Rizzoli & Isles – Killer in High Heels e Dance with the Devil

Data/Hora 31/07/2013, 10:51. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Rizzoli & Isles deu uma subida de nível nesses dois últimos episódios. Gostei das tramas, das investigações, dos dramas. As atuações foram bacanas e os encerramentos não foram muito previsíveis. Mas, ainda assim, algumas coisas me incomodaram – ainda que bem pontuais.

Em Killer in High Heels, houve a confirmação de uma tendência: o foco está em Maura. E dessa vez nossa querida legista foi a criminosa da vez. Foi bem interessante ver a diferente personalidade apresentada por Maura, em especial no início do episódio. Sasha deu show, como sempre. E foi ainda mais legal ver os amigos lidando com as consequências de investigar Isles.

Reforçou-se a relação de amizade de Jane e Maura. No início, eu temi que Isles fosse entrar em conflito com Jane, mas ela usou toda sua lógica e racionalidade, e lidou com bastante naturalidade com a situação. Até demais, já que dava altas dicas pra ser considerada a culpada. Foi legal ver Jane defendendo a amiga das outras detentas, ficando chateada com Angela por causa do vídeo (achei que Angela entregou muito fácil uma “prova” pra incriminar Maura, que ela considera quase uma filha. Mas ok.).

Mas se aprovei a conduta de Jane (e dos demais detetives), desaprovo a falta de conduta de algumas pessoas. Pra mim, é inadmissível que Constance e Hope não tenham dado as caras no episódio. Tá certo que Maura pediu que a família não fosse alertada. Mas ela virou manchete nos jornais, e que mãe não correria para a delegacia ao ver a filha presa? Pra mim, uma grande falha no roteiro. Não ficou crível. Já a jogada de inserir uma policial protegendo Maura por ordem de Paddy foi boa, esperada até. Ponto a favor.

A investigação da morte do falso médico foi bem bacana. Teve momentos nos quais eu achava que eles não conseguiriam provar a inocência de Maura, apesar de não ter duvidado dela em momento algum. E o final foi meio inesperado, até porque não tínhamos como adivinhar que a modelo de biquínis brasileiros tinha um caso com o golfista famoso. Outro ponto a favor do episódio.

E se Killer in High Heels foi bom, Dance with the Devil foi melhor ainda. O momento pelo qual esperávamos – o julgamento de Paddy – chegou, e esse arco recebeu uma “conclusão” bem legal.

Começamos revisitando o passado, e descobrindo mais sobre a história de Cavanaugh (ótimo trabalho de Brian Goodman no episódio). Obviamente, aquele flash não apareceria de graça no episódio, e ficou evidente que Doyle tinha uma conexão com a morte da família de Sean. Mas eu não imaginei que Paddy tinha feito o trabalho pessoalmente, traindo a confiança de Cavanaugh e para lucrar mais na guerra das drogas com os colombianos.

Foi interessante ver a participação de Maura nas investigações. Afinal de contas, ele é o pai biológico dela, e as reações dele em relação a ela são bem diferentes das em relação o restante do mundo – exceto Hope. Mas a medida que ela vai percebendo o quão monstruoso ele pode ser, o desejo de vê-lo condenado à prisão perpétua aumenta. E aí surge um interessante ponto de conflito: Hope não vê seu grande amor como um mafioso, um criminoso. Ela insiste em vê-lo como o homem doce pelo qual se apaixonou.

E se a relação entre Maura e Hope ficou abalada após a descoberta de que Hope ajudou Paddy após o incêndio que vitimou a mulher e o filho de Sean, o depoimento dela deve amenizar os danos. Creio que veremos uma relação mais próxima entre elas a partir de agora.

Gostei muito das participações de Jane, Frost e Korsak no episódio. A equipe toda estava afiada. E, novamente, destaco a forte relação de irmandade que existe entre Jane e Maura.

Minha crítica ao episódio? A ausência – mais uma vez – de Constance e da Angela. Nunca Angela iria pro interior visitar a irmã bem na época do julgamento. Ela gosta muito de Maura. E a mãe biológica desapareceu, e nem liga mais pra rebenta? É essa a impressão que a série está passando.

Quanto ao futuro da temporada, creio que o foco deve mudar um pouco de lado. Acho que Jane receberá mais histórias. Mas sempre com Maura bem presente. Assim como é quando o foco está do outro lado.

Até a próxima review.

Rookie Blue – Poison Pill

Data/Hora 25/07/2013, 11:20. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Rookie Blue foi renovada! Aeeeeeeee. Muitos motivos para comemorar. Acompanharemos nossos ‘novatos’ favoritos por mais uma temporada. E teremos mais tempo para ver a pegação Sandy – se os roteiristas cooperarem (nota: como vocês verão a seguir, tô com o coração dividido em relação a esse assunto).

Dito isso, vamos falar de Poison Pill. Outro episódio bem bacana nessa temporada, bem regular em se tratando da qualidade. E quando digo regular, digo constante. Porque de medianas as tramas não tem nada.

Nesse episódio, por exemplo, vimos o desdobramento de várias histórias. E gostei de QUASE todas elas. Só queria mais interação de Sam com Andy – ele mal se preocupou com ela, e o fato de Swarek nem ter dado um “confere” na situação dela quando McNally voltou pra delegacia me incomodou.

Então, vamos começar falando dos casais. Sandy, como todos sabem, não existe mais. E isso desde a reta final da 3ª temporada. Como eu comentei na review passada, um longo tempo se passou. Logo eles estarão separados há um ano, pelo menos. Tempo demais. E apesar de pra mim ainda estar bem claro que eles se amam (acho que ninguém duvida disso), acho que a situação de Swarek pode se complicar em breve. Há outra pessoa na jogada, e com uma química gigantesca com Andy.

Nick. Eu gosto muito da trama que estão dando pra Collins. E a cada dia é mais evidente a queda dele por McNally – especialmente agora que soubemos que no final de semana “de folga” dos dois, ao invés de voltarem para casa, eles decidiram passar um tempo “de qualidade” juntos. FOFO!! Da parte dela, porém, ainda não há sinais de uma paixão pelo amigo. Peck (tive peninha dela, mais uma vez) já sacou tudinho. Claro, ela precisou daquela ajudinha muy amiga da Chloe, e agora os sinais tão escancarados na sua frente. E o fato de Nick estar beeem desinteressado na namorada – o que foi aquela tentativa de ser fofo fazendo um desastre de café da manhã? – também não ajuda. Mas nem mesmo a rispidez de Gail impediu Collins de dar o omelete para Andy, o que confirma nossas suspeitas de que o café da manhã foi feito sob medida pra McNally.

Ok, eu shippo Sam e Andy. Ainda. Mas talvez seja hora de Andy se envolver com outra pessoa, especialmente se Sam continuar com Cruz. E quem mais apropriado do que o fofíssimo do Nick? Minha opinião sobre esse assunto ainda está meio nebulosa, mas confesso que os momentos que os dois gastam juntos – e a fofura que Collins teve com Andy quando ela voltou pra delegacia – me fazem querer vê-los como um casal. Meu coração shipper está dividido, já que Gail e Nick também me agradam demais. Veremos o que acontecerá na sequência.

E por falar em casal, Dov mais uma vez meteu os pés pelas mãos e resolveu não se envolver com a “complicada” Chloe. O vacilão pisou feio na bola ao desmarcar o filme por causa da bipolaridade dela.

Mal sabia ele que a bipolar, na verdade, é Cruz. Aliás, bacana ver ela se abrindo para Andy. Mas tenho certeza que essa história vai dar muita dor de cabeça para elas, ainda. Marlo vai perder – quem sabe – o emprego e – quase certo – o namorado. E Andy vai ser penalizada – tomara que não – por ter conhecimento do transtorno da colega e por não ter reportado aos superiores.

Sobre o caso, acho que ele tinha potencial pra ser bem mais dramático. Mas, ainda assim, foi interessante, e achei o desfecho bem imprevisível. E as investigações envolveram quase todos os policiais – e detetives -, cada um a sua maneira, o que também foi bacana. Ressalva: Nash até que participou bastante. Mas não sei, ainda sinto falta de alguma participação mais marcante dela. Tomara que logo vejamos algum destaque para Traci.

Do que não gostei, além do “descaso” de Sam com Andy? Do encerramento da história do Chris. Juro pra vocês que mesmo eu – que ficava insistindo que a enrolação deveria acabar – fiquei chocada quando, no final do episódio, ele se despede de Oliver. Sério, Chris? Assim? Sem nem uma despedida apropriada dos amigos, especialmente de Dov? Aparentemente, foi mesmo o último episódio de Travis Milne. Se for isso mesmo, uma pena que tenha encerrado sem um tchau apropriado. Especialmente porque o personagem, apesar do fraco final da 3ª temporada e do desperdício dessa quinta, foi um dos meus favoritos.

Hoje mais um episódio será exibido nos EUA. E parece que vem fortes emoções por aí. Até a review! =)

Muitas respostas e a esperança de um futuro marcam o painel de ‘The X-Files’ na Comic-Con

Data/Hora 18/07/2013, 22:58. Autor
Categorias Comic Con, Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Os astros de The X-Files – David Duchovny e Gillian Anderson – estiveram presentes na Comic-Con deste ano para celebrar o aniversário de 20 anos de estréia do seriado. Juntaram-se a eles o criador da série, Chris Carter, além de vários roteiristas e produtores do show, como David Amann, Vince Gilligan (Breaking Bad), Howard Gordon (Homeland), Darin Morgan, Glen Morgan, John Shiban (Hell on Whells) e Jim Wong.

A entrada dos atores foi em grande estilo. Logo após a exibição da abertura original da série, uma loiríssima Anderson e um grisalho Duchovny apareceram, lanternas em punho, contrapondo-se às trevas que invadiram o local. A conversa correu solta, a partir daí, e focou no relacionamento entre Mulder e Scully e no futuro da história.

Chris Carter, o criador do show, satisfez a curiosidade dos fãs. Ele começou contando à plateia que o seriado não foi aceito pela Fox na primeira oferta realizada, e após acrescentar e melhorar alguns efeitos visuais, o show acabou sendo encomendado pela emissora. Questionado sobre o porquê de ter trazido um lado religioso para um personagem em um show de ficção científica, Carter afirmou ser algo natural para ele. Segundo o criador da série, se Scully fosse apenas cientificidade, ela seria unidimensional, o que não a tornaria tão interessante. Carter ainda respondeu sobre o equilíbrio entre os “monstros da semana” e a mitologia que permeou a série, afirmando que nós mostramos que era possível ter um arco central para a história, pelo qual as pessoas voltariam semana após semana“, já que a qualquer momento um episódio importante para a mitologia da história poderia ser exibido.

O criador da série, juntamente com seus os roteiristas, também falou sobre a experiência de ter participado de The X-Files. Howard fez questão de frisar que todos os membros da equipe dividiam conhecimento uns com os outros, e Gilligan – que foi indicado ao Emmy, hoje, por Breaking Bad – salientou que o seriado criado por ele não teria existido se não fosse sua experiência com The X-Files. Inclusive, Vince também afirmou que a escalação de Bryan Cranston – também nominado ao Emmy de melhor ator dramático – foi bastante influenciada por sua aparição na 6ª temporada de The X-Files.

Os roteiristas também responderam diversas questões formuladas pelos fãs. Quando questionados sobre a morte dos Pistoleiros Solitários – muito queridos tanto pela equipe do seriado como pelos fãs -, eles pontuaram que a equipe divergiu sobre a questão, mas que era necessário dar um encerramento à história daqueles personagens, especialmente após seu spin-off não ter sido renovado.

Já sobre o casal, várias respostas fofas. Questionado sobre quando Mulder e Scully se apaixonaram, Carter respondeu eu acho que foi quando ela entrou pela primeira vez em seu escritório, se referindo ao piloto do seriado. David respondeu, por sua vez, que um dos seus momentos preferidos do casal é a cena de dança do episódio Post-Modern Prometheus.

O painel também contou com diversos momentos engraçados. O filho de John Shiban, que interpretou o filho de Mulder e Scully enquanto bebê, foi chamado para o palco para dar um olá para a platéia, e Anderson brincou dizendo “este é nosso filho”. E quando questionados sobre o que fariam Mulder e Scully se saissem para um encontro, Gillian arrancou risadas da platéia respondendo prontamente que eles fariam sexo. Após as risadas cessarem, David pontuou que talvez eles saíssem para jantar.

E os vilões favoritos da equipe de The X-Files? Carter elegeu os irmãos Peacock. Para Glen, o mais assustador vilão foi Eugene Tooms, que quase foi o escolhido de Gillian (ela acabou optando pelo Caçador de Alienígenas). Já Jim citou o clássico Canceroso. Para Amann, foi “o cara em Paper Hearts“. E Howard ainda completou que Krycek deveria ser apenas um “tapa-furo” durante a gravidez de Gillian, mas seu papel acabou tendo muita importância dentro da história.

David e Gillian também responderam a diversas perguntas. Gillian brincou com os fãs dizendo que descobriu tardiamente o quão legal Mulder era, e que desejava ter percebido isso antes.  Sobre sua personagem, Anderson disse que ela tem um impacto enorme sobre as pessoas, especialmente sobre as mulheres. Para Gillian, isso se deve à aspectos da personalidade de Scully, bem como à sua força e seus ideais, além de sua decência. Nesse ponto, Carter confessou que Scully é sua fantasia de mulher, já que ela reune várias características que ele gosta em uma mulher.

Quando as perguntas foram sobre o futuro do seriado, Gillian apressou-se em responder que a série não trilharia o mesmo caminho de 24 Horas – voltando para uma série limitada -, mas salientou que fazer mais um filme “seria ótimo”. Chris ainda falou que ver todas aquelas pessoas reunidas na Comic-Con por causa da série o animou a fazer um novo filme. David finalizou dizendo que The X-Files ” traz qualquer possibilidade. O show é muito flexível e pode abranger qualquer ideia. Poderíamos fazê-lo para sempre“.

Para os fãs que querem dar sequência às aventuras de The X-Files de imediato, há a possibilidade de ler os quadrinhos que representam a 10ª temporada da série. Apesar de ter uma mitologia diversa da central do seriado, vários personagens do show, como Skinner, são retratados na obra. E ela tem a benção de Carter.

Depois de hoje, as esperanças dos fãs se renovaram. Eles podem seguir querendo acreditar.

Com informações do Screenfad e do TvLine.

Rizzoli & Isles – In Over Your Head e But I Am a Good Girl

Data/Hora 15/07/2013, 20:01. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Antes de falar de In Over Your Head e But I Am a Good Girl, preciso confessor que esperava mais desse início de temporada de Rizzoli & Isles. Eu sei que só 3 episódios foram exibidos, mas queria estar mais empolgada com as tramas. Na verdade acho que estou sentindo falta de uma boa trama para Jane. Todas as histórias estão situadas em Maura, e isso acaba gerando um desgaste excessivo. Mas ok, não reclamo demais, porque AMO Isles e sempre curto quando os holofotes estão sobre ela.

Ah, e sendo justa, eu adorei a introdução de Rafael Martinez (favor ler com o sotaque que a Maura usou). Se reclamei que Jane não tinha química com Gabriel ou Casey, e com Martinez parece sobrar. E olha que não aconteceu nada entre os dois – o que não impediu que faíscas voassem para todos os lados. Espero que ele volte a aparecer logo, seria uma boa adição ao time de personagens.

E a presença de Martinez no episódio ainda nos deu a chance de conhecer um pouco sobre o passado de Jane – que teve um relacionamento mal sucedido com o latino, já que uma informante morreu ‘por culpa’ deles. Esse acontecimento do passado ainda deu a tônica para o caso da semana, que envolvia a morte de uma jovem repórter investigativa, tráfico de drogas, corrupção policial e o primeiro caso de Frankie como detetive. Um caso bacana, mas nem perto de ser memorável.

Me diverti muito com Frankie vestido de motoqueiro, com os comentários da Maura sobre como motoqueiros atraem as garotas, com o instinto protetor de Jane (só ela pode encher o irmão). Aliás, a parte cômica dos episódios de RandI sempre funciona muito bem. A cena inicial do episódio, com uma Isles de galochas amarelas sendo enganada por Korsak, Jane e Frost foi ótima (e a segunda participação das galochas também!). Mas ainda sinto falta de ver mais da Angela – que bom que But I Am a Good Girl supriu um pouco dessa falta.

Outro serviço de In Over Your Head foi sabermos mais do passado de Maura. Doyle e Hope mantiveram contato, mesmo depois do nascimento/morte de Maura. E agora “os federais” estão na cola de Hope e de – PASMEM – Isles, para investigar a origem do dinheiro que foi utilizado para a abertura da fundação de Hope. Adorei a visita de Isles e Rizzoli ao arquivo, e do raciocínio brilhante de Maura. E também gostei de ver Cailin procurando a irmã para pedir ajuda. Significa que ela confia na legista. O que me desagradou um pouco foi não ter havido nenhuma referência à toda essa história em But I Am a Good Girl .

Pode parecer um contra-senso eu ter “reclamado” do foco em Maura e agora reclamar de não ter havido menção à tal história. Mas é que a trama familiar de Maura era algo muito grande para simplesmente ser esquecido assim, ainda que por um episódio. Especialmente porque Maura estava bem preocupada com tudo, E ESTAVA SENDO SEGUIDA. Enfim, achei que ficou meio esquisita a questão da continuidade da trama, embora tenha certeza que isso virá a tona na sequência.

Apesar disso, gostei de But I Am a Good Girl. O lance do batizado completamente infeliz foi realmente engraçado, assim como todas as armações da família Rizzoli (e seu apenso loiro e charmoso) para juntar Tommy e Lydia. Até Rondo deu as caras para soltar seus “Vanilla” pra lá e pra cá. Os pais de TJ fazem um casal bacana – ambos são meio tontos – e dei boas risadas com as armações e confusões dessa parte da história. E convenhamos, seria triste não ver mais o garotinho sendo fofo nos episódios. E não poder mais suspirar por Collin. Aiai.

O caso do episódio também foi bom. E não foi óbvio, pois jurei que Sammy seria o assassino. Que nada, era o pai religioso. E a trama ainda deu brecha para Frost e Korsak serem impagáveis tentando disputar o posto de “maior entendedor tecnológico”. Ponto a favor do episódio, então. Mas ainda to sentindo falta daqueles casos eletrizantes, cheios de ação, e que nos deixam com o coração na mão.

De resto, é elogiar a química incrível de Angie e Sasha. As duas mandam muito bem, e cada vez melhor. É sempre bom assistir Rizzoli & Isles, mesmo quando os casos não estão aquela coca-cola toda, nem que seja só pra rir e se emocionar com elas. Adoro!

Amanhã tem episódio novo. Fico torcendo para que seja maravilhoso, e para que a temporada engrene de vez. Até lá!

Rookie Blue – Different, Not Better e The Kids Are Not Alright

Data/Hora 15/07/2013, 15:41. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Dois episódios bacanas, que trouxeram o desenvolvimento de algumas histórias. E de uma forma beeeeem legal. Ok, não foram dois episódios de tirar o fôlego. Mas cumpriram bem o papel de entreter em nível elevado. Rookie é uma das delícias da Summer Season e eu não paro de desejar a renovação do seriado para uma 5ª temporada.

Sandy. Quero meu ship de volta, produção. Tem como agilizar isso pra mim? Nunca, nessa temporada, estivemos tão longe de um retorno, e isso me angustia. 13 episódios passam rápido, e quando eles voltarem (falo quando, e não se, porque pra mim isso é um fato dado. Não me desapontem!!) a temporada vai acabar. Ou seja, poucas cenas iguais àquelas de On The Double. Tristeza.

Em Different, Not Better, Andy teve que aprender a lidar com Marlo, a nova namorada de Sam. Ok, ela não é má pessoa (só é um pouco malinha), mas não tem como desejar que a moça continue na série. Por isso fiquei felizona quando Cruz falou para Dov, já em The Kids Are Not Alright que nunca tinha precisado puxar o gatilho em 13 anos de Swat, e que a morte da senhorinha problemática de Different a afetou. Pra mim, isso é um indicio de que ela pode não agüentar o rojão e sair da 15ª. OREMOS!

Mas Andy – e seu coração mole – ficou agradecida pela cobertura de Marlo, e teve uma conversa chateante com Sam. Se Shaw tinha convencido a garota de que ela não é do tipo que desiste, ela mudou de ideia e disse para Sam que sua maior qualidade é saber a hora de desistir. Quase entrei na tela para segurar Andy e não deixar que ela partisse. E o chamado do Sam, aquele “até amanhã”, foram quase uma súplica para que ela não entregasse os pontos. Mas né, Swarek continua com a latina, então não sei como isso vai acabar. Só torço pra que seja logo.

Enquanto isso, me contento com os momentos paspalha da Andy, como ela falando pra ele que o jeans e a camisa caíram muito bem nele e tendo que ser resgatada por Gail e Traci antes que a baba escorresse do canto da boca. Foco, Andy!!

E já que falei da Gail, confesso que TIVE que rir da loira no final de The Kids Are Not Alright. Ela sabe ser uma bitch como ninguém, e pela primeira vez alguém conseguiu deixar a loira sem resposta. Boa, Chloe. Mas também tive pena dela, já que Nick (como havíamos falado nos comentários de Homecoming) está mesmo caidinho por Andy, e cada vez mais fica evidente esse interesse. Agora que a loira tá sabendo de “tudo”, nem beber aquele líquido verde repugnante vai salvar Collins da ira de Peck. Aguardem fortes emoções.

Fortes emoções. Acho que é isso que falta pra história de Traci ficar mais interessante. É claro, depois do drama do Barber não dava pra pesar a mão na história dela. Mas acho que ela merece casos mais instigantes pra investigar, no mínimo. Não que eu tenha achado os casos desses últimos episódios ruins, longe disso. O caso do garoto-que-é-garota foi bem interessante, mas não exigiu muito de Traci. O destaque todo ficou com Andy, nesses dois episódios. Aliás, na quarta temporada toda tem sido assim.

Dov também não está com um desenvolvimento brilhante. Mas gosto mais dele com a Chloe por perto, apesar da garota ser absolutamente perturbada. E foi interessante ver Oliver dando um toque para o policial, e ele finalmente compreendendo que agora Chris tem suas responsabilidades. Ou seja, apesar de Chris ter virado um chato que só fala do filho, ele é o cara que segue sempre as regras, e fazer o relacionamento dele com Denise dar certo por Christian é uma delas. Então, achei bonita a atitude de Dov (que também foi super querido com Marlo). Assim como com Traci, espero que Dov volte a ganhar destaque. E se possível (sonho meu), que Sue volte. Ele era um SUPER cara perto dela.

Como já estamos quase na metade da temporada, acho que podemos esperar por alguns episódios mais tensos e com casos mais bombásticos. Enquanto isso, vamos torcendo pela renovação e pela certeza de acompanhar as tramas dos “novatos” mais queridos das telinhas por mais uma temporada.

Até a próxima review.

P.S.1: como tem passado o tempo nessa temporada! Foram seis meses entre o final da 3ª e o início dela. Logo depois, umas duas semanas entre o primeiro episódio e o segundo (não lembro com exatidão quanto tempo foi). Agora, mais duas semanas entre  Different, Not Better e The Kids Are Not Alright. Já faz muito tempo que Sam e Andy romperão! Junte-os logo, produção, plmdds!

P.S.2: AMEI o paintball e o acampamento. Por menores que as cenas sejam, é sempre legal vê-los como um grupo de amigos.

Ouvir é relembrar. E relembrar é nunca esquecer.

Data/Hora 14/07/2013, 18:43. Autor
Categorias Especiais


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Cory Monteith. Nascido e criado em Calgary, Canadá. Apenas um garoto da cidade, que em 2009 pegou o trem de Glee direto para o estrelato.

Ele desembarcou precocemente do trem, no dia 13 de julho, aos 31 anos. Mas durante o percurso, muita música, risos e lágrimas construiram um belo trajeto, e que será recordado e cantado para sempre.

Logo de cara, Cory, o interprete de Finn Hudson, participou da gravação de um número que se tornaria o hino de Glee, já que traz uma mensagem que traduz perfeitamente o espírito do seriado: não deixe de acreditar.

 

Impossível não se emocionar com os participantes originais do Glee club cantando a canção do Journey. Um símbolo de Glee. Por isso tanta gente se emocionou quando a canção foi novamente entoada em Sweet Dreams, o episódio que ficará marcado como sendo a última participação de Cory na série.

 

Irônica e lamentavelmente (e segundo consta), Don’t Stop Believing foi a primeira canção que Cory gravou, e também a última. Triste.

O grandalhão atrapalhado ficou marcado como alguém que gostava de passar seu recado através das músicas. Ele contou aos então sogros que Quinn teria um bebê dele usando (You’re) Having My baby (Paul Anka). Ele também declarou que queria Rachel pra ele usando Jessie’s Girl (Rick Springfield):

 

E quem não se emocionou com Finn cantando I’ll Stand By You (The Pretenders), quando ainda pensava ser o pai do bebê da Quinn? Lindinho.

 

Can’t Fight this Feeling (REO Speedwagon) – que foi uma das músicas do processo seletivo de Cory pro seriado – e Barely Breathing (Dunkan Sheik) ilustram perfeitamente essa característica de Finn (e mostram, especialmente a última, toda a evolução vocal de Cory):

 

E Hello, I Love You (The Doors) também entra nessa categoria, com Cory mandando bem em um solo bem bacana:

 

Isso sem contar o número fofo e lindo no qual Finn assume seu amor pelo “irmão” Kurt alardeando aos quatro ventos que o ama “Just The Way You Are“:

 

O pedido de perdão para Santana, depois de arrancá-la do armário e causar várias confusões na vida da bitch mais querida da televisão também veio em forma de música. E Cory teve a chance de fazer uma versão bem diferente para o clássico de Cindy Lauper, Girls Just Wanna Have Fun:

 

Aliás, foi esse suporte à personagens gays ou lésbicas que deu à Cory bastante visibilidade junto à comunidade LGBTT. Tanto que, ao lado de Naya Rivera, Monteith foi um dos apresentadores do 23rd GLAAD Media Awards, em 2012. Mais um exemplo de humanidade que Cory deixa como legado, ao lado da sua atuação junto aos jovens desabrigados e moradores de ruas.

Finn também acabou sendo um “porta-voz do Rock”, dentro do Glee Club. Sempre que possível, o grandão fazia números de bandas icônicas no cenário do Rock mundial.

R.E.M. foi representado, com Losing my religion:

 

Bon Jovi (com It’s My Life) também foi representado pelo garoto, em versão mashup (com Confessions, do Usher), na qual Cory soltou a voz:

 

O jogador de futebol americano também participou dos números de Somebody To Love e We Are The Champions, do antológico grupo britânico Queen:

 

 

Sing, do My Chemical Romance, foi outra música que ganhou uma versão forte e marcante com os vocais masculinos liderados por Cory:

 

O Van Halen entrou na dança com Jump, que ficou cheia de acrobacias:

 

 

 

E para quem ainda tinhas dúvidas, Cory provou que depois de quatro anos de aulas de dança, ele poderia dançar muito bem no Mashup de Bye Bye Bye (‘NSync) com I Want It That Way (Backstreet Boys):

 

Ainda na categoria “números em grupo”, impossível deixar de citar The Scientist (Coldplay), a música que marcou o término – definitivo – de Finchel. Carregada de sentimento, de simbolismo. De dor.

 

Avril Lavigne também viu Keep Holding On ganhar uma versão lindíssima e de fazer chorar, cujos vocais masculinos mais uma vez foram liderados por Cory:

 

 

E o penúltimo número de Cory em Glee foi um dueto entre Finn e Puck. Na época, Hudson estava perdido e não sabia o que fazer da vida. Depois, ele decidiu ser professor. Infelizmente, não veremos o desdobramento dessa história. Mas podemos rever quantas vezes quisermos a versão dos garotos para (You Gotta) Fight For Your Right (to Party), do Beastie Boys:

 

E se as músicas que Cory cantou solo ou com o grupo viverão para sempre em nossa memória, o que dizer de seus duelos com Lea Michele? Foram incontáveis, e muito, muito especiais.

Faithfully marcou como um dos duetos preferidos dos fãs. E o fato de ter começado com Finn finalmente assumindo seus sentimentos pela colega de Glee Club contribui muito para isso:

 

Quase todos os duetos, assim como Faithfully, foram românticos. Alguns deles leves e agradáveis, como Don’t Go Break My Heart, do Sir Elton John:

 

Outros, como Pretending e Last Christmas (Whan!), foram mais “pesados” e demonstraram bem a dor que era, para Finn e Rachel, estarem separados:

 

Aliás, a ânsia por reatar ou a alegria por estarem juntos foi tema recorrente dos duetos entre os namorados (em Glee e “na vida real”). I Just Can’t Stop Loving You (Michael Jackson) é só mais um dos exemplos disso:

 

O último dueto dos atores foi We’ve Got Tonight (Kenny Rogers). Uma música de amor e de, especialmente, esperança.

 

Em I do ficou aquele gostinho de que um dia Rachel pronunciaria as tão desejadas palavras para Finn. Que eles voltariam a ficar juntos e Finchel teria seu final feliz. Agora, isso já não é mais possível. Não há mais o amanhã.

Mas há a certeza, em nossos corações, de que Cory – aquele menino alto e desengonçado que tinha dois pés esquerdos – nunca será esquecido, seja pela sua doçura, seja pelas suas músicas.

—-

Lista de músicas do post:

Don’t Stop Believing – Pilot (1×01) e Sweet Dreams (4×19)

Can’t Fight this Feeling – Pilot (1×01)

It’s My life/Confessions – Vitamin D (1×06)

Keep Holding On – Throwdown (1×07)

I’ll Stand By You – Balad (1×10)

Jump – Mattress (1×12)

Hello, I Love You – Hell-O (1×14)

Jessie’s Girl – Laryngitis (1×18)

Faithfully – Journey To Regionals (1×22)

Losing My Religion – Grilled Cheesus (2×03)

Don’t Go Break My Heart – Duets (2×04)

Just The Way You Are – Furt (2×08)

A Very Glee Christmas – Last Christmas ( 2×10)

Somebody to love e Sing – Comeback (2×13)

Pretending – New York (2×22)

Girls Just Wanna Have Fun – I Kissed a Girl (3×07)

I Just Can’t Stop Loving You – Michael (3×11)

We Are The Champions – Nationals (3×21)

Barely Breathing e The Scientist – Break Up (4×04)

We’ve Got Tonight – I do (4×14)

Bye, Bye, Bye/I Want It That Way – Feud (4×16)

(You Gotta) Fight For Your Right (to Party) – Sweet Dreams (4×19)

—-

* Peço desculpa pela qualidade de alguns vídeos inseridos. Não achei melhor e preferi colocar esses do que deixar sem

* Agradecimentos especiais à Gabriela Assmann, que me ajudou na seleção das músicas e na coleta de informações, e ao Junior Melo, à Ariel Borges e à Júlia Berringer, que me indicaram canções.

Rizzoli & Isles – We Are Family

Data/Hora 03/07/2013, 14:21. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Depois de uma longa espera, Rizzoli & Isles está de volta! E se o episódio não foi aquela Coca-Cola toda, serviu para entreter e nos situar na história.

We Are Family centrou-se, principalmente, em Jane e Maura. Especialmente nessa última. E isso sempre significa bons momentos e ótimas risadas, já que a Dra. Isles é, sem dúvida, um dos personagens mais legais no ar atualmente.

Então, curti bastante o “draminha” de Maura, afinal de contas um rim é UM RIM, e tudo bem ela ficar chateada por não receber uma super cesta chique de café da manhã. Mais engraçado ainda foi ver Jane tentando colocar fim naquele mimimi todo sem ser indelicada, e falhando epicamente. A relação das duas configura, sem dúvida, um dos melhores sismance/bromance dos seriados.

Mas apesar de Hope nem dar sinal de vida (respeitando, aparentemente, o pedido de Maura), Cailin não é tão boba quanto aparenta ser, e depois de descobrir a campana da irmã, tenta uma reaproximação com Isles. Se essa relação se desenvolver, creio que a série só tem a ganhar. Afinal de contas, seria muito fofo e engraçado ver Maura interagindo com uma família “diferente” da sua. Enfim, acho que o drama familiar encerrará em breve, e a história passará a trazer mais alegrias pra Maura.

Além disso, Paddy Doyle foi mencionado no episódio, tudo para nos lembrar que o seu julgamento se aproxima. Ou seja: o pai de Maura dará as caras em breve, e isso deve trazer mais drama para a vida da loirinha. Será a segunda temporada de sofrimento para Maura, pobre mulher. Mas confesso que apesar de odiar ver ela sofrendo, gosto das participações de Doyle e dos conflitos que elas sempre trazem para as histórias. Então, é esperar para ver.

Quanto à Jane… Casey não precisava ter aparecido no episódio. Sério. Mesmo! Depois de toda aquela história dramática sobre a Síndrome da Cauda Equina, eu esperava uma resolução melhor para a trama, e não sua reaparição alegando que “foi um diagnóstico precipitado”. Como assim? E pior: apareceu para dormir com Jane e avisar, na manhã seguinte, que está voltando ao Afeganistão. Cansei das idas e vindas de Casey. E temo que elas não tenham encerrado, já que o militar veio com aquele papinho de que quando ele retornar talvez seja o tempo dele e Jane sossegarem juntos. O fato é que Chris Vance tem compromisso com Transporter: The Series, na qual interpreta o protagonista Frank Martin. Ou seja: sua trama em R&I depende da sua agenda, e as idas e vindas continuarão, muito provavelmente. Uma pena.

O fato é que eu não acho que a química de Jane seja legal com Jones. Também não era com Gabriel. Então, ao invés de ficar reaproveitando par romântico, a produção deveria investir em um novo amor para a detetive. Eu aprovo!

Frost e Korsak apareceram pouco no episódio. Acho que isso foi reflexo do caso de We Are Family, que apesar de ser interessante (irmã BITCH a que matou a outra só porque era ofuscada por ela!), ficou meio sufocado pelas tramas particulares de Maura e Jane. Mas sei que logo os dois voltam a ter sua cota de destaque, assim como Frankie, que está em vias de se tornar um detetive! Yay.

No momento, só nos resta esperar pelo próximo episódio, torcendo pra que as tramas crescem em qualidade e para que a ótima audiência (a segunda maior entre as premieres da série e a maior desde Gone Daddy Gone, o 9° episódio da 2ª temporada). Até lá!

P.S.1: Cavanaugh e Angela estão voltando às boas! Legal, eles funcionam bem juntos. E por falar em Angela, espero que nos próximos episódios, Lorraine Bracco tenha mais tempo de tela. Eu sempre adoro as tramas da Mamãe Rizzoli.

P.S.2: lembrei que Casey deveria ter aparecido, sim. Só para Maura ter a oportunidade de fazer a pergunta sobre as funções sexuais do moço. Divertido demais esse diálogo.

P.S.3: nunca mais morder um lápis terá o mesmo significado para mim. Obrigada, Isles, por mudar a minha vida.

Rookie Blue – Homecoming

Data/Hora 04/06/2013, 15:20. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Rookie Blue começou bem esse quarto ano. A premiere foi um episódio bom, e Homecoming foi bem bacana, também.

A única storyline que me cansa nesse início de temporada é a do Diaz. E isso me entristece, já que eu adorava o personagem, especialmente nas duas primeiras temporadas. É evidente que o policial não irá embora para Timmins, por isso acho desnecessário ficarem dando tanto destaque para essa história. Mas confesso também que tenho dó dele. Sua vida é na 15ª, junto dos amigos. E na conversa dele com Dov confirmamos o que já suspeitávamos: ele está infeliz com Denise. O sacrifício é, então, pelo pequeno Christian, para que ele cresça em um ambiente menos violento e mais saudável. Ainda assim, só espero que esse plot se finalize logo, mesmo que seja para Diaz ir embora de vez. Há muitas outras tramas – infinitamente mais interessantes – para serem desenvolvidas em Rookie Blue.

Dov, com seu voto de celibato, também estava bem chatinho. A atuação dele no caso da turista italiana e tentando “auxiliar” Chris e abrir seus olhos também foi bem esquecível. O ponto alto do episódio, para o personagem, foi a abordagem da menina doidinha sedenta por tequilas. Espero que aquela pegação no banheiro sirva para despertar, também, o Dov legal que ficou um pouco para trás depois do final da 3ª temporada. Eu curtia o personagem, e ele acabou virando um chato vacilão. Estou ansiosa pelos relembrar seus bons tempos.

Se me desinteressei bastante por Dov e Diaz, exatamente o oposto ocorreu em relação à Gail. Hoje em dia a loirinha é uma das minhas personagens favoritas. A maldade dos comentários dela é na medida. E as reações quase bipolares dela me encantam. Peck é um personagem fabuloso, já que tem profundidade. E a história dela com o Nick se desenvolve de forma muito simpática e envolvente.

É claro que Gail não ia aceitar o moço de volta tão fácil, já que orgulho é o que não falta pra platinada. Mas Collins soube driblar muito bem o mau humor e as alfinetadas da “namorada”. E agora posso parar de usar as aspas, pois eles estão em um relacionamento (arrumem um quarto, por favor!). Yay! Muitos motivos pra comemorar. Vida longa ao casal (mas sim, ainda tenho dúvidas sobre as reações de Gail ao descobrir a “pegação” de Nick com Andy. Quem viver, verá).

Por falar em Andy, ela esteve no centro do episódio, cuja temática principal foi o quão difícil é voltar pra casa e se deparar com modificações significativas. Andy passou seis meses fora, trabalhando infiltrada. Optou por não dar uma segunda chance para Sam, naquele momento, e se jogou de cabeça na profissão. E ao voltar, encontrou tudo diferente. Mais, o amado tem outra pessoa.

O papo entre Sam e Andy demorou um pouco, mas foi ótimo. E esclarecedor. Sam interpretou a “fuga” de McNally como rejeição, ausência de sentimento. Ela esclareceu que não. Que só estava de coração partido. Ele replicou que ela deu o troco. E ainda complemento “ela não é você”. Pra mim, isso significa que não há um forte sentimento entre Swarek e Cruz. O namoro com ela é fácil, divertido, justamente pela ausência de sentimentos.

Estou com Oliver: eles são ótimos juntos. E voltarão a ficar juntos em breve (os olhares apaixonados de Sam para a colega denotam isso). Shippo muito, assim como o policial. E Andy não vai deixar de tentar. Tenho certeza disso.

O caso da semana também foi sobre essa temática: o retorno ao lar. E o criminoso optou por tomar o pior caminho ao voltar à vida, após sair de um longo tempo encarcerado, e encontrar a amada casada: tentou matar seu marido. Torci muito para o gerente do banco se recuperar e ficar bem e feliz com sua esposa. Fiquei feliz por ele não ter morrido. E mais ainda porque, mais uma vez, Andy estava certa. Adoro os insights que ela tem, e curti muito o apoio que Oliver deu pra ela. Mesmo que motivado pela pena de ver a aprendiz sofrendo pelo romance de Sam, acho que ele foi crucial para que McNally conseguisse dar a volta por cima.

Falando em volta por cima, pobre Traci. Ela está sofrendo muito, mesmo que vários meses tenham se passado desde a morte de Barber. O olhar dela denota sofrimento profundo. Eu espero que logo ela ganhe uma história legal, e volte a ser feliz. Feliz como Best e Noelle, fofos como noivos e papais babões. Porque há felicidade, afinal de contas. E é isso que desejamos para nossos personagens queridos.

E nessa semana, o episódio promete um embate. E eu já sei de qual lado estarei. Então, até lá!

P.S.1: mais uma vez Rookie Blue teve uma audiência sólida e liderou em seu horário de exibição. Renova logo, ABC!

P.S.2: as cenas entre Andy e Sam foram muito divertidas. Especialmente a deles tentando passar pela porta. Muito fofos esses dois.

Rookie Blue – Surprises

Data/Hora 28/05/2013, 11:12. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

E depois de um longo hiato, Rookie Blue está de volta para movimentar a Summer Season. E retornou bem, já com policiais correndo risco de vida e com corações partidos.

Primeira descoberta: 6 meses se passaram. E Andy e Nick, que resolveram na season finale da temporada passada participar de uma força-tarefa, estão trabalhando infiltrados e sob disfarce em um grupo de traficantes de metanfetamina. Como um casal.

Nick é um dos traficantes, e Andy é sua namorada. De cara, fiquei feliz com a química dos dois. Na temporada passada já tivemos bons momentos entre eles, e agora que os dois passaram todo esse tempo juntos, a tendência é que esses bons momentos se multipliquem.

Não fosse o enrosco de Nick com a Gail e a paixão (que obviamente não ficou no passado) entre Andy e Sam, os dois funcionariam muito bem como casal. E as cenas fofinhas e de cumplicidade entre os dois nessa premiere deixaram isso bem evidente.

Quanto à Gail, a loira esteve, mais uma vez, MUITO BEM no episódio. A personalidade dela é ótima, e esse humor agridoce que é marca característica da personagem conquistou definitivamente meu coração. A felicidade dela em rever Nick contrastou muito bem com a fúria por ter sido abandonada pelo moço, e o soco que ela deu nele, para segundos depois pular no colo do “namorado”. Só não sei se quando ela souber de toda cumplicidade de Nick com Andy, ficará brava ou chateada, ou entenderá que foi pela missão. Aguardemos os próximos capítulos.

Diaz ainda não se mudou, e continua morando com Dov (que agora é celibatário). A diferença é que agora Denise e seu filhinho moram com ele. Não consegui compreender se ele irá se mudar com a família, já que foi aceito na polícia de sua cidade natal, ou se permanecerá na 15ª. O joguinho da Gail com a carta deixou claro que Diaz estava com medo de abandonar os amigos, e aparentemente sua real vontade seria continuar ali. Então, não sei como as coisas ficarão. Também é esperar para descobrir.

Cruz é a nova policial da divisão, e desde o princípio eu não curti ela. Foi lance de empatia mesmo: faltou. E na cena do galpão, quando ela fica olhando para Andy e para o Sam e se oferece para levar McNally e Collins para a delegacia eu saquei que havia algo da parte dela em relação ao Sam. Só não imaginei que eles tivessem algo, já quem Swarek ficou visivelmente MUITO feliz pelo retorno de Andy. Então, ODIEI a cena da cozinha. Acho que a minha expressão foi a mesma da McNally. Reprovação, reprovação.

Ok, eu sei que se passaram 6 meses. Mas acho que Sam desistiu muito cedo de Andy, especialmente porque é evidente que há um forte sentimento entre eles (a fofura da McNally falando com ele no telefone foi tããão enorme!). E creio que os novos hábitos de vida dele são, ainda que inconscientemente, uma forma de agradar Andy. Sair daquilo que ele, aquela baguncinha, e amadurecer. Então, deve ser apenas questão de tempo a retomada do relacionamento. Só deixo beeeeem claro: dessa vez, é Sam que tem que correr atrás da McNally. E desejo que isso aconteça meio rápido. Por isso, tchau Cruz! Vá embora e não retorne mais.

Quanto à parte policial, gostei do caso. Me envolvi bastante, tanto que fiquei apreensiva pela sorte de Andy e Nick e nem percebi os quarenta e tantos minutos de episódio passarem. Mas achei que Sam e equipe resolveram muito rápido uma coisa que a Narcóticos estava planejando há mais de 6 meses. Tirando esse pormenor, o caso foi envolvente e além de ter dado uma boa dica do que aconteceu nos meses em que Andy e Nick ficaram fora, ainda os reintroduziu muito bem.

Espero que Rookie Blue continue com essa dinâmica ótima, mesclando boas histórias pessoas com casos envolventes. E que o anúncio de renovação saia logo, já que a estréia dessa 4ª temporada marcou ótimos índices na audiência.

P.S.1: Traci parece ter superando a morte de Barber. E Swarek é, pelo que eu pude entender, o novo “detetive-chefe” do pedaço.

P.S.2: pelo que compreendi na season finale passada, Luke estava à frente da força-tarefa. Cadê o detetive, então? Sumiu novamente?

Balanço de Temporada – New Girl

Data/Hora 20/05/2013, 14:11. Autor
Categorias Especiais, Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Que temporada fofa essa segunda de New Girl! E melhor que a primeira (que já havia sido boa), na minha opinião. Talvez porque o arco central (que acabou sendo o relacionamento de Nick e Jess) tenha sido melhor desenvolvido, de forma que sempre havia curiosidade pelo que viria na sequência. E o fato de já conhecermos bem melhor os protagonistas contribuiu bastante para isso.

A primeira temporada acabou com uma dúvida: como as coisas ficariam após Nick quase abandonar os amigos para morar com Caroline? Bom, muita coisa mudou no princípio da temporada. Mas não em razão da quase partida de Nick. A questão foi o desemprego de Jess.

Jess desempregada – ou subempregada – foi muito divertido. Jess deprimida sempre é divertido de se ver (chega a soar meio cruel falar isso, mas é verdade), porque ela é muito caricata no seu sofrimento. Mas foi interessante também ver ela tentando se reerguer (nem que para isso ela precisasse se enturmar com os “adolescentes” do apartamento da frente) e recebendo o apoio dos amigos nesse processo. Jess amadureceu um pouco nessa temporada, em virtude disso tudo. Notem bem: um pouco. Porque não dá pra se dizer que Jessica Day é madura (alguém ouviu Operação Cupido por aí?). Resumo: continuo achando que Zooey Deschanel é muito supervalorizada. Não acho ela essa coca-cola toda. Mas ela cumpre bem o seu papel de divertir, ainda que Jess peque pelo excesso, boa parte do tempo.

Vimos mais de Winston, e já simpatizo muito mais com o personagem. É inegável, contudo, que ele continua sendo o mais fraco dos personagens de New Girl, mesmo que tenha ganhado mais histórias nessa temporada (como a visita da família, um emprego e menstruação psicológica). Mas preciso admitir que New Girl funciona bem em razão da química entre todos os personagens. Então, até o elo mais fraco dessa corrente é necessário para que tudo corra bem. E os episódios que centraram na parceria entre Winston e Schmidt (o que deve ser uma tendência na 3ª temporada, confirmando-se o casal Nick e Jess) foram bacanas, o que prova essa teoria.

Nick cresceu bastante nessa temporada. Vimos mais do passado dele, e isso nos permitiu entender muita coisa de sua personalidade. E tudo isso foi necessário para que ele tomasse a decisão da season finale. Ele deixou de ser o cara que não vai adiante em nada para ser o cara que corre atrás do que quer. Foi fofo, bonito. E durante a temporada ficou bem evidente que Jess, Winston e Schmidt são vitais para o bom funcionamento de Miller. Já tinha uma queda pelo Nick, mas agora é paixão. Oficialmente.

Mas apesar do crescimento de Nick como personagem, Schmidt continua sendo o favorito. Ele possuiu boas histórias, sozinho ou acompanhado. Os flashbacks do “fat Schmidt” são ótimos. A introdução da Elisabeth na história também foi, porque resgatou pontos (humildes) da personalidade de Schmidt que estavam perdidos no meio de tanta auto-confiança. O relacionamento dele com Cece é ótimo e sempre rende momentos perfeitos. E o relacionamento dele com Nick rende momentos melhores ainda. Ou seja, Max Greenfield se destaca no bom elenco de New Girl.

Outro ponto forte dessa temporada foi o envolvimento amoroso de Nick com Jess. O casal é fofo e teve shippers desde sempre. E o final de temporada foi um presente para o pessoal que torcia para a união dos dois. Apesar de, como uma boa shipper, torcer pelo envolvimento deles há um bom tempo, admito que a temporada ficou bem mais interessante ao explorar, primeiro, o “namoro platônico” dos dois, e passando pelo envolvimento de Nick com milhares de garotas e, especialmente, com a stripper Angie, e pela tentativa de Jess de virar adepta do sexo casual e pelo seu relacionamento com o pediatra fofo Sam. Isso tudo fez com que a espera não fosse torturante. Pelo contrário, foi agradável e divertida. E de certa forma todo o desenvolvimento dessas tramas amorosas deu a bagagem necessária para que os roteiristas pudessem tratar o novo casal como trataram: com maturidade.

É óbvio que em se tratando de Nick e Jess sempre haverá alguma bizarrice envolvida. Mas foi bacana ver os dois tentando agir normalmente depois do beijo e sendo extra fofos depois da primeira noite. Espero que a terceira temporada aborde os dois como casal (e não os separe logo), porque a união pode trazer muitas situações engraçadas entre eles e alterar de forma interessante a dinâmica no apartamento (como o episódio sobre a vaga na garagem deixou bem claro).

E além de Nick e Jess como um casal, espero que a próxima temporada traga de volta Cece e Schmidt como um casal. Eles se amam de verdade, há bastante tempo, e são perfeitos juntos. A comicidade absurda de Schmidt contrasta perfeitamente com a personalidade de Cece.

De resto, só nos resta aguardar pelas novas aventuras e trapalhadas dessa turma que veio para ficar. Espero que por bastante tempo.

Balanço de Temporada – Scandal

Data/Hora 20/05/2013, 11:23. Autor
Categorias Notícias


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Uma série instigante. Personagens interessantes e bem construídos. Histórias sólidas e cheias de reviravoltas. A segunda temporada provou que sim, Scandal é tudo isso. E muito mais.

Serei extremista: não há chance de assistir Scandal e não amar, não se ver envolvido nas tramas de caráter dúbio e se pegar – inúmeras vezes, diga-se de passagem – torcendo para o “vilão” ou recriminando os “mocinhos”. Scandal hipnotiza. Vicia. E digo isso com a propriedade de quem levou apenas 3 dias para assistir a temporada inteira.

Os sete episódios da primeira temporada apresentaram bem Scandal. Mas foram muito pouco para mostrar todo o potencial da série. Foi nessa segunda temporada que Shonda Rhimes nos envolveu em suas tramas. E que tramas. A showrruner de Scandal é ousada.

A primeira temporada nos deixou com uma indagação: quem seria Quinn Perkins e porque Olivia Pope moveu céus e terra para ajudá-la? A segunda temporada mandou essa dúvida para longe. Mas, mais do que responder essa questão, nos envolveu em múltiplas tramas de fraude à eleição, traições das mais variadas, lealdade cega, espionagem, tortura, assassinatos.

Quem imaginaria que o presidente sofreria um atentado tão cedo? Aliás, quem cogitou que o presidente não havia sido legitimamente eleito? Quem suspeitou que a explosão da Cytron nada mais era do que uma tentativa de encobrir os eventos de Defiance?

Desconheço seriado atualmente em exibição com mais reviravolta que Scandal. E isso faz com que todos os episódios da temporada tenham sido excelentes, já que a trama toda foi muito bem costurada. As questões eram respondidas na mesma medida que iam surgindo, com ótimas viagens ao passado, através de flashback, que não só explicavam a trama mas também o porquê das decisões dos personagens. Tudo isso para chegar em uma final completamente mind blowing, que fará a espera até setembro ser longa e repleta de teorias.

E se as tramas são ótimas (tanto o arco central quanto os casos defendido pelos Gladiadores), pode se dizer ainda mais dos personagens de Scandal. A crueza da constituição de caráter apavora. Mas cativa. Ninguém no seriado é bom ou mau. Todos são amáveis e odiáveis, talvez na mesma medida. E nos pegamos torcendo por uma mocinha que passa por cima dos interesses de seus melhores amigos para esconder seus crimes. Torcendo por um casal que trai, reiteradas vezes. Compreendendo traições, e torcendo para que nem tudo seja o que aparenta ser. Torcendo para que a fraude eleitoral permaneça encoberta e para que o presidente assassino continue no cargo. E mais, seja reeleito.

E não é só de Rhymes o mérito pela construção dos personagens. O elenco de Scandal é ótimo e esteve afiadíssimo nessa segunda temporada. Destaque para Kerry Washington, que consegue transmitir perfeitamente a dor que Olivia carrega na alma; Guillermo Diaz, que faz com que tenhamos vontade de colocar Huck no colo a cada episódio; Jeff Perry, que faz com que Cyrus seja amado e odiado na mesma medida; Bellamy Young, que faz de Mellie um dos personagens mais críveis no ar atualmente; e Tony Goldwyn, que além de assumir um ar imponente que nos faz acreditar que ele é mesmo o presidente, tem pegada.

Assim como o final da primeira temporada, o final dessa temporada também deixou algumas questões importantes para serem respondidas. Dessa vez, menos ligadas à Defiance, já que o cartão de memória foi destruído; e mais ligadas à Olivia Pope.

Quem delatou Olivia e abriu o jogo sobre ser ela a amante do presidente? Quais as intenções de seu pai ao colocar agentes do B613 na sua cola e porque mandar para o buraco Jake, que manteve Olivia viva na segunda metade da temporada? Cyrus, que encontrou Rowan algumas vezes, faz ideia de que ele seja o pai de Olivia? Aliás, alguém faz ideia de que o pai de Olivia seja – aparentemente – o chefão do B613?

Enfim, vários questionamentos, que deverão ser respondidos na terceira temporada. Se na temporada que acabou na quinta-feira passada a fraude eleitoral ditou o tom, creio que na próxima nos aprofundaremos no B613 e no papel do pai de Olivia nisso tudo. Consequentemente, devemos descobrir mais sobre o passado de Pope.

Na terceira temporada, torceremos pelo retorno de alguns casais, já que agora David recuperou sua vida (perdoa a Abby, David!). Por novos casais (qual é, alguém ainda pensa que Huck e Quinn não são almas-gêmeas?). Para descobrirmos mais sobre o passado de Harrison. Para que Huck encontre o filho. Para que Jake saia são e salvo do buraco. Torceremos demais.

Ah, e é claro, assistiremos Fitz e Olivia em mais uma tentativa de permanecer separados – e certamente, recheada de escapadelas para os armários da casa branca.

Mal posso esperar por setembro.

*Como me inscrevo para ser uma Gladiadora?*

Grey’s Anatomy – Perfect Storm

Data/Hora 18/05/2013, 21:11. Autor
Categorias Reviews


Warning: Undefined variable $post_id in /home1/telese04/public_html/wp-content/themes/thestudio/archive.php on line 23
thumb image

Uma season finale emocionante. Eletrizante. Tensa. Do princípio ao fim. Logo de cara, Derek e Cristina correndo, em câmera lenta, no escuro, enquanto Meredith explica o que seria uma tempestade perfeita e diz que nunca pensou que aconteceria com ela. Desde então eu visualizei, mentalmente, minha personagem favorita sangrando até a morte em cima de uma maca. E com o desenrolar dos acontecimentos, a tensão e o medo de perder personagens queridos só foi aumentando.

Peço desculpas antecipadamente pelo tamanho da review. Mas muita coisa aconteceu, muita coisa importante. E eu não fui forte o suficiente pra deixá-las de fora. Então, aproveitem o livro que virou essa review.

Vou começar falando sobre o que acabou: Crowen. Eu sei que em se tratando de Grey’s Anatomy, e especialmente de Yang e Owen, falar que houve um término é muito definitivo. Não sei como as coisas acontecerão na 10ª temporada. Mas vou arriscar: houve um final. E dois foram os fatores determinantes desse fim.

O primeiro deles é a vontade de Owen de ser pai. Confesso que fiquei surpresa com o desfecho do “caso Ethan”. Inicialmente eu não achava que Hunt adotaria o garoto, mas depois tudo pareceu conspirar para isso. O fato é que apesar de Paul ter sobrevivido e Ethan ter partido com o pai, a história toda fez com que ficasse MUITO claro que Owen nasceu para ser pai. E não ficou claro só para ele. Ficou claro para Yang também.

Na review passada comentei que estava admitindo a hipótese de Owen adotar e Yang continuar com ele, como a tia legal da criança. Pois bem, eu estava enganada. E aqui chegamos ao segundo fator determinante para o fim: Cristina se sente completa, plenamente feliz, operando. E a operação às cegas, na qual literalmente escutou o coração do paciente, fez com que ela tivesse certeza disso.

Munida da certeza de sua plena felicidade e atenta para a felicidade incompleta de Hunt, Yang tomou a melhor decisão possível: terminar o relacionamento. Ou melhor, constatar o fim de algo que já há muito tempo havia terminado. E tinha que ser ela a tomar essa decisão, aquela com o “coração gelado”, já que Hunt não conseguia abrir mão do seu amor por Cristina para partir em busca dos filhos. Foi dolorido, é claro. Mas creio que ambos ficarão bem. Yang, porque já é plenamente feliz (e sua recuperação certamente passará por muitas cirurgias complexas e arriscadas), e Owen porque encontrará sua felicidade (e sua recuperação certamente passará por fraldas, mamadeiras e futebol).

E se Crowen acabou, o mesmo pode se dizer sobre Calzona? Creio que não. Pelo menos não agora. Não definitivamente.

Vi gente reclamando sobre o fato da discussão final entre as duas ter sido sobre a perna. Mas achei muito coerente. Afinal, toda a temporada, para Arizona, foi sobre a perna. A cada episódio, mais sinais de que Robbins não havia superado a tragédia. Ela foi ríspida e irracional várias vezes. Com Karev, com Derek. E ela bateu sempre na mesma tecla: perna, perna, perna. Enfim, ficou bastante claro, durante a temporada, de que a loira sorridente de patins, mesmo com o passar do tempo, NÃO estava de volta. E Callie foi, o tempo todo o alvo principal do desconforto e da ira de Arizona. O diálogo do final do episódio nos deu pistas concretas porquê.

Torres foi uma das mais atingidas pela tragédia da finale da temporada passada, apesar de não estar no avião. Perdeu Mark e viu a mulher entrar numa espiral – quase – sem volta de amargura. E por essas perdas, acabou participando do grupo dos sobreviventes como se sobrevivente fosse. Tomou a frente, inclusive, várias vezes. Mas ela não estava lá. Não passou pelos horrores que os demais passaram. E Arizona se incomodou com a postura da esposa. Irracionalmente, é claro.

Outra coisa que ficou evidente é que Arizona sabe que age mal com Callie. A conduta dela pós-sexo com Lauren deixou isso claro. Por mais que o envolvimento com outra pessoa tenha feito ela se sentir bem novamente, rapidinho a realidade a chamou. E veio a culpa. Se ela não soubesse de todos os sacrifícios de Callie e os valorizasse, se ela não amasse a esposa, ainda, a culpa não teria se apresentado tão prontamente.

Mas ao lado da culpa, a amargura. O sentimento de traição. Afinal, Arizona confiou, e sentiu que foi traída. Pediu que a perna não fosse removida, e acordou sem ela. É ÓBVIO que a parte racional de Robbins sabe que foi para salvar sua vida. Mas a porção irracional, nessa finale, se sobrepôs.

Callie sente que perdeu a mulher. Porque, em definitivo, a Arizona que vimos nessa temporada não foi a Arizona que aprendemos a amar. Enquanto Yang, Mer e Derek se recompuseram, a loira apenas tocou a vida para a frente. E é necessário compreendermos que algumas pessoas levam um tempo maior para superar. Penso que Callie compreenderá isso. E em virtude dessa compreensão, Calzona sobreviva.

Sim, eu torço pra isso. É óbvio que eu fiquei com raiva de Robbins. Ela escolheu um caminho altamente reprovável. E apesar de enxergar lógica por trás das ações e palavras da Arizona, deu uma baita vontade de sentar a mão na cara dela e sair correndo abraçar e confortar Callie. Mas acho que elas superarão. Elas acharão uma forma de sair fortalecidas disso tudo. Quero dizer, se é que existe uma forma de se fortalecer depois de algo do tipo. Enfim, torço por Calzona, com todo meu coração.

Enquanto que algumas coisas caminham para o seu final, outras estão apenas começando. Jolex (é esse o nome do shipper?) é uma realidade, agora. Alex decidiu agir, e a conversa (ótima, diga-se de passagem) com Arizona no armário e após a atuação segura de Jo junto aos bebês foi determinante para isso. Fiquei muito feliz por Karev ter contado para Jo sobre seus sentimentos, FINALMENTE. E o sorriso de felicidade no rosto dela encontrou eco no meu. Acho que juntos os dois crescerão bastante. E quem sabe parem de, eventualmente, tentar arruinar tudo.

Começam uns, e recomeçam outros. Acho que April e Jackson recomeçarão. Toda a tensão envolvendo Jackson e a explosão do ônibus (QUE CENA TENSA! Impossível não pensar que Avery tinha ido pelos ares) evidenciou aquilo que já sabíamos: Kepner quer Avery (sim, é difícil parar de visitar o parque de diversões). Ela ama Avery, definitivamente. E resolveu dizer isso para ele, com todas as letras, apesar disso conflitar seriamente com o modo de vida que ela quer pra si. Matthew é seu par ideal (e Shonda não foi malvada ao ponto de matá-lo, afinal das contas), mas seu coração pulsa por Jackson. Então, só me resta torcer para que ele dê um motivo para que ela não case. Me rendo e admito: esses dois só conseguirão ser felizes juntos.

Felicidade que chegou para a família Grey-Shepherd. Depois de MUITA apreensão, é claro. Mas chegou. E torço com todas as forças do meu ser que para ficar. Bailey (que nasceu limpinho) é LINDO. E é filho de uma lutadora. Como não amar AINDA MAIS Meredith depois de tudo que vimos nessa season finale? Passou por uma cesárea no escuro. O bebê nasceu e não chorou. Depois de chorar, mal conseguia respirar sozinho. Mer teve um graaaaaaande sangramento interno. Mas ainda assim, deu as instruções para que Shane salvasse sua vida. Confesso: fiquei com o coração apertadinho quando as lágrimas começaram a escorrer pelo rosto de Meredith, ela anunciou que estaria inconsciente em poucos segundos e ainda ordenou que não fosse ressuscitada se ficasse mais de 9 minutos em parada. Sofri.

É claro que se analisarmos friamente, a protagonista de Grey’s Anatomy não morreria. Mas na hora meu irracional assumiu o controle, e fiquei pensando que Mer se reuniria à tantos outros personagens no além. A cena entre Derek e Yang me lembrou MUITO a entre Mark e Derek, no episódio que Mer luta contra a morte, após o afogamento. E meus olhos marejaram quando Cristina disse que ela não morreria pois é a “person” dela e do Derek. Quando Bailey veio conversar com eles, chorando, e acaba ficando muda, temi verdadeiramente que Shonda tivesse surtado de vez e matado Meredith. Mas, MAIS UMA VEZ, ela sobreviveu. E que só venham alegrias, agora. Por favor, Rhimes. Escute nosso clamor.

E devemos a salvação de Mer à Bailey. Que esteve impecável no episódio. O trauma dela era tão enorme que nem mesmo os inúmeros pacientes em risco fizeram ela voltar para a sala de operação. Mas saber que Mer estava em risco foi o estímulo necessário. Primeiro, ela surtou, perdeu o controle. Depois voltou a tomar as rédeas da situação e foi aquela cirurgiã badass a qual estamos acostumados. Abracei ela junto com Derek. E digo e repito: merecida a homenagem de Der e Meredith à Miranda. Homenagem que me lembrou de Tuck e de George. Deu saudade, mais uma vez.

E tudo isso fez com que Bailey tomasse a decisão de ir atrás de Weber. Ela se arrependeu de ter atacado o Chief (ela até teve bastante razão no que falou pra ele). Mas pode ser que ela não chegue a tempo de se desculpar.

E claro que a temporada acabaria com alguém lutando pela vida. O escolhido da vez foi justamente Weber, um dos poucos integrantes do time original de Grey’s. E a participação do Chief nesse episódio, inspirando Yang, livrando Bailey das cirurgias, mostrando seu carinho e consideração pelos pacientes e pelas famílias e seu cuidado com a “sua equipe”, foi linda. Bonita mesmo. Foi como uma compilação dos melhores momentos de Richard. Não sei se ele morrerá, ou viverá. Só em setembro descobriremos. Mais uma vez, é passar o hiato inteiro com o coração na mão, nos perguntando se nos despediremos de mais um personagem de Grey’s.

Encerro agora a última review dessa temporada. Uma temporada magnífica, que me fez voltar a amar Grey’s perdidamente. Só me resta esperar, então, pela próxima temporada, torcendo para que a qualidade da série seja mantida. E com um sincero desejo no coração: vida longa à Grey’s Anatomy.

« Textos mais antigos | Topo da Página | Textos mais novos »