TeleSéries
The Blacklist – The Stewmaker
17/10/2013, 10:05.
Mariela Assmann
Reviews
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The Stewmaker foi um episódio diferente. E para mim o caso da sema, embora tenha tido vários pontos positivos, foi o mais “arrastado” de todos. E essa quebra de ritmo se deve, especialmente, ao fato do episódio ter sido recheado de clichês. Outra grande diferença desse episódio para os anteriores foi a menor interação entre Red e Keen, que talvez tenha tornado as coisas menos interessantes – a ansiedade por respostas é a culpada disso. A cereja no topo do bolo? Ressler – que eu critiquei nas primeiras reviews por estar meio apagadinho – ganhou ainda mais destaque do que em Wujing, e já é mais fácil simpatizar com o personagem.
Mas apesar de todas as diferenças, e do caso clichezão, não achei o episódio ruim. Talvez só tenha quebrado um pouquinho o ritmo dos anteriores. Quase podemos chamá-lo de filler. Ainda assim, foram bons quarenta minutos.
O criminoso da semana, dessa vez, era uma espécie de “faxineiro”. O cara era o encarregado da limpeza dos crimes – sumia com as vítimas, sem deixar qualquer pista ou vestígio. E só calhou dele ser o criminoso da semana em razão dele ser o “faxineiro” dos crimes de Lorca, um traficante que matou uma porrada de gente (109 pessoas em 6 anos. Choquei.) e estava sendo julgado por isso.
Mas Lorca e o Stewmaker mexeram com a pessoa errada: Elizabeth. A agente foi a responsável, através da elaboração do perfil de Lorca, por levar o traficante para julgamento. E estavam todos os agentes da lei lá, bonitinhos, unidos para colocar mais um bandido atrás das grades. Mas em uma daquelas cenas típicas das produções norte-americanas, um dos jurados passa mal na hora que a testemunha ia apontar o culpado pelas mortes (OH! Sério?), e essa testemunha – a ÚNICA, à propósito – é escoltada por falsos policiais que acabam a matando (OH! Sério? [2]), enquanto os agentes do FBI ficam com cara de paspalhos questionando como não perceberam que tudo era uma cilada (não, queridos leitores. Agentes do FBI não assistem filmes e seriados e, portanto, não sabem que isso é muito óbvio). Só um dia ruim no trabalho, segundo Tom. Pode acontecer com todo mundo.
Enquanto isso o Red estava no Haiti “sendo criminoso” – SÓ pro pessoal não desconfiar de sua aposentadoria repentina (AHAM, CLÁUDIA) – e nem queria saber do caso do Lorca (só se fosse pra ajudar o cara a fugir, porque é isso que a irmandade dos bandidos faz e porque ajudar Liz só por ajudar não é a praia dele – ele quis dizer mais ou menos que o negócio dele não é lambari, só tubarão). Mas aí a agente mencionou as palavras mágicas “desaparecidos sem deixar vestígios” e ele resolveu ser camarada. Não porque 109 pessoas morreram, que fique claro. Mas sim porque os corpos sumiram completamente. Ou seja: os olhinhos criminosos dele brilharam, já que mais um criminoso da blacklist poderia ser capturado. E um que ele desejava bastante, como ficou claro na sequência.
E enquanto o FBI mais uma vez era enganado – segurança interna ZzZzZz, lavagem de dinheiro ZzZzZzZz – Red mostrou que a criminalidade triunfa porque o Tico e o Teco se comunicam e descobriu o paradeiro da raptada Liz através de um pelo de cachorro. E com isso ele chegou mais cedo na cabana isolada. E foi o herói do dia. Hm… só que não foi bem assim.
Isso porque Liz não consegue ver Red como herói. Nem mesmo ficar grata a ele Lizzie conseguiu – já ao Ressler, HMMM -. Ela vê o criminoso como o “monstro” que ele é – e até mesmo confessa ser.
De fato, estou simpatizando cada vez menos com o Red. Ele poderia ter sido mais camarada nesse episódio. Já que Elizabeth é tão importante pra ele, poderia ter evitado que ela corresse risco de vida. Mas apenas quando a história ficou interessante PARA ELE que ele resolveu agir (e o fato dele ter tirado uma das fotos do álbum do Stewmaker prova que a busca que ele mencionou ter feito ao criminoso não foi em vão. Aliás, quem seria a mulher da foto? Mais dúvidas). Ele ainda colocou Ressler em risco desnecessariamente. Pareceu criança birrenta, no melhor estilo “não queria que você viesse junto, mas você veio, então vou te ferrar”. Sorte que Ressler pensou rápido e foi convincente. E pra finalizar, Red empurrou o desafeto na banheira dos químicos. Tá certo que o senhorzinho era bad guy e tal, mas ele poderia ter deixado o FBI efetuar a prisão, ao invés de dar cabo na vida do sujeito (ah, isso, mais a historinha sobre o fazendeiro que perdeu tudo, deixaram claro que a morte do Stewmaker era SUPER pessoal para Red. E isso me deixa ansiosa para saber mais do passado dele).
E em sentido inverso vai meu afeto por Liz. Ele só faz crescer. Quando ela abraçou Ressler e chorou deu vontade de abraçar também (maliciosos! Não o Ressler, ela. Pra consolar!). E achei muito interessante a forma como ela tentou levar a situação com o Stewmaker, aproveitando sua habilidade de fazer perfis para tentar criar um vínculo emocional com o senhorzinho e sobreviver. Sem contar que ela é cabra macho e saiu correndo na floresta (CLICHÊS, CLICHÊS POR TODAS AS PARTES) mesmo dopada. Essa é das minhas.
Ressler também está crescendo no meu conceito. E já estou achando ele e Liz tão bons parceiros que estou começando a shippar. Sim, eu sei que ela é casada, né?! Mas a cada dia me convenço mais de que Tom é bandidinho também, então em breve ela estará livre, leve e solta.
E por falar em Tom, achei super interessantes as descobertas de Liz em relação ao marido. Pelo que eu entendi – e me corrijam se eu entendi mal – ela acabou descobrindo que um dos homicídios cometidos com a arma que ela encontrou na caixa do marido aconteceu em um hotel, exatamente em uma data na qual ela e Tom estavam hospedados no local. Suspeito, né? A cara da Liz ao descobrir isso foi ótima. E justo no momento no qual ela parecia estar amolecendo o coração e voltando a interagir melhor com o marido. Que, aliás, foi bem esquisito ao frisar que ela é um livro aberto e fácil de ler. Medinho!
Por fim, preciso dizer que fiquei frustrada em não vermos mais do cara da maçã nesse episódio. Achei que esse plot se desenvolveria de cara e não tivemos nem menção dele. Mas espero que na sequência isso volte a ser abordado.
Estou ansiosa pelo episódio da próxima semana. E espero que o caso seja mais cheio de reviravoltas e menos recheado de clichês. E, se não for pedir muito, com mais desenvolvimento no plot central da série.
P.S.1: a trilha sonora da série continua maravilhosa. O destaque da semana vai para a cena da preparação da morte de Liz, na qual tocou Smile – a música do Chaplin – (ironia gigantesca) e pra Made of Stone, do Matt Corby, que encerrou o episódio.
P.S.2: genial a cena do Stewmaker preparando o quarto de motel. E impossível não ter pensado em Dexter na hora.
Grey’s Anatomy – Puttin’ on the Ritz
13/10/2013, 14:28.
Mariela Assmann
Reviews
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O aguardado momento chegou. Grey’s Anatomy completou 200 episódios de existência. E confesso que me decepcionei com o episódio.
A proposta de Puttin’ on the Ritz foi simples. Apesar do baile de gala, vimos um episódio sem grandes acontecimentos. Se por um lado isso é positivo – já que fomos poupados de tragédias e não ocorreu uma quebra na história da temporada -, por outro foi negativo, afinal o episódio era especial e merecia uma trama a altura.
Inevitavelmente eu recordei do belíssimo e emocionante centésimo episódio. Do casamento de Izzie e Alex. Da trama cativante. E talvez por isso a decepção. Esperava algo diferente, mas semelhante. Algo que gravasse na mente. E Puttin’ on the Ritz será daqueles episódios que vai cair no limbo do esquecimento (a.k.a. será lembrado com muito esforço).
Mas, apesar da minha decepção, o episódio passou longe de ser ruim. Se ele fosse apenas um episódio normal, ele teria sido inclusive bastante bom. Isso porque ele deu continuidade as tramas da temporada e ainda começou a introdução de algumas novas, e que devem movimentar os próximos episódios.
Cristina tanto tentou – e até deu dicas de paquera – que Owen resolveu dar um passo adiante na jornada rumo a uma separação definitiva. E até que simpatizei bastante com a médica do Seattle Press. Ela é bonita, tem um bom papo e pareceu legitimamente interessada em Hunt. O mais significativo: ele ficou conversando com a médica, ao invés de ir pro Joe’s com Yang. Ou seja, talvez vejamos a moça novamente. Particularmente, estou torcendo por isso.
Já Yang, que parecia ansiosa para sair com alguém, acabou desprezando o doador de uma polpuda quantia ( o fora dela no rapaz foi muito hilário, à propósito) e acabou chamando Owen pra sair (desejo de break-up sex, COM CERTEZA). Mas aí já era tarde. Doeu um pouquinho ver o olhar dela ao ir embora sozinha, mas qual é, Yang? Você estava tão decidida! Espero que ela continue determinada a ficar afastada de Owen, ninguém quer aquele mimimi de volta.
Outra nova história – além da paquera do Owen – é a chegada do pai do Alex. Foi repentina, foi inesperada. E deve trazer várias consequências. Como Alex vai lidar com o confronto com o seu passado dolorido? Como ficará o relacionamento de Jo e Alex com essa aparição repentina? Talvez, não fique bem, já que Karev deu mostras de que não sabe como agir quanto à suas questões sentimentais “em dupla” (aliás, ele não sabe agir com suas questões sentimentais. Ponto). Tô bem curiosa para ver como essa questão vai se desenrolar, e feliz por Alex ter seu passado explorado – ele é o mais “desconhecido” do público, até agora.
Além de abrir essas duas possibilidades para o decorrer da temporada, o episódio ainda tratou das histórias já em aberto. E conduziu algumas delas para um desfecho.
Uma delas foi a da recuperação do Chief, que foi um idiota mais uma vez – com a Bailey, agora. E foi genial usar o outro paciente – o velho ranzinza e preconceituoso, mas cheio de vontade de viver – para fazer Weber confrontar o estado miserável no qual se encontrava. Aparentemente, Richard decidiu brigar pela vida. Espero que em breve ele esteja recuperado e pronto pra rastejar por desculpas, já que, assim como Mer, eu estava pronta para deixar ele entrar em coma.
Os internos também continuaram recebendo algum destaque. Jo acompanhou Alex no baile de gala, e portanto não se envolveu na parte médica. Leah, que acabou de babá e garçonete, também ficou afastada dos atendimentos. Mas soube se posicionar bem e talvez seja vista com outros olhos a partir de agora. E Shane e Steph assumiram que são tubarões – o que agradou bastante Cristina. De quebra, ainda rolou um beijo – movido pelo entusiasmo – entre os dois, devidamente presenciado por Jackson.
E acho que o beijo, mais do que mostrar algum sentimento de Shane por Steph (que eu nunca percebi, sendo bem sincera. Por isso acho que foi mais a emoção do momento), serviu para fazer o relacionamento dela e de Avery evoluir. Os dois precisaram conversar sobre o que são, e há uma perspectiva de futuro para ambos. De um relacionamento mais estável e profundo. E o momento de Jackson contrastou com o de April, que bebeu todas. Está bem evidente que Kepner não está completamente bem com o status de sua relação com Avery. Perdeu, April. Vai ter que se virar nos 30 pra conseguir se divertir no parque de diversões novamente. E não me venham com a conversa de que ela está bem com o Matthew e em paz com Jesus. Não cola.
Outra que tomou todas – enquanto Callie espalhava sua morte aos quatro cantos como forma de angariar fundos. Engraçado, mas ao mesmo tempo devastador – foi Arizona. E achei interessante ver que finalmente ela está se dando conta da real situação de seu casamento. Nos primeiros episódios ela estava esperançosa demais, achando que tudo se resolveria facilmente. Agora não. Ela reconhece que é uma traidora – e foi interessante ver ela mencionando que Lauren a encarou também, mas com olhos diferentes. A velha história de ver além da perna amputada – o que é um grande primeiro passo. Só que, além disso, ela precisa andar mais um pouco antes de voltar com Callie – se é que isso vai acontecer -, e lidar com seus fantasmas, especialmente com a falta da perna, que ainda é um problema pra ela (e a menção sobre ser encarada por causa disso evidencia o fato).
Mas o ponto alto do episódio, pra mim, foi MerDer. A rivalidade entre os dois serviu para reacender o fogo da paixão (impossível não se divertir com a “flertada” de Meredith e com Derek usando o pequeno Bailey -, e ver os dois completamente apaixonados, companheiros e lutando contra as adversidades que uma família pode trazer para um casal de cirurgiões foi muito, MUITO legal. Depois de mais de cinco anos de relacionamento ininterrupto (e dez anos entre idas e vindas) eles continuam firmes e fortes, se amando pra caramba. E não posso deixar de abrir um sorrisão ao constatar isso.
Além de MerDer, as referências do episódio à várias coisinhas do passado me encantaram. Meredith mencionou os desaforos que aguentava da mãe, e as quatro primeiras temporadas, marcadas pela Meredith dark and twisty, vieram a mente. Yang chamou Hunt para ir ao Joe’s, e milhares de cenas pularam diante dos olhos. Saudade da época de tequilas e dardos no Joe. Derek relembrou do momento – picante – entre ele e Mer no baile de formatura da sobrinha do Chief, que encerrou a segunda temporada – e da calcinha preta pendurada no mural, lá no início da terceira. Preciso dizer que quase morri com essa lembrança? A competição entre os médicos, para ver quem arrecadava mais dinheiro, lembrou os velhos tempos nos quais o quinteto competia severamente por cirurgias. A bebedeira de Arizona e April lembrou de Mer bêbada, de Bailey bêbada. Enfim, esse episódio trouxe várias recordações quanto aos velhos tempos, e pelo menos nesse aspecto cumpriu sua função de episódio comemorativo.
Na próxima semana, Grey’s Anatomy volta para o episódio 201. E seguirá sua programação normal, que consegue nos cativar depois de 10 anos. Então, ergamos nossas taças. Esse episódio pode não ter sido especial o suficiente. Mas há muito ao que brindar.
P.S.: Avery é um anfitrião e tanto. Ser membro de uma família da realeza médica foi bastante útil, é claro. Mas a sacada de levar os doadores ao hospital foi a cereja no topo do bolo. E agora, com os cofres cheios, o GSHM deve voltar com força total.
P.S.1: Daria mais que 4 para o episódio, se ele fosse o 199 ou o 201. E acho que vocês já compreenderam isso.
The Blacklist – Wuijing
10/10/2013, 11:26.
Mariela Assmann
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The Blacklist, em seu terceiro episódio, deu mostras que não perderá força tão cedo e continuou eletrizante e instigante. Wuijing pode não ter caminhado tanto em relação ao plot principal – o interesse de Red em Liz -, mas teve cenas que envolveram muita tensão, além de ter introduzido um elemento novo na história: quem seria o misterioso Homem da Maçã?
Mas vamos por partes. E começarei falando da trama familiar de Elizabeth.
É bem evidente que a agente não se sente mais a vontade ao lado do marido. A dúvida sobre o conteúdo da caixa – e, consequentemente, sobre a identidade verdadeira de Tom – atormenta Liz, que resolve levar um dos projéteis da arma “do marido” para um exame de balística. E BAM! Compatibilidade com os projéteis encontrados em várias cenas de crimes… CLASSIFIED! Ou seja, se antes existia a sombra de uma dúvida, agora há algo muito maior. Ele está metido em algo grande (ou não).
Seria Tom um agente? Seria um criminoso “freelancer”, a la Red? Ou seria apenas um joguete nas mãos do careca, um bode expiatório utilizado para fazer Liz questionar todas as suas crenças?
Mas o pior dessa história nem são todos esses questionamentos – até porque eles cumprem a gloriosa função de nos deixar ansiosos pelo próximo episódio. O pior foi Ressler e Cooper terem descoberto que Elizabeth esconde algo. E muito embora ainda não tenham elementos para saber que a investigação dela se refere a Tom, vão ficar atentos a todos os passos da agente. Como se ela não tivesse problemas suficientes.
Falando em problemas e questionamentos, o que falar do Homem da Maçã? Ele invadiu a casa de Elizabeth, plantou escutas e câmeras e está na vizinhança, atento a tudo que acontece – enquanto come uma maçãzinha, é claro. Quem será esse personagem misterioso? Um inimigo de Red? O pai de Liz? (Eu sei, peguei pesado. Deveria ter avisado “apertem os cintos, a viagem vai começar” antes de lançar essa teoria). Não faço ideia da identidade dele, e estou MUITO ansiosa para saber mais elementos sobre esse plot.
Sobre o criminoso da semana, acho que foi o mais interessante até agora. E os dois primeiros já tinham sido muito bons. Desde a cena inicial, com o moço sendo emboscado e morto na China, até as cenas de luta e tiroteio no prédio em construção, foram raros os momentos em que a respiração não ficou presa e os dedos foram levados à boca – roer unha? Pode.
O chinês matador de agentes tinha toda uma vibe de bad BAD guy, e as cenas no bunker foram recheadas de tensão também em razão disso. Wujing foi um ótimo antagonista para Red, que mais uma vez esteve brilhante (muitas palmas para Spalder, ele está destruindo tudo nesse personagem). E Liz também teve uma participação bastante consistente (Megan também está fazendo um ótimo trabalho).
E a cena na qual o “traídor” chinês foi identificado? Que tensão! Red segurou muito bem a barra, ainda que tenha decepcionado Elizabeth ao matar o nerdzinho da China. E depois de muito terror psicológico, os dois conseguiram sair ilesos do bunker.
Achei MUITO legal Liz ter usado o “adesivo de nicotina” para fazer Wujing ser preso. Red estava convicto de que o criminoso voltaria para a China tranquilamente. Mas dessa vez a agente foi mais sagaz, e os criminosos acabaram presos – acho que, dessa vez, Red não esperava isso, de verdade. Está na hora de Liz começar a levar vantagem em algumas situações, ela estava muito submissa à vontade de Red.
O caso também deu um certo destaque à Meera e Ressler. Gostei muito da parceria dos dois. CIA e FBI trabalhando – e correndo – juntos para salvar a vida do consultor civil que seria morto pelos chineses. As cenas da perseguição no edifício em construção foram ótimas, e as de luta também. The Blacklist mostrando preocupação e cuidado com os mínimos detalhes, o que só a deixa melhor ainda.
E o caso ainda possibilitou mais um brilhante momento entre Red e Liz. Ela fez a pergunta certa, mas é óbvio que a resposta não seria simples. “Por que eu?” – “Por causa do seu pai”. Alguém mais ficou com a boca semi-aberta com essa resposta? Na sequência, Red ainda diz que infelizmente a resposta não é tão fácil assim. E Liz, frustrada, diz que tem outras coisas, mas Red tem apenas isso (as investigações) na vida. Ele afirma que tem a ela. COMO NÃO SURTAR?
Ao responder que o motivo pelo interesse em Keen é seu pai, Red confirmou nossas suspeitas. Mas ainda deixou em aberto a questão sobre ser o pai dela, já que a resposta é inconclusiva para esse fim. E ainda colocou mais lenha na fogueira ao dizer que “tem ela”. Será que ele é mesmo o pai da agente? Se sim, seria o pai biológico – como foi comentado na review da semana passada por alguns leitores – e não a pessoa que assumiu sua criação? Ou o pai de Liz seria um conhecido de Red – talvez o Homem da Maçã? Muitas, muitas teorias. Ainda não consigo enxergar com clareza qual a mais acertada.
Na semana que vem vai ao ar The Stewmaker. Numa tradução bem – mas BEM mesmo – ruim, pode se dizer que o criminoso da semana poderia ser um “fazedor de picadinho”. Uma espécie de picotador de pessoas? Será? Não faço ideia. Mas se for isso, acho que teremos um episódio tenso e sanguinolento. Mal posso esperar – mais uma vez.
P.S.: seria interessante The Blacklist explorar o passado de Red. Seria um bom artifício para simpatizarmos mais com o anti-herói.
Scandal – It’s Handled
07/10/2013, 17:15.
Mariela Assmann
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Scandal está de volta. E repleta de escândalos, reviravoltas, jogo sujo e drama. E o ritmo da trama de It’s Handled foi frenético do início ao final.
Como todos lembramos bem, no finalzinho da temporada passada os roteiristas de Scandal jogaram na nossa cara um fato inesperado: o misterioso comandante do B613 é ninguém menos do que o pai de Liv. E logo de cara fomos brindados com diálogos muito bons e bastante tensos entre Rowan e Olivia.
Isso porque como todo pai que se preze ele resolveu intervir ao ver a filha na mira da mídia e – principalmente – dos poderosos da casa branca. O plano: fazer Olivia sumir no mundo. E a sempre imponente Olivia Pope acaba se apequenando diante do pai, com quem claramente tem sérios problemas. Só que uma ligação para Cyrus – a cobra – muda tudo, e Olivia resolve permanecer – com a ilusão de levar uma vida normal – enquanto a Casa Branca lida com a questão da traição do presidente.
Mais alguém achou mancada Olivia acreditar em Cyrus? Ela, mais do que ninguém, conhece as sujeiras do jogo político. Achei muito amadorismo ela deixando tudo nas mãos de Cy. E mais, achando que os clientes estariam todos esperando ela voltar ao trabalho. Ingenuidade, uma característica que não combina com Olivia.
A reviravolta no caso da semana – a defesa da honra de Olivia – só veio porque os gladiadores se uniram aos gananciosos e espertos Cyrus e Mellie (e aqui eu critico o pouco tempo de tela dos Gladiadores. A solução que eles construíram foi inesperada justamente porque eles não apareceram quase nada. E uma das coisas mais legais de Scandal é justamente acompanharmos a construção das saídas geniais. Ponto contra o episódio). Obviamente tive pena da jornalista que pagará o pato: novamente um bode expiatório surgiu para salvar a pele dos mais influentes. Mas achei muito digno os gladiadores não deixarem que o nome de Olivia fosse parar na lama. E mais, mostrar que se ela não se preocupa consigo mesma, eles estão ali para o que der e vier – e mesmo que ela seja uma vaca com eles escondendo tudo que é mais importante das pessoas que mais se importam com ela.
Outra reviravolta, e DAQUELAS, foi descobrir que quem vazou o nome de Olivia para a imprensa foi o próprio Fitz. Achei muita, mas muita sacanagem da parte dele. Cheguei a desejar que Mellie virasse a mão na cara safada dele. E não colou 100% a explicação de que, na verdade, ele estava livrando Olivia dos desígnios de Mellie. Faça me rir, Sr. Presidente.
Na verdade, Fitz é fraco – e apaixonado, o que por si só já é um grande problema. Ele não consegue decidir o que quer da vida e esperava que tudo se resolvesse milagrosamente quando o mundo ficasse sabendo que ele dormiu com Olivia. Me parece que ele achou que iria acabar se divorciando de Mellie e vivendo feliz para sempre com Liv (e por isso foi tão genial Mellie perguntando se ele achou que os Estados Unidos aceitariam a amante dele de braços abertos como a nova primeira dama). E qualquer pessoa minimamente esperta sabe que enquanto ele for presidente isso não será possível. Ele mesmo sabe disso, tanto que cogitou renunciar.
O que ele não pensou foi em quanto sofrimento isso traria para a vida de Olivia (que tem sua cota parte de culpa no cartório, mas que acaba sempre sendo a maior prejudicada). Ela inclusive se sujeitaria a assumir a culpa e passar por amante barata, já que Mellie vetou que o amor entre os dois viesse a público. Ela colocou sua carreira em risco para salvar a pele do presidente, achou uma saída para o mandato dele. Enquanto isso, ele pedia à vice-presidente que o atacasse publicamente após a confissão da traição, numa clara tentativa de perder o mandato. Frouxo. Covarde. Não consigo pensar em outros adjetivos para qualificá-lo.
Só que se Olivia foi estúpida – ou iludidida – o suficiente para não ver a verdade por trás dos fatos (outra coisa que não combina muito com o brilhantismo da personagem), Mellie demonstrou que de boba não tem nada (é uma vadia adorável a primeira dama). E é impossível não simpatizar com ela ao ver que ela sofre, de fato, com as peripécias amorosas de Fitz. Ela sabe que não é apenas um caso, mas sim amor verdadeiro. E deve ser muito difícil viver nessa situação. É claro que, assim como Fitz, ela poderia colocar um ponto final no casamento. Mas nenhum dos dois quer abrir mão do status e do poder.
E no final do episódio, mais momentos de tensão. Charlie – que cara sinistro! – apareceu, e Cyrus é levado ao encontro de Rowan. O todo poderoso entrega para a cobra venenosa os arquivos que revelam o que realmente aconteceu na batalha que Jake e Fitz lutaram juntos. Não faço ideia de qual seja esse segredo, e nem vi esse plot se aproximando (surpresas, surpresas all over the place). Só sei que é algo grande, e talvez tenha ligação com o fato de Jake quase ter sido morto por ordem do B613 e estar em um buraco como penitência. Provavelmente, é um daqueles segredos que pode abalar as estruturas da nação. E em breve Olivia e seus Gladiadores devem tomar conhecimento dele – ou serem jogados no meio dessa trama toda intencionalmente.
A pergunta que não quer calar é: estaria Rowan interessado em destruir Fitz em razão do que Olivia foi obrigada a suportar? Ele já demonstrou ser perigoso, e funcionaria bem como vilão. Enfim, é uma hipótese.
Isso sem contar a finaleira do episódio mesmo: quer dizer que a jornalista que supostamente é amante de Fitz vai ser cliente de Olivia, a real amante de Fitz. Contem-me mais sobre isso, roteiristas! Como que eles vão fazer para livrar a cara de uma sem entregar a outra é o que eu quero ver. Cyrus vai ficar p da vida quando descobrir…
Pra finalizar, preciso dizer que é óbvio que eu reconheço que existe entre Fitz e Olivia mais do que química e desejo. É evidente que os dois se amam. Mas acho que chegou a hora do “ou vai, ou racha”. Eles não podem continuar se pegando pra sempre em armários da casa branca, ou colocando suas carreiras em risco com ligações na calada da noite. Funciona bem para nos deixar com os corações acelerados – e com a culpa de shippar gente casada -, mas é uma patifaria que deveria ter fim. Por mais doloroso que isso seja.
Nessa quinta-feira vai ao ar Guess Who’s Coming to Dinner. Além de descobrir quem virá para o jantar, provavelmente nos veremos envolvidos em novos jogos sujos e reviravoltas inesperadas. Eu mal posso esperar.
P.S.: e a genialidade do roteiro de Scandal tem sido cada vez mais reconhecida. Prova disso foram os 10.52 milhões de espectadores que assistiram It’s Handled. A maior audiência de Scandal até hoje.
P.S.2: provavelmente esqueci de falar de várias coisas importantes. Mas quem pode me culpar? Scandal tem um ritmo tão frenético que é impossível dar conta de tudo.
Grey’s Anatomy – Everybody’s Crying Mercy
07/10/2013, 16:19.
Mariela Assmann
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Grey’s Anatomy deu continuidade as tramas das season finale e premiere no bom Everybody’s Crying Mercy. E iniciarei a review falando do final do episódio, já que foi ele que mais me marcou e surpreendeu.
Falei na review sobre os dois primeiros episódios da temporada o quão bonito eu havia achado o plot do Chief, já que seus laços com Meredith se intensificaram ao ponto dele elegê-la como sua família. Mas não é bem por aí. Aparentemente.
Weber se mostrou um paciente difícil. Bailey, ainda traumatizada pela última briga que os dois tiveram, fez questão de fazer tudo que o mentor desejava, mesmo que não fosse o melhor tratamento possível. Sorte que Shane mostrou que tem culhões e agiu para que a saúde (e não a vontade) do Chief viesse em primeiro lugar. E aí que entra Meredith.
Mesmo com um bebê recém-nascido que não curte dormir, cheia de grampos pelo corpo, exausta e vomitada, Mer não conseguiu desligar do drama de Weber. E foi o sentimento de que estava em falta com ele – já que havia sido eleita família e não estava ao lado de Richard nos momentos delicados – que fez com que ela fosse capengueando para o hospital. E foi esse o empurrãozinho que Shane precisava para colocar a sonda – e o argumento utilizado por ele.
E se nossos corações se amoleceram ao ver o Chief aceitando a sonda “para que Meredith não precisasse colocá-la a força”, logo depois eles choraram com as rudes e ríspidas palavras de Weber. Doeu vê-lo dizendo que não considerava Meredith família. Doeu mais ainda vê-lo dizendo que havia eleito ela para a função por ela priorizar a razão aos laços afetivos. Doeu porque Meredith luta pra mudar isso há muitas temporadas – especialmente depois da revelação de que a mãe não queria de fato morrer, lá na quarta temporada. E quando ela finalmente compreende o conceito de família, de estar perto, de fazer parte de algo maior e mais complexo, o balde de água fria vem com força total.
Compreendo a mágoa de Weber, afinal não deve ser fácil para um homem acostumado à imponência estar naquela situação. Mas ainda assim estou chateada com ele. E espero, de coração, que os efeitos da frase mais do que infeliz dele não sejam muito devastadores para Meredith.
Falando em efeitos devastadores, lembrei de Calzona. Pra mim, Arizona continua não tendo ideia do que a traição dela significa para Callie e para o casamento das duas. Ela precisa assumir a culpa pelo ocorrido se quiser ter mais uma chance com Torres. E a ortopedista deu a dica: faça terapia, você precisa dela. Seria bom ver Arizona encarando seus fantasmas, já que como bem pontuou Callie, as duas não estavam felizes antes da traição. E voltar o casamento, agora, significaria voltar à infelicidade. Ainda acho que Shonda pretende fazer com que elas reatem. Mas a jornada até lá será longa e difícil, podem apostar. De qualquer forma, é legal ver Callie sendo uma bitch magoada. Ela é hilária ocupando esse posto.
Outro relacionamento que está danificado é o de April e Jackson. Ele continua sendo fofo com ela, estando ao lado dela quando preciso. Mas impôs limites, e isso é ótimo. Dá pra ver que nenhum dos dois está confortável com a situação, mas acho que Avery está mais próximo de superar do que Kepner. A dor no olhar dela é grande sempre que ela constata que as coisas mudaram e que, provavelmente, nunca voltarão a ser como antes. Mas paciência, April. Você pediu pras coisas chegarem nesse ponto. Perdeu. E mereceu perder.
Ainda na leva dos relacionamentos que não vão bem está Crowen. Eles estão separados, é verdade. Mas existe aquela tensão que a qualquer momento pode explodir. Gostei da proposta de Yang deles seguirem a vida e tentarem sair com outras pessoas. Já que eles acabaram, Owen precisa se esforçar mais para ficar longe da ex. Mas talvez isso seja meio precipitado, já que desde a separação deles, na finale da nona temporada, e Everybody’s Crying Mercy se passaram menos de duas semanas. É pouco tempo para resolver uma relação que já dura, entre idas e vindas, pelo menos cinco temporadas.
E se tem casal mal, tem casal bem. Jo e Alex FINALMENTE dormiram juntos. E confesso que achei super fofo ele querer esperar para dormir com a namorada por ela significar algo especial pra ele (e ainda assim morri rindo das piadas de Yang, que usou Alex pra ficar bem humorada no episódio). Agora é esperar pra ver como Jolex vai evoluir. Espero que os dois sejam muito felizes juntos.
Falando em felicidade, alguém não fica sorrindo ao observar Derek e Mer e os seus pimpolhos? Dá peninha do cansaço deles, é engraçado ver o perrengue que eles estão passando, mas é fofo ao extremo constatar onde eles chegaram. Mal consigo lidar com tamanha fofura.
Os casos médicos foram interessantes. O garoto que entrou na lista de transplantes ainda deve aparecer mais vezes. E o caso da mulher que traiu o esposo com o irmão também foi bacana, especialmente porque envolveu Callie e fez Leah surtar. Mas não foram casos memoráveis. Pelo menos por enquanto – e aqui me refiro ao caso do transplantado.
Pra finalizar, preciso dizer que gostei da forma que Hunt lidou com o conselho nesse episódio. Os membros ainda são novos nessa função, e é preciso que alguém abra os olhos deles para as dificuldades de se gerenciar um hospital. E esse plot ainda abriu espaço para o grande baile de gala que movimentará o episódio duzentos de Grey’s Anatomy, que vai ao ar na próxima quinta-feira.
Shonda costuma celebrar grandes datas com grandes tragédias. Devemos temer? Espero que não. Enquanto isso, espero ansiosa pela arrecadação de fundos do GSMH. Até lá.
The Blacklist – The Freelancer
04/10/2013, 15:10.
Mariela Assmann
Reviews
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Na semana passada, The Blacklist nos foi apresentada através de um piloto frenético. E felizmente The Freelancer conseguiu segurar bem as pontas e manter o interesse pelos plots do seriado.
O episódio soube mesclar – novamente – cenas de ação com tensão psicológica. Sobre as tensões psicológicas, falo abaixo. Antes disso, destaco a cena de perseguição de Ressler ao Freelancer. Apesar de ter aquela mirabolância típica de seriados e filmes (como a queda do bandido de uma altura considerável e sua corrida posterior, na qual ele nem chegou a mancar). Apesar disso, a cena foi bem produzida, com tomadas legais, o que fez com que a sequência ficasse bacana demais.
E preciso também dizer que as viradas de mesa abruptas e inesperadas, tão características do piloto, estiveram presentes no episódio. Cito como as maiores o nome de Red sendo informado pelo Freelancer e o pendrive encontrado por Liz nas coisas do marido. Os dois tiveram o poder de alterar a história e plantar dúvidas em nossas mentes. Ou seja, os twists de The Blacklist servem bem ao seu propósito.
O caso da semana se resumia a acabar com um criminoso conhecido como Freelancer, e proteger Floriana Campo, sua vítima. Mas acabou demonstrando que nem tudo que reluz é ouro, além de dar fortes indícios de que o diabo pode não ser tão feio quanto o pintam.
E o papel de Floriana Campo no episódio foi bastante interessante. Relembremos o seguinte: (i) no restaurante, Red pediu que Liz fizesse seu perfil. E a agente assim o fez, embora tenha hesitado um pouco; (ii) ao conhecer Floriana, Liz falou sobre a admiração que nutria por ela, e chegou a citar ter feito um trabalho acadêmico sobre a benfeitora.
Esses dois dados são muito significativos. E eles me levam a crer que Floriana não foi escolhida por não ter caído nas graças de Red, ou por ser inimiga do criminoso. Ela foi escolhida para provar para Liz que ela pode errar. Que ela pode fazer perfis errados, acreditar em mentiras e ignorar verdades.
E aqui voltamos para outros dois momentos significativos do episódio, e que devem ajudar a responder a principal pergunta acerca do seriado: qual a ligação entre Red e Elizabeth?
O primeiro deles é quando Red responde que nunca havia encontrado Keen antes do primeiro encontro “oficial” deles na base do FBI. O polígrafo acusou mentira. E a mentira ficou evidente no restaurante, no segundo momento significativo do episódio para este plot: a conversa entre Liz e Red. Ele menciona que está feliz em reencontrá-la. Óbvio, então, que ele a conhecia anteriormente, o que fez com que a agente inclusive indaga-se se ele conhecia os seus pais. E permanecemos sem resposta, já que Red saiu da mesa naquele momento.
Todos esses elementos dão força para a tese de que Red é pai de Liz, e tal parentesco seria a razão de seu interesse nela. Confesso que reluto em aceitar tal tese.
Reluto, pois ela é a mais evidente. E é a explicação mais óbvia e fácil, já que desde que foi mencionado que o pai de Liz é um criminoso – lá no Pilot – ficou claro que o Bokenkamp queria nos levar a esse raciocínio. Contudo, por mais óbvio que seja, acho que esse raciocínio teria algumas falhas.
A primeira delas – mas a com menos força para a argumentação – é o fato de Elizabeth não recordar de Red. Mas concordo que ela era nova quando o pai a abandonou – pelo menos fomos levados a crer nisso – e que certas memórias (especialmente as traumáticas) desaparecem mesmo. A segunda – com mais força – se resume ao desconhecimento do FBI e da CIA de tal ligação. Eles sabem da família de Red, conhecem o histórico de Elizabeth. Será que falhariam tão epicamente em estabelecer tal conexão?
Por essas razões, prefiro acreditar que Red conheceu o pai de Lizzie nas andanças da vida de bandidagem. Quem sabe, ficaram amigos. E o criminoso acabou prometendo algo ao amigo ou, até mesmo, se interessando genuinamente pela agente. Mas confesso que estou no escuro quanto a essa questão, e ansiosa pelas novas pistas que teremos nos episódios a seguir.
Pra finalizar, preciso dizer que gostei das novas adições ao time de personagens. Além dos dois capangas criminosos de Red (e o grandalhão tem a marca dos terroristas europeus nas costa), a agente da CIA Meera Malik também integra, agora, o time de Red. E já chegou quebrando regras e fazendo o freelancer sentir muita dor. Gostei da veia badass dela, foi uma boa adição ao time, já que o Agente Ressler é meio molenga. Claro, é preciso observar as interações dos próximos episódios. Mas creio que essa composição renderá ótimas cenas.
Na próxima segunda-feira vai ao ar, nos Estados Unidos, Wujing. Imagino que a máfia asiática deve dar as caras. E eu mal posso esperar para encontrá-la. Até lá!
P.S.: Red está brincando com as (in)certezas de Elizabeth MESMO. E a jogada dele em relação a Tom foi bem genial. Se no piloto ele passou de marido ideal pra pária, em The Freelancer ele passou de bonitinho-mas-ordinário para uma zona gris. Poderia ele ser completamente inocente e as provas que o “incriminam” terem sido plantadas por Red? O vídeo do final do episódio me fez vacilar. Não consegui decidir o veredicto quanto a Tom. Mas a principal questão é: quanto tempo Liz demorará a sucumbir vendo todas as suas verdades sendo questionadas? É esperar pra ver.
P.S.2: a audiência de The Blacklist, embora tenha caído em relação à premiere, continua ótima. O seriado liderou o horário das 10-11 P.M. com 3.3 de rating, contra 2.2 de Castle (ABC) e 1.5 de Hostages (CBS), que deve ser cancelada na primeira temporada. Ótimas notícias.
‘Covert Affairs’ é renovada pelo USA para a quinta temporada
03/10/2013, 14:40.
Mariela Assmann
Notícias
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O canal a cabo USA renovou sua série de espiões, Covert Affairs, para a quinta temporada.
A nova temporada de Covert Affairs, prevista para estrear no verão americano de 2014, manterá a tendência das últimas temporadas e contará com 16 episódios.
Vale lembrar que atualmente está em exibição nos Estados Unidos a 4ª temporada da série, com encerramento previsto para o dia 21 de novembro.
Com informações do TV Line.
Fox renova ‘Sleepy Hollow’ para a segunda temporada
03/10/2013, 14:33.
Mariela Assmann
Notícias
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Apenas três episódios de Sleepy Hollow foram ao ar. Mas isso foi o suficiente para que a Fox renovasse o drama sobrenatural para uma segunda temporada.
No anúncio da renovação foi mencionada uma segunda temporada de 13 episódios, mesmo número de episódios previstos para a primeira temporada. O número reduzido de episódios – já que as produções da Fall Season dos canais abertos dos Estados Unidos costumam ter entre 20 e 24 episódios – se deve ao fato de que Sleepy Hollow dará lugar no início de 2014 para The Following, que volta para sua segunda temporada de 15 episódios.
Com informações do Spoiler TV e do TV by the Numbers.
Grey’s Anatomy – Seal Our Fate e I Want You With Me
28/09/2013, 18:54.
Mariela Assmann
Reviews
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Depois de longos quatro meses, Grey’s Anatomy está de volta em nossas vidas. E com todos os elementos que fizeram dela uma grande série: tiradas cômicas, drama, tensão, morte e tramas pessoais.
Há algum tempo fiquei sabendo que talvez alguém não sobrevivesse à premiere. Logo depois, Shonda tweetou uma foto da mesa de leitura do episódio 200. E James Pickens Jr. estava na foto. Descartei a morte de Weber, então. Na sequência, foram divulgadas notícias sobre Camilla Luddington, Gaius Charles, Jerrika Hinton e Tessa Murphy terem garantido contratos como parte do elenco principal da 10ª temporada. Tina Majorino, interprete da Heather – a interna preferida de boa parte dos fãs – não fora citada. E mais, havia notícias no sentido de que ela partiria para outros projetos – como o filme de Veronica Mars. Por isso a morte de Heather não foi surpresa para mim.
E confesso que embora tenha julgado desnecessária, ela foi muito bem utilizada por Joan Rater e Debora Cahn, responsáveis pelo roteiro de Seal Our Fate e I Want You With Me. Isso porque ela serviu para encaminhar algo que há muito tempo desejávamos: uma nova família de internos.
Na nona temporada reclamamos muito que Steph, Jo, Shane, Heather e Leah não eram legais como o quinteto original de Grey’s. Bom, eles continuarão não sendo. Mas depois desses episódios, julgo que a relação deles se assemelhará mais a de Izzie, George, Alex, Mer e Cristina. Se não havia histórias de Heather para contar para sua mãe, creio que os 4 sobreviventes se preocuparão em criar memórias que possa ser utilizadas no seu epitáfio – e em se tratando de Grey’s Anatomy, isso sempre é uma boa ideia. O final do episódio, com Jo, Steph e Leah acompanhando Shane dá mostras disso. Uma pequena família poderá emergir dali.
Família. Depois dos episódios, fiquei com a impressão de que essa premiere dupla foi sobre isso. Os laços familiares. E, igualmente, os problemas que os ameaçam. E se vou falar de família, impossível não começar falando de Alex, Mer e Yang. Não me canso em babar na amizade deles, em sentir um orgulhinho por ver quão longe eles chegaram. Quando o velho Karev admitiria que poderia chorar suas mágoas para alguém? Nunca. Pois agora, mais do que alardear que Mer e Yang são suas amigas verdadeiras, sua família, ele aconselha Jo a achar nos colegas de trabalho uma família. Amadureceu muito nosso “garoto-problema”.
Da amizade entre Yang e Meredith eu nem precisaria falar. Mas talvez não tenhamos mais muitas oportunidades para debater o assunto, então preciso dizer que chego a me comover com a cumplicidade entre ambas. Elas cresceram e amadureceram juntas, e é impossível pensar em uma sem lembrar da outra. Ver Yang como a tia engajada que lava louça para ajudar o “cunhado” também é muito legal.
Aliás, é também legal ver como o conceito de família se alterou para Yang. Ela nunca foi muito apegada na sua, e agora é parte integrante – de forma ativa – da família Grey-Shepherd. E inclusive consegue enxergar com muita propriedade as necessidades familiares dos outros. O fato de se separar de Owen por constatar que os dois buscam tipos de família diferente, e de ter intercedido por Arizona junto à Callie dão mostras disso.
E falando de Yang e Hunt, o fenômeno do “break up sex”, ocorrido entre MerDer lá na quarta temporada, aparentemente está de volta. Yang e Owen ainda se amam, e o fim não será tão fácil assim. Especialmente porque parece que Hunt não está muito convicto das vantagens de ficar longe de Cristina – ela parece estar bem mais decidida do que ele, apesar de triste. Não sei para onde essa história caminhará, só espero que caso Crowen volte a ser uma realidade, não seja chato e cheio de ladainhas como nas temporadas passadas.
Já que eu falei de ladainhas, vamos falar também sobre April. Confesso que fiquei animada com a declaração dela para Jackson após a explosão que quase o matou. Achei que FINALMENTE ela tinha reconhecido que quer ficar com Avery e que era questão de tempo o retorno ao parque de diversões. Mas minha esperança, contrariando o dito popular, já morreu na partida. Sério, April? Depois de toda a cena e dos olhares apaixonados e desolados para Avery nos episódios você achou que a melhor saída era “pedir” Matthew em casamento? Tá certo que o discurso de Jackson foi forte e enfático, mas aquele era o momento dela contar pra ele que é no carrossel dele que ela deseja andar, pelo resto da vida. Ai ai. Paciência, cadê você? Sinto que precisaremos andar lado a lado nessa 10ª temporada, em se tratando de Japril.
Deixando o mimimi de lado e voltando ao fio condutor do episódio e, consequentemente, dessa review, é preciso falar de Arizona e Callie. Uma família que pode deixar de ser família, muito em breve.
O primeiro choque que tomei nos episódios foi quando Callie revelou para os companheiros do conselho, para Hunt e Bailey que Arizona dormiu com Lauren. Foi uma forma curiosa de lidar com a situação, e pode se dizer que foi “bem feito” para Robbins. E a dor da traição foi muito grande para Callie – que relembrou a traição de George, também, o que rendeu uma tiradinha infame dela com a preocupação de Derek em alertá-la que Arizona não morreria – e a morena não quer nem saber de papo.
É claro que eventualmente elas conversarão. Mas Arizona foi muito inocente em acreditar que uma analogia com a ortopedia salvaria seu casamento. Ela não quebrou um copo em casa. Ela quebrou os votos sagrados que as ligavam. Quebro – além do coração – a confiança de Callie. Quem sabe ela deva aceitar o conselho de Karev e se desculpar por ter sido uma vadia completa com a esposa. Seria um bom primeiro passo.
Não sei se o casal vai voltar às boas (Derek agradeceria se os barracos de Calzona e a bebedeira de Callie mudassem de endereço). Minhas únicas certezas são a fúria de Caliopse e o arrependimento de Arizona. É esperar para ver qual dos dois ganhará o embate. Mas já antecipo: acho que o ship queridinho de 9 entre 10 fãs de Grey’s irá, no final das contas, e assim como um osso, voltar ainda mais forte do que antes.
É preciso falar também da quase morte do Chief. Bailey é especial pra ele. Mama Avery é a namorada – barraqueira, diga-se de passagem. Mas sua família é Meredith. E é bonito constatar isso, depois de nove longas temporadas de muitos dramas entre eles. Richard pode não ser o pai biológico de Meredith. Mas nos últimos tempos esteve muito mais presente do que Tatcher, e os dois contruíram uma bela relação de cumplicidade. Ver Meredith encarando seu medo de tomar decisões e confiando em Bailey (que voltou a ser The Nazi, pelo menos nas salas de operação), e declarando que é a família de Richard enquanto ele abre os olhos foi lindo. E feliz. Porque no final das contas o Chief continuará zanzando pelos corredores do Memorial, e compartilhando sua sabedoria com quem tiver boa vontade para aprender. Yay. Não foi dessa vez que Shonda mandou Weber para junto de Adele.
Além de todos os dramas envolvendo os médicos mais lindos e legais da história da televisão (e ai de quem disser que estou exagerando. Beijo pessoal de E.R.), ainda foi bacana acompanhar a história dos paramédicos/bombeiros que se casaram. É como se a esperança ressurgisse, em meio à tragédia. Esperança essa que pode se traduzir na nossa vontade que depois da tempestade, apenas a bonança faça morada em Seattle.
Eu ainda poderia falar de muitas coisas nessa review. De como é legal ver Yang sendo uma deusa da cardio e não rompendo a artéria de Weber. De como é lindo ver Bailey operando e chutando bundas na sala de operação. De como é fofo ver Derek sendo McDad. De como é gratificante ver Meredith deixando pra trás seu lado escuro e sombrio. De como é engraçado –e um pouquinho revoltante – saber que não há cômodo no hospital que não tenha presenciado as peripécias sexuais de Karev. De como é nostálgico ouvir histórias sobre George – e até sobre Izzie. De como é emocionante ver uma nova família de internos surgindo. De como é absurdamente feliz constatar que, mesmo após 10 anos, Grey’s Anatomy consiga fazer uma season premiere tão legal.
Eu poderia falar muita coisa. Mas vou parar por aqui. Ocuparei o restante do tempo sonhando. Com uma 10ª temporada dos sonhos. Aquela que coroará uma longa e bela jornada. Que, quem sabe, ainda esteja longe de acabar.
Primeiras Impressões – Lucky 7
26/09/2013, 11:48.
Mariela Assmann
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Confesso que assim que li sobre Lucky 7, me interessei pelo plot da mesma: amigos/colegas de trabalho que, após muito tempo participando de um bolão da loteria, ganham um prêmio BEM polpudo. Mas após assistir o piloto do seriado, meu interesse foi pelo ralo.
O maior problema da série é o fato dela ter muitos problemas. E o principal, talvez, seja a abundância de personagens principais (são 7). Quase todos desinteressantes na mesma medida.
Tá certo que os personagens ainda não foram bem desenvolvidos, afinal de contas quarenta e poucos minutos não seriam suficientes para apresentar todos os protagonistas e os plots centrais da história. Mas não vejo muito potencial nos personagens. Ou seja, mesmo desenvolvidos, continuarão sendo irrelevantes para nós.
Matt é agradável de se olhar, mas seus conflitos psicológicos (assaltar ou não assaltar; se entregar para a polícia ou não se entregar) foram muito superficiais. Matt Long não foi bem no piloto, e nem mesmo o drama familiar do rapaz me fez simpatizar com o personagem. O irmão dele, Nicky, consegue ser mais desinteressante ainda. A fofura dele com Samira beira a psicopatia, já que ele é o maior safado e nem pro irmão liga. Personagem clichê, que deve ter um destino clichê.
Denise poderia ter cativado nossos corações com todo o drama sobre o marido infiel e a luta contra a balança. Mas só consegui achar ela chatinha e irritante. Talvez Lorraine Bruce tenha exagerado no tom da personagem, que ficou quase caricata (curiosidade: Lucky 7 é a versão americana da britânica The Syndicate. E Lorraine interpretou Denise na versão original também).
Leanne é simpática, sua filha é uma fofa. Mas isso não é suficiente para despertar atenção. Nem mesmo o fato dos seus “problemas passados” conseguiu me ficar com vontade de assistir ao segundo episódio da série. O mesmo pode se dizer de Bob – que deve ficar chateado quando descobrir que o pupilo Matt está envolvido no assalto ao posto. Ele é boa gente, um velhinho boa praça. Só isso.
Talvez Antonio, o pai de família que optou por guardar o dinheiro em um potinho ao invés de apostá-lo, seja o personagem com maior potencial para conquistar nossa simpatia. E nem é pelo fato dele ter ficado de fora do bolão ganhador. Ele parece ser um bom sujeito, mesmo. Isso sem falar de Samira, que tem um plot interessante a ser desenvolvido e deve, em breve, ter que enfrentar uma difícil decisão: tocar violino ou se casar com o médico?
Além de apresentar os personagens, o piloto de Lucky 7 ainda apresentou as histórias que devem movimentar a temporada: o assalto promovido pelos irmãos Korzak (e que pelas cenas iniciais do episódio em breve serão descobertos); a luta de Denise por uma vida feliz (e o ex-marido deve voltar em breve); a questão de Samira e de seu casamento arranjado; e como os seis sortudos viverão, agora que são ricos – e com a sombra de seus passados?
Mas não haverá muito tempo para as histórias serem desenvolvidas, aparentemente. A série deve ser cancelada em breve, já que a audiência da estreia foi vergonhosa: pouco mais de quatro milhões de espectadores.
Então, se o piloto não é completa perda de tempo, seguir assistindo o seriado certamente será, já que nem mesmo final Lucky 7 deverá ter.
Para mim, a roleta já parou de girar. E para vocês?
Primeiras Impressões – The Blacklist
25/09/2013, 10:55.
Mariela Assmann
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Tensão. Ação. Drama. Tramas. Respostas. Muitas dúvidas e incertezas. Elementos presentes em seriados de sucesso. Elementos presentes em The Blacklist. Será esse um indício do que vem por aí? Pra mim, com certeza.
A NBC acertou em cheio (e a audiência gigantesca do piloto, que cravou um rating de 3.8, confirmou isso). Desde seu primeiro minuto o seriado já começa dando mostras da tensão que promete ser uma de suas marcas registradas: Raymond “Red” Reddington – interpretrado pelo excelente James Spader – adentra o prédio do FBI e pede para ver o Diretor Harold Cooper. Logo, é identificado e preso. E então começa a ser respondida uma das grandes questões: por que um dos criminosos mais procurados do FBI se entrega fácil e voluntariamente?
Os personagens principais, Red e Elizabeth Keen (interpretada por Megan Boone, que foi muito bem no piloto), já nos primeiros minutos são apresentados através de interessantes artifícios utilizados pelo criador Jon Bokenkamp.
Ele, por um breve debriefing no qual descobrimos que se formou marinheiro naval, com honras, aos 24 anos. Fez uma admirável carreira, alcançando um alto posto do oficialato, até que sumiu da face da Terra em 1990, ao partir para supostamente encontrar a esposa e a filha no Natal. E nesse ponto começou uma nova – e tão promissora quanto à anterior – carreira, dessa vez no mundo do crime. Atuando em vários pontos do mundo, sem ligação hierárquica com qualquer governo ou qualquer agenda política, Red construiu reputação e ganhou a alcunha de O Concierge do crime.
Ela – profiler recém-formada em Quântico – através de um auto-perfil, no qual descobrimos que é durona, teve problemas com os pais, quer ter filhos para reescrever seu próprio passado, é um tanto quanto narcisista e tem pouca empatia com as pessoas; mas é genial ao decifrar mentes criminosas.
E esse é um dos pontos de destaque do seriado: seus personagens principais. Eles são, ambos, cativantes – cada qual a seu modo -, obstinados, bem construídos e enigmáticos. E grandes embates virão dos diálogos entre eles, com uma prometida alternância na “liderança”. Isso fica bem claro no diálogo inicial entre Keen e Red, no qual o criminoso demonstra que conhece Elizabeth profundamente: revela que o pai da agente era criminoso e abandonou a família, e que sua mãe morreu de desgosto depois disso. Mais para o final do episódio, Elizabeth até tenta assumir a liderança da corrida contra o relógio. Contudo, nesse piloto, ficou bem claro que o regente da orquestra é Red – pelo menos por enquanto.
Outro ponto alto da série são a série de promessas que ela nos fez: personagens interessantes, que se bem desenvolvidos conquistarão nossa simpatia ou nosso ódio (os personagens de Donald Ressler – alguém mais achou ele um Matt Damon loirão? – e de Harry Lennix ainda não foram suficientemente explorados, mas já deram mostras de que podem se destacar eventualmente); tramas bem construídas e cheias de dubiedade; reviravoltas; surpresas; e dois antagonistas que nos farão vibrar e torcer. Elementos indicativos de que a NBC acertou em cheio com The Blacklist.
No final do episódio seja revelado – apesar de que várias pistas disso foram dadas no decorrer do mesmo, e desde que Red anunciou que queria localizar o terrorista Sérvio – o porquê de seu nome, e as verdadeiras intenções de Red: trabalhar com Liz na “captura” de todos os políticos, mafiosos, espiões e terroristas internacionais, entre outros, que estão na sua lista negra – The Blacklist. Um motivo e tanto.
Mas se as intenções primárias de Red foram reveladas, muitas dúvidas restaram no final do episódio. E são elas que fazem com que The Blacklist mereça um lugar na nossa lista já recheada de seriados. A principal delas, talvez, seja o porquê do profundo interesse de Red por Elizabeth. Outra grande dúvida é acerca dos limites de Keen. Os acontecimentos do piloto mexerão com ela a ponto de fazê-la seguir o conselho do criminoso e pensar como uma? Se sim, quais as consequências dessa transformação para a personalidade e para as crenças dela?
É interessante ainda notar que Red acredita que a agente – aquela que, apesar das histórias do passado construiu um nome e uma reputação – lhe dará uma segunda chance. Com isso, os roteiristas deixam em aberto a seguinte questão: se tudo sobre Red é uma mentira, qual é a verdade sobre ele?
Mal posso esperar para descobrir essas verdades. Que venham as próximas segundas-feiras.
*Vale lembrar que aqui no Brasil o seriado será exibido pela Sony, às terças-feiras (começando dia 1° de outubro), sempre às 21 horas. E que o TeleSéries fará reviews semanais dos episódios de The Blacklist. Venha comentar conosco.
No Dia Mundial Sem Carro, tire sua bicicleta de casa
22/09/2013, 12:22.
Mariela Assmann
Especiais
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O trânsito. Aquele inconveniente do dia-a-dia que já deixou muita gente estressada, furiosa, desanimada. Doente. Se você mora em uma cidade de médio ou grande porte, já passou pelas dificuldades trazidas pelo excesso de veículos automotores: congestionamentos, acidentes e muita, muita dor de cabeça.
Desde o surgimento dos automóveis com motor de combustão interna à gasolina, no final dos anos 1800, a produção de automóveis só fez crescer. Se no início os carros eram artigo de luxo e fator de distinção social, com o passar do tempo sua popularização fez com que o panorama mudasse gradativamente. Hoje, é, especialmente, o preço e a marca do automóvel que ficam encarregados dessa distinção. Cada vez mais pessoas possuem carros. E nem poderia ser diferente. De acordo com a Worldometers, em 2012 se quebrou a marca dos 60 milhões de carros de passageiros produzidos no mundo todo. Em 2013, esse número tende a aumentar, já que até agora foram produzidos cerca de 49 milhões de veículos de passageiros. Com isso, já atingimos a alarmante marca de um carro para cada 11 habitantes, em nível mundial. Marca que não para de crescer.
Preocupadas com a precarização do trânsito, autoridades francesas instituíram na França, em 1997, o dia 22 de setembro como o Dia Mundial Sem Carro (ou ainda Sem Trânsito). Aqui no Brasil, a data passou a ser celebrada em 2003. A maior preocupação das autoridades, nessa data, é trabalhar a conscientização do público para uma utilização mais racional e segura do trânsito, bem como propor novas formas de mobilidade, visando reduzir a quantidade de veículos nas estradas.
E uma das formas de transporte mais estimuladas e promovidas, atualmente, é a bicicleta. Isso porque apesar dela ser o meio de transporte mais utilizado no mundo, sua utilização é baixa exatamente nas áreas que tem o pior trânsito.
Na esteira da criação de uma nova geração de ciclistas, vêm as campanhas de conscientização de motoristas e ciclistas, visando uma coexistência harmônica entre os públicos e a redução do número de acidentes. As autoridades desejam que peguemos a bicicleta e sigamos para a rua. Mas com segurança. Milhares de pessoas simplificando suas vidas dia após dia.
E assim como na vida real muitas pessoas optam por simplificar sua vida e fazer sua parte para evitar quilômetros de congestionamento e muitas horas perdidas no trânsito, vários personagens dos seriados também preferem fazer sua parte pedalando. E não é de hoje.
Ah, os saudosos anos 80. Naquela época, sem tanto acesso às novidades tecnológicas e praticamente sem acesso à internet, os adolescentes passavam mais horas na rua, se divertindo e jogando papo fora com os amigos. E Kevin Arnold, de The Wonder Years, fazia boa parte de suas atividades preferidas a bordo de sua bicicleta. Ao ir para a escola, sair para brincar na rua e para encontrar os amigos de bike, Kevin representou muito bem uma geração de adolescentes que tinha na “magrela” a melhor amiga. E, sem dúvida, de todos aqueles que adoram utilizar suas bicicletas não só como meio de locomoção, mas também de lazer.
Mas engana-se quem pensa que andar de bicicleta de um lado para o outro é coisa típica de criança ou adolescente. Até mesmo os mais poderosos adultos costumam fazer bom uso do meio de condução. Que o diga a poderosíssima Phoebe Halliwell, de Charmed, que só foi adquirir um carro lá pela quinta temporada do seriado.
Aliás, falando em adultos, vários deles utilizam a bicicleta para fazer as atividades cotidianas. Charlie Eppes e Amita, casal de Numb3rs, é um clássico exemplo disso.
O Phil, de Modern Family, também. E, além de usar a bicicleta como meio de transporte, ele ainda estimula o uso dela pelo restante da família. Diversão consciente e saudável. Inclusive, Phil tentou utilizar a nova bicicleta de Luke para dar uma lição sobre responsabilidade no garoto. Família que pedala unida, permanece unida (e nos garante algumas boas risadas).
Ah, isso sem falar em Mike Ross, de Suits. Desde o piloto pudemos notar que ele usa a bicicleta para passear e ir ao trabalho – e sempre com muita segurança, já que o capacete é seu companheiro diário. No apartamento dele, inclusive, podemos ver a companheira diária repousando suavemente na parede. O moço prova que você pode contribuir para um trânsito melhor (e ainda chegar mais rápido) e continuar lindo e charmoso em um terno bem cortado.
A bicicleta é uma marca tão característica de Mike – e, consequentemente, de Suits – que foi utilizada para promover a segunda temporada do seriado a USA Network se uniu à Mr. Porter – marca especializada em vestuário masculino – e colocou nas ruas um exército de modelos lindos em ternos chiques e bonitos. E, é claro, pedalando suas bicicletas. Você pode ver mais sobre a campanha no Curitiba Cycle Chic.
E há também personagem que usa o ciclismo como parte integrante do seu estilo de vida. Adam, de Girls, anda exibindo sua esquisitice fofa de um lado pra outro, em cima de uma bike – até carona para Hannah ele deu. E o meio de transporte casa completamente com a personalidade mais zen e alternativa do moço – e com a proposta do seriado, de mostrar jovens adultos sem muita grana -. Muito embora isso não seja propriamente explorado no seriado, dá pra ter certeza que faz parte dos princípios de Adam andar a pé, de metrô ou de bike, para contribuir para um mundo menos complicado.
E em se tratando de ciclismo, não poderíamos deixar de citar Pacific Blue. Afinal, a série era, de certa forma, sobre as bicicletas, já que os policiais do Departamento de Polícia de Santa Mônica utilizavam exclusivamente esse meio de transporte para patrulhar as praias da região. O seriado – também da USA Network – foi exibido entre 1996 e 2000, deu exemplo em seus 101 episódios.
Depois de ler sobre esses ciclistas da televisão, você resolveu virar ciclista em sua cidade também? A Simone Miletic, nossa colaboradora que entende muito sobre o assunto e vai de bike com frequência, preparou dicas valiosas pra você fazer sua parte com segurança:
1. Você precisa lembrar que a bicicleta é um veículo. Por este motivo está sujeita a alguns deveres previstos pelo Código de Trânsito Brasileiro: o ciclista não pode andar na contramão, já que isso confere uma falsa ilusão de segurança enquanto, na verdade, aumenta os efeitos de uma colisão e consequentemente os riscos para o ciclista; o ciclista não pode transitar na calçada; o ciclista deve se manter nos “bordos” da – sim, o termo é antigo e infeliz, mas ele apenas quer dizer que devemos nos manter nas laterais da pista. Lateral da pista é diferente de sarjeta: não ande nunca na sarjeta! Além das irregularidades, que podem tirar seu equilíbrio, você deixa a impressão para o motorista de carro de que ele pode ultrapassá-lo sem trocar de faixa, o que não deve acontecer.
2. Sim, o ciclista e o motorista não devem ocupar a mesma faixa. Para ultrapassar um ciclista o motorista deve trocar de faixa, sempre lembrando de manter a distância mínima de 1,5 metro da bicicleta.
3. O uso do capacete não é obrigatório. Segundo o Código Brasileiro de Trânsito os equipamentos obrigatórios se referem a iluminação – quanto mais visível você for, mas seguro para você – e ao uso de um pequeno espelho retrovisor nos casos de bicicletas de aro superior ao 20. Contudo, vale usar tudo que te faça sentir mais seguro, incluindo capacete e, até mesmo, cotoveleiras.
4. Falando em iluminação, seja visível. Use roupas que façam com que os outros te vejam, principalmente a noite. Luvas são um acessório importante também: além de proteger suas mãos no manejo do guidão, elas evitam que você corte ou raspe sua mão em uma eventual queda.
5. Quanto às roupas, pode tudo, desde que você se sinta confortável. A Simone prefere o chamado cyclechic, que consiste em usar roupas mais arrumadinhas para pedalar. Mas nada impede que você se concentre no o bom e velho trio camiseta, bermuda e tênis. Conforto fará com que você tenha mais segurança, e cabe a você encontrar o seu estilo.
6. Use as vias alternativas. É comum quando usamos veículos por muito tempo nos acostumarmos com as grandes avenidas como caminho obrigatório. Com a bicicleta o caminho mais curto não é sempre uma reta: busque ruas calmas e arborizadas, preferencialmente sem linhas de ônibus. Quando achar que o trânsito está muito pesado não tenha vergonha: desmonte e vá para a calçada empurrando sua bicicleta. Espere um pouco. A segurança deve vir sempre em primeiro lugar.
7. Vá devagar. Comece na Ciclofaixa ou na quadra da sua casa. Não ache que só porque está arrasando na ciclovia do parque você estará arrasando nas ruas: são muitos os aclives e declives que não percebemos de carro, mas castigam as pernas. O asfalto também é diferente, buracos não são raros. Então vá pegando o jeito, aumentando aos poucos as distâncias.
8. Sinalize. Sempre. Para o ciclista, os braços funcionam como suas setas. Olhe para o motorista do carro ao lado, para o pedestre que está quase atravessando na sua frente, indique que mudará de faixa ou que vai fazer uma conversão.
9. Peça ajuda. Se tem medo de tentar as ruas sozinho não tem problema: em muitas cidades você encontrará os voluntários do BikeAnjo para os primeiros passeios. Se não houver voluntários na sua cidade, vale procurar os grupos ciclistas, ou ainda, conversar com o pessoal das bicicletarias de rua – eles quase sempre organizam passeios e conhecem os ciclistas da região em que você mora.
10. Para quem resolver encarar, de cara, às idas ao trabalho: uma camiseta extra, lenços umedecidos e o “banho de pia” são seus amigos. Assim como as decidas ao final do caminho, em que o vento ajuda a secar o suor. Se possível se desgaste mais no começo do caminho do que no final, isso permite reduzir o ritmo, o que acalma o coração, o suor e torna a chegada mais fácil.
Lembramos que informação significa, nesse assunto, mais segurança. Então, não deixem de passar no Vá de Bike no Bike Legal. E no blog pessoal da Simone também tem muita dica valiosa sobre o assunto. Leia, pesquise, se informe. E depois, vá de bike.
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