Final da terceira temporada de Scandal (audiência na TV americana 13 a 18 de abril)

Data/Hora 21/04/2014, 20:20. Autor
Categorias Audiência


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Na semana examinada tivemos o encerramento de algumas séries e a volta de Celebrity Wife Swaps. E, como já disse alguém no país do Tio Sam, “eu começo a me lembrar que a Summer Season está chegando!”.

Estreia:

A terceira temporada de Celebrity Wife Swaps estreou na última terça-feira. Com 1 ponto na demo 18-49 anos e 3,22 milhões de telespectadores totais, o reality show da ABC amargou uma queda de 53% na audiência junto ao público qualificado e 55% em relação ao público total, se comparada à estréia da temporada passada.  A ABC não tem sido feliz com os programas escalados para o horário das 22:00 horas das terças-feiras. Lucky 7 e Mind Games já foram cancelados e o destino de Killer Women não deverá ser diferente. O que é certo é que a ABC está com dificuldades para encontrar um programa que consiga competir com Person of Interest e Chicago Fire, exibidos pela CBS e NBC, respectivamente, neste mesmo horário.

Season Finales

Scandal

Foi ao ar nesta última quinta-feira a season finale de Scandal. Em sua terceira temporada, o drama da aclamada Shonda Rhimes, conseguiu a façanha de aumentar a audiência junto ao público de forma geral, em relação às temporadas passadas. Com uma marca de 3.4 pontos junto ao público alvo e 10,5 milhões de telespectadores totais, em seu último episódio Olivia Pope e companhia mantiveram uma média de audiência de 3 pontos de audiência na demo 18-49 anos e 9,12 milhões de telespectadores totais. Esses números são 20% maiores que os alcançados pela série em sua segunda temporada e 44% maior junto ao público alvo em relação à primeira temporada.

Parenthood

A quinta temporada de Parenthood terminou com uma média de audiência de 1.27 pontos na demo 18-49 anos e 3,98 milhões de telespectadores totais. Em relação à temporada passada, significa uma queda de 30% em relação ao público alvo e 18% junto aos telespectadores totais. Mas a série não ficou tão aquém da média obtida pela rede. A NBC, até o momento, mantém uma média de 1.5 pontos junto ao público alvo, o que torna a renovação/cancelamento de Parenthood uma incógnita.

Community

Community também encerrou sua terceira temporada na semana que passou. Com uma média de audiência de 1.08 junto ao público alvo e 3 milhões de telespectadores totais, a comédia da NBC não apresentou grande perda de público em relação à temporada passada. Fato é que a dobradinha Community/Parks and Recreation divide o mesmo horário de exibição com The Big Bang Theory e os realities shows da FOX, adversários poderosos. A NBC já renovou Parks and Recreation, resta saber o destino de Community.

Mom

A CBS já renovou a comédia estrelada por Anna Faris. Com uma audiência de 1.9 pontos na demo 18-49 anos e 6,86 milhões de telespectadores totais em sua season finale, Mom terminou sua primeira temporada com uma média de audiência de 2.1 pontos junto ao público alvo e 7,57 milhões de telespectadores totais.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 13 a 18 de abril.

Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.

O reality da FOX registrou 1.9 pontos na demo 18-49 anos e 7,97 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 3 pontos junto ao público alvo e 11,81 milhões junto ao público total na terça-feira.

Audiência na demo 18-49 anos

week 30 demoAs séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:

  • 1.9 pontos: Mom (final, American Idol.
  • 1.8 pontos: Person of Interest, The Amazing Race, Friends With Betters Lives, About a Boy, 20/20
  • 1.7 pontos: The Simpsons, Chicago Fire, Hell´s Kitchen

 Audiência em milhões de telespectadores

week 30 total

Audiência das séries da rede CW

week 30 cw

Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 30 grafico

As redes de televisão praticamente empataram na média de audiência junto ao público qualificado e a CW, com a volta dos episódios inéditos de suas séries, quase que dobrou a audiência em relação à semana anterior.

Obs.:

1) Os dados do gráfico expressam valores aproximados.

2) Os dados da sextas-feiras, utilizados nesta coluna, são relativos aos números preliminares de audiência (L+SD).

Fonte dos dados: tvbythenumbers e tvseriesfinale.

Suits – No Way Out

Data/Hora 16/04/2014, 19:06. Autor
Categorias Reviews


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E Mike está fora.

Pior do que sermos constrangidos a agir de forma diferente daquilo que desejamos é, conscientemente, termos que tomar uma decisão que sabemos ser necessária e o coração negar. No Way Out foi isso: fazer-se o que é necessário mesmo que o coração, aos prantos, diga não. E a conclusão foi inesperada, porque, se no episódio passado parecia que Mike iria embora e não foi, nesse a surpresa ficou para o final, quando ele finalmente disse a Harvey que aceitara o emprego oferecido por Jonathan Sidwell.

Embora agora, como ele disse, ele passará a ser chefe de Harvey, a sua relação com a firma será diferente. No final das contas foi tocante a despedida dos dois. Para dizer a verdade parecia o final da série. Porque se houvesse terminado naquele exato momento em que os dois se dão as mãos, tudo faria sentido!

Realmente o final desta temporada pareceu fechar um ciclo que se iniciou no longínquo primeiro episódio da série quando Mike entrou abruptamente na sala de reunião onde Harvey, a contragosto, escolhia alguém para ser seu associado. De lá para cá todos aprenderam. A firma tornou-se uma família, na qual alguns são membros mais próximos.

No Way Out apresentou a consolidação desta ideia. De que alguns relacionamentos se estreitaram de tal forma que dificilmente um novo membro poderá fazer parte desta casa se não entender a dinâmica que gere as relações pessoais construídas ali. Por isso não havia lugar para Dana Scott e Sheila Sazs, e por isso Katrina ficou. Aliás, espero que o personagem ganhe mais destaque na próxima temporada.

Algo me diz, também, que, na próxima temporada, o primeiro a ter que descobrir o segredo que faz a Pearson & Specter ser o que é, será Erik Woodall e Harvey poderá encontrar um adversário à altura. Até lá Woodall talvez tenha aprendido que não será tão fácil romper os elos que ligam os membros da Pearson & Specter, pois os relacionamentos ali desenvolvidos vão além do contrato formal sobre o qual a firma é construída. A fidelidade que existe entre eles diz claramente que alguns galhos não quebram e, ao que parece, também não vergam. Todos os personagens compartilharam um pouco esta ideia neste episódio. Estavam dispostos a arriscar as carreiras uns pelos outros.

Um recomeço. Esta foi a expectativa deixada para a próxima temporada. Um recomeço onde a firma será repensada. Onde Mike, Rachel, Donna, Harvey, Louis, Jessica e talvez Katrina encontrem, em novos casos, um jeito menos Edward Darby de agir, mas que, ao mesmo tempo, seja criativo e estimulante como tem sido até agora.

Há expectativas de mudanças. Espero somente que o ritmo e a perspectiva da série não mude. Esse me parece ser o motivo do seu sucesso até então!

‘Kitchen Nightmares’ estreia melhor do que na temporada passada (audiência na TV americana 6 a 11 de abril)

Data/Hora 14/04/2014, 11:22. Autor
Categorias Audiência


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Depois da semana agitada de 31 de março a 4 de abril, as redes fizeram uma pausa.

De novo na programação somente Kitchen Nightmares. E o jeito histérico e autoritário do chef mais controverso da TV parece atrair os fãs. Na temporada passada o programa estreou com uma audiência de 0.9 pontos na demo 18-49 anos e 2,65 milhões de telespectadores totais; nesta temporada a premiere do programa, exibida na última sexta-feira, conseguiu aumentar esses números: 1.2 pontos junto ao público qualificado e 3,02 milhões de telespectadores totais. Trocando em miúdos, entre 18 e 49 anos, 33% mais pessoas sintonizaram Kitchen Nightmares na sua noite de estreia.

Mas, para que a semana não se resuma a Gordon Ramsey, podemos destacar as séries mais antigas que, mesmo com episódios sendo reprisados, conseguem ter um desempenho mediano junto ao público qualificado e, ainda, continuam a atrair uma quantidade enorme de telespectadores totais. É o caso de Castle, Bones, The Big Bang Theory (com o episódio veiculado na segunda-feira) e Person of Interest.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 6 a 11 de abril.

Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.

O reality da FOX registrou 1.8 pontos na demo 18-49 anos e 7,63 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 2.9 pontos junto ao público alvo e 11,08 milhões junto ao público total na terça-feira.

Audiência na demo 18-49 anos

week 29 demo

As séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:

  • 1.9 pontos: The Simpsons, Marvel´s Agents of S.H.I.E.L.D.
  • 1.8 pontos: Chicago Fire
  • 1.7 pontos: The Crazy Ones, About a Boy, CSI, Shark Tank

Audiência em milhões de telespectadores

week 29 total

Audiência das séries da rede CW

week 29 cw

Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 29 grafico

A CBS ficou com a liderança na média de audiência desta semana, mesmo sem que fossem computados os números relativos às transmissão dos jogos da NCAA (National Collegiate Athletic Association). A diferença entre os números com os dados das transmissões esportivas e os apresentados na tabela são inexpressivos.

Obs:

1) Os dados do gráfico expressam valores aproximados.

2) Os dados da sextas-feiras, utilizados nesta coluna, são relativos aos números preliminares de audiência (L+SD).

Fonte dos dados: tvbythenumbers e tvseriesfinale.

Star-Crossed – An Old Accustom´d Feast

Data/Hora 12/04/2014, 14:59. Autor
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E será que desta vez Grayson vai se transformar no bandido que aparentava ser no início? Cá entre nós, o rapaz tem vários motivos para isso. Traição é o que não lhe falta na vida: a mãe e o pai não eram exatamente o que diziam ser; a suposta namorada descobriu (até que enfim!) que é por outro que seu coração bate e, de quebra, ele não sabe porque foi raptado por Drake e Roman, o que faz crescer sua desconfiança em relação aos atrainos. Parece que, na esteira de mágoa e ódio, os Falcões Vermelhos irão ganhar outro membro.

Espero que, se for para Grayson tornar-se um líder dos Falcões, que seja no estilo Sylar (Heroes), um vilão da história feito mais para ser amado que odiado.

Vega, por sua vez, ainda tenta descobrir o que aconteceu com Zoe. E, para manter o código de honra dos Trags, onde cada falha deve ser punida exemplarmente, Drake é a vítima da vez. Fico com a impressão de que a líder dos Trags sabia exatamente o que estava fazendo quando ameaçou isolar Drake do convívio dos amigos: mirou nele para acertar Roman. E deu certo! O pagamento pela permanência do amigo entre eles era a liberdade do prisioneiro 337. O único ser que poderia ameaçar a liderança de Castor entre os atrianos. E, se somarmos a recepção dada aos atrianos quando chegaram à Terra e seu confinamento no Setor, mais o que ela sabe sobre as ações de Castor, começa-se a entender porque a líder dos Trags age impiedosamente com quem ousa questionar suas ordens e atravessar seu caminho. Ao final, talvez seja ela a mais coerente dos personagens, pois seu povo, mais que ela própria, é sua prioridade.

No limite, o que se pode dizer, com certeza, é que há mais mistérios entre o que aparentemente se sabe e o que realmente existe por trás das intenções de cada um do que se deixa perceber, embora a manutenção de segredos não seja o ponto forte das pessoas em Star-Crossed. Somente para constar: uma grande farmacêutica já sabe sobre a cura de Julia, Grayson já sabia sobre Emery e Roman que, por sua vez, já havia descoberto a verdadeira identidade de Glória. E ao final do episódio vamos descobrir, também, que aquela impressão de que Castor não era assim tão pró-ativo quanto à integração com os humanos pode ser verdade, e que ele realmente tem algumas coisas a explicar.

Parece que, nessa trama toda, Drake deu sorte, foi salvo duas vezes: não terá que remover suas marcas e deixar seu povo para viver entre estranhos e ganhou sua mãe de volta. E eu, lenta que sou, somente fui perceber que a tal prisioneira era a mãe dele quando ele se prostou diante do mural dos desaparecidos, para despedir-se de uma pessoa que imaginava estar em Eljida.

Mas em tempos de Dinaskyu, foi a vez dos humanos visitarem o Setor e participarem de uma celebração familiar atriana. Uma pena que justamente Emery tenha encontrado o Mirzan, a “caixa-preta” da nave atriana que mostra Castor atirando no piloto, porque se Maia podia olhá-la com condescendência depois de descobrir que fora ela quem havia salvado seu filho no dia da chegada, talvez sua antipatia retorne se souber que ela é quem tem o poder de denunciar Castor, seu irmão.

De qualquer forma, os dados foram lançados e, a quatro episódios do final da temporada, alguns pontos devem começar a ser amarrados. Então é aguardar para, pelo menos, ver como Castor irá se explicar, e como Eva Benton irá utilizar o que descobriu sobre o Cyper, já que, agora, talvez consiga reproduzi-la.

Suits – Know When to Fold

Data/Hora 11/04/2014, 15:53. Autor
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Surpresa! O óbvio, aparentemente, não irá determinar o fim desta temporada de Suits.

Em Know When to Fold, o óbvio apenas rondou o episódio, mas foi firmemente expulso por James Quelling quando implorou a Mike que não lhe tirasse tudo o que ele era, porque ele só fazia sentido sendo um advogado. Esta não foi uma simples fala. Foi um espelho. Naquela hora Mike soube: ele também não fazia sentido se não fosse um advogado. E toda a luta entre razão e emoção, travada o episódio todo, resolveu-se em instantes.

Só lhe restava, então, uma saída: seu nome precisava constar nos registros da Ordem dos Advogados. Neste caso, ainda bem que os hackers, essa nova criatura que habita a Terra nestes tempos cibernéticos, existem e Mike pode recorrer a ela. Lola Jensen inseriu seu nome nos registros da Ordem e, aparentemente, Mike deixou de ser uma fraude e não corre mais risco de ser desmascarado.

Voilá! Lá se foi o cliffhanger para a próxima temporada que, felizmente, estreia em maio, segundo alguns sites de notícias.

Esse episódio também me lembrou porque eu me apaixonei por Suits. Na história, nada é fortuito e as diversas situações vividas por cada personagem não dizem exatamente o que parecem dizer. Embora o episódio tenha rondado, o tempo todo, as dúvidas de Mike e sua incapacidade de tomar uma decisão entre a Person & Specter e a empresa de Jonathan Sidwell, todo o restante (a relação entre Harvey e Scott; a depressão de Louis, as ações de Jessica), como de resto a própria resposta de Mike, conduziam para um só ponto: a ligação que têm entre si através da firma.

Harvey passou o episódio inteiro enfrentando o dilema de contar ou não a Scott a verdade sobre Mike. Mas esse dilema refletia, de fato, a angústia de saber que a, aparentemente, única saída de Mike era deixar a firma. Dilema que deixou também algo evidente sobre sua relação com Scott: ele, até agora, não conseguiu superar o fato de não conseguir um relacionamento afetivo que ultrapasse as fronteiras do imediato, ainda que este imediato para ele próprio esteja, no momento, revestido de possibilidades de futuro.

Louis ensaiou certa depressão pela perda de Sheila, mas quando Jéssica precisou dele, Sheila foi a primeira a deixar a cena. E o Louis depressivo deu lugar ao Louis leal e disponível para os amigos, que, de mais a mais, são sua família verdadeira. Família na qual, de resto Katrina já aprendeu a trafegar, como percebeu Rachel que a defendeu diante da iminência da nova associada ser demitida por acobertar a ausência de Louis.

Know When to Fold, portanto foi, de fato, um episódio em que a Person & Specter tornou-se o personagem principal e seus funcionários compartilharam a relação simbiótica de serem, em seus termos, uma família.

Portanto, se parecia óbvio que esta temporada iria terminar com a saída de Mike da firma, criando assim, a expectativa de seu retorno para a próxima temporada. O fato de a equipe criativa não ter optado – ainda – por esta saída, pode significar que uma trama melhor que de Ava Hessington desenha-se para a próxima temporada. Mas é melhor ter cautela e aguardar o que No Way Out irá trazer para o encerramento dos eventos deste ano na Person & Especter.

How I Met Your Mother despede-se em grande estilo (audiência na TV americana 31 de março a 4 de abril)

Data/Hora 07/04/2014, 11:00. Autor
Categorias Audiência


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Essa semana Friends With Better Lives estreou na CBS e Unforgettable voltou para completar sua segunda temporada. Por sua vez, How I Met Your Mother, Intelligence e Once Upon a Time in Wonderland despediram-se do público. How I Met Your Mother com certeza vai deixar saudades. Once Upon a Time in Wonderland, a julgar pelos números da audiência, dificilmente será sequer recordada. E para os fãs de Intelligence, que ainda não teve seu destino decretado pela CBS, ao invés de saudades, esperança.

Friends With Better Lives

A série (primeiras impressões aqui) é uma comédia romântica que gira em torno de um grupo de amigos em diversos estágios de suas vidas. Alguns estão casados, outros ainda são solteiros ou estão de divorciando. Aparentemente felizes, no fundo perguntam-se se seus amigos seriam mais que eles próprios.

Os índices de audiência de Friends With Better Lives, na estréia, não foram ruins: 2.6 pontos na demo 18-49 anos e 7,63 milhões de telespectadores totais. Mas tendo em vista que esses índices tendem a cair a partir da segunda semana de exibição e que a série não contará com a ajuda de How I Met Your Mother que a precedeu nesta noite, há motivos para cautela, e não para euforia.

Unforgettable

A série migrou das noites de domingo para as de sexta-feira, o que, aparentemente, não fez a menor diferença em relação aos números de audiência junto ao público qualificado. Unforgettable, até setembro, quando entrou em hiato, obtinha uma média de 1.1 pontos na demo 18-49 anos, e na última sexta-feira a série marcou 1 ponto junto a esta mesma faixa etária. Quanto aos números relativos aos telespectadores totais, no entanto, os índices de audiência subiram 11% em relação à média que a série vinha obtendo até então. Mas talvez esse mérito seja da própria rede CBS que, às sextas-feiras, consegue uma audiência elevada junto ao público total.

How I Met Your Mother

Depois de nove anos no ar How I Met Your Mother despediu-se do público em grande estilo: um episódio duplo que obteve os melhores índices de audiência da semana entre o público qualificado.

E para quem ainda não leu, o Teleséries fez uma matéria sobre a série trazendo os melhores jargões utilizados pelos personagens nestes inesquecíveis nove anos de vida.

Once Upon a Time in Wonderland

O spinoff de Once Upon a Time não caiu no gosto do público. A série estreou nas noites de quinta-feira tendo a difícil tarefa de disputar audiência com The Big Bang Theory. Com 1.7 pontos de audiência junto ao público qualificado em seu episódio de estréia, Once Upon a Time in Wonderland foi perdendo parte desse público durante ao longo da temporada, até ser definitivamente cancelada pela rede ABC.

Intelligence

Os especialistas estão apostando no cancelamento da série, que só não obteve um desempenho pior junto à audiência do que Hostages. A série estrelada por Josh Holloway (Lost) não conseguiu conquistar um número significativo de fãs, ficando com uma média de audiência de 1.3 pontos na demo 18-49 anos, o que significa uma perda de 45% deste público desde o episódio de estréia, o que deixou a série com uma média de audiência 42% menor que a média da rede CBS, junto a este mesmo público.

Mas, em defesa da série há que se lembrar que Intelligence concorre, em seu horário de exibição, com The Blacklist e Castle, tarefa nada fácil. Há especulações de que The Mentalist deve ser cancelada, abrindo espaço na grade de programação da CBS nas noites de domingo; alguns apostam em Elementary para substituí-la. Mas talvez, para evitar o efeito Bones, isto é, a queda de audiência provocada pela mudança de dia promovida pela FOX, a CBS poupe Elementary. Então sobrariam duas opções: um novo drama ou Intelligence.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 31 de março a 04 de abril

Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.

O reality da FOX registrou 1.7 pontos na demo 18-49 anos e 7,72 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 3.1 pontos junto ao público alvo e 11,93 milhões junto ao público total na terça-feira.

Audiência na demo 18-49 anos

week 28 demo

As séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:

  • 1.9 pontos: Person of Interest, The Simpsons, Shark Tank.
  • 1.8 pontos: The Good Wife, CSI, Hell´s Kitchen.
  • 1.7 pontos: Suburgatory, The Crazy Ones.

Audiência em milhões de telespectadores

week 28 total

Audiência das séries da rede CW

week 28 cw

Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

week 28 grafico

Obs:

1) Os dados do gráfico expressam valores aproximados.

2) Os dados da sextas-feiras, utilizados nesta coluna, são relativos aos números preliminares de audiência (L+SD).

Fonte dos dados: tvbythenumbers e tvseriesfinale.

Star-crossed – To Seek a Foe

Data/Hora 04/04/2014, 18:52. Autor
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Parece que Star-Crossed finalmente encontrou o seu rumo.

Nos primeiros episódios a história ficou a meio-caminho entre temas como preconceitos e segregações raciais, com direito a grupos terroristas, conflitos armados, fanatismos por uma causa, e um romance proibido. Neste sétimo episódio da série, parece que Star-Crossed, sabiamente, fez a opção de direcionar seu foco para o romance entre Roman e Emery e colocar o contexto no lugar certo: apenas como pano de fundo.

Desde o episódio passado, o núcleo jovem da série ganhou um espaço que, espero, seja definitivo. Até porque Star-Crossed é uma série feita para um público jovem, e há uma grande probabilidade de que esse público, que pelos índices de audiência ainda escapa da rede CW, possa se identificar com personagens como Roman, Emery, Drake, Taylor, Lucas, Sophia… Um pouco super heróis, um pouco adolescentes normais. Imaginário e realidade misturando-se na medida certa para retratar um universo constantemente revisitado, mas que, dessa forma, pode ter uma personalidade própria.

O restante, como já disse, não passa de pano de fundo para essa combinação.

Em To Seek a Foe, Zoe mira em Taylor e atinge Lucas, provocando uma intoxicação por cyper Negro. Com a vida de Lucas correndo perigo, Roman, Drake e Emery se unem para encontrar o canteiro da planta e produzir o antídoto (sangue atriano e cyper negro) que salvará o amigo. O plot do episódio foi perfeito para explorar o reencontro de Roman e Emery, aproximar Julia e Eric, Sophia e Lucas, Drake e Taylor. Nem todos como casais românticos, ainda que Julia e Eric me lembrem constantemente, e talvez sejam como, Haley e Nathan em One Tree Hill.

Drake, a princípio apenas mais um cara aparentemente com músculos de mais e neurônios de menos, ganhou a cena novamente. Primeiro porque o ator tem talento, e em um mundo onde a aparência física é mais que meio caminho andado para se conseguir um papel de destaque, é bom ver que há exceções. A cada dia, mais e mais, ele acaba optando pelo caminho certo. Os dois melhores momentos do episódio foram protagonizados por ele.

O primeiro momento na luta com Zoe. Como personagem secundário, fiquei morrendo de medo que ele levasse a pior, afinal, personagens secundários são descartáveis e sua morte causa impacto. Apreensão tola. Era óbvio que nada iria lhe acontecer. Ele é um personagem em ascensão. O segundo, no final, com Taylor. Foi comovente ver aquele monte de músculos, que se diz com ódio mortal dos humanos, sendo um lorde com a moça. Talvez Drake tenha um pouco daquele material genético do qual se fazem os príncipes encantados genuinamente humanos (ainda que ele seja um atriano!): alguém cheio de dúvidas revestido de uma sutil gentileza!

Se, no episódio anterior, Roman e Emery quase haviam se entendido, neste aproximaram-se definitivamente e esta aproximação pode ter colocado Grayson na berlinda.

Personagem mais complexo da série, Grayson transita, desde o começo, entre a aparência de vilão e um coração de mocinho. Mas são as circunstâncias que irão definir para qual lado irá pender a sua personalidade. Mágoas são um agente poderoso na confecção de vilões. Cinema, séries de TV, romances escritos, estão cheios de exemplos a serem explorados. Espero que ele, após descobrir o envolvimento de Emery e Roman, não se refugie na autocomiseração, mas possa extravasar a raiva que deve continuar a caracterizá-lo como o personagem mais atraente da série até o momento. Minha preferência pessoal sempre foi por vilões declarados e complexos se a alternativa for um herói depressivo e reticente.

E que Trags, Falcões Vermelhos, Glórias e Emas Benton continuem a servir apenas para dar argumento para que a ação se desenvolva.

Person of Interest – Most likely to…

Data/Hora 04/04/2014, 14:33. Autor
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Parece que a Vigilância tem capacidade de fazer mais estragos do que a Decima Technologies. E aqui a questão é a diferença explícita entre a força bruta e a sutileza. Enquanto Greer age de forma quase que invisível, Collier avança como um tanque de guerra, derrubando tudo em seu caminho. Qual deles é mais perigoso? O bom senso diria que a Decima deve ser mais temida que a Vigilância porque pode tornar-se um império se conseguir ativar o Samaritano; mas o desenrolar dos acontecimentos podem indicar que é mais fácil Finch, Reese, Shaw, Root ou Fusco serem atingidos no fogo cruzado da guerra pessoal empreendida por Collier do que em uma das ações empreendidas pela Decima.

Um exemplo disso pode ser visto em Most likely to…. A Vigilância não hesita em matar Leona Wainwright, primeiro CPF do dia, quando sente a ameaça representada por Reese. Os seguidores de Collier são adeptos de uma causa, não são homens contratados para executar um serviço como os empregados de Greer. E como adeptos de uma causa, são capazes de dar a vida por ela, ou tirar uma vida por elas. Talvez, no fogo cruzado, Collier fosse até capaz de poupar Finch, porque sabe que o seu valor está na diferença de postura diante do mundo (ele salva as pessoas por princípio, porque se importa com elas, não importa qual rosto elas tenham), ou na sua capacidade de manipular o mundo virtual. Mas a equipe de Finch é totalmente descartável.

Se a situação vivida por Reese e Shaw com o segundo CPF liberado pela Máquina provou que, realmente, a pessoa em questão pode ser algoz e não vítima, provou também que a Vigilância não poupa seus supostos inimigos, a não ser que ele seja Finch. Reese e Shaw sentiram isto na pele, pegos de surpresa pela organização de Collier.

Finch e Fusco trabalhando juntos foi outro lado interessante da história. Não somente porque, finalmente, Lionel está sendo melhor aproveitado na série, mas porque o inusitado da situação foi uma surpresa agradável. Os dois não poderiam ser mais diferentes e, ao mesmo tempo, tão parecidos!

Trágico foi assistir Finch fazendo o trabalho duro para que os documentos guardados por Leona Wainwright caíssem nas mãos de Collier. Não que a divulgação das informações tenha sido ruim se pensarmos que a transparência é o melhor caminho para uma sociedade mais democrática e, quiçá, um dia, mais solidária. Mas as consequências imediatas foram mais danosas do que as intenções da Vigilância poderiam supor.

O mundo cerceado por uma guerra entre a Máquina e o Samaritano talvez tenha alguma chance, se a contrapartida for um mundo dominado pela ditadura da Decima Technologies. Desligar a criação de Finch pode significar o apocalipse que Collier quer tanto evitar.

Mas era de se esperar que a Máquina não fosse sucumbir assim tão fácil. Se ela foi capaz de se transportar e se esconder das mãos do governo, óbvio que não se deixaria apanhar na contramão de um inconveniente chamado Vigilância. Somente o Samaritano tem a sua medida. Futuramente, ele deverá ser o inimigo a ser temido.

Decima Technologies, Northon Lights, Samaritano, Machine, Vigilância. De repente, o jogo parece estar se tornando maior do que o esperado e Shaw possa ter seu espaço afinal. Porque quando o início do apocalipse chegar, Finch, Reese, Shaw, Fusco e Root podem não estar em um número suficiente para enfrentá-lo.

PS: De algum tempo para cá venho pensando que é melhor uma série ter menos episódios do que ficar enrolando o meio da temporada para chegar ao final que, no mais das vezes, tem sido mediano. No caso de Person of Interest agradeço aos deuses por isto não acontecer. A série simplesmente não tem um episódio enfadonho. Esta terceira temporada, depois dos primeiros episódios um tanto quanto regulares, tem sido extraordinária. Não há nada de enfadonho ou monótono. A tensão está presente em cada segundo.  Só posso dizer para quem ainda não a descobriu que nunca é tarde para começar!

Suits – Heartburn

Data/Hora 03/04/2014, 09:00. Autor
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Dilemas e limites. Talvez seja esta a melhor definição para Heartburn. E, para não cair naquele enredo fácil dos dilemas pessoais pautados no amor romântico, que vimos no décimo episódio, a situação vivida por Mike foi a mais marcante, apesar de não ser melodramática como a de Louis ou angustiante como a de Rachel.

Desde o episódio passado, a realidade havia caído sobre Mike como uma tempestade anunciada para a qual, porém, não se dá importância até que os primeiros pingos comecem a molhar nossas cabeças. Pela primeira vez tornou-se evidente que toda sua capacidade e genialidade nunca serão suficientes para torná-lo sócio da Pearson & Specter. Falta-lhe o passaporte que outros, menos sagazes, possuem: um diploma em direito. Ele tornou-se presa de sua própria armadilha.  Não pode ir e não pode ficar. Por isso, sua vida pode estar prestes a tomar outro rumo. Talvez ele tenha que atravessar uma porta que o leve para longe dos tribunais. É isso que Jonathan Sidwell ofereceu-lhe quando o convidou para trabalhar com ele. Aceitar parece ser a resposta mais óbvia. Mas como deixar a Pearson & Specter? Como deixar um sonho? Ou a família, como bem definiu Louis?

Louis tem um ataque cardíaco no meio de um julgamento e, na iminência da morte, percebe que não pode viver somente para o trabalho e pede Sheila Sacz em casamento. Mas essa é uma saída ilusória. E esta é a mágica de Suits. Uma série que, ao mesmo tempo em que hipnotiza com seu ritmo eletrizante, é capaz de comover, sem utilizar, em um mundo onde a carência afetiva enaltece o amor romântico, relacionamentos desse gênero, para prender o telespectador. A singularidade de Suits está no exercício do amor fraterno. A vida pessoal é vivida, irrevogavelmente, nos corredores da Pearson & Specter. E o primeiro conflito com Sheila aparece quando eles têm que decidir se vão morar em Boston, onde ela vive, ou em Nova York, onde ele trabalha. Quando Louis diz que Harvey, Mike, Jessica, Rachel e Donna o conhecem, sabem de suas manias e mesmo assim o aceitam porque são sua família, Louis dá o significado cabal da Pearson & Specter, não somente para sua vida, mas para a vida de todos eles.

Se mais não fosse, bastaria constatar a opção de Harvey entre Dana Scott e Louis, no caso Franklin Courieur e de como o fato da moça ter ido para Chicago e não dar notícias deixou Donna mais preocupada que ele próprio.

Rachel, por sua vez, apesar de todos os trancos que já levou na Pearson & Specter, quer ficar. E, negociação após negociação, vai construindo seu espaço no escritório e no seio da família. Por isso o dilema maior é o de Mike: ao mesmo tempo em que faz parte da família, ela é o seu limite e no próximo e último episódio desta terceira temporada, talvez o vejamos tendo que passar pela dor de ter que optar por desgarrar-se dela e seguir em frente.

Baixos índices de audiência na volta de Christopher Meloni à TV (audiência na TV americana 23 a 28 de março)


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Com apenas uma novidade programada para esta semana (Surviving Jack – Fox), a curiosidade fica por conta da audiência de The 100 em sua segunda semana de exibição e pelo embate entre  CBS e NBC nas noites de terças-feiras. Vale também comentários sobre algumas séries que estrearam mais recentemente, agora que o entusiasmo do primeiro episódio já passou: é o caso de Resurrection (ABC), Crisis (NBC), About a boy (NBC) e Growing up Fischer (NBC).

Surviving Jack

Parece que nem a perspectiva de reencontrar Christopher Meloni nas telas foi suficiente para atrair o público para a nova comédia da Fox. Mesmo com a estratégia da rede de exibir a série após Hell´s Kitchen e American Idol, Surviving Jack, em sua noite de estréia, conseguiu apenas 1.3 pontos junto ao público alvo e 5,15 milhões de telespectadores totais. Se mantiver este desempenho, Surviving Jack terá apenas a curta vida dos 8 episódios que já estão programados.

The 100, Crisis (NBC), About a Boy (NBC) e Growing up Fischer (NBC) Resurrection (ABC),

Apesar de Resurrection ter perdido 34% de audiência na demo 18-49 anos, desde a sua estréia, a estratégia da ABC, que alterou sua grade programação nas noites de domingo, parece ter dado certo. O trio Once Upon a Time, Resurrection e Revenge tem dado à rede o primeiro lugar na audiência, neste dia, junto ao público qualificado, pela terceira semana seguida.

Depois da euforia inicial, About a Boy e Growing Up Fischer, parecem estar perdendo o fôlego. About a Boy perdeu 21% de audiência junto ao público alvo, desde a sua estréia e Growing up Fischer 14% deste mesmo público. Com esses resultados, NCIS, NCIS: LA e Person of Interest voltaram a fazer das terças-feiras a segunda noite mais forte da CBS, durante a semana.

The 100 e Crisis, em sua segunda semana de exibição tiveram a mesma porcentagem de perda junto ao público qualificado: 18% de audiência na demo 18-49 anos.

Melhores desempenhos junto à audiência, na semana de 16 a 21 de março

Como não aparecem na tabela, registramos o desempenho da segunda noite de exibição tanto do American Idol quanto do The Voice.

O reality da Fox registrou 1.9 pontos na demo 18-49 anos e 7,98 milhões de telespectadores totais, na noite de quinta-feira. Já o The Voice, da NBC, ficou com 3.4 pontos junto ao público alvo e 12,45 milhões junto ao público total na terça-feira.

Audiência na demo 18-49 anos

week 27 demo

As séries abaixo obtiveram uma média de audiência próxima à nota de corte da tabela: 2 pontos, na demo 18-49 anos:

  • 1.9 pontos:The Simpsons, Mom,The Middl, Hell´s Kitchen
  • 1.8 pontos: Castle The Amazing Race .
  • 1.7 pontos: Cosmos: A Spacetime Odyssey, Growing up Fischer

 Audiência em milhões de telespectadores

week 27 total

Audiência das séries da rede CW

week 27 cw

Desempenho das redes junto à audiência (média semanal)

weel 27 grafico

A CBS ficou em primeiro lugar tanto junto ao público alvo quanto em relação ao público total. Mas o mais interessante é que não precisou dos dados das transmissões esportivas.

Obs:

1) Os dados do gráfico expressam valores aproximados. Por exemplo a NBC obteve 1.67 mas o resultado foi aproximado para 1,7.

2) Os dados da sextas-feiras são relativos aos números preliminares de audiência (L+SD)

Fonte dos dados: tvbythenumbers e tvseriesfinale.

Person of Interest – Allegiance

Data/Hora 29/03/2014, 10:00. Autor
Categorias Reviews


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Infelizmente Allegiance mostrou, mais uma vez, o que grande parte dos fãs da série vêm repetindo constantemente: não há espaço para dois Reeses na história. E digo infelizmente porque, diferentemente de uma grande parte desses mesmos fãs, eu gosto da Shaw e, admito, mesmo que isso leve muita gente a torcer o nariz, gosto mais dela do que um dia gostei da Carter.

Reese saía-se muito bem sozinho em situações muito mais complexas antes que ela entrasse na história. Talvez seja isso que cause certo desconforto com a sua presença, as situações em que eles atuam conjuntamente parecem desprovidas de um grau de complexidade tal que a presença dos dois seja necessária.

Além disso, o lado positivo da presença de Shaw pode ser também seu Calcanhar de Aquiles. E isto ficou evidente em Allegiance. As melhores cenas em que Fusco aparece, ultimamente, são aquelas em que está contracenando com Shaw. Um humor leve, cheio de tiradas inteligentes. Se isso o incorpora mais constantemente à história, à medida em que essas cenas conseguem conquistar os fãs do detetive, que não são poucos, e entre os quais eu me incluo, mais apagada fica a presença de Reese, aumentando o desconforto com a presença de Shaw.

Ainda continuo achando que Shaw, Root e o Samaritano, poderiam gerar um spin-off da série. Sugestão de quem não tem a menor idéia de como essas coisas acontecem!

Allegiance, além de colocar a equipe para trabalhar com um novo CPF, mostrou mais um degrau sendo galgado na viabilização do Samaritano. Mostrou também que, se um dia construiu-se a ideia de que a Máquina poderia ser onipresente, esse seu atributo esbarrou na existência de ser humano tão sagaz quanto Finch ou Root. E Greer mostrou-se não somente sagaz, mas suficientemente inteligente para, tal como o diabo no deserto, tentar Root, no que ela tem de mais vulnerável: sua relação com a Máquina.

A possibilidade de uma relação mais intensa e profunda com um ser que ela venera. A possibilidade de tornar-se parte do Olimpo.

A última cena em que os dois se encontram foi o prenúncio do que está por vir e também pode ter encerrado o destino de Root. Se o diabo a poupou, é porque ainda tem planos para ela e sabe que, no fundo, sua proposta irá acompanhá-la e talvez o acaso encarregue-se de responder às suas dúvidas e ela sucumba à tentação. Para Greer, Root é apenas mais uma peça na construção de um império, pois se ela será apenas mais uma alma a arder na fogueira, não lhe importa. Almas são apenas energia no fogo do inferno.

Resta esperar que, quando chegar a hora em que Root terá que decidir, Finch possa estar lá para ela e demonstre a mesma compaixão que demonstrou com quem menos a merecia.

Suits – Moot Point

Data/Hora 28/03/2014, 22:10. Autor
Categorias Reviews


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Em todos esses anos em que assisto séries de TV, nunca havia sentido tanta indignação quanto no episódio dez desta temporada de Suits. Pareceu-me, na época, que os criadores tinham perdido o pé da história, como se o plot inicial houvesse se esgotado. Naquele episódio, para mim, somente se salvava o cliffhanger.

Seis meses depois, Suits está de volta e me parece que o tempo foi providencial para a continuidade da história: Suits voltou a ser o que era antes de Stay. Roteiros ágeis, diálogos inteligentes, amores fraternos, casos improváveis, soluções surpreendentes. Todos esses elementos comprimidos em quarenta e cinco minutos de pura arte. E, se é verdade que Aaron Korsh não tem a sutilidade de David Kelley para abordar assuntos pertinentes ao imaginário coletivo da sociedade americana, fundado em seu American Way of Life, seu jeito direto também funciona e faz de Suits uma série que encanta e, de diversas maneiras, é capaz de extrapolar a simples diversão descompromissada.

Nesse sentido, o final de Yestarday´s Gone (décimo segundo episódio desta terceira temporada) foi épico, porque ecoando da carreira de Mike, um gênio do direito sem a chancela de Harvard, travou-se em parcos três minutos, povoados de dilemas e imagens anteriores, todo um debate entre Filosofia do Direito e Teoria do Direito (depoimento de Jéssica sobre a pertinência de ter sido instituída administradora do espólio do ex-marido). Esses três minutos valeram a temporada inteira. O simples questionamento que este confronto propiciou já teria valido a pena como conclusão daquela cena em que Louis descobre que a ficha de Mike não se encontra nos arquivos de Sheila Sazs. Mas Suits foi além, não limitou a conclusão do cliffhanger à salvação de Mike. A conclusão extrapolou o simples debate. E, ainda que a verdade possa, moralmente, questionar a letra da lei, a realidade pode ser madrasta, pois a letra da lei é o que irá determinar a organização e a aceitação social. Assim, ao final de Moot Point (décimo terceiro episódio), será somente sobre o diploma de Harvard que os holofotes poderão brilhar.

Mas Suits não parou por aí. Ainda resta saber como iremos nos livrar de Danna Scott, a bitch da vez. A namoradinha de Harvey que, tornando-se sócia da Pearson & Specter, em um arroubo de auto-afirmação, declarou guerra a Louis, no escritório. Neste confronto, vejamos para onde pende a balança da série. Se para o amor fraterno, gênero que permeou todo e desenvolvimento da série até então, ou para o amor romântico, condição que tanta indignação me causou em Stay.

E para terminar devo confessar uma maldade: torci horrores para o avião de Danna Scott cair no oceano na sua viagem de volta a Nova York.

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