TeleSéries
Arrow – Damaged
12/11/2012, 16:21.
Marco C. Pontes
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O cara que vale 15 milhões de dólares.
Em mais um delicioso episódio, Arrow começa a se definir. Não que isso ainda não tinha acontecido, mas esse foi o primeiro episódio da série que, além de não ter tido muitas cenas de ação, nos presenteou com a afirmação de que Ollie e Laurel ficarão juntos antes mesmo do final da temporada. Além disso, pudemos ver como a série funciona mais ainda com seus flashbacks, os quais foram os mais aceitáveis desde o começo da série, e aquele drama familiar que sempre apimenta as coisas, principalmente por causa de Moira, a Mama Queen, que agora NÃO vai aceitar fazer tudo antes de ter certeza que sua família não será prejudicada.
Não havia duvidas de que Ollie ficaria pouco tempo na prisão e perceba que ele não ficou MESMO na prisão. Ele acha todas as formas de conseguir tempo sozinho com Laurel, ou seja, claramente está dando muito na cara. Foi uma ótima ideia: fazer Laurel lutar contra o próprio pai pelo cara mais odiado. É isso que eu chamo de persistência.
Laurel, porém, já começou o episódio bem irritada, achando um ABSURDO o pai achar que Ollie é o vigilante, sendo que o verdadeiro Arqueiro Verde quer fazer o bem, diferente de Ollie, que simplesmente arruma um pretexto para uma festa, mas que na verdade, já tinha um plano em mente e queria mesmo era limpar seu nome.
Convenhamos que Ollie se passou, durante todo a investigação e prisão domiciliar, por uma pessoa que simplesmente não se importa com os outros. Não estava pensando em sua família, que obviamente sempre é a mais prejudicada e não queria aceitar o acordo no começo, só para chegar ao final do episódio CONFIRMANDO que sempre tinha eles em mente. Com certeza é um ponto contraditório que obviamente deve ser mais demarcado em futuros episódios.
A partir do momento que Ollie falou que foi torturado na Ilha de Lost, não havia duvidas de que ele finalmente tinha ganhado a simpatia de Laurel. Ganhou TANTO a simpatia que a menina fingiu preocupação no quarto do ex, sendo que, na verdade, ela só queria uma razão para ver o corpo do ex-namorado de novo, porque estava com saudades.
Tudo isso, incluindo o beijo, foi em vão, porque Laurel não é burra e sabe ler um polígrafo. Perceba que foi isso que aconteceu semana passada, só que ao invés de Ollie, foi o alter-ego Arqueiro: Laurel começou o episódio querendo não ajudar, acabou cedendo e viu que estava errada, só para chegar ao final do episódio e voltar à estaca inicial. Espero que esse tipo de fórmula não comece a se repetir em todos os episódios.
Falando em Laurel, o pai dela com certeza está em uma cruzada para acabar com a vida de Oliver. Perceba que ele realmente está cego em relação a tudo, tanto que mesmo fazendo o teste da mentira, ele continuou falando que ele era culpado. O cara não consegue superar a morte da filha, então é claro que isso influenciou em todas as ações contra Ollie.
E quando achávamos que Ollie realmente não sabe distingir uma câmera de uma luz de emergência, eis que descobrimos que ele foi inteligente, pensando em tudo – a câmera, diggle, o fato de o arqueiro ter aparecido bem quando ele voltou da ilha, enfim, realmente faz sentido ele querer acabar com essas ‘suspeitas’ que apareceriam eventualmente logo agora.
Em outro momento, papai 2.0 também finalmente está suspeitando das ações da mulher. Moira é muito bipolar. Em um momento, quer sequestrar o filho, mas agora, se mexer com a família dela, ela vai querer dar um tapa na pantera. Até papai 2.0 foi pra Melbourne já que está cansado da bipolaridade da mulher.
Felizmente, não foi Moira que matou o chefe de segurança e sim, o novo vilão, que simplesmente só fica andando pela cidade de carro e só fica atrás de uma mesa o tempo inteiro. Já está mais do que na hora de tentar algo, digamos, mais maléfico.
Se bem que ele realmente tentou ‘apagar’ Ollie, mas convenhamos que não iria dar certo. É provável que muita gente não tenha percebido, mas Oliver usou o mesmo golpe que o seu mestre, Japa Hood, usou nos flashbacks contra DeathStroke. Deixaram a impressão que Oliver dá continuidade ao estilo do seu mestre e com certeza criou uma bela amizade em todo seu tempo na ilha.
Como disse antes, os flashbacks da ilha fizeram muito sentido e foram os melhores até o momento. Fomos apresentados à um dos maiores vilões de todos os tempos, o DeathStroke. Mesmo que ele esteja morto (reveja a primeira cena do piloto), dá para inferir que ele ainda irá atrapalhar bastante a vida de Ollie na Ilha de Lost.
As perguntas que ficam, para vocês, são: Quem são aqueles homens? Por que estão na Ilha? E por que querem tanto caputar o mentor de Olliver, o Japa Hood?
Arrow – Lone Gunmen e An Innocent Man
06/11/2012, 21:49.
Marco C. Pontes
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Surpresas, surpresas, surpresas.
Arrow não para de crescer. Mesmo que a audiência venha caindo semana após semana, uma coisa é fato: a série possui um alto nível de consistência. Logo no segundo episódio deu para perceber isso. O normal é que as séries entreguem um bom piloto e quando chegam ao segundo episódio, fode com toda a história, mas está na cara que Arrow sabe muito bem aonde está indo.
Os dois episódios, além de servirem como sequência um do outro, trouxeram novamente o Arqueiro com sua vingança básica de café da manhã. O melhor de tudo foi a aparição de Deadshot, que ao mesmo tempo foi uma novidade agradável logo no começo da série, mas por outro, finalmente mostra que o Arqueiro não é lá aquela delícia toda sendo que Deadshot já se mostra uma verdadeira ameaça, principalmente porque ele é simplesmente um vilão que nunca erra seus alvos.
Na mansão dos Luthors Queens, o drama teen começou. Adoro que Mama Queen quer matar o filho, ou pelo menos sequestrá-lo, mas não consegue controlar a própria filha. Um dos problemas, desde o início, seria o drama teen da série, sendo que Arrow já se provou ser uma produção adulta. Até agora, tudo está bastante aceitável. Foi divertido Thea dedurando Laurel e Tommy na primeira oportunidade, o que prova que, quando ela está bêbada, ela vira uma pessoa extremamente perceptiva.
Por mais que tenha sido rápido, a adição de Diggle como parceiro do Arqueiro veio na melhor oportunidade. Ele simplesmente não consegue lidar com todas as incógnitas que cada matança traz, como foi o caso do terceiro episódio. Sem contar que Diggle é um militar, ou seja, é bem mais fácil lidar com ele do que qualquer outra pessoa. Leia-se: Tommy.
O amigo safado de Oliver, mesmo mostrando ser bom na luta, não é de confiança. Não sabemos o tanto que ele sabe, se ele realmente estava desacordado quando foram sequestrados no primeiro episódio e até onde ele iria para conseguir ficar com Laurel, que, sem dúvidas, vai começar a cair de amores pelo ex namorado em breve.
A questão é que o irmão de Diggle morreu e foi mais ou menos por causa disso que ele finalmente aceitou, no quarto episódio, a se tornar parceiro de Oliver. Poxa, se a polícia não irá resolver as situações e como Ollie também vai continuar sendo o cara da fantasia por um bom tempo, qual é o problema de se juntar, também? É provável que em breve Diggle seja posto em perigo, principalmente por trabalhar com o Arqueiro e muita gente – leia-se: a máfia russa – irá fazer de tudo para descobrir quais são seus aliados.
No quarto episódio, finalmente a moral de Laurel foi colocada em prova. Por mais que tenha sido legal ela finalmente discutindo com o pai sobre a questão da lei as vezes ser uma furada, convenhamos que ela é uma advogada e é desse jeito que os advogados conseguem fazer as coisas. Vamos apenas esperar para que ela não fique indo e voltando, entre o método do Arqueiro e entre o método do pai. Por mais que seja divertido vê-la discutindo com o pai sobr sobre isso, não é algo que será atrativo em uma base semanal.
Por meio dos flashbacks, descobrimos que Ollie teve que matar uma galinha para sobreviver. Convenhamos que não é a mesma coisa do que matar uma pessoa, mas a série já deixou bem claro que o nosso herói não se sente, de forma alguma, amargurado e sentido pelo que faz. Esse é o único jeito de ter certeza que a cidade voltará aos seus dias de glória.
Em outro bom momento, descobrimos que o novo papai de Oliver não sabe nada sobre seja lá o que for que Mama Queen esteja fazendo. Já sabíamos que ela fez parte da conspiração que afundou o barco do marido, e por isso a descoberta do que estava dentro daquele hangar não foi tão chocante quanto o restante dos minutos finais do episódio. Todo mundo (ela e o novo vilão) sabem sobre a lista, mas as especulações podem ser diversas, afinal, com certeza não deve ser muito complicado deduzir quais empresários e afins da cidade tem ligação com a máfia e outras entidades.
Tenho que fazer uma ressalva sobre a cena do motim: Começou muito bem, com muitos presos aparecendo e uma atmosfera densa, mas em pouco tempo, tudo estava contido, sem contar que a grande ‘luta’ aconteceu com UM homem. Convenhamos que se um monte de detento visse uma mulher e um cara fantasiado, seriam as primeiras vitimas, mas a cena foi tão broxante que a irritação por Laurel reclamar sobre o Arqueiro quase ter matado o cara foi às alturas.
O choque mesmo foi o final do episódio, mas Ollie também deu muita bandeira, trocando de roupa na maior cara dura em frente às câmeras. Por mais que seja óbvio que Diggle deve usar a roupa do arqueiro enquanto Ollie estiver na prisão, para inocentá-lo, os roteiristas fizeram uma jogada perigosa, ‘expondo’ Oliver para o mundo logo no começo da série. Óbvio que esse momento ia chegar e claro que ele será inocentado, mas esperava que fosse um pouco mais adiante na trama.
P.S: Laurel chutando todas as bundas possíveis no quartinho da boate sem perder a pose foi fenomenal.
The Good Wife – Don’t Haze Me, Bro
29/10/2012, 18:05.
Marco C. Pontes
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The Good Wife em seu melhor.
O episódio da semana passada foi somente aceitável. O caso da semana foi moderadamente divertido mesmo que tenha tido uma resolução lamentável. Só queria que a série consertasse logo o plot de Kalinda e decidirem, de uma vez por todas, o que Alicia realmente quer (mesmo que isso seja difícil).
Por isso, esse episódio entreteve bastante, principalmente por não ter dado nenhum tempo de tela para o marido da Kalinda, ter dado mais tempo de tela para Cary e ter apresentado um caso interessante.
Foi bastante interessante a participação do Lionel Luther, John Glover. Ele conseguiu interpretar muito bem um advogado de defesa, aparecendo com todas as teorias possíveis e impossíveis sobre o caso do trote contra o menino, que morreu afogado por causa disso. Teve suas reviravoltas e fez com que Alicia e Diane tivessem que trabalhar dobrado para conseguirem vencer. Sem contar que fez com que Diane brilhasse pela primeira vez nessa nova temporada.
Geralmente a personagem se envolve com os casos dos outros personagens, mas isso não é certo. Diane é provavelmente a personagem feminina mais bem trabalhada da série (sim, Kalinda está em uma maré duvidosa de desenvolvendo e Alicia, convenhamos, nunca teve muito um bom desenvolvimento), e é uma pena que não a usem com mais frequência. Foi só visitar rapidamente seu 27º andar (que nem pertence mais à firma) para que Diane se sentisse motivada a ganhar o caso de qualquer maneira.
É sempre bom ver Cary ter mais presença na série, mas não será saudável se, ao colocar Cary e Alicia na mesma sala, vire novamente o plot da primeira temporada, a competição entre eles. Já está totalmente ultrapassada essa narrativa, espero que a série saiba utilizar melhor os personagens.
Da mesma forma, Maddie é uma personagem que ainda se encontra muito mal utilizada. É difícil até de acreditar no que ela fala, por que toda essa amizade que ela anda forçando com Alicia é bastante suspeita. Porém, sempre é bom ter mais um tempero na série no quesito feminino, mas Maddie com certeza deve ter um motivo maior por trás de toda doçura – um motivo que vai além de ganhar bebidas grátis em restaurantes.
Jackie finalmente retornou e não poderia ter sido melhor. A mulher é a mãe coruja mais problemática do mundo todo, já que faz mais danos do que qualquer outra coisa. As participações da mama de Peter obviamente sempre são boas, principalmente quando ela tem que lidar com a tecnologia e faz tudo no computador MENOS conseguir acessar uma simples pasta.
Uma narrativa que pode se tornar algo muito interessante ou algo totalmente estúpido é o plot da ‘traição’ de Peter com uma voluntária de sua campanha. Mais uma vez, a história que a ‘outra’ contou pareceu bastante suspeita, especialmente depois de descobrirmos, por meio de Kalinda, que precisaria de um cartão especial para conseguir aparecer no andar em que Peter estava, mas, por outro lado, Kalinda também descobriu que Eli mentiu sobre estar presente ou pelo menos com a porta aberta, naquela noite.
Depois de descobrir exatamente que dia foi que aconteceu, Eli, se realmente estava presente no quarto ao lado de Peter, nem precisaria de Kalinda para terminar a investigação, afinal só a palavra dele bastava. Por isso, é provável que Eli esteja realmente mentindo ou ele simplesmente aumentou a verdade para que Kalinda se sentisse mais motivada ainda à descobrir o que aconteceu em 30 de setembro.
De qualquer forma, teremos que esperar até o próximo episódio para descobrir como será o desdobramento do vazamento da história, afinal não terá como Eli conseguir censurar um blog de publicar uma história, simplesmente por motivos de: ser um blog.
The Good Wife repetiu sua fórmula de sucesso em um dos melhores episódios – e provavelmente o melhor episódio da temporada – da série, mas ainda está em estado de observação após apresentar três episódios medianos com narrativas que não condizem com os personagens. Mesmo assim, segue sendo uma das melhores séries drama na TV aberta de todos os tempos.
PS: semana que vem a Tati Leite estará de volta!
Parks and Recreation – Sex Education e Halloween Surprise
29/10/2012, 09:26.
Marco C. Pontes
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Como ser fofos, por Ben Wyatt e Leslie Knope.
A série pode até ter mudado sua dinâmica, mas o coração de seus personagens continua o mesmo, o que significa que mesmo quando um episódio não é tão genial quanto o esperado, tudo vale a pena por causa desses lindos moradores de Pawnee.
O quarto episódio, por exemplo, tinha tudo para ser um episódio épico da série. Piadas de cunho sexual e de velhice sempre dão certas e por um momento até funcionaram, mas no geral, principalmente os dois outros núcleos do episódio, fizeram com que o episódio se tornasse mediano.
Tom prefere ir pra cadeia a ficar sem sua tecnologia. Sem nenhuma novidade por aqui. Entretanto, ao colocarem Tom e Ron juntos, boas piadas deveriam aparecer e infelizmente não foi isso que aconteceu. A primeira cena do episódio rendeu mais risos do que qualquer outra parte desse plot.
Os velhos de Pawnee não tem mais nada pra fazer além de transarem, estão quase no caixão e a outra tem dois parceiros… ao mesmo tempo. É tudo bem engraçado, mas faltou usarem melhor os outros personagens, por exemplo, o casal louco do celibato.
A parte em DC não foi inspirada. Dava até para dar umas risadas de simpatia por tentarem, mas todo o plot do ‘robô’ não funcionou. Outro mal uso de Ben e April. A última possui tanto para mostrar e a série faz com que ela fique mais contida. Achava que Parks conseguiria manter dois núcleos ao mesmo tempo, mas infelizmente, não aconteceu.
O quinto episódio foi bastante cômico. Jerry peidando adoidado enquanto estava tendo um ataque cardíaco que na verdade era um fart attack foi impagável. Sem dúvidas a melhor sequência cômica até agora nesta temporada.
Por outro lado, os roteiristas conseguiram tornar Chris a pessoa mais caricata do mundo. Antes, era até aceitável a maior parte de suas baboseiras de ser saudável, mas já deu para perceber que não conseguem levar o personagem para outro patamar. Uma pena. Funcionava melhor quando estava com Ann, mas até nesse momento, Chris só era aceitável por causa dos foras que Ann dava em seu próprio relacionamento – ou seja, ele nunca foi o centro de nenhuma narrativa.
A química entre Ron e a Xena é aceitável, mas o plot ‘você não gosta das minhas filhas’ é chato. Entretanto, é bom ver Ron com uma mulher, para variar. Todo o sentimentalismo que ele não possui é o problema de todos os relacionamentos, menos com Tammy II, é claro.
Estava na cara que Ben não iria trabalhar mais com Jen. Cinco episódios já foi o bastante para deixar longe de Pawnee, mas o choque por causa da aparição surpresa que ele fez foi emocionante. Isso me lembra do episódio 4×06, End of the World, que se manteve como um episódio bastante emocionante e não teve quase nenhum momento cômico e que serviu de base para que o relacionamento de Ben e Leslie crescesse ainda mais, com ótimas atuações.
Foi isso que aconteceu no final deste episódio. Amy Poheler, como sempre, em uma atuação invejável, mostrando que deveria sim ter ganhado o Emmy de melhor atriz comédia esse ano, principalmente pela delícia que foi a quarta temporada da série.
Em um momento simples, mas completamente genuíno, os dois atores conseguiram trazer lágrimas aos meus olhos e acreditem quando digo que isso não acontece com muita frequência. Os personagens de Parks and Recreation são os melhores e a excitação por um pedido de casamento que obviamente iria acontecer, mas que foi uma bela surpresa, sem dúvidas mostra o poder da melhor série de comédia da atualidade.
Arrow – Honor Thy Father
21/10/2012, 12:37.
Marco C. Pontes
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Para honrar seus desejos, preciso desonrar sua memória.
Depois de um bom Piloto, Arrow se estabilizou de vez na audiência: conseguiu, de alguma forma, continuar com os mesmos números de audiência do episódio passado. Poucas séries da CW, provavelmente nenhuma nos últimos sete anos, conseguiu tão proeza.
De qualquer forma, o segundo episódio manteve alguns níveis do piloto. Não foi lá tão emocionante igual o primeiro, mas a mitologia da DC veio rapidinho, nos apresentando White China, e para quem não sabe, White China é uma personagem muito importante na ilha em que Ollie estava. Aguardemos.
Já foi legal terem começado o episódio mostrando o segurança sendo trollado NOVAMENTE por Queen. Adoro que ele até se fez de chateado e já deixou bem claro que quando isso acontecer novamente vai pedir demissão. Afinal, ele lutou no Afeganistão gente, por isso tá na hora de parar de ser babá de um moço bem grande (e coloque grande nisso). Da mesma forma, está na cara que o trollado será a primeira pessoa a entrar no fã-clube Verde.
No primeiro episódio ainda não havia me dado conta desse problema, mas Stephen Amell realmente tem uma só expressão para tudo, como algumas pessoas vieram reclamar. Depois da cena em que ele entra no escritório com a mesma expressão e de repente surta, dando ALOKA com a mesma expressão, não tem como não falar sobre o grande elefante no quarto: Amell precisa melhorar suas expressões faciais.
Não há dúvidas de que estamos lidando com uma versão do Batman Begins, só que se chama Arrow Begins. A crise existencial do nosso herói estará presente em todos os episódios afinal, quando alguém volta da morte, realmente consegue se adaptar à sua antiga vida? Isso considerando também que Starling City não é mais a casa de Ollie – A Ilha foi sua casa por cinco anos e o fato do arqueiro não deixar ninguém entrar mostra isso.
Porém, ele acabou ouvindo a irmã e ao invés de conversar com a pequena, resolveu se abrir com Dinah (em breve teremos uma overdose por aí, aguardem). Sinceramente, quando ele chegou com aquele pacote, pensei que continua um maço de maconha, para…. relembrar os velhos tempos. O melhor de toda a sequência, obviamente, foi a quantidade de assasssinos que entrou no apartamento e a polícia nem para fazer nada…. OH WAIT, eles estavam mortos.
Mas isso me levou a criar minha primeira antipatia com algum personagem de Arrow. Papai detetive é muito irritante e ainda trata a filha como se fosse criança. Pode não parecer (principalmente por causa de seu papel em Gossip Girl – vai com Deus), mas Dinah é uma ADVOGADA, ou melhor, é uma PROMOTORA, que com certeza passa pela barra de ser alvo toda semana. Ele também é cabeça dura. Mesmo com o arqueiro ajudando e dando a prova que precisavam para colocar o membro da Tríade na cadeia por um bom tempo, nosso querido detetive ainda ficava reclamando sobre o ocorrido. Tudo bem que ele é o profeta da ‘lei’ e whatever, mas poderia pelo menos ter dado algum crédito para Ollie, não?
Mama Bitch obviamente também deve fazer parte da Tríade, ou algo do tipo. O símbolo da Tríade estava presente no caderninho do pai de Ollie, mas perceba que o mesmo estava branco. Ou seja, como Ollie conseguiu os nomes e o mais importante, como conseguiu uma CANETA no meio de tanta civilização que era a ilha?
Em breve teremos que chamá-la de Ilha de Lost. Só espero que a série consiga se balancear, revelando alguns de seus mistérios e que não faça igual The Secret Circle (ou melhor, a Orgia Secreta) ano passado: cheia de potencial e só ficaram brincando de abrir e fechar a janelinha.
Primeiras Impressões – Arrow
12/10/2012, 21:20.
Marco C. Pontes
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“Fiquei cinco anos na ilha. Meu único pensamento era sobreviver e para isso, precisei virar uma arma”. Well done, Arrow. Seja bem vindo.
E dessa forma começa o piloto de Arrow, a nova aposta da CW nas noites de quarta-feira, fazendo dobradinha com Supernatural (que obviamente precisa de qualquer ajuda nessa altura do campeonato), mas que obviamente veio para ocupar o lugar de outro blockbuster da emissora – Smallville.
Smallville durou dez anos e tenho total confiança no que vi. Não vou dizer que foi a melhor coisa do mundo e que não teve temporadas em que a coisa foi bem arrastada, mas a série tinha um propósito e conseguiram entregar isso no final.
Da mesma forma, boatos no começo de 2011 que iriam fazer um spin-off com o Arqueiro Verde me fizeram vibrar. Porém, a partir do momento que decidiram tirar Justin Hartley, que interpretou o personagem em Smallville, senti medo pela produção.
Preguei meus olhos em Stephen Amell logo quando ele apareceu em Hung, em posições constrangedoras, mas totalmente deliciosas. Logo em seguida, apareceu em Private Practice e aparentemente só apareceu na série para elevar o nível de sensualidade às alturas (todo episódio ele aparecia sem roupa e fornicando com a sem sal da Violet).
Porém, não estava confiante, mesmo depois de assistir as cenas que foram lançadas previamente e as fotos promocionais. Não sabia mesmo se ele era um bom ator, porque até agora nenhuma das produções que vi com ele deram muito espaço para Stephen brilhar.
Arrow me pegou desprevinido. Sabia que o Piloto seria bom, da mesma forma que o piloto de Smallville foi, mas não sabia que gostaria tanto do principal. Sua vontade de fazer justição contra aqueles que trouxeram a ruína em Starling City é palpável, sua mudança é visível e sua atuação no Piloto é além de aceitável.
Claro que ele não é o melhor ator do mundo e está muito longe de conseguir o que Justin Hartley conseguir em cinco anos, mas, como ele já conseguiu conquistar todo mundo em um único episódio, sinto que estamos diante de uma série que só vai melhorar.
Por que era isso que a CW precisava, desde o começo. Uma série que debuta com um propósito, uma storyline completamente planejada – mesmo que seja baseada nos quadrinhos. Saibam que o showrunner já tem até planejado a última cena da série, que vai passar daqui cinco anos. Ele já contou o final até mesmo antes da série estrear. Duas palavras: bom planejamento.
O Piloto é redondinho, cheio de ação e desenvolve bem seus personagens. Menção honrosa à Katie Cassidy, cuja personagem, Laurel Dinah, é a futura Canário Negro. Os produtores até fingem que não planejaram essa mudança, mas quem eles estão tentando enganar?
Perceba que ela já chega desejando que o ex noivo estivesse morto, mas logo depois de alguns minutos já quer que voltem a conversar. Na verdade, ficaria com raiva do ex-noivo para sempre, afinal, ele a traiu com a própria irmã. Sem contar que o que aconteceu entre Ollie e Sarah foi literalmente uma trepada assassina.
Laurel é uma promotora idealista que quer livrar a cidade das figurinhas malvadas. Não há dúvidas de que ela ficará com Oliver mais para frente (novamente) e que os dois juntos darão um show quando aparecerem lutando lado a lado, seja como canário ou como uma pessoa normal.
A família de Oliver também manda bem. Sua irmã obviamente trará o tom teen que a CW tanto divulga, já que Arrow é, do início ao fim, uma produção séria e completamente adulta. Ela começou a ficar drogada nos últimos cinco anos porque perdeu o irmão gostoso. Oliver chama ela de ‘Speedy’, que é o nome do parceiro e depois parceira do Green Arrow nos quadrinhos. Com certeza ela não será igual afinal, nos quadrinhos, a personagem tem poderes, mas a essência deve se tornar a mesma. Speedy também aparece em Smallville, com o nome de verdade dela, Mia, naquele episódio em que ela e Oliver Queen ficam treinando quase sem roupas.
Sua mãe claramente está envolvida no naufrágio. Comecei o episódio pensando que o marido chocolate dela estava por trás de alguma coisa. A mãe é louca e se brincar, até o novo marido é do bem (E provavelmente não é). Mama Queen também já chega provando que é uma ótima mãe, tentando sequestrar seu filho, sendo que ele acabou de voltar dos mortos.
Como é de praxe, nosso herói também possui um melhor amigo. Tommy é tão amigo que já está pegando a ex de Oliver faz mó tempo. Perceba, porém, que ele deve ser o primeiro a descobrir o segredo de Queen e sabe-se lá pra qual lado ele joga (ui).
O mais interessante é a necessidade de se inovarem dentro de um mundo televisivo totalmente saturado com produções procedurais. A ideia de colocarem flashbacks de Oliver na ilha, juntando com o desenvolvimento da série e do ‘malvado’ da semana com certeza dará um tom certo daqui em diante.
As comparações com Smallville provavelmente vão acabar por aqui, principalmente porque já deu para perceber que Arrow já definido bem seu caminho e já mostrou também que não é uma série leve, de adolescentes e sem safadeza. A safadeza obviamente estará presente a todo momento por motivos óbvios, mas Arrow obviamente vai além disso.
P.S: Perceba que até a mansão da família Queen é a mesma que foi usada em Smallville como a mansão do Lex Luthor.
P.S: Qualquer série que mostra um shirtless do principal em seus sete minutos iniciais e ainda só de toalha já é motivo o suficiente para conferir essa delícia.
Parks and Recreation – How a Bill Becomes a Law
12/10/2012, 13:43.
Marco C. Pontes
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Como fazer uma lei acontecer, por Leslie Knope.
Parks and Recreation sempre fazia graça de todas as nuances do governo, mas era sempre algo mais ameno. Perceba que agora estão pegando forte em criticarem os representantes das cidades, mostrando que as vezes as coisas acontecem não porque eles querem fazer o bem para a cidade, mas porque, precisam de um lugar melhor para soltar um barro.
Porém, o que é ótimo sobre a storyline da Leslie nessa temporada é que ela está aprendendo o tanto que é difícil manter seus princípios, desde aumentando o desemprego até precisar mudar de escritório para que o outro conseguisse um banheiro melhor. Duvido que os escritores vão trazer um aprofundamento nisso, quer dizer, fazer Leslie parecer uma vilã, até porque é bem óbvio que não existe isso na personagem, mas é bom que eles estão mostrando suas lutas e seus acordos que precisa fazer para que algo aconteça.
Da mesma forma, o plot não foi tão empolgante, mas valeu por diversos momentos cômicos, que mesmo sendo extremamente pastelão, agradaram. Colocando Leslie com um meio permanente foi ótimo, assim como o canto do BOTO, que obviamente foi o momento vergonha alheira do episódio inteiro.
Ben e April sempre podem ser mais bem aproveitados. Semana passada está de prova. Porém, ao fragmentarem o episódio fez com que ele se tornasse menos especial do que o costume. Seria bem mais interessante se o plot dos dois em DC fosse mais intrigante, porque aí pelo menos seria mais fácil aguentar.
Mas não vou tirar o mérito desses dois personagens, que conseguem segurar a série até em outra cidade, quando possuem um plot interessante, como o da semana passada. Porém, nada deu muito certo desta vez, o que me leva a concluir que trollar Ben dentro do escritório é sempre a salvação.
Se por um lado Ben e April não foram bem aproveitados, até Jerry e Donna brilharam. Estava faltando aquele momento UAU para os dois personagens e a trollagem de Donna para cima de Jerry por estar lendo assiduamente 50 Tons de Cinza enquanto ele tenta fazer o cara não se matar na linha do 311 porque ele confundiu os números, foi hilário.
Outro momento que deveria ter sido mais interessante foi Ron e Andy indo na casa da XENA para consertarem o buraco. Percebam que Xena sempre continua andando pelo mundo das séries, já que ela é imortal. Forçaram bastante para tirarem um riso desse plot inteiro e com certeza foi engraçado ver Ron de Drag Queen, mas convenhamos que isso nunca aconteceria na vida ‘real’ principalmente por esse motivo: Ron Swanson.
Parks and Recreation continua fazendo uma temporada estável, com alguns deslizes, claro. A dinâmica mudou, então às vezes é aceitável que não saibam o que fazer com alguns de seus personagens. Só espero que isso mude e que mude logo.
P.S: Como não amar Ben falando que April era a irmã pequena que nunca teve, já que a que ele tem, é normal?
Primeiras Impressões – 666 Park Avenue
08/10/2012, 09:43.
Marco C. Pontes
Preview
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Seja bem vindo à Avenida do Diabo.
666 Park Avenue é a nova aposta da ABC nas noites de domingo. A série, um misto de drama sobrenatural e suspense, conta a história do casal Henry e Jane, que conseguem um trabalho como síndicos do elegante prédio The Drake, mas mal sabem eles que ao assinarem o contrato, estão na verdade destinados ao pior.
O piloto da série serviu para apresentar bem os personagens. Perceba que quase nenhum piloto este ano conseguiu realizar tal façanha, ou seja, já é algo à favor da série. Como toda boa história, Avenida do Diabo não mente e já deixa claro sua proposta, mesmo que com certeza haverá alguns plot twists no caminho.
A outra parte importantíssima do elenco fica a par de Terry O’Quinn (nosso querido John Locke, de Lost) e Vanessa Williams (de Ugly Betty e Desperate Housewives) como o casal maligno. Um dos pontos que precisa ser bem explorado na série, como já vimos nesse episódio, é a dinâmica entre o casal do bem e o casal do mal, dois opostos que obviamente darão o tom para a série se desenvolver. Terry e Vanessa são os donos do prédio, os poderosos Sr. Gavin e Sra. Olivia Doran.
Mesmo os coadjuvantes, tirando a cleptomaníaca vidente, foram bem apresentados. Até o sem sal Robert Buckley (One Tree Hill), interpretando um escritor numa seca (nos dois sentidos da palavra) se deu bem. Se bem que, a única coisa que ele precisou fazer durante o episódio inteiro foi ficar espionando a loira gostosa do outro apartamento que, por mágica, virou a assistente da sua mulher. Obviamente a traição vai ser mais complicada – e prazerosa para acontecer.
Um dos únicos problemas da série até o momento foram os clichês usados, sem contar a premissa, que já vimos antes (o mais recente provavelmente é o Advogado do Diabo) e a relação de Henry e Gavin obviamente lembra na hora do filme, então espero que não estejam tentando copiar na maior cara dura a produção. Mas voltando aos outros clichês, a forma pela qual o sobrenatural foi abordado não agradou. Usaram e abusaram dos tipos mais comuns de cenas assustadoras e não era isso que a série precisava. Ela precisava de um pouco de criatividade.
É interessante o ponto de ligarem o sobrenatural com a ambição, cobiça, poder e sucesso. A série com certeza tratará de temas ligados ao jogo da vida, mas precisa tomar cuidado para não se agarrar muito nesse desenvolvimento e deixar os outros elementos (que provavelmente serão os mais aceitos pelo público) para trás.
Outro ponto importante é a tensão sexual que está presente em qualquer momento. Detalhe para o plot do escritor na seca. Parece que o prédio anda correspondendo os desejos do loirinho. Torci bastante para que a mulher fosse partida ao meio pelo elevador, mas depois cai na real: até para uma pessoa chata, aquela morte não é o suficiente. Esperava, porém, mais sensualidade na série, principalmente envolvendo os principais (menos os velhos, claro) e o loirinho.
Parks and Recreation – Soda Tax
30/09/2012, 13:18.
Marco C. Pontes
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Tudo o que Ben precisava era de um pouco de April no escritório.
Parks and Recreation é, de longe, a série de comédia mais consistente de (quase) todos os tempos. Muita gente vai falar que a primeira temporada e o começo da segunda temporada foram sofríveis, mas falo o contrário: serviu para conhecermos e nos apaixonarmos com esse elenco que é, no mínimo, excepcional.
Além de uma história bem amarrada e plots que estão lá não só para agradar o público em geral, a série acerta cheio em – vocês já sabem – seu elenco. Incrivelmente talentosos, não era de se espantar que todos teriam seu momento de brilho, e neste episódio, April foi a sortuda.
Sempre amei April, com sua visão preguiçosa da vida, seus comentários sempre ácidos, mas nesse episódio o negócio ficou MUITO bom. Primeiro, Andy mandou a roupa suja para ela lavar em DC, super preguiçoso, mas isso só faz April chorar por estar morrendo de saudades do marido. De longe, o melhor casal da série, mesmo que acabem fazendo alguma esquisitice, como por exemplo, mascar o mesmo chiclete.
Adorei, porém, que ela fez Ben conspirar contra os internos sendo que toda a desordem tinha acontecido por causa dela. Muito tenso também todo mundo achar que ela era a filha de Ben. Triste quando alguém é considerado tão velho só porque fica bastante nervoso quando quer que as coisas aconteçam.
O legal então foi ver que mesmo longe de Pawnee, Ben e April conseguem se sustentar, ou seja, o núcleo de DC tá bem interessante e essa nova dinâmica era uma das minhas dúvidas nessa nova temporada – Será que o nível de Parks continuaria o mesmo se formassem núcleos em duas cidades diferentes? O episódio serviu para mostrar que é possível fazer uma série de qualidade mesmo com o seu elenco esparramado nos EUA.
Entretanto, o melhor do episódio sempre será o lugar em que Leslie se encontra. Simplesmente genial o nome de todos os restaurantes de Pawnee, que tem nomes de gordices, sem contar o tamanho dos refrigerantes, com o tamanho bebê que literalmente cabe uma criança de dois anos dentro. O mais chocante também foi descobrir que a água Water-Zero NÃO tem água dentro, mesmo que o conteúdo seja incolor!
O mais interessante foi ver Leslie tendo obstáculos em seu primeiro projeto de lei. Convenhamos que todos de Pawnee realmente são muito gordos, os impostos sob a bebida precisavam acontecer. Ver Knope em seu primeiro contratempo me lembra do começo de Parks, quando ela queria que certos projetos fossem aprovados e não conseguia. O único problema é que agora, ela precisa responder a uma cidade inteira.
Leslie sempre foi e sempre será Leslie Knope. Ela sempre fará o que é certo, mesmo que a sociedade não ache isso correto. O bonitinho também é vê-la voltando às origens, pedindo conselhos ao Ron, como se ele fosse um funcionário público exemplar.
Porém, Leslie ainda terá que lidar com muitos problemas e adorei que a série ainda não quis emancipá-la totalmente do departamento. Sei que um dia isso vai acabar acontecendo, mas se pudesse, votaria para que nunca acontecesse.
A parte mais chatinha do episódio foi Chris colocando Andy em forma. Sem contar que, de alguma forma, Chris consegue transformar a situação em um drama pessoal. Chris não tem nada, esse é o problema. Fica tentando realizar coisas externas, sendo que ele é um louco e precisa, primeiramente, se entender internamente antes de se importar em escalar o monte Everest. Chris, depois que perdeu sua função dentro do departamento e Annie, sempre pareceu extremamente deslocado na série e os roteiristas continuam tentando jogar o personagem de plot em plot, com nenhum grande feito. Precisam entender o que fazer com o ator e precisam entender logo, porque infelizmente Chris é o elo
fraco da série.
No mais, Parks and Recreation continua indo em frente com uma temporada que possui uma grande tarefa: manter o nível da passada ou até passá-lo. So far so good.
Primeiras Impressões – Vegas
28/09/2012, 20:31.
Marco C. Pontes
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Um procedural western. Ou quase isso.
Vegas, o novo drama de época da CBS, mostra uma Las Vegas de 1960, pronta para seu grande boom de expansão, e conta a história do xerife Ralph Lamb (Dennis Quaid) e seus negócios com o mafioso de Chicago, Vincent Savino (Michael Chiklins). Uma série que de primeira parece um simples procedural, mas que com certeza evoluirá bastante.
Como toda série de época, Vegas não faz feio com seus cenários, sua fotografia. Como um procedural, entrega o previsível: um caso meia boca, com uma resolução fácil e previsível e claro, pistas que no final não ajudam para quase nada. Como um drama, porém, já mostrou alto nível de consistência.
Como todo bom piloto, Vegas impressiona mostrando e desenvolvendo bem praticamente todos seus personagens. Lamb (Ovelha) entra como ‘xerife’ só para conseguir que aviões não passem por cima de seu gado; seu irmão, interpretado pelo Jason O’Hara, de Terra Nova, é provavelmente a pessoa mais sensata da família; e o filho de Lamb é, obviamente, o fornicador. Adoro que Lamb começa o episódio batendo em todo mundo no aeroporto e o resto do povo, laro, nem fica chocado, continua a fazer o que estava fazendo sem nenhuma preocupação.
Carrie-Anne Moss (a Trinity, de The Matrix) faz parte da promotoria, enquanto Savino é um mafioso que acaba de chegar a Las Vegas, esperando controlar a cidade e passar por cima da lei para conseguir o que quer. O mafioso é amistoso e não deixa ninguém bater em ninguém se ele não deixar.
De primeira, Vegas me deu sono. A parte procedural da série é vergonhosa. A sobrinha do governador é morta, o governador nem aparece em cena e é dada como o crime mais badalado do mundo. Infelizmente, Vegas fez a velha fórmula CBS: constrói toda uma expectativa entorno do caso, mas sai dele com a resolução mais vergonhosa e sem sal do mundo. Porém, o restante do piloto é tão bem apresentado que dá vontade de continuar assistindo só para descobrir porque diabos o xerife foi morto e quanto tempo vai levar até Lamb pegar a Trinity.
Há algumas cenas que valem ser comentadas: Muito nonsense um cavalo conseguindo perseguir uma moto, mas Vegas não acha isso e claramente ainda vai colocar muitos animais fazendo um trabalho de um carro. Vale lembrar que Las Vegas ainda está pré-cassinos e hotéis luxuosos, então se está esperando uma coisa luxuoso, fique sabendo que o episódio acontece, quase que inteiramente, no mato do deserto.
Outra cena bem memorável do episódio foi o disparo da espingarda pelo protagonista na roda de um carro que estava indo muito rápido. Serviu também para mostrar que Lamb correrá qualquer risco para trazer justiça à cidade e mais importante: a grande diferença entre ele e seu quase inimigo, Savino.
Queria, porém, que Savino tivesse mais função nesse episódio. Sem contar que mostraram um lado mais leve do cara, quando ele fica bravo por seus capangas terem dado uma surra no ‘prisioneiro’, mais cedo. Savino não pareceu muito perigoso, mas sabemos que isso vai mudar em breve.
No geral, Vegas vem com uma premissa já batida e peca em entregar um episódio extremamente procedural. Se a CBS não mexer com a série (e provavelmente vai… Person of Interest, oi?), Vegas se tornará excelente. Pode até ser que o mostrado até agora não tenha sido muito excitante, mas vejo potencial para que a série cresça bastante.
Parks and Recreation – Ms. Knope Goes to Washington
22/09/2012, 15:35.
Marco C. Pontes
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A volta da melhor comédia da atualidade.
Parks and Recreation é a melhor comédia e não há discussão. Ano passado, Parks conseguiu fazer uma temporada memorável, com nenhum episódio ruim (e olha que vocês sabem que sempre tento arrumar desculpas para criticar alguma série) o que mostra que a série veio para ficar por muito e muito tempo. Tudo lá funciona: os personagens são carismáticos, as piadas são hilárias e inteligentes, a cidade é surreal e etc. Não tem como não amar essa série.
Os roteiristas de Parks realmente não se acomodaram e mudaram quase a dinâmica inteira nesta temporada. Se fosse uma série normal, ficaria extremamente preocupado com essas mudanças, mas como é Parks, tenho certeza que, de alguma forma, vai até melhorar. Melhorar aquilo que já é muito bom.
Por isso, não tinha duvidas de que ao colocarem Ben em DC, coisa boa ia acontecer. Leslie nerd como sempre, fazendo 24 passeios em um só dia e virando a maníaca da bundinha, juntando Andy chamando o Capitólio de seio e o Monumento Washigton de pênis legal, April se deliciando com o marido no meio do museu…. Era Parks em sua melhor performance.
E a parte do episódio em Pawnee não poderia ter sido melhor. Ron Swanson se dá bem em qualquer plot, principalmente quando ele está fazendo o que mais adora fazer: NADA. O personagem é tão incrível que até para alguém que não tem empatia alguma, ele consegue se tornar o personagem mais amável de todos os tempos.
Ron só queria um pouco de paz e fazer as pessoas se deliciarem com um verdadeiro churrasco Swanson. Morri de rir quando ele trouxe o Tom (porco) para o churrasco, denunciando que iria matá-lo ali mesmo. É tão ótimo o personagem se dar ao luxo de ser tão realista, mostrando como as coisas realmente são. Pois foi exatamente isso que NÃO aconteceu com Leslie essa semana.
Sabemos que a loira tem uma paixão imensa pelo que faz e pela cidade em que vive. Ela consegue arrumar seus problemas, quando está em Pawnee. Porém, chegar em DC foi um wake up call para ela, pois, há muitos outros grandes peixes por aí querendo e fazendo a mesma coisa. As vezes dedicação e trabalho árduo não são o que leva a pessoa a suceder em um mundo onde o governo é cheio de burocratização. Leslie aprendeu isso.
Entretanto, é desnecessário dizer que Leslie não se dá por vencida e até quando perde uma batalha, ela continua a guerra, mostrando que seu amor por Pawnee é tanto que até acha aceitável tentar limpar sozinha o rio da sarjeta.
Acharam uma ótima forma de continuarem fiéis ao que foi apresentado no final da temporada passada em relação ao relacionamento de Ann e Tom. Achava mesmo que aquilo não iria durar, até porque Ann não aguenta ficar muito tempo perto de Tom. Ela só gosta da casa dele. Foi uma boa saída e as cenas dos dois fingindo estarem juntos para que Donna não descobrisse a verdade foram hilárias.
Enquanto mais da metade de séries de comédias atuais não conseguem nem segurar uma temporada com uma boa história, Parks mostra que é simplesmente sensacional e soube unir grandes momentos cômicos com uma história muito consistente e bem amarrada. Mal posso esperar pelos próximos episódios dessa comédia que é, no mínimo, imperdível.
P.S: Leslie com certeza levaria um choque ao virar para trás e ver John McCain a consolando. Seria ótima essa cena.
Primeiras Impressões – Guys with Kids
17/09/2012, 15:27.
Marco C. Pontes
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Na abertura do Piloto somos presenteados com essa letra de música: “Por que você anda se pode correr?”. A própria série dá a maior dica de todas: Corra, corra para longe de Guys with Kids. Que irônico, não?
No final do episódio, literalmente bati minha cabeça no teclado do laptop, me perguntando o porquê de ter gasto 21 minutos da minha vida assistindo essa droga. Sabia que a série seria horrível, mas ela conseguiu superar minhas expectativas, que já estavam no nível da sarjeta.
A série podia dar certo, aliás, podia dar muito certo. Três caras com crianças (o título) tentam de tudo não perder aquela masculinidade, ao mesmo tempo em que tentam equilibrar a vida profissional e as respectivas mamães dos bebês. Só o fato de colocarem crianças no meio é motivo de que pelo menos UMA PIADA fosse engraçada, mas passei o episódio inteiro bocejando, querendo que acabasse logo.
Até agora parece que não estou dando muita base para minha primeira impressão na série, mas veja,: realmente não há muito que falar, além de que não há NADA pior do que Guys with Kids. Nada nessa série funcionou: os bebês, as piadas, a piada original do Titanic, a dança, o arremesso de bebês, nada. Digo, com certeza, que até Animal Practice é melhor, e olha que até poucos minutos atrás ela era, para mim, a pior estreia da temporada.
Talvez esteja sendo mimado, mas será que é difícil uma série de comédia ser engraçada? Sério? GWK poderia ser qualquer coisa MENOS comédia. Essa vontade de criar coisas ‘novas’ não está dando muito certo desde o começo da Fall Season de 2011.
Alguém se lembra da bomba que foi Man Up! e, pior ainda…, a bomba que foi Work it? Se não se lembrar, ótimo. É isso que você precisa fazer: esquecer que essas séries existiram e mancharam o gênero comédia, tão bem feito por diversas outras sitcoms, como Friends, Married with Children, Mad About You, The Nanny, entre outros.
Guys with Kids passa longe de qualquer comparação, se tornando o rei de um novo gênero: lixo. É isso que a série é, gente. É um lixo e não tenho medo de admitir que não houve nada de interessante no episódio que acabei de assistir.
O elenco, que em tese é talentoso, deveria pedir uma indenização para eles mesmos por terem aceitado fazer parte desse programa. A coisa é tão ruim, mas tão ruim, que a única vez que dei um sorriso foi quando o pai dos quatro filhos falou que ter filhos o fez ficar estúpido. Como foi o caso da série, obviamente. Acharam que só colocando a criançada no meio seria o tempero especial da série inteira, sendo que em todos os outros sentidos a série deixa a desejar – e muito.
Os personagens não são legais. A mulher do principal (o que dança) não é nem um pouco engraçada e fica tentando loucamente ser e óbvio que não consegue. O outro casal tenta à todo custo tirar uma risada, mesmo que seja por vergonha alheira, a ex-mulher do advogado é muito boring e fica batendo sempre na mesma tecla e o advogado não consegue entregar nenhuma fala memorável. Sem contar as piadas, que parecem sair da boca de uma criança de sete anos.
E eles também não sabem a hora de parar! Já é ruim o bastante ter tido a cara de pau e usado uma piada que todo mundo já ouviu, mundo afora, sobre o Titanic “ dava para ver que no pedaço de madeira cabia mais de uma pessoa”, mas insatisfeitos com SÓ essa cena, resolveram prolongar as referências ao filme até o final do episódio. Ridículo, para dizer o mínimo.
Jimmy Fallon, talentoso comediante com passagem pelo Saturday Night Live e apresentador de seu próprio talk show claramente estava muito depressivo na hora de escrever e produzir o episódio. Nada lá parecia ser dele. Não sei qual tipo de contrato que ele tem com a NBC, mas Jimmy, por favor, arrume outra série melhorzinha para você melhorar sua imagem, ok?
Então, para acabar, vamos fazer um bolão: quantos episódios você acha que serão exibidos até ser cancelada? Vou começar e dizer… 4. Qual é a sua aposta?
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