TeleSéries
Person of Interest – Shadow Box, 2PiR e Prisioner’s Dilemma
15/01/2013, 00:30.
Mayra Gonçalves
Reviews
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Tirou meu ar. Não encontrei outro jeito de começar essa review de episódios com as melhores características de season finale e estamos apenas na metade dessa temporada que começou eletrizante, deu uma pequena estacionada e agora, voltou com tudo, no melhor estilo de Person of Interest.
Shadow Box foi um episódio meio filler, sem grandes desenvolvimentos sobre a trama da temporada. Mas como se sabe, é difícil episódio filler que seja inteiramente filler em PoI. O episódio teve um caso convincente, mas a grande jogada desse episódio foi o apego à parte emocional dos personagens. Começando por John, que declara estar feliz com a oportunidade que lhe foi dada por Finch. Confesso que nesse momento senti uma pequena pontada no estômago, sabe, aquele sentimento que algo grande vem por ai.
O caso da semana foi sobre Abby, que tinha tudo pra ser a “vilã” da história, até vídeo dela confessando seus crimes nós tivemos a oportunidade de assistir. É claro que com nosso PhD em séries sabíamos que ela acabaria por ser a mocinha, mas Finch, que não tem nossa experiência, foi crente na inocência da moça, mesmo que tudo indicasse o contrário. Harold tem ponto fraco por segundas chances. E falando nele, estou gostando muito que ele está tendo um maior envolvimento nos casos, que ele não fica mais somente atrás de um computador, estamos vendo ele cada vez mais em campo. Ainda lhe falta certa destreza, o que me deixa sempre muito nervosa, e eu realmente acreditei que ele seria capturado e tudo iria pelos ares nesse episódio, mas acabei, mais uma vez, surpresa, porque quem acabou com problemas foi Jonh, que foi capturado pelo agente Donnelly do FBI com a “ajuda” de Carter, que parecia tão desesperada quanto eu.
E essa oportunidade que foi dada a Carter para se unir ao FBI, acreditei que esse elemento seria um grande elemento a ser adicionado ao seriado, com ela no FBI e Fusco dentro da NYPD o campo de atuação da “Team Machine” poderia aumentar, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram, e já chego nesse assunto.
Enquanto isso, não podia deixar de dar um destaque a Fusco, que finalmente está se impondo contra essa história toda de HR. Imagino se ele um dia vai perceber o que realmente presenciou quando resolveu seguir o novo affair de Carter?
Person of Interest voltou do hiatus com o episódio 2?R (Pierre, para os íntimos) com a incrível marca de 16 milhões de viewers e 3.6 de demo. Com Reese preso, Harold teve que assumir as rédeas em outro episódio que apelou muito pro emocional do telespectador (pelo menos para o meu).
Finch, disfarçado de professor, foi investigar o novo número apresentado pela Machine que pertencia a Caleb Phipps, interpretado por Luke Kleintank, um garoto a princípio parecia como qualquer outro, mas acabou se revelando uma espécie de gênio (por favor, ele é um dos internos da Brennan). Sabemos que seu irmão morreu de forma suspeita alguns anos antes e dava pra prever que isso teria a ver com o motivo de seu número ter sido apontado.
E Finch de professor foi um presente, a parte em que ele fala sobre o número Pi realmente me fez desejar que eu soubesse mais sobre matemática, e outra, e explicação dele sobre as casas decimais representarem sílabas esclareceu um monte sobre aquela cena do primeiro episódio da temporada de John e os livros descobrindo o novo nome apontado pela máquina, acredito que esse seja o método usado.
Enfim, vi Caleb como um futuro Finch, e acredito que este se viu naquele, tanto que pudemos presenciar as confissões de decisões que Harold fez em sua vida que ele se arrependeu.
O medo de colocar em risco a vida de sua noiva fez Finch realmente acreditar que desaparecer seria a melhor opção para manter Grace a salvo. Só que, como nós e Finch vimos que ela não seguiu sua vida, ela ainda ama, e ainda lamenta “morte” dele. Finch percebeu, da pior maneira, que não estar presente para mantê-la a salvo foi pior não só para ela, mas também para ele. Vocês lembram uns episódios atrás ele ainda a observa de longe.
Acreditei que esse episódio trataria muito sobre a prisão de Reese, mas o assunto ficou em segundo plano, quase que esquecido. Não posso deixar de falar de Carter que atravessou uma linha há algum tempo, mas agora ela está muito longe dessa, a ponto de roubar as impressões digitais de Reese, realmente não pensei que isso acabaria bem e nesse gancho que entro finalmente no último episódio exibido Prisioner’s Dilemma.
Esse episódio prometia com Carter tendo de interrogar Reese, a tensão dessa história de investigação, interrogação e Donnelly ali em cima de tudo o que acontecia era muita, foi o tipo de episódio que faz você esquecer tudo e se envolver diretamente na história.
Nunca duvidei que John se sairia muito bem no interrogatório, apesar de toda certeza que Donnelly tinha sobre ele ser o “Homem de Terno”. E a ajuda de Elias, que segue todo um código de conduta, foi primordial para o sucesso da absolvição de John, bem, a quase absolvição. Estava com um pressentimento sobre Carter, ela, por várias vezes, deixou transparecer sua preocupação em relação à verdadeira identidade de Jonh. E foi o aconteceu, a história de John foi convincente para Donnelly, mas ele foi capaz de ver através de Carter e a seguiu encontrando ela juntamente de Reese, e vou admitir que não fiquei nada contente com a cena a última coisa lógica a se fazer era se encontrarem, mas Reese e Carter o fizeram e obviamente foram pegos no flagra.
Outra coisa que fiquei me perguntando durante o episódio foi o porquê de tantos flashbacks com Kara, digo, ela nem estava presente na trama acontecendo em 2013. Então, em outra de suas atitudes nada modestas Kara dá as caras, de caminhão e tudo, interceptando o carro onde Donnelly levava John e Carter presos. Kara é uma personagem intrigante, não se sabe nada sobre o que ela realmente quer, já cheguei a imaginar que é por vingança a Reese, ou até que ela está a mando de Root como sua inforcer, mas não sei se este faz o perfil de Root. Vou dizer aqui de jeito grosseiro que “Só sei que nada sei”, a trama está cada vez mais complicada e todas as teorias que minha mente ousa pensar parecem demasiadamente absurdas e gosto disso parcialmente. Parcialmente porque, pelo lado bom quer dizer que a série tem grandes chances de surpreender e pelo lado ruim pode ser que a trama complicada vai ser difícil de entender e o destino de séries complicadas geralmente não é bom. Mas se o que é passado é prólogo, vale ficar otimista quanto a Person of Interest.
Antes que eu me esqueça, teve Karolina Kurkova no episódio como a dona do CPF da vez, já que a Máquina nunca para, Fusco assumiu o lugar de “Homem de Terno”, mas o caso da semana ficou tão apagado que só sei que teve uma cena muito clássica e engraçada entre Fusco e a moça, e ainda teve um beijo de agradecimento no final que deixou Fusco todo bobo.
Person of Interest – The High Road e Critical
24/11/2012, 22:41.
Mayra Gonçalves
Reviews
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The High Road foi um episódio foi divertido, elemento cada vez mais presente na série, que sabe conciliar muito bem momentos tensos e outros mais leves, ainda que em um mesmo episódio.
O episódio começa logo com flashback de Finch com Ingram, quando a Máquina ainda eestava em processo de programação, e Finch explica que basicamente teve de ensinar à Máquina todos os detalhes de interações humanas para que ela pudesse separar as ameaças à sociedade. Porém, a Máquina aponta Grace Hendricks, que não parece ser ou estar sob nenhuma ameaça. Agora, se você ainda se lembrar do episódio No Good Deed, o vigésimo segundo da primeira temporada, você deve ter visto que Grace Hendricks era a noiva de Finch, que acredita que ele está morto. E mais uma vez questões sobre qual é o limite da inteligência da Máquina, será que a Máquina “viu” a solidão de seu criador e encontrou seu par (muita gente pagaria por esse serviço, Finch!) ou será que Grace foi a primeira pessoa de interesse apontada pela Máquina?
Além de algumas informações sobre a máquina, tivemos também o caso da semana, tranqüilo e divertido, no qual vimos Reese morando nos subúrbios e “casado” com ninguém mais, ninguém menos que Zoe (oh, my shipper heart). A pessoa de interesse da semana é Graham Wyler, pai de família, cidadão exemplar. Bem, aparentemente. Na verdade, durante o episódio descobrimos que Graham costumava ser um ladrão – e dos bons -, mas resolveu mudar sua vida e enobrecer. E mais uma vez tivemos a história do bandido que resolveu mudar de vida, um tema recorrente na temporada, que pode ser relacionado a Reese – só estou esperando pra ver se teremos mais história dele.
Enfim, foquemos em Graham ex-Lloyd, ex- ladrão. Apeguei-me a esse personagem, de verdade, ele era uma pessoa boa no que fazia, mesmo que não fosse moralmente correto, ele era bom, mas largou tudo o que tinha para levar uma vida simples achei simplesmente fantástico a cena em que ele resolve se entregar, consertar de vez as coisas, mesmo com o risco de nunca mais ter sua família de volta. Person of Interest tem um fraco por pessoas que resolveram mudar de vida.
Zoe não é só um rostinho bonito, e um corpinho malhado, ela é inteligente e as conexões dela seriam (são) um ótimo quebra galho, gostaria que ela fosse um pouco mais aproveitada na história, a personagem e a atriz merecem mais do que foi visto no episódio. E por que parar nisso? Zoe como parte do elenco já, a dinâmica da bela com Jonh e Finch é muito boa (eu juro que não é meu coração shipper falando mais alto).
Já Critical foi um episódio com a assinatura de Person of Interest, e deixou os telespectadores atentos até o minuto final.
O episódio começou de maneira diferente, com um número repetido. O estúpido que teve seu nome apontado duas vezes foi Tao, lá do primeiro episódio da segunda temporada. E já estava me preocupando sobre de onde eles iriam tirar mais história pra ele. Só que ele ficou no standby, porque a Máquina havia indicado outra pessoa, e enquanto Reese e Finch saíram pra salvar o mundo daquela pessoa, Tao ficou sobre a “proteção” de Bear.
A pessoa de interesse dessa semana é a médica Madeleine, dona de uma vida agitada, aparentemente a melhor médica de sua área, e outra mulher destemida é retratada em POI. A cena dela controlando a situação com o homem armandoserviu bem para dar o tom de quem era a vítima da vez. E, além disso, Madeleine ainda tinha tempo de ser casada e ter um relacionamento firme. E mais uma vez a questão de fazer o que se quer contra fazer o que é certo é abordada em Person of Interest: Madeleine fora chantageada a matar um de seus pacientes, Oliver Veldt, para que sua esposa, Amy, não fosse morta. E nos é apresentado mais um vilão Alistair Wesley, ex-agente da MI-6. Vejo Wesley como o novo nemesis de Reese, aparentemente as habilidades dos dois são parecidas, porém ainda não ficou claro o papel dele na história, ele pôde ter sido contratado por alguém, mas também faz sentido que o assassinato de Oliver Veldt, que é o dono de uma empresa de energia fosse benéfico a Wesley, só nos resta saber como.
Cheguei a acreditar que a médica tomaria mesmo a decisão errada, era evidente que sua esposa significava muito a ela. É difícil não imaginar o que aconteceria caso qualquer um de nós estivesse no lugar dela, salvar a vida do paciente e viver com a culpa de não ter conseguido salvar quem se ama ou ainda salvar quem se ama e viver com a culpa de ter tirado uma vida. Sinceramente, não tenho ideia de como a situação iria se desenrolar se fosse comigo, e quero continuar sem saber, mas a experiência de horas de seriados me diz que Wesley teria matado tanto Madeleine quanto sua esposa, mesmo se aquela tivesse matado Oliver.
Outra coisa que gostei muito nesse episódio foi a grande participação de todos os envolvidos, Carter, Fusco, Reese, Finch e ainda mesmo Tao, ele se meter em outra confusão foi bem conveniente. Cada personagem teve seu papel a desempenhar. Reese em seu “jogo” com Wesley, Finch dentro do hospital resolvendo a situação junto de Madeleine. Fusco que sumiu episódio passado deu um alerta pra Carter e ainda ajudou John com Amy. A cena dele implicando com o policial só para criar uma distração foi impagável, apesar de que eu tinha o palpite que o policial era um dos homens de Wesley e estava com medo por Fusco, mas ficou tudo bem, Fusco acabou por salvar o dia.
Agora quem está com a corda um pouco apertada no pescoço é Carter que teve seu cartão encontrado em uma cena do crime por Fusco, e Carter é claro que foi saber por que o cartão dela estava lá. Snow colocou lá, lembra que ele está sendo delicadamente persuadido com o uso de uma bomba por Kara? Agora, Snow colocou o cartão a mando de Kara ou como uma maneira de meio que pedir por socorro? Ambas as teorias são plausíveis, mas estou apostando que Kara mandou, porque Carter tem um envolvimento com Reese, sinceramente, não sei como ninguém ainda descobriu o envolvimento da detetive com o Homem de Terno, eles, ao meu ver, nem são tão discretos assim. É sério que ninguém dentro da polícia nunca questionou Carter como ela “derrubou” uma gangue toda “sozinha”?
Vou usar aqui, de maneira tradicional e clichê, o lado branco como o lado bom e o lado preto como o mau. Sabemos que o lado branco desse tabuleiro de xadrez, que começou só com Rei e Rainha, (Finch e Reese. Hehe :3 Reese encaixa perfeitamente como a peça da Rainha, faz de tudo dentro do jogo) hoje tem ajuda de Carter, Fusco, Zoe e agora Tao. E agora o lado preto tem Elias, Root, Kara, Wesley com suas peças indefinidas ainda, porém, tudo vem sendo construído episódio por episódio de maneira meticulosa. Acredito que o xeque-mate dessa temporada será de tirar o fôlego de qualquer um.
P.S.1: Os temas moral e confiança estão muito recorrentes nos episódios, o que me faz crer que Fusco vai ter papel fundamental mais pro final da temporada. Afinal ele voltou a HR para proteger seu filho.
P.S.2: Grace Hendricks, ex de Finch é interpretada por Carrie Preston, a esposa de Michael Emerson.
P.S.3: Bear, nós conversamos sobre limites. Finch, nós precisamos conversar sobre sua camaradagem ao deixar Reese comer o donut.
Person of Interest – Masquerade, Triggerman e Bury the Lede
08/11/2012, 14:30.
Mayra Gonçalves
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Depois de dois episódios sensacionais e uma breve pausa, Person of Interest retornou de forma singela com Masquerade.
Dessa vez o caso da semana que dessa vez trouxe o CPF de Sofia Campos e pela primeira vez traduzir o “Social Security Number” como CPF encaixa certinho, já que Sofia é brasileira. Quero deixar claro que estou tentando ser imparcial quanto ao episódio, porque não gosto quando brasileiros são retratados por gringos. Mas é claro que a brasileira tinha que ser a menina irritante, é claro que pelo menos um brasileiro tinha que ter um sotaque de espanhol falando em inglês e nos momentos em que Sofia falou “português” demorei um tempo pra ouvir o que ela quis dizer, acredito que Harold saiba falar português melhor que a brasileira. Eu adorei a cena em que ele lia as notícias em português, notícias essas que nos induziram a crer que o caso seria sobre questões políticas, mas no fim foi revelado que era sobre um esquema de drogas. Surpreendeu? Sim, mas dessa vez o elemento do “twist” não foi tão bem utilizado como em episódios anteriores e a trama ficou atropelada e com alguns buracos na história, e logo que a trama ficou esclarecida o desfecho foi previsível. Bom, pelo menos em Person of Interest não somos verdes de cabelo laranja e damos choque.
Como vocês podem reparar, eu não fiquei muito contente com o caso da semana. Mas Person of Interest sempre tem mais para oferecer. Foi interessante ver a repercussão do que aconteceu com Finch, com medo de enfrentar o mundo, mesmo com a ajuda de Bear. Outra coisa que foi interessante foi o desenvolvimento paralelo do plot principal da temporada, vimos que Reese ainda tenta localizar Root, e Carter continua a investigação sobre Alicia Corwin, que está digna de conspiração de Arquivo X, com direito a microship escondido no corpo e tudo. E no fim das contas Kara Stanton, antiga parceira de Reese, também se revelou como parte da trama, também querendo informações sobre Alicia Corwin, e conseguindo-as através do Agente Snow.
Eu sei que no ponto que estamos na temporada, a história não é para ser clara, mas estou com um pouco de dificuldade de organizar todos os detalhes. Geralmente, essas informações sobre o plot da temporada tem alguma relação com o caso da semana e, em Masquerade, este foi alheio àquele.
E se os três primeiros episódios dessa segunda temporada foram cheios de conspiração e muitos detalhes, com Triggerman voltamos à nossa programação normal. A pessoa de interesse da semana foi Riley Cavanaugh, o assassino da máfia irlandesa. Naturalmente, ele foi considerado o bandido do episódio, mas logo é revelado que George Massey, o chefe da máfia, havia ordenado que seu filho matasse Cavanaugh e Annie, dona de um restaurante local e viúva de um ex-funcionário de George. Acontece que Riley e Annie estavam apaixonados, e Riley mata o filho de Massey para salvar sua vida e poder fugir com Annie.
Por mais complexo que o caso possa parecer, a história foi bem executada e o mais interessante foi que Person of Interest mais uma vez “brincou” com questões morais. Riley era sim um assassino, levou uma vida repleta de vilanias e em um momento do episódio Finch chegou a chamá-lo de Bad Code (Root fez mais estrago que eu pensei). Mas Reese fez a escolha de protegê-lo mesmo assim, porque a Riley no momento lutava por uma causa nobre, salvar a vida de Annie. Mas vejo que o caso foi um tanto pessoal para Reese, o assassino que se apaixonou e quis mudar toda sua vida. Afinal as pessoas podem mesmo mudar? Um homem que passou toda sua vida de maneira ruim pode se redimir por um ato?
Person of Interest respondeu que sim, e nos quarenta e três minutos de episódio pudemos observar as mudanças no comportamento de Riley, que mais para o final do episódio só apresentava interesse em salvar a vida de Annie, sem mesmo se importar com a sua própria; e o suposto vilão terminou o episódio quase como um mártir.
Quem apareceu no episódio foi nosso velho de guerra, Elias, que resolveu ajudar retirando a recompensa que George havia posto sobre Riley, por um preço, é claro, Harold virou seu parceiro de xadrez. Essa cena do xadrez deu a entender que ele continua no comando das operações, que praticamente nada mudou desde a primeira temporada. E também ficou claro que não há oponente a altura dele. A conversa foi de chefe para chefe? Mas e Root, Kara e o resto? Quem vai ser o peão, quem vai ser o rei?
E finalmente chegamos em Bury The Lede. Simplesmente adorei, com certeza foi um dos episódios mais interessantes da série. Juro que cheguei a imaginar que seria um episódio filler, aqueles só com o caso da semana sem desenvolvimento da trama da temporada, até que, KABOOM, tudo aconteceu nesse episódio.
A pessoa de interesse dessa semana é Maxine Angelis, jornalista, aquele tipo de pessoa enfrenta qualquer situação em busca da verdade. E quando digo qualquer situação, é qualquer mesmo, políticos corruptos, chefes de máfia, conspirações, qualquer sinal de que algo não “cheira bem”, Maxine está lá investigando, portanto, é evidente que ela cruzaria com a história do “Homem de Terno”. E não só cruzou com o boato, mas também estava determinada a descobrir quem era e trazê-lo à luz. E aí, Reese? Como proteger alguém que quer, de certa maneira, te prejudicar?
E quem resolveu a história foi Finch, de uma maneira criativa e divertidíssima para o telespectador. Harold inscreveu John em um site de encontros. E eu diria que Finch tem o tato para o flerte, a cena em que ele e Maxine trocavam mensagens e os dois estavam rindo, enquanto Reese perguntava o que “ele” havia escrito para ela, foi impagável. Mas Reese não é dono desse tato, e o encontro todo foi arquitetado por Finch, que tinha até o plano B – Zoe se passando por uma ex de Reese (meu coração exaltado em alegria por Zoe e Reese, sou shipper, não consigo evitar). E continuava convencida que o episódio seria calmo, só para entretenimento mesmo, então Person of Interest me surpreende com uma obviedade, novamente. Eu sempre me pergunto se um dia eu vou ficar cansada dessa artimanha que os escritores usam: a da reviravolta. Estou apostando aqui, e pode ser eu morda a língua futuramente, mas acho muito difícil. Os episódios sempre surpreendem o público de alguma maneira, e as surpresas, que podem ser boas ou ruins, sempre dão um jeitinho de me fazer pular na cadeira, literalmente. E eu amo isso num seriado.
E a surpresa foi: mais informação da trama. E que trama complicada. Admito que estou gostando desse jogo de ligar pontos que os escritores estão fazendo entre todos os vilões, quase como uma Liga dos Ex-namorados do mal (O que será a Ramona Flowers?). É quase evidente que Elias tem ligações com HR, também sem esquecer de que Kara provavelmente tem uma parte nisso tudo. Só ainda não consigo enxergar qual é a peça de Root na história, porque pra mim, por enquanto, ela é a louca que só quer libertar a Máquina, mas acredito que ela também terá algum envolvimento no futuro. E pergunto novamente, quem será o peão e quem será o rei desse tabuleiro? Gosto dessas tramas que fazem o público pensar, mas é um movimento ariscado, vide Lost que era de trama elaborada, todo mundo estava relacionado de algum jeito, mas depois de um tempo nem sempre ficava muito bem explicado (Não se enganem, sou Lostie assumida, até gostei do final piegas). Certo, são dois gêneros diferentes de série, mas ainda fico meio receosa. E que os escritores continuem minuciosos quanto aos detalhes, eles fazem diferença.
Sei que nem sempre falo de Fusco nas reviews, mas essa semana ele merece mais destaque. Fusco que não fora um dos melhores policiais no passado, mas que vinha se redimindo, está com a corda no pescoço outra vez. Durante o episódio tive a impressão de que ele seria preso, mas acabou sendo obrigado a voltar a fazer parte da HR. Será que ele vai contar a Reese e Finch sobre sua situação? Dá para ter dúvida sobre onde a “lealdade” de Fusco está, acredito que ele queria continuar fazendo o bem com Reese e Finch, mas a vida de seu filho também está em risco. A cena em que ele, nervoso, pede a caderneta a Maxine e logo retira as duas páginas, me deixou desesperada (olha a treta, mano).
Finch apostou que o verdadeiro chefe da HR ainda estava a solta, e ele estava certíssimo. E ele estava ali, escondidinho embaixo de nosso nariz, assim como Elias na primeira temporada (Twist!). Equilibrar ação, humor, suspense enquanto há a construção de uma trama inteligente não é para qualquer um, mas eu não esperaria nada menos de um episódio escrito por Christopher Nolan e David Slack.
E hoje de noite mais um episódio vai ao ar nos Estados Unidos. Estou torcendo pro nível se manter alto. Até a próxima review.
P.S.1: depois de Masquerade, preciso fazer uma indagação: por que os personagens brasileiros nunca são interpretados por atores brasileiros? Nem todos nós chegamos atrasados a todo lugar. Mas preciso dar alguns créditos ao seriado, já que o Brasil não se resumiu a carnaval e Amazônia. Isso prova que Melissa Scrivner-Love fez bem sua pesquisa sobre a política brasileira na hora de escrever o episódio.
P.S.2: She’s Long Gone do Black Keys tocou no final de Masquerade. Então, eu não tenho do que reclamar sobre a trilha sonora.
P.S.3: Finch no armário. *insira o subtexto aqui* – Sempre achei que Finch era apaixonado pelo seu melhor amigo, até o episódio que mostrou que ela tinha uma noiva. Ah, e Finch e Bear estão mais no meu coração a cada episódio que vai ao ar.
P.S.4: Gostei da dinâmica Maxine e Reese em Bury the Lede, ela tem ar de personagem que pode voltar em um episódio futuro.
P.S.5: Falei em outra review que POI não tinha muito espaço pros shippers, mas pretendente pro Reese é que não falta. Será que os escritores vão apostar em mais uma storyline? E, a propósito, o território não é bom pros shippers, mas eu sou valente e gosto da ideia de Zoe e Reese. Se você gosta também, dá uma olhada na promo do episódio 6. Eu surtei.
Person of Interest – The Contingency e Bad Code
12/10/2012, 15:32.
Mayra Gonçalves
Reviews
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Depois de uma temporada quase que perfeita e um hiatus que parecia não ter fim, Person of Interest retorna do mesmo jeito que foi.
Onde paramos: a máquina, como sempre, apresenta o número da nova ameaça, desta vez, pertencente à psicóloga Caroline Turing, e Reese, durante grande parte do episódio, trabalha pra salvar a vida de Caroline e a sua própria, mas acontece que Caroline é na verdade Root, que sequestra Finch. Enfim, o episódio encerra com Reese conversando “diretamente” com a Máquina, pedindo ajuda para encontrar seu amigo desaparecido. A partir desse momento pode-se questionar: Até onde vai a inteligência da invenção de Finch?
E The Contigency, o primeiro episódio da segunda temporada, nos mostra três histórias: Plano de contingência, a programação da Máquina, e Root.
Como vimos em um episódio da primeira temporada, (não lembro qual, shame on me) Finch diz que há um plano caso algo aconteça consigo mesmo ou Reese. Lembro que quando vi esse episódio fiquei imaginando qual seria o plano caso Finch desaparecesse, afinal, a Máquina, até aquele momento, só respondia a ele. (Via o Reese como o “descartável” dos dois. Achar alguém com treinamento militar e que seja confiável é difícil?) Mas, Finch desapareceu, e agora? Depois daquela cena de “previously on Person of Interest” que começou desde o nascimento da máquina e chegou à cena final de Firewall, onde Reese olha pra uma câmera e conversa diretamente com a Máquina pedindo que ela o ajude a encontrar seu amigo, o telefone toca e ele recebe uma série de palavras que são um código para o próximo CPF, dessa vez pertencente a Leon Tao que não tem nada a ver com Finch ou Root. Eis a o plano de contingência Finch (tenho que contralar meus impulsos pra não chamá-lo de Ben) programou a Máquina, para que esta continuasse a entregar os CPFs a Reese.
Esse episódio foi uma mina pra quem estava curioso pra saber como a Máquina funciona e foi incrível, cada flashback serviu para responder qualquer pergunta que era feita em 2012. Esse elemento que o seriado usa de juntar passado e presente, para esclarecer aos telespectadores os acontecimentos atuais, é incrível, às vezes eu sinto como se 42 minutos fossem pouco e a história acaba ficando atropelada. E em POI, não tive essa sensação até agora. Person of Interest tem mostrado ter a mitologia mais bem elaborada e organizada desde Fringe. Enfim, o episódio trata de mostrar até onde a inteligência da Máquina vai. Isso mesmo, inteligência, a primeira temporada deixou incerto se a invenção de Finch era apenas um sistema de programado ou se era de inteligência artificial, e agora nos foi confirmado que sim tem inteligência, e é até capaz de tomar decisões próprias. Finch havia programado a Máquina pra nunca ajudá-lo, mas Reese, conversando com a Máquina, disse para ela achar um meio de burlar as regras impostas por Finch sem quebra-las, me pergunto no que isso pode acarretar, algo como Eu, Robô quem sabe?
E mais um vilão nos é finalmente apresentado, Root, interpretada por Amy Acker, é uma vilã com inúmeras faces, pode ser tão amigável e doce quanto fria, calculista. Ela é como uma versão de Finch que deu errado e se corrompeu diante tanta inteligência. A raison d’etre de Root é que ela quer libertar a Máquina do controle das pessoas que a operam, mas por quê?
Mas pra falar melhor dela, entramos no segundo episódio da temporada Bad Code, inteiramente voltado para Root. A premiere poderia ter sido um episódio de duas horas facilmente, The Contigency e Bad Code são complementares. O caso da semana não foi um dos melhores, o episódio teria sido um pouco parado se não tivessem inventado aquela briga de bar pro Reese, e jogado uma pitada de humor em algumas horas, porém o episódio foi necessário para construir bem, e deixar sem pontas soltas (eu espero) o arco dessa temporada. Sim, descobrimos quem Root é na verdade, e talvez parte do que tornou ela no que ela é hoje, mas ainda deve haver mais, até porque ela mesma ligou pra Reese primeiro, para agradecê-lo por ter posto um fim na história de sua amiga que desapareceu e em seguida para avisar que ela voltaria.
Confesso que fiquei meio preocupada, porque a série levou as alturas minhas expectativas e dizem que quanto maior a altura, maior a queda, mas aqui estamos e POI ainda mantém a excelente qualidade da trama que teve na primeira temporada. A mistura de elementos faz algo interessante de assistir.
You’re right, you and I are alike. In many ways, not that I’d care to admit it. I spent years wondering how people could be so cruel. Petty. So selfish. And then I’d think about how you could change them. Fix them. And that’s why I’ve sealed up the Machine. Not to protect it from the people I was giving it to. To protect it from me. From people like us. From the things we’d do with it. That’s why I’ll never help you get control of it.
OBS: A jogada de mestre do seriado, a maquina não é capaz de saber se o número pertence ao “mocinho” ou ao “bandido”, passamos episódios inteiros acreditando que Reese está salvando o mocinho, e num grande tapa na cara dos espectadores o personagem vira o bandido ou vice-versa. Esse recurso já foi utilizado algumas vezes na série, mas ainda consegue surpreender.
OBS2: Você já teve a impressão que alguém pode te vigiar pela web cam? Pois é, agora, fiquei um pouco mais paranoica com isso naquela cena em que vimos a Máquina vigiando Finch pela webcam de uma pessoa qualquer sentado no Café.
OBS3: Person of Interest não é uma terra muito feliz pros shippers, porém há gente que goste de Reese e Carter juntos, e teve uma tensãozinha entre eles em Bad Code. Carter ficou com medo de não resistir aos encantos de JC no hotel em Texas. Heh
OBS4: Estou apaixonada pelo bromance de Reese e Finch. O esforço de Reese para salvar Finch e este se referindo a aquele como Good Code. E eles até adotaram um novo membro pra família, Bear. Owwwwnn!
OBS 5: Fui procurar sobre o livro que apareceu em Bad Code, Flowers for Algernon, ficção científica, é basicamente a história de homem que se submete a uma cirurgia para aumentar sua inteligência e as repercussões de seu ato. Interessante, não?
OBS6: Episódio novo só no dia 18. Então, até lá!
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