Castle – Significant Others

Data/Hora 10/01/2013, 11:20. Autor
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Em 3 de dezembro de 2012, foi ao ar, nos Estados Unidos, Secret Santa, o episódio de natal de Castle. Na correria de final de ano, acabei demorando para ver o episódio e não escrevi a review. Me desculpo pela falha, e vou falar rapidíssimo sobre ele antes de escrever sobre o que interessa, agora, que é Significant Others.

Não gostei muito de Secret Santa. Esperava mais de um episódio de Natal. Mas ok, ele rendeu bons momentos – alguns bem fofos, até, como era de se esperar. Foi interessante observar como cada pessoa, cada família, constrói sua tradição de Natal, e isso acaba por aproximar algumas pessoas, embora afaste outras. Javi passou o Natal com uma das famílias envolvidas na investigação da morte do Papai Noel (oi? Só em seriado que essas coisas acontecem), depois de perder Ryan para a esposa, e levar um fora de Lanie. Ryan e Jenny estão pensando em pimpolhos, e Javi deu uma forcinha pro amigo. E ainda descobrimos que Iron Gates não curte nadinha a sogra. Além disso, vimos (mais) um pouco de drama na relação de Beckett e Castle, já que ela não queria passar o Natal com ele e preferiu pedir para ser escalada para plantão ao invés de abrir o jogo com ele. Aparentemente, Becks ainda não descobriu que o caminho da ocultação não é o melhor para se trilhar.

Se vocês se recordam, eu não gostei de Swan Song. E After Hours também não foi, para mim, um episódio memorável. Então, eu vinha de 3 episódios “meia-boca”, de forma que fiquei muiiiiito feliz com Significant Others.

Esse episódio foi tããão Castle! Fofo, divertido, engraçado, com um caso bacana e cheio de reviravoltas. E com a presença de Meredith, a tensão e a diversão foram potencializadas. Adorei.

Castle pisou na bola ao deixar a ex-mulher se instalar na sua casa. Isso é fato. Mas Rick é tão bobão, tão sem maldade no coração, que ficou bem evidente que pra ele, não havia MESMO qualquer problema naquele ato de camaradagem. Mas o único que não ficou desconfortável com a presença da espaçosa Meredith foi ele, já que até Aléxis se esforçou para despachar a mãe para Paris.

Mas claro que antes de partir, Meredith provocou alguns atritinhos entre Casckett. Teve o lance do “Castle, eu te dei O olhar. Em quatro anos você ainda não o conhece?”, teve a noz-moscada no café, Meredith andando de calcinha pela casa, Lanie dando na cara da Becks por ela ter deixado o Castle resolver a questão, várias inderetas diretíssimas de Beckett para Castle – aproveitando os ganchos do caso -, o convite para o jantar.

Falando no jantar, ele proporcionou a melhor cena do episódio, e uma das mais engraçadas da história do show. Foi impagável a reação de Rick à peça que Meredith e Kate pregaram nele. Pobre homem, transtornado, pensando que Meredith revelaria alguma coisa realmente ruim para Beckett. E o nervosismo dele foi impulsionado por Ryan e Espo, que ficaram o tempo todo aterrorizando Castle. Eu ri muito.

Mas o único dano causado por Meredith foi contar para Kate o que fez o casamento dela e de Castle não dar certo. E não podemos acusa-la por isso, já que ela estava apenas respondendo um questionamento. Torço, realmente, pra que Beckett não fique toda mimimizenta com Castle por causa do que Meredith falou. É óbvio que Castle sabe muito mais sobre ela do que ela sabe sobre ele. Mas isso é normal, já que Beckett carrega mais drama em sua vida. Quanto ao pai de Castle, nós conhecemos bem o escritor. Ele é uma pessoa prática, feliz com o que tem. Não acho que não conhecer o pai o atormente tanto assim, por isso esse assunto não vem tanto a tona. E Beckett está super próxima do universo de Castle, já que ela tem contato direto com aquilo que o escritor tem de mais importante, que é Alexis. Várias vezes Rick, inclusive, se aconselhou com Beckett sobre a criação da filha. Se isso não é ter confiança, não sei o que é.

Mas apesar da minha torcida, sei que esse assunto será explorado em breve. Só espero que seja apenas explorado, e depois esquecido, e sirva pra unir ainda mais Castle e Beckett. E espero, também, que Kate pare de mimimizar, porque em todo episódio que há alguma espécie de conflito entre eles, parte dela (como a questão da posição social, da ceia de Natal, das ex-namoradas, etc etc…). É MUITO evidente que Castle ama Beckett, e ele já disse isso mais de uma vez. Acho que, por hora, isso deve bastar, não?

Quanto ao caso, preciso confessar que adorei. Muito bacana o twist final, com a culpada sendo uma das ex-clientes da advogada morta, que se presumia morta. Muitas surpresas. E as investigações foram gostosinhas, também, além de hilárias. Porque conviver com casais muito ricos se separando foi bem engraçado.

Enfim, Significant Others foi uma delicinha de se assistir. Espero que depois desse hiato de final de ano, Castle engrene e volte a apresentar só episódios top, como estamos acostumados a ver. Até semana que vem.

P.S.1: vocês , assim como Castle, pegaram a ironia na fala da Martha, sobre hospedagem gratuita? Muito divertido!

P.S.2: ontem a noite aconteceu, nos EUA, a premiação do People’s Choice Awards. Castle ganhou como ‘drama criminal’ favorito, e Nathan como ator de drama favorito. Já Stana perdeu o prêmio de atriz de drama preferida para Ellen Pompeo, de Grey’s Anatomy.

Rizzoli & Isles – Over/Under e No More Drama in My Life

Data/Hora 08/01/2013, 17:19. Autor
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Rizzoli & Isles chegou ao final de mais uma temporada. Em junho, o seriado retorna para uma quarta temporada que, espero sinceramente, será melhor que esta terceira.

Não que a 3ª temporada tenha sido ruim. Foi mediana, talvez. Especialmente esses episódios pós-hiato. Mais lentos, menos empolgantes, com casos menos legais. Sorte que Over/Under e No More Drama in My Life foram episódios mais bacanas que os três anteriores, especialmente o último.

Como era esperado, o drama de Casey voltou à pauta nesse finalzinho de temporada. Eu não shippo ele e Jane – não shippo ninguém em Rizzoli, acho. Shippava Tommy com Isles, mas esse não rolará -, mas também não desgostaria se eles fossem um casal. E é angustiante acompanhar o drama de um militar com graves sequelas, que tenta seguir a vida após retornar da guerra. Achei tocante ele falando para Jane que ficar do jeito que estava não era uma opção, já que ele nunca seria um “homem completo” para ela. Eu não esperava que o gancho para a 4ª temporada fosse ser a saúde – ou até a vida, quem sabe – de Casey, mas aprovei a jogada. Contudo, é estranho que R&I tenha acabado assim, sem uma cena muito impactante, sem uma pendência aterrorizante. As duas season finales anteriores foram MUITO mais eletrizantes, e a espera, dessa vez, certamente não será tão angustiante.

Outra indefinição que ficou para uma 4ª temporada é sobre a situação familiar de Maura, já que sua afetuosa mamae retornou à cena em No More Drama In My Life. Isles vai doar o rim para a meio-irmã, e não quer que a garota saiba de nada. Certamente, eventualmente essa história virá a tona, e haverá mais drama e desconforto para Isles superar. Espero, sinceramente, que ela encontre pelo menos um mínimo de afeto na mãe, já que Hope é tudo aquilo que ela sempre sonhou. Nossa médica fofa merece a felicidade familiar.

E por falar em família, os Rizzoli estão cada vez mais legais e engraçados. É bom ver Tommy de volta, melhor ainda com o pequeno T.J. Adorei que os dois tenham corrido risco de vida, foi uma forma inteligente de colocá-los no centro dos acontecimentos sem apelar para o óbvio dramalhão que envolve os recém-nascidos. Acho que Tommy e Lidya acabarão formando uma família na próxima temporada, e devem aparecer, se não sempre, pelo menos com alguma regularidade.

Angela acabou a temporada solteira, mas logo ela e Cavanaugh deverão continuar sua história de amor. O que é ótimo, porque gostei muito desse plot. Aliás, gosto muito de todos os plots da Mama Rizzoli, Angela é ótima e Lorraine Bracco faz um ótimo trabalho em todos os episódios.

Também gostei do ênfoque que Frost recebeu nos dois episódios. Em Over/Under, pudemos conhecer a mãe dele, e sua companheira. Foi tocante e divertido acompanhar o processo de “saída do ármario” da mãe de Barry, especialmente por causa do mau jeito de Frankie e Jane. E em No More Drama in My Life Frost esteve no olho do furacão. Cheguei a pensar que nos despediríamos do detetive, mas ele acabou são e salvo.

Se Frost recebeu atenção, Korsac ficou um tantinho de lado, especialmente na season finale. Mas isso é compreensível, já que não há como desenvolver igualmente todos os personagens de um seriado, e o detetive expert teve sua vez mais cedo nessa temporada. Na próxima temporada, deve continuar esse “rodízio” de destaque, e isso é saudável para a energia do seriado se manter sempre em alta.

Em relação à amizade de Isles e Jane, continuo achando ela, disparado, a melhor coisa de R&I. A dinâmica delas aumenta a cada episódio, se é que isso é possível. Como não rir de cada implicanciazinha delas, achar fofo cada momento de “estou aqui por você” e adorar cada papo cheio de olhares de “isso é tão óbvio” por parte de Isles e de “meu Deus, como você é irritante” por parte de Jane? Elas são, pra mim, uma das maiores e mais deliciosas amizades dos seriados. Disparadérrimo.

E é por isso, mais do que por qualquer outra coisa, que acompanharei a quarta temporada do seriado. Não imagino a Summer Season sem minha duplinha querida. Então, nos vemos lá, pessoal!

Rizzoli & Isles – Love the Way You Lie e Virtual Love

Data/Hora 20/12/2012, 14:52. Autor
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Rizzoli & Isles definitivamente voltou meio morninha depois do hiatos que separa os 10 primeiros episódios da temporada dos cinco finais. Nenhum dos 3 episódios exibidos me deixou muito satisfeita, e os baixos números de audiência indicam que nossos vizinhos da América do Norte também estão um pouco descontentes.

É claro que tem muita coisa funcionando. Angela, por exemplo. Foi muito divertido ver a matriarca da família Rizzoli com Cavanaugh. Os dois fazem um casal bonitinho, fofo – e eu já havia comentado que achava possível um envolvimento entre eles. E o pós-separação deles também rendeu bons momentos. Porque a postura de Angela, tentando fazer ciúmes no ex, me proporcionou boas risadas, especialmente quando o detetive dos “carrões” estava presente. Além disso, é hilário observar Jane toda protetora com a mãe, fazendo birra e depois toda fofa, aconselhando Angela. Realmente, mamãe Rizzoli. Você fez um bom trabalho criando Jane.

E creio que logo o casalzinho volte às boas. Torço por isso.

Outra coisa que é sempre perfeita nos episódios é a dinâmica entre Jane e Maura. Elas são tão diferentes, mas tão complementares, que não tem como deixar de achar fofíssima a amizade das duas. O requinte de Maura e a “truculência” de Jane são complementares, e confesso que até se os casos se tornarem uma porcaria e o resto dos personagens parar de funcionar eu insistirei com a série. Porque a amizade de Rizzoli e Isles é muito legal.

Eu sempre achei os casos de Rizzoli & Isles muito bons. De verdade. E agora estão achando tão pouco interessantes… Em Virtual Love nem a presença de Rondo tornou as coisas mais agradáveis. O plot das crianças “rejeitadas” era bastante óbvio, e me pareceu que estava ali apenas para encher tempo de tela. Era previsível, batido, gasto.

Apesar disso achei interessante explorarem temas como o suicídio e a obsessão de certas pessoas pela “vida virtual”, a ponto de esquecerem de separar o que acontece em jogos online, por exemplo, da vida real. São temas bastante atuais e pertinentes, e é sempre positivo ver a mídia trazendo eles para a casa das pessoas.

Gostei do destaque que Frost recebeu em Love the Way You Lie. Foi interessante ver o detetive fazendo justiça, só fiquei meio perdida com a “rápida” conexão entre o homicídio do Garoto Suicída com a morte da estudante pelo ex-namorado. Compreendi perfeitamente o motivo de todos os crimes, só achei que foi meio BAM, descobrimos tudo e está tudo interligado.

Pro final da temporada, eu espero mais ação e emoção. A finale deve manter a tradição da série e nós deixar tensos e à beira de um ataque de nervos. Ou seja, vai ser um presente de Natal. Eu realmente espero que isso aconteça, senão a audiência, que anda fraca, deverá ser ainda menor em 2013. E Jane e Maura ainda tem muita história pra contar, não desejo que a 4ª temporada seja a última.

Até semana que vem, pessoal!

Fringe – The Human Kind e Black Blotter

Data/Hora 19/12/2012, 15:17. Autor
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Começo essa review me desculpando pelo atraso. Tive problemas com meu computador, que não funcionou por alguns dias. Não consegui ver The Human Kind e acabou atrasando tudo. Agora, episódios devidamente assistidos, vamos à review.

Como atrasei pra assistir The Human Kind, li muitos comentários sobre o episódio. Muita gente achou ele fraco, o pior da temporada. Mas confesso que gostei bastante dele, e achei o final magnífico.

Por mais que haja muita ficção científica em Fringe, em vários momentos cruciais o amor foi a resposta. Isso já não nos deveria causar estranheza. E digo mais, acho bom os mais reticentes prepararem o coração, pois creio que a resposta final, a solução para os males do mundo, no dia 18 de janeiro, deve passar pelo amor, se não acabar nele.

Em The Human Kind Olivia voltou a ser o centro das atenções. E com maestria. A possibilidade de perder Peter mais uma vez fez com que a agente buscasse, desenfreadamente, compreender os efeitos do dispositivo em Peter e encontrar uma solução para o problema.

E enquanto Walter e Asner buscavam compreender como o dispositivo agia no cérebro – Astrid escapou por pouco de ser cobaia – Olívia buscava o tal imã gigante (porque seria muito simples a solução estar em algo pequeno e fácil de carregar e esconder). Adorei todas as cenas de Olivia no ferro-velho. A atmosfera foi dúbia, e quando a menininha disse que havia uma recompensa pela agente, saquei a arma junto com Olívia e já fiquei pensando em como ela sairia dali. Mas aí Simone bebeu a água e fez aquele discurso emocionado para Olivia, que respondeu com uma fala não menos poderosa. Perder a fé, depois de tudo que presenciou, era o caminho lógico para Liv. Mas os acontecimentos seguintes, no galpão, servem para mostrar para Olivia que as palavras de Simone eram verdadeiras, ainda que apenas em parte.

A cena da fuga da agente foi sensacional. A engenhosidade de Olivia me impressionou, assim como o uso da bala. A bala que salvou o mundo, agora salvou Olivia. Física e mentalmente, porque foi como se ela percebesse o legado da filha, algo que a acompanhará eternamente. E essa percepção foi fundamental para o desfecho brilhante do episódio.

Enquanto Olivia completava mais uma parte do plano, víamos ótimas cenas do jogo de gato e rato entre Peter e Windmark. A batalha entre eles também foi ótima, uma cena magnífica, com efeitos visuais muito bem feitos. E as palavras do chefão dos Observadores, sobre Peter achar equivocadamente que estava modelando seu futuro, me deixaram temerosa do que viria a seguir.

Temerosa estava, também, pelos efeitos do dispositivo no cérebro de Peter. Eu já estava pensando em como os roteiristas explicariam se o Peter Observador mantivesse as emoções. Porque os estudos de Walter e Astrid confirmaram o que todos já sabíamos: os Observadores são extremamente inteligentes, mas sentimento passa longe dos carecas. Por isso os sentimentalismo dos humanos é tão difícil de compreender, para eles.

Por isso concordo com Olivia, na sua fala para Peter. Sentimentos, nesse panorama, são diferencial, não força. Contra um inimigo que “é muito melhor em matemática”, deve se lutar com as armas que tem. E aqui ela é, definitivamente, o amor. Amor esse que, confessado por Olivia, fez com que Peter desistisse de seu caminho sem volta. Interessante notar que a “fria” Olivia foi a sentimental aqui, enquanto que o “emotivo” Peter precisou ser resgatado das garras da hiper racionalidade. Interessante mesmo. E que cena final. Quase chorei junto com Polivia.

Black Blotter foi uma viagem regada a muito LSD. Brincadeiras a parte, foi um episódio magnífico, com muito andamento no plano para derrotar os observadores.

Quando o rádio conseguido no Universo de Bolso finalmente funcionou, Walter estava doidão. Confesso que vendo Walter chapado me dei conta de que sentia saudade desse lado mais malucão do cientista. Mas essa viagem foi mais tensa que as outras. E boa parte dessa tensão se deve à presença de Carla, a ex-assistente de Walter, nas alucinações do Bishop pai.

Esse episódio evidenciou o conflito de Walter, que já o acompanha a alguns episódios: o medo de voltar a ser o “monstro” que pensava ser Deus. E as palavras de Carla me fizeram temer seriamente o desfecho do caso. Porque Walter, atormentado psicologicamente, poderia ser cegado pelo seu desejo de fama e reconhecimento, e acabar entregando parte do plano para os Observadores ou comprometendo seu andamento.

Mas felizmente isso não aconteceu. E não aconteceu, principalmente, em virtude de Peter, Oliva e Astrid. Peter especialmente, já que Walter frisava, a todo momento, que não podia romper com as promessas feitas ao filho.

Achei interessante que enquanto Carla fazia o papel de “diabinha”, Nina era a “anjinha” que tentava manter Walter no bom caminho. Tem relação, claro, com o “pacto” entre Walter e Sharp, no qual ela prometeu remover os pedaços demoníacos do cérebro de Walter depois que o mundo tiver salvo.

Tentar encontrar Donald através do sinal emitido pelo rádio foi a tarefa da semana. E concluí-la com Walter “on drugs” foi bem mais complicado. Afinal, nada é fácil quando ratos atiram em você.

Mas antes de falar do desfecho da missão, preciso falar da visitinha de Peter e Liv à floresta. Teve beijo <3, e teve Sam Weiss. O “instrutor de boliche” de Olivia foi encontrado morto ao lado de um protótipo de arma para acabar com os carequinhas, e junto com os cadáveres de dois Observadores e um Legalista. O que ele estava fazendo lá eu não sei. E aparentemente nem Poliva sabe. Mas como o papel de Sam era grande, na outra timeline, natural que ele aparecesse nessa também, e desse sua contribuição no plano de salvar o mundo.

E depois de triangular o sinal do rádio, com a ajuda de Anil – sempre Anil. Achei que Broyles teria participação mais ativa no plano de salvar o mundo, mas o líder da Resistência é que resolve tudo, mesmo -, a Fringe Division chegou à ilha habitada por ninguém menos que o Observer Kid. Descobrimos que Donald, conforme já havíamos imaginado, tirou Michael do Pocket Universe após a invasão dos Observadores, e que confiou sua custódia a um casal confiável da Resistência. E depois de passar 20 anos ligando o sinal do rádio, o garoto foi localizado e agora o plano de salvar o mundo está pertinho de ser executado.

E Michael lembra de Olivia, justamente porque para os Observadores tempo e espaço funcionam de outra forma. Assim, mesmo os acontecimentos de outra linha temporal serão lembrados. Não quero nem pensar no que acontecerá quando Windmark souber que o garoto está com os “Bishop”. A Fringe Division será ainda mais caçada.

Finalizando a review, preciso dizer que a cena da mente de Walter lembrando para lembrar a cena foi muito genial. Adorei o cartoon, e achei totalmente crível que a mente de Walter funcionasse daquela forma. Uma, pelo ácido. Duas, porque a mente do nosso insano e adorado cientista não é muito convencional, mesmo. E interessante notar que Gene estava lá, juntamente com o cavalo marinho e o sapo, símbolos de Fringe. O cachorrinho eu não identifiquei.

E, mantendo a tradição, a cena final do episódio foi magnífica. As lembranças de Walter, sobre seu complexo de Deus, sobre o sequestro de Peter, sobre a origem de todos os problemas da humanidade, foram tocantes, emocionantes, e – como se necessário – nos lembraram que a jornada está prestes a terminar.

São só mais 4 episódios, três sextas-feiras. Estou muito ansiosa pelo final, mas ao mesmo tempo não quero que a data chegue. Fringe vai deixar saudade.

P.S.1: a fadinha verde dominou Black Blotter. Já a fadinha vermelha apareceu apenas uma vez, rapidinho, e foi prontamente afastada por Walter. Qual o significado disso.

P.S.2: Carla fala que Walter queria criar seu próprio Universo. Bem, de certa forma ele conseguiu, com o Pocket Universe.

P.S.3: R.I.P Donald. Segundo informações de Richard, ele morreu. Mas as informações podem ser equivocadas e poderemos, antes do final, conhecer o parceiro de Walter.

P.S.4: sou uma das adeptas da teoria de que Michael será September. O garoto demonstrou uma certa empatia com Liv, Peter e cia. Acho que a explicação pro vínculo entre o simpático carequinha com nossos sobreviventes favoritos pode remontar à “infância”.

P.S.5: a Igreja da Verdade pode ser uma das chaves na guerra contra os Observadores já que lá, segundo informações do nosso amigo do falso acidente, os carecas não conseguem ler pensamentos. Deixaria a luta mais justa, e pode ser um trunfo para Olivia e companhia. Outra arma que poderia ser utilizada seria as “runas”, utilizada pela ajudante de Bell para “prender” September e impossibilitar suas viagens temporais. Resta saber se eles terão acesso à essa tecnologia. E também tem a questão da máquina para tornar o ar “menos puro” para os carecas, que pode ser utilizada de alguma forma. Muitas teorias.

P.S.6: as consequências da quase transformação em Observador, para Peter, ainda não foram muito exploradas. Sabemos apenas que ele tem fortes dores de cabeça e insônia. Será que restou mais algum traço dos carecas na composição de Peter?

P.S.7: o código de The Human Kind foi Plead, que significa advogar, pleitear, confessar. Olivia confessou seu amor por Peter, e vez as vezes de advogada do mundo – e das boas lembranças, porque não – ao defender a retirada do dispositivo do pescoço de Peter. Já em Black Blotter o código foi Guilty, que significa culpa. Não precisa nem explicar, né? Culpa é um dos sentimentos que constituem a intrincada personalidade de Walter,  o combustível para muita de suas ações.

Grey’s Anatomy – Love Turns You Upside Down e Run, Baby, Run

Data/Hora 17/12/2012, 16:40. Autor
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Começo me desculpando pelo atraso nas reviews. Tive um problema com o meu computador, que ficou sem funcionar por alguns dias. Resultado: não consegui assistir Love Turns You Upside Down e acabou atrasando tudo.

Mas cá estou eu para comentar os dois últimos episódios de Grey’s Anatomy em 2012. E preciso dizer que gostei bastante de ambos, e considero que eles encerraram bem essa “primeira metade” da deliciosa 9ª temporada.

Em Love Turns You Upside Down conhecemos um pouco mais dos internos. E, para meu completo espanto, curti muito o episódio. Até então eu não havia me apegado a nenhum dos internos. Mas depois desse episódio passei a vê-los com outros olhos. Realmente, olhando pra Mer, Yang e Alex, fica difícil acreditar que eles já foram como os novatos um dia. Mas a 1ª, a 2ª e a 3ª temporada estão aí para contar a história.

Jo trabalhou com Alex, na pediatria. Era esperada essa aproximação entre ambos. E foi legal ver Alex implicando com a moça, apesar de ser mais ou menos uma reprise da história de Izzie e Alex. No final das contas, Jo abre o coração para o atendente, e um envolvimento romântico entre eles está cada vez mais próximo.

Steph e Leah (a mais sem sal de todos, na minha opinião) ganharam destaque ao lado de Yang, que mostra predileção por Edwards. Eu gostei muito do caso médico envolvendo o transplante do coração para os bebezinhos, e me tocou bastante o drama dos pais. Uma história triste, mas bonita e até mesmo romântica. E torço pra que ambos os bebês fiquem bem e eles formem uma família feliz (sim, eu fico criando hipóteses na mente, quando Shonda não conta o final da história). Mas as internas de Cristina pesaram a mão e acabaram suspensas, depois de quase matarem uma paciente por causa da competição desenfreada entre elas. Gosto de Steph, acho que ela é ambiciosa e tem tudo pra ir pra frente. Já Leah deve causar problemas, porque é a que menos se destaca, e em virtude disso tem inveja dos colegas.

Já Heather ficou com Meredith, e enquanto os “peixes grandes” cuidavam do “pé grande”, a moça corria atrás de uma doadora de nervos para Derek, entre as irmãs Shepherd. É claro que a interna acabou no meio da confusãozinha instaurada entre Mer e Derek, que não queria expor as irmãs ao procedimento. Mas Lizzie, uma simpática “loba”, atendeu o pedido do irmão e chegou à Seattle.

Ah, e de quebra Heather ainda ficou sabendo de vários detalhes sobre a vida de Derek e Meredith que ela preferia não saber – e bem imaginamos o porquê – e descobriu que os chefes estão “grávidos”. Além dela, só Callie “sabe” da novidade.

Enquanto isso, Ross estava com a “fracassada” April, que apesar de estressada, ensinou o interno a tratar os pacientes com respeito e solidariedade, o que foi importante para que o garotão conseguisse a vaga de interno assistente de Torres e Avery, na cirurgia que definirá o futuro de Derek. Muito legal.

Run, Baby, Run também foi um ótimo episódio. O (segundo) grande dia de Bailey chegou, e a residente passou o episódio inteiro muito nervosa. Todo mundo tentou acalmar os nervos de Bailey, mas somente o Chief conseguiu. Acho linda a amizade entre eles, a relação meio pai e filha que desenvolveram. E as palavras dele, sobre ficar nervosa e insegura com coisas importantes, foi bem bacana e verdadeira. Convenceu Bailey a encarar a “difícil” realidade que tem pela frente e subir no altar, desconsiderando totalmente o conselho de Torres.

Conselho que disse muito da vida de Callie. Foi uma piada, mas com um fundinho de verdade, em razão da jornada árdua que ela enfrenta ao lado de Arizona. E achei bacana ver Callie confrontando a loira e desabafando um pouco, era necessário. Além disso, esses momentos servem pra Arizona seguir adiante, cada vez mais parecida com a loira fofa e sorridente que conhecemos e amamos. Um avanço e tanto em cinco meses.

E por falar em jornada, estou adorando o desenrolar da história do Derek. Ainda mais agora, que Lizzie chegou ao hospital, toda determinada a participar mais da vida de Derek, de Mer e de Zola. Foi interessante ver a reação de Meredith a essa aproximação da cunhada. Mer está passando por uma fase um tantinho “sombria e obscura”. Ela tem medo que a gravidez não prossiga – e a cena do ultrassom deixou isso bem claro, Mer está com medo de se apegar -, medo que Derek não possa voltar a operar. E a formação “convencional” de família nunca fez parte da vida de Grey. Mas ver ela se esforçando, mostrando o ultrassom para Lizzie, foi super legal. Pena que deixou uma dorzinha no peito, queria ver a Lexie dividindo esses momentos com Mer.

Outra história que andou foi a de Crowen, que resolveu dar um pega nervoso. Yang não sabia que Owen havia pedido o divórcio por causa da sua “participação” na tragédia. E depois de descobrir isso e confrontar o marido, os dois deixam bem evidente a intenção de tentar reconstruir o casamento. Não sei, realmente, como a história se desenvolverá daqui pra frente. Yang assinará o divórcio, em prol do grupo? Os dois baterão de frente com os outros, pelo casamento? Não faço ideia, e estou bem curiosa pelo que vem por aí.

O alívio cômico de Run, Baby, Run, além de Bailey surtando com o casamento, foi Avery e April tentando ficar um longe do outro. E com isso Jackson acabou saindo com Steph, e Alex com Jo. Isso tudo depois da menina fazer a burrada de “denunciar” Karev para Arizona porque passou um procedimento difícil pra ela. Seriously, Willians? Essa menina é muito mimimizenta. Mas ainda assim não consigo deixar de simpatizar com ela. E, cada vez mais, Shonda dá indícios de que a “princesa” e o ogro ficarão juntos. Resta saber quando.

No final do episódio, o gancho para manter nossa expectativa até 10 de janeiro, quando Grey’s Anatomy retorna. Adele dá entrada no hospital, cuspindo muito sangue. Bailey e Weber mudam o itinerário e Miranda dá o “bolo” no noivo, que nem imagina o que está acontecendo, e ainda escuta Callie sugerindo que Bailey poderia ter fugido (a propósito, só eu morri de amores por ela ter chamado Meredith e Calzona como damas de honra?). Será que o casamento acontecerá? Será que Adele sobreviverá? E a cirurgia de Derek, deu certo?

Todas essas perguntas começarão a ser respondidas em janeiro. Então, até lá. Aproveito para desejar a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. Que o Papai Noel traga muitos episódios bons de Grey’s Anatomy no seu saco! Hohoho.

P.S.: estou curtindo tanto a participação da Neve Campbell que torço pra ela aparecer em mais alguns episódios. Seria muito legal ver mais da família de Derek!

Confira os indicados para o Globo de Ouro 2013

Data/Hora 13/12/2012, 14:30. Autor
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Foram anunciados hoje os concorrentes para o Globo de ouro de 2013, cujos ganhadores serão anunciados em 13 de janeiro de 2013, em cerimônica comandada por Tina Fey e Amy Poehler.

Dentre as séries dramáticas, destaque para Homeland, que só não está concorrendo na categoria “Atriz Coadjuvante”; e para Downton Abbey, que não foi lembrada apenas para “Ator em Série Drama”.  Já entre as comédias, destaque para Modern Family, que ainda domina, embora tenha recebido menos indicações que no ano passado.

Claire Danes e Jessica Lange vão atrás da segunda estatueta seguida, já que ganharam o Globo de Ouro desse ano na mesma categoria pela qual concorrem pela premiação de 2013. O mesmo ocorre com Matt LeBlanc. Dentre os seriados, Modern Family tenta repetir o feito do ano passado.  Enquanto isso Homeland e Downton Abbey, que ganharam como Melhor Série de TV – Drama e Melhor Minissérie ou Filme para a TV em 2012, respectivamente, duelam pelo prêmio de Melhor Série de TV – Drama.

Entre as ausências mais sentidas está Game of Thrones, que ficou sem indicações. Nem mesmo Peter Dinklage, que venceu a categoria de ator coadjuvante nesse ano foi lembrado.

Confira os indicados e não deixe de contar os seus favoritos:

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE TV – DRAMA
Connie Britton – Nashville
Glenn Close – Damages
Claire Danes – Homeland
Michelle Dockery – Downton Abbey
Julianna Margulies – The Good Wife

MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE TV – MUSICAL OU COMÉDIA
Zooey Deschanel – New Girl
Julia Louis-Dreyfus – Veep
Lena Dunham – Girls
Tina Fey – 30 Rock
Amy Poehler – Parks and Recreation

MELHOR ATRIZ EM MINISSÉRIE OU FILME PARA TV
Nicole Kidman – Hemingway & Gellhorn
Jessica Lang – American Horror Story: Asylum
Sienna Miller – The Girl
Julianne Moore –  Game Change
Sigourney Weaver –  Political Animals

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV
Hayden Panettiere – Nashville
Archie Panjabi – The Good Wife
Sarah Paulson – Game Change
Maggie Smith – Downton Abbey
Sofia Vergara – Modern Family

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE TV – DRAMA
Steve Buscemi – Boardwalk Empire
Bryan Cranston – Breaking Bad
Jeff Daniels – The Newsroom
Jon Hamm – Mad Men
Damien Lewis – Homeland

MELHOR ATOR EM SÉRIE DE TV – MUSICAL E COMÉDIA
Don Cheadle – House of Lies
Alec Baldwin – 30 Rock
Louis CK – Louie
Matt LeBlanc – Episodes
Jim Parsons – The Big Bang Theory

MELHOR ATOR EM MINISSÉRIE OU FILME PARA TV
Kevin Costner – Hatfields & McCoys
Benedict Cumberbatch – Sherlock
Woody Harrelson – Game Change
Toby Jones – The Girl
Clive Owen – Hemingway & Gellhorn

MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE, MINISSÉRIE OU FILME PARA TV
Max Greenfield – New Girl
Ed Harris – Game Change
Danny Huston – Magic City
Eric Stonestreet – Modern Family
Mandy Patinkin – Homeland

MELHOR SÉRIE DE TV – DRAMA
Breaking Bad
Boardwalk Empire
Downton Abbey
Homeland
The Newsroom

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Fonte: Daily Mail.

Rizzoli & Isles – Class Action Satisfaction

Data/Hora 04/12/2012, 15:35. Autor
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E depois de 3 meses e meio, Rizzoli & Isles está de volta. A audiência dos EUA não gostou muito do hiato, e Class Action Satisfaction foi assistido por apenas 3 milhões e 440 mil pessoas. Três milhões a menos que Melt My Heart to Stone. Estou torcendo para a audiência subir, e o que me tranqüiliza é que a quarta temporada da série já está garantida.

Eu gostei do episódio. Foi divertido, leve, e desenvolveu bem a história de Tommy, Lidia e TJ. Mas passou longe de ser um episódio daqueles.

Eu temia que Jane fosse criar o pequeno Tommy. Por isso gostei do retorno de Lidia, e achei especialmente legal o esforço que as duas famílias fizeram para conviver em harmonia e manter o bebê perto de todos. E ficou em aberto a possibilidade de Tommy e Lidia virarem um casal, o que deve de fato acontecer, eventualmente. A presença de um bebê no episódio rendeu ótimas cenas, algumas engraçadas (o desespero de Tommy porque o filho bateu a cabeça no travesseiro foi ótima) e outras tantas fofas. E quem diria que Jane daria uma ótima tia? Surpreendentemente delicioso.

O caso da semana foi interessantezinho, e só. Desde o início ficou BEM evidente que o envenenamento tinha sido causado pelo café, e não pela comida da lanchonete da delegacia, então essa parte do plot não funcionou como desejado, pra mim. Mas foi intrigante acompanhar a ligação entre o grupo de “alcoólatras anônimos”, o surto de meningite e o assassinato/suicídio.

Maura e Jane estavam ótimas no episódio, mas isso não é novidade. Foi divertido e fofinho vê-las cuidando de Tommy e preparando o jantar, e foi hilário vê-las dividindo o quartinho de isolamento com o paramédicos-modista-naturista. Outros que fizeram uma boa dupla foram Frost e Korsak. Ri demais quando o detetive não reconheceu a própria ex-mulher porque ela “duplicou de tamanho”.

Espero que o próximo episódio seja melhor, e já comece a preparar a trama para um final de temporada daqueles, que Rizzoli & Isles sabe fazer, e muito bem. Até loguinho!

P.S.: são só mais quatro episódios e BAM, final de temporada. No dia 25 de dezembro nos despedimos, mais uma vez, de Rizzoli & Isles. Muito cedo.

Grey’s Anatomy – I Was Made for Lovin’ You

Data/Hora 04/12/2012, 11:23. Autor
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Na semana passada, foi exibido nos EUA I Was Made for Lovin’ You, o 7° episódio dessa nona temporada de Grey’s Anatomy. Curti o episódio, embora não tanto quanto o seu antecessor. Foi bacana. Leve, divertido, emocionante. E trouxe uma satisfatória evolução das tramas principais da temporada.

Preciso falar, primeiro, de Derek e Mer. Estou fascinada com a forma que eles tem interagido. Eles estão maduros, confiantes, até animados. E boa parte dessa evolução do casal tem relação com a evolução pessoal de Meredith, que como Derek mesmo observou, não é mais aquela pessoa sombria e obscura. Com a sua confiança e o seu otimismo, Mer até mesmo deu um novo ânimo para o marido, que irá se envolver de forma mais ativa na busca pela solução de um problema para sua mãe.

E, convenhamos, como Mer não estaria animada? Zola, em breve, será a melhor irmã mais velha do mundo. Fiquei muiiiiiiiito feliz com a novidade, achei super fofa a cena da revelação e concordo com Derek: coisas boas também acontecem para eles. E, depois de tudo que aconteceu, não acho que a gravidez esteja em risco. Shonda não seria tão absurdamente má – porque má sabemos que ela é.

Outro plot legal é o que envolve Callie e sua busca pela solução do problema médico de Derek. Ela está se esforçando bastante, e com a colaboração de Shepherd as coisas tendem a evoluir. Não sei se a mão dele voltará a funcionar com precisão, mas estou achando deliciosa essa jornada empreendida pelos atendentes. E a ajuda de Derek é um alívio para Callie, que aparentemente passou pela fase mais triste e negra da sua vida, e agora está mais felizinha.

E isso tem relação, também, com a nova postura de Arizona. E loira voltou ao Seattle Grace, e voltou muito bem. Foi engraçado ver Heather atrás da pediatra o tempo todo, com cadeiras. Mas mais divertido ainda foi ver que Arizona levantou. Aparentemente, ela percebeu que quedas acontecerão, mas que ela sempre estará apta a se levantar. E para isso, ela precisa apenas estar disposta a aceitar uma ajudinha. Bem vinda de volta, Robbins. Estávamos com saudade da sua versão fofa e de bem com a vida.

Falando em de bem com a vida, Cristina está tentando fazer as pazes com a dela. O drama do paciente que ficou casado por 30 anos e só depois disso encontrou o amor da sua vida, quando já estava à beira da morte, abriu os olhos de Yang. E ela compreende que quer Owen de volta. Ainda que isso signifique, inevitavelmente, fazer algumas concessões. E Owen ainda ama Cristina, todos sabemos disso. Só que a reconciliação não acontecerá. Owen assinou um acordo de confidencialidade que o impede de revelar qualquer coisa sobre o processo dos sobreviventes e família contra o hospital. Ele sendo o responsável pela contratação da empresa aérea e o marido de uma das litigantes, criou-se um impedimento legal pra o prosseguimento do processo. E Hunt não pode contar para Cristina sobre isso, então a única saída para não prejudicar os colegas é se divorciar da mulher. Essa história ainda renderá muito, ainda. Mas por hora, o afastamento é inevitável, e até mesmo o climão entre os dois.

Climão que também deve existir entre April e Jackson. Eu achei que o envolvimento entre os dois serviria pra eu gostar mais da garota, mas não. Passei a detestá-la ainda mais. Porque falta tudo, ali, especialmente noção. O Avery foi extremamente fofo e legal com ela, várias vezes. E em todas a retribuição foi ouvir besteiras enormes. Tomara que eles se afastem definitivamente, por que o moço não merece tamanho desprezo e falta de tato. Fala sério, April.

O alívio cômico do episódio ficou por conta, especialmente, de Bailey e seus planos de casamento. Espero que a cerimônia seja mostrada, por que vai ser muiiiiito divertida de se ver. Gostei da interação entre Yang e Miranda, no episódio. Foi legal ver a atendente constatando que sua ex-pupila evoluiu e agora liga para os internos. Evolução por todo os lados do Seattle Grace. Coisa deliciosa de se ver.

Agora só nos restam mais dois episódios inéditos de Grey’s Anatomy antes do recesso de final de ano. Aposto que vem coisa boa por aí. Mas deve vir alguma tensão também, para deixar um gancho pra segunda metade de temporada. Só nos resta aguardar.

PS1: adorei ver o Chief, sutilmente, dando o caminho da mina para Hunt.

PS2: Jo não teve muito destaque no episódio. Mas foi inevitável observar os olhares de Alex para a garota, no bar. Logo vem envolvimento por aí, podem escrever.

Castle – After Hours

Data/Hora 21/11/2012, 17:42. Autor
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Começo a review dizendo que achei After Hours bem mais ou menos. A sorte dele foi ter vindo depois de Swan Song, o único episódio “ruim” dessa temporada. Se ele fosse a sequência de Probable Cause, estaria perdidaço. Mas o episódio teve seus méritos, que certamente precisam ser destacados. Então, mãos a obra.

Começo elogiando a maturidade com a qual o relacionamento entre Castle e Beckett vem sendo tratada. Eles discutem o relacionamento e o que lhes incomoda, reduzindo, assim, a chance de algo vir a dar errado. Pelo menos por falta de comunicação. Era óbvio que os “diferentes mundos” do casal acabariam aparecendo, eventualmente. E isso poderia vir a ser um empecilho para o relacionamento. Como eles debateram e chegaram a conclusão que o sentimento e as similaridades falam mais alto, isso não deve ocorrer. A não ser que algo muito grande aconteça, e que coloque os dois em extremos opostos, o que também acho que pode ser descartado. Enfim, quero dizer que não é por causa das diferenças sociais que Casckett deixará de ser um casal.

E o papel de mostrar as diferenças entre Castle e Kate coube a Jim e Marta. O jantar com a “mãe do noivo” e o “pai da noiva” era uma bomba relógio prestes a explodir, já que os “gênios” dos papis é muito diferente. Jim acha Marta pouco séria, Marta acha Jim um tanto quanto chato. Ou melhor, eles achavam isso. Porque algumas horas na delegacia, unidos pela incerteza do destino de suas crias, foram suficientes para eles terminarem o episódio no maior clima. Será que o amor está no ar pela segunda vez, nas mesmas famílias? E caso ocorra o relacionamento entre os velhotes simpáticos, que reflexos isso pode trazer para Casckett? Confesso que não sei o que acontecerá. E prefiro assim. Há certas coisas que perdem muito da graça quando não se tratam de surpresa.

E porque estou dizendo isso, agora? Porque eu, infelizmente, li no Facebook, enquanto o episódio era exibido nos Estados Unidos, que Leo era, na verdade, o assassino. Com certeza isso tirou um pouco da graça do episódio, já que o fator surpresa deixou de existir, para mim.

Mas ainda que eu não soubesse de nada, não gostei muito da trama do episódio. É claro que sempre que Castle ou Kate ficam em perigo sobram momentos de fofura. E sei também que são eles os protagonistas do seriado. Mas só nessa temporada já foram 3 episódios, se não me falha a memória (After the Storm, Probable Cause e After Hours), nos quais eles correram risco direto. Seria pedir muito que variasse um pouco? Esposito e Ryan também são detetives, seria bem plausível que eles corressem mais riscos. Ou algo mais elaborado, que coloque Gates no olho do furacão. Enfim, algo que modifique um pouco a dinâmica das coisas.

Outra coisa que não tem funcionado 100% nesses dois últimos episódios, para mim, é o timing cômico da série. Ta certo que nesse episódio já senti tudo mais natural do que em Swan Song, mas as coisas estão parecendo um tantinho forçadas. Quase tipo vestir Castle, Javi e Ryan de Elvis. É óbvio que dou boas risadas com os episódios – principalmente com as ideias insanas de Castle -, mas torço pra que a comicidade volte a aparecer com mais fluidez.

Finalizando, preciso dizer que fico muito contente em dizer que o fato de eu ter relativamente desgostado dos dois últimos episódios não tem qualquer relação com casckett. E isso me deixa feliz, já que é um sinal de que não há maldição que prejudique o andamento das coisas, quando o roteiro é bem trabalhado. E em se tratando do relacionamento entre Becks e Rick, preciso dizer que o trabalho tem sido muito bom.

Na próxima semana não será exibido episódio inédito de Castle. Então, nosso próximo encontro é dia 3 de dezembro, em Secret Santa. Que, provavelmente, será o último (ou penúltimo) episódio do ano. O episódio promete, já que será o primeiro Natal de Castle e Becks como um casal. Fofura à vista.

P.S.1: há algo mais chato, em se tratando de seriado, do que pessoas que comentam cada vírgula do roteiro EM TEMPO REAL, enquanto assistem o episódio? Vou lançar uma campanha em prol da galerinha que corre de spoiler. Faça um fã feliz, não dê spoiler. Ainda que seus dedos sejam nervosos.

P.S.2: sim, sou chata. E vocês já sabem disso. Marlowe me acostumou mal, agora ele vai ter que se virar pra continuar agradando.

Grey’s Anatomy – Second Opinion

Data/Hora 21/11/2012, 16:48. Autor
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Outro bom episódio pra conta de Grey’s Anatomy. Se na semana anterior vimos uma trama mais centrada em Cristina e Meredith, em Second Opinion os outros personagens voltaram com força total, inclusive os novos residentes.

Yang está de volta ao Seattle Grace. YAY. Mas nem tudo são flores. Para começar, ela precisa se submeter ao novo chefe de Cardiologia, o atarefado Jeff Russell. Mas quem pensa que os problemas de Cristina estão na relação com seu superior imediato está muito enganado. Isso porque o maior problema de Yang é com o (ex)marido, Owen, que está tratando-a de forma muito profissional e distante. Eu compreendo Owen, Yang é bem instável, e assim como decidiu ir embora, decidiu voltar. Mas creio que todo esse distanciamento tende a diminuir, especialmente depois de ter certeza que a ótima opinião de Russell acerca de Yang era baseada nas opiniões que Owen tem dela.

Gostei de ver, também, que Cristina continua sendo aquela chata que amamos odiar, em se tratando de seu relacionamento com internos. Mas, ainda assim, voltou modificada de sua experiência no Mayo, já que valorizou técnicas mais “básicas” para fazer o procedimento médico de urgência, e acabou conquistando a admiração de Shane e Heather. Sem contar que ter Yang de volta e tirando sarro com a cara de todo mundo, especialmente com a de April, é muiiiiiiito bacana. Eu estava com saudade.

Outra que “voltou” ao Seattle Grace foi Arizona. Gostei bastante do desenvolvimento da história da loira nesse episódio. E curti muito que foi Bailey que ajudou nesse impulso inicial. Se Miranda está sem função nas salas de operação, pelo menos foi melhor utilizada, nesse episódio. E ver Arizona praticamente feliz, empolgada, é bem legal. Mesmo. Acho que agora as coisas passarão a fluir melhor, embora eu não espere que ela volte a ser a pediatra feliz e radiante da noite pro dia.

Além de ter ficado feliz por Arizona, eu fiquei feliz por Torres. Inegavelmente, ela é uma das que mais sofre com a queda do avião, mesmo sem ter estado presente. Perdeu Mark, tem que lidar com Arizona, e se considera a responsável por Derek nunca mais poder operar. É muita coisa para ela lidar, e ver seu sofrimento me faz ter vontade de pegá-la no colo e niná-la. Muito dozinho. Mas achei legal que Derek disse que o erro foi dele, e que ele sempre achou que ela seria a pessoa mais indicada a realizar a cirurgia, e com isso acabou despertando em Callie o ânimo de seguir tentando uma solução para que Derek volte a operar.

Fiquei otimista com a possibilidade de Shepherd voltar às salas de operação. Ele está sem função na série, e penso que ou realocam ele – o que até agora não aconteceu – o desenvolvem essa história de sua recuperação, mesmo. E aparentemente veremos essa segunda opção se desenrolando nos próximos episódios. A jornada promete ser longa, mas nem por isso menos agradável de se ver.

E se todos estão buscando um encaminhamento para suas vidas, o mesmo pode ser dito de Alex. Ele não quer mais ser a “pessoa vazia e ruim” apontada por Arizona. E nem aquele pegador de internas fútil e leviano – e Leah está surtando por isso. Ele quer um lar. E por isso a vontade de comprar a casa de Meredith. Gostei muito da cena entre Karev e Mer, quando ela fala das “falhas” da casa e cita a árvore de natal montada por Izzie, ela e George, e a festa de Shake Your Groove Thing. Ambos acontecimentos da primeira temporada. Me faz feliz ver que a linha de “relembrar” antigos acontecimentos e personagens tão marcantes na oitava temporada continua presente. E tenho certeza que vários fãs da série concordam comigo.

E ligada à história de Karev está Jo. Todo mundo está percebendo a aproximação da chorona à Karev. Eu aposto nela para ser a “pessoa” de Alex, já que eles tem um relacionamento bem parecido com o que Alex teve com Izzie, Lexie e até mesmo com a obstetra loirosa que esqueci o nome: baseado em implicâncias mútuas, mas em aceitação. E gostei da postura da moça nesse episódio, mais forte, combativa. Aparentemente, a proximidade com Alex faz bem à ela.

Outra história que está se encaminhando é a referente ao processo judicial que os sobreviventes e parentes dos mortos na queda do avião moverão contra a companhia aérea e quem mais que precisar ser demandado. Prevejo alguns conflitos vindo por aí, batalhas judiciais são exaustivas e dolorosas, ainda mais em casos como esses, e divergências de opinião surgirão – como observamos nesse episódio, entre Callie e Derek. E o fato dos advogados pensarem em investigar a conduta do Seattle Grace e, consequentemente, de Owen, deve tornar as coisas ainda mais tensas.

Finalizando, o episódio ainda trouxe à tona os sentimentos de Avery. Primeiro, em relação ao relacionamento de Mama Avery com o Chief. E descobrimos que ele está curtindo ver a mãe feliz, por mais que isso signifique receber e-mails quentes do Chief. E em segundo lugar, em relação à April, que continua a chata de sempre. Comparar Jackson com um acidente ou uma sobremesa que causa repulsa, seriously Kepner? Tomara que agora que a ruiva sabe dos sentimentos do colega ela mude de postura, porque cansou ver a garota reclamando e louvando a Jesus enquanto se veste, depois de mais uma “última vez” com Jackson. Nós não merecemos isso, e nem ele.

Nessa semana não tem episódio inédito, já que será comemorado o feriado de Ação de Graças, nos Estados Unidos. Então, o próximo episódio que será exibido vai ser I Was Made for Lovin’ You, no dia 29/11/2012. Até lá.

P.S: Andy, o advogado do pessoal do Seattle Grace, foi interpretado por Andrew Leeds, que dá vida ao vilão tecnológico Pelant, de Bones. Não sei se é porque foi a primeira aparição dele, o porque Pelant é muito recente, mas não consegui desvincular a imagem do ator ao personagem do mal. Tem que ver isso aí.

Fringe – An Origin Story e Through the Looking Glass and What Walter Found There

Data/Hora 16/11/2012, 16:18. Autor
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Dois ótimos episódios e uma reviewer atrasada. Uma combinação NADA legal. Hoje vai ao ar mais um episódio, e eu cogitei incluir alguns poucos comentários sobre An Origin Story e Through the Looking Glass and What Walter Found There na próxima review. Mas Fringe não merece isso. Então, aqui está a review mais atrasada da história. E digo, não é descaso. É que cada vez que sento pra escrever sobre Fringe meu coração dói um pouquinho. Em dois meses, tudo terá terminado. E eu não estou lidando bem com isso.

Mas não sou a única sem habilidade pra lidar com as situações. Peter também não sabe como lidar com a partida de Etta. E nesses dois episódios nós acompanhamos a jornada de Peter rumo ao obscuro, ao inimaginável.

Em An Origin Story, vimos as primeiras reações à partida de Etta. Muito já foi dito sobre como Peter e Olivia sentem as coisas de uma forma diferente. Foi assim no desaparecimento de Henrietta, e foi assim agora. O legal é que Olivia conseguiu demonstrar sentimento, o que anteriormente ela não fez. Ela abriu a guarda, falou pra Peter o que ela pensa, o que a incomoda e o que ela espera. E a ajudinha de Walter foi fundamental para isso.

Já Peter canalizou todo o seu sentimento para a raiva, para a vingança. E partiu em um caminho sem volta. Eu compreendo a vontade dele de destruir os carecas responsáveis pela ruina do mundo e, principalmente, da sua família. O problema é que na ânsia de que isso aconteça, Peter acabou escolhendo seguir a mesma jornada que Walter seguiu um dia. Cego pela dor, Peter mexe com coisas que elenão compreende na totalidade, e pode acabar se perdendo no caminho, assim como seu pai se perdeu. Se o caminho de um foi a insanidade, o do outro seria passar para o lado negro da força?

Peter implantou no pescoço o dispositivo que tirou do Observer capturado. Aliás, que cenas as dos diálogos entre Peter e o Observador! A tensão pela montagem do “cubo” que poderia destruir tudo com sua potente energia, Peter tentando ler as reações dele, a falha no plano e a loucura de Bishop! Genial. E deu pra extrair da conversa que não importa o que Peter acha que saiba, ele nem sabe o que ele deixa de saber. Ou seja, por mais que pensemos que não, os Observers estão no controle, e o lance da mosca indica bem isso. As vezes, interpretamos algo por um lado totalmente desvinculado da realidade.

E depois desse episódio, as teorias de que Peter seria o primeiro Observador começaram a pipocar por todos os lados. Alguns dizem, inclusive, que Peter seria September. Eu não acredito na história. E depois de Through the Looking Glass and What Walter Found There, acredito menos ainda.

Eu acredito que Peter não virará um Observador. Não convencionalmente falando. Acho que assim como Walter encontrou sua salvação pra voltar do lado negro da força (o próprio Peter, a convivência com ele, segundo palavras do próprio cientista), Peter também encontrará. E vai ser muito clichê, porque mais uma vez a resposta pras coisas será o amor. No caso, o de Olivia. Ela está bem comprometida com Peter, dessa vez (embora bem apagadinha na série, o que me deixa desolada). E fará de tudo pra descobrir o que está acontecendo, porque ela já está notando várias mudanças no ex(TODAS CHORA)marido.

Agora, se eu estiver errada, e Peter completar a transição – o que não deve estar muito longe, visto as habilidades que ele já desenvolveu -, acho que isso será mais prejudicial do que benéfico para os planos da Divisão Fringe. WindMark observou com certa alegria Peter dando mostras do seu potencial. E ele não ficaria tão satisfeito à toa. Quem sabe Peter virar um branquelo careca não é parte do plano maquiavélico dos Observadores? Eu não duvidaria.

Mas uma vantagem é certo que as habilidades de Peter pode trazer. Isso porque o “Observer Kid” que estava guardado no Universo de Bolso está sumido. E se são as habilidades do menino são vitais pro desfecho do plano de salvar o mundo, Peter deve conseguir suprir a ausência. Só precisamos que ele se mantenha mentalmente são até a hora de assumir seu papel no plano. E se as coisas continuarem assim, ele não conseguirá.

Preciso dizer que a ideia do Pocket Universe é genial. Houve um certo jogo de cores nele que evidenciou que ele é uma espécie de união entre o Lado Azul e o Lado Vermelho – e isso mantém minhas esperanças de vermos o lado B antes do final da série pelo menos uma vezinha. Os símbolos “Fringe” na porta me deixaram encantada, e muito curiosa pra saber o que estaria atrás delas. Infelizmente, acho que não teremos a chance de explorar esse universo na completude. É aquela velha história. Fringe teria sete temporadas, e a trama será encerrada com 4 temporadas “e meia”. Uma pena, ou não. É preferível encerrar bem do que protelar coisas medianas.

Daqui a pouco vai ao ar, nos Estados Unidos, Five-Twenty-Ten. E os problemas, que já são enormes, só devem se intensificar ainda mais, já que Peter está a cada dia mais “descontrolado” e furioso. É esperar pra ver o que acontecerá. Ah, lembrando que são só mais seis episódios. Mais cinco sextas-feiras. Em 18 de janeiro de 2013, tudo acabará. Já pode começar a chorar?

P.S.1: o código de An Origin Story foi Fight, ou luta. Clara referência à luta de Peter contra os carecas odiosos e, para mim, a sua luta contra si mesmo (a porção Observer), que se iniciou nesse episódio. Em Through the Looking Glass and What Walter Found There o code foi Split. Significa separar, fenda, cisão. Pode se relacionar ao próprio Universo de Bolso, que seria uma espécie de fenda – muito bem vinda – no Universo. Mas também poderia indicar a separação que Peter está sofrendo da humanidade, ao iniciar o processo que o transformará (se não foi interrompido a tempo) no primeiro Observer.

P.S.2: Está rolando uma das listas do “item cego” do Ausiello por aí. E  Olivia é uma das candidatas a receber uma visita da cegonha. Você compram a ideia?

Castle – The Final Frontier e Swan Song

Data/Hora 16/11/2012, 15:07. Autor
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The Final Frontier foi um episódio típico de Castle. Interessante, divertido, fofo. Adorei o caso, adorei a dinâmica dos personagens, as reviravoltas nas investigações.

Confesso que nunca assisti Firefly – falha que pretendo suprir em breve – então acabei perdendo muitas referências ao seriado queridinho de Fillion. Mas me informei sobre, conversei com amigas ‘nerds’ e acho que dá pra falar satisfatoriamente do assunto.

Nathan é geek assumido, como todos sabem. E esse episódio deve ter sido um dos favoritos dele. Isso porque recriou o universo da Comic Con, através da SuperNova Con. E Nebula-9 foi uma referência gritante à Firefly, seus fãs devotados, seu enredo e seu cancelamento precoce. A cena inicial do episódio – numa recriação de cena de Nebula-9 -, a atuação canastrona dos atores do show, a fã obcecada pela volta do seriado e com a produção de um filme sobre; tudo isso tornou as coisas muito críveis e deliciosas.

Uma das coisas mais legais do episódio foi ver o lado fã de Beckett. A gente teve prévias disso em vários momentos de Castle, já que Kate é fã incondicional das obras de Castle, daquelas que até se esconde no banheiro pra ler sem ser descoberta. Mas agora as coisas se aprofundaram, e ela foi meio que a porta-voz dos fandons ao explicar o porquê dela ser tão fã de Nebula-9 e da Tenente Chloe, a ponto de fazer cosplay da personagem.

Também foi ótimo ver o Castle fazendo o papel de crítico do show, quando na verdade sabemos de sua adoração por Firefly. Foi cômico ver ele criticando Becks e tentando entender o porquê dela gostar tanto de Nebula-9.

O episódio foi recheado de referências nerds ou geeks. Desde Firefly e Star Wars e seus sabres de luz, passando por Joss Whedon e chegando em armas de laser. E foi, de uma certa forma, uma homenagem às séries estilo Star Trek e Battlestar Galactica. E o caso foi bem deliciosinho, um tanto quanto imprevisível. Muito bacana, mesmo.

E o final do episódio? Castle tooooooooooooooodo animado porque Kate se vestiria de Tenente Chloe para ele, e Kate apronta aquela!! Ri demais do pânico de Castle, nunca pensei que uma máscara fosse fazer tanto estrago nele. Enfim, um final ótimo pra uma delicinha de episódio.

Swang Song foi, de longe, o episódio que eu menos gostei, nessa temporada. Foi bacananinha, divertidinho. Mas achei que ficou faltando alguma coisa. Por isso foi o episódio que menos curti, nessa temporada. Não que ele tenha sido ruim, porque não foi. Mas passou longe de ser “aquela Coca-Cola” toda.

Acho que muito do meu “desgosto” se deve a uma Beckett mais apagada no episódio. As câmeras a acuaram, e a detetive teve uma participação mais discreta no desvendar do caso. Também me incomodou profundamente o comportamento de Esposito, Gates e Castle. Especialmente de Castle. Tá certo que ele é esse crianção, mesmo. Mas ele é famoso, deveria estar mais acostumado com situações assim. E a forma que ele agiu, tentando “mostrar” que Becks é ótima, foi totalmente desnecessária. Ela nunca precisou dele afirmando a qualidade dela. Sim, eu sei que ali tinha a questão “orgulho” da namorada, e o profundo conhecimento da sua forma de agir. Mas ainda assim, desnecessário.

O caso até que foi interessante. Não imaginava toda aquela questão religiosa envolvida no desenrolar das investigações. Mas era certo que o assassino seria alguém da banda. Como disse Castle, essas coisas são comuns quando se fala de bandas – mesmo que ele estivesse falando das drogas, se encaixa perfeitamente aqui.

Esposito se comportou de uma maneira que eu imagino que era pra ser engraçada. Mas foi tão ridícula que não consegui achar muita graça. E Gates, se comportando como a Madre Teresa de Calcutá da Policia de Nove York? E outra, eu não entendi como foi permitido que a produção acompanhasse todos os passos da investigação. Especialmente porque os produtores, os câmeras e o diretor seriam suspeitos naturais do crime, ou até mesmo poderiam vazar informações sigilosas sobra a investigação. Sobre o comportamento do Castle eu já falei, então… Enfim, as câmeras serviram para mostrar que as coisas sempre serão diferentes quando tem muita gente olhando. Por mais errado que isso seja.

O que mais curti no episódio foram as reações de Kate e Ryan. Foi engraçado observar como eles estavam surpresos e um tantinho horrorizados com a conduta dos colegas. As caras de desprezo de Becks foram ótimas. Ah, e ela desesperadinha pelo que Gates poderia ter visto nas gravações também! Quase que o segredo de Casckett é descoberto. Mas não foi dessa vez. UFA!

Segunda-feira vai ao ar o próximo episódio de Castle, provavelmente o penúltimo que será exibido esse ano. Torço pra que ele seja mais parecido com os seis primeiros da temporada do que com o último.

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