TeleSéries
Revenge – Trust
02/10/2011, 16:25.
Mario Madureira
Reviews
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É inacreditável a forma como eu fico quando eu vejo o olhar da Emily dizendo: “Você será a minha próxima vítima”. A expectativa para o segundo episódio era grande, já que tivemos apenas um pouco do que viria pela frente. O mais interessante a se destacar nessa vingança, é que Emily não é uma assassina como o usual. A protagonista consegue atingir as pessoas de diversos modos a deixá-los sem nada. O próximo ataque seria a Bill Harmon, um amigo confidente do pai de Emily, mas que no final, o traiu em seu julgamento
Como sabemos, Emily é muito rica e seu papel seria conseguir um acordo com Bill para investirem em uma pequena empresa, que cresceria caso Nolan Ross, nosso personagem misterioso, começasse uma associação com a mesma. O relacionamento de ambos começa a crescer por meio da confiança que Bill deposita em Emily. E já que o episódio trata-se exatamente disso, nada melhor que ver um empresário perder todo o seu dinheiro num investimento que não rendeu lucro algum, já que Nolan nunca começaria uma associação com a pequena empresa. É claro que presenciamos mais um ‘x’ na lista de vítimas de Emily, no entanto creio que o relacionamento de Nolan mexe ainda mais com a trama, já que não sabemos seus motivos por ajudar Emily. Na verdade, temos uma grande perspectiva entre os relacionamentos entres os personagens principais. Em toda a trama, eu encontrei somente dois personagens bons: Daniel e Jack, que são os casos amorosos de Emily. A briga toda acontece entre os antagonistas, que em minha opinião, dão um ar mais sofisticado e apimentado à trama. Quem não sentiu o prazer por Emily jogar na cara de Victoria que havia comprado a casa que ela tentou adquirir? Nessa briga de cobras, não temos a mínima ideia de quem triunfará no final. Mas sabemos que ambas tem suas armas para brigar nessa guerra indireta
Além do lado vingativo de Emily, também presenciamos o lado Amanda do personagem, quando ela se reencontra com Jack, seu amigo na infância, bem como o aniversário da personagem. Nada mais triste em ver uma pessoa sozinha em sua casa afirmando que a única pessoa que devemos confiar é em nós mesmos. Lembrando que a vingança tem seu preço e a solidão é uma delas, a qual foi demonstrada no ar dramático e a lição do episódio, quando Emily assopra a vela de aniversário lentamente.
Fora as cenas que mais se destacaram, também tiveram as fracas histórias secundárias, como o andamento entre o relacionamento entre Declan e Charlotte. Sabemos o quão complicado é um relacionamento que envolve o lado financeiro de ambas as partes. Charlotte é rica, por que ela se juntaria com um cara pobre como Declan? Desse modo, após apanhar do namorado de Charlotte, ele percebe que sua vida se resume aquilo, devido ao seu pai. O próprio teve um enfarto, deixando ambos os irmãos amedrontados. Fiquei até com pena de Jack todo desesperado para salvar a única razão de seu viver.
Confiança é algo que se adquire aos poucos. Existem pessoas que abrem as suas portas para qualquer indivíduo entrar, permitindo-os fazer parte de sua vida, mesmo sabendo que essa pessoa guarda uma faca em seu bolso. Só tenho algo a dizer em relação a isso: Daniel Grayson tome muito cuidado em quem você confia. Os olhares de Emily Thorn são perigosos.
Primeiras Impressões – ‘Revenge’
07/09/2011, 22:53.
Mario Madureira
Opinião, Preview, Reviews
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Estava com saudades de uma trama onde a personagem principal é uma mistura de vilã com heroína. Comecei a me interessar pelo gênero com a novela da Globo A Favorita, onde Flora inicialmente foi à mocinha, conquistando o lugar de vilã após a grande revelação de quem havia matado Marcelo.
Apesar de o gênero ser similar, os objetivos das personagens são diferentes. Emily Thorne, a nossa protagonista, quer se vingar de todos que fizeram uma injustiça com o seu pai. Para isso, ela voltará para os Hamptons, um lugar perto da praia em Nova York, para se vingar de cada pessoa que auxiliou na prisão e na destruição de sua família.
A trama foi extraída do romance francês O Conde de Monte Cristo, e mantém os aspectos semelhantes a hsitória original. No livro, a trama pode ser resumida da seguinte maneira: “Um homem que regressará coberto de riquezas, vingador impiedoso, para além de toda a lei humana ou divina”. E como a personagem principal disse “essa não é uma história sobre perdão”.
Devo confessar que quando assisti ao ‘trailer’ fiquei mais do que perplexo, já que séries nesse estilo tendem a utilizar o ‘flashback’ várias vezes, misturando o presente com o passado. Sou fascinado por histórias que utilizam desse meio, pois a trama se torna mais atrativa e chamativa. Quando comecei a assistir o episódio piloto, senti um pouco de Harper’s Island no conteúdo, pois sabemos já de início que nenhum personagem é inocente. Todos têm alguma culpa no cartório ou algo relacionado à prisão ou a morte de seu pai (não revelado ainda). Certamente, existem exceções como Jack Porter, um homem trabalhador que passou a sua vida inteira ajudando o comércio de seu pai e apaixonado por Amanda, seu antigo amor.
Lembrando que Amanda era a antiga Emily, pois personagens decididos a se vingar tendem a mudar de vida literalmente. A personagem principal tem uma amiga chamada Ashley Davenport, uma organizadora de festas e leilões que trabalha para a dona da casa dos Grayson. Victoria, a propriamente dita, é aquela mulher de aparências que sustenta a família para permanecê-la unida custe o que custar. Ela aparentemente é rainha do pedaço e um pouco intimadora. Entre outras palavras, ela é o alvo principal de Emily, já que Victoria foi à culpada principal por toda a tragédia em sua vida.
No início do piloto, presenciamos a primeira morte, Daniel Grayson, o filho de Victoria que estava noivo de Emily. Daniel foi morto por Jack com alguma razão misteriosa que saberemos somente mais para frente com o desenvolvimento da trama. Um recurso interessante utilizado de início, foi a presença dos relacionamentos entre os personagens já desenvolvidos, além da série mostrar um dos clímaces mais esperados da série que será a pós cena inicial. O que será que ocorrerá com Emily se tornando parte dos Grayson? Ela já está no ninho do inimigo.
Em relação aos personagens secundários, temos Charlotte Grayson, a filha mais nova de Victoria que ficará com Declan Porter que trabalha no comércio do pai, juntamente com Jack. Para completar a família Grayson, Conrad, um marido infiel e manipulado pela esposa que aparentemente diz amá-la, apesar de procurar aventuras fora de casa.
Entre os mistérios da série, o que mais se destaca é o personagem Nolan Ross. Ele trabalhou juntamente com o pai de Emily e tem motivos para querer ajudá-la de algum modo. Não se sabe qual é o motivo ou por que Nolan trabalhou com ele.
Em suma, Revenge é uma das apostas da ABC, que promete trazer uma trama cheia de camas de gato preparadas por Emily Thorne, uma mulher fatal que não medirá esforços para atingir o que tanto deseja: vingança.
Covert Affairs – World Leader Pretend
13/08/2011, 21:04.
Mario Madureira
Reviews
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Sempre tive dificuldades em escrever sobre o final de alguma coisa. Pode ser filme, série ou até mesmo um livro, o final deve acabar com todas as pendências deixadas no decorrer da história. No caso de uma série, além disso, o final deve abrir um leque de amplas possibilidades para uma próxima história. E esse é o caso de Covert Affairs.
Aprendi muito com essa série. A história me levou desde paisagens exuberantes até a países com uma vasta cultura e beleza. Encontramos velhos personagens, como Eyal, que mais uma vez, entrou numa competição acirrada com Annie para conseguir o direito de finalizar a missão proposta por sua agência. Conhecemos novos personagens, como Reva, uma pessoa totalmente oposta a Auggie, mas que possui o mesmo sarcasmo e gosto por tecnologia que ele. Choramos com a morte do Doutor Ransay, o antigo professor de Walker, que guardava grandes segredos sobre o seu passado. Foram tantos momentos de alegrias e tristezas que afirmo que a série cresceu vastamente e isso é um orgulho tanto para os criadores, quanto para nós que acompanhamos semanalmente a história da CIA e de seus agentes.
No início do episódio, Annie decide contar de uma vez por todas sobre sua segunda vida para Danielle. Será que eu fui o único a ficar sem palavras quando ela tentou contar para sua irmã e simplesmente disse que a amava e a abraçou? Todos ficaram em silêncio naqueles 10 segundos que foram quase horas. É difícil contar algo que você escondeu por dois anos e ainda achar que tudo ficará bem. Logo Danielle, uma mãe tão carinhosa e meiga que quer somente que a sua irmã seja feliz e que suas filhas tenham do bom e do melhor, seria capaz de perdoar a sua irmãzinha de tê-la enganado por dois anos? Poxa, até eu me senti triste pelo fato de Danielle e suas filhas terem ido ao cinema, enquanto Annie lutava contra o tempo para descobrir a verdade sobre o envenenamento de seu amigo. Nesse momento, vemos uma perspectiva de tantas coisas que Annie se sacrificou para que o país continuasse a ser como sempre foi: evoluindo. Quando foi a última vez que Annie realmente teve um dia de descanso sem se preocupar com a CIA? Fora algumas saídas casuais e momentâneas, a espiã sempre esteve diante de problemas e brigas contra os malfeitores, deixando de lado a família e até mesmo a chance de ter um relacionamento que não fosse passageiro.
O doutor era um par perfeito para a nossa heroína. Da mesma forma que Annie, Scoot era um pessoa que vivia em função de salvar a vida de cidadãos. Quem não queria que Annie contasse toda a verdade para ele e depois o abraçasse e simplesmente dissesse que precisava de seu apoio para sustentar todos os problemas de sua vida? Simplesmente seria errado. Se Annie fizesse isso, ela não seria ela mesma. Annie se tornou uma pessoa forte ao longo dessas duas temporadas. Se tornou uma pessoa corajosa, capaz se viver sozinha e de enfrentar qualquer tipo de problema e no final, fazer o seu trabalho como sempre fez. A missão desse episódio pode ter sido uma desculpa para falar sobre confiança, mas mostrou também as conseqüências da mesma. Um espião nunca deve confiar em uma pessoa totalmente, exceto se ela for da sua família. No momento em que a confiança já não faz parte do dicionário familiar, como aconteceu nesse episódio, o jeito é continuar a andar pelo caminho da vida e deixar o tempo fazer o seu trabalho. Danielle entendeu que ser um espião o obriga a deixar de lado coisas importantes, mas como mãe, Danielle deveria proteger suas filhas e com Annie morando ali, um de seus inimigos poderia fazer a sua família como refém.
Em relação aos conflitos secundários, Jai passou dos seus limites em relação a CIA. Joan lhe da à oportunidade de crescer no departamento de modo mínimo e o próprio resolve seguir os caminhos do pai. Já que suas ambições não são concretizadas, sua decisão em prejudicar as missões contando tudo o que sabe para a jornalista Liza Hearn o torna o novo vilão da série. Além disso, tivemos uma cena um tanto interessante com Arthur. Pela primeira vez, o presenciei lutando a favor de sua mulher. Sempre houve aqueles conflitos de chefe/marido, mas Joan havia feito tanto por ele. Ela merecia receber o crédito e acabar de vez com essa burocracia entre os departamentos de segurança.
E o que será que vem pela frente? Annie está mais sozinha do que nunca. Seus problemas aumentam cada vez mais e isso a fortalece, mas a distancia das importâncias da vida. Qual o objetivo de se trabalhar muito e no final das contas, não poder usufruir de momentos com as pessoas que conhecemos? Será que esse trabalho vale mesmo à pena? Pra essa pergunta, nem mesmo o nosso cego sabe a resposta.
Covert Affairs – Sad Professor
07/08/2011, 22:49.
Mario Madureira
Reviews
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Um agente morreu. Na CIA, quando um agente morre, o departamento entra numa espécie de depressão, pois a quantidade de mortes é contada por ser algo raro e triste. Em Sad Professor, um personagem secundário que apareceu no primeiro episódio da primeira temporada, Dr. Ramsay, que foi um ex-professor de Annie, é morto. Achei incrível como a série pegou um personagem que achamos que só serviu para discorrer sobre uma cena, se tornar o foco de um episódio inteiro dedicado a questão de mentir para proteger aqueles que você ama. Nunca imaginei que aquele professor era um espião. Fiquei até pasmo quando a Joan chamou Annie falando que a morte havia sido de alguém que ela conhecia. Pensei que tinha sido o Ben! Tudo bem que eu não quero que ela fique com ele, mas se ele realmente morresse nesse episódio, perderia uma das principais tramas de Covert Affairs.
Fiquei com muita pena de Sofia, mulher de Ramsay. As cenas em que ela apareceu lembrando a vida que possuía com o marido, além de tornarem a história mais verídica, fizeram com que Annie percebesse que aquilo poderia acontecer com ela. Como ficaria Danielle nessa situação? Não é à toa que nessa temporada os roteiristas estão trabalhando em cima das mentiras de Annie relatadas à família para encobrir o seu trabalho. Danielle está cada vez mais desconfiada da irmã, chegando ao ponto de pegar o carro e segui-la. É claro que foi hilário ver ela com aqueles óculos escuros tentando não ser descoberta. Ficaria surpreso se Annie não conseguisse ver a irmã a seguindo, quer dizer, ela é uma espiã.
A questão é que vemos a perspectiva de todos os personagens em relação ao envolvimento da família na vida de espionagem e nesse caso, voltamos à velha história da vida pessoal e profissional se unirem. Muito engraçado quando o Auggie disse que teve que comprar um ‘X-Box’ para fazer as pazes com o irmão após contar toda a verdade sobre sua vida de espião. Além disso, tivemos a revelação de como Annie ingressou na CIA, que achei mais do que fundamental ser citada.
Bom, esse foi o penúltimo ‘review’ da série nesse ano, pois na semana que vem teremos o último episódio da temporada. Como será o desfecho dessa história? Será que teremos a tão aguardada cena em que Danielle descobre toda a verdade sobre Annie? Vamos aguardar…
ÚNICA OBERVAÇÃO: É impressão minha que Auggie ficou com um pouco de ciúmes em descobrir que Annie está namorando o Scoot?
Covert Affairs – Welcome to the Occupation
01/08/2011, 19:06.
Mario Madureira
Reviews
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Engraçado quando o Ben Mercer volta para um episódio, por que parece que os roteiristas já aproveitam a oportunidade para colocar em evidência mais conflitos para que o episódio seja ótimo. Eles são muito espertos, por que eles conseguiram. Não consegui desgrudar o olho um minuto se quer! Cada cena foi realmente aproveitada e não feita simplesmente para ocupar um espaço. Me impressionei do começo ao fim.
Scoot voltou! Parece que alguma espécie de gênio da lâmpada anda me perseguindo por que todos os meus pedidos estão sendo atendidos. Achei que ele não ia se tornar um relacionamento para Annie, mas isso foi tirado de questão com esse episódio. Os dois estão escalando uma montanha juntos e namorando. Isso é ótimo! Sempre gostei dessa relação e acho que ela tem tudo para dar certo no decorrer da série. Os dois são parecidos de certo modo. Annie não tem descanso e sempre quando ocorre uma missão urgente e necessitam dela, ela deve estar lá. Enquanto o Scoot, quando aparece uma urgência no hospital em que trabalha, ele deve atender a demanda. Tudo bem que estamos falando de mundos diferentes, mas é perceptível o modo como os dois personagens se encaixam.
Annie e Scoot estão juntos. Até aí tudo bem, mas para ter certeza, Annie deve ser testada ainda e nada melhor que trazer de volta a razão para a qual a trama principal da série fosse construída: Bem Mercer – o atual ‘cowboy’ de Arthur e ex-marido de Annie. O encontro mesmo sendo simples deixou bem claro a mudança de Annie. Sua personagem cresceu desde o primeiro episódio em termos de amadurecimento. Não vemos mais aquela mulher que ficava encantada ao ver Ben e se derretia toda. Agora enxergamos uma profissional que só está ali trabalhando com o seu ex-marido. Até mesmo o próprio senhor Mercer percebe isso. E no final, ao tentar convidar Annie para passar algumas semanas numa ilha deserta, ela simplesmente recusa o pedido e volta para as montanhas com o Scoot. Tenho que ressaltar a minha felicidade por isso ter acontecido? Já era hora da Walker perceber que ficar com Ben era um erro. Uma pessoa que aparece e reaparece como se fosse um fantasma não teria futuro algum.
Pela primeira vez em toda a temporada eu devo confessar que me interessei por uma história envolvendo Jai. Exatamente, vocês não leram errado. O personagem que eu sempre ficava decepcionado e frustrado por não ter uma trama interessante me envolveu no conflito de modo astuto. É claro que o caso da fonte da Liza Hearn ainda se sustentar é uma grande enrolação, mas serviu para encaixar Jai em um conflito que poderá dar problemas para CIA. Henry, pai de Jai, resolve pescar o filho e manipulá-lo a interagir aos seus interesses. O que será que Henry pretende? E o que Jai terá haver com tudo isso? Parece que não é só simplesmente retirar Arthur do poder da CIA. Henry está preparando uma cama de gato para CIA e não será nada bom.
Devo dizer também que fiquei impressionado ao ver Joan em uma missão de campo. Sempre achei sua personagem mal aproveitada e é nesses momentos que vejo a sua capacidade crescer na série. Simplesmente adorei a parceria com Annie e Ben nessa missão, que cá entre nós, foi de tirar o fôlego! Mesmo tendo uma quantidade reduzida de cenas de ação, as poucas que tiveram foram bem aproveitadas.
Em suma, Welcome to the Occupation foi um episódio que serviu para:
1 – Trazer Scoot e Ben para Annie finalmente escolher como seria o seu futuro.
2 – Provar que Joan é uma personagem que pode ser aproveitada e muito na série.
3 – Jai se mostrou um personagem com uma trama interessante e que poderá trazer grandes frutos a Covert Affairs.
PRIMEIRA OBSERVAÇÃO: Devo dizer que a cena em que Annie e Ben pulam do prédio me fez lembrar o filme Sr e Sra Smith.
SEGUNDA OBSERVAÇÃO: Simplesmente adorei a forma com que Joan e Annie trataram Ben, deixando-o no chinelo, isto é, sendo superiores. Ele parece um gato. Era necessário um momento de ‘pássaro preso na gaiola’, se é que vocês me entendem.
Covert Affairs – Half a World Away
24/07/2011, 21:36.
Mario Madureira
Reviews
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Uma vez eu havia dito que Auggie era o primeiro personagem cego, cuja série não havia dado uma ênfase dramática ao ocorrido. Ao contrário, o personagem sempre se mostrou sarcástico e muito bem preparado para as missões- mesmo com tal deficiência física. Mas isso não significa que ele não se sinta humilhado e triste pela forma na qual a cegueira se fixou em sua vida. Esse episódio foi dedicado à sua ‘primeira vida’, a vida na qual ele experienciou no de exército. E é nesse episódio que seu drama é tratado.
Eu adoro drama. A forma com que os personagens se abrem de maneira sincera contando os seus segredos e suas vulnerabilidades são como chocolate para mim: eu não resisto. Busco por esses tipos de emoções em série e afirmo com toda a convicção que Covert Affairs trouxe exatamente esse tipo de prazer sádico ao episódio. Half a World Away não pontuou o lado sarcástico de Auggie, conhecido por todos, e vimos um Auggie triste e em busca de vingança. O engraçado é que essa vingança não se trata da sua cegueira; conseqüência da principal tragédia, pois o pior veio antes. O “homem bomba” ( assim o nomearei pois realmente não sei como se escreve o nome dele) instalou um artefato debaixo do carro de seus amigos, enquanto Auggie invadia uma casa para concluir sua missão. Quando o nosso amigo cego percebe tal ocorrido, ele busca salvar os seus companheiros de guerra. Já era tarde demais. Eles haviam morrido e Auggie tornado-se cego.
É claro que foi interessante rever o passado de Auggie. Essa era uma das histórias mais esperadas da série, já que Annie foi a única personagem cujo passado foi tratado por uma temporada inteira. E acho que a melhor sacada do episódio foi quando Auggie afirmou que como cego, ele não enxergava as cores, mas via e vivia a foto que havia tirado com os seus amigos, todos os dias. Se formos mais além, esses amigos eram como seus irmãos, já que era a única coisa próxima de família que ele possuía.
Outra coisa a se pensar é nessa amizade entre Annie e Auggie. Antes, eu pensava que essa era uma amizade até divertida para série, pois ambos conhecem um ao outro como ninguém. É óbvio que a relação de ambos se torna mais do que profissional, e isso é o diferencial desses personagens – já que é algo extremamente necessário e sem isso, a série não possuiria sua trama única com cenas divertidas e bem humoradas-. Mas, depois de ver como ambos se tornaram mais próximos após esse episódio, eu realmente fico pensando na possibilidade dos dois ficarem juntos. Mas nesse caso, eu realmente precisaria pensar melhor por que eu não consigo visualizar eles casados ou namorando. Seria um relacionamento casual. Mas deixaremos isso para depois.
Para não deixar em branco, o Agente Rossabi, que já passou por cenas hilárias com Annie, volta para esse episódio para entregar uma saída para o problema de Auggie. O agente estava atrás do homem bomba há três anos e agora ele tinha a oportunidade de capturá-lo. Na verdade, o personagem só apareceu, pois sempre que o FBI está envolvido em algum caso, é esse personagem que representa tal departamento. Não diria que ele fez muita coisa no episódio, mas foi bacana mostrar que ele não foi esquecido durante a trama.
Não poderia deixar de comentar sobre a ‘preview’ do próximo episódio. Se você não curte ‘spoilers’, é melhor parar por aqui.
No vídeo, o senhor Ben Mercer irá retornar para mais uma missão e isso significa que será um episódio cheio de ação e com cenas de tirar o fôlego. Então agüentem os anônimos fãs de Covert Affairs, pois a série está cada vez melhor.
ÚNICA OBSERVAÇÃO: Falando em personagens esquecidos, fiquei muito chateado por não terem trazido Scoot para mais um episódio. Ele simplesmente foi um personagem introduzido para tornar um possível relacionamento com Annie, mas de repente foi esquecido durante os episódios. Estou na expectativa para ele aparecer no próximo episódio e apimentar ainda mais esse possível triângulo amoroso (se contarmos o Auggie, um quadrado).
Covert Affairs – The Outsiders
17/07/2011, 18:11.
Mario Madureira
Reviews
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Assistir a mais um episódio de Covert Affairs significa presenciar mais paisagens exuberantes, algo que realmente eu adoro. Nessa temporada, eles estão conseguindo mostrar tramas que envolvem diversos países e isso realmente é um ponto positivo. Mas não foi somente isso que tornou esse episódio bacana de se assistir, como citado na ‘review’ passada, o meu desejo foi concedido: Reva voltou para mais um episódio.
Agora a missão era implantar uma tecnologia para provar que estava havendo um centro de movimentação comercial de armas ilegais. Mesmo a missão sendo simples, Reva e Annie foram capturadas pelo governo de outro país. A princípio essa foi uma ótima maneira de conhecer um pouco mais sobre Reva. Ela não é muito boa em missões de campo e segue o protocolo de forma rigorosa, enquanto Annie, além de ser excelente em missões de campo, procura resolver o problema de forma momentânea, sendo que muitas vezes não segue o protocolo.
Sinceramente, fiquei com muita pena ao ver Reva muitas vezes no episódio com a cabeça baixa com medo de algo ruim acontecer com ela, afinal de contas, ela está trabalhando com a sua vulnerabilidade e está sendo cuidada pela Annie. Deu para perceber que ela se sentiu inferior em situações que não necessitavam de tecnologia, mas como presenciado no episódio anterior, foi legal ver as duas juntas novamente. Acho que essa é uma amizade necessária para a série, já que Annie só possui amizades masculinas.
Foi perceptível outra questão também. Quando Annie conversou com o general, pude perceber que a série não retrata uma luta entre o bem e o mal, pois a história mostra países que procuram adquirir benefícios para crescer economicamente. Desse modo, tanto Annie quanto o general possuem suas metas que envolvem o governo e suas vidas, o que os levam a passar por situações bem perigosas.
Jai resolveu seguir o que achava ser certo profissionalmente. Ao perceber que não estava conseguindo nada na CIA, resolveu ir a uma entrevista em outra agência, achando que não passaria despercebido. É óbvio que Joan saberia disso (ela sabe de tudo), o que pode provocar alguns conflitos nos próximos episódios. Não posso dizer que esse é um conflito interessante para o personagem, mas como não havia nada para ele, pelo menos não ficará no tédio.
Também tivemos a presença de Danielle, que finalmente está começando a ter contato com a outra vida de Annie. Pensei que esse problema seria discutido bem antes, mas como todo o herói, seu disfarce deve ser desmascarado. É claro que ela nem desconfia do que pode estar acontecendo, mas o episódio mostrou que isso já pode ser um começo.
PRIMEIRA OBSERVAÇÃO: Ver Piper cantando foi realmente engraçado. Imagino um episódio com ela bêbada.
SEGUNDA OBSERVAÇÃO: Foi citada a possibilidade de Reva gostar de Auggie. Ambos combinam, será que daria certo?
Covert Affairs – Around the Sun
10/07/2011, 23:17.
Mario Madureira
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O espaço é um assunto bastante amplo a ser tratado e gostei dele no episódio, afinal de contas, tínhamos que superar o episódio anterior que foi realmente entediante. Não que esse tenha sido fascinante, mas eu queria rever as tramas paralelas sendo tratadas.
No caso desse episódio, vemos um pai e um filho muito inteligente que acaba nas garras de terroristas querendo tirar proveitos de dados confidenciais que podem acabar prejudicando uma região de grande interesse para os EUA. Tirando o episódio anterior, as missões da série estão bem elaboradas. Foi uma surpresa descobrir que o filho era quem estava por trás de todos aqueles problemas e o pai o estava encobertando. A luta no ‘apaga luz’, que Annie teve com a terrorista, também foi genial. Ficou em segundo lugar, pois a luta em pleno ar superou todas as minhas expectativas e essa dificilmente algum episódio vai superar (ou talvez não, quem sabe). Também não poderia esquecer da divertida entrevista que ela fez com os funcionários da NASA. Aquele astronauta era mesmo um cara metido e ele sabia disso.
Finalmente a conspiração contra Arthur foi resolvida. Mesmo com altos e baixos e pagando uma quantia muito alta para o advogado, o problema foi solucionado e o diretor da CIA pôde finalmente descansar em paz. Joan se sentiu um pouco culpada por sua promessa quase não ter sido cumprida, pois em minha concepção, essa era a única coisa que ainda matinha esperanças para Arthur continuar firme em seu cargo. E falando em cargo, Auggie assume o novo cargo e começa a lidar com novos desafios.
O nosso cego favorito se sentiu otimista em seu primeiro dia. Mesmo sentindo saudades e deixando para trás seu antigo escritório, ele queria aproveitar a nova oportunidade. Foi triste ver a cena em que Annie e Auggie se despedem mesmo ambos levando a situação de forma agradável: “Está vendo Annie? Eu apertei o número 7” afirma Auggie se referindo ao sétimo andar. Mas quem ficaria no lugar do sarcástico nerd da informática? Reva Kline, o novo terror de Annie Walker.
A nova funcionária Reva inicialmente causa desgosto a Annie, já que ambas se desentenderam na praça de alimentação. O sonho de Kline era conseguir um novo desafio, já que em seu antigo trabalho, o protótipo de um satélite (que Reva havia criado) tinha sido a causa de alguns devaneios em relação a sua posição na empresa. E agora, ela tinha a oportunidade de mostrar o quanto inteligente ela era para a DPD, mesmo se mantendo rude.
Mas essa posição de durona não se manteve por muito tempo, pois Annie, a espiã que vê bondade nos corações das pessoas, acabou derretendo aquele gelo e se tornando amiga de Kline, que infelizmente, não ocupou definitivamente o cargo de Auggie, que resolveu voltar ao seu antigo posto, pois sentiu que aquela não era a sua praia e que gostava de ser o segurança de Annie (até parece).
E como era de se esperar, até Danielle voltou para o episódio retratando o problema com o marido. Ela não sente mais amor por Michael, devido às viagens de seu novo trabalho. As cenas com a família de Annie oscilam bastante, isto é, às vezes são interessantes de se ver, e outras são tão chatas que sinto vontade de fechar a janela do filme. Nesse episódio não foi diferente. Foi bem ‘boring’ ficar vendo as irmãs conversando, mas acabou de forma interessante, vendo Annie passar um tempo com as sobrinhas (uma cena que eu queria ver muito e finalmente aconteceu).
O que espero para os próximos episódios:
1- que Annie tenha um relacionamento estável.
2- que Jai ganhe uma trama envolvente e não para preencher um espaço vazio na série. 3- que Joan e Arthur também tenham uma trama mais interessante, já que as últimas tenham sido bem ‘clichês’.
4- que os personagens Steve e Reva se tornem personagens regulares, pois gostei muito deles, já que ambos quebraram aquela rotina dos mesmos personagens com as mesmas histórias.
PRIMEIRA OBSERVAÇÃO: Me lembrei muito do filme Se Eu Fosse Você no começo do episódio.
SEGUNDA OBSERVAÇÃO: A misteriosa situação com o Scoot não foi tratada no episódio. Ainda estou na curiosidade para saber o que é.
Covert Affairs – All The Right Friends
03/07/2011, 23:34.
Mario Madureira
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Argentina. O país de los hermanos foi escolhido para trazer o próximo caso a ser resolvido pela nossa heroína, Annie Walker. Mas o que dizer sobre o país, já que a série mistura todos os países em um só. O episódio pode até se passar na Argentina, mas o fugitivo dessa vez é italiano… Vai entender, não é?
Carlo, o fugitivo italiano, possui uma personalidade única. Ele é um indivíduo que consegue influenciar e manipular as pessoas com sua lábia e carisma que o fazem ser um jornalista perigoso, principalmente pelo fato de suas reportagens falarem sobre os ‘podres’ de diversos países. Não sei ao certo o que falar sobre sua relação com Annie, pois eles, simplesmente, foram obrigados a conviver juntos por um bom tempo. Depois de assistir a metade do episódio, os dois se falavam como se fossem vizinhos de rua. E cá entre nós, até eu cheguei a pensar que eles se conheciam há muito tempo, por causa da facilidade que a conversa fluía (mesmo que uma boa parte dela fosse sobre comida). No entanto, a atração física que um possuía pelo outro era visível. Não foi a toa que no final, Carlo convida Annie para ir conhecer sua casa em Roma. Por que será que uma vasta parcela dos personagens masculinos que a Annie tem contato, existe um relacionamento amoroso ou uma atração física aparentemente visível ou indiretamente explícita? Será que é pelo fato de ela ser solteira, ou por que quando não existem tramas suficientes no episódio, é necessário colocar uma “pitada de sal” no prato? (trocadilho com as conversas entre Carlo e Annie).
Por outro lado, existem alguns aspectos a serem discutidos, pois eu achei de extrema importância transcrevê-los. De modo geral, senti que esse episódio foi para preencher a quantidade de episódios encomendados para a temporada. Não vi nada de especial, principalmente da personagem principal. Porém, vimos que uma trama deixada no último episódio veio a ser tratada, que foi a dívida que Arthur tinha com Auggie com o caso da jornalista. Ele resolveu pagá-lo, aumentando o cargo do cego sarcástico.
Tomar uma decisão como está não é fácil. Quando você aceita uma promoção, isso te exige mais responsabilidades e mais coisas com o que se preocupar. Sem contar, que no contexto do Auggie, é perceptível a forma como ele considera o departamento que ele trabalha. O DPD é como se fosse sua casa. Ele vive em função da CIA, portanto, ele acabou se adaptando com aquela vida. Entre elas, trabalhar com as mesmas pessoas e o espaço de trabalho. E decidir se quer deixar tudo aquilo para trás é um passo muito grande.
Outra coisa que percebi foi que Jai teve um grande papel nesse episódio: ele ajudou a Annie a se safar de algumas situações e depois jogou algumas indiretas para o Auggie em relação a sua promoção. Como sempre, o seu contexto fica cada vez pior em cada episódio. É necessária uma trama digna para o seu personagem ou simplesmente o retire da série, pois não fará a mínima diferença.
Bem, só posso dizer que esse episódio foi o pior da temporada. Vamos esperar pelo próximo.
PRIMEIRA OBSERVAÇÃO: Qual será a surpresa que o doutor guarda para Annie?
SEGUNDA OBERVAÇÃO: Que milagre a família da Annie não ter aparecido por pelo menos 5 segundos.
Primeiras Impressões – ‘State of Georgia’
03/07/2011, 21:29.
Mario Madureira
Preview, Reviews
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Raven-Symoné, um nome que não escuto desde os meus 14 anos quando eu ainda assistia As Visões da Raven e The Cheetah Girls. Mas é claro que essa fase passou e isso não sou eu que afirmo, e sim a própria atriz protagonizando a sua primeira personagem fora da Disney. Depois de Ashley Tisdale com Hellcats, vemos outra atriz do canal do Mickey tentando a sorte em uma série, e no estilo que ela já está acostumada a atuar: a comédia.
Quando soube da série, a história por si só não me atraiu muito. O enredo é sobre uma jovem chamada Georgia que sonha em ser atriz e resolve tentar a sorte em Nova York morando na casa de sua tia.. Mas foi exatamente a presença de Raven que me chamou a atenção para a série. Demorei um pouco para ligar State of Georgia à atriz, já que a personagem não compartilhava, como de costume, o nome da atriz.
A primeira impressão é de que estamos vendo a Raven da Disney, pois Georgia possui aspectos semelhantes a personagem: a alegria contagiante e o sonho de ser uma estrela. Mas é claro que nessa série, ela tem mais liberdade para mostrar cenas mais ousadas, como uma na qual a aspirante a artista aparece jogando charme para o diretor do musical.
Em relação às piadas, posso dizer que foram bacanas – apesar de um pouco forçadas. Mas isso ocorreu devido ser um episódio piloto. A personagem da tia – que em minha opinião é uma pessoa totalmente desmiolada – foi uns dos destaques. Como alguém aconselha a sobrinha a usar o seu dote físico para conseguir um papel no musical? Outra personagem que me chamou atenção foi a melhor amiga da Georgia– que é nerd, nada atraente e tem sua própria meta a ser atingida.
A série não pode ser comparada aos sucessos como Friends ou The Big Bang Theory, mas eu indicaria para aquelas pessoas que não tem nada para fazer e que querem relaxar por alguns minutos. Foi bom rever Raven-Symoné de novo as telonas, pois ela sempre foi uma atriz talentosa. Desejo à ela boa sorte com a nova série!
Covert Affairs – Begin the Begin, Good Advice e Bang and Blame
26/06/2011, 12:48.
Mario Madureira
Reviews
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Covert Affairs tem sido um grande desafio para mim. E cito o termo desafio no modo benéfico, pois escrever sobre a série foi um presente, já que eu sou viciado em tramas paralelas. Alguns podem afirmar que a série é somente mais uma história de uma personagem que trabalha contra o crime organizado e tem que lidar com a sua vida pessoal e ao mesmo tempo com a profissional. Mas eu afirmo com a maior certeza que Covert Affairs é mais do que isso.
A história basicamente fala sobre Annie Walker, a nova funcionária da CIA que foi contratada pelos seus amplos conhecimentos em diversas línguas. Ou pelo menos ela pensava. Ela descobre que na verdade, tudo não passava de um plano para que a CIA conseguisse capturar Ben Mercer, o amor da vida de Annie e o antigo espião da companhia que se desvinculou da empresa para trabalhar por si próprio.
Eu não afirmaria que a série é similar há 24 horas pelos envolvimentos da vida pessoal com a profissional, mas eu diria que ela consegue transmitir os seus momentos de drama e os seus momentos de ação. Annie Walker seria uma heroína dos dias atuais ao tentar se disfarçar de funcionária de museu para que a sua família não descubra e assim, não corra perigo. Certamente, o diferencial da série seria a introdução dos personagens na vida de Annie e a forma com que essa interação pode afetá-la. Mesmo ela sendo uma espiã, isso não a torna vulnerável as emoções, principalmente pelo fato dela ser nova no ramo. Ela precisa aprender a separar a sua vida dupla e esse foi o seu maior teste ao assistirmos ao último episódio da primeira temporada. O seu maior temor veio à tona, quando a vida de espiã começou a afetar a sua vida pessoal.
Particularmente quando eu assisti aos cinco minutos finais da temporada me senti completamente sem ação ao perceber o que havia acontecido com Ben Mercer. Passei por difíceis 11 episódios para finalmente ver Annie se reconciliando com o seu amor verdadeiro. Assistindo o seu triste passado com o ex-espião. E simplesmente, depois de uma longa jornada, um tiro muda tudo. Será que Ben morreu? Será que Arthur deixou de ser o diretor da CIA? Sem mais delongas, falaremos sobre a segunda temporada, mas especificamente dos três primeiros episódios.
No primeiro episódio, Begin the Begin, de modo a deixar o telespectador com mais ansiedade, as cenas foram realizadas em cima da dúvida deixada no final da temporada anterior referente à morte de Ben Mercer que, particularmente, achei bem bolada. Principalmente a cena seguinte quando ele aparece de cadeira de rodas. Eu simplesmente achei que ele havia perdido os movimentos das pernas. Mas é claro que isso foi totalmente tirado de questão, quando ele e Annie fogem a serem mortos pelos inimigos de Ben.
O que eu mais gosto de “pós-primeira temporada” são as novidades, isto é, não estamos sujeitos a ficar acompanhando o personagem para descobrir mais sobre quem ele é. Agora, queremos acompanhá-los para descobrir o que irá acontecer com eles nessa nova temporada, como o exemplo da relação de Arthur e Joan. Após as exposições da jornalista Liza Hearn sobre o passado de Arthur, a Comissão Interna da CIA está investigando o caso, o que pode acarretar em sua futura demissão. Para assumir o seu cargo, Joan, sua esposa, foi alertada previamente do que poderia acontecer e ela seria requisitada a ficar no lugar do marido. Porém ambos resolveram enfrentar o problema juntos. Entre nós, a relação dos dois no começo da temporada anterior era uma das piores. Os ciúmes de Joan ou os problemas enfrentados pela hierarquia da CIA, não me chamaram a atenção. Porém, quando eles se reconciliaram e resolveram trabalhar juntos comecei a achar interessante essa perspectiva desse relacionamento, pois nada assim foi mostrado na série. Então, por enquanto, estou gostando dessa trama.
Como sempre, os diálogos de Covert Affairs são muito rápidos, devido à série adotar um caso a cada episódio. Adoro quando a atriz Piper Perabo (Annie Walker) tem que interpretar uma personalidade distinta de sua personagem para abordar os suspeitos. Até hoje, sua melhor interpretação foi a de ser uma prostituta no primeiro episódio da temporada anterior. Nenhuma outra interpretação superou essa. Veremos se nessa temporada isso mudará. E falando em sarcasmo, outro ponto que acho muito interessante da série é referente ao personagem Auggie. É incrível como todas as séries que abordam pessoas com cegueira, procuram explorar o problema de modo dramático e triste. Porém, Auggie retrata o seu conflito com tanto humor, que às vezes, até eu me sinto desconfortável com as piadas, apesar de serem ótimas. Nesse episódio, por exemplo, ele falou uma que tenho que citar: “Pedi para um amigo de um departamento imitar a sua caligrafia, pois achei que eu não faria muito bem”. Gosto muito do ator Christopher Gorham, o inesquecível Henry de Ugly Betty. Tenho que dar meus parabéns para a interpretação desse personagem que é totalmente distinto aos outros que ele já fez.
E para finalizar esse episódio, uma relação que se tornou mais intensa e bacana, foi à relação de Joan com Annie. No inicio era algo mais profissional, porém quando a revelação de Ben vem à tona, Joan acaba, de certo modo, se identificando com o problema de Annie. Mesmo que sua situação não seja similar, Joan passa por problemas difíceis quando sua vida privada e profissional se unem e ela tenta ajudar Annie a superar isso. É uma amizade diferente, que não deixa de ser bacana na série.
Em Good Advices, a série explora o país considerado a capital da moda: Paris! Não entendo muito do assunto, mas devo dizer que nesse episódio o lado feminino de Annie é citado, mesmo que brevemente. Além do mais, temos novamente a ilustre participação do ator Oded Fehr, interpretando o concorrente de Annie, Eyal. Na primeira vez que assisti o episódio que ambos são obrigados a trabalhar juntos, foi um dos melhores episódios da série, inclusive um dos meus favoritos. A parceria dos dois além de engraçada traz a trama um ar de amizade profissional, isto é, mesmo ambos trabalhando para agências diferentes e lutando para conseguir a missão, eles se relacionam bem. É nessas cenas, que esquecemos que Ben Mercer existe na vida de Annie. As cenas de ação nesse episódio também foram bem feitas, pois o espaço de Paris foi bem explorado.
Falando em situações engraçadas, vi Joan Campbell numa situação que nunca imaginei. Ela é convocada a ser júri, por ser obrigatoriedade nos EUA e acaba passando por problemas embaraçosos quando sua solicitação na CIA é requisitada com certa urgência. É claro que dei muitas risadas quando a júri a chamava de “número nove” sem desconfiar que na verdade, ela não trabalhava em um banco.
E por último, temos a relação de Annie com Danielle Brooks, a sua irmã. Em minha concepção, a relação que é mostrada de Annie com a família é feita de modo muito superficial. Acho que os roteiristas poderiam explorar melhor esse relacionamento em questões das mentiras de Annie e dela ser uma suposta funcionária do museu, afinal de contas, a série não se trata somente de resolver casos da CIA. Mas, tenho que confessar que em todas as cenas em que Danielle aparece são especiais por elas representarem que a família estará sempre presente na vida de Annie. Não importa a circunstancia.
Finalmente em Bang and Blame, vemos como a manipulação do pai de Jai o está afetando. Até agora, não descobri ao certo o que ele está fazendo na série, além de estar incomodado por não ter um espaço mais amplo na agência, ou pelo fato de seu antigo companheiro o ter traído. Talvez eu não goste do personagem pelo fato de também não gostar do ator que o interpreta. Desde Heroes, o ator Sendhil Ramamurthy vem me desapontando em termos de interpretação. Seu personagem simplesmente não se encaixa em nenhuma trama, e para piorar, o mesmo foi promovido para regular o que eu, pessoalmente, não encontrei razões para que isso ocorresse.
Enquanto isso, Annie acaba voltando para a Fazenda, algo que me deixou muito contente, afinal de contas, seu treinamento apareceu de modo breve no começo da temporada anterior e eu queria muito que houvesse alguma trama em cima disso. Os roteiristas aproveitaram o fato de Annie não ter terminado seu treinamento para aderir a uma missão que pode acabar com a sua carreira. As cenas de ação simplesmente supriram as minhas expectativas. Principalmente a cena da luta entre Annie e Corey em pleno ar! Tenho que confessar que não esperava que ele fosse o culpado, pois eu estava desconfiando de Emerson pela sua brutalidade e sua auto exigência nos treinamentos. É claro que a história do treinador também deu um toque especial ao episódio quando ele afirma que estava tentando constituir uma família após décadas a deixando em segundo plano. A série mesmo um pouco repetitiva quando se trata da vida pessoal dos personagens em relação aos seus trabalhos, não se mostra cansativa. Os pontos altos da série são exatamente esses problemas e isso não a torna mais chata. Ao contrário. Os roteiristas estão aproveitando muito bem essa questão de modo benéfico.
Também não deixaria de comentar outro tópico que mostrou que esse episódio foi o melhor da temporada até agora. As cenas de Auggie com Annie são, como eu diria, cenas “obrigatórias” para cada episódio, pois elas tornam o episódio gostoso de assistir. E esse episódio não foi diferente. Foi bacana ver Auggie trabalhando em ‘campo’ com Annie, principalmente na cena em que o treinador pega Annie mexendo com suas coisas e Auggie aparece sem camisa afirmando que ‘aquele quarto era o único com sofá’.
Para completar a análise do episódio, uma nova relação surge na vida de Annie Walker: Scoot, o doutor. Tudo bem que aquela história das filhas de Danielle terem batido a cabeça foi uma desculpa para introduzir o novo interesse amoroso de Walker. E também achei que o convite para sair foi muito rápido. Porém, não me importei com o fato, devido ao diálogo no hospital ter sido único, onde ambos tinham conhecimento na área médica e também pelo fato de que eu não queria que Annie ficasse com Jai (tudo bem, a minha desaprovação pelo personagem é pessoal, infelizmente não consegui ser parcial nessa questão).
Em suma, vimos como Covert Affairs evoluiu ao longo dos episódios e como as tramas estão cada vez mais envolventes e interessantes. Parabéns aos roteiristas e aos atores (principalmente para Piper Perabo e Christopher Gorham).
PRIMEIRA OBSERVAÇÃO: Em Begin the Begin, achei meio contraditório o Ben estar em uma cadeira de rodas com dificuldades para andar e de uma hora para outra, sair correndo que nem um animal atrás de sua presa.
SEGUNDA OBSERVAÇÃO: Em Bang and Blame, fiquei com medo da Joan no começo do episódio quando ela aparece na janela andando pelo corredor com aquele olhar “Preciso falar com você Annie”.
TERCEIRA OBSERVAÇÃO: O marido de Danielle saiu da série?
QUARTA OBSERVAÇÃO: A introdução da série também mudou. Agora todos os personagens regulares aparecem (Por que o ator que interpreta Ben Mercer não foi colocado como regular?).
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