TeleSéries
Arrow – Seeing Red
01/05/2014, 14:41. Marco C. Pontes
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Os acontecimentos do último episódio com certeza foram desnorteadores, mas nada começa do nada. Vamos relembrar o que aconteceu desde a chegada de Slade Wilson em Starling City.
O grande feito do décimo oitavo episódio foi mostrar que não se dá para confiar em pessoas aleatórias só porque essas pessoas aparentam querer te ajudar. Simplesmente inaceitável e totalmente clichê Isabel ter conseguido o controle das empresas Queen, sendo que ela nunca gostou de Oliver. Consigo entender o lado de Oliver ao não ter pensado muito bem sobre o que estava fazendo, afinal ele tinha outras coisas para se preocupar, mas esse desespero do roteiro ficou muito visível e fez do episódio ficar um pouco menos interessante do que foi. Tirando isso, o episódio foi muito memorável, provavelmente o melhor episódio da temporada. Slade Wilson mostrou que sua fúria não tem limites e ele pode até passar uma noite na delegacia para provar isso. Não tinha dúvidas de que Slade não contaria a verdade para Thea, mas ele novamente provou ser um grande jogador ao jogar a menina contra a própria família.
No episódio seguinte, Slade mostrou que sempre estará cinco passos na frente. Oliver e companhia abriram o episódio explodindo a divisão de ciências aplicadas da Queen Consolidated, mas logo em seguida Slade ataca o quartel general da equipe. É importante ressaltar o tanto que foi fácil para Slade se infiltrar no local e o tanto de estrago que ele fez, para mostrar o tanto que essa luta é desigual. Só um milagre mesmo para fazer com que Slade Wilson vá para o saco. Oliver conseguiu “salvar” Roy e matar Isabel, mas o inocente não sabe de nada, já que Slade conseguiu seus super soldados e ainda colocou Isabel no meio do grupo.
Slade também jogou a bomba da verdade em Laurel, mas o roteiro novamente não ajudou muito Katie Cassidy, tornando as cenas em que a personagem luta para decidir se vai contar as reais identidades do Arqueiro e da Canário totalmente sem sal e desconectadas. Mesmo assim, foi interessante o diálogo que ela teve com seu pai, que está fazendo ótimos amigos na nova moradia.
Slade continuou mostrando que sua vingança nunca terá fim no episódio dessa semana. A morte de Moira não é um choque, mas os eventos que ocasionaram o acontecimento com certeza foram. A história do filho de Oliver, por mais aleatória que tenha sido, veio a calhar para dar à personagem o encerramento que precisava. O ódio de Thea contra os dois trouxe o amor de volta, mas mãe é mãe e até mesmo na hora da morte, Thea não parava de chorar. Quando Moira mostrou que sabia quem o filho era e que ela nunca havia se sentido tão orgulhosa dele, tudo estava claro – Mama Queen não viveria para ver outro dia. Uma cena muito chocante, com certeza. Os produtores e roteiristas de Arrow estão brincando com o fogo, afinal quem garante que conseguirão entregar episódios tão bons quanto esses em um futuro próximo?
A personagem sempre foi muito consistente. Ela sempre foi uma malvada, é verdade, mas Moira sempre tentou fazer o melhor da situação. Seu passado foi bastante conturbado, mas ela sempre colocou os filhos em primeiro lugar, até mesmo no momento da sua morte. Entretanto, não havia dúvidas de que Slade mataria Moira. Aparentemente, Sebastian Blood precisa ganhar a eleição e os dois se sentiram muito injustiçados quando uma ricaça que destruiu metade da cidade estava na frente do candidato que aparenta ser a pessoa mais bondosa do mundo.
Arrow – Birds of Prey
05/04/2014, 14:23. Marco C. Pontes
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Girl power.
Um dos fatos inegáveis em Arrow é que, quando a Caçadora aparece, o episódio sempre é bom. Isso é uma regra e se aplica muito bem para esse episódio. Um verdadeiro show de girl power, colocando até a apagada da Laurel para brilhar.
Um episódio com a Caçadora talvez poderia não ser tão interessante nesse momento por causa de uma única pessoa: Sara. A aparição da ex-namorada de Oliver com certeza traria problemas de ciúmes e conjugais até, por ambas gostarem de roupa colada e Oliver também.
Mesmo que tenham acontecido alguns comentários do tipo “não acredito que você namorava ela” e “eu luto melhor do que ela”, o episódio ficou mais contido e deixou as mulheres brilhando, fazendo um contraste tremendo entre as duas personagens. Ambas lutam por seus ideais (mesmo que o ideal da Caçadora seja a forma mais pura de vingança) e podemos até dizer que elas são parecidas, mas Sara não chegou ao ponto em que Helena está. Sara diz a Ollie inúmeras vezes que ela vai fazer tudo o que ela precisa para proteger os que ela ama (com destaque para os flashbacks na ilha). A questão é se Sara vai abraçar a escuridão e se juntar a Helena no lado negro da força. Oliver não deixou que Sara descobrisse, mas há um curinga contribuindo para esses eventos: Laurel, a mulher que Sara está protegendo.
No começo do episódio Sara jogou o bandido pela janela por ter atirado no detetive Lance, que se salvou por causa do colete de balas. Imagina o que Sara poderia ter feito se realmente o safado tivesse sido ferido. Ela faria qualquer coisa pela sua família, mas até para ela há limites e ela precisa provar isso, principalmente por causa de Laurel. Ela ainda não chegou no nível de crueldade de Helena.
Helena, por outro lado, não se importa se alguém é machucado, principalmente quando ela está tão perto de conseguir encerrar sua vingança. Oliver sempre quer ajudá-la, achando que foi por causa dele que ela foi “criada”, mas convenhamos que ninguém muda assim da noite pro dia. O noivo de Helena já havia morrido antes de Oliver a conhecer e ela já havia iniciado seu plano de vingança antes. Adorei que quando o pai dela morreu, ela ficou super chateada, não pelo pai ter morrido, mas por ele ter sido baleado por alguém além da própria.
O Girl Power termina com Laurel, finalmente tendo um destaque maior na série. A garota, na verdade, deveria ter ficado bem desconfiada com a proposta do promotor do #CloneClub, principalmente por ter acontecido logo no dia em que ela abriu o coração na reunião do AA, falando que sentia falta de advogar. Mesmo assim, foi uma delícia ver a suposta personagem principal da série em mais cenas nesse episódio do que em uma temporada inteira e ainda cometendo uma leve chantagem no final.
Mesmo que o episódio tenha sido ótimo em vários aspectos, houve momentos em que relembrei que era uma produção da CW. O plot adolescente da série, ou seja, Roy e Thea, chegaram ao fim de uma maneira muito ridícula. O que Roy fez foi o cúmulo da tentativa de terminar qualquer relacionamento, até a própria Thea confirmou que aquilo que ela viu não era de verdade. Mesmo assim, eles terminaram. Sem contar que para alguém que estava amando a namorada, Roy nem tentou contrariar a solução de Oliver. Muito fraco e com muitas pontas soltas.
É inaceitável, porém, que detetive Lance e Laurel não percebam que Oliver é o Arqueiro depois desse episódio. No caso de Laurel, a Caçadora era namorada do Oliver, os dois trocam farpas por um momento antes do grande tiroteio e Laurel ainda é salva, com a Caçadora refletindo sobre o Oliver o tempo todo. No caso do detetive Lance, porém, é pior ainda: quando ele ligou para o arqueiro, o celular do Oliver tocou na hora, claramente. Além disso, há vários momentos de episódios anteriores, principalmente envolvendo a filha Sara, Felicity e Diggle, que deixam claro que o detetive deveria pelo menos ter alguma dúvida sobre a identidade do arqueiro. O que mais precisa acontecer para que Lance coloque a cabeça para funcionar?
Arrow – Suicide Squad
27/03/2014, 11:21. Marco C. Pontes
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Seja bem-vindo ao esquadrão suicida.
Arrow decidiu fazer um novo piloto dentro da série e não avisou para ninguém? Já temos o Flash dando as caras na série e já foi confirmado que o personagem terá sua própria série ano que vem, mas será que a ideia da CW expandiu para os vilões também?
A série deu uma pausa nos acontecimentos recentes para introduzir essa nova equipe. Um monte de pessoas com talentos individuais, que se juntam para serem comandados por uma mulher que não leva a vida humana muito a sério. O episódio com certeza foi bem esperado e o resultado foi positivo, se fosse um episódio isolado.
Infelizmente, Arrow não estava em um momento para deixar de lado tudo aquilo que estava sendo desenvolvido para lidar meramente com um novo plot, que apareceu completamente do nada. Ou seja, sabemos que se Diggle encontrar com sua ex mulher novamente, esses personagens voltarão novamente.
Fazia um tempo que Diggle era menosprezado pela série, mas no começo da temporada tivemos um episódio que mostrava mais sobre seu passado. Nesse episódio, a narrativa não ficou comprometida, uma vez que se encaixou completamente no enredo do episódio. No caso de Suicide Squad, o mesmo não pode ser dito.
As histórias do episódio giraram também em volta de Oliver e sua insônia, mas o que mais irritou foi a presença de Laurel. O pior, na verdade, foi a advogada dando conselhos para a irmã sobre o ex namorado, como se fosse a coisa mais natural e honesta do mundo, principalmente após a morena ter deixado claro o tanto que odeia a irmã por ter roubado Oliver.
Além disso, tivemos várias menções ao relacionamento relâmpago entre Ollie e Sarah e isso também não é um ponto positivo. Já faz alguns episódio que a série tenta nos fazer engolir essa história dos dois juntos, sendo que Oliver nunca havia tocado no nome da Sarah até ela aparecer como Canário. Digamos que um amor tão avassalador como esse com certeza deveria ter sido melhor desenvolvido em episódios anteriores. Entretanto, a ligação entre os dois é inegável – eles passaram por muitas coisas juntos e possuem a mesma experiência e sentimento de escuridão.
Esses momentos de Oliver/Sara/Laurel funcionariam muito bem se o episódio fosse mais centrado. Porém, a introdução do Esquadrão Suicida fez com que tudo ficasse muito deslocado. O próprio caso do episódio foi bem superficial e nada inspirador, fazendo desse episódio muito menos memorável. O que realmente valeu foi a interação entre Diggle e Deadshot, em uma parceria muito esquisita, para dizer o mínimo. Todavia, conseguiriam humanizar o Deadshot, dando lhe uma razão para continuar fazendo um trabalho que não lhe traz muita felicidade.
Se o caso fosse um pouco mais substancial, o episódio com certeza poderia ter sido bem melhor. De qualquer forma, foi interessante ver Deadshot novamente, brilhando. Só esperava que o episódio acontecesse em um outro momento da temporada, um momento em que ele não ficaria tão deslocado.
Primeiras Impressões – Believe
22/03/2014, 18:15. Marco C. Pontes
Preview
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“Essa garota irá mudar o mundo”.
Bo Adams é uma menina extremamente talentosa, dotada de poderes especiais que nem a própria consegue controlar, e por ser uma pessoa diferente, é constantemente caçada por pessoas que a querem (ou não) para o mal. Todos acreditam na criança e por isso ela é o palco central desse novo drama da NBC criado por ninguém menos que Alfonso Cuarón, a mente por trás de filmes como Gravidade e E sua Mãe também. A série também tem J.J Abrams como produtor executivo (dessa vez, claramente, só nos créditos).
Para realmente entregar um texto de primeiras impressões, precisei assistir aos dois primeiros episódios, pois veja, o primeiro não é muito bom. Talvez a expectativa jogada em cima da série tenha sido imensa e talvez isso tenha atrapalhado um pouco a percepção sobre a série. O primeiro episódio, por exemplo, consegue, sem sombras de dúvida, apresentar bem os dois personagens mais importantes da série, Bo e Tate, o homem que foi designado para cuidar da garota, sendo prometido a ele ter os melhores anos da sua vida por causa disso. A aventura em que ele está entrando inclui fugir de uma assassina que prefere visitar a mãe a fazer o trabalho que foi designada para fazer e cuidar de uma menina irritante que, choquem, é a filha dele.
O piloto, em si, deixou muito a desejar por causa da condução. Sabemos que Bo é especial, mas não sabemos muito sobre a garota, tornando-se superficial essa busca. Fomos também apresentados a um grupo cuja única motivação é esconder Bo das mãos de Skouras, que também não foi bem apresentado no piloto, mas finalmente foi bem trabalhado no segundo episódio. O time é composto de Channing e Winter, sendo esse último um ex-parceiro de Skouras.
O grande problema do episódio foi a assassina, que deveria ser bem treinada, mas mal conseguiu acabar com Tate, um presidiário que foi condenado por algo que não fez. A “grande” luta entre os dois incluiu voadoras que não passavam de 10 cm do chão, socos em lugares errados e a grande asneira de não verificar todas as portas de um armário. Há uma cena grandiosa em que várias pombas são chamadas por Bo para acabar com a mulher, mas tudo soou muito falso, sendo que a assassina nem sequer se abaixou do ataque. Sem contar que a cena não teve nenhum elemento surpresa e não houve uma trilha sonora para acompanhar esse momento de “suspense”.
Mesmo assim, Bo é uma personagem carismática, embora seja um tanto irritante. Tate, por outro lado, não consegue passar emoções o suficiente, mas isso com certeza deverá se tornar melhor com o passar dos episódios. A grande revelação no final do episódio também não foi muito chocante e por causa dessa revelação foi mais fácil aceitar o fato de que Tate foi o escolhido para cuidar da menina.
Além disso, o episódio focou em um médico que se via desmotivado e que não acreditava em si mesmo para continuar na profissão. Esse foi o único lado sentimental do episódio, ao lidarem com um personagem que, mesmo aparecendo poucas vezes na tela, tinha reais motivos para estar se sentido daquela forma. Por isso foi tocante. O que Bo disse soou natural e verdadeiro.
O segundo episódio segue o mesmo formato do primeiro: Bo e Tate fugindo de alguém (da polícia e de outro mercenário, nesse caso), ajudando alguém e lidando com esse novo relacionamento. Dessa vez, o episódio foi mais dinâmico, por contar com um número maior de personagens. Skouras finalmente apareceu com mais do que três linhas de fala e fomos apresentados ao programa que Skouras e Winter participavam, sendo esta a razão da separação dos dois parceiros e também a dualidade entre eles. Até porque não sabemos se Winter realmente quer o melhor para Bo, mas Skouras também não parece estar interessado em machucá-la, mesmo que o personagem constantemente a chame de “coisa”. Ele parecia genuinamente feliz em um momento do episódio quando descobre que Bo estaria voltando para casa.
As cenas em Atlantic City foram interessantes, mesmo tendo abusado bastante do clichê de poderes telecinéticos para ganhar um jogo. As cenas de ação foram mais bem desenvolvidas e isso já é um ponto positivo. O roteiro, entretanto, continua deixando a desejar. Não há nenhum desenvolvimento e somos atacados por cenas aleatórias, que poderiam ter funcionado no primeiro episódio, mas que aqui servem somente para aumentar o tempo do episódio. Digamos que o “caso da semana” não foi muito inspirador.
O mais interessante continua sendo esse relacionamento de amor e ódio entre Bo e Tate. Pai e filha que ainda não se “conhecem” formalmente. Os dois possuem uma boa parceria e química, e isso com certeza é importante, afinal, a série é sobre os dois. Os outros personagens continuam correndo por fora, mas com certeza se fossem mais bem trabalhados (leia-se: se o roteiro desse espaço para eles), se integrariam mais naturalmente com o ritmo da série.
A série seguirá esse formato procedural de “caso bonito da semana”, mas já está mais do que claro que a série será bem serializada por se tratar de uma fuga pelos Estados Unidos. Os episódios acabaram com aquele gostinho de quero mais, já que nenhuma ponta foi realmente amarrada. Vamos torcer para que a série consiga se tornar um pouco mais interessante, desenvolvendo bem seus personagens e não abusando tanto de clichês e cenas desnecessárias.
Arrow – The Promise
13/03/2014, 12:00. Marco C. Pontes
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A promessa com certeza foi cumprida.
No meio de janeiro deste ano, Stephen Amell (Oliver Queen) postou uma foto em seu Instagram atentando para o fato de que ele estava mais do que EMOCIONADO para que nós, fãs de Arrow, assistíssemos logo ao episódio 15, mas sentia muito pelo episódio ser exibido só depois de dois meses. A espera finalmente acabou e devo dizer que estamos diante do melhor episódio da temporada até o momento.
Quando Slade finalmente apareceu, no fim do episódio anterior, estava mais do que óbvio que teríamos o início de uma guerra que pendurará por muito tempo. Infelizmente, não vimos isso, pelo menos não por agora, mas isso não tira nem um pouco o crédito do episódio. Até o momento, esse foi o melhor episódio com flashback da série. No episódio 1×14, The Odyssey, tivemos também um flashback bem interessante, que durou quase o episódio inteiro, mas diria que o atual foi mais bem construído e muito mais desenvolvido.
Sabíamos que Slade iria descobrir a verdade sobre Shado e que isso seria o motivo da grande briga e da “morte” do personagem na Ilha de Lost. Sabíamos também que Sara tentaria acabar com as chances de Oliver e Slade terem um relacionamento de irmãos de verdade. O plano deles foi muito bem orquestrado, mas sabíamos como terminaria. Ivo seria o mais pedante possível, tentando colocar toda a culpa da morte de Shado em Oliver. Tudo para tentar se safar. Pena que sua mão não conseguiu a mesma proeza.
Muito hipócrita da parte de Ivo jogar a frase “eu SÓ apontei para ela, você que terminou de fazer o serviço” para cima de Oliver… ficamos sabendo que a verdadeira motivação de Ivo é encontrar a cura para sua esposa, que sofre de uma doença, provavelmente de cunho degenerativo, já que a moça pareceu não se lembrar dele. Porém, isso não é desculpa para torturar Deus e o mundo. Tudo isso só prova que o personagem, além de instável, não sabe lidar com a perda, o tornando bastante perigoso. Pior ainda é ver Slade acreditando em tudo que o doutor falava, mesmo sendo verdade. Claro que temos o Mirakuru para culpar por todo esse problema, mas depois de seis anos, o normal é que a pessoa consiga superar.
Oliver iria ser desmascarado, todo mundo já sabia disso. O que realmente foi imprevisível foi ver Slade tomando conta do navio, mostrando quem é o novo capitão dos japas. Entretanto, os roteiristas foram muito preguiçosos ao anunciar o motivo da volta de Slade como um vilão. O tema vingança por causa de uma mulher é muito batido, principalmente vindo do eterno campeão de Cápua. Mas a série continua a empolgar, principalmente por causa do nosso eterno gladiador. Muito está acontecendo e ainda está para acontecer – várias possibilidades épicas pra o futuro, mas o Deathstroke continua crescendo como um vilão maravilhoso, mesmo que a sua motivação não seja tão inspirada.
Enquanto tudo isso acontecia na Ilha, fomos presentados com um passeio pela mansão Queen, enquanto toda a equipe Arqueiro se mobilizava para acabar de vez com Slade. O episódio já havia deixado claro que iria focar mais nos acontecimentos da ilha, então não há reclamações nesse ponto, pela parte da mansão ter sido tão entediante. Pelo menos a equipe da edição e fotografia fez um ótimo trabalho, já que os cortes da ilha para a mansão e vice-versa eram muito bem feitos e condizentes com o enredo. Ainda há muito para acontecer e não faria sentido se os roteiristas jogassem todas as cartas na mesa em um só episódio.
P.S: Arrow volta só dia 19 de Março com um episódio dedicado ao Esquadrão Suicida.
Arrow – Heir to the Demon e Time of Death
06/03/2014, 13:04. Marco C. Pontes
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De longe, Nyssa pode ser considerada a ex mais vingativa de todos os tempos.
Aquele momento que todos esperavam finalmente chegou: a tal falada filha de Ra’s Al Ghul finalmente apareceu em Arrow e ela é… LÉSBICA. Os fãs dos quadrinhos com certeza não vão apoiar essa mudança drástica na personagem, por motivos de não aceitarem ver personagens com novas nuances nas adaptações, mas com certeza foi divertido ver Ollie morrendo de ciúmes ao se deparar com sua ex beijando uma mulher.
No geral, podemos dizer que esse episódio foi de Sara. A Canário está de volta para salvar sua irmã, que foi envenenada, e sua mãe, que foi sequestrada. Parecia mesmo que tudo era somente mais uma ação da Liga das Sombras para conseguir com que Sara voltasse para casa, mas a verdadeira motivação por trás das armadilhas é o desejo de Nissa para se reunir com o seu amor perdido, já que estava se sentindo um pouco abandonada.
Confesso que esperava mais da participação de Nissa na série, mas as cenas em que ela apareceu foram bem produzidas, principalmente a primeira, quando ela aparece no aeroporto sem avisar NINGUÉM. Sem contar que todos os guardas perderam feio a luta, por não estarem preparados para lidarem com uma terrorista.
A saída da personagem, porém, foi muito precipitada e fácil. Sara mostrou que prefere morrer do que ter que lidar com a filinha de Al Ghul, mas convenhamos que Nyssa vai embora de rabo entre as pernas. Sabemos que essa história ainda não acabou, mas não deixa de ser uma saída fácil e insatisfatória, mesmo que temporária.
Por causa da volta de Sara, a família Lance é convocada novamente. E como já era de se esperar, Laurel provou mais uma vez o motivo de ser chamada de bitch na série. A irmã mais nova da mulher está viva e de alguma forma Laurel consegue transformar tudo isso em algo negativo e ainda arruma um jeito de falar que ela é a COITADA. Coitada mesmo é a família dela, que precisa aturar esse drama, por serem ligados por sangue. É normal ficar chateada ao descobrir que a irmã estava viva desde sempre e nunca deu notícias, mas culpá-la por TUDO que deu errado? Laurel está precisando voltar para uma firma para relembrar que há pessoas mais condenadas do que a própria.
O drama familiar continuou em Time of Death, e envolveu a família Lance e a família Queen. Primeiramente, Felicity fez o necessário no episódio anterior. É muita cara de pau de Moira achar que pode continuar andando por Starling City sem lidar com as consequências de seus próprios atos. Oliver pode não ser o mais propício pra julgar, mas ela tá mentindo sobre algo crucial pra Thea. Mama Queen adora se fazer de santa – e todos acreditam – e falar que ela se preocupa com o que a Thea vai sentir, isso e aquilo, mas na verdade sabemos que ela só quer se safar. Ela sabe que a filha vai ficar muito além da raiva que já sentiu dela anteriormente e pode nunca mais falar com ela. Felicity não iria esconder algo assim tão grande de Oliver, afinal não é assim que funciona o relacionamento dos dois. Por isso, é mais do que aceitável ver Oliver tratando a mãe igual um lixo, dado as circunstâncias.
Família Lance também gastou muito tempo mostrando o motivo de ser uma família disfuncional. A verdade correu solta no jantar em família, mas convenhamos que Oliver não tinha NADA que estar presente naquele momento… Não dá nem pra entender por que Sara achou aceitável chamá-lo para a confraternização dos Lance, principalmente depois de fazer o discurso de que os dois deveriam manter o relacionamento como segredo por um tempo.
Laurel fez muito bem em dizer o que todos estavam pensando, principalmente sobre Sara e Oliver. Convenhamos, porém, que ela não foi muito agradável com o pai, mesmo que seja óbvio que Mama Lance não iria ficar esperando pelo policial.
O ganhador da noite, porém, foi Oliver, finalmente dizendo a Laurel o que todos nós temos pensado durante a maior parte desta segunda temporada. Ele a acusa de se afogar na própria dor, de culpar todos pelos seus problemas e tratar de forma egoísta seus problemas familiares. São verdades cruas que precisavam ter sido ditas bem antes, mas pelo menos Laurel finalmente recebeu um chute da realidade e talvez essa seja a salvação da personagem.
Podemos também dizer que Felicity roubou a cena no episódio também, com sua crise de ciúmes que culminou na primeira cicatriz da loirinha. Não é de se estranhar que a nerd teria problemas com a aproximação de Oliver e Sara, mas pelo menos ela não foi chata, igual acontece em várias séries quando o tema ciúmes é relatado. Além disso, Sara não se fez de vítima e muito menos tentou intimidar a colega, algo que também não acontece quando duas mulheres estão interessadas pelo mesmo homem.
O vilão da semana foi bem mais desenvolvido do que outros passados, tornando a narrativa interessante e fácil de acompanhar. Sem contar que foi por causa dele que Felicity provou seu lugar e importância no grupo (algo que na verdade nunca precisou), mas espero que esse plot não pendure por muito tempo – até porque, sabemos que a participação de Sara na série será limitada.
P.S: Próximo episódio tem de tudo para ser o melhor da temporada por motivos de: Slade Wilson finalmente se mostrou ao mundo!
Arrow – Tremors
05/02/2014, 13:55. Marco C. Pontes
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Arrow terminou 2013 muito bem, mas a pergunta que não quer calar é: será que a série conseguirá a mesma proeza do ano que se passou?
Qualquer episódio depois de uma midseason finale é inferior ao antecedente, afinal, todos os neurônios foram usados para criar um episódio memorável. Por isso, o episódio Blast Radius pode ser considerado medíocre para alguns, mas pelo menos tivemos um desenvolvimento de alguns personagens, enquanto outros continuaram estagnados.
O caso mais interessante é o plot de Laurel, que finalmente deu as caras na narrativa principal da série. Geralmente, ela fica marginalizada com alguma coisa que não parecia importante, algo banal, na verdade. Agora, Laurel entrou de pé e cabeça na luta contra Sebastian Blood, algo que com certeza renderá muitos momentos importantes. Entretanto, devo ressaltar que nenhuma pessoa sóbria acreditaria em uma mulher que está internada com problemas mentais. Laurel decidiu investigar Blood mais a fundo por causa desse encontro, mas convenhamos que uma pessoa normal precisaria de mais provas além de um relato de uma louca.
Porém, o vilão da semana foi um dos mais fracos até o momento. Shrapnel frequentava um website anti-governo e tem também altos conhecimentos em fazer bombas e lidar com tecnologia. Suas reais motivações não foram bem exploradas, deixando o personagem muito superficial e esquecível.
Fomos presenteados nesse episódio com mais um momento de tensão entre Oliver e Felicity, ou melhor, Olicity. Oliver ficou irritadíssimo com Felicity por algumas bolas fora, mas como Diggle bem colocou, ele “não tinha nenhum problema com a performance de Felicity antes da mesma ter conhecido Barry”. É bonito pensar que os dois ficarão juntos no futuro, mas, por favor, roteiristas, vamos NÃO transformá-los na versão mais nova de Clark Kent e Chloe Sullivan, OK? Ou seja: não fiquem jogando cenas de Olicity se não há planos para os dois em um futuro próximo – isso irá acabar bastante com a credibilidade.
E por falar em Laurel, a personagem recebeu todos os holofotes no episódio Blind Spot, deixando claro que quando recebe um papel decente, consegue desempenhá-lo. Pena que quando ela finalmente consegue fazer algo interessante, é presa por porte e dependência de drogas. Depois de sua visita à instituição, Laurel põe em movimento uma série de eventos que quase revela a identidade do verdadeiro vilão em Starling City, mas sabíamos que ela não conseguiria desvendar nada e que seu vício por drogas iria atrapalhar o resultado dessa caçada. Nada de novidade aqui, mas com certeza foi interessante vê-la desempenhando algo mais interessante e lutando ao lado de seu ex-amor. Todo mundo agora acha que o Blood Brother está morto, e isso só torna os próximos episódios ainda mais interessantes.
Depois de todos esses acontecimentos, Laurel receberá uma carta branca para começar de novo. Desde o início da temporada tinha ficado claro que, para que a personagem se tornasse a Canário Negro reinante, algo muito pesado tinha que acontecer. A personagem acaba de atingir o fundo do poço e tudo indica que isso é necessário para que ela volte renovada.
Por outro lado, Slade continua nos agradando com sua presença, mas especificamente, deixando claro para Blood que ele não consegue fazer o trabalho direito. O personagem apareceu no final do ano passado e mesmo assim não temos certeza de suas motivações. O jogo de manipulação entre os dois e Laurel deu no que deu, e convenhamos que ambos tiveram uma ótima ideia e souberam muito bem como fazer Laurel parecer uma lunática e acabar totalmente com a credibilidade da coitada.
Descobrimos, porém, nos flashbacks, que Sarah tinha prioridade e Laurel não aguentou e precisou ter Oliver primeiro. Isso com certeza foi uma revelação um pouco inusitada porque, no final, Sarah conseguir ter Oliver também, então não há a necessidade de ficar se remoendo por causa de quem foi ou não a primeira a receber a flecha de Oliver. Ainda sobre Sarah na Ilha, a personagem é duvidosa e cheia de duplicidade. Não havia nenhum motivo para ela ter iniciado uma conversa com o Dr. Ivo, mas mesmo assim, ela o fez, e o tom da conversa não foi nada animador – ela parecia genuinamente agradecida por tudo que ele tinha feito por ela enquanto estava no barco. Será que veremos uma Sarah passando a perna em Oliver mais uma vez?
O momento pelo qual todos estavam esperando finalmente aconteceu em Tremors. Roy agora está no Team Arrow, como Felicity bem descreveu. Foi uma longa e árdua jornada, muitos toquinhos na água, mas Roy finalmente entendeu a necessidade de se manter calmo e não acabar com tudo e com todos. Para que isso acontecesse, Oliver teve que se revelar para o namorado da irmã, mas pelo menos agora Roy sabe muito bem com quem ele está convivendo. Essa oportunidade é o que Oliver estava esperando: Roy ser injetado com Mirakuru dá a ele a oportunidade de corrigir o erro que fez com Slade, um mal que ele acredita ser o culpado da morte do próprio. Oliver agora se tornou expert em lidar com seus próprios demônios e ele usará Roy como sua nova meta na vida.
Até o momento, todas as cenas em que Roy apareceu foram bem irritantes, mas particularmente por Thea, que até hoje não consegue se tornar uma personagem interessante. Ela basicamente fica reclamando dia e noite sobre a falta de comunicação que existe entre ela e Roy. Depois desse episódio, porém, fica claro que a personagem precisa de melhores rumos, já que todos os outros possuem suas próprias narrativas. Até Mama Queen, que teve uma grande parcela de culpa na primeira parte da temporada, voltou a dar as caras esse ano com o plot “posso me candidatar a prefeita, mas Thea não pode saber a identidade de seu pai verdadeiro”. Esse plot é bem interessante, porém, quem realmente acha que ela vai conseguir ganhar? Acredito que o povo de Starling City só votará na milionária quando descobrirem que Blood anda matando várias pessoas e criando super soldados, só porque ele pode.
A cena inicial do episódio foi bem nojenta, mas isso deu insumo para que o Wolverine Chocolate voltasse à ativa. Em sua primeira aparição, o personagem foi muito mal aproveitado, mas agora ele teve um momento de redenção, com algumas cenas de ação bem produzidas. A máquina de terremotos está de volta também e prevejo que essa não foi a última vez que a veremos na série. Mesmo que o plot tenha acabado de forma previsível, o que não foi previsível foi a aparição da badass Amanda Waller, recrutando Wolverine Chocolate para participar de seu Esquadrão Suicida. Ainda precisamos de mais desenvolvimento, mas tudo indica que veremos Amanda por muito mais tempo nessa temporada.
Agora que Laurel atingiu o fundo do poço, ela precisa de muita ajuda para finalmente sair de lá. Infelizmente, a personagem ainda não colocou esse plano em ação e passou o episódio inteiro passando vergonha com sua bebedeira. Pelo menos tivemos o retorno de Sarah e isso deixa claro que a personagem será morta em breve, servindo como empecilho final para que Laurel se transforme naquilo que todos queriam desde o início: a verdadeira Canário Negro.
Para finalizar, deixo aqui um momento de silêncio para Arrow e sua previsibilidade, em especial nos acontecimentos da Ilha. Cada dia que passa, fica mais e mais claro que Slade continuará se remoendo por achar que é o responsável pela morte de Shado, até descobrir que Oliver foi o responsável por tudo, por achar que Sarah é melhor na cama. Na verdade, esse é o caminho mais previsível do mundo e Arrow poderia muito bem contornar essa situação, entregando algo mais elaborado.
Arrow – Three Ghosts
16/12/2013, 13:30. Marco C. Pontes
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Arrow fechando o ano com chave de ouro. Mas antes de falar de Three Ghosts, vamos recapitular o que aconteceu nos episódios anteriores.
Em State vs. Queen, vimos que o julgamento de Moira estava fadado ao fracasso. Não tinha como a mulher sair ilesa. De alguma forma, foi isso que aconteceu, mas não tinha como ter sido ao acaso – alguém com muito poder dentro da cidade deve ter mexido alguns pauzinhos para fazer o veredicto acontecer. Logo pensei em Brother Blood, mas ele não gosta dos Queens. Portanto, só mais uma pessoa tinha o poder suficiente para tal ação – e, por isso, não foi nenhuma surpresa ver Malcolm atirando flechas para todos os lados novamente. Mas descobrimos que essas flechas na verdade foram atiradas 18 anos atrás, culminando com o nascimento de Thea, sendo esse outro momento que deveria ter chocado mais, porém, Laurel já tinha jogado todas as cartas na mesa quando conversou com Moira antes do julgamento.
A volta de Malcolm compromete a narrativa da série, uma vez que sabemos que Arrow não lida com plots sobrenaturais. Falo isso porque a cena em que Malcolm morre ainda está bem forte na memória e não tinha como aquele homem sair ileso. O poderoso disse que sabia muito bem fingir estar morto, mas acho que isso não envolve ser atravessado por uma flecha. Sabemos, porém, que nada acontece ao acaso na série e espero que a volta de Malcolm venha com bons plots. Por outro lado, presenciamos a volta do Conde, todo trabalhado em epidemia com seu plano de transformar todos os habitantes de Starling City em viciados em Vertigo. Porém, pra quê isso, mesmo? Em nenhum momento isso ficou claro. Além do mais, Conde realmente achava que conseguiria sair ileso e que ninguém descobriria a causa da doença? Outro problema nessa narrativa foi a amplitude do problema. Enquanto fomos informados que a cidade inteira estava sob estado de calamidade, vimos só DUAS pessoas vítimas do Conde.
O episódio The Scientist fez com que quase todos os plots focassem em um só arco – o super soldado. Roy e Thea passaram o episódio indo atrás do amigo de Sin, os flashbacks da Ilha de Lost foram sobre a descoberta do super soro e Felicity, Oliver, Diggle e Barry lidaram com o super soldado nos dias atuais. Primeiramente, devo comentar que os flahbacks da ilha estão bem interessantes – algo que não podia ser dito alguns episódios atrás. Até mesmo a presença de Sara não atrapalha o andamento da narrativa. Porém, sabíamos que nosso eterno Cyrus não iria morrer por causa do soro, inclusive, quando Oliver disse que matou e queimou na Ilha provavelmente deve ter sido Slade. O destino do moço então está selado, mas onde Shado entra nessa equação?
A grande surpresa do episódio foi a primeira aparição de Barry Allen, o Flash dos quadrinhos, todo trabalhado na sensualidade de nerd para cima de Felicity. Os dois, obviamente, mostraram uma química invejável, mas sabemos que os roteiristas só estão se fazendo de difícil até que Olicity aconteça. Esperava uma reação mais ciumenta por parte de Oliver, mas foi ótima a tirada na festa de Mama Queen e todo o trabalho que ele precisou para provar que Barry não é quem ele diz que é. A apresentação do novo personagem foi interessante e Barry se encaixou muito bem na dinâmica, mesmo parecendo ser um adolescente. Já foi anunciado anteriormente que a CW estava desenvolvendo uma série para o Flash e que a aparição de Allen em Arrow seria só uma amostra do que viria a seguir. Se conseguirem manter o personagem da maneira apresentada aqui, tenho certeza que estamos diante de uma nova boa série. Muito irônico, porém, que o futuro Flash é o cara mais lerdo e atrasado do mundo.
O final do episódio trouxe Barry de volta, mas isso não aconteceria se não fosse por Oliver tentando acabar com o super soldado sozinho. Three Ghosts fechou o ano com chave de ouro, e as participações foram pra lá de especiais. Tivemos Cyrus, Shado e até mesmo Tommy. Sem dúvidas, estávamos diante de uma repaginação de A Christmas Carol e isso não é nenhum insulto – os três fantasmas (sendo um não tão fantasma assim) se enquadraram bem dentro do episódio, culminando na grande revelação de que Brother Blood trabalha para alguém muito maior, mas esse alguém não consegue enxergar tudo ao seu redor – Slade.
Com a notícia de que Slade passaria para o elenco regular da série, tudo estava claro. Veríamos Slade, o vilão que todos amam. E para melhorar, ele está em Starling City, com um plano de vingança que envolve acabar com a vida de Oliver só porque ele também gostava de brincar de florestinha com Shado. Independentemente de suas motivações, Slade deixa muito claro que ele não tem planos de simplesmente matar Oliver. Ao contrário, ele quer destruir todos aqueles que Oliver se preocupa. A edição desta breve montagem é significativa: Lance será dilacerado, Roy será destruído e Felicity será corrompida. Será interessante ver esse plano colocado em ação quando a série recomeçar em 2014. Perceba, porém, que Laurel não fez parte da montagem – OU SEJA, até Slade reconhece que a personagem não é importante.
O passado voltou (literalmente) para assombrar Oliver, mas convenhamos que a decisão de proteger Sara foi muito idiota. Primeiramente, Dr. Ivo já deixou claro que a vê como alguém que o ajudará a salvar a humanidade, então Sara não estava tão em perigo assim. Além disso, Shado era alguém que Oliver parecia gostar genuinamente e prova disso foi a decisão de voltar ao acampamento episódios anteriores ao perceber que ela estava em perigo.
Em compensação, a continuação da participação de Barry Allen foi divertidíssima. Mesmo com Oliver gritando na sua cara, Barry nem se abalou e basicamente o chamou de idiota, no começo do episódio. O melhor, porém, foi ele indagando o motivo do herói usar uma tinta nos olhos e não uma máscara, entregando no final do episódio o melhor episódio de natal que o Arqueiro poderia ganhar. Tirando isso, Barry foi usado mais como um personagem sem necessidade nesse episódio, mas as cenas em que ele tenta dar em cima de Felicity também agradaram. Porém, qualquer mau uso do personagem foi perdoado no final, afinal vimos mais um herói nascer, com uma sequência interessantíssima, com Barry em um lugar cheio de substâncias químicas, totalmente vulnerável ao material que estava sendo dissipado pelos ares da cidade. Espero que esse Piloto saia do papel e que a CW dê sinal verde para a produção da série.
É importante ressaltar que Quentin poderia ter sido facilmente a morte divulgada do episódio. Na verdade, seria compreensível que isso acontecesse. Bastante gente acha que quando Laurel perder o pai ou a irmã, ela finalmente se tornará interessante e transformará na heroína que sabemos que vai se transformar. Talvez ainda não tenha chegado essa hora, mas havia muito a possibilidade de Brother Blood terminar o serviço que o super soldado deixou para trás. Felizmente, nada aconteceu.
Por outro lado, Roy finalmente terá uma importância maior na série daqui para frente. Não estava esperando vê-lo se tornando o novo super soldado, mas isso fará com que ele tenha um maior envolvimento com o Arqueiro, finalmente conseguindo aquele tão sonhado encontro. Pena que Thea ainda existe para atrapalhar a consumação.
A série só volta dia 15 de janeiro e com certeza será complicado esperar até essa data – principalmente agora, que Arrow finalmente mostrou seu grande potencial, ao começar e terminar sua temporada de outono com ótimos episódios, plots interessantes e provando que ainda tem muito para mostrar.
Arrow – Keep Your Enemies Closer
21/11/2013, 12:00. Marco C. Pontes
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Um ponto para os roteiristas por terem finalmente lidado com a tensão entre Oliver e Felicity.
O episódio em si pode não ter sido muito bom, mas com certeza foi marcante para os fãs de Olicity, que rezam para Ra’s Al Ghul colocar os dois juntos. A personagem, em si, já é totalmente atrativa – aliás, foi a única personagem que começou na série com pequenas aparições a ser escalada para o elenco principal do programa. Há como amar Felicity só por ela ser Felicity, por isso que não é irritante quando deixam de lado esse amor que obviamente precisa acontecer. Felicity por si só agrada. Porém, os roteiristas viram que precisavam avançar algo na história da personagem e por isso vemos um Oliver talvez dando uma indireta de que no futuro eles possam ficar juntos. Mesmo que os acontecimentos e os diálogos entre os dois tenham aparecido do nada, tudo isso era internalizado.
É a primeira vez, então, que Felicity deixa claro seu descontentamento com as escolhas amorosas de Oliver (basicamente, o descontentamento é que não é ela!), mas convenhamos que Oliver realmente pegou muito pesado ficando com Isabel, a russa que possui sotaque de um americano nativo. Claro que isso aconteceu pois Oliver decidiu falar em Russo e Isabel não conseguiu se segurar, mas mesmo assim, sempre levei fé no casal e gosto quando algo do tipo é desenvolvido. Ainda estamos lidando com passos de bebês e espero que a CW não vá transformar Felicity em uma Chloe Sullivan da vida, eternamente apaixonada por um cara que não quer nada com ela.
A ida à Russia veio em um momento em que a série precisava desenvolver melhor seus plots principais. Serviu para mostrar que Oliver Queen realmente está trabalhado nas amizades nessa temporada. Em nenhum momento a história empolgou, sendo bastante previsível como seria o desfecho. O único imprevisto foi a aparição de Deathshot, coincidentemente preso na mesma câmara de gelo que Diggle foi colocado. E mesmo assim, o safado saiu vivo.
Por outro lado, os flashbacks na Ilha de Lost continuam bem interessantes. O único problema aqui é que a atriz que faz Sara Lance é muito fraquinha, basicamente tem só uma cara para tudo (de dor de barriga) e algo muito estranho está acontecendo com a boca da garota. Foi bastante previsível a armadilha que colocaram para Oliver e isso deixa claro que ainda há muito para ser contado, principalmente depois da revelação do plot de Capitão América dentro de um submarino.
P.S: Será que Laurel finalmente foi para a rehab e esqueceu-se de avisar?
Arrow – Crucible e League of Assassins
13/11/2013, 15:39. Marco C. Pontes
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Seja bem vinda à Starling City, Sara Lance.
Mesmo que a revelação de quem era a Canário Negro tenha tirado a surpresa, a expectativa foi mantida e todo mundo pode confirmar que o episódio conseguiu introduzir bem essa nova personagem, que basicamente é o Oliver Queen da primeira temporada. Sendo vilã ou não, ela é essencialmente Ollie. Ela acredita em matanças, tem medo de criar elos com as pessoas e ela ainda acredita que sua vida acabou quando ela estava na Ilha. De muitas maneiras, Sara existe para fazer uma comparação do tanto que Oliver conseguiu crescer dentro da série e dentro de suas personalidades: Sara é tudo o que ele já foi, mas que não é mais.
Portanto, uma tentativa de “humanização” da personagem é necessária. Por enquanto, não tocaram na parte romântica que envolve Sara e Ollie, mas sabemos que isso virá em algum momento futuro. A Canário tem medo de se conectar com sua família, mas sabemos que o motivo dela ter voltado para Starling City é exatamente esse. Da mesma forma, um triângulo amoroso pode vir a acontecer no futuro, mas isso não é bom – a simpatia por Laurel Lance já está quase nula, imagina quando colocarem a outra Lance no meio.
E mais uma vez a verdade vem à tona quando Ollie confirma que havia visto Sara viva depois do naufrágio do Gambit. Mas é claro que ele não iria comentar sobre essa cena, afinal ela basicamente estava torturando o menino e Oliver é macho demais para confirmar que apanhou de uma mulher.
De qualquer forma, Oliver sempre teve diversos demônios interiores para lidar e nada é pior quando ele percebe que a família Lance realmente está se desmoronando. Ele pode até tentar ajudar Laurel, mas sabemos que no fundo, no fundo, ele não pode fazer nada – na verdade, até hoje Papa Lance culpa o menino pela morte da filha mais nova. Imagina quando ele descobrir que a filha está viva e que Ollie sabia disso.
Laurel continua, então, a ser a deprê da série. Drogada, bêbada e chorona são palavras que descrevem bem o que ela é nesse momento. Pelo menos, agora ela tem algum assunto em comum com o próprio pai (a bebida), então talvez ainda haja solução para o relacionamento danificado dos dois.
O desenvolvimento de Roy tinha sido mais prazeroso no episódio passado, mas é claro que colocaram Sin como uma vítima para mostrarem o tanto que o personagem se importa com os outros e o tanto que ele está disposto em sacrificar tudo para salvar vidas inocentes. Isso faria muito mais sentido, é claro, se Roy conhecesse Sin a mais tempo, mas tudo fica meio superficial e dramático demais, já que eles se encontraram uma só vez.
Isabel está de volta e fiquei feliz em perceber que ela está tentando ajudar Oliver, mesmo que sempre escolha as palavras erradas. As vidas de Oliver Queen – como Vigilante e Arqueiro – novamente se colidem, deixando espaço para que um Alderman apareça novamente para deixar claro que odeia quando Oliver marca um encontro e odeixa esperando longas horas!
Em League of Assassins, depois da grande revelação de Crucible, Arrow se propôs a introduzir um pouco mais essa personagem que precisa ficar mais tempo na série. Sara Lance com certeza tem seus motivos para não querer se revelar, contando para seu pai e sua irmã que está viva, afinal como isso é possível se há uma liga inteira atrás da mesma? Porém, Sara não precisava se envergonhar do que ela teve que fazer. Tudo o que ela fez (ou pelo menos tudo o que sabemos, por enquanto) foi por sobrevivência. Tanto é isso que quando ela pode, foi embora da Liga das Sombras, deixando todo mundo esperando no meio da Ásia pelo seu retorno.
Na realidade, não foi mostrado muito sobre a Liga das Sombras. O que sabemos é que Ra’s Al Ghul está querendo a menina de volta. As expectativas para esse episódio foram imensas, e estava esperando mesmo que o tal vilão fizesse sua primeira aparição, mas fomos apresentados ao Professor Ivo, o tal criador do Amazo (perceba que esse é o nome do barco em que Oliver e Sara estavam seis anos atrás), um androide que tem como habilidade especial replicar as habilidades e poderes de vários super-heróis e super-vilões que ele entra em contato. Não sabemos se isso vai aparecer na série, já que Arrow não lida com poderes “sobrenaturais”, mas sabemos então que Ivo não está para brincadeira e não vai parar até conseguir o que ele quer.
Por isso, os flashbacks do episódio foram bem interessantes, mesmo que tenham mostrado coisas que já sabíamos, sobre Sara, pelo menos. Fica evidente aqui o aumento de desenvolvimento que a série está tendo em sua segunda temporada, apresentando bem seus personagens, para depois sentirmos sua falta quando forem embora. A introdução do Al-Owal foi bem curta, mas há a possibilidade do mesmo aparecer novamente em novos flashbacks.
O que mais agradou foi que Sara não demorou a contar a verdade para Papa Lance. Na realidade, foi Papa Lance quem ligou todos os pontos e percebeu que a filha é a nova Vigilante, mas convenhamos que ele está muito lento em não fazer essa ligação com Oliver Queen. Isso sem contar que tudo está mais claro: Felicity conhece Oliver, conhece o Vigilante e conhece a Sara. Sara conhece o Vigilante, Oliver, Felicity. Oliver conhece Felicity e conhece Sara. Vamos colocar a cabecinha pra funcionar, Lance! O reencontro de Sara e Lance com certeza foi um momento memorável para a série, mas convenhamos que Sara precisava continuar por mais um tempo em Starling City. A narrativa da personagem mal começou e a jogaram fora? Vamos torcer para que ela apareça logo (no presente), novamente.
O único elo fraco do episódio continua sendo Laurel e sua deprê eterna. Adoro que ela tentou de todas as formas conseguir Ollie na cama mais uma vez, só para não ter que lidar com seus próprios pensamentos. Estava esperando um desenvolvimento para esse plot, como por exemplo, ela finalmente se entregando de corpo e alma para o promotor de justiça, deixando todos para trás e se concentrando no que realmente importa.
O outro plot que tomou conta de mais da metade do episódio foi Mama Queen e sua vontade de morrer para não envergonhar os filhos do que ela já fez. Já foi avisado que algum personagem importante morreria nessa temporada, então continuo torcendo para que seja Mama Queen ou até Thea, para deixar Roy sozinho para que o mesmo consiga seu tão sonhado encontro com o Vigilante.
Arrow – Broken Dolls
30/10/2013, 20:38. Marco C. Pontes
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Quando assuntos pessoais ficam muito perigosos.
Em mais um episódio fenomenal, Arrow nos presenteia com a revelação do ano: Ra’s al Ghul is coming. Ou algo do tipo. Para quem não sabe, Ra’s al Ghul é o criador da Liga dos Assassinos, aquela liga de vilões que já foi tema do primeiro filme do Batman atual (Batman Begins) e usado mais tarde no fim da trilogia, em The Dark Knight Rises. Descobrimos que a Canário Negro, além de ter aparecido do nada, tem alguma conexão com essa Liga. E o episódio 2×05 é intitulado de “League of Assassins” ou “The Demon’s Head”, nome pelo qual Ra’s al Ghul é chamado em algumas representações. Podemos prever muitos problemas para Starling City em breve.
A parte mais importante do episódio foi a apresentação da Canário, sendo essa de extrema importância para qualquer caminho que a série siga a partir desse episódio. Achei que a forma como eles adaptaram o Grito da Canário foi uma sacada inteligentíssima – incluir uma mulher com grito supersônico é anormal demais pros padrões da série e já ficou claro desde o piloto que incluir superpoderes não é o que Arrow se propõe a fazer. Foi muito condizente com a série e com a personagem dos quadrinhos também.
Por isso, não é nada estranho que ela apareça para salvar a pele de Oliver às vezes. Não sabemos de suas reais motivações, e nem de sua identidade (mesmo que esteja claro que talvez a irmã de Laurel não esteja morta), mas sabemos que ela luta contra pessoas que fazem mal contra as mulheres, como foi o caso nesse episódio. O problema, eventualmente, é que Canário não tem o mesmo senso de moralidade igual Oliver. Ela mataria qualquer um se isso fosse salvar a vida de milhares.
O vilão do episódio, Mathis, trouxe algumas boas coisas para a série. Para começar, depois de cinco meses, um sequestro e uma quase experiência de morte, Laurel finalmente percebe que toda sua raiva pela morte de Tommy estava voltada para a pessoa errada. Realmente, se Laurel não tivesse ido aos Glades quando o terremoto começou, Tommy não teria se deslocado também para ter certeza se a ex-amante estava bem. Demorou, demorou e demorou, mas finalmente Laurel tornou-se uma personagem menos cínica.
O outro Lance, infelizmente, esteve tão preocupado com seu novo distintivo que nem percebeu que sua filha poderia ser um alvo fácil para o assassino. Na verdade, não sei como Laurel foi sequestrada, afinal Mathis só pegava mulheres que passavam um creme de patricinha na cara, algo que Laurel não pode pagar. Ainda.
O interessante aqui é que Lance precisou sair de seu trabalho como detetive para perceber que ela e o Arqueiro querem a mesma coisa – justiça, custe o que custar. Ele já percebeu que a polícia possui suas deficiências e isso ficou ainda mais claro nesse episódio. O que ainda não faz sentido, porém, é ele não perceber que Oliver Queen e o Vigilante são a mesma pessoa, mas tirando isso, o plot está se desenvolvendo de uma maneira bem interessante e em breve veremos os dois se encontrando no QG para trocarem farpas.
O caso foi também necessário para percebermos a evolução de Felicity. Antes, ela só era jogada aos leões, sem nem ao menos ser consultada, mas agora, a loirinha tomou conta do próprio corpo e toma suas próprias decisões. E quanto mais tempo passa, mais irritante fica a química entre Felicity e Oliver, que está sendo totalmente deixada para o lado. Quero que FELIVER aconteça e quero isso agora.
Por outro lado, Mama Queen está querendo passar dessa para melhor. Estava na cara, desde o começo da temporada, que ela já tinha aceitado sua situação, mas ao não ficar muito empolgada com as roupas de grife que a filha trouxe para a cadeia, Moira mostra que realmente não se importa mais com coisas que ela julgava importantes. Antes, ela estava nem aí para os filhos, mas agora que está presa, Mama Queen finalmente está se ocupando de coisas mais humanas e tocáveis. A sentença de morte pode vir como um plot twist, mas foi confirmado anteriormente que uma personagem importante da série morreria nessa temporada.
P.S: Como não amar Roy sendo sequestrado e implorando para que a Canário não o batesse no rosto? Afinal, ele é modelo da Abercrombie e o rostinho e o corpinho dele que realmente importa!
P.S: Finalmente as coisas vão ficar interessantes na Ilha de Lost, prevejo mais um Deathstroke em breve.
Arrow – City of Heroes e Identity
22/10/2013, 13:29. Marco C. Pontes
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Wolverine ligou pedindo as garras de volta.
Finalmente Arrow está de volta para sua segunda temporada. Os eventos do final da primeira temporada com certeza trariam muitas consequências e o fato da série confiar o bastante em seus personagens para mudar praticamente todas as dinâmicas já vistas anteriormente mostra que os roteiristas sabem muito bem o que estão fazendo.
Logo no primeiro episódio fomos presentados com um Oliver Queen tirando férias na Ilha de Lost, como sempre. Naturalmente, aposentar o capuz e o arco estaria em um futuro próximo e foi bastante condizente o personagem relutar durante o episódio inteiro para não voltar às origens. Mesmo que essa decisão tenha sido burra, afinal milhares de pessoas estavam sendo mortas e atacadas (incluindo ele mesmo!), Oliver manteve-se firme na sua crença de que ele realmente é um assassino e que ele deveria se manter longe da ação por causa do que aconteceu com Tommy. E se ele fosse continuar, que fosse de ‘outras maneiras’, não matando tudo e todos, tentando mudar sua própria imagem.
No primeiro episódio vimos que Oliver precisa trabalhar (literalmente) para conseguir mudar a imagem que a cidade e a própria empresa tem do personagem e de sua família. É completamente normal que a cidade INTEIRA esteja odiando sua família, mas é curioso perceber que não estão odiando a boate – ela está mais cheia do que o costume. Mas talvez seja só o fato Roy e Thea, que andam cuidando da bebê de Oliver. Thea deixou de ser uma garotinha mimada e estar a frente dos negócios na boate Roy, por outro lado, possui uma própria agenda e isso envolve quase se matar toda noite para conseguir um encontro especial com o Arqueiro. Thea, tome cuidado. Até porque, o drama entre a herdeira Queen e o namorado acaba se tornando cansativo, pela repetição nessa e na temporada passada. Mesmo assim, é importante ressaltar que Roy é o Speedy e foi promovido para regular na série. Ou seja, em breve veremos um Speedy juntando forças com o Vigilante.
A necessidade de mudar a imagem foi bastante utilizada no segundo episódio, de forma ainda mais clara, por meio da vida dupla de Oliver. A destruição do Glades e suas consequências serão plots recorrentes nessa temporada, mas o mais interessante de se ver é Oliver tentando levar uma vida normal (digo, de empresário) enquanto o mundo inteiro o odeia. O personagem de Kevin Alejandro, Alderman, veio para provar isso. Sua participação com certeza será um problema para Oliver, pois ele já provou que não atura atrasos em nenhuma circunstância.
É triste, porém, que tanto Oliver quanto o Arqueiro não ganham o respeito necessário. Claro, a cidade inteira acha que o Vigilante está por trás de qualquer assalto e todo mundo odeia os Queens, mas Oliver está disposto a mudar sua imagem, sua identidade, passando de um cara que riscava nomes em uma lista para alguém que procura outros meios para fazer o bem. É claro que isso fica bem complicado, especialmente quando você precisa lidar com um Wolverine Negro e uma Lady Gaga Asiática, mas como a última bem disse, o Arqueiro está diferente.
Porém, essa mudança vem também com algumas consequências. Além de ter perdido os sinais de que Roy está praticamente se matando noite após noite, Oliver também não conseguiu perceber que Diggle está de coração partido por causa de Carly e que Felicity deve ser utilizada para um bem maior além de fazer um mero cafezinho.
Pessoalmente, nunca me importei com a vida de Diggle, até porque, tirando a questão do irmão, ele nunca foi aproveitado, ou pelo menos o roteiro foi tão raso que não havia como algo bom sair dessa narrativa. Por isso, fica difícil me importar com a vida pessoal do motorista, principalmente quando ele não demonstra muito bem seus sentimentos (ou será péssima atuação?).
Se temporada passada Tommy não mostrou sua importância, nessa temporada temos Laurel se tornando a personagem mais chata da série em tão pouco tempo. Entendemos o motivo de Laurel estar tão trabalhada na vingança contra o Arqueiro e sabemos que ela estava de luto por Tommy pelos últimos cinco meses, mas essa inimizade com o Arqueiro apareceu repentinamente e fora do aceitável. A questão é que Laurel parece estar pensando irracionalmente, movida a sentimentos que não eram tão grandes assim, para começo de conversa. Mesmo que ela tenha explicado suas motivações para odiar o Arqueiro, isso não é muito convincente, principalmente levando em consideração tudo o que ela já o viu conquistar. Mesmo assim, a cena final do segundo episódio torna-se o segundo melhor cliffhanger da série, por ter acontecido de uma maneira que não dava para prever.
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