Continuum – A Test of Time

Data/Hora 29/06/2012, 23:02. Autor
Categorias Reviews


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Série: Continuum
Episodio: A Test of Time
Temporada: 1ª
Nº dos episódios: 1×05
Data de Exibição no Canadá: 24/06/2012

Esse foi sem dúvida o melhor episódio de Continuum até agora. E cada vez eu gosto mais das visões do futuro. O roteiro tem tomado bastante cuidado para nos ligar com os eventos de 2077 e com a vida de Kiera por lá. Não é como se ela tivesse caído em 2012 e nunca mais fosse voltar. A personagem anseia pelo retorno e os flashfowards, além de nos dar vislumbres de como será a vida daqui a 65 anos, tem mantido viva esta outra realidade de Kiera. Se não tivéssemos ligação com sua outra vida, não daríamos a mínima para o seu retorno, torceríamos para que ela simplesmente se adaptasse no presente e pronto. Mas não, com essas doses homeopáticas de seu dia a dia (e nem sempre de forma cronológica), temos a oportunidade de ver que ela realmente ama o marido, quais as escolhas que fez na vida, o que a levou a se tornar uma Protetora, qual a sua posição diante do mundo etc, e, por conseqüência, podemos escolher se queremos que ela volte ou não. Qualquer decisão que nós, como fãs, tomarmos, será embasada em fatos concretos e não na visualização de apenas um lado da história.

Mas deixando isso de lado – porque eu me empolgo, sou pró-retorno, quero muito ver Kiera novamente em 2077 um dia – o episódio tratou de testar teorias. Estão interligadas as linhas temporais dos viajantes do tempo ou não? Se matarem algum antepassado aqui em 2012 a pessoa deixará de existir em 2077? E mais importante, os atos de agora influenciarão o futuro ou independente do que conseguirem no passado, aquela linha temporal sempre estará marcada pelo domínio das Corporações?

Kagame anunciou no episódio passado que eles entrariam em guerra, mas agora explicou melhor suas intenções. Segundo ele, não adianta o uso da força sem estratégia, não é assim que eles conseguirão impedir a mudança governamental. O problema é que sua guerra psicológica vai de encontro aos métodos agressivos de Travis, que é o típico homem de ação. E Kagame sutilmente repreendeu o seu segundo em comando ao dizer que ele fez o que precisava ser feito na ausência de Kagame…mesmo que tenham ficado com alguns homens a menos no grupo. Para bom entendedor…

Mas esta continua sendo uma guerra e, ainda que estejam dispostos a travá-la mais com a cabeça do que com os músculos (ou armas), é impossível não sujar as mãos. Algumas baixas ocorrerão, então, por que não unir o útil ao agradável? Ninguém sabe até onde esta linha temporal está interligada com o futuro que eles conhecem e a melhor forma de tirar a prova e ainda se livrar da Protetora é realmente marcar como alvo os antepassados de Kiera.

É claro que as coisas não saíram exatamente como eles esperavam. Kagame acabou frente a frente com a mãe grávida dele mesmo, Kiera conheceu a avó ainda adolescente (e particularmente problemática) e acabou tendo uma grande influência no futuro da avó, e Kellog, coitado, foi o que realmente saiu perdendo na história. Qual será o seu papel agora que o Liber8 não quer mais saber dele e, por conseqüência, ele perdeu a função de informante para Kiera? Vai ser babá dos avós da Protetora? Aliás, como ela teve coragem de deixar a vida dos seus antepassados sob os cuidados de um ex-Liber8!? Justamente o menos confiável deles!

Fiquei um pouco decepcionada com a bala que tirou a vida da suposta avó de Kellog. Já estava até amuada no meu canto, inconformada com a morte da garota (porque faço parte do grupo que acredita que esta realidade faz parte do futuro que nós conhecemos) até Alec lançar a dúvida novamente: a prova não prova nada. Quem garante que a garota era de fato a avó de Kellog? Ele pode muito bem ter se enganado.

O lado negativo deste engano, é que põe por terra a minha teoria de que o Kellog sabia do seu envolvimento com a sua família no passado e por isso vem agindo como age. Mesmo assim, não dá para negar que algum conhecimento prévio ele tem e não caiu de paraquedas em 2012.

Por falar em conhecimento prévio, Kellog plantou a semente da dúvida ao dizer que no futuro os guardas estavam envolvidos na fuga e que não há como garantir que outros não foram enviados para o passado também. Mas o mais importante, fez Kiera pensar que não é por acaso que ela está ali: alguém a queria em 2012.

Não sei até onde ela conhece o Sr. Sadler no futuro, mas seria a minha primeira suspeita: Alec Sadler, o homem que a conheceu no passado. Será que a ideia realmente não passou pela cabeça dela ainda?

E a família de Alec apareceu um pouquinho mais dessa vez. Ainda não têm uma importância real para a história, mas começam a dar sinais de que vão se envolver no imbróglio. E me pergunto qual a origem de toda essa raiva reprimida que Alec tem de sua nova família. Ele obviamente os vê como pessoas insignificantes, não merecedoras de sua atenção, carinho ou mesmo respeito. A minha pergunta é: por quê? Só porque não é o seu pai que está ali? Ou é porque despreza as crenças dos Randol? Ou ainda porque os acha simplórios demais?

Mas Julian tocou na ferida ao dizer que Alec pode não gostar, mas aquela é a família dele, nada vai mudar isso. E eu tenho aqui comigo a certeza de que são justamente os Randol que motivarão a entrada de Alec no topo do governo e posteriormente a cooperar com o Liber8.

É claro que até agora nada confirma que o Sr. Sadler está de fato ligado com o grupo terrorista (pode ter apenas se aproveitado do momento para levá-los para o passado e garantir que o seu futuro seja aquele mesmo), mas a cada episódio eles dão novas insinuações do possível envolvimento de Sadler. E nesse não foi diferente, ou o empresário apenas teve um palpite e resolveu mudar o local da reunião assim do nada, impedindo os seus funcionários (marido de Kiera, inclusive) de serem explodidos? Onde há fumaça, há fogo.

Finalmente chegamos ao meio da temporada. Os contornos da série já estão se delineando melhor e eu fico cada dia mais intrigada e encantada. Lá no piloto eu disse que fazia muito tempo que uma série não chamava a minha atenção a ponto de me fazer escrever sobre ela. Agora, passados cinco episódios ratifico a minha impressão inicial. Continuum é a estreia que mais me agradou. Pode não ser a melhor série no ar, mas é sem dúvida a que mais mexe comigo.

Continuum – Wasting Time e Matter of Time

Data/Hora 23/06/2012, 22:00. Autor
Categorias Reviews


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Continuum - Wasting Time e Matter of Time
Série: Continuum
Episodio: Wasting Time e Matter of Time
Temporada:
Nº dos episódios: 1×03 e 1×04
Data de Exibição no Canadá: 10/06/2012 e 17/06/2012

Antes de qualquer coisa eu preciso avisar que escrevi as resenhas após cada episódio, e não tudo de uma vez depois do quarto. Como eu estou postando as duas juntas, pode parecer estranho algumas dúvidas que eu tive no terceiro episódio e que foram respondidas no próximo, por isso é bom ter em mente que eu escrevi os textos individualmente, cada qual a seu tempo. A boa notícia é que eu acho que agora consegui colocar as resenhas em dia…

Terminei o terceiro episódio sem saber muito bem o que falar sobre ele. Não porque tenha sido ruim ou algo do gênero, apenas me faltam subsídios para uma boa discussão. Clique aqui para continuar a leitura »

Continuum – A Stitch in Time e Fast Times

Data/Hora 18/06/2012, 19:25. Autor
Categorias Reviews


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Continuum - A Stitch in Time
Série: Continuum
Episodios: A Stitch in Time e Fast Times
Temporada:
Número dos episódios: 1×01 e 1×02
Data de Exibição no Canadá: 27/05 e 3/06/2012

Já faz um tempo que não faço qualquer tipo de resenha de seriado. Há vários motivos, mas dois são os principais:

  • Falta de alguma série que me tire do chão e vire o meu mundo de cabeça para baixo;
  • Preguiça. De pensar, de correr atrás de informação, de rever episódios, enfim, de parar e fazer um trabalho legal e não apenas colocar impressões genéricas no papel. E tem tanta gente boa fazendo resenha por aí que não dá para simplesmente escrever qualquer coisa (e muito menos copiar a opinião e a pesquisa alheia).

    Mas Continuum mexeu comigo o suficiente para me fazer sentar na frente do computador e escrever alguma coisa. Talvez não seja a melhor série de todos os tempos e nem eu a mais tarimbada das críticas, mas para mim o que importa é que o episódio piloto me empolgou e resolvi dividir essa empolgação com o mundo. Clique aqui para continuar a leitura »

  • Tokusatsu: as séries japonesas que marcaram uma geração

    Data/Hora 12/10/2011, 12:30. Autor
    Categorias Especiais, Opinião


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    Jaspion
    A minha infância ocorreu lá nos idos da década de 80 e se teve uma coisa que me marcou profundamente foram os tokusatsu (como nós conhecemos as séries ou live-action japonesas de super-heróis). E dentre os tokusatsu que eu assistia teve três que se destacaram: Jaspion, Changeman e Jiraya.

    Dos três, Jaspion era o que eu menos gostava, mas foi o primeiro a chegar pro aqui e por isso é tão importante (e também tem o fato de eu adorar o vilão MacGaren). A série tratava da busca do herói pela bíblia galáctica (e as cinco crianças) que permitiria que derrotasse o grande vilão Satan Goss. Foi febre aqui no Brasil na época e eu tinha até disco do Jaspion. Sinto pena dos meus pais que eram obrigados a me ouvir cantar o tempo todo, principalmente quando tentava cantar a abertura em japonês.

    Changeman
    Changeman era um Super Sentai (como Power Rangers, por exemplo) e dentre as séries do gênero era o meu preferido. Cinco jovens militares foram dotados de super poderes baseados em animais lendários (Dragon, Pegasus, Griphon, Mermaid e Phoenix), para defender a Terra dos alienígenas de Gôzma. Eu amava esta série mais do que qualquer outra. Tinha adoração pela Sayaka (Change Mermaid), ganhei máscara e espada, e fazia minha vó costurar roupas iguais as dela para colocar nas minhas barbies.

    Jiraya
    Jiraya tinha uma proposta um pouco diferente, o seu herói era um ninja, e suas aventuras não se baseavam tanto em super poderes e mais nas suas habilidades (embora as habilidades japonesas dos ninjas sejam tão fantásticas que poderiam ser classificadas como super poderes que eu não teria problema algum com a classificação). Ao contrário dos outros tokusatsu ele dava para mim uma sensação mais real e me deixava com aquela impressão de que se eu treinasse muito e me esforçasse de verdade chegaria a um nível de excelência como a dos personagens (que hoje, praticando Armas de Corte, eu vejo que não tinham nada de excelentes, mas o que importa é como eu os via na época).

    Minha paixão pelos tokusatsu era tão grande que quando minhas aulas de dança conflitaram com os episódios eu entrei em pânico e só sosseguei quando ensinei a babá do meu irmão a usar o vídeo-cassete para gravar os episódios para mim. Bons tempos aquele…

    Primeiras Impressões – Pan Am

    Data/Hora 01/10/2011, 12:32. Autor
    Categorias Opinião, Preview


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    A Pan American World Airways (ou Pan Am, como é mais conhecida) é uma empresa aérea norte-americana fundada em março de 1927 e que reinou absoluta nos céus nacionais e internacionais durante décadas, ou mais precisamente, até a explosão terrorista em um clipper 747 na cidade de Lockerbie.

    Até então, símbolo da majestade e glamour das viagens aéreas e detentora das maiores inovações tecnológicas do ramo, a Pan Am acabou sucumbindo diante da agressividade do atentado de Lockerbie, o qual matou mais de 270 pessoas na explosão. E não foram poucos os incomodados com a criação de uma série de TV que retrata com grandiosidade e beleza uma empresa aérea envolvida em um ataque terrorista de tamanho porte (mesmo sendo ela a vítima). Clique aqui para continuar a leitura »

    True Blood – And When I Die

    Data/Hora 20/09/2011, 17:41. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: True Blood
    Episódio: And When I Die
    Temporada:
    Número do Episódio: 4 x 12 (Season Finale)
    Datas de Exibição nos EUA: 11/09/2011

    A temporada de True Blood finalmente chegou ao fim. E eu me atrasei mais uma vez e por isso peço desculpas. Inclusive, se não me desculpei ao longo das semanas por toda a minha demora, peço agora. Desta vez só fui assistir ao episódio inúmeros dias depois e, por conseqüência, a resenha demorou ainda mais do que o normal. Mas aqui estou eu, compartilhando com vocês a minha visão do final esdrúxulo que True Blood trouxe para todos nós nesta quarta temporada.

    Por incrível que pareça, eu gostei do episódio. Ele foi completamente dispensável e até ridículo em algumas partes, mas mesmo assim agradável de assistir, leve e descomprometido. Se você esquecesse a temporada inteira (e o fato dele ser o ‘season finale’) dava até para se divertir. E, para ser bem sincera, acho que foi o primeiro em muito tempo que não passei xingando todo mundo o tempo inteiro e nem sequer quis matar meia dúzia. Mas tudo bem, porque o episódio tratou de eliminar as pessoas por mim, sem que eu precisasse ter um ataque apoplético como acontecia geralmente.

    Creio que And When I Die funcionou justamente por ser tão desconectado com toda a temporada. Ele parecia estar vagando sozinho no mundo, tentando mostrar que fazia parte da série, mas sem se ligar a ela de verdade. Ou será que fui só eu que tive esta sensação?

    Seja como for, algumas coisas não tem mais volta. Jesus está morto (e eu senti de verdade a sua morte), Nan se foi (é legal ver Bill agindo como vampiro e rei, mas achei desnecessário matar Nan) e Tara não está mais entre nós. Eu nunca gostei de Tara, mas fui obrigada a sentir compaixão pela garota que deu a vida para salvar a amiga.

    O que não gostei nadinha foi de terem usado Debbie para isso. Eu sei que no livro ela vai até a casa de Sookie e tenta matar a telepata e por isso acaba morta, mas é como eu disse lá atrás: nos livros Debbie é insuportável, elegante e sem caráter, mas na série ela estava muito longe de ser essa pessoa. Não gostei mesmo do fim que deram para ela. Pior ainda foi ver Alcide dando uma de bom moço com Sookie no Merlotte’s. Santa hipocrisia, Batman!

    Por outro lado, fiquei felicíssima de vermos Sam trabalhando de novo e acertando as coisas com Sookie (embora me incomode esta falta de confiança que os dois tem um no outro na série. Eles estão tão distantes que nem parecem mais os grandes amigos de outrora).  E por incrível que pareça, também gostei do funeral de Tommy e da aparição da Sra. Fortenberry. Por mim teria dado cabo da outra ‘shifter’ e sua filha, mas não posso ter tudo o que quero, não é?

    O pior mesmo ficou por conta da história tola de Marnie, Antonia e os espíritos ancestrais. Creio que todo mundo se perguntou o motivo de Holly não ter feito nada antes, se tinha essa carta na manga.

    Desculpem os que gostaram, mas não achei de bom tom revermos a vó de Sookie (que parecia completamente maluca – coisa que ela não era – com aquele cabelo esvoaçante e camisolas) e tampouco acrescentou qualquer coisa à história essa ladainha de Marnie. Se serviu de alguma coisa foi apenas para Nelsan Ellis brilhar (porque ele é muito bom) e para me entristecer pela morte de Jesus.

    Arlene esteve magnífica, como sempre. Atualmente é uma das minhas personagens preferidas. E só eu fiquei feliz de rever Renè? O cara não prestava, mas eu gostava dele. Que vergonha!

    O caso é que ele me deixou com a pulga atrás da orelha com Terry. Não estou muito confiante de que desta história sairá alguma coisa interessante (e não gostaria que vilanizassem Terry), mas tenho que admitir que sou completamente apaixonada por Scott Foley, e mesmo que sua história seja terrível, nada que tenha o ator na tela pode ser assim tão ruim que eu não possa aproveitar a sua presença.

    E contra toda a minha expectativa, gostei muitíssimo da interação de Jessica e Jason neste episódio. Cá entre nós, os dois no sofá foram muito mais interessantes de ver do que todas as cenas de Sookie e Eric juntos. E linda a fantasia da ‘baby vamp’ (aliás, quase todas as fantasias que apareceram no episódio estavam muito legais).

    Mas o que eu gostei mesmo foi dela ter aberto o jogo com Jason. Jessica não está pronta para um relacionamento estável e tão humano neste momento de sua nova vida. Acho que o seu tempo com Hoyt foi necessário para ela se adaptar à sua condição, mas agora que já sabe exatamente o que (e quem) é, precisa abrir suas asas e voar. Essa conversa entre os dois colocou um pouco de coerência nessa loucura toda que foi o súbito interesse de Jessica por Jason durante a temporada.

    Também me sinto feliz por Andy. O Xerife chegou ao fundo do poço com esta história do V e acho que até os produtores perceberam, pois fizeram Andy se desintoxicar rapidinho. Espero que no futuro o usem com mais sabedoria e parem de tentar criar histórias paralelas que não trazem benefício algum para a série.

    E antes de finalizar preciso externar minha solidariedade à Pam. Muito justa a indignação da vampira e perfeita a sua cena (mas qual não é!?).

    A temporada terminou deixando duas informações importantes:

    1) Sookie deu um basta na sua relação com Eric e Bill, a despeito do que sente pelos dois. Minha esperança é a de que ela se mantenha firme em sua decisão, pois ficou claro que ambos os vampiros são muito mais interessantes como personagens quando a loirinha não está envolvida em suas cenas e motivações. E, diga-se de passagem, a própria Sookie brilha muito mais quando os dois não estão por perto. Só me pergunto quanto tempo isso vai durar.


    2) Rei Russell escapou. Imagino que a fuga tenha deixado uma horda de fãs satisfeitos, mas não eu. Nunca suportei o rei e por mim deveria ter morrido e não sido aprisionado. Mas o que não se pode remediar, remediado está. Resta torcer para que dêem cabo dele logo na próxima temporada.

    A propósito, qual será o foco daqui para frente? Nenhuma das opções que apresentaram até agora parece muito empolgante, mas sempre é possível inventarem algo novo e instigante. Fico na expectativa para coisas grandiosas, porque sou assim, tenho esse pequenino defeito que é sempre acreditar que pode melhorar.

    True Blood – Burning Down the House e Soul of Fire

    Data/Hora 07/09/2011, 16:39. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: True Blood
    Episódios: Burning Down the House e Soul of Fire
    Temporada:
    Número do Episódio: 4×10 e 4×11
    Datas de Exibição nos EUA: 28/08/2011 e 04/09/2011

    Todo seriador percebe quando chegou o seu momento de pendurar as chuteiras com algum seriado, e parece que meu momento chegou com True Blood. Aguentei a duras penas esta quarta temporada, mas a verdade é que estou em um ponto onde cada episódio só me causa raiva e não mais qualquer tipo de prazer. Se já é difícil para mim como fã, não quero nem imaginar como deve ser difícil para os que lêem minhas resenhas, que a cada episódio estão mais amargas e mais difíceis de serem escritas.

    Ultimamente não sei mais distinguir se o episódio está horrível ou se eu tenho esta sensação por estar tão irritada com o rumo que resolveram dar para a maioria dos personagens. E antes que me digam que é porque eu li os livros e fico comparando (algumas vezes é inevitável, admito, mas não é este o caso), a minha irritação não é por terem se desviado do desenrolar da trama dos livros. Eu já aceitei isso e estava de coração aberto esperando o desenvolvimento das novas aventuras. O problema é quando não conseguem ser coerentes (ou pelo menos interessantes) com as coisas que se propõe a fazer.

    Sobre Burning Down the House eu quase nem consegui escrever. Terminei o episódio tão furiosa que tudo o que tive capacidade de fazer foi rabiscar algumas considerações irritadiças que não poderiam sequer ser chamadas de resenha. Mas depois de analisar mais friamente (e trocar algumas opiniões aqui e ali), sinto-me mais condescendente e por conseqüência mais disposta a enxergar os pontos positivos.

    Gosto desta Sookie mais atuante. Tudo bem que a rajada de luz já ficou batida, mas é bom vê-la tomando o destino da própria vida nas mãos. Os roteiristas deram uma escorregada feia durante o seu período idílico com Eric (personagem que, em minha opinião, perderam a mão durante a temporada), mas desde que Sookie desgrudou um pouco do vampiro louro ela pode demonstrar um pouco mais da personalidade fortalecida que deu às caras no início da temporada.

    Não me entendam errado, eu sou fã de Sookie e Eric, quero os dois juntos e não a suporto com Bill, mas eu gosto dela com o Eric de verdade, e não este Eric apaixonado e disposto a dar a própria vida sem pensar duas vezes. Juro que eu quis matá-lo eu mesma quando o vi gritando com Pam por ela ter ousado salvar a vida dele e colocado a de Sookie em risco.

    Eric poderoso e blasé e mesmo assim interessado em Sookie: muito legal. Eric bobo apaixonado: nem tanto. Ainda bem que ele tem Pam ao seu lado para cobrir as bases enquanto ele está pateteando por aí. Ou alguém vai me dizer que não ficou encantado com a alegria da vampira ao ver que o seu criador recuperou a memória? Eu, do lado de cá da tela, exultava com a felicidade dela.

    A história das bruxas ainda não decidi se foi conduzida bem ou mal. Eu não gostei do rumo das coisas, mas se isso foi coisa minha (porque eu achava chatas as cenas, em especial as de Jesus e de Lafayette, apesar de Nelsan Ellis ser brilhante) ou se foi mal feito mesmo, não tenho como ter certeza. O que eu sei é que Fiona Shaw esteve sublime, fazendo-me odiar a personagem a cada aparição (com exceção do momento em que ela volta e fala com o Jesus, pois parecia uma menina animada e cheia de vida). É interessante observar que de vítima de agressão, Marnie se tornou a agressora.

    Violência só gera violência, nunca é a solução para um conflito. E o agressor geralmente acaba ampliando o objeto do seu ódio e agressão (vide os humanos que Marnie aprisionou ou mesmo causou a morte), sempre se julgando no direito. É um círculo vicioso e não é possível torcer por nenhum dos lados nesta história (vampiros e bruxos), já que ambos estão errados em sua forma de ação e reação.

    O que eu gostei foi de Antonia se mostrar uma pessoa (bem, um espírito) com compaixão. Ela tinha raiva sim dos vampiros, a ponto de vagar por séculos em busca de vingança, mas quando percebeu o mal que estava trazendo aos humanos com o seu comportamento doentio, ela voltou atrás e estava disposta a parar com a sua vingança pessoal. Eu não esperava isso de Antonia e achei legal essa troca de posições entre a bruxa espanhola e Marnie.

    Uma coisa que percebi (mas sou meio lenta, só fui me atentar para isso no último episódio) é que pouquíssimo tempo passou desde que Sookie voltou de Fairyland. Foi o tempo de Eric confrontar os bruxos, ser enfeitiçado, Tara vir para Bom Temps e se unir à Marnie e tudo acontecer. Não deve ter passado nem uma semana nessa confusão toda. Muita coisa aconteceu para pouco tempo. E aqui estou falando de sentimentos, que fique bem claro.

    Em um espaço muito curto Jessica se desencantou com Hoyt e apaixonou-se perdidamente por Jason (e nada tira da minha cabeça que foi sim culpa do sangue, pois Jason teve um ano e meio – de relacionamento do melhor amigo com ela – para se apaixonar pela vampira e só agora o desejo foi tamanho que não conseguiu resistir. O que não dá para entender é a paixão súbita de Jessica por ele, mas deixo o caso para mais um dos absurdos da série). E pior, Eric apaixonou-se por Sookie. A garota cair de amores pelo vampirão (desmemoriado ou não) da noite para o dia já é estranho, mas ele ficar tão impressionado destrói qualquer boa vontade que eu possa ter com essa coisa toda.

    Mas se existe algo a que eu preciso chamar a atenção de vocês é a condução das tramas paralelas. Tenho visto muita reclamação do povo que True Blood tem uma profusão de personagens e isso confunde e estraga a série. Eu discordo. Os livros têm o mesmo número de personagens, e até mais, e nem por isso são confusos ou tem gente sobrando. A verdade é que na vida nós vemos e convivemos com várias pessoas, então há necessidade desse bando de gente aparecendo se quiserem manter o mínimo de verossimilhança. O problema não está no número de personagens, mas sim nas histórias capengas que insistem em criar para os coitados.

    Tomemos Sam como exemplo. Ele sempre foi um sujeito adorável, amigo fiel, confiável etc e tal. Mas aí o que fazem? Decidem que ele precisa de uma história própria, que não pode só orbitar Sookie e ficar tranqüilo lá no Merlotte’s. E qual história que inventam para o pobre coitado? Uma família maluca, participantes de rinhas de cachorros e um irmão que não sabe a sorte grande que tirou ao conhecer Sam. O resultado disso foi Sam acabar atirando no próprio irmão, envolver-se com outros ‘shifters’ (que foram devidamente ignorados após o início da temporada) e se apaixonar por uma ‘shifter’ que foi casada com um lobisomem alfa problemático (porque, parece, nesta série o único lobisomem decente é Alcide….ou é o que querem que o povo acredite, porque eu acho o Alcide um hipócrita).

    Nesta altura do campeonato já tinham percebido a burrada que foi criarem a família de Sam e usam Tommy para matar os pais e logo em seguida usam Markus (o lobisomem alfa) para acelerar a morte de Tommy. E claro que Sam, como ‘bom irmão’, foi tirar satisfação com Markus (porque ele não atirou no garoto para matar poucos meses antes, não, de jeito nenhum…). A hipocrisia correndo solta em True Blood mais uma vez.

    O caso é que Markus não tinha queixa nenhuma com Tommy. O garoto é que foi lá usando a pele do irmão e provocou a ira de um lobisomem alfa. Nem era a intenção de Markus a de socar Sam, mas sim de assustá-lo para deixar a ex-mulher do alfa em paz. Só que Tommy usou de toda a sua delicadeza para tirar o outro do sério (até eu queria bater no guri!) e acabou apanhando. Mas não foram os ferimentos da briga que mataram Tommy, e sim ter se transformado no irmão.

    Não estou tirando a culpa do matilha na morte do garoto e tampouco tolerando violência aqui (afinal, fui eu que fiz o discurso de que violência gera violência), mas não vamos colocar todas as culpas sobre um homem quando ele não foi responsável por tudo de ruim que Tommy atraiu para si. E, diga-se de passagem, esta foi a forma da produção se livrar de um personagem indesejável e que foi erroneamente introduzido à trama.

    Infelizmente mesmo fim teve o pobre Markus, de quem eu tinha gostado bem mais do que do próprio Alcide. Mas os roteiristas fizeram de tudo para manchar a imagem do alfa. Alguém quer que eu acredite que o alfa de uma matilha de lobisomens abandonaria todos e fugiria para o México? Assim, do nada? Só por causa da filha? De jeito nenhum! Esses ‘packs’ são mais unidos que….bem, faltou-me um trocadilho inteligente, mas vocês pegaram o sentido da coisa.

    Por isso achei errado o que fizeram com Markus (que até então tinha se mostrado um alfa bem agradável. Violento? Talvez, mas ele é um lobisomem, o que há de se esperar do alfa de uma matilha!?).  Mas ainda pior foi o que fizeram com Debbie Pelt. A garota passou pelo inferno depois do que aprontou na temporada passada, mas parecia realmente interessada em sua recuperação. Havia se entregado de corpo e alma para o relacionamento com o Alcide e o que ganha em troca? Um namorado mentiroso (muito descaramento de Alcide jurar que não vai mais procurar Sookie e na mesma noite ir atrás da telepata….Depois não querem que Debbie fique enciumada).

    Como se não bastassem as mentiras, Alcide ainda priva Debbie do seu maior sonho: um filho. E ela aceita, porque o ama. Tudo bem, quase caiu na lábia de Markus, mas na hora H se negou a segui-lo, admitiu amar Alcide e ficou do lado do namorado. E mais uma vez, o que ganhou em troca? O repúdio.

    Juro, eu nunca senti tanta raiva de Alcide quanto naquele momento. Não havia motivos para o repúdio (que é um ato extremo, muito drástico para um lobisomem). Até então Debbie não deu motivos para isso, muito pelo contrário, até ajudou Sookie quando a garota precisou! (tudo bem que eu acho que a intenção dela não era bem essa, mas foi isso o que fez) E se recusou a seguir Markus quando o seu alfa pediu.

    Alcide, por outro lado, mostrou-se tão hipócrita quanto Sam. Chamou Markus de sociopata, mas estava lá no momento que a briga começou e viu que Markus só atacou por ter sido provocado. Não viu nenhum outro ato que corroborasse esta tese absurda. Foi orgulho ferido o que o levou a matar Markus, pura e simplesmente (assim como repudiar Debbie). Quem é o sociopata aqui, hein, Sr. Alcide? Quero ver explicarem agora para a menina que o pai está morto…

    Algo que me agradou nesses dois últimos episódios foi o relacionamento de Terry e Andy Bellefleur. Eu, que tinha até esquecido que os dois eram primos, gostei muito das cenas dos dois no Forte Bellefleur. E é legal pensarem em dar uma solução ao problema do Xerife com V, pois esta foi sem dúvida a segunda pior trama que poderiam inventar para a série.

    E quem diria que seria na família de Arlene que estariam os momentos mais agradáveis da temporada?

    Aliás, parece que lembraram que existem fadas nesta série. O que será que tem em mente para o futuro? Juro que não tenho a menor ideia.

    E semana que vem teremos o último episódio e minha última resenha. Se eu continuarei assistindo True Blood só o futuro dirá, mas independente de qualquer coisa, espero de verdade que a qualidade melhore nas próximas temporadas.

     

    ****

    Um adendo: Não quis discutir o livro porque acredito que não seja isso o que os fãs da série esperam. Percebi que o povo não gosta muito de comparações (e só posso lamentar por tão poucos lerem a maravilhosa série escrita por Charlaine Harris, senão compreenderiam todo o meu amor), mas tem uma coisa que eu queria comentar.

    No livro Alcide de fato repudia Debbie Pelt (que, vale lembrar, no livro não é uma lobisomem, mas uma ‘shifter’ de algum outro animal que não lembro qual é ….coiote ou raposa… e lobisomem só tem filhos quando acasala com outros lobisomens, o que não parece ser uma verdade em True Blood). Mas o motivo do repúdio é bem outro e muito mais consistente.

    No livro, a luta contra os bruxos envolve toda a matilha dos lobisomens (do qual Alcide é bem atuante), mesmo porque há lobisomens entre os bruxos que estão aterrorizando Sherevport. E Debbie (que não está namorando Alcide desde que tentou matar Sookie prendendo-a no porta-malas do carro onde estava Bill, o que não quer dizer que o lobisomem não continue apaixonado pela ex-noiva) participa da batalha ao lado dos vampiros e lobisomens por lealdade a Alcide. No entanto, no meio da confusão, vê uma oportunidade e tenta matar Sookie.

    Quando Alcide descobre, repudia a ex-noiva na frente de todo a matilha, levando-a à humilhação pública e a um total descontrole emocional (aqui vale lembrar que no livro Debbie nunca foi viciada em V e era uma mulher até bem elegante), o que conduz aos acontecimentos seguintes (que não comentarei aqui por ter a impressão que seguirão a mesma linha na TV e não quero soltar ‘spoilers’).

    Nada de orgulho ferido. O repúdio no livro foi legítimo e esperado. Alcide pode ter seus defeitos na série dos vampiros sulistas, mas o maior deles é justamente o de ser apaixonado por Debbie a tal ponto que prefere não ver os defeitos da ex-noiva até que não pode mais fugir deles.

    Seria demais eu querer um pouquinho de bom senso do personagem na serie de TV também? Principalmente quando Debbie vinha se mostrando bem mais carismática na TV do que jamais foi nos livros?

    Só me resta lamentar.

    Torchwood: Miracle Day – Immortal Sins/End of the Road

    Data/Hora 01/09/2011, 22:36. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: Torchwood
    Episódios: Immortal Sins e End of the Road
    Temporada:
    Número dos Episódios: 4×07 e 4×08
    Datas de Exibição nos EUA: 19/08/2011 e 26/08/2011

    Eu gostaria de saber o que passava pela mente de Russell T. Davies quando  criou o conceito de Miracle Day. Porque com certeza não era esta bagunça que temos aguentado semana após semana. Pergunto-me se ele se sente tão decepcionado quanto eu com o rumo que esta temporada de Torchwood tomou.

    Immortal Sins foi, dos oito episódios até agora, o que mais se aproximou do que era Torchwood. Talvez porque tivemos um maior envolvimento de Jack nos acontecimentos, mas principalmente porque a história saiu da escala mundial e genérica para o conflito individual e muito mais próximo do que já estávamos acostumados. E, é claro, porque finalmente vimos um alienígena nesta série que, em tese, é sobre uma organização que foi criada para lidar com as ameaças extraterrestres (em especial o Doutor, mas isso não vem ao caso).

    Torchwood gastou um episódio inteiro para nos apresentar Angelo Colasanto, o imigrante ilegal que aportou nos Estados Unidos e acabou apaixonado por Jack Harkness. E sentimento também não faltou da parte de nosso Capitão, já que chegou ao ponto de pensar em tomá-lo como um Companheiro de aventuras, assim como o Doutor costuma fazer com humanos aqui e acolá – sendo Jack um deles, diga-se de passagem. Clique aqui para continuar a leitura »

    True Blood – Cold Grey Light of Dawn

    Data/Hora 11/08/2011, 18:23. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: True Blood
    Episódio: Cold Grey Light of Dawn
    Temporada:
    Nº do Episódio: 4×07
    Data de Exibição nos EUA: 07/08/2011

    Não sei o que dizer desse episódio de True Blood, sinceramente não sei. A situação não vai bem quando o que mais te mobiliza em um episódio é a interação de Alcide e Debbie Pelt (por quem passei a torcer e esperar que as coisas dêem certo, embora não veja a utilidade dos dois na aparente história da temporada).

    Não, estou mentindo, outra coisa me mobilizou mais do que qualquer outra cena nesta temporada: Jessica indo ao encontro do sol. Meus pobres nervos ficaram em frangalhos, embora, não acredite que os produtores tenham coragem de matar a melhor personagem da série e a mais querida do público.

    E por falar em ir ao encontro do sol, bem que poderia ter sido Bill e não Jessica, não? Quero dizer, foi muito mais impactante com a ‘baby vamp’ na guilhotina, mas se querem eliminar alguém, que eliminem Bill, pois ele voltou a desfiar os seus já famosos mimimi. Que cara chato! Até Jessica, recém transformada, já percebeu que não dá para fingir que se é humano quando se é um vampiro. Lá dentro, bem no fundinho, as coisas mudaram, a forma de ver a vida mudou e os instintos básicos também. Só o chorão do Bill não consegue aceitar isso.


    Mesmo assim, as cenas entre criador e criatura foram muito legais. Jessica consegue fazer qualquer cena com qualquer personagem mais interessante.

    De resto, nada de excepcional. Não foi um episódio ruim, mas não trouxe nada que me prendesse enquanto assistia. Sookie e Eric, por exemplo. Eu venho esperando pela união do casal há… bem, desde que a serie começou, e quando finalmente aconteceu não poderia ser mais sem graça. A cena de sexo dos dois no episódio passado foi bonita, mas a continuação nesse foi tão despropositada e cansativa que eu olhava e pensava “blah, blah, blah, próxima cena, por favor?”. Os dois conversando na cama depois foi muito mais empolgante do que vê-los nus marcando território. Há algo muito errado com isso.

    Errado também é o súbito sentimento profundo de Sookie por Eric. Sim, eu sei que ele mudou – infelizmente, porque não gosto muito deste Eric – mas a paixão da garota por ele não foi muito repentina? Até meia semana atrás ela odiava o chão que ele pisava.

    Estou sendo impertinente. Não é que eu não goste deste Eric, é que ele é muito mosca morta sem as suas memórias, e um Eric que não é o Eric de verdade, não me atrai. E, querendo ou não, tenho a mesma dúvida que ele: Sookie continuará se importando com o vampirão depois que voltar a ser ele mesmo?

    Tara é outra que nem bem tinha se recuperado do fundo do poço (de “agradabilidade” por parte dos fãs) e já chafurdou na lama novamente. Desculpem, mas Tara não precisava ficar em Bon Temps, abandonar a namorada e muito menos vir com esta desculpinha furada de que todo mundo próximo a ela acaba morrendo e por isso não poderia continuar com a garota. Pam a ameaçou (com razão, diga-se de passagem)? Pois bem, saia de perto do radar da vampira pelo maior tempo que conseguir e seja feliz até o seu dia e dos seus chegar. Todo mundo vai morrer um dia, seja pelas mãos de um vampiro, de um humano normal ou de causas naturais. Cansei desta personagem.


    E afinal, não era Lafayette o bruxo? Então por que Antonia recrutou Tara? Ou ela também tem poderes e eu não lembro (não duvido, minha memória não é das melhores)? E por que todas as outras bruxas atenderam ao conclame? Todos têm um ódio assim tão profundo pelos vampiros ou simplesmente estavam a fim de fazer algumas bruxariazinhas? Ou foi mais um caso de providência divina criada pelo roteirista? Porque o propósito aqui é exterminar uma raça inteira, não apenas colocar um feitiço em alguém.

    A história da Antonia também está muito mal contada. Ou melhor, muito providencial. Pouco provável que o espírito da bruxa tenha ficado vagando por aí por mais de 400 anos e justo agora tenha aparecido em busca de vingança. E menos provável ainda é ela ser a única necromante que já existiu e que dominou vampiros. Toda esta história cheira muito mal. Mas tem o seu lado positivo que é estarmos livres de Marnie. A mulher era muito estranha. Sou muito mais a Antonia.

    Mais uma vez não comentarei sobre Andy. Não sabem o que fazer com o personagem, deixem de usá-lo, mas não fiquem destruindo-o sem dó nem piedade. Eu poderia passar sem este vício do xerife por V. Mais inútil à trama, impossível.

    E já que o assunto é inutilidade, se não era para transformar o Jason em pantera, então por que gastaram o nosso precioso tempo com a história medíocre dele com o povo de Hotshot? Se ainda o tornassem um ‘were-panther’ eu até engoliria, mas não vejo motivos além de tentarem estragar outro personagem que começava a achar o seu rumo dentro da série.

    Agora decidiram uni-lo à ‘baby vamp’, o que me deixa morrendo de medo, porque não sou exatamente fã de Jason e esta atração desenfreada não em agradou nem um pouquinho. Quero ver Jessica em maior contato com o seu animal interior (embora eu a ame com Hoyt), mas preferiria que deixassem essa atração dela e de Jason para trás.

    Outro que não empolga é Sam e sua história com Tommy. Eu continuo amando Sam, mas não me importaria nem um pouquinho se ele mandasse Tommy e seus amigos ‘shiffters’ para o outro lado dos Estados Unidos e passasse a interagir com algum núcleo mais interessante, como o da Arlene ou de Sookie e os vampiros.

    E por falar em Arlene, qual será a do fantasma que aparece para o bebê? Será ela má ou na verdade protege a criança? Eis uma coisa que me deixa curiosa.

    Bom, a temporada já ultrapassou a metade do número de episódios e descobrimos esta semana que a série está oficialmente renovada para uma quinta temporada. Então agora só nos resta esperar pelo fim e torcer para que as mentes criadoras coloquem os pés um pouquinho mais no chão e não estraguem personagens e histórias que aprendemos a gostar.

    Torchwood: Miracle Day – The Categories of Life

    Data/Hora 09/08/2011, 23:29. Autor
    Categorias Reviews


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    Série: Torchwood
    Episódio: The Categories of Life
    Temporada:
    Nº do Episódio: 4×05
    Data de Exibição nos EUA: 05/08/2011

    Com Categories of Life, Torchwood: Miracle Day chega à metade da sua temporada. E não disse ainda a quê veio.

    Eu geralmente sou uma pessoa otimista. Posso reclamar bastante, criticar mais do que as pessoas normalmente gostariam, mas mesmo assim sou bastante otimista. Sempre acho que pode e vai melhorar, que miraculosamente a série alcançará o seu maior potencial, etc, etc, etc. Por isso que vejo tanta série ruim. Alguma coisa dentro de mim sempre acredita que há algo que faça o esforço valer a pena. E é mais ou menos o que eu venho sentindo com esta nova temporada de Torchwood. Não é que a série esteja no seu melhor desempenho, eu é que sou otimista e persistente. Ou talvez seja em memória aos velhos tempos, à época que eu amava tanto esta série que mesmo já tendo assistido a temporada inteira, ainda acordava todas as quartas-feiras às 3h da manhã para reassistir ao episódio (quando passava na extinta People & Arts) e escrever a resenha com tudo fresquinho na memória.

    O caso é que Torchwood está indo ladeira abaixo sem obstáculos. Tenho medo de onde isso vai dar. A série nunca teve o pé muito firme na realidade (pelo menos na nossa realidade, o que era o seu charme), mas ela era consistente consigo mesma, com o seu universo e suas loucuras e isso se perdeu. Acho que Russell T. Davies despirocou. E Jane Espenson não ajudou muito com seu roteiro completamente impraticável.

    O que sabemos da temporada até agora?

    – Jack e Gwen eram fugitivos e foram capturados pela CIA e extraditados para os EUA;

    – Rex e Esther eram agentes da CIA e foram incriminados por terem se aproximado da Torchwood;

    – Esther tem uma irmã com problemas psicológicos e a denunciou por maus tratos aos filhos;

    – Rex tem pai e não se dá com ele;

    – O pai de Gwen está doente e ela voou para Gales na tentativa de resgatá-lo das mãos do Governo;

    – Rex e a Dra. Juarez se envolveram sexualmente;

    – Vera Juarez se tornou um membro interino da Torchwood (que, segundo Rex, não existe mais, é só um nome que eles usam para se referir ao seu pequeno grupo, o que, devo dizer, é a decadência da decadência);

     

    – Jilly Kitzinger se aproximou de Oswald Danes e de Vera Juarez e os colocou no meio dos acontecimentos, mas, embora ela aparente ter alguma importância (tanto que foi abordada por um homem misterioso durante o episódio), até agora nada aconteceu que corrobore esta sensação;

    – Oswald Danes sobreviveu à pena de morte, tornou-se popular, pediu perdão na cena mais sem credibilidade da história e, não sei por qual motivo, a Phicorp resolveu usá-lo como garoto propaganda do Dia do Milagre;

    – Existe um inimigo misterioso, antiquíssimo, que conhece Jack Harkness, é responsável pelo milagre e se comunica com seus subordinados geralmente por um telefone onde aparece a imagem de um triângulo;

    – Ninguém mais morre, exceto Jack Harkness, que sabe Deus o porquê virou mortal (quem terá esse tipo de poder, quando nem mesmo o Doutor tem a menor ideia de como reverter o ponto estático que é Jack?);

    – A Phicorp, uma mera indústria farmacêutica, tinha conhecimento do milagre e vinha se preparando para o grande dia e agora está por trás das Categorias de Vida que foram instauradas ao redor do globo;

    – Já que ninguém morre, os países do mundo decidiram por categorizar os vivos em três estágios: 1) os que deveriam estar mortos, 2) os que estão doentes ou machucados, mas tem solução, 3) os saudáveis.

    – As pessoas classificadas como estágio 1 são encerradas em um contêiner e incineradas.

     

    Não sei se sou apenas eu, mas tenho a sensação de que em cinco episódios foram desenvolvidas bem menos coisas do que antigamente se desenvolvia em um único. A história não anda, nada se esclarece e, embora eu entenda a necessidade de conhecermos melhor o novo terreno e a nova equipe, isso poderia muito bem acontecer ao mesmo tempo em que a história caminha. Não é preciso parar tudo só para vermos alguns relances das personalidades da nova Torchwood.

    E Categories of Life extrapolou as raias do absurdo. Carece de bom senso aquele que acredita que o público vai comprar uma história tão pouco embasada como esta que querem nos vender. Não posso acreditar que uma mulher como Vera Juarez, aparentemente chefe do setor cirúrgico (ou pelo menos da Emergência), que tomou as rédeas para si no painel que freqüentou, não saberia em tempo real qual a decisão que o seu painel tomou. E mais inadmissível ainda é tentarem nos empurrar a ideia de que os governos do mundo todo instaurariam uma medida tão drástica como as Categorias da Vida assim, da noite para o dia.

    Não estamos falando apenas em categorizar quem está vivo e quem supostamente está morto, mas sim em tirar pessoas dos hospitais (onde muitas eram bem tratadas) em tempo record e levarem-nas para acampamentos militares sem quaisquer estruturas. Não faz sentido!

    Outra coisa sem sentido é vermos aquelas pessoas vivas, mas em estado vegetativo nos contêineres. Pelo que me lembro, uma das afirmações de Jack no episódio passado era a de que as pessoas estavam mais vivas do que o normal. Tivemos bons exemplos, como o homem que explodiu e teve a cabeça arrancada, mas continuou consciente, a mulher que foi esmagada e os olhinhos continuaram lá, piscando, muito vivos… por que então essas pessoas nos contêineres eram tratadas como mortas? Quero dizer, eu entendo a necessidade de incinerar os que não têm mais volta (queimados sem recuperação, membros – em especial a cabeça – arrancados, doenças terminais e tão contagiosas que a própria sobrevivência é um fardo para a pessoa), mas a maioria das situações tem volta dado o tempo necessário para a cura. Rex é a prova viva disso. Muitas vezes perdemos as pessoas não porque a doença ou o ferimento é incurável, e sim porque é tão agressiva a invasão que nosso corpo não tem tempo hábil de se curar. Agora temos todo o tempo do mundo. Incinerar indiscriminadamente é absurdo. Compreensível que alguns grupos defendam esta atitude, mas todos os países do mundo? E ainda colocarem a Phicorp por trás dos ‘acampamentos’ para onde os doentes foram transferidos? Não faz sentido! E, desculpem-me, mas eu não tolero ser tratada como idiota por produtor de tv que acha que está fazendo um roteiro sério.

    E o que dizer da morte da Dra. Juarez? Tudo bem, admito, eu fiquei chocada. Era a nova personagem que eu mais gostava na série e pela importância que vinha demonstrando nos episódios eu me perguntava o porquê de não aparecer nos créditos de abertura. Agora entendi. Ela foi queimada viva. E pelo motivo mais besta que eu já vi. Como uma personagem inteligente como ela não foi perceber o desequilibro do homem com quem falava? Ficou cutucando onça com vara curta, é claro que saiu machucada. Ela tinha sim que denunciá-lo, mas confrontá-lo ali em um ambiente fechado, em um acampamento onde ele era a maior autoridade foi loucura total. E ela continuou insistindo, mesmo após ter recebido o primeiro tiro. Onde estava a roteirista com a cabeça quando escreveu esta cena? Aliás, este episódio inteiro? Nada foi coerente ali.

     

    E já que estou falando de incoerência, posso muito bem mencionar Gwen e sua tentativa de resgatar o pai. Gwen tem sido a melhor personagem desta temporada, mas ela foi muito amadora em toda esta história. Primeiro sai dos EUA com passaporte falso (não sei quais contatos usou para conseguir um tão rápido) para salvar o pai, quando no episódio passado Esther levou uma bronca por ter contatado a família. Hipocrisia é pouca por aqui. Então chega lá e vai bater boca com atendente de fila, como se rodar a baiana funcionasse em algum lugar desta terra. Como obviamente não chegou a lugar algum, infiltrou-se na maior facilidade no acampamento (neste ponto eu perdôo, porque afinal, Torchwood sempre fez desses malabarismos absurdos mesmo, a diferença é que antes usavam de toda a autoridade da Torchwood) e estava tão avoada que sequer viu o pai ali deitado. Não faço ideia de como Rhys levou um caminhão até o lugar certo (acho que ele está fazendo o transporte dos contêineres, não?), mas a fuga foi tão atrapalhada que era óbvio que o pai acabaria tendo outro infarto. E agora o bom velhinho foi reclassificado como nº 1, ou seja, incinerador nele. Gwen nunca foi tão amadora na vida, nem mesmo quando era amadora.

    O que nos leva de volta à velha história das categorias de vida. Como assim classificar o homem como 1 por ter sofrido um infarto? Se ele for operado e não tiver risco de morte, ele vai se recuperar tranquilamente…a menos que falte oxigênio no cérebro etc e tal. Não dá para levar a sério uma classificação dessas.

    E por fim, mas não menos importante, Jack (o nosso herói recém promovido a coadjuvante de luxo) foi buscar ajuda de Oswald Dane para desmascarar a Phicorp. Até tu Brutus? E eu aqui, reclamando do amadorismo da Gwen, tadinha. É claro que Danes usou da informação de Jack em benefício próprio. O que mais Jack esperava?

     

    E aqui estamos nós, cinco episódios depois e sem saber ainda absolutamente nada. Quem está por trás do milagre? Qual o seu envolvimento com Jack? Porque a Phicorp é com certeza apenas o laranja. E por que eles escolheram justamente Oswald Danes, um pedófilo assassino condenado para ser o seu porta voz?  Qual a função de Jilly Kitzinger nesta história toda? E principalmente, para que fazer do mundo imortal, se vocês vão colocar qualquer um no incinerador?

    Preciso de um pouco de sentido na minha vida.

    E para os fãs, peço desculpa por achincalhar o episódio, mas como fã eu mesma, dou-me ao direito de mostrar meu descontentamento e exigir ser tratada como um ser inteligente. Sempre amei Torchwood e seguirei firme e forte assistindo à série, mas se não fosse Torchwood e eu não tivesse uma relação de carinho e prazer com ela já de longa data, não sei se teria paciência para voltar semana após semana diante da falta de consistência que me tem sido apresentada.

    Agora, é como eu disse, eu sou otimista e persistente, então vamos esperar por um pouco do brilhantismo que já vimos que RTD pode fazer quando realmente quer e não deixa seu ego ser maior do que o mundo.

    True Blood – I Wish I Was the Moon

    Data/Hora 02/08/2011, 21:44. Autor
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    Série: True Blood
    Episódio: I Wish I Was the Moon
    Temporada:
    Nº do Episódio: 4×06
    Data de Exibição nos EUA: 31/07/2011

    Mais um episódio de True Blood e foi na média dos anteriores. Esta temporada está mais interessante que a terceira, mais estável, no entanto ainda passa longe da qualidade que eu espero.

    Finalmente a série se afastou tanto dos livros que não há mais como comparar um com o outro. Quero dizer, o básico ainda é o mesmo: Eric desmemoriado, bruxas, panteras, Alcide e os lobisomens, mas o desenrolar das tramas está tão diferente, seguiu um caminho tão próprio, que comparar um com o outro ficou inviável. É claro que ainda posso reclamar, pois eu gostava bem mais do desenvolvimento da coisa toda nos livros, mas agora tenho a oportunidade de analisar os episódios pelo que eles são, sem quaisquer vínculos, ou seja, se eu gostar é porque o episódio me capturou e se eu desgostar é porque o episódio foi ruim.

    Por enquanto há duas tramas em True Blood que não consigo engolir: a de Lafayette e Jesus, e a de Sam/Tommy e os shapeshifters. Tudo bem, também não tolero Andy saracoteando para lá e para cá com V saindo pelos poros ou os dramas de Tara, mas esses dois são danos colaterais, insignificantes para a série e para mim tanto faz se vivem ou morrem. O problema é quando destroem um personagem bom como Lafayette ou tiram o meu interesse daquele que sempre foi minha paixão em True Blood (estou falando de Sam).

    Vou começar com Sam. De verdade ele só apareceu para tentar resolver o caso do fogo que destruiu a casa de Arlene (e a situação do bebê se complica. Eu confesso que cada dia fico mais intrigada). O restante do seu tempo em tela foi Tommy, que assumiu a pele do irmão mais velho. Já era de se esperar algo parecido quando Luna trouxe à baila a possibilidade de se transformar em outro ser humano quando se mata alguém da família, mas ainda assim fiquei decepcionada com o clichê. Minha decepção foi maior, porque eu realmente gosto do Sam e é triste ver Tommy metendo os pés pelas mãos enquanto usa a aparência do irmão. Sookie ser despedida já é ruim o suficiente (embora eu tenha que admitir que as razões de Tommy são bem verdadeiras), mas ir para a cama com a namorada de Sam e depois expulsá-la da casa….como é que Sam irá explicar uma coisa dessas?

    Sobre Lafayette e Jesus só tenho uma coisa a dizer: espero que o tal avô bruxo consiga dar um jeito na Antônia. Ou pelo menos libertar Eric e Pam das suas respectivas maldições, porque, sinceramente, estou a ponto de morrer de tédio com essas cenas com Lafayette e Jesus.

    Ainda não me decidi sobre a participação de Antônia na trama. Não sei se ela tem razão por ter um ódio tão grande pelos vampiros (afinal, foi estuprada e queimada viva) ou se eles quem têm razão por terem-na matado tantos anos atrás (afinal, ela podia controlá-los, já que era uma necromante). Muito provavelmente cada parte tem sua parcela de culpa.

    Por ora eu fico contra a bruxa porque me é conveniente. Além do mais, ela mexeu com os dois melhores vampiros da série (Eric e Pam). A boa notícia é que com a possessão de Marnie, não teremos mais que ver a cara torta e chorosa da bruxa. Eu não agüentava mais aquela expressão de nervosismo fugidio que ela tinha. Sou muito mais o ar altivo que ela adquiriu ao incorporar Antônia. Espero que permaneça por um bom tempo.

    Infelizmente para mim, Eric continua desmemoriado. Embora renda boas cenas – geralmente cômicas, mas algumas vezes românticas – eu fico irritada com a situação. Eu sempre gostei de Eric por ele ser altivo, dono de si, firme em suas decisões, sem medo de agir, sem muitos escrúpulos (ou melhor, com uma noção bem definida de onde mora a sua lealdade – com ele mesmo – e de que é um vampiro e que vampiros não são e jamais serão humanos novamente) e sexy até a medula, então é estranho vê-lo todo simpático, sorridente e bom moço. Não é que ele seja ruim deste jeito, ele apenas não é o Eric. E me parece falso o envolvimento de Sookie com este Eric. Não é o que eu sempre quis para os dois. Dá um certo receio de que no momento que ele voltar a ser ele mesmo, Sookie volte correndo para Bill.

    E por falar em Bill, juro que senti vontade de cortar sua cabeça, destruir seu coração e transformá-lo em pudim de sangue quando ele manipulou Nan para conseguir matar Eric. Eu gosto que ele incorpore o Rei que ele supostamente é, mas não quando seu objetivo é matar Eric Northman. Tampouco gostei de vê-lo expulsando Sookie da mansão. Ele é que sempre foi o estorvo na vida da garota e agora age com toda a altivez, como se ela fosse um inseto que ele pode pisar quando bem entender. Não dá para engolir esse ser, não dá mesmo.

    Já a história de Jason e Jessica…bom, não gostei. Não porque tenham sido ruins as cenas, mas porque eu não quero um relacionamento entre os dois. Tanta coisa melhor para fazer com Jason e eles resolvem uni-lo à baby vamp? Morro de medo de estragarem Jessica.

    E senti-me tão decepcionada quanto Jason quando ele não se transformou em pantera. Eu já dava como certa a sua transformação. O que será agora desta história do povo de Hot Shot? Será que Jason terá vários filhinhos? Serão eles humanos, já que o doador não se transformou na Pantera Fantasma, Pai de Todos?

    E por fim, mas não menos importante….ok, não é importante. Quem se importa se Alcide irá se juntar a um novo pack ou não? Particularmente, eu gostaria que se unisse ao Pack de Sherevport e fosse feliz para sempre com Debbie. Lobisomens não são seres solitários, não gosto dessa vertente que estão arrumando para o personagem.

    Agora só nos resta esperar. Eric e Sookie foram para a cama juntos (bom, para o matinho, mas isso não vem ao caso), Tara e Naomi se acertaram, Tommy está desmaiado no chão da casa de Sam, o bebê de Arlene viu uma estranha e misteriosa mulher (provavelmente um fantasma), Bill está novamente com aquela expressão de vampiro sofredor…e que venham os novos episódios.

    Torchwood: Miracle Day – Dead of Night

    Data/Hora 29/07/2011, 10:30. Autor
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    Série: Torchwood
    Episódio: Dead of Night
    Temporada:
    Nº do Episódio: 4×03
    Data de Exibição nos EUA: 22/07/2011

    A história de Miracle Day começa a ser desvendada naquele que é, para mim, o episódio que mais tem a cara da Torchwood que eu aprendi a amar nesses últimos anos. E, talvez por isso, gostei bem mais de Dead of Night do que dos episódios anteriores. Por algum motivo ele me lembrou da primeira temporada. Creio que tem a ver com o desenvolvimento dos personagens. Foi impossível não lembrar a época que Gwen começava a entrar na loucura que é fazer parte de Torchwood. Os créditos vão para Jane Espenson, que soube trabalhar as novas aventuras ao mesmo tempo em que aproximava à série ao que ela sempre foi.

    Uma boa ideia mostrar as diferenças culturais e linguísticas entre os Estados Unidos e o Reino Unido por meio de conversas divertidas entre Gwen e Esther. Além de poder rir das situações e diálogos, ainda tirei algumas dúvidas de certas expressões que teimam em fugir da minha memória. Mas sem dúvida nenhuma, o diálogo que mais gostei foi de Gwen e Rex enquanto ela dirigia. É nisso que dá dois turrões discutindo.

    Por falar em Rex, a interação do agente com Jack tem melhorado a cada episódio. Continua me incomodando a arrogância de Matheson, mas ele tem se enturmado com a dupla britânica e acredito que em algum ponto ele até poderá se tornar um membro efetivo da Torchwood aos meus olhos.

    O que não engoli muito bem foi Rex e a Dra. Juarez na cama. Nada contra a cena, muito pelo contrário. Foi de muito bom gosto e a forma como mesclaram com Jack e o barman ficou muito bonita, o problema é que foi muito repentina (e contribuiu para que eu lembrasse do quanto odiava aquela imagem de arrogância sedutora que o personagem de Mekhi Pipher tinha em ER). Tão repentina, que quando eu assisti à cena, perguntei aos amigos se Rex já conhecia Juarez anteriormente ou se a conheceu quando se acidentou. Não que sexo casual e inesperado seja algo tão incomum assim, mas diante da situação, ficou parecendo forçado e muito conveniente para o uso que a história teria a seguir para a Dra. Juarez.

    Muito mais sentido fez a cena de Jack com o barman. Tudo bem que a cena do sexo em si poderia ter sido suprimida sem a menor diferença para o desenrolar da história (tanto que no Reino Unido ela não será exibida), no entanto foi bom observar como Jack tem reagido à sua súbita mortalidade. É bem verdade que foi uma busca desesperada por afeto e contato humano – e o desabafo íntimo com Gwen ao telefone foi tocante e triste ao seu próprio modo – mas ao mesmo tempo foi o marco inicial para o retorno da velha personalidade de Jack. Não será de uma hora para outra, mas sinto que as coisas ficarão menos sombrias para o nosso bom e velho capitão.

    Ainda não sei exatamente onde mora a lealdade de Jilly Kitzinger, se ela está por dentro das verdadeiras maquinações ou não (minha aposta é a de que está enterrada até o pescoço na lama toda e, se não estiver, ficarei bem decepcionada), mas gosto da personagem e sua ruivice toda na tela. E tudo o que trouxer mais tempo em cena para a Dra. Juarez tem o meu aval. Eis uma personagem que eu gostei desde que apareceu pela primeira vez. E ela não decepcionou até agora. É inteligente, pensa rápido, adapta-se às situações e, pode ser meio improvável que justamente a médica que atendeu Rex quando o agente sofreu o acidente seja uma das pessoas procuradas por Jilly Kitzinger para fazer parte de um grupo um pouco diferenciado de médicos nesta nova situação mundial, mas eu relevo em nome do andamento da história.

    Muito bom vermos Gwen indo a campo, usando as lentes (seu último pedacinho de tecnologia resgatada de Torchwood 3 – confesso que fiquei um pouco triste quando a ouvi dizendo isso…mais alguém sente falta de Myfanwy?), entrosando-se com Esther e Rex e espionando o tal encontro promovido pela Phicorp. Por outro lado, não tão bom foi vermos Jack abordando Oswald e gravando as declarações do assassino. Esse desespero que o Jack vem sentindo me dá uma aflição tão grande que cenas assim me parecem exageradas, embora perfeitamente compreensível diante de tudo o que Jack já passou.

    O ponto positivo dessa conversinha entre os dois foi a confirmação de que Oswald não sente qualquer tipo de remorso (alguém acreditava mesmo que ele sentisse!?) e que gostaria de poder morrer, enquanto Jack está sendo corroído pela culpa, solidão e agora, a mortalidade.


    O que não entendo é como qualquer pessoa de bom senso pode acreditar que um ser patético como Oswald Danes pode servir de relações públicas para um caso como o apresentado pelas indústrias farmacêuticas. Não faz sentido! Não há qualquer tipo de ligação entre o pedófilo assassino e remédios. E por que eu devo acreditar que o público terá empatia com um homem que estuprou uma garota para logo em seguida matá-la, simplesmente porque ele sobreviveu à injeção letal e foi colocado em liberdade (nem mencionarei os inúmeros absurdos dessa tal liberdade) e chorou diante das câmeras?  Somos mesmo tão ignorantes e fracos de mente que corremos o risco de cairmos nessa tolice?

    E como finalmente toquei no assunto dos remédios, ainda estou pasma. Se a imortalidade foi engendrada por uma companhia farmacêutica querendo obter lucros com remédios sem prescrição eu terei um ataque. Porque é sem dúvida alguma o enredo mais mequetrefe que alguém poderia bolar.

    Inadmissível pensar que o Governo aprovasse uma lei liberando a medicação sem prescrição médica. Uma medida como esta já levaria ao caos no estado normal das coisas, com todo mundo morrendo direitinho, imaginem em uma situação esdrúxula como a imortalidade? Porque, sou obrigada a me repetir, as doenças continuam progredindo, as pessoas envelhecendo, os membros se deteriorando, a única coisa que não acontece é a morte. Então, pensar em uma população correndo às farmácias a cada dorzinha é assustador – e viciante, provavelmente.

    O povo não sabe o que tem, qual a melhor medicação, o que faz mal ou que faz bem, e nem sempre o que aparentemente te cura, não te mata ainda mais rápido com algum efeito colateral. E ainda há a problemática das bactérias se fortalecendo e criando resistência à medicação, o que levaria as pessoas a procurarem por outros remédios ou a caírem nos hospitais com doenças sem novas curas estabelecidas, e assim haveria a superlotação e o surgimento agressivo de doenças há muito controladas ou mesmo doenças sequer vistas.

    Não enxergo onde está a vantagem neste quadro, nem mesmo para uma empresa como a Phicorp. Eles têm a vantagem inicial, já que aparentemente sabiam do excesso de vida que assolaria o planeta e se prepararam com medicação em tonéis (supondo que não sejam os verdadeiros responsáveis pela nossa condição, porque essa ideia seria tão ridícula que não quero nem aventar a possibilidade), mas não têm como garantir que realmente sairão ganhando dessa nova situação legal. O povo não toma uma única medicação. As pessoas não são exatamente fiéis a uma indústria farmacêutica ou a um tipo de remédio. O povo compra o que é mais barato, o que foi recomendado pelos amigos, e sempre acaba mudando em algum ponto, seja porque não faz mais efeito, seja por quaisquer outros motivos. E, se o roteiro tiver o mínimo de bom senso, uma lei absurda como a da liberação de medicação nunca passaria pelo Congresso.


    Nossa esperança é a de que, com certeza deve ter alguma maquinação alienígena por trás de tudo (é Torchwood, afinal de contas). O que faz lembrar-me do primeiro episódio de The Sarah Jane Adventures (saudades), que também contava com uma invasão utilizando-se de uma grande indústria.

    Uma coisa que chamou a atenção de Jack e que provavelmente é importante e deve ser observada com mais cuidado e esta vivacidade dos mortos. Os nossos imortais não são como Jack, que se curavam. Eles continuam defeituosos, mas cheios de vida e consciência, sendo-lhes negado qualquer tipo de descanso reparador. Qual o objetivo de cobrir-nos de imortalidade, não nos dotar de regeneração, e ainda assim espalhar em cada humano uma vitalidade excessiva e inexplicável?

    Gostaria de dizer que são por essas dúvidas que voltamos a cada semana assistir a série, mas não é nada disso, pelo menos não comigo. Eu volto religiosamente porque quero saber mais dos personagens e suas motivações. Se tiver uma ótima história sendo desenvolvida enquanto isso, muito melhor. Mas sou sincera ao dizer que tenho sentido falta de um toque mais alienígena à coisa toda. Tudo está muito pé no chão, cheio de problemas empresariais, conspirações financeiras e engodos governamentais. Está na hora dos nossos amiguinhos espaciais espaço darem às caras e dizerem a quê vieram. Só assim para a Torchwood s/nº fazer o que sabe fazer de melhor: proteger a humanidade da ameaça que vem do espaço.

    ****

    “It’s bigger inside!”

    Fui obrigada a rir com a referência à TARDIS (de Doctor Who).

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