TeleSéries
Grey’s Anatomy – This Is Why We Fight
25/02/2013, 20:26.
Mariela Assmann
Reviews
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Que episódio, senhoras e senhores. Que episódio! A única má notícia para os fãs de Grey’s Anatomy, atualmente, é o hiato de três semanas até a exibição de Transplant Wasteland, em 14/03. Até lá, só nos resta imaginar o que virá por aí.
This Is Why We Fight foi um episódio ótimo, e encerrou muito bem a trama da compra do Seattle Grace por Derek, Mer, Yang, Arizona e Callie. E por mais que nós soubéssemos que eles salvariam o hospital desde que o plot foi introduzido, foi delicioso acompanhar o encaminhamento para um final surpreendente. Sim, creio que NENHUM fã imaginou que Mama Avery acabaria salvando o dia ao comprar um hospital para Jackson.
Mas antes de falar da conclusão, preciso dizer que adorei ver os sobreviventes e Callie correndo atrás dos seus objetivos, aprendendo sobre marketing, sobre finanças e pecando em gerenciamento. Eu estava convicta que com a junção do Chief e de Owen à equipe o investidor daria o dinheiro necessário para que a compra fosse efetuada. Mas o final foi MUITO diferente.
Adorei o fato de Mer ter procurado Weber. Se isso não tivesse acontecido, o hospital não teria sido salvo. E mais, demonstrou que os dois realmente tem uma ligação especial e que o Chief é querido e respeitado. Também gostei muiiiiiiiito da forma como Owen lidou com a notícia. Não ficou de mimimi, acreditou em Yang e resolveu agir para ajudar os colegas. Arriscou a própria pele, e acabou tendo um papel fundamental no salvamento do Seattle Grace.
Bailey também recebeu especial atenção. Shonda nos informou que não esqueceu do papel de Bailey, e que ainda lembra que ela é o coração do Seattle Grace, embora tenha reduzido à intervenções patéticas nos últimos tempos. Isso me dá esperança – mas não muita – de que a médica, que sonhou em ser chefe de cirurgia um dia, volte ao lugar de destaque que lhe pertence.
Eu havia dito na review da semana passada que não demoraria para que Jo percebesse seu sentimento por Alex. E nesse episódio ficou BEM evidente que os dois nutrem um sentimento especial um pelo outro. Também, vamos combinar, quando Alex age como o pediatra mais fofo do mundo é difícil não cair de amores por ele. E a história da criança com um tumor mostrou bem como o médico é realmente especial e tem um jeitinho lindo de lidar com seus pequenos pacientes. Jo percebeu isso, e chegou à conclusão que emprego ela acharia outro, o que ela não suportaria era ficar longe de Karev. Owwwwnnn. Alex ficou todo felizinho com a notícia, e agora não deve tardar para os dois darem um passo a frente no relacionamento. Shippo com força e dedicação.
Também achei interessante como todos os internos receberam destaque no episódio, cada um a sua maneira. Está cada vez mais natural vê-los andando pelos corredores do Seattle Grace, e se ainda não gostamos deles da mesma maneira que já gostamos de outros personagens, não deve demorar muito pra que isso aconteça. Quanto ao envolvimento de Steph e Avery, não sei se vai durar muito tempo, mas to levando fé!
Quanto ao futuro da temporada, eu creio que são 4 coisas, principalmente, que serão exploradas. A primeira dela é o relacionamento Crowen. Afinal de contas, a história precisa andar para algum lugar, e foi dado um bom encaminhamento para isso nos últimos episódios. A segunda é a gravidez de Mer. Torço DEMAIS pra que nada de ruim aconteça, pra que o parto da Meredith seja tranquilo e o bebê nasça com saúde. Mas estamos falando de Shonda, e em se tratando da Drama – bitch – Queen, toda preocupação é pequena demais. Em terceiro lugar, creio que o encaminhamento de Jo e Karev será revelado. Por fim, e especialmente, saberemos como os novos donos do hospital lidarão com as novas atribuições e como Jackson vai lidar com as consequências da atitude da mãe, que ele claramente desaprovou.
Será que se mentalizarmos, o dia 14 chegará mais rápido? Até lá!
P.S.: mais uma vez, não me irritei com a April. O que está acontecendo comigo?
P.S.2: a Mer tá MUITO fofa com aquela barriguinha <3
Grey’s Anatomy – The Face of Change e Hard Bargain
20/02/2013, 21:19.
Mariela Assmann
Reviews
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Oi, pessoal. Estou aqui, atrasada, pra comentar mais dois episódios MUITO BONS de Grey’s Anatomy. Tiro o chapéu para a Shonda e para os rumos que ela está dando para a história, nessa 9ª temporada.
Antes de falar dos episódios, em si, preciso comentar sobre uma comparação que andei lendo na internet. Tem muita gente desgostosa com essa 9ª temporada, e achando que ela se parece demais com a sétima – uma das piores, pra mim. Respeito a opinião, mas não vejo tamanha similaridade. Tá certo que ambas as temporadas se passam depois de um grande evento traumático (lá, o tiroteio. Aqui, a queda do avião). E, apesar de vermos médicos traumatizados, as semelhanças param por aí.
Na sétima temporada, nós vimos o drama de Cristina se arrastar por boa parte da temporada. Agora, com um terço da temporada, os dramas pessoais já foram praticamente deixados de lado. Uma nova grande questão tomou o lugar do sofrimento físico e psicológico dos sobreviventes da queda: o destino do Seattle Grace. E esse plot é forte o suficiente para deixar a história interessante de se acompanhar, o que não aconteceu, definitivamente, na sétima temporada.
E é sobre esse novo plot que os episódios objeto dessa review falaram. O que vai acontecer com o Seattle Grace, afinal de contas? Os acontecimentos de The Face of Change e Hard Bargain não foram surpreendentes. Muito pelo contrário. Desde que a palavra falência foi pronunciada pela primeira vez, sabíamos que a solução passava por Meredith, Derek, Cristina, e Arizona e pelo dinheiro cabível à Mark e Lexie. E já naquela oportunidade eu havia dito que essa seria uma jornada interessante de se acompanhar.
Só não imaginei que seria tão importante assim. E ouso dizer que três personagens, principalmente, tornaram essa história melhor do que se esperava.
Callie não estava no avião, mas ela tá dominando a cena da temporada atual. E parte dela a iniciativa de salvar o hospital através da compra. Me diverti com Torres e o Chief Weber em sua missão investigativa. Demais. E preciso dizer que compreendo porque Callie é a comandante da operação.
De todos os endinheirados, ela é a única que não sofreu, fisicamente, os efeitos da queda do avião. De certa forma, por mais que ela tenha sido atingido em cheio, psicologicamente, apenas ela tem a serenidade e a força necessária para cutucar algumas feridas e impelir os amigos a seguir adiante.
Derek seguiu adiante, mas é bem evidente que ele se culpa por isso. As palavras de Arizona caíram como uma luva na situação, embora eu tenha ficado com muita vontade de esbofetear a loirinha. Derek sobreviveu, ficou rico e recuperou a funcionalidade da mão. E se culpa pelos outros que não tiveram tamanha sorte: Arizona, Mark e Lexie. E o fato de Derek aceitar ser “o rosto da mudança” demonstra o quão responsável e culpado pela situação ele se sentia. E essa mesma vontade de resolver a situação que o faz aceitar a ideia da compra do hospital, já que é bem evidente que a Pegasus não será boa para o Seattle Grace. Se ele não pulou fora do barco alado, é porque achava que devia lealdade à Owen, um ser completamente ilhado no meio ao caos.
E é ele o terceiro personagem de destaque. Owen, que vive uma situação semelhante a de Derek. Por ter sido ele a pessoa que autorizou os cortes no orçamento e a utilização da companhia aérea responsável pela queda, ele sente que deve resolver a questão, ainda que não acredite na solução proposta. O que agrava ainda mais a situação é o fato dele e Yang estarem se reaproximando. Uma fase gostosinha de se ver, já que eles deixaram de ser um casal chato e pedante. E Hunt se esforçou ao máximo para resolver o problema do Seattle Grace, só que isso o acabou cegando. Agora, dado o “golpe de estado” dos principais residentes, não sei como ele reagirá.
O esperado, é que Owen aceite a ajuda dos colegas. Mais, agradeça aos mesmos, quando souber de tudo. Mas já sabemos que Hunt pode ser pouco racional, quando quer, e não sei se ele terá a leveza necessária para encarar a questão. Ouso dizer, então, que a questão da venda vai acabar de forma positiva. Mas não sei dizer se posso falar o mesmo de Crowen.
E por falar nisso, doeu ver Yang, mais uma vez, ter que ir contra Hunt. Ficou bem evidente o quanto ela relutou para aderir ao plano dos amigos, mesmo com os pedidos constantes de Mer. Aliás, é bem interessante ver como elas “resolvem” os conflitos que surgem, de tempos em tempos, em virtude de conflitos entre Derek e Owen, ou mesmo em situações que Yang tem que optar entre a melhor amiga e o “marido”.
Mas nem só dos 3 personagens centrais do “plot do hospital” se faz um seriado, e todo mundo está sendo atingido, de uma forma ou de outra, pela venda. Os internos estão amedrontados e pensando em pular do barco, os residentes estão pensando em ir embora – vide Bailey – e o Chief está pensando em se aposentar antecipadamente. Todo mundo tentando resolver sua vida profissional da melhor forma possível, apesar do apego pelo hospital.
Como plots secundários, ainda vimos, em The Face of Change, a disputa pessoal entre Avery e Karev – e consequentemente entre Jo e Steph – para ser “a cara do Seattle Grace”, que rendeu momentos divertidos, mas que reafirmou o que já sabíamos: na hora do vamos ver, todos os médicos se unem e deixam de lado eventuais diferenças de opinião para salvar os pacientes. Até Owen fez vista grossa para a situação do pronto-socorro, o que mostra que os valores dele não se corromperam, mesmo com toda a pressão que ele está sofrendo.
Outra história que começou a se desenvolver foi a da April com o paramédico. E foi em Hard Bargain que vimos ela ganhar corpo e amadurecer. A primeira coisa que a história provou foi que Avery ainda está apaixonado por April, que começou a se desvencilhar da relação com o amigo e está pronta pra seguir adiante. A segunda coisa, foi que April continua insana level extreme com aquela história sobre sua virgindade. Oi, Kepner? Nós todos vimos o que rolou com o Avery. A propósito, ela não conseguiu ser sincera com o paramédico gato, e escondeu que escolheu esperar, mas deu uma fraquejadinha no meio do caminho. Com certeza o moço não gostará nada, quando descobrir, e provavelmente April e Avery voltarão às boas. Só não sei como eles conciliarão seus estilos de vida distintos.
Outro plot secundário é a história de Karev e Jo que, confesso, estou ADORANDO acompanhar. Gostei muito de ver os dois se aproximando lentamente, construindo uma relação de amizade e lealdade. E mais ainda, adorei como novamente fomos surpreendidos por Shonda, que realmente está disposta a fazer com que um relacionamento amoroso entre os dois seja algo bem pensando e maduro. Depois do caso dos colegas de trabalho que se envolveram, eu fiquei pensando que Jo estava caidinha por Alex. Mas ela estava sondando outro médico – ou seu abdômen – e Alex – que claramente está apaixonado pela amiga – ficou chupando o dedo. É óbvio que em breve os relógios deles acabarão se ajustando, porque também é bem claro como Jo está envolvida por Alex. Acho que ela apenas não percebeu, ainda, a natureza dos seus sentimentos. Finalizando, preciso dizer que levo muita fé no casal. É a primeira vez, depois da Izzie, que realmente acho lindinho o Karev com uma mulher. Nem Lexie conseguiu esse efeito. Então, go Jo! Estamos com você.
Creio que logo a compra do hospital pelos nossos médicos favoritos se concretizará. E aí acompanharemos novos dramas e questões, já que além de operar, eles precisarão gerenciar. Confusão – e histórias novas e interessantes – garantida. Até lá!
Castle – Reality Star Struck
17/02/2013, 18:59.
Mariela Assmann
Reviews
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Bons ventos sopraram na semana dos namorados e Castle exibiu um episódio com a cara do seriado: divertido, interessante e fofo. E com um bônus daqueeeeeeeeeles: Esplaine está de volta. YAY!
Bom, vou começar falando do caso. Diferentemente dos últimos episódios (à exceção de Recoil), as confusões e reviravoltas envolvendo as “Wives of Wall Street”. Que atire a primeira pedra quem não tem um guilty pleasure daqueles BEM secretos, sobre o qual não fala nem com a própria consciência com medo de ser descoberto. E o fato do The Wives of Wall Street ser um desses programas, que poderia ser nosso prazer secreto, deixou tudo mais delicioso. Com certeza muitos fãs se colocaram no lugar de Gates – e, depois, de Castle também – e teriam as mesmas reações que eles, ao descobrir que reality shows podem não ser tão reais assim.
Além de ter me divertido muito com a parte cômica do caso, gostei também das reviravoltas, da forma como as coisas foram se conectando. É como Castle disse, no início o caso se limitava a várias coisa doidas e desconexas, mas no final tudo fez sentido. E no meio de tanta coisa falsa, foi a mais real das coisas – o amor – que foi o motivo para o crime.
Além do caso ter proporcionado inúúúmeros momentos divertidos, também dei muita risada com Castle e suas táticas ninjas para entregar o presente de dia dos namorados para Becks. Agora, Iron Gates pensa que nosso escritor favorito buscava favorecimento pessoal declarando todo seu amor pela “chefe”. Tem como não rir disso?Até Beckett se divertiu!
Encerrando os momentos divertidos do episódio, me diverti bastante com um Ryan chateado por ter que cumprir seus deveres conjugais com hora marcada, sob a batuta de uma esposa mandona. E confesso que fiquei feliz por ele poder celebrar seu dia dos namorados praticando o esporte por lazer. Espero que logo venha um bebezinho loiro e fofo por aí.
E agora, os momentos fofos. Esplaine voltou. Preciso dizer mais que isso? E voltou à parler français, o idioma do amor. A, l’amour… Fiquei muito feliz pelo retorno deles, adoro o casal, é leve, divertido e combina perfeitamente. Espero que eles continuem juntos, e ainda vejamos várias cenas dele.
Mas, apesar de Esplaine ter sido fofura pura, o final do episódio ganhou o prêmio de momento mais fofo. Sério, tem como não soltar um “oooowwwwnnn” depois de descobrir que o presente de Castle é uma gaveta? Uma gaveta vazia, prontinha para servir de abrigo para as coisas de rick, NA CASA DE BECKETT! Nossa garota está crescendo e o relacionamento vai de vento em popa. Fico feliz de podermos acompanhar a caminhada deles e ver cada pequeno passo do namoro. É quase como se assistíssemos um casal de amigos que começa a namorar. Acho que foi especialmente disso que senti falta nos episódios anteriores.
Enfim, Reality Star Struck foi um episódio delicinha de se ver, que me fez relembrar da essência de Castle e do porquê vale a pena continuar assistindo a série.
Amanhã vai ao ar nos Estados Unidos Target, o primeiro episódio dos duplos que já se tornaram uma tradição em Castle. E o que a duplinha de fevereiro significa? Episódio TOP! Mal posso esperar por eles.
P.S.1: adorei ver Gina Torres, a Jessica Pearson de Suits, como Penelope Foster. Um dos pontos altos do episódio.
P.S.2: agradeço por ver Gates novamente na telinha. Mas ainda sinto falta de mais Alexis e Martha.
Castle – Recoil
07/02/2013, 16:20.
Mariela Assmann
Reviews
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Oi, pessoas. Como prometido, eis a review de Recoil, o episódio dessa semana. E assim fico em dia com Castle, finalmente.
No final da minha review anterior, eu pontuei o problema da quinta temporada da série: a ausência de um NOVO plot para chamar de seu. Vou tentar explicar melhor o meu ponto de vista.
Pra mim, essa quinta temporada está dividida em 3 ‘fases’. After the Storm, a 1ª delas, colocou um final – bem temporário, descobrimos agora – no plot que moveu Castle por 4 anos. Cloudy with a Chance of Murder inaugurou uma nova fase. Aparentemente, o plot principal de váááários episódios a partir daí foi o relacionamento entre Castle e Beckett. Essa fase foi marcada por bons episódios (como Murder, He Wrote e Probable Cause), por episódios medianos (como Secret Santa) e por episódios bem ruinzinhos (a.k.a. Swan Song e After Hours). Depois do delicioso Significant Others, que tratou do relacionamento entre nosso casal queridinho, dois episódios perdidos no mundo. Absolutamente sem plot. Não trataram do plot anterior – o assassinato de Johanna -; não falaram do plot atual – o relacionamento casckett – e não introduziram um plot novo. Dois fillers beeeeem medianos.
E eis que depois desses episódios meia-boca, a equipe de roteiristas de Castle nos entrega Recoil, um ótimo episódio. O que me incomoda é que, mais uma vez, os roteiristas buscaram a excelência no assassinato de Johanna. Depois de After Storm, eu disse que esperava que o Senador e sua disputa com Becks demorassem a voltar à telinha. Mas não foi isso que aconteceu, e apenas 12 episódios depois, cá estamos nós, novamente. Sinto que é hora de ousar, e seguir adiante. Nenhum seriado se sustenta muito tempo no ar tratando do mesmo assunto.
Contudo, minha crítica não me cega. Reconheço que, mais uma vez, a trama morte de Johanna rendeu um episódio empolgante, bem trabalhado, com boa condução e atuações. E dessa vez, com uma inovação: Becks precisou proteger o responsável pela morte da mãe. Muita coisa pra lidar.
Stana mais uma vez esteve muito bem na atuação. Ela costuma sempre encontrar o tom exigido por esses episódios tensos e dramáticos, e é legal ver como o olhar dela é expressivo o suficiente para que uma única olhada de Beckett passe exatamente o que a detetive está sentindo. Nesse episódio, esses olhares foram vários, e de muitos tipos. Teve o momento raiva, o momento desespero, o momento tristeza. Bacana de verdade. O resto do elenco acompanha Stana, mas é sempre menos exigido que ela, dramaticamente falando, já que o grande trauma é sempre relacionado a detetive.
Gostei de ver Gates novamente, fazia alguns episódios que Iron Gates estava sumida. À propósito, bem que ela poderia participar mais do dia-a-dia da delegacia, né? Ela só aparece quando há um grande caso, para fazer piadas sobre a sogra ou fazer média com o prefeito. Ia ser legal acompanhar ela no cotidiano dos detetives.
Gostei também do tom de incerteza quanto às reações de Beckett. Ela é muito correta, e sua conduta exemplar já ficou evidente muitas vezes. Mas dessa vez era diferente, afinal o culpado pela morte da mãe dela precisava de sua proteção. E vamos combinar, quem conseguiria cumprir o dever sem nem ao menos hesitar? Cheguei a pensar que Beckett tinha queimado, de fato, a carta. E depois deu uma angustia no peito ao ver ela deixou o suspeito escapar, conscientemente. Só que a retidão de caráter falou mais alto, e Becks acabou dominando a situação. Mais, seguiu seus instintos e acabou sendo a única a perceber o verdadeiro plano para matar o Senador. No final das contas, creio que todo mundo ficou feliz por vê-la salvando a vida dele, pois ela seguiu o caminho da escolha com a qual ela podia lidar. Certamente Beckett deixaria de ser ela mesma se escolhesse seguir o outro caminho.
Agora, seu arqui-inimigo lhe deve uma, e isso deve representar algo grande. Ficou bem evidente que há uma briga entre tubarões, e é sempre bom ter uma carta na manga para usar antes de ser devorada. Agora, só nos resta esperar os caminhos de Bracken e Kate cruzarem novamente, e torcer para que dessa vez eles esteja, novamente, em lados opostos. Becks certamente esperará ansiosa por isso.
Gostei também de observar as reações de Kate e Rick ao caso, como casal. Castle encarou o Senador várias vezes, e deixou bem claro para ele que se a decisão final fosse sua, não teria sido tão piedoso. Gostei também de ver Beckett compartilhando com Castle sua insegurança. Geralmente ela esconde dele seus medos e traumas, e dessa vez ela se abriu para ele, deixou ele próximo e ciente de tudo. E, como sempre, encontrou do outro lado confiança e apoio. Rick, mais uma vez, acreditou em Becks e seguiu os seus instintos. Fofos, apenas.
Espo e Ryan foram os irmãos que eles costumam ser. Dessa vez a participação deles nem foi tããão grande, mas ela é sempre decisiva e no sentido de ilustrar lealdade e apoio irrestrito. E foi bom ver que o ‘racha’ de Always ficou, definitivamente, para trás.
Enfim, um ótimo episódio, que me fez lembrar do quão gostoso é assistir Castle, quando há uma boa história para ser contada.
Na semana que vem é o Valentine’s Day, nos Estados Unidos. E isso significa que no próximo episódio deveremos ver o primeiro Dia dos Namorados comemorado por Casckett. Momentos fofos no horizonte, pessoal. E torço para que o acompanhamento do prato principal seja um caso gostosinho. Até lá!
Castle – Under the Influence e Death Gone Crazy
06/02/2013, 14:20.
Mariela Assmann
Reviews
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Eu pensei muito sobre escrever ou não essa review. Ela está tão, mas tão atrasada, que talvez nem valeria mais a pena publicá-la. Mas sei que tem um pessoal que gosta de ler os textos, e há também quem acompanhe a série pelo calendário brasileiro. Então, resolvi publicá-las. E esclareço que amanhã posto a review de Recoil, e então seguiremos em dia e felizes.
Under the Influence foi um episódio ok. A primeira coisa a se falar sobre ele é que estranhei bastante a ausência de momentos casckett. Nenhuma ceninha, nada. Ta certo, teve aquele inicio de episódio, com o diálogo sobre o filme Valentine’s Day. Mas nada muito expressivo. E isso, com certeza, influenciou na minha visão sobre o episódio. Explico-me.
O caso era muito bom, cheio de reviravoltas, supreendente, hipnotizante? Não. E quando isso acontece, usualmente é a dinâmica Casckett que prende a atenção dos espectadores. No melhor estilo “ah, o caso não foi legal, mas Castle e Becks estavam tãããão fofos!”. E em Under the Influence isso ficou faltando. O maior destaque do episódio foi para Esposito, que novamente deixou seu grande coração em evidência, como já havia acontecido em Secret Santa. E descobrimos que seu passado difícil é um bom motivo para seu comportamento caridoso e comprometido.
Sobre o adolescente, achei a dinâmica dele com Espo legal. A tiração de sarro mútua, o afeto que foi surgindo entre eles. E fiquei com a impressão de que podemos ver ele novamente, já que Javi se compromete a auxiliar o garoto a se manter na linha e ainda tenta garantir sua segurança.
Under the Influence foi, então, um episódio mediano, sem grande destaque.
Death Gone Crazy foi igualmente mediano. Dessa vez a vítima foi Beau Randolf, e o caso foi igualmente pouco interessante. Mas Castle, definitivamente, já teve casos melhores. Não dá pra aceitar que apenas os casos que tem relação com a morte de Johanna ou com o 3XK sejam interessantes.
Javi outra vez teve destaque, mas dessa vez em razão do seu caráter flertador. Achei engraçado o envolvimento dele com a segurança de Beau, que “é sexy porque quebrou o nariz do cara”. Também foi hilário ver Beckett chegando e acabando com o encontro de Esposito, justamente quanto ele iria com a moça para um lugar “mais à vontade”.
Alexis apareceu, mas apesar de eu achar que ela e Martha precisam aparecer mais, achei a trama envolvendo ela bem bobinha. Foi pouca coisa pra muito surto. Porém, foi bem plausível, já que o compartilhamento de informações pessoais na internet é cada vez mais frequente. Só acho que talvez um pouco mais de densidade fosse requerida pelo tema.
Antes de encerrar, preciso dizer que li algumas opiniões na internet, sobre a ausência de um fio condutor nessa temporada do episódio, e começo a concordar com isso. Com o “encerramento” do caso Johanna, era necessário que outro arco central fosse desenvolvido. Inicialmente, esse arco foi o relacionamento Casckett, e como as coisas entre eles iam se desenrolar. Mas o seriado não é sobre o casal – e nem deve ser -, e nesses dois episódios nem isso foi explorado. Friso, é preciso de um arco central NOVO. Ou o desenvolvimento defitivo do 3XK, ou outro serial killer – Castle é pobre, nessa área. Não acho que a saída seja voltar ao velho plot, que alimentou 4 temporadas do seriado. O caso envolvendo o assassinato da mãe de Becks sempre rende bons – ou melhor, ótimos – episódios. Mas não deve ser o artifício usado sempre que Castle está pobre de temas, porque cansa falar sempre sobre isso. E uma hora o tema se encerrará definitivamente, e os roteiristas ainda terão o problema da carência de plot pra resolver. Então, eu torço, E MUITO, pra que um novo plot, reluzente e interessante, apareça por aí. Sem falar que já passou da hora de explorarem o pai de Rick.
Castle chegou à metade de sua quinta temporada clamando pelo desenvolvimento de novas histórias. Espero que isso seja feito em breve, antes que prejudique o andamento das coisas, a audiência, e o futuro do seriado.
Até amanhã!
Grey’s Anatomy – Bad Blood
04/02/2013, 15:25.
Mariela Assmann
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Outro bom episódio de Grey’s Anatomy. E, embora vocês tenham que ler toda semana essa frase, nas minhas reviews, acredito que ninguém se importa, não é?
Nessa semana o que mais se desenrolou foi o plot da readequação do hospital. E achei GENIAL a forma que Shonda e os roteiristas trabalharam a questão, porque fugiu do clichê e do previsível. Explico-me.
Quando Alana fez dupla com Owen, salvou um homem na sala de operações e foi abraçada pela família do paciente, eu pensei que ela ajudaria os médicos a salvar o Pronto Socorro. Achei que ela ia comprar a ideia de Derek e April, e moveria mundos e fundos para que as pessoas tivessem chance de continuar sendo salvas na emergência do Seattle Grace. Mas o PS era o carpete, e uma casa com carpete não é tão fácil de vender. Enfim tivemos certeza que o hospital será vendido, o que dá a dica de como a questão da falência será resolvida. E os compradores do hospital, certamente, serão os sobreviventes, ou pelo menos alguns deles (ok, o final será previsível, mas a jornada tem sido deliciosamente supreendente).
Ainda envolvendo a venda do hospital, achei importante a parte do treinamento, que abordou a polêmica questão sobre a padronização, e o significado que ela pode ter. No caso, acabou evidenciado que muitas vezes o lucro e a otimização desvairada do tempo significam dar menos importância para os pacientes. E aí, se isso significar a humanização da medicina, a melhor alternativa seria continuar com antigos métodos e pensamentos. Um salve ao Chief, que representa muito bem a excelência médica aliada ao cuidado com pacientes e suas famílias.
Outra coisa que fugiu do previsível no episódio, e que me agradou bastante foi o caso da menina ginasta que vê seu futuro mudar por causa do quadril, aos 13 anos. Sim, a menina estava agindo como um pequeno monstrinho, e foi interessante ver que os durões Alex e Callie saíram do quarto dela com o rabinho entre as pernas e extra deprimidos. E desde o início do caso eu pensei que Arizona entraria lá, mostraria sua perna mecânica e contaria sua história, e que a menina compreenderia e resolveria cooperar. Bem, foi Arizona que a fez levantar da cama. Mas obrigando a menina a agir como gente. Achei bastante inteligente a resolução do caso. Porque a menina, de certa forma, representou Arizona e sua caminhada. E é legal ver Arizona parar de sentir pena de si mesma, e ajudar outras pessoas em situação semelhante, doa a quem doer.
Bad Blood também foi bastante engraçado. Bailey esteve impagável como uma puxa-saco detestável. O “big Doctor” também rendeu boas risadas, especialmente porque sua interação principal foi com Yang, que é deliciosamente cômica, quando quer. Os internos agindo como internos também foram outro ponto alto do episódio, especialmente Jo e seu desespero pela demissão eminente.
Por falar nos internos, acho legal observar que os roteiristas nos fazem, através deles, nos lembrar das primeiras temporadas do seriado. Por exemplo, a interna da Yang, nessa semana, me lembrou de Izzie e Mer, que faziam merdinhas épicas nos seus tempos de internas. E ver Yang na posição de supervisão, tendo que censurar sua supervisionada que tentou dar sangue para um Testemunha de Jeová, foi igualmente bacana.
Aliás, é interessante ver os médicos aceitando que nem sempre poderão salvar vidas e que, especialmente, as opiniões dos seus pacientes devem ser levadas em consideração. Várias vezes eles agiram fora do protocolo ou contra ele, e agora eles demonstram amadurecimento, mas sem que isso signifique distanciamento. Eles continuam fazendo tudo que está a seu alcance.
Por fim, preciso dizer que morri de emoção com Meredith. Ela está toda feliz com o Mc Baby, e deu uma dorzinha no coração ao ver ela sair do treinamento e pensar que iria abortar novamente. Realmente, a vida dela é tããão repleta de tragédias que Mer tem dificuldade em acreditar que coisas boas estão acontecendo com elas. Por isso foi extra fofo ver a carinha de alegria dela ao sentir o bebê se mexendo, e ver ela compartilhando isso com Derek – a.k.a. papai babão. Que venham mais muitos e muitos momentos assim para o meu casal favorito de todos os tempos.
Na próxima quinta-feira vai ao ar The Face of Change. Pelo nome do episódio, dá para perceber que nossos médicos favoritos terão que encarar, definitivamente, as mudanças. E pela promo, preciso confessar que minhas expectativas pro episódio são altíssimas. Nos vemos na próxima review!
Grey’s Anatomy – Walking on a Dream
29/01/2013, 11:17.
Mariela Assmann
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Como muitos de vocês, leitores, devem saber, sou gaúcha. E embora não more mais em Santa Maria há alguns meses, fui atingida pela tragédia que vitimou mais de 200 jovens. E apesar de ter assistido o episódio antes disso tudo, faltou cabeça e concentração para escrever a review. Mas aí está o texto sobre Walking on a Dream, mais um bom episódio de Grey’s Anatomy. Por que é com o trivial que Shonda conquistou meu coração, e é com ele que ela o mantém.
Era apenas mais um dia normal no Seattle Grace. E o que isso significa? Confusões, problemas, diversão, disputas, superação, pegação. E evolução de plots, o que tem sido feito magistralmente nas últimas duas temporadas, especialmente. A nona temporada tem me deixado bem contente, e é impressionante que depois de tanto tempo os roteiristas ainda consigam manter o alto nível da série usando e abusando da simplicidade.
Mer tá toda fofa grávida. Os hormônios descompensados fazem a felicidade de Derek (nem imagino o motivo!), mas nem só de sorrisos é feita essa caminhada. Raiva está transpirando de todos os poros da Medusa, e as lágrimas rolam dos olhos por praticamente nada – ou tudo. E Shane foi a vítima atingida por ambas, lágrimas e raiva. Foi bastante divertido ver o nervosismo do interno, que tentando melhorar sua situação, agia toscamente e só a piorava. Mas foi por causa da situação de Shane – e com uma ajudinha de Bailey – que Mer enfrentou seu grande medo e seguiu em frente. Ela voou pela primeira vez (conscientemente) depois da tragédia. Mais um passo na longa caminhada da superação.
Já que eu falei da Bailey, preciso confessar que to #chatiada com ela. Bastante. Adorei as palavras dela para Meredith, e que fizeram Grey insistir em Shane (e nos fez ficar saudosos da época que nossos protagonistas queridos eram apenas internos destrambelhados). Mas o comportamento dela na reunião do final do episódio foi absolutamente incompreensível e injusta. Primeiro porque TODOS estavam se opondo ao fechamento do pronto-socorro, e não apenas Derek. Segundo porque é totalmente desumano Bailey confrontar os sobreviventes por causa do dinheiro que eles ganharam. Tenho absoluta certeza que todos eles abririam mão do valor se isso significasse não ter estado naquele avião. Me senti a Meredith e queria poder dar na cara de Miranda pra defender Derek. Mas a postura conciliadora dele – e os grandes avanços dele e de Mer – me fizeram mais calma. Parabéns, seus lindos. Sua felicidade é a nossa felicidade.
Quanto à situação do hospital, tenho certeza que ela será resolvida de forma bem satisfatória. Provavelmente o dinheiro dos sobreviventes que salvará o barco, e aí quero que Derek esfregue na cara de Miranda que seus milhões que mantiveram o emprego dela. (Brincadeirinha, não quero. Só to um pouco raivosa). Ou eles se tornarão sócios, ou abrirão mão do dinheiro, ou doarão para o hospital – quem sabe se tornem mantenedores do pronto-atendimento?
E por falar nos procedimentos para evitar a falência, preciso dizer que não gostei de Alana. E a forma que ela agiu com o Chief, que foi bem amigável com ela, foi determinante para isso. É óbvio que deve haver alguma grande questão aí, algum ressentimento, e com certeza isso será desenvolvido. Mas, apesar de concordar com a Callie e achar que Alana pouco vale, eu compreendo que a posição dela a impede de fazer amizades e confraternizar.
Gostei da postura de Derek – e de sua cúmplice Jo -, de manter a monstrenga fora de sua sala de operação. E também gostei da forma que Owen “enfrentou” a supervisora para auxiliar Arizona. A calma dele, e sua experiência no tratamento de traumas, foram determinantes para a evolução de Robbins.
Nossa loirinha simpatia continua sofrendo. Mas fisicamente, porque a força psicológica que ela demonstrou é evidente. Evitou se lamentar com Callie em prol do casamento delas, que está progredindo (bem fofas as duas “indo à praia” juntas). E mais, lutou para seguir os conselhos de Owen, por mais que eles lhe parecessem bobos e superficiais. Síndrome do membro fantasma não é brincadeira, e achei que os roteiristas conseguiram mostrar isso de forma bem interessante. Enfim, Arizona, assim como Mer e Derek, deu mais um passo na caminhada da superação, e fico feliz – e orgulhosa deles – com isso.
Em Walking on a Dream a parte cômica ficou com Cristina e sua tremenda felicidade por ter à sua disposição bebês africanos com graves problemas cardíacos. Se o plot fosse desenvolvido incorretamente, ficaria até inapropriada a situação. Mas foi engraçado, pois ficou a cara de Yang. E o discurso dela, na reunião, sobre a manutenção do problema, foi hilário. Todo mundo percebeu o real propósito dela, tão preocupada com os pobres orfãozinhos.
Outra história que gostei de acompanhar foi a de April. Não achei que esse dia chegaria, mas tenho curtido os momentos de Kepner. E assim como o paramédico fiquei bem impressionada com seu absoluto controle e competência ao lidar com a emergência. Foi interessante ver ela instruindo Stephanie, e ver que a interna acabou esse período de instrução BEM melhor do que quando começou. Aliás, quero ver esse paramédico novamente. Ficou evidente que April gostou de ser paquerada, e também que Jackson não vai gostar nada da história, já que perdeu a animação com a Steph só pela menção do nome da ex. Muita água ainda passará por baixo dessa ponte.
Pra finalizar, preciso contar para vocês que assisti a promo do próximo episódio. E se ela entregar o que promete, vocês lerão uma review surtada e raivosa no final de semana. Até lá.
Fringe – Liberty e An Enemy of Fate
20/01/2013, 15:41.
Mariela Assmann
Reviews
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Sexta-feira, 18 de janeiro de 2013. O dia que será lembrado pelos fãs de seriado – sim, não apenas os aficcionados por Fringe – como o dia da despedida de uma das melhores – e mais bem encerradas – séries de ficção científica já feitas.
O encerramento foi perfeito? Não. Poderia ter sido muito melhor. Mas muita coisa na vida poderia, e se considerarmos que Fringe viveu por pelo menos 3 anos andando no limite tênue entre renovação e cancelamento, o desfecho foi mais do que satisfatório. Para mim, foi mágico.
Porque além de atar quase todas as pontas soltas, Liberty e An Enemy of Fate foram uma verdadeira homenagem à Fringe, à sua jornada, e aos fãs. Muita coisa foi explicada, ainda que muito rapidamente. Os episódios foram bastante corridos. Mas essa correria foi necessária. Aliás, a quinta temporada foi um tanto quanto acelerada, e não havia como ser diferente. Já disse muitas vezes, e repito, que a trama de 7 temporadas foi reduzida para caber em 4 temporadas “e meia”. E, dessa forma, impossível que certas coisas não fossem condensadas e aceleradas. O importante é que podemos gritar aos quatro ventos, com um sorriso e o orgulho estampados no rosto que Fringe teve final, e um final digno.
Então, vamos à última review. Devagarinho, para esse último “momento Fringe” perdurar um tantinho mais.
Eu gostei bastante dos dois episódios finais, e achei bastante interessante o fato dos deles terem tido uma narrativa diferente. Enquanto que Liberty foi mais planejamento e estratégia – embora com momentos de muita ação -, An Enemy of Fate foi adrenalina e emoção puras.
O primeiro acerto, na minha opinião, foi terem trazido Olivia de volta ao centro da ação. E me agradou bastante vê-la badass como nos velhos tempos, cruzando universos, correndo, atirando, salvando pessoas e matando os caras malvados. Fringe também era sobre isso, e nessa quinta temporada, em virtude do número reduzido de episódios, vimos menos da agente Dunhan do que gostaríamos. Se não compensaram completamente a falta, os episódios foram uma espécie de bálsamo no coração. Olivia Dunhan, mais uma vez, salvou o dia – sei que não sozinha, mas teve participação bem destacada. E, vamos combinar, ver Liv de cosplay da Jean Grey – ou Fênix, para os íntimos – foi BEM interessante. O amor de Olivia pela filha, somadas as doses de cortexiphan ministradas pelo Walter (quase deu para sentir a dor de Olivia enquanto Walter injetava a substância nela), possibilitaram o retorno dos poderes da loira, e com força total.
Outro acerto: introduzir o universo vermelho no plano de salvar o mundo. E fazer isso de forma que a trama dos episódios não fosse comprometida.
Foi uma visita rápida, mas que respondeu muitas perguntas que nos inquietaram nos últimos meses. Descobrimos que os Observadores invadiram apenas o universo azul. No vermelho, a vida continuou de onde “parou” em Worlds Apart (4×20). Bolivia e Lee se casaram e formaram uma linda, e feliz, família. Impossível não sorrir ao perceber a harmonia entre os dois, e ao notar que eles ainda continuam salvando o mundo, mesmo que 21 anos depois do fechamento da ponte. Walternate, que não apareceu no episódio, se afastou do cargo de Ministro da Defesa e agora é um noventão que dá palestras em Harvard. E de quebra, ainda descobrimos que os Observadores tinham acesso ao outro universo, portanto não o invadiram por pura opção, mesmo (aqui, faço uma ressalva. Não sei se eles sabiam da existência da realidade alternativa, ou apenas tomaram conhecimento dela ao ver Olivia cruzando).
Ainda na leva dos acertos, os episódios finais ainda trouxeram de volta Broyles, que também participou pouco da temporada. O único contato infiltrado da Divisão Fringe foi vital para que o plano de salvamento do mundo acabasse se concretizando. Sem seu auxílio, Michael nunca seria localizado a tempo. Aliás, achei interessante que o plano teve que sofrer alterações e adaptações de última hora. Seria muito pouco crível que tudo desse certo. Então, por mais que a opção dos roteiristas de deixar as coisas um pouco mais complicadas tenha tornado o ritmo dos acontecimentos muito acelerado, eu acho que ficou melhor assim. E a participação de Broyles foi ainda mais impactante no episódio final. Cá entre nós, foi a cara da Fringe Division achar um tempinho para salvar Broyles antes de salvar o mundo. Havendo possibilidade de cumprir a tempo todas as tarefas, eles nunca deixariam um integrante do time para trás.
Outro ponto que me agradou bastante foi descobrirmos o motivo da conduta diferenciada dos 12 Observadores com nomes de mês. December apareceu no episódio, e inclusive morreu na tentativa de ajudar September, indo para o futuro buscar um dispositivo capaz de possibilitar a abertura da passagem que salvaria o mundo. Descobrimos que os 12 estavam mais familiarizados com as emoções humanas, e eram inclusive possuidores de algumas delas, ainda que de forma menos intensa. Eles eram uma espécie de “grupo de pesquisadores” dos Observadores, cuja ação era feita por baixo dos panos. Essa história tinha muito potencial para ser melhor desenvolvida. Espero que no universo alternativo, no qual Fringe tem ótima audiência e terá vida longa, os telespectadores recebem mais respostas do que nós.
Os momentos de drama/emoção dos episódios finais foram inúmeros. E nem poderia ser diferente, já que a Fringe que aprendemos a amar era recheada de momentos desse tipo. Nem preciso dizer pra vocês que chorei, e não foi uma vez só. Os momentos entre Peter e Olivia foram ótimos. Ver que eles acabaram achando um jeito de encontrar um no outro o apoio que precisavam, depois de uma longa jornada repleta de diferenças e desencontros, é muito bacana. E saber que eles tiveram seu final feliz é reconfortante. Eles mereciam a chance de ter uma vida feliz, ver sua garotinha crescer. E isso tudo acontecerá, ainda que não tenhamos a oportunidade de acompanhar esse futuro.
O diálogo entre Peter e Walter foi extremamente emocionante. Ver o desespero de Peter, sabendo que Walter se sacrificaria para que ele pudesse ter seu final feliz, foi de cortar o coração (e esse diálogo explicou a carta que Peter receberia no final do episódio. De quebra, ainda explicou onde estava a Tulipa perdida, referida por September e Walter em The Boy Must Live). Como ficou ainda mais evidente depois do diálogo de September e Walter, igualmente tocante, Fringe é um seriado sobre amor. Sobre sacrifício. E sobre fazer o impossível pela proteção dos filhos. Afinal de contas, não foi tudo em virtude disso? Dois pais que desejavam salvar seus rebentos? Um casal que fez o impossível para ter sua filha de volta? Durante muito tempo, torcemos para que a explicação de Fringe não fosse o amor. Mas, agora, não consigo vislumbrar uma resposta mais apropriada que esta.
E o que dizer do momento entre Walter e Astrid, com Gene presa no âmbar? Foi emocionante ao extremo, porque me fez relembrar dos inúmeros momentos entre Walter e Astrid, que rechearam esses cinco deliciosos anos. Uma amizade linda, que manteve Walter são por muito tempo. E o diálogo final, entre os dois, com Walter dizendo “é um belo nome” (…) “Astrid”, me fez chorar de verdade.
Quanto ao desfecho da história, foi especialmente cruel que tenhamos nos “acostumado” à ideia de perder Walter para depois ficarmos meio aliviados ao saber que September iria acompanhar Michael em sua viagem ao futuro, e tudo isso para nos momentos finais do episódio ver September morrer e Walter partir rumo ao futuro, para lá viver (há controvérsias, e falarei disso na sequência). Ver Walter partindo, em paz e resignado, e ver o desespero contido nos olhos de Peter dar lugar à aceitação (I love you, dad), foi devastador. Embora tenha ficado evidente que aquilo era necessário – Walter faria qualquer coisa pela sua “coisa favorita” -, nem por isso doeu menos.
Preciso dizer, também, embora essa review já esteja com cara de livro, que os episódios finais foram uma lindíssima homenagem aos fãs de Fringe. Meu coração sorria a cada pequena coisinha que me fazia relembrar das temporadas passadas. E ver aquele dirigível pelos céus me fez viajar para a terceira temporada da série, minha favorita, época na qual usávamos o grande “balão” para diferenciar a realidade que estávamos observando. E por falar em nostalgia, abri o maior sorriso ao perceber que eles utilizariam a “janela” para conferir se o outro universo ainda existia. Na hora, lembrei de Peter, o 1° episódio em flashback de Fringe, e que nos apresentou toda a trama do “sequestro” de Peter, ocorrido em 1985. Foi naquela janela entre universos que Walter assistiu September atrapalhar Walternate, que deixou de perceber que havia descoberto a cura para a doença de Peter. Foi essa janela que possibilitou que a guerra entre os dois universos, que ditou o tom de boa parte da série, fosse instaurada.
E o que dizer do caos causado por Peter e Olivia, que utilizaram eventos Fringe contra os observadores? Vimos as borboletas de The Dreamscape (1×09), o bichinho simpático de Snakehead (2×09), o fringe event de Os (3×16), que fez Observadores mortos flutuarem (Peter, Walter disse que seria legal), os Observadores com os orifícios se fechando, como ocorreu em Ability (1×14), entre tantos outros. Peter e Olivia, passando entre um corredor, enquanto a história inteira de Fringe passava pelos nossos olhos.
Ao mesmo tempo que encerraram a série de forma digna e mais que satisfatória, os roteiristas ainda fizeram uma homenagem aos fãs que fizeram Fringe ter a possibilidade de ter esse encerramento. Foi lindo.
Ah, antes que eu me esqueça, preciso dizer que a relação de Fringe com a música foi linda, todo esse tempo. E em especial nessa última temporada. Digo isso porque ficou bem evidente que música tem a ver com emoções. Tem a ver com humanidade. Os Observadores não compreendem a música, e o que ela significa para os humanos “normais”. Mas quanto mais envolvidos com a humanidade eles ficavam, mais eram afetados pela música. E Michael, o Observador especial, compreendia música. Mais, acabou utilizando ela como forma de expressão, ao tocar a caixinha de música que September lhe deu ao ver seu pai cair morto. Foi sua forma de demonstrar pesar. E com certeza todos carregaremos na memória as inúmeras cenas de Walter e de sua vitrola e das viagens musicais de nosso amado cientista. Atrevo-me a dizer que Fringe modificou minha relação com a música, e agradeço à serie, eternamente, por isso.
Mas nem tudo foram flores na épica conclusão de Fringe e algumas questões não ficaram muito claras pra mim. A primeira delas foi a fuga de Michael. Agradeço pelo plot da fuga dele ter dado motivo para que víssemos o universo alternativo uma única vez. Mas fiquei com a sensação de que perdi algo grande, ou que uma boa explicação não nos foi dada. September chega a mencionar que alguma razão para a fuga deve ter havido, mas acabamos o episódio sem descobri-la. Na minha cabeça, o garoto sabia o futuro, e estava confiante de que seria resgatado caso fosse capturado. Assim, fugiu para que Walter, Liv e Peter não fossem capturados. Mas isso será, eternamente, apenas a minha versão dos fatos.
Outra coisa que não entendi foi o pedido duplo de silêncio de Michael para Olivia. Sobre esse, nem teorizei, me faltaram elementos. Mas com certeza teve um significado, que eu, vergonhosamente, perdi. Muito provavelmente, as lágrimas e o pesar atrapalharam meu julgamento.
Aliás, falando de Michael, ficou um tantinho mal explicado o porquê dele ter nos Observadores o mesmo efeito destes nos humanos. É como se os Observadores, especialmente Windmark, tivesse que proteger sua mente o tempo todo na presença do menino. Não sei, exatamente, o porquê dessa proteção. Há a possibilidade da inteligência acançada de Michael e, principalmente, de seu lado emocional desenvolvidos, causarem danos às mentes emocionalmente rasas dos Observadores. Mas isso é apenas uma hipótese.
E outra questão, grande. Walter enfatizou para Peter que o líquido contido na ampola era vital para que ele conseguisse viajar para o futuro, junto de Michael. Quando September avisa Walter que irá com o filho, o líquido sumiu, porque foi utilizado por September. Como Walter conseguiu realizar a viagem sem o líquido? Isso significa que ele morreu na tentativa e Michael seguiu sozinho o seu caminho? Acho que nunca teremos certeza, no final das contas. O destino de Walter Bishop, depois de tamanho sacrifício, permanecerá uma incógnita.
Como bem salientado pela Nathália, nos comentários, e por várias outras pessoas que conversaram comigo, aquela dose era uma “reserva”, Walter já havia tomado a sua em 2015. Então, estou me retratando. No calor do momento, acabei deixando esse “pequeno” detalhe passar. 😉
Quanto ao final, o retorno a 2015, com Peter, Etta e Olivia no parque, vi muita gente falando que foi uma situação muito forçada. Discordo. Porque eu compro a ideia de que em The Day We Died (3×22), ao entrar na máquina do tempo, por ação do grupo dos 12 Observadores pró-humanos, Peter foi jogado em uma linha do tempo na qual o filho de Walter, do Universo A, morreu. Ou seja, não houve interferência dos Observadores na linha do tempo. Assim, o reboot temporal para a cena do parque era plenamente possível, já que foi a 1ª oportunidade na qual os Observadores interfeririam naquele universo (houve algumas aparições de September na 4ª temporada, mas ele não chegou, até onde me lembro, a alterar o curso dos acontecimentos).
E assim Fringe acabou, deixando um agridoce gostinho de quero mais. Quem seria o cientista norueguês que criou os Observadores? Como seria a vida de Michael e Walter – se é que ele sobreviveu – no futuro? E em 2015, o que pensam Peter e Olivia sobre a ausência de Walter? Aliás, Peter – pela expressão de Olivia no parque, há uma corrente teórica forte que julga que ela lembra do que aconteceu ou sabe que há algo faltando – lembraria de algo? São muitos os questionamentos, nem consigo recordar todos para listar aqui.
O fato é que tudo poderia ter sido explorado muito melhor. Antigos personagens – saudades, Rachel e Ella – poderiam aparecer, tramas secundárias ganhariam um desenvolvimento melhor. O que nos resta, nesse momento, é criarmos um Universo de Bolso particular, no qual cada possibilidade poderá ser explorada da forma que mais nos agradar. Estou tentando criar o meu. Quem vem?
P.S.1: quem mais achou super fofo o número da porta do apartamento do December ser 513? E ficou emocionado ao ver uma marca sangrenta de uma mão de 6 dedos na parede?
P.S.2: os códigos dos últimos episódios de Fringe foram LOVED – amado – e CLOSE – de fechar. Não precisam de explicação, né?
Grey’s Anatomy – The End is the Beginning is the End
19/01/2013, 18:01.
Mariela Assmann
Reviews
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E cá estou eu, mais uma vez, pronta para elogiar um episódio de Grey’s Anatomy. Controvérsias a parte, tiro o chapéu para Shonda Rhimes. Ela está conduzindo muito bem o seriado, nessas duas últimas temporadas. E estou gostando muito do rumo que as histórias estão tomando.
Pra mim esse episódio foi sobre superar. Deixar as coisas ruins no passado, mesmo que seja difícil. Enxergar que, apesar de tudo, há coisas boas acontecendo, e que elas merecem ser comemoradas. Foi quase que um pedido aos fãs, uma explicação: sim, coisas horríveis aconteceram. Sabemos que é difícil seguir adiante, mas pedimos que vocês tentem. Tem coisas maravilhosas por aí, não deixem de apreciá-las.
E gostei muito de, juntamente com nossos sobreviventes, superar, ainda que lentamente, as perdas. O discurso da Callie, no jantar, foi bem significativo. Por mais estranho que tenha sido um jantar “comemorativo”, acho que ele foi necessário. É claro que Mark e Lexie sempre serão lembrados. Inevitável ser de outra forma. Mas quem restou precisa achar uma forma de coabitar com a ausência. É fácil? Não, e nunca será. Mas a vida continua, apesar da perda. Mãos voltam a ter funcionalidade, pessoas engravidam, dão uma segunda chance para relacionamentos e… FAZEM SEXO (ou pelo menos tentam). Viram? A vida continua, e aprende a conviver com a ausência.
E o caso médico de Avery também ilustrou bem essa necessidade. O paciente foi tratado por 16 anos pelo Sloan. E Jackson enfrentou muita resistência de Robbins e Derek para trocar o tratamento do adolescente. Tudo porque havia um planejamento feito por Mark. Mas ele já não estava ali para avaliar a evolução clínica do tratamento, o que justificaria a alteração. É necessário que os médicos, também enquanto profissionais, sigam em frente.
A necessidade de seguir em frente também bateu à porta de Richard. E no caso dele, há um forte sentimento de culpa rondando a área. Tanto em razão de ter trabalhado muito, e se dedicado “pouco” à esposa, como em razão de não ter estado com ela nos seus meses finais. E isso se refletiu na vontade de jogar fora todos os seus “souvenir” médicos, e na forma nada elegante que tratou mama Avery. Mas a conversa, ainda que rápida, com Mer serviu como estímulo para ele seguir adiante. E acabou servindo como estímulo para ela, também. Adorei ver um dando suporte ao outro, acho linda a relação deles. O que me lembra que senti falta, nesse episódio, de alguma cena entre o Chief e a Bailey.
E por falar em relação, me surpreendi bastante com o rumo dado à Jo e Alex. Os dois viraram melhores amigos, saem para beber juntos, atravessam a ressaca juntos e, PASMEM, não transam. Uma relação fofa e saudável. Contudo, ainda após que apesar do discurso dos dois ser totalmente no sentido de “NÃO, nunca dormiremos juntos”, isso acabará acontecendo. E quando acontecer, será uma relação madura e bem pensada, o que pode indicar que será ela a eleita para fazer Alex sossegar de vez e superar Izzie. To torcendo para que tudo dê certo entre os dois.
Jackson e Steph também me surpreenderam. Achei que os dois se pegariam uma vez e pronto, final da história. Mas não, eles estão quase que em um relacionamento. E meio sério, pelo que pude compreender. Se Avery não sentisse nada pela moça, ou pelo menos não gostasse de passar algum tempo – de qualidade – com ela, não teria contado para April sobre o lance. Pobre April, a situação conseguiu me deixar com pena dela. Mas quem muito enrola, acaba sem nada, e todas as mancadas dela acabaram se refletindo na sua situação atual: apaixonada por Avery, e sem poder contar com ele. Não sei no que apostar, em relação a essa história. Mas estou inclinada a pensar que Kepner acabará entrando em um relacionamento com o moreno sensual. Vamos ver.
Previsível é, pra mim, a história da falência do hospital. É óbvio que os médicos não deixarão o Seattle Grace Mercy West fechar as portas em razão do pagamento de suas indenizações. Provavelmente eles acabarão abrindo mão de receber boa parte do valor em prol da continuidade do funcionamento do hospital. Mas antes disso, é claro, algumas divergências internas deverão surgir entre eles. E a história de Owen e Yang pode se complicar.
Eu nunca fui uma Crowen. Mas confesso que achei bem bacana a reaproximação dos dois. Porque teve tudo aquilo que o casamento deles não tinha: leveza. Essa fase “estamos nos pegando” está fazendo bem aos dois, e não sei se um embate entre o hospital – e Owen, consequentemente – e os litigantes vai ajudar a leveza a perdurar. Só assistindo aos próximos episódios para saber pra onde vai essa história.
Enfim, gostei bastante do episódio dessa semana. E espero ansiosa pra saber o que acontecerá na semana que vem. Até lá!
P.S.: quão fofa é a amizade de Yang e Mer? Achei fofura pura Cristina dizendo pra Derek que é óbvio que sabia da gravidez da amiga, em razão do tamanho dos peitos e do apetite. E o olhar de Yang, de felicidade pura, ao receber a confirmação de Mer? Chorei.
É hora de despedida: o elenco de Fringe deixará saudade
18/01/2013, 10:08.
Mariela Assmann
Especiais
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O que faz uma série de televisão ser memorável? Muitos são os fatores que conduzem um seriado ao sucesso. Uma boa equipe de produtores é um deles, afinal, é preciso vestir a camiseta da série e brigar pela sua permanência no ar. Uma boa equipe de diretores e roteiristas, que saibam conectar todos os pontos da história e mostrar isso para o telespectador de forma única, para manter o interesse dos mesmos, é outro ponto importante. Uma emissora disposta a investir no seriado, e a segurar as pontas. Mas de nada adiantaria todos esses elementos se não houvesse, do outro lado da câmera, atores talentosos.
Digo com a maior convicção do mundo: não há fã de Fringe que não tenha se apaixonado, perdidamente, pelos atores que fizeram com que acompanhássemos tão dedicadamente as tramas do seriado, torcendo pelo sucesso – ou insucesso, em certos casos – dos personagens que quase passaram a fazer parte das nossas famílias.
E se é pra falar dos atores que deram vida à Fringe, nada melhor do que começar por ele, a alma do seriado. John Noble, o ator mais injustiçado da história recente da televisão, que vai acabar sua magnífica jornada na série sem NENHUMA indicação aos principais prêmios. O ator australiano, nascido em 20 de agosto de 1948, já era conhecido pelos cinéfilos e fãs de seriado, já que fez parte de algumas produções de sucesso, como o filme O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e o seriado All Saints. Mas foi quando Noble passou a interpretar o cientista atormentado Walter Bishop que ele passou a ser mais conhecido e, consequentemente, admirado.
Desde a estreia de Fringe, nunca houve consenso sobre o trio de protagonistas. Muitos criticam a atuação de Anna Torv na primeira temporada, taxando-a de blasé, sem sal, ou de dona de uma expressão única. Foi apenas a partir da 3ª temporada que a maioria dos fãs reconheceu em Torv atuações fascinantes. Já Joshua Jackson nunca comprometeu, mas também passou um longo tempo sem ser tão exigido, em termos técnicos. Foi na quinta temporada que o ator tomou as rédeas da situação e teve atuações magníficas, especialmente na fase Peter Observador.
Mas o que falar de Noble? Desde o 1° episódio o ator é unanimidade. Perdi as contas de quantas vezes chorei nas cenas de Walter, e de contas vezes gargalhei assistindo as peripécias do cientista. E John transita entre drama e comédia com uma sutileza que poucos possuem, e com uma naturalidade ainda menos comum.
Certamente, sentiremos muita, MUITA saudade de assistir o simpático velhote de olhos acalentadores todas as semanas na telinha.
Planos para o futuro? Ainda é cedo para dizer quando veremos novamente John em outro seriado. Nas telonas, o ator poderá ser visto em Guardians of Luna, ainda em fase de produção e, portanto, sem data de estréia definida. Por enquanto, a única certeza é que o ator aproveitará bastante o sol australiano, já que John publicou em seu perfil no Twitter (@johnnob58004412) que fez as malas e voltou para a Austália.
Outra australiana que aprendemos a amar é Anna Torv. A musa de Fringe, nascida em 15 de junho de 1974, já deu as caras na Borracharia TeleSéries, e faz muito marmanjo – e menininha – por aí suspirar. Mas nem só de um rostinho bonito é feito Anna Torv. E são muitas outras as razões para se apaixonar pela interprete de Olivia Dunhan, em suas duas versões.
Como dito anteriormente, a atuação de Anna foi bastante criticada quando Fringe estreiou. Mas aqueles que achavam que Torv não tinha condições de ser a protagonista que o seriado precisava e merecia viram suas fichas irem embora, definitivamente, quando a 3ª temporada estreiou e Anna se dividiu entre Olívia e Fauxlivia – ou Bolivia, como eu costumo chamar. Uma atriz + duas personagens totalmente diferentes = a capacidade de nos fazer sorrir e, especialmente, chorar. Creio que não há sequer um fã de Fringe que nunca tenha se solidarizado com a dor de Olivia, tão evidenciada pelo olhar profundo e entristecido de Torv. E, no final das contas, acabamos percebendo que sim, Torv melhorou MUITO da primeira temporada até agora. Mas que sua expressão “de dor” não era falha técnica. Era o reflexo do pesar carregado por Olivia. Um pranto constante, que nem mesmo a felicidade era capaz de afastar. E foi quando nos deparamos com a expressão mais serena, zombeteira e alegre de Bolivia, que tivemos certeza que Anna e suas personagens têm algo em comum: são badass ao extremo.
Eu sei, dói o coração de saber que seus cabelos loiros e seu sorriso meio torto não marcarão mais ponto, semanalmente, nas nossas vidas. E me entristece anunciar que não tenho boas notícias. Anna já anunciou que pretende ficar um tempo afastada das telas, para descansar o físico e a imagem. Então, só nos resta esperar, torcendo para que logo ela volte a protagonizar outras histórias por aí.
Quando Fringe estreiou, com certeza o mais conhecido entre os atores do trio de protagonistas, era o canadense Joshua Jackson. O ator, nascido em 11 de junho de 1978, desde 1991 pode ser visto em vários filmes e seriados, e ganhou projeção mundial em 1998, quando passou a interpretar Pacey Witter em Dawson’s Creek. Naquela época, o ator agradou tanto ao público que conseguiu a façanha de acabar o seriado com a mocinha, deixando o “protagonista” que nominava o show chupando o dedo. E depois de praticamente 5 anos longe das telinhas, Joshua embarcou na aventura Fringe, e nos fez novamente cair de amores, dessa vez por Peter.
A atuação de Jackson nunca ficou tanto em evidência. A culpa disso, certamente, é de Noble – um verdadeiro ladrão de luzes de holofotes – e de Torv, que se revezavam em interpretações brilhantes. Talvez Joshua não tenha tido TANTO destaque em razão de ser o único ator do elenco principal de Fringe que interpretou apenas um personagem. Então, a qualidade na interpretação era menos escancarada. Por isso tantos aplausos na 5ª temporada. O dispositivo autoimplantado por Peter nos deu a chance de comprovar o que havíamos vislumbrado em vários episódios do seriado. Jackson é um grande ator, pois somente um interprete de muita qualidade conseguiria dar vida a Peter na fase da mudança de comportamento, atitude, olhar e expressões faciais. Li por aí uma frase que dizia que Fringe é de John Noble, mas que a 3ª temporada é de Anna Torv e a 5ª de Joshua Jackson. E concordo com ela. Mas isso não significa que Josh tenha sido um mal ator, pelo restante do tempo. Muito pelo contrário. Ele fez de Peter um personagem para se amar.
Joshua, assim como Anna, não tem planos para voltar à televisão em breve. Também não há nenhum filme do qual ele tenha participado em produção. Tudo indica que, por enquanto, Josh ficará apenas aproveitando as férias na companhia da esposa, a bela – e igualmente talentosa – Diane Kruger.
Mas nem só do trio principal foi feita Fringe. Os atores escalados para o elenco recorrente do seriado também caíram nas graças do público. A cada partida – e foram tantas, nesses cinco anos – nossos corações se apertavam mais e mais, e menos caras conhecidas povoavam a telinha do computador.
Kirk Acevedo é um exemplo de quem partiu deixando saudades. O intérprete dos Charlies saiu de Fringe em 2011, sendo que seus personagens foram apenas referidos posteriormente. Mas tenho certeza absoluta que a maioria da audiência desejava ver mais do amigo-irmão da agente Dunhan, seja na versão azul, ou na divertida versão vermelha. Acevedo participou de Collision Earth, Prime Suspect e The Mentalist depois de Fringe, então os fãs mais dedicados puderam continuar acompanhando-o. E em breve devemos ver mais dele por aí.
Mas saudade mesmo sentimos – acho que boa parte dos fãs está comigo nessa – de Seth Gabel. Porque é impossível não admirar o interprete dos Lees. O Hot Lee, vermelhinho, e o menos hot, azulado. Depois que Hot Lee passou dessa para uma melhor, acabando com um shipper bem promissor com Bolivia, foi um alívio vermos Lee aparecendo no lado azul. Porque era muito cedo para nos separarmos de Gabel e de sua beleza e fofura. Foi geral a tristeza quando a porta entre os universos se fechou e Seth parou de bater cartão em nossas residências. Sorte do dia: em breve veremos o moço em Arrow. E torço para que não pare por aí, e o currículo já recheado de participações em seriados de Seth aumente ainda mais. Quem sabe o garoto não ganha uma série para chamar de sua? Bom, uma garota pode sonhar.
Outra dor, essa mais recente: nos separamos de Bonnie Blair Brown, a intérprete de Nina Sharp. O trabalho de Brown foi notável, especialmente porque sua qualidade interpretativa ressaltou o caráter dúbio de Nina, presente em todas as suas versões. Nunca sabíamos se podíamos confiar em Sharp, e amamos e odiamos a ruiva grisalha na mesma medida. Quando deu tchau, definitivamente, à Fringe, foi em uma cena emocionante, que deixou todos os fãs com aquele gostinho de “queria ver mais dela” na boca. Mas aos amantes de Bonnie, um conselho. Não se desesperem, porque a americana é dona de um currículo enorme, já que desde a década de 70 marca presença nas telonas e nas telinhas. Isso sem falar da broadway – a senhorinha até ganhou um Tony Award. Então, em breve Brown deve reaparecer em algum universo, por aí. Podem ficar tranquilos.
De Lance Reddick ainda não nos separamos, mais isso não significa que não sintamos saudade de ver o imponente ator – que ainda é um ótimo musicista, como pudemos conferir em Brown Betty – com mais frequência nos episódios de Fringe. Assim como Bonnie, Lance interpretou os Broyles com maestria, nos fazendo duvidar de seu caráter e suas motivações várias vezes. Mais: nos passou com exatidão a luta que Broyles – especialmente o do lado vermelho – empreendia entre fazer o que deveria fazer contra fazer o que precisava fazer. Amanhã, nos despediremos de Broyles – eu espero ver o Capitão uma última vez -, mas a despedida de Reddick será breve. Ainda esse ano, poderemos vê-lo em St. Sebastian e White House Down. E com certeza, novos filmes e seriados virão, e nosso eterno Capitão poderá ser acompanhado, de pertinho.
Eu falei, no início do texto, que amamos os atores que nos fizeram amar os personagens de Fringe. Mas alguns atores nós amamos por nos fazerem odiar seus personagens. E Jared Francis Harris é um deles. Quem não sentia um ódio absurdo e do tamanho do mundo pelo maquiavélico e asqueroso David Robert Jones? A interpretação de Harris foi de tirar o chapéu, e ele tem lugar cativo na galeria dos interpretes dos grandes vilões, daqui até a eternidade. E Jared é tão bom ator que se sentiremos “saudade” de Jones, dele não devemos sentir. Os mais saudosos podem correr para o cinema mais próximo e assistir Lincoln. E logo deveremos ter a oportunidade de ver mais de Harris em The Mortal Instruments: City of Bones (que estreia em agosto deste ano), Paganini: The Devil’s Violinist e The Quiet Ones. Ou seja, veremos muito ele, e em tamanho grande.
Na mesma categoria de Jared, uma presença especialíssima. Leonard Simon Nimoy, o eterno Spok (Star Trek), costuma emprestar sua voz para várias produções. Mas mostrar a cara e bater cartão, Nimoy não costuma. Então, foi uma grata surpresa ver tanto dele em Fringe – foram 11 deliciosos episódios. O simpático e adorável ator de 81 anos de idade nos fez ter ódio mortal de William Bell, muito embora também nos tenha feito amar o cientista que acabou se revelando um dos maiores vilões do seriado. E, com certeza, sentiremos imensa saudade de seu tom de voz inconfundível. Mas, em se tratando de Nimoy, não há o que lamentar. Devemos é agradecer por ele ter aberto tamanha exceção à Fringe, e tenha contribuído para o engrandecimento de nossa amada série.
E o que falar de um ator que conseguiu transformar um personagem que deveria ser odiado em um dos mais amados do seriado? Michael Cerveris, o polivalente interprete de September – ele canta e toca guitarra, também -, era conhecido no universo da Broadway, já que participou de várias produções com destaque, o que acabou lhe levando à vitória no Tony Award. Mas na televisão, September foi o primeiro trabalho de relevância de Cerveris. E que trabalho! Vamos combinar que interpretar um Observador não deve ser tarefa fácil. E interpretar O Observador, aquele diferenciado, menos ainda. Boa parte do amor que sentimos por September se deve ao trabalho de Michael, que passava com o olhar as emoções que, teoricamente, September nem estava sentindo. E em UM episódio como Donald – The Boy Must Live -, Cerveris deu show e deixou todo mundo na mão ao tornar muito concreta a dor esperançosa do personagem. Por tudo isso, e muito mais, torço para que o “carequinha” apareça novamente muito em breve.
E se comecei falando da alma da série, encerrarei falando do xodó, Jasika Nicole. A americana de 32 anos não era muito conhecida antes de Fringe. Mas depois de dar vida à Astrid e suas 373460324632 versões (para quem já cansou de ler, e não entendeu a piada, explico: esse número deve ser até pequeno para o número de nomes que Walter inventou) em 92 episódios de Fringe, impossível que algum fã não tenha se apaixonado pela morena de olhar gentil e sorriso fácil. O amor e o carinho por Jasika são proporcionais aos mesmos sentimentos que nutrimos por Astrid. Ou seja, são enormes. E deve se frisar que nem só de fofura vive Nicole. A atriz fez um ótimo trabalho interpretando Astrid, especialmente se levarmos em consideração a diferença de personalidade entre a Agente Farnsworth original e a alternativa. E sentiremos muita saudade, sem dúvida, da química gigantesca entre Noble e Nicole. Porém, nada de planos para ela, em breve. A certeza é que, se depender dos fãs de Fringe, a moça ainda fará muito sucesso. Torço por isso.
Menção honrosa para Michael Kopsa (Windmark) e Georgina Haig (Etta), que também deixarão saudade. E para as lindas vaquinhas – SIM, foram 3. Duvida? Confira aqui – que tiveram a difícil tarefa de pastar no momento certo, “interpretando” Gene. Sentiremos MUITA saudade de você, Genezinha.
Fringe, um seriado com um GRANDE elenco. Caras lindas, de gente talentosa, que farão muita falta. Aiai.
Fringe – Anomaly XB-6783746 e The Boy Must Live
16/01/2013, 15:48.
Mariela Assmann
Reviews
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No dia 21 de dezembro de 2012, foi exibido Anomaly XB-6783746, um episódio maravilhoso que acabou ficando sem review por causa da correria de final de ano. Então, ao mesmo tempo que os apresento minhas mais sinceras desculpas pela ausência da review, falo um pouquinho sobre o episódio, que nos trouxe acontecimentos importantes e emocionantes.
Foram muitos os acontecimentos desse episódio. E tivemos que nos despedir de uma personagem emblemática. Nina Sharp, uma importante aliada para a Divisão Fringe, foi descoberta por Observadores e Lealistas, e acabou se sacrificando para que os planos de Walter e cia, de salvar o mundo, continuassem possível.
Tenho certeza que muita gente, assim como eu, só percebeu o tanto que gostava da misteriosa Sharp no momento de sua morte. Com certeza, caso houvesse mais tempo, Nina teria participado mais dessa reta final de Fringe, mas não foi assim que quiseram os deuses das renovações. Então, só nos resta lamentar a partida da ruiva mais grisalha dos universos, e agradecer seu esforço final.
Afinal de contas, foi seu esforço – o suicídio depois daquele papo fenomenal com o lagartão Windmark – que permitiu que o Child Observer, Michael, ficasse a salvo, esperando por Olívia, Peter e Walter. E mais, permitiu que os pensamentos de Walter e Michael se conectassem e nós descobríssemos, enfim, quem é Donald. E, meus amigos, Donald é ninguém menos que September. Final de episódio daqueles de ficar com cara de aterrorizado olhando para a tela.
Por falar em Michael, também descobrimos que ele não é uma criança, como imaginávamos. Ele é uma anomalia, o que explica o nome do episódio. Mas arrisco-me a dizer que a anomalia é, de longe, muito mais evoluída que os Observadores “normais”. Prova disso é o vínculo emocional que Michael desenvolveu com Olivia e, nesse episódio, com Nina. Impossível não ficar tocada quando Michael “chora”, ao perceber Nina morta.
Vale lembrar que Michael passou longos anos no subterrâneo, o que explica porque os Observadores não conseguiram localizá-lo quando ele sumiu antes de ser exterminado – por ser uma anomalia. E vale lembrar, também, que foi September que ficou com o encargo de levar Michael a outro esconderijo, após ele ter sido descoberto pela Fringe Division. Ou seja, September, conhecedor do futuro, já sabia, naquela oportunidade, da importância do pequeno Observador para a sobrevivência do mundo, tal qual o conhecemos e desejamos.
E aí entra a famosa frase de Fringe, “the boy is important”. Sempre supomos que ela se referia exclusivamente à Peter. Mas eis que agora os roteiristas, em um twist sensacional, nos revelam que ela se refere à Michael. É isso mesmo, senhoras e senhores. Passamos cinco meses acreditando – assim como Walter – que o menino que deveria sobreviver era Peter, e estávamos redondamente enganados. E isso nos traz ao episódio dessa semana, The Boy Must Live.
Um episódio lindo. Emocionante, esclarecedor. Mais uma vez, o amor, os laços familiares, foram evidenciados. E estou bem inclinada a acreditar que se boa parte dos problemas do universo (e suas versões alternativas, inclusive) foram causados pelo amor de um pai – Walter – por seu filho – Peter -, a salvação do mundo pode vir do amor de um pai – September/Donald – por seu filho – Michael.
Mas vamos por partes. Pra começar, preciso falar da lindíssima cena entre Walter e Peter. Foi lindo ver Walter abrindo o coração para Peter, contando que agora ele se lembra de todos os acontecimentos da linha temporal azul que envolvem os dois. O tom do diálogo era de despedida, e isso foi confirmado na sequência, em outra linda conversa, dessa vez entre September – com cabelos – e Walter.
E foi através das conversas entre September e a Fringe Division que descobrimos muitas coisas importantes e esclarecedoras. Foi em 2167 que os Observadores surgiram, quando um cientista resolveu sacrificar as emoções humanas em prol de inteligência. E, assim, além da gênese dos Observadores, descobrimos também que Michael é filho de September – já que o carequinha do bem foi o doador que deu origem à ‘anomalia’. September, um admirador dos humanos, vendo que o filho seria sacrificado, eis que possuia emoções bem desenvolvidas, resolveu agir como um pai humano e preservar a cria. Escondeu o menino no passado, viajando através do tempo, e deu o aviso à Walter, ao salvá-lo (junto com Peter) da morte no Lago Reiden: o menino é importante, e deve sobreviver.
E o sucesso do plano passa por Michael, já que a intenção original é enviá-lo ao futuro, precisamente para 2167, para que os cientistas responsáveis pelos Observadores se convencerem que as emoções e o alto nível de inteligência podem coexistir. Assim, os Observadores não teriam existido. Obrigatoriamente, assim, estaríamos diante de um ‘reset’ no tempo.
A primeira vista, poderíamos pensar: se os Observadores não existiram, a invasão de 2015 não aconteceu. Logo, a sequência de acontecimentos voltaria para a cena familiar no parque. Mas não. Todas as ações dos Observadores seriam apagadas. E a primeira delas, pelo que me recordo, foi a interferência de September nas pesquisas de Walternate pela cura de Peter. Se o Observador não tivesse interferido, Walternate teria curado Peter. Assim, Walter nunca teria cruzado os universos para salvá-lo.
Ou seja: todos os acontecimentos desses 5 anos de seriado seriam deletados. Nada de Polivia para nós, nada de Etta. Sim, o universo vermelho existiria. Mas com Peter lá, também não há como precisar como as coisas se desenrolariam. Ou seja, nada da história conhecida do vermelho para nós também. Um tanto cruel, não acham? A Fringe que nós conhecemos e amamos deixaria de existir.
Teorias a parte acerca do reset temporal, ainda há muita especulação sobre a participação de Walter no plano. Qual seria seu ato de sacrifício? Será que nosso amado cientista morrerá, mesmo? Ou outro se sacrificará em seu lugar? Perguntas e mais perguntas. Respostas pelas quais ansiamos, mas que talvez não estejamos prontos para receber.
Outro ponto que engloba muita especulação é sobre a saída de Michael do trem. Para mim, a única explicação cabível é que September, ao se despedir do filho, tenha dito para ele que a Fringe Division não deveria ser capturada, ou que ele deveria se deixar capturar. Inclusive, a resposta “nos veremos novamente” poderia ser para acalmar o menino, após dizer empaticamente para ele que deveria passar um tempo com os Observadores do Mal. Porque se ele queria passar para o outro lado, já teria feito isso há tempo, inclusive no laboratório, após a morte da Nina. Então, isso deve fazer parte do plano.
E por falar em plano, foi bastante curiosa a conversa entre Windmark e o Generalzão dos Observers, ocorrida em 2609. A probabilidade de 99,9999% do plano cruel dos carecas dar certo é alarmante, mas a esperança nos é oferecida pelo próprio Windmark: há 0,0001% de probabilidade dele fracassar, a mesma probabilidade que Michael tinha de desaparecer antes de ser exterminado. Coisas improváveis acontecem. Ainda mais quando a Fringe Division está envolvida nos acontecimentos. O General não parece perceber o poder da equipe, e nem poderia. Só tem inteligencia, lhe falta a parte emocional. E é bastante interessante que Windmark tenha percebido o risco que corre.
Convivendo com os humanos, estariam Windmark e os outros Observadores desenvolvendo a parte emocional? A raiva desenvolvida por Windmark, sua reação à música, assim como a do outro Observador, que chegou a bater o pezinho, são indícios fortes de que sim, há uma modificação no comportamento dos carecas odiosos, ainda que ela seja sutil. Penso que isso poderá ser utilizado no desfecho da trama.
Como fica bem evidente nessa review, essa é uma semana de questionamentos. São mil as teorias, e uma grande inquietação: quem sobreviverá à batalha final? O trio de protagonistas sobreviverá, ou encerraremos Fringe com mais uma dolorosa despedida, antes do apagar das luzes?
Não sei qual será, precisamente, o final da série. Não sei quem morrerá, quem sobreviverá. Mas tenho certeza de que a vitória passará pela utilização das emoções. Afinal, o que a Fringe Division melhor sabe fazer, desde sempre, é utilizar inteligência para satisfazer à finalidades emocionais/sentimentais. E mal posso esperar para descobrir quais sacadas geniais os roteiristas reservaram para os episódios finais.
Apesar disso, dói pensar que a despedida está tão próxima. Fringe vai fazer falta.
P.S.1: abri um sorrisão ao saber que o tanque, marca registrada da 1ª temporada, ia ser utilizado por uma última vez. E creio que foi a última vez que “presenciamos” Walter sem roupas. Despedidas, tantas despedidas.
P.S.2: veremos uma White Tulip antes do final? Aparentemente, sim.
P.S.3: que dorzinha ver Liv acreditando que se tudo der certo, eles terão Etta de volta. Torço pra acabar assim, mas acho bem improvável. Apesar de que há especulações de que nessa linha de tempo azul modificada não houve interferência dos Observadores, já que Peter não teria sido salvo por Walter. Assim, poderia o reset temporal retornar para a cena do parque. Veremos.
P.S.4: o TeleSéries está preparando um conteúdo especial para homenagear o seriado. Fiquem atentos!
Grey’s Anatomy – Things We Said Today
13/01/2013, 15:46.
Mariela Assmann
Reviews
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Grey’s Anatomy voltou do hiato ‘natalino’ com um ótimo episódio. Eu gostei bastante de Things We Said Today, apesar da morte de mais um querido personagem. E preciso iniciar dizendo que Shonda, a mais bitch das bitches, sabe como trazer poesia para a morte, e como potencializar o sentimento. Explico-me.
Gostei muito das cenas envolvendo a operação. Apesar da dor evidente, da raiva, da culpa, Richard foi extremamente didático ao explicar a situação de Adele para Leah. E, consequentemente, explicou para nós. Uma condição rara, já que os pacientes procuram auxílio médico antes de chegar no ponto de fazer a fístula. Mas o alzheimer, e a falta de uma observação adequada, fizeram com que Adele chegasse nesse estágio.
E eis que, apesar da gravidade da situação, Bailey e Mer, as duas pessoas mais próximas do chief, salvaram Adele – seguindo o palpite dele, é claro. Quando a paciente acordou e reconheceu Richard, eu pensei “ah, que bom!!! Dessa vez ninguém morrerá”. Porque foi assim com Mark. Vimos ele acordar, depois ele morreu. Pensei que Shonda não seria cruel ao ponto de nos dar falsas esperanças novamente. Mas quando vi Richard chegando ao casamento, saquei tudo, assim como Meredith. Ela presenciou o Chief prometendo a Adele que não a deixaria, de forma que apenas a morte dela explicaria a presença dele no casamento. Triste, ao cubo. Shonda atacou novamente, com requintes de crueldade.
Mas, apesar da tristeza, eu compreendo a morte de Adele. É muito mais natural que a queda de um avião, por exemplo. Ela estava doente, e a explicação de Weber deixou tudo bem claro. A propósito, foi como se Shonda estivesse explicando “olha, matei novamente. Mas dessa vez não foi tão absurdo assim, vejam…”. Comprei a explicação, e me despedi com lágrimas de Adele, ao som de My Funny Valentine. R.I.P., Adele Weber.
Mas nem só de morte são feitos os episódios de Grey’s Anatomy. Sim, é sério, por mais difícil que seja acreditar nisso. E as outras tramas do episódio me agradaram bastante.
Curti o encaminhamento dado para a trama de Callie e Arizona. A ‘piada’ de Callie, sobre Miranda poder fugir, foi um claro alerta para Robbins. E o impulso que ela precisava para dar um passo adiante. Só que ficaria muito forçado se elas entrassem no quarto do hotel e saissem se pegando. Sim, cinco meses (ou algo do tipo) se passaram. Mas seria uma mudança muito bruscar de comportamento. Então, achei que a “pegação adolescente” foi uma boa saída, especialmente porque Arizona mostrou que ama a esposa e que quer, sim, esquecer do problema da perna. Era o que Callie precisava: amor e boa vontade. Assim, o sofrimento dela diminui, e a espera se torna mais agradável. Logo logo veremos Calzona em sua melhor forma, podem apostar.
Outra trama legal foi a de Jo e Alex. Acho que quase todo mundo pensou que os dois acabariam dormindo juntos já no casamento. Mas foi super bacana ver os dois se divertindo juntos. Pra começar, foi super engraçado ver os dois ‘medindo’ as desgraças. E a aula de “como chorar”, dada pela interna, foi demais. No final das contas, os dois se aproximaram bastante, mas sem se pegar. O que, é claro, deve acontecer em breve. Mas gostei de ver a Shonda aproximando os dois, mais lentamente.
Lentamente, palavra que Steph e Avery desconhecem. A química e a atração dos dois foi muito forte, e eles acabaram se pegando no estacionamento do hospital, mesmo. Adorei o envolvimento entre os dois. Avery precisava sair da chatice do envolvimento com a April. E preciso confessar que ri muito dele dizendo que não era “sujo”, e muito menos o Alex. Enquanto isso, April passava por uma saia justa com Shane. Foi engraçado o interno pensar que ela queria dormir com ele por causa dos sinais que ela estava dando, quando na verdade ela só estava interessada em mostrar para o Avery que trazer ‘encontros’ para o casamento era uma boa ideia. Pobre April, mal sabia ela que Jackson gostaria tanto da ideia.
E nessa semana, Owen foi o alvo do “aprendizado” com o caso médico. Foi meio esquisito ele associar a liberdade dos motoqueiros com sua “prisão” no casamento. Especialmente por ele ter se dado conta, SÓ AGORA, que o casamento nunca foi uma escolha de Cristina, mas sim uma atitude para não perder o amor de Owen. Ou seja, nesse jogo de “nos magoamos mutuamente”, ele ganhou, com louvor e um placar bem elástico. E aí, depois de parecer que eles se acertariam, eles assinam o divórcio, choram e se beijam. Ok, as coisas não ficaram muito claras para mim, e não faço ideia do próximo passo. Não sei se agora eles vão se afastar, se eles voltarão a se “pegar” esporadicamente, vão namorar ou algo do tipo. Precisarei esperar para descobrir, torcendo para que o mimimi entre os dóis acabe logo. Porque quando não estão mimimizando, eles fazem uma ótima dupla.
E acabo a review dizendo que Bailey casou. Confesso que durante o episódio eu cheguei a duvidar que o casamento aconteceria. Por vezes, imaginei que Miranda se daria conta que não queria mesmo casar. Outras, pensei que Ben, percebendo a dúvida da noiva, colocaria um final na cerimônia e, talvez, no relacionamento. Mas a postura dele foi bem outra, e ele ajudou Miranda a clarear as ideias. Sim, ambos são profissionais, ambos tem desejos e metas a atingir. E é possível viver junto e feliz, ainda assim. Gostei da mensagem que Grey’s passou, nesse ponto. Não abandone sua individualidade, e as coisas ficarão bem. Abandone – como Owen tentou impor a Cristina, e vice-versa – e tudo acabará mal. Pelo menos, essa foi a mensagem que entendi.
Na semana que vem, mais um episódio inédito. Acho que ficaremos um tempinho sem suportar as consequências dos malignos hiatos. Então, até lá.
P.S.1: o coração de mais alguém deu aquela apertadinha quando a Mer pediu para o Derek não ‘interná-la’, caso ela tenha alzheimer? Quase chorei.
P.S.2: por favor, Jackson, nunca mais coloque a camiseta novamente [2]
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