Há quinze anos estreava ‘Sex and the City’ com muito charme e personalidade

Data/Hora 03/06/2013, 15:22. Autor
Categorias Memória


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Quem nunca se identificou com alguma personagem ou mesmo procurou na trama de alguma série semelhanças com a própria vida? Confesso que já me peguei várias vezes comparando personalidade e atitudes de conhecidos com as de personagens. Assim como, também já me compararam com personagens de séries. Mas o engraçado é quando você repara em certos pontos em comum com uma fulana de tal série anos depois. Quinze anos depois!

Você se lembra de quinze anos atrás? O que você fazia, quem era, o que sonhava lá em 1998… Eu era uma adolescente como outra qualquer, usava tênis All Star e começava a me interessar por escrever e fazer redações na escola. Pois é, foi preciso crescer para me identificar com o universo dessa série.

Em 06 de junho de 1998, o primeiro episódio do seriado Sex and the City era exibido nos EUA. Quatro amigas e suas relações amorosas na agitada cidade de New York. A partir daquele dia, durante esses quinze anos, que mulher nunca se identificou com Carrie, Samantha, Miranda ou Charlotte?

Pode procurar as semelhanças. Sim, você achará!

Era uma vez…

A inteligente e elegante Carrie Bradshaw (Sarah Jessica Parker) é a conselheira de muitas mulheres que acompanham nos jornais a coluna que ela escreve sobre relacionamentos. Na maioria das vezes, Carrie relata suas frustradas investidas amorosas e questiona o que há de errado com o mundo cheio de tabus, no qual não se consegue achar o par perfeito. Apesar disso, a amante de sapatos não desiste de buscar a felicidade.

A prática e racional Miranda Hobbes (Cynthia Nixon) é uma advogada bem sucedida. Viciada em trabalho, Miranda não é do tipo que acredita em ‘até que a morte nos separe’.

Já a romântica Charlotte York (Kristin Davis) trabalha em uma galeria de artes. Charlotte acredita no amor à primeira vista, sonha com o príncipe encantado, espera viver um amor de contos de fadas e ser mãe.

A relações públicas Samantha Jones (Kim Cattrall) é a típica loira fatal. Para Sam o prazer vem em primeiro lugar. Uma mulher que toma a iniciativa e não passa vontade.

Quatro mulheres balzaquianas, independentes e financeiramente estáveis vivendo na grande New York.

Amigas inseparáveis, cada uma ao seu jeito procura ser feliz. Como a vida é engraçada, nada saí bem do jeito que elas planejaram, mas até que dá certo no final.

Ainda que no meio do caminho muitas trapalhadas, idas e vindas e desilusões aconteçam. Ainda que Miranda tenha se apaixonado e se tornado mãe, ainda que Carrie tenha desistido e insistido, várias vezes, de seu grande amor, o charmoso Mr. Big (Chris Noth), ainda que Charlotte tenha tido um primeiro casamento que não deu certo, e ainda que Samantha tenha enfrentado um câncer de mama, ainda que elas não tenham encontrado a fórmula  infalível do amor e nem da felicidade, ainda assim elas amaram e foram felizes.

 

… e então…

Baseada nos livros de Candace Bushnell, a série Sex and the Cityproduzida pela HBO permaneceu no ar por seis temporadas, chegando ao fim em 22 de fevereiro de 2004, nos EUA.

Reencontramos Sarah Jessica Parker e o elenco principal da série no cinema com Sex and the City- o filme e Sex and the City 2, lançados em 2008 e 2010, respectivamente.

Em 2013, a emissora norte-americana CW estreou o seriado The Carrie Diaries. A nova série fala sobre a adolescência da protagonista de Sex and the City e já chegou ao Brasil, sendo exibida toda segunda-feira, às 19h, no canal Boomerang.

Quinze anos já se passaram desde que Sex and the City foi parar nas telinhas e muita coisa mudou nesse tempo em diversos aspectos da sociedade, mas a série continua atual. Porque algumas temáticas, tais como as relações humanas são universais e atemporais, simplesmente por serem humanas.

Hoje, ainda que a comparação pareça absurda (e possivelmente, seja mesmo), me vejo mais Carrie do que

nunca.

Parece que foi ontem…

Data/Hora 14/05/2013, 23:20. Autor
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De volta aos agitados anos 80 com ‘Miami Vice’

Data/Hora 11/05/2013, 21:51. Autor
Categorias Memória


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Nos últimos dias surgiram convites para festas em dias e lugares distintos, organizadas por pessoas diferentes que possivelmente nem se conhecem, não sendo da mesma faixa etária e tendo motivos variados para as comemorações. No entanto, elas têm o mesmo tema, Festa Retrô – Anos 80.

Naqueles dias, os brasileiros alcançavam a desejada redemocratização. O rock nacional explodiu, tivemos a primeira edição do Rock In Rio. A efervescência pop contagiou o mundo todo. A música, as roupas coloridas, o estilo jovem da época… Tá, tudo bem, realmente a década de 80 é um prato cheio para ambientar festas.

Não me surpreende nem um pouco o fato das pessoas serem nostálgicas e quererem reviver tempos passados. Disso eu bem entendo, afinal todo mês estou aqui relembrando séries de outrora. E já que me fizeram regressar aos anos 80, lá vamos nós.

Dois policiais, muita ação e um seriado, Miami Vice.

Era uma vez…

James ‘Sonny’ Crockett (Don Johnson), um ex-jogador de futebol americano e ex-combatente do Exército norte-americano, é detetive em Miami. Ricardo ‘Rico’ Tubbs (Philip Michael Thomas) é um policial de New York que chega à Miami atrás do assassino de seu irmão.

Crockett investiga um poderoso traficante quando descobre que Tubbs está atrás do mesmo criminoso. Aí nasce uma parceria que a princípio parecia que não daria certo, mas com o tempo se transforma em uma sólida amizade.

Tubbs decide ficar na cidade e trabalhar com Crockett na divisão policial antidrogas de Miami, chamada de Unidade Vice. No comando está o tenente Lou Rodriguez (Gregory Sierra). Porém, Lou é assassinado e o linha-dura Martin Castillo (Edward James Olmos) chega para chefiar os trabalhos.

No dia a dia, os agentes da Vice assumem outras identidades e se infiltram na rede do narcotráfico local. Crockett se disfarça de Sonny Burnett, um traficante que mora num barco e tem como animal de estimação um crocodilo chamado Elvis. Já Tubbs se passa por um poderoso comprador, conhecido como Rico Cooper.

Em suas missões Crockett e Tubbs exibem estilo e sofisticação em seus carrões e, é claro, ficam frente a frente com o perigo. Mas, nem sempre sozinhos. Isso porque, a Vice conta ainda com a humorada dupla formada por Stan Switek (Michael Talbott) e Larry Zito (John Diehl); e com as agentes femininas Gina Navarro (Saundra Santiago) e Trudy Joplin (Olivia Brown).

Corajosos e charmosos, porém sem sorte no amor. Crockett é divorciado e quando acha que encontrou um novo amor, fica viúvo. Já Tubbs nem mesmo uma relação duradora chega a ter. A vida pessoal desses dois, realmente, é um tanto complexa. Certa vez, Crockett fica entre a vida e a morte e acaba assumindo seu alterego Sonny Burnett por um tempo.

Enfrentar o crime, na ensolarada Miami, pode ser mais do que uma aventura.

… e então…

A estreia de Miami Vice na TV norte-americana aconteceu em setembro de 1984. Cinco temporadas depois, a série teve seu último episódio inédito transmitido em janeiro de 1990.

Aqui no Brasil, ainda nos anos 80, o seriado foi transmitido em rede aberta pelo SBT. Atualmente, é reprisado na TV paga pelo canal TCM, de segunda a sexta, às 09h e 21h.

Durante os anos em que ficou no ar, Miami Vice foi um sucesso e conquistou fãs fiéis. A série ganhou, em 2006, um filme homônimo estrelado por Colin Farrell e Jamie Foxx. A versão cinematográfica, considerada fraca em comparação com a produção televisiva por muitos dos saudosos fãs da série, serve como uma merecida homenagem a um seriado emblemático que mais de vinte anos depois não perdeu a majestade.

Se valendo da técnica de edição dos videoclipes, algo inovador para a época, o seriado trouxe características da década em que era produzido através também da trilha sonora com nomes como Phil Collins, Tina Tuner e U2; e teve forte influência na moda, principalmente a masculina, com os protagonistas de Miami Vice popularizando os relógios Rolex, os óculos Ray Ban’s, os tons pastéis e os sapatos sem meias. Por tudo isso que Miami Vice está eternizada como um clássico dos anos 80.

Quanto às festas, infelizmente, fiquei doente e acabei não indo à primeira. Mas estou na expectativa para a próxima. Tudo bem, pois como dizem o melhor da festa é mesmo esperar por ela. E algo me diz que outras virão. Afinal, os anos 80 jamais deixarão de serem lembrados e

…celebrados.

Nem o tempo diminui a graça de ‘Mad About You’

Data/Hora 29/03/2013, 17:42. Autor
Categorias Memória


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Dois tomates atravessam a rua conversando animadamente. Então, um para e grita para o outro “Cuidado!”. Tarde demais. Catchup. O tomatinho foi atropelado. Tudo bem, essa foi péssima. Nem vou tentar convencê-los que é porque não viram a minha performance pra contar essa piadinha pra lá de manjada, porque a bem da verdade é que sou terrível com piadas. Não só para conta-las, mas para achar graça delas também. Sou chata mesmo. Mas tenho senso de humor. Sou, por exemplo, a primeira a rir de mim mesma quando caio por aí. Sim, sou dessas que ri das enrascadas em que se mete e tira sarro do próprio azar. Mas quando as situações embaraçosas ou os problemas da vida não estão no nível da graça recorro a uma boa e velha comédia que tudo fica melhor.

A escolhida da vez é uma série que sempre me fez rir de uma forma nada forçada, me fez reconhecer a graça em uma realidade que nunca me pertenceu, a do casamento; levando-me a declarar que se algum dia for para me casar, por favor, que meu dia a dia seja como o de Jamie e Paul de Mad About You.

Era uma vez…

Ela uma relações públicas. Ele um cineasta. Entre os dois um jornal… Não é que o amor nasce mesmo de formas engraçadas?

Casados, Jamie (Helen Hunt) e Paul Buchaman (Paul Reiser) lidam com as dificuldades de conviver todos os dias com outra pessoa, ainda que a ame. Escolher o sofá, lidar com o ronco da sua mulher, passar o dia de Ação de Graças com as famílias. Ah, sim, as famílias! Jamie tenta se entender com a sogra Sylvia (Cynthia Harris), enquanto Paul se acostuma com o fato de que terá sempre por perto a cunhada Lisa (Anne Ramsay). Jamie é três anos mais nova que a irmã, mas como Lisa é muito insegura e Jamie é superprotetora até parece que é o contrário. O primo de Paul, Ira (John Pankow) é outro que está sempre no cotidiano do casal.

Para completar a família Jamie e Paul ainda têm Murray, também conhecido como cão de estimação. O animal é inteligente e atrapalhado como os donos.

Moradores de um apartamento na agitada New York, o tipo de cidade onde se encontra de tudo, inclusive a garçonete nada simpática chamada Úrsula Buffay (Lisa Kudrow); os Buchman conseguem atrair as situações mais bizarras para eles.

E o dia a dia desse casal fica ainda mais divertido com a presença dos amigos de todas as horas Fran (Leila Kenzle) e Mark (Richard Kind).

Quando Jamie e Paul parecem terem superado as novidades de serem um casal, eles têm que rebolar para não deixar a rotina e o tédio acabarem com o casamento. Apesar das crises comuns a todos os casais apaixonados, Jamie e Paul têm sua primeira filha, Mabel (Janeane Garofalo). E a graça do amor renasce.

 

…e então…

Mad About You estreou em setembro de 1992, nos EUA. A comédia foi sucesso de público e crítica e chegou ao fim em maio de 1999, após 7 temporadas de muitas atrapalhadas, risadas e romance.  Louco Por Você foi o nome dado para o seriado aqui no Brasil.

Assim como um bom casamento, a série era uma combinação perfeita de roteiro inteligente e humor cativante com as elegantes atuações de Paul Reiser e Helen Hunt, não a toa ganhadora de um Oscar pelo filme Melhor é Impossível. E mais um bônus, Murray! Quem me conhece sabe o quanto sou apaixonada por animais, tenho gatos e um cão. Não poderia deixar de enaltecer a forma como seriado trabalhou com a integração do cachorro de estimação do casal. Murray era mesmo um personagem, pertencia à família.

No fim, mesmo uma chata como eu tem que se render a Mad About You que sem piadas pífias ou vulgares pode deixar o dia mais divertido. E porque não, te fazer acreditar que até o casamento pode ter lá a sua

…graça.

Obs. : Para nossa alegria, Mad About You é atualmente reprisado pelo canal Sony, de segunda a sexta-feira, em três opções de horário às 5h, 7h e 9h30 da manhã.

 

Lembranças da ‘Popular’ época de escola

Data/Hora 17/02/2013, 11:56. Autor
Categorias Memória


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Todos os dias vou para o trabalho de ônibus. Prefiro a linha que me permite ficar mais dez minutos em casa, é claro. Em janeiro consegui fazer meu gosto. Quando fevereiro chegou, o tal ônibus ficou lotado, abarrotado de adolescentes uniformizados, munidos de suas enormes mochilas e celulares. Sim, as aulas voltaram. Chegar à porta e descer do veículo virou uma missão. Depois de uma semana naquela vida, irritada, voltei a pegar a linha que passa antes do “busão” dos estudantes.

Então me dei conta que não tem muito tempo eu era a adolescente que andava em bandos de uniforme e cadernos na mão. O sinal soava estridente e eu ainda do outro lado da rua, atrasada como sempre. Os lugares preferidos na hora do intervalo foram mudando ano a ano, a escada, depois o portão da quadra e então o jardim entre os blocos de salas. As gincanas, os trabalhos em cartolina, a professora de filosofia dançando na chuva, farinha nos ventiladores… os amigos!!!

Por mais que o tempo passe e as gerações mudem, o período de escola é sempre marcante. Algumas peculiaridades aqui, outras ali. Mas no fundo, popular em nossas vidas. O que eu sei sobre a vida de estudante para dizer isso? Nada além do que vivi. E assisti.

Sim, as séries televisivas sobre o universo escolar também me deram aula. Me ensinaram, entre outras coisas, que popularidade não é felicidade e que amizades verdadeiras podem nascer entre os mais diferentes seres. Você pode até dizer que isso é clichê, mas pode dizer que não é verdade? A série Popular apostava nessa premissa e não por acaso deixou um legado.

Era uma vez…

Brooke McQueen (Leslie Bibb) é a garota mais popular da escola: linda, loira, líder de torcida. Suas amigas, igualmente loiras e populares são a malvada Nicole (Tammy Lynn Michaels) e a engraçada e rica Mary Cherry (Leslie Grossman).

Mas nem só de loiras vive o colégio Kennedy High! Sam McPherson (Carly Pope) é a morena, editora do jornal da escola e nada popular. Ao lado dela a ativista Lily (Tamara Mello) e a ingênua Carmen (Sara Rue) que sonha em ser uma líder de torcida e sofre com a implicância dos populares por estar acima do peso.

Também há garotos nessa história, sim. O popular Josh (Bryce Johnson), namorado de Brooke, é a estrela do time da escola. Michael (Ron Lester), apelidado de Sugar Daddy por causa de seu peso, também é do time e é o melhor amigo de Josh. O nerd Harrison (Christopher Gorham) é o melhor amigo de Sam e “secretamente” apaixonado por Brooke.

É claro que eles tinham que se cruzar nos corredores do colégio. E aí, já viu, né? Competições, intrigas e apostas.

As vidas deles se misturam também fora do convívio escolar. E quando Mike McQueen, (Scott Bryce) o pai de Brooke, e Jane McPherson, (Lisa Darr) mãe de Sam, decidem se casar as garotas são obrigadas a dividirem o mesmo teto e acabam percebendo que têm mais em comum do que imaginam.

Com o tempo esse pessoal vai encontrando novos caminhos. Josh, por exemplo, decide ser ator do musical da escola. Carmen, finalmente, se torna uma líder de torcida. Eles vão crescendo. A primeira vez. O pânico da possibilidade de estar grávida. Vão achando respostas. A professora ruim talvez não seja tão má assim. Mudar a cor do cabelo não vai mudar quem você realmente é. Vão encarando graves situações. Problemas familiares. Distúrbios alimentares. Leucemia. Consolidam amizades e descobrem outras. Amadurecem.

…e então…

Apesar do nome sugestivo, Popular não teve audiência suficiente para manter-se no ar por mais de duas temporadas. O seriado estreou em setembro de 1999 e foi cancelado abruptamente em maio de 2001, deixando a história sem um final. Por aqui ficou conhecida como Popularidade e chegou a ser transmitida em TV aberta, pelo SBT.

De Ryan Murphy e Gina Matthews, a série defendeu a diversidade, usou e abusou de personagens cativantes, um humor extravagante e lições de morais a perder de vista. Sem dúvida, Murphy sabe explorar a complexidade de ser um adolescente estudante, e não a toa é hoje responsável pela bem sucedida e queridinha do público adolescente da atualidade Glee.

Na época em que Popular foi ao ar não se falava em bullyling. Mas é claro que desde que o mundo é mundo, adolescentes implicam um com o outro. As panelinhas sempre existiram e os rótulos também. Eu mesma, por exemplo, era conhecida com a garota do grupo de teatro, a líder de sala da classe “x”, a amiga de fulana e de beltrano. Mas as coisas pareciam mais leves do que vemos hoje. Talvez seja apenas a minha impressão saudosista daqueles dias.

É bem provável que chegue um dia (se é que já não chegou), no qual eu não me lembre mais das fórmulas de física e nem dos elementos da tabela periódica. Mas não esquecerei que foi na escola que construí as amizades que carrego comigo até hoje

…e além.

Jamie Dornan está de volta à ‘Once Upon a Time’


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O retorno do ator Jamie Dornan, que interpreta as personagens Xerife Graham/Caçador, para um episódio da atual temporada de Once Upon a Time já é certo.

O que permanece um mistério é de que maneira se dará esse regresso, já que o galã de Storybrooke teve o coração esmagado por Regina (Lana Parrilla) na primeira temporada da série.

Mas, os saudosos fãs do Xerife Graham podem ter esperança! Segundo o site E!Online, o ator foi visto gravando suas cenas com Lana Parrilla, com o figurino de Graham.

Magia? Sonho? Flashback? Lance seus palpites sobre esse retorno. No que você aposta?

Once Upon a Time é exibida nos Estados Unidos pela emissora ABC, aos domingos. Aqui no Brasil, a série vai ao ar no canal Sony, toda quinta-feira, às 21h.

Com informações de TVLine, TVGuide e E!Online.

Ator de ‘O Curioso Caso de Benjamin Button’, Elias Koteas, reforça elenco de ‘The Killing’

Data/Hora 02/02/2013, 10:47. Autor
Categorias Notícias


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A AMC, que recentemente voltou atrás na decisão de cancelar The Killing e ressuscitou o seriado, agora já trabalha para preparar um forte elenco regular para a terceira temporada.

O primeiro a chegar é o ator Elias Koteas, que fez o filme O Curioso Caso de Benjamin Button e participou das séries The Sopranos e CSI: NY.

NOTÍCIAS | Canal AMC renova ‘The Killing’ para terceira temporada

Koteas viverá Ed Skinner, um ex-parceiro de Sara Linden (Mireille Enos). Ed é um policial respeitado que carrega um segredo pessoal, um caso extraconjugal. Teria sido com Linden o tal relacionamento?

A trama da terceira temporada trará Linden de volta ao mundo das investigações para ajudar Holder Stephen (Joel Kinnaman) a desvendar o desaparecimento de uma garota e uma sequência de assassinatos, que se desenrolará um ano após o desfecho do caso Rosie Larsen.

NOTÍCIAS | Saiba quais personagens não retornam para o terceiro ano de ‘The KiIlling’ 

A nova temporada terá 12 episódios e a roteirista Veena Sud garante que concluirá o caso até o final da temporada. A série volta a ser filmada no dia 25 de fevereiro em Vancouver, no Canadá. Ansiosos?

Com informações de The Holiwood Reporter e TVGuide.

Quinze anos de ‘Dawson’s Creek’ e seus dramas e sonhos

Data/Hora 19/01/2013, 16:41. Autor
Categorias Memória


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Quem nunca brincou de cineasta? Sério, quem nunca quis inserir no dia-a-dia recursos cinematográficos? Câmera lenta. Passagem de tempo. Flashback. Às vezes, nem precisa de efeitos especiais, só o controle da trama já basta.

Há quinze anos, fomos apresentados a um jovem que apaixonado por cinema queria roteirizar a vida. Qual de nós nunca quis o mesmo, principalmente com quinze anos de idade? Digamos que ele percebeu que as coisas não são bem assim. Nem tudo saiu tão marcadinho, mas ele cresceu. Muitos de nós crescemos com ele. Estou falando de Dawson Leery, o protagonista de uma série que nos fez refletir, sonhar e amadurecer, Dawson’s Creek.

Era uma vez…

Dawson Lerry (James Van Der Beek) é sonhador e romântico, mora na pequena Capeside e deseja ser um cineasta como seu ídolo Steven Spielberg.

A amiga de toda a vida de Dawson é Josephine Potter, mais conhecida como Joey (Katie Holmes). A garota perdeu a mãe cedo, com o pai preso ela mora com a irmã mais velha. Cresceu brincando com Dawson, assistindo filmes com ele, entrando no quarto do amigo a qualquer momento, pela janela! e dormindo na mesma cama. Até que se apaixonou por ele.

Outro melhor amigo de Dawson é Pacey Witter (Joshua Jackson). Pacey é desencanado e está sempre metido em alguma confusão. Ele e Joey vivem implicando um com o outro.

Jen Lindley (Michelle Williams) acaba de chegar a Capeside, ela é de Nova Iorque onde levava uma vida desregrada até ir morar com a avó, a vizinha de Dawson, a religiosa Evelyn Ryan (Mary Beth Peil) ou Grams como Jen a chama.

Quando Dawson conhece Jen, se encanta por ela, e os dois começam um romance para desespero de Joey.
Entre as filmagens do curta de Dawson e as aulas, Jen tenta se adequar ao jeito da avó e vice-versa. Já Pacey se envolve com a professora de inglês causando escândalo. O casamento dos pais de Dawson, Mitch (John Wesley Shipp) e Gail (Mary-Margaret Humes) entra em crise quando ele descobre a traição da mulher.

Quando Dawson, Jen, Pacey e Joey têm que cumprir horas de detenção na biblioteca da escola com a encrenqueira Abby Morgan (Monica Keena) e jogam Verdade ou Desafio, Joey e Dawson se beijam pela primeira vez e ela quase confessa seus sentimentos por ele.

Algum tempo depois Jen termina com Dawson e ele finalmente descobre que Joey é apaixonada por ele. E quando Joey planeja uma viagem para a França, Dawson a surpreende com um beijo. Tem inicio um namoro cheio de idas e vindas.

O avô de Jen morre e Abby passa a ser uma má influência para a garota.

Pacey começa a ter aulas com a estudiosa Andie McPheep (Meredith Monroe). No inicio Andie e Pacey só discutem, depois vem a amizade e então eles começam a namorar. Andie tem problemas para cuidar da mãe e Pacey a ajuda, tornando-se um cara melhor ao lado dela.

Joey começa um namoro com Jack (Kerr Smith), irmão de Andie. Que todos descobrem, inclusive o próprio Jack, ser gay. Dawson decide fazer um filme baseado na vida dele e dos amigos deixando Joey irritada. E a morte de Abby deixa a todos chocados, principalmente Jen que culpa Deus e enfurece a avó que a expulsa de casa. Andie está cada vez mais depressiva por causa da morte do irmão mais velho e o pai dela decide leva-la para se tratar em outra cidade. Jen faz as pazes com a avó, volta pra casa e leva Jack para morar com elas.

Dawson e Joey voltam a namorar. Mas a felicidade do casal dura pouco. O pai dela retorna e Dawson descobre que ele está envolvido com drogas e convence Joey a denunciá-lo, ela termina tudo e diz que não irá perdoá-lo por isso.

Nas férias Dawson se envolve com uma garota que ele descobre depois ser meia-irmã de Jen. E quando Joey tenta reatar e se oferece para a primeira vez com Dawson, ele a rejeita.

Quando o tratamento de Andie acaba e ela retorna para Capeside e conta que traiu Pacey, ele a perdoa, mas termina o namoro.

Magoados Joey e Pacey se aproximam, a amizade cresce, se torna cumplicidade e logo ele se apaixona pela garota. Apesar de relutarem contra o que sentem por um tempo, eles se rendem a paixão e quando Dawson descobre rompe a amizade com Pacey e intima Joey a decidir entre os dois. Confusa ela se afasta de Pacey.

 

Dawson tenta reconquistar Joey e Andie à Pacey. Gail e Mitch reatam e decidem se casarem novamente. Pacey resolve deixar Capeside de barco depois do casamento e Joey se declara e parte com ele. Jen, Jack e Andie confortam Dawson.

Quando Pacey e Joey retornam de sua viagem Dawson ainda não parece pronto para tê-los como amigos de novo. Pacey e Jen estão em um passeio de barco quando uma tempestade os atinge e achando que vão morrer confessam seu arrependimentos, Jen lamenta por não ter tido um amor de verdade e Pacey por ter perdido a amizade de Dawson. Andie lidera uma busca para resgatar os amigos, enquanto Dawson e Joey arriscam as próprias vidas para salvar Pacey e Jen.

Gail fica grávida. Andie quase morre de overdose e decide ir passar uma temporada na Europa. Dawson vive um romance com Gretchen (Sasha Alexander), irmã mais velha de Pacey. E Joey e Pacey dormem juntos pela primeira vez. Enquanto todos começam a pensar no futuro que terão depois de terminarem o ensino médio, o namoro de Pacey e Joey chega ao fim.

Nasce a irmãzinha de Dawson e ele vai estudar cinema em LA. Joey, Jen, Jack e Grams vão para Boston. Joey conhece sua colega de dormitório, a extrovertida Audrey Liddell (Busy Philipps).

Dawson decide se mudar para Boston. Mitch morre e todos voltam para Capeside para consolar Dawson.

 

Jen e Dawson voltam a namorar. Pacey começa a ter sucesso no emprego. Jack quer mais é aproveitar as festas e se complica na faculdade. Audrey e Pacey engatam um namoro. Dawson começa a dirigir um filme e sua careira começa a deslanchar. Jen e Dawson decidem voltar a serem só amigos.

Algum tempo depois é a vez de Joey e Dawson se darem uma segunda… ops, terceira, ah, outra chance! E finalmente têm a primeira noite juntos. Audrey vira cantora de uma banda e o relacionamento dela e de Pacey chega ao fim quando ela o traí. Dawson e Joey não dão certo outra vez. Pacey se torna um executivo de sucesso. Jen ajuda Grams a passar por um câncer. Pacey perde dinheiro de Dawson na bolsa e a amizade deles é testada mais uma vez.

Cinco anos mais tarde, todos se encontram em Capeside para o casamento de Gail. Pacey agora é dono de um restaurante na cidade e Jack é professor da escola local, ele e Doug (Dylan Neal), o irmão mais velho de Pacey, são agora um casal. Grams está curada. Jen tem uma filhinha ainda bebê. Andie é médica em residência. Joey é editora de livros em Nova Iorque. Dawson é um produtor de sucesso em LA com uma série baseada na vida deles. O reencontro traz lembranças e sentimentos adormecidos despertam.

A turma recebe um baque quando Jen desmaia no casamento e todos descobrem que ela está morrendo. Em seus últimos momentos de vida, Jen pede para que Jack adote sua filha e Dawson ajuda Jen a gravar um vídeo para a criança. Jen ainda pede que Joey decida de uma vez por todas entre Pacey e Dawson. E então ela se despede da avó e morre.

Tempos depois vemos que Joey escolheu Pacey e que Dawson, Joey e Pacey são e serão eternos amigos.

… e então…

Essa história teve início quinze anos atrás, no dia 20 de janeiro de 1998, quando o seriado estreou na TV norte-americana. Depois de seis anos no ar Dawson’s Creek chegou ao final em 2003.

Algo que adoro nessa série é a trilha sonora, e acredito que mais pessoas também, assim a série de Kevin Wiliamson (baseada na própria vida) ganhou dois CDs e teve todas suas temporadas disponibilizada em DVDs.

As primeiras temporadas são cativantes. Da linha tênue que separa amizade de amor, das incertezas e descobertas de todo adolescente para abordagens mais densas sobre preconceito, alcoolismo, limites e consequências. Assim, como na vida real, na fase adulta da série as coisas tendem a ficar sem graça, mas os dramas que caracterizam o seriado se mantém firmes e fortes até o final. Em tudo a certeza de que a força de amizades verdadeiras a tudo supera.

Quinze anos é mesmo um bocado de tempo. Tempo suficiente para transformar adolescentes em adultos. Está aí a mensagem de Dawson’s Creek, você pode amadurecer, você vai crescer ainda que não queira, mas você pode manter viva sua imaginação por quanto quiser. Só lembre-se que quando abrir os olhos as coisas podem não se repetir exatamente como você ensaiou. O que jamais te impedirá de sonhar…

de novo.

Alf, o mais querido de todo mundo em todos os mundos

Data/Hora 22/12/2012, 11:29. Autor
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Fofo, esquisito e de outro planeta. Como esquecer de Alf, o alienígena peludo com mais de duzentos anos de idade e dono de uma franqueza de criança? Alf era atrapalhado e irônico como só ele e muito engraçado. No final dos anos de 1980, ele não só conquistou os Tanners, mas também a muitas famílias que acompanharam a série Alf, nos EUA ou Alf, o Eteimoso como ficou conhecida aqui no Brasil.

Pode ser que você não tenha acompanhado a transmissão original, assim como eu que quando o seriado estreou em 1986 nos EUA, ainda estava sonhando em vir ao mundo. Mas acredite está aí uma série que pode te fazer rir, e muito, a qualquer tempo. Ou é claro, rir de novo.

Era uma vez…

Gordon Shumway é um extraterreste sobrevivente do planeta Melmac que explodiu. Ele vem parar na Terra seguindo um sinal de rádio e acaba aterrissando nos EUA, mais precisamente na garagem da família Tanner.

Willie Tanner (Max Wright) é o chefe da família, um assistente social casado com a dona de casa Kate (Anne Schedeen). O casal tem dois filhos, a adolescente Lynn (Andrea Elson) e o garoto Brian (Benji Gregory). A família decide acolher na própria casa o ET que apelidam de Alf (abreviação de Forma de Vida Alienígena em inglês).

Alf é todo atrapalhado e com uma aparência nada comum. Ele tem um humor ácido, é fanático por televisão e muito comilão. E se os humanos gostam de sorvete e de macarrão, Alf gosta de gatos! Um problema para Lucky, o bichano da família. Porém, de um jeito ou de outro o gatinho sempre saí ileso.

Com o tempo Alf se torna parte da família e os Tanners fazem de tudo para protege-lo e esconde-lo das autoridades que poderiam usá-lo para experimentos. Só que a missão não é nada fácil quando se tem vizinhos bisbilhoteiros como Rachel (Liz Sheridan) e seu marido Trevor (John LaMotta). Por outro lado, já bem habituado aos Tanners, Alf está sempre disposto a ajudar a nova família. Ele então tem uma surpresa e descobre que seus amigos de Melmac, Rhonda e Skip estão vivos.

A vida segue e quando Dorothy (Anne Meare), a mãe de Kate vai passar um tempo com a família da filha, Alf é banido para a garagem. Certa vez, os Tanners têm que prender Alf para que ele passe por uma transformação que acontece de tempos em tempos com os naturais de Melmac e que os deixa muito selvagens por 24 horas.

As confusões não acabam por aí e ao perceber que Kate e Willie têm discutido mais do que o normal, Alf e as crianças decidem recriar a lua de mel do casal. Kate fica grávida e quando o bebê nasce, Alf se torna a babá. E quando Lucky morre, Alf percebe que mudou sua visão sobre gatos.

Skip e Rhonda convidam Alf para ir com eles para a colônia de Nova Melmac. Ele se despede com carinho dos Tanners, mas é cercado pelo exército.

… e então…

O seriado Alf estreou em 1986 nos EUA e durou até 1990. Aqui no Brasil, a série passou em vários canais abertos, tais como, Globo, SBT e Band, sendo retransmitida de tempos em tempos.

Enquanto nos EUA o responsável por dar voz ao personagem principal era Paul Fusco, por aqui coube ao humorista Orlando Drummond Cardoso a tarefa de dublar Alf. Inesquecível.

Nada de linguagem ou formato rebuscado, a fórmula do sucesso está numa produção leve e com humor na dose certa, clima familiar e a sutileza ao lidar com a diversidade.

Bons níveis de audiência deram a série uma versão em desenho animado entre os anos de 1987 e 1989. O personagem famoso virou até pelúcia. Em 1996, foi produzido o filme para televisão intitulado Projeto Alf que deu um final a série.

Em agosto deste ano, o site The Hollywood Reporter noticiou que a Sony Pictures Animation adquiriu os direitos do seriado e pretende produzir um filme de Alf em breve. A produção deve usar além de atores, recursos de computação gráfica como os vistos no filme Os Smurfs. Já estou torcendo para que saí do papel e seja bom como a série.

Afinal, quem conhece a série deve concordar comigo quando digo que com Alf não há espaço para tempo ruim, ao contrário, só para agradáveis

…momentos.

Hora de voltar aos bons tempos com ‘Blossom’

Data/Hora 28/11/2012, 11:13. Autor
Categorias Memória


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Uma das coisas mais irritante em ser adulta é a falta de tempo. São tantos compromissos e responsabilidades que para muitos de nós só sobram as madrugadas para colocar em dia as séries favoritas.

Mas, me recordo de uma época em que qualquer hora era hora pra acompanhar seriados. E para ser mais específica, uma faixa do meu horário em si era praticamente reservada para isso: depois do almoço. Foi assim que conheci uma despretensiosa série que relembro com carinho até hoje: Blossom.

Era uma vez…

Nick Russo (Ted Wass) é um músico divorciado e pai de três jovens: o filho mais velho é Anthony (Michael Stoyanov) que busca se reajustar a vida normal depois de se livrar do vicio das drogas, o do meio é o engraçado Joey (Joey Lawrence) e Blossom (Mayim Bialik) é a caçula da família Russo.

No auge de seus quinze anos e dos problemas de adolescente a garota enfrenta o divórcio dos pais e uma nova realidade ser a única mulher da família, já que a mãe resolveu se mudar para Paris para investir na carreira de cantora por lá. Aí, qualquer situação cotidiana pode se tornar um verdadeiro drama, como por exemplo, a primeira menstruação. Sem a mãe é com a melhor amiga, a tagarela Six (Jenna von Oy) que Blossom divide suas ansiedades e conflitos.

Aos trancos e barrancos a família Russo vai sobrevivendo. Anthony depois de receber um ultimato do pai e quase ser expulso de casa, arruma um trabalho. Joey se destaca jogando beisebol. Blossom se apaixona e começa um namoro ioiô com Vinnie (David Lascher). O Avó materno de Blossom, um veterano de guerra, Buzz Richman (Barnard Hughes) decide passar um tempo morando com eles para desespero do ex-genro.

Quando os pais de Six se separam as amigas tentam juntar Nick com a mãe de Six. Anthony se torna paramédico.  E ele e Joey compram um carro juntos. Os filhos tentam ajudar Nick com seus problemas financeiros.

Blossom e os irmãos vão visitar a mãe e passam uma temporada em Paris. De volta, ela descobre que Six está abusando do álcool e namorando um cara dez anos mais velho.

Anthony vai pra Las Vegas, volta a beber e acaba casado com Shelley (Samaria Graham). Six tenta conquistar Joey e os dois acabam amigos. Nick começa a namorar Carol (Finola Hughes), mãe da pequena Kennedy (Courtney Chase). E Blossom perde o anel bem no dia que Vinnie pretende anunciar o noivado deles para os Russo.

Nick e Carol se casam. Já Anthony se muda com Shelley e o filho. Carol descobre que está grávida enquanto Nick decide vender a casa para descontento de Blossom, Joey e Six. E as amigas ainda têm que escolher se vão ou não para a faculdade e que caminho seguir dali pra frente.

…e então…

Blossom estreou em janeiro de 1991 nos EUA ficando cinco temporadas no ar. Por aqui a série chegou em 1997 e ganhou repercussão ao ser transmitida em rede aberta, pelo SBT (no meu horário querido rsrsrs).

Ser adolescente já é desesperador. Imagina numa família na qual você é a única mulher? Aí só mesmo na base do humor. Assim, Blossom é uma comédia típica dos anos 90 que não nos deixa esquecer que para tudo há sempre consequências, às vezes, nada agradáveis.

Blossom se foi, mas não é que a faixa de horário continua lá?! Foi com muita satisfação que num dia destes estava de folga em casa e depois do almoço liguei a TV e lá estava Will Smith em Um maluco no Pedaço (The Fresh Prince of Bel-Air). Aí, outra série que assisti muito nesse horário quando podia e recomendo.  Um maluco no Pedaço vai ao de segunda à sexta, 12h45, no SBT. Quem tiver o horário livre aproveite. Quem não tem, faça como eu e dá-lhe maratona de seriados de madrugada.

E você tem saudade de alguma série do começo da tarde? Ou de alguma faixa de horário especifica? Compartilhe suas memórias e séries conosco. Sempre é tempo de

… reviver.

‘Charmed’: um encanto de série

Data/Hora 29/10/2012, 23:54. Autor
Categorias Memória


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As bruxas são figuras lendárias. Quem nunca ouviu alguma estória sobre uma velhinha corcunda com enorme verruga no nariz e de gargalhada horripilante? E de mulheres malévolas que transformam pessoas em sapos, se vestem de preto com direito a um chapéu pontudo e voam por aí em uma vassoura de palha? E tem a celebre frase da vovó “Eu não acredito em bruxas, mas que elas existem, existem”.

De tão populares as bruxas ganharam até uma data em sua homenagem , o dia 31 de Outubro. E como a gente não perde uma oportunidade pra relembrar uma boa série, é hora de mexer o caldeirão e abracadabra! Vamos recordar as aventuras das bruxinhas do bem de Charmed.

Era uma vez…

 

As irmãs Halliwell são três jovens mulheres como tantas outras vivendo suas descobertas pessoais e os desafios profissionais. Prudence (Shannen Doherty), a mais velha conhecida como Prue, é responsável e determinada, Piper (Holly Marie Combs) a irmã do meio é a mais equilibrada, já Phoebe (Alyssa Milano) é a caçula, extrovertida e impulsiva.  Por serem tão diferentes Prue e Phoebe sempre discordam uma da outra e lá vai Piper conciliar todo mundo. Ahhh, só tem um pequeno detalhe, elas são bruxas.

As três foram criadas pela avó Penny (Jennifer Rhodes) sem saberem que eram bruxas.  Quando Penny morre, e as três irmãs passam a morar juntas no casarão deixado pela avó, elas acham o Livro das Sombras e acabam por liberar sua magia. Piper pode congelar coisas e pessoas, Phoebe tem premonições e Prue movimenta objetos com a força da mente. Juntas elas são as Encantadas e possuem uma das mais poderosas forças do Bem, o Poder das Três.

Mas agora o Mal também sabe quem elas são e demônios e mais demônios surgem para enfrenta-las. Com a ajuda do Livro das Sombras, um livro de feitiços escrito pelas gerações passadas de bruxas Halliwell, como a mãe e a avó das três, elas conseguem derrotar os inimigos e salvar os inocentes. Mas não todos, e o detetive Andy (Ted King) o ex-namorado e grande amor de Prue acaba morto tentando ajuda-las.

 

Piper tem mais sorte no amor e se apaixona por Leo (Brian Krause) o anjo das Encantadas. Já Phoebe, para desespero das irmãs, se envolve com Cole ( Julian McMahon) um meio demônio. Entre feitiços e aventuras, as três se unem cada vez mais e vão sobrevivendo aos diversos ataques de demônios. A casa Halliwell também sobrevive como pode (risos). Prue desenvolve projeção astral, Piper passa a explodir e Phoebe agora pode levitar. Piper se torna dona de uma casa noturna, a P3 e se casa com Leo.

Só que tudo desmorona quando em uma batalha contra um demônio, Prue é atingida e morre. Enquanto ainda lidam com a dor de terem perdido a irmã mais velha e estarem vulneráveis por não terem mais o Poder das Três, Piper e Phoebe descobrem que têm outra irmã, Paige (Rose McGowan). Na verdade, meia-irmã, já que Paige é fruto de um relacionamento da mãe delas com seu anjo. Assim, Paige é bruxa e anjo podendo orbitar objetos.

Por necessidade mutua de se protegerem das forças do Mal, Paige vai morar na casa das Halliwell e o Poder das Três é reestabelecido. As Encantadas estão de volta.

Cole e Phoebe se casam. E com o tempo as três cultivam laços fraternais e passam a serem realmente irmãs.

Porém, Cole se revela a Fonte, a mais poderosa força do Mal, transformando Phoebe na Rainha do Submundo. Depois de uma dolorosa escolha, Phoebe deixa Cole no limbo.

 

Piper e Leo têm seu primeiro filho, Wyatt. Só que como os membros dessa família estão longe de serem normais, Wyatt é um bebê poderoso e cobiçado pelo Mal. Por isso, Chris (Drew Fuller) o filho mais novo de Piper e Leo, que além de ser um anjo tem os poderes da tia falecida, vem do futuro para proteger o irmão e impedir que ele se torne um malévolo bruxo no futuro.

Só que a missão de Chris fica mais complicada quando os Anciões, renomadas forças do Bem promovem Leo a Ancião e o afastam de Piper que enfurecida quase destrói o mundo. Depois de muitas confusões os dois se reconciliam e Chris é finalmente concebido.

Os poderes das Encantadas evoluem e Phoebe se torna empata enquanto Paige, por sua parte anjo de ser, consegue curar. Elas conhecem a Escola de Magia, um lugar protegido.

Na tentativa de uma vida normal, as irmãs decidem assumir outras identidades. Mas desistem da ideia para ajudar uma jovem bruxa Billie (Kaley Cuoco). A garota pede a ajuda das Encantadas para livrar sua irmã das trevas. Ao contrário do que elas pensavam a irmã de Billie não é uma prisioneira, ela é realmente má. E elas descobrem que juntas Billie e a irmã são o Poder Supremo, um perigoso inimigo.

Mas Billie fica do lado do Bem, derrota a irmã e ajuda as três a salvarem o mundo novamente. A magia Halliwell vive e continua passando por gerações para todo o sempre.

… e então…

Charmed entrou no ar em 7 de outubro de 1998, nos EUA, e permaneceu por oito temporadas, chegando ao fim em 21 de maio de 2006.

A série foi marcada pela substituição de uma das protagonistas. A atriz Shannen Doherty foi retirada do seriado devido a problemas nos bastidores da produção entre os quais o péssimo relacionamento com a companheira de cena Alyssa Milano.

Disponibilizada em DVD pela Paramount, a série chegou ao Brasil com legendas em português. Atualmente, o seriado pode ser encontrado no Netflix, serviço de transmissão via streaming.

Tá certo que as Halliwell não eram bruxas caricatas e nem más e que todo o susto nessa série ficava por conta de uns demônios feios de dar dó. Por vezes a série mais parecia um conto de fadas, como no lindo final, por exemplo. E trazia várias reflexões sobre a convivência em família. Mas a atmosfera magica nunca faltou.

Entre todo o enredo sobrenatural e dramas pessoais tão próximos aos enfrentados por todos nós, Charmed foi uma série leve e cativante. Realmente

encantadora.

Séries brasileiras que fizeram história

Data/Hora 07/09/2012, 14:26. Autor
Categorias Memória


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No dia 07 de setembro de 1822, D Pedro I declarava a Independência do Brasil. Cento e noventa anos depois, somamos mais de 190 milhões de brasileiros*. A nação verde amarela é atualmente governada por uma mulher, está entre as 10 maiores economias do mundo e se prepara para receber dois grandes eventos esportivos nos próximos anos. Ah sim, somos reconhecidos internacionalmente por nossas telenovelas. Pois é, além de serem populares por aqui, as tramas nacionais também fazem sucesso em outros países!

Já quando o assunto é seriado… Existe prata da casa, sim! E não é de hoje, não. Nesses mais de sessenta anos da televisão brasileira são várias as séries tupiniquins que marcaram época. Produções que muitas vezes buscaram lá fora inspirações de formatos e tal, mas que apresentam de um jeito ou de outro a brasilidade que tem em nós.

Em comemoração a semana da pátria, vamos revirar o baú e recordar seriados nacionais!

Era uma vez…

Anos 50 – Alô, doçura!

Em 1953, aTV Tupi, seguindo o formato da série americana de sucesso I love Lucy estrelada pelo casal Lucille Ball e Desi Arnaz, passou a produzir a primeira sitcom (comédia de situação) brasileira. A produção nacional tinha características bem próprias já que Cassiano Gabus Mendes foi buscar nos roteiros do programa radiofônico intitulado O encontro das cinco e meia, escritos pelo seu pai Otávio Gabus Mendes, as situações que seriam vividas pelo casal da série televisiva. A Tupi escalou como protagonistas do seriado Ilka Soares e Anselmo Duarte, renomados atores do cinema brasileiro da época. Acontece que Anselmo não se adaptou ao formato ao vivo da TV e o casal foi substituído por Mário Sérgio e Eva Wilma. Alô, doçura! caiu no gosto popular e lá continuou (e até mais) quando o ator Mário Sérgio deixou o programa dando lugar a John Herbert.

A parceria entre Eva Wilma e Herbert transcenderia a série, no ano de 1955 os dois se casam na vida real e recebem do público o apelido de “casal doçura”. Os atores foram casados até 1976 e tiveram dois filhos que nasceram durante o tempo em que o programa esteve no ar.

Alô, doçura! apresentava episódios de cerca de quinze minutos transmitidos ao vivo direto do teatro, e portanto, com a reação da plateia. A cada semana os atores encenavam diferentes personagens que viviam histórias engraçadas sobre a relação a dois.

O seriado chegou ao fim em 1964, e infelizmente, não existem episódios inteiros arquivados, no máximo algumas cenas avulsas gravadas em película.

O SBT chegou a produzir nos anos 90 um remake do seriado, com César Filho e Virgínia Novick, só que a produção não cativou o público como a primeira edição e foi cancelada.

Anos 60 – O Vigilante Rodoviário

A primeira série de formato tradicional inteiramente brasileira nasceria graças ao sonho do cineasta Ary Fernandes de dar ao país um herói nacional. Uma figura que a população brasileira admirasse… o guarda rodoviário! Ary tinha a ideia, mas não o dinheiro para produzir o seriado. Com a ajuda de amigos e mais o apoio do comando da Polícia Rodoviária seguiu em frente. Encontrou o cachorro que segundo ele era o mais esperto que já conheceu, reuniu atores amadores e policiais rodoviários para a gravação do piloto. Para o personagem principal, Ary fez vários testes e nada, só depois de ouvir o conselho de sua mulher e pedir para que o amigo Carlos Miranda, até então, assistente de produção se vestisse como o personagem que, finalmente, encontrou o Inspetor Carlos.

O episódio piloto garantiu o patrocínio da Nestlé para que fosse produzida uma temporada de 39 episódios do primeiro seriado totalmente brasileiro, O Vigilante Rodoviário.

As aventuras do Inspetor Carlos e seu fiel amigo, o esperto cão Lobo, entraram no ar em rede nacional, através da TV Tupi, em 1961. Juntos, o vigilante rodoviário e o pastor alemão patrulhavam as rodovias brasileiras a bordo de uma Harley ou do Simca. Lutavam contra bandidos, salvavam os inocentes e transmitiam mensagens de conscientização.

O seriado foi líder de audiência na época. Todos assistiam, todos queriam os bonequinhos, os gibis do Vigilante e as miniaturas dos carros Simca. O Vigilante Rodoviário virou mania nacional.

Apesar do sucesso, a produção era cara e dos 39 episódios previstos, só 38 foram produzidos. Quando a temporada chegou ao final o patrocínio não foi renovado e o seriado saiu do ar.

Carlos Miranda desistiu da carreira de ator e se tornou policial rodoviário na vida real. O cão Lobo, foi levado pelo antigo dono e ao tentar voltar para a casa de Ary, foi atropelado e morreu.

O Vigilante Rodoviário foi reprisado pela própria Tupi em 1967 e depois pela Rede Globo, em 1972. Em 1978, um filme foi gravado tendo como Inspetor Carlos, Antônio Fonzar e cães da Policia Militar se revezaram no papel de Lobo, mas o longa-metragem nunca chegou a ser transmitido.

O seriado, por pouco, não foi perdido. Esse grande clássico da televisão nacional, gravado todo em película de cinema, com o tempo foi estragando sendo necessário um trabalho de restauração realizado pela Cinemateca Brasileira que conseguiu recuperar 35 episódios que foram ainda reprisados pelo Canal Brasil em 2009 e disponibilizados em DVD.

 Anos 70 – Malu mulher

A televisão brasileira produziu séries marcantes na década de 70, trazendo uma linguagem e contexto muito próximos da sociedade da época. Tais como A grande família e Carga pesada. Ambas produções da Rede Globo, a primeira foi ao ar de 1972 a 1975 abordando uma típica família da classe média brasileira, no ano 2001 a emissora produziu um remake que deu muito certo e permanece no ar até hoje. Já Carga Pesada contava as aventuras de dois amigos caminhoneiros vividos por Stênio Garcia e Antônio Fagundes, o seriado estreou em 1979 e saiu do ar em 1981, anos depois em 2003 a Rede Globo trouxe a atração de volta para sua grade até 2007, contando com a dupla de atores originais.

No final dos anos 70 também iria ao ar Malu Mulher, outra produção da Rede Globo, dirigida por Daniel Filho e protagonizado por Regina Duarte. A série contava a história de Maria Lúcia Fonseca, Malu, uma mulher que após descobrir a infidelidade do marido Pedro Henrique (Dennis Carvalho), vê seu casamento de anos acabar. Agora, divorciada ela tem que encarar a sociedade, se reestruturar e lidar com as dificuldades de criar a filha adolescente, Elisa (Narjara Turetta) em um novo conceito familiar. Malu é uma socióloga que para sustentar a filha passa por vários empregos, até ser contratada por um instituto de pesquisa e poder investir na carreira profissional. Mais madura e independente financeiramente, dá a volta por cima e se prepara para viver um novo amor.

O seriado ao refletir nas telas as características da nova mulher e ao trabalhar temas polêmicos e dramáticos aponta um momento de transformação vivido pela sociedade brasileira. O tema de abertura “Começar de novo” de Ivan Lins, composto especialmente para a trama e interpretado por Simone, se torna uma inspiração para a geração da época.

Malu Mulher durou de maio de1979 a dezembro de 1980, teve 76 episódios, foi exportado para mais de 50 países e recebeu prêmios internacionais. Em 2006, foi lançado um Box com 2 DVDs contendo uma seleção de 10 episódios da série.

Anos 80 – Armação Ilimitada

Ah, os intensos anos 80! Mudanças comportamentais e politicas se espalharam pelo país, impulsionadas pela juventude da época. Na moda, muita, mais muita cor mesmo. E cabelos rebeldes. Na música o rock nacional fazia enorme sucesso. Na televisão, o seriado Armação Ilimitada representava essa geração e trazia a inovação de utilizar as características de um videoclipe na edição, dando mais dinamismo a trama. A atração empregou ainda recursos dos quadrinhos, com direito a balões de pensamento e divisão da tela em mais de uma cena.

A trama constituía nas aventuras de dois amigos surfistas, Lula (André de Biasi) e Juba (Kadu Moliterno) que eram sócios da empresa “Armação”. A dupla perita em esportes radicais participava de campeonatos e trabalhava como dublê em comerciais e filmes. Certo dia, depois de participarem de uma corrida de motocross, Juba e Lula acabam em um circo onde conhecem o pequeno, mas esperto Bacana (Jonas Torres) e mais tarde ajudam a salvar a jornalista Zelda Scott (Andrea Beltrão) de uma turma barra pesada. Depois disso, Bacana vai morar com os rapazes na sede da “Armação”. Juba e Lula se apaixonam por Zelda e ela pelos dois. Enquanto, a DJ Black Boy (Nara Gil) narra as aventuras arriscadas de Lula e Juba e as furadasem que Zelda se mete para cobrir as matérias mais inusitadas que seu Chefe (Francisco Milano) lhe manda fazer, Ronalda Cristina (Catarina Abdala), a melhor amiga de Zelda, entra para a turma e Bacana fica feliz da vida com sua família de dois pais e uma mãe.

A produção da Rede Globo, contava com um elenco que tinha empatia e uma equipe com direção de Guel Arraes e autoria de Antônio Calmon que deram o tom certo para que esses heróis à brasileira, atrapalhados e engraçados, que acabavam acertando mais sem querer do que outra coisa, mas de coração nobre, ganhassem o público.

A trama de um trio amoroso que cuida de uma criança órfã, em outra época e escrita de outra forma poderia ter chocado a sociedade e ser rechaçada pelo público. Mas isso não aconteceu, ao contrário, o seriado ganhou uma geração de fãs!

Toda a criatividade e ousadia deram a Armação Ilimitada um status de clássico da televisão brasileira. O seriado estreou em 1985 e permaneceu no ar até 1988, foi reprisado diversas vezes e uma seleção entre os seus 40 episódios pode ser encontrada em um Box lançado em 2008.

 Anos 90 – Confissões de Adolescente

Na década de 90, o Brasil ganharia séries para todos os gostos. O público infantil, por exemplo, se encantou com a produção da TV Cultura, No mundo da Lua (1991-1993) e as histórias de Lucas (Luciano Amaral), seu gravador e sua divertida família. Os adultos acompanharam A Justiceira (1997), da Rede Globo, com Malu Mader como protagonista dessa série policial.

Mas foi uma produção independente que conquistou o público adolescente! Tudo começou quando Maria Mariano decidiu colocar no papel suas experiências reais de vida. Os diários da moça deram origem a uma peça teatral que inspiraria Daniel Filho a produzir uma série de TV sobre o universo. Surgiu assim, em 1994, na TV Cultura, o seriado Confissões de Adolescente. Na temporada seguinte o seriado migraria para a Rede Bandeirantes, retornando a TV Cultura na sequência.

A história se concentra nas dúvidas e inquietações das irmãs Diana (Maria Mariano) a mais velha e mais responsável, com seus 19 anos, Bárbara (Georgina Góes) a desencanada de 17 anos, Natália (Daniele Valente) a romântica e tímida, de 16 anos e a caçula, de 13 anos, a engraçada e moleca Carol (Debora Seco/Camila Capucci). Todas moram com o pai, o advogado Paulo (Luiz Gustavo) em um apartamento na Barra da Tijuca no Rio de Janeiro. Diana e Bárbara são filhas do primeiro casamento de Paulo, Carol do segundo e Natália é enteada, filha de uma ex de Paulo que morreu. Enquanto elas tentam se achar nesse universo que é a adolescência, Paulo tenta acompanhar as mudanças das filhas.

Muita adolescente cresceu com a série! Muitas dividiram com as protagonistas suas ansiedades e descobertas. O seriado que marcou uma geração teve 2 temporadas e deve virar filme em breve.

…e então…

Essas são apenas algumas entre tantas produções nacionais que marcaram época na televisão brasileira.

Além das inovações tecnológicas, de linguagem e formato essas séries são especiais, pois, transportaram para as telinhas as mais variadas mudanças de comportamento da nossa sociedade. Pois é, a ficção, às vezes, pode trabalhar como um verdadeiro registro histórico.

Bem, é verdade que nesse tempo todo de nação independente muita coisa mudou. Assim, como é verdade também que ainda tem muita coisa que precisa mudar. Séries terminam e entram pra história, mas um país é uma obra aberta. Afinal, o Brasil é a história que continua sendo contada por todos nós.

E viva a produção

…nacional!

*informações do Censo 2010 – IBGE.

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