Person of Interest – The Crossing

Data/Hora 21/11/2013, 16:09. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Eu podia jurar que era a hora do detetive Fusco. Um dos personagens regulares da trama, nesta temporada foi relegado a um segundo plano. A despedida do filho, ter sido pego pela HR… Eu pensei: hoje é o dia dele. Porque a Máquina não avisou? Mas a morte de Fusco estava lá, anunciada. E ao mesmo tempo eu pensava: óbvio demais, e a Máquina não deu seu CPF.

Enquanto isso Reese e Carter tentavam levar Quinn até o prédio do FBI. E em momento algum essa corrida, cercada de perseguidores dos mais variados tipos, inspirou-me a mesma sensação. Somente quando Reese e Carter externaram seus sentimentos foi que eu pensei: isso não vai acabar bem, afinal Person of Interest sempre foi uma série de bromances e não de romance. E, para completar, o(s) CPF(s) de Reese havia(m) sido anunciado(s) pela Máquina.

Então tínhamos de um lado Fusco correndo risco de morte, nas mãos da HR e Reese e Carter na mesma situação, embora não tão premente, até Reese resolver bancar a isca, atrair os bandidos para si e liberar o caminho para Carter. Mas ao mesmo tempo Reese é um dos personagens principais. E eu pensava: Personagens principais não morrem e deixam a série, certo?

À essa altura, quem é que não estava torcendo para Finch liberar Root para que ela pudesse, contatando a Máquina, ajudá-los a sair do eminente perigo em que se encontravam? Mas esta medida nunca esteve entre as opções de Finch, por mais que o roteiro insinuasse que sim. A única que parece entender o potencial de Root é Shaw.

Shaw tem que salvar Fusco. Mas para isso ela tem que descobrir onde ele está. E ela opta pela única medida que está ao seu alcance: salvar o filho dele. Restam Reese e Carter que, aparentemente, estão por sua própria conta. Até Finch se despedir de Root para bancar o agente de campo. Tudo bem; ele não é ruim nisso, mas essa situação era suficientemente complicada para deixar de provocar em nós, pobres mortais do outro lado da tela, aquele sentimento de déjà vú. E lá vou eu pensar mais uma vez, à guiza de consolação: ele também é um personagem principal…

Mas eis que àquela altura do episódio tudo, aparentemente, acaba se resolvendo. Aparentemente!

Para mim, este foi um episódio que valia dez, mesmo em nossa escala de notas. Porque eu não fui uma simples telespectadora. Eu e mais quantas pessoas hipnotizadas em frente a uma tela?

Eu não fui uma simples telespectadora porque, em resumo, eu estive lá. Andei pelas ruas escuras da noite de Nova York, entrei no necrotério da cidade e me senti cercada pelos inimigos. Estive num porão de um lugar que produzia biscoitos chineses e supliquei para que Shaw chegasse logo. Estive na cela de Root e gritei para que Finch me ouvisse e a liberasse. Segurei seu braço quando ele não o fez e saiu para bancar o mocinho. Meu coração acelerou e minha respiração estancou quando Fusco ouviu a voz de Shaw pelo telefone e eu percebi que, naquele porão, ele estava definitivamente sozinho. Eu respirei, aliviada, quando Reese foi preso e Carter entrou no prédio do FBI.

E eu me desesperei novamente, quando, na manhã seguinte, todos estavam em seus lugares, porque Jonathan Nolan não dá nada de graça. Ele puxa nossos nervos como cordas de uma harpa, em uma melodia que cresce de intensidade à medida em que a música avança. E em meio à harmonia das notas suaves pelas quais os personagens transitavam, a sensação do inevitável se instalava. Para Jonathan Nolan “não há triunfo sem perdas”. E em pé, mais uma vez na noite de Nova York, ao lado do telefone público que tocava sem cessar, eu chorei como criança quando Carter e Reese foram atingidos…

E a hora de Carter chegou.

Haven – The Trouble with the Troubles

Data/Hora 19/11/2013, 14:28. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Uma outra Haven. Uma visão do paraíso. Uma cidadezinha tranqüila no litoral do Maine.

Essa cidadezinha de sonho foi o efeito da perturbação de The Trouble with the Troubles. Um presente de amor de um marido que, na Haven real, em meio ao caos provocado por William, acabara de ver sua esposa morrer. Um desejo motivado por amor incondicional, pois nessa Haven recriada, não há indícios da cidade perdida. Novas memórias são instaladas. A esposa de Cliff já não lhe pertence, ela tem uma nova vida. Nathan já não pertence a Audrey; não se lembra dela.

O amor incondicional pode ser suficientemente generoso para abdicar da própria felicidade em favor do outro. Para Cliff e Audrey, a cidade possível poderia ser a cidade real.

Poderia se não houvesse William. A Haven fictícia não lhe serve. Ainda que não nos fosse explicado o porquê, somente na Haven real ele pode ter Audrey de volta. Então, somente lhe resta eliminar essa Haven possível.

De volta ao caos da Haven real, Nathan, Audrey e Duke confrontam William. E quando pensamos que vamos desvendar os mistérios que envolvem Audrey e Haven, quando ele se dispõe a responder as perguntas dos meninos (perguntas que são as nossas também), Nathan atira nele, somente para descobrir que realmente William e  Audrey estão conectados de uma forma mais concreta do que ele poderia supor. Como efeito colateral, atingida também, Audrey talvez experimente, como nós, a certeza da veracidade do que William afirma: ela criou as perturbações. A Haven real, seus perigos e suas mazelas são obra sua.

Se assim for, em que momento e, principalmente, quem criou o Celeiro e sua dinâmica? Uma prisão?

Se, ao mesmo tempo em que ajuda a cidade, ela traz as perturbações consigo, voltar a Haven a cada vinte e sete anos seria a sua pena, ou ela teria encontrado uma forma de dar vazão ao mal que há em si?

Perguntas para as quais, momentaneamente não haverá respostas. Nathan as tornou inviáveis… novamente.

Por outro lado se um simples desejo pode mudar a realidade da cidade, porque a solução para seus problemas não pode estar em alguma perturbação estratégica? Afinal qual a dinâmica delas? Foram todas criadas no início, ou modificam-se e se proliferam à media em que Audrey volta à cidade? E se Jennifer for o contraponto a Audrey e William? E se ela for a chave para a salvação de Haven?

Mas pode também não ser nada disso. Em Haven, via de regra, já nos acostumamos a descobrir que há o avesso do avesso do avesso…

Mas, supondo que William esteja dizendo a verdade, quem sabe a jornada de séculos que Audrey trilhou, a partir do Celeiro, a tenha mudado no que essencialmente importa? Talvez a punição possa ter sido a própria jornada, como Sísifo ou Prometeu. E (porque não?), em algum momento desta trajetória, ao cruzar com Nathan, sua possibilidade de redenção tenha se tornado concreta.

Em meio a evidências concretas e insinuações instigantes, William torna-se cada vez mais atraente na sua complexidade e a série mais densa na construção de sua mitologia. E, ao fim e ao cabo, The Trouble with the Troubles foi, essencialmente, sinônimo de novas e generosas possibilidades, cujo tempo de treze episódios tem se mostrado curto demais para serem desvendadas.

Mudança no dia de exibição derruba em 43% a audiência de ‘Bones’ (Audiência na TV americana 10 a 15 de novembro)


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Toda regra tem sua exceção, mas, de forma geral, a season premiere e a season finale  são os episódios mais vistos de uma série ou reality. Por isso, geralmente chamamos a atenção para quedas drásticas ou contínuas de audiência, pois tendem a ser irreversíveis e selar o destino de um programa.

Novidades e destaques desta semana são da rede FOX: a estréia de Raising Hope, a mudança de dia de exibição de Bones e a queda de audiência de The X Factor (o show não se recuperou depois de um hiato de duas semanas para transmissão dos jogos de baseball).

Estréias

Nesta semana, a FOX voltou a exibir Raising Hope. A série, que na temporada passada era exibida às terças-feiras, este ano passa a ocupar a grade de programação das (difíceis) sextas-feiras. Entre o último episódio da segunda temporada e esta season premiere, o drama da FOX perdeu 42% de seu público qualificado (1.2 para 0.7 pontos na demo 18-49 anos respectivamente). Perdeu ainda esta mesma parcela de audiência em relação ao público herdado de Bones, que também migrou para as sextas-feiras e é exibido no horário anterior. Talvez esta seja a última temporada da série que, no ano anterior,  já foi renovada pela FOX com média de audiência inferior à da rede.

Destaques

Outra novidade nesta semana foi, também, a transferência de Bones para as sextas-feiras. Até então o drama da FOX, mesmo após nove temporadas, apresentava índices estáveis junto ao público alvo com uma média de audiência de 2.3 pontos, contra 2.1 pontos da temporada passada. A transferência para as noites de sexta-feira derrubou em 43% sua audiência junto ao público qualificado. Se, por um lado, esses dados são preocupantes, por outro, ainda é cedo para se falar sobre cancelamento ou renovação. Julgamentos precipitados podem induzir ao erro, como no caso de Drácula por exemplo: com um índice de audiência de 1,8 pontos na demo 18-49 anos em seu primeiro episódio, muitos davam a renovação da série para uma segunda temporada como certa, após quatro episódios e uma queda de aproximadamente 50% da audiência, já há um coro (óbvio) falando sobre cancelamento. Esperemos mais algumas semanas para emitir um juízo sobre Bones e sobre a estratégia da rede para suas noites de sexta-feira.

Outro programa da FOX que vai mal das pernas é The X Factor. Parece que lhe foram fatais as duas semanas em que o show deixou de ser exibido em virtude das transmissões esportivas. The X Factor perdeu, em média, 32% de sua audiência qualificada nas noites de quarta-feira e 37% nas noites de quinta-feira. Vejamos como a audiência se comporta nos próximos episódios pois, convenhamos, 1.7 ou 1.3 pontos na demo 18-49 anos é muito pouco para um dos carros-chefe da programação da rede.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 10 a 15 de novembro

Como já temos repetido semana após semana, a primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os tornam interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno de 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.

Audiência na demo 18-49 anos

week 08 tabela demoNesta semana tivemos vários programas com um índice de audiência que se aproxima bastante do índice de corte da tabela: Mom (1.9), CSI (1.9), Back in the Game (1.8), The Simpsons (1.8 pontos), The Biggest Loser (1.8), The Good Wife (1.7), Dancing with the Stars (1.7), The Goldbergs (1.7), New Girl (1.7), The X Factor (1,7), Shark Tank (1.7).

A audiência de Bones é de seu último episódio exibido às segundas-feiras.

Audiência em milhões de telespectadores

week 08 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 08 cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week grafico redesSe computarmos os dados de domingo da NBC referentes às transmissões esportivas, a rede ficaria com uma média de 2.55 pontos junto ao público qualificado e 8,25 milhões de telespectadores junto ao público total.

É interessante notar que a rede CBS, via de regra, consegue os melhores índices de audiência junto ao público total.

Person of Interest – Endgame

Data/Hora 15/11/2013, 14:35. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Endgame, finalmente, trouxe de volta a excelência das temporadas anteriores. E quem diria que o melhor episódio da temporada até o momento viria com uma história onde Carter seria a protagonista? Pois devo confessar que ela era o personagem da série de quem eu menos gostava. Era… Nesse episódio ela me ganhou.

Reconciliei-me também com a equipe criativa. Entre tantas coisas, porque o roteiro teve dessas idas e vindas de que tanto gosto nas criações dos irmãos Nolan. E se o próprio Christopher não deu nem um palpite na história, certamente fez escola com Sylvain Wihte, que dirigiu o episódio, e Nick Van Zeebroeck e Michael Sopczynski, responsáveis pelo roteiro.

O episódio, volto a dizer, foi um presente.

Em primeiro lugar porque os flashbacks sobre o marido de Carter humanizaram a personagem, sem dar-lhe um ar piegas, característica que sempre associei a ela até então. Outro ponto a favor da construção da história foi a forma como a relação entre ela e o marido foi apresentada, pois já deixava intuir a conclusão que estava por vir: ele havia se recuperado e estava com Tyler. Isso colocava a atual ação de Carter em perspectiva: ela iria sair ilesa da briga com a HR ou o fato de já ter encontrado em porto seguro para o filho significava que seria o último episódio em que ela apareceria?

Experimentei a mesma sensação angustiante em relação a Fusco. Quando Carter aparentemente aceitou sua ajuda para ir atrás da cúpula da HR, foi a minha vez de pensar o mesmo em relação a ele. Fusco tem realmente sido um personagem coadjuvante, portanto, seria dispensável. Caso ele morresse em uma troca de tiros com a HR, ele se redimiria em relação ao seu passado e salvaria uma pessoa que ele admira e considera sua amiga. Felizmente era somente um blefe!

Outro ponto a favor de Endgame foi a forma como a ação foi planejada: não uma explosão tipo Rambo (que aconteceria caso Carter tivesse aceitado a ajuda da Shaw), mas um jogo sutil entre gato e rato. E Carter foi distribuindo iscas a torto e a direito. Usou Elias para colocar a Máfia Russa contra a HR; usou um atentado contra Alonzo Quin para colocar a HR contra a Máfia Russa. Deixou Finch e Reese no escuro sobre a origem da guerra que estava por vir (eles somente associaram o confronto entre a HR e a Máfia Russa com Carter quando Shaw contou sobre os armamentos que havia fornecido a ela). E até mesmo no momento em que os policiais da HR iriam executar seus inimigos e Reese e Shaw estavam lá para impedir um assassinato em massa (afinal os números dos CPFs haviam sido dados pela Máquina e eles deveriam intervir), Carter providenciou a ação da polícia.

E este foi outro ponto a favor do episódio: Carter montou uma ação grandiosa sem ferir seus princípios. Por isso, mesmo quando ela teve a oportunidade de matar Alonza Quin e vingar a morte de Cal Beecher, ela não o fez. Ela, acima de tudo, tenta preservar as leis.

E finalmente, quando somos levados a crer que ela havia se enganado com o juiz Andrew Monahan, acreditando que ele estava imune à HR, e é pega em uma armadilha da organização criminosa, e toda a construção da possibilidade de que o personagem iria morrer neste episódio parecia que iria se concretizar, descobrimos que ela havia acionado Finch e Reese: produzindo provas contra Alonzo Quin e conseguindo reforços para sair da situação de perigo em que se encontrava. Nesta hora sim, senti falta de Shaw, ela não teria deixado Simmons vivo…

… mas aí não teríamos aquele clighanger fantástico, mostrando que a cabeça que corre serio risco de rolar dessa vez é a do próprio Reese, que foi colocado no radar da HR. Talvez Fusco e Elias, possam dar uma ajudinha extra dessa vez.

Roteiro perfeito. Direção perfeita. Nota do episódio: inquantificável, cinco apenas pró-forma.

‘Dracula’: após três episódios exibidos, audiência cai 45% entre o público-alvo (Audiência na TV americana 3 a 8 de novembro)


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

A primeira semana de novembro trouxe Mike & Molly de volta e, mais uma vez, a queda de audiência de Dracula.

Esta semana esta coluna traz também uma nova informação: os dez melhores desempenhos, até agora, nesta fall season, na média de audiência, junto ao público qualificado.

Estréias

Com exibição antecipada em virtude do cancelamento de We are Men, Mike & Molly estreou em quatro de novembro, pela rede CBS.

Sobre a série, há que se considerar a trajetória de sua audiência. A season premier da segunda temporada da série, teve sua audiência alavancada, junto ao público qualificado (subiu 29% entre a primeira e a segunda temporadas), pelo Emmy Awards que Melissa McCarthy ganhou em 2011 como melhor atriz principal em comédia. Entre a segunda e a terceira temporadas a série perdeu 36% desta audiência. Com os índices obtidos na season premiere da temporada atual, Mike & Molly já acumula, desde 2011, uma perda de 54% de sua audiência junto ao público qualificado. Outro fator a ser considerado é que, na temporada passada, a série competia com The Mob Doctor da rede FOX, em seu horário, na grade de programação e, neste ano, a FOX está exibindo Sleepy Hollow, que tem mantido bons índices de audiência (2.9 pontos em média)  neste mesmo horário. Vamos observar até que ponto, diante deste quadro (falta de um incentivo externo e concorrência maior no horário), a comédia da CBS mantém seus 2.6 pontos de audiência na demo 18-49 anos, que, se conservados, é um bom índice e pode render uma renovação. Mas apenas se conservados!

Melhores desempenhos, na média de audiência na demo-18-49 anos, até o momento, nesta fall season

grafico dez series 2Até o momento a CBS tem o maior número de séries com maior aceitação junto ao público qualificado (cinco comédias – The Big Bang Theory, How I Met Your MotherThe Millers, 2 Broke GirlsThe Crazy Ones – e três dramas – NCIS, NCIS: LA e Criminal Minds). A seguir temos a ABC com uma comédia (Modern Family) e quatro dramas (Scandal, Marvel`s Agents of S.H.I.E.L.D., Greys Anatomy, Once Upon a Time). A FOX ocupa o terceiro lugar com sua marca registrada: as animações; duas delas entram na lista (The Simpsons e Family Guy), acompanhadas de um drama (Sleepy Hollow). The Blacklist é a única série da NBC a fazer parte deste grupo de elite.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 3 a 8 de novembro

A primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os tornam interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno de 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.

Audiência na demo 18-49 anos

tabela demoHabitualmente encontrados na tabela acima The Middle, Modern Family e Super Fun Night  não foram ao ar, nesta semana, em virtude da exibição do The 47th Annual CMA Awards.

Na faixa de audiência próxima à delimitada para a tabela ficaram: CSI, Bob´s Burguer, Undercover Boss, com 1.8 pontos da demo 18-49 anos e Person of Interest e American Dad com 1.9 pontos junto a esse mesmo público.

Drácula sofreu outra queda significativa na audiência. Agora seu público qualificado é 45% menor que o de sua season premiere. A série ficou em último lugar no seu horário de exibição, perdendo, inclusive, para Blue Bloods, drama da CBS que, segundo sites especializados, corre o risco de ser cancelado.

Audiência em milhões de telespectadores

tabela totalAudiência das séries da rede CW

tabela cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

grafico redesSem as transmissões esportivas tomando conta da programação, tivemos praticamente um empate técnico entre as redes CBS, ABC e NBC. Destaque para a rede CBS que liderou mais uma vez junto ao público total.

Se computarmos os dados de domingo da NBC referentes às transmissões esportivas, a rede ficaria com uma média de 2.4 pontos junto ao público qualificado e 8,04 milhões de telespectadores totais.

Haven – William

Data/Hora 11/11/2013, 15:31. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Ao final de William, nono episódio da série, a pergunta mais insistente, para mim era: por que, afinal, as perturbações existem?

Porque se, em um primeiro momento, descobrir a identidade de Audrey poderia desvendar os mistérios de Haven, depois de William, e supondo que seja verdade que os dois tenham um passado em comum, parece-me que para resolver o mistério das perturbações não bastará saber deste passado.

Confuso?

Até a temporada passada Audrey parecia a salvadora: era a pessoa que melhor compreendia o funcionamento das perturbações e conseguia controlá-las. No final desta mesma temporada, descobrimos que sobre Audrey pairava uma maldição (ou um castigo), já que ela teria que escolher entre salvar a cidade ou Nathan, uma vez que a morte dele resolveria, definitivamente, os problemas de Haven. Portanto, parecia que Haven fora criada em função de Audrey, para que ela, de alguma forma e por algum motivo pudesse compensar seus pecados.  Mas ao final deste episódio, fiquei com a impressão de que Haven, e seus problemas, passaram a existir por causa dela, e não para que ela pudesse se redimir.

Seriam, ela e William, personificação de deuses, de mitos? A referência à cultura Micmac, não pode ser aleatória, nem a fala de William de que gostavam daquele lugar onde ele deixara a caixa. Tanto uma quanto outra referência pressupõe uma ligação histórica com aquele lugar. De que linha temporal ele falava: do mundo ao qual Haven pertence ou daquele para o qual o Celeiro era um portal?

Se Audrey aceitasse a flor, as perturbações iriam embora ou a cidade seria dizimada pela loucura?  Ela se libertaria do ciclo ao qual está presa? Da ausência de memória que torna Haven, aparentemente, indecifrável?

Diante destas perguntas somente uma certeza: Dave estava coberto de razão quando alertou para o perigo que Haven (ou o mundo?) corria se as barreiras que separavam a cidade do Celeiro fossem derrubadas. William me parece a personificação do mal obsessivo. Embora eu sempre tome cuidado ao emitir uma opinião sobre um personagem que, na verdade, pode ser um anti-herói.

A cultura Micmac (tribo indígena nativa da região fronteiriça entre o Maine e o Canadá) fala do Criador (Glooscap), de Luks, um espírito maléfico que se contrapõe ao Criador e Puowini, feiticeira que usa seus poderes contra os Micmacs. Luks e Puowini são elementos desestabilizadores da harmonia que perpassa a criação humana e do elemento vital que contempla todas as criaturas. William e Audrey seriam parte dessa mitologia?  A série estaria flertando com ela?

Possibilidades.

Próximo do final desta temporada, as perguntas vão se acumulando e, sinceramente, espero que algumas delas sejam respondidas nos quatro episódios restantes.

Person of Interest – The Perfect Mark

Data/Hora 08/11/2013, 10:09. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Gente que nunca está satisfeita. Essa sou eu! Nunca pensei que diria isso, mas senti falta da Shaw. Achei que ela apareceu de menos. Qual a medida certa? Não tenho a mínima idéia. Mas gostei da parceira dela com a Root. Quem sabe? Faltou também um pouco mais do Fusco e (por que não?) um pouco mais de Elias.

Embora o episódio tenha focado na lavagem de dinheiro feita pela HR, e com isso recolocado a entidade criminosa em foco, foram os instantes finais que mais me chamaram a atenção, pois me parece que Root está certa: a Máquina não a recrutou por acaso. E a pergunta que me faço é: qual a reação que ela terá com a ausência de Root?

Parece-me que Root estava certa também quanto à motivação de Finch para aprisioná-la. Talvez não seja ciúme, mas com certeza não pode ser somente a desculpa de que ela é perigosa, pois, se pensarmos por aí, Shaw também o é. Na verdade Root é um incômodo por que não pode ser controlada, nem por Finch, nem por Reese, nem por Shaw. A não ser que ela se proponha a sê-lo. E ela somente se deixa controlar pela Máquina.

O que incomoda é sua devoção e a reciprocidade em atenção e confiança que parece receber em troca. Se pensarmos bem, a Máquina criou um canal de acesso para se comunicar com ela. E, em relação a Finch, a criatura superou o criador e isto pode ser inúmeras coisas: incompreensível, impossível, impensável, ou…inaceitável. Porque, então, o controle escaparia às mãos e à compreensão humanas.

As diversas perguntas que envolvem as recentes ações da Máquina pressupõem um salto no escuro, que instala um conflito entre racionalidade e fé. Finch e Root.  Este, talvez, seja um conflito a ser explorado pela série.

Por outro lado, mais um episódio com uma convergência na ação. Desta vez, sem a interferência direta da Máquina. De um lado Reese e Shaw tentando proteger o dono do CPF da vez e, de outro, Carter investigando a HR. E justamente quando eu estava me acostumando com Laskey e ele percebendo os reais interesses da HR, é pego no fogo cruzado entre Carter e Terney.

Talvez a morte de Laskey possa ser emblemática para se pensar algumas possibilidades para a série. O despertar da ingenuidade sendo recompensado com a morte. Talvez a Máquina tenha evoluído a tal ponto que não lhe baste identificar o perigo, mas lhe seja necessário eliminá-lo, e na sua onisciência, tenha decidido que seu papel é maior do que o de simples coadjuvante. Mas essa é apenas uma possibilidade. Assim como novas ações dos Vigilantes.

O próximo passo deve ser o conflito com a HR, já que, aparentemente, Carter descobriu o chefe da entidade criminosa. Mas não chegamos nem à metade desta temporada e, no ritmo acelerado de Person of Interest, é perfeitamente plausível se pensar que os personagens irão trafegar (como o foram na primeira e segunda temporadas) por tramas mais sutis e menos óbvias do que a simples resolução de casos adequados ao seu argumento central. E (quem sabe?) aumentar a complexidade de suas tramas paralelas.

No sétimo episódio desta temporada, faço meu ato de contrição. Person of Interest volta, episódio após episódio, a ser a série pela qual me apaixonei.

Haven – Crush

Data/Hora 06/11/2013, 13:33. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Se as perturbações estão mudando, era óbvio supor que a solução para se acabar com elas também poderia ser diferente daquela que até então se considerava como certa. Talvez Vince, por um momento, devesse ter pensado nisso. Talvez Duke devesse ter pensado nisso. E, principalmente, Nathan deveria ter pensado nisso, já que Audrey, mais racional que todos eles juntos, em relação a este caso, não está pensando. Mas entre culpas e ansiedades, somente um caminho parecia possível, mesmo sendo difícil de ser trilhado. Um dos aspectos do caso da semana foi reforçar essas disposições pré-existentes, pois quando alguém está disposto a sacrificar a própria vida para acabar com a maldição de uma única pessoa, é realmente de se pensar, porque uma outra vida não deveria ser sacrificada, em seu lugar, para salvar toda Haven.

Crush foi, do começo ao fim, um argumento para justificar uma ação. Ação que poderia nem estar mais sendo cogitada como solução para os problemas de Haven, bem como toda a paranóia em torno dela se, por um único momento, os irmãos Teagues conseguissem dividir segredos ou o conhecimento que têm da história da cidade. Dave parece estar sempre um passo à frente, quando se trata de perceber aonde uma determinada situação realmente vai levar, mas, via de regra, é impedido de compartilhar o que sabe por Vince que, não fortuitamente, tem uma ligação histórica com os Guardiões. Esperemos que o eco de uma tragédia anunciada, presente no final do episódio, abra, minimamente, os olhos dos irmãos Teagues.

Por outro lado, Crush acrescentou outro ingrediente à trama: qual o significado de Jennifer para a história de Haven e a solução de seus problemas? Pois fica cada vez mais evidente que ela tem uma ligação maior com a história da cidade do que parecia em um primeiro momento, seja qual for a trama por trás dessa história. Óbvio que naquela caixa de tralhas que Jennifer encontrou na casa de seus pais biológicos, deve haver alguma pista de sua ligação com o Celeiro, com o agente Howard, ou com a própria Haven. Esperemos que o detetive de plantão que habita em Duke consiga enxergar essa pista.

Tanto um caso quanto outro (a desnecessária morte de Nathan diante dos novos aspectos que cercam as perturbações e a possível participação de Jennifer em um nível mais amplo do que os primeiros episódios pareciam indicar), levam a um só lugar: as origens… de Haven, de Audrey, de Jennifer, do Celeiro, dos dois indivíduos que vieram pelo portal, do agente Howard, de William…etc…etc…etc…

A resposta, portanto, está no passado e, dessa forma, na memória guardada nos arquivos do Haven Herald ou aprisionada no subconsciente dos atores principais desta trama.

Resta saber o quanto os irmãos Teagues irão compartilhar sobre o que sabem, ou o quanto o impacto do passado que retorna a Haven irá despertar essas memórias adormecidas.

Vejamos o que o próximo episódio nos trará, já que William irá retornar à trama.

Cancelamentos e renovações: como andam as estréias desta Fall Season?


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Renovações e cancelamentos

Após seis semanas do início da Fall Season 2013-2014, algumas séries que estrearam este ano já foram renovadas enquanto outras já foram canceladas. Embora o espaço de tempo pareça muito curto para uma decisão desta envergadura, alguns índices de audiência já apontam, salvo alguma mudança radical no meio do caminho, para números estáveis, de forma geral, para as séries em sua primeira temporada.

Entre renovações e cancelamentos que já se concretizaram, existem aquelas séries para as quais as emissoras ainda não tomaram uma decisão concreta.

Os gráficos abaixo trazem as médias de audiência (na demo 18-49 anos) das séries que estrearam nesta Fall Season e as médias de público das redes que as exibem. Levando-se em consideração aquela regra geral de que índices acima da média da rede levam o programa a ser renovado, índices inferiores a serem cancelados e índices próximos à média da rede são difíceis de apontarem uma tendência específica, podemos ter uma idéia de como andam as estréias desta fall season até o momento.

É bom lembrar que estamos apenas na sexta semana da Fall Season e embora a tendência seja de que os índices de audiência não sofram alterações significativas, a análise sobre o destino das séries fica condicionada ao seu desempenho durante a temporada. Portanto, se a série pela qual você se apaixonou não vai muito bem junto ao público qualificado, mas ainda não foi cancelada, vale a pena torcer para que os números mudem.

Rede ABC

Qual o próximo cancelamento da rede? Trophy Wife, Betrayal ou Once Upon a Time in Wonderland?

grafico abc estreias

Lucky 7 foi cancelada após a exibição de dois episódios. Levando-se em conta apenas índices de audiência, a decisão foi acertada uma vez que o público entre 18-49 anos é, até o momento, 60% menor que o índice de audiência médio obtido pela rede.

Embora a média de audiência de Super Fun Night esteja acima da média da rede, há duas semanas que a série fica com a marca de 2.1 pontos de audiência na demo 18-49 anos; isto significa uma audiência menor em 35% junto ao público qualificado que a sua season premiere. Super Fun Night já perdeu a parcela de público tolerável para uma possível renovação. No entanto a ABC autorizou a produção de mais quatro episódios, o que certamente é uma pista sobre a predisposição da rede quanto à série.

Trophy Wife, Once Upon Time in Wonderland e Betrayl estão na zona de cancelamento da rede. Porém a maior decepção fica por conta de Once Upon a Time in Wonderland que já estreou com índices de audiência aquém dos esperados se considerarmos que a série é um spinoff de um dos mais conceituados dramas da ABC. Das três, quem parece ter mais chances de uma possível renovação é Tropy Wife já que a ABC autorizou a produção de sua temporada completa.

Back in the Game pode não ter a mesma sorte de Super Fun Night e Trophy Wife. Apesar de Back in the Game, não ter sido oficialmente cancelada, a decisão da rede de não autorizar, até o momento, episódios adicionais, pode indicar, segundo sites especializados, que a rede efetivamente irá cancelar a série. O que seria um contrassenso, já que Back in the Game tem, até o momento, um desempenho melhor que Trophy Wife e Super Fun Night (enquanto Super Fun Night, perdeu cerca de 35% de seu público qualificado até o momento, Back in the Game perdeu apenas 18% desse mesmo público).

Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.S. certamente será renovada. Com uma audiência estável em torno de 2.8 pontos na demo 18-49 anos, nos três últimos episódios, a série ainda cativa um número considerável de pessoas. Embora o programa tenha perdido cerca de 40% da audiência de sua season premiere, o público qualificado, que ainda acompanha a série, é considerável.

Rede CBS

Hostages irá sobreviver?

grafico cbs estreias

A CBS cancelou We are Men após o segundo episódio e retirou a série de sua grade de programação. Como conseqüência desta decisão a rede antecipou a estréia de Mike and Molly, que volta ser exibida a partir do próximo dia quatro de novembro.

A pergunta a ser feita é: por que We are Men foi cancelada e sobre Hostages paira um silencio total, se os índices de audiência aconselhariam o contrário?

We are Men perdia 52% da audiência de How I Met Your Mother, série que a antecedia na grade de programação da rede. Até a estréia de Mike and Molly, na próxima semana, a rede passou a exibir 2 Broke Girls seguida de The Big Bang Theory (coringa da rede), que está sendo reprisada. As duas comédias conseguem segurar 80% da audiência herdada de How I Met Your Mother. Talvez a rede tenha resolvido apostar que Hostages teria mais chances de vingar se herdasse uma audiência maior das séries que a antecedem. Além disso, Hostages conta, em seu elenco, com Tony Collete, que já concorreu ao Oscar e levou um Globo de Ouro e um Emmy Awards por United States of Tara. Hostages conta, ainda, com outro ponto a seu favor: é produzida por Jerry Bruckheimer.

Sem dúvida, contar com a assinatura de Chuck Lorre (The Big Bang Theor e Two and a Half Men) e a presença de Anna Farris, podem fazer com que Mom, que está na zona obscura entre o cancelamento e a renovação, ganhe a chance de ter uma segunda temporada.

The Craze One´s e The Millers praticamente garantiram uma próxima temporada, caso os números não se alterem. Aliás, destaque para The Millers que chegou despretenciosamente e sem grande alarde e conquistou um público estável, sendo o segundo melhor desempenho, entre as estréias da CBS, junto ao público qualificado.

Rede CW

grafico estreias cw Das três estréias da rede CW, a que está em melhor situação é The Originals não somente porque, no gráfico, aparece com um índice melhor. O spinoff de The Vampires Diaries, após a exibição de cinco episódios, mantém 90% de seu público inicial, feito difícil de se conseguir.

The Tomorrow People, apesar de ter estreado com um bom índice de audiência em se tratando da rede CW (0.9 pontos na demo 18-49 anos), perdeu 20% de seu público qualificado até o momento. Os números têm que se estabilizar para que a série permaneça em uma posição confortável.

Reign, com apenas três episódios exibidos, pode ser um dilema já que sua audiência é menor que a da rede mas maior que uma boa parte das séries veiculadas pela CW. È bom lembrar também que a CW, contra todas as previsões, renovou The Carrie Diaries, na temporada passada. Então é aguardar para ver…

Rede FOX

grafico estreias foxSleepy Hollow já foi renovada pela rede. O drama que estreou com 3.5 pontos na demo 18-49 anos, e tem conseguido segurar 80% de sua audiência inicial (2,8 pontos na demo 18-49 anos) nos dois últimos episódios exibidos pela rede, foi a única estréia da FOX a ficar com uma média de audiência superior à média conseguida pela rede.

Apesar de Brooklyn Nina-Nine e Dads terem conseguido sinal positivo da rede para a produção de suas temporadas completas, isso não significa que o perigo do cancelamento deixou de pairar sobre elas. Ao contrário, se mesmo com o incentivo da rede a audiência não melhorar o mais certo é que ambas sejam canceladas, apesar das boas críticas que Dads tem recebido.

Rede NBC

grafico estreis nbcIronside e Welcome to the Family já foram canceladas pela rede e Sean Saves the World caminha para o mesmo destino.

The Michael J. Fox Show estaria em uma posição mais confortável se fosse exibido às sextas-feiras. Embora as quintas-feiras da NBC sejam um fiasco, a rede já deu um tempo para Parks and Recreation que nas últimas semanas tem obtido o mesmo público de The Michael J. Fox Show. O show, no entanto, está naquela zona obscura, onde cancelamento ou renovação são uma incógnita. Aguardemos a decisão da NBC. Eu acredito no cancelamento, mas não se pode descartar o apelo emocional que a série desperta.

A NBC liberou a produção da temporada completa de The Blacklist  e certamente renovará o programa.

Drácula estreou com 1.8 pontos na demo, mas na sua segunda semana de exibição obteve apenas 1.3 pontos, o que significa praticamente 30% menos público que seu episódio de estréia. Observemos o comportamento do público em relação à série já que 1.3 pontos não é ruim para a sexta-feira, mas a série precisa manter esta audiência.

Drácula: audiência cai 28% na demo 18-49 anos (Audiência na TV americana 27 de outubro a 01 de novembro)


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Em uma semana em que não houveram novas estréias, os programas esportivos conseguiram os melhores índices de audiência e as redes optaram por várias reprises, vamos aproveitar para fazer uma brincadeira e observar algumas particularidades da audiência que, geralmente, não são muito comentadas.

Balanço da Fall Season

Independentemente do índice de audiência que as séries mantêm ao longo das semanas da Fall Season, há alguns números que nos contam um pouco da sua história, e, através dela, um pouco das tendências (ou, melhor dizendo, do gosto) da audiência americana, da fidelidade do público a determinada série, do desempenho de equipes criativas e showrunners etc. Eu listei sete itens, você pode pensar em outros.

Os números indicados para cada item são relativos às seis semanas da Fall Season, exceto quando se trata de um índice único (por exemplo, índices da season premiere).

– Melhor índice de audiência, junto ao público qualificado, na season premiere:

Estréia: Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.S: 4.7 pontos na demo 18-49 anos.

A badalada Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.S., foi a estréia que atraiu o maior público qualificado desta temporada com 4.7 pontos na demo, ou 5,59 milhões de telespectadores entre 18-49 anos, quase metade do público total que sintonizaram na ABC para ver a série, naquela noite.

Série com mais de uma temporada: The Big Bang Theory: 5.5 pontos na demo 18-49 anos.

Na sua sétima temporada os nerds da CBS continuam provando que tem uma longa vida pela frente. Foram 6,97 milhões de pessoas entre 18 e 49 anos que sintonizaram a volta da série.

– Melhor índice de audiência, junto ao público total, na season premiere:

Estréia: The Crazy Ones: com 15,52 milhões de pessoas

Série com mais de uma temporada: NCIS: 20,02 milhões de pessoas

Melhor índice, na média de audiência, após seis semanas do início da Fall Season:

Estréia: The Blacklist: 3.21 pontos junto ao público qualificado.

Embora Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.S., na média de audiência na demo empate com The Blacklist,  há que se considerar que a série da ABC, em seus últimos quatro episódios, obteve uma audiência inferior a três pontos na demo, enquanto que The Blacklist mantém-se acima deste patamar.

Série com mais de uma temporada: The Big Bang Theory: 5.3 pontos na demo 18-49 anos.

Maior queda, em termos de média de audiência, após seis semanas do início da Fall Season:

Estréia: The Crazy Ones: 30% junto ao público qualificado.

Série com mais de uma temporada: The Goldbergs: 35% junto ao público qualificado.

Nestes números estão incluídos os índices de audiência obtidos na season premiere, o que às vezes eleva um pouco as médias de audiência já que, para algumas séries, há uma queda significativa a partir do segundo episódio. Se não considerarmos a season premiere de The Crazy Ones, por exemplo, sua queda de audiência seria de 40%, em relação ao público qualificado.

Maior surpresa em termos de audiência, junto ao público qualificado:

Estréia: The Millers: 3.3 pontos de audiência ( ou 4,18 milhões de pessoas entre 18 e 49 anos).

A série da CBS, chegou como quem não queria nada e conquistou um público sólido, que se mantém após a sexta semana da Fall Season.

– Maior decepção, em termos de audiência, junto ao público qualificado:

Estréia:  Once Upon a Time in Wonderland: 1.7 pontos de audiência (ou 2,15 milhões de pessoas entre 18 e 49 anos).

Depois de tantos comentários a respeito da série, os números da season premiere foram decepcionantes, mas não tão decepcionantes quanto a audiência que vem conseguindo ao longo da temporada!

– Melhor relação entre público qualificado/público total:

Estréia: The Originals: 57% de seu público total é composto por pessoas entre 18-49 anos (1.229 milhões de pessoas entre 18-49 anos para 2.130 milhões de telespectadores totais)

Série com mais de uma temporada: New Girl com aproximadamente 65% de sua audiência total composta por pessoas entre 18 e 49 anos.

Estes são apenas alguns dados que podemos levantar, além dos números que mostram a audiência média ou semanal de uma determinada série. Ainda existem outros. E todos eles nos ajudam a perceber tendências de público ou sobre cancelamento e renovação dos programas pelas redes de televisão.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 27 de outubro a 01 novembro

A primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os tornam interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno de 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.

Várias reprises e as transmissões esportivas diluíram a audiência esta semana razão pela qual há menos séries compondo as duas tabelas de audiência.

Audiência na demo 18-49 anos

tabela audiencia demo

Nesta semana as transmissões esportivas e o dia das bruxas alteraram a programação e influenciaram alguns índices de audiência. Portanto, não se deve estranhar a ausência de algumas séries na tabela, ou que algumas apareçam com índices muito aquém do que é o seu normal.

The Big Bang Theory (2.6 pontos na demo) e Modern Family (2.2 pontos), tiveram episódios reprisados. Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.S também teve episódio reprisado, mas como seu índice de audiência na demo 18-49 anos foi de 1.2 pontos, na aparece na tabela.

As transmissão do sexto jogo da World Série pode ter influenciado os índices de CSI (1,7 pontos na demo) e Super Fun Night (1,7 pontos).

Two and a Half Men, Chicago Fire e Bones não foram exibidas esta semana.

Person of Interest (1,9 pontos), The Crazy Ones (1,9 pontos), Elementary (1,8 pontos), Shark tank (1,9), The Biggest Loser (1.8 pontos) e The Amazing Race (1,8 pontos) ficaram no limite de audiência e não conseguiram um lugar na tabela acima.

Drácula, por sua vez, com um índice de 1,3 pontos junto ao público qualificado, caiu 28% em relação à sua season premiere.

Audiência em milhões de telespectadores

tabela totalAudiência das séries da rede CW

tabela cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

grafico audiencia redes 2

As médias computadas no gráfico acima referem-se apenas à audiência obtida pelas redes de televisão com as séries ou realities shows na sua programação. As transmissões esportivas não foram computadas.

No caso da rede FOX, com as médias de audiência das transmissões esportivas, os índices seriam 2.91 pontos na demo 18-49 anos e 9,98 milhões de telespectadores totais.

Para a NBC, caso fossem computados os dados das transmissões esportivas, teríamos 2.91 pontos na demo 18-49 anos e uma média de 7,73 milhões de pessoas junto ao público total.

E pela primeira vez, nesta Fall Season, a rede CBS deixou de ocupar o primeiro lugar no gráfico relativo à média de audiência obtida na semana.

Person of Interest – Mors Praematura

Data/Hora 31/10/2013, 22:28. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Parece que a série, depois de um início de temporada conturbado, está reencontrando seu caminho. E se Mors Praematura ainda – em minha opinião – não atingiu o nível da primeira ou segunda temporadas, chegou bem próximo de fazê-lo.

Na construção do roteiro, dois detalhes que marcaram a série até aqui foram novamente explorados. O primeiro resume-se ao ponto de virada no próprio episódio, aquele momento inesperado em que o rumo da história sofre um tremendo desvio. No início parecia que a ação iria se desenvolver em dois espaços distintos: Reese investigando o sumiço de Shaw e Finch às voltas com um novo CPF. Mas, em uma convergência inesperada, ambos os casos passam a fazer parte de um mesmo problema.

Surpresas plantadas no meio do caminho são a marca dos irmãos Nolan, o que me leva a crer que Jonathan deve estar dando, novamente, uma certa atenção ao filho primogênito. Amém por isso!

Outro detalhe é a existência de uma informação fundamental para o desenvolvimento da temporada, apresentada em forma de migalha jogada ao acaso em um determinado episódio, para a qual não damos muita atenção e que posteriormente é recuperada e trazida para o centro da trama. É o que aconteceu com Elias ou com Root.  Nesta terceira temporada parece ser o caso dos Vigilantes, que Finch já havia citado en passant no segundo episódio.

Outro ponto positivo foi a distribuição espacial e temporal dada aos personagens: todos couberam confortavelmente no episódio. Mesmo não fazendo parte da ação principal, Carter continuou a fazer suas investigações sobre a HR e a relação com Laskey pode atingir outro nível, já que ele parece estar começando a entender o significado da lealdade cobrada pela organização criminosa. Até Fusco deu o ar da graça!; ainda acho que é um personagem subaproveitado, mesmo nessa profusão deles que se tornou Person of Interest.

Mas outro aspecto que fez deste um quase ótimo episódio, foi a participação de Root e as possibilidades que se apresentaram, para a história, a partir da forma como o personagem foi utilizado: uma ponte com a Máquina para interferir, de forma positiva, em um novo aspecto da realidade a ser abordado a partir dos dados gerados por ela. E essa possibilidade traz uma nova percepção da própria Máquina.

Se a Máquina articulou toda essa ação, independente da percepção dos envolvidos, qual a sua verdadeira dimensão? Ela tornou-se um ser onisciente? Se sim, em que momento? Porque me parece, através da relação que ela estabeleceu com Root, que a equipe cada vez mais existe em função dela e não ela como suporte da equipe para encontrar os CPFs descartados pelo governo. Por outro lado qual o uso que ela está se permitindo ter para aquilo que foi criada, isto é, identificar possíveis ameaças terroristas?

E, juntamente com todas essas interrogações, restam ainda as que o próprio personagem levantou: a Máquina a quer presa ou membro do time? Ou teremos duas equipes? A Máquina é uma aliada incondicional ou pode se tornar uma ameaça?

Entre todas essas perguntas resta, talvez, uma certeza, a Máquina, cada vez mais, deixa de ser um instrumento para tornar-se o centro da trama. E como ser onisciente ela prefere que a vejam com os olhos de Root ou com os de Finch?

Finalmente a terceira temporada de Person of Interest começou!

Haven – Lay me Down

Data/Hora 29/10/2013, 16:00. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Poderia começar falando que, depois de quatro longos anos, finalmente pudemos ver Nathan e Audrey juntos. Mas o mais incrível nesta temporada de Haven, é que os episódios são tão envolventes e a série evoluiu tanto que o desejo que uma grande parte de nós, fãs da série, acalentamos, por todo esse tempo, ao se realizar, se não ficou eclipsado pelo conjunto da trama, também não se destacou de forma contumaz do restante do episódio.

Os roteiros tem sido de uma felicidade tão grande que até o momento em que Nathan diz que ama Audrey, sai do apartamento e volta, deixou, por alguns segundos, uma dúvida no ar: ele iria embora ou voltaria? E lá dentro de nós, aquele desejo acalentado por quatro anos, sussurrava baixinho: volta, volta… Mas ao mesmo tempo, as inúmeras idas e vindas do casal, dizia, em alto e bom som: Putz! Não acredito que o cara vai embora de novo!  E, somente por provocar essa reação, uma seqüência que poderia facilmente ser taxada de clichê, deixou de sê-lo.

Primeiro ponto para a equipe criativa que está, episódio após episódio, conseguindo reinventar a roda, ou, para ser menos informal, está conseguindo redefinir o que qualificamos como clichê.

Mas, também é preciso que se diga que, nesta temporada, não é a primeira vez que fico admirada com a facilidade com que os roteiros apresentam episódios compostos por vários fios da história para, no final, conectá-los de forma harmônica e factível. São partes da trama que podem ser apresentadas separadamente mas que, ao final, compõem uma coesa unidade dramática. Lay me down não foi diferente. Tivemos Audrey e Nathan investigando o caso da semana, Duke envolvido com Wade, os Teagues tentando decifrar a identidade de Jennifer que, juntamente com os dois desconhecidos que rondam por Haven, tem uma ligação com o Celeiro. E todos esses fios foram sendo amarrados, no final, para tecer, de forma coerente, a urdidura da história.

Mais um ponto para a equipe criativa, que tem provado em uma boa seqüência de episódios que, em um mundo teledramático dominado por efeitos especiais, rostos bonitos e corpos sarados, uma boa história contada de forma simples consegue ser surpreendente,envolvente e emocionante.

A equipe ganhou outro ponto com a reinvenção do caso da semana, que não ficou limitado à função justificadora da trama: mais uma perturbação que precisava ser contida antes de causar maiores danos. Pela primeira vez a ativação da perturbação teve uma relação direta com a mitologia da série. A mutação que as perturbações estão sofrendo (tanto no caso de Carrie Benson quanto de Duke) parecem estar diretamente ligadas aos dois indivíduos que, no Celeiro, tentaram impedir que William ajudasse Audrey a se lembrar de quem era. Indivíduos estes que agora estão em Haven. Seriam eles parte das tais forças que Dave tentou, inutilmente, impedir que fossem liberadas?

Outro aspecto positivo é que Jennifer também deixou de ser apenas um personagem eventual. Sua participação na trama é mais complexa do que parecia em um primeiro momento. O fato de que tenha sido Howard a cuidar de sua adoção, somado à sua ligação com o Celeiro, sugere que ela e Audrey podem ter uma ligação que extrapola esse encontro casual ditado pela necessidade de trazer Audrey de volta. E a sua ligação com o Celeiro pode significar também uma ligação com seja lá que lugar for de onde Audrey tenha vindo. Ou a própria Jennifer também! Talvez ela seja mais solução para o mistério do que parecia em um primeiro momento. Resta saber até que ponto os irmãos Teagues irão compartilhar as informações que têm. A propósito, é intrigante como eles conseguem as informações mais despropositadas que se possa imaginar!

Se contados até aqui já são cinco pontos para o episódio, então mais uma vez vai faltar nota na escala de 0 a 5, porque ainda falta falar da tensa relação entre Duke e Wade. Outro ponto para a equipe criativa que atraiu os olhares para o confronto entre os irmãos Crocker e para Jennifer atirada no meio dos dois, e foi ampliando a tensão na medida em que a ação se desenvolvia.

E quem diria que o tempo de Wade em Haven seria tão curto! Se um fio da história que ainda poderia render uns bons episódios, foi descartado tão rapidamente, fico imaginando o que ainda vem por aí!

« Textos mais antigos | Topo da Página | Textos mais novos »