Nip/Tuck: o corte final


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Nip/Tuck - Hiro Yoshimura

Me diga o que você não gosta em si mesmo.

Era assim que os cirurgiões plásticos Sean McNamara (Dylan Walsh) e Christian Troy (Julian MacMahon), sócios e melhores amigos, iniciavam suas consultas ao longo dos 100 episódios de Nip/Tuck (uma expressão como estica-e-puxa), série criada por Ryan Murphy para o FX, no Brasil transmitida pela Fox e pelo SBT (com o nome Estética), que terminou nos Estados Unidos no dia 4 de março.

A história girava em torno da conflituosa relação dos dois doutores, Sean, o homem de família correto, e Christian, um bon vivant egoísta, ambos apaixonados pela mesma mulher: a insatisfeita Julia (Joely Richardson), que preferiu a segurança se casando com Sean, com quem teve três filhos, sendo o mais velho, o incorrigível Matt (John Hensley), filho de Christian na verdade. Completando o núcleo fixo: a anestesista lésbica Liz Cruz (Roma Maffia), era a confidente da dupla, e a alpinista social e atriz pornô Kimber (Kelly Carlson), a parceira perfeita de Christian.

Lançada com enorme sucesso em 2003, Nip/Tuck, ganhou o Globo de Ouro de melhor série dramática em 2005. Altas doses de sexo e o grande realismo das cirurgias, marcaram a série, que abordou temas polêmicos – como homossexualidade, drogas, cientologia, incesto e AIDS -, seja através de seus personagens principais, ou por meio dos pacientes, cujas tramas serviam como metáfora para os momentos por quais passavam os protagonistas, representantes de uma sociedade um tanto decadente e deprimida, que busca na perfeição externa, uma maneira de lidar com suas imperfeições pessoais, “uma mentira perfeita”, como diz a música da abertura.

Mudanças para pior

Nos últimos anos, no entanto, a série, que conseguia equilibrar panos de fundo absurdos com roteiros sofisticados e boas interpretações, não manteve o mesmo nível das três primeiras temporadas, o que se refletiu na queda de audiência. Na quinta temporada, os cirurgiões trocaram a ensolarada e sexy Miami pela Los Angeles dos sonhos, um novo começo para eles e para o show, que apostou mais na comédia, sem sucesso. Clique aqui para continuar a leitura »

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