Revenge – Balanço da Temporada

Data/Hora 31/03/2012, 15:15. Autor
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Esta não é uma história sobre perdão. E não é mesmo! Em toda a temporada, Revenge tem se mostrado uma série cheia de tramas e principalmente, instável, pois não da para saber qual será o próximo passo de Emily e quem tentará impedi-la de continuar com os seus planos mirabolantes. Creio que de todas as vinganças, a mais difícil está sendo a de se infiltrar na mansão dos Grayson, já que sempre existe alguém que tenta impedi-la de conseguir tamanho objetivo.

Primeiramente começamos com a temporada com aquele pequeno experimento da festa com o tema Gelo e Fogo, pelo qual seria a comemoração do matrimonio entre Emily e Daniel. Quando tudo parecia dar certo, eis que surge Charlote gritando pelo socorro de sua mãe com apenas uma frase: Daniel está morto.

Esperamos por quinze episódios para descobrir o que realmente aconteceu. Algo engenhoso e perigoso ao mesmo tempo, no entanto, mostrou que a série tem um grande potencia e podemos esperar muitas situações complicadas daqui para frente. Falaremos sobre algumas situações a serem discutidas.

Primeiramente, a organizadora de festas, Ashley. Alguém poderia me dizer qual será o seu objetivo para esta trama? A menina com sotaque londrino se mostrou astuta em alguns momentos ao se aliar com Tyson, mas em outros momentos só permaneceu com suas orelhas baixas e suas atitudes oscilantes em relação a amizade com Emily. O que ela quer? Quais são os seus objetivos nesta série? Será que da mesma forma que Emily, ela também guarda um segredo profundo e fechado a sete chaves que revelará uma grande verdade que mudará a vida de todos? Um pouco dramático talvez, mas é certo que se ela possui falas até agora, alguma coisa os roteiristas pretendem fazer com ela.

Segundamente, o casal Charlote e Declan que no momento não entendi muito bem o principal fundamento de ambos nessa vingança… São apenas o elenco que mostra que não existem classes sociais quando se tratam de amor? Ou os veremos ultrapassar os seus limites diante de toda a bagunça que Emily está causando?

Terceiramente, os personagens vingados simplesmente desapareceram. Tivemos um total de cinco personagens que foram vingados por Emily e até agora não retornaram por quais motivos? Se eles faziam parte de uma grande rede que incriminou seu pai, deveriam ao menos ser citados ou algo assim. Pessoas que não se dão bem na vida, querem revanche, vejam Emily por exemplo.

Além disso, também tivemos personagens desaparecidos que retornaram, como o mestre japonês de Emily que sinceramente fique um pouco frustrado ao entender sua jornada na série. Ele aparece somente para salvar Emily de suas enrascadas?  O que ele pretende fazer com Amanda agora? Torná-la sua pupila para ajudar na grande vingança de Emily? E Jack? Se tornará um grande criminoso pelo amor incorrespondido de Amanda? E a própria Emily, conseguirá continuar com essa terrível vingança sobre os Grayson? Ela tem a força necessária para fazer isso?

Agora vemos um Tyler morto, um Jack enlouquecido e um novo lado de Daniel. Com sangue em suas mãos e sua mãe tentando ajudá-lo a não cair nas garras na mídia, começamos ver um Daniel que era bonzinho como um cachorro, a se tornar uma pessoa mais ágil e perigosa como um gato. Basta Emily retomar seus planos e ver o que é melhor a se fazer. Talvez para tracejar um melhor plano, nossa protagonista ou antagonista devesse lembrar umas sábias palavras: “Antes de embarcar em uma vingança, cave duas covas”.

Emily continue sua vingança, mas esperando o pior, pois essas serão as únicas coisas que lhe virão pela frente.

Once Upon a Time – Heart of Darkness e Hat Trick

Data/Hora 30/03/2012, 00:52. Autor
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“Vou matar a rainha” – com essas palavras citadas por Branca de Neve, iniciou-se o episódio “Heart of Darkness” que revelou mais acontecimentos sobre a wonderstruck história dos nossos personagens famosos! Devido à poção de Rump ter retirado a única razão pela qual Branca continuava a ser boa, seu coração se preencheu de ódio e escuridão que aos poucos foi afetando o convívio com os sete anões. Inclusive houve uma frase interessante que devo citar:

“A poção mudou você. Olha o que está fazendo com o Feliz!” afirma Zangado ao se referir sobre a discussão entre Branca e Feliz.

Desse modo, Branca de Neve resolve unir todas as suas forças para combater a Rainha Má e sai em busca de vingança. Enquanto isso, James e Chapeuzinho continuam tentando fugir dos soldados, até que Chapeuzinho pede para James fugir, já que estava escurecendo e ela poderia usar seus poderes de lobo para auxiliar na busca do Príncipe Encantado. É claro que Rump se infiltraria nessa confusão para colocar fogo na lenha, e acaba ajudando Branca e em seguida ajuda James, em troca de seu casaco. Ao unir os DNA’s de Branca de Neve e o Príncipe Encantado, Rump consegue a poção do Amor.

Por fim, James é capturado, Branca volta a se apaixonar por James e a Rainha má continua sendo má. Mas cá entre nós, o que será que Rump pretende fazer com aquela poção do Amor? Por que algo é certo, ele pode prever o futuro e sabe de tudo, mas será que isso é uma dádiva? Veja sua vida, devido a isso, seu amor por Bela nunca aconteceu e infelizmente seu filho nem sabe que ele existe. Mas de algo é certo, os planos de Rump são mais engenhosos que pensamos ser, não é a toa que no final ele se torna advogado de Mary, que ainda está sendo condenada por matar Kathryn. Sabemos que foi Regina que aprontou, mas ela foi mais esperta e fez um pacto com Sr. Gold para que a culpa fosse caída nas costas da Sra. Margaret. Cabe Emma impedir que essa mentira crie asas. Mas, uma chave pode mudar todo o futuro da trama, e da mesma forma que Emma descobriu que Regina entrou na casa de Mary, a mesma fugiu da cela ao encontrar a chave debaixo da cama.

E pulando de uma história para a outra feito mágica, chegamos a “Hat Trick” que chegou para abalar o fio da meada. Às vezes paro para pensar qual a parte mais interessante da série e cheguei à conclusão que cada episódio possui uma análise específica e digo o por que. Nesse episódio por exemplo, tivemos uma grande semente plantada na mente de Emma. O que é real e o que é fantasia? Será que existe mesmo essa palavra… Fantasia? Ao se deparar com um homem, chamado Jefferson, que se considera o Chapeleiro Maluco, Emma e Mary são seqüestradas e feitas de refém, já que Jefferson acredita que sua maldição na verdade era ficar preso naquela dimensão e saber de toda a verdade sobre os personagens, sem poder fazer nada. A única esperança: seu chapéu. Que pode levar qualquer pessoa para qualquer dimensão. E seu maior desejo é levar a sua filha para casa, que agora está com outra família e não se lembra de sua vida passada.

Devo aplaudir pelo engenhosa ideia de entrelaçar ainda mais os personagens de Storybrooke com a Floresta Encantada. É claro que os efeitos especiais do Mundo das Maravilhosas foi um pouco ‘simplificado’, mas devo dizer que o contexto salva qualquer problema ocorrido durante a história. Principalmente o fato de descobrirmos a razão pela qual o Chapeleiro ficou maluco.

Emma é obrigada a fazer outro chapéu com os seus dons especiais, mas infelizmente ela não consegue, pois não acredita que nada daquilo seja verdade.

Então um super resumo para os próximos episódios. Mary será condenada? Por que será que Regina odeia tanto Mary Margaret? Por que Henry odeia tanto Regina e como ele sabe que todas aquelas histórias são de verdade? Quem é aquele escritor que apareceu do nada na cidade? Quem é o pai de Henry? O que Rump fará com a poção do Amor e o que ele quis dizer que está investindo no futuro de Branca / Mary? Quanto mais afundamos nos episódios, menos sabemos das coisas. O que me conforta é ter descoberto que no próximo capítulo será revelada a razão do ódio de Regina.

E assim continuamos nessa estrada longa de contos de fada que nunca acabam e espero continuar assim por um bom tempo.

Once Upon A Time – Dreamy e Red-Hunded

Data/Hora 18/03/2012, 22:56. Autor
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Anteriormente em Once Upon a Time… Com dois episódios como esses, uma review era quase uma obrigação de estado. A série está aprofundando-se cada vez mais na realidade, e nos deixando apenas com as migalhas do pão de quando vemos um pouquinho de fantasia. Ainda existe um grande buraco negro em várias histórias de Once Upon a Time, mas não poderiam ser exilados alguns dos nossos personagens favoritos. Lembram na primeira review em que comentei que Zangado seria aquele ladrãozinho sarcástico que traria um ar engraçado a série? Pois então, ele ficou afastado em média de 10 episódios, mas retornou com um capítulo na história dedicado totalmente a ele.

Em Dreamy, cuja tradução é Sonhador, foi mostrada a história do anão que nasce de um pó mágico deixado pela atrapalhada fadinha Nova, uma mulher que sonha em um dia ser fada madrinha. O Sonhador ganha esse nome por querer viajar pelo mundo à fora, conhecer novos horizontes e viver novas experiências. Mas o seu destino é permanecer preso a uma caverna colhendo pó para as fadas.

Quando Sonhador conhece Nova, o destino trata de juntá-los. Ele salva o saquinho mágico da fadinha e os dois se apaixonam apenas no olhar. Sonhador torna-se o herói de Nova. Já no mundo real, Leroy se apaixona por Astrid, uma freira que está tentando vender velas para a comunidade. Quando sem querer, ela acaba encomendado milhares de velas, Leroy se voluntaria para ajudá-la na tentativa de conquistar seu coração. Mas tudo desmorona, quando ele junta-se com Mary e ambos tentam arrecadar dinheiro peregrinando de casa em casa -sem êxito -, pois são conhecidos como o ladrão e a prostituta de Storybrooke. Ele mente para Astrid, afirmando que havia conseguido vender todas as velas, mas como toda a mentira tem perna curta, ela acaba descobrindo…

Uma das coisas que devo ressaltar nas histórias paralelas de OUAT é a abordagem de tratar dois começos iguais que acabam seguindo caminhos diferentes. Enquanto uma história acaba de um modo ruim, a outra tem um desfecho totalmente contrário. E essas são as possibilidades que a série nos traz. De certo modo temos que pensar que todos aqueles personagens de Storybrooke já se conhecem, o que acontece é que eles estão se conhecendo novamente.

É claro que tudo o que é bom, dura pouco, e o resultado foi a fada azul impedindo que Sonhador ficasse com Nova, já que ambos pretendiam fugir para o mundo a fora, e a fada azul lembrava de como era importante para Nova se tornar a fada madrinha. Fugindo com Sonhador, ela não poderia realizar o seu sonho, e com tanto veneno, o anão ficou em uma posição desconfortante. Ficar com a sua amada ou deixá-la realizar o seu sonho de vida? A resposta era óbvia. Os sonhos são maiores que o amor verdadeiro, e o anão nunca ficaria entre o sonho de Nova. Ele acaba magoando o pobre coração da fadinha e ambos terminam em uma cena linda com um ambiente estrelado, mas triste por mais uma história de amor ter ido embora. Já no mundo real, num truque mais do que inteligente, Leroy corta a energia elétrica do evento e todos são obrigados a comprar velas. O desejo da freira é realizado e Astrid perdoa Leroy pela mentira.

Quem não ficou nada bem foi o David que infelizmente foi acusado pelo desaparecimento de Kathryin. Sua busca foi o principal feito em Red-Handed, cujo episódio foi dedicado especialmente para Ruby, nossa chapeuzinho vermelho. A história na verdade foi modificada, mas acabou se tornando um dos melhores episódios da série. Basicamente, Chapeuzinho Vermelho tinha seu grande amor, Peter. Um jovem forasteiro que pretendia fugir com ela para longe, exceto pelo fato de que a Vovó não deixava Chapeuzinho sair sem sua capa vermelha, já que o lobo estava à espreita para matar todos que vissem pela frente. De indas e vindas, Chapeuzinho conhece Branca de Neve e ambas se tornam amigas. No final, Chapeuzinho decide matar o lobo para que ela possa ficar com Peter e após grandes investigações, ela deduz que o lobo, na verdade era o seu amor, Peter.

O aspecto bacana apresentado aqui é uma Vovózinha severa e durona. Deixando de lado a cesta com alimentos para a vovó, Chapeuzinho não é uma garotinha. É uma mulher que infelizmente tem medo de desobedecer à mulher que a criou desde pequena. O que chama atenção aqui é a grande revelação de que Chapeuzinho era o lobo mau, algo que ninguém imaginava – ou ao menos quem não conhece de fato o lado obscuro dos verdadeiros contos de fadas. Isso ficou bem aqueles tipos te revelações de novela mexicana – Dã dã dããã–  que trouxe um ponto positivo para a série em relação à inovação. Foi uma surpresa!

Já no mundo real, Ruby e a Vovó acabam tendo uma séria discussão, e Ruby decide sair da cidade, mas sem ter ideia de para onde ir. Mary a acolhe e Emma a contrata para ser sua assistente na Delegacia. Provando a si mesma de que é capaz de fazer tudo, ela aceita o desafio e acaba fazendo uma grande descoberta sobre o desaparecimento de Kathy. Uma caixa contendo um órgão, mas especificamente, um coração que possivelmente é de Kathryin. Não é difícil de deduzir de que isso só pode ter sido armação de Regina e sua coleção de corações, mas a culpa caiu em cima de Mary, já que é encontrado a impressão digital da professora na caixa. Como aquelas digitais foram parar lá? O Sonhador infelizmente acabou se tornando o Zangado, a Chapeuzinho acabou matando o seu amor verdadeiro e acreditem ou não, mas Branca de Neve também foi uma assassina… Será que Mary também é?

OBS1: Adorei rever Bela no bar atribuindo uma vasta lição do que é ter um amor não correspondido.

OBS2: O que o Henry estava fazendo na Delegacia ajudando a Ruby a encontrar um emprego?

OBS3: Ainda bem que Ruby desistiu de ser assistente de Emma e topou aceitar a responsabilidade da Vovó. Eu gostei muita da química entre neta e avó. Me lembrou muito a minha infância.

Once Upon a Time – Skin Deep e What Happened to Frederick

Data/Hora 21/02/2012, 22:41. Autor
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O amor move fronteiras. O amor devasta corações. O amor enche de esperança as almas que foram sugadas pela solidão. O amor vitaliza aqueles que se sentem mortos. O amor… É um contentamento descontente. De A Bela e a Fera para o Príncipe James e Branca de Neve, tivemos grandes exemplos que tanto na realidade, quando na ficção, somente os vencedores e os grandes sortudos tem o privilégio de terem consigo um grande amor. Um amor puro e sem malícia. Um amor delicado que invade a alma e faz com que deixemos de ser individuais para nos tornarmos apenas uma união a dois. Mesmo com os corações apaixonados, uma certa bruxa sempre da um jeito de aterrorizar a vida daqueles que buscam o final feliz. A maldição ainda sobrevive.

Em Skin Deep tivemos a história de A Bela e a Fera contada pelos criadores de Once Upon a Time. O envolvimento repentino de Rump sobre a família de Bela foi uma grande jogada, trazendo a questão do Senhor das Trevas ser a Fera. Mas cá entre nós e terei que enfatizar dessa vez, é INCRÍVEL como o elenco é escolhido a dedo, pois cada ator se encaixa perfeitamente com o seu personagem. Eu me apaixonei pela atuação de Emile de Ravin como Bela. Foi belíssima a construção da trama ao longo das cenas, forçando o telespectador a se apaixonar pelo casal. Ficamos todos emocionados quando a suposta Fera afirmou que não poderia amar a ninguém, já que seu poder era maior do que tudo. Foi por isso que trouxe aqui a citação de Bela ao confessar seus verdadeiros sentimentos após Rump declarar que não ficaria com ela:

“Sabe, você está se libertando. Você poderia ser feliz, se acreditasse que alguém poderia lhe querer. Mas você não pôde se arriscar. Você é um covarde, Rumpelstiltskin. E não importa o quão grossa você faça sua pele, isso não muda. Você não acredita que eu possa lhe amar. Agora, você fez a sua escolha. E vai se arrepender. Para sempre. Tudo o que terá será um coração vazio e uma xícara lascada”.

Essas palavras na voz dessa atriz me arrancaram lágrimas. No entanto, colaremos uma vírgula nessa história que provou mais uma vez que Regina é mais poderosa como humana do que bruxa, para vermos a história de David e Mary afundarem cada vez mais quando o próprio troca os cartões entre suas amadas.  Este é um relacionamento difícil de analisar, já que ambos são o casal principal e tendem a ter mais complicações de relacionamentos como qualquer um. Diria até que o Sr. Gold consegue ser mais apaixonado destruindo tudo, do que ver uma lágrima escorrendo na face de David. É claro que isso varia e para mim ambos formam um belo casal.

Não deixaria de comentar também a falsa impressão que os vilões da série andam nos mostrando. Sempre tivemos a pergunta se Regina e o Sr. Gold saberiam de fato quem eram antes de participarem da maldição. Mas com aquela pequena conversa entre ambos na sela de prisão, tivemos uma total certeza de que de fato os dois sabem quem são e possuem seus poderes sim. Resta saber por que algumas coisas ainda não foram feitas como: Regina não ter matado Mary ou o Sr. Gold não ter feito algo a respeito em relação às maldades de Regina. Muitas perguntas com muitas respostas pela frente.

E falando em maldade de Regina, tivemos um episódio dedicado ao relacionamento de James com Abigail que me deixou mais do que feliz, já que a personagem era tratada de modo muito superficial. É fato que ela também tinha seu amor verdadeiro e para isso, ela quis ajudar o seu ex-noivo a encontrar Branca, para que assim, os dois tivessem o final feliz que tantos desejam. E no final, da mesma forma que Bela, Kathryn desapareceu misteriosamente.

Às vezes quando assisto Once Upon a Time, esqueço completamente da realidade e entro num estado de recalque pensando seriamente que o mundo dos contos de fada existe de verdade e que uma maldição foi feita a todos nós. Quem dera se isso realmente fosse verdade. A tanta fantasia em nossas mentes que acaba nos tornando meros humanos sonhadores que esquecem de suas responsabilidades e autonomias. Um comentário aleatório? Sim, talvez seja. Mas que não deixa de ser uma verdade.

É fato também que em What Happened to Frederick tivemos uma pré-noção de quem realmente é August. Um escritor. Não um escritor comum, mas o escritor daqueles personagens ali presentes. E para dar continuidade na história ele teve que reencardenar as páginas. Essa é uma primeira teoria. A segunda, ele alterou alguma história. E a última, removeu alguma história. O que será que ele fez e por qual motivo? Um estranho que chega do nada e que rouba um livro de um pequeno garoto. Muito mistério que não faço a mínima de qual seja a solução.

Chapeuzinho Vermelho também apareceu nesse episódio em sua primeira cena de ação e em um comentário a parte, é impressão minha ou ela e a Vovó estão um pouco… ‘taradas’ de mais pro meu gosto?

Fora as cenas românticas também tiveram o pedido de casamento de Sean para Ashley o que achei maravilhoso já que eram personagens permitidos no tempo da trama e também o aproximamento de Emma com Henry.

Depois de grandes reviravoltas e cenas fortes, devo dizer que Once Upon a Time nos trouxe grandes contos nessas duas semanas e creio que semana que vem teremos mais surpresas… Somente entre nós: Acho que a história dos Sete Anões finalmente será revelada.

Once Upon a Time – Fruit of the Poisonous Tree

Data/Hora 05/02/2012, 09:44. Autor
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Da mesma forma que um conto de fadas ou alguma crônica, Once Upon A Time nos traz semanalmente um novo conto que paralelamente remete a alguma situação envolvendo os personagens físicos em relação aos personagens encantados. Mas nada melhor do que conferir um episódio em que Regina e Emma iniciam mais uma batalha diante dessa imensa guerra travada desde o início da temporada. É claro que todo o episódio, presenciamos alguma faísca dessa briga, que consequentemente é causada pela envolvência do Henry diante de qual das duas mães ele ama mais. No entanto, creio que um episódio dedicado totalmente a essa trama nos traz maiores revelações sobre o que está por vir nos próximos acontecimentos em Storybrooke.

Iniciaremos falando de Sidney, que apareceu em Desperate Souls na campanha de quem deveria ser o novo xerife da cidade. Mas nesse episódio, definitivamente, tivemos uma perspectiva na medida certa mostrando quem ele realmente é e o que está fazendo em Storybrooke. O espelho mágico. Da onde surgiu aquele homem com uma voz sábia dizendo tudo o que acontecia nas redondezas dos castelos. Mostrando onde estava Branca e de que forma conseguiríamos acabar com a felicidade da própria. Como um homem simplesmente ficou trancado dentro de um espelho servindo a vossa majestade, a bruxa? Simples. Ele era um gênio da lâmpada que conseguiu se libertar do rei adquiriu um desejo do próprio e por fim, o matou em nome do amor pela rainha. Mas a qual preço? Como diria nosso negociador Rump, todo o amor causa dor. E essa foi à tragédia que fez com que Sidney ficasse preso para sempre nas mãos de Regina. Desesperadamente, por causa de seu amor. Será que conseguimos extrair alguma moral de história desse conto? Ainda estou pensando.

Direcionando para a batalha entre Regina e Emma, nunca pensei, mas pela primeira vez a Evil Queen fez algo em função do amor do próximo. Será que é impressão minha, ou o que faltava para a bruxa má era alguém que ela amasse? Pois, tudo o que era dela, fora roubada por outra pessoa. E agora, em nosso mundo, ela conseguiu ficar com alguém que ela ama. Este é o seu final de feliz. De certo modo, até entendo seus motivos por tentar destruir Emma, a única salvação da maldição, mas até que ponto ela se elevará para acabar com qualquer obstáculo que a impeça de ficar com um filho que simplesmente não a ama? Esta é a sua dádiva, ou simplesmente, sua maldição? Será que é de um amor incorrespondido que ela precisa?

Certamente, nosso escritor deu as caras novamente e dessa vez, o livro de contos de fada de Henry foi parar em suas mãos. Acho que ele está um pouco perdido. Quer dizer, alguém escreveu o que realmente aconteceu no mundo mágico e o registrou em um livro que acabou parando na estante de Mary em sua escola. Mas será que esse misterioso escritor é na verdade o autor do livro, isto é, o autor das histórias? Incrível pensar na possibilidade de juntar as duas linhas do tempo, a linha da história com a linha da escrita em uma mesma trama. Juntar seus personagens com o autor e misturar tudo isso com uma maldição que pode acarretar grandes episódios pela frente.

E não é ótimo ver Mary e David juntos? Eu sei que já disse isso na última review, mas simplesmente fico encantado com a química que os atores demonstram em cena. Simplesmente, nasceram um para o outro (momento cute).

De certo modo, encontrei a moral da história desse episódio. Nunca confie em ninguém. Essa pessoa pode estar trabalhando para a Regina e poderá te trancafiar em um mundo pior do que o nosso. Será que existe algum lugar pior do que esse?

Once Upon a Time – 7:15 AM

Data/Hora 28/01/2012, 14:10. Autor
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Não é incrível como o Josh (David) e a Ginnifer (Mary) ficam bonitos juntos? Parecem que nasceram como um casal e é incrível a química entre ambos. No episódio dessa semana, a situação de ambos ao tentarem se encontrar todos os dias as 7h15 da manhã é algo tão presente em contos de fada, já que o romantismo é quase que um símbolo nessas histórias e não seria diferente em Once Upon a Time. O amor de Branca de Neve e James aumenta demasiadamente, já que foram destinados a ficarem juntos, e como o próprio Rump afirmou, o amor pode causar a morte, o que levou a ameaças e a decisão que separou Branca de James.

Tanto no mundo fantástico quanto do mundo real, presenciamos a todo o momento o relacionamento sendo testado por meio de desafios e obstáculos até chegarem ao ápice da decisão. Branca preferiu esquecê-lo para acabar com o seu amor, enquanto Mary não conseguiu segurar o profundo sentimento que sentia por David que finalmente se entrega ao beijo esperado desde o começo da temporada.

Comentários a parte, em um momento pensei que ambos teriam um flash de memória vinda da antiga vida deles, mas descobri que o verdadeiro motivo do xerife ter descoberto que era o caçador, vem do fato de ele ter tido um contato direto com Emma, que é a esperança. Quando os personagens tiverem um contato direto com Emma, é claro que sua memória voltará aos poucos até descobrirem quem realmente são. Por que não basta descobrir quem são e o que fazem ali. É necessário que descubram uma maneira de quebrar a magia da bruxa.

Finalmente descobrimos que o motoqueiro misterioso é na verdade um escritor. Mas não é um escritor qualquer certo? Sinto, não sei como, que seu nome tem algo a ver com Grimn, mas é só um palpite.

É claro que não deixaria de comentar a parição de nosso amigo Zangado falando um pouco sobre o amor! Não é interessante ver a Branca junto dos seus sete amigos? Talvez só tenha aparecido na série, mas a ideia de haver oito anões e um ter falecido foi realmente relevante, principalmente pelo fato de vermos uma Branca de Neve guerreira, e não apenas como uma princesa.

Em suma, 7:15 AM foi um episódio que nos lembrou que todo o amor tem um final feliz. Infelizmente, às vezes ele provoca mortes e nesse assunto, nossa querida Regina é especialista.

Once Upon a Time – True North

Data/Hora 20/01/2012, 11:04. Autor
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Acho incrível como a série retrata a questão familiar de modo tão intenso. Presenciamos em várias cenas crianças ou adultos que foram órfãos. A ausência paterna e materna é algo que flui nos episódios e sinceramente, não torna nenhuma parte cansativa. Ao contrário, é importante expormos o fato de que humanos não são como objetos que podemos descartar no lixo e depois continuar a vida como se nada houvesse acontecido. Existem consequências em nossos atos e é dessa forma que a história de João e Maria foi introduzida no episódio dessa semana.

Primeiramente devo dizer que as cenas entre Mary e Emma são incríveis. É muito interessante como mãe e filha se tratam sem saberem o que realmente são uma para a outra. É muito bacana como o senso materno de Mary se pôs diante dos problemas em que Emma estava passando como achar uma saída para os irmãos perdidos, que inclusive se mostraram realmente duas pessoas unidas que cuidam uma da outra. Diria até que Maria é um reflexo de Emma e por isso essa missão se tornou mais desafiadora para a nossa heroína.

Não poderia deixar de comentar o fato do pai de Henry ter sido finalmente citado no episódio. Quem será o homem que juntamente com a Esperança deram origem a um menino cheio de fantasia? O mais engraçado é um estranho aparecer do nada em Storybrooke após o caso ser eclodido. Óbvio demais ou um tanto intrigante?

É claro que mesmo tendo questões importantes na realidade, no mundo da fantasia tivemos uma ótima laçada com o conto de fadas perante o conflito de Branca de Neve com a Evil Queen. Colocar em xeque João e Maria para a casa de doces para acharem a maça envenenada que dará um fim a Branca de Neve se tornou algo conveniente e adequado. É claro que senti saudades daquela velha história de marcar o caminho com doces, mas não reclamaria já que os escritores conseguiram interpolar o desfecho continuado do mundo da fantasia para com o mundo da realidade. Devo dizer também que daria tudo para ver um abraço do pai com os filhos, mas a cena logo foi cortada me deixando na vontade.

Como nos outros episódios, Once Upon a Time me surpreendeu com a sua chamativa história utilizando recursos conhecidos que não tornam a série clichê, mas um show empolgante de se assistir. Basta agora descobrirmos quem será esse homem misterioso. Será que o Ben de Covert Affairs está a procura de uma nova missão?

American Horror Story – Balanço da Temporada

Data/Hora 12/01/2012, 09:45. Autor
Categorias Especiais, Opinião


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Sempre me questionei que os atuais filmes de terror estão se tornando mais clichês e baratos que se tornam até engraçados. Inclusive, nem adotando o novo meio de filmagem em 3D, demonstra algum medo ou até temor. Fazia um tempo que eu não sentia calafrios até começar a assistir American Horror Story. Tudo bem que se trata mais de um contexto místico e sexual, do que o próprio terror, mas quem não fica abalado quando suas maiores fantasias se tornam seus principais pesadelos? Essa série consegue aprofundar muito bem esse meio e mostrou que tem toda a potencialidade de continuar na televisão, não só americana, quanto mundial.

Essa primeira temporada girou em torno da família Harmon, constituída por Ben, um psiquiatra que teve um caso com sua aluna de faculdade. Vivien, a esposa de Ben e que sofreu um aborto e Violet, que é a filha adolescente do casal. Para tentarem esquecer o adultério de Ben, a família busca um novo lar para se estabelecer em uma pequena casa macabra. No entanto, a família não imaginava que a casa possuía antigos moradores em seus aposentos, e é a partir daí, que começa todo o conflito da série, isto é, o que ocorre quando você coloca vivos e mortos morando juntos numa mesma casa, onde ambos tem que conviver com a experiência drástica de que essa realidade existe e devem conviver com isso da melhor forma possível? Temos tanto fantasmas bons, quanto maus.

Não foi somente a motivação de um contexto diferente que me chamou a atenção para esta série, mas devo creditar também a suas cenas fortes e que me prenderam a atenção do início ao fim. Quem não travou na cadeira quando o homem com a roupa preta aparecia sem rosto para demonstrar o que pretendia. Ou quando Violet descobriu que na verdade já estava morta há muito tempo. Sem contar a eletrizante e sufocante cena em que Vivien estava entra a vida e a morte. Ficar com o amor de sua vida ou viver para sempre com sua filha amada? Tenho que admitir que Ryan Murphy se superou dessa vez.

Creio que uma das melhores interpretações nessa série foi para Jessica Lange (Constance) que conseguiu interpretar uma personagem forte que viveu gerações sem em um único momento demonstrar valor a própria vida criando até uma contradição se compararmos o fato que ela foi à única personagem de toda a série a continuar viva. Como uma pessoa conseguiu viver por tantos anos sem ao menos se dar conta da quantidade de pessoas mortas que ela presenciou e até mesmo provocou.

É claro que não foi só Constance que brilhou na série. Também tivemos a Moira sexy e velha que mostrou muita a questão da forma como enxergamos as mulheres pela aparência. Inclusive, aparência é um termo que poderia definir a série, já que a maioria dos personagens são guiados apenas por isso. Constance teve dois filhos com síndrome e ambos eram tratados como monstros e Tate que possuía a aparência de um garoto belo, mas na verdade ele ERA o monstro. Quem não sentiu tristeza ao ver Addy morrendo em pleno Dia das Bruxas, enquanto Constance tentava levá-la para o gramado da casa ou quando Moira visitou sua mãe que estava em plena morte e a mesma tentou chamar Moira para vir com ela, mas com seu corpo preso a casa, seria impossível viver em paz.

Sim, American Horror Story nos mostrou mais do que mortos vivendo em uma casa. Mostrou como somos mesquinhos ou até mesmos luxuosos demais com o que temos e esquecemos de valorizar as pequenas coisas. De certo modo, como Violet, uma menina que sempre está atualizada sobre as novidades da musica, conseguirá se manter ativa? Como Nora, uma mulher infeliz com o próprio casamento que sempre sonhou em ter um filho, conseguirá algum dia ter uma família feliz? Coisas ruins geram coisas ruins. E o resultado disso tudo foi o filho do mal que agora está morando em nossas terras. Para quem achou que aquilo foi o final da história deles, vocês estão realmente certos. A verdadeira história americana de terror começa agora.

Once Upon A Time – Desperate Souls

Data/Hora 12/01/2012, 09:29. Autor
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Depois de ver o caçador morrer, fiquei um período um pouco pasmo e ao mesmo tempo, eu tentei entender alguns aspectos da série que apesar de não explicados estão explícitos: Regina sabe que ela é a Evil Queen? Será que sua maldição afetou a todos, exceto ela? Muitos mistérios ainda para serem esclarecidos e não é à toa, já que é nítida a presença das jogadas utilizadas em Lost.

Nesse episódio temos a pós-morte do caçador envolvendo a influência sobre os personagens perante o ocorrido. Apesar de uma grande maioria continuar com suas vidas normais, Emma, que sentia um amor fluindo dentro de si por ele, tenta continuar o trabalho de xerife. Mas quando tudo parecia calmo, Regina decide contratar um novo xerife e inicia uma nova guerra contra ela.

Algo que realmente achei interessante foi o fato de Henry ter perdido a vontade de continuar com o seu plano contra Regina. Ele se sentia tão empolgado que aquilo poderia mudar realmente a vida das pessoas, que acabei me deparando com algo realmente óbvio: de onde surgiu a ideia de que aquelas pessoas poderiam ser os personagens de seu livro? Simplesmente surgiu do nada ou de algum modo, aconteceu uma situação que lhe abriu os olhos para essa possibilidade? Muitas questões estão aparecendo e de certo modo despertam ainda mais a curiosidade e a motivação para continuar acompanhando a série.

Mas o que realmente roubou a cena durante o episódio inteiro foi conhecer a história de Rumpelstiltskin. Um homem pobre que não tinha coragem de lutar contra a guerra e que resolve pegar o poder do Senhor das Trevas para conseguir salvar o seu filho dos cavaleiros que o queriam levar para a guerra contra os ogros. É perceptível o surgimento do rompimento do mal e da luxúria sobre os homens. O que o homem não faz nesse mundo para adquirir poder? Esse foi o preço que o nosso Sr. Gold pagou para adquirir tamanha força. Mas será que valeu a pena? O que aconteceu com o seu filho depois disso que o tornou tão frio em relação às outras pessoas? Será que toda a sua humilhação o levou a dar a oportunidade às pessoas para conseguirem o que quisessem em troca de algo que ele queria para aumentar seu poder? Sua história ainda não acabou.

E da mesma forma que os contos de fada, Emma tentou mostrar para Henry que o bem sempre vence o mal. E foi exatamente isso o que aconteceu. O que nos aguarda para os próximos episódios? De que modo essa maldição será finalmente quebrada? Será que a prefeita conseguirá destruir de vez a esperança dos contos de fada? A única coisa que sabemos é que no próximo episódio Emma estará perante a duas crianças perdidas chamadas João e Maria. Familiares os nomes, não acham?

Once Upon a Time – The Thing You Love Most

Data/Hora 03/11/2011, 13:27. Autor
Categorias Reviews


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Esperei ansiosamente por este episódio, pois o piloto me deixou com muitas expectativas pelo que viria a seguir. The Thing You Love Most tratou exclusivamente sobre sacrifícios e o que você estaria disposto a fazer para conseguir algo que tanto quer. Nesse caso, o lançamento da maldição precisava de algo valioso. Até que ponto a Evil Queen chegaria para lançar a maldição contra o mundo mágico dos contos de fada? Ela deveria matar a coisa que ela mais amava: seu pai, Henry. Sim, o filho de Emma Swan, é o pai de Regina, a nossa bruxa má. Fiquei impressionado com a revelação, pois é perceptível a questão do renascimento. Emma é a esperança, a filha da Branca de Neve que gerou um filho que foi o pai da Evil Queen. Não é loucura pensarmos na grade familiar e as complicações que haverá após todas essas revelações chegarem à tona na cidade de Storybrooke? Os receios, as discussões as aceitações?

O episódio também relatou o processo intenso que levou a maldição, ou seja, pudemos ver uma perspectiva maior sobre a Devil Queen, o lado humanizado da personagem. Ela simplesmente queria ser feliz. Ela amava algo com todas as suas forças, mas quando Branca de Neve tirou o amor dela, a dor e as lágrimas escorreram sobre sua face. O que ela mais queria era que Branca de Neve sentisse o que ela sentiu. A dor e o sofrimento acumulados dentro si. E por isso, a maldição se tornou a única forma desse desejo se tornar realidade.

Consegui captar muito simbologismo na série também. Nas cenas de Storybrooke, as representações podem ser consideradas ótimas sacadas para quem realmente entendeu a jogada. Como por exemplo, o momento em que Emma decidiu ir embora, era como se a esperança tivesse indo embora. Pois, mesmo sendo algo clichê, a esperança é a única forma de combater a maldade, e com Emma indo embora, Regina ganharia essa batalha que por sinal, começou de forma bem sutil. A heroína e a vilã começaram a medir esforços nesse episódio e eu gostei muito, pois esse lance de ‘your turn’ torna a batalha ainda melhor. É claro que não estamos falando de uma luta de espadas e magias, mesmo a luta entre as bruxas terem sido bem legais, estamos falando de uma briga mais real e simbológica. É aquela história de colocarmos o arroz com o feijão, para depois acrescentarmos os outros componentes do prato.

Também não deixaria de comentar a questão da imaginação infantil. A criança é uma representação do futuro, da esperança do mundo. Quando presenciamos uma criança dizer que acredita em magia, em castelos encantados, nos sentimos tão bem, pois são coisas boas e quando tiramos isso de uma criança, é algo que me deixaria de consciência pesada, como ocorreu no episódio. Às vezes a nossa realidade é tão ruim, que eu queria continuar acreditando em seres encantados.

A série continua ótima, pois umas das melhores coisas que ela transmite é aquela velha essência de fantasia que tínhamos quando criança. Agora, só me levo a crer que a maldição ainda está lançada, mas como sabemos, a esperança é a última que morre.

Primeiras Impressões – ‘Once Upon a Time’

Data/Hora 31/10/2011, 22:07. Autor
Categorias Opinião, Preview


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“Era uma vez…” nos faz lembrar tanta coisa, não é verdade? Daquela época em que éramos levados a um universo encantado, onde víamos fadas e princesas em perigo, enquanto os príncipes corriam em seus cavalos, matavam o vilão e salvavam a mocinha. E por fim, se casavam e viviam felizes para sempre. Não era bacana não se preocupar com nada e simplesmente viajar naquela magia que era os contos de fada? Foi assim que eu me senti assistindo a Once Upon a Time.

A série relata a história de uma mulher solitária chamada Emma (Jennifer Morrison, ex-House), que é paga para encontrar pessoas e descobrir suas mentiras. Em seu aniversário, ela deseja não passar a data especial sozinha, e como o destino nos traz surpresas, aparece em sua porta uma criança que ela havia doado há 10 anos: seu filho, Henry. Ele afirma que ela era a mulher que salvaria os personagens de contos de fadas que estavam presos em nosso mundo.

O interessante do episódio piloto é que presenciamos dois acontecimentos ocorrendo. Enquanto Emma se depara com a situação complicada em lidar com um filho que ela nunca quis, vemos como toda a complicação com os personagens encantados se desenrola. Desde o casamento de Branca de Neve com o Príncipe, até a maldição da bruxa que fez com que todos os personagens fossem levados para o mundo humano e ficassem aprisionados lá. A lenda diz que quando a filha de Branca de Neve completasse 28 anos, a batalha final se iniciaria e ela salvaria todos os personagens.

Como era de se esperar, vemos como os personagens encantados estão fixados na história. Adorei a forma com que a personagem principal, Emma, se depara com a antagonista, a bruxa, em seu mundo humano: a mãe adotiva de Henry. Além disso, ela é prefeita da cidade onde todos os personagens estão aprisionados. Apesar da maldição, nenhum deles se lembra de nada, então vivem como se fossem humanos. Branca de Neve se torna a professora de Henry que também cuida de pessoas doentes, e por culpa do destino, um de seus pacientes é o príncipe que está em coma, devido à luta que teve contra os soldados da bruxa para salvar sua filha da maldição.

Não deixaria de comentar também que adorei como o um dos sete anões, precisamente o Zangado, ficou em nosso mundo como um ladrãozinho irônico. Acho que esse personagem nos trará muitas risadas e cenas hilárias. A Chapeuzinho também ficou bem moderna com aquele cabelo com mechas vermelhas e a Vovó virou dona de uma pensão na qual Emma resolve ficar hospedada para ficar perto de seu filho.

Apesar de não termos muitas informações sobre a vida de Emma, já que sua introdução foi realizada bem superficialmente, achei o piloto brilhante e considero que a série tem muito potencial para prosseguir em frente.

Em suma, Once Upon a Time é uma série que recomendo para aqueles que adoram histórias clássicas e que queiram relembrar como era bom viajar num mundo onde o mal sempre era vencido. A maldição da bruxa havia parado o tempo para que todos os personagens ficassem presos em nosso mundo, mas com Emma hospedada na pensão da Vovó, o relógio da cidade voltou a funcionar.

* * *

Once Upon A Time estreou no dia 23 de outubro nos EUA, pela rede ABC. Foi a série nova de maior audiência da temporada: 12,8 milhões de telespectadores.

Revenge – Guilt

Data/Hora 24/10/2011, 21:52. Autor
Categorias Reviews


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Culpa. Nessa semana Emily nos mostrou a forma com que as pessoas ao seu redor seguem suas vidas de modo perverso e muitas vezes impulsivo. Olhamos para o passado e vemos erros e poucas vitórias, mas seria essa a motivação de sua vingança? Sim. Quem disse que culpa é sinônimo de algo ruim? Em Revenge, a culpa anda de mãos dadas com a certeza e essa sim, é algo que devemos nos apegar.

Lydia mostrou sua caras novamente e dessa vez quis reatar a sua antiga vida, um novo começo em cima de seu antigo erro. Em outras palavras, ela quis tentar um processo fênix: se reerguer do mesmo lugar que iniciou seu erro. Mas como alguém poderia fazer isso ao tentar se reerguer do modo errado? Dessa vez Emily não se vingou, simplesmente se protegeu. Lydia se vingou por si só. Ela mesma remediou seus erros por meio de sua culpa e, no fim, como era de esperar, sua vida que não possuía mais nenhum objetivo, terminou assim… Morta em cima de um táxi.

Uma espécie de relacionamento que vem sendo testado e achei super bacana foi de Conrad com Daniel. Pai e filho. Porém, como Daniel poderia se orgulhar de ter um pai que possui uma amante, que vive uma mentira, cometeu grandes erros no passado e que ainda os comete no presente? É esse tipo de pessoa que ele quer se espelhar para ser um homem? Não. E não importa o dinheiro ou qualquer coisa do gênero. Existem famílias desestruturadas, mas buscamos alguém em nos espelhar e infelizmente, apesar de querermos muito, nem sempre são nossos pais. Mas talvez se tentarmos buscarmos algo, nem que seja bem no fundo, conseguiremos encontrar uma qualidade nas piores pessoas. Veja Lydia, por exemplo. Ela foi uma amante, tinha tudo na vida e ao mesmo tempo não tinha nada. Uma pobre mulher que estava tentando buscar algo que a pudesse fazer continuar, mas o quê? O mundo gira em torno do dinheiro, quando já se tem, o que mais se precisa? Talvez, Lydia amasse Conrad de um jeito diferente e por isso, tivesse feito o que fez. Mas existem consequências e ela seria muito ingênua em pensar que o amor pode derrubar Victoria Grayson.

Apesar de Revenge ser baseado em pensamentos de Emily e é com certeza com eles que aprendemos da pior maneira a realidade humana, não poderia deixar de citar a frase mais realista e mais pavorosa que já vi na série dita por ninguém menos que a rainha Victoria Grayson:

Entenda uma coisa, Lydia: Todas as vezes que sorrio para você através de um cômodo ou nos cruzamos em um almoço, ou te recebo em minha casa… Que aquele sorriso seja um lembrete do quanto desprezo você. E que todas as vezes que eu te abraçar, o calor que você sente, é meu ódio queimando. Adeus, Lydia.

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