Under the Dome – Speak of the Devil e Exigent Circumstances

Data/Hora 18/09/2013, 22:10. Autor
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O episódio começa com o grupo dos mãos na mini redoma conjecturando sobre as projeções no celeiro. Mas como estamos em Under the Dome, não podemos esperar muita coisa profunda, certo? Resolvem que a mini redoma confia na Julia e vão atrás da ruiva pra contar do clube secreto.

Julia continua deixando o assassino de seu marido morar em sua casa, sabe-se lá o porquê. Não aceito a resposta de que é simplesmente o Mike Vogel e não se expulsa o Mike Vogel da sua casa. A viúva atende a porta e dá de cara com Max, que lhe dá um tiro. Não lembro da última vez que alguma cena me chocou nessa série, mas conseguiram dessa vez.

Lá no clube da mini redoma, Junior decide que não vai mais participar de seja lá o que eles estão fazendo, porque tem a teoria de que eles vão acabar conseguindo derrubar a redoma e isso significa perder a Angie. Já aprendemos a não questionar, em UTD nem Junior, nem roteiristas, então OK. O garoto sai e com isso, ou por isso, começa uma tempestade que não deve ter custado muito pra galera dos efeitos especiais.

Jim está tentando fazer a cabeça de Linda contra Barbie, depois da delegada ter descoberto de seu envolvimento no caso propano. A gente não sabe se ela está caindo na lábia ou não, já que a atriz só sabe fazer uma mesma cara. Enquanto isso, Joe chega a casa de Julia a tempo de ajudar Barbie a coloca-la no carro e leva-la para o hospital, que descobrimos ser realmente bem inútil. Lá, o loiro faz uma gambiarra com canetas e álcool e salva a vida de Julia, o que faz Joe acreditar que ele é o tal monarca da profecia da mini redoma.

Dodee consegue fazer seus gadgets funcionarem de novo. A engenheira consegue ouvir no rádio algo sobre como Barbie é importante para os militares. Então ele tem algo a ver com a redoma ou simplesmente estão procurando o cara por ele ser um ex-militar?

Angie conclui que a tempestade que está destruindo a cidade é culpa de Junior, que deixou o grupo. Ao convencê-lo a voltar, o tempo fica calmo de novo. Ainda bem que a tempestade não foi a aventura da semana, mas somente a aventura de dois blocos da série, porque tem mais coisas importantes acontecendo em Chester’s Mill. Por exemplo, Big Jim e Barbie, no que o loiro já diz ser sua última atuação em dupla, vão atrás de Maxine, que acaba de descobrir a mãe morta. Na fábrica de cimento, lugar o Clube da Luta, são capturados e conseguem virar o jogo graças ao anúncio do Windows Phone que patrocina o programa. No controle, Big Jim mata o capanga e Maxine, e lá se vai a promessa das coisas ficarem melhores na vilania da série. Tchau Claire, te vemos em The Following!

Ainda em porte da arma, Big Jim tenta atirar em Barbie, que desarma o cara. Quando tem o vereador na mira, Linda chega e Jim a convence de que Barbie matou todo mundo. Daí Barbie faz o que eu queria fazer desde quando essa redoma caiu: dá um belo soco na cara de Linda, pra ver se ela acorda e expressa emoção. Na verdade é pra ele fugir, mas entendemos como queremos. Agora é Barbie é fugitivo, acusado de todas essas mortes, e inclusive do atentado à vida de Julia.

A turma da mini redoma (esse episódio foi tenso, não termina) resolve perguntar coisas mais diretamente para a redoma grande, e vão tocá-la de novo. Dessa vez, a resposta é bem direta: eles têm a visão de Big Jim sangrando, e facas aparecem em suas mãos. Pois é, Barbie e Big Jim vão ser caçados!

No episódio seguinte vemos como as duas caças serão desiguais. Big Jim tem a cidade toda contra Barbie, e contra o vereador temos somente, a turma da redoma desfalcada, já que Junior corre pra proteger o pai.

Jim incita a população para a caça à Barbie, em um discurso no café de Rose (RIP)que envolve direitos, cidadania, e isso aqui é América. Todos concordam em ter as suas casas vasculhadas, menos Carol, que saiu do luto depois da metade da temporada trancada no quarto, pelo o que a gente pode supor. Os roteiristas resolveram usar a personagem, já que saiu do quarto, e Carol descobre sobre a mini redoma e aceita, porque as pessoas aceitam ovos brilhantes. Na verdade, estamos aceitando esse ovo brilhante por quantos episódios? Ninguém aguenta mais, já virou parte da cenas. Quanto tempo até a cidade toda já saber da existência desse artefato, e fazerem uma festa do ovo brilhante, como fizeram a festa do carregador de iPhone?

Quem sabe também da existência do ovo são os militares, e Dodee escuta na transmissão. Corre pra contar para Jim. Na rádio, os dois conversam ao som da conversa dos militares ao fundo, e Dodee acaba ouvindo que Jim matou o reverendo. Pronto: seguindo a lógica nível um dos personagens da série, parte para um VOCÊ MATOU TODO MUNDO, VOCÊ É UM MONSTRO, AI MEU DEUS, VOCÊ VAI MATAR, e PÁ. Jim atira em Dodee e perdemos mais uma personagem feminina dessa série. O cara bota fogo na rádio, e é claro que isso será atribuído a Barbie.

O loiro está preocupado, porque acessando o manual de lógica da série, concluiu que Jim matará Julia assim que a ruiva acordar, pois ela contará pra todo mundo que foi Max (já sinto saudades) quem atirou nela. Num plano pra salvar a ruiva, convoca Angie do nada, pra driblar Junior que vigia o quarto no hospital. Angie chama Junior num canto, beija o cara, e ele percebe cigarro no hálito da menina e associa a Barbie. Oi? Fumar significa estar na presença de Barbie? Acendo um cigarro agora! Bom, o importante é que eles conseguem, mesmo assim, levar Julia embora, e Barbie a entrega junto com uma ambulância para Angie e se rende para Linda.

Os adolescentes escondem a mini redoma na casa do amigo asiático de Joe, por conta da inspeção. Jim, que é onipresente nesse episódio, ao não encontrar o que Dodee alertou que encontraria no celeiro, prende Joe a Norrie. Ao intimidar Norrie, a garota desafia o cara com mais culhões do que Barbie, e tenta esfaqueá-lo, mas em vão.

Barbie se junto aos garotos na prisão, e Jim propõe que o cara confesse tudo o que não cometeu, em troca da segurança das crianças e de Julia. Ele aceita. A mini redoma tá louco, brilhando e com estrelinhas caindo. No momento em que Barbie vai confessar em praça pública, o cara nega tudo. Na mini-redoma, o casulo (que sinceramente nem lembrava mais que estava lá) se abre. PÁ. Fim do episódio. Ansiosos pelo season finale?

Under the Dome – The Fourth Hand e Let The Games Begin

Data/Hora 03/09/2013, 16:50. Autor
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Todo mundo lembra da mini-redoma, não é? Pois bem, The Fouth Hand começa com Julia explicando para Barbie do que se trata o artefato – mesmo nem ela sabendo do que se trata -, enquanto a procuram pela floresta. Não sei vocês, mas eu já sentia que eles não iriam encontrar. Daí que chegam no lugar e o troço sumiu.

Sem muito tempo para formular hipóteses (já que mesmo com tempo não formula, mas perdoamos por ser tão bonito), Barbie corre para atender uma chamada de Linda. O problema, que já concluímos ser o caso da semana, é um cidadão que acidentalmente acerta um tiro no vizinho, tudo por conta da invasão de um drogado em casa. Não, não foi o drogado que foi atingido, mas sim outro cara que não tem nada a ver com a situação. Vai entender. Além de servir para que Linda e Barbie saibam do envolvimento do reverendo com drogas na cidade, a situação faz com que Big Jim comece uma campanha de desarmamento da população de Chester’s Mill.

O núcleo adolescente – que é o único que faz com que a trama sobre a redoma evolua -, caça galinhas enquanto teoriza sobre o monarca a ser coroado. Joe já lança a teoria das borboletas monarca, sem perder tempo. Enquanto isso, Angie é abordada no café por Junior, e tem um daqueles ataques epiléticos da Nicki Minaj. Estrelas rosas estão caindo.

Daí que resolveram fazer que nem Lost e aparecer com personagens novos, mesmo em um lugar isolado. Compreensivo, já que é uma cidade, e não vemos toda a população o tempo todo. Da mesmo forma que não vimos os pais de Joe e Angie no episódios das visitas externas, porque não precisamos ver tudo, certo? A nova personagem é Max, que veio com uma expectativa de spoiler junto, por ser a Claire de The Following (Ai meu Deus, ela morreu mesmo e foi pra outra série?) Mas me atendo a redoma, Max é tipo chefe/parceira de Jim, e já chega ameaçando o cara e dizendo que sabe de tudo, porque anda pela cidade se esgueirando e espionando que nem personagem de Revenge. Quer lucrar com a situação, assim como Jim, e se não bastasse, ainda pega o Barbie de outros carnavais. Tá bom pra vocês?

A situação do cara super armado que atirou no vizinho é resolvida numa cena que deveria ser tensa, com Jim na mira de Barbie, o vizinho com uma granada na mão, e Jim desarmado. E tudo foi resolvido com o vereador dando um tapa na mão do cara e colocando de volta o pino na granada, coisa que eu nem sabia que poderia ser feita. C’mon guys, vocês podem fazer melhor!

O núcleo adolescente descobre que a mini-redoma e o ovo está no celeiro de Joe. Ele, a irmã e Norrie tocam novamente o campo de força ao redor do ovo, que “pede” por uma terceira pessoa, indicando a silhueta de outra mão na luz azul. Será que com essa outra pessoa, a mini-redoma cai? Quem será essa outra pessoa? Palpites? Muitas perguntas, e algumas começaram a ser respondidas em Let The Games Begin.

E por falar do último episódio exibido, eu começo a falar dele lhes fazendo uma pergunta: vocês estão gostando da Maxine? Bom, eu sim. Aposto desde o início em Big Jim, porque mesmo quando a série estava na pior, era um personagem que valia a pena, mas devo confessar que Max, já no primeiro episódio que apareceu, roubou o protagonismo da vilania de Chester’s Mill. Muito disso se deve à atuação de Natalie Zea, que passa a segurança da personagem na medida certa. Medo dela morrer no próximo episódio, porque já percebemos que boas atrizes deixam a série mais rápido do que Linda esqueceu-se de que tem um noivo do outro lado da redoma.

Agora que Angie faz parte da equipe da mini-redoma, as coisas parecem se desenvolver mais rápido. Em busca da quarta mão sinalizada pela redoma, Angie leva Joe e Norrie pro ateliê da mãe de Junior, decidida de que a pintura que o sequestrador mostrou pra ela indica quem é o quarto escolhido para sei-lá-o-quê. Nisso, revela que Junior a prendeu no bunker, e temos uma briga ridícula que nos fez sentir pena de Joe. Mas foi fofo, vai.

Já Barbie e Jim continuam reféns da informações que Max tem deles. Eu ainda não entendi muito bem o que Max quer na cidade, mas tudo bem. Os dois decidem procurar as provas da vilã. Como para Jim missão dada é missão cumprida, o cara acha uma casa isolada pelo rio da cidade, que supostamente está no nome de Max. Lá, encontra Agatha, que diz que Jim está viajando e não sabe de nenhuma Max. Alguém acreditou? A mentira dura até a senhora ir buscar uma espingarda e contar, mesmo sem Jim perguntar, toda a história, mas resumida: ela é mãe de Maxine, ficou grávida na adolescência, virou uma Jeni na cidade, e odeia a todos – ódio esse que escorreu para a sua filha. Pronto, explicada a motivação de Max na cidade.

Big Jim é muito bom em desarmar pessoas, vide o último episódio com a granada, então desarma Agatha e a faz de refém no barco que tomam de volta pra cidade. Depois de um diálogo meia boca, Agatha cai do barco e Jim decide acabar com a senhora, que provavelmente é a “prova” de seus segredos que Max tem de seguro. Já contamos o segundo assassinato de Big Jim ou Agatha volta, já que não a vimos realmente morrer, só ser abandonada no rio pra se afogar?

Na cidade, Barbie descobre que Max tá fazendo um clube da luta em Chester’s Mill, onde pessoas apostam coisas como sal e baterias pelos lutadores, e a dona do lugar sempre arruma um jeito de ganhar. Ela coloca o ex-militar como luta principal, faz todo mundo apostar nele, já sabendo que Barbie se recusaria a ganhar. Que peralta essa Max!

Linda, que descobriu o envolvimento de Duke no esquema de drogas com Max, conta tudo pra Julia, já que as pessoas nessa cidade só fazem coisas em duplas. Depois de descobrir uma chave de banco no chapéu do falecido xerife – isso, escondido no chapéu – as duas vão ao banco checar. Lá, descobrem em uma carta deixada por Duke que o cara tinha intenções nobres deixando que fabricassem drogas na cidade, seja lá o que isso quer dizer. Não faz sentido, mas estamos cobertos por uma redoma, então pronto. Julia resolve abrir também o seu cofre no banco, e descobre que seu ex-marido deixou uma apólice de seguros que a deu um milhão caso ele morresse. Segura a informação, que vamos pra Barbie e um dos momento mais esperados da série: revelação do assassinato.

Talvez esse foi o ponto mais decepcionante da série, até agora, para mim. Seguraram por dez episódios o dilema de Julia, de estou dormindo com o assassino do meu marido e não sei. Barbie revela que matou o marido de Julia, e a ruiva ACEITA, de boas. Isso, nem uma lágrima, grito, briga. Não vão passar nem um episódio sem se falar! A jornalista diz que sabe que seu marido planejou fazer o seguro de vida e provocar o seu próprio assassinato. Mas oras, quando a pessoa quer ser assassinada, quem comete o crime, mesmo sem saber, está automaticamente perdoado? Essa regra está em algum documento de Chester’s Mill?

O episódio só termina depois de voltarmos pro celeiro da mini-redoma, onde a lagartinha que estava do lado de dentro já virou crisálida. O pessoal fica em posição de turma da redoma, todo mundo com a mão no campo, e Junior encosta no lugar que sobrou, que faz com que o ovo projete constelações no celeiro. É só isso?

Nova temporada de ‘Girls’ ganha seu primeiro teaser

Data/Hora 19/08/2013, 15:30. Autor
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A terceira temporada de Girls, série encabeçada pela showrunner Lena Dunham, só estreia em 2014, mas a HBO resolveu dar um gostinho do que vem por aí.

No primeiro teaser do terceiro ano da série, não vamos nenhuma cena, mas sim sobreposições de polaroids de Instagram, com cenas de bastidores. O que dá pra saber com a teaser é que teremos bastante Adam (Adam Sackler), teremos episódio na praia, e teremos a Jessa (Jemima Kirke), que andou sumidinha nos últimos episódios, de volta. Quem acompanha o Twitter da Lena sabe que as gravações por Nova York estão a todo vapor.

Confira o vídeo abaixo:

 

Já estamos ansiosos!

Com informações do Youtube.

Under the Dome – Thicker than Water

Data/Hora 16/08/2013, 15:55. Autor
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As coisas não param de ficar tensas entre Big Jim e Junior. Logo no começo do episódio, ao ser acordado pelo filho – que retorna a casa de onde foi expulso -, Jim renega Junior e o expulsa novamente. Eu sei que a atuação do Alex Koch não permite muito, mas deu até pena do Junior.

Enquanto isso, Norrie sofre pela morte da mãe, se revoltando e colocando a culpa em sua relação com Joe. É, até faz sentido. Eu fico impressionado como Norrie consegue estar bonita em uma cena e feia na próxima, e com ela eu acredito mais no poder dos ângulos da câmera do que na redoma. Joe resolve se aconselhar com Julia, que deveria considerar mudar s profissão de repórter para conselheira juvenil. O garoto conta pra ruiva sobre a mini redoma, e a leva até lá. O ovo com estrelinhas rosas caindo provoca uma visão em Julia: uma projeção de Joe em sua frente, que fala “O monarca será coroado”. Alguns minutos pra gente pensar nessa mensagem sem sentido, que também poderia ser uma letra da Nicki Minaj, até chegarmos à conclusão de que pode se tratar de uma borboleta monarca, já que o episódio abre com a imagem de uma voando. Guardemos a informação.

Big Jim reúne três policiais, incluindo Linda e Junior, e Barbie para tomar o poço de água de Ollie. O fazendeiro aparece com uns dez, que tiram toda a autoridade de Linda, que aliás, tem cara de tudo, menos de que sabia o que estava fazendo. Os caipiras atiram em um policial sem nome e sem importância, o que faz com que o team Jim recue. Eles vão embora, mas não antes de um dos pontos altos do episódio: Junior passa pro lado de Ollie, e desarma o pai na frente de todos. Climão.

Jim não se dá por vencido e reúne, não me perguntem como, um grupo de voluntários para entrar atirando na fazenda. Já Barbie, que sempre tem um plano na manga, diz que seria melhor que explodissem o poço e desviassem a água para os poços no território público. Eu não entendo de poços nem de fluxos de água, então não discorrerei sobre a possibilidade disso. Mentira, discorrerei: achei um plano ridículo, mas tinha certeza que daria certo.

Enquanto o povo parte pros tiros – e o DJ de Malhação é baleado -, Barbie invade o celeiro de Ollie, porque além de explodir eu poço ele o fará roubando seus materiais! O ex-militar mistura Mentos com Coca-Cola e faz uma bomba caseira que explode o poço, acabando com a briga. Mesmo assim, Big Jim é capturado.

Aí temos uma das melhores cenas de Dean Norris. Junior leva o pai para Ollie e exige explicações sobre a morte da mãe, já que a versão que conhecia foi posta em cheque pelo caipira. Jim, que realmente parecia sincero, confessa que a mãe se matou. O mistério dessa morte parece não se encerrar por aí, já que Jim deixa claro que a esposa “preferiu deixar o filho”, o que pode significar que Junior tenha feito algo que já tivesse manifestado seus tendências psicopatas.

O episódio termina com as preparações do enterro da médica loira lésbica, e nos mostra a tatuagem de borboleta que Angie tem. Seria ela a protagonista da profecia? Aguardemos!

Under the Dome – The Endless Thirst e Imperfect Circles

Data/Hora 14/08/2013, 16:26. Autor
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Se a bomba do último episódio serviu para colocar os habitantes de Cherter’s Mill no limite – já que sabíamos que a série não iria perder o motivo de seu título já no quinto episódio – na semana seguinte a tensão aumentou ainda mais.

A cidade está finalmente vivendo o fato de estar presa na redoma, e é no sexto episódio que começa a sofrer consequências do próprio exílio, não problemas recorrentes de qualquer lugar não isolado.

Tudo começa quando a loira lésbica – que eu nunca lembro o nome – começa a passar mal pela falta de insulina. Primeiro eu pensei, “bom, você não quis roubar a insulina do hospital, então sofra as consequências.” Depois eu refleti que se realmente seria roubar, já que estão em uma situação diferente, presos, sem acesso a remédios e outras coisas. As leis valem pra qualquer situação, ou a partir do momento em que algo perturba o normal vira “cada um por si”? Esse tipo de questionamento é que deveria fazer a série ser um ótimo show, mas esse tipo de pensamento passa batido no roteiro, e só aceitamos que a médica não pegou os remédios no outro episódio porque é boazinha demais. O fato é que, fora de si, a diabética sai do carro e fica bem na mira de um caminhão. Ai, a loira vai sem eu decorar seu nome! Mas não tão rápido. O caminhão desvia e bate no reservatório de água que vemos na abertura da série. Sem reservas, a xerife Linda vai até o lago da cidade, só para constatar que este está poluído, possivelmente pelos materiais usados por Big Jim na treta de drogas que ele tinha com o reverendo do cérebro explodido.

Por mea culpa ou só porque ele quer mostrar que pode resolver tudo, Jim vai até Ollie, que possui uma propriedade com poço suficiente para atender a população. O fazendeiro, porém, se mostra um adversário para Jim, e propõe uma troca: o propano pela água para a população. Com um primeiro acordo fechado, já percebemos que Ollie não parará por aqui, sendo outro vilão em potencial.

Já Dodee prova que realmente é necessária para a cidade redomada, conseguindo construir uma máquina capaz de rastrear o sinal da energia do campo de força. A engenheira leva Julia para procurar com ela o sinal, que acaba as levando para o casal adolescente epilético, qu vasculham casas para roubar insulina para a mãe loira lésbica que quase morreu no começo do episódio. A dupla acaba descobrindo que o casal tem algum tipo de relação com a redoma, mas prometem não revelar, uma promessa mais do lado de Julia do que de Dodee, que fez cara de quem guardará o segredo por no máximo dois episódios.

Enquanto isso a cidade está em polvorosa, todo mundo atacando o mercado para pegar água. Barbie, que não aceita o uniforme policial nem a arma dados por Linda, ajuda a controlar a população dando socos como qualquer civil. A situação surreal serve para termos certeza dos problemas dele com violência.

Angie, já livre do bunker e da casa de Junior, se refugia no café de Rose e lhe conta seus últimos dias. Aliviada e confortada pela chefe, se sente segura por dois segundos, que já é de bom tamanho para a única personagem jovem interpretada por uma atriz com capacidade dramática da série, que faz com que a calmaria seja um desperdício. Vamos deixar o resto do elenco incompetente de boa e dar mais drama para Britt Robertson. Daí que Angie e Rose são surpreendidas por dois saqueadores. Ao reagir, Rose acaba morta com um taco de baseball, numa das cenas mais chocantes da série (e olha que vimos vacas partidas ao meio). Uma triste perda para a série, pois eu juro que achei que Rose teria algum envolvimento com Big Jim, e que seria ameaçada por Junior. A ponto de sofrer abuso, Angie é salva por Barbie, e os bandidos fogem.

Na confusão lá fora, no momento em que Linda resolve que não dá mais pra ficar gritando e resolve fazer que nem PM do Rio e sair atirando, começa a chover. Pois é, chove na redoma. A partir daí é uma sequência da galera feliz, em câmera lenta, saudando a chuva que nem carioca faz com o pôr-do-sol no Arpoador.

O episódio não termina antes de vermos a ótima conversa entre Angie e Big Jim, que oferece dinheiro e proteção à garota, em troca de seu silêncio. Demorou, mas a redoma tá apertando!

Já o sétimo episódio vem confirmar o rumo certo que a série está tomando. Assim como o anterior, veio para quebrar a série de infortúnios semanais que o povo de Chester’s Mill sofre, e não nos leva a lugar nenhum da história. Dessa vez, embora haja um desafio do dia, a história do episódio é muito mais descentralizada do que nos anteriores. E isso é muito bom.

Algo que eu reclamos sempre com amigos que assistem também a série é que nos prometeram personagens fortes no piloto, e nos entregaram um monte de gente rasa, cujo carisma não permite nem que gravemos os seus nomes. Isso não é por conta da construção deles – pois todos têm boas histórias e backgrounds sólidos -, mas porque na verdade não temos acesso a eles, já que os diálogos são pobres e as sequências rápidas, em um show que apela mais para o visual, quando na verdade o que importa mesmo, assim como em Lost, são as relações humanas.

Essa foi a primeira vez que tivemos acesso ao que um personagem pensa sobre viver na redoma, se ela continuar a prender todos. Joe revela que acha interessante algo acontecer pela primeira vez em uma cidade em que nada ocorre. Assim, podemos entender melhor a motivação do adolescente, de procurar respostas junto com Norrie, pra fazer parte de uma história grande que acontece numa cidade pequena. E sim, faz sentido. Minha bronca com a série é que quase nenhum personagem tem suas motivações explicadas e baseadas, fazendo parecer que agem por impulso involuntário. Por que Linda age de maneira insegura? Por que Junior tem problemas com a morte da mãe? Por que Barbie não controla a violência? São perguntas que ao invés de serem estimuladas para o telespectador, são deixadas de lado. O drama não é bem distribuído em Under the Dome.

Mas em Imperfect Circles vemos a redoma agir. A vizinha grávida de Julia, que faz sua primeira aparição na série, vê seu marido, que está preso do lado de fora da redoma, na sua frente. Ao tocá-lo percebe que não é real, mas foi “projetado” pela redoma. Logo entra em trabalho de parto, fazendo com que Linda tenha a missão de leva-la pra lésbica loira diabética.

Angie parece ter aceitado a proposta de Big Jim, e chora a morte de Rose. Conta com a ajuda do amigo asiático de Joe para enterrá-la. Já Big Jim sobre uma rasteira que todos nós já esperávamos: Allie, o fazendeiro dono do poço, rouba o propano, colocando um guarda, que dá umas belas porradas no vereador que vai reclamar sua propriedade. Primeiro round: Allie 1, Jim 0.

Na gincana do parto, Julia e sua vizinha são interceptadas pelos irmãos bandidos que mataram Rose e quase estupraram Angie. Em um exemplo de cenas desperdiçadas, vemos os caras roubando gasolina e Julia desperdiçando linhas de diálogos com “Fique parada deixem que levem a gasolina”. Really? Não poderia rolar uma tensãozinha maior, um confronto entre os caras e as mulheres, algo que realmente usasse os cinco minutos de cena?

No percalço dos bandidos está Linda e Junior. A xerife resolve, no caminho, que é sábio contar para Junior que um dos irmãos tentou estuprar sua namorada, e esperar que ele ainda tenha um julgamento equilibrado. Ao encontra-los, trocam tiros e Junior mata um deles a queima-roupa, mesmo estando desarmado.

Jim não desiste, e depois de beber umas volta para o galpão do propano e explode o carro do guarda com ele dentro. Segundo round: Allie 1, Jim 1. Acabou por aí? Nesse episódio sim, mas esperamos que no próximo esse embate se desenvolva.

Ao chegar na casa onde as mães de Norrie estão hospedadas, a grávida, carregada no colo por Barbie e ainda acompanhada por Julia, começa seu parto supervisionado pela lésbica loira diabética, que passa muito mal por sinal. Enquanto isso, Norrie e Joe buscam o centro de energia da redoma. Eu pensei que investigar esse tipo de coisa seria trabalho de Julia, mas os garotos se mostram muito mais eficientes do que a repórter, ou qualquer adulto da série. Acabam achando uma mini redoma, que protege UM OVO. É, um ovo. Não me julguem pela surpresa, porque eu não li o livro. Quando começam a fazer perguntas para o ovo, que por incrível que pareça é a coisa mais razoável que qualquer personagem já fez em relação ao mistério da redoma, Norrie tem uma visão de sua mãe. Corre de volta pra casa, a tempo de ver a médica, após realizar o parto, de cama, nas últimas. E mais um personagem morre na redoma, numa cena que emocionou, apesar do meu desapego com essa personagem cujo nome eu nem lembro.

Apesar de ser a segunda morte consecutiva da série, essa fez sentido. Vemos a redoma agindo, avisando, se comunicando, e começamos a pensar nela como um personagem, assim como fazíamos com a ilha de Lost, ou com a casa de American Horror Story. E o cliffhanger, com o ovo meio que abrindo e brilhando, deu curiosidade, não deu?

Under the Dome – Blue on Blue

Data/Hora 06/08/2013, 16:31. Autor
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Se reclamamos semanalmente sobre os episódios arrastados de Under the Dome, não é porque somos chatos, mas porque achamos o material tão bom, e a produção tão bem cuidada que merecia um tratamento tipo Lost season 1. E percebem que eu uso a primeira pessoa do plural para que vocês não achem que eu sou um chato que reclama sozinho.

Mas quanto as reclamações, vamos dar uma pausa. Um episódio realmente bom sobre a redoma! As aventuras semanais do povo de Chester’s Mill, que apagou fogo, caçou policial bandido e curou varíola chegam a um outro nível, e bem mais importante do que somente casos ligados indiretamente à redoma. Nesse episódio, o mistério começa quando ao militares, que até então ignoram o povo preso na redoma, levam parentes de fora para uma hora de visitas. Já avisados, os redomenses vão ao local marcado para verem familiares afastados pelo campo de força. É um momento para conhecermos um pouco mais dos personagens, já que entre tchauzinhos e outros acenos, ficamos sabendo, por exemplo, que a chata da Norrie tem um pai aproveitador, e a moça que denunciou o propano, lá no primeiro episódio, tem um filho afastado.

A piada do momento fica por conta de Linda, que pede para que todos os policiais, incluindo o novato Junior (que aliás fica tão bem com esse uniforme quanto os caras de Magic Mike) e Barbie não deixem que ninguém encoste na redoma, para que dois minutos depois, ao ver seu noivo bombeiro, corra e dê um beijo com a redoma os separando. Senti meio nojo desse beijo com a redoma no meio. Eles nem sabem de onde vem essa coisa e ficam beijando. Bom, outro fato engraçado é que estão pegando pesado no merchan dos produtos Microsoft. Quando todos os aparelhos queimam ao ficarem perto da redoma, o noivo de Linda segura seu tablete bem pertinho pra se comunicar com a delegada.

Barbie, que só observa, percebe que Dodee, a gordinha do núcleo Malhação conversa com língua de sinais com uma parente do outro lado. Aproveita e pede para que a engenheira converse com um dos militares, e o apresente como ex-oficial. O militar, que mostra respeito a patente de Barbie, acaba revelando que vão bombardear a redoma, e que a explosão matará todo mundo. Desafio do dia em Chester’s Mill: sobreviver a um ataque nuclear.

A partir daí é todo mundo correndo para os dutos onde Julia e Junior tiveram a conversa de amigos. Big Jim, que até então tinha batido uns papos com Angie – mas soltá-la que é bom, nada -, resolve deixar que a garota passe seus últimos momentos pré-bomba com o irmão que mal lembra de sua figura. Ao correr pra casa, a pobre da garota dá de cara com Junior. Realmente, ficar presa cinco episódios da temporada (mesmo não tenho perdido muita coisa, né) e ser obrigada a passar por uma explosão da cidade olhando pra cara de derrame que Junior faz quando quer interpretar loucura não é fácil. É muito sofrimento.

Todo mundo dentro do abrigo improvisado, menos o casal epilético. Norrie e Joe acabam dando seu primeiro beijo com a bomba se chocando contra a redoma de fundo. E depois do boom, nada acontece. O campo continua intacto, assim como todos s habitantes. Quer dizer, todos não. O reverendo louco, que passou três episódios ameaçando Big Jim, é assassinado pelo próprio, que encosta o aparelho de surdez de seu ex-parceiro na redoma, que explode.

O saldo positivo do episódio primeiramente foi visual o que nos faz lembrar do quanto gastam com essa série (as borboletas pousando nas redomas foi bem legal). E em segundo lugar, foi bom dar uma agitada no povo e ver os personagens agindo a flor da pele, mesmo com um elenco que muitas vezes deixa a desejar. Que venham mais episódios como esse.

Under the Dome – Outbreak

Data/Hora 22/07/2013, 17:33. Autor
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Nos anos 60, a rede Globo exibiu Anastácia, a Mulher sem Destino, uma novela das oito que foi um fiasco. Com um monte de personagem que “não ia pra lugar nenhum”, a emissora contratou Janete Clair para resolver o pepino. A autora apelou, e para botar um rumo na história (ou quase isso) inventou um terremoto que matou quase todos os personagens, pra não ter que lidar com do desenvolvimento de suas storylines. Foi isso que eu achei que fariam nesse episódio de Under The Dome: pensei que o surto de meningite iria matar metade do elenco já no quarto episódio, porque não tá funcionando não.

Bom, não foi isso que fizeram (ainda). A doença serviu apenas como o contratempo do dia, assim como foi a caçada ao policial maluco e o incêndio dos outros episódios. Esse padrão de roteiro está infantilizando a história, e a gente não acredita mais que esses fatos levarão a história para outro nível.

A meningite da vez serviu para levar a cidade toda pro hospital. Lá, Junior é escolhido para tomar conta do povo em quarentena, e é presenteado com uma arma porque, vamos combinar, ele é a melhor pessoa ali para ter porte de arma. Enquanto isso, Barbie e Big Jim, que agora são uma dupla, buscam as vacinas, roubadas pelo personagem mais surtado e mal escrito: o reverendo. O religioso quer queimar os remédios, porque se em um episódio ele é incendiário, no outro já virou fundamentalista, e acredita que tudo aquilo é um castigo de Deus. Cara, castigo é o seu plot.

Enquanto a dupla salva o dia, no hospital, Norrie tira selfie pictures horrendas, e decide testar como funcionam seus ataques epiléticos. A garota encosta em Joe enquanto bota o iPhone pra filmar. Os dois tem um novo ataque, se estrebucham e cantam Nicki Minaj, e veem no vídeo que Joe faz um sinal de silêncio, sem lembrar que o fez. Mistério.

Mas o mistério mesmo do episódio é o cabelo de Linda, que se revela quando solto no hospital. Me perdoem pela minha obsessão capilar nessa série, mas é que não há muita coisa chamando a atenção. Linda está nas últimas quando encontra sua ex-professora na maca ao lado. Vendo que a policial está nas últimas, a senhora doa a sua dose de remédios, e acaba morrendo. Pobre senhora, mas não há lugar para bons atores nesse seriado, que era o caso da intérprete da professora, que nos convenceu em cinco minutos mais do que Natalie Martinez nos quatro episódios.

Julia, também doente mas ainda desconfiada de Barbie, recebe a informação de Junior de que o loiro rondava uma cabana. A jornalista resolve fugir da quarentena e ir investigar. Lá, descobre algo em um papel, que parece ser a confirmação de que seu marido tinha dívidas. Ao desmaiar, é salva por Barbie, que no hospital revela que era um executor de agiota. Pelo menos foi o que eu entendi. Tomara que a grande investigação de Julia não pare por aí. Queremos ver ação entre esses dois, que pelo menos ficam bonitos juntos.

Já sã e salva, a xerife da cidade decide dar um distintivo para Junior, apenas pelo fato do garoto ter conseguido acalmar a galera nervosa da quarentena. Mas o cliffhanger mesmo que temos fica com Big Jim encontrando Angie no bunker. Será que Jim irá soltar a garota? Será que Junior conseguirá manter a prisioneira? Será que o cachorro encontrado no outro episódio aparecerá de novo? Será que algum morador vai começar a fazer teorias, porque já são quatro dias na redoma e ninguém se mostra muito curioso com o fato de estar preso em um campo de força.

Under The Dome – Manhunt

Data/Hora 13/07/2013, 19:59. Autor
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Vida dura essa de quem assiste série baseada em obra literária. A gente tem que ficar esquivando de spoiler a semana inteira, e ainda ouvir o mesmo blá blá blá de que “no livro não é assim”. Gente, get over it! Seremos um mundo muito melhor quando as pessoas superarem que adaptações são produtos diferentes.

Mas algo mais me preocupou essa semana em relação à Under The Dome: que episódio morno! Passado o piloto, que deixou uma grande expectativa, e o segundo episódio, que foi bem mais ou menos, confesso que esperava um episódio mais ágil. E algo que eu atribuí a um problema de roteiro específico do segundo episódio, se repetiu aqui: alguns fatos acontecem de maneira muito idiota, e parecem ter sido escritos pelo roteirista de i-Carly. Foi assim no patético incêndio provocado pelo reverendo e foi assim na mais patética ainda fuga do policial  Paul, que deixa Linda presa em seu lugar. Esse é um dos plots do episódio, que gira em torno da caça ao nervosinho.

Big Jim recruta dois homofóbicos,  que não entendem como o casal Carolyn e Samantha podem ter uma filha, e Barbie, que só se junta ao grupo por pura pressão. Enquanto o grupo caça Paul, Julia resolve seguir o perturbado Junior. Aliás, nesse episódio tivemos uma amostra da tensão que rola entre Junior e Jim. O pai diz que o filho ainda não “saiu da barra da saia da mãe já morta” e questiona sua integridade como homem, depois de Junior dizer que apanhou de Barbie.

Julia começou a me irritar nesse episódio. Tomara que levem a personagem para além de uma chata que gosta de fuçar na vida dos outros, porque investigação até agora, ele não fez nenhuma. Primeiro porque abrigou um estranho em sua casa sem ao menos perguntar da onde veio. Mas voltando ao segundo plot do episódio, Junior busca escapar da redoma por debaixo dos encanamentos. A empreitada foi estimulada por Angie, que ouviu nossos conselhos e resolveu ganhar o psicopata pela empatia: disse que poderiam retomar o romance se conseguissem escapar da redoma. O cara chega nos túneis subterrâneos e dá de cara com a redoma, intacta, e Julia, o seguindo. O garoto tem um ataque de raiva é consolado por Julia, que revela que só habita Chester’s Mill porque fez uma burrada e foi demitida do emprego. Depois do clima de amizade Disney, resolvem voltar.

Joe ainda não nota o sumiço de sua irmã. Isso porque ele tem coisas mais importantes pra fazer, como promover uma festa de recarregamento de iPhone de graça.  Norrie, sempre brava sem motivo aparente, está fugida de suas mães e pede abrigo na casa de Joe. Na festa, depois de um desentendimento entre um garoto que queria ser o dealer da energia da casa, Joe e Norrie se aproximam e formam o primeiro casal pós-redoma. Mas o clima é cortado por Carolyn, que chega a tempo de ver o casal se estrebuchando no chão com uma convulsão espontânea, e recitando o que devem ser versos de uma música da Nicki Minaj.

A caçada de Barbie e Jim termina com o policial Joe rendendo os dois e sendo abatido por Linda. A policial também começa a me irritar, pela atuação de Natalie Martinez. Uma pessoa que faz a mesma cara quando seu “pai de consideração” morre e quando vê que sumiu um rifle da delegacia precisa de uma escolinha de atuação. Poderia pedir ajuda com qualquer ator de Les Revenents.

Quando Julia, Junior, Barbie e Jim se encontram, rola uma tensão entre os rapazes. O passeio subterrâneo fez com que a ruiva começasse a desconfiar de Barbie, acusado por Junior de ser louco. Com sua habilidade inquestionável de investigação, Julia encontra um mapa exposto na mochila aberta de Barbie, com um local marcado com um X e um PROCURE AQUI O SEU MARIDO ASSASSINADO (esse último é mentira). Não me espantarei se no próximo episódio ela encontrar o diário de Barbie aberto na página em que confessa ter matado seu marido.

O terceiro episódio deixa um gostinho de “não sairemos daqui”. E não estou falando dos habitantes de Chester’s Mill saírem da redoma, mas dos realizadores saírem da linha do mediano.

Under The Dome – The Fire

Data/Hora 03/07/2013, 13:46. Autor
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Voltamos a Chester’s Mill, e a redoma continua cercando a cidade. O segundo episódio da série tirou nossa expectativa sobre como e por que Barbie matou o marido de Julia: nada mais do que por uma dívida. Se a gente tinha teorias conspiratórias mais profundas do que as sobre a vitória do Brasil sobre a Espanha na Copa das Confederações, fomos desapontados com a velha história do agiota que manda capanga matar caloteiro. Pelo menos fomos recompensados com Barbie acordando sem camisa, já que o flashback nos foi dado com um sonho do ex militar, interrompido por Julia com seu cabelo irritantemente perfeito até no meio da madrugada.

Já de manhã, enquanto a ruiva brinca de jogar tênis com a redoma, ela tem a ideia de investigar as informações que a dupla de radialistas da cidade (que parece ter saído de Malhação) sabe, enquanto Barbie decide voltar ao local do assassinato para recuperar seu cordão de plaquinhas perdido.

Ben e seu amigo Joe cumprem a cota Steven Spielberg de jovens aventureiros. O loirinho percorre a redoma com o intuito de calcular sua dimensão, e o oriental descobre uma maneira de vandalizar o campo de força. Nessa empreitada, resgatam um cachorro que espera metade do seu dono voltar, já que esse teve o mesmo destino da vaca do primeiro episódio.

A pergunta que me fiz aqui foi: quando Ben irá notar que sua irmã está desaparecida? Com somente um parente pra se preocupar em meio a um acontecimento como esse, ainda assim esqueceu da garota?

Se toda a cidade está presa na redoma, Angie vai além – ela está presa em um bunker (dentro da cidade, que está dentro da redoma. UFA!). Inception de cativeiro. A loira nos mostra nesse episódio que não sabe lidar com o louco Junior: ao invés de tentar levar o psicopata pelo charme e fingir que o ama, grita com ele, diz que o odeia e que Barbie – que ela mal conhece – é muito mais homem do que ele. Isso faz Junior ir atrás do loiro, e o segue até a cabana onde o cara cometeu assassinato. Tudo isso só pra levar uns socos e voltar pro bunker. Junior provou que fica sexy até de olho roxo e nos fez pensar que se Orkut ainda fosse tendência, existiria uma comunidade chamada “Junior, me tranque no seu bunker”.

No núcleo bandido, descobrimos que além de Jim, o reverendo Lester também está envolvido na bandidagem que envolve os caminhões de propano. Tivemos a dica que de pode se tratar de drogas, já que Jim pergunta se Lester está chapado. Preocupados de que alguém possa achar documentos que os incriminam na casa do falecido Duke, Lester é designado para invadir a casa do xerife.

Daí vemos a herança mais rápida da história. Isso porque Duke deixa a sua casa para Linda, sua parceira, quem considerava uma filha. Ao invadir a casa, o reverendo, sem querer, bota fogo no lugar, que queima mais rápido do que os cigarros de Mad Men. Fica preso lá dentro e é salvo pela própria Linda, que vê sua herança pegando fogo. O incêndio que dá nome ao episódio é apagado pela comunidade, que trabalha em conjunto. Que lindo é o povo de Chester’s Mill! Não se pode dizer o mesmo do policial que passou o episódio todo surtando sobre a redoma e dá um tiro no campo de força, que devolve as balas direto no peito do oficial cunhado de Linda. Pois é, os peixinhos começaram a se comer.

Primeiras Impressões – Under the Dome

Data/Hora 27/06/2013, 11:37. Autor
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Antes de começar a falar do seriado em si, preciso anunciar que eu não sou um leitor do livro homônimo de Stephen King, que inspirou a série. E faço esse esclarecimento porque sinto que se formarão dois grupos de fãs de Under the Dome, assim como em Game of Thrones: os que leem o livro (os quais você não precisa descobrir quem são, porque eles vão te contar) e os que não leem. Então as impressões aqui serão bem cruas, de quem não conhece a história literal. Mesmo porque, segundo os produtores da CBS, a série não seguirá exatamente toda a história escrita por King, inclusive o final.  Agora, se é só papo pra não parecer previsível a gente não sabe.

Under the Dome se passa em uma pequena cidade americana, Chester’s Mill. Lembra o que acontece com Springfield no filme dos Simpsons? Bom, é isso que acontece em Chester’s Mill. A cidade é isolada por uma redoma (eu falaria parede, aquário, vidro, mas os habitantes logo falam “Uma redoma!”) invisível, aparentemente intransponível, que dá choques que parecem prazerosos a quem encosta, já que todo mundo fica botando a mão. O campo de força corta sinais de telefone, celular e TV, deixando a cidade apenas com a transmissão da rádio local, encabeçada por dois jovens que tem referências de Björk.

A repentina aparição da redoma é um mistério. Surge do nada, causando acidentes, e partindo casa e vacas ao meio. O primeiro personagem a presenciar e experimentar o choquezinho do campo de força é Barbie (sim, esse é o nome, e ele é um homem) um ex-militar que aparentemente agora é um assassino. Barbie aparece já no início do episódio enterrando o corpo do marido de Julia, uma jornalista que deveria ir ao Superbonita do GNT explicar como faz para ter aquele cabelo de propaganda de shampoo. A coitada acha que o marido está sumido por conta de um caso, e nem desconfia que ao invés de chifruda, é viúva, e aproxima-se de Barbie , oferecendo sua própria casa para hospedá-lo. Duplamente coitada: viúva e enganada. É um dos plots mais interessantes da série.

Outra história que renderá é a de Linda, policial noiva de um bombeiro que fica preso do outro lado da redoma. Contagem regressiva para chifres?

Quem fica do outro lado também é o prefeito e a maioria dos vereadores, deixando o poder político nas mãos do vereador Big Jim. Claramente o vilão da série, parece querer reverter o misterioso acontecimento em poder, tendo intenções de formar uma milícia. Governador de The Walking Dead manda lembranças. O cara ainda possui um negócio escuso com o xerife Perkins, que, a ponto de revelar detalhes do negócio que tem com Jim, tem seu coração explodido dentro do peito. Aliás, parece que é algo recorrente dentro da redoma: quando o adolescente Joe apresenta uma teoria que parece ter sentido sobre o acontecimento, tem um ataque epilético. O mesmo acontece com Norrie, filha de um casal lésbico de passagem pela cidade, que acabam também presos.

Falando em adolescente, o filho de Jim (parentesco escondido até o final do episódio), Junior, é tão bonitinho quanto psicopata. Após dizer que ama Angie desde a quarta série, e que largaria a faculdade pra namorar com ela, quase a mata com um empurrão e ainda a tranca num bunker depois da rejeição. Tenso. The OC encontra Law & Order SVU nesse núcleo.

Ao assistir Under the Dome, lembrei muito de Lost. Primeiramente pela presença de Jeff Fahey, que interpreta o xerife, mas é nosso conhecido por ter sido o piloto do emblemático voo 815. Mas não é só o ator (que explode) que remete à série de Jack e Locke. A abordagem dos mistérios parece seguir o mesmo caminho, explorando mais o lado psicológico dos personagens. Depois ,ao checar a ficha técnica do programa, vi a presença do produtor Briam K. Vaughan, que também produziu Lost. Tá explicado, tem mão dele aí. O que podemos esperar então é um mistério crescente, aliado a relações intensas entre os personagens. Stephen King, nessa história, explora uma máxima que já visitou em obras como The Mist, de que precisamos de uma ordem clara. Qualquer caos instaurado, seja de procedência sobrenatural ou não, faz com que as pessoas percam a cabeça. Angie já adianta o que poderemos ver em Chester’s Mill ao contar a história sobre seus peixinhos dourados: quando um ficou doente, o colega o devorou. Agora basta acompanhar pra sabermos que peixinhos serão devorados na redoma, porque sou só eu ou vocês também têm a impressão que essa série matará tantos personagens quanto Game of Thrones?

15 razões para assistir ‘Girls’

Data/Hora 06/06/2013, 10:15. Autor
Categorias 15 Razões


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Girls é uma série da HBO que estreou em 2012 e já chamou a atenção pelo argumento: garotas em Nova York. De cara achamos que seria uma nova versão de Sex and the City, mas não fomos correspondidos. E não encaramos como decepção, pelo contrário. A série de Lena Dunham trouxe uma história tão refrescante e ao mesmo tempo madura que se tornou hit mesmo sem lembrar (a não ser pelo pôster no quarto da personagem Shoshanna) a série de Carrie Bradshaw. Com duas temporadas na bagagem e uma terceira a caminho, o Teleséries te apresenta 15 razões para você odiar o fato de ainda não estar assistindo Girls.

15- Não é uma série só pra meninas

Apesar do nome, Girls não é uma série só para a audiência feminina. Ao abordar a vida das quatro amigas que moram em Nova York, a história  apresenta questionamentos que transcendem questões de gênero. Os problemas de Hanna, Shoshanna, Marnie e Jessa podem ser os problemas de qualquer um. A forma como o roteiro os aborda é que faz a série ser tão humana: não há resoluções incríveis nem aqueles desfechos que só acontecem em cinema – cada uma delas resolve e sofrem seus próprios problemas.

14- Girls é bem realista

É justamente por não apresentar desfechos mirabolantes que a história nos traz uma identificação com cada personagem. Não tem príncipe no cavalo branco, não tem herança milionária pra resolver tudo. Os problemas das quatro garotas são problemas comuns, como ter que procurar emprego, não estar satisfeito com o trabalho, não ser valorizado pela pegação, não se encaixar nos padrões de beleza nem de comportamento. Qualquer um de nós poderia ser uma das Girls.

13- Nem 19, nem 30

A época da vida retratada na série é pouco explorada na ficção. Ou nos seriados se é adolescente do high school, ou se é adulto e já tem emprego. Os vinte e poucos anos das meninas parece o limbo da dramaturgia exatamente por não ser muito explorado. Aí reside muito da originalidade da série.

 12- Elenco afiado

Lena Dunham, Allison Williams, Jemima Kirke e Zosia Mamet são as quatro personagens principais do programa, que não daria tão certo se não fosse pela química entre elas. A atuação delas como amigas é tão natural que nos faz acreditar que são amigas mesmo fora das telas. Até devem ser, visto que Jemima já trabalhou no filme de Lena, atuando ao lado da também produtora e diretora.

11- Os boys

O elenco regular das duas primeiras temporadas conta também com um time de garotos que não decepciona. Adam (Adam Sackler), Ray (Alex Karpovsky, que também atuou com Lena em seu filme Tiny Forniture) e Charlie (Christopher Abbott) são os affairs de Hanna, Shoshanna e Marnie, respectivamente, mas passam longe de ser só degrau para as meninas. Com uma química também muito boa, os boys mostram como é difícil lidar com o sexo oposto, e muitas das vezes, com eles mesmos.

10- Adam

Um dos garotos da série, o par de Hanna ganhou sua própria storyline, grande parte por conta do talento do ator Adam Sackler. O esquisitão que de início odiamos, dá um twist na série e se torna um dos personagens mais carismáticos e profundos. Muita gente termina a primeira temporada querendo um Adam só pra si.

9- Charlie

Charlie é lindo. Apenas.

8- Jessa

Jessa também é linda, mas a atriz Jemima Kirke dá mais do que só beleza para a personagem. Adoramos não gostar de Jessa, pra depois invejar seu lifestyle. Desprendida de tudo, a moça é tão despreocupada que nos faz lembrar do quanto somos estressados com tudo. O jeito hippie da personagem dá um respiro para todas as histerias das outras meninas.

 

7- As participações especiais

Se o elenco regular arrasa, as participações especiais não ficam pra trás. Chris O’Dowd (de The It Crowd e Bridesmaids) dá o ar da graça em alguns episódios e nos diverte só pela presença. O ótimo Andrew Rannells (de The New Normal) interpreta o ex-namorado gay de Hanna e nos proporciona cenas divertidíssimas na segunda temporada (como no episódio da festa do ecstasy) e Patrick Wilson mostra como roubar a cena com o seu charme em um dos episódios.

6- Os pais de Hannah

Os únicos personagens realmente adultos da série são os responsáveis por jogar Hannah no mundo adulto ao cortar sua mesada logo no episódio piloto. As reações perante as infantilidades da garota são muito divertidas, e não há como não lembrar dos nossos próprios pais ao vê-los na série.

5- A liberação sexual

Para bom entendedor, a série é feminista, ao trazer a nudez recorrente da personagem de Lena Dunham, que foge à ditadura da beleza feminina. Mas para um ótimo entendedor, a série é humanista, já que sufoca o ranço sexista que ainda nos permeia através do comportamento sexual liberal dos personagens. A nudez de Lena Dunham tem um significado bem mais além do que a bunda de Robb Stark em GoT. A exposição do corpo da personagem gordinha traz todo um questionamento de padrão de comportamento e estético. É por isso que Lena ficou tão brava quando soube de uma paródia pornô de sua série, que seria realizada por uma produtora de filmes adultos, que erotiza e objetiviza o corpo feminino. A série tem um posicionamento contra todo tipo de preconceito e sexismo.

4- A trilha sonora

Girls nos surpreende constantemente com a trilha sonora. Seja por dar sentido a hits do momento, como quando uma Hanna drogada escuta  I love it da Icona Pop na boate, ou canta Dancing on my Own da Robie sozinha no quarto, como também nas  interpretações de clássicos da geração dos anos 90, vide Wonderwall na cena da banheira, com Jessa.

 3- Shoshanna

A personagem a princípio mais destoante do seriado foi bem criticada no início da série. Por ser mais nova e a virgem do grupo, pensamos estar lidando com uma Charlotte de Sex and the City sem as roupas caras. Porém o personagem foi conquistando espaço e mostrando ser o mais coerente entre as meninas, não desviando de seus objetivos no decorrer da temporada. Nem a posterior traição nos fez duvidar da integridade da personagem, só servindo para questionarmos como todos estão passíveis ao ato. Ah, e claro, temos a cena de Soshanna usando crack. Já vale a posição nessa lista.

2- Marnie

Todas as nossas chatices, indecisões e inseguranças personificadas em um personagem. Gostamos e odiamos. Marnie é tão necessária para a série quando a própria Hanna. Insatisfeita com o emprego, indecisa com o namoro vai e volta, com paixonites pelo caminho e sonhos quase absurdos, é só uma garota com problemas comuns. Todo mundo tem um pouco de Marnie. Uma pena que todos não temos também a sua beleza.

1-      Lena Dunham

Não citamos a personagem, mas a atriz. Isso porque Lena é a responsável pela série: além de atuar, roteiriza, produz e dirige episódios de Girls. A multitalentosa artista já foi referida pela revista Rolling Stone como a voz de uma geração, por tratar com tanta naturalidade, humor e perspicácia as questões entorno da vida de quem tem vinte e poucos anos. Ao mesmo tempo em que é direta ao ponto, é dotada de uma sensibilidade enorme para perceber na normalidade a inspiração para a ficção. Daquelas pessoas de quem queríamos ser amigos.

Balanço de Temporada – Revenge

Data/Hora 17/05/2013, 16:53. Autor
Categorias Especiais


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A segunda temporada de Revenge (transmitida pelaABC lá fora, e pela Sony por aqui) terminou nesse domingo com um episódio de duas horas de duração, que nos trouxe mais coisas pra processar do que realmente um encerramento. De cara, tivemos uma morte, duas prisões, duas revelações e a volta de um primogênito. Nada mal para uma temporada que se perdeu no início a ponto de nos fazer pensar: “que série mesmo estamos assistindo?”

Os grandes ganchos que marcaram o final da primeira temporada era de que a mãe de Emily estava viva e de que os fatos que cercavam o acidente do voo 197, pelo qual David Clarke foi incriminado, estavam ligados à Iniciativa e não somente aos Greyson. Esses dois cliffhangers foram os responsáveis por desarticular a trama da série e fazer com que ela perdesse durante muitos episódios “a cara” de Revenge. Isso, primeiramente, porque o fato de sua mãe estar viva destrói o ethos de órfã em busca de vingança. Amanda Clarke tinha uma mãe e já não era mais sozinha no mundo, o que tira um pouco do motivo de sua fúria vingativa. Em um segundo momento, a revelação de que os Grayson não eram exatamente os responsáveis pela morte de David foi um argumento contra ao ponto principal que resume toda a série: o embate entre Emily e os Grayson. A vingança teria sentido se estava sendo direcionada a apenas peças de um jogo maior, e não aos verdadeiros culpados?

E foi baseada nesses pontos que toda a primeira parte da segunda temporada de Revengeseguiu, e foi aí que a série se perdeu. O verdadeiro eixo dramático da série foi deixado de lado, e substituído por uma trama que envolvia Emily e o novo personagem, o também em busca de vingança Aiden, contra a tal Iniciativa. Não entendemos de início do que se tratava o grupo responsável pelo fatídico atentado, mas concluímos (sem muita ajuda dos roteiristas, diga-se de passagem) que eram empresários que provocavam atentados para lucrar com eles. Praticamente lobistas do caos. Emily e Aiden, ajudados ainda por Nolan, gastaram um bocado de episódios para entender como funcionava a Iniciativa, que a esse ponto já controlava e ameaçava Daniel. Esse desenrolar nos tirou o que mais gostávamos em Revenge: a dubiedade do relacionamento entre Emily e Daniel, em que não sabíamos até que ponto a moça estava realmente se apaixonando, o triângulo com Jack e o enfrentamento através de indiretas, olhares e sorrisinhos de canto de boca entre a novata do Hamptons e Victoria Greyson, de longe o melhor personagem da série.

Mas, felizmente, parece que não fomos os únicos a sentir que a trama tinha problemas. Por volta da metade da temporada, antes do maior hiato dos episódios, a produção da série resolveu trabalhar com uma meta de backtobasics: muitas arestas foram cortadas com o encerramento da trama de Padma, a nova namorada de Nolan (que na segunda temporada beijou garotas, não garotos, como fez na primeira), a desarticulação da Iniciativa com a morte de Helen e Trask, a conclusão do sequestro da irmã de Aiden e a morte da verdadeira Emily Thorne, que encerrou seu romance com Jack. A partir daí, a série foi voltando aos eixos.

Mas como voltar o foco para Emily x Grayson, que é o que realmente importa? A season finale mostrou que essa realmente é a intenção dos roteiristas, com o grande ponto final sobre a Iniciativa: realmente foi afirmado, com todas as letras, que são empresários que lucram com desastres provocados por eles mesmos, dentre os quais figura Conrad Grayson. Além disso, nesse episódio o ciclo da vingança foi contornado novamente: a culpa do apagão causado pelo programa Carrion, interpretado como ataque terrorista pelas autoridades, foi jogada nas mãos de Nolan, o David Clarke da vez. Mais estimulo para a vingança de Emily continuar. Além disso, a morte de Declan tirou outro ente querido de Jack, que sedento de vingança, torna-se outro personagem com sua própria agenda de vingança contra os Grayson.

O último episódio, escrito por Mike Kelley, que deixa a série após divergência em relação à quantidade de episódios por temporada, nos faz ansiar por uma terceira temporada mais básica e direto no ponto. Esperamos conhecer o filho bastardo de Victoria e saber como Jack vai lidar com a revelação da verdadeira identidade de Emily, grande gancho do final do capítulo. Que venham mais tramas, não tão rocambolescas mas mesmo assim deliciosas, em setembro, quando Revenge estará de volta pro nosso deleite.

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