Andrew Marlowe não é mais showrunner de ‘Castle’

Data/Hora 16/06/2014, 14:57. Autor
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Andrew Marlowe, o criador e um dos produtores executivos de Castle, não será mais o showrunner da atração da ABC. Ele será substituído no cargo por David Amann, até então produtor executivo e roteirista da série.

Marlowe falou sobre a substituição em um comunicado: “nas últimas quatro temporadas, David provou ser um tremendo líder. Estou animado para continuar a nossa colaboração criativa enquanto ele assume suas novas responsabilidades”. Amann escreveu alguns dos melhores episódios de Castle, como After the Storm, Under Fire, Disciple, In the Belly of the Beast e That ’70s Show.

Já Marlowe continuará se dedicando ao dia-a-dia do seriado, enquanto concilia suas novas funções com o desenvolvimento de novos projetos para a ABC Studios.

Com informações do TVLine e do Deadline.

Ligado no Streaming – Mais tiro, porrada e bomba


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Promessa é dívida, e eis a segunda parte das indicações de seriados policiais. E dessa vez, fomos legais e indicamos até alguns filminhos.

COLUNAS| Ligado no Streaming – Tiro, porrada e bomba

Ainda faremos mais uma coluna sobre o tema, dessa vez exclusivamente sobre FBI/CIA. Mas enquanto esse sábado não chega, confiram as sugestões dessa semana.

Mais tiro, porrada e bomba

Life-Series

Muita gente não sabe que antes de ser um terrorista em Homeland, Damian Lewis foi um policial em Life. E a série é uma boa opção para quem quer sair um pouco do circuito clássico dos seriados policiais, enquanto acompanha a tentativa de Crews de reconstruir sua vida (o que tem tudo a ver com a nossa coluna da semana passada).

Vale a pena conferir as duas temporadas da série.

Chicago-Code

The Chicago Code sofreu do “efeito Fox” e foi cancelada na sua primeira temporada. Ou seja: dá pra se entreter bem e acabar a série inteira em um dia.

São apenas 13 episódios, nos quais dá pra conhecer bem o Departamento de Polícia de Chicago e sua luta contra o crime. O único problema é ficar com aquele gostinho de quero mais no final dos episódios.

Lineofduty1

Line of Duty é a sugestão “estrangeira” dessa semana. A série britânica é uma criação da BBC Two e logo virou um sucesso, se transformando na série de drama de maior sucesso na emissora em 10 anos. E isso tudo fez com que o seriado fosse renovado para uma segunda temporada.

A primeira temporada da série está na Netflix, e vale a pena assistir os 5 episódios dessa excelente obra, que acompanha os trabalhos de uma equipe anticorrupção.

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Irmã de emissora de The Chicago Code, The Good Guys também teve apenas uma temporada. Mas diferentemente de TCC, a série apostava na comédia para tentar angariar telespectadores.

Então, se seu lance é assistir tiroteios, correria e explosões enquanto dá boas risadas, acompanhar as aventuras dos detetives Stark e Bailey nos 20 episódios da série.

Lie to Me

Mas nem só de seriados policiais “clássicos” é feito o catálogo da Netflix. Lie to Me é um exemplo disso. No seriado (que está completo no serviço de TV por internet), acompanhamos o Dr. Cal Lightman, um especialista em linguagem corporal que passa a prestar consultoria para a Polícia.

A série foge do esquema clássico das séries policiais, e é uma boa opção para quem quer diversificar o cardápio de séries. Ela está na íntegra na Netflix.

E antes de passar para as indicações de filmes, lembramos que no catálogo da Netflix ainda tem The Killing e Awake, que já indicamos na Coluna do Dia Nacional do Café e de Mistério e Ficção, respectivamente, e certamente agradarão aos fãs do gênero.

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É fã do gênero policial, mas também adoooora uma ficção científica? Robocop é a sugestão de separamos para você. O clássico filme de 1987 está disponível no catálogo da Netflix, assim como Robocop 2, de 1990.

Para quem prefere os policiais do gênero suspense, indicamos O Colecionador de Ossos. O filme, baseado na obra de mesmo nome de Jeffery Deaver, tem como protagonistas Denzel Washington e Angelina Jolie, ambos em atuações consistentes. Vale dar o play.

Para quem quer rir enquanto acompanha as peripécias policiais dos personagens (o que confesso, não faz muito meu estilo), separamos Segurança Nacional. O filme é protagonizado pelo conhecido ator de comédias Martin Lawrence, e proporciona um bom entretenimento.

E para fechar as indicações com chave de ouro, indicamos o filme nacional Tropa de Elite, que tem um roteiro bacana, muita ação e um elenco de muita qualidade. É só dar o play e conferir o filme. Se não curtir, coloca na conta do Papa.

What’s streaming? – as novidades da semana

Para os seriadores de plantão, são duas as boas notícias da semana. Scandal e Pretty Little Liars ganharam uma atualização no catálogo da Netflix, e agora ambas as séries contam também com a 3ª disponível no serviço de TV por internet. E para os aficionados pelos Pokémon, novas temporadas de Pokémon: Black & White são a dica (Pokémon, o Filme: Kyurem Contra a Espada da Justiça também entrou no catálogo).

NOTÍCIA| ‘Pretty Little Liars’ é renovada para mais duas temporadas

Ainda na onda da Copa do Mundo, a Netflix disponibilizou para os assinantes documentário Atrás da Bola, que segue a trajetória do artista brasileiro Vik Muniz e mostra a construção de uma de suas maiores obras, intimamente ligada ao futebol.

E também tem novidades para os cinéfilos de plantão. Anjos da Lei, que casa muito bem com as sugestões dessa semana, e o fofíssimo Enrolados foram disponibilizados pela Netflix, e podem fazer do seu final de semana mais eletrizante e divertido. Pode dar o play.

Até semana que vem, pessoal!

Yael Stone é promovida ao elenco regular de ‘Orange is the New Black’

Data/Hora 13/06/2014, 23:12. Autor
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Não é segredo para nenhum dos fãs de Orange is the New Black que Lorna Morello ganhou um destaque maior na segunda temporada da série. E em razão do destaque, bem como da resposta positiva dos fãs à ele, Yael Stone, a intérprete de Morello, foi promovida ao elenco regular da série.

Assim como Dasha Polanco, que também foi promovida à regular, Yael participou de todos os episódios da série, e sua promoção deve significar ainda mais destaque para sua personagem. Os fãs agradecem.

ESPECIAIS| Orange is the New Black – Balanço de Temporada

Vale lembrar que as novidades no elenco de Orange is the New Black também incluem o retorno de Laura Prepon ao elenco principal da série, a promoção de Samira Wiley ao elenco recorrente e o anúncio de Mary Steenburgen como parte do show.

Com informações do Deadline.

Faking It – Balanço de Temporada

Data/Hora 13/06/2014, 16:31. Autor
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Quando a Ana fez as primeiras impressões de Faking It e comentou comigo sobre o que havia achado da série, eu fiquei bastante curiosa com o plot. Mais: fiquei questionando como os roteiristas conseguiriam levar tal farsa, a que dá nome à série, adiante sem fazer com que a série se repetisse a cada episódio. E foi com essa curiosidade em mente que assisti, em uma mini-maratona, os seis primeiros episódios da série em um sábado à tarde.

Foi amor à primeira vista.

A comédia da MTV conseguiu, ao longo da curta temporada de 8 episódios, se reinventar a sua maneira. O que parecia ser apenas uma história boba sobre duas adolescentes que resolvem fingir serem um casal conseguiu tratar de temas mais profundos e densos, e sem perder a leveza. E se as tramas paralelas ainda precisam se desenvolver para fazer com que a série seja muito bacana como um todo, Amy e Karma – e seus dramas, encontros e desencontros – tornam tudo delicioso de acompanhar.

Já no piloto nós descobrimos o quanto Karma Ashcroft quer ser reconhecida em seu pequeno núcleo social. E se o plano dela de fingir uma cegueira repentina não deu certo, a oportunidade de ouro se apresentou quando Liam – por quem se apaixonou à primeira vista – supõe que ela e Amy são um casal. Uma saída do armário forçada – e falsa – ocorre, e a partir daí começa o fingimento.

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E Karma, alheia aos sentimentos da outra metade do casal, passa a temporada inteira – ou quase isso – apenas fingindo, enquanto esforça-se para conquistar o coração de Liam. E se as decisões equivocadas da garota fazem com que uma certa birra nasça em relação à ela, é preciso lembrar que ela desconhece os sentimentos de Amy, a quem ama profunda e sinceramente.

Se a insistência dela em falar do Liam o tempo todo, em um contexto normal de melhores amigas, já poderia ser considerada chata e um pouco egoísta, ao percebermos a dor que isso causa para Amy não conseguimos deixar de classificar a atitude de Karma como muito egoísta e bastante injusta. Contudo, no final da temporada, também é inevitável não sentir pena de Karma e da situação que ela vivencia: além de descobrir que o amor de Amy por ela não é bem igual ao seu (e não saber como lidar com a situação), ela é dispensada por Liam (com quem perdeu a virgindade), que descobre toda a história do fingimento. Será preciso muito colo de mãe para a situação ser contornada.

Do outro lado do esquema do fingimento está a personagem mais amada da série: Amy Raudenfeld. E é ela quem mais sofre com tudo que acontece na temporada. Depois do beijo que trocou com Karma, Amy descobriu que pode ter sentimentos românticos pela melhor amiga. E é muito bonita a jornada dela na primeira temporada. Se em um primeiro momento ela tenta negar a natureza dos seus sentimentos, com a ajuda de Shane ela passa a aceitar melhor sua sexualidade e seus sentimentos por Karma. A história de Amy é, além de bonita, importante, já que pode ajudar tantas pessoas que passam pela mesma situação e encontram problemas em lidar com ela. Um grande acerto da MTV.

Só que a proximidade com Shane, um gay bem resolvido e disposto a ser seu “padrinho”, não diminui seus problemas. Pelo contrário, os aumenta, já que é Shane quem coloca na cabeça da loira que o amor romântico pode ser recíproco. Só que não é…

… ou é? Depois do episódio do sexo à três eu tive dúvidas em relação aos sentimentos de Karma. Cheguei a pensar que ela também curte Amy, mas não quer admitir isso. Só que depois que ela passou a se relacionar escondido com o Liam eu descartei a hipótese. Agora, depois da season finale, eu realmente não sei o que pensar. Apesar da negativa de Karma, acho que ela pode, sim, acabar descobrindo que é apaixonada por Amy.

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Creio, inclusive, que essa vai ser uma das tramas da 2ª temporada. Torço pra que a Amy dedique menos tempo e energia à Karma, quem sabe até encontre uma namorada. Seria um teste de fogo para Karma e seus sentimentos. Isso se os roteiristas não escolherem o caminho errado do envolvimento de Liam e Amy. Até dá pra entender o que aconteceu na finale (quer dizer, embora eu torça pra que a Amy tenha conseguido parar tudo antes que fosse tarde demais), mas não seria legal ver isso se prolongar. Já teremos que lidar com as consequências desse ato, que serão bem ruins pra Amy e Karma. É o suficiente.

Mas nem só – embora quase – de Amy e Karma vive Faking It. E espero que na segunda temporada da série (que terá 10 episódios, dois a mais que a 1ª) os outros personagens sejam melhor desenvolvidos, assim como as relações das protagonistas com eles. E quando falo dos outros personagens, quero dizer os outros que não Liam. O garoto, até por causa do envolvimento com Karma, recebeu mais atenção, e inclusive teve histórias próprias, que não envolviam o triângulo amoroso. É o suficiente.

Shane é um personagem bacana, e funciona muito bem em parceria com a Amy. E foi bem legal vê-lo interagindo com Lauren também, o que demonstra sua versatilidade. Essa é outra personagem que tem um potencial enorme para ganhar histórias próprias mais legais, já que ela funciona bem no núcleo “escola” e no núcleo “família”. E vamos combinar: toda boa trama adolescente precisa de uma Regina George, se é que vocês me entendem.

Por falar em família, seria interessante saber mais do pai perdido da Amy, e vê-la se relacionando mais e mais com sua mãe e seu padrasto. Nessa temporada assistimos um pouco de interação entre eles, mas quase sempre ela se limitou à mãe censurando a filha. Seria bem bacana ver Amy recebendo um pouco mais de suporte em casa. Porém, eu entendo que a série funciona como uma espécie de espelho da sociedade. E a família de Karma é toda fofa para lidar com o “lesbianismo da filha”. Então, é Amy quem segura o rojão do reflexo da parte idiota e preconceituosa da sociedade. Em resumo: a Amy só se ferra.

Faking ItPor fim, preciso dizer que a série tem vários elementos que a tornam amável: as falas de Amy, sempre sarcásticas e adoráveis; as referências da série à outras séries, filmes e à cultura pop; os planos e as ideias sempre tão mirabolantes e furados de Karma; a trilha sonora bacaninha; o elenco bonito, carismático e super divertido; o humor fácil e ágil; a naturalidade com que as questões da diversidade sexual são tratadas; a importância do tema por trás da série; os personagens de apoio legais – embora ainda não bem desenvolvidos; e muito, mas muiiiiiito potencial para crescer. Todos esses elementos, juntos, fazem com que os vinte e poucos minutos de episódio passem voando. E fizeram com que eu esperasse a renovação da série como há muito tempo não esperava por algo. Por que quando nos apaixonamos por uma série adolescente, a nossa idade passa a não ser referência para mais nada.

 

Resumindo: Faking It é a típica comédia leve mas com conteúdo, boba mas relevante, adolescente mas apaixonante. E em uma época de mais do mesmo, o seriado consegue NÃO ser farinha do mesmo saco. E esse elemento, sozinho, já deveria fazer com que a série garantisse vida longa e próspera.

Mary Steenburgen é escalada para ‘Orange is the New Black’; Dasha Polanco é promovida ao elenco regular

Data/Hora 13/06/2014, 13:15. Autor
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A atriz Mary Steenburgen, ganhadora de um Oscar por Melvin and Howard e conhecida dos fãs de séries por Ink e Joan of Arcadia, anunciou ontem (12) através de sua conta no Twitter que irá participar da 3ª temporada de Orange is the New Black.

NOTÍCIA| Laura Prepon volta ao elenco principal de ‘Orange is the New Black’; Samira Wiley é promovida a regular

Steenburgen disse estar muito animada para a sua primeira prova de figurino, e manteve o suspense sobre a sua personagem através do enigma “eu estarei de “laranja” ou de “preto”?:

E as “novidades” sobre o elenco da série para a 3ª temporada não param por aí. Dasha Polanco, que interpreta Daya, foi promovida a recorrente. Como a atriz apareceu em todos os episódios das duas primeiras temporadas da dramédia da Netflix, espera-se que sua promoção indique uma participação maior na trama.

Com informações do TVLine e do Deadline.

Rookie Blue – Wanting

Data/Hora 12/06/2014, 21:15. Autor
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Enfim, Rookie Blue voltou a ter cara de Rookie Blue. Depois de 3 episódios quase que descartáveis, a 5ª temporada da série apresentou um episódio bom de verdade, e que deve engrenar as coisas. Pelo menos a história tem potencial para isso.

Nessa semana, o caso policial foi bom. E isso fez toda a diferença. O que parecia ser um homicídio simples acabou se desdobrando em dois homicídios e uma tentativa de homicídio. Como se isso não bastasse, ainda havia a possibilidade de estourar uma guerra entre gangues, o que colocou uma dose extra de tensão na história. E sem esquecer do desfecho do caso, que envolveu Andy na proteção da testemunha dos crimes – uma criança.

O melhor: as coisas não foram previsíveis. Assim como “quem seria o criminoso” movimentou apostas, a sobrevivência das duas vítimas “dano colateral” do assassinato do chefe da gangue também nos deixou ansiosos e ligados no episódio. Isso sem contar o vacilo do novato da Andy, que foi um verdadeiro teste para cardíacos.

Nessa temporada nós ainda não tínhamos visto toda a 15ª trabalhando junto, e foi muito legal ver os policiais interagindo entre eles e com o Detetive Peck, o Sam e a Nash. E o Oliver está se saindo um ótimo chefe. Palmas lentas para a equipe…

… menos para o novato. Além de ser um verdadeiro idiota nos episódios passados e de ter abusado da paciência não só da Andy, o garoto foi um estúpido insensível com o garotinho/testemunha e deixou Andy na mão na hora mais complicada do episódio. Merece uma suspensão longa e dolorosa, especialmente por ter chateado tanto a McNally, que ficou pensando ter sido a culpada pela “falha de treinamento”.

Sorte que Andy tem Oliver e Sam para lhe abrirem os olhos e consolarem, especificamente no caso desse último.

Como Nash bem disse, Andy continua fazendo a sua listinha de prós e contras, mesmo que todas as suas tentativas mostrem que os contras vencem. E se isso não quer dizer que ela ama de verdade o Sam e que realmente quer ficar com ele, não sei mais o que poderia passar essa mensagem.

O fato é que é legal ver Sam e Andy sendo amigos e se reaproximando semi-lentamente. Especialmente porque o maior problema deles é a falha de comunicação, e eles claramente estão trabalhando nisso. E a cena final, no carro, foi um exemplo de que a persistência de Andy pode dar bons frutos, e de que o Swarek talvez consiga entender, finalmente, que certas coisas não podem ficar implícitas, precisam ser ditas. Foi fofinho, confesso.

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Fofinha também foi a trama de Chloe e Dov. E Nick tentando ajudar Chloe sem dar muito na vista do Dov que estava especulando sobre a vida sexual deles foi demais. Aliás, eu gosto muito das interações entre Chloe e Nick. Nos três primeiros episódios isso ficou faltando, mas nesse teve de sobra. Espero que continue assim.

Só senti falta da Holly nesse episódio. É a cara da Gail simplesmente nunca mais falar com a ex, mas eu achei que a Holly apareceria para tentar retomar o relacionamento. Ainda espero que isso aconteça, acho meio sem sentido a trama acabar assim.

Espero que os próximos episódios de Rookie Blue sigam a tendência desse último. Aí sim a 5ª temporada estendida será uma delícia de acompanhar.

P.S.1: Steve e Nash funcionam bem juntos e separados. Gostei muito da participação deles nesse episódio.

P.S.2: Chris continua meio perdido. Ou completamente, já que agora parece ter se envolvido com drogas pesadas. Esse plot vai ser interessante de acompanhar.

P.S.3: qual será a reação do superintendente ao saber da suspensão do enteado? Outra trama que promete.

Fox tira ‘I Wanna Marry Harry’ e ‘Riot’ da grade de programação

Data/Hora 12/06/2014, 18:58. Autor
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A Fox resolveu, depois de algumas semanas de índices catastróficos de audiência, remover da programação a comédia Riot e o reality I Wanna Marry “Harry”.

A partir da próxima semana, reprises de Family Guy, Brooklyn Nine-Nine, New Girl The Mindy Project serão exibidos no lugar dos dois programas. Clique aqui para continuar a leitura »

Orphan Black – Variable and Full of Perturbation

Data/Hora 12/06/2014, 17:49. Autor
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Demorei para escrever essa review porque, confesso, não sabia o que pensar sobre Variable and Full of Perturbation. E quanto mais eu pensava sobre o que escrever e sobre o episódio, mais bagunçadas minhas conclusões ficavam. Mas como o próximo sábado e Things Which Have Never Yet Been Done já estão logo aí, não posso mais protelar a review. Então, mãos à obra.

O maior problema de Variable foi Tony. Não que o plot não seja bacana, pois ele é. E tem um potencial enorme. E não que o personagem não seja carismático. Tony foi uma grata surpresa, e sua interação com Sarah e, especialmente, com Felix, foi interessante de se assistir. E vocês podem estar se perguntando “qual o problema do plot, então, Mariela?”. O problema é que agora não era o momento de inserir essa história na trama.

Tony apareceu com uma história completamente desconectada do enredo da temporada quando faltavam apenas 3 episódios para o fim dela. E depois dessa passadinha para dar um alô, pegou um ônibus e partiu rumo ao afastamento das suas “irmãs”. Poderia se dizer que sua história se justifica em razão da informação que ele trouxe, sobre Paul ser um “fantasma”. Mas eu tenho certeza que essa informação poderia ter sido incluída de outra forma, os roteiristas de Orphan Black são geniais o bastante para fazer isso sem “perder” tanto tempo de episódio.

Orphan Black - Variable and Full of Perturbation

Sendo assim, o transclone poderia ter aparecido, tranquilamente, na terceira temporada. Não enquanto Alison e Donnie lidam com a morte do Leekie, enquanto Helena está “sumida” e Cosima morrendo. Assim, a história dele seria melhor desenvolvida. De qualquer forma, há que se elogiar a audácia de Orphan Black de inserir um clone transgênero na série. Poucas séries – das que eu assisto/assisti, apenas Orange is the New Black e The L Word – tem personagens transgêneros em suas tramas, e eu realmente espero que possamos conhecer Tony melhor e, consequentemente, aprender mais sobre esse assunto que embora tão em voga, é tão desconhecido da sociedade. Mais um passo de Orphan Black rumo a conscientização da audiência e a diminuição do preconceito. Palmas lentas.

Enquanto Fee e Art se ocupavam com Tony, Alison e Donnie faziam uma espécie de terapia de casal. Depois de ser mais Alison do que nunca e enquadrar o marido que bebeu justo no dia que ela voltou da reabilitação, Ali resolveu por em prática os conselhos de Vic the Dick e compartilhou com Donnie a história da morte de Aynslee. O que ela não esperava é que ele tivesse algo do gênero para confessar em retorno.

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Mas como casal que comete crimes acidentais unido permanece unido, o mais grave a se encarar é um porta-malas sujo de sangue e uma arma registrada utilizada para um homicídio. Só eu achei a reação da Alison a cara dela?

Aparentemente essa história serviu para unir Donnie e Alison, que devem voltar a viver um período mais tranquilo, conjugalmente falando. Ou não, já que o corpo do Leekie ainda está na garagem. É esperar para descobrir.

Por falar em descobrir, Delphine teve um grande papel nesse episódio. Depois de descobrir sobre o ataque cardíaco que vitimou Aldous, a francesa passou a trabalhar sobre ordens diretas da clone vadia Rachel. E depois de um rápido arranjo, Ethan foi de bom grado trabalhar sua sequência sintética na Dyad, já que além de Kira, essa é a única esperança de que Cos sobreviva.

Há tempos a audiência pedia um episódio com mais destaque em Cosima. E bem, nós ganhamos um. Apenas não foi bem do jeito que esperávamos.

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Quão legal foi ver Cosima jogando RPG com os meninos e mostrando quem é que manda no laboratório? Quão desconfortável e chateante foi ver Cosima chutando Delphine para fora do seu espaço? Quão fofo foi ver Cosima contando para Scott que é um clone, e vê-lo responder que é uma honra trabalhar com ela? Quão animador foi vê-la recepcionando seu… Ethan? E quão devastador foi vê-la convulsionando? MUITO! Por favor, Cosima, não morra. Não é só a Sarah que precisa de sua Geek Monkey.

O episódio também foi bacana para os shippers Cophine. Elas esbanjaram fofura e alegria, e até mesmo quando Cosima respondeu o je t’aime de Delphine com um “tenho informações suficientes pra destruir sua carreira” foi possível soltar um aaaawwn. Informação adicional: o hélio parece ser bem mais divertido que o polônio.

Eu espero que a presença de Ethan – que é uma pessoinha excêntrica e esquisita, eim? – na Dyad sirva para mais coisas além de deixar Rachel louca da vida. Confesso que senti uma certa pena dela (novamente, seria um indício de amor?) quando o professor Duncan respondeu, friamente, que Sarah é um erro, que as clones foram projetadas para não procriarem mesmo. Toda a esperança dela de que a cura pudesse significar também fertilidade se foi e a quebradeira no escritório foi bem justificada.

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Aliás, a clone de cabelo chanel não tá numa fase boa, definitivamente. Seu segurança modelo, aka Paul, virou fantasma e sumiu. E olha que ela ainda nem tem certeza de que o Leekie, praticamente seu pai, está mesmo morto. Dias difíceis esperam Rachel Duncan. Acho melhor nos preparamos para amá-la e confortá-la. Pois como bem disse Cosima, é preciso amar todas elas.

E pra finalizar essa review, preciso falar sobre a interação entre Ethan e Kira, e sobre seu presente para a garotinha: A Ilha o Dr. Moreau. Acho que todos nós concordamos com mamãe Sarah de que o livro é inadequado para a criança, mesmo que ela seja um prodígio. Mas Kira não achou, e até acordou na calada da noite para dar uma conferida na trama de ficção científica. O fato é que o que captou o interessa da little monkey não foi a história em si, mas sim as anotações doidonas do Professor Duncan. Eu, eim? Será que Kira viu lógica naquilo tudo ou apenas ficou fascinada com a ciência por trás das anotações?

O fato é que embora as clones não sejam monstros, poderíamos comparar Ethan com o Dr. Moreau. E cada vez mais eu acho que o professor não é tão coitadinho quanto parece. MEDO!

Nunca quis tanto dois episódios como quero os próximos de Orphan Black. E nunca quis tanto que dois episódios demorassem para passar. É esse o efeito que a série tem sobre mim.

P.S.1: o mobile construído por Kira e Sarah denuncia que sim, elas precisam da Auntie Alison. Logo.

P.S.2: nós também esperamos que Helena esteja bem, Sarah. Nós também.

P.S. Eterno: Tatiana Maslany RAINHA.

Sarah Paulson, de ‘American Horror Story: Freak Show’, divulga imagem de suas personagens

Data/Hora 12/06/2014, 17:12. Autor
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A atriz Sarah Paulson, veterana de American Horror Story, usou seu perfil no Twitter para dar aos fãs algumas informações sobre a próxima temporada da série, denominada Freak Show. Paulson informou que vai interpretar gêmeas siamesas chamadas Bette e Dot.

Mas a atriz foi além, e ofereceu aos fãs a primeira imagem das personagens:

 

No seu tweet, a atriz disse estar “tão excitada em interpretar Bette E Dot essa temporada. Duas cabeças são melhor do que uma”.

Freak Show vai ao ar na próxima Fall Season, pelo FX americano.

Com informações do TVLine.

Orange is the New Black – Balanço de Temporada

Data/Hora 11/06/2014, 22:55. Autor
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A espera foi longa. Mas cada segundo valeu a pena quando o dia 6 de junho chegou. Os envolvidos na produção da série haviam nos prometido uma temporada mais pesada, mais reflexiva e até mesmo mais violenta. E nos entregaram isso.

Logo no primeiro episódio nós já percebemos que as coisas seriam diferentes. Como eu já havia comentado no texto que fiz falando sobre o que esperar da segunda temporada de Orange, foi um grande acerto da equipe de roteiristas nos deixar no escuro, fazendo com que experimentássemos, junto com Piper, toda a ansiedade que a situação proporcionava. E por alguns minutos tememos que a ousadia dos produtores fosse enorme e fizesse com que todas as presas que aprendemos a adorar na primeira temporada não aparecessem mais.

Piper e Nicky

Felizmente foi um blefe, e dos bons. E se o primeiro episódio da temporada focou em Piper (e não poderia ser diferente), o 2° deu mostras de que as coisas não seriam bem assim: em mais uma decisão bastante ousada da equipe criativa da série, Chapman não participou da trama. Nada convencional, eis que até então a loira era tida como A protagonista do seriado. A partir daí, a tendência de vermos menos de Piper se confirmou. E foi um dos maiores acertos dessa temporada.

E  muito embora eu tenha sentido falta de uma maior interação da Piper com as outras detentas (ela e a Nicky funcionam muito bem juntas, poderiam ser melhores aproveitadas como dupla), reconheço que o foco em Chapman, da qual sabemos muito mais em razão da primeira temporada, seria incoerente, uma vez que não haveria como aprofundarmos ou avançarmos muito na história dela (os dois flashbacks cumpriram bem esse papel e foram suficientes para isso). Isso sem contar que a diminuição do destaque de Piper pode se creditar, também, à ausência de Alex Vause.

E com a relativização do papel de Chapman na trama, relativizou-se também o papel da Pennsatucky, uma vez que boa parte das rixas da primeira temporada as tiveram como protagonistas. Com o papel de antagonista vago, surge a figura de Vee, que ocupou o lugar com maestria, trazendo tons mais pesados para a segunda temporada da série. Ficou com mais cara de prisão, se é que vocês me entendem.

Ou seja: a dinâmica do show foi outra, bem diferente – embora os elementos que nos fizeram amar OITNB continuassem ali. E quando digo “elementos que nos fizeram amar OITNB”, falo de um roteiro competente e profundo, personagens bem construídas, atrizes (e atores também) magníficas e afiadas e um humor diferente, que apesar de muitas vezes absurdo, sempre cabe no contexto. E as tiradas e referências dessa temporada não ficaram devendo nada à temporada de estreia da série.

E como falar de 13 episódios sem deixar algo importante de fora é difícil, eu dividi o texto em tópicos, na esperança de escrever algo que faça jus à maravilha que a série é.

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OS FLASHBACKS

Orange is the New Black é uma série de desconstrução de estereótipos. Já na primeira temporada nós aprendemos que nem tudo que aparenta é. E quanto mais fundo íamos na jornada de conhecimento das detentas, mais nos livrávamos de pré-conceitos e preconceitos.

Nessa segunda temporada não foi diferente.

Os flashbacks reafirmaram aquilo que já sabíamos: não devemos julgar pela aparência, e muito menos em razão de um conhecimento superficial. As coisas têm uma razão de ser, e geralmente ela não é aquela que esperamos.

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O flashback de Poussey é um grande exemplo disso. Vê-la na Alemanha, vivendo em uma vila militar e feliz ao lado da namorada foi uma grande surpresa. Eu nunca havia parado para pensar sobre o passado de Poussey e sobre as razões para que ela estivesse na prisão. Sua história fugiu do lugar comum, e abordou também o preconceito que as pessoas com uma opção sexual considerada “fora do normal” sofrem. Vibrei com a defesa do pai da Poussey, e quis encher de porradas a cara do oficial alemão. Mas acompanhar essa história foi especialmente interessante em razão da luta da Poussey para entender a natureza de seus sentimentos por Taystee e sua tentativa de equilibrar os seus princípios e o relacionamento com a melhor amiga. Foi uma trama bonita de se acompanhar.

Os flashbacks de Gloria e da Taystee mostraram, por outro lado, que por questões sociais, muitas vezes a criminalidade acaba sendo uma das poucas saídas para a sobrevivência. Gloria fraudou o sistema de vale alimentação para fazer uma poupança para os filhos e fugir de um companheiro abusivo, e Taystee acabou envolvida no tráfico de drogas para sentir-se amada e querida por uma “mãe”, para possuir uma família. Uma busca justa por um caminho equivocado, e a punição vem daquele que deveria ofertar tais coisas, mas falha nessa tarefa. Só não falha em penalizar – ou até nisso falha, já que o faz de forma equivocada.

Já os flashbacks da Morello (assim como havia ocorrido com o da Pennsatucky, na primeira temporada) e da Crazy Eyes trazem à baila a questão da pouca eficiência do sistema carcerário em atender sua população de forma adequada e individualizada, e falo disso mais adiante.

O fato é que se já adorávamos a Crazy Eyes e queríamos coloca-la em um potinho, através de seu flashback pudemos compreender melhor sua vida de “deslocamento” e o porquê de sua associação com a ardilosa Vee. E o flashback da Morello, um dos mais surpreendentes da temporada, só fez com que meu amor por ela – e a minha torcida para que ela conseguisse escapar sem ser vista da casa do Christopher – aumentasse muito. É fenomenal como Jenji e sua equipe brincam com os nossos conhecimentos sobre as personagens e, sutilmente, conseguem nos surpreender repetidas vezes.

Mas Orange is the New Black também não cai no erro de afirmar que todas as detentas estão ali porque queriam dar uma vida bacana e digna à família, se sentirem protegidas, amadas ou algo do tipo. E a história da Dona Rosa mostra isso. Ela assaltava bancos pela adrenalina, pela sede de dinheiro. Se havia algo “nobre” por trás disso, não nos foi apresentado. Mas ainda assim a série é cuidadosa ao nos alertar que assim como o bem não é absoluto, o mal também não o é. E o carisma da Rosa, especialmente, sua relação com a Morello e com o garoto da quimioterapia, fazem com que nos apaixonemos por ela e vibremos com o final da temporada. Em se tratando de Orange is the New Black, nada é unidimensional.

O flashback da Irmã Jane também mostrou que as vezes, por mais bonita que seja a causa, o que motiva o ser humano é o ego, a vontade de ser visto e reconhecido, de ser amado. A vaidade da freira acabou colocando-a na prisão, e apenas o idealismo de Soso – e o apoio de Red – começam a mudar isso. Uma prova de que a prisão pode, sim, devido ao seu material humano, melhorar uma pessoa.

Foi bacana também, através dessas espiadelas no passado, descobrir o porquê do relacionamento “8 ou 80” de Red e Vee. Ver como as coisas funcionaram no passado, como algumas relações (como a de Red e de Norma) começaram a se construir, como os esquemas de contrabando se formaram, fez com que entendêssemos muito melhor o papel de Red dentro da trama, bem como a personalidade de Vee (e aqui os flashbacks da própria e da Taystee também auxiliaram) e o seu conflito com a primeira.

Por isso, no meio de tantas histórias pesadas, é impossível não achar o drama de Piper um pouco “first world problems”. Não que isso diminua a importância de Chapman, ou mesmo torne sua trajetória pessoal descartável ou menos interessante. Pelo contrário: a luta dela é outra, como bem mostra o flashback do 1° episódio.

Piper passa, na prisão, por um processo de autoconhecimento. E a imagem que ela passa a ter de si mesma é diferente da que os outros, aqueles que estão fora dos domínios de Litchfield, tem dela. É um processo incômodo, potencializado por estar ocorrendo em um ambiente tão hostil. E Chapman encontra, de certa forma, eco em Soso, que também luta com a questão da falta de compreensão dos demais em relação à sua essência e ao seu novo eu, o pós-prisão. E talvez ser o eco de piper seja a principal função de Soso na trama.

O fato é que os flashbacks de Orange is the New Black são uma das melhores partes da série. E é impossível não querer mais e mais deles. Mal posso esperar pela 3ª temporada e seus insights, suas surpresas e histórias.

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AS NOVAS PERSONAGENS

Duas novas personagens se destacaram nessa temporada. E eu tiro meu chapéu para a construção de Yvonne “Vee” Parker.

Poucas vezes eu vi uma personagem tão bem construída. E falo sério. A trama dessa temporada não só passou por Vee. Dependeu dela. E seu poder de percepção, aliado ao de manipular as pessoas, fez inclusive com que outras personagens se modificassem. Red, Taystee (e, consequentemente, Poussey) e Crazy Eyes foram as mais afetadas pela onipresença de Vee. A ardilosa vilã trouxe um esquema de venda de cigarros para dentro da prisão para, logo na sequência, reinstaurar o tráfico de drogas em Litchfield. Com isso, Red, que achou uma forma de reativar seu “contrabando do bem”, se meteu na contenda e acabou reabilitando uma inimizade de muitos e muitos anos.

E Vee formou seu pequeno exército de negras, certa de que o domínio branco ou hispânico em Litchfield era um sinal do fim dos tempos. E, com isso, mexeu muito com duas das personagens mais legais da série.

Crazy Eyes, que era um pouco aterrorizante, mas muito divertida na primeira temporada, acabou sofrendo uma inversão. A construção que a magnífica Uzo Aduba fez para a segunda temporada consistiu em tons mais pesados, já que Crazy Eyes fez parte do esquadrão da supremacia de Vee. E foi sua mais fiel seguidora, já que Vee a manipulou muito bem, oferecendo o que Crazy sempre buscou: carinho e proteção. Em suma: um lugar para chamar de seu. Vê-la completamente devastada no episódio final da temporada, após quase ir para a segurança máxima para proteger sua “melhor amiga”, foi de cortar o coração.

Taystee foi outra que mudou consideravelmente com a presença de Vee. A esperta e inteligente detenta, que fez na primeira temporada uma dupla fenomenal com Poussey, acabou se afastando da melhor amiga por causa dos conselhos venenosos de Vee, e de sua “dívida de gratidão” com a “mãe”. Ou seja: também Taystee, sempre tão irreverente e alegre, se adequou ao “tom” da temporada, inserido por Vee: ficou mais sombria, mais perigosa.

E mesmo que Vee tenha tido um desfecho fenomenal e merecido, suas heranças permanecem em Litchfield, seja através da segregação racial que incentivou, da heroína em poder de Nicky e de Boo ou das cicatrizes no rosto de Red. E sua ousadia final – a fuga – deve deixar para as outras detentas também a herança da fiscalização mais rigorosa. Em resumo: não seria equivocado dizer que essa segunda temporada de Orange is the New Black foi de Vee, ainda que não exclusivamente.

Brook Soso, a outra personagem nova, nem de longe teve o poder de Vee. E acho que ela não caiu no gosto da audiência, seja por ser chatinha, reclamona ou monotemática demais. Contudo, como já falei anteriormente, o papel de Soso na trama se justifica. Em primeiro lugar, por servir como uma espécie de eco ou de voz da consciência para Piper. Apesar de muito diferente de Chapman, Soso se encontra em uma situação parecida com a que Piper passou na primeira temporada (a “filhinha de papai” bonita que vai passar férias na prisão). E essa proximidade de histórias rendeu alguns bons diálogos entre as duas, servindo para mostrar, principalmente, que Piper não é mais a mesma.

E Soso, assim como Vee, também funcionou como agente de modificação para as outras detentas (e embora em escala bem menor). Ela teve reflexo direto no núcleo religioso (agora não tão religioso, já que a nova líder Leanne não é, nem de longe, uma Pennsatucky da vida) e na Irmã Jane. Creio que na 3ª temporada, Brook deve funcionar melhor. Afinal de contas, como Piper bem disse, depois de um tempo você passa a “pertencer” ao lugar. E isso faz toda a diferença.

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O STAFF DA PRISÃO

Nessa temporada nós acompanhamos um pouco mais da vida dos guardas. O destaque, assim como na temporada de estreia, ficou com Healy, mas ficamos sabendo um pouco mais de Caputo e de Figueroa também, o que foi bem bacana.

Nenhum guarda teve flashback até agora (e acho que pela importância de Bennet na trama ele mereceria um, talvez), mas os roteiristas utilizaram o artifício de deixar que conhecêssemos eles fora dos muros da prisão para que pudéssemos compreendê-los melhor. Funcionou bem, especialmente com Healy e suas sessões de terapia, que acabaram tendo um reflexo direto dentro da história.

Foi bacana e bastante surpreendente a dobradinha entre Healy e Pennsatucky. O grupo de apoio “Lugar Seguro” que o guarda tentou criar dentro de Litchfield mostrou que ele está tentando ser uma pessoa melhor para as detentas. O apoio que ele deu para o jornal da prisão também. Tá certo que muito da mudança dele foi motivada pela vontade de voltar a ser amado pelas “suas garotas”, mas isso não altera o fato de que ele teve uma temporada de mais amor no coração. E isso refletiu em Pennsatucky, que deixou de ser a “vilã-líder” para ser mais uma excluída, e passou de personagem odiado para um personagem quase que querido.

Foi interessante, também, ver o quão frustrada Figueroa é. A todo-poderosa de Litchfield desviou verbas para que o marido se eleger Senador, e além de lidar com a falta de afetividade dele, ainda por cima descobriu que ele estava tendo um apaixonado caso com um assessor. E como quem sobe muito, quando cai despenca, assistimos a derrocada de Figueroa, com direito à desespero e prestação de serviços sexuais ao Caputo, na tentativa de não ser exposta para a direção do presídio. Não adiantou, e por melhor que ela tenha saído da situação, deu para perceber que ela foi embora devastada.

Caminho inverso fez o “garoto da banda” Joe Caputo. De pau-mandado de Figueroa, ele passou a encarregado por Litchfield no final da temporada. E se ele conseguir permanecer no cargo depois das duas fugas do episódio final, creio que a sistemática na prisão se modificará bastante na próxima temporada. Espero um sistema mais rígido, mas com menos injustiças. Caputo provou ser um homem mais preocupado com as detentas do que com dinheiro, o que deve tornar a vida das presas mais confortável e os guardas menos abusivos. Contudo, a rédea na condução da coisa toda deve ser mais curta, já que essa foi uma temporada de fugas e de violência. Só resta saber se ele será, como Figueroa alertou, mais um a ser corrompido pelo poder. Será uma jornada interessante de acompanhar.

George “Pornstache” Mendez voltou à série, ainda que brevemente, para ser o idiota que conhecemos lá na primeira temporada. E eu acho que apesar dele ter sido preso, essa não foi a última vez que veremos ele. Mendez parece apaixonado por Daya e disposto a assumir o filho “deles”, o que pode trazê-lo de volta na próxima temporada. Mas isso é apenas um palpite.

Por fim, só me resta lamentar a partida de Susan Fischer, que acabou dispensada por ser “boazinha” demais para Litchfield. Desde a primeira temporada a guarda mostrou qualidades que, aparentemente, não combinam com a prisão. E sua vontade de agir de acordo com as regras e tratar as detentas com dignidade acabou fazendo com que um Caputo (magoado romanticamente, diga-se de passagem) desproporcional à dispensasse.

Mas concordo com a Nicky. A demissão foi a melhor coisa que aconteceu à Fischer. Apesar disso, torço para que a vontade de Caputo de fazer o “bem” acabe trazendo a guarda de volta à Litchfield. A personagem é ótima e engraçada, e acrescenta muito à série.

De qualquer forma, em relação ao staff da prisão, acho que podemos esperar caras novas na 3ª temporada.

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A CRÍTICA SOCIAL

Orange is the New Black SEMPRE insere temas importantes nos episódios. Algumas vezes, de forma mais velada. Outras, de forma mais escrachada. As vezes, o humor é utilizado para fazer graça de certas lendas urbanas que existem por aí (como a dominação gay). E em outras oportunidades, o papo é sério.

Nessa segunda temporada, a questão do descaso do sistema carcerário com a sua população ganhou evidência. E se na primeira temporada a questão dos trangêneros ganhou destaque, dessa vez foram outros dois grupos os mais focados: a idosas e as detentas com problemas mentais.

A inserção da soltura por compaixão foi, dessa forma, feita com perfeição na trama, já que uniu esses dois pontos, e escancarou a impossibilidade de um sistema que costuma tratar a todos de forma “igual”, desconsiderando as particularidades humanas, em lidar com o diferente.

Outro tema que veio à tona, com força, foi sobre a corrupção existente no meio, que se manifesta através do desvio de verbas. Essa questão também está ligada com o descaso, uma vez que vários projetos que serviriam para melhorar a qualidade de vida das detentas acabam não saindo do papel em razão da má utilização de verbas.

É absurdo pensar em um banheiro no qual o banho não possa durar mais que alguns segundos, sob pena de dejetos saírem pelos ralos. É absurdo pensar em geradores sem motor, uma rede elétrica que não funciona, presas sem atendimento médico adequado (como a Dona Rosa, que ficou sem a cirurgia que tanto precisava). E é mais absurdo pensar em tudo isso acontecendo para que alguns agentes do sistema encham seus bolsos.

Por fim, é preciso falar do abuso dos guardas, que costumeiramente confundem rigidez com excessividade, e acabam compensando sua ineficiência com cobranças e atitudes absurdas. E a crítica passa também por mostrar que os guardas que tentam ser mais humanos acabam sendo massacrados pelo sistema. Um problema sério, e que possivelmente será novamente abordado na próxima temporada, através da luta de Caputo para transformar Litchfield em uma prisão melhor e não se deixar corromper absolutamente pelo sistema.

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OS SHIPS

Uma boa série precisa de bons casais para os quais possamos torcer, certo? E Orange is the New Black não foge dessa “regra”.

O casal Bennet e Daya é quase que uma unanimidade entre os fãs. O romance do guarda com a hispânica conquistou os telespectadores na estreia da série, e nessa temporada nós acompanhamos os desdobramentos do envolvimento sexual e afetivo de ambos: a gravidez da Daya.

Eu gostei bastante da forma como a trama deles se desenrolou. A situação passa longe de ser simples, em razão de todos os complicadores que a cercam. E talvez por isso tenha demorado tanto para que a gravidez da garota tenha sido revelada, o que cansou um pouquinho, assim como a personalidade “fraca” de Bennet. O guarda é extremamente inseguro. E não que a insegurança dele não seja justificada, afinal de contas não é fácil ele revelar que se envolveu com Daya e acabar preso, como ela sugere. Mas acho que a decisão dele de se abrir para o Caputo poderia ter sido antecipada.

De qualquer forma, foi interessante acompanhar os dois nessa temporada, e vai ser interessante ver como o novo diretor lidará com a questão no futuro, bem como qual será o destino de Bennet e de Daya, e, especialmente, do bebê que ela carrega, já que o apaixonado Pornstache deu mostras de querer ser um pai de família. É esperar um ano para ver.

Outro “casal” que tem alguma torcida (tem, né? Mesmo que seja tipo caviar e a gente só tenha ouvido falar) é Larry e Piper. Pois bem, ex-casal. Definitivamente. O navio afundou.

Achei que toda a trama de Larry e Polly gastou um tempo considerável da série que, sim, poderia ter sido utilizado com outras tramas. Mas não achei que o tempo foi mal gasto. Era necessário encerrar esse capítulo, e a Jenji foi nada menos do que genial ao unir o ex-noivo de Piper à ex-melhor amiga da loira. Foi um tanto quanto clichê, foi previsível (pela forma como a trama se conduziu). Mas nada mata um ship como isso, Blair, Serena e Nate mandaram avisar.

Não sei se Larry e Polly aparecerão na próxima temporada. Mas se aparecerem, creio que será bem brevemente. Sinto que um capítulo se encerrou em relação à eles, e se eles não voltarem mais, a história fechou satisfatoriamente. Ponto positivo, então.

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E chegamos, então, ao ship da série. Sim, eu sei que Vauseman não é unanimidade entre os fãs, mas mesmo que não shippa precisa reconhecer que Vanilla and Vanilla são o casal principal do show. E a agenda de Laura Prepon impediu que o casal tivesse um bom tempo de tela na segunda temporada.

Contudo, é inegável que o tempo escasso de Prepon foi bem utilizado pelos roteiristas. A saída da delação premiada, introduzida no primeiro episódio (e que seguiu com a saga de Piper e Alex de ferrar com a vida uma da outra, alternadamente) foi genial, e explicou a ausência de Vause por pelo menos 9 episódios. Mas nem por isso Alex deixou de ser mencionada ou de participar da trama de outra forma, seja pelas cartas, pelas lembranças de Piper ou pelas conversas entre Nicky e a loira. E o retorno de Alex, lá no 10° episódio, pelo desenvolvimento da trama, foi natural e bastante crível.

Tudo para nosso atormentado e querido casal seguir sua sina de “vou ferrar com a sua vida” mais uma vez na season finale, o que explica o possível retorno de Alex à prisão na 3ª temporada. E nunca uma decisão tão errada me fez tão feliz, confesso.

Apesar de ferrarem com a vida uma da outra repetidas vezes, é impossível não torcer para que as duas fiquem juntas. Porque há muito, muito amor ali. Há inevitabilidade. Química. E quando elas estão juntas, transparecem que nada mais importa. Por isso eu espero que Jenji faça com que Piper abra o jogo com a Alex sobre sua jogada para trazê-la de volta à prisão logo no início da 3ª temporada. Impossível que o coração de Alex não se derreta todo se Chapman confessar que fez isso porque queria ela perto e segura. Se a temporada iniciar assim, o navio navegará por águas calmas e deliciosas. E já que série consegue se sustentar bem sem o drama entre as duas, seria legal vê-las felizes – embora encarceradas -, para variar. Ainda que tenhamos, eventualmente, lidar com a questão do tempo de pena das duas ser muito diferentes. Mas como muita água ainda pode passar sob essa ponte, não vamos sofrer por antecipação. Afinal, a liberdade é uma coisa boa, certo?

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O QUE ESPERAR DA 3ª TEMPORADA

Um longo tempo nos separa da 3ª temporada de Orange is the New Black. E ainda não temos certeza sobre as atrizes e atores que retornarão para ela, fazendo com que qualquer previsão seja um exercício de futurologia. Mas vou me arriscar.

Pela forma que a 2ª temporada da série foi conduzida, creio que assistiremos, na sequência, a tentativa de Caputo de reerguer Litchfield. E esse processo deve passar pela ajuda do (regenerado) Healy e de Bennet.

Nicky, possivelmente, ganhará mais destaque na próxima temporada. E o motivo pode partir nossos corações: talvez a garota não resista ao apelo da heroína. Prato cheio para a “família Red” ganhar uma trama para chamar de sua. E Poussey, pelo destaque que obteve nessa temporada e pelo amor que gerou na audiência, também deve ganhar destaque. E talvez um amor. Quem sabe…

Vauseman (nossa, Mariela, como você é previsível) será o ship da temporada, já que Laura Prepon falou em entrevista que estará disponível para a 3ª temporada inteira. E talvez Jenji dê uma chance para as duas e a gente possa ver o relacionamento delas em tempo real, e não mais através de flashbacks. Acho que podemos aguardar cenas fofinhas nas camas do presídio para a próxima temporada.

Ah, e é claro, podemos esperar piadas engraçadas, tiradas inteligentes, bordões grudentos, histórias muito bem contadas, surpresas, novos e bons personagens. Resumindo: vou esperar que esse ano que nos separa da 3ª temporada de Orange is the New Black passe rápido. Muito rápido.

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P.S.1: obrigada, Senhor, pelos novos dentes da Pennsatucky.

P.S.2: Nicky Nichols precisa de mais tempo de tela. De mais flashbacks. Natasha Lyonne dominou a cena, quando o roteiro lhe permitiu aparecer.

P.S.3: jamais na história da televisão existiu seriado com um elenco feminino tão forte e maravilhoso. E com personagens tão magnificamente construídas. Não há uma personagem sequer que não traga por trás de um manto de simplicidade uma complexidade que encanta.

P.S.4: Alex sendo libertada, Crazy Eyes revelada como a pessoa que quebrou a cara da Piper (e a impediu de matar Pennsatucky), Crazy Eyes (sempre ela) dando uma surra em Poussey,Taslitz matando “a Vee” errada e Dona Rosa atropelando Vee foram os momentos mais “OMG” da temporada.

P.S.5: alguém aí não está completamente apaixonado pela Poussey (e por seu alemão charmoso)?

P.S.6: Morello e a melhor descrição de um filme. Ever!

P.S.7: já é 2015?

Laura Prepon volta ao elenco principal de ‘Orange is the New Black’; Samira Wiley é promovida a regular

Data/Hora 11/06/2014, 14:52. Autor
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Laura Prepon, que interpreta alex Vause em Orange is The New Black, confirmou ontem (10) para Savannah Guthrie, do Today Show, que participará de todos os episódios da 3ª temporada da série. “Sim, definitivamente, e eu estou realmente excitada porque eu senti muita saudade de todo mundo durante a 2ª temporada. Mas sim, nós começamos a filmar ontem (9) e isso é genial, então eu mal posso esperar para voltar ao trabalho”.

NOTÍCIA| Laura Prepon fala sobre a 2ª temporada de ‘Orange is the New Black’

E Samira Wiley, a intérprete de Poussey, foi promovida graças ao destaque que obteve na 2ª temporada. A atriz, que apareceu em praticamente todos os episódios da série, foi promovida ao elenco regular de OITNB e tem participação garantida na continuação da trama.

Com informações da US Magazine e do Deadline.

Confira o promo do último episódio da 4ª temporada de ‘Game of Thrones’

Data/Hora 09/06/2014, 20:45. Autor
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Game of Thrones chega ao final da sua 4ª temporada no próximo domingo, 15 de junho. E o vídeo promocional de The Children já foi revelado pela HBO.

 

Nas imagens, é possível perceber que além de mostrar os desdobramentos da batalha de The Watchers on the Wall, o episódio ainda vai acompanhar os acontecimentos da Capital, além de mostrar o destino de Bran, de Arya, e o que acontece no Leste com Daenerys e seus comandados.

Vale lembrar que o episódio final terá pouco mais de uma hora de duração, o que o transforma no episódio mais longo já exibido por Game of Thrones.

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