TeleSéries
Torchwood: Miracle Day – Rendition
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Série: Torchwood
Episódio: Rendition
Temporada: 4ª
Nº do Episódio: 4×02
Data de Exibição nos EUA: 15/07/2011
A situação de Torchwood no momento é curiosa. A série está completamente sem identidade. Isso não quer dizer que esteja ruim, apenas que não se parece mais com ela mesma e tampouco ganhou cara própria. Por enquanto é um amontoado de acontecimentos. A maior parte deles são bons de assistir, mas falta à série aquele algo mais que conecte o espectador ao que está sendo mostrado em tela.
Neste segundo episódio vimos que a CIA está atolada até o pescoço na perseguição aos remanescentes da Torchwood, chegando ao ponto de se livrar de seus próprios agentes pelo simples fato de que tiveram algum contato com a agência britânica.
A forma como tem procedido, no entanto, tem sido um desastre total. Em qualquer série de respeito, Esther teria sido capturada antes de fugir do prédio. Mas Torchwood não é uma série de respeito, muito pelo contrário. Ela brinca justamente com o seu lado ‘trash’ e absurdo que, no final das contas, foi o que sempre me agradou. O problema começa quando essas cenas absurdas contrastam com a aparência de seriedade que esta 4ª temporada tenta nos passar.
Antes os defeitos especiais e ajeitadinhas nas situações eram completamente esperadas, afinal, Torchwood é filha de Doctor Who e todo mundo sabe que Doctor Who é campeã na arte das ajeitadinhas escalafobéticas e defeitos especiais. Mas é difícil aceitar (ou mesmo esperar) por este tipo de cena na nova Torchwood, porque agora a série está com um visual todo novo, com ares mais graves, grandes explosões, luta corpo a corpo, armas de peso, então eu automaticamente espero maior responsabilidade de roteiro e de interpretação, sem deixar de fora, é claro, efeitos especiais de qualidade, porque, sinceramente, não dá para olhar para aquela agente com o pescoço quebrado andando em pleno aeroporto e levar a cena a sério.
E já que mencionei a agente, é uma pena que seja Rex o novo principal da série, pois eu simpatizei bem mais com Lyn Peterfield do que com ele. Mas talvez seja porque eu goste muito mais da Dichen Lachman do que de Mekhi Phiefer (não, não é isso. Eu também prefiro a Dra. Juarez ao Rex). Outro fator é que o roteiro parece ter sido escrito para nos fazer odiar o agente Matheson. Ele é arrogante e mente fechada, e a própria postura que adota consegue me tirar do sério. Mas ganhou pontos comigo por ter parecido acreditar que Jack é diferente e pode morrer.
Esther também tem se mostrado mais inteligente do que se esperava, e eu gosto um pouco do seu jeito tímido e doce. Embora, se eu fosse Esther, nunca teria jogado a minha credencial no lixo da pessoa de quem eu roubei a outra identificação…inocência tem limites. E como ela é basicamente uma analista de informações, acho que será bom tê-la no grupo.
Aliás…quem irá pagar pelas despesas da Torchwood agora?
A tentativa de assassinato de Jack no avião foi um pouco demais, em minha opinião. Quero dizer, não a tentativa em si, mas o povo preparando o antídoto com coisas que pudessem encontrar durante o voo. Acho estranho pensar em todos mobilizados quando não têm o menor motivo para acreditar que Jack vai morrer. A única que tinha convicção disso era Gwen e ela era tão prisioneira quanto ele.
Inclusive, estava pensando…como o governo/CIA sabia que Jack poderia ser eliminado? Teoricamente ninguém morre, não?
A parte leve do episódio ficou por conta das brincadeiras com a sexualidade do comissário de bordo (e resolveram variar um pouquinho e não fizeram Jack flertar com o rapaz. Em outras eras, nem mesmo a morte iminente teria impedido o capitão). Mesmo assim, eu teria usado de um pouco mais de sutileza. Da forma como fizeram, deu a impressão de que os diálogos só estavam ali para provar que a série continuou tranquila em relação à homossexualidade apesar de ter migrado para os EUA.
Continuo gostando da interação de Jack e Gwen. Ambos estiveram bem naturais o episódio inteiro e a cumplicidade entre eles era palpável. Porém, bem compreensível que ela o culpe pelos males que acometeram sua vida desde que o conheceu, principalmente porque se sentiu abandonada por ele durante todos esses meses.
O que eu gostaria mesmo de saber é o motivo de Jack ter voltado. O universo é grande demais para ele já ter se cansado de vagar por aí.
Uma coisa que o episódio explorou bastante foi as mudanças que a imortalidade trouxe para a forma como as pessoas lidarão com as doenças e seus vários estágios, bem como acidentes e ferimentos. Tudo o que conhecíamos não se aplica mais. Não é como se a humanidade estivesse gozando da imortalidade igual a que Jack possuia (que regenerava e não envelhecia). As infecções continuam se espalhando, os vírus contaminando, e logo os remédios ou deixarão de fazer efeito, ou irão acabar, ou pior, as doenças se multiplicarão de tal forma que a humanidade inteira será contaminada.
De repente tive uma visão do inferno: a Terra cheia de humanos velhos e necrosados, mas sem conseguirem morrer…. Torchwood está nos preparando para virarmos zumbis.
Seja como for, muito pertinentes as ponderações da Dra. Juarez e a cada dia eu me torno mais fã da mulher.
O personagem que, ao que parece, terá grande importância na história é o pedófilo Oswald Danes. Continuo achando Bill Pullman assustador no papel e as cenas bizarras que fazem com ele são ainda mais inquietantes. Fiquei tão incomodada quanto a mocinha da tv ao vê-lo pegando a comida feito um desvairado (embora tenha entendido seus motivos), a diferença é que eu achei a cena em que ele chora supostamente arrependido tão ridícula, mas tão ridícula, que eu teria mandado o homem tomar vergonha na cara e aprender o que é arrependimento de verdade antes de vir a público implorar perdão.
Não me entendam mal, eu acredito em arrependimento sincero e em segundas chances e acho que mesmo um pedófilo assassino como Oswald pode mudar, mas não é assim de uma hora para outra e não seriam meras lágrimas nascidas de remorso e de um jogo de perguntas que o encurralou em plena tv que fariam o personagem mais humano para mim. A mocinha da tv foi tola, assim como qualquer um que tenha se deixado convencer.
Eu comentei anteriormente que tinha a sensação de que não gostaria dos rumos que a história de Oswald tomariam, e continuo afirmando a mesma coisa. Isso não está me cheirando bem.
Outra grande questão que se apresenta qual a importância da ruiva Jilly Kitzinger para a coisa toda. Ela é muito suspeita.
Seja como for, Torchwood está livre novamente, com dois novos membros forçados, sem qualquer verba, em um país estranho e com o único homem ainda mortal no comando. Admito, estou curiosa com o que virá a seguir. E os ‘trailers’ (em especial o que saiu no Reino Unido no término do primeiro episódio) só aumentam a minha ansiedade.
****
Antes do fim, é preciso explicar uma coisa. A parceria com a Starz mudou sim a cara da série e ainda não sei dizer se para melhor ou pior, ou se simplesmente mudou. Mas não posso reclamar da parceria, pois se não fosse por ela, muito provavelmente não teríamos uma quarta temporada de Torchwood. E a bem da verdade é que não foi apenas a ponte USA-UK aliada a um novo canal que fez a série mudar. O próprio formato, que passou a ser serializado e não mais episódico, alterou profundamente a estrutura de Torchwood.
Eu sinto sim falta das duas primeiras temporadas, da simplicidade das cenas, dos absurdos nos quais se metiam e das formas estranhas e impossíveis com as quais se livraram e lidavam com as situações, mas eu compreendo que para a serialização as coisas teriam que mudar, e o ar mais sério foi a primeira novidade que tivemos em meio a muitas que vieram depois. Ainda estranho olhar para a Torchwood de agora, pois eu era viciada naquelas duas primeiras temporadas ‘trash’ e bizarras, mas estranhar não é o mesmo que não gostar. Ninguém discute o alto nível da 3ª temporada, e até agora estou satisfeita com o que me mostraram nesta quarta. Mas que Torchwood ainda precisa reencontrar a sua identidade, ah, isso precisa.
True Blood – If You Love Me, Why Am I Dyin’?
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Série: True Blood
Episódio: If You Love Me, Why Am I Dyin’?
Temporada: 4ª
Nº do Episódio: 4×03
Data de Exibição nos EUA: 10/07/2011
Com três episódios exibidos, já deu para perceber que esta temporada de True Blood será cheia de altos e baixos. Depois de um segundo episódio bem mais interessante do que o de estreia, If You Love Me, Why am I Dyin’ veio para mostrar que não teremos uma consistência na qualidade. E o que é pior, esse foi o episódio escrito por Alan Ball. É de se preocupar.
Mas entre bruxas, panteras e vampiros desmemoriados, o episódio nos apresentou algumas histórias bem interessantes… e outras que deram vontade de enforcar alguém.
O que funcionou (pelo menos para mim):
Sookie. Eu nunca gostei da Sookie de True Blood. São vários motivos para eu não gostar dela, mas o principal é a sua atitude passiva e submissa que sempre me fizeram pensar que o Alan Ball deve ser misógino. Porém, a personagem está muito melhor nesta temporada. Não é a Sookie dos livros (infelizmente), mas pelo menos é uma personagem muito mais interessante e forte do que antes. Acho que todas as cenas com ela neste episódio eu gostei.
A forma como tem lidado com a situação do Eric condiz muito com a personagem. Até agora eles nunca foram exatamente amigos, mas ela não é o tipo de pessoa a deixar alguém precisando de ajuda desamparado, por isso nada mais normal do que acolhe-lo em sua casa (que, afinal, é dele mesmo). E em teoria ninguém pensaria em procurá-lo com Sookie, já que ninguém sabe do envolvimento da garota com o dono do Fangtasia. Bom, Tara e Sam sabem, mas qualquer um dos dois preferiria morrer à colocar a amiga em perigo.
Também consistente foi o pedido de ajuda que Sookie fez a Alcide. Para o lobisomem um ano e meio pode ter passado, mas para ela faz poucos dias que se despediram, então o vínculo ainda está bem forte e, diante do histórico de Alcide com Eric, faria sentido que ele acolhesse o vampiro. O que ela não esperava era reencontrar Debbie. E se pensarmos que para Sookie tão pouco tempo passou, a reação da garota ao ver Debbie até que foi bem controlada.
Acho legal tentarem reabilitar Debbie. Toda a história da personagem difere bastante de sua história nos livros de Charlaine Harris, então eu realmente não tenho a menor ideia do que irá acontecer daqui para frente. Se dependesse de mim, a mudança seria real e ela e ficaria feliz e tranquila com Alcide. Mas como não depende de mim, tenho a leve sensação de que as coisas não serão tão felizes quanto eu gostaria.
Uma coisa fantástica no episódio foi Pam. Aliás, Pam tem brilhado em cada cena que aparece. Eu a adoro. Muito bom vê-la tentando defender Eric e apanhando por fazer o que ele em seu estado normal esperaria dela. O estranho foi ver Sookie cobrando para hospedar o vampiro. Não acho que faça o estilo dela. Nos livros ela recebe, mas é porque Jason negociou com os vampiros e não porque ela tenha pedido.
E já que estou falando dos vampiros (que por enquanto é o único núcleo que realmente me atrai na nova temporada), adorei a cena de Bill com Portia Bellefleur. A forma como ela comunica que quer levá-lo para a a cama foi hilária. As expressões faciais dele também me obrigaram a rir. Acho bom mostrarem-no com outras pessoas, tendo uma vida além de Sookie.
Eu gosto mais desse novo Bill. Não é que ele seja mal, ele apenas não é mais aquele vampiro deprimido e choroso das três primeiras temporadas, embora ainda guarde um pouco do ranço do velho Bill em algumas atitudes e diálogos (porque no fundo, no fundo, ele é mesmo aquele cara sem graça que conhecemos até agora).
Outra cena legal com ele foi quando Jessica foi procurá-lo. Acho que matar o coitado do vampiro por ter sido filmado em um embuste é um pouco demais, mas valeu por ver a preocupação de Bill com Jessie e o medo de que ela tivesse se deixado filmar mordendo o rapaz no Fangtasia.
O conselho que ele deu para sua cria também foi bom. Uma pena que Hoyt não tenha aceitado a explicação da namorada. Não quero comparar com o livro (mesmo porque Jessica não existe nos livros), mas há um paralelo que a cena me forçou a lembrar. Nos livros, Bill fala para Sookie que embora esteja com ela, ele continuaria a beber de outras pessoas, mas procuraria não beber de pessoas que ela possa conhecer ou encontrar. Ela não gosta muito, é claro, mas é como ele disse, não dá para sugar tanto da namorada, caso contrário ela enfraquecerá, e é injusto fazê-lo beber apenas sangue sintético, porque embora alimente, não transmite o prazer que a sua comida preferida o faz.
A situação de Jessica e Hoyt é basicamente a mesma. Acho que ela e Hoyt precisam conversar. Jessica não é humana e por mais que tentem viver a vida de um casal normal, o fato dela ser uma vampira sempre estará presente. Ela é uma predadora, isso é fato. Sangue é sua vida e ela pode até amar Hoyt, mas as pessoas enjoam até mesmo da sua comida predileta se nunca mudarem o cardápio. Essas pequenas discussões entre os dois me preocupam. Torço para que se ajustem logo à peculiaridade do relacionamento entre eles.
O que não funcionou no episódio:
Essas bruxas me cansam. Eu entendo a importância delas na trama, mas não consigo engolir a forma como as coisas estão se desenvolvendo. Às bruxas do coven falta carisma (e eu não falo aqui de serem bonitinhas e queridinhas, mas sim de empatia com o público, ou no meu caso específico, empatia comigo). Até mesmo Laffayette tem perdido o seu mojo neste núcleo bruxo. Foi tolice da parte dele ir sozinho ao Fangtasia, mas valeu a pena pela cena com a Pam. A atitude da vampira nunca decepciona.
Quanto à Marnie e o feitiço, não tenho plena certeza se entendi o que aconteceu. Não foi ela quem selou a memória de Eric, certo? Então quem foi? Parecia o espírito de alguém, provavelmente da moça morena de cabelos ondulados que apareceu no canto da tela. Mas quem é (ou foi) ela?
Um núcleo cansativo é o de Sam e o irmão. Gostei muitíssimo das cenas de Sam com Sookie e Tara, mas é só ele começar a interagir com aquele irmão chato que tudo degringola. Não sei porque foram inventar esta família para o Merlotte. Tudo ia muito bem sem o guri aparecer para estragar a história de Sam. Só me pergunto o que irá sair desta interação de Tommy com Maxine Fortenberry.
Já de Andy nem me preocupo em falar. Pior destruição de personagem que eu já vi. Totalmente desnecessário (e injusto) esse vício em V.
Por fim, o que estão fazendo com Jason? Ele acabará por virar uma pantera? E se virar, como lidará com a situação? De quem obterá ajuda para se ambientar à nova natureza? Porque não posso crer que ele permaneça junto ao povo de Hotshot depois do que fizeram com ele. E sinceramente, que gente maluca! Esta história de ‘Ghost Father’ e ‘Ghost Mother’ e de acharem que transformando Jason as mulheres voltarão a ficar férteis e terem bebês-panteras saudáveis é muita insanidade.
Fico com pena de Jason ser jogado neste mundo sobrenatural justo agora que parecia ter encontrado um rumo na vida. Mas nem assim consigo gostar desse núcleo de Hotshot. Muito bizarro. Pergunto-me como Jason pode ter se apaixonado por Crystal algum dia…
E o episódio finalizou com uma cena de virar a cabeça de qualquer um. Eric sugando Claudine até a morte. Por essa eu não esperava. E a cara que ele faz quando olha para Sookie…impagável. E eu, que depositava tanta esperança na fada-madrinha da Sookie…
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Algumas observações:
O livro que Sookie está lendo na cozinha é de Charlaine Harris, autora da série de livros que deu origem à True Blood. Pelo que pude perceber do pouco que apareceu da capa, o livro é Grave Secret, o quarto e último da série Harper Connelly.
Inclusive, isso é algo que achei muito legal. Nos livros Sookie está sempre lendo ou comentando algum livro. Ela simplesmente adora ler. Acho legal lembrarem disso na série, e nada melhor do que homenagear a autora que criou Sookie Stackhouse, não?
Alguém me explica qual a lógica de fazer um abrigo dentro do armário, se ao abrir o bendito já dá para ver a escada de acesso? Deveriam pelo menos ter colocado uma porta no chão para dificultar a entrada de estranhos. Foi o próprio Eric quem mandou construir o abrigo, não faz sentido ele deixá-lo tão visível a qualquer um que abra o armário. Nos livros é um simples alçapão, mas toda manhã Sookie coloca coisas em cima para que aparente um simples armário caso alguém abra. Faz muito mais sentido.
Falling Skies – Grace e Silent Kill
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Série: Falling Skies
Episódios: Grace e Silent Kill
Temporada: 1ª
Número dos Episódios: 1×04 e 1×05
Data de Exibição nos EUA: 03/07/2011 e 10/07/2011
Chegamos à metade da temporada e a série continua do mesmo jeito que começou, ou seja, sem empolgar. Não é horrível, mas sequer é boa. Na verdade acho que este é o maior problema, não desperta grandes emoções. Você não sente aquela ânsia de debates acalorados criticando e tampouco se importa o suficiente para elogiar. A esta altura, surpreendo-me por ter sido renovada, mas não fico surpresa do povo – eu inclusa – continuar assistindo. É quase como ir para o trabalho todos os dias: você se acostuma e está sempre lá, mas não quer dizer que necessariamente goste.
O quarto episódio, Grace, foi, talvez, o mais interessante da série até agora. Não a missão, porque essas missões são sempre iguais e não me atraem nem um pouco, mas a interação com o skitter. Não há sombra de dúvidas de que os alienígenas despertam a minha simpatia muito mais do que o grupo humano. Isso não quer dizer que eles são excelentes personagens, porque até agora também não mostraram a quê vieram, mas como não sei nada deles, posso me dar ao luxo de simpatizar com os olhares de coitados que eles dão toda vez que aparecem.
O clímax foi o momento que Ricky se reconecta ao arreio e tenta ajudar o skitter a fugir e é impedido pelo pai. A cena de Mike arrancando o arreio do filho sem qualquer tipo de aviso me deixou chocada, porque eu estava certa que o garoto tinha morrido. Vê-lo são e salvo no episódio cinco foi até sem graça.
Para a tristeza geral o quinto episódio, Silent Kill, foi ainda mais morno que o anterior. Já no início da série eu disse que essa história de cena bonitinha no final de cada episódio não era uma coisa bem vinda, pois não nos deixava ansiosos para a continuação. E ao meu comentário alguém complementou que Falling Skies tinha ares de ser um procedural: objetivo é apresentado, um grupo sai em missão, Tom e Hal têm alguma conversa que termina em alguma lição de vida, cena feliz no acampamento ao final. E infelizmente as projeções se confirmaram. Não há novidades nesta série, nada escapa ao engessamento do roteiro.
Eu quase torcia para que Ben não fosse resgatado, ou que se mostrasse a favor dos inimigos, mas não, Hal conseguiu buscar o irmão e tudo deu certo na cirurgia de libertação. Aparentemente mais certo do que na de Ricky, já que Ben acordou e já reconheceu o pai.
O que eu achei legal foi ver os ‘skitters’ cuidando de seus pimpolhos humanos (se descontarmos é claro, o fato deles mataram o restante do grupo quando um é resgatado). Mas a babá-alienígena não ter percebido que Hal não estava conectado na rede foi imperdoável. Que conexão mais mequetrefe! Mesmo assim, a cena me fez perguntar mais uma vez o que realmente querem esses invasores em nosso planeta. Eu espero que tenha algum plano bem elaborado por trás de tudo para que algum dia eu sinta que cada hora que eu gastei por semana com a série valeu a pena.
Quanto ao ‘skitter’ prisioneiro, fiquei penalizada pela execução do coitado. Acho que esta foi a primeira atitude da Anne com a qual eu não concordei (embora tenha sido a responsável por Hal ter se salvado e junto com ele mais cinco crianças) e que me incomodou. Além do que, confesso, não gostei da historinha triste dela. Por algum motivo eu gostava dessa leveza da personagem, uma aceitação de que o passado já se foi, que as pessoas que perdeu não voltarão mais e que tinha que fazer o melhor pelo presente e o futuro. Embora a explosão – tanto matando o skitter quanto na parede com as fotografias – seja compreensível, maculou um pouco a personagem para mim. O que eu mais gostava na Anne era o seu jeito plácido, compenetrado e racional. Ela era a voz da razão naquele acampamento. Não exatamente com palavras, mas com seus sorrisos e sua atitude tranqüila. A personagem perdeu um pouco a graça (e a função principal) nesse episódio.
Outra que começou com todo um potencial e que tem me irritado profundamente é Margareth. Acho que não engoli até agora a forma como se comporta, como fala de Pope e seu grupo – principalmente porque inicialmente ela parecia bem a vontade com eles – e principalmente esta amargura da garota. A personagem não está funcionando.
Quem tem melhorado consideravelmente é Hal. Eu tinha milhares de pés atrás com ele nos primeiros episódios, mas até que o garoto tem se desenvolvido bem, amadurecendo e mostrando consistência de personalidade. Toda a missão do último episódio, com ele fingindo estar conectado aos arreios foi absurda, mas mesmo assim acho que foi uma das missões mais empolgantes até agora.
O final do episódio foi o de praxe. Tudo está bem quando acaba bem. Pelo menos é o que dizem. Eu, particularmente, quero ver um pouco mais de situações inesperadas prendendo-me à série. Ninguém merece ter que assistir um chá de bebê com uma figurante aleatória, com discurso meloso e insignificante. Eu quero ação, eu quero desenvolvimento real de personagens para que eu possa me importar com eles, eu quero saber o que são os skitters, quais os seus planos e por que escolheram a nossa Terrinha amada. Mas principalmente, eu quero que a série deixe de ser um procedural capenga e vire uma série alienígena pós-apocalíptica de qualidade. Ainda restam cinco episódios. Não custa sonhar, não é?
Torchwood: Miracle Day – The New World
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Série: Torchwood
Episódio: The New World
Temporada: 4ª
Nº do Episódio: 4×01
Data de Exibição nos EUA: 08/07/2011
Torchwood está de volta, e mais sinistra e mudada do que nunca. Não está apenas de casa nova, mas todo o clima que a cerca está diferente.
Eu vejo a série desde o início, então é claro que a minha visão é a de uma pessoa habituada com esse universo, mas eu acredito que esta temporada, apesar de ser a 4ª da série, foi pensada como um ponto de entrada para novos fãs, já que Torchwood migrou para os Estados Unidos (bom, migrou não é bem a palavra…digamos que ela agora vive na ponte aérea EUA-UK) e, portanto, precisa abocanhar uma nova audiência.
Toda aquela sensação de ‘o que é Torchwood?’, ‘quem é esta mulher que acordou no meio da noite e teve pesadelos com Torchwood?’, ‘como esse homem pode ter o mesmo rosto de alguém que viveu em 1920?’, ‘por que ele está tão preocupado de ter se cortado?’, ‘por que essa mulher e esse homem de sobretudo que apagou a memória da agente estão sendo perseguidos?’ estava ali. E tínhamos até agentes da CIA fazendo as perguntas certas para situar o novo público. Foi quase como voltar a assistir Torchwood desde o início, mas de uma forma levemente (!?) diferente.
Desde a temporada passada o formato da série mudou. Não mais casos isolados (os chamados ‘monstros da semana’), e sim uma única história serializada e muito mais densa do que tínhamos visto nas duas primeiras temporadas.
Os membros da equipe de Torchwood 3 (Cardiff) se foram, já que Toshiko e Owen morreram no final da 2ª temporada e Ianto passou desta para melhor durante Children of Earth (a comentada 3ª temporada) e a própria Torchwood foi desativada. Restou apenas o Capitão Jack Harkness para amargar os resultados de suas decisões, e Gwen Cooper, agora casada, mãe e fugitiva (mas viva, que afinal é o que mais importa).
As coisas não teriam mais como serem as mesmas. Não depois de tantas perdas, sofrimentos e experiências pelas quais Jack e Gwen passaram. Por isso essa interação com os Estados Unidos não soa tão artificial ou absurda. Tudo teria que ser diferente para funcionar, pois não acredito que qualquer ameaça alienígena iria trazer Jack e Gwen de volta.
Os vídeos lançados já demonstravam o que deveríamos esperar desta nova Torchwood e mesmo assim eu não tenho certeza se estava totalmente preparada para a mudança. O que eu vi era Torchwood, e ao mesmo tempo não era. A verdade é que só me senti em casa novamente quando Jack apareceu, e a segurança só voltou quando ele reencontrou Gwen. Até ali eu estava gostando do episódio, mas era quase como se fosse outra série.
Em poucas palavras, a trama é a seguinte: o povo parou de morrer. Simples assim. De uma hora para outra, ninguém mais morreu na Terra. As pessoas continuam adoecendo, envelhecendo, pegando fogo, sendo explodidas, etc e tal, mas ninguém morre. E de alguma forma isso tem ligação com Torchwood, pois a última morte documentada foi no exato instante em que um e-mail com a palavra “TORCHWOOD” foi enviado para todas as autoridades do mundo. Mas mesmo que não tivesse e-mail algum, eu diria que a instituição tem uma ligação com o tal milagre, já que a partir do momento em que os seres humanos pararam de morrer, Jack Harkness tornou-se mortal. E se teve uma coisa que aguçou a minha curiosidade foi a mortalidade do Jack, porque desde a 1ª temporada de Doctor Who, quando ele morreu e retornou eu venho me perguntando (e ele também, diga-se de passagem) o que levou o capitão a se tornar imortal. Será que é desta vez que Russell T. Davies irá nos responder?
E tem mais uma coisa importante: Jack viverá o suficiente para se tornar a Face de Boe (aos não iniciados em Doctor Who, acredita-se que a Face de Boe, uma grande cabeça gigante e mais velha que o tempo, seja na verdade Jack)? Não tem como não pensar em Boe ao ver aquela cena em que Jack sugere que se corte a cabeça do homem que sobreviveu a explosão.
Mas voltando à trama, a imortalidade não é uma coisa tão boa quanto parece em teoria, já que se não houver mortes, em pouco tempo os recursos da Terra se esgotarão e a superpopulação levará a uma guerra sem proporções. E pior, sem baixas, já que ninguém pode morrer.
A CIA se envolve no caso (claro!) devido a curiosidade de uma agente que acaba persuadindo o mais novo não-morto (agente Rex) a pesquisar Jack e Gwen por acreditar que um dos dois terá alguma resposta para o que está acontecendo. E é assim que Rex acaba no País de Gales, onde Gwen e sua família são atacados por algum perseguidor ainda desconhecido, e salvos por Jack.
Agora, rendidos por Rex, que usou de sua autoridade como membro da CIA para comandar a polícia britânica, Jack e Gwen serão extraditados para os Estados Unidos. E que seja o que Deus quiser.
E só um adendo à história toda, a primeira cena da série é a morte por injeção letal de Oswald, um pedófilo condenado e que, como era de se esperar, não morre. E pior, consegue a libertação, já que não pode ser punido duas vezes pelo mesmo crime. Qual será a ligação dele com a história toda eu não sei, mas eu posso dizer que Bill Pullman está assustador como Oswald e que eu ainda não tenho certeza se irei gostar da participação deste personagem nessa confusão toda.
O episódio em si eu gostei bastante. É claro que tiveram coisas que me incomodaram, mas não ao ponto de me fazerem torcer o nariz ao que me foi apresentado. O formato serializado é bem interessante e, embora nos prive daquela leveza que os casos da semana nos permitiam assistir, uma única história torna a coisa toda mais coesa, sem altos e baixos.
O que fez de Torchwood ainda ser Torchwood para mim:
– A hora que Jack aparece pela primeira vez meu coração deu um salto. Posso ter amado cada personagem da série até aqui, mas a verdade é que Jack Harkness é o coração de Torchwood. E foi engraçado ver Esther correndo desesperada ao vê-lo, como um fantasma saído das fotografias que ela bisbilhotava nos arquivos. Gostei da corrida desenfreada dos dois até a queda na fonte, mas gostei principalmente da conversa que tiveram. Uma pena que ele tivesse que usar o retcon na agente. Acho que ele simpatizou com ela e a teria convocado para a Torchwood se esta ainda existisse, ou se ele não tivesse com um peso tão grande nos ombros por todas as mortes que presenciou e pelas quais foi o responsável.
– A menção ao 456.
– As cenas de Gwen com Rhys e com Andy, pois eles continuam essencialmente os mesmos, apesar de toda nova situação que estão vivenciando. E embora Gwen tenha amadurecido muito nos últimos anos e perdido aquela inocência e ingenuidade altruísta, eu não esperaria outra coisa dela que não a de querer fazer algo quando percebesse o quão prejudicial essa imortalidade seria para o planeta.
– Jack se passar por agente do FBI para ver o corpo queimado. Tive vontade de chorar quando vi que ele usou o nome de Owen Harper. O episódio não mencionou os antigos membros de Torchwood nos arquivos que Esther leu, mas foi bonita a homenagem que Jack fez, ainda mais que eu adorava Owen e sofri muito quando (e como) ele partiu.
– O sobretudo de Jack pendurado na parede e que ele voltou a usar quando foi salvar Gwen. E confesso que partiu meu coração vê-lo tão solitário (um exílio auto-imposto) naquele apartamento, eliminando todo e qualquer traço ainda existente de Torchwood dos computadores da Terra. Aliás, por que Jack voltou à Terra?
– A excelente energia que existe entre Jack e Gwen. Os dois funcionam muito bem juntos. Eu odiava quando a série tentava criar uma implicação romântica entre os dois, mas a dinâmica deles como parceiros e como amigos é muito boa.
– Os âncoras dos telejornais. É tão típico de RTD as notícias sendo vinculadas nos telejornais durante o episódio que eu fui obrigada a sorrir. Tem coisas que você só percebe que gosta quando perde e recebe de volta.
– Foi bom usarem os mesmos atores para interpretarem os pais de Gwen. Pequenos detalhes que fazem toda a diferença.
* O que não teve a cara da Torchwood que conhecemos até então, mas funcionou mesmo assim:
– Estar nos Estados Unidos por si só já é estranho, mas até que não foi tão ruim quanto eu imaginava. Tivemos alguns personagens bem interessantes e que chamaram a minha atenção, como Esther (Alexa Havins) e principalmente a médica, Dra. Juarez (Arlene Tur)
– As brincadeiras de Rex com o País de Gales. Não vou dizer que é incrível as pessoas não saberem como funcionam as coisas no Reino Unido, porque….bem, a bem da verdade é que são tantos países no mundo, que ninguém tem a obrigação de saber tudo de todos os lugares. Mas espera-se que um povo que tenha uma ligação tão forte como os norte-americanos e os britânicos saibam um pouco mais do que o restante do mundo, não? Mesmo assim foi divertido ver as exclamações do agente.
– A abertura mudou. Senti falta da antiga, embora a nova tenha tudo a ver com a temporada.
* O que eu não gostei ou ainda não tenho opinião formada:
– Serei sincera, não gosto do Mekhi Phifer e geralmente seus personagens me irritam. Rex Matheson não é tão ruim, mas também não é tão bom a ponto de eu gostar. O que eu gostei nele é que ele é o típico agente preocupado em subir na carreira, sem hipocrisias. Ele acha que merece e se o resto tem que se afundar por isso, que assim seja. Fiquei condoída com ele no hospital, suas dúvidas se irá morrer quando tudo isso acabar ou se permanecerá vivo. Por outro lado, a arrogância americana dele é irritante, e não o perdoarei por ter rendido Jack, Gwen e Rhys ao final.
– Estranhíssima a cena em que Rex sai do hospital (como se fosse assim fácil), entra no avião, atravessa a ponte e chega até a casa de Gwen e Rhys sem sair do telefone. Não sei se a intenção era soar engraçado ou simplesmente mostrar como os agentes da CIA estão acima de tudo e todos, mas seja lá qual foi a intenção, eu odiei a cena e peguei birra com o personagem neste momento. Só gostei mesmo das brincadeiras com Gales.
– Todas aquelas perseguições com explosões e helicópteros e armamento pesado….é tão americano. Não é que seja ruim, pois eu gosto de um bom filme de aventura, mas é que em Torchwood ficou demais.
– A falta de elementos alienígenas. Não sei explicar, mas achei o episódio tão pé no chão que me incomodou um pouco. Quero dizer, toda a terra virar imortal não é exatamente pé no chão, mas faltou aquele ‘q’ de esquisitice que sempre me encantou em Torchwood.
Mas no frigir dos ovos, o saldo do episódio foi positivo. Eu fiquei instigada e não posso reclamar. Tenho medo da perda da identidade da série, mas quero acreditar que aconteça o que acontecer, Russell T. Davies e Julie Gardner não deixarão a série se afundar e nem aceitarão que seus fãs mais antigos fiquem decepcionados.
***
O canal do Starz no youtube tem transmitido a webseries Web of Lies. O primeiro episódio foi ao ar no dia 06/07/11 e traz acontecimentos envolvendo o dia do milagre. Eliza Dushku participa dublando a voz de Holly, irmã de um rapaz baleado em um tiroteio e que não morreu. Vale a pena dar uma olhada.
True Blood – You Smell Like Dinner
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Série: True Blood
Episódio: You Smell Like Dinner
Temporada: 4ª
Número do Episódio: 4×02
Data de Exibição nos EUA: 03/07/2011
E não é que gostei deste segundo episódio de True Blood? Bem melhor do que o primeiro, soube usar de forma mais inteligente os personagens e conectar as tramas, sem falar que pareceu corrigir alguns erros que vinham me incomodando há tempos na série.
O principal deles era a personalidade da Sookie. A garota era totalmente dependente de Bill, fraca e submissa demais. Um péssimo exemplo para as mulheres aí afora que se encontram enredadas em relacionamentos abusivos. Mas nesse episódio Sookie se mostrou muito mais com o tipo de mulher que eu espero que ela seja. É claro que ninguém muda da água para o vinho da noite para o dia (precisava mesmo procurar a ajuda de Bill para se livrar de Eric?), mas ela esteve muito mais palatável.
Essa mudança na postura da personagem refletiu até na sua beleza exterior. Sookie deixou de parecer aquela mulher simplória do interior (que não sei por que motivo o povo insistia em vestir muito, muito mal) e irradiou simpatia e teimosia. Gostei de como se desculpou com Sam, pois ele sempre esteve ao lado dela e merecia mais do que mentiras (ela ainda não falou a verdade, mas pelo menos disse que um dia, quando pudesse, contaria o que de fato aconteceu). Também aplaudi o reencontro com Tara, que pode ser uma personagem que eu desprezo, mas que esteve dentro do esperado para uma amiga de longa data e como prima fiel com Lafayette.
Já a reação de Sookie com as investidas de Eric me incomodou um pouco, mas isso é porque eu sempre achei que os dois se completam e ficam muito melhores juntos do que ela com Bill. A verdade é que a implicância de Sookie com o vampiro louro tem tudo a ver com a relação dos dois até agora na série. Ele investe no que quer e não desiste, ela é teimosa como uma mula e não tem tantos motivos assim para confiar em Eric.
Mesmo assim não gostei da insinuação dele de que o interesse que tem em Sookie vem apenas do seu sangue de fada. Tampouco gostei de como a fizeram como uma humana fraca, com idéias e desejos patéticos, mas com um outro lado forte só por ser parte fada. Isso diminui a pessoa que Sookie é e o caráter que ela tem. Inclusive, se há uma coisa pela qual jamais perdoarei Alan Ball é por ter adiantado tanto a inclusão das fadas na história (ou melhor, da consciência da garota sobre o que é de verdade). Elas podem até ser um bom recurso no que diz respeito à guerra entre as facções pró e contra humanos, mas estragaram muito o crescimento da personagem principal da série. De alguma forma Sookie ficou reduzida a ‘sangue de fada’ aos olhos dos vampiros e isso diminui sua credibilidade como pessoa de caráter forte capaz de fazer os vampiros se interessarem por ela.
Bill me surpreendeu no episódio. Tenho que admitir que o reinado lhe fez muito bem, pois o vampiro está muito mais bonito do que nas três temporadas anteriores. Talvez tenha a ver com a mudança na sua expressão facial. Ninguém mais agüentava aquela cara de limão azedo, de quem sofria horrores por ser vampiro e não poder mudar a situação. Pela primeira vez Bill parece ter abraçado o que realmente é e, embora ainda esteja longe de ser o vampiro ideal, pelo menos tem usado melhor o que a sua condição lhe permite.
Fiquei triste pela destruição de Sophie-Ann, principalmente porque eu a adoro nos livros onde ela tem uma personalidade bem marcante e um poder seguro com mãos de ferro (foi em homenagem a ela que nomeei a minha gata), mas a verdade é que a personagem era bem patética na série e indigna de respeito ou admiração. Mesmo assim foi forte vê-la sendo destruída por humanos, em uma traição óbvia de Bill.
O legal foi perceber que Bill está mancomunado com Nan e a alta liderança vampírica desde a década de 80. Só espero que isso não acabe colocando Bill no topo do governo dos vampiros (mais do que já está), porque ele pode ter melhorado um pouco neste episódio, mas não quero nem imaginar como seria uma sociedade vampírica dirigida por um ser que odeia o que é (embora esteja tentando agir de forma mais condizente com a sua natureza).
Ainda é estranho ver Eric sob o comando de Bill, mas faz sentido que ele não se submeta de verdade, só quando coincide com seus interesses.
Agora, o que será estranho mesmo, é ver Eric desmemoriado. Morro de medo que ele vire um pateta como Bill nas primeiras temporadas. Mas tiro o chapéu (que expressão mais antiga!) para Alexander Skarsgård no episódio. Ele sabe mostrar perfeitamente as nuances de Eric e o que vimos no final foi um personagem completamente diferente do que estamos acostumados. Estou curiosa para saber como farão Sookie lidar com a situação.
E embora esse novo plot tenha se originado no coven das bruxas, continuo não gostando muito dessa história. Talvez se não tivessem colocado Lafayette e Jesus no meio eu não teria torcido tanto o nariz. Mas sei lá, as cenas dos dois tem sido muito aquém do que eu esperava e o envolvimento deles com a magia parece muito fundo de quintal para mim. Ou pode ser pura implicância minha mesmo. Eu imaginava a história das bruxas um pouco diferente, mas esses poderes da Marnie têm feito me lembrar demais do fiasco Mariann da segunda temporada. Talvez por isso eu esteja com os pés atrás com essa história em particular.
O que achei bem feito foi o motivo do Bill estar preocupado com o coven. Se as bruxas forem poderosas o suficiente elas terão domínio sobre os mortos, ou seja, sobre eles. E a preocupação pode ter sido de Bill, mas foi Eric quem pagou o pato. Quem mandou chegar lá todo cheio de pose e arrogância? Pagou o preço.
Os dois outros núcleos, de Sam e de Jason, não me despertaram interesse ainda. Eu amo o Sam, é um dos personagens que eu mais gosto desde o início e isso não mudou, mas as pessoas com quem ele anda, e por conseqüência as histórias nas quais ele está envolvido são sempre tão chatinhas que não dá para ficar realmente interessada. Suponho que essa lenda dos skinwalkers que a moça contou vá trazer alguma conseqüência para a temporada, mas por enquanto os shifters ainda não me prenderam (embora seja bom ver o Sam andando com os seus iguais pra variar).
Já Jason é um personagem que eu nunca gostei. Muito tem a ver com a sua personalidade e a forma como o representam como um rapaz meio burro, mas muito tem a ver com o próprio Ryan Kwanten. Não é que eu não goste do ator, só acho que essa impressão de estupidez que o Jason traz na série é em sua maior parte culpa de quem o interpreta.
Mas mesmo Jason está crescendo. Ele tem demonstrado uma maturidade e seriedade que não tínhamos como conectar ao personagem um ano atrás e isso é muito bom. Só não consegui engolir essa história de Crystal se unir a Felton para transformar Jason em um deles.
E para que eles abrem as roupas antes de se transformar, se quando se transformam as roupas desaparecem do nada? Que tirassem tudo ou nem começassem a tirar, porque do jeito que foi feito ficou risível.
Por fim há Jessica, a baby-vamp preferida de 10 entre 10. Acho lindo o seu amor pelo Hoyt, mas é bem oportuno explorarem esse outro lado dela. Jess pode ser um amor de pessoa, com um caráter invejável, mas ela é sobretudo vampira, e como toda vampira, tem instintos de caçadora e precisa da emoção da caça. Quero muito saber o que vai sair desse conflito entre suas duas naturezas, a da moça delicada e envolvida com Hoyt , e a da criatura da noite que sente-se instigada pela aventura e pela emoção.
Sem falar, é claro, que eu quero muito vê-la se aproximando mais de Pam.
O próximo episódio é escrito pelo próprio Alan Ball. Vamos ver o que nos espera para a próxima semana. Eu sinceramente espero e torço que esse episódio tenha sido o recomeço de uma ótima fase para a série. É muito melhor escrever quando se tem o que elogiar.
Falling Skies – Prisoner of War
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Série: Falling Skies
Episódio: Prisoner of War
Temporada: 1ª
Nº do Episódio: 1×03
Data de Exibição nos EUA: 26/06/2011
Falling Skies continua daquele jeito, nem quente nem frio. Inclusive, lembrei-me neste momento de uma passagem do Apocalipse que diz ‘assim, porque és morno e nem és frio nem quente, estou a ponto de vomitar-te da minha boca’. Pois é, Não me entendam mal, eu não odiei o episódio, apenas o achei sem graça. Tudo era muito requentado e óbvio demais. Mas eu sou rata de filme/série alienígena e pós-apocalíptico (exceção aos zumbis, que não me apetecem), então para ter algo surpreendente tem que ser realmente inovador. Gostaria de saber o que os novatos no gênero estão achando da série. Pelo puro amor ao debate, seria interessante uma discussão com aqueles que estão entrando neste mundo agora.
Mas de volta (ou entrando finalmente) ao episódio, o objetivo é resgatar Ben. E pela primeira vez há alguma chance de sobrevivência para as crianças resgatadas, já que até então todas as que tinham o arreio alienígena entranhado em suas costas morriam no momento da retirada ou logo após a extração.
O médico responsável pela cirurgia é ninguém menos que Michael Harris, o homem que sobreviveu a um ataque dos skitters enquanto a mulher de Tom morreu. Não tenho certeza se o drama entre os dois era realmente necessário (porque é tão manjado e esperado esse tipo de recurso, que já deu sono de vê-los juntos na primeira cena), mas pelo menos me fez refletir um pouco.
Tom culpa Harris por ter fugido e deixado a sua esposa para trás, precisando se defender sozinha dos alienígenas. Harris diz ao professor que se ele sente necessidade de achar um culpado, então a culpa é do próprio Tom, que era a pessoa escalada para ir naquela missão, mas que estava tão cansado que a esposa foi no lugar. E eu me pergunto, alguém tem realmente culpa? Bom, os alienígenas, mas não é este o caso discutido.
Eu gostaria de dizer que eu seria toda altruísta e ficaria do lado do meu amigo no momento de uma fuga, mas a verdade é que eu não sei como eu agiria. Se me perguntassem agora, friamente, eu diria: ‘ficar e talvez ajudar o amigo a sobreviver e muito provavelmente morrer na tentativa ou fugir e garantir minha vida e torcer pro amigo também conseguir sobreviver? Com certeza fugir e viver’. A verdade é que heroísmo pode ser muito bonito na teoria, mas para a morte não há volta. Desculpem aos que discordam ou me acham muito egoísta, mas friamente analisando, minha vida tem mais importância para mim do que qualquer outra no mundo. No calor do momento eu confesso que não sei como reagiria, afinal, nada melhor do que uma situação difícil para descobrirmos lados novos de nossas personalidades, mas sendo bem sincera, não posso condenar Harris por ter fugido.
Assim como é impossível condenar Tom por ter sobrevivido. Tudo bem, a esposa dele estava no seu lugar naquele dia, mas isso não quer dizer que ele é culpado da morte dela. Acho que nesta guerra na qual eles estão engajados, não se deve acumular culpas e picuinhas. O objetivo é sobreviver, colocar os skitters para correr e retomar o planeta. Se para isso for preciso mudar a personalidade, engolir o orgulho, aprender a conviver com quem não se suporta, que assim seja. Minha vida vale mais do que tudo, mas a continuidade da raça humana vale (talvez) ainda mais.
O que não consigo entender é o motivo pelo qual os alienígenas capturaram os adolescentes. Só para usá-los de mão de obra barata? Parece tão pífio. E o que querem com aquelas ferragens? A série nos dá a entender que haverá algum grande evento e que os alienígenas estão construindo alguma coisa grandiosa e de grandes proporções, mas o povo não está fazendo um trabalho muito bom em nos deixar preocupados com os acontecimentos ou cheios de expectativas. Aliás, preocupados com qualquer coisa, porque por enquanto eu não daria a mínima se qualquer um dos personagens morressem, com exceção, talvez, de Tom.
E por falar em Tom, o que foi aquela luta dele com o skitter? Se todos os alienígenas forem como aquele, pergunto-me como fomos subjugados tão facilmente. Ou será que ele se deixou capturar? Aquela cena final com o filho de Mike foi feita para deixar o povo com a pulga atrás da orelha.
Achei legal que o filho resgatado tenha sido o de Mike e não o de Tom. É claro que a coisa foi feita desta forma para que o filho de Mike seja a criança controlada pelo skitter (e talvez até morra) e não Ben, e para que Tom ainda tenha um propósito na série, mas mesmo assim gostei da forma como as pessoas reagiram, em especial Tom. Tudo bem que assim que possível ele voltou para buscar Hal (acho que eu teria reagido como o garoto naquela hora que reviu o pai) e agora fará o impossível para resgatar Ben, mas foi especial vê-lo aceitando o fato de ser outra criança salva – afinal, todos têm os mesmos anseios ali – apoiar o colega e nem querer matá-lo por colocar todos em risco ao se expor daquela forma (inclusive, Karen foi capturada porque Mike se descontrolou).
As técnicas dos alienígenas também tem se mostrado cada vez mais humanas, como bem o demonstrou o assassinato do restante do grupo ao qual pertencia o filho de Mike. Eu tenho cá comigo que esse povo vinha estudando nós humanos há muito, muito tempo.
As tentativas de alívio cômico ficaram por conta de Pope. Eu digo tentativa, porque não funcionaram (quem realmente estava interessado naquela conversa sobre frango, feijão e temperos?), embora Pope seja um dos personagens mais interessantes e agradáveis de ver. Inclusive, deixe-me retificar uma afirmação que fiz logo acima: eu sentiria falta de Tom e de Pope caso um dos dois morresse.
Agora resta-nos esperar pelo desenrolar dos acontecimentos. O que fará o skitter? Qual será a função de Harris na história? O que fará Pope agora que se integrou à resistência? Tom conseguirá resgatar o filho (e todas as crianças do grupo)? E Karen? Será que sai alguma história interessante dessa captura da garota? E principalmente, será que desenvolverão melhor os personagens a ponto de eu me importar com algum deles?
True Blood – She’s Not There
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Série: True Blood
Episódio: She’s not There
Temporada: 4ª
Nº do episódio: 4×01
Data de Exibição nos EUA: 26/06/2011
Apesar da minha decepção homérica com a terceira temporada da série, eu estava bem ansiosa com o início desta nova, embora a má experiência que tive anteriormente deveria servir de exemplo. Não sei bem explicar o motivo, mas True Blood é meio viciante, mesmo quando o que estou vendo não me agrada.
Para voltar a me ambientar com todo o universo dos vampiros resolvi reler os livros de Charlaine Harris (a recomendada série The Southern Vampires, que deu origem à True Blood). Embora a autora já tenha lançado 10 livros sobre Sookie Stackhouse, no Brasil foram publicados devidamente traduzidos apenas 05 até agora. E foram pouquíssimo divulgados, o que é uma infelicidade, já que os livros realmente valem a pena.
O quarto livro – Dead to the World, que aqui recebeu o nome de ‘Procura-se um Vampiro’ – é o que serve de inspiração para esta quarta temporada de True Blood. E quando eu falo ‘inspiração’ estou querendo dizer realmente isso. A série segue sim um padrão que a localiza dentro de cada livro de Charlaine Harris, mas inúmeros acontecimentos já a distanciaram da história dos Vampiros Sulistas da literatura. Por isso tentarei ser objetiva e não ficar comparando livro e série de TV, embora, admito, não será uma coisa muito fácil. Inevitavelmente passei o episódio inteiro pensando “como eles podem ter feito isso com a história!?”
Esta temporada inicia exatamente onde a anterior termina: com Sookie sendo transportada para o mundo das fadas (só de falar isso já me dá dor de estômago). Mas se para Sookie apenas minutos se passaram, para o resto dos mortais um ano e meio já se foi e todos acreditavam que a garota tinha morrido. E apesar de para Sookie tudo estar igual (o que é uma pena, pois a personagem é a que mais precisava de mudanças, em especial se livrar dos seus sentimentos doentios por Bill Compton), para o restante dos personagens muito mudou.
Jason virou um policial responsável (posso dizer que gostei muito dessa mudança de Jason? Ele sempre foi um dos personagens que mais me incomodava na série e vê-lo um pouco mais maduro e demonstrando seu carinho pela irmã me deixou muito feliz), Tara passou a namorar mulheres e tem pulado de cidade em cidade sem assumir a própria personalidade, Sam parece que reencontrou seu foco ao se aproximar de outros shapeshifters (eu amo Sam desde o início, mas tenho a sensação de que os roteiristas deliberadamente quiseram destruir a personalidade dele na temporada passada. Espero que se redimam dos seus erros), Andy viciou-se em V, a comunidade vampírica tenta se afirmar perante a sociedade humana depois do fiasco Russell Edgington diante das câmeras de TV, Arlene ganhou o bebê do qual tanto tentou se livrar (e fui só eu que notei que o garoto é a cara do ator que fez o Renè?), Jessica e Hoyt vivem uma vidinha tranquila de casados (e continuam sendo o casal mais bonito desta série) e, as duas coisas mais importantes: Eric comprou a casa de Sookie (porque jamais deixou de acreditar que ela voltaria e, principalmente, porque quer a telepata para si) e Bill destronou Sophie-Ann e tornou-se o novo Rei de Louisianna (além de demonstrar uma certa aspiração a cargos políticos e influentes).
Talvez essas mudanças tenham seus efeitos positivos na série. Muita coisa diferente pode sair dessas novas vidas que o povo tem levado e se os roteiristas tiverem um pouco de competência, não recairão nos mesmos erros das duas temporadas anteriores. Infelizmente para mim, não confio muito na competência do pessoal da produção.
Minha maior tristeza é a presença constante de Bill. Eu sei que disse que tentaria não comparar livro e série de TV, mas se tinha uma coisa que eu amava no quarto livro era justamente o fato de Bill mal aparecer nele. Depois de Sookie terminar o relacionamento dos dois, o vampiro viajou para o Peru e lá ficou durante todo o desenrolar dos acontecimentos e só dá as caras novamente bem no final. Infelizmente esse primeiro episódio já mostrou que Bill estará bem ativo na temporada, já que agora é o Rei e, pior, está acima de Eric na hierarquia vampírica. Ninguém merece ter que agüentar isso. Inclusive, o que um vampiro que já deixou bem claro que odeia o que é, que mantém a expressão constante de sofrimento por sua natureza, pode querer no papel de Rei?
Já a história das fadas é outro ponto nevrálgico. Desta vez eu admito, não conseguirei ser imparcial nas minhas opiniões, porque vi toda a cena xingando o que fizeram com as fadas. A boa nova é que a guerra entre as facções ainda existe e está mais ativa que nunca. Podem até falar dos efeitos especiais xinfrins, mas eu gostei da perseguição à Sookie e ao seu avô.
As más novas são muitas: o plano ridículo de capturar pessoas com sangue de fadas e mantê-las naquele estado idílico, a aparência horrenda das fadinhas, o fruto dourado brilhante que mantém os humanos drogados e felizes, a aparição relâmpago do avô de Sookie – cuja falta nunca foi sentida por mim – só para vê-lo morrer logo em seguida, os poderes de Sookie serem capazes de ferir a fada chefe daquela facção (supõe-se que os poderes da garota advêm do seu sangue de fada, correto? Mesmo assim ela é só parte fada, então como pode ter mais poder que uma fada completa?), mas principalmente, a história absurda que Bill contou de que Sookie esteve desaparecida por estar tratando de assuntos de vampiros. Essa foi a desculpa mais mequetrefe que eu já vi e, desculpem os que discordam, mas Sookie deveria ter pensado numa explicação melhor, pois ninguém seria capaz de perdoá-la depois de fazê-los passar o que passaram durante um ano e meio pensando que ela estava morta.
Mas o episódio valeu a pena por ver a interação de Pam (de longe uma das melhores personagens de True Blood) com Jessica (e com as câmeras de TV…a cena da gravação da entrevista foi talvez a melhor do episódio inteiro), de Jessica com Hoyt, e em especial de Eric com Sookie. O vampirão ganhou ainda mais pontos comigo por ter comprado e reformado a casa da garota, sem falar da sua afirmação de que nunca desistiu dela. Quem sabe agora Sookie acorda e percebe que Bill já era e só o Alan Ball não aceitou isso.
Sobre as bruxas, nem sei o que dizer. Foram terríveis. Se houve um ponto onde esse episódio naufragou foi nessa história das bruxas. Muito ruim. Eu já dispensava o Lafayette ser bruxo, mas se tenho que engolir a idéia, tudo bem, ainda mais se isso me garante Jesus na série, mas precisava mesmo ter aquela cena ridícula com a ave? E pior ainda, com o vampiro Eddie? Nunca eu me colocaria em um círculo de magia com uma mulher com aquele jeito não confiável. Nunca mesmo. Ela tem cara de encrenca na certa.
Não gostei mesmo deste núcleo e falo com todas as letras: esperava mais de um coven bruxo. Isto está cheirando aquela orgia desmedida e sem sentido da segunda temporada. Uma boa idéia mal executada.
Mas esperemos os próximos episódios. É como eu disse, True Blood é viciante, mesmo quando é assumidamente ruim.
Primeiras Impressões: Falling Skies – Live and Dream/The Armory
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Série: Falling Skies
Episódio: Live and Dream e The Armory
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 1×01 e 1×02
Data de Exibição nos EUA: 19/06/2011
Depois de mais de um ano de espera, Falling Skies finalmente estreou. E embora tenha sido um bom começo, não foi tão fantástico quanto se esperava. Pelo menos, não quanto eu esperava.
Sou fã de alienígenas, adoro tudo quanto é coisa onde a Terra é invadida ou quando vamos ao espaço conquistarmos nosso lugar no Universo, mas tento ver cada obra como uma coisa singular. É claro que comparações são inevitáveis, mas minha ideia é assistir Falling Skies com a mente aberta e o coração pronto para receber o que me é dado e não criticar pelo simples prazer de criticar.
Durante essa semana o Teleséries fez uma cobertura bem interessante do seriado. A história – tanto da série quanto da produção que a envolveu – os personagens e mesmo o cenário tão característico e significativo. Por isso não ficarei me alongando nesses detalhes. Sinceramente vale mais gastar um minutinho e ler as matérias que estão muito boas.
Dito isso, falemos desses dois episódios de estréia. A Terra foi invadida e não foi bonito. Nós estamos perdendo massivamente e os que restaram são poucos. Mas como sabemos, cenários apocalípticos são perfeitos para unir a humanidade, então os sobreviventes armam uma resistência decidida não apenas a sobreviver, mas a aniquilar o inimigo.
As referências à revolução dos Estados Unidos contra a Grã-Bretanha estão escancaradas em inúmeras cenas, mas em especial na pele do protagonista, Tom Mason, um professor de história alçado a 2º em Comando nas tropas da Resistência da 2ª Massachussets. História não é o meu forte, mas se de fato os professores souberam tanto de estratégia de guerra por estudar as milhares que ocorreram na evolução da humanidade, acho que todo militar e governante deveria ter um diploma na matéria.
A história em si é bem simples. Os poucos humanos que sobreviveram naquela região se dividem em grupos de 300 (200 civis, 100 combatentes) para não despertarem a atenção dos sensores inimigos. E é o 2º batalhão que iremos seguir.
Se fosse só lutar, não teria problemas. O grande incômodo é a falta de alimentos disponíveis – a maioria dos mercados já foi saqueado e obviamente não tem mais pessoas produzindo – e armamento. Outro caso importante são os familiares capturados pelos alienígenas. Quando você sabe que um querido seu morreu, você chora, sofre, deprimi-se até, mas chega um momento que a tristeza arrefece e você continua com sua vida, pois sabe que não tem mais jeito. Se há uma coisa definitiva nesta vida é a morte. Mas como lidar com o desaparecimento puro e simples? Com a incerteza? Como seguir sem saber se a pessoa que você ama está viva ou morta? Talvez capturada, sofrendo, esperando e acreditando que você irá salvá-la? E é exatamente com esse tipo de sentimentos que os humanos sobreviventes precisam lidar.
Tom e seus dois filhos remanescentes – a esposa saiu para buscar comida e nunca mais voltou, o filho do meio também está desaparecido – têm se preocupado basicamente em sobreviver, até que Hal, o mais velho, avista o irmão que foi capturado pelos skitters (os alienígenas). Qual pai sossegaria enquanto não trouxesse o filho de volta, nem que para isso precisasse morrer tentando?
Esses foram os contornos básicos dos episódios iniciais. A organização da 2ª Massachussets, a busca por comida e armas, a decisão de libertar Ben e, é claro, pois não pode faltar, a altercação com um grupo de bandidos humanos que quase fazem mais estragos do que os próprios alienígenas, mas que ao final acrescentam dois novos personagens ao grupo revolucionário.
O draminha amoroso de Hal com a namorada e a assistente da médica não chegou a empolgar. Mas não dá para negar que onde há jovens envolvidos, há drama amoroso, então não vou reclamar. Só espero que desenvolvam suas histórias a contento.
Melhor foi a amizade (que talvez evolua para algo mais, talvez não) de Tom com Anne, a médica. A mulher tem personalidade, atitude e consegue ser simpática aos olhos do público. O estranho é vê-la como médica e Noah Wyle no papel de um professor de história. Depois de milhares de anos de ER, confesso que olhava para ele em tela e só conseguia pensar ‘precisam de um médico? Chamem o Carter que ele resolve!’. Mas não estou desmerecendo o ator não, muito pelo contrário. Carter está muito vivo em minha memória, mas Wyle desempenhou seu papel de professor-soldado muito bem. Verdade seja dita, bem melhor do que eu esperava quando vi que ele foi escalado para o papel. Não duvido que em poucos episódios eu já olharei para ele como professor e não mais como Carter.
E para finalizar preciso comentar quatro coisas:
1) Adorei rever Colin Cunningham. Eu gosto muito do ator e já estava cansada de vê-lo apenas em participações especiais. Mas é meio estranho ver o seu personagem matando pessoas da 2ª Mass e logo em seguida conversando com eles como se nada tivesse acontecido. A guerra é uma coisa louca mesmo.
2) Quando falam em Sarah Sanguin Carter (a Maggie) o povo deve lembrar de Shark e algumas outras participações especiais que fez aqui e ali, mas eu confesso que lembro da moça em Smallville, como Alicia, a garota que casou com Clark enquanto ele estava sob o domínio da kryptonita vermelha. É inevitável lembrar-me desse papel, pois eu gostava muito de Alicia com Clark. Mas gostei do seu papel em Falling Skies. Não sei qual será o desenvolvimento de sua personagem, mas ela tem muito mais presença em tela que a loura e morena disputando o coração de Hal.
3) Os finais felizes. Desculpem, mas depois de toda a tensão que vai se avolumando durante o episódio, encerrarem com cenas felizes e agradáveis é um banho de água fria. Desnecessário essa quebra do clima. É claro que precisamos de esperança para continuar prosseguindo, mas se isso se tornar um hábito (02 episódios seguidos em 10 já é muita coisa) não será uma coisa legal.
4) Se conseguirem resgatar Ben, será que darão um jeito de arrancarem aquele negócio de seu corpo? Ainda não decidi se quero que o garoto viva ou não.
Bom, dois episódios já se foram, restam oito. Vamos ver o que os revolucionários tem preparado para nós.
Doctor Who – The Curse of the Black Spot
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Série: Doctor Who
Episódio: The Curse of the Black Spot
Temporada: 6ª
Número do Episódio: 6×03
Exibição: 07/05/2011
Alguém comentou comigo que o Steven Moffat tem algumas amizades perigosas. O comentário foi em resposta à minha reclamação do roteiro deste terceiro episódio de Doctor Who. Stephen Thompson, o roteirista da vez, já havia trabalhado com Moffat em Sherlock, escrevendo justamente o segundo e mais sem graça dos episódios da série. Ele não foi melhor em Doctor Who, o que é uma pena.
Não gosto de fazer uma resenha recheada de críticas, principalmente quando o que estou resenhando é Doctor Who, série da qual sou fã desde que coloquei meus olhos pela primeira vez. Mas algumas vezes não há como escapar e esta é uma delas.
Doctor Who – The Impossible Astronaut e Day of the Moon
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Série: Doctor Who
Episódios: The Impossible Astronaut (6×01) e Day of the Moon (6×02)
Temporada: 6ª
Número dos Episódios: 6×01 e 6×02
Exibição: 23/04/2011 e 30/04/2011
De alguns tempos para cá Doctor Who parece ter sido descoberto pela grande massa. Longe de ser uma coisa ruim, muito pelo contrário, já que agora temos muito mais notícias, discussões, informações e materiais disponíveis, não deixa de ser interessante observar como esta série que comecei a assistir quando ninguém sequer tinha idéia do que se tratava, se tornou um fenômeno. Porque a verdade é que é (quase) impossível alguém começar a vê-la e não se apaixonar completamente. Talvez você se identifique mais com um Doutor do que com outro, mas é (quase) inevitável que uma vez capturado, você não consiga mais largar.
E esta sexta temporada começou de forma bombástica. Com um episódio duplo, Steven Moffat deixou os fãs agoniados esperando uma longa semana pela conclusão da sua premiere exibida na Páscoa. Como prometido, foi introduzido um inimigo realmente assustador. Alguns hão de discordar e dizer que o Silêncio não é assim tão aterrorizante, mas para mim, uma raça capaz de me fazer esquecer da sua existência e, pior, fazer com que eu tome atitudes sem estar consciente delas, anulando desta forma meu livre arbítrio, é a coisa mais terrível que poderia acontecer. Como lutar com alguém que eu não sei que está ali?
O primeiro episódio, The Impossible Astronaut, iniciou com uma leveza característica, que prenunciava o desastre. Após a fatídica lua de mel que quase os matou no Natal, o casal Pond tirou merecidas férias em sua nova casa. Nesse meio tempo o Doutor ficou viajando sozinho por aí, deixando sua marca na história da humanidade. Foi só quando os Pond e River Song receberam um convite azul como a TARDIS, conduzindo-os para um determinado local nos Estados Unidos, é que a história de fato começou.
A premiere dupla nos trouxe a morte do Doutor (aqui com 1103 anos de idade) e a investigação que fazem River, Amy, Rory e a versão atual (909 anos) do Doutor sobre como e porque isso aconteceu.
O Silêncio, raça da qual ouvíamos menções desde The Eleventh Hour, parecia estar por trás de tudo, já que vinham dividindo o planeta com a humanidade desde o início da nossa história e mexendo os pauzinhos por trás dos panos (ou melhor, alterando a nossa memória e vontade). Mas foi só com o uso de uma garota encerrada em um estranho traje espacial é que o Doutor foi tragado para os acontecimentos.
The Impossible Astronaut não explicou muita coisa, teve um ritmo mais lento e serviu principalmente para vermos e sentirmos a dor pela morte do Doutor, assim como para conhecermos a face do Silêncio e a existência da garota no traje espacial. Também introduziu Canton Everett Dellaware III (o maravilhoso Mark Sheppard, velho conhecido dos fãs de ficção científica, já que o ator parece arroz de festa, sempre fazendo participações curtas, mas memoráveis), o qual, e acho que não falo apenas por mim aqui, deveria integrar o grupo dos acompanhantes do Doutor. Não precisa ser todo santo episódio, mas aqui e ali seria interessante podermos contar com a presença dele.
A trilha sonora desses episódios também me deixou impressionada. Eu sempre soube que o Murray Gold é um gênio, mas a forma como foi usada fez da música um personagem por si só.
Já Day of the Moon teve um ritmo bem mais frenético e mais assustador. Com Amy, Rory e River sendo perseguidos e capturados por Canton – bom, com exceção de River, que achou sua própria saída – e o Doutor preso na área 51, eu comecei o episódio com o coração batendo acelerado.
E por falar em Doutor preso e acompanhantes fugindo cheios de riscos pelo corpo todo (cada vez que eu os via riscados eu ficava assustada), como isso foi acontecer? E por quê? Alguém se preocupou em explicar? Bom, não reclamo porque é dessas coisas que servem só para apimentar a história e a falta de uma explicação não faz tanta diferença assim. No final das contas, melhor não sabermos por que o Doutor foi parar lá, ou por que eles fugiam, já que o importante é que avançamos três meses na vida do povo e assim todo o grupo já tem consciência da existência do Silêncio. Menos tempo gasto com trivialidades. Mas custava terem trocado a roupa de Amy e Rory? Os coitados ficaram três meses vagando pelo deserto americano sem nem uma mudinha de roupa?
Perceber que Canton estava trabalhando para o Doutor todo o tempo foi bem legal, assim como as aparições estranhas do Presidente Nixon, completamente perdido nos acontecimentos, mas depositando a sua fé no alienígena meio maluco que literalmente invadiu a Casa Branca.
E depois de tudo, o grupo saiu em busca da garota no traje espacial, enquanto o Doutor tentava colocar em prática o único plano que lhe veio à mente: incutir na mente humana a ordem de destruição do Silêncio. Não acredito que tenha sido a sua intenção extinguir uma raça, mas ele se viu sem alternativas, sem idéias mirabolantes, mesmo porque o inimigo tinha o irritante hábito de fazê-lo esquecer de sua existência muito rápido. A meu ver, ele apenas equilibrou a balança, dando à humanidade uma chance de se defender, mas sem tirar do Silêncio a oportunidade de sobreviver, desde que deixasse a Terra em paz.
As cenas no antigo orfanato foram as mais estranhas e assustadoras. Tudo era muito surreal. O médico, cuja memória foi tão alterada que ainda acreditava ser 1967 (como ele sobrevivia? De onde tirava dinheiro para comer e outras necessidades básicas?). Os avisos para fuga em todos os lugares, a mulher que apareceu no quarto, o Silêncio pendurado como morcego e, finalmente, as fotos da garota e dentre elas uma com Amy. E agora? O que significa tudo isso? Qual o papel da garota? Quem era ela? Por que o Silêncio a queria? Por que a mantinham no traje espacial? Por que raptaram Amy e a levaram para aquela TARDIS estranha?
As teorias acerca da identidade da garota e da gravidez da Amy são inúmeras. Seria a garota a filha de Amy e Rory, mas que teve seu DNA alterado por tantas viagens no tempo e espaço? Seria a filha de Amy e do Doutor (já que a garota aparentemente pode regenerar…embora para regenerar é preciso ser 100% Time Lord)? Seria a garota o Mestre? Seria River quando criança? (mas se fosse, por que River não se lembra deste acontecimento? Ou, se lembra, por que não menciona nenhuma vez? – ok, ok, spoilers….e mesmo assim, ela regenera no final, e River não..até onde se sabe). Seria River filha de Amy? Seria Jenny (lembram dela? A filha do Doutor que só não morreu porque o próprio Moffat pediu para Russell T. Davies não a matar?)? Seria uma criança gerada pelo Silêncio usando Amy? Talvez por isso a TARDIS não conseguia se decidir/lembrar da gravidez no momento que scaneava Amelia?
Tantas teorias…tão poucas respostas. Mas tudo bem, porque são essas perguntas que vão movimentando a temporada e não creio que Moffat vá deixar alguma questão realmente relevante sem uma resposta.
O que importa no momento é que o Silêncio parece ter sido derrotado (embora, como alguém comentou em algum lugar, Amy os vê em 2011 apesar de terem sido supostamente exterminados em 1969), o Doutor aparentemente morreu aos 1103 anos de idade sem alcançar a sua 12ª regeneração, Amy pode ou não estar grávida e Amy declarou seu amor eterno ao Rory. Se tem um casal que eu amo são esses dois. A cena em que Rory admite para o Doutor que lembra do seu período como Centurião, guardando Amy através dos séculos foi a coisa mais linda deste mundo. Amor como este não se vê em qualquer lugar, não mesmo.
E finalmente vimos River Song e o Doutor se beijarem. A reação dele foi impagável, sem saber o que fazer, querendo corresponder e não querendo ao mesmo tempo. Mas a dor que ela sentiu ao perceber que aquele era o primeiro beijo para ele e o último para ela…triste destino o de River. Fez-me lembrar de A Mulher do Viajante do Tempo. Uma história de amor dessincronizada. Não é a toa que ela dá sua vida em Forest of the Dead. Não é tanto para salvar a ele, mas é a dor de saber que nunca mais o teria. Não queria estar no lugar dela.
*****
Só alguns pensamentos:
– Lindo dedicarem o episódio inicial à Elisabeth Sladen, falecida recentemente. Sua Sarah Jane Smith, uma das melhores (se não a melhor) acompanhante do Doutor, fez história e marcou o coração de todos os fãs. Merecida a lembrança.
– Adorei a vida de casados dos Ponds. Tudo tão normal.
– Amy de calça depois da bronca do Doutor no Children in Need.
– A este ponto todo mundo já sabe, mas quem interpreta Canton Everett Dellaware III em 2011 é o pai do ator Mark Sheppard, que o interpreta em 1969. A idéia inicial era usar maquiagem para envelhecer o ator, mas ele sugeriu que usassem o pai dele. Caiu como uma luva no papel.
– Gostei da forma como trataram o Canton. O fato dele querer casar não apenas com um negro, mas com um homem negro. Doctor Who sempre trata com naturalidade todos os aspectos da vida humana, sem preconceitos ou alardes.
– Eu acredito que Amy está sim grávida, a despeito da confusão da TARDIS. Quando o Doutor (o de 1103 anos) a encontra no deserto ele fala “Pond 1 and Pond 2” enquanto abraça Amy. Eu tenho quase certeza que era uma menção à gravidez, já que depois fala ‘Rory, the Roman’.
– Estranho o Doutor viver por 200 anos e não regenerar. Quero dizer, acho que ele viveu bem mais antes da 1ª regeneração, mas desde então ele tem avançado bem rápido rumo ao fim. E eu sempre pensei que River tivesse encontrado pelo menos uns dois Doutores antes do Décimo.
– Interessante que os envelopes são numerados e, se para o Doutor de 1103 anos ele mesmo é o nº 1 (ou seja, em quem ele mais confia), para este mesmo Doutor a River Song é o nº 2 (ou seja, os dois já vivenciaram muita coisa neste ponto da história dele). E por que, depois de 200 anos, o Doutor chamou Amy e Rory? Porque ele já sabia que eles estariam envolvidos na história em 1969?
– Fico pensando nas passagens do Doutor ao longo da história que a Amy e o Rory leram e viram…como eles sabiam que era o Décimo Primeiro e não outro Doutor? E será que outros acompanhantes dele também não pensaram a mesma coisa: ‘é uma mensagem para mim’?
– Adorei a forma como o Doutor entra na sala Oval e depois como bate na TARDIS invisível. Inclusive, muito boa a interação dele com a River. Pode até não confiar nela, mas sabe que ela sempre fará a coisa que precisa ser feita na hora certa.
– Eu morro de vontade de saber como a River irá aprender a pilotar a TARDIS.
– Gosto do Doutor do Matt Smith. Acho incrível como ele pode ser o mais jovem e ainda assim ter aquele olhar antigo, de quem tem de fato mais de 900 anos.
Review: True Blood – Trouble
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Série: True Blood
Episódio: Trouble
Temporada: 3ª
Número do Episódio: 29 (3×05)
Data de Exibição nos EUA: 18/7/2010 na HBO
Data Prevista de Exibição no Brasil: 25/7/2010 na HBO
Todo mundo reclamando desta temporada de True Blood e eu, eternamente do contra, achando que a série finalmente está se redimindo do fiasco Maryann. Nem tudo está perfeito, mas eu gosto desta divisão de núcleos, este acréscimo explosivo de personagens. Talvez porque, como fã incondicional dos livros da Charlaine Harris, eu esteja mais acostumada com essa miríade de personagens. É claro que, mesmo lá, Sookie é sempre a principal (afinal, os livros são contados pelo ponto de vista dela), mas a gama de pessoas que esta garota conhece não é brincadeira. Por isso eu não estranho ao ver gente aparecendo dos lugares mais improváveis, muito pelo contrário, eu espero por isso.
A série, entretanto, tem seu próprio curso e embora eu reclame da mudança da personalidade dos personagens entre livro e série, eu cheguei a um estágio de conforto onde eu aceitei que a série tem seu próprio caminho e história e é neles que eu tenho que me focar. Clique aqui para continuar a leitura »
Review: Glee – Home
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Série: Glee
Episódio: Home
Temporada: 1ª
Número do Episódio: 16
Data de Exibição nos EUA: 27/4/2010
Finalmente Glee em sua plena forma, com o elenco afinado e músicas que casavam perfeitamente com o desenvolvimento da história. Esta é a série que eu amo.
Embora não tenha trazido músicas poderosas como em The Power of Madonna, Home foi muito mais eficaz na execução de suas obras. Aqui a história não foi simples pretexto para os números musicais, muito pelo contrario. O enfoque foi no desenvolvimento dos personagens e as músicas (belíssimas e muito bem executadas) foram a cereja do bolo, o toque especial que a série sempre nos traz para nos deixar completamente rendidos a ela. Clique aqui para continuar a leitura »
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