Agents of S.H.I.E.L.D. – Girl in the Flower Dress

Data/Hora 28/10/2013, 10:03. Autor
Categorias Reviews


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Finalmente um ótimo episódio. As vezes insistimos tanto em algumas questões que quando elas acontecem até parece que os roteiristas nos ouviram. Girl in the Flower Dress teve tudo que eu pedi nos últimos posts, desenvolvimento do plot (de dois plots ao mesmo tempo!) e maior desenvolvimento dos personagens. Ainda voltamos a ver a Maré Crescente – apesar de seguirmos sem ter noção exata do potencial da entidade – e a questão das Centopéias. Além disso também tivemos superpoderes, já que conhecemos Chan Ho Yin, um mágico de rua que na verdade tem o poder da pirocinese, ou seja, controle do fogo.

Nesse episódio a trama foi focada na tarefa do team Coulson de localizar o Sr. Chan, que foi sequestrado por Raina, a “Mulher de vestido florido” – que dá nome ao episódio – e sua organização. Descobrimos rapidamente que Sr. Chan, que adota o codinome Scorch (Queimada), na verdade foi cooptado pela entidade que criou a Centopéia. Inclusive, revemos (e nos despedimos) da Dra. Debbie, do piloto.

A questão do codinome rende duas boas cenas, tanto no diálogo com Raina que fala de Steve Rogers (o Capitão América), bem como no diálogo de Scorch com A.C. e M.M, quando Scorch cita a si mesmo, o Sr. Chan.

“Scorch (Queimada) – O pobre Chan Ho Yin…pode ter acreditado em suas mentiras! Mas não o Queimada!
Melinda May – Quem?
Agente Coulson – Que merda, deram um codinome para ele.”

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E não teve andamento na questão da ressurreição do A.C, mas também descobrimos algo do passado de Skye. Quando a SHIELD descobre que Chan foi sequestrado porque alguém hackeou seus arquivos (novamente!), a equipe trabalha e descobre que Miles Lydon, membro da Maré Crescente, foi o culpado. Logo após descobrimos que Miles, além de membro da Maré Crescente, é namoradinho (sorry Ward!) e mentor de Skye.

Inclusive essa paixão por Miles fez Skye alertá-lo de que a SHIELD iria captura-lo. Por sorte, mais uma vez, M.M. (Melinda May) – dessa vez por ordem de Coulson – estava atenta, seguiu Skye e conseguiu capturar Miles.

Triste que no fim essa atitude de Skye pode ter sido a causa da morte do Sr. Chan, que após se tornar descartável para Centopéia (que extraiu as blindagens das células de Chan, possibilitando a criação de supersoldados que não irão explodir) resolveu matar todo mundo e acabou sendo neutralizado pela SHIELD. E por neutralizado entenda-se “explodiu após ser atacado pelo team Coulson”.

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No fim, ainda descobrimos que Skye se infiltrou na SHIELD por conta da morte de seus pais, já que após hackear documentos para descobrir mais sobre a morte dos mesmos ela encontrou um documento censurado pela SHIELD e por isso resolve se aproximar da organização. Talvez as intenções dela realmente não fossem malignas. E fica uma pergunta: será que os pais dela também foram ‘neutralizados’ pela SHIELD? A conferir.

Em suma, nesse episódio a série evoluiu muito, até Ward – que andei criticando – dessa vez me agradou. Apesar que o personagem (e o ator) ainda tem muito que melhorar. Mais uma vez ele foi preterido nas cenas de ação por Coulson e May.

E ponto positivo novamente para as cenas e comentários não convencionais do episódio, que tal qual a cena extra do último episódio, fugiram um pouco da questão família que se imprime nas emissoras estadunidenses.

A cena de sexo de Skye e Miles, apesar de não ter mostrado nada, pode ser considerada uma ousadia, inclusive por mostrar Skye de lingerie. E as mortes do agente Kwan e da Dra. Debbie, atacados por Scorch, foram realmente bacanas.

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Por fim, podemos esperar por mais alguns superpoderes, pois agora a Centopéia tem condição de criar supersoldados que não explodirão. Além disso, descobrimos que a SHIELD monitora várias pessoas com habilidades especiais, então podemos esperar ver mais delas em breve.

Além de tudo isso o episódio nos apresentou um novo vilão – o presidiário -, uma nova vilã – Raina -, e ainda fez menção ao “clarividente”. Pela primeira vez eu fiquei ansioso pelo próximo episódio, que infelizmente só vai ser transmitido daqui duas semanas, no dia 05/11.

E vocês, ficaram ansiosos?

Agents of S.H.I.E.L.D. – Eye Spy

Data/Hora 22/10/2013, 09:53. Autor
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Depois de um piloto interessante, a série teve dois episódios piores, mas revertendo a tendência de queda entrega o interessante Eye Spy.

A cena de abertura despertou a curiosidade, trazendo a ex-agente da SHIELD Michonne Akela Amador, que todos davam como morta, realizando um roubo surreal dentro do metro da Suécia e deixando um rastro de corpos para trás.

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Surpreendente ainda foi Coulson falar que só podia ser Akela, pois ela foi pupila dele, e porque a outra única pessoa capaz de uma ação desse tipo estava no “ônibus” com ele, Melinda May. Cá entre nós, espero demonstrações disso no futuro, ainda mais porque Melinda May vence a batalha contra Akela no episódio.

Além disso, a trama central no episódio foi surreal, mas achei muito promissora e interessante, em especial se comparado com as tramas dos episódios anteriores. Primeiro pareceu que o caso ia ser algo paranormal ou envolvendo super-poderes, mas no fim descobrimos que Akela foi sequestrada por alguma entidade secreta que implantou uma espécie de câmera no seu olho e monitorava todos os seus atos. E durante o episódios soubemos ainda que câmera ainda permitia ainda a visão de raio-x e visão noturna. Os caras vigiavam mais a Akela do que o Obama vigiava a Dilma!

Pior ainda é que se ela tentasse tirar a câmera, havia um dispositivo que explodiria atrás de seu olho e, consequentemente, explodiria sua cabeça junto! Como se não bastasse, a câmera não servia apenas para vigia-la, mas para manipula-la, já que ela recebia mensagens “na tela”, mandando ela realizar crimes, caso contrário eles acionariam o dispositivo explosivo.

Óbvio que o “Coulson team” resolveu a situação e salvou a vida da moça, mas a reviravolta do episódio é que a mão por trás do fantoche também era um fantoche!

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O manipulador que vigiava os movimentos da Akela era um ex-agente do MI-6 (serviço secreto britânico), que também era vigiado e manipulado. E claro, assim que Coulson localizou o rapaz, o manipulador por trás do mesmo explodiu sua cabeça, na primeira cena mais forte da série!!!

Em resumo, achei o plot promissor e que pode ser melhor explorado no futuro e espero que não seja a única vez que vejamos uma situação dessas. Enfim, a série melhorou, achei que a química entre a equipe ficou melhor e a trama do episódio foi superior a dos anteriores. E outro fato é que quanto mais tempo de tela para o A.C (Agente Coulson) e Melinda May, melhor são os episódios. E, aparentemente, quanto menos tempo para Ward e Skye, melhor são os episódios!

Aliás, a cena inicial de Coulson querendo bater papo mas tomando um corte de May foi sensacional.

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Por fim, insisto, quanto mais rápido a série entregar uma mitologia, um arco de episódios, uma trama mais longa, mais consistente ela será e mais fãs ira cativas! Seja com a misteriosa ressurreição do Coulson, seja o Graviton, o ‘Eye Spy’ ou a Maré Crescente – que foi super mencionada no piloto e abordada de alguma forma nos outros episódios, mas que até agora não sabemos a que veio nem do que é capaz – a série precisa de um plot para prender a audiência. Então permaneço no aguardo, ansioso pelo episódio que vai me animar como me animam os filmes da franquia Marvel no cinema.

PS: A cena extra foi bem humorada e também fugiu do patrão mais “família” que a série vinha imprimindo até agora e serviu para reforçar ainda mais um possível romance de Ward e Skye.

PS2: Será que Akela vai virar a Nick Fury de saias?

PS3: Vendo o promo do próximo episódio parece que finalmente ouviram minhas preces! Quem sabe agora vai.

Agents of S.H.I.E.L.D. – The Asset

Data/Hora 10/10/2013, 22:55. Autor
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Ao meu ver, no terceiro episódio da série, houve nova queda de qualidade. A verdade é que apesar de se criar uma grande expectativa em cima da série, por conta dos nomes de peso (Joss Whedon e a Marvel), a série ainda não conseguiu engrenar e até agora não teve nenhum episódio espetacular e/ou cativante!

Como falei nas primeiras impressões da série, a Marvel segue sem se aprofundar nos personagens de uma forma mais séria. Mas agora está até pior, não sabemos quase nada dos personagens, que não conseguem criar muita empatia comigo. As exceção feitas a Coulson (que já nos foi apresentado no cinema!) e a Melissa May, que foi o destaque do episódio. Contudo, infelizmente, a série me lembra cada vez mais a extinta Heroes, que criou muito barulho por nada!

Esse episódio nem as referências ao universo Marvel/Vingadores tivemos, com exceção ao supervilão (que falarei mais adiante), que pode ser o início de um arco que poderá ser melhor explorado num futuro. A trama dessa vez trazia um físico, guardado a sete chaves pois era de grande valor para a SHIELD, Franklin Hall, o tal “asset” (ativo, alguém importante) que da título ao episódio.

Logo de cara o físico é sequestrado – numa cena muito bem filmada -, por um ex-colega de pesquisa e agora dono de uma conglomerado de empresas, Ian Quinn, que só descobriu o paradeiro do físico porque ele foi vazado por alguém de dentro da própria SHIELD!

Descobrimos que Hall foi professor de Fitz e Simmons e que sua pesquisa é direcionada a descoberta e exploração de um novo elemento químico, o gravitonium e que essa foi a razão do seu sequestro.

Sendo simplista, gravitonium seria um elemento capaz de alterar a gravidade e criar a possibilidade de levitar objetos e afins. Ian obteve o elemento e quer forçar Hall a trabalhar nele para “finalizar sua pesquisa”, mas o que Ian realmente quer é o lucro.

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A equipe de Coulson vai em busca do cientista, novamente com Skye tento o papel de destaque na trama. Mais uma vez questionamos sua lealdade, ao ela se infiltrar na festa e revelar a Ian que estava ali a mando da SHIELD! Mas ao final ela se mostra ao lado da equipe de Coulson e que só usou dessa informação para conseguir o que queria e ajudar a SHIELD a salvar Hall. Porém, no fim, em uma grande reviravolta, o cientista revela que na verdade foi ele mesmo que vazou seu paradeiro, pois sabia que Ian havia obtido o gravitonium e desejava destruir o elemento.

Na cena mais interessante do episódio, no estilo Casa Maluca (do extinto Playcenter) Coulson e Hall lutam na sala com a gravidade alterada, lutando no teto, nas paredes laterais e afins. Tudo porque Hall insiste em não abandonar o local e informa que vai explodir o laboratório para que o gravitonium não caia nas mãos erradas.

A única forma de parar a reação desencadeada pelo gravitonium é usar de um catalisador! E Coulson usa o próprio Hall como catalizador, atirando em uma janela (que naquele momento estava no chão da sala (!) e com Hall em cima) fazendo-o cair no núcleo do gravitonium.

Por fim, na cena extra, a SHIELD tranca o gravitonium numa sala não catalogada, um segredo dentro da já misteriosa SHIELD! Até que vemos que Hall ainda está vivo, dentro do gravitonium!

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Confesso que não acompanho as HQ’s da Marvel, então desconhecia o personagem Hall, mas descobri que ele é um supervilão do universo dos Vingadores, sua alcunha é “Graviton”. (Se você sabe inglês e quer saber mais, clique aqui)

Um bom passo, a série introduziu um personagem de suas HQ’s, que pode criar boas histórias no futuro. Porém acho pouco, ainda falta mais super poderes, literalmente falando, para Agents of S.H.I.E.L.D. cair literalmente nas graças dos fãs.

Agents of S.H.I.E.L.D. – 0-8-4

Data/Hora 03/10/2013, 23:36. Autor
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“Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades!”

É a grande responsabilidade de retornar a escrever um review para o TeleSéries, depois de diversos reviews da fantástica Battlestar Galactica. É grande a responsabilidade de Agents of S.H.I.E.L.D. depois da estréia que bateu recordes de audiência.

Mas não apenas isso. A máxima que marcou a trilogia do Homem Aranha, interpretado por Tobey Maguire, também esteve presente em 0-8-4.

Agente Coulson teve que lidar com a responsabilidade que advém dos poderes de ter sua própria equipe de agentes da SHIELD. E o episódio foi marcado pela primeira missão oficial da equipe com sua nova integrante, Skye, enquadrada como consultora da SHIELD.

Mais uma vez, a série abusou das citações aos eventos do filme dos Avengers (Os Vingadores), falando de Tony Stark, radiação gama, do mjölnir (o martelo do Thor), da HIDRA, do Capitão América, Tesseract, os Chitauri (e indiretamente a Loki) dentre outros. Na bem da verdade, o episódio pareceu mais introdutório, para ‘batizar’ a equipe em uma missão de campo, talvez por isso não foi no mesmo nível do primeiro.

Não sei se porque não tivemos nenhum ‘super’ no episódio, e o seriado acabou parecendo uma série de ação comum – ainda que bem acima da média pelos efeitos e por simplesmente se enquadrar no universo Marvel -, mas o fato é que o episódio foi inferior ao primeiro.

Falando de 0-8-4 propriamente dito, a trama teve início com uma chamada de um ‘0-8-4’, que é a sigla para “Objeto de origem desconhecida.” E o último a ser localizado foi mjölnir. Verificou-se que o tal objeto era uma antiga arma da HIDRA coberta com tecnologia tessaric, com grande potencial de destruição (tanto que acabou causando um buraco na fuselagem do avião da SHIELD, o “ônibus”).

Por certo a arma era disputada por rebeldes do Peru, e fomos apresentados a uma ex-aliada de Coulson, a bela Camila, responsável pela primeira reviravolta do episódio. Camila acabou se revelando uma traidora e tentou tomar a arma para si.

Mas, apesar do início em que patinaram, criando diversas divergência e algumas picuinhas – que possivelmente serão mais exploradas no futuro -, a equipe de Coulson acabou se unindo e trabalhando junta para combater a ameaça de Camila e sua equipe (que conseguiu ingressar no avião da SHIELD e tomar o seu comando), para acabar recuperando a arma e destruí-la.

Para mim o ponto fraco do episódio foi a falta de “músculos” no time na cenas de ação. Apenas a agente May, que já teve seu passado revelado como a “Cavalaria”, e o agente Ward (que ainda usou uma traquitana bastante interessante), mostraram algum poder de combate. Além, claro, de Coulson.

Skye, Fitz e Simmons, apesar de serem os cabeças, não são apenas fracos, mas totalmente inoperantes em combate e mostraram até que precisaram de uma “babá”, o que sinceramente me incomodou um pouco.

Para mim, o que salvou o episódio foi seu final.

Minha nota seria 3.5, mas dei nota 4 só pela cena final e pela revelação de que Skye será um agente duplo (e provavelmente ela será a nova “Severo Snape”, de Harry Potter, sem sabermos se a lealdade dela estará com a “Maré Crescente” ou com equipe de Coulson e a SHIELD).

E a última cena, realizou meu desejo (externado nos comentários das primeiras impressões do episódio) da Marvel dar uma turbinada na série trazendo para telinha os personagens da franquia que foram sucesso no cinema. Assim, tivemos a ótima participação de Nicky Fury (Samuel L. Jackson), em uma cena divertida e extremamente constrangedora para Coulson, pois realmente, com grandes poderes vem um monte de merda que você não está preparado (como disse Skye no primeiro episódio).

Mas, para a série em si, a cena valeu mesmo pelo alerta de Nicky Fury, para que Coulson fique de olho em Skye, e a resposta de Coulson repleta de sabedoria e de que já está sacando o jogo: “Eu sei, senhor”.

Então que comece o jogo!

PS: Destaque do episódio a atuação de Clark Gregg (Coulson), acima da média dos demais.

PS2: Mais alguém deu um sorriso quando Nick Fury pergunta “E como está Lola?”. Que apesar de toda a bagunça acabou sã e salva, sem um arranhão! Ufa!

PS3: Quem mais riu quando Coulsou tomou bronca pelos danos causados ao “ônibus” e teve até que cancelar os seus planos de instalar um aquário? Mas que ideia também, instalar um aquário!

Primeiras Impressões – Agents of S.H.I.E.L.D.

Data/Hora 26/09/2013, 23:39. Autor
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Agents of S.H.I.E.L.D. carrega dois nomes de peso, o de Joss Whedon (Buffy, Angel e Toy Story) e o da Marvel. E justamente por isso sua estreia era uma das mais aguardadas da Fall Season. Pode-se dizer, depois desses quarenta e tantos minutos – que passaram voando -, que não esperamos em vão.

Genialmente – e para deixar os fãs dos filmes da Marvel felizes e satisfeitos – a história começa retomando os acontecimentos do filme The Avengers (Os Vingadores), e logo após a “batalha por Nova York”.

E antes de mais nada preciso confessar que logo que vi a chamada do seriado achei que o mesmo mal havia começado e já havia “pulado o tubarão” (quem não conhece a expressão? Quer saber mais sobre ela? Leia esse post das antiiiiigas) pois o agente Phil Coulson (Clark Gregg), morto durante Os Vingadores, retorna da tumba no melhor estilo Tony Almeida (24). E a explicação, a princípio, não foi nada convincente: apesar de Coulson ter sobrevivido ao ataque de Loki, tal fato foi escondido pelo diretor Nick Fury (Samuel L. Jackson) para dar a união que faltava a equipe dos Vingadores.

Uma explicação risível, que ainda foi coroada com a justificativa de que o agente Coulson teria ficado de molho no Taiti durante “a batalha de Nova York” por ordens de Fury. Contudo, nem tudo é o que parece, e a série logo de cara dá um belo passo quando Maria Hill (Cobie Smulders, reprisando seu papel do filme) afirma que Coulson nunca poderia saber a verdade sobre sua salvação.

Assim a série limpou a barra de uma trama que poderia ser forçada, criou um mistério que chamou a atenção e ainda conseguiu inserir o único personagem carismático do filme dos Vingadores (Coulson) economicamente viável de ser trazido para série, pois o papel poderia ser reprisado pelo mesmo ator.

Mas o mais importante para o seriado é que a volta de Coulson do Taiti tem uma motivação: criar uma organização nível 7 dentro da S.H.I.E.L.D. (Strategic Homeland Intervention Enforcement Logistics Division – Divisão de Intervenção Interna Estratégica de Logistica e Aplicação da Lei) para resolver casos de novos super-heróis e demais ocorrências os envolvendo.

No piloto – e como não poderia ser diferente – ainda fomos apresentados ao grupo “nível 7” da S.H.I.E.L.D: agente Grant Ward, que será os ‘músculos’ do time; a misteriosa agente Melinda May, que fazia trabalho burocrático e foi recrutada para ser a “piloto do ônibus” -, mas logo de início ficou claro que sua capacitação vai bem além de dirigir um jato ultrassecreto; e os cientistas – um salve para os geeks de plantão” e agentes Leo Fitz e Jemma Simmons.

O inimigo do grupo – nem tão hostil assim, como descobrimos logo na sequência – também foi pauta do episódio: o grupo Maré Crescente, liderado pela hacker Skye, que acaba se envolvendo com a investigação do primeiro caso do grupo de agentes: o descontrole de um “herói encapuzado” que salva uma mulher de um prédio em chamas.

Depois dos caminhos de ambos os grupos – já não antagônicos – se cruzar, não demora muito para termos certeza que Skye será a última integrante do time de Coulson. No final das contas, o inimigo a ser combatido não era a Maré Crescente, mas sim um grupo – que podemos chamar de Centopéia, por falta de nome melhor – interessado em formar novos heróis (isso superficialmente. É claro que a coisa toda é bem mais complexa do que aparentou nesse primeiro episódio).

Tive o prazer de ver o episódio piloto em HD, e além da trama competente, posso afirmar que a qualidade das imagens e das cenas de ação não deixa nada a desejar aos filmes da franquia Marvel. Mas nem tudo são flores. Já tivemos dezenas de séries sobre super-heróis, algumas até mesmo da Marvel: O Incrível Hulk, O Espetacular Homem-Aranha, Blade e Mutant X, além de diversos desenhos. Além disso, já vimos essa temática ser abordada em outras séries fora do universo Marvel, como como Heroes e No Ordinary Family, e até mesmo algumas mais densas como Alphas e The 4400. Isso para não citar as séries da DC (Lois and Clark e Smallville, dentre outras).

Enquanto algumas séries tiveram relativo sucesso, outras foram um fracasso retumbante. E o pior para Agents of S.H.I.E.L.D. é que nenhuma delas estreou com expectativas tão elevadas por parte do público. Se o seriado não ousar, inovar e manter a qualidade do piloto – quem sabe até aumentá-la – isso pode ser um grande ponto contra ele.

Além disso, ao meu ver, a Marvel repete o mesmo erro das franquias no cinema. Enquanto a DC consegue explorar muito bem os dramas sociais e problemas emocionais de seus heróis (vide a Trilogia Batman de Christopher Nolan e o último Superman), a Marvel novamente entrega apenas entretenimento – ainda que de altíssima qualidade -, e acaba ficando um pouco abaixo da concorrente quanto ao desenvolvimento dos personagens e dos dramas inerentes a eles. A trama do “encapuzado” e seu filho não comove nem um pouco.

Apesar disso a série foi brilhantemente construída, bem integrada as franquias do cinema, vide as citações à Torre Stark, aos raios gama, à agente Romanoff (Scarlet Johansson), aos alienígenas (como Thor e os asgardianos) e a todos os acontecimentos dos filmes. E isso foi um ponto extremamente positivo, que fala diretamente com o coração dos fãs.

Acredito que a série será um tremendo sucesso e seu piloto entrega exatamente o que promete, mas ainda acho que falta a Marvel arriscar e dar um passo além, para dar mais complexidade e densidade as suas histórias.

E você, o que achou da estreia de Agents of S.H.I.E.L.D? Não deixe de comentar sobre suas impressões. E não esqueça: o TeleSéries acompanhará a série semanalmente. Então, até semana que vem.

Primeiras Impressões – Mom

Data/Hora 25/09/2013, 22:36. Autor
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Mom é uma série promissora.

O seriado criado pelo atual ‘midas’ da comédia, Chuck Lorre, repete a fórmula de boa parte das comédias do mesmo (vide The Big Bang Theory e Two and a Half Man), mas sem mimetizar inteiramente qualquer uma das duas.

A premissa da série é interessante. A mãe que da título a série, Christy (Anna Feris, de Todo Mundo em Pânico e Casa das Coelhinhas), é solteira, ex-alcoólatra e tem um passado aparentemente promíscuo, e ainda tem que lidar com seus dois filhos (de pais diferentes), um menino e uma filha adolescente – que começa a repetir os passos da mãe, que por sua vez repetiu os passos da avó, Bonnie (Allison Janney, de Beleza Americana e Juno).

No piloto as piadas da série se equilibraram de forma interessante. Apesar de Mom falar de sexo e alcoolismo, não parte totalmente para um humor escrachado como THM; e apesar de falar de mães e família em geral, não fica no final feliz e, as vezes, piegas (que até passa boas mensagens) de Modern Family. E, o principal, conseguiu fazer rir.

As interações entre as duas atrizes principais foram muito boas, com destaque para ironia sutil de Christy julgando o comportamento de Bonnie por sair com um homem casado, quando descobrimos pouco antes que ela faz o mesmo.

No mesmo sentido a interação de Christy com a filha, Violet, que repudia a mãe que ficou grávida com a sua idade, sendo que afirma que não é nem ao menos sexualmente ativa. Mas, ao final do episódio, surpresa: Bonnie revela que Violet pode estar grávida!

O único destaque negativo de Mom foram as interações no local do trabalho. Com exceção do chefe – e par romântico – Gabriel (Nathan Corddry, de Harrys Law e A Verdade Nua e Crua), que rendeu algumas boas cenas, os demais personagens periféricos, como o Chef Rudy, foram mal explorados ou simplesmente não foram engraçados.

Enfim, nem de longe Mom me empolgou como o primeiro episódio de TBBT, mas seu piloto foi engraçado, a premissa da série é muito boa e, além de carregar o nome de Chuck Lorre, o seriado demonstrou um potencial grande para melhorar.

Eu pretendo continuar acompanhando, e vocês?

Especial Mid-Season: Os episódios essenciais de Arquivo X

Data/Hora 25/07/2008, 11:05. Autor
Categorias Especiais, Opinião


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Especial Mid-Season: Os episódios essenciais de Arquivo X

Arquivo X: Eu Quero Acreditar, que estréia nesta sexta-feira (25/7), é com certeza um dos filmes mais aguardados do ano, e provavelmente é um dos mais aguardados nos últimos cinco anos pelos eXcers, os fãs de Arquivo X.

Não é a toa que a série ficou nove anos no ar, tem mais de 200 episódios, um filme, diversos Globos de Ouro, Emmys e outros prêmios e, mais do que isto, marcou época e influenciou diversas outras séries, mudando a forma de se fazer televisão.

Neste texto pretendo falar um pouco dos oito episódios indicados por Chris Carter como importantes para melhor compreensão do segundo filme, que comecei a rever. Mas antes queria falar um pouco da minha paixão tardia pela série. Clique aqui para continuar a leitura »

Spoiler: Razor, a volta de Battlestar Galactica

Data/Hora 16/12/2007, 17:04. Autor
Categorias Spoilers


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Cena de Razor

Graças aos Deuses depois de muito tempo pudemos ver alguma novidade da temporada final de Battlestar Galactica. Muito se especulou sobre Razor, episódio exibido dia 24 de novembro nos Estados Unidos, mas que vazou na Internet alguns dias antes. Seria um telefilme? Mas, para decepção de muitos fãs, Razor é apenas mais um episódio da série (e ao que parece deve ser considera como os episódios 4×01 e 4×02 da temporada). Como episódio Razor tem suas qualidades, mas como se esperava um evento grandioso (já que foi comentado que seria exibido em salas de cinemas), ele desapontou a muitos, inclusive este que os escreve.

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Review: Battlestar Galactica – Crossroads – Part 2

Data/Hora 18/07/2007, 12:00. Autor
Categorias Reviews


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Cena de Crossroads - Part 2Série: Battlestar Galactica
Episódio: Crossroads – Part 2
Temporada:
Número do Episódio: 58
Data de Exibição nos EUA: 25/3/2007
Data de Exibição no Brasil: 14/7/2007
Emissora no Brasil: TNT

Graças aos Deuses o final da temporada chegou para assim obtermos mais algumas respostas mas, frak, fiquei aqui me perguntando o que escrever sobre o episódio, e só após ler o trecho escrito pelo Paulo Fiaes me inspirei finalmente a falar minhas impressões.

Gostaria de primeiramente destacar a maravilhosa trilha sonora que permeou a trama dessa season finale. Ao som de All Along the Watchtower, do genial Bob Dylan, fomos levados, na minha opinião, a maior revelação do seriado até agora – quem são os cylons finais, sendo revelados 4 dos 5! Se alguém ainda tem alguma dúvida os produtores da série já confirmaram – sim eles são cylons mesmo.

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Review: Battlestar Galactica – Dirty Hands

Data/Hora 23/06/2007, 10:51. Autor
Categorias Reviews


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Cena de Dirty HandsSérie: Battlestar Galactica
Episódio: Dirty Hands
Temporada:
Número do Episódio: 54
Data de Exibição nos EUA: 25/2/2007
Data de Exibição no Brasil: 16/6/2007
Emissora no Brasil: TNT

Graças aos Deuses mais um final de semana, faltando apenas quatro episódios para acabar a temporada, temos mais um episódio voltado aos problemas de relacionamento entre os humanos.

Não há muitas cenas isoladas para destacar deste episódio, a importância aqui foi o episódio como um todo. Muitos odiaram esse episódio e o acham um ‘desperdício’, já pra mim desperdício é um episódio maravilhoso como esse não ter sido assistido e apreciado por um número maior de pessoas.

O episódio trata dos problemas sociais da estagnação das relações de trabalho, tal qual na vida real. Na frota, quem é trabalhador de serviços básicos dificilmente consegue progredir, idem seus familiares, já quem é de um cargo privilegiado acaba vendo os seus filhos ‘herdarem’ suas posições, criando um mecanismo cruel de hierarquia e estagnação.

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Review: Battlestar Galactica – A Day in the Life

Data/Hora 14/06/2007, 11:34. Autor
Categorias Reviews


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Cena de A Day in the LifeSérie: Battlestar Galactica
Episódio: A Day in the Life
Temporada:
Número do Episódio: 53
Data de Exibição nos EUA: 18/2/2007
Data de Exibição no Brasil: 9/6/2007
Emissora no Brasil: TNT

Cally e Tyrol

O episódio é evidentemente focado na ‘quase morte’ dos dois e na paternidade. Achei de fato durante o episódio que eles podiam morrer, afinal em Battlestar Galactica não existe muita frescura em matar os seus personagens – mas, se formos ver, bem nenhum dos principais morreu até agora. E como Tyrol e Cally são coadjuvantes, achei a possibilidade foi real. Porém revendo o episódio não senti essa ameaça, talvez por saber dos acontecimentos futuros dentro da série, mas achei que não foi convincente.

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Review: Battlestar Galactica – The Woman King

Data/Hora 07/06/2007, 12:34. Autor
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Cena de The Woman King
Série: Battlestar Galactica
Episódio: The Woman King
Temporada:
Número do Episódio: 52
Data de Exibição nos EUA: 11/2/2007
Data de Exibição no Brasil: 1/6/2007
Emissora no Brasil: TNT

Graças aos Deuses chegamos ao décimo quarto episódio da terceira temporada, mas antes de iniciar o review eu queria abordar uma noticia se circulou esta semana. A quarta temporada, já confirmada, será a última de Battlestar Galactica, tal qual o Olmos havia dito, apesar de desmentido pelos produtores na época. Eu gostei da notícia, acho que a série pode terminar com uma qualidade estupenda. E vocês, o que acharam?

Vamos ao episódio, que mais uma vez gira em torno de um tema recorrente na série, o genocídio. E aqui ficou evidenciado ainda outro tema, o racismo e a questão ciência versus religião. E mais uma vez o Helo esteve no centro da polêmica, como ele mesmo diz durante o episódio:

Não sei o que dizer, eu sempre acabo do lado errado de tudo.

Será que ele estava do lado errado? Eu acho é que está é sempre do lado certo.

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