Bazinga! ‘The Big Bang Theory’ mantém a boa audiência, mesmo com reprises (Audiência da TV americana 2 a 8 de junho)


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Pela terceira semana, The Big Bang Theory é o programa mais assistido da televisão americana pela audiência qualificada, ou seja, de telespectadores entre 18 e 30 anos, em média. A comédia ganhou até do jogo da final do campeonato de basquete, mostrando que pode durar ainda por muitos anos. O que não seria surpresa alguma…

O que foi uma surpresa foram os dados Live definitivos, que para algumas séries, as alterações foram significativas nos índices de audiência. Por exemplo, o drama policial Blue Bloods, que dos dados preliminares para os definitivos, perdeu 930 mil telespectadores totais.

Entre surpresa e não surpresas, confira os destaques entre os shows inéditos:

The Voice e America´s Got Talent. Os dois realities juntos deram à NBC, não somente a liderança da noite de terça-feira, mas acrescentaram 3.3 milhões de telespectadores totais à audiência da rede e 0.8 pontos a mais na demo 18-49 anos.

2013 NBA Finals (game 1). A transmissão do primeiro jogo da final da NBA levou a ABC à liderança da quinta-feira, noite mais disputada da semana: foram cinco shows com episódios inéditos e oito shows com episódios reprisados. Além disso, a média de audiência da rede, saltou de 1.2 pontos para 2.9 pontos na demo e de 5.4 milhões de pessoas em números totais para 7.920 milhões.

Save Me. Esta semana precisamos dar um crédito à série estrelada por Anne Heche, pois mesmo com a NBC insistindo em exibir a série nas noites de quinta-feira (a mais concorrida da semana), Save Me resistiu bravamente à disputa com a transmissão dos jogos da NBA, mantendo sua média de audiência.

– Mistress. As moças de Mistresses  obtiveram um bom índice de audiência em telespectadores totais (4.4 milhões de pessoas), se levarmos em consideração que estavam competindo com a season finale de Revolution.

Apontamos, esta semana, apenas oito shows melhores classificados, pois os índices, a partir daí, acabaram por se repetir colocando muitas séries em um mesmo patamar.

A seguir  os oito shows ou episódios inéditos melhores classificados na demo 18-49 anos:

Programa

Rede

Demo

1

2013 NBA Finals (Game 1)

ABC

5.7

2

The Voice (segunda-feira)

NBC

3.3

3

America´s Got Talent

NBC

3.1

4

The Voice (terça-feira)

NBC

3.1

5

Master Chief

FOX

2.6

6

Hell´s Kitchen

FOX

2.2

7

Revolution

NBC

2.0

8

NBA Countdown

ABC

2.0

Agora os oito shows ou episódios inéditos melhores classificados em telespectadores totais:

Programa Rede

Total

1

2013 NBA Finals (Game 1)

ABC

14.24

2

The Voice (segunda-feira)

NBC

11.29

3

America´s Got talent

NBC

11.11

4

The Voice (terça-feira)

NBC

10.87

5

Dateline NBC

NBC

6.32

6

Revolution

NBC

6.17

7

Master Chief

FOX

5.98

8

The Bachelorette

ABC

5.69

Das séries com episódios re-apresentados, destacamos:

The Big Bang Theory. Bazinga! Os nerds foram, na quinta-feira, os únicos a enfrentar a audiência da NBA. Mesmo sem episódios inéditos, eles continuam freqüentando a lista dos mais vistos tanto na demo 18-49 anos (2.3 pontos) quanto em telespectadores totais (9.400 milhões).

Person of Interest. A série, mesmo sendo exibida no mesmo horário do jogo da NBA, manteve os fortes índices de audiência alcançados coma re-exibição de sua segunda temporada.

Two and a Half Men. A série, mesmo sem episódios inéditos, alcançou a incrível marca de 7.230 milhões de telespectadores totais.

Arrow. A série parece ser a melhor aposta da CW nos últimos tempos. Mesmo após a season finale, a série continua mantendo fortes índices de audiência com a re-exibição de sua primeira temporada.

Apenas seis shows integram as tabelas abaixo, pelos mesmos motivos apresentados para as tabelas anteriores.

A seguir a audiência dos seis shows (com episódios reprisadoss) com melhor classificação na demo 18-49 anos:

Programa Rede

Demo

1

The Big Bang Theory

CBS

2.3

2

Family Guy

FOX

1.8

3

Two and a half Men

CBS

1.7

4

Family Guy

FOX

1.7

5

The Simpsons

FOX

1.5

6

Modern Family

ABC

1.4

A seguir a audiência dos seis shows (com episódios reprisados) com melhor classificação em números totais de telespectadores:

Programa Rede

Total

1

The Big Bang Theory

CBS

9.25

2

NCIS

CBS

8.94

3

NCIS: LA

CBS

7.88

4

Two and a half Men

CBS

7.23

5

Person of interest

CBS

6.65

6

CSI

CBS

6.50

E o desempenho das redes, na média de audiência diária, ficou assim:

– A FOX na demo 18-49 anos com 1.57 pontos e a CBS em números totais com 4.300 milhões de telespectadores, lideraram a noite de domingo.

– As noites de segunda-feira e terça-feira foram, novamente, da NBC. A emissora atingiu as melhores marcas na segunda-feira com 2.6 pontos na demo e 8.7 milhões de telespectadores totais, e na terça-feira com  3.1 pontos na demo e 11.045 milhões de telespectadores totais.

– A quarta-feira continua sendo da FOX que, nesta semana, conseguiu os melhores índices na demo 2.3 pontos e também em telespectadores totais 5.5 milhões de pessoas.

– Na quinta-feira desta semana, a ABC saiu-se melhor com a transmissão do primeiro jogo da final da NBA. A média de audiência da rede ficou em 2.9 pontos na demo e 7.920 milhões de telespectadores totais.

–  Pela segunda semana seguida a ABC e NBC, voltaram a dividir a liderança na noite de sexta-feira. A ABC com 1.2 pontos na demo e a NBC com 5.5 milhões de telespectadores totais.

– O conjunto da programação da semana deu a liderança, na média de audiência à NBC: 1.5 pontos na demo 18-49 anos e 5.9 milhões de telespectadores totais.

 

‘The Big Bang Theory’ continua a cativar a audiência e ‘Save Me’ decepciona (Audiência na TV americana – 26 a 31 de maio)


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Em uma semana dominada por reprises, que séries a maior parte do público resolveu rever?

A temporada 2012-2013 acabou para a maioria das séries que estrearam em agosto ou setembro de 2012. Aquelas que podemos considerar serem os carros-chefes de suas emissoras. E, talvez, esta seja a semana em que começamos a perceber isso com maior clareza: foram 40 reprises de dramas ou comédias  contra 33 programas inéditos (apenas 11 episódios de séries – dramas e comédias-,  para 22 shows de variedades ou realities shows).

Por isso comentamos separadamente os shows que tiveram episódios inéditos exibidos e os que tiveram episódios reapresentados.

Entre os inéditos destacamos:

– Smash. Embora muitos fãs estejam de luto pelo cancelamento da série, Smash não conseguiu melhorar seu desempenho junto ao público, nem mesmo com sua season finale disputando com episódios de The Mentalist e Rookie Blue que estavam sendo re-exibidos. A série amargou parcos 0,5 pontos na demo 18-49 anos e aproximadamente 2.400 milhões de telespectadores totais, enquanto que a re-exibição de The Mentalist alcançou 0.6 pontos na demo e 4.440 milhões de telespectadores totais.

The Lookout. Mesmo com o tom de mistério que a ABC deu à promoção de The Lookout e alguns blogs chegando a insinuar uma semelhança com 11 homens e um segredo, o novo show amargou, na sua season premiere, parcos 1.1 na demo 18-49 anos e 4.140 milhões de telespectadores totais. Vale ressaltar que The Lookout, concorria, em seu horário de exibição, com re-apresentações de CSI e Chicago Fire.

Save Me. Em seu quarto episódio, a nova série da NBC, continua com baixos índices de audiência: 0,6 pontos na demo e 2.660 milhões de telespectadores totais. Mas há que se ressaltar a série teve que enfrentar, nesta semana, a concorrência de The Big Bang Theory (que alcançou altos índices de audiência mesmo sem episódios inéditos) e a season finale de Mike and Molly.

Body of Proof, Mike and Molly e Revolution. Mesmo com o cancelamento anunciado pela ABC uma semana antes da exibição de sua season finale, Body of Proof manteve seus altos índices de telespectadores totais (1.2 na demo e 7.450 milhões em público total) e, juntamente com Mike and Molly (1.9 na demo e 8.010 milhões de telespectadores totais)  e Revolution (1.9 na demo e 6.320 milhões em público total), enfrentaram a força de realities e shows de variedades, aparecendo na lista dos dez shows melhores classificados na demo ou em público total.

A seguir a audiência dos dez shows ou episódios inéditos melhores classificados na demo 18-49 anos:

Programa

Rede

Demo 18-49

1

The Voice (segunda-feira)

NBC

3.2

2

The Voice (terça-feira)

NBC

3.2

3

Master Chief

FOX

2.5

4

Hell´s Kitchen

FOX

2.1

5

Healing in the Heartland: relief Benefit Concert

NBC

1.9

6

Mike and Molly (season finale)

CBS

1.9

7

Nascar

FOX

1.9

8

Revolution

NBC

1.9

9

The Bachelorette

ABC

1.9

10

So You Think You Can Dance

FOX

1.9

 

Abaixo a audiência dos dez shows ou episódios inéditos, melhores classificados em público total ( em milhões):

Programa Rede Total View

1

The Voice (segunda-feira)

NBC

11.00

2

The Voice (terça-feira)

NBC

10.44

3

Healing in the Heartland:  relief Benefit Concert

NBC

8.40

4

Mike and Molly (season finale)

CBS

8.01

5

Body of Proof (season finale)

ABC

7.45

6

Nascar

FOX

7.13

7

Dateline (quarta-feira)

NBC

6.77

8

Dateline (sexta-feira)

NBC

6.41

9

The Voice (recap)

NBC

6.38

10

Revolution

NBC

6.32

 

Das séries com episódios re-apresentados, destacamos:

The Big Bang Theory. Já, para os shows com episódios re-exibidos pelas redes de TV, destaque, mais uma vez, para The Big Bang Theory que superou os índices de audiência na demo e em telespectadores totais da maioria dos shows com episódios inéditos (2.2 na demo e 9.250 milhões de público total), ficando com índices inferiores apenas a The Voice.

Modern Family. A série entra nos destaques por ser a única que aparece na lista dos dez episódios reprisados, com melhor classificação na demo 18-49 anos e em telespectadores totais, que não pertence à CBS.

A seguir a audiência dos dez shows (com episódios re-exibidos) com melhor classificação na demo 18-49 anos:

Programa Rede Demo 18-49

1

TBBT

CBS

2.2

2

Modern Family

ABC

1.4

3

Mike and Molly

CBS

1.3

4

NCIS: LA

CBS

1.2

5

CSI

CBS

1.2

6

Person of Interest

CBS

1.2

7

Hawaii 5-0

CBS

1.2

8

NCIS

CBS

1.1

9

Elementary

CBS

1.1

10

2 Broke Girls

CBS

1.1

 

A seguir a audiência dos dez shows (com episódios re-exibidos) com melhor classificação em números totais de telespectadores:

Programa Rede Demo 18-49

1

TBBT

CBS

9.25

2

NCIS

CBS

8.64

3

NCIS: LA

CBS

8.19

4

CSI

CBS

7.17

5

Person of Interest

CBS

6.84

6

Blue Bloods

CBS

6.13

7

Elementary

CBS

5.43

8

Criminal Minds

CBS

5.19

9

Hawaii 5-0

CBS

4.96

10

Mike and Molly

CBS

4.70

 

Desempenho das redes, na média de audiência diária:

– A FOX liderou a audiência na noite de domingo com 1.9 pontos na demo e 7.130 milhões de público total.

– A segunda-feira e a terça-feira foram da NBC. A emissora atingiu as melhores marcas na segunda-feira com 2.5 pontos na demo e 8.660 milhões de telespectadores totais, e na terça-feira com  2.3 pontos na demo e 7.773 milhões de telespectadores totais.

– A FOX, na quarta-feira, obteve a melhor marca na demo: 2.3 pontos. Já em telespectadores totais, mais uma vez a NBC teve o melhor desempenho: 6.170 milhões de pessoas.

– A FOX dividiu, também, a liderança da quinta-feira, desta vez com a CBS: 1.7 pontos na demo para a FOX e 7.380 milhões em público total para a CBS.

–  ABC e NBC obtiveram 1.3 na demo 18-49, na sexta-feira, mas a NBC obteve o melhor índice em público total: 5.845 milhões de pessoas.

– O conjunto da programação da semana deu a liderança, na média de audiência na demo à FOX (1.5 pontos) e em telespectadores totais à CBS, com 5.616 milhões de pessoas.

The Goodwin Games, Family Tools, How to live with your parents (…), Motive … veremos, na próxima semana, como anda o desempenho dessas e outras séries que estrearam recentemente na TV americana.

Audiência na TV americana (19 a 24 de maio)


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Em uma semana marcada pela season finale de diversas séries, vejamos quais foram os destaques, o desempenho das redes e os shows mais vistos.

Destaques da semana:

Dancing with the Stars. Na sua 16ª temporada, o show ainda consegue a façanha de manter altos índices de audiência junto ao seu público total: 15.2 milhões telespectadores na terça-feira e 14.97 milhões na segunda-feira. Esses números significam  33% a mais de audiência total na terça-feira e 28% mais na segunda-feira que o gigante da NBC, The Voice.

Criminal Minds. O show, já na sua oitava temporada conseguiu, no dia de sua exibição, a primeira colocação na audiência total (11.01 milhões de telespectadores) e a segunda maior marca na demo 18-49 anos (2.8 pontos), ficando atrás apenas de Modern Family.

Modern Family. O hit da ABC perdeu fôlego durante a temporada, mas ainda assim, na sua season finale, conseguiu o melhor índice na demo 18-49 anos (3.7 pontos), no dia de sua exibição, ficando 1 ponto acima de seus concorrentes no mesmo horário de exibição (Criminal Minds e Law & Order: SVU).

The Big Bang Theory. Se, na semana anterior, os nerds de The Big Bang Theory arrasaram no quesito audiência, nesta semana não foi diferente. Mesmo sem episódios inéditos, a série ficou em terceiro lugar na demo (2.1 pontos) na segunda-feira e em quarto lugar em número de telespectadores totais (7.460 milhões de pessoas), mesmo concorrendo com The Voice, Dancing with the Stars e com a season finale de Hawaii Five-0. Já na quinta-feira, The Big Bang Theory deu para a CBS o primeiro lugar de audiência: 2.2 na demo e 9.060 milhões de telespectadores totais.

Motive. A season premiere, exibida na segunda feira e re-exibida na quinta-feira, obteve bons índices de audiência total  (6.52 milhões e 6.06 milhões de telespectadores, respectivamente).

Person of Interest. A série, mesmo sem episódios inéditos, conseguiu a incrível marca de 6.87 milhões de telespectadores totais, ficando com o segundo lugar da noite de quinta-feira, atrás apenas de The Big Bang Theory.

The Goodwin Games. A nova sitcom da FOX, estreou com baixos números de audiência: 0.6 na demo e 1.61 milhões de telespectadores totais. No entanto, como o novo show competia com The Voice Dancing with the Stars, vejamos o que acontecerá nas próximas semanas.

Save Me. Já a nova sitcom da NBC, estrelada por Anne Heche, teve o pior desempenho possível, com 0.7 na demo e 3.18 milhões de telespectadores totais. Com esses números, a NBC ficou à frente somente da CW, que re-exibiu The Vampires Diaries. Audiência fraca para uma rede com os índices da NBC.

Desempenho das redes, na média de audiência diária:

– O domingo foi da ABC com 3.5 pontos de audiência na demo 18-49 anos e 9.48 milhões de público total, conseguidos pelo The 2013 Bilboard Music Awards.

– A NBC e a ABC dividiram a liderança nas noites de segunda e terça-feira. A NBC conseguiu melhores marcas na demo 18-49 anos: 2.7 e 2.3 pontos, respectivamente, para a NBC, e 1.9 pontos nos dois dias para a ABC. Já a ABC superou a NBC nos índices totais de audiência: 10.74 milhões de telespectadores totais na segunda-feira e 9.98 na terça-feira, para 8.22 milhões na segunda-feira e  7.77 milhões na terça-feira obtidos pela NBC.

– Na quarta-feira a FOX e a ABC empataram com 2.2 pontos na demo 18-49 anos, e a CBS liderou a noite em público total com 7.19 milhões de telespectadores.

– A Fox voltou a liderar na demo, na noite de quinta-feira, com 1.7 pontos, e a CBS conquistou, novamente, o maior público total, com a marca de 7.08 milhões de pessoas.

– E a noite de sexta-feira foi dividida pela  ABC e, outra vez, pela CBS. A ABC liderando na demo com 1.3 pontos e a CBS ficando com o maior índice em público total: 4.95 milhões de telespectadores.

– O conjunto da programação da semana deu a liderança, na média de audiência, à Rede ABC, com 2.0 pontos na demo e 7.92 milhões de telespectadores totais.

A seguir confira os dez programas com melhor desempenho na demo 18-49 anos e em telespectadores totais:

Melhores classificados na demo 18-49 anos:

SERIE REDE DEMO 18-49

1

Modern Family (season finale)

ABC

3.7

2

The Voice (segunda-feira)

NBC

3.5

3

The Bilboard Music Awards

ABC

3.5

4

The Voice (terça-feira)

NBC

3.2

5

Criminal Minds

CBS

2.8

6

Dancing with the Stars

ABC

2.7

7

Dancing with the Stars

ABC

2.6

8

Family Guy

FOX

2.6

9

Family Guy (season finale)

FOX

2.5

10

Master Chief

FOX

2.3

 

Melhores classificados em telespectadores totais:

SERIE REDE TOTAL VIEWS

1

Dancing with the Stars

ABC

15.200

2

Dancing with the Stars

ABC

14.970

3

Criminal Minds (season finale)

CBS

11.010

4

The Voice (segunda-feira)

NBC

10.810

5

The Voice (terça-feira)

NBC

10.180

6

Modern Family (season finale)

ABC

10.010

7

The Bilboard Music Awards

ABC

9.480

8

The Big Bang Theory

CBS

9.060

9

Hawaii Five-0 (season finale)

CBS

9.000

10

NBC News Special: Devastation in Oklahoma

NBC

8.150

 

Sobre os dez shows mais vistos nesta semana, é interessante observar a predominância dos realities e, entre eles, a força de Dancing with the Stars que, na sua 16ª temporada, ainda arrebata milhões de pessoas. Dramas e comédias apareceram apenas quando se tratava de sua season finale. Exceção feita a The Big Bang Theory que, mesmo sem episódios inéditos, conseguiu um lugar de destaque, o que somente comprova a força dos nerds.

Uma observação: serão incluídos quinze shows na tabela, a não ser quando, como nesta semana, os índices sejam muito repetidos, o que colocaria vários shows em uma mesma posição, abrangendo, portanto, quase todos os programas exibidos na semana.

Até semana que vem!

Cancelar ou renovar? Como funciona a audiência nos seriados

Data/Hora 03/04/2013, 13:50. Autor
Categorias Notícias


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Embora os números, por si só, não determinem a renovação ou o cancelamento de uma série, a audiência é o principal fator levado em consideração pelas redes de televisão para determinar a validade da produção de um show. Afinal, se aquela série que tanto amamos merecerá, por parte das redes que as veiculam, uma chance de emplacar outra temporada, dependerá, em grande medida, de seu desempenho quantitativo junto ao público.

É com base nos números de audiência que uma série alcança, que se vai relativizar os gastos com sua produção ou seu índice de popularidade nas redes sociais. E são números específicos que valem na contagem, aqueles medidos durante o horário nobre para um episódio inédito e que indicam o público adulto entre 18 e 49 anos. Então, para saber se a sua série tem chance de escapar da tal bolha do cancelamento, aquela lista de programas que estão em perigo de cancelamento, você vai precisar ficar atento aos seguintes aspectos.

Demo – Audiência demográfica

O público entre 18 e 49 anos (geralmente indicado por demo 18-49), é o mais cobiçado pelos anunciantes. Segundo considerações do site Zap.it isto não significa um desprezo pelo público com mais de 50 anos, que nos EUA, atualmente, é a faixa etária com maior poder aquisitivo, mas uma tentativa de quantificar um público mais difícil, por diversos motivos, de se encontrar em frente à TV.

O Instituto Nielsen é a principal fonte de pesquisa de audiência das redes de TV, nos EUA. O resultado de suas pesquisas é expresso em porcentagem para um determinado universo de pessoas, dividido por faixas etárias (adultos entre 18-49 anos; adultos entre 18 e 34 anos; adultos entre 25 e 54 anos; público jovem de 12 a 17 anos e crianças de 2 a 11 anos) e domicílios com televisores.

Isso significa que 1 ponto de audiência, medido pelo Instituto Nielsen, equivale a 1% do universo de pessoas ou domicílios com televisores pesquisados por ele. Para esta temporada, por exemplo, 1 ponto de audiência , na demo 18-49 anos, equivale a 1.265 milhões de pessoas nesta faixa etária, valor relativo a 1% do universo total de adultos entre 18-49 anos (126.540 milhões de pessoas).

Então, quando a medição de audiência apontar que, digamos, Bones alcançou 2.2 de audiência na demo 18-49 anos, no dia 11 de fevereiro, devemos interpretar que 2.783 milhões de pessoas nesta faixa etária assistiam ao programa no horário nobre, ainda que seu público fosse de 8.820 milhões de expectadores totais.

Bill Gorman (especialista em análise de audiência e co-fundador do site TvByTheNumbers) afirma que, via de regra, as séries que superam a média de audiência da rede, são renovadas; as que ficam abaixo dessa média são canceladas e as que estão próximas da média são uma incerteza. Este parece ser um bom parâmetro de avaliação, embora algumas vezes as redes surpreendam e renovem ou cancelem séries cujo desempenho junto à audiência contrariam estes parâmetros. Mas como já diz aquele ditado, a exceção não confirmaria a regra?

Pode ser uma boa explicação do porque algumas séries são canceladas apesar no alto índice de audiência total que obtêm. Foi, por exemplo, o que aconteceu com Harry´s Law, série da NBC estrelada por Kathy Bates, que, na temporada passada, atingiu o maior coeficiente da rede (entre dramas e comédias), em telespectadores totais (7.790 milhões de pessoas), e mesmo assim foi cancelada, pois seu índice de audiência de 1.1 na demo 18-49 anos, ficou aquém da média obtida pela NBC (1.5) ou por outras séries, como Grimm, por exemplo, que contou com um público total de 5.020 milhões de pessoas, mas atingiu 1.5 pontos na demo 18-49 anos.

Há ainda outros índices de audiência medidos pelo Instituto Nielsen, embora tenham menos importância para o destino das séries.

Live + DVR – Ao vivo e gravado

A medição dos índices de audiência é feita, basicamente, em três momentos: ao vivo (Live=L), ou seja, no momento em que o programa está sendo exibido; num intervalo de tempo de 24 horas, denominado L+SD (Live+Same Day), que inclui o público que vê o programa pelo DVR num intervalo das 3 da manhã às 3 da manhã; e L+7 (ao vivo mais sete dias), que inclui o público que vê o programa durante a semana seguinte.

Geralmente o resultado dos dados L e L+SD apresenta pequena variação (ainda que seja significativa para a decisão das redes sobre renovação/cancelamento). Porém, a diferença entre esses dois índices e os coletados durante a semana seguinte à exibição dos diversos shows (L+7), pode ser considerável. É o caso de Smash, por exemplo, que durante a 24ª semana desta fall season apresentou um índice de 0,8 pontos na demo 18-49 anos, e um público total de 2.680 milhões de telespectadores, e praticamente dobrou essa performance quando se computou os resultados L+7: 1,5 pontos na demo e 4.744 milhões de telespectadores totais. Infelizmente para Smash, essa diferença pouco conta na hora da decisão sobre cancelamento.

Share – Quando as pessoas dividem a TV

Share (shr), é o índice que expressa a porcentagem de domicílios vendo televisão (Households Using TV ou HUT ) ou pessoas vendo TV (Person Using TV ou PUT), que estão sintonizados especificamente em um programa, em um determinado período de tempo. Person of Interest, na 21ª semana de exibição da fall season, para a demo 18-49 anos, obteve 3.0 ratings com 8 de share; assumindo, para exemplificação, o período de tempo de sua exibição (21:00 às 22:00 horas) como o período de tempo medido pelo Nielsen, teríamos que, dos 12.650 milhões de pessoas dessa faixa etária vendo TV neste horário, 1.012 milhões sintonizaram Person of Interest o tempo todo, enquanto que 3.795 milhões sintonizaram a série em algum momento.

É importante enfatizar que Rantings é uma porcentagem em relação ao universo total medido pelo Nielsen, enquanto que Share refere-se a um universo específico (HUT ou PUT) em um determinado tempo.

A partir de 2007, o Instituto Nielsen passou a medir a porcentagem de pessoas que visualizam as propagandas veiculadas durante a exibição de um determinado show em DVR mais três dias. Este índice é denominado C3. Embora ainda esteja sendo desenvolvido, alguns executivos da indústria televisiva demonstram um certo entusiasmo, propondo inclusive a medição depois de 7 dias que poderia alavancar os resultados em até 40%.

Enquanto isso não acontece, a renovação ou cancelamento de um programa continua a ser decidido pelos índices L ou L+SD.

8pm – 10pm

O horário no qual a série é exibida também é levado em conta na hora de determinar o sucesso de uma produção. Mesmo dentro da faixa nobre da programação de TV, é possível medir a diferentes tipos de audiência. Isso porque, quanto mais cedo, mais difícil é prender o telespectador no sofá, de frente para a TV. Por isso, é mais competitivo exibir uma série às 8 da noite, ao invés das 10 horas. Sendo assim, um programa com demo 2.0 às 8 da noite tem maior peso do que uma série com o mesmo indice no horário posterior.

Qual dia?

Você já ouviu falar da sexta-feira negra? Ou a faixa da morte? Quando uma série vai parar na sexta-feira, pode esperar que logo logo ela desaparece da programação. A sexta-feira é o dia que as pessoas menos assistem televisão, por isso, as audiências são baixíssimas, em geral. Sábado também não é um dia muito explorado pelas emissoras, afinal, fim de semana não combina com atividades chamadas indoors (dentro de casa). Mas quando uma série estreia entre a terça e quinta-feira, o sucesso é mais fácil de bater a porta. Também são os dias das séries mais badaladas, isso quer dizer também, uma audiência mais disputadas. Já domingo e segunda são tradicionalmente horários mas familiares, embora tenha sido complicado traçar um padrão para esses dias. Geralmente, o domingo é dominado pela programação da TV a cabo, já que a TV aberta dá prioridade para programas de esportes e entrevistas.

Aberta ou Fechada

Não é mistério algum dizer que a audiência das TVs a cabo são mais contidas, pois nem todos possuem esse tipo de canal. Há também diferença entre as próprias emissoras, afinal, quanto mais popular, mais irão atrair o público.

Agora você já podem fazer sua própria análise de audiência, e sair brincando por ai de “adivinhar” qual série vai passar pela tal “bolha”, intacta.

Confira o status da sua série preferida

Com informações do TvByTheNumbers, TvSeriesFinale, Nielsenmedia, AGBNielsen.com, MediaDecoder, ADweek.com.

Haven – Reunion e Thanks for the Memories

Data/Hora 21/01/2013, 21:29. Autor
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Haven não é uma dessas séries que atrai um número astronômico de telespectadores; seus efeitos especiais, na maioria das vezes, deixam a desejar; seus roteiros são simples e, via de regra, perseguem um padrão: a história de uma perturbação qualquer seguida de uma revelação sobre o plot principal. Este é um conjunto de características que poderia torná-la previsível e entediante. Poderia. Mas, ao apostar no imprevisível, driblando o óbvio a cada novo episódio, Haven caminha na direção contrária.

Às vezes acredito que mesmo os criadores da série ainda não definiram qual o segredo de Haven; qual o momento, na sua história, em que pessoas tornaram-se capazes de extravasar sentimentos, interferindo no espaço e no tempo, ou gerando fenômenos bizarros, cômicos ou trágicos; às vezes acredito que os criadores da série conseguem lidar perfeitamente bem com seu tempo presente e apostam no inusitado para construir sua história e explicá-la. Talvez por isso essa explicação venha a conta-gotas: ainda é uma história em construção. E talvez seja esse conjunto de fatores que fazem com que Haven seja tão atraente, pois, se, em alguns momentos, podemos defini-la como uma imensa confusão, em outros, pontas são tão bem amarradas que nos desarmam e nos conquistam.

Reunion não escapou à regra. A um episódio do desfecho da temporada, o anticlímax ficou por conta da identidade do Skinwalker, sua obsessão com o Celeiro e com Audrey. O assassino, que foi perseguido durante toda a temporada, não estava apenas vestindo a pele de uma Arla reconstruída. Ele, na verdade, era a própria Arla, esposa de James Cogan. No final no episódio, quando finalmente Arla e Audrey se encontram, ficamos sabendo da sua perturbação e de como Lucy, há 27 anos, levara James para o Celeiro, deixando-a para trás.  Por isso ela não admite o horror que causou quando assassinou alguns habitantes de Haven; justifica-o através do sentimento de traição que cultivou durante anos e na vontade férrea de ser a mesma pessoa para o homem que, ela espera, irá retornar, quando o Celeiro ressurgir. Um monstro movido por amor e ódio.

O Caçador chega a Haven e com ele Thanks for the memories.  E, graças à habilidade da equipe criativa, é impossível apostar em qual será o desfecho da temporada: Audrey irá desaparecer por mais 27 anos? Ou há alguma forma alternativa de parar as perturbações que acometem os moradores de Haven e seus descendentes?  O Celeiro é um portal? Quem é o agente Howard? E, mais importante, quem é Audrey?

Em Thanks for the memories ficamos sabendo que Vince é o líder dos Guardiões, que o Celeiro pode ser um Portal, que o Caçador pode destruir a cidade se Audrey ficar e não pagar o preço e que esse preço é a vida de Nathan. E, ainda assim, torcemos para que Audrey fique com Nathan; para que seja revelado que ele é o pai de James.

Torcemos pelo final feliz e, paradoxalmente, torcemos para que as perturbações continuem e a série não seja cancelada. Mas finais felizes estão, via de regra, irremediavelmente ligados ao ponto final de qualquer história. Poucas sobrevivem a eles. Então os protagonistas não terão seu momento de plena felicidade e a história continuará a ser revelada a conta gotas. E nossas últimas lembranças serão a de Nathan baleado, sozinho, vendo os meteoros atingirem Haven, e a do Celeiro se desintegrando e levando consigo Audrey, James, Agente Howard, Arla, Jordan e Duke.

Que venha a quarta temporada e seja tão pródiga em respostas e mistérios quanto a que acaba agora.

Haven – Burned e Last Goodbyes

Data/Hora 12/12/2012, 09:40. Autor
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Burned foi, disparado, o melhor episódio da temporada. Foi, também, um dos melhores roteiros da história de Haven. Mérito de Charles Ardai que conseguiu incorporar o caso da semana na história principal e, de quebra, revelar um pouco mais do mistério que envolve o Assassino da Pistola e a partida de Audrey. Tudo isso em apenas quarenta e dois minnutos: pouquíssimo tempo para um episódio que revelou muito e restabeleceu a parceria entre Audrey e Nathan. De 0 a 5, merecia um 10.

Neste episódio, Audrey, Nathan e Duke têm que ajudar Ginger, uma adolescente que é levada para Haven pelos Guardiões, a encontrar seu pai. Ao mesmo tempo, o Dr. Lucassi, médico legista da cidade, examina um corpo encontrado na floresta, que pode ser uma potencial vítima do Assassino da Pistola.

Ginger (interpretada pela ótima Kiara Glasco) tem o poder de induzir as pessoas a fazerem sua vontade, o que leva os Guardiões a tentar seqüestrá-la para garantir que Audrey deixe Haven quando o Caçador (uma tempestade de meteoros) cruzar o céu da cidade. Este argumento rendeu, por vários motivos, uma das seqüências mais belas e intensas da série: o interrogatório de Jordan.

Primeiro foi tocante a delicadeza com que Duke, do alto dos seus 1.88m de altura e de seu jeito bruto e estabanado, falou com Ginger, antes que ela induzisse Jordan a contar a verdade durante o interrogatório. Segundo porque, talvez pela primeira vez, Jordan tenha conseguido a simpatia do público: falar a verdade expôs a fragilidade do personagem diante dos seus sentimentos por Nathan: um amor egoísta, que via no desaparecimento de Audrey, a única possibilidade de um futuro para os dois. Terceiro, porque, em contraste com o amor egoísta de Jordan, Nathan fez da sua  obsessão em descobrir como os Guardiões usariam Ginger para influenciar Audrey, um novo sinônimo para a palavra amor; sem declarações açucaradas, ou um toque sequer, o amor estava ali: estampado em seu rosto, ecoando em sua voz, determinado a não aceitar o inevitável. Quarto, porque Jordan revelou que se Audrey entrar no Celeiro e desaparecer quando o Caçador chegar, as perturbações que atingem Haven  desapareceram com ela.

A partida de Audrey, portanto, deixa de ser uma fatalidade, para tornar-se condição para a volta da normalidade em Haven. Para Audrey, sua partida passa a ser, então, uma simples opção entre o que é certo ou errado e para Nathan e Duke uma desesperada corrida contra o tempo, pois sabem qual opção Audrey fará quando a hora chegar.

Mas as revelações não pararam por aí. As pistas encontradas pelo Dr. Lucassi, a partir do corpo descoberto na mata, levaram Audrey e Nathan a uma antiga fábrica desativada, nos arredores da cidade: o esconderijo do Assassino da Pistola. No lugar há vários tanques com as peles das pessoas que ele matou. Nada faz sentido até Nathan lembrar-se de uma antiga lenda indígena sobre o Andarilho das Peles, um ser que, como um verdadeiro camaleão, é capaz de vestir a pele de outra pessoa e se passar por ela. Um tanque vazio indica que o Andarilho já fez outra vítima. O próximo passo será descobrir sob qual disfarce ele se esconde agora.

Passo dado em Last Goodbyes, que apresentou uma boa idéia, executada de forma mediana. Depois do início um tanto forçado que deixou óbvio na pele de quem o Andarilho se encontrava, tivemos o caso da semana: uma catarse para Audrey Parker.

Em relação à trama principal, Last Goodbyes foi apenas um pretexto, um gancho para se revelar a próxima identidade do Andarilho. No início, ainda na fábrica onde ele se escondia, Audrey e Nathan reúnem Duke, Claire, Vince e Dave e comunicam a descoberta sobre a perturbação do Assassino da Pistola: parecido com um camaleão, ele se esconde na pele de outras pessoas. Depois de uma dedução um tanto forçada, sobre
a necessidade do Assassino de ficar próximo a eles, chegam à conclusão que ele deve ter se escondido na pele de um deles. A resposta é óbvia (para quem assiste à série pelo menos), pois o único personagem dispensável deste círculo de pessoas é Claire. Na cena final essa desconfiança é confirmada quando Audrey descobre a farsa.

Mas o principal objetivo do episódio, em minha opinião, era navegar pelo inconsciente de Audrey Parker. Depois dos acontecimentos do dia anterior, Audrey acorda e encontra todos os habitantes da cidade em coma, exceto Will Brady. Perdido, com apenas flashs de memória, ele é o responsável pela situação de Haven. Percorrendo a cidade em busca de pistas que a levem a entender a “perturbação” que acomete Will e assim poder salvar os amigos que têem poucas horas de vida, Audrey faz uma viagem através de si mesma.

Juntos, Audrey e Will, descobrem que ele estava em coma há dois meses, depois de um ataque do Andarilho, que assassinou a garota que ele amava, e para quem nunca havia se declarado. Depois desse tempo e sem esperança de que ele pudesse acordar, seus irmãos autorizam o desligamento dos aparelhos dando-lhe apenas mais 12 horas de vida. O medo da morte desencadeou sua perturbação. O único modo
de reverter o processo é colocando-o novamente em coma. O caminho que Will escolhe é óbvio: voltar ao coma e salvar a cidade. Talvez um caminho sem volta. Uma, aparentemente, fácil difícil escolha.

Will Brady personifica o alter ego de Audrey. O conflito que lhe é imposto, vis a vis, é o mesmo pelo qual ela passa. O Celeiro é seu estado de coma pessoal. Morte ou estado vegetativo, não importa, ambos significam adeus. Audrey Parker morre ali. No futuro, quando ou se retornar a Haven, ela não será mais quem é, nem seus amigos tão pouco. Mas a proximidade do aparentemente inevitável pode ser também uma oportunidade para, como disse Will Brady, agarrar-se à menor esperança com unhas e dentes e evitar que o amor transforme-se apenas em uma oportunidade perdida.

E Audrey realiza sua catarse: em relação à Nathan e em relação a si mesma. Como ela mesma conclui ao deixar o hospital, para onde Will Brady e reconduzido: “Não se deve desistir. Talvez ele possa voltar.” Talvez ela também possa voltar ou, quem sabe?, não precisar ir.

Há apenas dois episódios do final da temporada as emoções se intensificam. Talvez haja esperança para Audrey. Afinal, em um dos episódios finais da temporada passada lembro-me de que a verdadeira Lucy Ripley disse a Audrey que, há 27 anos atrás ela havia descoberto como acabar com as “perturbações” em Haven. Espero que naquela ocasião Lucy tenha se referido a uma resposta diferente à representada pelo Celeiro.

Haven – Sarah

Data/Hora 21/11/2012, 13:32. Autor
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Viagens no tempo sempre me intrigam. Principalmente a parte em que, modificando-se o passado, necessariamente modifica-se o futuro. O simples fato de alguém voltar ao passado, mesmo que nem sequer se mova neste outro tempo, significa que o futuro seria modificado? Afinal, o intruso, teoricamente, não pertenceria aquele espaço-tempo e sua simples presença seria uma interferência. Ou seria necessária uma interação qualquer para que isso acontecesse? Perguntas para a física teórica, esse belíssimo campo da ciência, na maioria das vezes, para mim, ininteligível.

Este é o tema de Sarah: uma viagem no tempo. Stuart Mosley, um senhor de idade avançada, que gosta de cultivar orquídeas, tem o dom de interferir no contínuo espaço-tempo e envia Duke e Nathan para a Haven de 1955, porque lembra-se de tê-los visto naquele ano. Então, o que  aconteceu em 1955, com Nathan e Duke, não teria realmente acontecido de fato? Porque, no final, Sara somente matou Roy Crocker, porque ele tentou eliminá-la, depois de ter visto seu obtuário entre os papéis de Duke.

Mas, se eles já tivessem estado no passado, Haven deveria se modificar no presente, transformando-se no lugar conflituoso e conturbado que Audrey tenta consertar? E já que estamos no campo da física-teórica, algumas indagações podem ser feitas a partir de Sara: quais são as leis da física que regem a existência de Audrey (Sarah e Lucy) e do agente Howard (já que também ele, como vimos, continua, em 2012, com a mesma aparência que tinha em 1955)? Existem mais pessoas como eles? São eles que modificam Haven, ou sua estada na cidade é apenas um acidente? Antes de Sara, existiram outras versões da Audrey? Dave, Vince, Chefe Wuornos, sabem mais do que revelam, inclusive Wuornos conhecia Howard: quando essa relação começou?

Essa inter-relação passado/presente é instigante. Mas, indagações à parte, todo o episódio teve o propósito único, em minha opinião, de explorar a relação entre Nathan e Sarah e plantar uma isca para os fãs: a possibilidade de ser ele o pai de Jason Cogan.

Embora o episódio tenha me parecido rápido demais, foi dos plasticamente mais bonitos de Haven. A cena entre Nathan e Sarah, na praia, foi belíssima. E não apenas plasticamente, mas serviu também para compensar os desencontros de Audrey e Nathan na Haven de 2012. Aliás, é bom notar que a série trabalha muito bem a relação romance/mistério. E essa é outra característica que me atrai em Haven.

Agora é esperar pelos próximos episódios e acompanhar o desenvolvimento da relação entre Audrey e Nathan e como a proximidade do Caçador irá afetar o comportamento dos demais envolvidos nesta trama.

Haven -Magic Hour (part 2)

Data/Hora 14/11/2012, 21:21. Autor
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Apesar de ver alguns problemas em Magic Hour (part 2), gostei do episódio, porque acredito que nesta terceira temporada, e especificamente com esse episódio, Haven  mostrou que amadureceu. A série está pronta para dar um passo adiante e evitar ser repetitiva.

Já se estabeleceu que Haven é um lugar especial, habitado por pessoas especiais, e a equipe criativa pode dedicar mais tempo a explorar sua mitologia. É o que vem acontecendo desde o início desta terceira temporada, em que casos envolvendo “problemáticos” vêm dividindo espaço com os mistérios que envolvem Audrey, Lucy e Sara, o relacionamento dos três protagonistas e a relação histórica de Vince e Dave com a cidade.

Portanto, apesar de meu coração de fã ficar contente com a renovação para a quarta temporada, posso orgulhosamente afirmar, independentemente da paixão, que Haven fez por merecer.

Magic Hour (part 2), foi um marco: primeiro episódio em que a história de um problemático é secundária e a mitologia da série assume proporções mais visíveis. A importância da existência de Moira (interpretada pela ótima Claudia Black) está diretamente relacionada ao drama vivido pelo trio de protagonistas. E, como se não fosse suficiente a expectativa quanto à vida de Nathan, a caçada ao serial killer, empreendida por Vince e Dave, aumentou a tensão do episódio, afinal com eles poderia ter acontecido algo mais grave além da tortura pela qual passaram nas mãos de Tommy.

Acho que a magia de uma boa história, mesmo que o desenlace seja óbvio, é a certeza de que ela ainda nos prenderá pela curiosidade em saber como será contada. É o que aconteceu com Magic Hour (Part 2).

Era óbvio que Nathan iria voltar. Mas isso era o que menos importava, porque o que estava em jogo, e merecia ser observado, eram os comportamentos de Audrey e Duke e até onde eles iriam para salvá-lo. E ambos provaram que os laços que unem os três são mais fortes que qualquer outro sentimento que possa interferir nessa amizade. Audrey estava disposta a matar uma “problemática” se isso significasse ter Nathan de volta e Duke enfrentaria um serial killer. Há maior prova de amizade que esta? Agora me pergunto qual será a contrapartida de Nathan em relação à Duke.

Finalmente, ouvimos Audrey confessar sua paixão por Nathan e, muito embora ficássemos torcendo para que os dois tivessem saído juntos do Grey Gull, era óbvio que isto não iria acontecer. A audiência, afinal, vive de curiosidade, expectativa e especulação. E, assim, iremos voltar na próxima semana (e na outra, e na outra…), alimentando a esperança de que o quando se transforme em agora.

A caçada ao serial killer foi um capítulo à parte, pois, como já disse, havia mais motivos para temer por Vince ou Dave do que por Nathan. A seqüência em que os irmãos Teagues são torturados por Tommy, acrescentou mais algumas interrogações às já existentes, sobre os mistérios que cercam Haven. Por que a fixação de Tommy em Jason Cogan (Colorado Kid)? O que acontece no Celeiro, ou o que este lugar realmente é?

E por falar em especulação… especulei errado. O Colorado Kid realmente é filho de Sara; informação confirmada por Vince. Agora é especular quanto a quem é o pai. O próximo episódio pode lançar alguma luz sobre o assunto, já que em Sara, Nathan, Duke e Audrey voltam para 1955 e, como Jason Cogan nasceu em agosto de 1956, talvez possamos ter um vislumbre de quem poderia ter sido seu pai.

Mas , ainda que consigamos descobrir um pouco mais sobre o pai de Jason, perguntas não faltam. Afinal, o que Tommy tem a ver com Jason Cogan? Quem é Tommy Bowen e quais eram seus objetivos? E mais uma vez, qual o significado do Celeiro?

Nesta temporada, já foi insinuada a existência de extraterrestres. O Celeiro poderia introduzir a idéia de uma dimensão paralela?

Certo mesmo é que todas essas interrogações alimentam nossa curiosidade e reforçam nossas expectativas. Agora é aguardar mais um episódio, na tentativa de saber como pessoas e objetos podem estar relacionados à peculiar linha do espaço-tempo em Haven.

Haven – Magic Hour

Data/Hora 07/11/2012, 09:41. Autor
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Definitivamente, jamais me perdoarei por não ter percebido que Tommy era o serial killer. Alguém já tinha adivinhado? Ponto para quem percebeu. Essa possibilidade nem chegou perto de existir em minha mente. Que havia algum mistério oculto na vida dele era óbvio, mas assassino em série?! É alguma piada? Até porque eu simpatizo com o personagem: meio moleque, meio brincalhão, meio irresponsável, cheio de
ginga; ele é uma graça! E… um serial killer?! Ainda custo a acreditar. Mas vou partir do princípio de que Tommy Bowen realmente é um assassino.

Se assim for, apenas uma parte do mistério foi revelada. Ainda precisamos descobrir porque Tommy escolhe determinadas vítimas e quem ele está tentando “reconstruir”. E, ainda, qual seu objetivo nisto tudo. A única coisa que me ocorre, é que Tommy esteja tentando reconstruir Arla, a garota com quem Jason Cogan (Colorado Kid ) se casou. Porque outra Audrey seria óbvio demais, se bem que outra Arla não deixa de ser “viagem” demais (minha suposição baseia-se em indícios fracos: o cabelo loiro e o comportamento do serial killer quando seqüestrou Audrey) . E como Tommy pode ter conhecido Jason Cogan? Ou ele deveria ser dez ou vinte anos mais velho atualmente, ou em 1983 seria apenas uma criança.

O próximo episódio pode responder várias perguntas, já que, pelo menos nesta temporada (segundo a relação de episódios em que Tommy aparece), talvez seja a última vez que o detetive/serial killer será visto.

Um pouco mais foi revelado sobre o Colorado Kid. Aparentemente, o rapaz é filho de Sara. Cá para mim, ele é uma criança que Sara levou para o Colorado por algum motivo, ligado aos mistérios de Haven, que ainda virá à tona.

Confesso que seguir os envolvimentos românticos (ou quase isso) do trio principal está ficando meio cansativo. Espero que a possibilidade de Nathan morrer faça Audrey acordar. Mesmo porque, seu envolvimento com Duke não faz sentido: ela afasta Nathan porque o ama e tem medo que alguma coisa ruim aconteça com ele, e se aproxima de Duke porque… ele é descartável? E a única coisa que a pobre Jordan está conseguindo é a rejeição do público, que a vê como uma concorrente de Audrey ao coração de Nathan.

“Romanticismos” à parte. O grande mérito desta terceira temporada, em minha opinião, é o equilíbrio com que os roteiristas têm conseguido construir os episódios. Há um enigma que perpassa toda a trama de Haven, e a cada episódio uma nova peça do quebra-cabeças é apresentada. Isto sem deixar de explorar um novo caso envolvendo um “problemático”, o que, afinal, é a marca da série desde sua primeira temporada; sem deixar também, de desenvolver a relação do trio de protagonistas e ampliar a mitologia da série.

Aguardando Magic Hour (Parte 2), porque mesmo sabendo que dificilmente o mocinho não morre no final, quanto mais no meio da temporada (esperança no óbvio nunca é demais!), não consigo evitar a ansiedade. Afinal, Audrey e Duke terão que se apressar, antes que a hora mágica passe e seja tarde demais para Nathan.

Haven – Real State

Data/Hora 30/10/2012, 21:45. Autor
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No Halloween antecipado de Haven, não poderia faltar a clássica história da casa mal-assombrada. E como Haloween é uma festa e pede comemoração, todos os personagens da série participaram do episódio.

Real State começou com a invasão de uma casa antiga, abandonada, por um casal de adolescentes. E,  como nas histórias de Halloween, o que deveria ser uma simples diversão, transforma-se em uma tragédia. A garota consegue escapar da casa e, apavorada, relata o desaparecimento do namorado a Audrey. Ela, Duke e Claire vão até o local para investigar o desaparecimento do jovem. Mas o que deveria ser uma simples investigação ao estilo de Haven, revela-se uma vingança do antigo proprietário contra Lucy. Rolland Halloway a culpa pela morte de sua família e por seu aprisionamento à residência. Sua vingança será fazer com que Audrey presencie seus amigos serem paulatinamente eliminados, como os jovens que são encontrados mortos. Para isso, Halloway, atrai Tommy, Nathan, Vince, Dave e Dwight para a residência. Tommy e Nathan, seguidos por Jordan, conseguem entrar e, juntamente com Audrey, Duke e Claire, são aprisionados na casa. Vince, Dave e Dwight são impedidos pelo fantasma.

É interessante observar que os irmãos Teagues são poupados e, mais uma vez, é de se perguntar o que realmente sabem sobre os eventos que assolam a cidade.

Audrey tem alguns flashbacks e descobre como sair do local. Ao fazê-lo, eles explodem o lugar. O caso termina com Dwight fixando uma placa onde se lê: Proibido Ultrapassar. Mas, sem que ele perceba, como em um clássico filme de terror, mesmo após as chamas terem posto abaixo todas as paredes, seus pedaços começam a se reagrupar.

Mas os flashbacks de Audrey também lhe ajudaram a descobrir a identidade do Colorado Kid: James Cogan, nascido em 31 de agosto de 1956; desaparecido em 3 de maio de… 1983? Nos próximos episódios veremos se Audrey contata o telefone que consta do alerta de desaparecimento.

Nathan, aparentemente, está cada vez mais distante de Audrey. A similaridade das perturbações sentidas por ele e Jordan, leva a uma crescente empatia entre eles. Nesse caso, somente resta esperar para ver se encontrar os líderes dos Guardiões ainda será a prioridade de Nathan na relação com Jordan.  

Muitas pessoas torcem o nariz para clichês, mas Real State provou que a reinvenção do mesmo pode dar certo. Nada mais óbvio do que casas mal-assombradas e jovens sendo perseguidos e mortos em histórias de Halloween. Mas esta foi a história de Halloween de Haven, e coube perfeitamente em sua mitologia. Mitologia, aliás, da qual ficamos sabendo um pouco mais, com a revelação da identidade do Colorado Kid. 

Haven – Over my Head

Data/Hora 17/10/2012, 09:36. Autor
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O destaque desta semana vai para o ótimo roteiro de Gabriele Stanton (roteirista de Grey´s Anatomy, Ugly Betty, Moonlight), Jin Dunn (The Dead Zone) e Sam Ernest (The Dead Zone).

Over my Head conseguiu a façanha de apresentar pelo menos três linhas narrativas que se complementaram de tal forma, que deixaram a impressão de um episódio que durou mais que seus meros 45 minutos.

Primeiro, tivemos o caso da semana que funcionou como pretexto para esclarecer a quantas anda a cabeça de Duke, depois de, no episódio anterior, ter assassinado um “problemático”. Daphne, uma professora de natação, após ter seu carro tirado da estrada e despencado em um precipício à beira mar, provoca a morte de todas as pessoas nas quais pensa como possíveis salvadores: o primeiro aluno para o qual deveria ministrar aulas naquela manhã e a professora que a substituiu, por não procurarem por ela; o vizinho que notou sua ausência, mas não chamou a polícia e o motorista responsável por tirá-la da estrada e não voltou para socorrê-la. Contra a vontade de Nathan, Duke junta-se à Audrey na investigação. No decorrer do episódio fica explícito o crescente antagonismo entre os dois: Duke tentando provar que não pretende continuar a tradição de sua família; Nathan apostando que Duke somente se juntou a eles para eliminar mais um “problemático”. No fim, para desapontamento de Nathan, Duke prova seu ponto: quando os três descobrem onde Daphne está, ele usa seus poderes para tirá-la do carro prestes a ser soterrado por um desmoronamento de rochas.

Paralelamente ao caso da semana, os Guardiões (grupo que tem por objetivo proteger os “problemáticos”), entra em cena. Nathan descobre que o seqüestrador de Audrey tem a mesma tatuagem que ele, e que esta tatuagem é característica deste grupo. Através de Vince e Dave Teagues, Nathan consegue chegar até Jordan, uma garçonete do Guns & Roses, que faz parte do grupo e que é capaz de impingir uma dor excruciante a todos em quem toca. Nathan é a única pessoa que Jordan pôde tocar em muito tempo. Comovida com a experiência, ela promete apresentá-lo ao líder do grupo.

E, por último, temos Vince e Dave que ressurgiram para remexer no passado obscuro do Detetive Bowen, que, por sua vez, também remexeu no passado enigmático dos irmãos Teagues. E, nesse toma lá da cá, ficamos sabendo um pouco mais sobre Dave e Vince. Os aparentemente inocentes donos do Herald Tribune, são milionários e donos de mais da metade de Haven, sua família remontando aos fundadores da cidade. Diante destas informações, é impossível fugir à crescente curiosidade sobre quem eles realmente são. Também é impossível fugir à indagação sobre as preciosidades e segredos que os irmãos Teagues guardam entre suas memórias de papel.

Como bônus, tivemos ainda Audrey tendo flashes de sua vida como Lucy: o momento na praia em que descobre o corpo do Colorado Kid, e uma imagem de um celeiro: o mesmo onde a verdadeira Audrey Parker, teve parte de suas memórias apagadas. A questão é: ela será capaz de se lembrar do que Lucy havia descoberto sobre salvar todos os “problemáticos”, no curto tempo que lhe resta, antes da vinda do Caçador?

E o seqüestrador de Audrey continua a agir, desta vez levando o escalpo de sua vítima. Agora é esperar pelo próximo episódio e torcer para que tenha a mesma qualidade deste.

Haven – The Farmer

Data/Hora 08/10/2012, 20:38. Autor
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O enredo desta semana colocou em foco relacionamentos: o de Audrey e Nathan, o de Duke e Audrey e, subliminarmente, o de Nathan e Duke. Além disso, acrescentou mais um mistério à trama na pessoa do detetive Tommy Bowen, que chega a Haven vindo de Boston, supostamente perseguindo um serial killer.

Além de ser o menos bizarro dos três casos apresentados nesta terceira temporada, a perturbação desta semana, teve, ainda, o mérito de fazer com que Duke exercesse, pela primeira vez, suas habilidades.

Os órgãos vitais de Harry Nix entram em colapso e sua única chance de sobreviver é substituí-los por  órgãos saudáveis, preferencialmente pertencentes a parentes próximos. Tendo trabalhado na Haven´s Hope, uma clínica de fertilização, ele providenciou a existência de, pelo menos, mais de uma dezena de doadores, que vão sendo assassinados, para que ele recolha o órgão que deseja, quando seu corpo ameaça falhar. A única opção para resolver o problema é eliminar o serial killer e, assim, livrar sua descendência da maldição que a acomete.  Para isso Audrey precisará da ajuda de Duke que, relutantemente e visivelmente abalado, executa Nix. Como isso irá se refletir em seu comportamento doravante e em seu relacionamento com Audrey, é algo que ainda vamos descobrir.

Em meio à perseguição ao serial killer, Audrey revela a Nathan, a identidade do Caçador e quais as prováveis conseqüências de sua aproximação. E então (em uma seqüência de roteiro um tanto quanto óbvia!), ela o afasta, pois tem medo de colocar a vida o rapaz em perigo.

Deixamos Haven, esta semana, com uma dupla ruptura: entre Audrey e Nathan e entre Duke e Audrey.

O que podemos nos perguntar, depois deste episódio, é até quando a agente Parker irá se entregar à prostração diante do aparentemente inevitável destino que se descortina diante dela.  Outra interrogação diz respeito a qual será o comportamento de Nathan e Duke: eles poderão superar suas desavenças e juntar forças para evitar que Audrey, tal como Lucy e Sara, desapareça? Ou o que se descortina para o futuro de Haven é a separação entre os três protagonistas? Duke cedendo ao seu destino e tornando-se um provável perseguidor de Audrey e, neste caso, fazendo de Nathan um inimigo e seu provável assassino?

Outra incógnita diz respeito ao detetive Tommy Bowen, que, na cena final, é visto enterrando o que parece ser o corpo de uma pessoa que, supostamente, havia sido enviada para eliminá-lo. Tudo sugere que o detetive realmente é vítima de algum tipo de perseguição: a insinuação de que seu quarto, no hotel, está prestes a ser invadido quando ele saca sua arma; o “corpo” que ele está enterrando, e a ligação onde diz que ficará em Haven pois um certo Donavan está querendo eliminá-lo. Toda a seqüência final nos leva a crer  que o detetive é realmente quem diz ser… exceto o sorriso indecifrável quando desliga o telefone. Então, temos mais um problema em Haven: Tommy Bowen é apenas uma cortina de fumaça, isto é, é apenas quem diz ser, ou o personagem é mais uma peça na complicada engrenagem de Haven?

Certeza mesmo, somente quanto à permanência do seqüestrador de Audrey na cidade, já que outra vítima de um tiro de revólver pneumático, é encontrada. E neste ponto devemos nos perguntar por onde andam Vince e Dave, e seu repertório de enigmas que somente acrescentam mais interrogações à história.

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