Scandal – Icarus e Everything’s Coming Up Mellie

Data/Hora 18/11/2013, 17:07. Autor
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Por onde começar? Jurando amor eterno à Shonda? Ressaltando a genialidade do roteiro de Scandal? Surtando com as revelações de Everything’s Coming Up Mellie?

Nenhuma das alternativas anteriores. Preciso começar me desculpando pelo atraso nas reviews. Scandal merece reviews semanais, e de preferência que consigam fazer jus à genialidade do seriado. Peço perdão, então, pela mancada. E prometo seguir na linha a partir de agora. Sem mais, vamos ao que interessa.

Lisa Kudrow. Impossível falar de Icarus sem falar da atriz. Ela está muito bem como Josie Marcus. Bem demais. Transita entre momentos mais tensos e outros mais leves, e foi impossível não lembrar de Pheebs Buffay ao ver Josie toda piadista no episódio. E, certamente, a consistência do personagem que está interpretando ajuda bastante no destaque que Lisa vem tendo.

Scandal - Icarus

Marcus é uma mulher interessante. Integra, com valores morais bem definidos. Doce, mas com pulso firme. E fico indagando até quando a Congressista conseguirá sobreviver em um meio sujo como o político/eleitoral. Pelo que vimos até agora em Scandal, todo mundo –eventualmente – precisou sujar as mãos. Se Marcus não aceitar fazer isso, será engolida pelos adversários.

Mas, temores deixados de lado, preciso dizer que AMEI o trabalho dos Gladiadores na campanha de Marcus. E foi uma delícia ver as respostas dela para um atordoado Novak (perder o emprego ficou barato). Essa reviravolta mostra que Josie tem sim condições de concorrer à presidência. Ela é corajosa e forte. Só não sei se tanto quanto precisa ser, já que Cyrus deve vir com algo grande contra ela muito em breve. E sabemos que Cyrus não brinca em serviço.

Como eu havia dito na review de More Cattle, Less Bull, Olivia não aceitou voltar para a campanha de Fitz. E o motivo, é óbvio, foi descobrir que ele derrubou o avião que transportava sua mãe. Aliás, Olivia não aceitou de pronto essa revelação. Relutou o quanto pode em aceitar que o homem que ela ama abateu um avião recheadinho de civis, incluindo sua progenitora. Mas Fitz, apesar de não ter dito nada, acabou por confirmar as suspeitas de Liv. Ela está acostumada a ser tratada diferente por Fitz, a saber todos os seus segredos. Mas dessa vez ele não abaixou a guarda e a manteve de fora. Deu, assim, a confirmação que ela precisava.

Scandal - Everything's Coming Up Mellie 3

E essa confirmação, aliada as suspeitas de Olivia de que a ordem para a queda do avião/morte da mãe teria partido de Papai Pope, desencadeou a investigação dos Gladiadores (plus Jake). Eles tem uma nova cliente: Maya Lewis. E as descobertas logo deixam bem evidente (especialmente o fato de um dos passageiros ter sido retirado do avião) o que o final do episódio – falhando em chocar, pelo menos no meu caso – revela: Maya está viva.

E Rowan faz de tudo para esconder isso de Olivia. Como se não bastasse manter a esposa em uma prisão, mandou executar – em um twist genial – a única testemunha de que ela foi a passageira que não voou.

Quinn, a amiguinha/amante/comparsa de Charlie, pisou feio na bola, dessa vez. Além de chata, é burra. Aproveito a oportunidade e lanço a campanha “Rowan, rogamos: abra uma exceção na regra de não matar os amigos de Olivia e dê cabo na Quinn. Agradecemos”. É claro que esse lance de ficar próxima de Charlie para desfrutar de seus conhecimentos sobre o lado negro da força não era uma boa ideia. E ela deveria saber que mexer com o B613 não era uma boa ideia. Mas não, ela foi o marionete mais fácil de comandar da história da televisão. E se ferrou bonito. O problema é que agora o B613 tem uma “agente” infiltrada nos Gladiadores. E minha esperança é que Quinn colabore dando dicas disso para Huck. Aposto todas as minhas fichas que ele salvará o dia – e deve matar Charlie, de quebra.

Ainda sobre o B613, Fitz agora sabe que Rowan é o pai de Olivia. Quero só ver como ele lidará com a informação de que o cara que ele tanto detesta é o pai de sua amada. Fortes emoções nos aguardam.

Scandal - Everything's Coming Up Mellie

E por falar em fortes emoções, chego, finalmente, em Mellie. Bellamy Young deu show. E é impossível não ter ficado com vontade de colocar a Primeira Dama no colo e abraçar apertado.

Não é de hoje que sabemos que Mellie é ambiciosa, mesquinha, obcecada pelo poder. Ela não mede esforços para fazer com que Fitz permaneça no cargo, e se humilha repetidas vezes para que o marido fique “feliz e empossado”. E até Everything’s Coming Up Mellie era difícil entender o porquê de tanta ambição e mesquinhez. Assim, tomamos como verdade que Mellie é uma pessoa “ruim”, sem valores. Que só está ali para humilhar Olivia e atrapalhar o ship da nação de fãs. Logo, nossa empatia por ela se resumia a alguns poucos momentos nos quais ficava muito explícito o sofrimento dela em razão da rejeição de Fitz.

Para mim, depois de Everything’s Coming Up Mellie, tudo mudou. Foi chocante ver quão felizes eram os recém-casados Fitz e Mellie. Quanto amor havia ali. Sim, das conversas dela com Cyrus (cabeludo que só) já dava para perceber a ambição de Mellie em ser alguém na vida. Mas dá para perceber, também, que ela achava que isso não mudaria quem ela era. Uma pessoa… boa.

Depois do estupro (que cena chocante, que cena forte. QUE CENA, e que show de Bellamy.) todas as convicções dela ruíram. E ela, compreendendo a dor de Fitz, o quão perdido a rejeição do pai o deixava, utilizou isso como trunfo para que o sogro desse o empurrão que faltava para que Fitz aceitasse concorrer. Ela não denunciou, ela sofreu contida. Fez a escolha de apoiar o marido, irrestritamente. E isso fez de Mellie a pessoa amarga que é hoje.

Ela pretendia fazer obras de caridade, caso fosse obrigada a largar o trabalho em um escritório de advocacia para ser “mulher de político”. Não causa espanto, assim, que ela seja imensamente infeliz no presente. Mellie se reduziu a um objeto decorativo, e isso fere sua essência determinada e corajosa. Ela deixou para trás tudo que era. Seu passado, suas raízes. E fez isso por amor à Fitz e pela vida que teria ao lado dele. Agora, ela não tem mais o amor do esposo. Tudo o que lhe resta é o poder. E é por isso que ela se agarra nele, tão cegamente.

Scandal - Everything's Coming Up Mellie 2

Ainda não concordo com as escolhas e artimanhas de Mellie. Mas agora eu a compreendo. E simpatizo muito mais com seus dramas, com suas incertezas, com suas reclamações. E torço, mais do que nunca, para que Fitz consiga se manter longe de Olivia. Ah, se ele soubesse da dívida que tem com Mellie, tanta coisa seria diferente. Ou não, vai saber. Só sei que torço pra que a defesa que Fitz fez de Mellie (aliás, a repórter era a Rose, a namoradinha do Derek lá na quarta temporada de Grey’s Anatomy. Shonda e o reaproveitamento eterno de cast) indique tempos melhores para o casal.

Caramba. Não escrevi uma review, escrevi um livro. E tenho impressão que esqueci metade do que pretendia dizer. Mas isso é um bom sinal. Mostra que Scandal está tão bem, com tantas histórias interessantes, que fica difícil contemplar todas.

E que venham os 3 episódios pré-hiato. Estou esperando-os enlouquecidamente.

P.S.1: Cyrus é esperto DEMAIS. Sally achou que estava manipulando Fitz, mas na verdade estava sendo lindamente manipulada. E ainda vai perder o marido para outrO. Quem diria!

P.S.2: o avião foi abatido porque levava uma bomba a bordo. Terrorismo? Maya estaria ligada à bomba? Qual segredo Mama Pope esconde?

P.S.3: super inesperado o lance do segurança do Presidente ser o perseguidor de Jake. Achei que o cara ia matar ele e BAM, era a amiga assanhada que faria isso. Genial.

P.S.4: sei que além do estupro, os roteiristas ainda levantaram a questão da paternidade do primogênito de Mellie. Mas não vejo esse como um plot a ser desenvolvido. Pra mim, serviu pra explicar quem é Mellie e por que ela age de determinada maneira. Com o Fitzão morto, não vejo como levantar essa história seria benéfico para Mellie. Mas podemos esperar tudo de Scandal, então…

P.S.5: Olivia tinha 12 anos e Fitz já estava na Força Aérea há tempos. Não achei que a diferença de idade entre eles fosse tão grande.

Grey’s Anatomy – Two Against One e Sorry Seems to be the Hardest Word

Data/Hora 17/11/2013, 11:01. Autor
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Oi, pessoas! Antes de comentar sobre os últimos episódios de Grey’s Anatomy, preciso me desculpar com vocês. Estou em dívida com os leitores, e peço perdão pelo atraso das reviews. A vida está uma correria (final de semestre na Pós-Gradução) e acabei não conseguindo escrever sobre os episódios. Mas prometo que as próximas reviews sairão já no final de semana após o episódio. Dito isso, vamos falar sobre GA.

Confesso que minha vontade era começar falando de Sorry Seems to be the Hardest Word. QUE EPISÓDIO! Achei ele genial. E eu que – ao contrário de muita gente por aí – havia gostado de Two Against One, acabei achando tudo meio sem graça depois do episódio da última quinta-feira. Contudo, Two Against One não tem culpa pela minha demora, e vou comentar os principais pontos do episódio.

Sério, Shonda? Você REALMENTE vai gastar os últimos dias de Sandra Oh em Grey’s Anatomy com uma disputa entre Yang e Mer? SERIOUSLY? Confesso que muito embora eu compreenda os motivos pra briga entre elas, eu estou começando a ficar chateada com esse plot. Acho que o processo de despedida de Oh precisa ser muito mais marcante do que isso. MUITO mais.

Meredith está se esforçando ao máximo pra provar que além de uma mãe fofa e zelosa, é uma cirurgiã excelente. Eu compreendo completamente o comportamento dela, inclusive durante a operação com Karev. E acho que se Steph não tivesse apelado pra regra do “2 contra um” – ideia que veio das intermináveis histórias do Chief – Meredith acabaria conseguindo remover inclusive o tumor “inoperável” do adolescente. Mas ok, concordo que ela poderia ter sido mais amigável com Karev, e ter levado a opinião médica dele em conta. Ela não está 100% certa, especialmente em não ter cedido a impressora pra Yang.

Mas Yang (à propósito, Shane está se revelando sua versão masculina) está BEM mais longe dos 100%. Mais uma vez ela mostrou que passa os interesses dela na frente dos de todo mundo. E simplesmente destruir com o órgão que Mer estava imprimindo foi mais uma mostra disso. Yang é individualista e essa característica é a responsável por um certo isolamento social da personagem. E nessa 10ª temporada esse isolamento está crescendo, já que Yang está menos interessada do que nunca com o que se passa com os outros.

Toda a controvérsia com Meredith poderia ser resolvida se Yang se desculpasse e admitisse que Mer é uma grande cirurgiã. Se ela tivesse pelo menos comparecido à “sessão de impressão de um garfo” para dar um apoio para Meredith, a coisa poderia ter melhorado. Mas não, Yang claramente não está se esforçando para isso. Aparentemente, por mais que esteja incomodada, ela está confortável no seu isolamento auto-imposto, por mais complexo que isso possa parecer.

Greys Anatomy - Two Against One

Só torço pra que Mer e Yang – e Shonda, especialmente – coloquem a cabeça no lugar e finalmente esse plot se encerre. Já é ruim o suficiente sabermos que as persons se separarão, não precisamos ficar com essa última imagem delas.

Two Against One ainda desenvolveu os plots de Arizona/Callie, Bailey e Weber. E todos andaram bem.

Arizona aparentemente começou a aceitar, no episódio, que seu relacionamento com Callie estava definitivamente terminado. Inclusive ela confessou para April (que também teve seu plot sobre “casar virgem” desenvolvido de forma bem agradável, miraculosamente) que “dormiu com Leah e foi bom”. É claro que eu – e nem ela – não estava preparada pras emoções do próximo episódio.

Weber, depois de se tornar o médico ancião que repete histórias o tempo todo, acabou salvando a vida da paciente vizinha e voltou a ter uma motivação na vida. YAY, o velho Chief está de volta, e o Chief velho foi embora. Celebremos.

Quem voltou, lamentavelmente, foi a Bailey problemática das temporadas passadas. Sério, Shonda, poupe a Bailey de plots chatos e mimimizentos. Ela já foi ridicularizada por muito tempo. Queremos aquela Miranda fortona, The Nazi, de volta. Urgentemente.

Dito isso sobre Two Against One – e deixando muita coisa pra trás -, passemos ao magnífico Sorry Seems to be the Hardest Word.

Sério, Shonda? SERIOUSLY? Você nos escondeu por 9 episódios esse passado? Você escondeu taaaaaaaaanta informação da gente? SAFADA! É por isso que por mais que eu odeie, não consigo deixar de amar Shondão.

O episódio foi um presente, ao mesmo tempo em que foi uma confirmação: Callie Torres é uma das personagens mais importantes de Grey’s Anatomy. E o destaque é merecidíssimo, já que Callie é interessantíssima e complexa, e Ramirez dá conta do recado direitinho. Ver um episódio centrado nela, e ao mesmo tempo tão inovador, foi genial.

Pra começar, o hospital não foi o principal cenário do episódio – só nos flashbacks que ele deu as caras. Apenas UM caso médico recebeu destaque. E nosso conhecimento sobre Calzona e a traição da Arizona aumentou consideravelmente. Não que o que ela fez tenha deixado de ser horrível, porque não deixou. Mas agora compreendemos o que existiu entre a fase “casal que voltou a se dar bem e ser feliz” e a traição: um aborto.

Callie estava sendo processada, e recusa um acordo. Gostei MUITO da forma como o Conselho resolve apoiá-la. Quando Owen a ajuda a vencer os jornalistas e anuncia que ela sempre terá companhia eu quase chorei. Achei lindo ver o companheirismo entre eles. A exceção foi, talvez, Cristina. Além de ter optado pelo acordo, ela praticamente não apoiou Callie e nem ficou muito contente com o veredicto. Só relativizo o fato dela ter sido meio bitch porque ela conhecia o paciente há anos, e Callie – ainda que involuntariamente – estragou a Monalisa dela.

E ao mesmo tempo que descobríamos como um atleta olímpico que esbanjava saúde perdeu as duas pernas, descobrimos tudo o que se passou entre Arizona e Callie na época. Motivada pela felicidade de Mer no chá de bebê (só que não) a loira decidiu propor à esposa que elas tivessem mais um bebê. E dessa vez, ela seria a “incubadora”.

Decisão tomada, doador escolhido, Arizona ficou grávida. E foi nesse ponto que Calzona foi do céu ao inferno: Robbins perdeu o bebê e se perdeu na vida. Eu, pessoalmente, me achei na vida: tudo faz mais sentido para mim, agora. Callie não aceitou muito bem a decisão de Arizona, de não tentar outro bebê, mas dá pra compreender o porquê da decisão da loira. Ela perdeu muita coisa em pouco tempo. E aí foi o princípio do fim de Calzona.

Grey's Anatomy - Sorry Seems to be the Hardest Word 2

Ao mesmo tempo que víamos a vida pessoal de Callie desmoronar – novamente -, víamos sua vida profissional ir ladeira abaixo. Na pegada de ser inovadora, ela aceitou fazer uma cirurgia com a qual não estava acostumada. Na pressão, optou por deixar uma esponja dentro do paciente. Perdida, decidiu operar a perna antes do coração. Inconformada, amputou as pernas do paciente. E desolada pediu perdão. Foi Callie, acima de tudo. Foi Callie, como há muito tempo não víamos.

E se o passado mostrava a vida de Callie ruindo, o presente mostrava a fênix ressurgindo das cinzas. No julgamento – bastante interessante, à propósito – Torres conseguiu se destacar. Virou o jogo, mostrou para os jurados que compaixão e negligência não são sinônimos. Lidou com a raiva de Travis e mostrou como aquilo à atingia frontalmente, em razão do drama de Arizona.

Além disso, lidou com o pai, que ao mesmo tempo que é amoroso é autoritário (foi genial a sacada de trazê-lo de volta e fazer Callie confrontar as opções que tomou na vida). E começa a reerguer sua vida pessoal. Aqui, confesso que tenho algumas restrições. Perdoar uma traição, embora seja uma opção, não é algo fácil. Callie não deveria fazer só porque o pai fez. E o discurso dele sobre tentar, embora muito bonito, pode trazer consequências dolorosas para Torres. Mas, já que ela decidiu dar uma nova chance para o relacionamento Calzona, torço pra que ela seja imensamente feliz. E pra que Arizona mostre que merece Callie de volta. Só mandar Leah se vestir e ir embora não é suficiente.

O fato de Callie ter colocado a carta (quando Callie achou ela pensei que Shonda cairia no clichê de salvar a lavoura na hora da colheita. Fui surpreendida.) no lixo diz muito, e ao mesmo tempo não diz nada. Como Meredith pontuou, ela não sabia da existência da carta – que caiu atrás do armário justamente porque Arizona deu a notícia sobre a gravidez pra Callie naquele momento – e fez as melhores escolhas médicas com base nas informações que tinha naquele momento. Por outro lado, ela recebeu a correspondência, e era dever médico dela estar melhor informada sobre as juntas que colocaria no paciente. Ela teve 3 semanas para acessar a informação, e não ao fez. Então, concordo com Callie quando ela coloca como erro sua decisão de jogar a carta fora. Contudo, foi um erro desculpável. Especialmente porque Callie deu o seu melhor enquanto tratou o paciente. Então, no final das contas, acho que o veredicto foi justo. Se sentir mal por algo pode não ser eficaz, pode não reparar os danos. Mas, as vezes, é o máximo a ser feito. E isso sempre deve ser levado em consideração. E é por isso que “aceitarei” Calzona de volta. Só por isso.

Eu passei boa parte da temporada dizendo como Grey’s Anatomy estava provando a força do cotidiano. E continuo achando que isso é verdade. Mas preciso confessar que Sorry Seems to be the Hardest Word, um episódio bastante “fora do comum” pros padrões do seriado, provou que o extraordinário, quando bem trabalhado, pode ser ainda mais delicioso.

E se Two Against One não tem culpa por eu ter demorado para fazer essa review, Sorry Seems to be the Hardest Word não tem culpa pelo mesmo fato. Então, darei cinco estrelinhas sem culpa. E sem desculpa. Até a próxima.

P.S.1: Sara Ramirez deu show nesse episódio. Como sempre, aliás. Na cena do destempero em razão da meia calça já deu pra sacar que algo grandioso, em termos de atuação, vinha pela frente.

P.S.2: Arizona e Callie continuam fofas juntas. As cenas entre elas foram bem bonitinhas. Mas quero ver como Callie reagirá quando souber de Leah. Claro, não foi traição. Mas que a fila correu pra Arizona, ah, isso correu.

The Blacklist – Frederick Barnes e General Ludd

Data/Hora 16/11/2013, 23:32. Autor
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Antes de partir pros comentários sobre Frederick Barnes e General Ludd, preciso me desculpar com vocês. A vida está mais corrida do que nunca, já que é final de semestre na Pós-Graduação e estou assoberbada. E muito embora vocês não tenham culpa disso, acabei pisando na bola. Perdão. Dito isso, vamos falar dos episódios, que trouxeram novas informações para a história. E que informações.

Em Frederick Barnes nós vimos, essencialmente, Lizzie tentando reconstruir seus relacionamentos. E se por um lado ela estava mais que disposta a recomeçar seu casamento – nem que para isso as paredes precisassem ser pintadas com “Abóbora da Vovó” -, a disposição para reconstruir o seu relacionamento com Red não era a mesma.

Acho bastante interessante a forma como Tom tem sido representado. Não consigo ter certeza do caráter do moço. Em Frederick, MAIS UMA VEZ, eu voltei a achar que ele é mesmo apenas um é professor inofensivo e extremamente fofo com sua esposa. A sala vazia, a comida chinesa e o abajur foram uma tacada de mestre, e Liz parece ter afastado de uma vez por todas as dúvidas sobre o caráter do marido.

Isso torna a história ainda mais interessante, especialmente porque depois da conversa entre Tom e Red em General Ludd eu voltei a achar que Tom nada mais é do que um criminoso fingido e dissimulado. Como pode?

Quando Red chega na mesa de Tom o olhar deste é de temor reverencial. A impressão é de que ele sabe exatamente quem está ali. E no decorrer da história toda fiquei com a impressão que ele sabe, inclusive, sobre os laços que ligam Red e Liz. Afinal de contas, todo aquele papo sobre o pai que estará olhando Lizzie nas sombras e rindo com ela na luz não pode ter sido em vão – ou só pra assustar as criancinhas. Claro, pode ter sido só uma impressão minha. Mas acho que aquele papo todo foi um aviso. Sendo assim, é melhor Tom andar nos trilhos. Caso contrario, Ryan Eggold ficará desempregado em breve.

The Blacklist - Frederick Barnes

E já que falei em pai, FINALMENTE foi revelado que Red é realmente o pai de Elizabeth. Gostei mais da revelação do que achei que gostaria. Apesar de ser extremamente clichê, funcionou bem.

Como imaginávamos, Red abandonou a família quando Liz era muito pequena. E um amigo seu – foi essa a impressão que ficou – assumiu a criação da garotinha, como se sua filha fosse, criando um vínculo muito forte com Liz. Bom, esse pai morreu. Ou melhor, teve sua morte natural antecipada por ninguém menos que Reddington.

Cara, que raiva! Fiquei muito nervosinha com o fato do Red ter usado a morte do amigo pra se aproximar de Liz, sendo que foi ele que a causou. Ok, ele sofreu por “ter” que matar o cara – só porque ele disse que Lizzie merecia saber da verdade – e pode até ter pensado em abreviar o sofrimento do amigo, mas ele acabou tirando a chance de Liz ver o pai mais uma vez. Safadeza pura. Por causa de coisas como essa meu coração não é tocado por cenas como a do balanço, que deveria ser tida como de uma beleza ímpar.

Isso porque é bem evidente que por mais que Liz tente se afastar de Red, ela não consegue expulsar ele da sua vida. Em Frederick Barnes ela teve a chance de mandar ele embora pra sempre, mas acabou deixando ele permanecer. Acho que nem ela entende muito bem o porquê dessa ligação, mas o fato é que ela existe. Mas quero só ver qual vai ser a reação dela quando toda a verdade vir à tona.

Claro, ainda há muitas coisas para descobrirmos. No final de Frederick Barnes Red explode uma casa que acabou de comprar. A cada na qual construiu uma família. E informa que “tenta esquecer todos os dias o que passou ali”. Quais seriam essas grandes recordações que Red deseja, literalmente, explodir? Ele gastou uma fortuna para que o lugar deixasse de existir, e isso – pra mim – significa que a história da partida dele deve ser muito mais suja e dramática do que imaginamos. Estou louca para descobrir mais sobre isso.

Quanto aos casos dos dois episódios, preciso informar que AMEI. Em Frederick Barnes acompanhamos a saga de Barnes, que se transforma em criminoso na tentativa de salvar o filho, portador de uma grave e rara doença negligenciada pela indústria farmacêutica.

Casos assim sempre são interessantes, já que fogem do maniqueísmo. Afinal de contas, é mais difícil odiar um pai que faz tudo o que faz para proteger um filho. Seria por isso, então, que é difícil desgostar completamente de Red?

O fato é que Liz está começando a endurecer, colocar a razão na frente da emoção. E Ressler é parte fundamental desse amadurecimento. Continuo adorando a dinâmica entre eles, o modo como ele a protege sem a acobertar, a forma como eles parecem compreender os caminhos um do outro (Tom, vá embora. Você está atrapalhando meu ship!).  No final das contas Elizabeth acaba colocando os interesses da coletividade antes dos particulares e Barnes acaba morto. E foi impossível não sentir uma pontada de pena do cientista, que nadou tanto e morreu na praia.

General Ludd teve outro bom caso. Questões envolvendo terrorismo sempre são interessantes, especialmente quando ele é interno. E em um tempo no qual o capitalismo sofre tantas críticas foi interessante ver como um grupo anti-capitalismo agia para fazer o sistema – engenhosamente – ruir. É claro que os caras eram bandidos sem escrúpulos, afinal das contas nada é mais capitalista do que os EUA, mas ainda assim a trama foi interessante de acompanhar. Ponto para os roteiristas de The Blacklist. Até agora, foram 8 escritores – só Bokenkamp que assinou 2 episódios, todos os demais foram responsáveis por apenas um – e a qualidade não caiu. Pelo contrário, tivemos 8 bons casos, instigantes e emocionantes. Torço pra que a série continue assim!

Dito tudo isso, informo que o próximo criminoso da lista negra virá em dose dupla. Serão dois episódios sobre Anslo Garrick, e o primeiro deles, segundo me conta, vai ao ar no dia 25 de novembro. Espero que depois da folga, The Blacklist volte ainda mais emocionante, e recheadinha de respostas e, é claro, de novas perguntas. Até lá.

The Blacklist - General Ludd

P.S.1: Robert Sean Leonard fez um ótimo trabalho interpretando Frederick Barnes. Com certeza os fãs de House gostaram de ver o ator de volta em grande estilo.

P.S.2: o que Red fará com as informações privilegiadas que vai obter acessando o banco de dados de criminosos perigosos do FBI?

P.S.3: Quero mais de Meera Malik na telinha. O personagem é bom, só precisa ser mais desenvolvido. Poderiam ceder tempo do chato do Cooper pra ela!

P.S.4: Ressler ganhou meu carinho e minha admiração. E anotem aí: a síndrome de super-herói que ele tem ainda vai colocar ele em graaaaaaaaandes apuros.

P.S.5: AH, eu queria tanto que o pai e o garotinho do início de General Ludd tivessem se salvado </3

P.S.6: por fim, pra encerrar o livro que os P.S. viraram, QUEM SÃO OS VIZINHOS ESPIÕES?

Scandal – More Cattle, Less Bull

Data/Hora 06/11/2013, 14:40. Autor
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Quando parece que tudo vai voltar à ser o que era antes… Quando parece que a felicidade bate à porta… eis que Shonda Rhymes e sua mente perturbadoramente criativa entram em ação. E deixa a todos nós boquiabertos diante de um final que coroou um episódio quase perfeito. Mas vamos começar do princípio.

Preciso começar dizendo que a proximidade das eleições presidenciais trouxe um plot bastante agradável de se ver: o lançamento das candidaturas. E Josephine demonstrou ser um ótimo personagem nesse episódio, com potencial para bagunçar bastante as coisas.

A Congressista é a mãe da mulher que foi criada como sua irmã. E foi muito interessante e divertido vermos os Gladiadores tentando encobrir o passado de Pheebs Jose. A disputa entre nossos queridíssimos Gladiadores (mais a chatíssima Quinn) e o lacaio de Cy foi recheada de momentos hilários e daquela malemolência que só a equipe de Miss Pope tem.

É claro que a equipe mais competente dos EUA conseguiu ligar todos os pontos da história encoberta por 30 anos em algumas horas. E olha que o Huck nem estava se esforçando muito. Mas o Cy é uma cobra venenosa e fez com que o outro pré-candidato trouxesse à informação no debate Democrata e BAM! Jose segue o conselho de Liv, assume ter tido um bebê e informa que o deu para adoção (a única mentira que ela contou). E quando achamos que ela iria se ajoelhar aos pés de Olivia e lhe agradecer aos prantos (já que ela meio que saltou à frente na corrida pela Presidência depois disso) BAM! Ela simplesmente DEMITE Olivia. Ouch, essa doeu.

Aí Olivia ficou bêbada e toda carente e tirou do lixo o celular presidencial (alguém acreditou mesmo que o aparelho ia ter um fim definitivo?) para ficar conversandinho com Fitz sobre o discurso dele – sim, meu querido, você precisa de ajuda para ser engraçado – enquanto uma Mellie #chateada ficava espiando pela fresta da porta. Ouch mais uma vez.

E é aí que uma das grandes surpresas do episódio começa a ser arquitetada. Mas primeiro vamos falar do baile. E desse casal.

Scandal - More Cattle Less Bull 2

Jake aceitou levar Olivia ao tal baile promovido pra Fitz fazer piadas (alheias) sobre a própria pessoa e lançar a candidatura à reeleição. É claro que Jake era só um “motivo” pra ir ao baile e tentar ter um encontro com o presidente em algum armário da Casa Branca. E quando Olivia foi chamada pelo segurança ela saiu toda serelepe, achando que seu plano ia bem. Mas não, havia outro BAM nessa história. E eis que quem estava dentro do “armário” era Mellie. A primeira-dama que é uma vadia, mas que amamos.

Mellie sabe que Fitz ama Olivia. E por mais que isso doa nela, a vontade de permanecer como primeira-dama é maior que seu amor próprio e ela resolve pedir para Olivia comandar a campanha de Fitz. Alguém esperava por isso? Eu não, e certamente Liv também não. Mellie quase propôs um triângulo amoroso – se é que vocês me entendem. E Olivia ficou BEM tentada a aceitar, como fica beeeeem claro quando ela responde não para uma Jose arrependida. Mas ACHO que não será o caso, graças à maior surpresa do episódio.

Jake e Huck – seus lindos – continuaram sua investigação sobre a Operação Remington. E uma bomba explodiu em suas caras: a mãe de Olivia era passageira do avião que foi explodido por outra aeronave – em missão extra-oficial – pilotada POR FITZ! Sim, é isso mesmo. Fitz foi o “responsável” pela morte de centenas de civis, entre eles a mãe de Olivia. E Pope foi avisada sobre isso no final do episódio.

Alguém viu isso vindo? Shonda, você é genial! Aliás, preciso dizer que é impressionante a velocidade na qual se desenvolvem os plots de Scandal. Os roteiristas não tem medo de gastar história, e isso é emocionante. Excitante, pra dizer a verdade.

Dito isso, preciso tirar o chapéu pra esse episódio. Ele introduziu de forma mais completa o plot da corrida presidencial (trouxe Leo – que ainda não disse a que veio, mas certamente dirá – para a história, e prometeu mais ação para Sally), desenvolveu lindamente o plot da operação Remington e ainda brincou com os corações shippers ao dar o doce (Liv de volta à campanha de Fitz, com o aval de Mellie) e na sequência o tirar (provavelmente Olivia não vai aceitar voltar à campanha de Fitz, já que agora ela sabe a verdade “toda”. Talvez Josephine tenha Olivia de volta, afinal de contas).

É claro que Fitz não deve saber que a mãe de Olivia estava no vôo. Talvez ele nem saiba exatamente qual o alvo que atingiu, com qual propósito e etc. Também não sei se ele tem ideia que Pope pai é o Comandante, já que claramente ele não tinha ideia da força do B613 – Cy teve que alertá-lo sobre o poderio dos caras. Só sei que ainda veremos muito choro e ranger de dentes no decorrer dessa trama. Disso tenho certeza.

Também não sei o que acontecerá com Jake e Huck (mais cenas dos dois juntos, por favor!), já que o Comandante tá ligadão em todos os passos dos caras. E eles mexeram em um vespeiro, certamente tomarão algumas ferroadas. Só não sei se algumas delas será fatal. Espero que não.

Enfim, mais uma vez, só nos resta esperar pelo próximo episódio. E com muita ansiedade, certamente. Então, até lá.

P.S.1: Shonda mata gente demais em Grey’s Anatomy. Até em Scandal alguns personagens já perderam a cabeça. Mas Quinn continua vivinha da Silva. Mais uma prova de que não há justiça no mundo.

P.S.2: You go, Jake! Vibrei com o “fora” que ele deu em Olivia. Tá certo não ser a segunda opção, especialmente do presidente. Pff…

P.S.3: David e Abby são fofos. Sem mais.

Grey’s Anatomy – Thriller

Data/Hora 05/11/2013, 17:47. Autor
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Que delicinha esse episódio de Halloween, gente! Adorei. E aquela impressão de que a temática “quero ficar com medinho” da semana acabaria fazendo com que o episódio fosse um filler não se confirmou. Apesar de “diferente”, o episódio seguiu desenvolvendo as tramas da temporada. E com bastante competência – apesar de ter me deixado bastante nervosa.

Sim, nervosa com a trama Mer-Yang. Eu continuo acreditando que Shonda não vai ser louca de fazer Cristina sair da série rompida/brigada/estremecida com Mer. Mas fiquei nervosona com o andar da carruagem – já que estamos falando de abóboras -, já que Cristina definitivamente não está (se) ajudando.

O x da questão é que Yang está se sentindo deslocada. E essa sensação de não pertencimento tem crescido episódio após episódio. O maior problema é que o exílio da cardiologista é  (quase que totalmente) auto imposto. Apesar de Mer estar dando algumas mancadinhas – ela deveria ter chamado Yang pra festa, apesar de saber que sua person não aprecia essas festinhas familiares -, Yang está estragando suas chances de voltar a ver o GSMH como um lar. Fiquei chateadona quando ela largou os cupcakes e foi embora. Sim, ela ficaria deslocada na festinha. Mas como ela mesma disse, ela ama os bebês de Meredith. E mais, ela ama Meredith, e quer voltar a ter aquela sensação de conhecer os pensamentos da amiga. E pra que isso aconteça, é necessário ela se jogue de cabeça nessa nova fase da Mer. Agora ela é mãe. E a coisa mais importante de sua vida é sua família. Para seguir sendo parte importante da vida da amiga, Yang precisa aceitar isso. De peito aberto.

Eu, particularmente, acho que as grandes amizades permanecem apesar das diferenças. E é por isso que sigo crendo que logo Mer e Yang contornarão esse momento nebuloso e voltarão a ser as gêmeas esquisitas. Mesmo com as crianças e as cirurgias “entre” elas. Shonda, confio em você. Não me decepcione.

Outra história que evoluiu foi a da convalescença de Weber. Estou bipolar em relação à ela, a propósito. Se em alguns episódios adoro Richard, noutros eu o odeio. E nesse episódio não fiquei muito satisfeita com as atitudes do Chief. Mas aí eu parei para refletir sobre o que significa ele ter “demitido” Bailey e cheguei a conclusão que ele está… certo! Muito embora ele tenha sido um pouco duro e amargurado ao dizer que só resta pra ele ensinar, é bem verdade que Miranda super-protege o paciente, em razão do vínculo emocional que tem com ele. E essa super-proteção só tem resultados ruins, como bem acompanhamos na questão “colocar ou não colocar a sonda”.

Grey's Anatomy - Thriller 3

Fiquei feliz que Weber assumiu o erro e pediu desculpas à Mer. E mais feliz ainda que ele continua com a veia professor ressaltada. Toda ajuda é bem vinda para que os residentes se destaquem. E eles estão conseguindo, aos poucos.

Steph tem funcionado bem (pelo menos para mim) tanto nas tramas médicas quanto nas amorosas. Gosto de ver Jackson com ela, o relacionamento deles é fofo e os transforma em pessoas (ou pelo menos personagens) melhores. Ou seja, win win. Foi engraçado ver ela enxergando mal e surtando com a possibilidade de ficar cega por que resolveu voltar ao hospital antes da hora. Me lembrou os tempos nos quais nosso quinteto querido vomitava pelos corredores do Seattle Grace só pra não perder boas cirurgias.

Shane é outro que está tendo plots bacanas. A história dele com a senhorinha de olhos amedrontadores funcionou bem – e casou com o espírito Dia das Bruxas -, e é até meio romântico ver ele tentando ser um médico melhor em “homenagem” à Heather. Sem contar que ele tem ganhado pontos semanais com Yang, e seu caminho como substituto da cardiologista começa a ficar meio evidente.

Leah também tem uma trama pra chamar de sua. E nesse episódio vimos a moça tentando ser menos neurótica e mais tranquila em relação ao seu “relacionamento” com Arizona. E nem a possibilidade de ter contraído HIV fez com que ela desse uma de amante surtada. Aliás, sei que serei apedrejada na rua, mas não acho que as duas funcionem mal como casal. Parece que Arizona estava mais… humana nesse episódio. Claro, acho muito cedo pra Arizona ficar baixando as calças pra todas que aparecem, mas acho que ter Leah por perto faz bem para Robbins. Espero que ela comece a perdoar o mundo e volte a ser a pediatra de patins que aprendemos a amar.

Jo continua na sua saga em busca da amabilidade de Alex. E ela conseguiu domar a fera com bastante competência – e umas dicas muito bem vindas de Mer. Achei o caso pediátrico bem interessante, e mexeu bem com essa coisa de pais “incompetentes” (apesar de ter culpado o Brasil pelos problemas de adrenalina da garotinha). Alex está amargurado e sofrendo, já que está revivendo todo o sofrimento que passou ao lado do pai. E sabemos que ele não vai demonstrar que está sofrendo (temos que ler isso na raiva dele), então foi bacana ver que Jo não vai desistir fácil assim de ficar ao lado dele. Acho que depois do final do episódio podemos esperar tempos mais felizes para Jolex.

Tempos mais felizes é o que eu desejo, também, para Callie. Eu imagino que eles virão sem Arizona, já que o distanciamento entre as duas é enorme e evidente. Mas não me importo com isso. Só quero ver nossa Orto favorita divando por aí. E não acho que ela precise de um par pra isso. Callie funciona muito bem sozinha, e pode provar que ninguém depende de um “casal” para isso.

Pra finalizar, preciso dizer que fiquei bem chateada com a reação da Bailey às notícias do Ben. Poxa, Miranda? Pra que tanto pelo nesse coraçãozinho? O que aconteceu? Ela descarregou nele a frustração que estava sentindo com a história do Chief. Mancada dela com ele, mais uma vez. Espero que nossa Nazi favorita volte a ser menos mantegona em breve. Tá precisando, pra variar.

Nessa semana vai ao ar Two Against One. Só nos resta esperar por ele para descobrir para onde os caminhos do cotidiano de nossos médicos favoritos irão nos levar. Então, até lá.

Grey's Anatomy - Thriller 2

P.S.1: Derek está beirando a perfeição sendo o pai mais fofo do mundo. Amo ainda mais.

P.S.2: Bailey Shepherd de abóbora = COISA MAIS AWN DA VIDA!

P.S.3: o caso da senhora que odeia hospitais foi bem bacana. Ele mostrou quão bem Mer e Callie podem trabalhar juntas e o quão boa profissional Meredith é. E, de quebra, ainda propiciou que Sofia fosse à festa vestida de princesa astronauta.

P.S.4: o caso médico do paciente com a síndrome dos órgãos invertidos foi legal pra valer. Deu um clima creepy bem propício ao episódio, e ainda rendeu um belo presente de halloween do Owen (que tá MESMO seguindo adiante) pra Yang. LEGAL!

P.S.5: será que Shane e Yang acabarão dividindo outra coisa que não as mesas de operação? Hmmm.

The Blacklist – Gina Zanetakos

Data/Hora 04/11/2013, 17:01. Autor
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The Blacklist continua conseguindo manter boa parte do mistério que cerca sua trama principal. Isso porque apesar de nos entregar algumas respostas em quase todos os episódios, a série introduz novas – e elaboradas – perguntas, o que faz com que o ritmo eletrizante seja mantido. E Gina Zanetakos foi outro desses episódios, que nos dá certezas e as tira em velocidade ainda maior.

O tão esperado embate entre Tom e Liz finalmente aconteceu. E confesso que fiquei um tantinho decepcionada com ele. Não porque a qualidade da trama tenha sido ruim. Nada disso. É que boa parte do meu ser torcia para Tom ser, de fato, uma pessoa ruim. Esperava ver ele ameaçando ou agredindo Liz, talvez uma caçada humana, e no fim do episódio ele preso. Mas não foi essa a opção dos roteiristas que, apesar disso, nos entregaram um desenrolar interessante nesse plot. E que andou de mãos dadas, harmonicamente, com o caso da semana. Mas vamos por partes.

O episódio já começou surpreendente: Liz entregou o marido para o FBI. Claro que tal ato foi não porque acreditava que ele era o cara mau, mas sim pra ajudá-lo a se livrar das acusações. E sua fé na inocência do marido ficou evidente em boa parte do episódio, com alguns abalos bem pontuais – como quando Red revelou que Gina, a criminosa da semana, é na realidade amante de Tom. Tirando esses vacilos, ela foi 100% uma mulher de Tom, e isso deixou as coisas interessantemente tensas entre ela e Ressler – que aconselhou a “parceira” a tentar proteger a si própria.

Mas como uma boa esposa, e uma boa agente – que busca incansavelmente a justiça – Liz não poupou esforços para, ao lado de Ressler, localizar Gina e tentar descobrir qual sua ligação com Tom e, consequentemente, com a morte do agente russo. Como a trama criminosa da garota foi descoberta a tempo – Ressler tá roubando os holofotes pra ele com tanto heroísmo – e o tiro destinado a ela acabou “saindo pela culatra”, um acordo por imunidade total acabou fazendo a bandidinha revelar que ela própria deu cabo no agente russo desertor, e que Tom não tinha nada a ver com o crime.  Plus: ela revelou seu empregador – Red.

Ou seja: o tempo todo Red esteve por trás da tentativa de incriminar Tom. Inclusive foi seu amigo/capanga esquisito que entrevistou Tom em Boston – segundo Tom, que fique bem claro -, tudo para fazer com que o professor estivesse no local e na hora certos.  E é claro que Liz surtou com essa revelação e rompeu com o criminoso, mas sabemos que o rompimento não deve durar, pelo bem da trama.

Embora esperado, esse desfecho foi paradoxalmente surpreendente. Isso porque Red não dá ponto sem nó, e todo esse plano ficou parecendo um belo de um tiro no pé. Lembremos que foi ele que apontou Gina como a criminosa da semana. Se o intuito dele era trazer Liz para o seu lado, porque jogar contra o patrimônio tão descaradamente? Até agora eu vinha pensando que Red estava no topo da cadeia alimentar. Mas agora eu estou pensando que há alguém superior inclusive à ele, e que está brincando de marionete com todos os personagens.

E pra mim isso é justamente o mais genial do episódio: apesar de Tom ter sido inocentado, ainda ficou no ar um gostinho de que o pacato boa praça esconde algo grande. Quem sabe em um futuro próximo não descubramos que todas as certezas que Gina Zanetakos nos deu são na verdade mais mentiras? Eu torço por isso.

Preciso dizer ainda que fiquei surpresa ao saber que a equipe que vigia a casa dos Keen não está ali a mando do empregador do rapaz, já que questiona quem seria o articulador daquilo tudo. Quem são os companheiros do Homem da Maçã, então? Inimigos de Red apenas dando uma conferida na situação? Conhecidos do pai de Liz? Muitas perguntas, nenhuma resposta.

Outra questão bem legal, e que pode ser explorada na sequência, é que Gina ficou viva. Ou seja: se Red foi enganado, ele pode ir atrás de sua vingança. E isso seria algo definitivamente legal de se ver.

Além disso tudo, o caso da semana, propriamente dito, foi interessante. Todo esse clima de espionagem e de bombas explodindo é muito bacana. Espero, sinceramente, que The Blacklist continue assim.

Hoje a noite vai ao ar nos EUA Frederick Barnes. E o episódio promete. Então, nos encontramos na review – que prometo sair em breve. Até lá.

Scandal – Say Hello to My Little Friend

Data/Hora 29/10/2013, 16:13. Autor
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Outro episódio de tirar o fôlego. Scandal está praticamente perfeita nessa temporada (o crescente começou lá pela metade da segunda) e acontecimentos importantes saltam aos nossos olhos em uma velocidade atordoante. E isso complica a vida do reviewer, que nem decidir por onde começar a review consegue. Mas Scandal vale a tentativa, então vamos a ela.

Jake saiu do buraco para onde os dissidentes do B613 são enviados. E depois de receber cuidados de Olivia, ele está bem disposto e faceirinho (naquele sentido de faceirice, se é que você me entendem). Só que Miss Pope não parece disposta a deixar o Capitão permanecer em sua vida, já que tá com medinho de Rowan (sim, eu também teria, acreditem).

Mas Jake não saiu do buraco a toa, e apesar de não entender claramente o porquê de ter recebido essa segunda chance, resolve utilizá-la para tentar entender as razões de Rowan para ter feito Huck matar Pete.

E logo ficou bem na cara que a morte de Pete foi pra encobrir algo beeeeeem grande, já que o Presidente, após ver uma notinha em um jornal, resolveu ir pessoalmente no funeral de Pete, após ter ordenado o enterro do “ex-colega” com honras militares. Nossas suspeitas aumentaram ainda mais quando Fitz disse que não conhecia o cara. Oras, se não conhecia, devia a ele.

Huck até tentou se manter longe de Jake e, consequentemente, de toda sujeira do B613. Mas não teve jeito. Depois de ouvir as gravações feitas por Jake, ele uniu esforços com o ex-companheiro de organização e eles conseguiram descobrir algo enorme: o piloto da Operação Remington era Fitz.  Algo deu errado – e eu ainda não faço ideia do que – e Pete acabou vendo o vôo ser computado no seu currículo. E quando foi morto, ele estava prestes a conversar com o Presidente sobre a Operação. Pelo grau de segredo envolvido na coisa toda, acho que o nível de sujeira envolvido é maior do que no escândalo de Defiance.

Espero que agora que Huck e Jake contaram tudo o que sabem para Olivia ela pare com o mimimi de não querer saber nada e de não querer qualquer contato com as atividades do B613. Ela já está envolvida, não há como fugir disso.

Aliás, Liv deveria parar de tentar fugir de Jake também. O cara está ali, cheio de amor (e carinho e proteção) pra dar e ela fica se preocupando em atender Fitz “porque pode ser algo importante”. E quando ele liga pra ela, na calada da noite, pra falar sobre algo importante? Um pouco de amor próprio é legal, Olivia. Fica a dica!

E por falar em amor próprio, Mellie foi muito Mellie nesse episódio. Ela lidou da pior maneira possível com o surgimento da Congressista Democrata Josephine Marcus. Tá certo que ela não sabia que o microfone da outra tia estava ligado, mas acabou que ela criou uma estrela em ascensão às vesperas de uma eleição presidencial. E Cyrus ficou doidinho com isso (aliás, quando Cy não está doidinho com alguma coisa?). Resultado? Cyrus praticamente deu uma surra de toalha molhada na Mellie e Fitz, em um momento não usual de carinho, defendeu a primeira dama. Dei muita risada da cara de choque da Mellie ao perceber que o marido deu a mão, literalmente, para ela. O choque foi tanto que ela não soube se portar e saiu correndo/surtando. (A esposa sai correndo, a “amante” nem a coragem de deixar o telefone tocando porque tá beijando o capitão sexy tem. O mundo tá perdido mesmo – brincadeirinha, shippers de Olitz!).

Surtando também, Cyrus resolveu descobrir um podre de Josephine (a Pheebs, gente. Só por isso já amei ela. Friends <3). Mas parece que ela é super correta e direita, só tem uma questãozinha mal explicada sobre uma criança na parada. E é nisso que Cyrus focará pra tentar destruir a Congressista que, em breve, deve ser a nova cliente dos Gladiadores de Pope. Querem apostar? Acho que vem uma boa história por aí.

E por falar em clientes, os Gladiadores estão pobretões depois de todo escândalo envolvendo a vida pessoal de Olivia (e sua inabilidade em deixar a saia abaixada quando se trata de Fitz) e eles acabaram pegando um caso com um potencial letal muito grande. E bem interessante, diga-se de passagem.  Eu fiquei meio chocada quando descobri que a assassina era, na verdade, a esposa do político safado. A dor da traição era grande pra ela, mesmo – aliás, foi genial ter usado a confissão do “eu odeio ele” como forma de reafirmar o álibi – mas não percebi que ela poderia transformar essa dor em ódio e raiva. Enfim, Olivia percebeu tudo só quando o marido mencionou que ela não se perdoaria por ter mentido para livrá-lo da prisão (Liv tava achando que ela ia perdoar o cara e eles iam acabar juntos e felizes para sempre), mas aí já era tarde demais. E a criminosa saiu impune, alardeando que todo mundo merece uma segunda chance. E foi isso. Ela ganhou a segunda chance dela e saiu andando, linda, loira e assassina.

Scandal- Say Hello to my Little Friend 2

Enquanto isso Fitz – depois de se revelar um empatão de primeira. Todos os aplausos do mundo para o Jake e sua oferta de “mais vinho” – segue rumo ao QG do B613 e nos propicia um final de episódio daqueles. Se Fitz não sabe – conforme salientado por Olivia – que Papai Pope é o Comandante, qual o sentido da visita dele? Teria Cyrus revelado tudo sobre seus encontros com o perigoso “sogrão”? E quais consequências esse encontro trará?

Essas respostas – e milhares de outras perguntas, emoções e plots twist – acompanharemos nos próximos episódios. Até lá.

P.S.1: Quinn, filha, você é MUITO chata. Continua assim e vou acabar torcendo pro Huck matar sua sede de Whisky em você.

P.S.2: que dó do Huck. Tá pra nascer personagem mais atormentado do que ele.

P.S.3: Abby e David estão de volta. Resta saber quanto tempo vai demorar pro casal romper – novamente – em razão das safadezas que o emprego exige da ruiva.

P.S.4: belíssima a cena do enterro de Pete. Fotografia e trilha sonora (Nina Simone, bitches) nota mil.

Grey’s Anatomy – Map Of You

Data/Hora 28/10/2013, 14:59. Autor
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Parece que a 10ª temporada de Grey’s Anatomy está, MESMO, apostando no cotidiano. E Map of You foi mais uma prova desse fato.

O episódio me agradou bastante. Muito possivelmente isso tenha relação direta com o espaço que Meredith vem tendo na trama. Já que ela é minha personagem favorita, me agrada ver tantos holofotes sobre ela. Ainda mais quando a história é madura e o resultado tão satisfatório.

Meredith evoluiu demais ao longo desses dez anos. E é bastante bonito vê-la lutando para continuar sendo uma ótima médica, enquanto tenta ser uma ótima mãe. Ninguém disse que as coisas seriam fáceis, e de fato elas não estão sendo. Mas Mer está fazendo um ótimo trabalho. Tão bom que ela aceitou continuar a pesquisa sobre veias iniciada por Ellis, o que demonstra que finalmente ela está adquirindo a auto-confiança necessária para ter a certeza de que a sombra de Ellis já não paira sobre ela.

Além disso, é muito bacana ver Mer e Derek funcionando como uma família harmônica e feliz. Achei lindo o gesto de Derek, que resolveu focar na pesquisa que desenvolve junto de Callie e reduzir o número de horas em cirurgia para acompanhar mais de perto as crianças e, consequentemente, dar mais tempo para Meredith exercer a profissão. Com certeza essa decisão vai fazer toda a diferença no futuro do casal. Só espero que Shonda não venha com um drama envolvendo a decisão, já que parece que Derek a tomou de peito aberto.

E se Mer está recebendo todo o apoio do mundo de Derek, certamente ela não se sente assim em relação à Yang. Foi impossível não soltar um sono OUCH! quando Meredith resolveu dizer umas verdades – ou não? – pra Yang. A cena foi bastante interessante, já que Cristina está se sentindo invisível (especialmente depois que a namorada de Owen não teve medo dela, e já que o ex-marido parece estar se desvinculando do relacionamento ioiô deles) e acaba despejando um monte de coisas em cima de Meredith, sem se preocupar com o momento que Mer está vivendo.

Achei interessante também o que Meredith disse. E é fato que Yang não abre mão – ou quase nunca abre mão – daquilo que acredita em prol dos outros. Não acho isso ruim, como já falei várias vezes, especialmente sobre o lance dela não querer ter filhos. Mas talvez possamos pontuar o egoísmo como uma das características de Yang.

O fato é que Mer precisa de apoio, e Yang não está dando, já que “não compreende” a decisão da amiga. Ou até compreende, mas desaprova. Ou apenas não sabe como dar suporte para ela, já que a decisão de Meredith não seria a sua e, consequentemente, Cristina não sabe como agir. Esse plot ainda me confunde um pouco. Mas eu vejo o que Shonda está fazendo: Yang está começando a se sentir deslocada no GSMH. E esse será, provavelmente, o motivo de sua partida. Vamos esperar pra ver o que vem por aí.

Grey's Anatomy - Map Of You 2

E ainda seguindo a ideia de acompanhar o cotidiano, vimos os desdobramentos de outras histórias.

O Chief resolveu usar o seu caso para ensinar Jo a ser uma médica melhor.  E ele tanto fez que acabou conseguindo fazer a moça revirar o seu caso e descobrir a causa para as dores crônicas de Weber. Foi legal observar Jo progredindo na carreira, apesar de estar vivendo um momento realmente ruim no seu relacionamento.

Ah, Alex… quando você vai crescer? Sim, Jo encheu o saco de Karev até não pode mais com a história do pai. Mas a decisão de ir toda noite ver o safado tocar foi dele (aliás, belíssima a cena dos dois tocando juntos). E se tudo deu errado (que dó, que dó, que dó do Karevinho! Era de outro filho que o bastardo estava falando) com o pai, era a hora dele buscar suporte na namorada. Mas não, ele prefere voltar para o velho mimimi de rebelde incompreendido do que crescer. O que só prova que ele não sabe, de fato, estar em uma relação. Se a coisa dificultar um pouco (e foi assim com Izzie) ele corre.

Espero, sinceramente, que esse namoro não vire um plot insuportável. Eles tem potencial pra ser um casal bem legal, mas do jeito que as coisas estão indo logo essa história vai virar um daqueles plots sem noção que nem precisava ter acontecido.

E por falar em sem noção, alguém aí ouviu o nome da Leah?  Amor próprio e semancol mandaram lembranças, Murphy! Aquilo que todos prevíamos aconteceu e Leah passou para o lado colorido da força. Claro, CLARO, que pra Arizona foi só um momento de fraqueza causado pela carência. ÓBVIO que a loira – que podia manter as partes bem guardadas dentro das calças, a propósito – não está apaixonada pela interna stalker sem noção. Mas Leah já está profundamente apegada e apaixonada. O pior? Arizona se enterneceu pelas palavras de Murphy sobre admiração – já que ela dorme com todo mundo que olha pra ela com admiração e sem pena – e vem mais envolvimento por aí. Quero só ver o bafafá quando Callie descobrir isso.

E já que falei dela, a ortopedista mais amada do universo, foi legal vê-la dando mais um passo rumo à superação. E Derek foi fundamental para que Callie continuasse a pesquisa que iniciou por Arizona, o que demonstra que ela está se desvinculando e indo em direção ao futuro. Aliás, acho que o discurso do paciente, sobre não se sentir merecedor de atenção e cuidados, poderia se aplicar para Arizona. E talvez a morena tenha feito essa analogia. O que vai complicar o processo de “perdão” – ainda que não para que elas reatem – é o fato da Arizona não estar se esforçando nada para se tornar uma “pessoa melhor”. Enfim, estou gostando de ver a velha Callie de volta. E espero que esse peso no coração não dure muito tempo.

E por fim, falando em peso no coração, Ross ainda se sente culpado pela morte de Heather – e ele meio que é mesmo, no final das contas. Mas a cardiologia e o fato de ser um tubarão estão ajudando o garoto a se impor e a esquecer. Tanto que ele dispensou Derek e a Neuro e está divando nas águas da Cardio. E nem mimimi por ter sido dispensado por Steph ele fez. Alguém está crescendo.

E assim, acompanhando o cotidiano, Grey’s Anatomy se mantém em boa forma. E continua provando que ainda tem muita história pra contar. Então, que venham as próximas.

P.S.: mais alguém ficou beeeeeem feliz com a cena dos médicos “novatos” indo para sua nova “sala de descanso”? Que saudade do M.A.G.I.C ocupando aqueles armários sem porta <3.

The Blacklist – The Courier

Data/Hora 28/10/2013, 13:39. Autor
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Em se tratando de The Blacklist, só motivos para se comemorar. Mais uma vez, o episódio da semana foi interessante, instigante. E além do caso ser muito bom, houve o desenvolvimento do plot de Tom. Além disso, como o final foi bastante tenso, acho que podemos esperar que Gina Zanetakos seja um episódio de tirar o fôlego.

O criminoso da semana era “o mensageiro”. O cara era especializado em fazer entregas. Funcionava basicamente assim: você e um “muy amigo” fazem um acordo, e o Mensageiro fica responsável pela entrega. Qualquer indício de pisada na bola e BAM: ambas as partes envolvidas no negócio eram mortas. Problema resolvido, parte-se para outra.

O Mensageiro foi interpretado por Robert Knepper, o T-Bag de Prison Break. E o ator foi bastante competente na composição do papel, o que deixou tudo muito mais interessante. As cenas iniciais, do mensageiro mascarado preparando o refém para ser enterrado vivo e seguindo em frente apesar de levar uma facada no peito foram geniais. Assim como as seguintes, nas quais ele sutura o próprio corte e coloca (OUCH!) o osso do braço de volta ao lugar com uma pancada. E isso tudo sem deixar o semblante blasé de lado. A explicação para isso? O Mensageiro possuia um “mal” conhecido por analgesia. Ou seja – não sentia dor alguma. Muito útil para esconder DENTRO DO CORPO os objetos que precisava entregar – e a faca que usaria pra fugir posteriormente.

The Blacklist - The Courier

Mas não só a atuação de Knepper e a característica médica do Mensageiro que tornaram a história interessante. A existência de um irmão mais novo, e, consequentemente, de uma forma de atingir o “intocável” Mensageiro foram uma sacada genial dos roteiristas. Assim, se criou a esperança de cooperação do vilão, o que deixou o final bastante imprevisível. Eu cheguei a acreditar que o nerdzinho da NSA morreria no freezer.

Outro ponto alto do episódio foi Reeser. Se nos dois primeiros episódios o agente esteve mais apagado, nos demais ele veio em um interessante crescente. Coincidentemente, seu destaque se deu ao trabalhar a paisana. E isso, somado ao fato de que a proximidade entre ele e Liz aumenta a cada episódio, acaba resultando em uma empatia maior com o personagem, já que passamos a conhecer, lentamente, o passado dele. Mal posso esperar para ele contar mais sobre a família perdida.

Parminder Nagra, sempre que recebe espaço com sua Meera Malik, também se destaca. E torço pra ela ganhar um maior desenvolvimento na sequência. Já os capangas de Red continuam aparecendo pouco, e nem sinto falta deles.

E por falar em aparecimentos, o homem da maçã voltou a dar as caras.  Não descobrimos mais nada dele, mas confirmamos o grande interesse do cara em acompanhar de perto tudo o que se passa na casa de Tom e Liz. Talvez eles estejam observando a mando de Red. E, se for isso, talvez eles sejam a salvação para Elizabeth, já que as coisas certamente ficarão difíceis para ela agora que Tom descobriu que a esposa sabe o seu segredo.

Aliás, isso seria até bem plausível, já que Red parece ter orquestrado todo o lance da descoberta, desde o início. Afinal, se não fosse ele, Lizzie nem teria começado a desconfiar do marido. Achei bem interessante ver que Red se esforçou MESMO para que Elizabeth tivesse certeza sobre o envolvimento de Tom com a morte do “turista” Russo, já que ele usou o favor do agente da NSA para acessar aos arquivos restritos que desvendavam esse homicídio.

O que ele ganha com isso? A proximidade de Elizabeth, que buscou apoio no criminoso quando descobriu toda a verdade. E, possivelmente, a possibilidade de trazer ela para o lado negro da força, já que ela pode sair bem machucada dessa história toda. Aliás, se for esse o caso, eu aposto em um embate entre Red e Reese, cada um tentando fazer com que Elizabeth permaneça “ao seu lado”. Mas provavelmente estou só viajando.

Enfim, nos resta aguardar até a noite para descobrir em Gina Zanetakos como terminará o embate entre Elizabeth e Tom. As cartas já foram lançadas.

P.S.: mais uma vez as cenas de ação foram muito boas. A sequência do tiroteio na feira, perseguição de carros e acidente foi fenomenal.

Grey’s Anatomy – I Bet It Stung

Data/Hora 21/10/2013, 16:37. Autor
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Grey’s Anatomy tem seguido uma linearidade em sua história. E isso é bom, já que semana após semana vemos as tramas evoluindo e se finalizando. E outras surgindo, como deveria ser. Enfim, estamos acompanhando, literalmente, o dia-a-dia dos nossos amados médicos.

Por exemplo: há uma lupa sobre a família Grey-Shepherd. Assim, podemos analisar detidamente tudo que está acontecendo por lá. Especialmente o grande embate de Meredith pra ser excelente em ambas as profissões que compõe a sua jornada dupla.

Meredith foi criada por Ellis, uma cirurgião excelente, mas uma péssima mãe. E agora, com dois filhos para criar, ela quer mostrar que pode ser uma excelente mãe, mas sem deixar o seu lado médica de lado. E foi comovente ver o esforço de Mer para ser onipresente, sua preocupação com os sentimentos de Zola, sua força de vontade em se atualizar nas pesquisas médicas e sua determinação em voltar a chutar bundas nas salas de operação. E ela estava indo bem. Mas havia uma Yang no meio do caminho.

Confesso que estou chateada com Cristina. Sei que ela tudo o que ela falou é verdade. Sei que ela foi objetiva ao deixar Bailey operar. Sim, eu sei. Mas poxa, eu esperava que ela fosse mais “person” e menos cirurgiã nesse momento. Ok, ela devia ter substituído Meredith, era a melhor opção para o paciente. Mas o que ela falou depois da cirurgia foi demais. Foi demais ela citar para uma Meredith amedrontada, temerosa em não ser mais excelente em sua profissão, que Ellis Grey não se deixou abater. Foi demais ela dizer que Meredith se abateu. E mesmo que ela tenha dito que apóia Mer e que se dedicar quase que apenas aos filhos não é algo ruim, ficou um gostinho agridoce no ar.

Grey's Anatomy - I Bet It Stung 3

No final do episódio uma Meredith surtada discutiu com Shepherd. Eu não sei como Meredith vai lidar com esse embate médica x mãe daqui para frente. Mas temo que ela acabe se afastando do hospital por falta de apoio, por falta de alguém que mostre que ela consiga fazer as duas coisas direito.

Talvez esse alguém seja Bailey, que ensinou Mer a usar a bomba para tirar o leite mais rápido e tentou auxiliá-la na volta a ativa. Ou talvez esse alguém seja Callie, que foi o suporte que Meredith e Derek precisavam para sobreviver às primeiras semanas de Bailey. Mas Callie seguiu sua vida. E a família Grey-Shepherd precisará achar um jeito de viver com as próprias forças, ainda que alguns chás de princesa fiquem perdidos no meio do caminho.

E por falar em Callie, ela está tentando seguir adiante (assim como Owen, que ganhou um – delicioso – pão de banana). O caso da irmã-doadora que não conseguia dizer não foi o empurrãozinho que ela precisava pra voltar a ser uma pessoa feliz que dança de calcinha. Nem que pra isso ela tenha precisado tirar Arizona de casa.

Callie ainda está enormemente revoltada com Arizona. E talvez elas não voltem mais, ao contrário do que eu falei. Ou, quem sabe, a nova trama inserida nesse episódio seja utilizada pra Torres ver que ainda ama a esposa.

Sim, estou falando de Leah e sua “maravilhosa noite” com Arizona após o baile de gala. Fiquei o episódio inteiro tensa com a possibilidade de Robbins ter dormido com a interna. Quando soube que tudo se resumiu a uma noite das garotas regada a queijo quente, suspirei aliviada. Mas o suspiro ficou em suspenso logo na sequência, quando Leah deu mostras de que pode estar sexualmente interessada em Arizona – ou talvez essa tenha sido uma visão equivocada.

O fato é que, ao que tudo indica, Arizona e Leah dividirão um apartamento. E isso pode mexer com os sentimentos de Callie. Vamos ver para onde os ventos Calzona nos levarão na próxima semana.

Outro plot que se desenvolveu no episódio foi o do relacionamento de Steph e Jackson. E foram ótimas cenas, de bastante comicidade. Mama Avery defendendo a cria é sempre bacana de se ver. Stephanie mostrou que tem culhões – maiores que os de seu paciente excêntrico – e acabou caindo nas graças da sogra, ainda que essa não tenha dado o braço a torcer. Ao que parece, Steph e Avery ficarão juntos por um bom tempo, ainda. É, April. Acho que você perdeu.

Grey's Anatomy - I Bet It Stung

E se falei em perda, vamos falar em ganho. Ganhamos o Chief de volta. Quero dizer, o antigo Chief, com a personalidade que aprendemos a amar. Foi preciso um longo caminho, mas depois de todos os esforços de Meredith, Bailey e Catherine, o paciente turrão agora está colaborativo. E cada dia melhor e mais mandão. Resumindo, ele está de volta. E falta pouco pra estar na sua melhor forma.

Por fim, outra trama desenvolvida na história foi a do pai de Alex. Jo, tentando ajudar, deixou Alex meio irritado. Ele não gosta de confrontar o passado, e isso todos nós já sabemos. Mas talvez Alex tenha perdido uma excelente oportunidade de colocar pingos em alguns is. Claro, não esperávamos que ele tivesse momentos típicos de pai e filho com o progenitor abusivo. Mas ele poderia ter exorcizado o fantasma do passado. E foi quase, já que faltou pouco para Alex falar com o pai no elevador. Creio que embora o viciado tenha ido embora, Alex vai acabar indo atrás do pai e veremos um desfecho para essa história. Torço por isso.

I Bet It Stung foi um episódio bacana, e deu seguimento às tramas da temporada muito satisfatoriamente. Mas acho que faltou algo, embora eu não saiba precisar o que. Espero que esse elemento misterioso esteja presente em Map Of You, que vai ao ar essa quinta-feira. Até lá.

P.S.: morri rindo do selinho de Callie e Meredith. Foi tão espontâneo, e a cara da Mer foi ótima! Sentirei falta dos momentos de Callie e Sophia com os Grey-Shepherd.

Donald Glover explica seus motivos para sair de ‘Community’

Data/Hora 17/10/2013, 13:43. Autor
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Donald Glover falou, pela primeira vez, sobre sua decisão de sair de Community.

Em uma série de mensagens postadas em sua conta no Instagram, Donald foi bastante pessoal e sincero. O ator começou deixando claro que que não está largando o seriado para se focar em sua carreira como rapper. Glover disse, ainda, que esteve doente no decorrer do ano, e viu uma série de pessoas morrerem, o que lhe gerou um grande sentimento de impotência. Donald salientou que ele questionou muito sobre, pessoalmente, seguir o destino ou o projeto de outros, mas que chegou a conclusão que quer apenas ficar – bem – consigo mesmo, em seu próprio espaço.

Glover, que irá aparecer nos primeiros cinco episódios da quinta temporada da comédia da NBC , ainda expressou seu medo de Dan Harmon o odiar em razão da sua decisão. Em uma mensagem bastante sentimental, o ator ainda disse estar  “com medo de nunca mais ter certeza de nada. De nunca ter tido certeza de nada. Eu tenho medo de me arrepender disso. De nada ter importado, no final das contas”.

Mas apesar do tom de incerteza de suas declarações, Donald tem planos para o futuro. O ator assinou um contrato para escrever, produzir e estrelar um piloto de comédia de meia hora para o FX, que se chamará Atlanta. Ele também tem trabalhado em um álbum (que provavelmente se chamará Childish Gambino), ainda sem data de lançamento. Conforme Donald, a gravadora quer evitar que o lançamento se dê em dezembro, já que o período de férias não é conhecido pelos recordes de venda, e por ele não ser um artista renomado.

Com informações do TV Line.

‘The Goldbergs’ e ‘Trophy Wife’ recebem pedido de roteiros adicionais

Data/Hora 17/10/2013, 12:31. Autor
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A ABC resolveu dar um voto de confiança para suas comédias de terça-feira, Trophy Wife The Goldbergs. Mas um voto de confiança contido.

A emissora encomendou três roteiros adicionais para cada atração. Como a audiência dos seriados é moderada – The Goldbergs conta com rating de 1.6, enquanto Trophy Wife fica no 1.3 -, provavelmente a emissora esperará mais um tempo para se manifestar acerca de uma temporada completa ou, ainda, sobre renovações.

Escrita e produzida por Adam F. Goldberg (Breaking InFanboys), The Goldbergs se passa nos anos 80 e fala das desventuras de uma família excêntrica. A série estreou em setembro (veja as Primeiras Impressões aqui) e foi vista por mais de 8 milhões de espectadores.

Já Trophy Wife conta a história de uma ex-festeira, chamada Kate, que tem uma família instável. Para piorar ainda mais a situação, ela se apaixona por Bradley Whitford (West Wing), um homem com três crianças manipuladoras e duas ex-mulheres que adoram julgar (interpretadas por Marcia Gay Harden, de Royal Pains e Damage, e Michaela Watkins, de Enlightened).

Com informações do TV Line.

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