TeleSéries
‘Minority Report’: série não empolga tanto como o filme
29/09/2015, 09:00. Lucas Leal
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Na escassez de idéias para novas séries, vemos entre o mar de remakes, retornos de séries de forma inesperada (24 Horas, The X-Files), americanização de séries européias (Shameless, Gracepoint, entre outras) e expansão de séries de super heróis, uma nova tendência é o aproveitamento de produções do cinema.
E assim Minority Report chega para sua primeira temporada.
Minority Report é baseada no filme de 2002 de mesmo título, que tinha uma premissa realmente inteligente – a divisão Pré-Crime, uma unidade da polícia que utiliza os poderes de três crianças paranormais, chamadas de “precogs”, que podiam prever crimes e possibilitavam identificar e prender assassinos antes que eles cometessem os delitos.
O interessante era que eram três irmãos e cada um complementava o poder do outro, narrando um quadro exato do assassinado.
Porém, ficava sempre o dilema, será que as visões realmente se concretizariam ou as premonições eram passíveis de erro? Será que é impossível desconstruir seu futuro? E por fim, será que era possível dobrar o sistema?
Temas que por mais absurdos que possam parecer, permeiam nosso dia a dia, como a posição atual da prefeitura do Rio de fazer ‘revistas’ prévias de determinado perfil de pessoas que se dirigem a locais turísticos (ocorreu no Rock In Rio e fatalmente ocorrerá nas Olimpiadas).
O filme responde todas essas perguntas quando coloca o chefe da unidade, interpretado por Tom Cruise, em fuga ao ser acusado de um assassinato que cometerá no futuro. No fim, verifica-se que havia uma trama muito mais complexa por trás, envolvendo inclusive o surgimento do pré-crime e seu criador, e com o protagonista lutando para não ir preso, acaba chegando ao fim da meada que ocasiona o desmoronamento do sistema.
Óbvio, o filme é todo focado na ação, como se pode esperar de um filme que tenha o Tom Cruise, porém não deixa de ter várias discussões éticas, ainda que de forma rasa, das previsões dos crimes, do uso dos precogs (que ficam presos em um tanque!) e até mesmo da individualidade dos cidadãos, pois todos têm um chip que os monitoram e inclusive elenca propaganda direcionada para os mesmos.
A série retoma esse gancho maravilhoso, mas infelizmente no seu primeiro episódio se foca apenas na ação.
A série se coloca 11 anos após o filme. Sem os precogs, os policiais voltam a caçar criminosos e não mais a antecipar crimes; São policiais a moda antiga, ainda que com toda tecnologia do filme transportada para as telinhas. Porém um dos precogs, Dash, resolve voltar à ativa.
Depois de diversos fracassos em conseguir evitar um crime, ele encontra amparo em sua luta junto à detetive Vega. Essa é a premissa inicial da série que, apesar de ter um bom universo para explorar, ao que tudo indica não se aprofundará nisso e provavelmente será apenas mais uma série policial, com um toque sobrenatural por trás (quase uma Medium do futuro, mas sem a simpatia da família Dubois).
Esperava pelo menos um pouco mais de química entre os protagonistas e um pouco de humor, como víamos na antiga Starsky & Hutch, na recente Almost Human ou até mesmo em X-Files. A proposta é de uma típica série procedural, com uma dupla buscando solucionar mistérios e/ou crimes – só que aqui eu realmente não me convenci pela personagem da detetive Vega.
Minority Report perdeu o charme do filme, pelas evidentes restrições orçamentárias, bem como por adotar uma linguagem diferente e, talvez, por se focar em um dos gêmeos e não na maravilhosa personagem de Agatha. Até mesmo a participação de Wally, um dos personagens mais simpáticos do filme, o ‘cuidador’ dos precogs, acaba se perdendo no ritmo do primeiro episódio e me pareceu forçada e mal aproveitada, não passando de uma alegria saudosista que logo se esvai.
Para quem gosta da temática de premonições ou gostou do filme, parece ser um bom passatempo. Eu pretendo assistir pelo menos mais alguns episódios. Para quem gostaria de algo um pouco mais profundo ou já cansou de séries policiais, melhor manter distância.
‘The Voice’: final foi grandiosa, mas não emocionou
20/05/2015, 12:00. Lucas Leal
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A final de The Voice, nesta terça-feira foi um evento midiático grandioso, mas além dos números musicais dos convidados (Ed Sheeran, Meghan Trainor, Kelly Clarkson – primeira vencedora da franquia concorrente -, Sheryl Crow, dentre outros) – alguns cantando com os finalistas como já é tradição – e do retorno dos eliminados para um número com os finalistas, a verdade é que não tivemos grandes emoções.
Adoro a franquia, acho tudo muito bem produzido, atrativo, mas cada vez mais carece de emoção. As finais se tornaram previsíveis com esse critério do iTunes, ficando óbvio quem seria o vencedor.
Além disso, contrariando a ideia de que só brasileiro vota mal em reality show, assim como na última edição do The Voice Brasil, a plateia votou mal como nunca. Ver as maravilhosas India e Kimberly fora dessa final, apenas por que os americanos desprezam uma das melhores técnicas entre todas da franquia, Christina Aguilera, é muito decepcionante. Eles tem direito de achá-la arrogante, mas de nenhuma maneira devem passar esse sentimento para as candidatas da diva, como já é costume acontecer. (Saudades Jacquie Lee).
Confesso que pela primeira vez pouco acompanhei a temporada. Vi os números musicais no Youtube, e como não assisti os episódios completos eu pouco sabia quem venceu batalhas, quem foi salvo, “roubado” e afins.
Quando resolvi assistir, já na reta final, descobri que não só o público, mas os técnicos também fizeram péssimas escolhas. Já não bastou no passado que Josh Kauffman, o vencedor, era oriundo de um steal, dessa vez tivemos alguns no top 10 também foram roubados, inclusive entre os finalistas.
Nos 4 finalistas, o que mais me indignou foi ver Joshua Davis, que ainda faturou o terceiro lugar. Entendo Sawyer na final, apesar de achar que ele não merecia. Mas pelo som diferenciado, pela sua idade e pela aparência ‘fofinha’ acreditava que ele iria longe mesmo. Mas, não concordo jamais com ele vencedor. O nível estava muito alto para isso. Meghan mesmo é outra participante que não chega a ser absurdo vê-la na final, mas não diria que seria muito injusto se a segunda colocada tivesse ficado pelo caminho. Entretanto, dado o nível dos finalistas, era para quem eu torcia. E, por fim, Koryn Hawthorne, a quarta colocada, o que já estava óbvio. Ela está longe do nível de India e Kimberly, mas eu pessoalmente gosto dela. Claro, não achei justo vê-la numa final, mas não chega a me incomodar tanto quando a ver Joshua.
E assim mais uma temporada foi finalizada. O programa precisa encontrar um equilíbrio nas votações para que se possa mesclar o merecimento com a surpresa e a emoção. E, principalmente, precisa de um pouco mais de equilíbrio (ou desequilíbrio) entre a opinião técnica e a opinião do público, priorizando os especialistas, para que possamos ter um pouco mais de qualidade na final. Parece que decisões equivocadas têm se tornado um hábito em realitys musicais no mundo todo, infelizmente.
The Voice Brasil – Batalhas I
02/11/2014, 11:00. Lucas Leal
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Batalhas I
Número do Episódio: 3×6
Exibição: 30/10/2014
Nota do Episódio: 9
Começamos o programa, sempre acelerados. Vieram os novos assistentes, Di Ferrero (no lugar que antes foi de Preta Gil e Gabi Amarantos) como assistente de Lulu e Dudu Nobre (no lugar que antes foi de Ed Motta e Maria Gadu), que se juntam a Luiza Possi e Rogério Flausino.
Começamos pelo time Daniel, a batalha de Vitor e Vanuti x Danilo Reis e Rafael, duas duplas cantando “Domingo de Manhã”.
Daniel começou bem, em um time medíocre, pegou dois de seus melhores participantes e colocou frente a frente! Nem Lulu Santos faria melhor. Dá para fazer uma dupla Vitor e Rafael e avançar os dois? Eu ficaria com Danilo Reis e Rafael, mas Daniel, sempre muito bem, ficou com Vitor e Vanuti.
E após uma eliminação bem emocionante, o ‘peguei’ parecia eminente mas não vinha, a tensão aumentou até que Claudinha Leitte e Lulu Santos bateram! Confesso que fiquei genuinamente feliz. Sem muita enrolação eles agradeceram Claudinha e seguiram com Lulu. Lulu fazendo um ótimo time do ‘peguei’ e reforçando ainda mais seu time.
Daí veio o time de Lulu Santos, com Mariana Mira x Maria Alice, cantando Bang Bang (Jessie J). Senti Maria Alice bem melhor.
Aqui uma nota rápida, FINALMENTE a Globo cedeu aos apelos de nós, fãs, e também dos comentaristas do programa e trouxe mais cenas dos ensaios e comentários, lembrando as edições de fora do Brasil.
Maria Alice era a escolha óbvia e dessa vez Lulu não inventou e fez a escolha certa. Mariana não foi pega e achei justo. Aqui acertei a eliminada pela previsão da semana passada.
Daí veio Claudia, cagando o programa com essa ‘mudança’ de 3 cantores na batalha para saírem dois. O número não foi bom. Montando o bloco com Thiago Costa x Nise Palhares x Davi Lins, interpretando “Advinha o quê” (Lulu Santos). Nise Palhares era minha torcida, mas senti ela prejudicada com um microfone que parecia baixo.
Apesar de não gostar de Davi, senti ele um pouco melhor que os outros dois, mas seguiria com Nise por ser uma cantora melhor. E foi a escolha de Claudia Leitte, estrategista no último.
Daí em segundos Lulu e Daniel usaram o peguei para Thiago Costa, e Davi Lins se despediu do programa, eu não teria salvado nenhum dos dois. E daí surpreendentemente Thiago seguiu com Daniel ao invés de Lulu, acho que foi estratégia pura, pois era o time mais fraco. Só sei que Luiza Possi tirando a blusa possa ter influenciado nisso. E Davi eliminado serviu para eu acertar minha previsão e Thiago Costa como o segundo pelotão do time deu certo.
Daí veio o time Lulu de novo, Edu Camargo x Rose Oliver, cantando “Eu sei que vou te amar”. Ainda que Rose tenha exagerado dessa vez com alguns trejeitos em inglês a disputa começou muito dispare, pois achei que Edu começou muito mal, mas depois equilibrou, Edu melhorou muito e ficou bem pau a pau, mas seguiria com Rose pelo início melhor e até pela audição bem superior a de Edu.
Destaque para piada de Carlinhos Brown: “Você é Du…Camargo”. Depois de 3 anos de programa ele finalmente conseguiu me fazer rir!
E daí, como sempre, Lulu começou a cagar. Escolheu Du Camargo e óbvio, em milésimos de segundos os 3 técnicos VOARAM em cima de Rose. Isso só mostra o óbvio, Lulu fez uma péssima escolha. Aqui errei feio minha previsão pois impossível prever que Lulu eliminaria um nome tão forte do seu time, mas Rose avançou mostrando que a cotei bem como um nome forte. Errei meu primeiro nome que supus que seria eliminado, Edu Camargo.
Parabéns, Lulu, você começou a me enganar nas primeiras batalhas que ia fazer boas escolhas, e esse ano não ia estragar seu time, mas já começou a cagar perdendo um dos nomes fortes do seu time.
Daí The Voice usou do expediente gringo e soube ir para o intervalo para prender a audiência. Parabéns, Boninho, você talvez um dia aprenda a conduzir o The Voice, agora só faltam dois programas na semana para termos mais tempo para o que realmente importa.
Bom, voltando do intervalo, Rose tinha uma escolha para fazer, Claudinha, Brown e Daniel. Com os times já montados, se fosse ela iria para Daniel, para ser a diva ali e brigar em um time mais fraco, no qual só há um ou outro nome forte (ainda mais sem Danilo Reis e Rafael). Por afinidade, acho que ela cairia bem no time CB, que também não estava forte. Com uma escolha imitando um berimbau, Rose seguiu com Brown!
A disputa entre os técnicos foi legal e CB pareceu de fato emocionado e feliz, que bom se fosse sempre assim, em especial nas audições.
Daí veio o time Carlinhos Brown, Dilauri x Romero Ribeiro, duelando ao som de “Maluca Pirada”. Os dois me parecem muito vocalmente na batalha e não sei quem escolheria, mas acho q Dilauri foi um pouco melhor, mas qualquer um que ficasse era justo e tinha certeza de que quem saísse não seria salvo, que foi o que aconteceu. CB escolheu Romero e Dilauri deu adeus. Aqui errei em uma previsão, porque avançou um que previ que sairia. Mas acertei mais um que previ ser eliminado.
Nova batalha de Lulu Santos, Dudu Fileti x Isadora Morais, cantando “How Can I Go On”, o número foi bem diferente, rock x lírico. Alguns momentos de exageros de ambas as partes, mas Isadora exagerou um pouco mais e achei que Dudu dominou e se mostrou mais versátil. Por um momento até pensei se veríamos coisas novas vindo de Isadora no programa e acho que Lulu pensou o mesmo.
Pausa, Daniel falando que Fred Mercury para ele é uma grande referência! Ah tá, sempre soube, uma das maiores influências do Coringa brasileiro era o Fred Mercury!
Lulu tinha uma escolha lógica e dessa vez fez o fácil e seguiu com Dudu, justificou exatamente por ele poder render mais, como imaginava. Isadora tinha a chance de ser salva e por ser grande cantora desabafou contra o discurso de Lulu falando que não era apenas uma cantora lírica, que canta muitas coisas e que podia ter rendido muito mais.
De fato Lulu reduziu o canto dela a apenas uma ‘cantora lírica’. Lulu fez uma mea culpa falando que nas audições ela fez um canto que lembrou o lírico e ela assumiu essa formação. Quando a candidata ia se dirigindo furiosa para os bastidores, CB apertou o botão e garantiu a permanência dela no programa.
Mais uma vez me emocionei com o choro da participante. CB fez um belo discurso e acho que ela pode evoluir no programa, pois fez dois bons números! Não sei se teria usado o peguei, mas gostei da forma que foi e o time de CB se reforçou bem com uma voz bem diferente.
Daí veio o time Brown, Joey Mattos x Letícia Pedroza, “Gostava Tanto de Você / Você” (Tim Maia). Letícia Mattos começou muito mal, chegou a sair do ritmo, claramente nervosa. Acho que chegou a errar uma nota.
Joey Mattos veio e engoliu a música. Letícia, atriz de musical, serviu só para fazer caras e bocas (de forma convincente até). Apesar de não ter vozeirão, Joey arrasou cantando Tim Maia. Quando entrou “Você” Letícia começou a melhorar, mas não adianta, Joey foi excelente.
Detalhe para Luiza falando que ela não mostrou nervosismo, oi? Até Rogério destacou isso depois! Primeiro comentário de Luiza nas 3 temporadas que tenho que discordar diametralmente, ficou claro que ela estava nervosíssima desde a primeira nota.
Mais uma vez aqui para mim uma escolha óbvia por Joey e Letícia não seria salva. Acertei mais uma previsão.
Veio o time Daniel, Ricardo Diniz x Kadu Vianna, “Haven’t Met You Yet” (Michael Bublé). Um número parelho, Kadu parecia melhor, até nos ensaios (obrigado por mostrar mais dos ensaios. Aleluia!), mas na apresentação Ricardo veio melhor, apesar de ter começado mal. Alguns trechos que as palavras tinham que ser ‘chutatinhas’ nenhum dos dois fizeram, e isso deixou o número um pouco arrastado ao meu ver. Não gostei.
Qualquer escolha que fizessem seria justa e quem ficasse de fora não seria salvo. Foi o que aconteceu. E Daniel escolheu por quem de fato foi um pouco melhor, Ricardo e de fato Kadu não foi salvo. Uma pena que Daniel conseguiu enfraquecer seu time ainda mais.
E o programa terminou com o sempre desnecessário número dos técnicos, cantando “A Namorada” do CB. Maior erro do The Voice Brasil segue sendo esse karaokê final dos técnicos, uma pena! Podiamos ter um número dos participantes, dos eliminados, de convidados…mas não! Um número dos técnicos por edição estava ótimo, né?
Bom e aqui deixo meu até logo. Tal qual ano passado, por questões particulares (dessa vez não vou casar não, tá! rs) vou ter que deixar a coluna. Se possível e se forças maiores permitirem, volto mais adiante, quem sabe para final.
Forte abraço e tenho certeza que vocês ficarão em ótimas mãos.
The Voice Brasil – Audições às Cegas V
24/10/2014, 09:53. Lucas Leal
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas V
Número do Episódio: 3×5
Exibição: 24/10/2014
Nota do Episódio: 7
No último dia de audições às cegas, ainda restavam 10 vagas. Claudinha e Lulu contavam com 10 candidatos e 2 vagas. Carlinhos e Daniel com 9 integrantes em seus times, e 3 vagas. Assim, era de se esperar muitas cadeiras sendo viradas nesse programa e muitas disputas entre os técnicos para as últimas vagas. E pela prévia da semana passada teríamos bons candidatos. Mas não foi bem o que se confirmou.
Com apenas alguns segundos da primeira apresentação da noite, Carlinhos virou a cadeira para Davi Lins, cantando Mais Fácil (Sorriso Maroto). Depois ele ainda conseguiu convencer a Claudinha a virar e, nos últimos segundos, o Daniel. Eu não teria virado, nem mesmo ao final. Mais um participante com o famoso sotaque ‘americanizado’, mas pior, pois dessa vez cantando samba. Ele até que tem um bom timbre e uma boa extensão vocal, se bem treinado pode melhorar. Pelo menos nisso acertou e escolheu a melhor treinadora para isso.
O número seguinte foi de Francieli Karen, ao som de She Wolf (Falling To Pieces), David Guetta ft. Sia. Adoro a música, e embora a apresentação tenha ficado um pouco abaixo do nível habitual, ficou acima do nível dessa edição. E eu teria virado só pela escolha da música. Fora que apenas 16 anos, merecia uma chance, que muitos mais velhos e piores tiveram. Não foi dessa vez. Não entendo, todos puxaram o saco, CL durante o número sinalizou que estava arrepiada e mesmo assim não houve nenhum feedback do porque não viraram. Bom, quem sabe na próxima.
Após vimos Dilauri, que é mais um que pro time dos retornantes que conseguiram vaga, cantando Exaltasamba (Tá Vendo Aquela Lua). E ele não apresentou nenhuma evolução pro ano passado (sim, revi a apresentação para poder afirmar isso de boca cheia). Acho que só pelo nível pior dos candidatos desse ano que ele conseguiu virar a cadeira de Claudinha, Carlinhos e Daniel. O melhor foi Lulu tentando arrancar uma palavra do Daniel para ele convencer o candidato e Daniel ‘não não…ele já sabe da minha história’. Ele acabou indo pro time do Carlinhos Brown. Daí pergunto, não viraram para menina para virar para esse cara? Não entendo.
E ainda me pergunto: o que o Daniel ainda faz no programa? Por favor, já que mudaram as regras no meio, no ano passado, podiam trocar o técnico no meio desse ano, não? Falem que o Batman finalmente tirou ele de circulação. Campanha: ‘Pede para sair Daniel’
Na sequência o número que eu esperava desde a semana passada pela prévia. Maria Alice cantou You Oughta Know (Alanis). Amo a música, mas o número teve alguns momentos nos quais ela perdeu um pouco o fôlego e a concentração, em especial quando as cadeiras viraram. No final ela recuperou bem e acho que vai melhorar muito nas próximas fases.
Todos viraram para ela, menos Brown. Mas a melhor parte foi a briga de Daniel, como sempre. Com o direito a pérola “Eu nem falei nada…”. Claro, as vezes a gente acha que a edição corta ele, mas não, ele realmente não abre a boca. Assim a briga ficou entre CL e Lulu. Pelo passado de Axé da participante, temi que ela fosse para CL. Porém a escolha foi o “gostoso” (segundo a participante) Lulu Santos.
Na sequência vimos Ricardo Diniz cantando Espelhos D’Água (Patrícia Marx). Nos primeiros acordes ele virou 3 cadeiras: CB, CL e Daniel. Realmente baixou o Daniel na CL, que estava virando para todo mundo. E o candidato não me agradou. Estou muito chato ou o nível dessa edição está realmente fraco? Bom, como não me agradou muito e acho que por isso não me importei quando escolheu o Coringa brasileiro, Daniel.
Tivemos mais uma vez a bendita cortina. Dessa vez ao som de Far Away (Nickelback). Boa voz, só achei que faltou explosão. Mas era um bom candidato, boa voz e bom tecnicamente. Pelo nível do programa era justo eles virarem. E Lulu e CL resolveram virar, caindo a cortina e revelando Paulo Soares. E só para constar na sequência Daniel também virou, mas óbvio que não seria escolhido. Dessa vez nem para falar que não falou nada ele prestou. O participante fez a escolha óbvia e foi para o time Lulu.
E estou para falar, gosto do Carlinhos Brown, mas acho ridícula essa aparente implicância que ele tem com quem canta em inglês. Nessa edição acho que ele não virou para ótimos candidatos, ao que tudo indica, só porque cantavam em inglês (tive que voltar ao texto para dar meu braço a torcer, pois CB virou para dois candidatos cantando em inglês só hoje).
Assim Lulu Santos fechou o time. Para mim o melhor por boa distância. O pelotão dele é composto por Deena Love, Dudu Fileti, Lui Medeiros e Rose Oliver, seguidos de perto por Twyla, Gabriel Silva, Maria Alice, Isadora Morais e Paulo Soares. Fechando os prováveis eliminados na fase das batalhas temos Mariana Mira, Edmon Costa, Edu Camargo. A briga vai ser boa na próxima fase.
Na sequência Nono Lelis, de 16 anos, cantou Fighter (Christina Aguilera). Mitou na escolha da música, mas faltou explosão. Tia Xtina provavelmente não teria virado.
E eu, apesar de ter essa música como uma das prediletas, também não teria virado a cadeira. Acho que faltou imprimir personalidade e sentir a música. A música fala de um sofrimento tão impresso e a participante parecia uma menininha cantando uma canção feliz. A candidata ainda se enrolou na corrida do refrão e ficou lenta e me pareceu atrasada, mas tem gogó.
Mas gostei só porque, calando a minha boca, Carlinhos Brown virou e na sequência CL (seguindo sua pegada de virar para todos os números da noite) também apertou o botão. Evidente que entre os dois ela escolheu a técnica que mais pode lhe ajudar, Claudinha Leitte. Que fechou o time…ou não!
Aqui palmas para edição. Vimos o número de Gabi D’Paula, Num Corpo Só (Arlindo Cruz). Me agradou, mas ficou nítido que ninguém bateria pelos momentos um pouco atropelados. Claudinha depois falou que faltou respiração.
Enfim, quem estava mais perto era Claudinha, mas como ela tinha acabado de preencher o time (parabéns edição) ficou óbvio que não bateria. Ou não, como veremos a seguir! TVB tá pior que a extinta Casa dos Artistas, muda a toda hora.
Um aparte, se me permitem, minha esposa falou aqui que D’Paula a lembrava a Elis e eu concordei. Pelo menos o avulso do Daniel serviu para mencionar isso. Apesar disso, não chegou a ser um absurdo não ser selecionada.
Daí veio Milane Hora, berrando Something’s Got a Hold On Me/Satisfaction. Exageradíssima, como Xtina. Mas tem um vozeirão. Acho que é uma forte candidata.
Daí, mais uma palhaçada global. CB e Daniel bateram e depois disso, seguindo a lógica de virar para quase todos os números da noite, Claudinha bateu E a cadeira virou apesar do time estar cheio! Assim, apareceu a regra “nova”, que com certeza deve ter sido inventada na hora (apesar de já ter sido anunciada antes). O técnico pode ficar com 13 participantes, mas vai ter que fazer um número da batalha com 3 candidatos e eliminar 2! E apesar disso ela escolheu Claudinha.
Bom, adoro a Claudinha, mas ficou zoada essa “regra” nova. A mim me pareceu que foi inventada na hora e vai prejudicar quem escolheu o time dela previamente, pois agora podem sair 2.
Enfim, vida que segue. Ponto pro Boninho.
Assim o time Claudinha vem com um nível abaixo do Lulu, mas com um nível mais semelhante entre os candidatos. No pelotão de frente o Sam Alves da edição – Leandro Buenno, Kall Medrado, Luanna Fernandes, Nise Palhares, Milane Hora e Nathalie Alvim; seguidos por Priscila Brenner, Thiago Costa e Vinícius Zanin. Fechando o time os prováveis eliminados nas batalhas Davi Lins, Bruna Tatto, Karina Duque Estrada, Nono Lelis.
No número seguinte tivemos uma dupla, Flavinha e Léo, cantando Just a Fool (Christina Aguilera). Essa era noite da ex-futura-técnica do The Voice EUA. Amo Xtina, mas não gostei deles. Daniel virou no meio do número. Fiquei me perguntado “Ué, a Claudinha não vai virar de novo?’. Não, hoje não. Apenas Daniel que completou seu péssimo time. Aqui Daniel acertou em cheio no depoimento: “vai dar o que falar”! Mas não vão falar coisas boas.
Na sequência Kadu Viana cantou Amor de Índio (Beto Guedes). Apesar do choro de Claudinha, dessa vez, surpreendentemente, ela não virou! Uau!
Bom, apenas Brown ainda tinha vaga, mas já que baixou Daniel na Claudinha a noite toda, dessa vez baixou o axé de Milk em Daniel e, mesmo com o time cheio, ele virou a cadeira. Zona!
Enfim, gostei do candidato, até ele escolher o Daniel. Daí ficou claro que a nova “regra” foi nas coxas. Thiago entrou para falar “como a gente abriu exceção para Claudia, vai abrir para você também, Daniel”. Oras, o Lulu poderia ter decidido virar para Milaine e não virou! Enfim, mais um ponto pro Boninho. Boninho 2 x 0 Público. CL já tinha se favorecido no ano passado com essas “mudanças”, e esse ano de novo.
Assim, vamos ao time do Coringa sertanejo. O pelotão de frente tem alguns poucos bons nomes: Rafaela Melo, Danilo Reis e Rafael, Vitor e Vanutti. Logo atrás Kadu Viana, Nanda Garcia, Kim Lírio, Kiko e Jeanne, Vitor e Vanutti. Finalizando, os prováveis eliminados Carla Casarim, Jésus, Livia Itaborahy, Ricardo Diniz e Thiago Soaes. O único nome que torço é Rafaela Melo, o resto já podiam eliminar agora.
Fechando o programa e, pelo tempo que restava, era óbvio que seria a última candidata do time CB, Paula Marchesini. Amei por cantar um mega hit, Simply The Best (Tina Turner). Outra música que amo, que foi o que salvou a minha irritação com o programa de hoje e com as mudanças súbitas de regra. Amei também pela coragem de CB de pegar outra cantora que interpretou uma música em inglês.
Assim o time de Carlinhos fecha bem pior que nas temporadas anteriores. O pelotão de frente conta com Joey Mattos, Hellen Liu e Vanessa Borges, seguidos por Amarildo Fire, Paula Marchesini, Débora Coutinho, Princess La Tremenda. Os prováveis eliminados serãoDilauro, Kynnie Williams, Letícia Pedroza, Ricardo e Ronael e Romeiro Ribero.
Bom, nada muito diferente das últimas edições. Lulu com o melhor time, disparado (o qual ele deve estragar na próxima fase das batalhas), seguido por Claudia Leitte (que deve emergir com o melhor time após o Lulu estragar o seu e com bons usos de “peguei”). Logo atrás, podendo surpreender, como na primeira temporada, (Helen e Maria Cristina) e na segunda temporada (Lucy e Lessa), vem Carlinhos Brown, que sempre tem um ou dois bons nomes que brigam e só deve emergir na disputa depois do “tira-teima”. E seguindo avulso, para fazer uns números aí e tenta conseguir mais uns fãs, vem Daniel, o pior time por longe, como nas últimas temporadas. Se tem alguma chance esse ano é por pelo menos ter boas duplas sertanejas e pelo nível do time do Brown ter ficado mais próximo do dele que nas últimas edições.
Agora é aguardar novas mudanças de regras e eliminações bizarras nas próximas semanas! Até lá.
The Voice Brasil – Audições às Cegas IV
17/10/2014, 11:00. Lucas Leal
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas IV
Número do Episódio: 3×4
Exibição: 17/10/2014
Nota do Episódio: 8.5
Vamos para o penúltimo dia de audições às cegas.
Começamos o programa com Rose Oliver ao som de “Aquarela do Brasil” (Ary Barroso). A moça canta bem, mas não gostei da versão nem dos trejeitos dela americanizando uma canção tão típica do país! Mas pela qualidade de sua voz teve quatro cadeiras viradas. Com todos os técnicos puxando o saco, sem ninguém disputar a candidata, pelo menos tivemos a primeira surpresa da edição quando ela escolheu Lulu! Até ele ficou surpreendido.
Alguém mais apostava que ela escolheria o CB?
O número seguinte foi de Leandro Buenno, interpretando Latche (Disclosure). Não conhecia a música e se tem uma coisa que o The Voice gringo me agrada muito é me apresentar músicas que eu, na minha ignorância, não conhecia. Gostei dele, mas não achei excepcional.
Apenas CB não virou, e foi legal a disputa entre Lulu e Claudinha. Daniel, vestido com o paletó do Coringa, apenas fez figuração, apesar de ter esboçado entrar na disputa. A escolha por CL não surpreendeu e acho que por ele ter cantado uma música gringa vai cair bem no time da Claudia Leitte.
Na sequência, Marina Saru, cantando “Eu Sei” (Fresno). Gostei da candidata, que acabou não selecionada. O fato dela ter apenas 17 anos não entra na disputa, mas achei que pela pouca idade ela foi muito bem e não chegaria a ser injusto ela não ter sido selecionada se não tivéssemos tantos candidatos fracos, e de qualidade inferior a ela, selecionados pro CB e Daniel no segundo programa. Eu teria virado a cadeira!
Luana Fernandes se apresentou ao som de “Feeling Good” (Nina Simone). Boa candidata, mas o número não me atingiu. Não sei se estou muito exigente, mas nada tem me chamado tanto a atenção e tá difícil apontar um grande favorito ou um grande candidato. Praticamente ninguém me cativou até agora. Luana foi bem, viraria a cadeira para ela, assim como viraram Daniel e Milk, que após zero de disputa foi a escolhida para ser a técnica.
Após, Nanda Garcia apresentou “Gente Humilde” (Chico Buarque), deu para ver que é boa, mas a qualidade do número ficou prejudicadíssima pela emoção e pelas convulsões que a candidata teve na bochecha! Bochecha eu disse, ok? Eu não teria virado, mas Daniel e Carlinhos Brown viraram e ela escolheu o Coringa, Daniel.
O candidato seguinte foi Jésus em pessoa, cantando “Serrado” (Djavan). O número me agradou, gostei, mas, mais uma vez, não me arrematou! Deus que me perdoe (e vocês me perdoem os trocadilho), mas esse cara precisa de um nome artístico para ontem! Jésus não dá! E Jesus, apesar de ter Claudinha para escolher, Jésus escolheu o Daniel! Até o treinador se surpreendeu! Pelo menos esse programa de hoje tá servindo para surpreender na escolha dos treinadores, porque a qualidade dos candidatos está bem meia boca.
E o programa voltou do intervalo mais uma vez com a ‘cortina’ na candidata. Cantando e bem “House of The Rising Sun” (The Animals), e não me matem, gostei mais do número dela do que do da Jackie Lee.
E quase no fim do número Daniel virou e na sequência Brown e caindo a cortina conhecemos a Débora Coutinho, que acabou por definir ir pro time de Carlinhos Brown. Brown vai salvando as cagadas que fez no segundo programa e vai qualificando seu time.
O número seguinte foi de Karina Duque Estrada, cantando “Um Sorriso Nos Lábios” (Gonzaguinha). A candidata pode não ser tecnicamente exuberante pelo quesito tão apreciado por muitos dos técnicos, o ‘vozeirão’, mas essa me agradou pela entrega na música. MAS, após a cadeira de Claudinha virar, como é praxe no TVB, a competidora cagou o fim da música chorando enquanto cantava. Vamos ver nos próximos números, mas acredito que tenha muito a melhorar no programa.
Thiago Soares, estragando Simples Desejo (composição de Jairzinho, brilhantemente interpretada pela sua irmã, a maravilhosa Luciana Mello). Apesar disso, os louros da música foram dados por Lulu Santos a Thiaguinho. Que triste.
Enfim, não me agradou nada o candidato e adorei que apenas o Daniel tenha virado. Vão combinar bem!
Fomos apresentados logo depois a Lui Medeiros. Já gostei do candidato na apresentação, uma voz bem melódica, voz de cantor mesmo e pelas referências musicais (Lepo Lepo e Sistem of Down) demonstrou ser bem eclético.
Lui Medeiros, cantando Drão (Gilberto Gil). Já me ganhou na escolha da música e na primeira nota, soltei um ‘PQP’ aqui em casa! Me arrepiou demais. O candidato soube por sua verdade e técnica na música, sem dilacerá-la, e ainda soube manter a emoção que essa música traz. Não sei se gostei tanto porque AMO essa música, mas fiquei com a sensação que daí sim, finalmente encontrei o candidato para quem vou torcer. Também fiquei com os olhos embargados iguais CL.
Óbvio, todas as cadeiras viraram! O rapaz tem presença de palco e ainda soube brincar para escolher o técnico. Apostava todas minhas fichas que ele iria pro Lulu e assim foi! Acredito que com essa vitória em mais uma disputa de 4 cadeiras, finalmente Lulu vai ter o melhor time da edição e rezo para ele não estragar o time na fase das batalhas, como sempre! Até porque vou torcer por Lui. Claro, desde que ele não cante Lepo Lepo.
Amanda Mangia, apresentando Forget You (Cee Lo Green). AMO essa música, claro, não essa mesmo mas a original Fuck You, onde além de rolar o Fuck You, rola um ‘shit’ no meio da música! Então já gostei da candidata pela moral de cantar essa música. E então, com segundos da candidata cantando, me desagradou demais. Não que ela seja ruim, tem técnica, ainda mais para idade! Porém ela cantava como se não soubesse o que cantava! Essa música é uma música de raiva e ela cantando toda fofinha. O feedback dos técnicos foi bem legal e espero rever a candidata em outra edição.
Thiago Costa, cantando Colombina (Ed Motta e Rita Lee). Outra música da qual eu sou fã. Mas também não gostei da interpretação. Ed Motta, que inclusive já foi assistente de CL na primeira edição do programa, é o rei dos exageros e gritos, mas ele o faz com muita técnica e não me desagrada e acho que combina bem com a canção. Achei que o candidato exagerou – além dos exageros de Ed – e acabou violando um pouco a alma da canção. Técnica ele tem, mas às vezes menos é mais!
CL e Daniel viraram. Eu não viraria. Achei que o concorrente ia de Daniel quando falou que era fã do técnico, mas no fim ele foi pro time da Claudinha. Talvez na mão dela ele evolua o necessário para não exagerar tanto. Vamos aguardar as batalhas.
Daí encerramos com o número mais desnecessário de todos os técnicos, posto que é o que canta pior, Carlinhos Brown. Pelo menos ele não rolou no chão e ainda tocou um piano. Eu não virava a cadeira para o CB cantando e vocês? Foi melhor o número de Otaviano Costa e Mariana Santos que o do Carlinhos.
Agora é esperar os times serem preenchidos, Claudinha e Lulu têm 10 candidatos e Carlinhos e Daniel têm 9! Ainda restam 10 vagas, será que o vencedor sairá desses 10?
Bom, semana que vem, pela prévia, teremos bons candidatos e mais músicas das quais sou fã, inclusive Alanis!
The Voice Brasil – Audições às Cegas III
10/10/2014, 22:14. Lucas Leal
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas III
Número do Episódio: 3×3
Exibição: 09/10/2014
Nota do Episódio: 9
Primeiro, preciso assumir que por problemas particulares não escrevi o texto ‘ao vivo’ como de costume. Pior, não vi o primeiro bloco e a apresentação do Daniel. Então tive que recorrer a internet.
Que grata surpresa ver que, apesar de ainda não ter o programa na íntegra em um link só (pelo menos eu não achei no site), tinha as apresentações com os comentários dos técnicos e com a pré-entrevista. Não sei na temporada passada, pois não perdi um episódio, mas na primeira temporada tínhamos no site apenas a apresentação, o que empobrecia demais para acompanhar o programa.
Bom, feita a ressalva, vamos ao programa! Começamos com sertanejo, mais uma vez uma dupla. Já falei que não gosto de sertanejo? Bom, hoje pelo menos não falei! Não gostei do número de Vitor e Vanuti cantando Volta pra mim, do Roupa Nova. Achei que só o Daniel iria virar, mas no último segundo viraram Brown e Claudinha. E como no The Voice Brasil os candidatos são ‘zero’ em ousadia, ficou evidente que eles iriam para o óbvio, time Daniel e assim foi.
Pausa para um comentário. Engraçado que programa passado eu comentei que faltavam mais cenas de coxia. Bom, ainda que de poucos segundos, tivemos algumas cenas indo ao ar, pelo menos um pouco de progresso o que me faz ter esperança que uma hora eles acertam a mão!
Prosseguimos com um dos melhores números da temporada, uma retornante. Adoro retornantes e essa veio com tudo. Da primeira temporada, revimos Nathalie Alvi, arrasando ao som de Whole Lotta Love, do Led Zeppelin. E o retorno foi triunfal mesmo, pois conseguiu virar as quatro cadeiras! Após ninguém batalhar por ela (e eu achando que eles tinham pegado o ritmo) a participante escolheu CL.
E aqui a crítica para edição, podia ter colocado um pouco mais do número de 2012, pois honestamente não lembrava nada da participante e nem deu para dizer se ela ter sido barrada foi justo ou não!
Prosseguimos com Kim Lírio, que se dizia rockeirão, com uma entrevista com um fundo de várias músicas rocks pauleira, cheio da tatuagem e vem cantar LS Jack, Sem Radar. Mostrou que é mais poser do que rock.
Apesar disso o candidato virou uma cadeira com segundos de música, como sempre o aleatório Daniel (o que ele ainda faz ali só o Boninho pode explicar!). Pelo menos ele teve a honestidade de falar que virou pela voz e não pelo número (que confirmou ter erros). Não gostei do número e não teria virado a cadeira, parecia um cover mal feito do LS Jack, não menos surpreendente ninguém mais – além do aleatório – virou.
A participante seguinte me conquistou nas primeiras notas que cantava durante sua entrevista. Kynnie Williams veio cantando Why Don´t You Love Me, da Beyoncé. Se gostei dela no início a boa impressão se manteve no número, mas não com o mesmo impacto.
CB virou logo no início, e Daniel bem no final. Fico sempre na dúvida nesse momento se a edição invertei a ordem e se já tinha alguém com time cheio, pois achei que a apresentação não foi tão fraca a ponto de apenas CB e Daniel virarem. Pelo perfil da candidata e, com um pouco mais de disputa entre os técnicos e com alguns momentos de risada, o óbvio do programa se manteve e ela foi para Carlinho Brown.
O número seguinte foi de mais uma deficiente visual, Nanda Torres, cantando Começar de Novo (Ivan Lins). Um número abaixo da qualidade média do programa, mas não teria sido nenhum absurdo se alguém tivesse virado, mas não foi o caso! Algumas críticas construtivas por parte do CB e um pedido para que ela volte em uma próxima temporada, quem sabe.
Depois vimos Muito Obrigado Axé, do Carlinhos Brown, interpretada por Vanessa Borges. Gostei do número, a participante conseguiu virar três cadeiras, apenas Lulu não virou. Infelizmente, pelo perfil da participante, cantando música do CB e pelo óbvio do programa, ela escolheria Carlinhos Brown. E foi o que ocorreu.
Infelizmente no Brasil as pessoas não arriscam, nem pensam em o que seria melhor para elas, escolhem os técnicos pelo quesito ‘de quem eu sou fã’. Uma pena.
E, outro grande número da noite, quiça da temporada, Kall Medrado defendeu You Make Me Feel Like (A Natural Woman), de Aretha Franklin. Essa temporada o povo tá curtindo cantar Aretha, não? É sempre um benefício pois as músicas admitem muitas firulas, gritos e exageros e a participantes abusou de todos, mas sem destruir a música. CB virou logo no começo e os outros três apenas no finalzinho. Uma pena que depois disso a participante foi cantar o último verso e errou muito, balbuciou ao invés de cantar!
Ora, se tivesse emocionada, que não cantasse o final. Ou que tivesse se recomposto, balbuciar não dá! Podendo escolher qualquer um dos técnicos a participante optou por CL. E confesso que tive um susto após CL ser escolhida a treinadora, achei que Claudinha ia rolar no chão de novo, mas ela apenas se ajoelhou! Ufa!
E depois de ter direito a um ex-retornante, o programa veio com mais um número na “cortina”. E realmente é difícil algumas situações. No início achei muito que era mulher, minha esposa também. O bom que não fomos os únicos, os técnicos assumiram que também acharam que era uma mulher!
Mas não, era Joey Mattos, interpretando Domingo (Só para Contrariar). Após ter as quatro cadeiras viradas, baixou o encosto da CL no participante, que se jogou no chão (só faltou rolar). Achei o número agradável, mas não achei para tudo isso. Mas pelo fã-clube que o moço parece ter (talvez por isso a cortina), vai ser um forte candidato.
Ele escolheu o time do CB, que vai remontando o seu time, depois das péssimas escolhas do último programa.
Depois foi a vez de um ex-famoso, Emon. As outras versões do programa, em especial a inglesa, sempre levam pessoas que cantam em teatro ou são aclamadas ou pessoas que fizeram muito sucesso em algum momento da vida. E a única que eu vi se salvar foi Cleo Higgs.
Bom, não gostei do número: Samba de Verão, de Marcos e Paulo Sergio Valle. Não pela mudança de ritmo, mas pela interpretação. Sotaque americanizado em vários momentos, muito exagero em outros… mas apesar disso conseguiu virar duas cadeiras: CL e Lulu. Mas apesar disso escolheu…Carlinhos Brown (oi?). Bom, como CB não virou, o moço foi forçado a escolher corretamente e foi para o time do Lulu.
Confesso que o rapaz é muito técnico, mas vai precisar se conter mais para os próximos números.
E então vimos o número que mais me agradou até agora – e que ganhou minha torcida, apesar de ter ido para o péssimo time do Daniel, pois ele foi o único a virar. Rafaela Melo cantou a lindíssima Flor da Pele, de Zeca Baleiro.
Não sei até quanto o número foi bom ou se a minha paixonite pela música influenciou demais, mas vai ter muito minha torcida. Não sei se o sertanejo foi o único a virar porque os demais não podiam, pois todos pareciam BEM interessados e pressionando Daniel a virar. E, honestamente, acho que ele só virou pela pressão de CB no finalzinho! Acho que a mudança de lugares da cadeira pode ter tido o primeiro efeito mais positivo.E realmente acho que mudaram a ordem pois em determinado momento tive a nítida impressão de que Lulu falou para CL que ele não podia.
Depois de um grande número tivemos outro homem com voz feminina: Vinícius Zanin, que destruiu Seven Nation Army, do White Stripes. Ah, que saudades da Becky Hill!
ODIEI as mudanças da música, odiei o arranjo, odiei a banda com seu tecladinho sintetizado parecendo música da Xuxa dos anos 80. Apesar disso o rapaz não canta tão mal, mas não teria selecionado ele jamais em razão do já mencionado. Apesar de tudo CL virou a cadeira, acho que muito mais pela voz do rapaz e por gostar da música do que pelo número em si.
Encerrando o programa vimos o desnecessário número dos técnicos. E dessa vez com Daniel.
No final do programa o time CB contava com 9 integrantes, o do Lulu Santos com 8, o do Daniel com 7 (sendo 3 duplas!) e o da CL com 6! Acho que CB corrigiu a rota e não tem mais o pior time, passando esse posto para Daniel. Mas ainda acho que ele está abaixo do time de Lulu e CL. E vocês, o que acharam do programa e o que estão achando dos times?
The Voice Brasil – Audições às Cegas II
26/09/2014, 09:42. Lucas Leal
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas II
Número do Episódio: 3×2
Exibição: 25/09/2014
Nota do Episódio: 1.8
Começamos o segundo programa, a segunda audição às cegas, na busca por mais uma voz que, quem sabe agora, consiga alcançar o estrelato.
E o programa teve um início forte! No primeiro grito virando duas cadeiras, asimpática Twyla, cantando Chain of Fools (Don Covay). Ficou claro que ela acabaria virando as quatro cadeiras pela qualidade e pela reação dos técnicos. Gostei da candidata, potente, vibrante, mas um pouco exagerada em alguns momentos, que até calharam bem com o número, que apesar da boa qualidade, não me agradou em particular, apesar de eu não saber bem o porquê.
Após as 4 cadeiras viradas a candidata ainda teve o luxo de cantar junto com 3 dos 4 técnicos e ainda pode gritar e exagerar ainda mais, sem o risco de não ser mais escolhida.
Mas daí o programa caiu na palhaçada, com piadinhas de CB e Lulu – os problemas de sempre – e perdemos minutos preciosos de tela. E no fim, após a intervenção de Thiago, a escolha da candidata foi a óbvia, Lulu Santos.
Seguimos o programa com o primeiro número sertanejo que não me desagradou. Danilo Reis e Rafael, defendendo Sinônimos. Apesar de ser uma dupla sertaneja a apresentação me lembrou mais a versão do Zé Ramalho do que dos sertanejos e talvez por isso tenha me agradado mais (como sempre falo, escrevo a resenha enquanto assisto o programa e fiquei muito feliz em Carlinhos Brown falar do Zé Ramalho pouco depois de ter escrito!)
Os candidatos também conseguiram virar 4 cadeiras e, pela reação da mãe de um deles nos bastidores, ficava evidente que iriam pro time Daniel.
Falando no “príncipe”, mesmo com uma dupla sertaneja desse quilate ele não luta pelos candidatos e isso sempre me cansa. Mas o que não me cansa é falar mal do treinador, que obviamente foi o escolhido e ainda assim pareceu surpreso com a escolha, o que mostra o quanto ele é desinteressado e se sente inferiorizado no programa. E se sente inferiorizado com razão, pois, honestamente, não me lembro de uma outra disputa de quatro cadeiras que Daniel tenha levado!
Prosseguimos com Isadora Morais, com um número mais suave, interpretando At Last (Etta James), e que me agradou pelo potencial da candidata – que fez jus a vaga no programa. Mas não me arrebatou. Surpreendentemente ela também não arrebatou muitas cadeiras, mas sim Lulu Santos. Acredito que possa evoluir muito no programa.
O próximo número foi de samba, com Biano Rafa cantando Recado (Gonzaguinha). Apesar da voz não ter muito alcance vocal, achei ela bastante melódica e gostei do número. Achei que alguma cadeira viraria, mas não foi dessa vez. Concordei com a análise do Lulu, pareceu um pouco barzinho da noite e não foi algo brilhante. Apesar disso, honestamente, achei ele superior a alguns candidatos da semana passada. Mas nada a se lamentar.
Seguimos com a “cantriz” Letícia Pedroza , que entoou Telefone (Tim Maia). Tava faltando um candidato cantando português com a fonética do inglês, agora não falta mais. Sempre lembro da saudosa Ludmillah “babado, confusão e gritaria” Anjos. E não me surpreendi quando ninguém virou a cadeira, salvo Carlinhos Brown, que treinou Ludmillah. Só para não deixar passar: preferia Biano Rafa à Letícia Pedroza.
O número seguinte foi gringo. A estadunidense Princess La Tremenda cantou I Say a Little Prayer For You, da Aretha Franklin). Eu gostei da voz, mas não gostei dela cantando, não gostei dos trejeitos dela. Pelo menos nome de estrela ela tem. Enfim, achei que ela não foi bem, mas conseguiu virar a cadeira de CB, vamos ver se evolui na sequência do programa.
Voltando do intervalo tivemos a versão masculina e brasileira de Andrea Begley (The Voice UK), Edu Camargo, cantando Eu Preciso Te Esquecer. Conseguiu virar três cadeiras: Carlinhos Brown, Claudinha e Lulu.
Confesso que minha comparação com Andrea não é só porque o candidato é deficiente visual, mas sim porque ele toca piano, tal qual Andrea, e o participante também tem uma voz suave, melódica, mas que também não conseguiu me cativar ao ponto de ganhar minha torcida. Porém achei justíssima a entrada dele no programa. E a escolha dele foi pelo time do Lulu.
O número seguinte foi de Mariana Mira, que escolheu Karma (Joss Stone). Achei que ela tava com um tom muito baixo, se ouvia pouco a voz dela em relação a banda (ao final do número CL ressaltou isso inclusive). Depois da metade do número melhorou, mas não ao ponto de ser escolhida.Na última nota ela acabou convencendo Lulu Santos, mas não me perguntem porque. Acredito que não deva ir tão longe no programa.
Mas o feedback de Lulu foi ótimo: deixou claro que o número não foi tão bom, que foi uma aposta e que ela precisa se aprimorar! Vamos ver se o programa finalmente tem um coach de fato e ela melhora.
E não sei se estou chato, mas só eu que tenho me incomodado com as músicas de fundo depois que os participantes são escolhidos? Não sei se por causa que escrevo o texto junto o que me faz ouvir mais o programa, mas tal qual semana passada as escolhas estão óbvias. Tocaram Michael Jackson para quem cantou MJ, Paula Fernandes para sua clone mal sucedida e agora Joss Stone para quem cantou Joss Stone. Santa obviedade!
Depois vimos Romero Ribero cantar Deixa Acontecer (Revelação). Vou resumir: odiei. Logo de cara foi horrível, melhorou depois, mas ainda assim seguiu péssimo. Até Lulu abanou a cabeça. Mas, como não sou eu sentado lá, ele conseguiu virar uma cadeira, não surpreendentemente CB.
Parece que depois da primeira temporada, na qual tinha um bom time, Carlinhos resolveu avacalhar de vez e rivalizar com Daniel! Espero que no fim se salve, tal qual na temporada passada, na qual apesar de não ter um ótimo time (era inferior ao de CL e Lulu), tinha alguns ótimos cantores que foram até a final, e poderiam ter ganhado o programa (Lessa e Lucy).
Depois de mais um intervalo, voltamos com Amarildo Fire, interpretando Tantinho (Carlinhos Brown). E com três notas já deu para ter certeza que ele canta melhor que o Carlinhos. Acho que por isso CB virou a cadeira, mas foi o único. Mais um número apenas mediano.
A seguir assistimos a performance da dupla Kiko e Jeanne – “osirmãosapaixonadosdoBrasil” -, que resolveu cantar Meu Universo é Você, do icônico Roupa Nova. Olha, ou eu estou muito chato ou esse programa teve um dos piores níveis de candidatos das três temporadas, não gostei nada. Depois do ótimo início deste segundo programa, a qualidade foi caindo, caindo e…o pior foi Daniel e CB virarem para eles (talvez para lutar para ver quem consegue montar o pior número) e saber que eles vão se apresentar de novo em breve! Carlinhos Brown e Daniel sequer lutaram pela dupla, espero que pelo arrependimento de terem virado. Mas não, foi porque “fica ao cargo deles”. Daniel, que fica ao cargo deles a gente sabe, é a regra, mas vocês precisam tentar convencer as pessoas!
Como os técnicos não fazem isso, as escolhas seguem sendo as mais óbvias possíveis e evidentemente, eles foram para o time do sertanejo. E Daniel até esboçou uma comemoração pelo milagre. “Consegui ganhar de você” disse ele a CB. Quem sabe agora pega gosto e luta mais! Ânimo, Daniel.
E assim encerramos mais um programa, talvez O de pior qualidade dos técnicos do The Voice, mas com muita melhoria na edição e na apresentação: Fernanda Souza é melhor que Miá e Suzuki juntas.
Não surpreendentemente, não vimos CL virando para quase ninguém. Pode ser que pela montagem do programa ela já tivesse com o time cheio ou quase cheio e esses candidatos fossem realmente a raspa do tacho. A conferir.
O final do programa foi com um número solo de Claudia Leite, menos “passável” que os habituais com todos os técnicos, mas isso não significa que tenha sido necessário, e nem mesmo que tenha sido bom!
E como na próxima quinta não tem The Voice por conta do debate presidencial, nos vemos daqui a duas semanas. Até lá!
The Voice Brasil – Audições às Cegas I
19/09/2014, 10:02. Lucas Leal
Reviews
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Série: The Voice Brasil
Episódio: Audições às Cegas I
Número do Episódio: 3×1
Exibição: 18/09/2014
Nota do Episódio: 3.5
The Voice BRASILLLL….
E começa mais uma temporada. E mais uma vez eu assumindo a coluna, o que espero não seja em definitivo! #voltaGabrielaAssmann, nem que seja pras nossas reviews em parceria! Mas vamos às minhas impressões das apresentações e desse primeiro episódio.
E o programa começou com a já anunciada da mudança das cadeiras. A esperança é que a alteração mude a interação dos técnicos e ajude um pouco mais o programa, em especial na parte das audições às cegas. Talvez com Daniel saindo da ponta – e do lado da única mulher entre os jurados – e indo para o meio, no meio dos homens, ele se solte mais um pouco. Eu vejo The Voice US e quem tem a melhor interação do reality americano são Blake e Adam e ambos sentam nas pontas, então não sei se essa mudança será o fator decisivo. Mas vamos torcer para que sim.
Outra mudança: a saída da Mia Melo para a entrada da Fernanda Souza. Amém!
Mas ainda acho que a melhora passará pela edição e por dois programas semanais. O primeiro teremos que aguardar para saber se vai melhorar, o segundo, mais uma vez, ficaremos só na vontade.
O programa começou, como sempre, com uma voz forte. Gabriel Silva: ao som de Hoochie Coochie Man. Gostei muito do número e ainda mais da ousadia da emissora de começar com um Blues. Com as quatro cadeiras viradas (praxe para o primeiro que se apresenta), o candidato fez a escolha óbvia e foi pro team Lulu. O cantor é o técnico que mais vence os duelos de 4 cadeiras.
Seguindo o programa, Ana Dark cantou Tocando em frente, do Almir Slater, emulando Paula Fernandes. Não gosto muito de sertanejo, não gosto nada da Paula Fernandes, então não gostei do número. Achei que a participante cantou muito soletradamente e forçando as notas em alguns momentos. Saldo: ninguém virou a cadeira.
A Globo ainda foi um tanto maldosa e tocou Paula Fernandes na saída da participante, ficando ainda mais claro que a participante emulou a voz da artista.
Priscila Brenner, interpretando The Scientist (Coldplay) foi a seguinte. A candidata veio com uma pegada Caroline Pennel (The Voice US), uma voz mais sussurrada, algo que também não vemos muito no The Voice BR. Gostei muito e Claudia Leitte virou com poucos segundos a sua cadeira, o que me deixou muito feliz. Infelizmente ela foi a única a virar. Gostei muito da participante e estou ansioso pelo que ela fará nas batalhas. A escolha da música será crucial.
A quarta candidata a se apresentar foi Lívia Itaborahy, apresentando Vieste, do Ivan Lins.Voz forte, agradável e harmônica, mas em alguns momentos muito empostada. Me lembrou um pouco Cecília Militão, então não me surpreendi quando Daniel virou a cadeira. Mas me surpreendi quando ela encerrou o número e apenas Daniel estava de frente para ela.
E logo de cara vimos que um problema do programa segue o mesmo: poucas disputas entre os técnicos e muitos candidatos escolhidos com pouca disputa.
Não adianta mudar as cadeiras se os técnicos ficam com essa politicagem de não disputarem muitos participantes.
Seguindo com o programa – com a benção da edição mais célere, tal qual nas edições anteriores do The Voice – vimos uma ex-Ídolos (de quem sou fã), Nise Palhares, cantando Pagu (de Rita Lee e Zélia Duncan). Apesar do início mais morno, no final as quatro cadeiras viraram e finalmente disputaram de fato uma participante. A escolha óbvia, para mim, era Lulu. Mas no fim, surpreendentemente, Nise escolheu Claudia Leitte, a diva.
E então fomos surpreendidos novamente. A drag queen Deena Love cantou Calling You (Bob Telson) e rapidamente virou as 4 cadeiras. A princípio achei que a voz seria mais feminina, mas não era. A voz de Deena até possuía algumas nuances femininas, mas era potente e masculina. Para mim alguns gritos que ficaram um pouco mais exagerados, beirando o oversinging, mas foi um número emocionante que quase arrancou lágrimas do técnico Lulu Santos que, para mim, ganhou a participante no seu discurso.
Voltando do intervalo o programa retomou uma ideia muito bem explorada nos outros programas da franquia: candidatos que acabam não sendo selecionados (as vezes por pouco ou por algum erro) voltam para se reapresentarem. Na última temporada do The Voice US tivemos dois participantes retornantes entre o top 10 (Jake e Delvin) e um deles foi o vice campeão (Jake). Assim vimos Dudu Fileti, se inspirou e escolheu música perfeita, Tente Outra Vez (Paulo Coelho/Raul Seixas/ Marcelo Motta). Infinitamente melhor que na temporada passada o participante deu um show – fazendo o melhor número da noite até então – e virou 3 cadeiras (só Claudia Leitte não virou).
Fileti escolheu o óbvio: Lulu. Escolha coerente, uma vez que a dica do Lulu do ano passado foi seguida a risca e o candidato foi bem demais nessa apresentação. Espero que ele siga nessa evolução, pois já tem a minha torcida. Ele foi o único que me arrepiou nessa abertura e confesso que adoro candidatos menosprezados/subestimados/desprezados.
E Lulu, novamente, está montando um timaço logo de cara. Resta saber se não vai estragar o time nas batalhas, como nas outras temporadas. #AdamLevineFeelings.
Seguimos com Bruna Tatto cantando The Way You Make Me Feel (Michael Jackson). Eu não consigo ouvir essa música e deixar de lembrar da Leah McFall, que cantou essa música nas batalhas no The Voice UK. Mas tal qual a participante do UK, achei que na apresentação brazuca teve um pouquinho de oversinging. Ainda assim foi um número digno das cadeiras viradas: Leitte e Brown. E Tatto foi para o time da loira.
Depois vimos Teffy estragando Set Fire to The Rain, da diva britânica Adele. A participante que pegou uma música difícil, mexeu demais nela e o resultado não ficou agradável, achei a música toda muito gritada. Sem contar que depois da metade da música Teffy se deixou dominar pelo nervosismo e aniquilou o fim da música. Cantar ela sabe, mas acho que a escolha e harmonia da música, assim como o nervosismo, foram cruciais para matar as chances dela.
Seguimos com um número desnecessário, e acabou sendo o pior da noite para mim – poderiam ter feito só o ‘teaser’, como fazem muito bem as temporadas fora do Brasil. Acho que por CB ter virado no finalzinho fez a globo exibir o número inteiro de Ricardo e Ronael, que cantaram Fogão de Lenha (Chitãozinho e Xororó). Já falei que não gosto de sertanejo hoje? Então não vou comentar mais nada. Primeiro participante do time do Carlinhos Brown.
Com direito a ‘chocalhos’ e ‘ajaio’ de Brown, fomos para o segundo intervalo e voltamos com a inovação da ‘cortina’ cobrindo a participante, da qual ninguém sabia sequer o nome. Ao que tudo indicava era uma mulher interpretando Valerie (Amy Winehouse). E quando os botões foram apertados e a cortina caiu, descobrimos que quem cantava era Hellen Lyu, outra ex-Ídolos (e essa lembrança fica na conta da minha esposa). Após ser disputada por CB e CL, Hellen é a nova participante do time de Carlinhos.
Em mais uma rápida apresentação vimos Carla Casarim cantando Verde, da Leila Pinheiro. Apenas Daniel virou. Achei uma apresentação com potencial, mas que me lembrou demais o estilo da outra participante do time do Daniel, Lívia. O mais estranho é que quando o Daniel bate, ninguém mais bate. Acho que só assim para escolherem ele!
O programa foi pro intervalo e já voltou com uma prévia do próximo programa! Mais uma novidade. E o encerramente foi com o típico e desnecessário número dos técnicos cantando Toda Forma de Amor, do Lulu.
Pontos positivos: edição foi mais célere, gastando menos tempo na prévia das apresentações; interação dos técnicos pós escolha – logo no primeiro número vimos o Lulu indo falar com os familiares, algo que acredito que seja inédito por aqui; interação dos técnicos – mas nada que se deva a mudança das cadeiras: acho que finalmente eles viram as outras temporadas e isso ajudou.
Ponto fraco? Para mim segue sendo o Daniel.
Se eu pudesse acrescentar algo como a cereja do bolo, seria a exibição do participante na coxia, antes de entrar no palco, tradicional da franquia e que sempre passa o nervosismo e otimismo do participante. Assim como a exibição dos candidatos depois do palco, em especial quando eles não são selecionado.
MAS, mais uma vez, esses luxos não vão existir enquanto tivermos só um programa por semana. A edição será sempre ágil e a identificação com o participante nessa etapa sempre é prejudicada. E assim me despeço puxando a campanha #TheVoice2xporsemana. Até semana que vem.
Agents of S.H.I.E.L.D. – Ragtag e Beginning of the End
30/05/2014, 14:41. Lucas Leal
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SHIELD veio para sua reta final com dois bons episódios, um de preparação e um de verdadeiro encerramento, que ainda assim souberam deixar ganchos para a próxima temporada.
No penúltimo episódio, tivemos um aprofundamento da personalidade e das camadas do agente Ward, mostrando seu passado e os ‘motivos’ que podem ter levado-0 a se tornar um traidor, nojento e asqueroso. Paralelamente, no presente, vimos o Team Coulson em busca do paradeiro de Garret e Ward para ativar um vírus que Skye colocou no HD roubado pela HIDRA – o que podem fazer acessando um computador deles – e para tanto resolvem invadir a Cybertek, responsável pelo “Deathlock” e que tem ligação com o passado de Garret e com o presente da Centopéia.
Vimos como Mike ‘Deathlock’ Peterson é manipulado por Garret que usa o filho de Mike para mantê-lo na rédea curta e como Raina conseguiu sintetizar a droga que foi injetada em Skye e em Coulson. Raina também aproveitou e revelou o segredo de Skye para Ward, que é o fato dela ter uma origem sobre-humana. Também foi interessante ver o Team Coulson, sem o aparato tecnológico da SHIELD, recorrer ao avô de Triplett e traquitanas de muito tempo atrás para poder ter alguma vantagem e invadir a Cybertek.
Nota: só eu que fiquei com o nome da Skynet (a empresa vilã do Exterminador do Futuro) na cabeça toda vez que falavam Cybertek?
Aqui o ponto alto humorístico do episódio, com Coulson e May tentando invadir a Cybertek como ‘inventores’, tentando empurrar seus produtos ultrapassados com o resto do time na orelha deles gritando instruções. Depois fazendo a ‘transferência dos arquivos’ que não eram digitais, mas físicos, então foram literalmente atirados pela janela. Hilário!
Daí a primeira bomba: Garret e sua aliança com Cybertek é um pouco mais profunda. O “Clarividente” é o primeiro ‘Deathlock’, com partes mecânicas em seu corpo, que estão falhando e vão levá-lo à morte. Evidente que nesse ponto a série foi pro caminho óbvio, Garret usaria a droga sintetizada de Raina para sobreviver e foi o que aconteceu.
Junto com a droga vieram eventuais poderes, dando um ar de “Clarividente” de fato a Garret. Em especial quando na finale ele pegou uma das portas do laboratório do ‘ônibus’ para fazer uns rabiscos e uns padrões para lá de estranhos. Mistério para próxima temporada, já que na finale Coulson acabou fazendo os mesmos padrões em uma parede!
O time de Coulson finalmente descobre o paradeiro de Garret e Ward e vão para ilha do Fidel, onde fica a base deles, mas infelizmente chegam após eles já terem fugido. Nesse ponto da história, Fitz-Simmons descobrem o paradeiro do avião onde Garret e Ward estão e resolvem não acatar as ordens de Coulson de ‘aguardar ajuda’ e entram no avião para seguir rastreando o destino de Ward e Garret. Mas Ward localiza a dupla primeiro e aprisiona os dois e os leva para o ‘ônibus’.
Entrelaçando o presente com o passado, descobrimos que Ward era um adolescente rebelde, problemático, que se colocou em uma enrascada após incendiar sua casa e quase matar seu irmão. Iria para cadeia por tentativa de homicídio, mas foi socorrido pelo agente Garret, que o ‘adotou’. Ao que me parece, Garret já tinha intenção de ter um aliado, bandido, e leal ao seu lado e adotou Ward para tal. Claro, o treinou para que fosse um agente de verdade da SHIELD e uma arma do mal e letal, o fez de forma muito rígida, abandonando-o no meio do nada, deixando-o à própria sorte, apenas com um cachorro ao seu lado.
Ward se virou bem e sobreviveu, mas no fim teve um teste difícil para acatar as ordens de Garret. Isso porque o filiado da HIDRA ordenou que Ward desse cabo do cachorro, sem nenhum motivo, apenas para mostrar sua força e para que Ward aprendesse a ser um assassino sem paixão, sem sentimentos.
Após corrermos todo o episódio entre passado e futuro, nesse momento a série fundiu os dois e voltou para o presente após a captura de Fitz-Simmons, e Garret manda que Ward elimine os dois. A dupla consegue fugir e acabam se prendendo em um compartimento do avião. Voltando ao passado, vimos Ward titubeando e não assassinando o cachorro que foi seu parceiro por anos como Garret queria. E, ao que parece, Garret acabou sabendo ao olhar pela sua sniper.
Assim, tudo levava a crer que Ward faria o mesmo e não conseguiria dar cabo de Fitz-Simmons, e talvez Garret o fizesse, mas superando os ‘erros’ do passado e mostrando que as lições não aprendidas foram superadas, Ward desacopla o compartimento de Fitz-Simmons e os deixa no meio do mar, a deriva, naufragando para morte certa!
Paralelamente Team Coulson consegue achar a base secreta em Cuba e o local para ativar o vírus de Skye, mas de repente se materializam super soldados para acabar com a festa. Assim terminou o penúltimo episódio, de preparação para a season finale, não chegando a empolgar, mas colocando os personagens nas situações ideais para um final arrasador. E foi o que aconteceu!
Tivemos Fitz-Simmons no fundo do mar, lutando contra a morte até o último segundo, uma morte certa que despertou uma emoção genuína, pelo amor de Fitz por Simmons e pelo seu altruísmo em deixar ela tentar se salvar e se sacrificar para que ela conseguisse isso. Os dois pensando em como podiam se salvar, lamentando o seu azar e dando a morte como certa durante muito tempo. Em como criaram um chamariz, que acabou salvando a vida deles pois no momento mais inesperado se materializa Nick Fury e os resgata no meio do nada!
A sacada e as conexões foram reais e funcionaram perfeitamente. Depois dos acontecimentos de Homem Aranha 2, que estreou pouco antes da finale, tive a certeza de que Fitz-Simmons poderiam realmente morrer. Então quando Fitz revela o seu plano e informa que iria se sacrificar, tive o temor concreto de que isso aconteceria. Mas o fato deles terem conseguido se salvar, ainda mais graças ao Nick Fury e ao plano mirabolante dos dois, me deixou muito satisfeito.
No outro lado da temporada tivemos Team Coulson em sua última etapa para parar Ward e Garret. O início do episódio mostrando a Cybertek antes de chegarmos em Coulson, foi uma sacada muito boa. Em especial pelo link do início com o primeiro dia do funcionário que entrou por conta do ‘programa de incentivos’ e o fim onde vimos que o programa era a mesma motivação de Mike “Deathlock” Peterson, ou seja, todos ali tinham familiares sequestrados.
No fim, a série plantou sementes para a próxima temporada, com Raina, Quinn e o Gravitonium se separando de Ward e Garret pouco antes do Team Coulson chegar. Achei evidente nesse momento que o final provavelmente seria dos dois mortos, mas não foi o que aconteceu. Em uma ótima sequência de ação, talvez a melhor até aqui, Triplett e Coulson vão para neutralizar Garret, May vai atrás de Ward e Skye vai atrás da solução que vai possibilitar a vitória. Óbvio que tudo deu certo, Skye e May invadem a base da Cybertek, alteram a diretriz padrão dos super soldados (que é defender Garret), abrindo espaço para Coulson e Triplett invadirem a Cybertek atrás da dupla Ward-Garret. Claro, não antes do general “Aaron Pierce”, de 24h, morrer nas mãos de Garret para mostrar seu poderio para os militares que pretendiam comprar o projeto dos ‘super soldados’.
Daí, o pulo do gato de Skye que foi acabar com o ‘programa de incentivos’, liberando o filho de Mike Peterson que pode finalmente se vingar de Garret metendo um foguete no peito! E, claro, finalizando com um pisão na cabeça. Além de May dando uma verdadeira e merecida surra em Ward, como todos esperávamos!
E, apesar de tudo, Garret ainda sobreviveu e quase voltou do além para uma última cartada. Por sinal, quase a série terminou com uma ótima ponta para a próxima temporada com o Clarividente virando um “Deathlock” Ultimate, mas Coulson tinha outros planos, tipo explodi-lo!
Bacana as aparições de Nick Fury, para salvar Fitz-Simmons como já falado, para ajudar Coulson contra Garret e, finalmente, para explicar porque Coulson foi ressuscitado em uma cena realmente emocionante e ainda deixar Coulson como o novo diretor da SHIELD e colocar sob sua responsabilidade a reconstrução da entidade.
Dessa forma, a série deixou suas pontas soltas para a próxima temporada, como o mistério de Coulson e a escrita que ele e Garret compartilharam, fruto do soro alienígena, o passado de Skye, o que será de Ward agora capturado, Raina, Quinn e Gravitonium ainda à solta e, principalmente, a reconstrução da SHIELD e a captura dos prisioneiros liberados da geladeira.
Encerramos a temporada com um outro agente Koening dando as boas vindas a uma nova base secreta, o Playground, que provavelmente será o novo QG da SHIELD e do Team Coulson. E Raina indo falar com o pai de Skye que sabe do paradeiro da filha dele!
Resumindo, o saldo da temporada foi extremamente positivo, me agradaram demais os acontecimentos, as respostas dadas foram razoáveis para boas, os mistérios agradaram, a ação foi extremamente satisfatória e da metade em diante a série finalmente conseguiu me fazer gostar de todos os personagens, salvo Ward que, ao que parece, finalmente vai sair de cena para a entrada do Triplett, que foi um acréscimo e tanto para o Team Coulson e para série. Acredito, assim, que a segunda temporada iniciará com uma premissa muito melhor que nos filmes e estou ansioso para ver se finalmente os acontecimentos da série vão ter reflexos nos filmes e não apenas o contrário!
Primeiras impressões – 24: Live Another Day
07/05/2014, 10:20. Lucas Leal
Preview
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Jack Bauer is back!!!
Um dos maiores ícones televisivos de todos os tempos retornou com uma nova roupagem.
Dessa vez a Fox do Brasil acertou em cheio: houve apenas um dia de lapso entre a transmissão americana e a brasileira. O segundo episódio foi ao ar poucos minutos depois da legenda ser divulgada no maior site de legendas da internet. Portanto creio que boa parte dos leitores tenham visto o episódio. Esse texto contém alguns spoilers, pequenos, para que não viu os episódios.
Enfim, 24 volta com um subtítulo quase copiado de 007. Depois de tentar emplacar um filme, 24 volta e deixa de mostrar 24h e ter 24 episódios, passando para uma série de 13 episódios. Apesar disso, mantém os acontecimentos em tempo real. E além dessa mudança, também tivemos uma mudança de cenário. Bauer deixa os EUA para iniciar sua jornada na terra da rainha.
Confesso que recebi os boatos que 24 ia voltar com ceticismo. Após a confirmação do retorno, senti uma mistura de medo com euforia. Explico: o sentimento foi semelhante ao anúncio do retorno de Tony Almeida. Ao mesmo tempo que tinha a esperança de algo bacana, tinha um enorme medo de que uma bomba viesse pela frente. E pelo ocorrido nas últimas temporadas de 24, em especial pelo fiasco que foi o retorno de Tony Almeida, minha perspectiva era negativa. Em suma, o meu medo era maior.
A última temporada que tenho na memória como uma grande temporada da série foi a 5ª temporada, com o memorável presidente Charles Logan. A série conseguiu uma temporada tão empolgante e interessante quanto a sua primeira temporada. Mas após isso tivemos outra três temporadas, todas com o nível bem abaixo das anteriores e da média normal da série.
Me arrisco a dizer que o maior trunfo de 24, que foi matar impiedosamente seus principais funcionários, acabou sendo seu maior fiasco. No fim, não restavam mais personagens carismáticos ou importantes, nem mesmo personagens com um histórico dentro do seriado. Apenas Chloe. Mas 24 voltou, e voltou em um bom nível.
Tivemos o retorno dos poucos personagens que ainda estavam vivos. James Heller (William Devane) – agora presidente dos Estados Unidos, Audrey Raines (Kim Raver) – agora Audrey Boudreau – e Chloe O’Brian (Mary Lynn Rajskub). E felizmente Kim Bauer não apareceu (apesar de ter sido mencionada).
A série soube ter um bom início, com Bauer ressurgindo após 4 anos de inatividade. A justificativa fornecida para sua aparição foi crível, bem como todos os acontecimentos ocorridos. Típicos de Bauer. Estava tudo lá, como se não houvesse passado 4 anos. Invasões de bases governamentais, bode expiatório, tecnologia de ponta, funcionários de gabinete agindo em nome do presidente, ataques terrorista em escala global, tentativas de assassinatos aos funcionários de alto escalão, pessoas que não escutam os outros, intuições certeiras, chantagens, ameaças, tiroteios, explosões, resgates fantásticos. E as falas com as quais já estamos acostumadíssimos.
Tivemos uma invasão da base da CIA em Londres para o resgate de Chloe; Audrey casada com o chefe de gabinete de Heller, Mark Boudreau, que promete perseguir Bauer até no inferno; tivemos os americanos atacando os próprios americanos; drones; Bauer baleado; vilão peixe pequeno assassinado e traído pelo vilão maior; piloto de drone americano acusado injustamente de trair seu país e assassinar soldados americanos; dentre outras situações. Enfim, 24 em sua mais pura essência.
Apesar disso, confesso que ainda não me empolguei tanto com os primeiros episódios. Apesar disso, a cena final do primeiro episódio, com o que promete ser o plot da temporada, me agradou demais. E a cena final do segundo episódio, com a deixa pro resto da temporada, de que alguém realmente grande, como sempre, está planejando um ataque os EUA e ao presidente, nos coloca no ritmo de 24 de sempre.
E se não me empolguei tanto, tampouco pouco me decepcionei. Acredito que a série vá agradar os fãs antigos. E mais, ainda pode trazer novos fãs.
A minha impressão foi positiva e ressurgiu a esperança que com o que parece ser um bom roteiro, com um plot baseado numa premissa atual, interessante, polêmica e com menos episódios para termos menos enrolação, a série pode voltar o que sempre foi: uma das séries mais importantes e influentes da atualidade, quiçá de todos os tempos.
Agents of S.H.I.E.L.D. – Nothing Personal
06/05/2014, 09:00. Lucas Leal
Reviews
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Passado mais uma semana, agora faltando apenas dois episódios para o final, a série vem com mais uma episódio, entregando mais respostas. Eu achava que o T.A.H.I.T.I. só voltaria a ser discutido em uma nova temporada, se a série fosse renovada, mas Melinda May, em sua busca por respostas, após chegar em Maria Hill, resolve ir no túmulo de Coulson e encontra um vídeo que nos revela que quem liderava o projeto T.A.H.I.T.I. era ninguém menos que o próprio agente Coulson!
Passado o choque inicial, o próprio Coulson nos explica – em vídeo – que o projeto tinha o intuito de salvar algum vingador que eventualmente tivesse morrido. Mas Coulson não concorda com os rumos tomados, pedindo sua demissão pela problemática do projeto, pois o mesmo era um tremendo fracasso, com as pessoas ressuscitadas voltando com uma série de sequelas, incluindo degeneração mental e psicose completa e outros problemas que incapacitariam o agente Coulson.
A única saída que demonstrou ser razoavelmente eficaz – apesar de inconsistente – para burlar os efeitos colaterais foi reconstruir as memórias do ressuscitado. E foi exatamente o que fizeram com Coulson. E por certo que Nick Fury fez bem em colocar May para espionar o Coulson sabendo de tudo isso. Mas Coulson vai além, recomenda o encerramento do projeto e que por circunstâncias nenhuma as drogas ali produzidas deviam ser injetadas em alguém. Ocorre que agora foram injetadas em Coulson e Skye, além da HIDRA saber disso e com certeza tentará tirar proveito para injetar em outras pessoas para expandir seu projeto de super soldados! Realmente, a trama andou demais.
No outro espectro, a série também se movimentou muito. Seguindo os passos da HIDRA, a série jogou minha tese pro buraco. Rapidamente, Fitz-Simmons descobrem o assassinato do agente Koening e uma mensagem de Skye avisando que o assassino era Ward. Imaginei que aqui as desconfianças, tanto da mensagem quanto do assassinato, iam recair sobre May. Que ela havia bolado algo para prejudicar Skye e Ward, mas essa teoria que eu criei sequer foi cogitada e rapidamente se confirmou que Ward é da HIDRA.
Fitz foi o mais revoltado e inconformado. Após criar um vínculo mais próximo de Ward. E Coulson que prometeu que ia ter seu chilique depois.
Nesse momento em que eles planejavam tomar uma atitude contra Ward, a base secreta de Fury é invadida pelo Coronel Talbot. Passado o choque inicial, descobrimos que o Coronel chegou lá com a ajuda de Maria Hill, que foi informada da localização do time do Coulson pela agente May. Rapidamente a situação se inverte e Hill resolve ajudar o team Coulson a fugir do Coronel e ir atrás de Ward. Enquanto isso, Ward e Skye seguem a questão da desencriptação do HD com todos os segredos do team Coulson. Enquanto Ward é enrolado por Skye, que consegue ir para a lanchonete em que conheceu Mike Peterson, e consegue notificar a polícia de que Ward é foragido.
Skye apenas não contava com as habilidades de Ward e com um trunfo que a HIDRA tinha na manga. Mesmo despejando toda sua raiva no moço, que não se abalou, Skye não conseguiu fugir graças à aparição de Deathlock, que já seguia Ward à distância a mando de Garrett. E foi o Deathlock que conseguiu obter a senha do HD e obter os segredos de Skye. Aqui o ponto fraco do episódio, com Deathlock ameaçando Ward de morte para fazer Skye entregar a senha.
Honestamente, achei que Skye já estaria um pouco mais casca grossa para cair em um truque tão besta. Ainda que não fosse um blefe, melhor mais um agente da HIDRA morto, não? Mas os sentimentos da mocinha afetaram o seu julgamento e ela não só salvou a vida de Ward como ainda entregou todos os segredos do team Coulson.
Apesar disso, Coulson consegue se infiltrar no Ônibus e resgatar Skye e ainda conseguiu pegar a Lola de volta, ainda que baleada. A sequência de ação foi de tirar o fôlego, apesar disso gostei ainda mais da sequência de início em que Maria Hill sai do departamento de justiça falando com Pepper Potts ao telefone. Ótima a integração com os ocorridos no filme com Hill indo trabalhar com Stark.
E o episódio chega ao fim com a calmaria antes da tempestade, com todos à beira da piscina em um hotel estudando os próximos passos, que ao que parece terão origem no presentinho que Skye deixou junto com o HD desencriptado. E ficou a promessa da sequência da Vendetta pessoal de Coulson e o resto do seu time, com Tripplet cada vez mais integrado e com May de volta, contra a HIDRA, Garret e Ward, não necessariamente nessa mesma ordem.
E o próximo episódio parece que será focado em Ward e no seu passado ao lado de Garrett! É esperar para ver.
Agents of S.H.I.E.L.D. – Providence e The Only Light in the Darkness
28/04/2014, 18:58. Lucas Leal
Reviews
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Fazendo um saldo da temporada pouco antes do seu trecho final, podemos ver que Marvel conseguiu se firmar muito bem. O maior problema da série hoje é a audiência e o risco de cancelamento, mas em qualidade a série está muito melhor do que quando começou, curiosamente quando sua audiência era muito alta.
Em uma sociedade imediatista como a atual, o maior erro foi começar devagar. Se os plots, as traições e outras tramas tivessem surgido desde o início, tenho certeza que a série seguiria com a audiência elevadíssima. Mas o show teve seu tempo. Tempo de amadurecer seus personagens, de criar os elos e de contar sua história, até para que o impacto da traição tivesse ainda maior importância.
E a traição doeu. Apesar de já ter sido revelada no episódio anterior, Turn, Turn, Turn, é nesses dois últimos episódios que lidamos com as consequências disso.
Em Providence, Garret e Ward, assumindo a posição clássica dos vilões, me lembrando a máxima do Star Wars, sempre onde há um lorde Sith, há um aprendiz. E Ward realmente é filiado da HIDRA, aprendiz do Clarividente. Clarividente que abandonou de vez sua alcunha, afinal ele não tem quaisquer poderes nesse sentido, o que inclusive indignou Raina, mas falaremos mais sobre isso adiante.
Vimos, portanto, um de preparação, ditando o novo rumo da série, afinal a série é Agents of SHIELD e a SHIELD praticamente não existe mais.
O episódio focou no Team Coulson, lidando com toda a problemática da SHIELD ter sido tomada pela HIDRA. As repercussões e os sofrimentos dos personagens e a união do agente Tripplet no Team Coulson. Nada mais óbvio, com a saída de Ward, traidor-nazista-asqueroso -maldito, a equipe vai precisar de um novo especialista, e Tripplet, sem Garret de mentor, vai se aliar a Coulson.
E o time fugiu da sede da SHIELD, que foi ameaçada ser inspecionada pelo governo, com a aparição de Adrian Pasdar, interpretando o Coronel Glenn Talbot. De pronto sabia que conhecia o rosto, mas não reconheci de onde conhecia o ator, mas depois pesquisei e encontrei que ele foi o intérprete de Nathan Petrelli em Heroes. Sendo um ator um pouco mais conhecido, acredito que possa participar de um arco da série e não apenas uma aparição.
Enfim, voltando ao time de Coulson, fugindo do Coronel, eles se deparam com uma pista de Nick Fury na insignia da SHIELD do agente Coulson. O time logo resolve persegui-la e chegam a uma ‘safe house’ da SHIELD, montada pelo diretor desaparecido Nick Fury.
Enquanto isso, Ward e Garrett traçam planos de ir além na sua traição e a hora era perfeita, com uma SHIELD fragilizada e sem conhecimento do status de Ward. E foi usando disso que os dois foram tomar a “Geladeira”. Lá, evidente, soltaram Raina “Flowers”, pegaram o 0-8-4 que o team Coulson achou no Peru, uma arma fortíssima, recuperaram o Gravitonium, e ainda soltaram Ian Quinn, o quase assassino de Skye. Além de terem soltado outros vilões que agora vão permear o universo da série.
E aqui para mim foi o pulo do gato. A série finalmente vai nos jogar de cabeça em todo seu potencial. Finalmente nos colocou frente a frente com o vilão principal, um vilão que antes era um mocinho e amigo do personagem principal. Pior, pegou o outro mocinho e fez de vilão coadjuvante. Como se não bastasse, investiu e ampliou sua mitologia, e integrou ainda mais a série com os filmes.
Pena que Joss Whedon planejou a série como fez com sua Buffy, Firefly, Angel e outras, nas quais a coisa só esquenta depois das cartas estarem na mesa e hoje as pessoas não têm mais paciência de acompanharem a história e o amadurecimento da série. Então, infelizmente para SHIELD essa melhora e afirmação pode ter sido tarde demais.
Apesar disso, no episódio da sequência – para mim o melhor da série até agora – vimos de perto o que eu acredito ser o único defeito da série: Brett Dalton.
Sempre achei o intérprete de Ward limitado, em alguns momentos prejudica a trama da série pelo seu papel traidor. Apesar disso, Clark Gregg (Coulson), Ming-Na Wen (Melinda May) e, quem diria, Chloe Bennet (Skye) seguraram o episódio.
Ward volta a se reencontrar com o team Coulson para tentar recuperar a senha do drive de Skye com todas as descobertas do team Coulson sobre o soro e afins, o que vai propiciar à Centopéia evoluir com seu projeto de super soldados. Mas o retorno não deu muito certo e Ward quase foi pego no super detector de mentiras do agente Koenig, que era o segurança da ‘safe house’. Era, já que Ward elimina o moço no final.
Aqui cabe ressaltar um erro da série, pois o agente perguntou a Ward, preso no super detector de mentiras, se ele era filiado da Hidra e Ward não respondeu, deu uma resposta sobre outra pergunta e ficou tudo por isso mesmo. Apesar disso e da interpretação de Brett, que peca nos momentos chaves para elevar a trama a um patamar maior, o choro de Skye quando reencontra Ward e logo após descobre que ele é um traidor-nojento-assassino-desgraçado, foi tocante. Pior, Skye se viu sozinha em uma base isolada, sem contato com ninguém para socorrê-la, para comunicar a situação ou da traição de Ward.
O sofrimento de May ao abandonar AC e seguir seu próprio caminho, depois de ser distratada diversas vezes pelo agente. E, ao que parece, vai caber a May agora desenrolar as pontas soltas da série. Ela vai atrás de sua mãe, agente de uma agência governamental, para localizar uma tal ‘Maria’. Aqui fica evidente que é Maria Hill, a braço direito de Fury, o que já se confirmou pelo anúncio da participação de Cobie Smulders na série. Resta saber se será apenas um episódio ou um arco, tendo em vista que com o fim de HIMYM, a atriz está livre para participar mais da série. Melhor, ao que tudo indica, esse desatar de nós levará May até o diretor “falecido” Nick Fury e teremos mais uma participação de Samuel L. Jackson, dessa vez espero mais longa.
E, por fim, o ponto alto da série: após a visita de Garret e Ward à geladeira, tivemos a aparição de Marcus Daniels dando vida ao vilão ‘Blackout’, que havia sido capturado por Coulson e que possui um super poder de absorver energia. O moço é aficionado por Audrey Nathan (Amy Acker), violoncelista, que vem a ser exatamente a mulher pela qual Coulson revelou ser apaixonado e ter vivido uma grande paixão.
Claro, no fim ele salvou a moça, mas manteve sua distância e ainda não revelou que não está realmente morto. Apesar disso ver o sofrimento da moça, interpretada por Acker, ótima atriz que participa de Person of Interest, foi um dos pontos altos do episódio. Além disso, o sofrimento de AC, por ter que manter a distância foi palpável. Tanto que ele resolveu perdoar May por ter guardado segredo, afinal ele guarda um muito maior de quem ama, sem ter recebido ordem para tanto!
Mas espero que Audrey retorne para novos episódios e que finalmente AC reencontre o amor ao lado dela. E espero, também, que o team Coulson, quando retornar para a base secreta e encontrar o corpo de Koening, não desconfie da desaparecida May, mas sim de Ward e as coisas andem ainda mais quentes até o final da temporada!
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