Parks and Recreation – Leslie and Ben e Correspondent’s Dinner

Data/Hora 17/03/2013, 22:37. Autor
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Facilmente o melhor episódio de casamento da história.

Nunca desisti de Parks and Recreation. A série pode ter começado sua terceira temporada de forma complicada, confusa e preocupante. Porém, sempre soube que a série voltaria ao seu auge, como estão sendo todos os episódios desse ano de 2013.

O episódio do casamento foi provavelmente o mais lindo até agora, tirando o 3×06, End of the World. O casamento teve todos aqueles elementos tradicionais que o telespectador queria ver. Leslie caminhou até o altar rodeada pela sua família do trabalho, seus amigos verdadeiros. Ela e Ben trocaram votos que escreveram para cada um (claro que ninguém ia querer ouvir os votos de Leslie, que deram mais de 60 páginas). Os clipes de flashback, mostrando momentos importantes no relacionamento dos dois também fez com que tudo ficasse mais emocionante.

Da mesma forma que foi engraçado, foi também emocionante, sendo Parks and Recreation uma das únicas séries que consegue fazer os dois ao mesmo tempo tão bem. Todos os outros personagens foram bem aproveitados, principalmente Ron Swanson, que entregou uma boa cena, fazendo os anéis de casamento com um lustre da casa de Ann e depois deixando claro seus sentimentos por Leslie de uma maneira muito linda. “You are a wonderful person. Your friendship means a lot to me. And you look very beautiful.” Até Little Sebastian apareceu, para deixar a mitologia da série intacta, ajudando o casal a perceber que eles precisavam se casar naquele momento.

É especial porque amamos esses dois nerds e o relacionamento dos dois não está perdido no meio de tantos problemas no mundo. É completamente aceitável que Ben fosse brincar sobre a quase esposa pegar o sobrenome dele, e os dois sabem que é uma piada, antes mesmo que ele fale. Todo mundo sabe que Leslie é feminista ao extremo e demorou muito tempo para finalmente conseguir uma posição de destaque dentro da prefeitura.

Só Leslie mesmo para escrever uma carta para Ken Burns, pedindo para ele que ele a caminhe até o altar. A parte mais emocionante do casamento foi o fato de ter o departamento de parques e recreação como salão de festas. Lá não é somente onde Leslie e Ben se conheceram, mas também é o lugar que Leslie se importa mais – é onde ela consegue fazer a vida da cidade de Pawnee e de todos os habitantes melhor. Não poderia ter sido em um lugar mais apropriado.

Faz muito sentido que a série tenha pulado a lua de mel dos dois, afinal eles são viciados em trabalho e precisam voltar à ativa o mais rápido possível.  É claro que qualquer episódio após o de um casamento não seria tão magnífico igual o antecessor, ainda mais quando a emissora decide exibir os dois no mesmo dia. Porém, no geral, o episódio também foi ótimo e conseguiu manter a boa leva de episódios.

Facilmente, o episódio pode ser chamado de episódio de transição. Conseguiu apresentar novos plots, incluindo Ann deixando claro que quer que Chris seja o pai de seus filhos (inseminados), Andy mostrando suas habilidades em administrar uma empresa. O almoço dos correspondentes poderia ser uma ótima forma de começar um novo arco, mas gastou o potencial de comédia de Lesli tentando ser engraçada e bombando na frente das pessoas e ao invés disso focou no plot do hackeamento do e-mail e do roubo das piadas. Esse plot poderia até ser engraçado se Leslie tivesse ficado genuinamente com vergonha dos e-mails que foram divulgados, mas pelo uma coisa boa saiu disso tudo: Donna, como sempre, divando loucamente. Ela é a melhor coadjuvante da série e foi usada bastante no episódio passado, mas nesse episódio ela simplesmente brilhou até mais do que a própria Leslie, salvando um dia com a ajuda de Star Wars foi surreal, mas completamente divertido.

Hart of Dixie – The Gambler e Where I Lead Me

Data/Hora 06/03/2013, 22:38. Autor
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Simplesmente imperdoável.

Não sei mesmo o que pensar depois desses dois novos episódios de Hart of Dixie. Aquilo que sabíamos que aconteceria acabou acontecendo da forma mais DETESTÁVEL possível, levando toda a qualidade da série (isso é, se ela tem alguma) para baixo.

Nunca me decepcionei tanto com um só episódio. E não como se eu fosse um pequeno conhecedor de séries, sei muito bem o tanto de conhecimento e o tanto de episódios que já vi para deixar claro que nunca odiei tanto Hart of Dixie.

Na primeira temporada, meu amor pela série não era tão grande assim, achava ela bastante sem sal e bobinha. Na segunda temporada, é claro que isso continuou, mas pelo menos juntaram alguns personagens (leia-se: Wade e Zoe) e conseguiram fazer com que eu me importasse de novo.

Era óbvio que cedo ou tarde isso iria acontecer, mas não esperava que tivesse sido tão incoerente. Ou seja, é pra realmente achar que Wade traiu Zoe porque ela reclamou que o amigo cheirava mal e que ele não tinha chances de ganhar o prêmio?

Wade sempre foi o meu preferido e mesmo tendo algumas atitudes de canalha, sempre eram aceitáveis depois de um tempo. Porém, a forma pela qual fizeram com que tudo isso acontecesse com certeza não foi aceitável.

Uma coisa, porém, foi deliciosa: O pedido de casamento de Wanda, toda trabalhada em The Walking Dead com uma pitada de amor. Tom e Wanda são ótimos e foi também legal vê-los se casando, o primeiro casamento nerd da cidade. Sem contar que foi muito divertido também ver Zoe como madrinha de casamento, tentando controlar a mãe de Wanda, que foi, de longe, a melhor coisa do episódio.

Lemon também teve seu merecido destaque, principalmente no 14, onde decide pintar o cabelo de roxo e usar uma roupa para combinar (não seria Lemon se isso não acontecesse) só para fingir que ela estava ocupada durante a noite para não ter que ficar sozinha. Fiquei tensíssimo naquele momento do restaurante, afinal Lemon já é assustadora normalmente, e quando ela possuída, o negócio fica muito sério mesmo.

Essa briga entre Lemon e Annabeth também podia acabar logo, sem contar que Lavon está bastante lerdo no quesito pegação. Por outro lado, sempre é divertido ver Magnolia dando uma de adolescente rebelde. Falando em adolescente, onde está Rose?

George e Tanzie já estão cansando. Constantemente George precisa arrumar formas de mostrar que ele é um bom partido, como por exemplo, ser um músico. Daí ele consegue ser um músico e Tanzie fica extremamente irritada. Como assim, produção? Casal mais bipolar e sonífero do mundo.

Wade se sente incapaz de viver o alto padrão de vida de Zoe e fica se sabotando constantemente, mas NADA justifica o que ele fez. Quando Wade disse a Zoe que tinha somente ajudado a menina com o carro, sabia que ele tinha dormido com ela. E Zoe ainda, toda fofa, queria muito acreditar que fosse verdade. Foi triste no final, quando ela finalmente percebe o que realmente aconteceu. Demoraram um século para ficar juntos e em um só episódio colocaram tudo para perder. Zoe se desdobrou para apoiar o namorado e ele taca a merda no ventilador. Ódio mortal define.

Arrow – The Odyssey e Dodger

Data/Hora 02/03/2013, 14:42. Autor
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Felicity, seja bem vinda à equipe.

Sou o primeiro a admitir que, até agora, os flashbacks da Ilha de Lost sempre são intrigantes, mas eu nunca fiquei totalmente fissurado por eles. Normalmente, eles parecem pouco importantes, especialmente quando se tornou claro que eles estavam se estabelecendo em um formato sequencial em vez de diretamente elogiando as revelações que ocorrem nos dias de hoje.

Agora vejo que muito desse trabalho foi feito por ordem cronológica, a fim de facilitar esse episódio, que passa a maior parte de seu tempo explorando a relação entre Slade Wilson e Oliver. Antes de tudo isso, é normal assumir que achávamos que quem fez com que Oliver se tornasse aquela máquina mortífera que conhecemos hoje foi Japa Hood, mas pelo jeito, Crixus chegou primeiro.

O foco no flashback – narrativamente falando – faz sentido. A sequência inicial mostrou, novamente, que Mama Queen precisa ser detida. É claro que ela iria tentar pegar uma arma e Oliver está tão cego que caiu direitinho na armadilha da safada. Por causa disso, porém, fomos presenteados com os flashbacks por causa do estado quase morto de Oliver e Felicity finalmente foi introduzida na gangue do Scooby Doo! E mesmo que ela afirma que é apenas uma medida temporária, todos nós sabemos que isso vai mudar para algo indefinido em um futuro próximo.

Como sempre, Arrow entrega boas sequências de ação. Vimos algumas sequências de treinamento entre Slade e Oliver, um ataque secreto na torre de rádio em que Oliver testa suas habilidades recém-descobertas, entre outras. Há também uma cena de luta impressionante entre Slade e seu ex-parceiro, e lembram que a primeira cena do piloto foi a máscara do Deathstroke com o olho faltando?

O show foi inteligente em perceber quando é hora de injetar novas situações em situações antigas, e adicionando Slade Wilson na série com certeza foi a melhor decisão desde os primeiros episódios. Ele faz a ilha se tornar 10 vezes mais interessante, e as suas cenas sempre são as melhores.

Mesmo que o 1×15 tenha sido mais procedural do que qualquer outro episódio, a série conseguiu balancear o lado ‘caso da semana’ com sua mitologia, que não para de crescer.

O único problema, é claro, é a falta de uso dos vilãos. Nessa semana, o Gaio de Battlestar Galactica fez sua primeira aparição, e como sempre, não foi uma boa. A série precisa começar a entender que desenvolver e dar mais espaço para que seus vilãos cresçam é uma boa ideia e é algo extremamente necessário se a série quer viver por muito tempo. A maioria dos vilãos, ou melhor, os atores que interpretam os vilãos, possuem muito talento, algo totalmente desperdiçado pelos roteiristas.

Nesse caso, foi exatamente isso que aconteceu. Porém, o importante do episódio realmente não seria o malvado da semana. O importante do episódio era descobrir como Felicity se comportaria agora na gangue do Scooby Doo.

Havia um contraste agradável entre Oliver e Thea, dois ricos ingênuos que finalmente acordam para a vida. Thea no presente é essencialmente o que Oliver foi quando ele desembarcou na ilha. Ela mostra compaixão pelo Colton Haynes (o delicinha de Teen Wolf), para depois descobrir que a história dele é completamente falsa.

Enquanto isso, Oliver já foi alterada pelo que aconteceu com ele na ilha até agora. Eu não tenho nenhuma dúvida de que o Oliver que acaba de chegar à ilha teria libertado o outro homem. Mas agora, Oliver problemas de confiança e não consegue confiar em que não conhece. Não dá pra falar que ele fez a coisa errada, até porque quem naquela situação não pensaria o mesmo que o playboy?

Tanto Ollie quando Diggle tiveram grandes problemas em seus encontros. Se bem que, convenhamos, a policial não tinha nada em ficar perguntando sobre o passado de Oliver na ilha. Ele foi um cavalheiro em assumir a culpa, até porque, Ollie possui muitas características diferentes daquelas que ele tinha antes de naufragar na ilha. Diggle, por outro lado, poderia ter lidado com a situação muito melhor. Ele obviamente não tinha nada em relembrar o irmão morto, e é claro que isso é quebra de código tremenda para qualquer mulher.

Odiava o fato de que os roteiristas usavam Felicity só como tapa buraco nas horas de encontrar o que é necessário, mas a série melhorou bastante depois da ‘promoção’ dela. Eu acho que ela foi uma grande adição para a equipe. Ela fez com que eles repensem sobre o plano de conseguir arrancar as informações, introduziu novas tecnologias e foi de grande uso, no geral.

Foi também bonitinho ver Oliver correndo atrás do Dodger sem sua roupa de Arqueiro, claramente preocupadíssimo com a amiga, correndo atrás dele sem se preocupar se seria identificado. No futuro seria ótimo ver os dois juntos, só espero que essa afeição venha por parte de Olliver e não de Felicity. Se Felicity começar a ter sentimentos por Oliver, seria um Smallville Flashback que ninguém quer ver novamente.

Parks and Recreation – Ann’s Decision e Emergency Response

Data/Hora 18/02/2013, 19:14. Autor
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Sem dúvidas, de volta ao topo.

Se o começo da temporada de Parks tinha dado alguma dúvida para seus fãs, não temam mais. Parks realmente começou 2013 com uma leva de ótimos episódios, trazendo toda aquela beleza de volta, com ótimos diálogos, cenas e desenvolvimento de personagem. Sem perder de vista o que realmente importa, claro: nos encantar mais ainda.

Com a campanha da temporada passada colocando Leslie na vanguarda de quase todos os episódios, houve uma mudança notável na quinta temporada para se concentrar no crescimento de outros personagens, sendo Ron encontrando um amor de verdade, ou Chris, tentando encontrar alguma felicidade real em sua vida. O 5×12 coloca as duas personagens que mais se divergem: Ann e April, nos entregando um episódio fantástico de duas mulheres tentando encontrar sua própria identidade no mundo.

Essa busca se manifesta de formas muito diferentes: as tentativas iniciais de April em abraçar as atitudes de Leslie sobre o governo claramente não estavam em seu favor, e a repentina decisão de Ann para encontrar um doador de esperma para acabar com sua personalidade de camaleão. Ter um bebê daria um propósito maior, um senso de definição e identificação e no caso de April, abraçar as atitudes de Leslie é uma maneira de encontrar uma maneira de se apegar ao trabalho que ela finalmente está se deliciando, canalizando sua própria voz e paixão.

Foi bom ver Ann finalmente tendo algum destaque, e os caras que apareceram como prováveis doadores com certeza também fizeram uma boa (ou má) impressão. Não sou, porém, o maior fã do plot de Ann. A ideia de ser mãe solteira sendo que ainda é extremamente viável que Channing Tatum seja seu marido pode acabar tendo resultados completamente diferentes.

Porém, a série já provou que consegue administrar bem enredos extremamente loucos e improváveis, então não há dúvidas de que eles devam conseguir lidar com esse plot da maneira correta.

Deixe para Parks and Recreation fazer piadas sobre um leilão e gripe aviária em um só episódio. É provavelmente uma das únicas comédias que consegue tal feito. E o episódio 13 não só fez comédia, como também foi a vitrine perfeita para Leslie Knope. Sim, ela mostra sua natureza de esperença e otimismo, como sempre, mas ela também  sacrifica seu registro de casamento para organizar um evento de angariação de fundos para Pawnee Commons. Mas o fato dela não poder ajudar a configurar o evento por causa de um teste de treinamento de emergência para a cidade (um teste que ela normalmente anteciparia e conseguiria superar com desenvoltura) oferece um desafio interessante para Leslie: Será que ela sacrificaria a reputação de sua cidade para o bem de seu parque?

No começo parecia que ela iria perder o próprio evento por causa do teste de preparação para a sua cidade, o que teria sido um final compreensível, mas completamente previsível. É por isso que é muito mais divertido quando Leslie decide que não pode deixar Jamm ganhar, já que ele marcou o teste no mesmo dia que sua gala, e acaba com o teste. Toda a sequência de MORTE da cidade foi ótima, mas nada foi tão excitante do que vê-la anunciar que Jamm também foi morto pela gripe aviária. Claro que queríamos que ele tivesse morrido na vida real, para que Leslie finalmente conseguisse o que queria, mas como é uma comédia e não um drama, não iria acontecer (ainda).

Vídeos instrutivos de Leslie que ela fez antes do teste deram o tom de criatividade do episódio, criando noticiários falsos sobre desastres atingindo a cidade e dar nomes aos seus personagens como, por exemplo, Jessica Wrabbrit. Esses detalhes fazem toda a diferença e mostra a versatilidade da sempre ótima Amy Poehler, a sempre injustiçada nas premiações.

Infelizmente, a história de Andy não termina tão como a de Leslie. Como Andy é um cara legal, é claro que ele emprestaria a arma para um garot do colegial, afinal ele não teria outra oportunidade. Não é muito surpreendente que Andy não tenha passado na prova de personalidade da polícia. Felizmente ainda há esperança para o personagem, já que aparentemente ele é um gênio da escrita. É bom ver que os roteiristas ainda tem vontade de dar mais espaço para o personagem crescer, não o mantendo na mesma situação o tempo todo.

Apesar dos acontecimentos da semana passada, Ann voltou a se tornar uma personagem descartável. Só teve um bom momento no episódio inteiro: quando ela rouba uma das batatas fritas do restaurante inimigo. Não há mesmo outra coisa para Ann fazer, produção?

Agora, vamos combinar, né? Ron Swanson precisa de um talk show, pra ontem. Simplesmente inapagável os momentos em que ele dá as melhores dicas para os ouvintes, enquanto Joan morria pelo estúdio, em várias posições. Um dos melhores momentos da série inteira.

Arrow – Betrayal

Data/Hora 13/02/2013, 09:20. Autor
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A coisa ficou séria.

Um confronto entre Ollie e Moira agora seria inevitável, e a pergunta é quanto tempo a série demoraria para finalmente colocarem os dois juntos para a grande confrontação. Felizmente, demorou só um episódio para que isso acontecesse, terminando Betrayal com um ótimo cliffhanger – um de verdade, daqueles que você não prevê e quer logo que o episódio da próxima semana apareça.

Para isso acontecer, na verdade, tivemos que passar por alguns obstáculos, sendo o maior Ollie não aceitar o fato de que sua mãe pode ser uma das malvadas da cidade. Convenhamos, porém, que quando se trata de família (e principalmente sua mãe), Oliver coloca todos de suspeitos menos aqueles que compartilham o mesmo sangue. Ou seja, claro que para Oliver, Moira é uma santa e agora conseguiu se elevar à posição de Maria mesmo, já que o filho descobriu todas as safadezas que o pai fazia quando era vivo.

Então, é mais do que aceitável que ele crie uma barreira para pensar de forma convincente, mas a partir do momento que Mama Queen queima o caderno sem nenhum aviso, algo está errado. Diggle passou pela mesma situação episódios atrás, quando não aceitava o fato de que seu ex colega de trabalho também podia ser um dos malfeitores da cidade, mas Oliver mostrou para ele a realidade.

Também é aceitável Oliver ficar irritado com Diggle por tentar solucionar o caso mesmo quando ele disse para não fazer, mas temos que nos lembrar que Diggle é o parceiro de Oliver, não seu ajudante. Mesmo que o Arqueiro tenha sido traído por alguém próximo, o fato dele acreditar em Diggle e deixar de lado a imagem que ele tem da mãe já significa bastante. Significa que ele confia bastante no parceiro, mesmo que demore um pouco para que essa confiança aconteça.

Esse deve ter sido o primeiro episódio em que Laurel esteve bastante em evidência, e se fosse um episódio em que ela estivesse com seu compasso moral em uso o tempo todo, seria um episódio chato, mas como lidamos com uma Laurel completamente presa, chorando, sofrendo, foi um dia bom para os seriadores.

Até porque, tudo aquilo aconteceu por causa do pai dela, que passou esse tempo inteiro usando a filha como isca. Simplesmente quebra de código fazer a filha passar por tudo aquilo e ainda achar que ela iria perdoar essa grande mancada.

Crixus (de Spartacus) fez sua primeira aparição como, choque: DEATHSTROKE. Descobrimos que ele apareceu na ilha com o propósito de salvar todos, mas não foi bem isso que vimos com o outro Deathstroke. Mesmo que não tenha aparecido tanto, vê-lo dando umas boas pancadas em Ollie já valeu o episódio inteiro.

O vilão da semana com certeza foi o melhor até agora. O único problema é que ele foi embora muito rápido. Essa guerra que ele quer ter com o Arqueiro enquanto tenta dominar os negócios ilegais da cidade tem potencial para durar semanas e mais semanas, mas tudo isso foi totalmente deixado de lado para lidarem com a grande revelação sobre Moira.

O bom dessa revelação é que a série finalmente está saindo daquela natureza meio procedural que se encontrava no final do ano passado. Arrow está finalmente entrando em um arco bem mais profundo, que terá grandes consequências para os personagens.

Hart of Dixie – Take Me Home, Country Roads

Data/Hora 11/02/2013, 20:50. Autor
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Amigas, amigas, amores à parte.

Cedo ou tarde o romance TÓRRIDO entre Annabeth e Lavon viraria conhecimento público. Só não achava que aconteceria tão rápido, é claro. E deixando todas as concepções de lado, não tinha como saber como Lemon iria reagir depois de tal notícia, principalmente por causa do jeito que ela estava se comportando no episódio, em geral.

Até porque ela estava em uma onda ‘sou boazinha’ durante todo o episódio, tentando satisfazer os desejos do pai e continuar com a imagem que ele agora tem dela. A festa de aniversário do velho com certeza seria desafiar para Lemon, por precisar lidar com Magnolia e Shelby. Convenhamos que Shelby estava tentando demais cair nas boas graças com as meninas, mas Lemon está Lemon 2.0 e não quer acabar com a moça. Pena que o memorando não chegou para Magnolia, que acabou pegando o lugar de bitch do mal de Lemon sem nem avisar.

Felizmente, tudo ficou bem, mas não seria interessante se tivesse dado errado? Claramente Brick pensaria que a primeira culpada naquilo tudo seria Lemon, e juntando esse pré-conceito com a descoberta do romance de Lavon e Annabeth, Lemon ficaria LOUCA e provavelmente sairia pisando na cara de todos, como tanto foi prometido na primeira temporada.

A verdade é que Annabeth realmente sabia como a amiga se sentia, e mesmo que Lemon tenha perdido o jeito e não consegue mais stalkear o boy magia direito, Annabeth não tinha nada para se meter com o prefeito. Convenhamos, porém, que uma vez que você sabe o que quer, você realmente QUER aquilo e todo o problema foi o tempo sozinha que Annabeth passou com Lavon, claramente falando sobre suas ideias de melhoria na cidade.

Por outro lado, vimos um novo boy magia que realmente pode fazer algum estrago. Logo de cara, estão deixando claro que se algo ruim for acontecer entre Zoe e Wadelicious, seria por causa do boy magia Breeland, que provou de uma vez por todas que os Breelands realmente só são estranhos em Bluebell. A ideia é que os dois fiquem ‘amigos’ pelo fato de serem tão compatíveis, ou melhor, ‘instruídos’. Algo que, pessoalmente, não devia ser tocado, como foi o que aconteceu na briga de Wade e Zoe. Já entendemos que os dois não são compatíveis mentalmente e isso já ficou claro até demais porque os roteiristas só conseguem arrumar isso como desculpa.

George está tão perdido na série que até arrumaram uma cachorra para ficar perdida também. Por mais que seja divertido vê-lo com outra mulher (BEM LONGE DE ZOE), a necessidade de arrumaram plots cabeludos não dá muito certo. Só serviu para que George finalmente arrumasse uma desculpa para aparecer sem camisa e devo dizer, era melhor ter deixado do jeito que estava.

Arrow – Vertigo

Data/Hora 07/02/2013, 15:55. Autor
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Finalmente um empurrão para que a série volte ao que era antes.

A implicância com Arrow começou quando os shirtless começaram a ser sempre a mesma coisa, deixando claro que os roteiristas não tem criativade para criar novos cenários, mas foi também por causa da falta de um arco que faça com que a série consiga se segurar por mais tempo, um arco bem maior do que a listinha de Revenge.

Ollie é uma pessoa muito desenvolvida e madura. Não havia dúvidas de que ele tentaria de tudo para salvar Thea, e o começo do episódio mostrou bem isso. Perceba que durante todo o episódio Ollie estava fazendo sua parte nas duas esferas de sua vida: como Arqueiro, indo atrás do fabricante da droga, e como Oliver Queen, usando suas conexões com Laurel para conseguir sua irmã. Ou seja, se alguém quiser se meter com a família Queen, saiba que Ollie estará preparado para lutar com você no melhor estilo duplicidade.

O caso de Thea foi só uma introdução para o que viria de melhor (bem menos em teoria) no episódio: O novo vilão, o Conde (por possuir a ‘arminha’ de Vertigo que tem duas agulhas, como um vampiro – um ótimo nome, falando nisso) interpretado pelo Seth Gabriel, da querida Fringe. Logo de cara o Conde parecia ser o vilão mais pirado do mundo, mas os roteiristas não deram muito espaço para ele brilhar. Quem é o Conde? Qual é seu plano? Além das origens de seu nome, aprendemos praticamente nada sobre ele. A conclusão óbvia a ser tirada a partir do final do episódio é que ele estará de volta. E como é de praxe, todos os vilões tiram umas férias no hospício, e são ‘tratadas’. Esse tratamento, é claro, nunca dá certo. E mesmo que tenha ficado óbvio que ele iria injetar Vertigo em Oliver, mas era mais óbvio ainda que não daria em nada.

E, infelizmente, a solução do problema de Thea vem com a maior facilidade: Um simples favor do pai de Laurel, sendo que nem gostar da família Queen ele gosta. É como se nada adiantasse mostrar as consequências de certo ato, porque no final, o nome de sua família falará mais alto.

Porém, Arrow finalmente começou a dar seus personagens coadjuvantes algo interessante para fazer. Demorou um bom tempo, mas Thea finalmente se reconciliou com a mãe, aumentando o fator simpatia, dando um motivo à menos para que eu não queira jogá-la escada abaixo por ser tão petulante. O melhor, porém, está por vir: Finalmente relembraram o apelido de Thea, Speedy, que é o nome do ajudante do Arqueiro Verde nos quadrinhos. Espero que agora trabalhando com Laurel seja o começo de um amadurecimento na personagem, para que ela consiga se juntar ao irmão na próxima temporada.

Como não comentar do dedinho mágico, que faz a pessoa voltar à vida em instantes? Os flashbacks não foram tão necessários, sendo que estava na cara desde o início o que iria acontecer e que Japa Hood na verdade estava metendo a surra em Ollie para salvá-lo depois. É um bom truque, mas com certeza seria mais interessante de Oliver realmente tivesse matado o cara, na máfia russa. Se ele tivesse feito isso, não só colocariam o relacionamento com Diggle em uma posição complicada como também mostraria finalmente uma degradação moral que até agora a série só está insinuando que existe.

No final, Arrow ainda continua sua busca pelo equilíbrio. Às vezes os escritores querem levar certas coisas para um nível aceitável, mas acabam fazendo o mínimo, entregando algo mais raso e menos complexo. Porém, o episódio com certeza foi um passo na direção certa para que consigam encontrar esse equilíbrio, entregando um episódio um nível acima do que os anteriores.

P.S: Por causa de Felicity, Ollie agora está desconfiado da própria mãe. A porra ficou séria. 

Hart of Dixie – Lovesick Blues

Data/Hora 04/02/2013, 13:30. Autor
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A gripe sempre chega quando menos precisamos.

Claro que ninguém precisa ficar gripado, mas convenhamos que sempre é uma boa ideia ficar ‘gripado’ para faltar naquele dia de trabalho em que está chovendo, ou que você está com vontade de conhecer um novo parque em Sampa ou até mesmo quando você está com preguiça de levantar da cama mesmo.

A lição do dia para Zoe Hart e Wadelicious é: você até não precisa fazer tudo junto com seu namorado, mas é essencial aparecer quando há uma ameaça. No caso, a ex louca de Wade. É claro que seria uma péssima ideia dormir no sofá da safada, porque é claro que ela iria querer um pedaço dele. Porém, Zoe tem problemas e realmente nunca deve ter namorado e nem assistido a filmes românticos para conseguir se livrar e resolver uma situação como essa.

Eles estão constantemente aprendendo um com o outro e crescendo. Zoe é tão bobinha que nem consegue entender o óbvio, mas ver os dois juntos está muito bom. Era algo que precisava que acontecesse desde sempre e finalmente está valendo a pena ter aguentando a maçante primeira temporada.

Alguém que realmente não sabe como lidar com qualquer tipo de situação quando envolve outro macho é Lemon. A tadinha achava que o boy dela queria terminar com ela, sendo que estava óbvio, pelo nome (jantar), que ele queria dar comidinha para a amada. Simplesmente impagável ela perguntando certas coisas desnecessárias para Annabeth sobre o tal 50 Shades of Grey, mesmo que esteja claro que ela não conseguiria encenar mais da metade do que acontece nesse livro.

A obviedade continuou durante todo o episódio, por causa da tal sofrida gripe e Annabeth e Lavon juntos novamente. Não havia dúvidas de que os dois eventualmente ficariam juntos novamente, digo, profissionalmente falando. Não esperava que acontecesse tão rápido algo entre eles, e com certeza Lemon terá um ataque de pelanca depois de descobrir que sua melhor amiga está saindo com seu chocolate preferido.

Será uma daquelas situações em que você percebe que quer muito alguém quando essa pessoa está com outro. É sempre a mesma ladainha e sempre alguém sai perdendo. Annabeth, infelizmente, não terá chances quando Lemon decidir revelar seus sentimentos por Lavon. É a lei da natureza agindo em favor de Lemon. Ou seja, aqueles mais aptos sempre se sobressaem.

Parks and Recreation – Two Parties e Women in Garbage

Data/Hora 02/02/2013, 20:19. Autor
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Parks em sua excelência.

Desde o início do hiatus, uma pergunta não saia da minha cabeça: será que a série conseguiria voltar em 2013 com ótimos episódios, como foi o caso do último e penúltimo episódio de 2012? Uma pergunta pertinente, uma vez que a série já se mostrou um pouco instável em outros momentos. Felizmente, não foi o caso. Os dois últimos episódios foram ótimos, mostrando uma Parks que conhecemos e gostamos tanto.

Episódios de despedidas de solteiro sempre são deliciosos, e esse não foi exceção. Esperava muita nerdice por causa de Ben, mas não achava que uma simples noite de jogos RPG se tornaria em uma noite com várias emocionantes experiências, incluindo o bar com bebidas de mixologia molecular. Inapagável o uísque loção hidratante, Ron fucking Swanson mostrando o melhor boi da região e claro, Jerry com seu sorvete que cai no chão a cada meia hora.

As cenas da festa dos homens foram ótimas, mas Leslie tentando calotar a construção do novo restaurante para os gordos de Pawnee com certeza teve algumas boas cenas, principalmente a risada maligna e o momento ‘ops, não devia ter feito isso’. Ainda sobre a despedida de solteiro, a melhor cena com certeza foi a aparição de um stripper vestido de Abraham Lincoln. Leslie, sempre uma nerd safadinha.

O único problema foi o grande destaque que deram para a trama dos homens, mesmo que o arco central do episódio tenha sido o problema de Leslie com os indígenas e o vereador. Sempre é bom ver uma dualidade dentro da série, principalmente envolvendo os cidadãos de Pawnee e outra cidade ou grupo que se estabelece perto. Sempre é um choque de cultura, como por exemplo, o cacique querendo fazer algum tipo de voodoo para comemorarem a empreitada.

Da mesma forma, o episódio seguinte serviu bastante seu propósito: bons diálogos sobre a necessidade de mulheres terem mais posições no governo. Aliás, não só no governo, mas no geral. E disso tudo ainda tirando que Chris parece uma mulher, por ser um homem muito bonito.

Juntar Chris com a repórter sem sal seria uma péssima ideia por motivos óbvios, mas a série consegue equilibrar bem esse novo relacionamento com todos os outros plots do episódio. Aliás, tudo foi muito bem equilibrado, até as piadas apelativas, que geralmente podem soar bastante ofensivas ou idiotas, mas a série sempre soube controlar e usar uma dose certa para não beirar o ridículo.

Quando Leslie e April se juntam, dois opostos se juntam. É legal, porém, perceber o tanto que April mudou (e já faz tempo que isso aconteceu) e continua mudando, se tornando uma verdadeira substituta de Leslie, tanto de trabalho como de motivação.

O relacionamento de Diane e Ron deu uma avançada, já que o nosso querido servidor público agora até aceita receber as filhas da namorada no trabalho. Mesmo não querendo, ele acabou aceitando as duas e ainda fez um esforço para que elas consigam se manter ocupadas, por um grande período de tempo. Mas tudo tem um limite e Ann Perkins precisou se juntar no plot, afinal ela nunca consegue algo para fazer sozinha. É provavelmente a personagem mais desvalorizada da série e com razão – ela simplesmente não é engraçada e não traz nada novo na série, ela só consegue se movimentar de plot à plot, de outros personagens, não conseguindo algo sozinha. Como nenhum episódio consegue passar sem um derrapão, o plot de Tom foi provavelmente o que menos agradou no episódio. Porém, a série é uma das melhores e mais inteligentes comédias no ar atualmente, e mesmo estando um tanto desacreditada, consegue manter um nível de qualidade acima da média. Sempre.

Arrow – Burned e Trust But Verify

Data/Hora 30/01/2013, 22:31. Autor
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Seis semanas é muito tempo para Oliver Queen ficar sem uma boa luta.

No episódio Burned, foi uma ideia inteligente dos roteiristas em espelhar os desafios que Oliver tem passado com a dor de Moira. Quando Oliver e seu pai desapareceram, Moira foi resgatado por Walter, que insistiu para que ela saisse de casa e voltasse a viver. Agora, Oliver é resgatado por seu amor por Laurel – ou melhor, a sua vontade para consegui-la de volta- o que o obriga a voltar para o jogo. Mas Thea sempre se sente ameaçada dentro da própria casa, mesmo que ela saiba que a pessoa tem motivos para estar assim. Todo episódio é a mesma coisa, infelizmente se tornou um plot recorrente e que não faz com que a personagem se torne mais agradável.

Thea, porém, expressou suas preocupações para sua mãe pela primeira vez em um longo tempo e isso, com certeza foi um momento agradável e sutil para sua personagem, só esperava que ela não se sentisse na necessidade de entregar uma lavação de roupa suja por episódio.

Porém, o episódio mostrou Ollie com uma autoestima muito baixa, para conseguir dar a volta nos últimos momentos e conseguir seu momento de glória. Ollie não estava no seu melhor no começo do episódio, mas principalmente por meio do flashback, ele conseguiu voltar à programação normal e para isso, Ollie precisou de Diggle para ver as coisas mais claras – O segurança não funciona somente para colocar algum senso em Oliver, mas também para inspirá-lo e confortá-lo quando necessário. Foi bom, pois mostra o tanto que a relação e parceria entre os dois têm crescido.

O ‘caso da semana’, porém, não foi muito interessante. Foi a primeira vez que deram um plot para a amiga de Laurel, mas perceba que os roteiristas nem gostaram do que escreveram e já mandaram a personagem para longe. Porém, sempre é legal quando Laurel conversa com o Arqueiro, e obviamente veremos mais sobre isso nos próximos episódios, uma vez que Laurel se tornou a mula de espionagem do próprio pai.

P.S: Tommy já foi mais interessante. Ele deveria voltar a casos de uma noite só com modelos.

Cuidado com quem você confia. Não há forma melhor de descrever qual foi a moral da história do episódio 11 de Arrow, voltando sua atenção para a listinha de vingança, só que com um plot twist: Diggle conhece muito bem a próxima vítima.

Todos os plots do episódio podem ser assim descritos: não confie em ninguém. Diggle defende seu amigo, então ele obviamente é o vilão do episódio – o vilão que Ollie e o livrinho acham que é, Thea acredita que sua mãe não está planejando algo, e mesmo que ela não tenha de fato traído Walter, o que for que ela esteja fazendo com Tommy Pai com certeza não é algo para se vangloriar. A pior traição, porém, foi no flashback da semana, com Ollie descobrindo que Japa Hood é malvadão. Ou seja, em quem você pode confiar? Aparentemente, ninguém.

Toda a moral seria extremamente interessante, se o episódio não tivesse sido completamente didático, previsível, sonífero. Semana passada foi a mesma coisa e dessa vez não foi diferente. Claro que Thea ia tomar umas boas drogas e bateria o carro, que era algo que ela queria faz bastante tempo, caso contrário, ela não iria dirigir perto de um precipício depois de testemunhar o que ela acha que foi um encontro entre sua mãe e Tommy Pai. E claro que isso acontece bem depois de Ollie fazer uma piada sobre sua incapacidade de dirigir sem bater, no início do episódio. Não podia ter sido mais previsível.

O problema é que a história aqui não é envolvente. Nós não aprendemos nada de novo sobre Diggle além do fato de que ele é muito gentil e disposto a acreditar na bondade das pessoas – o que só faz dele uma variação de Laurel. Nós já sabíamos que Tommy Pai era um canalha, então com certeza NINGUÉM suspeitaria que o jantar entre ele, Tommy e Laurel fosse por algum motivo interesseiro. E graças a Deus, confirmaram que Thea gosta de festa e problemas, porque com certeza não teríamos descoberto isso até hoje.

Chato e previsível é uma coisa, mas chato e previsível e sem nada a acrescentar já diz que devíamos rever a possibilidade de cancelar Arrow de vez da watchlist.

P.S: É provável que o único fator revigorante da série anda sendo Felicity. Nem os shirtless de Ollie andam agrandando… É sempre do mesmo jeito, com a mesma calça!

Hart of Dixie – Old Alabama e Islands in the Stream

Data/Hora 30/01/2013, 09:52. Autor
Categorias Reviews


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Aulas básicas de relacionamento, com Zoe Hart e uma mulher de 300 anos atrás.

Hart of Dixie finalmente voltando com tudo, abrindo 2013 com um episódio todo delicioso, se é que vocês me entendem. Wadelicious sensualizando de cueca e de toalha é algo que precisava acontecer logo e ainda bem que minhas preces foram atendidas.

Uma das coisas mais legais da série é Bluebell, com suas milhares datas comemorativas, virando feriado quase todo dia, o que me leva a crer que há um motivo para a cidade continuar pequena. Por outro lado, sempre é um sopro de ar fresco, já que cada uma é mais estranha do que a outra.

Depois de decidirem entrar em um relacionamento de verdade, algumas perguntas teriam que ser feitas e uma das principais seria se Wadelicious conseguiria ou não manter Zoe feliz ou pelo menos menos irritada. Por mais que ela goste do que vê na cama, não há dúvidas de que os dois ainda precisam de mais tempo para amadurecer a ideia de ficarem juntos, melhorar o que precisa ser melhorado e aceitar o que precisa ser aceitado.

Durante todo o episódio estava esperando Zoe explodir, mas é claro que isso iria acontecer só na festa. O mais surreal foi ver Zoe Hart virando uma versão morena de Lemon, e ainda bem que Wade percebeu, depois daquele desfile de flores na sua frente, que ela estava irritada. Foi um quebra de código imenso PERDER UM CARRO, como se ele fosse um carrinho de miniatura que facilmente é perdido pelos olhos de seu dono.

Por outro lado, alguém que obviamente deveria continuar a viver é Brick, que ainda continuou com a ex de George. Mas é claro que com Brick as coisas não podem ser aceitas facilmente e mesmo que ele tenha gostado de seu tempo com a louca, toda loucura tem limites.

Lemon e Annabeth Buffet, Inc não estava rendendo tanto quanto elas queriam, e a sutileza de juntarem Lemon e Lavon sempre é inesperada, só que não mesmo. Também não consigo entender porque Lemon ainda não foi honesta consigo mesmo e com Lavon. Ruby já está fora da jogada e mesmo assim ela continua esperando. Claro que ela primeiro quer voltar à uma amizade mais aceitável com Lavon antes de dar mais um bote, mas mesmo assim.

Por outro lado, encontrar com o seu ex nunca foi tão divertido. E Islands in the Stream nos mostrou isso.

Em mais um ótimo episódio, Hart of Dixie finalmente coloca à prova o relacionamento de Wade e Zoe e de George e Tanzie, com uma ótima dose de humor, uma fuga de barco e um filme sonífero. Desde o começo, queria muito descobrir como seria se George finalmente começasse a falar novamente com Zoe e como o seu relacionamento com Tanzie seria prejudicado. Pelo visto, acabou não sendo, mesmo que seja palpável a sintonia entre os dois.

Se bem que essa sintonia, essa grande variedade de assunto em comum já é algo que vimos anteriormente. Isso, porém, nunca foi sinônimo de amor e até mesmo quando finalmente tiveram a oportunidade de ficar juntos, não aconteceu. Isso só deixa claro que George e Zoe vão ficar juntos só na mente dos fãs mais safados mesmo.

O fato é que os dois se dão super certo juntos, da mesma forma que Wade e Tanzie também pensam de maneira similar, mas acho que o fato de Wade e Tanzie terem se casado e divorciado mostra que nem sempre um casal consegue sobreviver à base da sintonia.

Muito divertido ver a mamãe de George se sentindo na OBRIGAÇÃO de pilotar o barco do filho para que os dois ficassem juntos, como se eles fossem se agarrar na frente dela mesmo. Desnecessário dizer que amei a conclusão que todos chegaram: era para estarmos juntos, mas não estamos e isso não machuca.

Por outro lado, Brick e Holly estão querendo namorar firme, mesmo sendo óbvio que a atração entre os dois deve ser só momentânea. Simplesmente inapagável Lemon tentando descobrir quem o pai estava saindo sendo que a resposta estava bem reluzente, na sua frente.

Annabeth é uma personagem que começou a ter bastante destaque nessa temporada e com completa razão: ela é muito simpática e divertida. Cheia das frescuras, mas ainda forte, Annabeth veio para ficar e os roteiristas perceberam isso, dando de presente um britânico falso que na verdade veio do Alabama, para abalar as estruturas da série. Pena que ele foi embora logo na primeira oportunidade. Seria muito divertido ver Annabeth começando a querer imitar sotaque britânico para ficar mais mais conectada com seu macho.

Primeiras Impressões – Banshee

Data/Hora 19/01/2013, 12:38. Autor
Categorias Preview


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Banshee: A série mais hétero de Alan Ball.

Banshee é a nova série que traz Alan Ball (o criador e showrunner de True Blood e Six Feet Under) como produtor executivo, e mesmo que ele não tenha participado de forma direta no episódio (ele não escreveu e não dirigiu o episódio), dá para ver claramente características de uma produção do Titio Bolão.

Cheia de sexo, violência gratuita e explosão de hormônio, Banshee é uma das únicas produções da Cinemax que é realmente original e seriada. Pode não ter sido um dos melhores pilotos, que muitas vezes parecia um episódio arrastado, preenchendo o tempo com alguns personagens superficiais e construção de segmentos de mistérios previsíveis, mas conta a sua história com certa energia que inflama a cada momento violento, e estabelece a base para uma história que pode ser algo bem divertido.

Banshee conta a história de um ex-presidiário que ficou na cadeia por 15 anos depois de ser pego em fragrante em um roubo (provavelmente algo sobre os diamantes que a ex dele não tem mais) e agora quer vingança, descobrir onde está a ex e conseguir o dinheiro. Por isso, ele descobre que sua amada, que agora se chama Carrie, está vivendo em uma cidade chamada Banshee e por motivos do destino, nosso presidiário assume a identidade de Lucas Hood, um xerife recém-chegado na cidade que acabou sendo morto em uma cena brutal. Ele irá continuar na cidade para proteger sua ex-amada e ao mesmo tendo tentar reconquistá-la.

Uma série que mostra em seus cinco primeiros minutos, uma ótima trilha sonora, com sexo nos dois primeiros minutos, drag queens e uma sequência de ação de tirar o fôlego com certeza merece ser vista. O principal, que possui o tipo macho alfa, com uma veia no meio da testa que é muito chamativa quando ele está muito nervoso ou fazendo alguma cena de ação, é um bom personagem principal, com uma boa atuação e um bom timing.

Por outro lado, a protagonista feminina, Carrie, é um problema. Por mais que tenha sido apresentada como uma mulher responsável, ela passou o episódio inteiro negando o fato de que o ex-amor está de volta, sendo completamente irritante e ainda foi falsa, falando que ama muito o marido, mas logo na primeira oportunidade se imagina fazendo sexo com o ex-detento. Uma personagem completamente superficial.

Ela estava envolvida na hora da prisão de ‘Lucas’, mas ele, como todo homem apaixonado, resolveu levar toda a culpa. Sem duvidas, 15 anos atrás, ela provavelmente estava envolvida com Rabbitt (o grande vilão da série e a vítima do roubo) e foi por causa disso que ela também estava envolvida em um relacionamento com Lucas que acabou se tornando um plano de roubo. Sem contar que, previsivelmente, a filha mais velha de Carrie possivelmente é a filha de Lucas.

Ainda em New York, temos Job, o drag Queen que sabe tudo de tecnologia e que possui um colar bomba instantânea, que passou o episódio inteiro sendo intimidado, também precisa ser melhor apresentado, mesmo que tenha sido extremamente louvável a cena em que ele explode o lugar todo.

Por mais que a cidade de New York é basicamente uma personagem em si, Banshee já se mostrou bem atrativa. Logo de cara, quando Lucas apareceu no bar, já esperava que ele fizesse sexo com o bartender, mas como era um homem, não rolou. Ele e o dono do bar viram amigos pelo fato de serem detentos, mas mais do que isso: Sugar é seu único amigo.

Em um clima de faroeste nas épocas atuais, Lucas também deverá lidar com Kai Proctor, que era um amish, mas que agora é o grande chefão dos crimes da cidade. Mais do que isso, Kai deixa claro que é uma pessoa violenta e que não mediará esforços para fazer o que quer e conseguir o que quer. E é ainda o vilão de Banshee, com todo mundo, incluindo o prefeito bebê, querendo colocar um fim nos seus contatos ilegais.

O piloto é um turbilhão, e realmente há muito para introduzir nesse primeiro episódio, sendo algo que é feito muito bem – graças ao uso inteligente de ação sobre as palavras, deixando a maior parte das motivações dos personagens serem preenchidas com um diálogo mínimo (por exemplo, a série não nos traz o diálogo de que Lucas precisa “proteger a mulher que ele ama”, sendo que é algo que já está bem claro). Porém, outros personagens ainda precisam ser polidos de forma mais concreta. Se a série continuar com a boa qualidade de cenas de ação, violência e aprofundar seus personagens, Banshee com certeza estará na minha watchlist por um bom tempo.

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