TeleSéries
‘Justified’ terminará após a sexta temporada
15/01/2014, 13:55.
Paulo Serpa Antunes
Notícias
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O canal norte-americano FX confirmou nesta terça-feira que o drama Justified chegará ao fim ao término de sua sexta temporada. A informação foi confirmada pelo CEO da FX, John Landgraf, em evento promovido pela Associação de Críticos de Televisão.
De acordo com Landgraf, a decisão foi tomada pelo showrunner da série, Graham Yost, e pelo astro do programa, Timothy Olyphant. “Ele sentiam que o que eles tinham para dizer caberia melhor em seis temporadas e não em sete”, disse Landgraf, que preferia manter o show na grade do FX por mais tempo, mas acabou aceitando a decisão criativa.
NOTÍCIAS | Ator de ‘CSI:NY’ participará da quinta temporada de ‘Justified’
Sucesso de crítica e público, Justified estreou sua quinta temporada no dia 7 de janeiro. A temporada terá 13 episódios. O sexto e último ano ainda não começou a ser produzido.
Na estreia da quinta temporada, o show registrou queda na audiência – teve 2,84 milhões de telespectadores, 21% a menos que os 3,6 milhões que assistiram a season premiere do quarto ano.
Com informações do The Hollywood Reporter.
Diretor de ’12 Anos de Escravidão’ vai desenvolver série para a BBC
14/01/2014, 20:01.
Paulo Serpa Antunes
Notícias, Novos Pilotos e Séries
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O britânico Steve McQueen, um dos diretores de cinema mais badalados da atualidade, vai migrar para televisão. McQueen foi contratado para desenvolver uma nova série para a BBC.
O diretor de 12 Anos de Escravidão (12 Years a Slave) planeja uma série épica sobre a experiência de ser negro na Inglaterra. De acordo com o jornal The Daily Mail, o drama será ambientado em West London, onde o cineasta nasceu, e abordará a vida de um grupo de amigos e suas famílias em um período de tempo que vai de 1968 até os dias atuais. “Eu não creio que existam muitos dramas sérios na Inglaterra que mostrem negros de todos os grupos sociais como protagonistas”, afirmou McQueen em entrevista ao jornal.
McQueen foi indicado este ano ao BAFTA Awards e ao Globo de Ouro de melhor diretor por 12 Anos de Escravidão e seu nome é esperado na lista de indicados ao Oscar, que será anunciada na quinta-feira.
A série terá produção da Rainmark Films, a mesma que produziu o telefilme Into the Storm.
Com informações do The Daily Mail.
Astros de ‘Star Wars’ vão participar de ‘The Big Bang Theory’
14/01/2014, 14:09.
Paulo Serpa Antunes
Notícias, Participações Especiais
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Parece que duas estrelas da cultuada franquia cinematográfica Star Wars foram atraídos para o lado cômico da força! A série The Big Bang Theory receberá em breve participações especiais dos atores James Earl Jones e Carrie Fisher.
Earl Jones é o dono de uma das vozes mais famosas do cinema, a do vilão Darth Vader. Já Carrie Fisher viveu a heroína Princesa Leia nos filmes Guerra nas Estrelas, O Império Contra-Ataca e O Retorno do Jedi.
NOTÍCIAS | Saiba como foi a volta de ‘The Big Bang Theory’ nos EUA
A informação foi divulgada pelos produtores executivos de The Big Bang Theory Bill Prady e Steve Molaro no último domingo, no tapete vermelho do Globo de Ouro. De acordo com a dupla, os dois farão breve participações na série no papel de si mesmos, cruzando o caminho do viciado em ficção científica Sheldon (Jim Parsons).
Carrie Fisher tem atuado constantemente em televisão, em telefilmes ou como convidada em séries como Entourage, 30 Rock e Weeds. Ela também é uma das dubladoras do desenho animado Family Guy. Já Jones, que tem 82 anos, não participa de uma série de TV desde 2009, quando viveu o ditador Dibala em um episódio de House.
Com informações do TV Line.
Comedy Central vai exibir série produzida por Ben Stiller
14/01/2014, 09:57.
Paulo Serpa Antunes
Notícias, Novos Pilotos e Séries
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O canal Comedy Central confirmou na semana passada que aprovou o episódio piloto e fechou o contrato para exibição da série Big Time In Hollywood, FL, produzida pela Red Hour, a produtora do ator Ben Stiller. Inicialmente serão exibidos 10 episódios.
Big Time In Hollywood, FL gira em torno de dois irmãos que se consideram cineastas e são expulsos de casa pelos pais. Os protagonistas são Alex Anfanger (da webséries Next Time on Lonny, que também é um dos roteiristas) e Lenny Jacobson (de Nurse Jackie). No elenco estão ainda Kathy Baker (Boston Public) e Stephen Tobolowsky (Glee, Big Day) no papel dos pais da dupla.
Ben Stiller atuou com Anfanger em sua último filme, A Vida Secreta de Walter Mitty.
Esta será a segunda série produzida pela Red Hour para o Comedy Central – a produtora também prepara o programa de humor The Meltdown With Jonah And Kumail para o canal, com estreia prevista para este ano.
Com informações do site Deadline.
‘Sherlock’ retorna com audiência recorde no Reino Unido
03/01/2014, 10:46.
Paulo Serpa Antunes
Notícias
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Sherlock voltou, e com uma audiência histórica! De acordo com o jornal The Guardian, a estreia da terceira temporada da série britânica no dia 1º de janeiro atingiu uma audiência recorde de 9,2 milhões de telespectadores. O episódio The Empty Hearse, o primeiro inédito em dois anos, registrou ainda 33.8% share para o canal BBC1 – ou seja, mais de um terço das televisões ligadas no Reino Unido estavam sintonizadas para ver a volta do detetive interpretado pelo ator Benedict Cumberbatch.
Ainda de acordo com o The Guardian, o episódio teve um pico de audiência de 9,7 milhões de telespectadores nos primeiros cinco minutos.
Os números de audiência de Sherlock superaram em muito a audiência de outras atrações de fim de ano da TV inglesa, como os especiais de Natal de Doctor Who e Downton Abbey, perdendo apenas para a sitcom Mrs. Brown’s Boys, que foi assistida por 9,4 milhões de telespectadores no dia 25 de dezembro.
Nos Estados Unidos, a terceira temporada de Sherlock estreia no dia 19 de janeiro, no canal PBS. Já no Brasil, o episódio vai ao ar seis dias antes: no dia 13 de janeiro, às 22h, no canal de TV por assinatura BBC HD.
Com informações do The Guardian.
Primeiras impressões – Agora Sim!
28/09/2013, 12:06.
Paulo Serpa Antunes
Preview
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Agora sim?
A lei 12.485, feita para fomentar a produção audiovisual na TV por assinatura no Brasil, teve um efeito colateral imediato: serviu pra expor o quão frágil é o setor no país. Ao exigir que os canais de variedades reservassem três horas e trinta minutos por semana em sua grade para programação brasileira no horário nobre, a lei expôs que não existia uma produção nacional rica o suficiente para preencher este espaço e que canais e produtores precisariam dominar diversas técnicas para emplacar uma nova programação. O resultado foi o que vimos nos últimos dois anos: Fox, Warner e Sony reprisando filmes nacionais, muitos de qualidade duvidosa, pra cumprir a cota.
O mercado não estava pronto pra atender a demanda.
Agora sim.
Ao contrário de outros formatos, a teledramaturgia exige muito de seus realizadores. Em outras palavras, fazer uma boa série é difícil. TV é indústria, não é arte. Uma série exige um padrão de qualidade maior que o da telenovela, a especialidade da nossa indústria. Fazer uma série exige regularidade, e depende de encontrar a melhor solução para a equação qualidade x velocidade.
A indústria da televisão funciona na base do acerto e do erro. Nos EUA, onde temos a produção mais consolidada do mundo, estão estreando nos próximos 40 dias (pouco mais, pouco menos) cerca de 25 séries (só nas cinco grandes redes). Mais da metade delas não estarão no ar em maio de 2014. Da linha de produção americana saem joias e também grandes fracassos, na mesma proporção.
Pra um canal de TV por assinatura no Brasil, com escassos recursos financeiros e a obrigação legal de colocar três horas e trinta minutos de programação no ar, não existe a possibilidade da tentativa e erro. Ou você encomenda e exibe um programa novo que todos queiram assistir ou encomenda e exibe um programa novo que ninguém vai querer ver.
É neste cenário que a Sony está entrando no ar com a sua primeira série nacional: a comédia Agora Sim! Inteligente, o canal buscou um show que ficasse em sua zona de conforto – ainda que há tempos tenha desistido de exibir comédias no primetime (decisão questionável, com certeza), este é o canal de Seinfeld, de Will & Grace e o canal que exibiu Friends pela primeira vez no Brasil. Agora Sim! vai combina com o DNA da Sony e – no que pode ser o maior elogio que eu poderia fazer a série – ela realmente lembra as sitcoms que a Sony exibia às pencas no primetime no início dos anos 90.
Agora sim!
Conceitualmente, Agora Sim! é uma sitcom, sem tirar nem por. Os personagens transitam num mesmo ambiente (no caso, uma agência de publicidade de medíocre), tem uma boa premissa funcional (as tentativas do dono da agência de reinventar seu negócio), tem personagens com personalidades e defeitos facilmente distinguíveis e o roteiro tenta impor um ritmo constante de piadas. A Mixer (a mesma produtora de A Vida de Rafinha Bastos, Descolados e O Negócio) fez o tema de casa.
Do ponto de vista técnico, no entanto, os produtores decidiram não arriscar. O show se apropria dos recursos das sitcoms americanas (gravada em estúdio, com cenários fixo e a tradicional quarta parede) mas evita gravar com múltiplas câmeras (reposicionando a câmera dentro do cenário), dispensa a plateia, e até mesmo as criticadas trilhas com risadas ao fundo para marcar os momentos cômicos. Uma pena. Porque Agora Sim! tem um texto razoavelmente bom, um elenco afiado e se beneficiaria se fosse produzida neste formato (vale ressaltar que o grande sucesso da TV paga na atualidade é Vai que Cola, que é uma sitcom).
O fã de comédias americanas provavelmente não se sentirá confortável com Agora Sim! É difícil ignorar o abismo de qualidade entre ela e uma sitcom do Chuck Lorre. Mas a verdade é que a série é realmente autêntica e simpática e tem um elenco esforçado e veterano – você provavelmente já viu todos eles em comerciais, filmes ou mesmo em outras séries, como Augusto Madeira (com passagem por A Grande família), Rodrigo Pandolfo (de Mulher de Fases e A Menina sem Qualidades), Thiago Pinheiro (Descolados) e Mayara Constantino (de Tudo o Que é Sólido pode Derreter, que não está no episódio piloto).
Agora Sim! é um primeiro bom passo da Sony. Que venham os próximos porque, agora sim, parece que lei 12.485 começa a cumprir sua função.
* * *
Agora Sim! estreou nesta quinta-feira, dia 26/9, às 22h, na Sony Entertainment Television. O episódio piloto pode ser assistido gratuitamente no site do canal, clicando aqui.
The Newsroom – Election Night, Partes 1 e 2
22/09/2013, 17:39.
Paulo Serpa Antunes
Reviews
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The Newsroom teve uma temporada curta, intensa e marcante. A série cresceu e, muito, e o seu maior feito foi, ao longo das semanas, arrebanhar de volta um público que parecia ter desacreditado no show após seu primeiro ano.
Quando abri as reviews da temporada, eu particularmente não acreditava na renovação da série para um terceiro ano. Me preparei pscicologicamente para me despedir. E também fiz uma observação crítica sobre as comparações de The Newsroom com Studio 60 on the Sunset Strip. E aqui estou eu, sete ou oito semanas depois, voltando ao tema: parece que bateu um medo de Newsroom repetir Studio 60, um pânico de cancelamento. É assim que justifico este final feliz, amarradinho, quase final de telenovela com que a série chegou ao fim de sua segunda temporada neste domingo nos EUA (ou segunda, pra quem viu pela HBO Brasil).
Este é o meu problema com esta season finale: não acho que Will pedir Mac em casamento seja o mais verossímel e o melhor desfecho possível da temporada. Gosto da minha The Newsroom realista. E acho que isto será um problema no próximo ano – porque The Newsroom justamente deu certo em 2013 quando priorizou os dramas do fazer jornalistico em deterimento dos dramas amorosos dos protagonistas. A terceira temporada parece que inciará com uma inversão desta lógica. O caminho é perigoso – mas é, obviamente, melhor do que não ter um terceiro ano, isto todo mundo concorda.
Os dois episódios da Election Night retomam a relação entre Will e Mac – e já era hora. O primeiro episódio é todo da Emily Mortimer, que tem ali sua melhor perfomance na temporada. Ela está acabada e transparece isto na tela e o que acaba com ela é a sensação de que se sente culpada por tudo que aconteceu e que, em algum momento, será punida por Will por ter sujado sua carreira. É incrível que uma mulher tão brilhante não consiga separar o pessoal do profissional. Ela dá o mesmo peso ao fim da relação dos dois no passado e aos acontecimentos da Operação Genoa. (Mas também é irônico que Will a peça em casamento justamente após ter um insight numa discussão sobre Genoa. Será que é uma característica de todo jornalista ser incapaz de compartimentalizar a vida?).
Eu esperava que o desfecho disto seria mesmo Will encerrar o passado e a relação dos dois dar um passo adiante. Mas daí direto para um pedido de casamento me parece um passo radical. Agora, esta é a minha única implicância com o episódio, que de resto é brilhante.
Outro arco fechado é o de Maggie e seus cabelos curtos e vermelhos. Esta storyline foi importante para a temporada, e encerra bem, sem surpresas, especialmente pelo fato de que já sabíamos o que tinha acontecido e porque Maggie não tinha com quem contracenar – Don partiu para outra (comprando o livro de Sloan por mil dólares em um leilão silencioso) e Jim agora tem uma namorada. A solução foi trazer de volta pra série a amiga de Maggie, Lisa, e reaproximar Maggie e Jim.
As duas horas de Election Night foram emocionantes e muito divertidas. Sabe aqueles episódios de Grey’s Anatomy em que os médicos estão excitados com a possibilidade de fazer um procedimento médico inédito e sofisticado? Ou um episódio de uma série policial, tipo Castle ou Elementary, em que o protagonista fica empolgado diante um crime misterioso? Pois é? Coberturas de apuração de eleições tem este efeito em jornalistas. É um mar de números e assuntos para debater e é tudo ágil e rápido e emocionante. Ou como diz Will diz para Mac: “vão ser ser seis horas de cobertura das eleições. Pra você e pra mim é como se fosse uma orgia num spa onde a TV não parasse de passar futebol americano universitário e seus sapatos Christian Louboutin nascessem em árvores”. O episódio captou muito bem este espírito.
Pode ter sido um episódio difícil pro telespectador brasileiro – já que o sistema eleitoral americano é complexo e sofisticado (cada estado computa os votos do colégio eleitoral para presidente de uma forma diferente, o voto para o Congresso é distrital, e por ser um país com múltiplos fusos horários, a apuração acontece em alguns estados enquanto outros ainda estão em votação, entre outros detalhes). Mas o episódio foi muito feliz em mostrar o ritmo de uma cobertura eleitoral – e eu aconselho a quem puder rever o episódio e, dar pause, rewind e play sem medo, em busca dos detalhes e de uma maior compreensão.
Uma das boas histórias da finale foi o erro cometido por Jim ao anunciar muito antes a projeção o vencedor do resultado do primeiro distrito de Michigan – confundido por ele com a sigla do Mississipi. De fato, o republicano Dan Benishek venceu a eleição (pra sorte de Jim e Maggie) por uma margem extremamente estreita – no final foram 2.297 votos, cerca de 0,5% do total de votos do distrito.
Eu gosto também bastante da cena, no primeiro episódio, em que Elliot passeia pela redação e mostra a tal “mesa de decisões”, a estrutura montada pela ACN para tentar antecipar o resultado das eleições. Primeiro porque mostra que as redes de TV adoram mostrar seus investimentos e suas inovações – na última eleição no Brasil tivemos um boom de telas interativas, lembra? – apesar de que na prática isto pouco mude a vida do telespectador. Segundo porque é engraçado ver Don tentando desconcentrar Elliot. A cena mostra bem o que é a loucura de uma cobertura de seis horas ao vivo – onde tudo pode dar errado, a qualquer momento.
O clown do episódio foi Sloan, com declarações infelizes no primeiro episódio, e depois sendo cortada múltiplas vezes ao longo da transmissão. É o tal humor bobo do Aaron Sorkin que comentei em outra review – por um lado é engraçado, porque estas coisas acontecem mesmo nos telejornais, por outro lado é um humor infantil demais pro padrão The Newsroom. De qualquer maneira, a boa notícia é que Sloan deve ganhar mais espaço no terceiro ano, já que sua relação com Don agora ultrapassa a barreira da amizade. Eles são o grande casal para se torcer no ano que vem.
É de Don a minha cena preferida da parte 2 de Election Night. É quando ele chama Rebecca para sua sala para dizer que quer processar Jerry Dantana. Mais cedo, Don enfrenta Will, confirmando que pedirá demissão se Charlie e Will fossem afastados da ACN. Ele busca a atitude digna, moralmente correta. Por isto a importância da conversa com a Rebecca: partir é o que ele diz que irá fazer, mas não o que de fato ele quer. Ele quer ficar, quer lutar e quer que nada mude. The Newsroom abordou neste segundo ano, essencialmente, a ética profissional. E nela fomos impactados com os mais éticos jornalistas na tela – mesmo quando ser ético é particularmente doloroso. A angústia de Don reflete isto.
A presença de Rebecca no episódio também é especial. Marcia Gay Harden foi a melhor adição ao elenco nesta temporada e encerra o episódio quase como um grilo falante – vocês repararam que foi ela que foi convencendo um a um do que é o correto a se fazer seria lutar? Eis que, na cena final, todos, sem exceção, estão na mesma página – eles vão permanecer na empresa e vão lutar na justiça pela credibilidade da empresa.
Marcia Gay Harden foi a melhor adição, mas também é preciso dizer que The Newsroom cresce a cada cena em Reese e Leona estão na tela. Eles são os responsáveis finais pelos empregos daquelas pessoas. É divertido ver como a perspectiva deles é diferente das dos demais – afinal, enquanto outros trabalham, eles promovem uma festa. Mas a decisão final é do patrão. Sempre.
Mais que um bom episódio, The Newsroom entregou uma temporada impecável. É só o que se pode dizer. Agora é esperar o que 2014 nos trará.
The Newsroom – Red Team III
03/09/2013, 11:32.
Paulo Serpa Antunes
Reviews
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A cena final de Red Team III é provavelmente a mais importante da história da série. Se The Newsroom for cancelada no final de setembro (toc! toc! toc!, três vezes na madeira), esta cena vai persistir ao final da série. Se Jane Fonda não ganhar o Emmy de Guest Actress em Drama no próximo dia 22 (a parada é dura, e eu, particularmente, torço por Diana Rigg, de Game Of Thrones), ela certamente o ganhará em setembro de 2014.
Get it back!
Leona Lansing é a personagem mais fascinante de The Newsroom. Simplesmente porque ela é a dona da bola. Já vimos outros megaempresários, ricaços e poderosos na TV outras vezes (Damages, por exemplo, tinha uns personagens bem fascinantes). Mas donos de grupos de comunicação, estes não aparecem todo dia na TV. O poder que emana deles é diferente. É um poder que supera a riqueza que o dinheiro dá. É o poder que vem da influência que se pode exercer na vida das pessoas e nos rumos da política, da economia e da cultura.
É por isto que a cena com Leona é tão importante. Ela tem dinheiro, claro, muito dinheiro, tanto dinheiro que poderia se dar ao luxo de mandar um jato buscar Daniel Craig para um evento. E admite que a sua emissora de TV não dá lucro, ou dá pouco lucro. Mas aquele é o seu brinquedo. Ela trata três dos melhores jornalistas do país como marionetes (“você vão se demitir quando eu os demitir”) para no momento seguinte os tratar como filhos (“vocês me deixam tão orgulhosa”).
Leona é mimada, é teimosa, é arrogante, como só quem emana poder poderia se permitir ser.
O certo seria demitir Charlie, Will e Mac e aceitar indenizar Jerry Dantana, para encerrar o mais rapidamente possível este capítulo embaraçoso da história da ACN. Mas, obviamente, não é assim que um “media mogul” pensa. Para eles, admitir a derrota é inaceitável.
(Curiosidade: Jane Fonda foi casada por 9 anos com Ted Turner, sócio da Time Warner e fundador da CNN. Nâo consigo deixar de pensar no quando ela trouxe de sua vida pessoal para esta personagem).
* * *
Mas Red Team III não é, claro, um episódio sobre Leona Lansing.
É um episódio sobre como a construção da notícia é feita de impressões. Impressões que podem estar erradas. E sobre como a objetividade jornalística é frágil.
Não quero falar sobre Jerry Dantana e seu caráter (ou falta dele). O erro de Jerry dispensa julgamento. Agora, e os erros da equipe? Como um castelo de cartas, vamos observando todas as convicções e fontes da equipe do News Night caírem. O fato de Charlie e Will usarem a mesma fonte e não perceberem isto. A falta de averiguação sobre as condições médicas e psicológicas de uma das fontes. A forma tendenciosa como Mac conduziu a entrevista com uma terceira fonte.
A única coisa que não me agrada no episódio é que Charlie tenha sido manipulado por uma vingança pessoal. Este pra mim é o ponto frágil desta trama.
Ainda assim, esta é a história mais original que assistimos nos últimos anos na TV mundial.
Que venha a Election Night.
The Newsroom – One Step Too Many
24/08/2013, 20:49.
Paulo Serpa Antunes
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“Tínhamos uma matéria que os EUA usaram gás Sarin em um povoado no Paquistão e demos. Qualquer um daria. A maioria daria meses antes. Não dar seria participar do maior encobrimento desde… Esses foram crimes de guerra. Foi uma reportagem especial de domingo, às 21h na região Leste. A pesquisa sugeria que teríamos uma audiência monstruosa, três e meio, quatro milhões. Terminou próximo a seis. Às 22h05 eu sabia que tínhamos um problema. Nada daquilo era verdade” – Charlie Skinner.
One Step Too Many não foi tão envolvente como os dois episódios anteriores. Aqui não foi possível ter uma história fechada. Voltamos para o olho do furacão da temporada – a Operação Genoa. Mas One Step Too Many também não precisava ser tão bom quanto os anteriores, porque qualquer defeito do episódio fica pequeno frente ao diálogo acima, pra mim um dos cliffhangers mais originais da história dos dramas seriais televisivos.
Toda a extensa investigação, os meses de trabalho de Charlie, Mac, Neal, Maggie e cia., tudo cai por terra por uma falha de caráter. “Você confia totalmente no Jerry Dantana?”, pergunta Mac, repetidas vezes a Don – inconscientemente implorando que ele endosse aquela mínima desconfiança que ela carrega consigo. Mas nem Don, nem ninguém poderia imaginar que Jerry Dantana adulteraria o depoimento do general Stomtonovich.
* * *
One Step Too Many me remete a um acontecimento do episódio passado. É a cena que Maggie comete um erro ao editar rapidamente uma ligação telefônica para a emergência, para exibição no telejornal, alterando a pauta do programa e obrigando Will a se retratar. O caso em questão, que é uma história real, é o do assassinato do jovem inocente Trayvon Martin pelo latino George Zimmerman, que comandava a vigilância de seu bairro em fevereiro do ano passado, na Flórida. A cena, que pode ter passado meio despercebida para nós (já que o caso não repercutiu muito no Brasil) se refere a um erro que obviamente não foi cometido pelo News Night, mas pela NBC. O canal colocou no ar trechos de uma ligação de Zimmerman para o 911 momentos antes do tiroteio que matou Martin – em que Zimmermann fala para a telefonista que aquele suspeito em sua vizinhança “parece ser negro”. Fora do contexto, a frase faz Zimmerman parecer estar fazendo um perfil racial – tem um negro na minha vizinhança, chamem os policiais. Mas na verdade, Zimmermann apenas respondeu a uma pergunta da telefonista: “este rapaz, é negro, branco ou latino?”.
Olhando aqui, do Brasil, parece uma omissão banal, nem parece um erro. Mas obviamente uma omissão destas pode mudar a opinião pública e colocar fogo na fogueira que é a questão racial nos Estados Unidos.
Na hora achei que a cena servia apenas para mostrar que Maggie, após o trauma na África, está cometendo erros. Mas ela agora revela outro aspecto importante: mostrar o valor que a equipe do News Night dá para a precisão jornalística.
Jerry Dantana estava determinado cegamente a desmascarar um crime de guerra dos Estados Unidos. (E possivelmente na fama que isto o traria).
O custo desta obsessão, e da traição aos valores de seus colegas, de seu programa e de sua emissora, nós conheceremos neste domingo (nos EUA) ou segunda (no Brasil). Nos vemos lá.
As primeiras impressões de ‘O Negócio’
20/08/2013, 11:02.
Paulo Serpa Antunes
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Destes 11 anos de TeleSéries vi vários canais de TV por assinatura investirem em produções nacionais de ficção. Alguns foram bem (a maioria não tão bem). Mas mesmo aqueles programas que surpreenderam, eles acabaram bem sucedidos apenas parcialmente.
A minha percepção é de que estas séries nacionais não conseguiram transcender os limites da tela de canal. As séries não repercutem. Elas não viram tema de discussão nas redes sociais. Não se fala delas nas conversas de bar e no papo de bebedouro. Elas até ganham lá uma meia página no dia da estreia nos suplementos culturais dos jornais ou nas revistas semanais, mas depois nunca mais ganham a atenção da imprensa.
Acho que isto acontece um pouco porque não existia uma massa de assinantes de TV paga grande o bastante pra reverberar este tipo de conteúdo. Mas hoje já somos 17 milhões de famílias assinantes de Net, Sky e cia. Sem contar os Netgatos. Já deveria ser diferente.
Acho que o primeiro seriado nacional de TV paga a romper um pouco esta barreira foi Sessão de Terapia da GNT. O que é particularmente triste: além do texto ser estrangeiro, a série tem formato de telenovela.
A HBO, apesar de investir constantemente no gênero, parece que tem obtido resultados cada vez mais tímidos. O grande sucesso ainda é Mandrake, a primeira aposta, lá de 2005. Talvez por ter um ator Global (Marcos Palmeira), ou por apostar num texto consagrado (Rubem Fonseca) ou simplesmente por ter ousado num programa de episódios fechados – quando a maioria das produções latinas acabam caindo no formato do drama serializado.
Falta uma grande ideia para estas séries brasileiras que estão cada vez mais aparecendo na TV. Mas falta também marketing. Falta investimento dos canais na promoção ou canalizar este investimento para que os shows repercutam mais.
Blogueiros que normalmente são convidados a promover séries estrangeiras raramente recebem DVDs de para divulgação de alguma série nacional (aliás, as séries da HBO sequer são lançadas me DVD, o que impede que o programa se perpetue). Não conheço também nenhum jornalista que tenha sido convidado pra visitar um set de gravação ou tenha recebido um convite pra uma exclusiva com a Natália Klein ou a Denise Fraga ou a Fernanda Young.
Mas eis que temos uma série sobre marketing. E marketing de sexo! Agora tudo vai mudar.
O Negócio, a nova série da HBO, produzida pela Mixer (que tem no portfólio a infantil Julie e os Fantasmas e a adolescente Descolados), é direta no ponto: aborda o universo da prostituição de luxo, apresentando um grupo de mulheres que se unem para propor uma nova forma de monetizar, dispensando os cafetões. Rafaela Mandelli e Juliana Schalch são as protagonistas (ainda há uma terceira atriz, Michelle Batista, que não aparece no primeiro episódio, o que comprova a minha tese que roteirista brasileiro não sabe escrever piloto), e são lindas, atraentes e talentosas – com texto bem ensaiado, na maior parte do tempo elas soam naturais.
Com um tema provocador desses, um elenco pouco conhecido, mas promissor, e finalmente uma forte divulgação por parte da HBO – amplamente promovida em promos provocativos, com eventos de lançamento na imprensa e um press kit bacana -, parece que O Negócio tem tudo para deslanchar. Agora vai?
Parece que não. O Negócio não faz feio na primeira visualização, mas também não prende, nem diz a que veio.
O roteiro nos coloca na posição de quem está dentro do negócio (prostituição) e descobre um novo olhar sobre ele (o marketing). É um plot curioso, porque o natural seria o contrário – acredito que os telespectadores da HBO tenham mais curiosidade pela prostituição do que pelo marketing! Mas é uma escolha e só ao longo das semanas será possível ver se ela rende ou não.
A série também não perde tempo em fazer julgamentos morais. O que é uma faca de dois gumes. Quando os dramas adultos estouraram na TV, nos anos 2000, ainda existia esta preocupação – as dificuldades financeiras que levam Nancy a se tornar traficante em Weeds; o código de honra que leva Dexter a se tornar um assassino de assassinos e por aí vai. Aqui as mulheres querem é ganhar dinheiro. Com isto se tem um show direto, mas com uma premissa superficial.
Outra curiosidade sobre O Negócio é que, apesar da temática, não temos nenhuma cena de nudez no primeiro episódio. Sério, nada. Achei curioso, porque isto justamente foge do padrão HBO. (E a série foi ao ar justamente no mesmo dia que o Alexander Skarsgård tomou banho de sol peladão em True Blood). Não acho que uma série adulta precise de nudez, longe disto. E entendi rapidamente porque não teve. Assistindo ao piloto me dei por conta do “negócio” arriscado que é esta série: ela quer ser um drama adulto da HBO, mas basta uma escorregadinha pra virar um soft porn do Cinemax ou do Multishow.
Em resumo, pra ficar na linguagem da série: a HBO acertou em 3 dos 4 Ps. A praça é a melhor, o preço é justo, a promoção foi ótima. Mas O Negócio ficou devendo no produto.
* * *
O Negócio estreou neste domingo, 18 de agosto na HBO. Os episódio inéditos irão ao ar nas noites de domingo, às 21h. O episódio piloto pode ser assistido gratuitamente pela internet, na página www.hbomax.tv/o-negocio.
The Newsroom – News Night With Will McAvoy
13/08/2013, 11:25.
Paulo Serpa Antunes
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Eu dormi esta segunda-feira pensando em rever News Night With Will McAvoy. Desisti. Ah, claro, tenho certeza que vou ver e rever este episódio várias e várias vezes. Acho que estamos diante de um episódio que vai crescer ao longo dos anos, ao longo da audições, sabe? Durante a exibição dele eu já fui mudando de opinião algumas vezes. Comecei achando confuso (olha que trouxa), já que ele parecia desconectado da linha de tempo da série (claro que não era). Depois fiquei com a impressão que ele seria um filler (olha que trouxa ao quadrado!), já que demorou bastante pra abordar Genoa e o trauma de Maggie. Mas quando o fez, o fez bem, é o que importa.
Eu decidi não rever News Night With Will McAvoy antes de escrever esta resenha porque não quero racionalizar demais. Prefiro sentir o episódio com o coração. Sentir o estresse pós-traumático da Maggie, a preocupação de Jim com ela, a vergonha e a raiva de Sloan, a empatia de Don por ela e também sua preocupação em não difamar ninguém, sentir o profissionalismo de Neal (na seriedade com que ele dá a alguns tweets), o sentimento tolo do garoto que prefere sair do armário em diante da mídia do que diante da família, e a cautela de Charlie ao perceber que a Operação Genoa é uma realidade, que estremece as Forças Armadas. E, claro, Mac e Will.
News Night With Will McAvoy é um episódio em tempo quase real, mostrando como um telejornal vai sendo construindo ao longo de sua veiculação (e como novas pautas surgem, outras caem e como se cometem e corrigem os erros). Repare que Will não sai da cadeira ao longo dos 58 minutos do episódio – mesmo diante da informação que seu pai sofreu um ataque cardíaco. É um episódio brilhante no formato. E que aborda alguns temas atualmente em moda na comunicação: vazamento de fotos privadas, fake news e trotes aos meios de comunicação.
Mas o que importa, no fim do dia é outra coisa.
Well, I guess it’s just us now.
Este é um episódio pra sentir com o coração.
The Newsroom – Unintended Consequences
07/08/2013, 12:16.
Paulo Serpa Antunes
Reviews
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Eu não sei quanto a vocês, mas este episódio renovou a minha confiança em The Newsroom. Até uma pequena esperança de renovação eu passei a ter.
Unintended Consequences não entrega apenas três boas histórias. Unintended Consequences mostra também grandes seres humanos. E numa TV que gosta de incensar monstros e anti-heróis (sim, isto é uma indireta pra quem gosta de Dexter e Ray Donovan), nossa, isto é um oásis.
Finalmente embarcamos na jornada de Maggie e Gary Cooper (que não, não é o galã do cinema) pela África. Eu pensei que esta história fosse se estender por 2 ou 3 semanas e fiquei feliz que não tenha sido. Deu ao episódio um certo desfecho que vinha faltando nas semanas anteriores, todos construídos para conduzir o telespectador em torno destes arcos da temporada. O mais curioso é que achei que Maggie se envolveria num conflito civil e foi algo muito mais simples que isto – um confronto com ladrões, provocado especialmente por problemas de linguagem. Já falei antes aqui, que a impressão que eu tenho é que Maggie é a personagem mais odiada da série (e por razões muitas vezes erradas). Levar consigo a morte de um garotinho, que carregou nas costas e que lutou para não deixar para trás, realmente, é algo capaz de mudar uma vida. E o episódio soube contar esta história muito bem.
Jim sacrifica uma pauta para ajudar uma colega, uma concorrente. É algo meio impensado nesta profissão mas, conhecendo o caráter de Jim, é compreensível. Ele está fora da cobertura da campanha mas, felizmente, recebeu sua recompensa pessoal (gente, o que são estas filhas da Meryl Streep? São a prova definitiva da evolução das espécies!). Mais do que o beijo, é preciso destacar o diálogo entre Jim e Taylor (a personagem da Constance Zimmer) na piscina. É um clássico de Aaron Sorkin, mostrar que nada é preto no branco. Seria muito simples demonizar os assessores parlamentares e os assessores de imprensa: mas eles estão ali para executar um papel difícil (e também ingrata).
As histórias do Occupy Wall Street e da Operação Genoa acabam se cruzando neste episódio, quando Shelly, que foi humilhada na televisão por Will, se torna a única pessoa que pode tirar a pauta de um beco sem saída, ao introduzir uma nova fonte para a história. O problema: ela exige uma retratação. A trama gera boas cenas cômicas, que revelam a falta de sensibilidade de Sloan e Don com a garota. Mas o melhor aqui é perceber que tanto Sloan, Don e Will se prestam a negociar com ela por uma pauta que eles sequer sabem sobre o que é. Eles o fazem por confiar na Mac, no Neal. Fazem pelo time. Alguém recentemente fez isto por você?
Como eu disse, este episódio renovou a minha confiança na série. E também a minha admiração por estes personagens. E se este tiver sido o ponto alto da temporada de The Newsroom, já estou mais do que satisfeito.
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