TeleSéries
Primeiras Impressões – Betrayal
02/10/2013, 10:06. Marco C. Pontes
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Não traia a sua confiança e passe bem longe dessa série.
Betrayal é a nova série de uma única palavra da ABC – que já possui a supervalorizada Revenge e a subvalorizada Scandal. O passo mais certo do canal, após dar sinal verde para produções sobre vingança e escândalo, seria colocar uma série inteiramente sobre traições, mesmo que as já existentes possuam plots similares. A série narra a história de Sara (Hanna Ware), uma mulher casada com o promotor público Drew (Chris Johnson). Sara é uma bela mulher, mas insatisfeita no casamento, começa a ter um caso com Jack McAllister (Stuart Townsend) , um advogado de uma poderosa família, cujo patriarca é Thatcher Karsten (James Cromwell). Um assassinato fará com que os dois advogados trabalhem no mesmo caso, colocando Sara no meio de um jogo de intrigas e lealdade.
A ideia da série é um clichê interessante, mas Pilot não traz um bom desenvolvimento para que o telespectador queira aparecer semana que vem para continuar acompanhando essa história. Os personagens não são bem desenvolvidos e não há muito espaço para que isso aconteça – o piloto foca, primeiramente, no amor tórrido de Sara e Jack.
O grande plot twist do episódio veio só no final, mas pela edição de várias cenas durante o episódio já havia ficado claro como a narrativa continuaria a partir dali. Se o plot do assassinato for trabalhado bem, a série dará muitas chances para que alguns personagens brilhem. A série deveria ser uma guilty pleasure, mas ninguém acredita nisso, nem os próprios roteiristas, que tentam de tudo nos vender uma série “séria” e com “bom roteiro”. Os problemas de execução são enormes e nenhum personagem foi desenvolvido o suficiente para ser reverente.
A traição, em primeiro lugar, não faz tanto sentido. Ambos são bem casados, e concordo que ambos possuem problemas nos respectivos relacionamentos, mas não há nada para se chocar aqui. O marido de Sara pode ser um viciado em trabalho que não ouve a mulher, mas Sara não parece estar se importando tanto com isso. O caso de Jack é mais diferente: ele raramente conversa com a mulher, que também aparenta ser um pouco superficial. O momento em que os dois se encontram pode ser considerado mágico, pois a química realmente existe. E somos relembrados dessa química durante o resto do episódio… literalmente, o tempo todo.
A “conexão” entre os dois acontece tão rápido que logo no segundo dia após se conhecerem eles alugam um quarto em uma pousada, em outra cidade. É algo avassalador, mas não no bom sentido. Tirando uma ligação que Sara recebe de seu filho, não há nenhum outro momento em que algum dos dois comenta o tanto que aquilo que estão fazendo é errado. Eles até tentam “terminar” o que mal começou, mas tudo termina em sexo.
Confesso que para uma série da ABC – um canal aberto – a cena de sexo foi composta de muita nudez. Tirando isso, a produção é sem sal, entediante e com muitos problemas de execução. Poderia até servir como guilty pleasure, mas a própria série não dá insumos para que isso aconteça.
Primeiras Impressões – Masters of Sex
29/09/2013, 15:26. Marco C. Pontes
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Um assunto muito presente na vida cotidiana – e do qual ninguém consegue fugir – é o sexo. Seja contando sobre novas posições, parceiros ou até mesmo ouvindo qualquer tipo de piada, o assunto já não pode ser considerado um tabu pela sociedade em geral. Masters of Sex chegou para mostrar como o assunto era tratado nos anos 50 e 60, e como uma simples pesquisa mudaria a vida de milhares de pessoas.
A série segue o doutor William Masters (como não amar que o nome dele é Masters também?) e Vírgina Johnson, cientistas que pesquisaram por dez anos o comportamento do corpo humano quando deparado com estímulos sexuais. Essa pesquisa (que realmente aconteceu) ajudou todos a responderem as maiores perguntas acerca do assunto – afinal, nem todo mundo sabia o motivo de certas coisas aconteceram durante o ato sexual.
O elenco encabeçado – por Michael Sheen e Lizzy Caplan- é eficiente e consegue passar ótimas atuações. Dr. Masters é renomeado em seu campo, mas possui algumas limitações quando se trata de sua vida pessoal – ele está preso em um casamento com uma mulher que, de primeira, parecia ser estéril e o problema da falta de filhos será bem trabalhado em todos os episódios, sem contar sua sensibilidade com seus pacientes e colegas em geral, passando um ar de pessoa fria e sem sentimentos. Deve ser bastante desconfortante conseguir fazer todas as mulheres engravidarem e não conseguir fazer a PRÓPRIA mulher engravidar. Grande parte de seu comportamento frio e distante é exatamente por se sentir como um lixo por não conseguir aquilo que tanto faz em sua prática.
Vírginia, por outro lado, é totalmente aberta e vê sexo como algo que não precisa ser totalmente ligado a emoções, algo que era completamente impensável na época. Prova disso é o colega do Dr. Masters, o Dr. Ross, que se apaixona completamente por Vírginia, mesmo que a pessoa tenha deixado claro que seriam só amigos. O preconceito com a personagem acontecerá direto e logo no primeiro episódio temos uma cena em que a personagem decide se matricular na faculdade e por ser mãe solteira e também por ser uma mulher, é aconselhada a ficar em casa para cuidar dos filhos. Isso sem falar da cena completamente perturbadora em que ela é agredida pelo homem que jurava amá-la. Logo de primeira fica evidente que Dr. Masters contratou Virginia pela sua libertinagem, algo que é extremamente importante para a pesquisa, principalmente por causa de suas motivações no final do episódio com a secretária.
Como a série é ambientada nos anos 50, a fotografia precisava ser realista e interessante. A série na verdade foi vendida como uma nova Mad Men e realmente todas as características da série da AMC estão presentes em Sex, mas Masters of Sex possui uma maior carga dramática por tratar de um assunto tabu da época, sem contar com as cenas de sexo, que são as partes principais desse episódio. Afinal, a série fala sobre o corpo humano durante o coito, então mostrar esses atos é mais do que aceitável. A série poderia ser facilmente confundida com um pornô barato ou uma produção erótica, mas a profundidade dos temas abordados e a cientificidade utilizada são em doses tão altas, o que deixa claro que nenhuma cena sexual foi menos do que necessária.
Com um episódio piloto acima das expectativas, com personagens bem apresentados e desenvolvidos, dramas que provavelmente terão bastante impacto na narrativa, Masters of Sex segue como uma grata surpresa na Fall Season, tratando de forma correta um assunto que tanto foi e ainda é discutido pela sociedade.
O seriado estreia hoje (29) nos Estados Unidos.
Primeiras Impressões – Trophy Wife
24/09/2013, 09:54. Marco C. Pontes
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Como lidar com a extensa família do seu marido?
Trophy Wife é a nova aposta da ABC para as noites de terça-feira, juntamente com duas outras comédias. A ABC está tentando expandir seu bloco de comédia (que antes ficava somente na quarta-feira), tentando monopolizar sua programação com estreias que dariam certo se fossem intercaladas com Modern Family, por exemplo. Trophy Wife é a produção da ABC que mais se aproxima dessa situação.
A série conta a história de Kate (Malin Akerman, do filme Watchmen), uma mulher jovem e baladeira que se casa com o pai de família e separado (duas vezes!!) Pete (Bradley Whitford, da série The West Wing) e que precisa mudar suas ações para conseguir ser uma madrasta para os filhos do marido. Enquanto isso, precisa lidar com as ex-esposas de Pete e provar que é muito mais do que uma loira jovem e esbelta.
A série começa com um flashback e mesmo que esse artifício seja cansativo na maioria das vezes, aqui foi conduzido de forma correta, abrindo espaço para que os arcos principais da série sejam desenvolvidos logo nos primeiros cinco minutos. Porém, essa abertura acontece de forma bem rápida, deixando claro que ainda é necessário vermos mais cenas para contextualizarmos o passado, principalmente sobre o relacionamento de Kate e Pete, que quase não dividiram a telinha no episódio. Irônico pensar que o único casal da série ficou junto somente por 8 minutos.
Malin Akerman é uma pessoa cativante e conseguiu segurar as pontas durante o episódio. As possibilidades de problemas são enormes, mas os plots “quero ser aceita pela família” e “quero me dar bem com as crianças” estão bastante batidos. Prova disso é o final do episódio, que quebra completamente com o clímax, ao colocar a filha rebelde como a solução dos problemas de Kate. Os clichês vão acontecer, é claro, mas é trabalho da série saber trabalhar melhor com eles.
Bradley Whitford não é conhecido por papéis cômicos, por isso deve ser difícil para que o ator consiga transparecer algum tipo de comicidade em tela. Alguém sempre ofuscava a presença do personagem em todas as cenas em que ele aparecia. Mais especificamente a ex-mulher hippie, Jackie, que chamou a atenção por onde passava, mesmo sendo completamente pirada. Um destaque foi a última cena do episódio, em que Jackie faz um monólogo enquanto procurava a chave para entrar na casa – que estava com a porta destrancada.
A maioria dos personagens tem um bom espaço para serem desenvolvidos, mas o uso de humor fácil é sempre algo negativo nas comédias hoje em dia – na maioria das vezes, os escritores se esquecem do roteiro e menosprezam o telespectador ao entregarem cenas bobas -, então há sempre a possibilidade de que a série decaia nos episódios seguintes. Entretanto, Trophy Wife consegue apresentar um piloto condizente e com um bom desenvolvimento. Só falta esperar e torcer para que consigam aparar as arestas.
A série – que teve seu piloto vazado – estréia hoje a noite (24) nos Estados Unidos.
True Blood – You’re No Good e At Last
22/07/2013, 10:05. Marco C. Pontes
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O terceiro episódio de True Blood com certeza foi o melhor até agora e podemos dizer com certeza que a série voltou ao seu momento.
Se há algo para reclamar nesses dois episódios seria Alcide, sua falta de shirtless e sua alcateia. Matar jovens não é legal, mesmo que esses tenham dado muito na cara que estavam filmando do que estava acontecendo, mas o pior de tudo continua sendo a necessidade que vovó Loba sente em sequestrar a própria neta. Na realidade, esse plot é o único que Sam possui nesse início de temporada e, convenhamos, se não fosse por ele, Sam não precisaria continuar na série. Porém, como sabemos que a produção inteira adora a bunda do ator, é bem improvável que uma exclusão aconteça.
Todo o resto funcionou no episódio. Foi facilmente o episódio mais engraçado em um bom tempo e que a maioria das cenas foram bem construídas e interessantes. Houve também algumas cenas muito bem executadas que reforçam que essa série – apesar de sua qualidade inconsistente – ainda vale a pena assistir. Estou falando das ótimas cenas quando Sookie lembra Jason que seus pais erravam bastante, mas que não há problemas em amá-los; a interação entre o meu trio favorito – Eric, Pam e Tara -, enquanto brigam durante a fuga; e, claro, a volta de Sarah, que logo na primeira oportunidade se prendeu em uma prisão com seu ex-marido gay e com aquele cabelão. Aliás, é óbvio que ela usa o cabelo daquela altura para estar mais perto de Deus.
Jessica não teve tanto uso nesse episódio, mas com certeza foi agradável vê-la em roupas de estudante safada, tentando interceptar o asiático. O melhor, porém, seria Ginger toda transtornada por não conseguir uma noite ardente com o vampirão Eric, só para ser interceptada no final do episódio para ficar grudada no telefone.
Não estava errado quando disse na primeira review que Ben provavelmente era o Warlow. Qualquer pessoa pensaria isso depois desse episódio, considerando os acontecimentos do mesmo. Não é algo tão difícil de deduzir. Bem quando Sookie fala para o novo garanhão onde existe um bordel de fadas, todas aparecem drenadas? E pior, Ben aparece bem quando vovô Fado descobre? Tudo estava óbvio demais.
Dentro de tudo isso, não há dúvidas de que Bill também acabe cruzando seu caminho com Sookie, mas não só por causa do sangue sintético. É inevitável que em algum ponto da temporada ele esteja no meio dos problemas de Sookie com Warlow, principalmente por Warlow ser o protegido de Lillith. Os dois terão que se juntar e sabe-se lá o que pode acontecer. Outro triângulo amoroso, talvez?
O quarto episódio pode ser definido em uma só palavra: pegação. Todo mundo deve ter amado assistir Jason e Ben compartilhando o mesmo barbeador, mas tome cuidado, já que Jason nunca fez isso e talvez se machuque. A quantidade de shirtless nesse episódio estava altíssima e todo mundo agradece. Mesmo que o episódio tenha sido bom, algumas situações específicas fizeram com que ele se tornasse um pouco medíocre.
Porém, a melhor cena com certeza foi Sookie se aproveitando um pouco do corpo de Ben, para só depois ameaçá-lo. A quantidade de super poderes nessa temporada está tremenda, mas nada está muito dramático. O vovô Fado é o rei das (as)fadas, mas foi facilmente drenado e exilado por Ben/Warlow, Sookie descobriu uma luz atômica e não consegue usar em nenhum momento. Para piorar, adicionaram um vampiro que consegue andar durante o dia. Da mesma forma, é impossível que Sookie venha a acabar com o vampirão, agora que ela experimentou um pouco do que ele tinha a oferecer.
A diferença de Ben/Warlow com os outros vilões de True Blood é exatamente a rapidez que ele conseguiu mostrar suas intenções – tudo em um só episódio, sendo introduzido há dois episódios atrás. Deram bastante insumo para que o vampifada tivesse momento e realmente fizesse alguma coisa. É a única trama que conseguiu sair do marasmo no episódio.
Como disse anteriormente, algumas situações específicas fizeram do episódio um episódio medíocre, principalmente pelo seu alto grau de previsibilidade. Desde o início sabíamos que Eric não iria matar Willa, a filha do governador, e que a transformaria em vampira. Dito e feito, mesmo que tenha demorado um pouco. O único grande erro aqui foi mandá-la de volta para o pai, com as esperanças de que ele veria que todo mundo já foi humano uma vez. O careca não mediu esforços para colocar Willa na rehab dos sanguessugas.
Outro momento previsível foi Jessica drenando as fadas bebês, matando todas, praticamente. Claro que foi divertido vê-la confraternizando com outros personagens que não seja Billith, mas convenhamos que essa festinha de pijama já estava fadada ao fracasso. Na realidade, a vontade de Bill em sintetizar o sangue das fadas é extremamente interessante – se ele realmente conseguir realizar tal façanha, mas infelizmente, toda a trajetória está maçante.
P.S: O cachê da bunda do Sam ficou tão alto que agora os produtores estão sendo obrigados a tampá-la por um tempo.
P.S: Como não amar Billith tentando andar no sol para virar churrasquinho logo em seguida?
True Blood – Who Are You, really? e The Sun
30/06/2013, 23:52. Marco C. Pontes
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True Blood voltando ao seu melhor momento?
Sem dúvidas a quinta temporada de True Blood veio para acabar de vez com a esperança de que a série conseguiria sair por cima depois da fragmentada quarta temporada. Na verdade, conseguiram tornar a série mais fragmentada ainda, com cada plot mais absurdo do que o outro, que no final, não adicionou nada à trama e muito menos ao desenvolvimento dos personagens.
Depois desses dois episódios fica claro que True Blood ainda está tentando, com todas as suas forças, terminar mais um ano com algo positivo. A maior dúvida de todas era se Bill realmente continuaria Billith ou se aquilo que vimos foi a maior babaquice da série. Felizmente, decidiram manter o plano original, mesmo estando na cara que aquele Bill que conhecemos não está mais presente.
Talvez fosse mais dramático se Bill Compton, como o conhecemos, fosse embora para sempre. Porém, isso não seria condizente com a série até hoje, então a solução mais aceitável seria mantê-lo na série, porém completamente mudado. Ou melhor, nem tão mudado assim. Não é a primeira vez que alguém se oferece para o vampiro e ele não retribui tal carinho. O problema é que nessa situação em particular, ele foi além daquilo esperado, basicamente matando a mulher por estar com um vestido muito apertado. Essa mudança veio em boa hora, afinal Sookie não se importa mais com o ex-namorado: ela deixou isso bem claro quando decidiu enfiar uma estaca no coração de pedra do baixinho.
Novamente, não há como ter certeza de como esse novo arco será desenvolvido, já que esse algo “maior” que Lilith precisa que Bill conquiste ainda não está delimitado e pode acabar sendo a coisa mais interessante ou a coisa mais idiota que a série poderia criar. De qualquer forma, foi legal ver Bill com seus novos poderes, mesmo que a cena final do segundo episódio tenha sido completamente desnecessária – já que, obviamente, ninguém irá morrer.
Ou talvez alguém venha morrer, mas se isso realmente acontecer, Jessica deve levar o bilhete premiado, por motivos óbvios. Na verdade, está sendo bastante interessante o uso da personagem nessa temporada, ganhando bastante destaque por gostar genuinamente de seu criador. Esse é, literalmente, o primeiro plot da personagem que não envolve fornicação e Jason claramente fica puto com isso. Talvez o sacrifício seja algo necessário e Jessica é a mais propensa a tal ato.
Entretanto, True Blood possui também uma protagonista, que mesmo apagada na temporada passada, chegou com tudo nesse início de ciclo. Desnecessário dizer que essa luta dos Stackhouse com o vampirão-velhão Warlow obviamente renderá bastante, incluindo a não tão previsível perda de seu lado fada. Essa perda ficou mais evidente ainda quando vofada Stackhouse deixou claro que o poder supernova de Sookie só poderá ser utilizado uma vez. E a pergunta é: será Bill ou Warlow que vai receber essa honra? Nada estaria normal se Sookie não aparecesse com um novo bofe para pegar. Até o momento, o fada-macho não apresenta nenhum perigo, mas como temos certeza que ele não é Warlow disfarçado? Nenhum cuidado é pouco.
Enquanto outros tentam descobrir de onde vieram, outros possuem muita certeza de sua origem, tanta certeza que acabam brigando com a irmã de seu criador. A relação de Pam e Eric sempre foi deliciosa de se ver e com o passar do tempo, tornou-se algo bastante interessante. O mesmo vai acontecer com Pam e Tara, mesmo que a primeira jure que o que vai acontecer entre elas não será um ‘amor de tirar o fôlego’. As duas se parecem bastante e um romance é inevitável, se Pam baixar a guarda, é claro. A melhor parte disso tudo foi assistir Eric como um jornalista nerd na casa do governador, mostrando que o vampirão se importa até mesmo com Tara, a neta que mal saiu das presas da mamãe.
Falando em governador, não há dúvidas de que estamos lidando aqui com o maior antagonista da temporada. O caminho da luta entre humanos e vampiros estava para acontecer a muito tempo e agora que finalmente chegou, tudo pode acontecer. É astuto da parte dele querer fazer negócios com os japoneses que criaram o sangue sintético, afinal é claro que ele na verdade quer acabar com a produção da bebida, fazendo com que os vampiros sintam-se na obrigação de voltarem a matar humanos para se alimentarem, revoltando a população humana geral. O desdobramento dessa rebelião deve ser mais bem desenvolvido para que o impacto e a tensão estejam presentes nos próximos episódios.
O plot de Sam, Alcide, vovó loba e lobinha não fez muito sentido no primeiro episódio, mas ficou mais interessante no segundo episódio, com a adição dos jovens que gostam de brincar de Big Brother na moita. Essa história de se assumir para o mundo com certeza daria uma motivação extra para Sam e talvez ele finalmente não vá gastar todo seu tempo em tela com a bunda para fora. O contrário pode ser dito para Alcidão, que não conseguiu um plot bom e decidiu atrapalhar os dos outros. Mesmo com alguns problemas, True Blood retorna com grandes aspirações para conseguir fazer de sua sexta temporada uma temporada memorável. Um maior desenvolvimento naquilo que é importante ainda é necessário para que haja uma maior conexão quando o clímax chegar.
Arrow – Sacrifice
21/05/2013, 17:43. Marco C. Pontes
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Uma coisa era certa: alguém iria morrer nesse episódio.
Arrow finalmente chega ao fim de sua primeira temporada. A série teve uma trajetória satisfatória, no geral, conseguindo fechar seu primeiro ano com algumas pontas soltas para serem desenvolvidas na segunda temporada, enquanto tentaram até demais adicionar outros elementos que não deram tanto certo durante esse primeiro ano.
Verdade seja dita, o episódio final foi redondo, possuía um clima de encerramento, mas ao mesmo tempo também era avassalador, precipitado. Não foi, porém, imprevisível. Não havia dúvidas de que Malcolm não iria morrer, afinal o personagem já se provou como um ótimo antagonista na série. Da mesma forma, não foi choque nenhum assistir Tommy passar dessa para melhor.
Dramaticamente falando, a escolha foi perfeita. Isso dará insumo para que Ollie fique com medo de continuar um relacionamento com Laurel e também deixará mais difícil para o Arqueiro contar seu segredo para algum membro de sua família ou até para Laurel, pois como ele próprio viu, aqueles próximos dele não terão um futuro muito longo.
Porém, a escolha foi previsível. Poderiam muito bem terem matado outro personagem, considerando que Tommy ficou quase a temporada inteira sem plot interessante. Além disso, se ele tivesse sobrevivido e Malcolm continuasse morto, a carga dramática aumentaria bastante na próxima temporada, uma vez que ele se rebelaria contra o melhor amigo de todas as maneiras possíveis, e como sugerido no próprio episódio quando Malcolm mostra para o filho o quarto secreto do Arqueiro Negro, Tommy poderia seguir os passos de seu pai e se transformar no novo Arqueiro Negro. É claro que ela ainda precisa fazer muita musculação para conseguir algo do tipo, mas ainda assim, seria um bom plot.
A surpresa foi ver Mama Queen contando tudo o que estaria para acontecer para todo mundo que queria ouvir. Geralmente, os vilões não avisam sobre seus planos malignos, mas Moira quis inovar. Foi uma ponta solta no final do episódio, mas talvez Moira quis ir para cadeia para não ter que lidar com Malcolm tão cedo.
Infelizmente, Malcolm está morto e isso põe fim ao que considero um dos melhores antagonistas da série. Na verdade, ele não chegou a fazer tanto estrago antes do grande plano, já que foi completamente esquecido pelos roteiristas por um tempo. Porém, ele trazia algo novo que a série precisava e traria grandes conflitos para todos. Felizmente, ele saiu em estilo, com ótimas cenas de luta, principalmente aquela travada no quarto secreto entre Diggle, Ollie e Malcolm.
Os flashbacks da ilha de Lost também chegaram à um clímax e à uma resolução, mesmo que a última tenha sido completamente apressada. Ou seja, passamos vinte e dois episódios descobrindo várias histórias na ilha, para que tudo seja resolvido como uma explosão e mísseis que para modificar a rota era só tirar e colocar de novo um cartão de memória? Os flashbacks da ilha foram completamente insatisfatórios.
Algo importante para ser ressaltado é o tanto que esse episódio pareceu com Batman Begins. Ao longo de sua primeira temporada, a série estabeleceu-se firmemente como uma espécie de sucessor do Batman. O show pisou em terreno conhecido por vinte e três episódios e o plano de Malcolm para destruir aqueles que ele considera que não merecem redenção ecoa como Batman Begins em vários momentos. O episódio final da temporada continua com essa tendência enquanto o dispositivo é desativado, destruindo partes significativas da área mais pobre da cidade com a maioria dos nossos heróis ocupados com uma grande luta.
A única coisa que realmente não foi bem desenvolvida (e não foi só nesse episódio) se chama Roy. Aliás, é o relacionamento dele com Thea que ainda não achou um bom tom. A participação dos dois no episódio pareceu bastante descontextualizada, sem contar que não tiveram bastante tempo em tela. Além disso, não conseguiram fechar o arco dos dois, mas é claro que Thea não foi embora, deixando Roy para trás para cuidar de um acidente de ônibus.
Parecia que Detetive Lance seria o premiado da morte no episódio, mas até Laurel também tinha grandes chances para participar do acontecimento, já que decidiu trabalhar bem na hora do terremoto. Os momentos ‘finais’ de Lance foram cheio de emoções, mesmo que tenham tentado humanizar bastante o personagem depois de terem o caracterizado como um dos malvados da série, considerando que tudo que ele fez até agora não conseguiu agradar nem a própria filha.
Entretanto, a série conseguiu se despedir com alguns arcos já definidos para a segunda temporada, enquanto tenta ao máximo se consolidar como uma série dramática. Nos vemos de volta em setembro ou outubro com a segunda temporada de Arrow, sendo um dos dramas mais bem produzidos dessa última (horrorosa) temporada.
Parks and Recreation – Swing Vote e Are You Better Off?
17/05/2013, 00:17. Marco C. Pontes
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Como terminar a temporada em estilo.
Parks and Recreation teve uma quinta temporada que, se considerarmos o todo, não foi extremamente satisfatória. Tudo bem que a quarta temporada também elevou bastante o nível da série e os roteiristas simplesmente acharam difícil lidar com novos arcos, com uma mudança de ambiente também. Porém, até mesmo quando conseguiram colocar todos os personagens em uma só situação, o nível do roteiro continuou baixo.
Porém, a série conseguiu dar uma guinada no final da temporada, mesmo que isso não salve ela inteira. Houve pequenos momentos de personagens e algumas piadas que fizeram o episódio 21 interessante de se assistir. A história de Andy e April, que acaba envolvendo Ben também, foi a melhor da noite. Ben só queria levar Andy para celebrar, mas acabou arcando com todas as despesas. O moço pelo menos foi quem riu por último, por ter usado um ótimo timing respondendo, no final do episódio, que os Beatles também tinham dois cantores principais. O que faz o plot de Andy e April ser especial é o amor que a última sempre tem pelo marido, indo contra seu próprio gosto musical só para vê-lo feliz. Um momento terno e verdadeiro entre os dois. São esses detalhes que fazem April e Andy serem pessoas reais, e não apenas caricaturas de algo da TV.
A parte mais engraçada ficou por conta de – choquem – Ann, que praticamente se transformou em uma quase Monalisa, mostrando que quando os roteiristas se importam o bastante com a personagem para darem um bom plot, coisas maravilhosas podem acontecer. Monalisa, porém, consegue o melhor momento do episódio: Não há vingança melhor do que roubar o controle da natalidade de alguém e gritando: “Vadia, você vai ficar grávida!”
O momento entre Leslie e Ron no final do episódio também agradou. Leslie percebe que o que estava fazendo durante o minigolfe realmente era errado e Ron já sabia disso. Há um indício de que a vida de Leslie realmente pode mudar. No episódio passado, ela percebeu que sua vida poderia ser bem mais do que meramente uma vereadora de Pawnee. Ela precisa fazer alguns sacrifícios na sua carreira, mas a grande dúvida realmente é: será que Parks conseguiria fazer um final de temporada satisfatório?
Não foi o melhor final de temporada, mas foi o final que Parks precisava para mostrar que ainda tem grandes histórias para contar. As histórias que têm transitado entre os episódios não foram todas convincentes. Leslie geralmente é minoria quando se trata de fazer alterações pelas necessidades de Pawnee, então essa luta de Leslie com a cidade não é novidade. No início, achava que sua luta contra o recall seria simplesmente uma reformulação do arco da eleição temporada passada, com Leslie tentando conquistar eleitores. Mesmo que sua atitude positiva no final do episódio é sempre apreciada, isso não é nada que não tenhamos visto antes.
Uma mudança que veremos na quinta temporada é a decisão de Tom em não vender a sua loja. Isso será uma grande mudança na série. Além da contratação de Monalisa, o negócio de Tom tem sido bastante suave. Então, se ele realmente tiver um concorrente direto vai fazer seus plots se tornarem muito mais interessantes. Ainda mais intrigante é que os escritores optam por não revelar a identidade do concorrente.
Por último, a maior revelação do final – e uma das complicações para a próxima temporada – é que Ron está prestes a tornar-se o pai do bebê da Xena. Alguns dos meus momentos favoritos da temporada vieram por cortesia do relacionamento de Ron com Diane e suas filhas monstros. Esse ponto na trama não significa apenas que veremos ainda mais da química de Ron e Diane, mas a alegria que é Ron interagindo com as crianças. Isso também significa que Monalisa não é a grávida, que se realmente fosse verdade, seria uma perspectiva assustadora. Tom realmente não está exagerando quando diz: “Oh Deus. O que eu fiz? Tal como para a humanidade!”
P.S: A volta do agende do FBI Bert Macklin foi ótima, afinal Andy sempre é um personagem que vale a pena. Mas ele também mostra que também é um ótimo marido, quando deixa claro que é favorável ao sonho de April de estudar medicina.
P.S: Os roteiristas nos enganaram direitinho no começo do episódio. Por causa daquele telefone, parecia que April que era a grávida.
Arrow – The Undertaking e Darkness on the Edge of Town
10/05/2013, 20:08. Marco C. Pontes
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Arrow caminhando para um final de temporada explosivo (literalmente).
Já houve algumas vezes que duvidei de Arrow, mas posso dizer com toda a certeza do mundo que essa série consegue construir arcos para criar ótimos episódios finais. Walter finalmente voltou, somos lembrados que Mama Queen é uma vadia e ainda descobrimos tudo o que precisávamos saber sobre a Undertaking.
O episódio 21 teve um ritmo muito bom, até porque a série sempre consegue fazer boas cenas de ação. Walter está de volta finalmente, depois de quase uma temporada longe de casa. O chocolatão realmente parece ser um dos mocinhos da história, enquanto Mama Queen está longe de conseguir tal título.
Walter não merecia ser mantido em cativeiro nos últimos seis meses por causa de sua esposa, é claro, mas precisávamos de todos os passos para que essa reunião acontecesse. Walter não quer dizer nada, mas com certeza há mais nessa história de sequestro. O episódio trouxe também outro tipo de flashback – flashbacks muito importantes para entendermos o que aconteceu. Não era de se espantar que Malcolm tem o plano de acabar com o Glades por causa da morte da mulher, mas sabemos que isso não irá se concretizar. Afinal, Ollie passou muito tempo planejando para abrir uma casa noturna para simplesmente ser explodida.
Moira ainda deixou claro que sabia da morte do marido e, muito astuta, achou aceitável confiar no homem que matou o ex-marido, para começo de conversa. Mama Queen tem mais dinheiro do que Deus e não poderia ter encontrado outra maneira para sair dessa? Qual é o problema de sair procurando seu marido, pra começo de conversa, Mama?
Em outra instância, Laurel ganhou um fora de Tommy e o que ela faz? Decide tomar café em uma boate. Laurel deixou muito na cara que estava desesperada para conseguir o corpo nu de Oliver de volta, e como esperado, ele se declarou, mais uma vez, para a amada. Laurel deixou claro que havia escolhido Tommy, mas o sentimento que ela tinha por Oliver ainda é presente quando ele contrai os músculos do peitoral.
O episódio 22 foi bem interessante, pois tivemos alguns fechamentos de arcos que foram abertos no começo do ano. Na verdade, não sei por que demorou tanto tempo para alguém fazer algo a respeito de Mama Queen. A ideia de simular um sequestro foi uma ótima ideia e sempre é bom ver Diggle na roupa do arqueiro, para variar.
O relacionamento entre Oliver e Mama Queen estava abalado há um tempo, mas agora com certeza se tornou impossível para os dois reconciliarem. Oliver já estava com problemas de confiança (aliás, ele sempre tem problemas de confiança) e Moira só deu um passo para que ficasse impossível uma reconciliação. Mesmo que ela tenha deixado claro que ela foi OBRIGADA a fazer tudo aquilo, ainda não tem como não achar ridículo ela não ter achado outra solução para o problema.
O mais importante foi a volta do Arqueiro Negro. Malcolm já provou ser um dos maiores vilões da série, mesmo que tenha aparecido em poucos episódios. O combate está marcado, mas não há duvidas de que Malcolm deve morrer na Season Finale e Tommy descobrirá que Oliver foi o responsável, se tornando assim, o verdadeiro Arqueiro Negro!
P.S: Os flashbacks dos episódios não fazem tanto sentido igual antigamente, mas com certeza foi um choque assistir Japa Hood ser morto sem seu capuz.
P.S: Toda a sequência da ‘infiltração’ na empresa de Malcolm foi fenomenal, principalmente o momento em que Felicity deixa escapar que tem vontade de ser agarrada por Oliver. Todo mundo já sabia, é claro, e todo mundo também quer participar.
P.S: Os roteiristas acabaram gastando mais tempo em Roy e Thea nesses dois últimos episódios, mas é um pouco desnecessário usá-los agora na reta final sendo que há coisas muito mais importantes acontecendo.
Parks and Recreation – Article Two e Jerry’s Retirement
06/05/2013, 16:49. Marco C. Pontes
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Uma dobradinha de sucesso.
Faz um bom tempo que Parks and Recreation apareceu com seu último episódio duplo, mas desta vez, tudo foi bem planejado para que os dois episódios funcionassem bem na mesma noite. Qualquer tipo de interação entre Leslie e os cidadãos apaixonados que frequentam as reuniões do conselho da cidade é a fórmula de sucesso. Mas Garth Blundin é um dos mais memoráveis, já que é interpretado por Patton Oswalt. Ele faz esta história, que tinha potencial para ser frustrante, se transformar em uma defesa adorável de Pawnee.
Descobrimos outra mania completamente insana de Leslie: O calendário das comemorações dos relacionamentos. Comemorar qualquer tipo de coisinha com certeza não deve ser fácil. O plot foi divertido, pois colocaram Ben e Ann para interagirem um com o outro, com ótimas piadas de Fringe e Game of Thrones, mas com certeza poderia ter sido mais inspirado.
A última história do episódio foi a fantástica interação entre Ron, April e Chris. Muito divertido quando Ron decide partir a barra de chocolate para Jerry fazer o trabalho, April se entregando ao seu lado cleptomaníaco e Chris todo alegre levando todos seus colegas para um destino com os chapéus divertidos. O único problema com esta história é que ela poderia ter tido mais tempo na telinha, para vermos a formação em gestão de April em lentos passos e assistir os dois rapazes torturando Jerry.
Rir de Jerry e vê-lo aceitar sem nenhuma objeção é uma das piadas recorrentes da série que sempre dá certo. Porém, como vimos, o próprio Jerry não é uma piada. Ele anda aparecendo mais nessa temporada do que nas outras, e descobrimos que, apesar de seu exterior trapalhão, Jerry realmente tem uma vida invejável. Ele tem uma família incrivelmente linda e ainda está disposto a sacrificar o sucesso no trabalho, a fim de manter esse tipo de vida. E isso também leva a uma revelação muito humilhante para nossa querida Leslie Knope, que precisa começar a se importar mais com sua vida pessoal do que com a sua vida profissional.
Esse poderia ter sido o final perfeito para Jerry na série, se aposentando. Não acredito que ele tenha um momento tão grandioso igual esse novamente. Porém, ele salva Tom de se tornar o novo Jerry e não há outra pessoa que consegue tropeçar em uma cadeira de forma tão formidável igual Jerry, portanto, estou feliz em vê-lo continuar na série por mais um tempo.
E, finalmente, Ann e Chris ainda estão tentando fazer um bebê. Esse plot parou de ser engraçado nesse episódio, já que a vergonha tomou conta do casal e eles voltaram para a fornicação. Com certeza era vergonhoso conversar sobre esperma e óvulos com seu ex, mas pelo menos agora eles estão se agarrando novamente, então tudo ficará menos constrangedor.
Arrow – Unfinished Business e Home Invasion
06/05/2013, 16:37. Marco C. Pontes
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Será que veremos um Tommy mais negro?
Se Unifinished Business prova alguma coisa, é que nossos personagens estão no meio de uma transição. Diggle não é apenas o parceiro de Oliver sempre quando ele precisa de uma força extra, ele tem também sua própria vingança e fará de tudo para conseguir. Não é de se estranhar que ele esteja completamente irritado com Oliver, que tenta de tudo desvalorizar isso – o playboy passou meses usando o ‘caderninho’ como forma de limpar a cidade, mas todos sabem que essa limpeza é pessoal. Oliver é incrivelmente hipócrita e não está no lugar de dizer quem Diggle pode ou não ir atrás.
Esta mesma ambivalência é o que afeta o relacionamento de Oliver com Tommy. Não ficou claro se Oliver realmente acreditava que Tommy era o responsável pelo suborno, então foi completamente infundado Tommy ficar extremamente irritado com o amigo. Isso obviamente fez com que Tommy finalmente aceitasse seu destino trabalhando para seu pai, Merlin. Quando algo acontecer, Oliver com certeza ficará com muito peso na consciência por não ter mantido o amigo por perto.
Convenhamos que alguém que sempre não acerta uma é o detetive Lance, que sempre consegue achar novas formas de irritar a filha e deixá-la mais sem motivos de comprar um presente no dia dos pais. Além de ter que lidar com Oliver, Lance precisa lidar com Tommy também e isso inclui uma emboscada no clube do namorado da filha. Claro que não iam descobrir nada, mas sempre é bom ver Lance fazendo papel de idiota.
A segunda aparição do Conde foi pior do que a primeira e tudo indicava que seria bem melhor. Essa também foi a primeira vez que Oliver foi descoberto e, além de tudo, colocado em risca de morte. Pessoalmente, esperava que o Conde fosse a pessoa que estava fazendo novamente Vertigo e, com isso, a dramaturgia do episódio ficaria bem mais pesada e entreteria mais.
Home Invasion marca uma das baixas da temporada, que infelizmente, já foram bastante. A série está perto do final da temporada e esse momento deveria criar grandes arcos que vão levar a série até à segunda temporada (talvez envolvendo o Arqueiro Negro, a guerra contra o Vertigo, e alguém descobrindo a identidade de certo vigilante?). Em vez disso, temos um caso da semana bastante simples envolvendo um empresário corrupto, que contrata um assassino que tem a infelicidade de atingir Laurel, a ex-namorada de Oliver Queen.
A única graça desse caso previsível é o desempenho do ator convidado. Ele é praticamente uma revelação como um assassino eloquente com carisma de sobra. Ele é um encantador, e mesmo não sabendo o nome dele, o ator traz muita presença de tela em um momento em que os convidados andavam sendo muito mal utilizados. Todas as cenas em que ele apareceu foram bem trabalhadas, em especial à grande invasão domiciliar que aconteceu no final do episódio.
Na verdade, o episódio marcou o fim de duas relações importantes: uma romântica e uma platônica. Sim, amigos, o fim chegou para Tommy e Laurel. Depois de lutar para suportar o segredo de Oliver, as inseguranças de Tommy começam a afetar seu relacionamento com Laurel quando ele percebe que Oliver ainda tem sentimentos por ela. Suas inseguranças o fazem terminar o relacionamento. Pessoalmente, nunca gostei dos dois juntos e Tommy nunca conseguiu convencer como um personagem muito importante. Agora que ele está longe de Oliver e Laurel, sabemos que ele passará para o lado negro e fará mais do que apenas trabalhar com seu pai.
O segundo relacionamento que chega ao fim é o bromance entre Oliver e Diggle. Era óbvio, porém, que se Oliver tivesse que escolher entre Laurel e Diggle, ele nunca iria escolher o chocolatão. É triste, mas é a realidade. Além do mais, Oliver não tem muita sensibilidade quando o assunto Deadshot aparece. Porém, Oliver fez a pior escolha do mundo, ao ir atrás do empresário em vez de ir atrás de um dos homens mais perigosos do mundo. Estava na hora de rever as prioridades. Agora, só Felicity que aguentará as mudanças de humor de Oliver e, convenhamos, é provável que ela não fique muito tempo por perto também.
Como Roy se tornará regular na próxima temporada, os roteiristas estão fazendo de tudo para encaixá-lo na história. Além disso, estão também dando mais espaço para Thea, que nunca pode ter um plot para si mesma. Estão fazendo de tudo para colocarem a semente da ascensão do primeiro Speedy, mas infelizmente o diálogo foi muito falso e difícil de acreditar, principalmente quando Thea fala que Roy é tudo para ela. Desde quando? Arrow passou tanto tempo com casos esquecíveis que acabou se esquecendo de dar mais tempo de tela para os dois amantes. Se precisamos levar Thea e Roy a sério como um casal, precisamos passar mais tempo com eles.
P.S: Quem diria que para conseguir um super físico e habilidades iguais as de Oliver tudo o que você precisa fazer é dar tapas na água? Os marombeiros com certeza estão muito chateados.
Parks and Recreation – Bailout, Partridge e Animal Control
25/04/2013, 17:34. Marco C. Pontes
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Leslie e Ben fecharam dois dos maiores arcos centrais da temporada. O casal finalmente se casou e o Lote 48 foi declarado como sendo o futuro parque de Leslie e April. Sem esses dois arcos, o episódio seguinte pareceu um pouco à deriva, não vendendo aquilo que Parks sabe fazer de melhor. Porém, não precisamos nos preocupar. Bailout mostra que a série ainda tem muita vida pela frente, e mais importante, um monte de facetas de Perd Hapley para serem exploradas.
As histórias mais divertidas envolveram Leslie tentando salvar Pawnee. Elas são geralmente aquelas em que Leslie tem o coração no lugar certo, mas sua necessidade de vencer e suceder acabam fazendo com que algo não dê certo. Não há necessidade de existir o vereador Jamm sendo que a própria Leslie consegue transformar uma locadora em um sex shop financiado pelo governo. O horror absoluto no rosto de Leslie quando ela percebe que ajudou Brandi Maxxxx a melhorar seu currículo de filmes de adultos em Pawnee é impagável.
O sucesso da história não pode ser inteiramente creditado a Leslie (e, por extensão, Amy Poehler). Ninguém pode transformar em uma risadinha de prazer inesquecível como Ron Swanson. Sua satisfação ao ver Leslie caindo de boca aberta é absolutamente deliciosa. Além disso, Ann conseguiu ter sua própria história, para variar. Claro que April ajudou bastante para que o plot não fosse esquecível, mas nada se compara à versão feminina de Jean-Ralphino, só que bem mais malvada e maníaca. É claro que Tom merece mais do que isso, mas por enquanto, vamos nos deliciar com o que essa união nos propõe.
O próximo episódio trouxe uma Road trip envolvendo Ben e Leslie. Claro que só pelo fato de colocarem os dois juntos, longe de todo o elenco, faria com que o episódio fosse divertido. Desde o início estava na cara que todo o evento era armação, então com certeza foi uma boa ideia Ben aparecer com pedras nos rins logo no dia. Porém, seria bem mais interessante se Ben estivesse no lugar para receber a ‘chave’ da cidade, afinal quando ele tem que falar com a mídia ele sempre se envergonha, como foi o caso no episódio em que ele teve que aparecer no programa de Perd, na temporada passada.
Poderiam ter usado melhor o atual prefeito da cidade de Ben também e acho que essa é a maior crítica do episódio. Ver Ben cheio de morfina, todo trabalhado no comportamento hippie e querendo alimentar pássaros empalados com certeza foi divertido.
Por outro lado, o plot do vereador super malvado Jamm querendo processar Ron Swanson com certeza poderia ter sido descartado. Na verdade, não há mais nenhuma necessidade do vereador continuar na série, sendo que tudo o que ele podia ter feito, envolvendo o Lote 48, já foi resolvido. Poderiam ter deixado como estava, ou seja, o soco de Ron sendo a última coisa nessa história.
Porém, não foi isso que aconteceu. Usaram e abusaram de um plot que não precisava – incluindo utilizar Tom, April e Andy para algo completamente desnecessário. A única parte boa de todo o plot foi o final em que Tom, April e Andy armaram para cima do vereador para ele cancelar o processo. Foi um momento puro de comédia física.
Animal Control apareceu bem quando algumas das bases da séries se abalaram. É legal ver que a série consegue, às vezes, relaxar e focar naquilo que séries de comédias sabem fazer: ótimas piadas. O episódio faz bem isso, diminui a intensidade de plots mais pesados em favor de diálogos deliciosos e risadas descontroladas.
O início do episódio, em que Leslie e Chris aparecem no departamento de controle de animais foi simples, mas repleto de ótimas falas pequenas, acabando com um momento genuíno de comédia física. Os dois caras eram pastelões demais e isso acabou fazendo com que o plot ficasse mais delicioso ainda. Mesmo que os dois tenham sido demitidos, não há dúvidas de que eles precisam aparecer na série novamente.
É claro que alguns dos melhores momentos do episódio pertencem a Ron FUCKING Swanson. A cena em que ele come a banana é simplesmente fenomenal. Nunca alguém conseguiu mostrar tanto nojo e repulsa daquela forma. As caras de Ron foram ótimas, como sempre. Sua necessidade de mentir e ir contra tudo que iria ajudá-lo no hospital também foram ações que condiziam bastante com o personagem.
Infelizmente, o vereador Jamm está de volta e a única salvação foi que ele não apareceu tanto assim. É frustrante que ele está em quase todos os episódios, sendo que há diversas outras histórias e personagens que poderiam ser mais bem utilizados, se tivessem tempo de tela. Uma pena.
April continua crescendo como personagem (e pessoa, dentro da série), particularmente com seu novo cargo de diretora. Este parece ser um novo foco ideal para a série, visto que muitas das metas estabelecidas para a equipe de parques foram cumpridas com a eleição de Leslie para o conselho da cidade e da aprovação do parque no Lote 48. Vimos a história da equipe se unindo para salvar seu departamento quando ele quase foi eliminado na 3ª temporada. Mas essa diferença é mais interessante por dois motivos: o departamento de controle de animais precisa ser totalmente reconstruído, e April, não Leslie, é responsável pela coisa toda. É uma nova dinâmica surpreendente para a série, que mostra que ainda tem pernas para continuar inovando.
Arrow – Dead to Rights, The Huntress Returns e Salvation
04/04/2013, 09:27. Marco C. Pontes
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Arrow abrindo caminhos para um fim de temporada avassalador.
1×16: Dead to Rights
Há tantos grandes momentos neste episódio e aqueles que revelam bastante são prejudicados. Esse com certeza vai ficar como um dos episódios mais importantes da primeira temporada, mas isso não me impede de desejar que os escritores tenham deixado alguns detalhes de fora. Por exemplo, sabemos que Malcolm é um gênio do crime então fica até difícil de aceitar que ele realmente não percebeu o tanto de chineses que estava em sua festa, sem contar que ele já provou que sabe lutar bem melhor. Só serviu para trazer alguns desdobramentos importantes. A Lady Gaga asiática também apareceu por Starling City, já que ela estava devendo uma luta para Ollie. Achava que Deadshot estava morto, mas pelo jeito ele só precisava de um novo olho. Era óbvio que Tommy acabaria descobrindo sobre seu amigo nessa temporada ainda, mas esperava que fosse ao acaso, e não que Oliver contaria a verdade. De todas as pessoas que Oliver contou seu segredo, Tommy é o único que é mais próximo da família, mas perceba que ele não tinha planos para contar, ou seja, Laurel com certeza será a última a saber do tanto que seu ex-namorado fica bom em uma calça de couro. Até agora Tommy se provou completamente inútil como personagem. Ele é importante nos quadrinhos, mas na série ele é mais do que desnecessário. Esta evolução deve abrir novos caminhos, mas o personagem em si não mudou.
1×17: The Huntress Returns
Estava empolgado com a volta da Caçadora, mas seu foco na busca de seu pai é algo que deveria ser do passado. Passamos dois episódios focados em sua vingança e não há realmente mais para explorar aqui. A idéia de que Helena usa a família e os amigos de Oliver contra ele é interessante, mas está longe de ser original. Sem dúvidas a Caçadora apareceu no pior momento possível. A vida de Oliver está muito bem, ele está em um bom relacionamento com Maickinna (mesmo a personagem sendo bastante chata, no geral), sua boate finalmente vai abrir e é por causa de sua vida pessoal que a Caçadora é tão temida. Se ela fosse um homem, ou um estranho, ela seria descartável e, portanto, facilmente tratada.
Infelizmente, o resultado é totalmente previsível. Embora não houvesse muitos indícios que sugerem que Huntress seria apreendida pela polícia, é claro até mesmo para a pessoa mais ingênua do mundo que ela se recusaria a deixar a cidade depois de Oliver dizer a ela para sair. É igualmente óbvio que ela iria usar Felicity para garantir a localização de seu pai e que Mackinna iria acabar na linha cruzada.
Nunca fui um fã de Mackinna, mas sua saída foi muito fraca. Compreendo que isso deixa a porta aberta para seu retorno (talvez se ela não sobreviver à próxima temporada de True Blood), mas matá-la teria sido mais memorável e faria com que o relacionamento de Oliver com Helena tornasse mais tenso na sua próxima aparição.
Da mesma forma, também foi decepcionante o reaparecimento da mãe de Laurel. Então Sarah está viva porque alguém tirou uma foto dela e isso é tudo que você tem? Tem gente que realmente fala qualquer coisa para não aceitar a perda. Porém, ela não foi tão inútil assim no episódio, afinal ela conseguiu com que nos importássemos um pouco mais com o pai de Laurel, mas no 1×18 a história é completamente diferente.
Os flashbacks são aparentemente parte de um spin-off, já que não há nenhuma influência sobre o presente e no presente algo também não está funcionando: Thea e Roy, que estão facilmente se enquadrando naquele clichê adolescente que a série não quer tanto reproduzir.
1×18: Salvation
Na realidade, a revelação no final do episódio não foi nenhuma surpresa. Já sabíamos que o Glades era importante para os planos de Moira e Malcolm e para todos os outros malvados da cidade. Mesmo se não tivesse sido dito em voz alta, dá para inferir que o enredo da série gira em torno da área. Desta forma, a representação desta parte da cidade influencia a narrativa e serve para construir o mundo da série, mostrando que Starling City ainda tem muito para contar. O vilão do episódio foi alguém que na verdade não poderia ser considerado como um vilão de verdade, afinal se ele realmente fosse um vilão, Oliver também deveria ser considerado um.
O que exatamente Malcolm e Moira pretendem fazer com o Glades virá à tona nos episódios restantes. Por agora, os dois precisam sobreviver a uma pequena duplicidade. Moira conseguiu acabar com o problema do ‘espião’ dentro da Tríade da maneira menos surpreendente possível. Frank (o asiático) que recebeu algumas flechas nas costas, mas Moira foi quem ficou com sangue nas mãos (literalmente e figurativamente). O episódio pode até ter acabado com Moira chorando e limpando o sangue com seu próprio cuspe (algo que não sabíamos que ricos faziam também), mas não se engane, Mama Queen é uma vadia de sangue frio.
No caso de você ter se esquecido do tanto que a química entre Amell e Katie Cassidy é boa, a cena final do episódio veio para trazer de volta essas lembranças. Outro bom momento no episódio é quando o plot do ‘Sarah está viva’ finalmente foi colocado para escanteio, afinal toda a ideia em volta de uma foto simplesmente não faz sentido. O que foi quebra de código nisso tudo foi Laurel conseguindo achar a menina, que coincidentemente está nos EUA, em Starling City. Quebra de código total.
Por outro lado, a cena em que Dinah aceita a “verdade” e chora no ombro de Quentin com certeza valeu a pena. Só queria que a personagem tivesse sido mais bem utilizada. O mesmo pode ser dito para Roy. Considerando que ele foi recentemente promovido a regular na próxima temporada, não havia preocupação se ele morreria ou não dentro daquele vagão de trem. Só funcionou para colocarem Thea mais próxima dele, como se precisassem fazer tudo isso para que essa aproximação aconteça, sendo que por motivos óbvios, Thea já está atraída por ele desde o início do ano.
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