‘The Assets’ não conquista o público em seu primeiro episódio (Audiência na TV americana 29 de dezembro a 3 de janeiro)


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A semana que passou, em termos de audiência na TV aberta, nos EUA, pode ser dividida entre antes e depois da programação do primeiro dia do ano. Antes, na concorrência pela audiência na noite da virada. Depois, com a volta de episódios inéditos de algumas séries.

Na noite da virada a rede ABC disparou na frente com  30 maiores mulheres na musica e Dick Clark New Year’s Rockin’ Eve.

Já com a volta de episódios inéditos de The Big Bang Theory, The Millers, The Crazy One, Two and a Half Men e Elementary a CBS tomou conta da noite do dia 2.

Estreias

No dia 2 tivemos também a season premiere da quinta temporada de Community (NBC), da segunda temporada de The Taste (ABC) e a estréia de The Assets (ABC).

Community obteve 1.3 pontos na demo 18-49 anos e 3,74 milhões de pessoas junto ao público total. Os índices de audiência da série caíram 32% junto ao público qualificado em relação à estréia da quarta temporada; mas, junto ao público total, a comédia da NBC conservou 96% de sua audiência.

Em sua segunda temporada, The Taste manteve 75% de sua audiência junto ao público qualificado e subiu  5% junto ao público total. O programa é mais um reality show de competição culinária, porém com uma dinâmica diferente daqueles apresentados por Gordon Ramsey. Em The Taste existe a figura dos mentores e os vencedores são escolhidos pelos juízes após apreciarem os pratos preparados pelos competidores, desconhecendo, no entanto, a identidade do autor do prato.

The Assets, minissérie da rede ABC, estreou na noite de quinta-feira no mesmo horário de exibição de Scandal (que só volta com episódios inéditos em 27 de fevereiro). O drama é baseado em fatos reais sobre a perseguição a Aldrich Ames, considerado o mais famoso traidor americano durante a Guerra Fria. O primeiro episódio de The Assets obteve 0,7 pontos na demo 18-49 anos e 3,78 milhões de telespectadores totais. Números decepcionantes, já que a ABC está acostumada com os altos índices de Scandal neste mesmo horário. Vejamos como o novo drama da rede irá se comportar nas próximas semanas.

Audiência na demo 18-49 anos

Com a volta de episódios inéditos, aumentou o número de programas com média de audiência acima de 2 pontos na demo 18-49 anos. Mas acrescentamos, como na semana passada, alguns shows que ficaram próximos desta média.

week 15 demo

A rede NBC também voltou com episódios inéditos de algumas de suas séries, as médias de audiência alcançadas nesta semana ficaram próximas daquelas conseguidas  antes de entrarem em hiato para a programação de final de ano:

Drácula: 0.9 (demo 18-49 anos) e 2,95 (milhões de telespectadores totais)

Grimm:  1.4 (demo 18-49 anos) e 5,60 (milhões de telespectadores totais)

The Michael J. Fox Show: 0.8 (demo 18-49 anos) e 2,52 (milhões de telespectadores totais)

Parenthood: 1.3 (demo 18-49 anos) e 3,99 (milhões de telespectadores totais)

Sean Saves the World:  0.8 (demo 18-49 anos) e 2,77 (milhões de telespectadores totais)

 Audiência em milhões de telespectadores

Já, para a tabela com os números de telespectadores totais, o corte voltou a ser os seis milhões usuais.

week 15 totalAudiência das séries da rede CW

week 15 cw

Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

Sempre lembrando que nos dados computados no gráfico não entram as transmissões esportivas da NBC, e nesta semana também da FOX.

week 15 grafico redes

Fonte dos dados: tvbythenumbers, tvseriesfinale, abc.go.com

Em ritmo de final de ano, Nikita se despede do público (audiência na Tv americana 22 a 27 de dezembro)


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Nesta semana, a última coluna de audiência do ano. Ela vai se reduzir a uma pequena nota para registrar como foi a semana de natal na TV americana, povoada por reprises e os mais variados programas e shows.

Destaque para a final de Nikita com 0.2 pontos na demo 18-49 anos e 810 mil telespectadores totais. Final também de The Sinf Off com 1.4 pontos na demo 18-49 anos e 5,32 milhões de telespectadores totais.

Audiência na demo 18-49 anos

Somente a NBC com suas transmissões esportivas e a CBS com 60 Minutes e The Big Bang Theory (R), conseguiram programas com mais de 2 pontos na demo 18-49 anos, mas excepcionalmente acrescentamos The Simpson (R) e Family Guy (R) que quase chegaram lá:

week 14 tabela demoAudiência em milhões de telespectadores

Na quantificação do público total, além dos quatro programas acima, NCIS (R), NCIS: LA (R) e Dateline (R) também fizeram mais de seis milhões de telespectadores, mas, como na tabela acima, vamos listar os que quase chegaram lá.

week 14 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 14 tabela cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

E, finalmente, apesar de não aparecer na primeira tabela e ter apenas dois programas com um audiência significativa entre os telespectadores totais, a rede ABC garantiu o primeiro lugar na programação da semana junto ao público qualificado. Sempre lembrando que nos dados computados no gráfico não entram as transmissões esportivas da NBC.

week 14 grafico redes

Até o próximo ano na expectativa pela volta dos episódios inéditos e estreias da midseason!

Fonte dos dados: tvbythenumbers

‘The Voice’ x ‘The X Factor’: e o vencedor foi… (audiência na TV americana 15 a 20 de dezembro)


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Algumas séries tiveram seus últimos episódios inéditos exibidos nesta semana, antes de entrarem em hiato para adequação da programação para os feriados de final de ano. Portanto, novas aventuras de nossos personagens favoritos somente para o próximo ano! Acompanhe, na tabela abaixo, a data de retorno dos episódios inéditos na programação das redes americanas:

Data de retorno da programação regular

hiato abc

hiato cbs

hiato cw

hiato fox

hiato nbc

Destaques

Na semana que passou, destaque para as finais de The Voice e The X Factor e para a semifinal de The Sing-Off.

No quesito reality de competição musical, a NBC provou que fez a lição de casa. A final de The Voice foi vista por cinco milhões de telespectadores entre 18 e 49 anos (4 pontos na demo), para quatorze milhões de pessoas entre o público total. Já The X Factor obteve apenas 1.7 pontos na demo 18-49 anos em sua final, para um total de seis milhões de telespectadores totais, ficando em terceiro lugar no seu horário de programação, atrás, inclusive, de uma reapresentação de A Charlie Brown Christmas, exibido pela ABC.

The Sing-Off, por outro lado, chegou despretensiosamente e conseguiu bons índices de audiência na segunda e terça-feira, ficando em primeiro lugar no seu horário de exibição. Exceção feita somente na quinta-feira, quando enfrentou The Big Bang Theory, The X Factor e A Charlie Brown Christmas.

Destaque ainda para as animações da FOX (The Simpsons, Family Guy, American Dad e Bob´s Burguer) que, no domingo, colocaram a rede no segundo lugar junto à audiência qualificada (demo 18-49 anos), atrás apenas da NBC com suas transmissões esportivas.

E, finalmente, destaque também para a eterna The Big Bang Theory que, sem episódio inédito, atingiu a marca de 11 milhões de telespectadores totais e 2.8 pontos na demo 18-49 anos, ficando com o primeiro lugar no seu horário de exibição.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 15 a 20 de dezembro

Em virtude do hiato na programação da TV americana, algumas séries podem não aparecer nas tabelas abaixo.

Audiência na demo 18-49 anos

week 13 tabela demoSéries que ficaram próximas aos índices necessários para o corte da tabela: Mom (1.9) e Once Upon a Time (1.9).

 Audiência em milhões de telespectadores

wek 13 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 13 tabela cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 13 grafico redesAgregando-se os índices da audiência das transmissões esportivas de domingo, a média de audiência semanal da NBC seria 2.36 pontos junto ao público alvo e 8,2 milhões de telespectadores totais, o que, nesta semana, não alteraria os lugares no gráfico.

Fonte dos dados: tvbythenumbers e eztv

Person of Interest – Lethe

Data/Hora 22/12/2013, 11:00. Autor
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O que acontece quando quem se importava já não se importa mais? Quando aqueles que sabiam que irrelevante era apenas um adjetivo ruim, sucumbem ao peso de tragédias inevitáveis?

Relegados à insignificância que se lhe quer atribuir, as pessoas comuns, aquelas classificadas como irrelevantes, são abandonadas à própria sorte. Quanto àqueles que sabiam a diferença, agora algozes de si mesmos, devem seguir adiante, até que sejam resgatados do inferno pessoal que se auto impuseram.

É neste ponto que Lethe tem início. Quando Shaw, Root e Fusco tem que resgatar Finch e Reese de si mesmos. Shaw não somente porque, conscientemente, precisa de ação, mas porque, no fundo, acostumou-se à condição de salvadora. Root, menos por se importar com as pessoas às quais a equipe esta acostumada a proteger, mas porque tem convicção de que, em um futuro próximo, haverá um evento simbiótico em que terão que se unir como equipe sob a direção da Máquina. E Fusco porque, na sua simplicidade, sabe que a vida, apesar dos trancos, dissabores e decepções, simplesmente continua e desistir não é uma opção.

É nesse ponto que Arthur Claypoll entra na história. Próximo CPF indicado pela Máquina, Arthur é um cientista da Agência de Segurança Nacional, que, como Finch, trabalhava em um projeto de coleta de dados e identificação de possíveis atividades terroristas. Acometido de uma doença terminal, tem lapsos de memória e diz coisas “aparentemente” sem sentido, que o leva a se tornar uma ameaça para o governo e uma fonte de informação para Os Vigilantes e outros terroristas que desejam saber a localização do Projeto Samaritano.

Personagens e cenário de uma história contada pela Máquina, ela ainda não determinou seu fim e por isso insiste em chamar todos à ação. Sua melhor aliada é Root e é através dela que Finch é obrigado a saber de Arthur, velho conhecido do MIT. E, sem opção, já que Arthur não lhe pode ser irrelevante, Finch se deixa novamente ser um instrumento desse evento que ele próprio criou. E ele e Shaw tentarão salvar Arthur Claypool de seus perseguidores, já que Reese e Fusco estão em outro canto do país. Fusco na condição de salvador e Reese precisando ser resgatado.

Lethe, por outro lado, levou-nos longe no tempo. Através de flashbacks conhecemos um pouco mais de Finch: sua infância e adolescência; seu fascínio pela inteligência artificial já no início de 1970. Mas ao voltarmos à juventude de Finch, não é somente sobre ele que nos é dado conhecer, mas também em que momento a Máquina, de fato, começou a ser gestada. Quando, de fato, essa história começou a ser contada.

E, quarenta e três anos depois, aqui estamos nós, na iminência de um possível fim indesejável, já que, presos em um armadilha inesperada, Finch, Shaw e Arthur tem poucas chances de sobreviver a uma nova ameaça, desta vez representada pelos antigos empregadores de Shaw, que querem saber a localização do Projeto Samaritano e da Máquina construída por Finch.

Ao final do episódio deixamos Finch e Shaw com uma provável sentença de morte decretada: as chances dele de 43,68% nos cálculos de Máquina, as dela, 84,98%. E, já que Fusco e Reese, neste momento, estão sendo abordados pela polícia do Colorado após uma briga de bar, resta saber quem será o salvador da vez, já que, se para a Máquina não há irrelevantes, podemos esperar (ou torcer) que ela proteja os personagens principais desta história que ela própria resolveu contar.

Pois se há algo que aprendemos em Person of Interest, é que o seu dia somente chega quando chega o seu dia. Sabem disso Carter e todos os irrelevantes que passaram pela vida de Finch e Reese.

Haven – The Lighthouse

Data/Hora 17/12/2013, 17:06. Autor
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O temporada acabou e as minhas palavras parecem ter se esgotado também. Porque se durante o desenvolvimento da história apresentada este ano, perguntas foram sendo formuladas, hoje me deparo com outras mais simples, mas não menos essenciais: como comentar este episódio evitando a tentação dos superlativos, como já disse uma vez? Ou a facilidade dos comentários simples demais?  Como chegar à essência do que foi esta temporada?

Afinal, quem iria imaginar, lá no começo, quando torcíamos para Lexie lembrar-se de que era Audrey, que no final da temporada Audrey iria se lembrar de que era Mara? De lá até aqui foi uma pequena longa jornada. Longa na intensidade das situações que vivemos pelo caminho. Curta (demais!) no tempo que levamos para trilhá-lo. Velhos e novos personagens surpreenderam. Encontros finalmente aconteceram! E, depois de três anos de introdução, chegamos a um outro capítulo desta história, que se torna mais e mais hipnótica a medida que o tempo passa e os episódios se sucedem.

A identidade de Jennifer foi revelada. Uma boa parte dos mistérios que envolvem os Teagues também. Nathan e Audrey finalmente se entenderam, não somente para sublimar aquilo pelo que ansiávamos desde o primeiro episódio da série, mas também para pontuar a diferença entre brisas e tempestades. Entre a calma e a serenidade do amor-entrega e os ventos avassaladores da paixão obsessiva.

E, finalmente, o óbvio não me pegou desprevenida. Dave não estava na história somente de passagem. Estava claro, desde o momento em que se chegou à conclusão de que a composição do círculo, ao redor do portal, deveria ser feita por pessoas vindas deste “outro mundo”, que ele era a resposta. Estava claro, também, que Duke não iria passar impune pela decisão de recuperar o poder de acabar com as perturbações. Assim como estava claro que algo iria acontecer com Jennifer ao acionar o portal.

E, no final, ficamos ali, sob o Farol. À beira do abismo. Diante do caos. Observando as pessoas que aprendemos a amar desintegrando-se. Apesar de William. Apesar de tudo. E então, a voz de Dave pareceu ecoar vinda de longe, implorando para que não se abrisse a porta que se conectava ao Celeiro. Ele já havia estado do outro lado. Ele sabia. O mal havia começado quando alguém abrira a porta para o outro mundo. Quando teria sido isso afinal? Quem teria feito isso afinal? Essas são algumas perguntas para a próxima temporada!

Se o episódio anterior resumia-se por Tempo, talvez de The Lighthouse defina-se por Revelações. Sobre a série, nas respostas que finalmente vieram. Ou sobre como algumas atitudes podem conquistar pela insanidade da renúncia ou pela obsessão de uma busca secular e, assim, relativizar a essência do mal ou o efeito do caos, para nos desinstalar da comodidade dos raciocínios simplistas e nos lembrar que o espelho tem duas faces. Sempre.

E neste sentido eu vibrei (e talvez eu enfrente a fogueira por isso), mas eu vibrei quando, no final, era Mara quem estava ali e não Audrey e as últimas palavras desta temporada foram uma promessa de um retorno anunciado, porque William encantou-me pela sua renúncia e pela sua obsessão. Pela sua fragilidade e pela sua sedução.

A música de Aidan Knight no início do episódio também era uma migalha, uma pista que conduz a uma encruzilhada, tão ao jeito de Haven!

Dream Team (tradução livre)

(…)

Eu vi você no mundo.
Eu vi você na minha mente.

Será que você vai me deixar à vontade,
Ou fazer com que eu me sinta desconfortável?

Porque eu me sinto diferente
E isso nunca foi assim.

Alguma coisa mudou dentro do meu coração,
E eu tenho certeza de tudo.

Audrey ou Mara. Nathan ou William. Queria a ambos. Mas esta sim é uma impossibilidade!

Que venha a quinta temporada. Que consigamos formular mais perguntas e conseguir mais respostas. Que prevaleça a mitologia da série e que ela nos capture em sua difusa teia, estendida além da tela, além de Haven e além do portal.

‘The Sing-Off’ x ‘The X Factor’: na batalha pela audiência, NBC sai na frente (audiência na TV americana 8 a 13 de dezembro)


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Nesta semana, a programação das redes americanas contou com algumas novidades, mesmo em ritmo de feriado de final de ano.

Estreias

The Sing-Off (NBC)

Depois de um intervalo de um ano, The Sing-Off voltou à programação da NBC. O show acompanha a performance, a capella, de dez grupos que disputam um premio de cem mil dólares e um contrato com uma gravadora. The sing-off estreou na NBC em 2009, mas foi cancelado após três temporadas. Este ano, Mark Burnett, produtor do The Voice, retomou o programa em novo formato, ocupando a programação de final de ano da rede. Serão sete episódios, transmitidos até dia 23 quando acontecerá a final. Na noite de estréia The Sing-Off, foi transmitido logo após The Voice, obtendo 2.4 pontos na demo 18-49 anos e 8,39 milhões de telespectadores totais, melhores índices de audiência no seu horário na grade de programação; o terceiro episódio, transmitido na quinta-feira obteve uma média de audiência de 1.3 pontos na demo e 4,58 milhões de telespectadores totais, ficando em segundo lugar na audiência deste horário na grade de programação, atrás apenas de The Big Bang Theory e superando o concorrente The X Factor (1.2 pontos na demo 18-49 anos).

Quer conhecer um pouco do show? Veja uma das apresentações mais elogiadas.

 

The Great Christmas Light Fight (ABC)

Este reality show da ABC é uma produção da FremantleMedia North America (American Idol, America´s Got Talent). Vinte famílias disputam um prêmio de U$ 250 mil dólares, distribuídos em cinco episódios. A cada episódio Michael Moloney  e Sabrina Soto (Extreme Makover: Home editions), escolhem a melhor decoração de natal , entre quatro casas, dessas vinte escolhidas através de uma pesquisa prévia pelo país. A família vencedora leva 50 mil dólares pela decoração. O programa será transmitido nos dias 9, 16 e 23 de dezembro, com episódios duplos nos dois últimos dias.

Destaque

Os anjos da Victoria´s Secret e as novas criações da grife de lingeries continuam atraindo um público considerável. Foram 4,31 milhões de pessoas junto ao público qualificado (3.4 pontos) para 9,72 milhões de telespectadores totais. Ponto para a CBS, para a Victoria´s Secret e… para os seus anjos!

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 8 a 13 de dezembro

Na programação da TV americana desta semana, além das estréias acima, mais algumas alterações em virtude dos feriados de final de ano. Algumas séries só voltam com episódios inéditos a partir de janeiro, portanto ou não foram veiculadas esta semana, pois entraram em hiato, ou tiveram episódios reapresentados.

Séries que entraram em hiato:

  • na ABC, Castle;
  • na CBS, The Good Wife
  • na FOX, Dads, Brooklin NineNine, New Girl, The Mindy ProjectGleeBones.
  • na NBC, Drácula, The Blacklist e Parks and Recreation.
  • na CW, Heart of Dixie, The Beauty and The BeastThe Originals e Supernatural.

Séries que tiveram episódios reapresentados mas ainda não entraram em hiato: MOM, 2 Broke Girls, How I Met Your Mother.

Person of Interest ainda não entrou em hiato, mas no seu horário a CBS exibiu o desfile anual da Victória´s Secret.

Por algum desses motivos algumas séries podem não aparecer nas tabelas de audiência abaixo.

Audiência na demo 18-49 anos

week 12 tabela demoSéries que ficaram próximas aos índices necessários para o corte da tabela: Two and a Half Men (1.9); The Crazy Ones (1.9); The Biggest Looser (1.9); CSI (1.8); The Mentalist (1.8); Almost Human (1.8); Super Fun Night (1.8); Elementary (1.7).

Audiência em milhões de telespectadores

week 12 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 12 tabela cw verde

Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 12 grafico redesCom a volta da transmissão de episódios inéditos de algumas de suas séries mais populares a CBS retomou o primeiro lugar junto à audiência qualificada.

Agregando-se os índices da audiência das transmissões esportivas de domingo, a média de audiência semanal da NBC seria 2.43 pontos junto ao público alvo e 8.9 milhões de telespectadores totais.

Fonte dos dados: tvbythenumbers, tvseriesfinale, zap.it

Haven – When the Bough Breaks

Data/Hora 11/12/2013, 14:54. Autor
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Tempo. Esta é a palavra para definir When the Bough Breaks. Tanto na sua urgência quanto na sua transcendência.

A premência do tempo nunca esteve tão presente em um episódio de Haven, e isto porque William foi simplesmente genial. Afinal, impossível argumentar com um bebê e explicar-lhe que seu choro pode matar pessoas. Desta vez Audrey não podia argumentar, e a premência do tempo a colocou exatamente aonde William queria: na posição de ter que criar uma perturbação para neutralizar esta outra e experimentar a sensação de poder que este ato continha.

Porque William também estava, ele próprio, preso à premência do tempo. A cada minuto que passava, Jennifer estava mais próxima de encontrar o coração de Haven e a porta que poderia reconduzi-lo à realidade de onde ele conseguira escapar. Ele precisava que Audrey experimentasse o gosto inebriante do poder na esperança de tê-la de volta;  Audrey precisava que cessasse a perturbação produzida por William, antes que mais pessoas morressem; e Jennifer precisava encontrar a porta no coração de Haven, porque não importava que se resolvesse o problema criado momentaneamente por William, amanhã seria outro dia e outra perturbação poderia ser criada.

Mas o tempo não estava presente somente na urgência de cada situação. Ele se fazia sentir também nos ecos de uma história por desvendar. Porque mais uma vez as respostas estavam no passado: na origem dos Guardiões, nas tradições transmitidas de geração a geração, na identidade de algumas pessoas e nos motivos de sua existência, nos enigmas revelados a conta-gotas e decifrados a duras penas.

Por tudo isso, When the Bough Breaks foi o retrato perfeito desta temporada, na qual não se tratou apenas de se resolver mais algumas tantas perturbações que afligem Haven, mas de se perguntar porque elas existem e por qual razão em Haven. Pois Haven se define essencialmente por sua História e a memória – esse ser que, se não cultivado, torna-se nosso próprio algoz – é, no caso de Haven, também a melhor arma contra o caos.

É, na memória de um passado que corre o risco de ser inalcançável, que reside a solução do enigma sobre identidades e propósitos de alguns personagens de Haven e dela própria:

  • de Jennifer, porque, afinal, ela é a filha da ruína, ou não é a ela que o livro faz referência? E o que seria isso, enfim?
  • de Howard, e porque era o protetor de Audrey e de Jennifer?
  • de Vince, e sobre qual o seu papel na solução dos enigmas propostos pelo livro de Jennifer?
  • de Dave, que também foi adotado e, com frequência, é a voz da razão quando se trata de se lidar com o caos;
  • de Duke, porque, se para cada perturbação, há o seu oposto, ele seria o oposto de Audrey e William? Duke poderia atingi-los ou eles são imunes ao poder dos Crockers? Isso não dependeria de quem criou a perturbação dos Crockers?
  • de Nathan, porque, afinal, qual papel ele deve cumprir na vida de Audrey?
  • de Audrey, já que ela e William criaram as perturbações, porque somente a ela foi permitido desfazer o que começou?
  • quatro pessoas devem ocupar seus respectivos lugares junto ao portal encontrado por Jennifer. Quem são essas pessoas?
  • quem criou o livro que, agora, parece ser a única pista sobre como lidar com William?

Tempo, memória, história. Tríade presente em When the Bough Breaks. Tríade que define esta temporada.

Nova versão de ‘A Noviça Rebelde’, com Carrie Underwood, é “morna” em termos de audiência (audiência na TV americana 1 a 6 de dezembro)


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The Sound of  Music 

Na semana que passou The Sound of Music, exibido pela NBC, monopolizou comentários, críticas e reviews junto à crítica especializada em TV e, adicionalmente, foi o segundo tópico de conversação no Twitter, superado somente pela morte de Nelson Mandela.

Depois de um investimento de nove milhões de dólares na produção do show e semanas de propaganda adicional, a nova versão de A Noviça Rebelde ficou, também, com o segundo posto na demo 18-49 anos no horário nobre da quinta-feira, 5 de dezembro, com 4.6 pontos junto ao público alvo. O primeiro posto ficou com The Big Bang Theory, com um índice de audiência de 4.8 pontos junto a esse mesmo público. Embora não sirva de consolo, o público total de The Sound of Music foi de 18,62 milhões de pessoas, fazendo do programa o show mais visto da semana neste quesito.

Embora a NBC, em público, deva comemorar estes números, é certo que, nos bastidores, o desempenho do programa não deve merecer tanta festa assim. A audiência, junto ao público qualificado, ficou aquém do esperado.

Talvez os índices de audiência do programa digam muito mais sobre o perfil deste público tão desejado pelas redes de TV e seus anunciantes, do que sobre o show em si. E sobre isso talvez bastasse citar não um, mas vários comentários, expressando a incredulidade diante da opção feita pelo personagem de Moyer entre a condessa Elza  e a noviça Maria; ou ainda a desconfiança em que alguns estariam caso o pai resolvesse se casar com uma babá que mal conhecia. Quando romantismo e amor à primeira vista não são possíveis nem mais em histórias de TV, que se dirá do que vem por aí? Mas, de qualquer forma, diz muito sobre o público que se quer atingir.

Esse exercício, de se pensar o perfil do público qualificado que assistiu ao show, ficaria mais estimulante ainda se pudéssemos descontar, desta audiência, os números agregados pela simples presença de Carrie Underwood ou a expectativa quanto ao seu desempenho como atriz. Afinal, entre fãs declarados e abutres de plantão, o cabo de guerra correu solto nos comentários sobre esta nova versão do filme de 1965.  E, neste tocante, dois aspectos saltam aos olhos: primeiro a coragem da moça em aceitar interpretar um papel vivido pela (perdoem-me o lugar comum) magnífica Julie Andrews, e, segundo, sua sinceridade ao afirmar que não tinha a pretensão de ser Julie Andrews, pois sabia o seu lugar.

Por outro lado, o show talvez tenha sido conceitual demais para o público médio. Uma história, ainda que verídica, vivida há mais de cinqüenta anos, contada em forma de musical, ao vivo,  talvez seja próprio para a Broadway, não para a TV, na sua programação semanal. O destino de Smash poderia ter aceso a luz vermelha.

É lógico que a Academia e os prováveis Emmys podem amenizar o impacto da audiência e abrandar egos feridos.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 1 a 6 de dezembro

Próximo às festas natalinas, a programação da TV, sofre algumas alterações. Por isso algumas ausências na tabela de audiência.

Nesta semana não foram exibidos episódios inéditos de:

  • pela rede  ABC: Revenge, Betrayl, Marvel Agent´s of S.H.I.E.L.D. e Castle;
  • pela rede CBS: NCIS, NCIS: LA, Person of Interest, Criminal Minds, CSI, Undercover Boss, Hawaii 5-0 e Blue Bloods;
  • pela rede FOX Sleepy Hollow, pela FOX;
  • pela rede CW: Beauty and the Beast e Hart of Dixie;
  • pela rede NBC: Revolution, Law and Order:SVU, Parks and Recreation, Sean Saves the World e Parenthood.

A ausência de Undercover Boss, Hawaii 5-0 e Blue Bloods da grade de programação da CBS, nesta sexta-feira, beneficiou Bones que subiu mais 0.1 ponto junto ao público qualificado, obtendo 1.6 pontos na demo; Grimm com 0.3 pontos a mais na demo, ficando com 1.6 pontos junto ao público alvo e Drácula que somou 0.2 pontos a mais na demo 18-49 anos.

Vale ressaltar também que, apesar de terem episódios reapresentados, NCIS, NCIS: LA, Person of Interest, Criminal Minds e CSI, aparecem na tabela de audiência total, pois conseguiram um público superior aos seis milhões de telespectadores, índice de corte da tabela.

Audiência na demo 18-49 anos

week 11 demoAudiência em milhões de telespectadores

week 11 totalAudiência das séries da rede CW

week 11 cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 11 grafico redesCom a ausência de episódios inéditos de algumas séries, como especificado acima, e a exibição de The Sound of  Music, a NBC ficou em primeiro lugar junto ao público alvo. Seus índices de audiência são ainda maiores com os números da programação esportiva de domingo (3.16 na demo 18-49 anos e 11,21 milhões de telespectadores totais).

Fonte dos dados: tvbythenumbers, tvseriesfinale, Buddytv, Agencia Reuters, Hollywood Reporter

Em semana de feriado de Ação de Graças, um esclarecimento sobre os números apresentados nesta coluna (audiência na TV americana 24 a 29 de novembro)


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O feriado de Ação de Graças, nos Estados Unidos, tornou atípica esta semana que passou em relação à programação das redes de TV americanas e, conseqüentemente, a audiência também foi atípica. Muitas das séries exibidas nas quartas, quintas e sextas-feiras deixaram de ir ao ar, sendo substituídas por shows, desenhos ou documentários.

Portanto não se assuste se a sua série favorita não aparecer na tabela de audiência que publicamos logo abaixo.

E, só para constar, as redes optaram também, em alguns casos, por reapresentar episódios que já haviam sido exibidos. Quando isso acontece com The Big Bang Theory não se pode deixar  de se admirar com a fidelidade de seus fãs, pois dificilmente sua audiência cai entre o público qualificado (18-49 anos).

Quanto a Dracula, embora o episódio exibido fosse inédito, os índices de audiência ainda são baixos: 0.9 pontos na demo 18-49 anos e 2,83 milhões de telespectadores totais.

Sobre os números de audiência veiculados nesta coluna

Aproveito para  tecer alguns esclarecimentos quanto aos números apresentados nesta coluna.

Uma grande parte dos dados que aqui se encontram são informados pelo Tvbythenumbers e pelo Tvseriesfinale. Mas esclareço que para as análises que fazemos esses dados são trabalhados, dependendo da pergunta que queremos responder.

Por exemplo: a média de audiência semanal das redes é calculada a partir dos números de audiência diários; esses números não se encontram nestes sites. Na maioria das vezes a curiosidade maior é relativa aos telespectadores que assistiram às séries que acompanhamos. Mas é preciso notar que cada rede tem uma característica particular quanto à maioria dos programas que ocupam sua programação: realities, dramas, comédias e esportes. Portanto, as médias de audiência das redes podem nos indicar (em um primeiro momento) quais gêneros de programas, aparentemente, têm mais apelo junto ao público americano e, queiramos ou não, quais gêneros de programas, tendencialmente, podem ocupar a grade de programação da TV americana. Eu, particularmente, vibro quando a CBS aparece em primeiro lugar, porque gosto mais de dramas e comédias do que de realities shows; os realities shows tem menos peso na sua grade de programação, em compensação ela pode se dar ao luxo de ser menos tolerante com seus dramas e comédias

Mas é preciso notar que nem sempre foi assim.

Quanto à análise dos programas individualmente, seja em suas season premieres, season finale, mudança de dia de exibição, etc., são necessários um conjunto de dados que, novamente repito, são calculados a partir dos números obtidos em vários sites, embora as principais fontes sejam o Tvbythenumbers e Tvseriesfinale.

É interessante notar que, quando extrapolamos os números apresentados nas tabelas abaixo, conseguimos perceber também os jogos de marketing que as redes fazem ao tentar dar visibilidade a uma série que ela veicula ou sobre uma decisão que ela tomou. Um exemplo recente foi a propaganda que a FOX fez quando da transferência de Bones das segundas para as sextas-feiras.

Na verdade, poderia ficar aqui, citando as diversas facetas que os números de audiência podem conter. Achei apropriado estes esclarecimentos uma vez que os números apresentados nas tabelas aparecem como são veiculados, principalmente, pelo Tvbythenumbers, mas as análises são de minha inteira responsabilidade, para acertos ou erros.

Qualquer dúvida pergunte. Farei o possível para responder.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 24 a 29 de novembro

Lembrando mais uma vez que talvez sua série favorita não apareça nas tabelas abaixo esta semana, principalmente se ela é exibida nas quartas, quintas ou sextas-feiras, pois as redes de televisão americanas alteraram sua programação devido ao feriado de Ação de Graças. Uma série pode também, ter deixado de aparecer porque foi reapresentado um episódio, e assim seus índices de audiência ficaram aquém do limite de corte da tabela.

Audiência na demo 18-49 anos

week 10 tabela demoAudiência em milhões de telespectadores

week 10 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 10 tabela cwDesempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 10 grafico redes

A rede ABC e a rede NBC praticamente empataram nas suas médias de audiência, principalmente em virtude da programação alternativa que veicularam.

Mais uma vez, uma nota especial sobre a audiência da rede NBC. Os dados do gráfico não contam com os índices de audiência da sua programação de esporte. Com os dados dos programas esportivos, a NBC conseguiu uma média de audiência de 3.34 pontos na demo 18-49 anos e 10,82 milhões de telespectadores junto ao público total.

Fonte dos dados: Tvbythenumbers e Tvseriesfinale

Person of Interest – The Devil´s Share

Data/Hora 30/11/2013, 10:08. Autor
Categorias Reviews


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Johnny Cash e The Devil´s Share estavam predestinados a se encontrar. Hurt é a canção que retrata, neste momento de perda, o que vai na alma de Finch, Shaw, Reese e Fusco. Quatro minutos que valem o episódio.

 

 

 

Hurt pode ser também um hino à memória de Carter. E é essa memória, que move o presente dos personagens, que vai impulsionar seu modo de agir. Mas essa ação vem eivada por marcas deixadas por um passado recente. E cada um, por sua vez, irá viver o conflito de, no presente, desejar agir como o faziam ou corrigir o que fizeram de errado, mas já não poder, porque, na sua convivência, eles foram modificados. E são os flashbacks que vão nos contar, como espelhos invertidos pelo qual se olha o presente, sobre como sentimentos e comportamentos construíram essas pessoas que agora tem que lidar com um misto de perda e culpa.

Finch, mesmo alertado por Nathan, ignorou a insistência com que a Máquina apontava a existência de efeitos colaterais: pessoas comuns que corriam perigo, mesmo não sendo uma ameaça terrorista. Uma atitude que fez com perdesse seu melhor amigo. No fundo ele se pergunta se a história não esta se repetindo, se ele não cometeu o mesmo erro novamente. E o peso da tragédia que pode se repetir cai sobre ele de forma devastadora. Finch deixa exalar por todos os poros a tensão e a ansiedade da qual é vítima.

A convivência com Reese, Finch, Fusco, Carter e Root podem ter afetado Shaw, ainda que seja somente para que ela consiga um avanço em direção à percepção emocional do outro. Entre deixar de  matar e somente imobilizar, convenhamos que, para ela, já é um grande passo. Mas, talvez a objetividade com que ela olha o mundo, despida de sentimentos paralisantes, neste momento, seja a salvação de Reese. A perfeição técnica, citada no flashback, no presente, atende por um nome: Root. E cabe a Shaw fazer com que Finch tenha a coragem de fazer aquilo que em 2010 ele não pode fazer: abrir mão da segurança e se arriscar ouvindo o que a Máquina, insistentemente, mais uma vez, teima em lhe dizer.

Somente quando chegamos a Reese, é que a motivação que o sustentava no passado parece que vai fluir no presente. Se, para ele, os fins justificavam os meios, neste momento continuarão a fazê-lo. Por isso, nas mãos de Reese, não se tratava de dar uma opção a Alonzo Quinn. A sentença já havia sido determinada. Mas, por um instante ele parece hesitar, quando Finch tenta impedi-lo de atirar em Quinn. Neste momento, Finch sabe que se Reese fizer o que deseja, estará perdido para sempre, assim como Nathan. E Finch não consegue se imaginar vivendo com mais esta perda. Mas a redenção de Reese, afinal, vem da bala que não estava no tambor quando ele puxa o gatilho.

E então, um endereço escrito em um papel caído no chão e pensamos que viria pelas mãos de Fusco o que Reese e Shaw tentaram fazer e Finch impedir. Mas, em Person of Interest, devemos tomar cuidado quando damos de cara com o óbvio. Jonathan Nolan nunca opta pelo caminho mais fácil. E…  será Fusco quem, finalmente, colocará em palavras, a metamorfose pela qual todos haviam passado desde que seus caminhos se cruzaram. Já não são mais os mesmos. São pessoas melhores. Não perfeitas. Simplesmente melhores. Um tributo a Carter. Um tributo a eles próprios.

Mas Person of Interest não doura a pílula. Assim como a vida, a série não se passa em um mundo colorido em tons pastel. A vingança vem na forma de justiça poética e também tem um nome: Elias.

A única que parece imune ao caos que se instalou ao seu redor é Root, talvez porque somente a ela foi dado conhecer uma parcela do que está por vir. Ou porque, se não conhece de fato, sua relação com a Máquina é tão simbiótica que não lhe importa saber o que acontecerá, mas apenas sentir o inevitável. Por isso é óbvio que ela iria voltar para a cela onde Finch a havia confinado. E diante da incompreensão desta simples verdade, representada pelo ato de Finch trancar novamente a porta, resta saber se ele continuará a atravessar  a ponte que Shaw o forçou a construir para chegar a Root.

Haven – Shot in the Dark

Data/Hora 28/11/2013, 11:20. Autor
Categorias Reviews


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Acho que posso definir Shot in the Dark como uma dupla cortina de fumaça.

Primeiro porque minha expectativa era de que o episódio girasse em torno da conexão que existe entre Audrey e William e o estado em que ambos estariam após o final de The Trouble is the Troubles. Mas Shot in the Dark não foi sobre isso. Na verdade, neste tocante, serviu apenas para reforçar a ligação entre eles e revelar que, se o que acontece a um irá acontecer ao outro, William leva uma vantagem enorme sobre Audrey. Afinal, mesmo baleado e sedado, ele conseguiu sair do hospital e, teoricamente, curar-se a si próprio e, ato contínuo, curar Audrey também. A promessa que William fizera de que iria responder a todas as perguntas sobre Audrey, ele e Haven, foi quebrada quando Nathan o atingiu.

Segundo porque o caso da semana não era sobre um problemático, como parecia em um primeiro momento, mas sobre um artifício utilizado por William para chegar a Jennifer que, de uma tacada, transformou-se na maior ameaça à sua tentativa de despertar em Audrey memórias adormecidas. De certa forma, tem o seu lado poético que a meiga, doce e insegura Jennifer possa ser a resposta para livrar Haven de William, que, em si, parece guardar uma potência apocalíptica.

Descobrimos também que os Guardiões podem não ser apenas uma organização que nasceu em Haven para proteger as pessoas que desenvolvem habilidades especiais, mas uma sociedade que, juntamente com William e Audrey, tenha se originado no universo de onde vieram para proteger aquela que teria o poder de descobrir o ponto onde os mundos se conectam e livrar Haven do caos. Porque se observarmos bem, não foi Jennifer quem ativou a proteção contida no livro, ela já o havia manuseado algumas vezes. A rigor, foi a iminência do perigo que ela corria, em virtude da presença de William, que despertou a proteção contida no livro. E, se pensarmos bem, essa proteção foi, até o momento, a única força comparável ao poder de William.

Outro ponto a ser observado é que Audrey, como Nathan e Duke, também não consegue ler a mensagem contida em Unstake my Heart. Talvez a explicação não seja tão simples como a que encontraram. Quer dizer, talvez o fato de que somente Jennifer possa ver o símbolo dos Guardiões e a mensagem na primeira capa não tenha a ver somente com ser ela sua destinatária, mas diga muito mais a respeito de Audrey. Ela não disse a Nathan que, segundo William, também é responsável pelas perturbações, porque, no fundo, ela sabe que pode se verdade. E, se assim for, talvez Howard, ou as forças que se contrapõem a William, temessem que, ao encontrá-lo, ela poderia ter suas verdadeiras memórias despertadas. Então Audrey poderia se tornar parte do caos e o segredo sobre Jennifer deveria ser preservado.

A dois episódios do final da temporada, é interessante notar que toda ela descolou-se, pela primeira vez em quatro anos, do dia-a-dia de Haven para a sua mitologia.  Nesta temporada trata-se de descobrir as origens deste universo (real ou não). Ou, ao menos, de se começar a se especular sobre ele. E especulações, perguntas e expectativas, foi o que mais resultou destes onze episódios veiculados até o momento.

Interessante notar também que a mitologia da série expandiu-se a tal ponto que, pela primeira vez, dois personagens que não fazem parte do núcleo principal da trama, conseguiram polarizar as expectativas quanto ao desenrolar da história. Nesta temporada não se trata de saber o que acontecerá entre Audrey e Nathan, ou entre Audrey e Duke, ou em como Audrey, Nathan e Duke conseguirão impedir que os “problemáticos” sejam perseguidos por um vingador ensandecido, ou uma entidade secreta empreenda uma cruzada a favor deles. Todos esses conflitos iminentemente intrínsecos ao mundo de Haven, seja ele real ou não, foram relegados a um segundo plano.

Nesta temporada trata-se das origens. De se desvendar os mistérios fundantes da cidade e de seus habitantes.  Mas uma coisa é certa: nem o Reverendo Driscoll, nem Jordan, ou outro personagem qualquer, despertaram tanta simpatia quanto Jennifer e William, e talvez alguns dos fãs da série estejam dispostos a sacrificar as respostas às perguntas que se amontoam a cada episódio da série, em troca da permanência deles por mais algum tempo no universo de Haven, paralelo ou não.

‘Bones’ sobe, ‘Almost Human’ cai e ‘Nikita’ segue mal (Audiência na TV americana 17 a 22 de novembro)


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Outra semana em que a FOX está sob os holofotes! Afinal quem não estava curioso para saber se a estratégia da rede para alavancar a audiência de suas noites de sextas-feiras iria funcionar? Ou se a estréia de Almost Human iria manter os índices de audiência obtidos por Bones às segundas-feiras. Duas semanas ainda é pouco tempo para um prognóstico definitivo, mas podemos especular sobre os indícios detectados em sua audiência.

Nikita também voltou a ser exibida esta semana. A série amargou o pior índice de audiência obtido pela CW nesta Fall Season.

Uma semana também em que a NBC deu uma folga para Drácula, exibindo um especial sobre a morte de JFK (John F. Kennedy). Depois deste hiato, o público irá se lembrar de voltar a ver Drácula?

A  FOX é a FOX …

Depois da ducha de água fria representada pelos parcos 1.2 pontos de audiência obtida por Bones, junto ao público alvo, no primeiro dia em que foi transmitida às sextas-feiras, e pelos 0.7 pontos obtidos pela estréia de Raising Hope (que na temporada passada era exibida às quartas-feiras, obtendo uma média de audiência de 1.6 pontos na demo 18-49 anos), a FOX amargou sua pior média de audiência junto ao público qualificado para uma noite de sexta-feira, nesta Fall Season.

Não adiantou a rede espalhar aos quatro ventos que a sua audiência tinha aumentado 36%, porque dados em DVR tendem a ser maiores que a audiência medida ao vivo (L= Live) ou L+SD (Live + Same Day). E, até que alguém invente uma maneira de obrigar o público que assiste aos programas gravados a ver as propagandas veiculadas durante sua exibição ao vivo, o que importa são os dados de audiência obtidos pela série durante sua transmissão no horário previsto na grade de programação da rede.

Essa é a mágica dos números: eles são o que são, ou seja, no caso, demonstram quantas pessoas efetivamente, mais do que assistir à série, teoricamente, viram as propagandas veiculadas durante seu intervalo comercial.

Mas a FOX sabia o que estava fazendo ao mudar o dia de exibição de Bones. A rede, verdade seja dita, não tinha outra opção. E é óbvio que sabia que a audiência da série iria cair “ao vivo”. Então, entre os dados (números) alcançados por Bones na primeira sexta-feira em que foi transmitido em seu novo horário, a FOX escolheu divulgar, com certo estardalhaço, aquele que melhor aplacava a ira dos fãs de Brennan e Booth: os índices obtidos na medição L+3 (Live + 3 dias).

Nesta última semana a FOX voltou a ficar na média de audiência que geralmente obtinha, nas noites de sexta-feira, nesta Fall Season: 1.06 pontos na demo 18-49 anos.

…e  Bones é Bones. ponto.

Nesta semana Bones atingiu 1,5 pontos junto ao público qualificado (uma audiência 25% maior que em sua primeira semana nas sextas-feiras, apesar de, também, 25% menor que os índices que obtinha quando era veiculada às segundas-feiras). Juntamente com Blue Bloods e Hawaii Five-0, este índice foi o terceiro melhor número da noite. Além disso, a série conseguiu alavancar a audiência de Raising Hope, que subiu de 0.7 pontos para 0.9 pontos na demo 18-49 anos. Foi também o programa com maior audiência junto ao público qualificado, em seu horário de exibição, desbancando Undercover Boss, que reinava absoluto desde a estréia desta Fall Season.

Depois de nove anos no ar a mudança de dia de exibição pode ter afetado os números de sua exibição ao vivo, mas não alterou a devoção dos fãs que ainda acompanham a série em DVR. Os números desta semana ainda não saíram, mas devem aumentar em relação aos 1.9 pontos obtidos na primeira semana em que a série foi veiculada na sexta-feira.

E mantendo índices em torno de 1.5 pontos na demo, a série, com certeza, não será cancelada. Pelo menos, não por causa da audiência.

Assim, se a FOX não explodiu na audiência de suas noites de sexta-feira, como queria fazer crer em um primeiro momento, também não fez um mau negócio.

E Bones? Bom, agora é entre Brennan, Booth e seus fãs.

Estréias

Almost Human

Almost Human, estreou no domingo, dia 17, com um bom índice de audiência (3,1 pontos da demo 18-49 anos). No entanto, perdeu 26% dessa audiência (obteve 2.3 pontos na demo) em seu segundo episódio, exibido na segunda-feira, seu horário fixo na grade de programação da FOX. Essa queda de audiência é significativa tanto em termos absolutos, quanto se levarmos em consideração a disputa pela audiência em seu horário de exibição.

Depois da season premiere, que naturalmente desperta uma certa curiosidade no público, estimulada ainda pelas propagandas veiculadas pelas redes, espera-se uma queda na audiência para o segundo episódio. Uma queda aceitável fica em torno de 10% ou menos, nos índices que indicam o público entre 18-49 anos. Portanto, uma queda de 26% junto a esse público é ruim. No entanto, se a audiência estabilizar-se no mesmo patamar que Bones vinha obtendo (entre 2 e 2.2 pontos), após nove longos anos no ar, Almost Human certamente será renovada para uma segunda temporada

Porém, neste horário, há também a concorrência de The Voice. Nesta semana a NBC exibiu, às 20:00 horas, um mix com os melhores momentos do show até o momento. A pergunta é: Almost Human, conseguirá, como Bones, enfrentar a concorrência dos shows ao vivo de The Voice?

É esperar para ver.

Nikita

Nikita pode até ter tido sua atual temporada anunciada como o último ano da série. Ainda assim, o seriado amarga a marca de pior season premiere de uma série da CW até o momento, nesta fall season (0.2 pontos na demo). A única explicação para a renovação da série para esta quarta temporada foi tornar mais fácil sua venda em syndication.

Destaque

The X Factor – fênix?

O reality show da FOX não dá indícios de que possa recuperar a audiência que perdeu após o hiato do show em outubro. Até o momento, para as noites de quarta-feira, o show perdeu 31% de seu público qualificado e 35% desse mesmo público para as noites de quinta-feira. E, apesar da queda vertiginosa de audiência, há rumores de que o show de Simon Cowell será renovado pela rede.

CW – Davi x Golias

Uma semana também em que a nanica CW, superou, mais uma vez, as gigantes NBC e a ABC, junto ao público qualificado, nas noites de quinta-feira. The Vampires Diaries obteve 1,3 pontos na demo 18-49 anos, contra 1 ponto para Parks and Recreation, da NBC e 0.9 pontos de Once Upon a Time in Wonderland, da ABC. E por pouco não empatou com The X Factor (1.5 pontos na demo 18-49 anos).

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 17 a 22 de novembro

A primeira tabela mostra os programas que, na demo 18-49 anos, conseguiram obter índices de audiência que ainda os tornam interessantes para as redes de TV que os veiculam. Este índice situa-se em torno de 2 pontos para esta faixa etária e é cotizado com a média de audiência obtida pela rede.

Esta semana houve, mais uma vez, uma pulverização dos índices de audiência entre os diversos programas, principalmente entre o público total.

Audiência na demo 18-49 anos

week 09 tabela demoA NBC não exibiu The Blacklist esta semana, razão pela qual a série não aparece na tabela.

As séries com índices de corte próximos dos 2 pontos necessários para a tabela são: Castle (1.9 pontos), Chicago Fire (1.9 pontos), Mom (1.9 pontos), The Biggest Loser (1.9 pontos), Once Upon a Time (1.9 pontos), Elementary (1.8 pontos), Shark Tank (1.8 pontos), Super Fun Night (1.8 pontos), The Simpsons (1.8 pontos), The X Factor (1.7 pontos).

Audiência em milhões de telespectadores

week 09 tabela totalAudiência das séries da rede CW

week 09 tabela cw Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 09 grafico redes

Se computarmos os dados de domingo da NBC, referentes às transmissões esportivas, a rede ficaria com uma média de 2.7 pontos junto ao público qualificado e 8,85 milhões de telespectadores junto ao público total. Um público 6% maior, na demo 18-49 anos, que na semana anterior.

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