Por que ‘The Brink’ mereceu a renovação para uma segunda temporada

Data/Hora 25/07/2015, 18:17. Autor
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O site Deadline confirmou esta semana a renovação da comédia The Brink, da HBO, para uma segunda temporada. É uma boa notícia, especialmente se considerarmos a audiência pequena da série (1,21 milhão de telespectadores, na média das 5 primeiras semanas) e no fato da série ter perdido um de seus produtores executivos, o veterano Jerry Weintraub, falecido no início do mês.

Foi Weintraub, aos 77 anos, que levou o roteiro dos irmãos Roberto Benabib e Kim Benabib para a HBO e conquistou em menos de 5 meses (tempo recorde para um projeto do canal) o sinal verde da emissora para produzir a série. Agora sabemos porque o roteiro foi tão rapidamento aceito: descrito como uma “comédia épica de humor negro”, The Brink é certamente uma das sitcoms mais originais que apareceram recentemente na televisão.

Em primeiro lugar, The Brink é uma comédia de ação. O que não é um gênero muito comum, certo? Por ação quero dizer que ela é como um thriller cinematográfico, repleta de cenas capazes de prender o telespectador na cadeira. Como thriller ela também tem uma dose incrível de momentos de clímax. Espertamente, o clímax acontece ao final do episódio, ou seja, é uma série que entrega um bom cliffhanger ao final de cada episódio. Nas primeiras semanas eu não estava bem certo se seguiria The Brink, mas a série foi me fisgando, episódio após episódio.

Mas este é o verão de True Detective, série que está sendo altamente criticada por apresentar episódios sonolentos que compensam apena lá no final, com um cliffhanger empolgante. The Brink é diferente – a história do secretário de Estado dos EUA, Walter Larson (Tim Robbins), do funcionário da embaixada dos EUA Alex Talbot (Jack Black) e do tenente da Força Aérea Zeke Tilson (Pablo Schreiber) realmente anda pra frente, episódio após episódio. The Brink não enrola!

Tim Robbins e Maribeth Monroe, meu núcleo favorito na série

Tim Robbins e Maribeth Monroe, meu núcleo favorito na série

O roteiro que narra uma crise geopolítica no Paquistão do ponto de vista destes três personagens, na verdade, parece ser o de um grande filme, cortado meticulosamente em 10 partes, com (até aqui) igual carga dramática e bons momentos cômicos.

E é preciso falar da comédia. O charme da série está no fato de mesclar uma temática densa (estamos falando de uma crise no Oriente Médio, ora bolas) com comédia besteirol, que em alguns momentos parece que vai atingir o nível do bom e velho trio Zucker, Abrahams e Zucker (os criadores de Apertem os Cintos… o Piloto Sumiu! e Corra Que a Polícia Vem Aí). The Brink caminha nesta linha fina, e faz piada com diferenças étnicas, com posições políticas e religiosas mesclada com muitas piadas sexuais – e sempre correndo sério risco, mas raramente caindo no ofensivo.

O polêmico Jack Black ocupa um terço do tempo de tela de The Brink

O polêmico Jack Black ocupa um terço do tempo de tela de The Brink

Completando a fórmula de The Brink, está um elenco de apoio de primeira linha, com, entre outros, Aasif Mandvi, Esai Morales, Eric Ladin, Iqbal Theba, Geoff Pierson, John Larroquette, Carla Gugino e especialmente Maribeth Monroe (minha favorita no papel da assistente que suporta absolutamente tudo pelo chefe).

Vejo muita gente torcendo o nariz para The Brink por desgostar de Jack Black. Bobagem. Black tem um terço do tempo de tela, menos do que o necessário para irritar seus detratores.

The Brink é uma boa das boas surpresas desta entressafra de séries e consegue com sucesso ocupar o lugar vago com os finais de temporada de Veep e Silicon Valley – o mesmo não se pode dizer de Ballers, sua companheira na grade da HBO. A garantia de uma segunda temporada é uma ótima notícia: vem aí mais crises políticas pela frente, enfrentadas pelos mais despreparados militares, políticos e aspirantes que jamais sonhamos conhecer.

A solitária jornada de Daniel Holden e dos fãs ‘Rectify’

Data/Hora 19/07/2015, 10:00. Autor
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Acho que, às vezes, ele crê que fez, e às vezes, ele crê que não. Eu realmente acredito que ele não sabe.

Eu decidi parar de fazer campanhas para que mais pessoas assistam Rectify. Verdade seja dita, é um caso perdido. Rectify é ficção para iniciados. E mesmo para o telespectador mais treinado, um fã de Breaking Bad, por exemplo, não é fácil.

Eu tinha alguma esperança que Rectify pudesse, ao menos pelas beiradas, ganhar alguma projeção no Emmy Awards. Uma indicação para Abigail Spencer, por exemplo, não seria nada mal. O calendário, no entanto, não ajuda nada ao programa. Uma série que vai ao ar no verão, que eleitor da Academia irá lembrar no ano seguinte? Clique aqui para continuar a leitura »

67º Emmy Awards: veja os principais indicados e os nosso comentários

Data/Hora 16/07/2015, 23:34. Autor
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Uzo Aduba, atriz da série Orange Is the New Black, e Cat Deeley, apresentadora do reality show So You Think You Can Dance, divulgaram na manhã desta quinta-feira em West Hollywood a lista dos indicados para edição 2015 do Emmy Awards. Em sua 67ª edição, a premiação da Academia de Artes e Ciências da Televisão é a mais importante da TV norte-americana, capaz de consagrar séries (e esnobar muitas outras mais).

Este ano quem sai na frente é Game of Thrones, com impressionantes 24 indicações. Logo após vem American Horror Story: Freak Show, a série/minissérie de terror querida com 19 indicações. Mas as favoritas da noite são as atrações que vem a seguir: as minisséries Olive Kitteridge (13 indicações) e Bessie (12 indicações), os dramas Mad Men e House of Cards e a comédia Transparent (11 indicações).

Entre as emissoras, a HBO se destaca com 126 indicações, mas é impossível não observar o avanço do video on demand, com as 34 indicações da Netflix (com House of Cards, Grace & Frankie, Bloodline e Unbreakable Kimmy Schmidt) e 12 da Amazon Instant Video (de Transparent e Bosch).

Os vencedores serão conhecidos no 20 de setembro, em uma cerimônia que terá como apresentador o comediante Andy Samberg.

Confira abaixo a lista dos indicados nas principais categorias e os meus comentários:

Melhor Série Drama:
Better Call Saul
Downton Abbey
Game of Thrones
Homeland
House of Cards
Mad Men
Orange Is the New Black

Comentário: sem Breaking Bad, o caminho parece aberto para um primeiro Emmy de Melhor Drama para House of Cards ou um quinto e último Emmy para Mad Men. As chances de Game of Thrones, apesar das impressionantes 24 indicações, parecem pequenas. Orange is the New Black concorre este ano como drama, o que diminui suas chances. Better Call Saul é a outra novidade da lista. Homeland e Downton Abbey não podem ser descartadas, mas já não impressionam como em seus primeiros anos.

Melhor Série de Comédia
Louie
Modern Family
Silicon Valley
Veep
Transparent
Unbreakable Kimmy Schmidt
Parks and Recreation

Comentário: é a categoria que tem gerado mais polêmica nos últimos anos, em razão das cinco vitórias consecutivas de Modern Family – para tristeza dos fãs das outras séries (em especial os The Big Bang Theory e Girls, que sequer foram lembradas este ano). Modern Family segue sendo uma comédia incrível, mas este ano a concorrência está mais qualificada. A dramédia Transparent levou o Golden Globe no início do ano, Unbreakable Kimmy Schmidt marcou o retorno com estilo da premiada Tina Fey (agora só atrás das câmeras), Veep vem de uma temporada impecável e Parks and Recreation se despediu da TV com status de série de culto.

Melhor Minissérie
American Horror Story
American Crime
The Honourable Woman
Olive Kitteridge
Wolf Hall

Comentário: sem Fargo e sem True Detective, que não estrearam a tempo de serem nomeadas, as atenções ficam concentradas no drama Olive Kitteridge, da HBO, e The Honourable Woman, boa produção do jovem canal Sundance TV.

Melhor Telefilme
Bessie
Nightingale
Killing Jesus
Agatha Christie’s Poirot: Curtain: Poirot’s Last Case
Grace of Monaco
Hello Ladies: The Movie

Comentário: A tradição manda apostar nas produções da HBO, em especial Bessie, que já passou no país, ou Nightingale.

Melhor Ator em Série Drama
Jon Hamm, Mad Men
Kevin Spacey, House of Cards
Bob Odenkirk, Better Call Saul
Kyle Chandler, Bloodline
Jeff Daniels, The Newsroom
Liev Schreiber, Ray Donovan

Comentário: a chegada de Liev Schreiber, Kyle Chandler e Bob Odenkirk renova a categoria. Mas é mais provável a vitória de um dos três veteranos – em especial de Jon Hamm ou Kevin Spacey, uma vez que Jeff Daniels já levou o Emmy em 2013.

Melhor Ator em Série de Comédia
Don Cheadle, House of Lies
Louis C.K., Louie
Matt LeBlanc, Episodes
William H. Macy, Shameless
Anthony Anderson, Black-ish
Jeffrey Tambor, Transparent
Will Forte, The Last Man on Earth

Comentário: Anthony Anderson, Jeffrey Tambor e Will Forte são os protagonistas de três séries novas que conquistaram espaço na lista de nomeados (e curiosamente eliminaram Jim “Sheldon” Parsons da disputa). Mas o grande nome dos três é mesmo Jeffrey Tambor, que faz um extremamente trabalho sensível em Transparent. Esta é também a sua sétima indicação ao Emmy – uma hora a Academia tem que dar uma chance para ele, certo?

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
David Oyelowo, Nightingale
Mark Rylance, Wolf Hall
Richard Jenkins, Olive Kitteridge
Ricky Gervais, Derek
Adrien Brody, Houdini
Timothy Hutton, American Crime

Comentário: Adrien Brody é o grande ator de cinema que se destaca na lista, mas não é o favorito. Mark Rylance ou Richard Jenkins tem mais chances. David Oyelowo pode ser a surpresa por Nightingale, um filme feito sob medida para uma atuação impecável.

Melhor Atriz em Série Drama
Claire Danes, Homeland
Viola Davis, How to Get Away with Murder
Taraji P. Henson, Empire
Elisabeth Moss, Mad Men
Robin Wright, House of Cards
Tatiana Maslany, Orphan Black

Comentário: para os fãs de sci-fi o dia foi de estourar foguetes. Finalmente uma estrela de uma série do gênero ganha espaço, com a indicação de Tatiana Maslany. Taraji P. Henson também ganhou uma indicação de consolação para os fãs da superestimada Empire, que fez sucesso nesta temporada. Mas ambas tem pouca chances: das caras novas, quem tem mais possibilidade de levar a estatueta é Viola Davis. Tudo pode acontecer nesta categoria, especialmente porque a grande vencedora do ano passado, a good wife Julianna Margulies, foi esnobada agora.

Melhor Atriz em Série de Comédia
Edie Falco, Nurse Jackie
Julia Louis-Dreyfus, Veep
Amy Poehler, Parks and Recreation
Lily Tomlin, Grace and Frankie
Lisa Kudrow, The Comeback
Amy Schumer, Inside Amy Schumer

Comentário: a categoria vem renovada com a chegada de Amy Schumer e a presença de duas veteranas querida pelo público, Lily Tomlin e Lisa Kudrow. Mas será difícil para qualquer uma das três tirar a coroa de Julia Louis-Dreyfus.

Melhor Ator em Minissérie ou Telefilme
Jessica Lange, American Horror Story
Frances McDormand, Olive Kitteridge
Felicity Huffman, American Crime
Queen Latifah, Bessie
Maggie Gyllenhaal, The Honourable Woman
Emma Thompson, Live from Lincoln Center: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street – In Concert with the New York Philharmonic

Comentário: categoria dificílima, com seis atrizes de Hollywood disputando a estatueta. Parece improvável que Jessica Lange vença mais uma vez, mesmo que a Academia adore American Horror Story. Queen Latifah, Maggie Gyllenhaal e Frances McDormand devem disputar voto a voto a estatueta

Melhor Ator Coadjuvante em Comédia
Andre Braugher, Brooklyn Nine-Nine
Ty Burrell, Modern Family
Adam Driver, Girls
Tony Hale, Veep
Tituss Burgess, Unbreakable Kimmy Schmidt
Keegan-Michael Key, Key and Peele

Comentário: O mais provável aqui é que se repita um vencedor – ou Tony Hale, que levou a estatueta em 2013, ou Ty Burrell, que ganhou em 2014.

Melhor Ator Coadjuvante em Drama
Jim Carter, Downton Abbey
Peter Dinklage, Game of Thrones
Ben Mendelsohn, Bloodline
Jonathan Banks, Better Call Saul
Michael Kelly, House of Cards
Alan Cumming, The Good Wife

Comentário: sem Aaron Paul, o caminho está livre para termos um novo ator levando para casa pela primeira vez a estatueta. Michael Kelly tem boas chances, mas se existe uma possibilidade de Game of Thrones brilhar, a categoria é esta, com Peter Dinklage.

Melhor Atriz Coadjuvante em Comédia
Mayim Bialik, The Big Bang Theory
Julie Bowen, Modern Family
Anna Chlumsky, Veep
Allison Janney, Mom
Kate McKinnon, Saturday Night Live
Jane Krakowski, Unbreakable Kimmy Schmidt
Niecy Nash, Getting On
Gaby Hoffmann, Transparent

Comentário: temos uma categoria com oito indicadas (!!!), o que mostra bem que a disputa parece estar equilibrada. São 4 atrizes chegando na lista e 4 atrizes que estiveram presente nos últimos anos. Das veteranas, Allison Janney tem força para ganhar o segundo Emmy consecutivo. Das novas indicadas, Anna Chlumsky está em uma série querida da Academia, Veep, e teve uma performance realmente impressionante no quarto ano da série.

Melhor Atriz Coadjuvante em Drama
Christine Baranski, The Good Wife
Joanne Froggatt, Downton Abbey
Lena Headey, Game of Thrones
Christina Hendricks, Mad Men
Uzo Aduba, Orange Is the New Black
Emilia Clarke, Game of Thrones

Comentário: o Washington Post observou que esta é a quinta vez consecutiva que Christine Baranski e Christina Hendricks disputam a categoria e que nunca ganharam a estatueta. É difícil não esquecer a performance de Lena Headey na season finale de Game of Thrones, mas o fato dela dividir a nomeação com Emilia Clarke pode prejudicar a ambas. Uzo Aduba, de Orange Is the New Black também tem boas chances.

Melhor Ator Coadjuvante em Minissérie ou Filme
Bill Murray, Olive Kitteridge
Michael Kenneth Williams, Bessie
Finn Wittrock, American Horror Story
Denis O’Hare, American Horror Story
Richard Cabral, American Crime
Damian Lewis, Wolf Hall

Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme
Angela Bassett, American Horror Story
Kathy Bates, American Horror Story
Mo’Nique, Bessie
Zoe Kazan, Olive Kitteridge
Sarah Paulson, American Horror Story
Regina King, American Crime

Melhor Programa de Variedades, Música ou Comédia
The Colbert Report
Jimmy Kimmel Live!
The Tonight Show Starring Jimmy Fallon
Late Show with David Letterman
The Daily Show
Last Week Tonight with John Oliver

Comentário: Jimmy Fallon e John Oliver são as grandes estrelas da TV da atualidade. Mas como não dar uma estatueta de despedida para Jon Stewart? Ou mais ainda para David Letterman?

Melhor Reality Show de Competição
The Amazing Race
Dancing with the Stars
Project Runway
So You Think You Can Dance
Top Chef
The Voice

Melhor Apresentador de Reality Show
Tom Bergeron, Dancing with the Stars
Anthony Bourdain, The Taste
Cat Deeley, So You Think You Can Dance
Heidi Klum e Tim Gunn, Project Runway
Jane Lynch, Hollywood Game Night

Melhor Atriz Convidada em Série Drama
Rachel Brosnahan, House of Cards
Diana Rigg, Game of Thrones
Margo Martindale, The Americans
Allison Janney, Masters of Sex
Cicely Tyson, How to Get Away with Murder
Khandi Alexander, Scandal

Melhor Ator Convidado em Série Drama
Reg E. Cathey, House of Cards
Beau Bridges, Masters of Sex
Alan Alda, The Blacklist
F. Murray Abraham, Homeland
Pablo Schreiber, Orange Is the New Black
Michael J. Fox, The Good Wife

Melhor Atriz Convidada em Série de Comédia
Joan Cusack, Shameless
Gaby Hoffmann, Girls
Christine Baranski, The Big Bang Theory
Pamela Adlon, Louie
Elizabeth Banks, Modern Family
Tina Fey, Unbreakable Kimmy Schmidt

Melhor Ator Convidado em Série de Comédia
Bill Hader, Saturday Night Live
Louis C.K., Saturday Night Live
Mel Brooks, The Comedians
Paul Giamatti, Inside Amy Schumer
Bradley Whitford, Transparent
Jon Hamm, Unbreakable Kimmy Schmidt

‘Rectify’, a melhor série que você não está vendo, está voltando

Data/Hora 04/07/2015, 17:31. Autor
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Falta pouco. Na próxima quinta-feira, dia 9 de julho, o Sundance Channel estreia nos EUA a terceira temporada de Rectify. A série, querida pela crítica especializada, esnobada pelas premiações e desconhecida do grande público, ganhará seis novos episódios (menos do que no ano passado, quando teve 10 episódios). Para promover o retorno, o Sundance divulgou nas últimas semanas alguns trailers e um mini-documentário com entrevistas com o elenco.

A série, que durante duas temporadas girou em torno da tentativa de Daniel Holden (Aden Young) de se reintegrar à sociedade depois de passar quase duas décadas no corredor da morte, deve voltar diferente em razão dos acontecimentos da última season finale. A culpa ou não de Daniel na morte de Hanna parece que se tornou secundária, já que o comportamento de Daniel desde que saiu da prisão parece incriminá-lo e o aparecimento do corpo de George (Michael Traynor) levará o xerife Daggett (J.D. Evermore) a investigar a fundo a relação entre Daniel e Trey (Sean Bridgers).

As cenas mostram ainda Amantha (Abigail Spencer) tentando descobrir se o irmão confessou ou não o crime e em um novo relacionamento amoroso – no trailer é possível vê-la ao lado do ator Michael Vartan (Alias).

Veja o trailer:

Veja as entrevistas:

Com cliffhanger incrível, segundo episódio de ‘True Detective’ finalmente empolga

Data/Hora 29/06/2015, 10:19. Autor
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Meu sentimento ao término do primeiro episódio da nova temporada de True Detective, exibido na semana passada pela HBO, foi de leve frustração. Nós já sabíamos que o segundo ano seria sobre política e corrupção e não sobre serial killers (e serial killers geralmente são bem mais interessantes!) e que Colin Farrell não é Matthew McConaughey e que Vince Vaughn não é Woody Harrelson (mas mesmo sabendo isto, ver na tela que o elenco principal rende muito menos ainda tem sido desapontador).

A frustração foi um pouco além disto, com um piloto que demorou 50 minutos para entregar o plot da temporada, enquanto nos ocupava com a vida pessoal fodida dos policiais Velcoro (Farrell), Bezzerides (Rachel McAdams) e Woodrugh (Taylor Kitsch) e do gangster Frank Semyon (Vaughn). O showrunner/roteirista da série, Nic Pizzolatto, tem a técnica, a técnica de nos enrolar muito bem! Clique aqui para continuar a leitura »

Nada está decidido em ‘Veep’, além do fato dela ser a melhor comédia do ano

Data/Hora 15/06/2015, 10:21. Autor
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Se você é fanático pelas séries da HBO você deve ter sofrido muito este domingo: com Sansa, com Cersei, com Arya, com Jon Snow… Mas também, de uma forma menos trágica, mas não menos dramática, você sofreu com Selina Meyer.

A quarta temporada de Veep chegou ao fim neste domingo de uma forma irretocável, mostrando a montanha-russa emocional para um candidato que é a expectativa pelo resultado de uma eleição – e como vem sendo cada vez mais frequente nestes quatro anos, Veep vai cada vez ficando mais parecida com The West Wing (que é a melhor série de todos os tempos, logo este é o maior elogio que eu posso dar a Veep). Clique aqui para continuar a leitura »

‘Comedians in Cars Getting Coffee’ retorna, reunindo Jerry Seinfeld e Julia Louis-Dreyfus

Data/Hora 13/06/2015, 16:17. Autor
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Parada obrigatória para estudiosos da comédia, a websérie Comedians in Cars Getting Coffee começou sua sexta-temporada no início deste mês nos EUA e já está disponível também, legendada em português, no Brasil.

No programa, Jerry Seinfeld entrevista grandes astros da comédia em um cenário móvel e incomum: o bate-papo começa com um passeio em um carro antigo e prossegue em uma cafeteria. No primeiro episódio da nova temporada, Jerry recebeu sua ex-parceira da sitcom Seinfeld e atual estrela da série Veep, Julia Louis-Dreyfus.

O episódio abre com Jerry buscando Julia em casa, dirigindo um Aston Martin fabricado em 1964. “Porque você é o James Bond da comédia. Não importa a missão, ou a situação, você chega lá e mata”, diz ele para a amiga. Ao longo de 17 minutos, que passam voando, Julia que Jerry a fez chorar quando estava grávida e, mais adiante, os dois lembram da primeira cena que fizeram juntos em Seinfeld.

Para quem dispensa as legendas é possível assistir aos episódios diretamente do site comediansincarsgettingcoffee.com – o segundo programa da nova safra, com Steve Harvey (ex-astro de The Steve Harvey Show e atualmente apresentador de um talk show de sucesso nos EUA) foi publicado no site no último dia 10. Mas a atração também está disponível com boas legendas em português no Crackle, o serviço de video por streaming da Sony, que libera os episódios com apenas uma semana de atraso em relação aos EUA. Os novos episódio vão ao ar, tanto nos EUA como no Brasil, nas noites de quarta-feira. O episódio com Julia Louis-Dreyfus pode ser acessado aqui – ou também via app para tablets e smartphones ou por smart TVs e outros aparelhos Sony conectados na internet.

Além do programa de estreia, o Crackle trouxe de volta ao catálogo todos os 35 programas das temporadas anteriores. Já passaram pelo Comedians in Cars Getting Coffee lendas da TV americana como Don Rickles e David Letterman e jovens astros como Aziz Ansari e Amy Schumer.

A volta de ‘Hannibal’: o antepasto foi bom, mas queremos a refeição!

Data/Hora 07/06/2015, 13:24. Autor
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Foram 12 longos meses de espera. Mas Hannibal voltou e, diferente do que eu imaginava, para uma série de baixos índices de audiência e que vive com a corda do cancelamento no pescoço, Hannibal não fará concessões. Hannibal voltou mais Hannibal do que nunca: esteticamente sofisticada, tecnicamente impecável, desafiando a inteligência do espectador e, como sempre, bela e violenta, às vezes as duas coisas simultaneamente.

Antipasto – e o título não poderia ser mais adequado, já que o episódio foi basicamente um prólogo do que está por vir – encheu os olhos do telespectador com as mais belas locações da história da série, enquanto nos mostrava a tour de Lecter e Bedelia pela França e pela Itália.

Para preencher os vazios, muitos flashbacks. Um Gideon esquartejado, membro a membro, aparece em tétricas cenas em preto e branco para elevar a enésima potência a cruel sofisticação de Lecter. Talvez nem fosse preciso, já que a projeção no museu é uma imagem clara que Lecter é a própria incarnação do mal. Além disto, sentimos nas expressões faciais a vida de terror de Bedelia Du Maurier: prisioneira do medo e da culpa, sabendo que a qualquer instante poderá se tornar a próxima refeição do serial killer. Gillian Anderson está brilhante no episódio e sua personagem, sempre tão contida e fleumática, aqui finalmente se revela ao telespectador.

Hannibal - Antipasto

Antes de encerrar, é preciso destacar a quase imperceptível participação de Zachary Quinto no episódio, estirado no chão, morto por Bedelia em outro flashback. A cena sinaliza que, se nas outras temporadas navegamos por entre os delírios de Will, aqui a viagem será no tempo e no espaço, por meio dos flashbacks de Bedelia e dos demais personagens.

Foi um bom retorno. Mas eu não posso deixar de dizer que, no fundo, me senti frustrado ao término do episódio. Bryan Fuller foi tão sádico conosco como Hannibal foi com Abel Gideon ou é com Bedelia Du Maurier – a maldade está em nos fazer esperar mais uma semana para saber qual foi o destino de Will Graham, Alan Bloom e Jack Crawford. O Antipasto estava delicioso, mas nós queremos mesmo é o prato principal.

* * *

A terceira temporada de Hannibal estreou nos EUA nesta quinta-feira, dia 4 de junho. No Brasil, o AXN liberou o episódio em seu canal no Youtube por 24 horas. Mas a estréia na TV paga acontece somente no dia 3 de julho.

‘Game of Thrones’ desencanta e entrega mais um episódio-evento irretocável

Data/Hora 01/06/2015, 00:48. Autor
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Game of Thrones parecia o Fred. Andava jogando na base nome, frustrando a torcida, desapontando.

Mas, quando as críticas apertam, a série vai lá e resolve.

Hoje o Fred resolveu pro Fluminense. E só deu Game of Thrones na minha timeline.

Hardhome, o oitavo episódio desta quinta temporada, foi um destes episódios-evento que a série sabe fazer como ninguém (repare que os melhores episódios de cada temporada sempre são o oitavo – The Mountain and the Viper no quarto ano – ou o nono episódio – Baelor no primeiro ano, Blackwater no segundo ano, The Rains of Castamere no terceiro ano). A primeira grande batalha entre o white walkers e Jon Snow e os selvagens foi violenta, longa, surpreendente, com forte carga dramática e com alguns dos melhores efeitos visuais da série. Clique aqui para continuar a leitura »

Ken Jeong agora é o protagonista. Veja o trailer de ‘Dr. Ken’

Data/Hora 27/05/2015, 09:52. Autor
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Um dos comediantes mais conhecidos da atualidade está deixando o papel de coadjuvante para ser o protagonista. A ABC deu sinal verde para a comédia Dr. Ken, estrelada por Ken Jeong.

Conhecido pelo papel do lunático Ben Chang da série Community e co-astro da franquia cinematográfica como Se Beber, Não Case!, Ken Jeong fará o papel de um médico brilhante e pai de duas crianças que tem um péssimo temperamento e costuma enlouquecer os colegas da clínica e a família em casa.

A série, que se apresenta como uma sitcom clássica gravada com três câmeras, tem o próprio Jeong no time de roteiristas e produtores executivos. No elenco estão atores conhecidos como Suzy Nakamura (Go On), Tisha Campbell-Martin (My Wife and Kids), Dave Foley (Newsradio) e o ator-mirim Albert Tsai (Trophy Wife). Veja o trailer:


Dr. Ken Trailer – ABC por TVWatchUS

A série estreia esta fall season na ABC, o canal que parece ter se especializado em sitcoms familiares. Na próxima temporada serão sete séries do gênero exibidas simultaneamente pelo canal: The Middle, The Goldbergs, Modern Family, Black-ish, Last Men Standing, Fresh off the Boat e Dr. Ken. A única comédia do canal que não será do gênero será The Muppets.

É curioso notar ainda que a ABC exibirá simultaneamente duas séries com elencos asiáticos no ar: os chineses de Fresh off the Boat e os descendentes de coreanos de Dr. Ken.

Apesar do inegável talento de Ken Jeong, a expectativa para série é baixa – valendo o mesmo para os executivos da ABC, que escolheram a série para ir ao ar nas noites de sexta-feira, dia de baixos índices de audiência. Sucesso para Dr. Ken será se a série conseguir manter uma audiência média superior a 5,5 milhões de telespectadores, superando os números de Cristela na temporada passada.

Rob Lowe está de volta. Veja o trailer de ‘The Grinder’, sua nova série

Data/Hora 22/05/2015, 12:00. Autor
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Galã teen dos anos 80, Rob Lowe é provavelmente o integrante da Brat Pack que melhor soube direcionar a sua carreira profissional, conquistando prestígio fazendo televisão. Se tornou um destes atores que, não importa o tamanho ou a qualidade do projeto, você tem que parar para assistir.

Lowe esteve em três grandes sucessos da TV americana nas últimas décadas: The West Wing, Brothers and Sisters e Parks and Recreation. Na mesma medida que conquistou sucesso de público e crítica também acabou abandonando estas séries prematuramente, ou por motivos salariais, ou por se achar sub-aproveitado. E também tem alguma cota de envolvimento em projetos ousados e fracassados – alguém aí lembra de The Lyon’s Den ou Dr. Vegas?

O currículo só reforça que, mesclando talento e polêmicas, temos que assistir Lowe, não importa o projeto. E é por isto estou realmente entusiamado com esta nova série The Grinder, confira:

Na série, Lowe viverá um ator que, após 8 anos fazendo o papel de um advogado em uma série de TV, volta para o ambiente familiar e decide trabalhar na firma de advocacia da família (apenas apoiado na sua experiência na ficção). Assinada por Andrew Mogel e Jarrad Paul, do desenho animado Allen Gregory, a série ainda tem um motivo extra pra empolgar o telespectador que, como eu, tem mais de 30 anos: Fred Savage fará o papel do outro protagonista da série, o irmão do personagem de Lowe. Savage também é outro ícone da TV, basicamente cresceu diante dos nossos olhos na adorável série The Wonder Years (Anos Incríveis). O cast não poderia ser melhor: Lowe cai bem no papel de um galã canastrão e Savage funciona bem como o irmão certinho, que sempre andou na linha.

A série tem este plot que é meio clássico na TV, de fazer humor em torno de uma pessoa que assume um trabalho para o qual não está habilitada – por exemplo, é o que sustentou Psych, ou mais recentemente Bad Teacher.

Existe uma boa possibilidade do show não vingar, porque seu sucesso vai depender muito do talento dos roteiristas de nos envolver com os personagens e nos divertir nas cenas de tribunal. Mas este é desde já uma aposta pessoal minha, um show que quero assistir e pelo qual quero torcer.

The Grinder estreia na próxima fall season nos EUA, em setembro ou outubro, no canal Fox. Será exibida nas noites de terça-feira, fazendo companhia a outras duas séries novas, Grandfathered e Scream Queens.

Hulu salva ‘The Mindy Project’. Veja 5 motivos para celebrar a renovação da série

Data/Hora 20/05/2015, 17:00. Autor
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E The Mindy Project está salva! Apesar de ter sido cancelada pela Fox, a série criada, escrita e estrelada por Mindy Kaling seguirá no ar em 2015-2016. O serviço de transmissão de vídeo por streaming Hulu fechou acordo na sexta-feira passada com a Universal Television para exibir uma quarta temporada da série. E, melhor ainda, a temporada será extendida, com 26 novos episódios.

É notícia para celebrar, e muito! Afinal temos pelo menos cinco bons motivos pra ver mais episódios da série:

The Mindy Project - Best Man

5. Teremos um final decente

Foi por pouco, mas a série ficou por um triz de terminar com um final aberto e infeliz: Danny (Chris Messina), na Índia, pedindo a mão de Mindy (Mindy Kaling) para seus pais, que nunca conheceríamos. Agora teremos mais 26 episódios, tempo de sobra para conhecermos a família de Mindy, ver muitas outras crises entre os dois e termos um casamento e um parto que podem dar para a série um final digno de um chick flick.

The Mindy Project - What to Expect When You’re Expanding

4. The Mindy Project tem os melhores guest stars

É preciso tirar o chapéu pra uma série que conseguiu colocar no ar Shonda Rhimes numa participação especial. Ou ainda que teve James Franco como convidado em uma season premiere. Nesta terceira temporada, as participações especiais seguiram a todo vapor: Julia Stiles brilhou como a hoarder Jessica; no penúltimo capítulo, a incrível Laverne Cox me fez rir muito; e no caótico último episódio, Laura Dern, ex-Enlightened, acabou com a auto-estima de Mindy como a excêntrica obstetra Ludmilla Trapezikov. Desde o fim de 30 Rock, The Mindy Project é a comédia mais surpreendente no ar em termos de atores convidados.

Hulu

3. A competição por video on demand vai crescer

No Brasil, a Netflix é rei. Mas lá fora a disputa pelo mercado de serviços de video on demand, que apostam em conteúdo original, está ficando mais e mais intensa. A Amazon já garantiu até um Golden Globe com sua série Transparent. O Hulu é um player forte, que possui acerto com as grandes networks para transmissão de reprises de suas séries. Mas em termos de produções originais o serviço ainda é fraco – a série mais conhecida deles que foi ao ar aqui no Brasil foi a comédia Deadbeat. A chegada de The Mindy Project, uma série com média superior a 2 milhões de telespectadores por semana, coloca o Hulu sob os holofotes, e deve ter um efeito semelhante ao que o Yahoo! TV conseguiu ao salvar Community. The Mindy Project não ficará sozinha no ar, ela vai se unir a um novo esforço de conteúdo original do serviço que inclui uma série co-assinada por Stephen King e J.J. Abrams, uma nova comédia de Amy Poehler e outra assinada pelo diretor Jason Reitman. O Hulu, assim, ganha corpo.

The Mindy Project

2. Maior liberdade criativa para os roteiristas

The Mindy Project atualmente possui um dos melhores textos da TV aberta, que faz piada com uma grande amplitude de temas que vão da autoimagem feminina ao humor étnico, já que temos no elenco uma indiana, um descendente italiano, um inglês, um judeu, uma negra e o Morgan (!). Isto sem falar nas múltiplas referências a cultura pop, com muitas oneliners satirizando celebridades. Distante de uma grande rede de TV, com menos autocensura na sala dos roteiristas, fico imaginando se a série não pode render ainda mais e ficar ainda mais engraçada.

The Mindy Project - What to Expect When You’re Expanding

1. Mindy Kaling

E, claro, Mindy Kaling é atualmente a maior diva da comédia da TV americana. Queremos mais!

Com informações do The Futon Critic.

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