TeleSéries
Primeiras Impressões – Emily Owens, M.D
19/10/2012, 13:35. Mariela Assmann
Preview
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
É impossível falar de Emily Owens, M.D., sem compará-la com Grey’s Anatomy. A começar pelas narrações da protagonista, passando pelo médico bonitão, pelos dramas pessoais que envolvem os médicos (a mãe morrendo de câncer, um irmão com fibrose, uma lésbica que não enfrenta o pai, o diretor do hospital pegando a enfermeira, o amor não correspondido), por uma atendente claramente inspirada em Miranda Nazi Bailey e culminando na similitude o primeiro caso das protagonistas – uma jovenzinha que caiu/desmaiou na aula de ginástica.
Mas a situação é paradoxal. É impossível não compará-las, mas isso seria realmente uma má ideia. Porque os méritos da série da CW desapareceriam quase que instantaneamente se mantivermos Grey’s como parâmetro. Porque o que é incomparável é qualidade de trama, de roteiro, de atuações. Por isso eu tentei, durante o piloto inteiro, não lembrar da minha série favorita. Foi difícil, mas no final das contas a missão foi parcialmente exitosa, e só por isso eu consegui apreciar o drama médico estreante.
Eu gosto muito de Mamie Gummer, e acho que isso influenciou na aceitação de Emily. Porque sua personagem ela é um tanto batida, e seus dramas são um pouquinho bobos. É pouco crível que uma cirurgiã competente como ela (e o destaque recebido no primeiro dia de trabalho deixa claro que ela deve ser brilhante) fique observando o maxilar do amigo enquanto a atendente explique o caso médico, ou que fique permanentemente com a sensação de borboletas no estômago, só pela proximidade de Will. Eu sei que realmente deve ser difícil se concentrar com um Justin Hartley de óculos sensualizando pelos corredores do hospital, mas achei um tanto quanto bobinha a construção da personalidade de Emily. Adolescente demais. Equiparou-se à paciente de 12 anos de idade. Porém, é uma personagem interessante, que tende a crescer. Especialmente se levarmos em consideração a proximidade dela com Micah, que ficou bem delineada no piloto e deve se aprofundar, especialmente depois da rejeição de Will. E potencial para ser uma medica badass ela tem, basta ser explorado corretamente.
Confesso que gostei bastante de Micah. Simpatizei quase que instantaneamente com o personagem, achei suas falas boas e, apesar de ser clichê, acho que a situação toda com a mãe dele pode render um plot legal. Minha sensação com Gina já foi exatamente oposta. Não consegui gostar dela, talvez por achá-la uma versão muito piorada de Bailey (até a cena dos internos seguindo ela pelos corredores lembra o piloto de Grey’s Anatomy. Criatividade define).
De Will, vimos pouco. Eu espero que ele não seja explorado apenas pelo quesito beleza, mas temo que sua participação vá ficar focada no plot minha-melhor-amiga-me-ama-mas-vou-pegar-Cassandra. E por falar nela, é outro personagem bem clichê. Nos deram todas as informações necessárias para não simpatizarmos com ela pra depois revelar que toda a “ruindade” vem de problemas na família. Vai ser uma daquelas bitches que acabamos por adorar (ou nem ligaremos pra ela, o que é muito pior).
Tyra ganhou um certo destaque, e acho que a construção do personagem pode render boas histórias, embora tenho certeza que elas vão ser muito focadas na sua vida pessoal, e não na profissional.
Simpatizei muito com a paciente de Emily. A garotinha era muito amável, e fiquei feliz que ela tenha sobrevivido. Sou acostumada a assistir personagens queridos morrendo, então essa foi uma grata surpresa. Só que o caso médico não foi metade do que poderia ser, em termos de capturar a atenção. Foi meio bobinho como, aliás, o roteiro inteiro.
Apesar disso, Emily Owens, M.D. merece uma chance. Pretendo conferir os próximos episódios, porque apesar de superficial a série é gostosinha de se ver – ou seja, cumpre o seu propósito de entretenimento. Só não devemos nos apegar em excesso a ela, já que os números de audiência da estréia foram bem ruins. A boa notícia é que penso que não corremos esse risco.
The Walking Dead – Seed
16/10/2012, 21:39. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
E eis que depois de vários meses, The Walking Dead voltou para sua terceira temporada. E voltou bem, com um episódio eletrizante, que serviu ao mesmo tempo para deixar a segunda temporada no passado e nos apresentar o que vem por aí. Valeu a espera, e muito.
E não foi só para nós que o tempo passou. Para os sobreviventes também. Depois de rodar por todo o inverno, fugindo das hordas cada vez maiores de zumbis, eles encontraram um novo lar. Só que, obviamente, não é um “lar, DOCE lar”. Antes de se instalar na prisão, os sobreviventes, comandados por um Rick mais sisudo do que nunca, tiveram que dar muita machada, flechada e tiro em cabeça de zumbi.
Muitas foram as queixas acerca da segunda temporada, especialmente quanto ao ritmo demais lento, quase que filosófico, no qual as tramas se desenrolaram. Em Seed, a coisa foi bem diferente. Uma tensão tomou conta do ar. Até cinco minutos de episódio, NENHUMA palavra foi dita. E ainda assim, a angústia, o medo, o terror, a insegurança, a dúvida e o desespero eram palpáveis. Com dez minutos de episódio, já tinha morrido praticamente meio elenco de figurantes.
A invasão da prisão foi bem bacana, especialmente porque os sobreviventes precisavam que aquela empreitada desse certo. O barrigão de Lori alerta que o “bebê Shane” – quanta maldade, Daryl – , vem aí; e vai chegar em meio à fome, à desnutrição. Qualquer pedaço de chão pra chamar de seu é um ganho enorme nessas circunstâncias. Por isso tanta torcida pra que tudo desse certo, embora as probabilidades desse TUDO fossem mínimas, devido ao número de zumbis presentes na cena.
E é óbvio que a primeira vítima já seria feita nessa premiere. O escolhido da vez é Hershel, já que os idosinhos, segundo me consta (R.I.P. Dale), não se dão muito bem com zumbis e uma vida nômade sem recursos. Sério que a zumbi precisava ARRANCAR um pedaço da panturrilha do vó Hershel? Que dó da Maggie, que tá vendo – ao vivo e BEM a cores – toda a família ser exterminada, bem diante dos olhos.
Outra coisa que achei bem interessante foi observar as mudanças dos personagens após o longo inverno que eles enfrentaram (TWD não é Game of Thrones, mas inverno é complicado em qualquer lugar). Depois da morte de Shane e dos probleminhas de liderança enfrentados, Rick está mais amargurado, e com uma crueza de pensamento nunca antes vista. A forma que ele age com Lori evidencia bem isso. Mas a cena dele sentando, sozinho, em meio à prisão, deixa bem claro que essa mudança de postura está custando muito, psicologicamente. Lori, por sua vez, continua no velho conflito moral “o que eu fiz com meu marido?”, e ser ignorada por ele e por Carl não está favorecendo sua auto-estima, definitivamente.
E por falar em Carl, foi só eu ver a imagem do pentelho na tela pra recordar do quão chato ele é. Tá certo que agora, mais crescidinho, ele não é mais, aparentemente, aquele mala sem alça. Mas ainda assim, não simpatizo mesmo com ele. Será que eu seria considerada uma pessoa ruim se, sabendo que alguém vai morrer em TWD, torcer pra que seja ele?
Daryl continua sendo o “anti-social” que se preocupa com o bem dos outros. Só que agora ele interage mais com os colegas, embora ainda se esforce pra manter a fama de badboy. Fico feliz que ele e Carol sejam uma dupla mais constante na tela, acho que os dois funcionam bem juntos, e ele faz um bem danado pra ela, que precisava de um alívio depois da trama do marido abusivo e da filha sumida-que-virou-zumbi (aquela trama emocionantíssima da temporada passada, só que não).
Maggie e Glen continuam morando no meu coração. Eles continuam funcionando como personagens e como casal. São o alivio “de fofura” no meio de tantos miolos, sangue, choro e ranger de dentes. E a Beth está ali para ocupar o lugar deixado por Sophia e a mente do Carl (ops, se é que vocês me entendem. Hershel entende que eu sei).
Em algum outro lugar do mundo, vasto mundo, Andrea agoniza doente, enquanto sua nova parceira de jornada, a badass Michonne mata zumbis no melhor estilo Kill Bill. Não consegui simpatizar com a nova personagem (a primeira a achar uma função para zumbis e colocá-los na coleira), embora seja muito legal da parte dela não deixar Andrea para trás. Opa, ou será que não simpatizei com ela justamente por não deixar a Andrea para trás? A loira é uma chata, e deveria ter partido junto com Shane, mas ela permaneceu, e creio que ainda vai causar grandes problemas.
E para aqueles que estavam preocupados com o número um tanto quanto reduzido de personagens no bando de Rick, nada há a temer. Especialmente depois do encontrinho supimpa do final do episódio. Os “habitantes do presídio” encontraram nosso bando favorito de sobreviventes. Acho que a aproximação dos bandos não será muito amistosa, mas não custa nada deixar a esperança viver mais um pouquinho em paz, antes de ser arranhada e passar, irremediavelmente, para o mundo dos que arrastam a perna. É esperar para ver.
P.S.1: The Walking Dead, o arrasa quarteirões. 10.87 de audiência para um canal à cabo. Vocês tem idéia do que é isso? É muita coisa, mais do que boa parte das séries da ABC, FOX, CBS e NBC faz. E nem vou falar da CW.
P.S.2: sou apenas Guess Star por aqui. Semana que vem a Aline Ben assume o comando das reviews.
P.S.3: aprendam uma coisa – no apocalipse, falta comida, água, remédio e munição. Mas gasolina, NÃO.
P.S.4: quando Lori abre a boca, eu costumava ouvir só ‘mimimi’. Nesse episódio eu consegui prestar atenção em todas as falas dela. Só por isso a espera já teria valido.
Castle – Secret’s Safe with Me e Murder, He Wrote
16/10/2012, 18:09. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
A 5ª temporada de Castle só teve 4 episódios exibidos. Mas eu decidi parar de chamá-la de temporada e chamá-la de presente. Porque cada um dos episódios foi um presente de Andrew Marlowe e seu time de roteiristas para os fãs.
Todos nós, que amamos seriados, sabemos do problema de juntar o casal de protagonistas. Muitas vezes, a química dos dito cujos era maior quando as coisas ficavam apenas no plano da imaginação, e a coisa toda degringola. Muitas vezes os roteiristas, temerosos com a fase do namoro, pulam etapas e nos privam de ver aquilo que sempre havíamos sonhado em ver – a consolidação, a concretização da paixão existente entre os dois seres. Muitas vezes, entram em um eterno rompe e reata, de causar inveja até ao mais conturbado casal da vida real.
Só quatro episódios foram exibidos nessa temporada, vejam bem. São mais umas 19 oportunidades para eu queimar a língua. Mas me arriscarei. Isso não vai acontecer em Castle. Nem eu sei de onde tirei essa fé no seriado (muito provavelmente da genialidade trivial dos roteiristas nesse início de temporada), mas é isso que estou sentindo. E como ser fã é, muitas vezes, falar com a emoção, é ela que vos escreve. Tenham isso em mente, então.
O que é mais delicioso em Castle é que estamos acompanhando TUDO. Cada afago, cada sorriso, CADA APERTO DE MÃO. Nós estamos contemplando plenamente essa fase delícia de namoradinhos apaixonados (porém temerosos) que Caskett vive. E a química monstra entre Becks e Castle continua lá. As tiradas engraçadas, a dinâmica bacana, um completando o raciocínio do outro. Tudo que amávamos permaneceu como era e, de brinde, ganhamos um casal para chamar de nosso. Alguém deseja mais?
Cuidado! Não estou dizendo que tudo serão flores. Obviamente não. Porque os relacionamentos não o são, em sua maioria. Mas, pessoalmente, é isso que eu desejo. Que o casal da ficção seja como o casal na vida real. Que possamos ver o que eles passam, como resolvem seus problemas, como evoluem. Assim como fazemos com aquele casal de amigos que nós acompanhamos desde o dia em que se conheceram, e pelo qual torcemos, ainda que secretamente, para que descobrissem – e exercitasse – a paixão que existe entre ambos. Lágrimas virão. Mas como bons amigos, estaremos ali, suportando o tranco, e esperando a bonança prevalecer à tempestade. Always.
Feito esse desabafo, vou falar de Secret’s Safe with Me. Semana passada acabei não fazendo a review (shame on me), então antes de falar do lindíssimo Murder, He Wrote, vou pontuar algumas questões sobre o 3° episódio da temporada.
Eu gostei bastante da trama de Secret’s. Se nos dois primeiros episódios eu não consegui acompanhar o caso, dessa vez foi diferente. Eu achei muito interessante a trama envolvendo os irmãos, a socialite, o acidente de carro e o serviçal da madame. Gostei mesmo.
Adorei, simplesmente, a interação entre Gates e Castle. Foi muito divertido observar como Iron Gates passou do descaso para o amor supremo em relação ao escritor, para na sequência chegar ao mais profundo desprezo por Rick, que quebrou sua adorável – só que não. Depois de American Horror Story, nunca mais uma bonequinha será adorável para mim – boneca, ainda que isso tenha auxiliado na resolução do caso.
Também gostei da trama de Alexis, que se mudou para os dormitórios de Columbia. No princípio, eu realmente achei que a garota estava com ciúme de Becks. Mas, na realidade, o medo não era perder o pai para sua “nova namorada”, mas sim em virtude do distanciamento físico. A cena de Rick com a filha no dormitório foi bem bacana, porque todo mundo que já saiu de casa um dia sabe o quão complicado e inseguro é esse período. No meio de tantas dúvidas, a certeza de que não há monstros debaixo da cama vem a calhar.
E o que dizer de Martha? Sim, as mães sempre sabem. E a naturalidade com a qual ela falou isso tornou tudo muito delicioso. Foi quase como se ela dissesse “eu estava esperando a Beckett se esconder no seu closet há séculos”. Divertido demais.
Deliciosa ao extremo, a propósito, foi a interação de Caskett. É tão lindinho reparar na urgência que eles sentem em estar juntos, na linguagem corporal de ambos. E, vamos combinar, se todos os apertos de mão fosse como aquele, a vida seria muito mais bacana. MUITO mais.
Passamos por 3 episódios nos quais o relacionamento de Kate e Rick foi sendo construído e reafirmado, para chegarmos em Murder, He Wrote. Que episódio, que episódio. Praticamente uma fanfic, em termos de romantismo, pegação e ‘fangirlismos’.
Nós contamos os meses (ou os anos?) para que Kate fosse para os Hamptons com Rick. E isso finalmente aconteceu. E tudo precisava ser perfeito, como bem anotado por Alexis e Martha – AMO a empolgação delas com o relacionamento de Castle. E não fomos só nós que contamos as horas. Becks contou, também. Inclusive os segundos.E Castle não decepcionou. O cenário era paradisíaco, e ele soube acalmar o coração de Kate em relação às antigas frequentadoras da casa. Bem bacana.
Mas o episódio não se tratou de acalmar o coração. Se tratou, sim, de acelerar os corações – os de Kate e Rick, que se exercitaram muito no final de semana – e os nossos. OH – MY – GOD seria a expressão que definiria meu estado de espírito, se ele pudesse ser definido.
Teve fofura, teve saliência – esqueceu o biquíni, dona Becks? SAFADA! -, teve pegada (e que pegada, senhoras e senhores). Teve amor, luz de velas. Kate cozinhando. Teve urgência, teve necessidade. Teve CASKETT. Sim, literalmente. Como que um prêmio aos fãs, Rick cria sua versão de Brangelina. E diz “somos Caskett”, para uma sorridente Kate. Quem não ficou com um sorriso bobo nos lábios que atire a primeira pedra.
E enquanto nosso casalzinho vinte se divertia nos Hamptons, a dupla hilária Esposito e Ryan decide encarnar sua profissão também na vida pessoal e descobrir o namorado de Beckett. Sem a participação de Lanie, mas com a participação especialíssima de Castle, que atrapalha os andamentos da investigação dos dois para manter seu namoro na surdina. Só que não funciona muito bem, e Ryan descobre a identidade da namorada maravilhosa de Castle. A cena do interrogatório, com Ryan descobrindo que o namorado de Becks é o escritor, foi muito, mas muito divertida, e ao mesmo tempo deu aquela tensãozinha no coração. E Ryan jogando com o casal, dizendo que o suspeito tinha revelado TUDO? Hilário, no mínimo.
Mas Ryan ganhou o prêmio de BFF ao decidir manter em segredo sua descoberta, e ainda desencorajar Espo na busca pela identidade do namorado secreto. É claro que Javi vai ficar muito bravo quando souber, mas ainda assim a atitude de Ryan foi louvável. Só me pergunto de Lanie não sabe. Como melhor amiga de Beckett, ela deve no mínimo ter quase certeza, ainda que Kate não tenha lhe contado nada. Se for assim, Esposito é o único dos amigos que não sabe. Aí a coisa vai ficar feia pro lado dos demais.
Quanto ao caso da semana, gostei bastante. A dinâmica de Castle e Beckett com o chefe de policia que nunca tinha acompanhado uma investigação de homicídio foi ótima. Aliás, o timing cômico do chefe era ótimo. A insinuação dele, de que Becks era a “acompanhante” de Castle, foi ótima. Ver Beckett nervosinha mais ainda. Gostei também do fato das investigações serem paralelas nos Hamptons e em Nova York, a dinâmica ficou bem bacana. E as reviravoltas do caso garantiram meu interesse até o final, embora não tenha sido um daqueles casos geniais que entrarão para a história do seriado. Mas também, com tantas coisas além do caso acontecendo, quem desejaria isso?
No dia 29/10, Becks e Castle estarão de volta à NY. E enfrentarão, segundo a promo do episódio, o primeiro grande obstáculo do seu relativamente novo relacionamento. Se eles sobreviverão, como casal, à prova de fogo, eu não sei. Mas independentemente do desfecho, sei que será com qualidade, bem estruturado. Se for um final, não será um final bobo, esvaziado (pessoalmente, acho que isso não acontecerá). E se for apenas um obstáculo pelo qual eles passarão, sei que o farão em grande nível. Eu demorei para dizer isso, para perceber isso. Mas, no Marlowe eu confio.
Fringe – In Absentia e The Recordist
16/10/2012, 16:02. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
In Absentia descreve muito bem o meu sentimento para com Fringe. Uma temporada incrível rolando e eu com um absurdo bloqueio para escrever sobre os episódios. Ah, a ausência antecipada que estou sentindo! Eram 13. Agora, somente mais dez. O final de tudo se aproxima rápido demais. E embora eu esteja feliz com o final que estamos recebendo, e de poder dizer, orgulhosa – e eu tenho certeza disso – que Fringe teve um grande final, ainda não estou preparada para me despedir.
Ainda mais agora, que estamos sendo apresentados a 2036, um universo adoravelmente odioso e fascinante. Que estamos conhecendo melhor Etta, compreendendo o que ela passou, o que faz dela a pessoa que é. E quando conseguirmos assimilar todas essas novas informações, novos personagens, tudo terá um fim. Por isso acho conveniente ressaltar o trabalho bacana que os roteiristas estão fazendo, ao ponto de criarmos um carinho especial por Etta, não só por ela ser a filha do shipper, mas por ela ser quem ela é. Um carinho especial por Simon, que vimos em apenas um episódio, e que já perdeu a cabeça (o que farão com ela?). Enfim, os roteiristas estão fazendo um trabalho incrível ao preencher a ausência dos 21 anos que nunca saberemos como foram, na realidade.
Outro ponto a se destacar é que o caminho da salvação do mundo começou a ser trilhado. Walter gravou várias fitas com os passos do plano conjunto com September. É óbvio que uma cruzada será empreendida atrás das informações contidas nos VHS (à propósito: achei que eles literalmente viajariam atrás das fitas, mas em The Recordist descobrimos que elas estão espalhadas no laboratório. O único trabalho é removê-las em segurança do âmbar e colocá-las em ordem).
O código de In Absentia foi Faith (Fé). Pra mim, ficou óbvio que é a Fé que Liv representa. Olívia meio que sempre foi a explicação para todas as coisas. Agora, os roteiristas dão a entender que Etta é que será a peça fundamental para o desfecho. Mas, se for isso mesmo, só irá acontecer por causa de Olivia. Ficou bem claro que apesar de valente, Etta é bem diferente da mãe. Conhecemos pouco do que a lorinha passou nos 21 anos após ter se separado dos pais. Mas esses acontecimentos trouxeram para ela um peso, uma “amargura” que Liv não tem, apesar de tudo que passou. Olivia acredita nas pessoas, e isso faz das pessoas seres melhores. Não que ela não seja enganada, as vezes – até com certa freqüência. Mas Liv desperta sentimentos nas pessoas, ainda que conflitantes.
Etta, mesmo. É óbvio que ela idolatra a mãe, tem afeto legítimo por ela. Mas sua maior naturalidade e com o pai, Peter. Talvez por que Peter tenha expurgado os fantasmas do passado e agarrado a chance de reconstruir sua família, e Olivia ainda esteja tentando se readaptar ao ‘marido’ e à filha. Mas está sendo muito bacana acompanhar essa trajetória de descobertas mútuas, e de ver uma real família se formando.
E o que falar de The Recordist? Pra mim, foi um super episódio. Mas ‘ouvi’ muita gente reclamando por aí, especialmente do ritmo lento dessa temporada. Confesso que pra mim está funcionando muito bem. O que seria desenvolvido em 3 temporadas completas (segundo os produtores, Fringe foi pensada para sete temporadas, originalmente) acabou tenho que se desenvolver em um espaço menor de tempo. E nesses 3 episódios já exibidos na 5ª temporada, recebemos muitas informações sobre os 21 anos que se passaram desde o Expurgo – o tal preencher as lacunas, suprir a ausência. Tá certo que as informações estão sendo passadas didaticamente, mas isso é necessário para que possamos acompanhar os acontecimentos de 2036, bem como compreender o desfecho que tudo terá.
Particularmente, gostei bastante da trama envolvendo os habitantes de um “povoado” muito diferente e especial. São seres modificados, cujos corpos estão se adaptando ao universo dos Observadores. São seres que, à sua maneira, se assemelham aos Observadores, no seu propósito original. Observar a história. E que, eventualmente, decidiram a mesma coisa que os carecas: modificar a história. Mas, obviamente, de uma forma bastante diferente.
Edwin se sacrificou. Preferiu deixar um legado ao filho – o exemplo de ser um bom homem, o herói que River acreditava não existir nos dias ‘atuais’ – do que continuar convivendo com ele. Foi bonito, foi tocante. Especialmente porque Edwin e River, além de importantes para a trama como um todo, trouxeram à tona a questão “família”, e o quão longe se pode ir para mantê-la unida e segura.
Os sentimentos de Peter sempre foram mais fáceis de ler, para nós. E Peter mesmo é mais aberto sobre eles do que sua parceira. Olivia mascara muito bem seus sentimentos. E foi apenas em The Recordist que a loira baixou a guarda e se mostrou menos forte, menos badass. E assim conseguimos compreender que a imagem que temos dela – e que River, Peter, Astrid, Walter e até Etta também tem – não é 100% verdadeira, porque esquecemos da porção frágil de Liv. No final das contas, Olivia encarava a tudo como um castigo divino – tal como Walter, que acreditava ser punido por desencadear as divergências entre os dois universos -, acreditava não merecer a felicidade ao lado da família por não ter sido projetada para isso.
A cena entre Liv e Peter foi muito bacana, e foi – acredito eu – mais um passo na reconstrução do casal. É óbvio que eles não poderiam simplesmente voltar a ficar juntos, depois de tudo que passaram. Mas aos poucos antigas questões vão sendo esclarecidas, antigas mágoas vão sendo trabalhadas. E, como Peter disse, a família DunhanBishop recebeu outra chance de ficar junta. Chance que funcionou para Olivia como a White Tulip para Walter. É um sinal de “perdão”. De que a loira merece ser feliz, e que a imagem que Etta e o pequeno River tem dela é verdadeira.
Com isso, Olivia se permitiu aproximar-se da filha. E a cena final, do carro, é um alento para nossos corações.
As coisas caminham bem, e as importantes rochas avermelhadas foram conseguidas, a um alto custo. Mas creio que o preço que pagaremos para ver o mundo livre dos carecas ardilosos será muito maior. Imagino que Walter vá construir, depois de localizadas todas as fitas, alguma máquina, dispositivo ou coisa do gênero, e essas pedras são a energia necessária para tudo funcionar – o que é bem plausível, vide o destino de Donald, após pegar algumas delas. Quem sabe, inclusive, as pedras sejam uma espécie de criptonita, por isso que os Observadores não acabaram com elas, mesmo sabendo do risco que elas oferecem a eles e onde poderiam encontrá-las (se eles quisessem, teriam fechado a minha em 2015, não esperariam a ação da Fringe para fazer isso).
Enfim, muitos questionamentos ainda precisarão ser respondidos. Sei que não importa qual caminho nossos queridos personagens tomem daqui para a frente, um grande risco os cerca. E estou temerosa que tenhamos que nos despedir de algum deles mais breve do que pretendíamos.
Por hora, só nos resta aguardar o dia 26/10, data na qual vai o ar o próximo episódio de Fringe. E embora eu não esteja particularmente ansiosa pelo fim, mal posso esperar. Até lá.
P.S.1: o código de The Recordist foi Anger (Raiva, ira). A única explicação que vejo para o código é a raiva que os Observadores sentem da Divisão Fringe e dos progressos que estão sendo feitos por eles.
P.S.2: Gene, aquela linda, está lá, ‘desfilando’ toda sua beleza bovina no âmbar. Vamos pedir pra Astrid remover ela já, produção?
Grey’s Anatomy – Remember The Time
09/10/2012, 11:05. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Eu estava preparadíssima pra chorar por quarenta e tantos minutos com Remember The Time. E, miraculosamente, eu chorei apenas nos minutos finais. Isso não significa que o episódio não tenha sido triste, dramático. Pelo contrário, foi bastante. Mas creio que havia um certo entorpecimento no ar, em virtude da decisão da produção de apresentar primeiro Going Going Gone, de forma que em Remember The Time já sabíamos praticamente tudo que aconteceria. Isso tornou o drama mais real, menos desmedido. Mas nem por isso meio dolorido.
Também defendo a decisão da inversão da ordem de exibição em razão de ter sido mantido o suspense do “o quê aconteceu com Arizona” por mais tempo. Porque se criou o suspense do “será que morreu” na premiere, e o suspense da amputação, nesse episódio.
Eu gostei, também, da estrutura do episódio. De vermos, de forma paradoxalmente isolada e interligada, o que aconteceu com cada um dos sobreviventes à queda do avião. E talvez essa estrutura também tenha pesado no fato de eu ter preferido o segundo episódio ao primeiro.
Mas antes de entrar no mérito do episódio em si, preciso dizer que houve UMA COISA extremamente desnecessária no episódio: a menção de que o corpo de Lexie foi comido por animais selvagens. Sim, é totalmente plausível que isso tenha acontecido, em virtude do tempo que eles passaram na mata. Mas é necessário que essa informação seja levada para os fãs, ainda chateadíssimos com a morte da própria Lexie e com a de Mark? Não. Então, Shonda, menos. Bem menos. Feita essa ressalva, vamos relembrar o que aconteceu com nossos queridos e azarados médicos.
Posso começar dizendo que to amando muito, muito, muito a nova versão de Mer? O que nós vimos do drama da Grey nos deixou com uma certeza: a sombria e obscura Meredith Grey foi embora. E é muito bacana observar todo o amadurecimento da personagem. Ela lidou muito bem com os acontecimentos da mata, e foi a responsável pelos demais sobreviventes após o resgate, já que era a menos ferida. Tomou a dianteira da situação, recolheu o luto pela morte da irmã e seguiu em frente. E o fato dela não ter aceitado ir embora de Seattle não significa conformismo, resistência à abandonar as coisas antigas. Pelo menos pra mim ficou evidente que ela, mesmo sofrendo, acha que eles precisam ficar ali, em virtude dos outros colegas que estavam no avião, e da mão do Derek. Muito orgulho de Medusa Grey.
Derek tem seu próprio drama pra lidar. E embora não seja um mimimizento de plantão, também não se mostrou como uma rocha sólida e firme. Tá certo que ele lidou também com o drama de estar perdendo seu melhor amigo. Então, não é exigível que ele se comporte de forma diferente. E foi bacana ver que ele estava se preocupando com o futuro de Meredith, mesmo no meio do caos. Em outras oportunidades, o casal se enfraquecia nos momentos de tristeza e provação, e dessa ver está sendo diferente, para a felicidade dos shippers MerDer. YAY. Eu não faço ideia de como a questão da mão do Derek será resolvida, então só nos resta aguardar e torcer pra, que em breve, seja um lindo dia para salvar vidas.
Yang ficou catatônica. Todos sabemos, desde a primeira temporada – lembram da crise de choro compulsivo dela depois do aborto? – que Cristina não lida muito bem com o pós-trauma. Mas dessa vez, até achei que a coisa toda deu uma evoluída. Ela lidou com questões muitos extremas na mata – desde ver os colegas morrendo até beber sua própria urina – e ficar naquele estado de torpor é natural. O importante é que ela saiu do estado em que se encontrava. O ruim é que ela fugiu. Sim, fugiu. Não digo que ela ir embora fosse uma coisa ruim. De forma alguma. Se a mudança fosse para deixar todas as coisas ruins para trás. Mas não foi, foi por fraqueza de encarar os próprios traumas. Novamente. Se na sétima temporada ela desistiu de ser uma cirurgiã, agora ela desistiu de permanecer ao lugar ao qual pertence. E é pela forma que se deu a mudança dela que tenho, agora ainda mais, certeza de que ela voltará ao Seattle Grace.
A trama de Mark foi de doer o coração. Porque nós o vimos bem, sorrindo, conversando, fazendo piada. E isso não nos alegrou. Porque sabíamos que até o final do episódio ele morreria. A cena de Sloan com Avery, a conversa deles, foi uma das mais bacanas do episódio. E com certeza vai pautar as ações de Jackson com April. Gostei, também, de Mark ter “acabado” com Julia. Sei, talvez tenha sido desnecessário. Mas foi a última confirmação de Slexie, então me agradou. O que não me agradou foi que Sofia não chegou a tempo para ver seu pai, antes da partida definitiva dele. Eu torcia por um último colinho, um último afago. Infelizmente, não deu tempo. O que definitivamente me agradou foi a presença de Richard ao lado de Mark. O Chief era, sem dúvida, a pessoa certa para as “disposições de última vontade” de Sloan. No meio à euforia do despertar de Mark, ele foi a pessoa que percebeu o quão ruim a situação estava, e que tomou as difíceis decisões que precisavam seguir à essa constatação. Foi bacana.
E, por fim, é necessário falar da última sobrevivente da queda. Arizona, que não é mais a Robbins que todos conhecemos e amamos. Primeiro porque ela tomou diversas decisões que não condizem com sua experiência médica. Ora, vamos lá! Tá certo que a situação dela era extrema, mas entre viver – inclusive pela sua filha -, ainda que sem a perna, e morrer, qual a opção mais agradável? É necessário que aja um entendimento, e rápido, de Arizona, de que as decisões tomadas por todos e, especialmente, por Callie, foram todas no sentido de salvar sua vida. A única coisa que achei completamente razoável foi a raiva de Arizona em relação à Karev. Totalmente aceitável, esperado, desejável até. E fiquei muito surpresa com a cena da amputação, porque eu realmente fiquei com a impressão que Callie tinha sido a médica responsável pela amputação. Entendi mal: ela tinha sido a responsável pela decisão. O autor do procedimento foi Karev. Qual o reflexo disso para o relacionamento já abalado dele com Robbins? Eu aposto todas as minhas fichas que será ele a tirar Arizona da depressão. E vocês?
E aqui, precisamos falar de Callie. Ela tem sido, junto com Mer, o esteio dos demais. Fiquei com muita pena dela, afinal as maiores decisões ficaram nas costas dela. A responsabilidade pela mão de Derek, a responsabilidade pela perna de Arizona. E numa cena a la final da quinta temporada, tudo acontecendo ao mesmo tempo: Callie operando Derek, Arizona entrando em choque séptico. Isso depois de Callie ter prometido que manteria a perna da mulher intacta – decisão muito errada, Torres; de ter perdido o melhor amigo e de não reconhecer mais a esposa. Que dó, que dó, que dó!
Agora, episódio novo de Grey’s Anatomy só em 18/10, em razão das eleições presidencias dos Estados Unidos. Enquanto isso, manteremos nossa curiosidade acerca dos próximos acontecimentos do nosso seriado queridinho. Até lá.
P.S.1: tive dozinho de Kepner, também, que foi embora meio incógnita e abandonada. E fiquei com um sentimento de gratidão eterna por ela ter permanecido, enquanto as coisas estavam bem caóticas no Seattle Grace. Definitivamente, olharei pra ela com outros olhos nessa temporada.
P.S.2: embora não goste mesmo de Crowen, adorei a cena entre os dois, do banho de Yang. Méritos pra ele, que foi quem tirou Yang do transe. Quanto ao futuro do casal, não sei o que esperar.
Castle – Cloudy With a Chance of Murder
04/10/2012, 20:22. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Maldição Moonlighting? Andrew Marlowe nunca ouviu falar dela. Depois da exibição desse episódio pra lá de fofo, todo o temor – que já era pequeno – que eu sentia, de que a dinâmica de Castle ficasse comprometida com a união Caskett, foi embora. O episódio só não foi uma delícia completa porque o caso foi bem fraquinho – ou eu que não prestei atenção nele? -. Mas com tantos momentos Caskett, who cares?
Lannie voltou para Castle, para nossa alegria, e foi preciso apenas alguns minutos para que ela tivesse certeza do que todos nós já sabíamos: algo em Becks mudou. E essa rápida percepção da amiga justifica o temor inicial de Beckett, de que seu relacionamento recém-nascido seja descoberto por todos. A cena inicial do episódio, além de fofa e engraçada, ainda serviu pra delinear como será a dinâmica entre nosso casalzinho querido: esconder de todos, agindo com naturalidade. Mas será que isso é possível, ainda mais com Rick na jogada?
Aparentemente, não. De cara, ele deixa de trazer o café para Kate. COMO ASSIM? Falha grave. O café é uma marca do relacionamento de “camaradagem profissional” deles. Precisa continuar a ser trazido. E não me importa se eles tomam café juntos, em casa, na cama, ou seja lá onde for. Os momentos “te trouxe café “são tão significativos e tão “derrete coração” que precisam continuar. Mancada, Castle. Muito bem observada por Espo.
A partir daí, todos os elementos do caso serviram para complicar tudo e trazer importantes reflexões para Kate e Rick, e para que eles pudessem demonstrar todo o sentimento de um pelo outro.
Foi muito engraçado ver como o que era dito pelo pessoal da produção do telejornal se encaixava perfeitamente no momento vivido por Castle e Beckett. Rick arregalando os olhos, morto de preocupação, quando a tia do cabelo/maquiagem disse “eles tentaram esconder, mas todos sabiam” foi impagável. E o depoimento do culpado? Deu pra sentir o pânico de Beckett em entrar em uma rede tão intrincada de mentiras, da qual seria difícil sair depois e que poderia comprometer o relacionamento dela com Castle.
Foi igualmente bacana e divertido observar o comportamento de Castle com a avassaladora da coleção de biquinis. É óbvio que Castle não deveria ter aceitado o convite da devassa, mas ele resolveu – como sempre – levar ao pé da letra o conselho “aja como solteiro”. E agir como solteiro, para um canastrão como ele, significa desfilar EM PÚBLICO com uma bela mulher à tiracolo – e ela não era loira, pasmem. Mas a moçoila era safadinha, e resolveu partir logo para os finalmentes, no aconchego do lar. Foi muito, mas muito engraçado, ver Castle tentando fugir da apresentadora. E deu a maior raivinha quando ela, finalmente, conseguiu socar ele no sofá.
Também foi engraçado observar Becks. Ela esteve fofa ao cubo nesse episódio. As carinhas que ela fazia enquanto observava o Castle, bem… sendo o Castle (como ele brincando com a tela verde da “garota do tempo”), foram tão, mas tão fofas, que provocaram explosões de arco-íris. O típico exemplo de apaixonada e bobinha. E a vertente ciumenta dela não foi menos fofa ou cômica. Pelo contrário. Foi bem interessante ver como ela sentia ciúmes e queria que Castle se mantivesse longe do jantar, mas sentia medo – o por orgulho – de pedir para ele não ir.
Adorei Beckett dizendo para o Castle que tinha recebido N ligações, mas não tinha aceitado o convite para sair (isso depois de sair correndo por achar que o amado estava em perigo. Não sabia ela que de que tipo era o perigo, obviamente). E, vamos combinar, não era pedir muito esperar reciprocidade. Mas Rick, apesar do vacilo de marcar o compromisso, agiu muito bem afastando todas as investidas da apresentadora. Se os tempos fossem outros, ou se ele não amasse tanto Beckett, ele teria sido o canalha que já foi um dia. Nosso garotão não para de dar provas de que amadureceu e está disposto, e muito, a levar um relacionamento sério.
É fato que a situação é nova para os dois, e que seu comportamento será lapidado com o passar do tempo. Mas há muita, muita boa vontade, de ambos os lados, o que deve deixar tudo um pouquinho mais fácil. A base de tudo será o diálogo. Química eles tem de sobra, é só conversar sobre os problemas que irão surgir – e isso é uma certeza, especialmente porque eles trabalham juntos – e as coisas ficarão a cada dia mais deliciosas.
Além de ter adorado a dinâmica Caskett, curti muito a interação de Espo e Ryan, que está crescendo. É claro que eles não deixariam o bromance de lado por muito tempo, e o fato de Ryan ter levado um soco “pelo amigo” contou muito na decisão de Esposito de retomar a amizade linda deles. Tudo no melhor estilo “sou macho e nem to me importando com isso”. E com uma cerveja para selar a reconciliação.
Lanie apareceu pouco, mas rendeu duas boas cenas. Tô louquinha da Silva pra descobrir qual a reação dela quando o relacionamento Caskett for revelado. Acho que Becks deveria contar logo pra Lanie, a maior shipper do casal.
Quanto ao caso, errr, o que posso falar? Confesso *carinha envergonhada* que não consegui prestar muita atenção na coisa toda. E alguém pode me culpar? Com toda aquela fofura espalhada pela tela, como eu conseguiria me ater à esse pequeno (cof,cof) detalhe? Só sei que a moça do tempo morreu, e que Castle descobriu, no meio dos peitos da sirigaita, que o falso namorado da vítima era o criminoso. (Melhor descrição do caso do episódio EVER, vamos combinar).
Semana que vem tem mais. Prometo prestar mais atenção ao caso. Se Casckett deixar. Então, até lá!
PS: e foi assim ^ que as shippers de plantão ficaram nesse episódio.
Haven – Stay
01/10/2012, 22:32. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Em Stay, Duke tenta descobrir a identidade do Caçador e Audrey e Nathan cuidam de mais uma situação, no mínimo, estranha.
Como efeito da perturbação desta semana, cachorros transformavam-se em humanos. Tor Magnusson, dono de uma fazenda nos arredores de Haven, levou Jesse, o animal de estimação de seu filho, ao canil da cidade para ser sacrificado. O cachorro estava doente, e ele, por egoísmo, não queria assumir os custos do tratamento. Mas o que ele não sabia era que sua perturbação se manifestava quando, demonstrando crueldade para com um animal, este se transformava em humano. Quando ele deixa o canil todos os cachorros se transformam e saem pela cidade, procurando alimento. Uma parte desta matilha, volta com Jesse para a fazenda e leva Liam, filho do fazendeiro, para a floresta, numa tentativa de proteger o menino.
No meio do caminho entre a transformação de Jesse e o rapto de Liam, Audrey e Nathan entram em cena para desvendar mais este mistério. Entra em cena também a Dra. Callahan. Psicóloga designada pela prefeitura para fazer uma avaliação da agente Parker, ela está familiarizada com os casos de Nathan e Audrey, pois trata, também, dos cidadãos acometidos pelas perturbações. E se Audrey, como sempre, consegue descobrir a natureza da perturbação, a Dra. Callahan tem papel decisivo na solução do caso, pois consegue prever os comportamentos dos protagonistas da história. É a médica que percebe que, se ao tratar o animal de forma cruel, este acabava se transformando em humano, tratando-o com humanidade, o efeito poderia ser o contrário.
O caso desta semana só não foi o pior da história de Haven, porque tenho o consolo de pensar que o episódio bem poderia ser um alerta. Quantos animais estariam se transformando por aí se a habilidade de Tor Magnusson fosse contagiosa? E, pelo menos, na tela, aqueles que defendem a proteção aos animais, tiveram um gostinho de vingança.
O destaque do episódio, no entanto, ficou com Duke, que, juntamente com Dwight, pressionou Vince e Dave para saber mais sobre o Caçador. Os irmãos ainda continuam discutindo sobre a pertinência de revelar mais do sabem sobre o passado de Haven e, desta forma, a história vai sendo revelada a conta gotas.
Duke descobre que o Caçador não é uma pessoa, mas uma chuva de meteoros que acontece a cada 27 anos, vinda da constelação de Órion, e nestas ocasiões Lucy, Audrey, ou seja quem for a agente Parker, desaparece. O evento está para se repetir dali a 49 dias e Audrey vai ter que correr contra o tempo para desvendar o mistério.
Uma das implicações mais imediatas da revelação de Duke, é que, aparentemente, Audrey irá se afastar de Nathan, apesar dos conselhos da Dra. Callahan. Bom para a série que mantém a expectativa do relacionamento dos dois. Ruim para aqueles que desejam que Nathan e Audrey se acertem. Mas, entre uma e outra situação, Duke tem razão, pois como ele mesmo afirmou, se ele estivesse no lugar de Audrey, gostaria de saber sobre o Caçador. Aparentemente, também, Duke será mais companheiro de Audrey nesta jornada do que Nathan, a não ser que a Dra. Callahan consiga influenciá-la a romper a barreira que fatalmente Audrey tende a colocar entre eles.
Do episódio restou uma pergunta: se o Caçador é uma chuva de meteoros, quem raptou Audrey e invadiu o escritório de Vince e Dave?
Para terminar, devo dizer que não li The Colorado Kid, conto de Stephen King que inspirou Haven, mas que estou providenciando sua leitura, porque esta terceira temporada adquire, cada vez mais, a marca bizarra do autor.
E para quem prefere acompanhar o seriado pela programação do Brasil, uma boa notícia. Hoje a noite o Syfy exibe o primeiro episódio dessa terceira temporada.
Fringe – Transilience Thought Unifier Model-11
29/09/2012, 22:25. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Em 9 de setembro de 2008 um novo seriado foi apresentado ao público norte americano e, consequentemente, ao resto do mundo. 9.13 milhões de telespectadores, curiosos com “o novo seriado de J.J. Abrams”, sintonizaram na Fox e foram apresentados à Olívia – que na época só queria entender o mistério que cercava a morte de seu noivo e parceiro, John -, Walter e Peter Bishop, Broyles, Charlie, Astrid e Gene. E o público adorou. Na terça-feira seguinte, 13,27 milhões de pessoas ligaram a televisão, a maior audiência do seriado. E a primeira temporada encerrou com mais de 10 milhões de média de audiência. Um sucesso pra emissora nenhuma colocar defeito.
Episódio após episódio, as pessoas tinham suas mentes explodidas, e tentavam compreender o que se passava. Alguns viam a lógica por trás daquilo tudo, e confiavam que os roteiristas sabiam o que estavam fazendo. Outros apontavam falhas de raciocínio, e diziam que os furos no roteiro eram enormes e injustificados. Mal eles sabiam que, eventualmente, tudo passaria a fazer sentido.
Na terceira temporada – a melhor, na minha humilde opinião – as coisas se complexificaram. Os episódios passaram a outro nível. O universo vermelho chegou com tudo, e fomos apresentados com mais vagar aos duplos de nossos personagens mais queridos. Alguns foram amados, outros odiados. Houve ainda quem conquistasse seu espaço com o passar do tempo. E junto com novos personagens, novas teorias. Cada vez mais mindblowing.
E foi exatamente na terceira temporada que tudo se tornou mais difícil. Talvez foi aí que o público norte americano percebeu que para ver Fringe, era necessário pensar. Para entender Fringe, era necessário muito mais que isso. Era necessário teorizar, deixar a mente livre. Ser um pouco Walter Bishop. E entender um tantinho – ou um tantão, como tantos por aí, o que não é meu caso – das mais avançadas teorias físicas, químicas, biológicas. A audiência caia, semana após semana. E a Fox tomou aquela decisão que deixou os fãs ainda mais apreensivos: mover Fringe para as sextas-feiras. A partir desse dia, fã nenhum conseguiu dormir tranquilo. As campanhas #SaveFringe foram intensificadas, e a série passou a ser figurinha fácil nos Trending Topics do Twitter. Mas a audiência americana não ajudava, e só 4 milhões de pessoas assistiram a obra prima que foi Subject 13. O seriado foi salvo pelos executivos da Fox só aos 48 do segundo tempo, e uma quarta temporada foi encomendada.
Quarta temporada que começou morna, deixando os fãs muito apreensivos. Mas que logo se demonstrou fantástica, literalmente jogando com nossas ideias e crenças. E quanto mais evidente ficava a genialidade dos roteiristas, que explicavam os pseudo furos de roteiro das temporadas anteriores, menos gente assistia. Em 3 de abril, apenas 2.84 milhões viram The Consultant. E só 3 milhões de bem aventurados viram Letters of Transit na semana seguinte. Os corações do fandon batiam cada vez mais lentamente.
Mas como uma descarga de adrenalina, a renovação foi anunciada em 16 de abril. A partir desse momento sorrisos e lágrimas se mesclaram. A data do final se tornou oficial: fevereiro de 2013.
E foi assim que chegamos em Transilience Thought Unifier Model-11. Infelizmente, o princípio do fim.
O episódio é uma continuação dos eventos de Letters of Transit – pra rememorar os acontecimentos do episódio, basta dar uma lidinha na review. Mas antes de acompanhar o que aconteceu em 2036, depois de Walter, Peter e Astrid serem retirados do âmbar, descobrimos o que aconteceu em 2015, já que tivemos um breve vislubre da chegada do Observadores à Terra. E ficou bem evidente que eles, ali, acabaram com uma família feliz e tranquila. Olivia foi ferida, Peter “perdeu” Etta. A origem de todos os problemas – familiares – que viriam na sequência.
E logo chegamos em 2036, prontos para acompanhar as novas aventuras de Walter Bishop e família – sim, porque Aspen já é da família. Um futuro miserável, no qual Palitos de Ovos servem como “comida-punição”. E com menos de cinco minutos de episódio, Walter já havia feito uma espécie de “previously in Fringe“, explicando que Olivia saiu para buscar uma parte importante do “quebra-cabeça” que permitiria que o seu plano com September, para derrotar os Observadores, desse certo. Ainda descobrimos que como Olivia não voltou pra casa após a missão, Walter colocou os remanescentes em âmbar. Muita coisa para cinco minutos, não?
Nesse ponto, ficou bem claro que os esforços da premiere seriam para trazer Liv de volta para “casa”, para sua família. E realmente, foi isso que vemos. Pelo menos no princípio.
Olivia usou um dispositivo de âmbar para fugir dos Observadores – que Peter também teria, se não tivesse ABANDONADO a família, segundo Walter. E logo a trupe encontrou o local onde a loirinha estava, mas ela havia sido removida pelos “cinganos do âmbar”, uma espécie de mercadores de pessoas presas na substância (e que são muito interessados em dinheiro também, visto a rapidez que reportaram para os Legalistas que haviam visto pessoas procuradas). Depois de negociar com nozes – que agora são valiosas – Peter descobre que Markhan – sim, ele mesmo, o esquisito apaixonado que transformou “Olivia” em mesinha de centro – comprou sua amada. E é aí, na casa do pequenino, que a dinâmica do episódio começa a mudar. Liv é resgatada, mas Walter fica pra trás – ele não poderia deixar de levar um exemplar de Isaac Assimov pra casa -, e é capturado pelos Legalistas (os humanos tatuados leais ao governo dos Observadores). Agora, a busca será por Walter. Pobre Walter, nas garras do detestável Observador-Chefe Windmark.
E mais uma vez John Noble deu show. O interrogatório de Walter foi muito, muito, muito bom. As cenas entre Bishop pai e o careca demoníaco foram tensas, carregadas de uma dramaticidade hipnotizante. E os diálogos foram bem construídos, a começar pelo da música. A resistência mental de Walter foi notável, até para o Observador. Mas isso significou que acompanhamos o seu definhar físico, que foi muito desesperador. Ainda assim, Walter sorria, como que se orgulhando do seu próprio feito, enquanto o sangue escorria pela sua face e enchia os seus olhos. Doloroso, até de ver.
Windmark só conseguiu acessar algumas informações, que sem sequência não faziam muito sentido. Mas viu imagens de Etta criança, e ao ver a imagem dela adulta, ligou os pontos. Agora, ele sabe que Etta está ajudando a antiga Divisão Fringe. E as coisas se tornam mais potencialmente perigosas para todos eles.
Walter foi resgatado, em uma ação muito bacana envolvendo pai, mãe e filha, e cujo artifício foi praticamente provocar uma “overdose de oxigênio”, quebrando o dispositivo de monóxido de carbono que torna possível a permanência dos carecas na Terra. Seria essa “falta de capacidade respiratória” uma forma de derrotar os carecas?
No final das contas, a chave para desvendar o plano de Walter e September, criptografado e fragmentado – fora da sequência – na mente do 1°, era o Transilience Thought Unifier Model-11, ou Unificador de Pensamentos modelo 11, em uma tradução simplista. Explicado o exótico nome do episódio. Só que, de plano, não adiantou nada o esforço de reunir o aparelho, já que a mente de Walter foi muito lesada enquanto ele resistia aos avanços do Observador. É claro que eles acharão outra forma de tentar salvar a humanidade. Mas o caminho mais “fácil” foi descartado.
Outra possibilidade para derrotar os Observadores pode residir justamente na capacidade humana de perceber coisas que os Observadores não conseguem perceber. E isso deve ir muito além da música. Acho que uma potencial saída é trabalhar com as fraquezas dos Observadores, impondo características humanas a eles, o que seria sua ruína.
O episódio foi repleto de ação, de conexões. E a parte “psicológica” não deixou a desejar. Achei interessante ver as tentativas de Peter, Walter, Astrid e Liv de se adaptar ao novo mundo – imaginem viver em um mundo sem música. CHATO! -, bem como à Etta, que deixou de ser uma garotinha para se transformar em uma forte e badass integrante da remodelada Divisão Fringe, inclusive trabalhando “infiltrada” nas forças Legalistas – o que lhe possibilitou saber que Simon Foster foi encontrado no âmbar, junto de William Bell. Nesses primeiros contatos, a estranheza ainda foi grande. E isso é natural, afinal de contas ela viveu 21 anos sem a família. Seria pedir muito que a adaptação de ambas as partes fosse imediata. Creio que a tendência natural é o clima ficar mais familiar à cada episódio. Como disse Olivia, há muito para ser dito e perguntado.
A cena do reencontro de Etta com Olivia foi muito emocionante. E é impossível não perceber como elas são parecidas. A menina, apesar de ter convivído apenas 3 anos, 1 mês e cinco dias com a mãe, é uma espécie de Olivia 2.0. Com menos implicações morais, quem sabe, por ter crescido em um ambiente hostil, de guerra, e sem família. Mas tem a mesma coragem, a mesma determinação. E até a mesma forma de se portar.
E por falar em emocionante, o diálogo de Olivia e Peter também foi. Eles não são mais um casal. Não puderam suportar a “perda” de Etta. E Peter acabou ficando em Boston, enquanto Olivia seguiu para Nova York com Walter. Peter não foi capaz de deixar para trás a ideia de localizar Etta, enquanto que Olivia, “mais forte”, partiu para ajudar o mundo. Peter desistiu de tudo, inclusive da mulher. Mas não creio que existirá rancor ou grandes mágoas entre eles. O discurso de Olivia foi bastante conciliador, também. Acho que ela não culpa Peter por ter desistido dela. Então, acho que logo eles voltarão a ser um casal, de fato. Torço, e MUITO, para isso. Só temos mais 12 episódios. Que eles sejam recheados de momentos Polivia.
No final do episódio, Walter – em trajes que eram a SUA CARA -, o homem para o qual não há esperança, porque da terra árida nada brota, resolveu buscar sua própria cota de esperança, através da música (essa aqui, por sinal). E foi como um bálsamo para sua mente perturbada. No final de tudo, ele avistou uma florzinha, solitária, perdida no futuro devastador. A esperança persiste.
P.S.1: como esperado, nem sinal do Universo Vermelho. É, acho que os mais esperançosos, como eu, terão que assimilar que não veremos mais Bolivia e Lee ajudando a salvar o mundo. Uma pena. Quem devemos ver é Broyles – que, segundo me lembro, é “apoiador” de WindMark – e Nina, que apareceram em Letters of Transit. E tudo indica que Simon e Bell darão as caras em breve, também.
P.S.2: o código da semana foi DOUBT, ou dúvida.
P.S.3: nas minhas pesquisas para tentar descobrir como Only You se encaixaria num plano maior – já que nem as músicas são aleatórias em Fringe -, descobri que ela foi escrita por Vince Clarke, e que é uma balada baseada em sintetizador. Na música, é como se fosse criada beleza e vida dentro de padrões tecnológicos. A ligação com Fringe fica evidente, assim. Uma das marcas registradas da série é trazer ao “frio” universo da ficção científica emoção, amor, coração. Afinal de contas, quantas vezes o amor já foi a resposta, em Fringe? Viajei!?
P.S.4: os acontecimentos dessa premiere não estão completamente conectados com as quatro temporadas anteriores. Ainda há muitas dúvidas sobre como passamos daquilo para isto. Os flashbacks e as informações dadas pelos personagens serviram para nos situar nos acontecimentos, mas é óbvio que muitas coisas não estão muito claras. Quem sabe em razão de Fringe ter sido, originalmente, programada para mais temporadas. Talvez os eventos de 2015 seriam demonstrados mais detalhadamente e tudo ficaria mais explícito, mais conectável. Mas essa quinta temporada é um verdadeiro presente, então acho que nos cabe ser pacientes e ter esperança. Afinal, essa temporada tem tudo para fechar o show com chave de ouro. É o que esperamos, todos.
P.S.5: sim, eu sei. Tá faltando coisa aí em cima. Mas meu cérebro, embora nunca tenha sido testado, mexido ou embaralhado, não chega nem perto de compreender todas as nuances de Fringe. My bad.
Grey’s Anatomy – Going Going Gone
29/09/2012, 12:32. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
E cá estamos nós, quatro meses depois, fazendo aquela mesma busca desesperada pela casa, coletando as caixinhas de papel que estavam guardadas desde maio. E lá pela metade do episódio elas já tinham acabado, pelo menos aqui em casa. Será que em Shondaland tristeza tem fim? Temo que não.
Logo no início de Going Going Gone, descobrimos que as coisas estão bem diferentes no Seattle Grace. O início do episódio, com as duas novas internas, me deixou com a impressão que a Bailey badass estava de volta. Qual não foi minha surpresa quando descobri que a novidade era uma Meredith mais “malvada” – leia-se forte -? A medusa está no pedaço, pessoal. E adorei a nova personalidade da Grey. Que orgulho da nossa “sombria e obscura” Meredith Grey. Outra novidade é Cristina nas gélidas terras de Minnesota – um lugar no qual interrupções nas cirurgias significam todo mundo com as mãos para o alto. FOCO -. Está claro que, diferentemente do alegado por Mer, ela não está muito feliz.
Na verdade boa parte das dificuldades de Cristina se resumem a trabalhar como um time. A não passar por cima dos outros, a ser gentil com as pessoas que precisam de sua gentileza. A ouvir as histórias alheias, não desdenhá-las. Enfim, fazer social, que não é muito a sua cara MESMO. Sei que depois de tudo que ela passou, da mudança, e em razão do seu brilhantismo, tudo fica mais difícil. Na minha opinião, claramente, Yang não se adaptará ao novo hospital, e voltará para Seattle. E acho que Dr. Thomas ainda terá algo para ensinar para ela, afinal de contas. Ah, é “só” ela superar o trauma, e voar de volta.
O episódio foi sobre Mark. Um tributo à ele, na verdade. Mas antes de falar disso, preciso falar de algumas outras coisas que chamaram minha atenção nesse episódio. Uma delas foi Alex “entrando nas calças” das novas internas. Aparentemente, ele está de volta à fase garanhão, bem peculiar de seus momentos de culpa e sofrimento. E a culpa é por não ter entrado no avião, dando lugar à Arizona. E apesar dele demonstrar que quer ir embora logo, deixando Mer para trás sem nem se despedir, seu coração gigante fala mais alto e ele resolve ficar, já que o novo atendente da pediatria, Barnett, não caiu nas graças, especialmente po transferir o programa das crianças africanas para outro hospital. Pelo legado de Arizona.
Outra que merece algumas linhas é Bailey. Shonda sabe o que fez com a personagem, enfim. E os acontecimentos desse episódio deixaram bem claro, já que os novos internos nem respeitam a atendente. Ela não é mais nem a sombra da “nazista” que já foi um dia. Resta saber se tendo tomado conhecimento disso, ela vai agir diferente e parar de se agarrar pelos corredores e salas de descanso do Seattle Grace. Bailey Danadinha terá que dar lugar para uma Nazi 2.0, para o bem da personagem.
Owen me surpreendeu. Quando ele disse aquelas palavras para a Dra. Wilson, sobre Mer ser forte e agir daquela forma dura porque sabia que facilitar a vida dos internos não levaria à nada, ele se deu conta de que fracassou com April. Mas eu só descobri isso quando ele encontrou a menina com o grande porco, antes eu pensei que ele voaria para ver Yang. Adorei a atitude o Owen, e por mais que ache April muito chata, acho que a volta dela para Seattle será boa, e dessa vez as coisas serão um tanto diferentes.
E agora vamos aos três personagens centrais do episódio: Mark e, consequentemente, Callie e Derek. Sloan tinha um desejo: se não melhorasse em 30 dias, queria ser tirado do suporte mecânico que o mantinha vivo. E os 30 dias estavam se acabando. 17 horas. A hora fatídica.
Achei uma graça Callie tentando algumas frases eróticas pra acordar Mark. E após a constatação de Derek, de que o amigo sempre queria ser o primeiro em tudo, iniciamos uma viagem ao passado. Essa viagem tornou as coisas muito, muito mais tristes. Foi um tributo de Shonda para um de seus personagens favoritos e mais antigos, ok. Mas destruiu os corações.
Tudo começou em 1994, no casamento de Der e Addison. Vimos Derek e Mark antes de acontecer o evento que abalou a amizade deles.Vimos conselhos com a “cara” de Sloan: não se prenda à uma mulher, Deus planeja uma quantidade enorme de mulheres para homens como nós. Depois passamos por 2007, um exemplo clássico da frase Mark garanhão, com a participação super especial de Callie. Tudo reafirmava aquilo que ele havia dito para Derek, ele não era homem de uma mulher só.
Ainda demos uma passadinha rápida, pra checar o Mark professor, amigo, que vai deixar tanta saudade em Avery. A despedida de Avery, afirmando que o Pelotão das Plásticas continuaria, porque ele podia assumir a partir dali, foi muito, muito emocionante.
E foi em 2009 que surtamos de tristeza. A prova de que o Mark garanhão havia mudado. A prova de que ele era, naquele momento e para todo o sempre, homem de uma mulher só. Lexie Grey.
E a hora chegou, e apesar de Callie e Derek ficarem repetindo que aquilo não era grande coisa, era. Mark Sloan estava partindo. Em uma longa espera para que seu coração parasse de bater e ele, enfim, morresse. Com os seus escolhidos ao seu lado. Foi triste ao cubo. E meus lencinhos de papel já tinham acabado, a essa altura.
Mas ainda chorei mais. Ver Mark com a pequena Sofia e depois, aquela cena com a família – que agora está destroçada – feliz, calou fundo no meu coração. Não veremos mais nosso Mc Steamy pelos corredores do Seattle Grace. Não teremos mais Slexie. Nada será como antes, nunca mais. Não quero dizer que o novo será necessariamente ruim, ou pior. Mas com a saída desse casal, “nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia”. E, que seja feita a vontade de Shonda Rhimes. É exatamente com a imagem da foto acima que lembrarei – com saudade – de Sloan.
Derek, além de ver seu melhor amigo partir, teve que lidar com sua mão inoperante. A cena da sala de operação, com todos felizes pela sua volta, e ele dizendo “É um lindo dia para salvar vidas”, foi emocionante. Mas não foi dessa vez que Derek conseguiu operar. Será que ele voltará a ter a precisão para cirurgias tão delicadas quanto as da neuro? É esperar pra ver.
Callie ainda teve que lidar, o episódio inteiro, com o drama Arizona. As pessoas lhe encaravam, a confortavam, ofereciam seus sentimentos. Mas em momento algum eu acreditei que Arizona tinha morrido. Simplesmente porque eu me negava a trabalhar com essa hipótese. Mas aí, eu precisava lidar com a possibilidade de que, se ela estava viva, algo muito horrível havia acontecido com ela. E no finalzinho do episódio, quando achávamos que tudo de pior havia passado, somos golpeador diretamente na cara com uma Arizona completamente devastada, deprimida, furiosa. E sem uma das pernas.
E assim ficamos, esperando pelo próximo episódio que, pela promo, será tão – ou mais – devastador que esse. Comprem lencinhos de papel durante a semana. Precisaremos deles na próxima quinta-feira. Até lá.
P.S.1: São muitos os personagens novos, também. A britânica Camilla Luddington interpreta Wilson, o “projeto de 007” da vez, a escolhida para fazer a apendicectomia e quem ganhou mais destaque nesse episódio. Simpatizei com a garota, que deve procurar um local para chorar escondida. Steph, é outra das novas residentes. Achei a cena inicial do episódio um pouco Mer/Yang, acho que Shonda espera repetir, ainda que em dose menor e de forma diferente, a amizade incondicional das duas em Steph e Wilson. Heather (a Tina Majorino, de Veronica Mars, Bones) ganhou o “privilégio” de ser a primeira conquista de Alex. E ainda tem mais gente – como a outra interna “do Alex”, cujos nomes e personalidades descobriremos nos próximos episódios.
P.S.2: a morte de Mark causou tanta comoção que Shonda resolveu se explicar.
P.S.3: desde a primeira temporada do seriado, sabemos da necessidade de Shonda em matar, aniquilar. Eu sofro muito com as mortes de Grey’s Anatomy, muitas vezes discordo delas, mas compreendo. A série é drama, e drama tem dessas coisas. A morte do Mark, como eu disse, era esperada, pra mim, desde Fight. Achei que tudo na Finale passada conduziu para esse acontecimento. E entendi o propósito da Shonda. Eric queria sair, Shonda queria que impactasse. Mas confesso que a mutilação de Arizona eu não consegui compreender, muito embora tenha certeza que Shonda irá desenvolver de forma magistral a caminhada de Arizona rumo à ceitação do que aconteceu com ela, e nossa loirinha dará a volta por cima. E outra, eu sei que essas coisas acontecem. Ônibus atropelam pessoas, aviões caem, pessoas transtornadas invadem locais e atiram. Mas qual a probabilidade disso tudo acontecer com as mesmas pessoas, reiteradamente? Tem que ver issaê.
P.S.4: A ABC e a Shonda devem ter comemorado muito a estréia do seriado. Going Going Gone foi visto por 11.73 milhões de espectadores e atingiu a incrível marca de 4.4 de rating.
P.S.5: sei que muita gente detestou o episódio.Mas eu gostei bastante, e isso justifica a nota. Achei a diração belíssima, e se Mark devia morrer – por vontade da toda poderosa Drama Queen -, acho que o tributo feito a ele foi uma belíssima homenagem à Eric.
Após revolta dos fãs no Twitter, Shonda Rhimes explica suas decisões criativas
28/09/2012, 21:09. Mariela Assmann
Notícias
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Atenção: esse texto contém spoilers para quem acompanha Grey’s Anatomy pela Sony.
Depois da exibição de Flight, o último episódio da 8ª temporada de Grey’s Anatomy, a criadora do seriado, Shonda Rhimes, enfrentou uma série de protestos pela morte de Lexie Grey (Chyler Leigh). E após a exibição de Going Going Gone, Shonda se viu novamente no centro de uma onda de raiva, já que Mark Sloan (Eric Dane) se juntou no além túmulo.
A comoção no Twitter foi tanta que Rhimes decidiu se pronunciar, através de sua conta no WhoSay, explicando suas decisões criativas e oferecendo aos fãs um porquê para as duas mais recentes mortes de Grey’s Anatomy.
Sobre Lexie, Shonda disse que “ainda me assombra. Eu adorava o personagem e não poderia imaginar o show sem ela. Então, era importante para mim que sua saída teria o máximo de impacto possível. O avião ia cair de qualquer forma. Honestamente, eu não tinha certeza, por causa das negociações contratuais, quem ia morrer naquele acidente. Nos meus planos iniciais para o episódio final, e uma vez que eu sabia Chyler estava deixando o show, Lexie não estaria originalmente no avião. Ela ia morrer no hospital, fazendo algo tão simples como escorregar e bater a cabeça. Ela teria morrido no Seattle Grace, enquanto outras pessoas estavam morrendo na floresta, o que não era o meu plano favorito. Ela teria morrido sem Mark a seu lado. Sem a chance de dizer adeus a ele. Sem a chance de ouvir que ele a amava. Eu queria eles juntos quando ela nos deixou”.
Já sobre a morte de Mark Sloan, Shonda declarou que “para mim, esta é o mais trágica. Sou muito ligada a Mark Sloan. Ele é parte da origem do show. Antes que ele sequer aparecesse no show, os personagens falavam sobre ele. Ele é um dos originais. Eu tinha muitas opções de formas Mark poderia deixar o como. Mas qualquer opção que não matá-lo exigia que ele (a) vivesse em luto pela Lexie, indefinidamente e (b) voluntariamente, se afastar de sua filha. Nós discutimos incessantemente sobre isto na sala dos roteiristas. Eu não queria que Mark morresse, mas como os roteiristas argumentaram, Mark não poderia abandonar Sofia e, certamente, não poderia abandonar Callie, uma vez que aperna Arizona foi amputada. E mesmo que ele saísse, o que ele tinha? Vagaria pela Terra para sempre, amando Lexie, sentindo falta de sua filha e nunca encontrando a felicidade. Hmm … isso não soa como o que eu quero para o meu amado Mark Sloan. Eu lancei a ideia de que fosse para LA e fugisse com Addison. Eu amei a idéia. Mas ainda era necessário Mark abandonar sua filho e abandonar Arizona. E isso significava que eu teria que desfazer todos os planos que eu tinha para Addison nesta temporada – e são planos são maravilhosos. Também, isso de alguma forma sugeriria que tudo o que ele disse a Lexie quando ela estava morrendo foi facilmente esquecido. Então … Eu lutei, eu debatido isso, mas, no final, eu tinha que fazer o que era certo para a integridade do personagem. Mark nunca abandonaria voluntariamente Sofia e ele nunca estaria disposto a abandonar Callie. Então Mark morre. E ele e Lexie chegam a estar juntos de alguma maneira. O amor continua sendo verdade. ”
Vale lembrar que o episódio exibido pela ABC, na noite de ontem, foi visto por 11.73 milhões de espectadores e atingiu a incrível marca de 4.4 de rating.
Com informações do PerezHilton.com e do TV By The Numbers.
Castle – After The Storm
25/09/2012, 10:46. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
Setembro, esse lindo, chegou. Veio tipo um zumbi de The Walking Dead, arrastando uma perna, mas chegou. E depois de mais um longo hiato, a Fall Season deu as caras. Agora, nossos dias passam a ter menos horas disponíveis, o número de horas que passamos em frente ao computador cresce alarmantemente e nossa vida social, já capenga, se torna praticamente inexistente. Mas quem se importa? Ah, a Fall Season!! Aquela época do ano na qual as pessoas terão certeza da nossa insanidade. E a pergunta “porque tanta alegria em uma segunda-feira?” ecoará em várias mentes. Mal eles sabem que ela, nossa queridíssima série, está de volta. E com chave de ouro, senhoras e senhores. Que rufem os tambores, Castle voltou.
Vocês todos sabem que sou “viúva da 3ª temporada”, e que na temporada passada não poupei críticas à série sempre que achei necessário. E dessa vez, não será diferente. Mas acalmem seus corações. Essa é uma review de amor. A única coisa que estou achando necessária, nesse momento, é celebrar o bom trabalho de Marlowe e sua equipe. Eles fizeram uma premiere para fã nenhum colocar defeito – um defeitinho e outro, talvez, só pra não perder o costume. Mas who cares? -. Entra no meu top 10 de Castle, facinho.
Como vocês devem lembrar, uma das minhas críticas à 4ª temporada era a uma certa enrolação em duas histórias: o caso de Johanna e o caso Casckett. E esse episódio foi a cereja no meu bolo. Por que, em continuação à Always, After The Storm conduziu muito, muito bem, ambos os “casos”.
Já de início o temor pela maldição Moonlighting começou a abandonar nossos pobres corações shippers. Aaaaah, aquela cena inicial. Tão quente, tão fofa. Castle fez exatamente a pergunta que preocupava boa parte da audiência. Havia sido um ímpeto de Beckett, proporcionado pelas circunstâncias? Não. Definitivamente não. Alguém lembra de um certo muro? Ele ruiu, sobrou só pó. Alguém lembra de um certo medo de se envolver, de se entregar. Ele virou determinação, vontade de dar um passo adiante, em direção ao futuro, por mais indeterminado que ele seja. De ser feliz, enfim. Sim, vocês deveriam ter feito isso há quatro anos atrás (ou não, já que naquela época a série não tinha a solidez que tem hoje, talvez o passo fosse muito grande para as pernas curtas da principiante). Mas agora, isso já não importa mais. Porque uma linha foi cruzada.
Nessas alturas, nem nos importávamos se alguém teria que passar o episódio inteiro escondido dentro do closet. Castle e Beckett haviam se tornado em um casal. Daqueles em início de relacionamento, tentando não dar o passo maior do que a perna. Que aproveita qualquer lugar ou superfície para a prática de “exercícios físicos”. Daqueles que está chegando a um novo nível de cumplicidade no olhar.
Chegamos a um novo nível, definitivamente. A cada troca de olhares entre Rick e Kate, era como se uma frase inteira fosse dita. Frases irônicas, frases sarcásticas. Frases fofas. Mas isso já acontecia antes. A maior novidade foi Beckett aceitando ser “protegida” por Castle, emocionalmente falando – e até fisicamente, vide a cena da explosão -, e mais, procurando proteção. A cena do abraço deixou isso bem claro. Nossa menina cresceu e aceitou que não é auto-suficiente. E o final do episódio foi um sinal gritante disso.
Me deixou muito feliz perceber que a dinâmica das coisas não mudará mais que o necessário agora que temos mais do que amigos e parceiros dividindo a tela (e a cama também, se é que vocês me entendem). Isso reforça minha certeza que essa quinta temporada tem todos os elementos para ser a melhor, disparado, do seriado. A pegada cômica esteve bem presente no episódio. As reações de Castle e Beckett à chegada de Martha – que tem um dom sobrenatural de empatar -, a fuga de Beckett sem o soutien, a cara de Castle se explicando “naturalmente” para Ryan, e, é claro, os papos cheios de segundas inteções entre nossa duplinha dinâmica foram ótimos, e deram uma leveza que o episódio pedia, para contrabalancear com os momentos de tensão.
E se o fato do nosso casal ter virado um casal, de fato, já valeria pra deixar o episódio 5 estrelas, o desenvolvimento do caso veio para fechar tudo com chave de ouro. Tá certo que eu achei muita informação pra 40 e poucos minutos – bem que poderia ter rolado uma premiere de duas horas, né? – mas gostei do ritmo eletrizante da coisa toda. Quando percebi, o episódio tinha passado, muita coisa tinha acontecido. E eu queria mais.
Teve muita coisa boa em After de Storm, em relação ao caso. A começar pela solidez de caráter, e pela aparente solidão, de Ryan. Com Esposito suspenso e Beckett desempregada, ele passou a ser o único que poderia usar o aparato policial para ajudar a amiga. E ele não decepcionou em nenhum momento. Enfrentou Gates, de seu jeito, escondendo que passava informações das investigações para Castle e Kate, e não esmoreceu nem mesmo quando um magoado Esposito manteve o revólver na sua cara. E mais, soube ter fé no caráter de Beckett quando isso foi necessário. Muitos pontos pra ele.
Esposito estava suspenso. Mas isso não significa que ele não deu um jeito de ajudar os amigos nas investigações. Ele usou seus contatos militares, livrou a vida de Castle e Beckett – “o que vocês deveriam ter feito há quatro anos?” -, e permaneceu no time, apesar da mágoa com Ryan. É claro que senti falta do bromance entre Javi e Ryan, mas foi interessante vê-los trabalhando “separados”, e tentando voltar à relação amistosa. E depois de passar por isso, eles devem voltar ainda mais próximos.
E até Gates fez vista grossa ao passeio de Castle, Beckett e Javi ao local da explosão, e foi muito bacana com Beckett, apesar de determinar que ela cumprisse a suspensão, assim como Esposito. Iron Gates pode ser osso duro de roer, mas não esperem que ela deixe os seus comandados na mão. Isso não acontecerá.
E no final das contas, como suspeitávamos, era um peixe realmente grande que estava por trás do assassinato de Johanna. Um Senador. Um Senador com aquele carisma apelativo cara de pau que boa parte dos políticos tem. A sucessão de descobertas que levaram ao Senador foi um pouco rápida, talvez. E digo em ritmo mesmo (à propósito, a licença poética ao episódio vai pro “quebra-cabeça” de micro pedacinhos de papel explodidos, que foram montados rápido demais porque, por milagre, os pedaços que se encaixavam estavam próximos uns dos outros). Mas achei a conclusão – inconclusiva, diga-se de passagem, no sentido que foi deixada uma porta aberta para esse plot ser novamente aproveitado na série – muito, muito satisfatória. Johanna foi morta para que as maracutaias do Senador – segundo ele em prol do Bem Maior, no melhor estilo Grindelwald de pensar – permanecessem incógnitas. E apesar de tomar conhecimento de todo o aspecto vil da coisa, Beckett manteve o sangue-frio, a mente aberta. E chegue a pensar que o NAMORADO deu umas dicas de pôquer pra Kate, por que AI.MEU.DEUS aquele blefe! Brilhante, Beckett. Se a arma não significava nada perto do poder do “intocável”, o raciocínio dela tomou conta da cena. E o poder mudou de lado. Só resta saber até quando.
Gostei também de como jogaram com Smith dentro do episódio. O caráter dele era meio dúbio. Ficou bem claro que tudo que ele fez foi por “dever” ao Montgomery. Como ele nem conhecia Beckett, não se esforçaria para ajudá-la. Não mais do que já tinha se esforçado, não contra um “peixe grande”. E colocar as esperanças de Beckett em uma peça de xadrez tão ambivalente foi uma sacada muito interessante, porque sempre havia uma esperança de que o simpático senhorzinho ouvisse a voz da consciência e ajudasse Kate. E era o que pensei que aconteceria, no hospital, depois das palavras de Castle. Adorei estar enganada. Adorei que se chegou ao ponto final, por outras vias. E que ponto final.
Alguém não ficou tenso ao ver Becks saindo do seu apartamento, armada, e “invadindo” o ambiente do Senador? Apesar de eu ter certeza que ela não mataria ele a sangue-frio (talvez em uma troca de tiros), eu não conseguia deixar de temer que ela optasse pelo caminho obscuro. E adorei completamente ver a versão mais badass de Beckett dar as caras no embate com o Senador. No final das contas, todos fomos um pouco Ryan-Esposito-Castle, tentando compreender o porquê dela matar o Senador, embora ainda acreditando que ela não fosse fazer isso. E os 3 personagens meio que simbolizaram o público, porque sua crença foi construída, junto com a nossa. Hesitávamos em confiar, hesitávamos em duvidar. E no final ficamos todos aliviados com a decisão de Becks.
Sim, pessoas. Uma linha foi cruzada. Com maestria, com bravura. Ao optar pela sua segurança, pela segurança dos que ela ama, ao invés de uma forma crua de vingança, Kate demonstrou que ela cruzou a linha imaginária que a impedia de seguir adiante, deixando o passado no lugar que lhe cabe. Ela conseguiu tirar o caso de sua mãe do centro de sua vida. E por quê? Por que ela vê uma perspectiva de futuro. Ela acredita na felicidade. E nós, acreditamos na felicidade dela.
Como eu disse na abertura dessa review, eu acredito muito no potencial dessa temporada. Especialmente porque, na minha opinião, não teremos nada de mesmice nela. O fato de Castle e Beckett serem um casal traz inúmeras possibilidades lindas a serem exploradas. Somando-se a isso os elementos que já amamos no show, o resultado não deverá ser nada menor do que ótimo. Pensem no que será o 100° episódio do show! Só não pensem demais, para sobreviver bem até lá.
Então, só me resta dizer: bem vinda, quinta temporada. Adoramos receber você.
P.S.1: ^ essa é a cara das shippers, depois desse episódio.
P.S.2: assim como o caso Johanna Beckett não ficou completamente encerrado, no sentido de que o Senador sempre pode descobrir o blefe de Kate e resolver matá-la, acho que podemos voltar a ver Smith no futuro. Sei que Castle não é Fringe, e que eu deveria guardar minhas viagens pra review de sábado, mas fiquei com a pulga atrás da orelha com a morte dele, especialmente porque ele disse que sumiria do mapa pra não ser pego. E qual forma melhor de sumir do mapa do que “morrer”? A ausência de imagens do “assassinato” me fez ter ainda mais certeza da minha insana opinião.
P.S.3: mal posso esperar pra ver Lanie interagindo com o novo casal do pedaço.
P.S.4: Marlowe e Shonda Rhimes devem ter se encontrado pelos corredores da ABC e trocado figurinhas. BAM. Cena épica no elevador. Kate Backett safadinha. Certeza que o período de suspensão da detetive será muito bem aproveitado. Quem sabe a inspiração não é tanta que Castle muda de ramo e desbanca E.L. James e Anaïs Nin?
P.S.5: minha única frustração foi que o pai de Castle não estava ligado ao caso Johanna. Eu podia jurar que esses dois plots se cruzariam. Se bem que como ainda não sabemos nada sobre Castle pai, talvez no futuro possamos descobrir que a ligação estava lá. Vai saber, né?
P.S.6: sei que deve estar faltando muito elemento importante nesse meu texto, já extenso demais. Mas ainda não to conseguindo raciocinar direito. Então, dêem aquele descontinho amigo pra essa que vos fala.
Rookie Blue – I Never
15/09/2012, 16:10. Mariela Assmann
Reviews
Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
A finale da 3ª temporada de Rookie Blue teve pouca cara de finale. Mas isso não significa que o episódio tenha sido ruim. Pelo contrário, eu curti bastante, embora o plot da granada tenha me feito esperar por mais.
Sou uma grande fã de Grey’s Anatomy, como vocês todos sabem. Por isso me animei completamente quando soube que uma “bomba” iria parar nas mãos de Andy. Pensei que a dramaticidade daria o tom do episódio. Mas me enganei. Achei que a Sue voltaria pra dar um sacode no Dov, que tá muito precisado. Mas me enganei, igualmente. Me decepcionei um tantinho com ambas as ausências, da dramaticidade e da Sue, mas ainda assim o caso prendeu minha atenção.
O sequestrador da garota de The First Day of the Rest of Your Life escapou do hospital enganando os guardas e com a colaboração de um deles, e partiu atrás de sua “filha”. Como não conseguiu encontrar a menina, após dar uma surra na psicóloga, raptou outra criança, para forçar a polícia a atender seu pedido principal: encontrar a filha.
Mas havia uma pedra no meio do caminho: Andy McNally. Após encontrar o cara mau com a menininha, ela tentou convencê-lo a se acalmar e deixar a refém ir embora. Mas não deu certo, e Andy acabou trocando de lugar com a garota, e ficando com o delicado encargo de segurar uma granada pronta pra explodir, exatamente no momento em que seu reforço chegava. Dov levou o sequestrador, Collins levou a menina, e Sam ficou com Andy.
E o momento mais esperado pelas fãs do casal aconteceu. Sam disse para Andy que ama ela. O desespero pelo que poderia acontecer se a granada explodisse era evidente nos olhos de Swarek, e foi muito fofo ele colocar as mãos ao redor das dela, indicando que se algo ruim fosse acontecer com Andy, ele preferia que acontecesse com ele também.
Mas Andy não estava preparada para ouvir a declaração naquele momento de extrema pressão psicológica. Pediu espaço. Aí chegou o homem gentil para desarmar a granada e pronto. Tudo resolvido. Simples assim.
Depois Sam reforçou que era verdade tudo o que tinha dito para McNally, fazendo piadinha sobre assistir Grey’s Anatomy e saber a quantidade de ossos no corpo humano. E suas palavras pra Andy foram bonitas. Começar de novo, sem peso para ela. Se encontrar no bar (na cabeça de mais alguém há um grito “Meredith e Derek!”? A cena da espera no bar, então, lembrou MUITO).
Só que Andy não quer ser aquela garota. E não apareceu no bar, porque resolveu manter a coerência e priorizar a carreira a relação amorosa. Se eu gostei da decisão dela? É óbvio que eu preferia ver meu shipper junto novamente. Mas eu compreendo, e até apoio, a decisão. Sam foi bastante inconstante. Ele nunca deixou claro quais seus reais sentimentos em relação à Andy. E sua declaração veio depois de um longo tempo de afastamento, e foi tri morninha. Não era exigível que Andy largasse a oportunidade de participar da Força Tarefa para apostar em um relacionamento que, naquele momento, ela não via como funcionar.
Como Sam vai encarar a decisão de Andy, eu não sei. Mas se ele realmente ama ela – e precisa dela, o que ficou bem claro nas palavras de Oliver sobre a bagunça que o amigo virou sem a namorada. E eu até creio que ele entenderá, depois de um momento de mágoa, por que ele mesmo já fez essa opção anteriormente. Então acho que os dois tem tudo pra voltar ainda melhores, depois do afastamento.
Eu sempre gostei do Chris. Mas quase torci pra ele ir pro interior com a Denise pra cuidar do filho e não aparecer mais. Sério! Tudo tem um limite, e a paspalhice dele ultrapassou o limite. Mas, segundo me conta, Trevis Milne volta para a 4ª temporada. Então espero que não fiquem só nesse mimimi e me devolvam meu personagem fofo, querido e, acima de tudo, com histórias bacanas.
Outro que só deve ficar se a história for render é Luke, que teve a mesma participação do que o telefone da mesa do Barber – completamente dispensável. Cortem o cabelo do Eric Johnson e dêem uma história legal para ele, por favor. O que me dá esperança é a força tarefa, que deve trazer muitas histórias legais.
Por falar em histórias bacanas, Gail conquistou meu coração, nessa temporada. E curti quando Best avisou que ela seria reintegrada. Minha surpresa ficou por conta da partida do Collins, que só se junto à Força Tarefa por que Gail ia cair no mundo, viajando. Sem dúvida a loirinha vai entender a atitude do “namorado” como um novo abandono, e não sei como o casal ficará, no futuro. Mas torço por eles, têm química e o romance deles é bacana.
Se gostei muito mais de Gail, essa terceira temporada fez com que Dov caisse bastante no meu conceito. Ele teve todas as decisões equivocadas, se meteu em todas as confusões possíveis e ainda por cima virou o maior mimizento da paróquia. Torço demais pra que ele melhore um tantinho, porque ele só veio ladeira abaixo.
E Traci virou um personagem melhor, na minha opinião. Acho que ela como detetive renderá boas histórias. Pelo menos tiraram ela do papel de mãe/policial, e deram mais ênfase pra vida profissional dela. Gostei bastante, torço pra que continue assim.
Em linhas gerais, gostei bastante da 3ª temporada. Mostrou que o amadurecimento de roteiro iniciado na 2ª temporada se manteve, e teve episódios muito bons. Mais, não teve nenhum episódio ruim. Isso é um ótimo sinal. Agora, só nos resta esperar até a próxima Summer Season para acompanhar as aventuras dos nossos novatos favoritos. Até lá!
Nuvem de Séries
24 30 Rock 90210 American Horror Story American Idol Arrested Development Arrow Battlestar Galactica Bones Breaking Bad Brothers and Sisters Castle Chicago Fire Chuck Community Criminal Minds CSI CSI:Miami CSI:NY Damages Desperate Housewives Dexter Doctor Who Downton Abbey Elementary ER Friday Night Lights Friends Fringe Game Of Thrones Ghost Whisperer Gilmore Girls Glee Gossip Girl Grey's Anatomy Grimm Hart of Dixie Heroes Homeland House How I Met Your Mother Law & Order Law & Order: Special Victims Unit Lost Mad Men Marvel's Agents of S.H.I.E.L.D. Medium Modern Family NCIS New Girl Once Upon a Time One Tree Hill Parenthood Parks and Recreation Pretty Little Liars Prison Break Private Practice Psych Pushing Daisies Revenge Samantha Who? Saturday Night Live Scandal Scrubs Smallville Smash Supernatural Terminator: The Sarah Connor Chronicles The Big Bang Theory The Following The Good Wife The Mentalist The New Adventures of Old Christine The O.C. The Office The Simpsons The Sopranos The Vampire Diaries The Walking Dead The X Files True Blood Two and a Half Men Ugly Betty Veronica Mars White CollarCategorias
- 15 Razões (24)
- Audiência (70)
- Biblioteca de Séries (1)
- Borracharia (21)
- Colírio (5)
- Conexão (14)
- Entreatos (16)
- Estilo (31)
- Ficção (séries virtuais) (29)
- Gastronomia (67)
- Ligado no Streaming (30)
- Memória (26)
- Opinião (558)
- Séries & Eu (6)
- Sintonia (11)
- Sobre o TeleSéries (72)
- Spoilers (578)
- TeleRatings (314)
- TV Brasil (2,638)
- Comic Con (84)
- Novos Pilotos e Séries (1,403)
- Participações Especiais (991)
- Programação EUA (571)
- Upfronts (44)