The Voice Brasil – Semifinal I

Data/Hora 11/11/2012, 17:04. Autor
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O programa de hoje foi o primeiro programa ao vivo, com votação do público. Também foi o primeiro das semifinais. E Leifert foi logo avisando que a decisão final se dará em 16/12, e que o vencedor levará R$ 500 mil, mais um contrato com a Universal Music, gerenciamento de carreira e um Citröen C3.

E tudo começou com uma rápida retrospectiva, que logo deu espaço para uma apresentação de Lulu Santos com Erasmo Carlos. Os dois cantaram Minha fama de Mau (de Roberto e Erasmo Carlos). Musicalmente falando, foi tudo muito bom. Mas confesso que não gostei da forma de exibição das imagens, do corte e troca de câmeras. E após Leifert explicar as regras (3 competidores pra cada time, um salvo pelo público e outro pelo técnico), os embates começaram.

No Team Lulu Santos, Thais Moreira abriu os serviços com Humilde Residência, hit de Michel Teló. O áudio estava um pouco baixo, e a apresentação me pareceu mais curta que as demais. Os dançarinos meio hip hop, rap, a abertura da música e o encerramento meio sambinha deram um tom meio eclético pra apresentação. Na sequência Késia Estacio cantou Listen, da Beyoncé. Novamente o áudio foi bem baixo. Na introdução da música não dava nem pra compreender o que ela estava cantando. A música mostrou o potencial vocal de Késia, embora não tenha achado a escolha mais apropriada. Lulu chorou, falou da Késia, o que de certa forma indica um favoritismo pela menina, já que de Thais ninguém falou (a propósito, antes dos resultados, ninguém falou de ninguém. Só dela). Marquinho, OSócio cantou Gostava Tanto de Você, Tim Maia. Bem a praia do OSócio, que fez uma boa apresentação. E com todos no palco, Késia foi anunciada com 42% dos votos do público. Lulu escolheu Marquinho, e Thais se despediu do programa.

Depois do intervalo, o time que competiu foi o de Claudinha. Gustavo Fagundes começou os embates cantando Fast Car. Ele claramente se sente a vontade cantando em inglês. Mas eu acho que ele deveria apostar em músicas nacionais. Ainda assim, foi uma boa apresentação. Só não acho que ele seja o melhor candidato do programa, A VOZ. Ju Moraes cantou Samarina lindamente. A voz dela é uma delícia. Arrisco a dizer que foi a melhor apresentação do dia. Já Breno cantou I Have Nothing, da Whitney Houston. Foi a melhor apresentação dele no programa, mas passou longe de ser uma apresentação memorável. Escolheu mal a música, cantar Whitney realmente não é pra ele. E por isso o público escolheu a Ju Moraes, com 51%; e Claudinha, bastante comovida e enrolona, sob pressão de Leifert, escolheu Gustavo.

Na sequência, Brown cantou com Margareth Menezes. Foi muito interessante o dueto, mas Claudinha e Lulu roubaram a cena, dançando. Pelo Team Brown, Ellen Oléria cantou Um Móbile no Furacão, de Paulinho Moska. A voz dela é lindíssima, mas creio que a escolha musical não foi a ideal. Nessa fase, escolher alguma canção mais popular ajudaria com o público. Ainda mais numa disputa tripla tão acirrada. Só que a voz dela é tão linda e potente que isso não fez diferença nenhuma. Mira Callado escolheu Simples Desejo. E se o figurino da moça foi realmente pavoroso, o mesmo não se pode dizer da apresentação, embora eu ache que ela também tem potencial para mais. A última competidora do time, Karla da Silva, escolheu Los Hemanos, Samba a Dois. Ela fez uma apresentação realmente bacana, acho que foi a escolha musical mais apropriada das três competidoras do Team Carlinhos. E a apresentação teve a participação especialíssima de Carlinhos de Jesus. O público escolheu, acertadamente, Ellen Oléria, com 46%. E Brown escolheu Mira, outra grande voz. Fim de linha para Karlinha, que também canta muito. “Pena” que o time de Carlinhos é tão alto nível. No time de Daniel, por exemplo, ela teria lugar certo.

O último time foi o de Daniel (o mais fraco pra mim, sinceramente). Vinny Brito cantou Se eu Quiser Falar com Deus, de Gilberto Gil. A música mostrou o potencial vocal do candidato, em uma apresentação bem intimista. Mas passou longe de ser A apresentação. Junior Meirelles Todos Estão Surdos/Eu Estou Sempre na Minha. Foi uma apresentação pra cima, muito boa. Mas teve bastante instrumental, o que diminuiu o tempo de Junior cantando. O fato é que todo mundo sabe da competência do rapaz, então isso acabou não fazendo diferença. Danilo Dyba cantou Cor de Ouro. Uma pegada bem sertaneja, a praia do rapaz. E pro gênero, ele canta bem. O escolhido do público, com 43%, foi Meirelles. E Daniel escolheu, naturalmente, Danilo. Fim de programa pra Vinny, que realmente não canta tanto assim.

No geral, achei o programa bem corrido. As apresentações foram bem curtinhas, e a votação foi corrida mesmo. Tiago mesclou bons e maus momentos, com preponderância desses últimos. Não acho que ele seja essa Coca-Cola toda, como dizem por aí. E faltou um pouco de comando, já que as interações dele com os técnicos não foram muito bem sucedidas. As intervenções da Dani foram bacanas, mas tomaram um tempo desnecessário do programa. E serviram só pra incentivar o público a interagir com as redes sociais do programa, porque no quesito criar empatia com os competidores elas falharam miseravelmente. Gostei dos elementos cênicos colocados no palco, os cenários trocados rapidamente. E a banda do programa esteve muito bem. Contudo, eu esperava apresentações melhores. Muitos dos candidatos tinham potencial pra bem mais, então acabei o programa um pouquinho decepcionada.

Ju Moraes, com 51%, foi a favorita do público e chega forte nas finais. Ela merece, porque realmente canta muito. Mas tem muita gente que pode desbancá-la nos próximos domingos. Confesso que fiquei um tantinho chocada com as escolhas do público. Achei as 4 acertadas. Será que isso indica que finalmente os brasileiros estão dando mais valor à voz e à tecnica do que à história de vida e “ao rostinho bonito”? Torço para que sim.

No domingo que vem tem mais semifinal, com mais 12 candidatos se apresentando. Torço pra que as coisas só melhores.

Grey’s Anatomy – Beautiful Doom

Data/Hora 11/11/2012, 14:03. Autor
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Que delícia de episódio! Amei cada momento, cada fala, cada cena, cada tomada. Fico a cada episódio mais impressionada com o trabalho que Shonda Rhimes e sua equipe de roteiristas vem fazendo desde a 8ª temporada. Se a 6ª e a 7ª tiveram muito mais episódios ruins e medianos, o mesmo não se pode dizer da temporada passada e da atual, nas quais só procurando muito conseguimos desgostar de algo (à exceção daqueles que detestaram Flight e Going Going Gone).

Beautiful Doom foi centrado nas minhas duas personagens favoritas. Mer e Yang. Na verdade, foi como uma homenagem à linda amizade das duas, e nos reafirmou que sim, será assim pra sempre, não importa o que aconteça.

Desde o piloto a relação de Meredith e Yang foi muito bem construída. A conexão entre as duas foi quase que instantânea, e muito forte. Elas passaram por muita coisa juntas. Mer viu Yang quase morrer. Yang viu Mer quase morrer – mais de uma vez. Meredith foi com Cristina na lua de mel, após a amiga ser abandonada no altar. Yang ajudou Meredith a cuidar de Zola, quando Derek saiu de casa. Inúmeras vezes, Yang ficou, literalmente, entre Derek e Meredith, na cama. Uma já salvou o marido da outra. Elas são as gêmeas esquisitas. Elas rompem, elas reatam. Elas se confortam com um olhar. Elas estão juntas mesmo há muitos quilômetros de distância. Elas são a “person” uma da outra. E isso significa muito.

Nesse episódio, as duas atendentes exorcizaram seus próprios demônios. Gostei muito da forma como a trama foi construída, separadamente, mas interligada. Foi lindo ver que tanto Mer quanto Yang buscam o apoio, a concordância e a aceitação uma da outra. E gostei muito da forma que o episódio foi filmado, com a tela dividida em algumas cenas, o áudio modificado para compreendermos o voice over.

Mer, de uns tempos pra cá, é muito diferente do que já foi um dia. Eu não me canso de propagandear essa mudança, porque ela é completamente deliciosa. É uma delícia ver Mer tentando equilibrar o papel de mãe amorosa com o de atendente competente. E foi bom ver ela aceitando a morte de Lexie, e lidando com uma situação muito semelhante com calma, competência e sangue frio.

Em outros tempos, Mer surtaria. Mas não agora. Ela salvou a vida da mulher e, de certa forma, teve o impulso que precisava para seguir adiante. Percebam que Meredith esteve o tempo todo com a paciente. Ela se fez presente desde o momento da retirada do carro, no qual peitou os curiosos que cercavam o local do acidente. Ela ficou no hospital (eu ri do desespero dos atendentes em deixar seus pacientes com os residentes, e de Mer e Yang voltando para os seus hospitais para evitar que qualquer droguinha acontecesse). Ela manteve a calma na sala de operação, e comemorou com 30 segundos de dança. Ela chutou bundas, em grande estilo.

Gostei de ver Meredith triunfar. Seria realmente triste se a paciente dela morresse. Não sei se ela conseguiria superar isso sem grandes traumas. O peso do fator Lexie era muito grande, e todo mundo fez questão de jogar isso no caminho dela. Não por maldade, mas por preocupação mesmo. E adorei ver Mer triunfando com Zola, também. Quem se importa se ela tem cheiro de “urina/xixi” nos sapatos? Ela se transformou em uma ótima mãe, muito diferente da sua. E Zola, (ou Zozo, para dinda Yang) está cada dia mais e mais fofa.

Do outro lado do país, Yang também exorcisou seus demônios. Todos nós sabíamos que o Dr. Thomas ensinaria muito para Yang. Que seria ele a ensinar para ela o que lhe faltava. Como o velhinho simpático disse, Yang será a grande cirurgiã da sua época. Só precisava voltar às origens, ser capaz de considerar todos os tipos de técnica, em prol da saúde do paciente, controlar-se em momentos de tensão, e trabalhar melhor em equipe. Thomas foi a redenção de Yang. E Cristina foi o presente pelo qual ele esperou por muito tempo. Ele foi a Mer da Yang. Yang foi a última “person” do senhorzinho. Eu nunca imaginei que ele morreria durante a operação. Achei que a paciente deles morreria e ele se aposentaria, e a lição de Yang seria tirada disso. Mas não, ele se foi (Shonda bitch segue metralhando geral). Ele se foi, e Yang voltou. Lá, ela não encontraria amigos. Ela não seria aceita. O Seattle Grace é a sua casa, por maiores que sejam as más recordações que ele traz.

Yang voltou para casa. Voltou para o aconchego do abraço de Meredith. Encheu a cara de tequila (impossível não ver um filminho quando juntamos tequila e Grey’s Anatomy na mesma frase) e entrou em um avião, cruzou o país. Nossa Deusa da Cardio está de volta, e em versão melhorada. Bem vinda de volta, Yang. Sentimos sua falta.

Confesso que o episódio só não foi perfeito, pra mim, porque senti falta das tramas que não tiveram seguimento nesse episódio. Exemplo? A questão Arizona. Mas compreendo que o episódio teve um enfoque diferente e mais, que Jessica Capshaw ganhou bebê a pouco tempo e não pode, ainda, ter muito tempo de tela. Sinceramente não senti falta de mais Avery, mais April. Nem de ver mais o Alex. E sei que essa semana eles estarão de volta. Não há com o que se preocupar, em termos de continuidade.

Sei que muita gente vai reclamar porque Lexie foi citada, novamente. Concordei que nos episódios passados as menções foram desnecessárias. Mas em Beautiful Doom, eu compreendi o propósito. Serviu para Mer seguir adiante. Serviu para que Lexie deixasse de estar implícita em cada cena, cada fala, cada situação. Creio que, agora, não haverá muitas menções à ela. Pra mim, a frase de Mer, para Yang – “Lexie morreu” -, foi um indício disso. Lexie se foi. Isso não significa que ela não será lembrada, eventualmente (tal como Callie citou Mark, quando falou de Sofia e da creche). Natural que seja assim. Eu estranharia se, de uma hora para a outra, os dois fossem esquecidos. Então, estou bem com as referências.

Nessa semana vai ao ar Second Opinion. Pelo que eu sei, os sobreviventes da queda do avião e as pessoas ligadas a ele passarão por terapia. Mas não faço ideia de mais nada. A unica certeza que tenho é que o episódio será mais uma grata surpresa. Então, até lá.

P.S.1: eu ri muito do Dia do Brasil na creche de Zozo e Fifi (sou íntima das garotinhas, galera). Empanados de merluza. Oi? As bananas eu entendi bem. Clichê melhor não há.

P.S.2: quem mais morreu com a fofura de Zola? Querida, porque tão tão fofíssima?

Homeland – Q&A e A Gettysburg Adress

Data/Hora 08/11/2012, 16:12. Autor
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Homeland continua surpreendente e arrasadora, embora tenha colocado o pé no freio e já não nos faça suar tanto quanto no início dessa temporada. Se antes víamos mais ação, agora o suspense fica mais no campo do psicológico. E isso, de forma alguma, é um mal sinal. Homeland é absolutamente encantadora de ambos os jeitos.

Depois de Brody ser finalmente descoberto pela CIA, e ainda que esse não fosse o plano original – Carrie SEMPRE metendo os pés pelas mãos -, ele foi conduzido para um interrogatório daqueles. Q&A provou que não é preciso de ação para manter a tensão em alto nível. Suspense psicológico faz isso tão bem quanto, ou melhor.

Tudo no interrogatório me agradou. Pra mim, o desenrolar da história foi brilhante. Rupert Friend esteve bem, e Damian Lewis e Claire Danes deram um show na interpretação. Gostei da sistemática mau policial x bom policial. Gostei de ver Brody sendo desmascarado, mas ainda assim mantendo sua versão da história e negando o colete suicida. Mas, principalmente, gostei da forma como Carrie conduziu Nicholas para a confissão.

Ela o quebrou psicologicamente. Quinn levou o sargento ao extremo físico. E aí Carrie chegou em um Brody debilitado e, abrindo sua guarda, conseguiu acessar sua essência. E, talvez, ela seja a pessoa que melhor a conhece. Carrie entende o drama psicológico de Brody. Ele age por amor. Foi amor a Issa que o fez se aproximar de Abu Nazir. Foi amor pela família – ou pelos filhos, mais especificamente – que o fez desistir de explodir o vice-presidente dos EUA. Com Brody, o que funciona é o afeto. Ele não quer ser uma pessoa ruim. Ele não quer ser um terrorista e punir inocentes pelos erros cometidos por seus governantes. Ele quer, apenas, que os culpados paguem pelas suas ações. É como se ele agisse em busca de vingança pelas injustiças cometidas, ainda que o culpado esteja próximo dele ou lhe seja caro.

Mas é claro que ainda que aja por amor, Brody acabou sujando as mãos e anda numa corda bamba. Ao aceitar trabalhar para a CIA, Brody arrisca sua vida e a de sua família. Sofre pressão de ambos os lados, e não deve tardar para que ele dê um passo em falso, já que sob pressão Brody é bem influenciável e perde o descontrole bem rapidinho.

E para quem pensava que com a colaboração de Brody as coisas seriam bem mais fáceis, A Gettysburg Adress foi um balde de água fria. Apesar da operação bem coordenada, a CIA não conseguiu progredir. Por pouco, mas não progrediu. E ainda perdeu seis agentes, depois daquele atentado de amedrontar. Torço muito para que Quinn sobreviva ao ataque, eu simpatizo de verdade com o agente. Acho a função dele super necessária: manter os olhos de Carrie abertos, porque é bem evidente que a loira tem problemas de raciocínio sempre que está perto de Brody. Tá certo que quem sempre acaba salvando o dia é ela, mas também é ela que põe tudo a perder. E quanto mais próxima ela ficar de Brody, maiores as chances de tudo dar errado.

E, mais uma vez, nós voltamos ao ponto fatídico, conduzidos por Quinn e Saul: podemos confiar em Brody? O sargento está, completamente, ao lado da CIA, ou estaria passando informações privilegiadas para Roya? Foi bastante suspeito que as forças jihadistas aparecessem na “alfaiataria” para exterminar com os agentes justamente após o encontrinho de Brody e Roya. Sim, a dúvida é justamente o que os roteiristas querem, e creio que seja só uma distração pra o que realmente veremos a seguir. Mas é impossível deixar de cogitar que Brody pode, sim, estar mais sujo do que imaginamos, especialmente porque ele mente com uma certa facilidade. Para a mulher, sobre a reaproximação com Carrie – o que me fez ter certeza de que ele não quer, mesmo, salvar a família. Significa que logo os shippers do disfuncional casal formado entre agente e terrorista ficarão felizes em breve. Para a CIA, sobre as circunstâncias da morte do alfaiate terrorista. E para várias outras pessoas, as mentiras são em sucessão.

Como se não bastasse a situação difícil que Brody vive, Mike está cada vez mais próximo da verdade. Ele já presumiu que o amigo matou Walden, e até tentou abrir os olhos de Jéssica – o pior cego é aquele que não quer ver -, mas seus esforços foram infrutíferos. Acho que ele não deixará de investigar, apesar dos “pedidos” da CIA. E devemos estar prontos para nos despedirmos do personagem, se ele progredir demais.

A única história que me desagrada, um pouco, é a de Dana e Finn. Nos dois episódios os adolescentes tiveram mais tempo de tela do que eu gostava, e ganharam um plot que eu não sei pra onde os levará. Que o atropelamento será descoberto é fato, só não sei quais seriam as consequências disso que se ligariam ao plot principal. Será que o fato da atenção pública se voltar para a família Brody significa que alguns dos seus segredos serão descobertos? É esperar pra ver, torcendo pra trama dos namoradinhos não tomar uma proporção exagerada.

Estamos exatamente na metade da temporada. E olhando a listinha do nome dos seis episódios que vem por aí (The Clearing, I’ll Fly Away, Two Hats, Broken Hearts, The Motherf**ker with a Turban e The Choice) eu imagino que MUITA coisa boa ainda está por acontecer. E eu até consigo imaginar o rumo que as coisas tomarão. O que provavelmente não significa nada, já que Homeland é a série mais surpreendente da atualidade. Quem viver, verá.

The Voice Brasil – Batalhas: round 3

Data/Hora 04/11/2012, 17:16. Autor
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Olá, pessoal. Cá estou eu, novamente, em mais uma participação especial. E, dessa vez, pra falar do último round das batalhas entre os times, no The Voice Br.

O programa começou com Aviso aos Navegantes, em uma versão de Lulu e Carlinhos.cE a primeira batalha foi entre Samantha Carpinelli e Lorena Lessa, do Team Lulu. As moças cantaram Onde você mora, de Marisa Monte, e fizeram uma versão levezinha, gostosinha, mas que não me empolgou demais. Achei que Lorena foi melhor, então concordei com as palavras de Lulu. Realmente a doçura dela conquista. E foi muito merecida sua permanência no programa. Samanta acabou indo para casa, já que nenhum dos outros técnicos a escolheu.

O duelo seguinte foi no Team Daniel, entre Alma Thomas x Dani Moraes, que cantaram Fato Consumado, do Djavan. Gostei bastante da versão das gurias, e apesar da potente voz de Alma, prefiro Dani. O sotaque de Alma torna difícil de compreender sua pronúncia, em vários pedaços da música. E a decisão muito difícil, mas Alma levou a melhor. Tanto que Brown pegou Dani, e ambas seguem no The Voice BR.

Claudinha e Daniel cantaram Amor Perfeito, da loira, juntos. E ficou muito agradável de se ouvir, gostosinho mesmo.

O terceiro duelo do dia foi no Team Brown. Foi Mayara contra Bruno e Camila, cantando Long Live (de Taylor Swift, mas foi utilizada no The Voice BR a versão da americana com Paula Fernandes). Foi bem esquisito o duelo do trio. Eu não gostei, definitivamente, de Bruno e Camila. Mayara foi bem melhor que os irmãos, pra mim e pra Brown. E fim de linha pros loirinhos.

No Team Claudinha, a próxima música escolhida foi Your Song, de Elton John. Priscylla Lisboa e Bella Stone fizeram uma versão meio reggae do clásico do Sir. Eu gostei, mas acho a música tão bela que a versão delas não lhe fez jus. As duas foram bem, cantaram parecido, e minha preferência se alternou durante a canção. Então, a escolha me agradou, Bella foi a escolhida. Ela tem um vozeirão.

Lulu escolheu Patrícia Rezende e Diego Azevedo pra cantar A Cura, de sua autoria, na segunda batalha do seu time. Patricia errou feio no início da música, e eu não consegui curtir a versão deles. Achei muito cheia de firulas musicais, que eles cantaram muito baixo, perto do volume da banda. Verdade seja dita, Patricia voltou super bem pra música, ao ponto de ser melhor que seu colega. E Lulu também achou isso. Fim do programa pra Diego, que nem a chance de ser salvo teve.

A segunda batalha do dia, no Team Daniel, foi entre Liah Soares e Luana Maliet, que cantaram Coisas que eu Sei, de Danni Carlos. Luiza Possi chorou vendo suas ‘pupilas’. Luana começou mal na música, mas depois deu um show absoluto. E Liah também não deixou por menos. Foi um duelo de alto nível. Cilada pro Daniel, que acabou escolhendo Liah. E Luana foi salva por Lulu santos, em uma decisão justíssima.

No Team Brown, a última batalha foi entre Ludmillah Anjos e Karol Cândido, que cantaram Não Enche, de Caê. E foi bem batalha mesmo. Pareceu uma briga, cenicamente falando. De baixo nível, se é que vocês me entendem. Os jurados vibrando com a interpretação das moçoilas e eu sentindo uma grande vergonha alheia. Acho que a parte teatral acabou ofuscando a parte vocal, e prestei menos atenção que eu deveria. Mas é fato que ambas tem um vozeirão, e Brown escolheu Ludmillah. Fim de linha pra Karol.

Encerrando a fase de batalhas, Thalita Pertuzati e Juliana Gomes, do Team Leitte, se enfrentaram cantando João de Barro, de Maria Gadú. Claudinha observou com orgulho suas participantes cantarem. E não foi a toa, elas deram show. Deu até uma dorzinha no coração saber que uma delas iria embora. Vontade de chorar junto com elas e com Claudinha. Certamente os jurados se arrependeram de alguns salves. Thalita foi escolhida por Claudinha, e Ju foi pra casa tristinha., mas agradecida. Foi lindo, um encerramento com chave de ouro.

E no domingo que vem, os quatro times de nove participantes se enfrentarão em uma nova fase. É esperar pra ver. E o melhor, com a Gabi de volta às reviews. Até a próxima, pessoal.

PS1: O momento fofura do dia foi Daniel dando a gravata pro pidão Leifert. Awww.

PS2: Claudinha dando show no figurino, novamente. E Luiza não ficou pra trás. Já o exótico Carlinhos Di Caprio veio de Capitão do Titanic.

PS3: Ridículo o merchan pro Citröen. As coisas são tão corridas no programa e tiram um tempão pra dar um role de carro. Inexplicável.

Halloween em Série

Data/Hora 31/10/2012, 10:19. Autor
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Que o Halloween é dia de colocar fantasias, brincar de “doce ou travessura” e de decorar e iluminar abóboras, todos sabem. O que pouca gente sabe é que o termo é uma contração de “All Hallows ‘Evening”. Ou seja, o que antecede o dia de todos os santos, comemorado em 1° de novembro.

Considerado uma comemoração pagã, o Halloween foi a forma encontrada para exorcisar demônios e monstros, antes de celebrar os santos. Assim, ficou fortemente identificado com tudo aquilo que é obscuro, maléfico, diabólico e oculto. Não é a toa que no Brasil a celebração – pouco difundida, já que os brasucas a consideram distante de sua cultura – ficou conhecida como o Dia das Bruxas. E o pouco apego do brasileito à data tem sua razão de ser, tendo em vista que o Brasil é um país majoritariamente católico e o Vaticano já condenou as comemorações à data.

Mas nem só de bruxas vive o Halloween. São inúmeros os monstros, criaturas e bizarrices que tomam as ruas no dia 31 de outubro e que susurram maldições nos ouvidos de quem ousar sair de casa, devidamente fantasiado – para não ser reconhecido pelos reais demônios que vagam pelo mundo – e carregando a lanterna que ilustra a sina de Stingy Jack (sim, aquele mesmo que venceu uma aposta com o diabo, mas depois ficou sem lugar no céu ou no inferno, e seu destino foi vagar pela eternidade com um(a) nabo/abóbora iluminado(a)). Os menos valentes – ou aqueles avessos à festas, bebedeiras e travessuras -, porém, ficarão nos aconchegos de seus lares. Mas nem por isso precisam deixar o Halloween passar em branco. Para celebrar a data com toda pompa e com os gritos aterrorizados que ela merece, basta escolher uma dentra as inúmeras séries de televisão que transformam o Halloween em um evento cotidiano. Elas são tantas que seria impossível lembrar de todas. Mas um esforcinho é válido, ainda mais se é para transformar o Dia das Bruxas em algo que mereça ser lembrado. BWHAHAHAHAHAHA.

Se você tradicional e prefere ver as bruxas em ação, poderá escolher os episódios mais assustadores de Charmed e acompanhar as aventuras das irmãs Halliwell. Se você é daqueles que tem o coração fraquinho e os nervos mais ainda, e prefere rir à ficar com os olhos arregalados, Sabrina, the Teenage Witch é uma boa opção. Afinal de contas, não tem quem não tombe aos pés da simpática aprendiz de feiticeira. Ou a clássica Bewitched, que tornará seu Halloween muito mais divertido.

Ah, você é daqueles que gosta dos vampiros, daqueles que NÃO brilham no sol? Você é um felizardo e terá um Halloween bem movimentado. As opções são muitas. A começar pela mais clássica de todos os tempos, Buffy the Vampire Slayer. São inúmeros os episódios apropriados para a data, e com certeza ver Sarah Michelle Gellar lutando contra o mal faria o Dia das Bruxas de muito marmanjo mais feliz. Se você prefere ver um vampirão musculoso em ação, o spinoff de Buffy, Angel, é uma boa pedida. Quer romancezinho? Aconselhamos uma conferida em The Vampire Diaries, que mais que assustar, faz suspirar. Mas se o seu negócio é um pouquinho mais de adrenalina, com uma pitada de sacanagem, se joga em True Blood. Certamente sua comemoração de Halloween ficará mais caliente.

Aos que estão se perguntando “Eu sou ocultista, adoro dramas sobrenaturais. Assisto o quê?” também não faltam opções. Tá aí Supernatural, que não me deixa mentir. E só escolher um monstrego que te bote medo, dar o play, e deixar os irmãos Whinchester fazerem o trabalho todo. Mas se você é da velha guarda e curte uma coisa mais antiguinha, The Twilight Zone é a pedida certa. É só escolher um dos três ciclos do seriado, de acordo com suas preferências por época. Mas, cá entre nós, seria bom dar uma conferida na série original. Porque sentir medo com uma produção sessentista tem outro sabor. Você também pode recordar os melhores episódios de The Dead Zone e entrar numa vibe Stephen King nesse Halloween. Aos que gostam de dramas espiritualistas, assistam Medium ou The Ghost Whisperer. Só um aviso: não fale ficar com medinho se pipocarem barulhos esquisitos pela casa, ainda que nem todos os fantasminhas sejam camaradas. Grimm e Lost Girl também são boas opções para a data.

Se você está se preparando para o apocalipse zumbi (que deve estar próximo, vamos combinar), é só participar do hit do momento mirando na cabeça e atirando. Rick e cia estão precisando de reforços, e você (com seu machado, revólver ou arco e flecha) seria uma adição muito bem vinda ao time de sobreviventes. Então, dê o play em The Walking Dead e passe o Dia das Bruxas com o estômago embrulhado, assistindo miolos e entranhas voando.

Aos amantes de ficção científica, um conselho amigo. Escolham um episódio assustador de The X Files e passem o Halloween muito bem acompanhados, acredidanto que a “verdade  está lá fora” e “querendo acreditar”. Quem sabe vocês não dão sorte e são abduzidos justamente hoje? Seria um Dia das Bruxas pra ninguém colocar defeito. E se a pedida pra você é um bom horror cercado de mistério, pega o baldinho de pipoca e assista Harper’s Island. São só 13 episódios. Com um esforcinho, dá pra assistir a série inteira hoje. E, sabem como é… privação de sono aumenta o potencial para alucinações. Tenho certeza que seria uma experiência única.

Nossa última sugestão é para aqueles que riem na cara do perigo e não tem medo de lendas urbanas, aberturas assustadoras ou locais assombrados. Pra vocês, a pedida certa é American Horror Story, que acabou de estreiar sua segunda temporada e tá deixando muita gente com medo de passar nos quarteirões dos manicômios. Assistam vários episódios, coloquem a abertura da série em repeat e nunca, nunca mais bonecas vão parecer inofensivas pra vocês. É o Halloween cumprindo seu objetivo.

Qual será sua escolha para hoje?!

Castle – Probable Cause

Data/Hora 30/10/2012, 11:41. Autor
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No final da review de Murder, He Wrote, eu falei que Probable Cause prometia, e muito. Arrisquei-me a dizer que Castle e Beckett passariam por muitos problemas, poderiam ver seu relacionamento estremecido, mas que terminariam juntos. Bem, eu acertei. Em termos. E confesso que não imaginava que o nível do episódio seria tão alto, que 3XK seria o culpado pela prisão de Castle, e muito menos que Caskett sairia tão fortalecido dessa.

Confesso, ainda, que meus acertos vieram sem muito mérito. Vejam bem, era óbvio que Castle não era o culpado. E nós, telespectadores, não precisávamos ser gênios para saber isso. Nos restava, então, tentar imaginar porque ele era suspeito. Eu comprei a ideia de que um descuido havia sido o responsável pela impressão digital no apartamento da vítima. Mas novas evidências contra Castle surgiam em velocidade assombrosa. A visita à joalheira, a troca de e-mails com a vítima (indicando um AFFAIR, pasmem), o livro que retratava a cena da morte da mulher, as finanças de Castle e a compra do brinco, a ausência de álibi. Tudo apontava Castle como o assassino, e as provas eram robustas.

E eu logo pensei que Castle estava, sim, na joalheria, mas comprando algo para Becks. E não conseguia compreender porque ele estava mentindo sobre aquilo. Até cogitei que ele não quisesse entregar o relacionamento deles, mas naquelas circunstâncias era mais do que desejável colocar todas as cartas na mesa. Não que eu duvidasse de Rick. Tinha certeza que haveria uma explicação para tudo, mas achei que ali, pontualmente, ele estava mentindo. Outra possível mentira que cogitei era quanto à Castle conhecer a vítima. Ele realmente poderia ter tido um affair com ela – NO PASSADO – e nem recordar da moça, tamanha a quantidade de mulheres que passa na vida do escritor. Enfim, eu achava que alguma mentira Castle estava contando. Eu não poderia estar mais enganada.

E o episódio foi brilhantemente construído pra que tudo que pensávamos em um minuto se desconstruísse no seguinte. Foi genial, maravilhoso. Quando 3XK apareceu, eu fiquei estupefata. Demorei uns segundos pra perceber o que aquilo significava. E o serial killer não apenas apareceu para desafiar Castle. Ele contou seu plano genial de vingança. Mandar Castle para a prisão, na qual ele seria morto. E fazer Beckett padecer de culpa, já que ela não teria impedido sua prisão. Sofrimento potencializado.

O serial killer, que apareceu pela primeira vez em 3XK (o 6° episódio da 3ª temporada), guardou ressentimento dos detetives e, especialmente, de Castle. Sua vingança em relação à Ryan já havia vindo, de certa forma, em Kick The Ballistics, o episódio no qual um crime é cometido com a arma que Ryan perdeu para o assassino (e que foi bem decepcionante, a propósito). Contudo, a vingança de agora chegou a um novo nível. Tyson seguiu Castle, invadiu sua privacidade (viu o que aconteceu entre Always e After The Storm, se é que vocês me entendem), armou, plantou provas, manipulou. Seu plano teria sido perfeito se não houvesse uma grande falha lógica nele: a fé de Beckett em Castle.

Tyson achou que nem Beckett acreditaria em Rick, com tantas provas contra ele. E eu achei que a detetive eventualmente titubearia. Mas não. Becks acreditou em Castle do princípio ao fim. E nem os e-mails “trocados” entre ele e a vítima fizeram ela vacilar. Deu dó ver ela contando para Lanie, ainda que eu tivesse certeza que Castle não faria aquilo com Kate.Cortou o coração ver ela sofrendo, até porque, naquela altura, eu ainda não tinha certeza da convicção dela na inocência de Rick. Achei que ela estava cogitando a traição dele. Meu coração respirou aliviado quando Beckett disse para Castle que a aparição de 3XK era a primeira coisa que fazia sentido até ali. Porque uma vez que Becks acreditasse em Castle, nada a impediria de colocar as mãos no culpado. E assim foi.

O episódio foi uma sucessão de surpresas e sustos. Quando Tyson apareceu para falar com Castle, fiquei pasma. Quando percebi que os policiais que levaram Castle não eram realmente policiais, quase surtei. Achei que a partir dali a corrida seria contra o relógio para achar Rick com vida. Logo, tive uma grande surpresa quando Beckett o encontrou livre e contente na biblioteca. E preciso dizer que quase parti dessa vida na cena da batida dos carros? Eu já estava relaxada, achando que tudo tinha acabado e aí o maior susto.

A cena final foi eletrizante. Kate, completamente badass, olhando para Tyson com um olhar mortífero, e descarregando a arma nele. Até relevei o errinho de principiante de se aproximar do carro com tanta certeza da morte dele. E Castle, depois, liberando todo seu “instinto assassino”, que pela primeira vez foi exercido através de uma arma, e não de uma caneta – e relevei também o fato da insanidade de atirar em Tyson com Becks tão próxima.

Pra mim, é óbvio que Tyson não morreu. Ainda veremos 3XK novamente, como bem observado por Castle. Ele saiu publicamente dos holofotes, e a polícia não vai mais procurá-lo (Kate bateu o martelo). Tudo que ele precisa pra retornar – não espero que seja muito em breve – mais sanguinário do que nunca.

Além do caso magnificamente bem desenvolvido, amei a forma como a interação entre Castle e Beckett foi desenvolvida. Eles agiram de forma madura, se mantiveram fortes perante a adversidade. Demonstraram que o que os une é, sim, amor. E um grande amor. Também preciso dizer que adorei Espo e Ryan apoiando Becks e a tranquilizando quanto ao envolvimento dela com Rick. Além disso, a cena na qual Ryan conta pra Javi foi bem engraçada. Agora, todo mundo já está sabendo. Menos Iron Gates, obviamente. Então, várias situações fofas e engraçadas devem estar por vir. Estou ansiosa por elas.

Gostei muito da postura de Gates também. Ela apoiou Castle sem deixar de conduzir as investigações. Afinal de contas, ela não poderia favorecer Rick abertamente, sob pena de trazer várias consequências desagradáveis pra delegacia. Enfim, muitos acertos em um episódio. MUITOS.

E depois desse episódio lindão, o que devemos esperar para essa quinta temporada? Acho que o desenrolar da história de Tyson não é pra agora, então creio que não o veremos em breve. O mesmo penso da história do senador Bracken. Então só de fillers o restante dessa temporada será feito? Obviamente não. Espero a continuação do desenvolvimento da relação Caskett, que o pai de Castle venha à tona, que os casos continuem em alto estilo. Depois de ontem, ficou muitíssimo evidente que Andrew Marlowe sabe o que está fazendo e, principalmente, o que continuar fazendo, pra continuar mantendo essa temporada 5 estrelas. Então, não estou preocupada. E vocês?

P.S.1: só pra não falarem que eu fiquei tão cega com o episódio que não vi os erros, deixo registrado que (i) houve um erro de continuidade na cena que Castle coloca o café na mão de Kate – ela pega pela alça e na seqüência aparece segurando a xícara por baixo; (ii) a arma de Beckett disparou mais vezes do que o número de balas que ela possui; e, (iii) Castle, que não é um atirador treinado, certamente acertaria Kate, que estava muito próxima à Tyson – nesses casos, a polícia só atira com atiradores de elite. Mas, depois de uma episódio genial desses, o que são essas falhas? Migalhas.

P.S.2: o alívio cômico do episódio, brevíssimo, foi a cena dos sósias. Em meio a tanta tensão, consegui esboçar um sorriso.

P.S.3: no próximo episódio, Castle estará em uma convenção de ficção científica. Quão engraçado isso será?

Homeland – State of Independence e New Car Smell

Data/Hora 28/10/2012, 21:09. Autor
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Você é uma desgraça para sua Nação, Sargento Brody. Você é um traidor e um terrorista.  E agora é hora de pagar por isso.

Primeiramente começo essa review me desculpando e me apresentando. O Tiago teve que se afastar temporariamente das reviews, então estou assumindo a partir de agora. Em virtude disso, as reviews acumularam e atrasaram. Mas prometo que a partir do episódio de hoje, Q&A, a rapidez será bem maior.

Preciso dizer que estou absolutamente encantada com esse segunda temporada de Homeland. Confesso que ao final da primeira temporada eu temia que os roteiristas não conseguissem manter o suspense que ditava o ritmo da trama. Afinal, já sabíamos que Brody realmente estava ligado à Abu Nazir e que iria longe para manter essa identidade.

Mas a segunda temporada começou com tudo, e está sendo ainda melhor que a primeira. Ao final de cada episódio eu fico me indagando: e agora, como eles sairão disso? E a saída é sempre genial, e o episódio seguinte supera o antecessor. Isso sem falar do elenco, que tá dando show. Morena Baccarin está melhor nessa temporada, Damian Lewis – que já fez uma ótima primeira temporada – também. E Claire Danes… bem, todos os prêmios do mundo para ela. É impressionante o quanto ela consegue passar através de um olhar. O nível de atuação dela é estratosférico. E dito isso, vamos aos episódios.

State of Independence foi um episódio daqueles. Não teve como não sentir pena de Carrie, que achou que o debrífim era um sinal de que ela voltaria para a CIA. Como as coisas não sairam do jeito que ela queria, ela optou por buscar um novo futuro, algo no que ela pudesse se encaixar. A primeira providencia foi se isolar da família. Depois, ela resolveu se arrumar toda, e eu pensei que ela ia sair e causar por aí. Mas logo ela muda de ideia e tenta o suicídio, através de uma overdose medicamentosa. Nossa, achei bem tensa a cena dela engolindo os comprimidos, e respirei aliviada quando ela resolveu vomitá-los. Nunca sei o que esperar de Homeland, e embora tivesse certeza que a protagonista não morreria, não queria vê-la sofrendo mais, hospitalizada e sem controle das faculdades mentais.

E se achei bem tensa essa cena, o que falar da sequência de Brody com o alfaiate? Nossa, eu cheguei a suar, literalmente. A parte na qual Brody está tentando salvar o homem – que deu o azar de cair na única estaca da região – ao mesmo tempo que fala no telefone com Jessica é simplesmente sensacional. Manter o sangue frio era praticamente impossível, e Brody perdeu o controle e desnucou o tiozão. Descontrole que se evidencia também na cena do lava rápido. Genial.

Esse descontrole é, pra mim, o que complica Brody, ao mesmo tempo que o salva. Se ele fosse altamente focado, teria cometido o atentado suicída. É o seu descontrole que o impede de ser oito ou oitenta. Ele é o anti-herói perfeito, de forma que torcemos para que ele não faça isso ou aquilo. Até simpatizamos com ele, eventualmente. Entendo que a situação em que ele está metido é bem complicada, e que não há para onde ele correr. E tenho pena de Jessica, também. Foi chatinho vê-la esperando o marido e tendo que sair, sozinha, daquela situação. Especialmente porque ela estava crente que as coisas estavam melhorando (alguém mais viu a animação de Brody pela manhã?). Mas, a partir dali, ela parou de acreditar na família. Porque ela sabe que há algo muito errado, e que a continuidade da sua família depende da franqueza de Brody em incluí-la em seus problemas. Isso não aconteceu, e a família se arruinou, graças as atitudes de Brody.

Contudo, o ápice do episódio, pra mim, foi o final dele. Eu duvidei seriamente de Saul, não sabia o que ele faria com o vídeo. E temi que ele tivesse entregado o cartão de memória de propósito para aimigração. Mas não, Saul é um homem íntegro, um homem da CIA. Quase abracei Carrie, de felicidade, quando ela descobriu que tinha razão. A loira passou por muita coisa em virtude de Estes (e até Saul) não terem acreditado nela.  Aquele momento de redenção foi lindo, pleno.

E esse final nos deixou em dúvida do que viria a seguir. O que acabamos descobrindo em New Car Smell.

Outro episódio genial, muito bem construído, embora menos aflitivo que o anterior. Logo descobrimos que Carrie, finalmente, voltou a CIA. E que Brody não seria desmascarado, mas sim seguido. Gostei de ver Max e Virgil de volta, e Peter é um personagem bem interessante. Inclusive, rolou uma química dele com Carrie, acho que assim que a loira esquecer seu amor por Brody, pode rolar algo ali.

Brody estava cada vez mais tenso. Na verdade os agentes fizeram um verdadeiro jogo psicológico com ele. Qualquer coisinha – como a menção ao sangue dos insetos e o cheiro de cigarro no carro – era suficiente pro deputado suar frio. E o fato de Jessica ter colocado ele pra fora de casa não ajudou. Muito menos o encontro com Carrie, e o medo e que as teorias dela tivessem voltado à Langley.

O ápice do episódio foi a cena final. Brody procurou por Carrie, e quem não conseguiu manter a calma foi ela. Tá certo que a situação foi bem extrema, mesmo. E que é do perfil de Carrie não seguir ordens e se descontrolar. Mas ela poderia ter colocado tudo a perder. A cena do bar foi um jogo de gato e rato, e a cena do quarto, com Carrie jogando na cara de Brody que sabia de tudo, e com o ruivo surtando e pensando em matá-la, foi ÓTIMA. Tensa na medida certa, e dolorida. Porque é triste pensar que apesar de estar prendendo um inimigo de sua nação, Carrie não consegue ficar 100% satisfeita, já que ama ele. Triste, triste. Ainda mais sabendo que ele apenas gosta dela. Sempre achei que o sentimento de ambos era diferente, agora tenho certeza. O interessante é pensar que, talvez, se Nicholas amasse Carrie, as coisas seriam diferentes. Porque ele já provou que é um homem movido por esse sentimento. Foi o que o levou até Nazir – amor por Iza – e o que o impediu de detonar a bomba – amor pelos filhos. Talvez um tanto mais de amor o trouxesse de volta, e é bem óbvio que apesar do esforço de Jessica, esse amor não viria dela, já que o tempo de separação tornou o casal meio inviável.

Agora, Brody está sob custódia da CIA. Será exaustivamente interrogado. Não sei o quanto conseguirão tirar dele, mas desconfio que seja pouco. A não ser que haja alguma carta na manga dos agentes, e que Brody sinta-se compelido a colaborar.

Enfim, daqui a pouco tem episódio novo, e mal posso esperar pra saber qual o rumo que essa história irá tomar, ainda mais agora que foi confirmada uma terceira temporada. Ou seja, há muita coisa pela frente, e tenho uma única certeza. É coisa boa.

PS: Mike está desconfiado de Brody. Onde essa desconfiança irá parar?

Fringe – The Bullet That Saved The World

Data/Hora 28/10/2012, 16:30. Autor
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Quando essa temporada começou, eu me preparei para despedidas. Não só para a maior delas, de Fringe, mas para pequenas – ou grandes – despedidas que precisaríamos fazer pelo caminho. E nesse episódio, a despedida foi grande. Claro que poderia ter sido muito maior, já que “acabamos” de conhecer Etta. Então, creio que a despedida é mais dolorosa não tanto pela personagem – a qual, confesso, já havia me afeiçoado – mas, especialmente, por ver a condição de Peter e Olivia, que mal reencontraram a filha e já viram ela partir.

Se eu ainda tinha alguma dúvida quanto a isso, agora tenho certeza. Etta é BEM filha de Olivia, mesmo. A semelhança física entre ambas é inegável, mas me refiro à questão do caráter, mesmo. É claro que a loirinha carrega uma candura que herdou do pai, mas as atitudes, a forma de conduzir as situações (tomando o controle delas – talvez por isso Liv tenha sido meio coadjuvante nesse princípio de temporada. Ela soube dar espaço para Etta) e a bravura, ah, essas são de Liv. E até na hora da morte Etta provou ser cria de Olivia. É óbvio que ela não queria partir. Mas já que havia chegado a hora, exigiu praticidade, permaneceu tranquila. Acalmou os pais, devolveu para Olivia a bala que salvou o mundo e ainda carregou vários Observers com ela. Muito amor por Etta.

Tem gente que achou a morte de Etta desnecessário. Bom, se nos ativermos à acepção da palavra, ela foi mesmo. Mas muito embora ela não tenha sido necessária, achei compreensível e foi o preço a se pagar por ter conseguido o plano, o retorno de um aliado e um pequeno arsenal. O mundo está em guerra. Era ilusão nossa pensar que ninguém morreria. Mais, não era plausível pensar que tudo seria fácil, bonito e florido. Lembrem-se, estamos em 2036, o ano no qual o nascimento de um pequeno dente-de-leão é um milagre. E sabia que, ao contrário do que costuma acontecer em Fringe, grandes mortes aconteceriam. Eu estava apostando em Walter. Foi Etta. E isso não significa que mais ninguém morrerá. Só creio que não será Olivia, mais uma vez.

As reações à morte de Etta, por parte de Olivia e Peter, foram as esperadas. Peter demonstra mais seu desespero, Olivia é mais contida. E enquanto que a agente deverá tirar forças do evento para se focar ainda mais na missão de salvar o mundo, Peter deve dar vazão ao seu lado obscuro. Ambos tem formas muito diferentes de lidar com a perda, como já fomos informados, e eu não sei o que pode acontecer no futuro. Só sei que vejo poucas chances de Polivia voltar a ser uma realidade em breve, o que me entristece, porque não queria eles separados toda a última temporada da série.

E apesar da partida de Etta, achei The Bullet That Saved The World um episódio perfeito. As cenas e ação foram ótimas, envolventes, eletrizantes. Adorei ver Liv e Etta juntas em ação, fechando todos os orifícios dos corpos dos legalistas e dos Observadores. As cenas dramáticas foram perfeitas, a da morte da Etta foi tocante, bem filmada. Com ótimas atuações. A cena do colar, entre Peter e Etta, foi emocionante. Eles estavam, cada vez mais, se tornando uma família, e foi muito interessante ver o processo acontecendo.

Amei com todas as minhas forças o retorno de Broyles. Eu cheguei a pensar que o careca havia passado para o lado dos Observadores. E foi delicioso descobrir que Etta que o introduziu na resistência e o treinou para que sua mente não fosse lida pelos carecas odiosos.  Reparem que Etta, assim como Olivia, conseguia desenvolver suas habilidades em níveis extremos. A cena do encontro da antiga Fringe Division, o abraço da agente Dunhan em Philip, tudo foi lindo e bem emocionante. E me delicia saber que há, dentro das forças Legalistas, alguém pra cuidar de Olivia e cia, olhar por eles. Será ainda mais necessário agora que a guia deles nesse novo universo pereceu.

Outra coisa que me fez cair de amores foi o porão de Walter, com uma espécie de “arquivo morto” dos casos da Fringe Division. Certíssimo, Walter. É hora de vocês criarem seus próprios casos. Qualquer arma é bem vinda na luta contra os carecas albinos. Sem contar que de ver objetos e “coisas” das temporadas anteriores me deixou feliz por relembrar vários casos gostosinhos. E por falar em Walter, quão amável e divertido foi ver o amigo de Astrif todo faceirinho porque foi eletrocutado? Ri muito.

Não sei o que acontecerá daqui para a frente. Teremos acesso às outras fitas, já que Astrid ficou pra trás justamente pra adiantar a remoção delas do âmbar. Novos equipamentos foram conseguidos pela divisão. E Walter, necessariamente, precisará achar uma forma de desvendar o plano. Tudo isso em meio à dor e ao luto. São mais nove episódios para descobrimos como o mundo será salvo. Porque em se tratando da Fringe Division, que ele será salvo é uma certeza.

PS1: o código da semana foi WOUND, ferida, injúria. Não preciso nem dizer a que se refere, né? Lencinhos de papel eternos depois desse episódio.

PS2: é fato que a morte de Etta será usada como combustível pela Resistência. O cerco contra os Observadores vai se fechar.

PS3: Walter disse, na fita, que todas as coisas são reversíveis. Seria a dica dos roteiristas que a salvação do mundo vai ser voltar no tempo, revertendo o expurgo? Se sim, quão grande seria esse salto temporal?

PS4: tem gente achando que quem aparece nas fitas é Walternate. Discordo, especialmente porque Walter lembra de coisas que foram ditas na fita – como o esconderijo do plano – e em virtude do plano ser de September e de Walter. Não faria sentido, pelo menos pra mim, que Walternate gravasse as fitas, assim.

Grey’s Anatomy – I Saw Her Standing There

Data/Hora 28/10/2012, 14:53. Autor
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Mais um episódio muito bom de Grey’s Anatomy. Acredito que depois de uma dupla de episódios controversos – vocês sabem que gostei de ambos, mas muita gente por aí detestou -, Love the One You’re With e I Saw Her Standing There recuperaram o nível, para quase todos os fãs, da tão elogiada oitava temporada.

Estou gostando do desenvolvimento das tramas. Não me cansarei de falar do quão delicioso é ver Derek e Mer passando juntos pela fase difícil, sem rompimentos, sem tentativas de afogamento, sem fugas para a floresta. Pelo contrário, com amor – de sobra -, cumplicidade – ainda que com alguma hesitação de Meredith, super compreensível – e companheirismo. Eles chegaram lá, senhoras e senhores. E isso me faz muito feliz.

Derek ainda está tentando se adequar à sua nova realidade. O fato dos internos agirem com pouco caso nas suas aulas não ajuda MESMO, mas ele está realmente tentando, e acho que vendo a evolução dos alunos ele se sentirá estimulado na nova ocupação. E se Derek está se adaptando ao novo, Mer chegou a um novo patamar. Que delícia ver ela sendo uma cirurgiã confiante, badass, fazendo procedimentos complicados com alto nível de confiança. Delícia MESMO.

E já que eu falei de Mer, preciso confessar que adoro, simplesmente, as cenas das conversas dela com Yang. As duas demonstram, a cada episódio, que continuam sendo a “person” uma da outra, e rio muito com os diálogos delas. E os conselhos de Mer pra Cristina são sempre bacanas. Adorei a reação dela ao saber que Yang havia arrumado um “amigo de sexo”, que, não por acaso, é seu novo chefe.

Adorei o desenvolvimento da história da Cristina, nesse episódio. A forma que ela se aproximou do “velha guarda” é linda. E nasceu ali uma amizade genuína, ao ponto dele ser a “person” de Cristina em terras geladas. Foi formidável a conduta de Yang quanto às técnicas mais inovadoras. Ela queria evitar a aposentadoria forçada do amigo, ou sua demissão. Confesso que fiquei com medo que o vozinho não desse conta, mas com uma ajudinha de Cristina, tudo deu certo, e até álcool depois das dez da noite o ancião tomou. No final das contas, Yang está progredindo muito por causa dessa relação (in)esperada. Ela aprendeu a trabalhar colaborativamente, voltou a ver significado em várias técnicas da cardio, valorizar outros profissionais. Uma caminhada bem bonita, embora Owen tenha razão sobre a mudança de Yang ter sido uma fuga. Ela fugiu pra floresta, mas sua estadia lá está sendo muito bem aproveitada.

Outra história interessante de se observar – embora nem de longe tanto quanto a de Yang – é a de April. Ela esteve bem menos chata, nesse episódio, o que me leva a pensar que Jackson está fazendo muito bem à ela. Contudo, eles não poderão continuar tendo uma última vez todos os dias, e logo essa situação deve desenrolar. A situação deles ficou mais divertida devido à presença de Mama Avery, que insistia em aconselhar April a praticar atividades físicas, sem nem imaginar que a tensão da menina se devia justamente ao fato de estar praticando! Ri muito. E Avery e Chief medindo suas cristas também foi ótimo. Um alívio cômico muito bem vindo, especialmente pelo número de piadas envolvendo “bolas” que o caso médico – que dó, que dó – que uniu a equipe envolveu.

Outro plot que me agrada é o de Arizona. Ela começou o episódio uma bitch carrancuda, mas é completamente compreensível. Ela está tentando, como ela mesma fez questão de frisar para Karev. Mas acabou o episódio dando uma chance de aproximação à Callie, que sofre muito com a situação toda (que dó da conversa dela com Owen). E Karev ajudou que a loira tomasse essa decisão, ao dizer que Callie estava tentando também (descobrimos que, como já pensávamos, Arizona pensa que callie a amputou, mesmo. Não quero nem pensar no dia que ela descobrir a verdade. Vai sobrar culpa em relação à esposa e, talvez, mais ódio em relação ao Karev). Creio que agora, Robbins voltará, ainda que lentamente, a ser o que era. Todos agradecemos, e confesso que estou com muita expectativa pra acompanhar o desenrolar dessa história.

Mas nem tudo são flores e continuo profundamente incomodada com Bailey e sua falta de função. Achei que depois da conversa com Weber tudo iria melhorar, mas a médica continua pateticamente procurando por boas cirurgias. Ela não merece isso, e nem nós merecemos vê-la assim. Já cansei de dizer que espero que a situação se altere, mas a esperança é a última que morre, então…

Semana que vem não tem episódio. Então, até dia 8, pessoal!

PS: o trailer de Derek tem poder altamente curativo. Tem que ver isso aí!

Haven – Double Jeopardy

Data/Hora 23/10/2012, 17:33. Autor
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Nesta temporada, a primeira “perturbação” que fez sentido. Tanto porque expressou um desejo já sentido, em algum momento, por uma boa quantidade de pessoas, como pela conclusão do caso: a auto-percepção e a auto-retratação, na forma da aplicação do mais perfeito exemplo de justiça poética possível ao caso.

Lynette, estenógrafa do Tribunal de Justiça de Haven, presencia, todos os dias, pessoas culpadas sendo absolvidas por falta de provas ou por inconsistências no processo no qual são acusadas. Revoltada, ela evoca um golem, na figura da bela jovem que representa a Justiça, retratada em um quadro na sala do tribunal. A jovem executa a sentença que Lynette acha pertinente, conforme o crime cometido pelo infrator. Duke entra no radar de Lynette, por ter cometido várias infrações: desde o não pagamento de multas de trânsito, até a falta de alvará para o funcionamento do Grey Gull. Audrey e Duke descobrem que é Lynette quem controla o golem e, ao confrontá-la, a jovem percebe que, a seu modo, também se  tornou uma infratora. Sua punição é exemplar: no melhor estilo “olho por olho, dente por dente”, o golem a transforma em parte da gravura que ocupa a parede do tribunal, condenando Lynette a observar, dia após dia, sem que nada possa fazer, os julgamentos e as sentenças que, antes, revoltavam-na.

Nathan, por sua vez, ainda tenta encontrar os líderes dos Guardiões, aproximando-se, cada vez mais, de Jordan.

Confesso uma certa decepção com este novo Nathan, que tem se desenhado nesta temporada. Parece que o personagem está se despindo de toda sua espontaneidade, leveza e senso de justiça, para se travestir de tons mais sombrios. Em alguns momentos me parece, também, que o próprio Lucas Bryant não está confortável com a mudança. A cena em que seduz Jordan e a beija, foi rápida e insuficiente. O personagem parecia um tanto desajeitado. A esperança é que tudo isso, ou seja propositalmente articulado pela equipe criativa e que a certa altura Audrey apareça para resgatá-lo; ou que seja apenas meu equivocado ponto de vista e Nathan ainda seja o cavaleiro de armadura que, sem que sua Dulcinéia perceba, está procurando uma maneira de salvá-la.

De resto, Audrey intui o que já havíamos entrevisto no episódio passado: seu seqüestrador, ou o “Assassino da Pistola”, está montando um novo corpo com as partes extraídas de suas vítimas. Seria uma outra Audrey, ou o cabelo loiro é apenas uma isca para nós, fãs da série?

Grey’s Anatomy – Love the One You’re With

Data/Hora 22/10/2012, 18:05. Autor
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Nessa semana, Grey’s Anatomy apresentou um episódio mais leve, mais divertido. E um ótimo episódio, na minha opinião. O melhor dos três já exibidos nessa temporada.

Estou gostando do encaminhamento que a história do acidente está tendo. Acho que o plot da investigação da causa dos acidentes é necessário e bem-vindo. Curti bastante o processo da tomada de decisão. Óbvio que receber uma bolada e “deixar” tudo para trás era uma opção tentadora, especialmente para Derek e Arizona – ou melhor, Callie -, já que ele não operará mais, aparentemente; e ela está impossibilitada de exercer a profissão, temporariamente. Mas foi totalmente compreensível a decisão que eles tomaram. Foi, inclusive, a mais sensata. Como médicos, que lutam pra salvar vidas, seria uma irresponsabilidade encerrar o caso com um acordo, paralisando as investigações.

À propósito, estou adorando a forma que Derek está enfrentando a situação. Gosto muito de observar como ele e Mer tem funcionado como casal nesse período de crise. Lembro que sempre que havia algo que fugisse do controle deles, eles rompiam ou ficavam a um passo de fazer isso. Então ver cenas de Mer e Der felizes na Mc House, que enfim é uma realidade, é bom demais.

Outro personagem que está tendo muito destaque nessa temporada é Callie. Ela, que já foi “figurante” em um passado remoto, tem comandado os bisturis do Seattle Grace. Sara Ramirez tem atuado brilhantemente, e ouso dizer que Callie é a principal personagem desse início de temporada.

A morena aparenta fortaleza para os demais, quando na verdade está com o coração partido pela perda de Mark e a situação vivida pela esposa. Arizona continua uma bitch de primeira, mas é completamente compreensível o seu comportamento. Ela está furiosa com o universo, e a representante imediata de sua frustração é Callie. Por isso tanta amargura e ressentimento. Mas penso que a cena do banheiro – que ficou BRILHANTE – será como um divisor de águas para Arizona, já que pela primeira vez ela presenciou, de fato, que Callie está fazendo um esforço sobre humano para gerenciar a situação, e que sua vida está sendo tão prejudicada quanto a dela. Literalmente, creio que Robbins levantará da poça de urina e recomeçará sua vida. Não sem algumas dificuldades, é claro. Mas com muito progresso.

Progresso que creio que virá, também, para outros dois personagens. Para April, com o plot do Avery; e para Bailey.

Cansei de ver Bailey ridicularizada, servindo como alívio cômico. Essa não é quem ela realmente é. Acho que foi proposital Miranda estar tão patética nesse episódio, limpando microondas e fazendo mimimi por causa do filho, do ex-marido e do namorado. Gostei muito das palavras do Chief para ela. Acho que serão o estímulo que ela precisa para voltar a ser a médica que já foi um dia, e deixar de ser a “Bailey Rapidinha” que só se preocupa com questões extra-hospital. To torcendo muito por isso.

Já April voltou com a mesma chatice de sempre, contrariando minhas previsões. Acho que a postura dela quanto à primeira vez dela com Avery beira o ridículo, já que ela está se re-virginando e orando para Justin Timberlake. Seriously? Dei graças quando Avery venceu o bloqueio da amiga com benefícios e conseguiu ter uma conversa franca com ela, e quase gritei de emoção quando os dois se agarraram novamente. Acho que se April se libertar um pouquinho mais, vai deixar de ser uma personagem tão chatinha.

Yang, como já havia dito, tá interagindo fortemente com o médico vovozinho. E isso fez com que ela apreciasse uma nova técnica cirúrgica e até abrisse um sorriso, espontaneamente. Creio que os próximos passos de Yang serão em busca de uma assinatura, uma marca de identificação. E deve ser bastante interessante observá-la nessa jornada, que a reconduzirá ao Seattle Grace, tenho certeza. Mas ainda não sei qual o final da situação dela com Owen. Durante todo o episódio ficou evidente que ainda há uma forte conexão entre eles, e Cristina inclusive mostrou que além de estar apreciando a reaproximação, precisava do apoio de Owen. Mas inexplicavelmente, no final do episódio, ela decide se afastar de vez. Pra mim é medo de voltar ao que ela tinha antes, vontade de seguir adiante. Só não sei se o seguir adiante dela não acabará lhe levando aos braços de Hunt. É esperar para ver.

Quem está tentando fortemente regredir é Alex. Ele voltou a ser, definitivamente, aquele conquistador barato que já dormiu com todas as novas internas e residentes. E foi bem idiota com a Jo durante boa parte do episódio. Mas sabemos que de ogro Karev não tem nada, e o final do episódio confirmou que a inabilidade dele em lidar com a menina se deve ao fato de não ter – ainda – tirado as calças dela. Ficou meio óbvio pra mim que Jo será o próximo relacionamento sério de Alex. Torço para que, se isso acontecer, ajude a desenvolver a personagem, porque não vai dar pra aguentar ela chorando pelos corredores por muito tempo. Parece que o conselho de Owen caiu no vazio.

Os casos médicos da semana não me prenderam muito, mas serviram para o seu propósito: interagir com a vida dos protagonistas. O caso da plástica na barriga teve tudo a ver com o momento de Jackson e April; e Callie salvando o pé da adolescente super sensata (só que não) também foi super contextualizável com seu drama pessoal.

Nessa semana tem um novo episódio de Grey’s Anatomy, que antecederá mais um hiato. Então, até lá!

P.S.1: os novos atendentes transformaram a Sala dos Atendentes em uma pocilga. Tem que ver isso aí.

P.S.2: mais alguém riu muito com o espanto da Mer ao constatar que April não era mais virgem, e depois repreendendo Jackson? (A propósito, adorei a resposta do rapaz). E contando para Yang, depois, toda prosa?! Me diverti bastante.

The Voice Brasil – Batalhas: round 1

Data/Hora 21/10/2012, 16:18. Autor
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Nessa semana, a técnica do Team TeleSéries não pode se fazer presente, então assumo o comando das carrapetas e comando a festa, por essa tarde. Mas não se desesperem. Gabi estará de volta no próximo domingo. Enquanto isso, eu tento não fazer muito feio, aqui.

E na vibe dos duetos/duelos, Claudi e Lulu cantaram Descobridor dos Sete Mares, enquanto que DanDan e Carlinhos entoaram Estou Apaixonado. A primeira ficou infinitamente mais interessante do que a segunda, tanto musicalmente quanto cenicamente falando.

E para as batalhas, quatro convidados especiais. Leitte recebeu o apoio de Ed Motta, o Team Lulu foi reforçado por Preta Gil – que é uma figuraça – , Daniel chamou Luiza Possi e Brown Rogério Flausino. A participação dos convidados foi bacana, embora tenha sido pouco explorada. Destaque para Preta e Luiza.

E vamos ao ringue.

A primeira batalha foi entre Nayra Costa x Marquinho Osócio, que cantaram Tudo bem, do seu treinador. Foi uma apresentação muito boa, demonstrou o potencial dos dois candidatos. Infelizmente, a escolheu dos candidatos, que são muito bons, enfraqueceu o time de Lulu, perdeu um bom candidato. O escolhido foi Marquinho, o que é completamente aceitável. O que não foi aceitável foi a explicação do Lulu, que disse que Nayra tem futuro pela frente por causa da imagem dela. Oi? CB e CL tentaram ‘pegar’ Nayra, mas só a loira levou a garota. Baita acréscimo ao Team CL.

A segunda batalha foi entre Gustavo Fagundes e Késia Estácio: Primavera, do Tim Maia. Foi uma boa apresentação, mas inferior à outra batalha do Team Lulu Santos. Késia foi superior ao colega, e acabou levando a melhor. Mas não teve tempo ruim pro Gustavo, já que Tia Cláudia chamou o jovem para o time dela. O rapaz tem potencial, então curti a escolha. Repararam que os dois “refugos” de Lulu reforçaram o Time da Claudinha? A loira se deu bem.

No Team Carlinhos Brown o primeiro duelo foi entre Eloísa Olinto x Rafah, que cantaram Coração Leviano, um clássico de Paulinho da Viola. Rafah não conhecia a musica, e Eloisa ajudou bastante o colega. Foi o duelo com mais cara de dueto, rolou muita cumplicidade. Confesso que achei que Eloisa renderia mais, acho que não gostei muito da versão que eles fizeram. Brown enrolou muito pra escolher Rafah, e eu não entendi a escolha dele. Achei o candidato mais fraco. Eloisa acabou se despedindo do programa, já que ninguém ‘pegou’ ela.

O segundo duelo foi entre Myra Calado e Gustavo Meirelles: Boa sorte/Good Luck, de Vanessa da Mata. Myra canta muito, mas Junior deu show na interpretação da música. Pra mim, a melhor batalha do Team Carlinhos Brown, e uma das melhores do dia, se não a melhor. Tanto que CB ficou bem indeciso e muito tenso na hora de fazer sua escolha. O intervalo foi providencial para manter a tensão. Brown escolheu Myra. E torci muito pra alguém ‘pegar’ Junior. Obrigada, DanDan. Um baaaaaaaaaita acréscimo pro Team Daniel.

Tia Claudia veio com tudo hoje, e está cada vez mais natural durante os programas. Ela é muito cômica, mesmo sem querer. Além disso, tem no seu time candidatos talentosos e, segundo suas próprias palavras, bem dispostos a aprender. A primeira batalha do Team Claudinha foi entre Karla da Silva e Ju Morais, que cantaram Ive Brussel, do mestre do swing Jorge Ben Jor. Foi um show de ambas as cantoras, mas na minha opinião Ju se destacou mais. Por isso curti a decisão da Claudinha. Aliás, junto com a decisão de Carlinhos, entre Myra e Junior, foi a escolha mais difícil dessa primeira fase de batalhas. E falando nele, Brown se deu bem ‘pegando’ Karlinha. Um acréscimo lindo ao time dele.

A segunda batalha do time foi entre Breno e Paulo Loureiro, que cantaram Closer, do Ne Yo. Confesso que não entendi, absolutamente, a escolha de Claudia. Além de ter sido uma canção em inglês, fugindo da tendência e até dos pedidos dos jurados na fase de audições, que era por mais canções nacionais; ainda favoreceu gritos e firulas vocais. Realmente não curti o duelo “mais sangrento” do domingo, e acho que os candidatos ficaram longe de mostrar o seu potencial. Breno foi o escolhido, mas acho que seria o caso dos dois irem para casa. Compreensível que ninguém ‘pegou’ Paulo. Não acrescentaria nos times.

Como Claudinha ‘pegou’ Nayra e Gustavo, seu time continua com o mesmo número de integrantes com o qual começou o programa de hoje, doze. Problema a ser resolvido nos próximos domingos, já que todos os demais tem onze integrantes nas suas equipes.

A primeira batalha do Team Daniel foi entre Fernando Cruz e Barbara, que cantaram Canto de Ossanha, do Vinicius de Moraes. Foi o duelo mais fraco do programa, o que retrata as escolhas do Daniel. O time dele tá perdendo feio pros demais. Preferi a Barbara, mais técnica, mais competente. Mas o Daniel ficou com a “inexperiência” de Nando. Ninguém escolheu Barbara, em uma decisão compreensível. Acho que ela não faria tanta diferença nos outros times.

A segunda batalha do Team Daniel foi entre Pedro Eduardo e Thais Moreira, que cantaram Volta pra mim, do Roupa Nova. A escolha da música, inegavelmente, favoreceu Pedro Eduardo. E por isso Thais começou meio apagada. Mas ela cresceu bastante durante a música, e acho que se destacou até mais que Pedro, em virtude de ter enfrentado dificuldades maiores. Concordei com a opinião da Tia Claudia, então. E discordei do Daniel, que além de favorecer o Pedro ainda mentiu que o tom era bom pros dois. Obrigada, Lulu, por bater no botão, atendendo ao clamor da plateia. É evidente que além de potencial vocal, Thais tem muito carisma.

Eu discordei das duas opções do Daniel, e acho que o time dele acabou esse programa mais fraco que começou. Ele tá ficando bem pra trás, mesmo.

No final de tudo, só três eliminados. Eloísa Olinto, Bárbara e Paulo Loureiro. E, no domingo que vem, mais jabs, diretos e cruzados serão disparados, e novos nocautes anunciados. Quem viver, verá!

PS: no duelo para visual mais feio do dia, empate técnico entre Carlinhos Brown e Rafah. Como diria Pheebs, MY EYES!

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