TeleSéries
Star-Crossed – Stabbed With a White Wench´s Black Eyes
28/03/2014, 21:15. Regina Monteiro
Reviews
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Finalmente um episódio para relembrar porque Star-Crossed, em um primeiro momento, parecia promissora: nem tanto romance, nem tanto conflito, apesar dos enfrentamentos e desencontros românticos.
Stabbed With a White Wench´s Black Eyes conseguiu, pela primeira vez, depois do episódio de estréia, um roteiro que manteve a unidade da história em um ritmo que prendeu a atenção. Talvez o segredo do episódio tenha sido o fato de que a guerra entre humanos e atrianos tenha sido apenas o pano de fundo para o desenvolvimento da história de amor entre Emery e Roman e assim, sem descuidar do motivo que movimenta a relação dos personagens, pode priorizar o plot que deu origem à história.
Uma festa na casa de Grayson, com o objetivo de angariar fundos para caridade, torna-se o palco perfeito para uma ação dos Trags e para um encontro a três: Grayson/Emery/Roman.
Os Falcões Vermelhos planejaram um ataque ao Setor de Confinamento e em retaliação Vega ordena o rapto do filho dos líderes da facção terrorista. O objetivo é trocar Grayson por atrianos mantidos presos, entre eles o pai de Zoe e a mãe de Drake. Os planos dos Trags poderiam ter funcionado caso Roman não tivesse interferido para salvar Grayson. Uma sequência um tanto batida, caso não houvesse o fator Drake para lhe emprestar tons menos óbvios.
É da natureza de Roman ser o herói tradicional: caráter impecável, percepção dos conflitos para além da realidade imediata, capacidade de renúncia maior que a maioria; mas, no contexto da série, ele não pode ser invulnerável. E, porque ele não pode ser um “super-homem”, ele precisa que, nas sequências em que as ações do conflito entre atrianos e humanos são desenvolvidas, haja algo que sustente essa sua vulnerabilidade e, ao mesmo tempo, confirme a sua vitória. Nesse sentido, Drake, um personagem mais complexo porque perdido entre a fidelidade à sua condição de atriano e à simpatia crescente pelos humanos (simpatia que o Programa de Integração e uma atração magnética por Taylor só faz aumentar), acaba cedendo à voz da razão e o transforma no apoio que Roman necessita para realizar sua condição de herói.
É assim que Roman e Drake acabam salvando Grayson das garras dos Trags, embora a dúvida esteja em como Vega irá lidar com a situação e quais serão as consequências para Drake.
Mas, ao salvar Grayson, Roman também sucumbe a mais uma cilada do destino, que, em Star-Crossed, parece abusar de mal-entendidos.
A festa de caridade foi, também, palco de um quase entendimento entre Roman e Emery. Entre a pressão exercida sobre ela pela mãe de Grayson a respeito de sua relação com seu filho e sua simpatia pelos atrianos e (valham-me todos os deuses, até que enfim!) a quase declaração de amor explícita de Roman, ela percebe por qual dos mocinhos seu coração bate mais forte.
Mas, como o destino não pode se furtar a interferir, o quase entendimento entre o casal transformou-se em mais um mal-entendido quando Roman vê Emery consolando Grayson por causa da prisão da mãe como líder dos Falcões Vermelhos e imagina que a moça fez sua escolha entre ele e o outro. E assim Roman pode realizar sua outra faceta: o herói romântico, humano da sua vulnerabilidade afetiva.
Assim, se Stabbed With a White Wench´s Black Eyes foi um episódio para se recuperar a fé em Star-Crossed, foi também um episódio pra relembrar que existe um herói e que ele possui um fiel escudeiro, que, às vezes, pode ser tão, ou mais, interessante que ele próprio.
The 100 é a segunda maior audiência da CW nesta temporada (audiência na TV americana 16 a 21 de março)
24/03/2014, 16:02. Regina Monteiro
Audiência
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Na 26ª semana da fall season, as estréias de The 100, Crisis e Dancing with de Stars agitaram a audiência na TV americana.
Estréias
The 100
Há aproximadamente cem anos, a Terra sofreu um armagedon nuclear. Doze estações espaciais construídas ao redor do planeta conseguiram abrigar 400 sobreviventes. Nesses anos a população decuplicou, há falta de recursos e as estações não suportam o contingente populacional. Os governantes são obrigados a tomarem medidas drásticas e cruéis para garantir a sobrevivência. Uma dessas medidas é o envio de cem delinqüentes juvenis de volta ao planeta para testar as possibilidades de sobrevivência após todos esses anos. Este é o cerne da história de The 100, drama que estreou na CW com ótimos índices de audiência para a média da rede: 0.9 pontos na demo 18-49 anos e 2,73 milhões de telespectadores totais.
Mas é bom lembrar que The Tomorrow People, drama exibido pela CW, no horário ocupado hoje por The 100, obteve também, em sua estréia, índices de audiência semelhantes, e o último episódio desta série, exibido na quarta-feira antes da transferência de horário (The Tomorrow People passou a ser exibido às segundas-feiras), obteve apenas 0.41 pontos na demo 18-49 anos e 1,16 milhões de telespectadores totais.
Crisis
Sem dúvida o elenco de Crisis deve ter atraído parte da audiência do novo drama da NBC, que conta com a participação de Gillian Anderson (Arquivo X), Dermon Mulroney (O Casamento do Meu Melhor Amigo) e Rachael Taylor (Grey´s Anatomy). Embora eu tenha lido muitos elogios sobre a história, a audiência da série não foi excepcional, apenas espelhando a audiência das noites de domingo: 1.6 pontos na demo 18-49 anos e 6,53 milhões de telespectadores totais. Vejamos o que a NBC acha disto, acostumada que estava com os estrondosos números que lhe rendiam as transmissões esportivas aos domingos.
Dancing With the Stars
Dancing with de Stars continua a atrair um publico considerável: foram 2.6 pontos na demo 18-49 anos e 15,44 milhões de telespectadores totais. Além de ver sua audiência subir, em relação à premiere da temporada passada (o público foi 13% maior na demo e 10% maior em telespectadores totais), ainda obteve 50% mais público total que a final de The Bachelor, veiculada na semana anterior
Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 16 a 21 de março
Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.
O reality da FOX, registrou 2 pontos na demo 18-49 anos e 8,41 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 3.6 pontos junto ao público alvo e 13,29 milhões junto ao público total na terça-feira.
Audiência na demo 18-49 anos
As séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:
- 1.9 pontos: Chicago Fire,The Simpsons
- 1.8 pontos: Mike & Molly, Mom, Castle, Growing Up Fischer, Modern Family (R),Hell´s Kitchen, The Amazing Race .
- 1.7 pontos: Revenge, The Goldbergs, Person of Interest, 20/20
Audiência em milhões de telespectadores
Audiência das séries da rede CW
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
Depois de encerrar as transmissões dos jogos da Liga Americana de Futebol, a NBC volta ao primeiro lugar no gráfico, com a programação do horário nobre das segundas e terças-feiras.
Fonte dos dados: tvbythenumbers e tvseriesfinale.
Person of Interest – / ou Root Path
21/03/2014, 13:00. Regina Monteiro
Reviews
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Um episódio. Dois títulos. Uma mesma mensagem. / ou Rooth Path. Segundo David Slak, roteirista da série, em seu twitter: “em Unix, / é o diretório raiz, ou “caminho da raiz”, que é o título do episódio para aqueles determinados a falar em inglês”.
A primeira coisa que me surpreendeu, neste episódio, foi o título. Somente depois de pesquisar encontrei, no twitter, esta frase de David Slak. Afinal o que significava / em linguagem de programação ou engenharia de hardware?
Embora eu pareça repetitiva e correndo o risco de, efetivamente, ser repetitiva, não posso deixar de falar novamente da equipe criativa: é muita ousadia nomear com um símbolo, que a maioria das pessoas, assim como eu, não tem sequer idéia do que quer dizer, um episódio/capítulo da série. Um símbolo que definiu o episódio de varias formas.
Embora o título em Unix tenha o significado atribuído por Slak, pode também significar, em linguagem matemática, uma negação lógica. E, mesmo nesta outra concepção,o título continuaria a ser perfeito, porque o episódio não mostrou somente a trajetória de Root, mas também como ela e Finch aprendem um com o outro, através da intervenção da Máquina, mesmo que, logicamente, possam sustentar as convicções das quais não querem abrir mão.
Root voltou. E com ela o lado da série em que é proibido olhar-se somente a ação. Ela tornou-se a presença palpável dos dilemas enfrentados por Finch. Assim, ela tornou-se uma metáfora. E (parodiando Mark Suzak, autor de A menina que Roubava Livros), sendo metáfora, na série, ela é dupla: é mensagem e mensageiro ao mesmo tempo.
Foi assim em /.
Como mensageira do apocalipse, na sua melhor forma, em uma ação coordenada pela Máquina, ela parou um carro de transporte de prisioneiros, invadiu uma firma de software, “seqüestrou” um faxineiro que era alvo da Vigilância e da Decima Technologies (organização que detêm a posse do Samaritano), encontrou-se novamente com Finch e sua equipe e, ao final, partiu para o Paraguai.
Embora já pressentíssemos, os eventos sobre os quais ela falou esta temporada inteira, estão ligados ao Samaritano. Uma outra máquina, tão poderosa quanto a criada por Finch; uma outra máquina capaz de destruí-la. No início do episódio é somente com isso que Root se importa. Com a possibilidade da guerra e de como essa guerra poderá afetar a Máquina. O Samaritano é um inimigo potencialmente capaz de destruí-la. Os humanos são perdas irrelevantes. Sua decepção com a raça humana levou-a a desprezá-la, e, classificá-la como irrelevante, parece-lhe correto.
Mas, e esse é o anticlímax, o que está posto, é se o Samaritano será tão escrupuloso quanto a Máquina ao atribuir valor à vida humana. Uma guerra anunciada em que deuses se enfrentarão sim. Mas a que custo para a vida humana? Finch ensinou sua máquina a se importar, Greer não parece embuído dos mesmos escrúpulos.
Por isso, a Máquina também tem uma lição a ensinar a Root. Uma que aprendeu com Finch. E o dilema é jogado em seu colo na forma de um faxineiro (aparentemente irrelevante!), que já havia cruzado seu caminho anteriormente. E, pela primeira vez, Root escolheu a vida humana, ainda que isso tenha lhe custado a perda de um elemento essencial para evitar a guerra que está por vir.
E, assim, ela tornou-se a mensagem que Finch tem que desvendar. Ao ser atingido pelo próprio conceito que criou (a morte de Nathan, de Dilinger, de Carter, o fez compreender que não há irrelevantes) ele se afastou da Máquina. Ela tornou-se, para ele, o que ele acredita que ela deveria ter sido desde o princípio: um objeto (hardware e software) que existe em função da vida humana. Mas, através de Root, a Máquina está lhe dizendo que ela também se importa, que ela não pode ser reduzida a ser um simples objeto sofisticado. Que, como Root, ele também deveria compreender essa simples verdade.
E, porque a mensagem é convincente somente se ela puder ser a traduzida por paixão, a Máquina elegeu Root para mostrar isso a Finch. Ela é apaixonada, a ponto de, uma vez feita a escolha, ser capaz de dar a vida por ela, com um desprendimento total. Foi isso que ela fez ao caminhar para Cyrus em meio a uma troca de tiros entre Reese, Fusco e os homens de Greer. Talvez por isso a Máquina a tenha escolhido.
Se a certa altura, Finch critica Root por sua arrogância, que acredita ser infalível porque tem o apoio da Máquina, a Máquina o critica de volta, ao lhe mostrar que ele próprio esta sendo arrogante ao acreditar que somente a ação que ele espera que ela execute (enviar os CPFs de pessoas em perigo) é o que realmente importa.
E, embora, a participação de Reese, Fusco e Shaw tenha sido periférica, neste episódio, o que ele trouxe de suporte para o desenvolvimento da história, merecia uma nota maior que cinco. Por que de resto o prenúncio do apocalipse esta feito.
Star-Crossed – Dreamers Often Lie
20/03/2014, 21:09. Regina Monteiro
Reviews
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Um indulto de um dia para que atrianos pudessem andar livremente por Edendale e conhecer parte da cidade.
A ideia era interessante e poderia ter gerado um roteiro menos morno. Tinha potencial para isso. Mas Dreamers Often Lie caiu na armadilha recorrente de Star-Crossed: os roteiros continuam a não comportar todos os plots que se tenta desenvolver em cada episódio e, como resultado, episódio após episódio, temos uma história picotada.
Desta vez tivemos mais uma ação dos Falcões Vermelhos que, via de regra, têm sido ridiculamente desastradas; os Trags levando a Cyper Negra para fora dos muros do setor de confinamento, de um modo um pouco mais organizado, ao que tudo indica, do que fariam os Falcões Vermelhos, mas, ainda assim, a solução encontrada para que a planta pudesse se desenvolver, se não foi inverossímil, foi, ao menos, bizarra; Ronam buscando por Eljida que, óbvio, mesmo existindo, não lhe foi dado descobrir, e mais um passo na história do triângulo amoroso Grayson-Emery-Ronam que, no entanto, não saiu do lugar. Sem falar que ninguém ainda sentiu a falta de Beaumont!
No meio desta história que não consegue engrenar, os personagens secundários ganham cada vez mais a cena e, em Dreamers Often Lie, salvaram o episódio. Drake, Teri, Taylor e Sophia protagonizaram os melhores momentos da história; impediram que tudo desmoronasse, mesmo que para isso ela pareça ter sido reduzida a uma coleção de mal entendidos, quando poderia ter se transformado em uma ação perigosa orquestrada pelos Trags para levar e disseminar a Cyper Negra em Edendale, com direito a toda tensão que esta perspectiva poderia imprimir ao episódio. Mas, ainda que o mote principal da história tenha padecido deste reducionismo limitador, Drake, Teri, Taylor e Sophia cumpriram, com maestria, seus respectivos papéis na história e, dessa perspectiva podemos esperar (quem sabe?) um triângulo amoroso inusitado: Drake-Taylor-Sophia.
Mas se tem algo que se repete em Star-Crossed desde seu primeiro episódio e que, pela repetição, já está ficando um pouco batido, é a perfeição de Emery. Ela nunca erra e, de quebra, sempre salva a situação em um momento de perigo. Já deu!
Está cansando também aquela expressão de: “Ah! Eu sou legal e sempre faço a coisa certa, mas… deixa pra lá, né!”. Argh! Quase fico com pena do Grayson, que ganhou a garota no jogo de gato e rato entre Trags e Falcões Vermelhos.
Ah! Quase me esqueço, também, de falar do Ronan… talvez porque ele tenha sido, realmente, esquecível!
Resurrection: em dois anos, melhor audiência para uma estréia da mid-season (audiência na TV americana 9 a 14 de março)
18/03/2014, 11:51. Regina Monteiro
Audiência
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Na semana de 9 a 14 de março tivemos três estréias (Believe, pela NBC, Resurrection, pela ABC e Cosmos: a Spacetime Odyssey, pela FOX) e um retorno (Hell´s Kitchen, na FOX).
Estréias
Believe (NBC)
The Blacklist cedeu seu horário na segunda-feira, dia 10, para a estréia de Believe. O drama acompanha a jornada de Bo (Johnny Sequoyah), uma menina de dez anos, que tem poderes extra-sensoriais (como telecinésia, levitação etc.) e Tate (Jake McLaughlin), encarregado de pretegê-la de forças malignas que desejam utilizar seus poderes para dominar o mundo.
Na estréia, o desempenho de Believe (2.7 pontos na demo 18-49 anos) foi bom, se comparado à audiência que The Blacklist obtêm: 2.9 pontos junto ao público qualificado, em média. Porém, se comparada à média de audiência obtida pela rede NBC, 1.6 pontos junto ao público qualificado, Believe, saiu-se extremamente bem. No entanto, seu segundo episódio, exibido na última noite de domingo (horário regular da série na grade de programação da NBC), alcançou apenas 1.4 pontos (dados preliminares) junto a esse mesmo público, o que significa uma perda e 50% da sua audiência inicial. É bom lembrar que nas noites de domingo o novo drama da NBC concorre com Resurrection (ABC), que manteve, em seu segundo episódio, aproximadamente 80% do seu público inicial.
Resurrection (ABC)
Os números de Resurrection foram excepcionais. Além de conquistar os melhores índices de audiência para um drama estreante na mid–season em dois anos, alavancou a audiência de Revenge que cedeu-lhe o horário das 21 horas e passou a ser exibida às 22 horas, no lugar de Betrayal. Com a troca de horário, Revenge conquistou 0.6 pontos a mais junto ao público qualificado (saltou de 1.2 pontos para 1.8 pontos). A nova grade de programação da rede ABC aos domingos rendeu-lhe, também, uma audiência 64% maior, junto ao público qualificado, do que a que vinha obtendo até então.
Se Resurrection, um drama sobre uma pequena cidade do Missouri que tem sua vida mudada quando pessoas que já faleceram começam a retornar, não ganhar a antipatia das forças conservadoras da sociedade americana (sua propaganda negativa já ajudou a derrubar a audiência de 666 Park Avenue e Joan of Arcadia), a rede ABC pode ter acertado “no alvo” com sua nova programação.
Veja primeiras impressões da série aqui.
Cosmos: a Spacetime Odyssey (FOX)
Continuação da série narrada por Carl Sagan, exibida em 1980, Cosmos: a Spacetime Odyssey é, agora, apresentada pelo astrofísico Neil deGrasse Tyson, que fez uma participação especial, como ele mesmo, em Brain Storm, décimo sexto episódio da última temporada de Stargate Atlantis.
Nesta continuação, acompanhamos o desenvolvimento da raça humana e a sua busca pelo conhecimento.
A rede FOX, tal qual a rede ABC, mudou sua grade de programação de domingo para exibir o documentário, que deve contar com treze episódios. À primeira vista, Cosmos: a Spacetime Odyssey, com 2.1 pontos junto ao público entre 18-49 anos, conseguiu manter os bons índices de audiência alcançados por Family Guy e American Dad, que também ficam em torno de 2 pontos junto à audiência qualificada.
Retorno
Hell´s Kitchen
Pode-se dizer que, mesmo após doze temporadas, Gordon Ramsey tem seu público cativo. Mesmo competindo com The Big Bang Theory em seu horário de exibição às quintas-feiras, o chef mais irritadiço da TV manteve índices de audiência próximos aos alcançados na estreia de sua décima primeira temporada. E, colocando-se o fator The Big Bang Theory na equação, isto é não é pouca coisa!
Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 9 a 14 de março
Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.
O reality da FOX, registrou 2.2 pontos na demo 18-49 anos e 8,86 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 3.5 pontos junto ao público alvo e 13,51 milhões junto ao público total na terça-feira.
About a boy e The Middle ocupam o mesmo espaço na tabela pois obtiveram exatamente a mesma pontuação tanto na medição para a demo 18-49 anos, quanto para o público total (ver tabela abaixo).
As séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:
- 1.9 pontos: The Amazing Race All Stars, Revenge, Chicago Fire, Shark Tank, 20/20.
- 1.8 pontos: Mike & Molly, .
- 1.7 pontos: Bones, Growing Up Fischer, The Crazy Ones, Elementary.
Audiência em milhões de telespectadores
Audiência das séries da rede CW
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
A ABC voltou a exibir algumas séries que haviam entrado em hiato com a programação da mid-season. A volta de Once Upon a Time e Revenge, a estréia de Resurrection, juntamente com Modern Family, Scandal e Grey´s Anatomy, e o final de The Bachelor, deram à rede o primeiro lugar junto ao público entre 18 e 49 anos pela segunda semana seguida.
Star-Crossed – And Left No Friendly Drop
13/03/2014, 17:00. Regina Monteiro
Reviews
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Diferentemente do episódio anterior, And Left No Friendly Drop funcionou porque não teve a pretensão de levar duas histórias ao mesmo tempo: o romance de Roman e Emery e o conflito entre humanos e atrianos, através das ações de Trags e Falcões Vermelhos. Na verdade, os dois plots da história apareceram apenas como pano de fundo, em um episódio que teve seu foco voltado para os relacionamentos entre humanos e atrianos na escola e, dessa forma, aproveitou todos os personagens secundários.
A fórmula funcionou. Os ingredientes que fizeram do primeiro episódio a promessa de uma série atraente, estavam presentes: na parte da história relativa a Trags e Falcões Vermelhos, um mistério a ser solucionado e uma revelação surpreendente e, na parte romance, outro capítulo na vida de Roman e Emery.
Quando parecia, em um primeiro momento, que o conteúdo do celular encontrado na casa de Roman iria ser o fio condutor da história e, dessa forma, repetir a estrutura do episódio anterior, uma competição esportiva envolvendo atrianos e humanos acabou por ganhar a cena e, pela primeira vez nestes quatro episódios, Star-crossed pareceu dotada de uma identidade própria; algo muito parecido com One Tree Hill.
Além disso, deu espaço para que outros personagens ganhassem vida própria. A tímida Sophia revelou-se disposta a apostar mais em seus instintos e se deixar levar pela forte atração que sente pelo mundo que cresce fora dos portões do Setor de Confinamento. Para isso precisou deixar fluir a coragem que tem dentro de si, mas que Roman, na ansiedade de protegê-la, impede que se manifeste.
E quem diria que a tímida Sophia iria causar uma revolução! Talvez, no próximo episódio, atrianos e humanos voltem a ser protagonistas de cenas de intolerância e provocações, mas, depois da sua união contra a Collier (escola da equipe de natação adversária) essas cenas possam ir se reduzindo cada vez mais e, mesmo vivendo suas diferenças, às vezes de forma mais enfática, possam ir se aproximando e estreitando relações.
Grayson continua uma incógnita, ou talvez meu desejo queira fazer dele uma incógnita. Gostaria que ele não fosse, para usar um termo de alguém que já comentou uma review da série, “traíra”. Ele é perfeito, e não me lembro de nem um personagem de séries que assisto, ou já assisti, sobre quem eu pudesse dizer que era/é perfeito. Pessoas perfeitas não existem? Não há problema, ele é um personagem! Pode ser uma projeção, uma possibilidade, um exemplo, um…. Ele bem poderia ser perfeito!
Finalmente Lukas entrou na história! O único nerd declarado em Star-Crossed demorou para ter uma participação significativa, em um mundo em que, embora pouco explorada no contexto do desenvolvimento da ação, a tecnologia está presente de forma evidente. E foi ele a quase desvendar o mistério das imagens guardadas no celular de Nox e revelar o envolvimento entre Glória e o pai de Roman e Sophia. É de se perguntar qual realmente seria o objetivo dela e de Nox e se ela sabia que Beaumont também era atriano; pressupõem-se que sim, já que Castor sabia e ela mantém contato com ele. É de se perguntar também se Elija existe e se eles sabem de sua existência.
O roteiro, no entanto, apresentou um grave erro de continuidade. Primeiro, o silêncio sobre a Cyper negra e os planos de Vega para atacar os humanos; segundo, o desaparecimento de Beaumont simplesmente passou despercebido, o que, devido ao posto que ocupava seria impossível de acontecer. Vejamos como estas pontas soltas são amarradas nos próximos episódios.
A melhor cena de And Left No Friendly Drop (essa acima) ficou por conta de Teri, quando parte para cima do time de natação da Collier para defender Sophia, “atendendo” às recomendações de Glória de que usassem suas palavras.
Almost Human: balanço da temporada (audiência na TV americana 2 a 7 de março)
10/03/2014, 16:51. Regina Monteiro
Audiência
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Na semana que passou tivemos a season finale de Almost Human e o segundo episódio de Mixology, About a Boy, Growing Up Fischer e Mind Games.
Almost Human – retrospectiva
O primeiro episódio de Almost Human obteve ótimos índices de audiência: 3.1 pontos na demo 18-49 anos e 9,17 milhões de telespectadores totais. Esses números impressionaram, principalmente porque a Fox arriscou a estreia da série em um domingo, concorrendo diretamente, na grade de programação do horário nobre, com a transmissão dos jogos de futebol pela NBC. O segundo episódio, exibido na segunda-feira posterior, apesar de ter perdido 30% da audiência da estreia, ainda conservou um público significativo: 2.25 pontos na demo 18-49 anos e 6,76 milhões de telespectadores totais. Na média da temporada a série ficou com aproximadamente 1.8 pontos na demo 18-49 anos e seis milhões de telespectadores totais.
Apesar de em seu último episódio a série ter obtido somente 1.5 pontos junto ao público alvo e 5,63 milhões de telespectadores totais, o balanço da temporada foi positivo para Almost Human, que conseguiu segurar 80% da audiência de Bones, sua antecessora na grade de programação da FOX às segundas-feiras, e empatar com a rede, até o presente momento, nos índices médios de audiência relativos ao público alvo (demo18-49 anos).
Neste quadro, acredito que Almost Human será renovada para uma segunda temporada.
About a Boy, Growing Up Fischer, Mind Games e Mixology: segunda semana.
Tanto About a Boy quanto Growing Up Fischer, da NBC, conseguiram manter, em seu segundo episódio, a audiência de suas season premieres, na demo 18-49 anos. Ainda é cedo para saber se esses números se devem à empatia do público com as séries ou se são resultado de serem exibidos logo após o The Voice, na grade de programação da NBC. Fato é que About a Boy consegue segurar 61% do público do reality show, ficando com 2.5 pontos junto ao público qualificado e Growimg Up Fischer, por sua vez, ficou com 76% do público de About a Boy, marcando 1.9 pontos na demo 18-49 anos.
Na ABC, Mixology também manteve o desempenho da semana anterior com 1.7 pontos na demo 18-49 anos. Verdade que perdeu 5% a mais de público em relação à Modern Family, mas, apesar dessa perda, vale lembrar que é muito difícil uma série manter, a partir de seu segundo episódio, os mesmos índices de seu episódio de estreia.
Das séries que estrearam na semana de 23 a 28 de fevereiro, Mind Games foi a que teve o pior desempenho, com 0.6 pontos na demo 18-49 anos e 2,39 milhões de telespectadores totais, o que significou uma perda de 45% do público alvo, em relação à sua season premiere e, aproximadamente 30% de seu público total.
A disputa pela audiência nas noites de terça-feira: CBS x NBC
A NBC parece ter acertado no trio de programas da sua grade de programação das terças-feiras. Até a estreia de About a Boy e de Growing Up Fischer a CBS era imbatível neste dia, exibindo, em seqüência, NCIS, NCIS: Los Angeles e Person of Interest. Ao mover o The Voice para às vinte horas e colocar a seguir as novas séries, a NBC tirou a supremacia da CBS.
Nesta semana NCIS: Los Angeles ficou em segundo lugar no seu horário na grade de programação, com um índice de audiência junto ao público alvo 16% menor em relação à About a Boy. Como conseqüência da dobradinha About a Boy/Growing Up Fischer, Chicago Fire conseguiu também 0.2 pontos a mais, na audiência junto ao público alvo, que Person of Interest.
Esta terça-feira foi também o pior desempenho, junto ao público qualificado, das séries da CBS nesta temporada. NCIS obteve 2.5 pontos junto ao público alvo; NCIS: Los Angeles, 2.1 pontos e Person of Interest 1.7 pontos.
Outro dado interessante é que a diferença de público na demo 18-49 anos entre terça-feira, dia 25 de fevereiro, e esta última terça-feira foi de 1,395 milhões de telespectadores a mais, exatamente a diferença entre a audiência da CBS e da NBC nestas duas semanas. Ponto para a NBC.
Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 2 a 7 de março
Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.
O reality da Fox registrou 2.2 pontos na demo 18-49 anos e 9.7 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 4.1 pontos junto ao público alvo e 14.5 milhões junto ao público total na terça-feira.
Audiência na demo 18-49 anos
As séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:
- 1.9 pontos: Growing Up Fischer, Chicago Fire, The Middle.
- 1.8 pontos: Marvel´s Agents of S.H.I.L.D, Elementary, 20/20.
- 1.7 pontos: Person of Interest, Suburgatory, Mixology, CSI, The Crazy Ones.
Audiência em milhões de telespectadores
Audiência das séries da rede CW
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
A entrega do Oscar deu a liderança para a rede ABC. E, apesar da NBC ter se saído melhor que a CBS em uma de suas noites mais fortes, esta última ainda conseguiu manter o segundo lugar nos índices de audiência da semana.
Fonte dos dados: tvbythenumbers, tvseriesfinale.
Person of Interest – RAM
07/03/2014, 17:18. Regina Monteiro
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Momento explicitamente deslumbrada: é por episódios como este que Person of Interest é uma das melhores séries no ar atualmente. Fantástico. Hipnótico. Fascinante. Então por que a nota 4.5? Para não equipará-lo a outros episódios que são melhores ainda! Academia, dê logo um Emmy para o Christopher Nolan e um para o Michael Emerson, pelo amor…
RAM começa com a clássica perseguição a uma mulher que se encontra em perigo e, óbvio, Finch a estava monitorando. Óbvio também que logo John ou Shaw iriam aparecer para salvar a situação. Mas, como em Person of Interest o óbvio pode ser uma armadilha, eis que surge alguém completamente estranho e eu fico me perguntando de onde é que essa figura havia saído! A explicação vem logo a seguir. O ano não é 2014, é 2010, e a figura, um antecessor de Reese, Rick Dillinger. Mesmo terno, outro tempo, moral duvidosa.
Mas essa sequência foi apenas uma introdução para as surpresas restantes. Desta vez é Daniel Casey que está com problemas e Dillinger é enviado para ajudá-lo. E nos dez minutos seguintes foi difícil perceber qual o propósito daquilo, já que parecia uma repetição do mesmo, apenas situado em outro tempo. No entanto, logo a mágica do senhor Nolan se fez presente. Não é somente Dillinger que está interessado em Casey, há também um casal vigiando a entrada do hotel: nada menos que Reese e Kara. A esta altura era, agora sim, óbvio que nada era fortuito. E que o propósito do episódio era maior que explorar a proteção a um técnico de programação que havia roubado segredos de Estado, em um tempo anterior à formação da equipe atual.
E, no jogo de gato e rato para saber quem chegaria a Casey primeiro, velhos conhecidos vão surgindo. As pessoas que contrataram Nathan para construir o programa que levou à existência da Máquina – os mesmos que contrataram Shaw para chegar a Dillinger. Greer e a organização paralela que tenta, no presente, encontrar a Máquina e que, num golpe de sorte, ficou com a posse do Samaritano. A CIA, Reese e Kara.
Em meio a esse encontro de novos/velhos conhecidos, Harold descobre que o segredo de Daniel é o dele também: a existência da Máquina. E que ela já, naquele momento, adquirira consciência de si mesma. A esta altura não é somente Daniel Casey quem está em perigo, mas a sua criação também. E, em um golpe inesperado, Dillinger rouba o hardware onde Casey havia guardado as informações e, sem imaginar, sela seu destino e desencadeia os eventos que, no futuro, levariam Harold a conhecer Reese, após ele e Kara serem enviados para a China, a fim de resgatar essas informações. Que levariam, também, Shaw a fazer parte da equipe e o Samaritano a perder-se.
Nesse hiato de quatro anos ou um pouco menos, a única peça que falta é saber como e quando Root tangenciou a história de Finch e de sua criação. Mas essa é uma história para o futuro. Por enquanto ficamos com a surpresa de vê-la adentrando, no presente, a cabana onde Casey estava instalado para enviá-lo, sob orientação da Máquina, a uma missão na Colômbia.
E eis que, aparentemente, no próximo episódio, a Máquina não se limitará a enviar outro número de CPF a ser rastreado e que, finalmente, Root irá voltar à cena.
Star-crossed – Our Toil Shall Strive to Mend
07/03/2014, 09:47. Regina Monteiro
Reviews
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Ainda é cedo. Afinal são apenas três episódios. Mas a impressão que Our Toil Shall Strive to Mend me deixou é de que Star-crossed conta duas histórias paralelas e de que essas duas histórias estão com certa dificuldade para se encontrar. Uma delas, uma história de amor entre dois adolescentes (Ronan e Emery), pertencentes a mundos diferentes que, no rastro de intolerância e ódio, socialmente, não devem se tocar. Outra sobre uma guerra em gestação, que, apesar de ser fruto da mesma intolerância e ódio, evolui independente da vida efetivamente vivida pelos personagens principais.
Uma delas deveria ser o foco em Star-crossed, a outra, a que lhe dá suporte. Mas me parece que a equipe criativa tem encontrado dificuldade para decidir qual delas deve sobrepor-se à outra. Embora os pré-requisitos da série (principalmente público a que se destina e canal de TV em que é exibida) indiquem que o romance deveria prevalecer, no segundo e no terceiro episódios essas histórias correram em paralelo. O desenvolvimento da ação simplesmente falhou ao tentar fazer a interação.
Qual o fio condutor da história em Our Toil Shall Strive to Mend? O distanciamento entre Ronan e Emery e o mal entendido sobre o relacionamento dele e Julia? Ou a articulação dos atrianos rumo à guerra declarada com os humanos? Talvez a pergunta certa seja: diante dessa falta de definição e da ausência de intersecção entre as histórias, com qual expectativa eu verei a série? Esperando que Ronan e Emery ganhem a cena ou esperando o próximo passo dos Tracks e Falcões Vermelhos? A resposta poderia contemplar esses dois plots; mas um deles tem que ser o fio condutor, em um roteiro que não faça apenas junção de cenas para justificá-los, mas onde argumento e desenvolvimento destaquem e levem à história principal, sem descuidar das outras histórias que lhe dão suporte.
Poderia definir Our Toil Shall Strive to Mend como uma coleção de cenas postas em seqüência para montar uma história. O problema é que uma história não se resume a uma coleção de cenas, mas na articulação que se estabelece entre elas e com qual propósito elas existem. No caso, para Ronan e Emery o propósito do episódio pode ser definido por orgulho ferido e mal entendido; e, para a guerra entre Tracks e Falcões Vermelhos, por revelações.
Os efeitos colaterais experimentados por Julia em decorrência da aplicação do Cyper foram apenas um pretexto para promover uma aproximação entre ela e Ronan e, na busca pela cura, uma planta produzida por outra tribo que não a de Ronan, provocar a aproximação entre Teri e os Tracks, uma vez que ela, depois de lhe trazer a planta, sentiu-se traída pelo discurso de Ronan, na celebração do Dia da Chegada. Orgulho ferido. Por outro lado a cena final em que Julia abraça Ronan para agradece-lo pelo Vyrer, serviu apenas para que Emery interpretasse um possível interesse afetivo entre ele e Julia. Mal entendido.
Já, na guerra anunciada entre Tracks e Falcões Vermelhos, a palavra que define o episódio continua sendo revelações. Sobre o caráter de Drake que mostrou-se menos rancoroso e disposto a obedecer cegamente a qualquer ordem vinda dos Tracks. Sobre a descoberta de Emery a respeito dos verdadeiros objetivos de Grayson. Sobre a identidade de Glória. Sobre a dupla aplicação do Cyper.
Outra característica do episódio que me desagradou foi a facilidade com que algumas dificuldades foram superadas. Como Ronan conseguiu com Castor a informação sobre como proceder à cura de Julia; a forma como ele e Julia saíram da estufa dos Vwasak sem serem vistos; o aparecimento providencial de Castor, quando Emery estava sendo ameaçada pelos atrianos…
Por outro lado, o que mais me agradou, nesse episódio, foi a ingenuidade e a pureza demonstrada por Sophia e Lukas, os personagens que considero mais verdadeiros até aqui. Eles são o que são, sinceramente, sem meias verdades, dramas ou segundas intenções.
Mas o problema, na construção da história, pode ser o “desencontro” da equipe criativa. Talvez, o que, no primeiro episódio, funcionou muito bem: a junção de uma roteirista de dramas existenciais (Meredith Averill – The Good Wife ) e um diretor de filmes de suspense (Gary Fleder – Beijos que Matam) seja o que, agora, esteja atrapalhando o desenvolvimento da série. Our Toil Shall Strive to Mend foi escrito por Adele Lim (One Tree Hill, Private Pratice) e dirigido por Deran Serafian (CSI, Nikita).
Mas, como eu disse no início, é apenas o terceiro episódio, ainda são mais dez pela frente. Tempo suficiente para correção de rumo.
PS: não me entendam mal quando digo que em virtude do canal em que é exibida e ao público a que se destina a história de amor deveria prevalecer. Digo isso reafirmando a necessidade de que prevaleça uma história principal, que, não necessariamente, por ser um romance, tem que ser exclusivamente açucarada.
Novas series estreiam na ABC e NBC (audiência na TV americana 23 a 28 de fevereiro)
04/03/2014, 12:12. Regina Monteiro
Audiência
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Na semana que passou quatro novas séries estrearam na programação da TV americana: About a Boy e Growing Up Fischer, na NBC e Mind Games e Mixology na ABC. Voltaram a ser exibidos também The Amazing Race e Survivor, na CBS e The Voice, na NBC.
Novas Séries
NBC
About a Boy
No cinema, About a Boy já contou com Hugh Grant, Toni Colletti e Nicholas Hoult no elenco. Em nova adaptação da novela de Nick Hornby, a série da NBC traz David Walton (New Girl), Minnie Driver (The Riches, Gênio Indomável) e Benjamin Stockham (Once Upon a Time) nos papéis principais.
About a Boy fala do encontro entre Will (David Walton), um solteiro e bon vivant convicto e de como o relacionamento com Marcus (Benjamin Stockham), um garoto de onze anos de idade, que acaba de se mudar para a casa ao lado, pode mudar sua vida. Na definição do livro de Hornby, a história conta como um menino ensina um adulto a agir como tal.
O segundo episódio de About a Boy manteve os índices de audiência da premiere, exibida pela NBC no sábado, dia 22 de fevereiro (vale lembrar que os episódios regulares da série são exibidos às 21 horas das terças-feiras). Na demo 18-49 anos obteve 2.2 pontos, para 8 milhões de telespectadores totais. Boa jogada da NBC que adiantou o horário de exibição de The Voice, dando um fôlego para About a Boy que manteve 60% da audiência do reality show.
Growing Up Fischer
Esta nova comédia da NBC acompanha a vida da Mel, Joyce, Katie e Henry Fischer, após o divórcio de Mel e Joyce e a entrada de Elvis (cão guia de Mel) em suas vidas.
A NBC utilizou a mesma estratégia de About a Boy para a estréia de Growing Up Fischer. Os episódios regulares da série são exibidos às terças-feiras, às 21:30 horas, mas a season premiere aconteceu no domingo dia 23 de fevereiro, após a transmissão da cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno. A reapresentação do episódio piloto conseguiu os mesmos 2 pontos da demo 18-49 anos, que a série havia conseguido no domingo. Esse índice significa 62% da audiência do encerramento dos jogos olímpicos, o que já é um marco. Mas, melhor que isso, significa também que Growing Up Fischer manteve 87% da audiência de About a Boy, exibida no horário imediatamente anterior na grade de programação da NBC, em seu horário normal de exibição.
Vejamos se a nova programação da NBC (The Voice, About a Boy, Growing Up Fischer e Chicago Fire) conseguirá enfrentar uma das mais fortes noites da CBS (NCIS, NCIS:LA e Person of Interest). Apesar de não ser significativo, nesta semana parece ter dado certo: a CBS obteve 2.23 pontos na demo 18-49 anos e a NBC 2.45 pontos; a diferença equivale a 280 mil telespectadores nesta faixa etária. Em telespectadores totais a CBS continua a liderar com folga: foram 13,72 milhões de telespectadores totais para 8.8 milhões da NBC.
Lembrando que a comparação entre as redes é feita através das médias de audiência das mesmas.
ABC
Mind Games
Mind Games, traz em seu elenco Christian Slater e Esteve Zahn. O novo drama da ABC mostra como Ross Edwards (Christian Slater), após sair da prisão, monta um esquema que ele acredita poder levá-lo e à sua equipe a ganhar milhões de dólares. Para isso precisa contar com a ajuda de seu irmão, Clark Edwards (Steve Zahn), um brilhante professor universitário com transtorno bipolar, especialista em análise comportamental. Juntos eles montam uma “clínica” cujo objetivo é oferecer solução para pessoas com problemas, influenciando seu comportamento através de manipulação psicológica.
Apesar do enredo ser atraente, parece que a ABC ainda terá que continuar a procurar uma série que consiga enfrentar Chicago Fire e Person of Interest, às 22 horas das terças-feiras. A rede estreou esta fall season com Lucky 7 que, com uma média de audiência 1 ponto na demo 18-49 anos foi cancelada após a exibição de seu segundo episódio; Killer Woman, outra aposta da rede para o horário das 22 horas, ficou no patamar dos 0.7 pontos entre o público qualificado.
Mind Games com 1.1 pontos na demo 18-49 anos e 3,58 milhões de telespectadores totais, parece não ter um futuro muito promissor. Vejamos se a série consegue virar a mesa ou… por quanto tempo conseguirá permanecer no ar.
Mixology
Esta nova comédia da ABC acompanha uma noite na vida de dez pessoas solteiras, cinco homens e cinco mulheres, que frequentam o Mix, um sofisticado bar na região de Manhathan.
Mixology obteve 1,7 pontos na demo 18-49 anos e 4,98 milhões de telespectaores totais. Para a noite de estréia, o desempenho da série, junto à audiência, não foi ruim se comparada com a média de audiência que Super Fun Night, que a antecedeu, neste mesmo horário, na programação de ABC. Super Fun Night obtinha algo entre 1,5 e 1,7 pontos junto ao público qualificado. Mas não se deve esquecer que estes números tendem a cair quando a temporada avança e também que significam, para Mixology, uma perda de 45% da audiência herdada de Modern Family, junto ao público alvo e 40% junto aos telespectadores totais.
Outras estreias
The Voice estreou no dia 24 de fevereiro praticamente mantendo, junto ao público alvo, os mesmos índices de audiência da estréia da temporada passada: 4.7 pontos na demo-18-49 anos. Junto aos telespectadores totais o programa obteve um aumento de 16% na audiência: 13,64 milhões de pessoas assistiram a estréia do programa na temporada passada, enquanto que, neste ano, foram 15,86 milhões.
O mesmo caminho foi trilhado por Survivor que na temporada passada e nesta marcou exatos 2.4 pontos na demo 18-49 anos e conseguiu um aumento do público total em 5% (foram 8,94 milhões de pessoas em 2013 e 9,40 milhões agora).
The Amazing Race, por sua vez, não conseguiu o mesmo desempenho que The Voice e Survivor. Na temporada passada foram 2.4 pontos junto ao público qualificado e 9,57 milhões de telespectadores totais. Já, nesta temporada, os índices obtidos ficaram em 1.5 pontos na demo 18-49 anos para 5,13 milhões de telespectadores totais.
Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 23 a 28 de fevereiro
Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.
O reality da FOX registrou 2.4 pontos na demo 18-49 anos e 10 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 3.7 pontos junto ao público alvo e 13 milhões de telespectadores totais.
Audiência na demo 18-49 anos
As séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:
– 1.9 pontos: The Crazy One e Mom.
– 1.8 pontos: Person of Interest, Chicago Fire, 20/20.
– 1.7 pontos: The Middle e Mixology.
Audiência em milhões de telespectadores
Audiência das séries da rede CW
Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)
A disputa entre a CBS e a NBC pela audiência ficou praticamente empatada.
Fonte dos dados: tvbythenumbers, tvseriesfinale.
Person of Interest – Last Call
01/03/2014, 12:31. Regina Monteiro
Reviews
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Ainda estamos em stand by.
Tal como no episódio anterior, a Máquina apresentou um CPF e toda a equipe – Finch, Reese, Shaw e Fusco – participaram da ação. Verdade que já está virando praxe a ligação entre dois casos que, aparentemente, nada têm em comum. No caso de Last Call, a investigação, liderada por Fusco, de um caso de homicídio e o trabalho do restante da equipe em torno da pessoa indicada pela Máquina. E nisso houve coerência, porque a promessa do final do episódio anterior se cumpriu: todos participaram da ação e, finalmente, parece que Fusco será melhor aproveitado.
No entanto, a trama – aparentemente um pouco mais do mesmo – trouxe a marca de seu criador: uma migalha a ser explorada posteriormente. Uma migalha que poderá assumir grandes proporções. Finch foi o centro de Last Call: ele não somente coordenou a equipe a partir de sua parafernália eletrônica-virtual, mas participou efetivamente da ação. Dessa forma, ganhou um inimigo pessoal. Não uma organização interessada em sua criação, mas uma única pessoa, interessada em vingança. Um inimigo quase tão eficaz quanto ele próprio. E, neste ponto, Finch está em desvantagem: o inimigo conhece o seu rosto. Finch, pela primeira vez, foi intimidado por quem é, e não pelo que criou. Isso adiciona um certo grau de instabilidade à trama. Como consolo, nos resta saber que a Máquina conhece a todos, inclusive a face por trás da voz que ameaçou Finch.
Last Call marcou também pelo silêncio em torno de toda a expectativa criada em Aletheia. Expectativa em torno dos próximos passos a serem dados pela Máquina, sobre quais as próximas ações de Root, e de como o Samaritano deverá ser utilizado em contraposição à criação de Finch. As promessas de Aletheia insinuavam uma outra direção para a história, pois, uma vez que a Máquina esteja no controle total da ação, o grau de ficção científica a ser incorporado à trama deveria ser maior do que a premissa da série comporta. Neste sentido, 4C, Provenance e Last Call podem ser tanto um anticlímax como uma correção de rumo.
De qualquer forma, restam algumas perguntas: por que a Máquina voltou à sua posição anterior de simples intermediária na ação da equipe? Por que abdicou do protagonismo da história? Onde Root está e como estarão se desenvolvendo os eventos sobre os quais ela alertou Finch tão enfaticamente?
Certamente, a migalha, jogada tão displicentemente neste episódio, poderá render uma boa história posteriormente. Mas é certo também que continuamos na expectativa da realização das promessas insinuadas até agora.
Somente não existe dúvida de que, episódio após episódio ficamos mais enredados pela criação de Jonathan Nolan.
Star-Crossed – These Violent Delights Have Violent Ends
28/02/2014, 10:00. Regina Monteiro
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… E Nox acabou morto mesmo!Nem dois corações e nem Cyper puderam salvá-lo.
Fiquei me perguntando de que vale ter uma droga que pode salvar uma vida se, quando mais se precisa dela, não se pode usá-la? Talvez para ele não restasse, como no caso de Julia, um sopro de vida que pudesse ser estimulado. Ou, talvez, a morte de Nox seja um símbolo de que a crença na possibilidade de convivência entre diferentes, requeira mais que simples esperança cega. Talvez requeira vozes que não se intimidem diante da adversidade e ouvidos suficientemente atentos para ouvi-las. Ou, talvez, o segredo seja mais simples: ele pode estar em uma pulseira azul, ganha, inocentemente, em uma barraca de um parque de diversões!
O desenvolvimento da história, um pouco mais lento que no episódio anterior, ainda trouxe surpresas: Grayson, a maior delas. Roteiro sagaz, que ainda aposta da arte da desconstrução! Primeiro, estimulou a crença em um bom-mocismo espontâneo. Quase dava para torcer para Emery se interessar por ele! Depois, mostrou que o bom-mocismo pode ser apenas uma fachada para uma possível vingança pela morte do irmão.
Aliás, vingança deu a tônica do episódio. E ela adquiriu uma face de cada lado do conflito: Tracks e Falcões Vermelhos. Grupos atriano e humano. Ambos com sentinelas e espiões disseminados por toda cidade e pelo setor de confinamento.
Nesse cenário de mágoas expostas como feridas latentes, ódios viscerais transformados em violência explícita e vinganças tramadas em surdina, a relação entre Roman e Emery vai sendo alimentada a conta-gotas: um gesto, um olhar e… reticências. É nesse espaço de reticências que se constroem os personagens: ela, na arte de expressar sentimentos dentro de uma razoabilidade inequívoca, na inocência da crença de que barreiras sociais podem ser apenas cortina de fumaça. Ele, equilibrando-se na tênue linha que divide o suposto dever de honrar a memória do pai e a percepção da impotência para fazê-lo, pois a tradição diz que um líder não prioriza a mulher amada em detrimento do coletivo.
Entre um passo e outro, Star-Crossed pode estar, também, desconstruindo estereótipos. Talvez sejam tempos em que, parodiando Rita Lee, “toda mulher é meio Leila Diniz” e todo homem caminhe para um lugar onde possa retirar dos ombros o peso de lágrimas não derramadas.
De qualquer forma, ainda estamos na fase em que a mistura precisa decantar. São muitos elementos que não adquiriram um rumo próprio: nem uma história de amor impossível; nem uma história de conflitos político-sociais.
Por enquanto, a única certeza, na trama, é a inversão de faixa etária: adolescentes liderando um bando de adultos. Mas este pode ser um viés que agrade ao público da CW.
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