TeleSéries
Borracharia do TeleSéries: Vem ser minha rainha, Natalie Dormer
11/05/2014, 11:00. João Freitas
Borracharia, Colunas e Seções
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Direto de Westeros para a Borracharia do TeleSéries ela, Natalie Dormer, a moçoila mais desejada de Game of Thrones traz o que muitos há tempos desejavam ver. Linda, a atriz de 32 anos e 1 metro e 68 de altura tem o corpo perfeito para quem prefere os traços femininos mais leves às curvas estonteantes.
Eleita em 2013 uma das 100 mulheres mais sexy do mundo pela Revista Complex, a inglesa de olhos azuis possui aquele sotaque europeu, gostoso de se ouvir, e que me deixa imaginando como seria uma conversa ao pé do ouvido.
Um dos fatos mais curiosos acerca da atriz é que um de seus principais hobbies é jogar poker. Tenho minhas dúvidas se ela realmente joga bem ou se toda e qualquer vitória é fruto da desconcentração do resto dos jogadores quando olham para o seu rosto.
E por falar em rosto, a carinha de adolescente que traz a inocência disfarçada pela experiência de quem já sabe como usar a sedução ao seu favor é, talvez, sua principal característica. Basta olhar para ela e já me sinto um servo pronto para atender aos pedidos.
O que os vestidos de Game of Thrones escondem na maior parte do tempo deve ser revelado para o bem dos olhos, confira o ensaio para a Revista Esquire e a galeria de fotos da atriz:
Game of Thrones – First of His Name
05/05/2014, 21:45. João Freitas
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Você espera uma eternidade para ela começar e quando percebe já está na metade da temporada, isto é Game of Thrones. É com a nomeação de Tommen, o novo governante dos Sete Reinos, que mais um episódio revelador se inicia, no qual velhos rumos são traçados por Dany enquanto no Norte temos uma prévia da guerra que se avizinha.
Depois de apossar-se da cidade escrava Meereen, Dany tem, popularmente falando, a faca e o queijo na mão: o poder de 10 mil homens somados ao fogo de seus dragões seria, sem dúvida, o bastante para retomar toda a Capital em um ataque surpresa diante de um exército exaurido e desmotivado após o reinado de Joffrey. No entanto, o senso de justiça falou mais alto que o desejo pelo Trono de Ferro e isso no mundo de Westeros é tão raro quanto um rei sábio e bondoso. Ela me ganhou completamente ao abrir mão de seu objetivo maior em prol daqueles que ela libertou.
Nascida da Tormenta, a Não-Queimada, Mãe dos Dragões, Khaleesi ou qualquer outro apelido. Não importam os títulos dados à personagem, o que fala mais alto é sua nobreza, de sangue ou não, ela tem e tem muita. Talvez muitos de seus seguidores tenham começado a acompanhá-la por ela ter direito ao trono, mas com o tempo aprenderam que Dany é mais que uma herdeira de direito, ela é a rainha dos Sete Reinos por mérito.
Se Dany é a nobreza, Mindinho definitivamente é a escória. Ninguém nunca questionou a inteligência do personagem que confunde seus inimigos ao mesmo tempo que nos intriga e surpreende de uma forma única. Sua ambição é sua motivação, e seus limites, se é que existem, ainda não foram mostrados. Talvez por ser o único dentre tantas mentes no reino a pensar de maneira tão exclusiva seja o motivo que faça com que ele esteja se saindo tão bem em seu plano. Sua mais nova peça no tabuleiro é Lisa Arryn, que de nova não se mostrou nem um pouco ao revelar que a morte de seu antigo marido foi planejada por Lorde Baelish. Chega a ser assustador pensar no que a mente maligna de Mindinho está planejando para o futuro. A única certeza que temos é que ele não vai parar por nada.
E o combate finalmente apareceu pelas bandas do Norte. Sem enrolação nenhuma, Jon chegou à antiga Fortaleza de Craster e liquidou com os desertores da Patrulha. Sem temor e decidido, o ataque foi muito mais do que simples mortes, foi um ataque que libertou a escravidão das mulheres de Craster e acabou com o risco de Mance saber sobre a decadência atual da Patrulha. De quebra, tivemos o reencontro de Fantasma e Jon. Não me xinguem, não tem como não gostar dessa cena. Dragões são lendários, mas lobos são lindos e fiéis.
O único porém em todo esse clímax do final do episódio foi por conta da decisão de Bran de não se revelar para seu irmão. Esse seria o primeiro momento em que algo de bom aconteceria desde o Casamento Vermelho com os Starks, mas infelizmente não ocorreu. Agora, Bran ruma ao extremo Norte para encontrar respostas, tanto para ele como para nós.
As labaredas sobem e cumprem a profecia que Jojem havia proferido anteriormente. Os corpos mortos, pulverizados serão. Assim como todas as memórias que aquele lugar profano continha em suas paredes. Jon ruma agora de volta ao Castelo Negro e se prepara para a maior batalha de sua vida contra os selvagens.
No próximo episódio, no entanto, teremos o grande julgamente de Tyrion e com sua cabeça em perigo, ninguém vai querer perder, não é mesmo?
Game of Thrones – Oathkeeper
02/05/2014, 22:02. João Freitas
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Literalmente cruzando por Westeros, desde para lá do Mar Estreito até depois da Muralha, o episódio da dominação de Meereen por Daenerys trouxe também, em Porto Real, uma reaproximação Lannister e um Jon Snow convencendo em seu papel como ainda não tínhamos visto no Castelo Negro.
Astapor, Yunkai e agora Meereen, Dany vem se mostrando uma verdadeira líder do povo. Após derrotar duas das cidades escravas, pensei que teríamos algum contratempo que atrasasse a tomada da cidade, porém, não foi o que aconteceu. Apesar da falta de uma unidade militar, para confrontar a revolta de escravos, ter deixado a tomada de Meereen com um aspecto de fácil, nada tirou o brilho da libertação dos escravos. Como ela bem diz “irei responder injustiça com justiça”, e assim o faz, pregando todos os mestres nas cruzes que levam à cidade. Com uma cena muito parecida com o final da última temporada, a Mãe dos Dragões se consagrou novamente perante seu novo povo e com a bandeira de sua casa tremulando em frente a estátua da cidade ela observa, um por um, todos os seus objetivos sendo alcançados. Como o lema de sua casa diz, com “fogo e sangue” ela está buscando o que quer.
Enquanto resolvemos as coisas com Dany, na Capital elas vão de mal a pior. Como se nada tivesse acontecido, após a tão falada cena de estupro que ninguém compreendeu no episódio anterior, Jaime se mostra o bonzinho novamente. É conflitante ver um selvagem sedento por Cersei contrastar com o calmo e bondoso Jaime perante Brienne. Os presentes e a causa nobre no entanto fizeram a despedida de Brienne de Porto Real ser realmente bonita. A espada, brilhantemente nomeada com o nome do episódio, tem como objetivo salvar Sansa, seja nas mãos de quem ela estiver.
A relação de Tyrion e seu irmão talvez seja o único laço verdadeiro dentro da Casa Lannister (excluindo o incesto). Gostei muito da cena entre os irmãos, na qual ambos acreditam que nenhum deles trairia um ao outro. É muito estranho ver como Jaime separa seu “amor” pela irmã de suas atitudes. Cersei já lhe pediu para matar Sansa e Tyrion e o mesmo faz absolutamente o contrário, ele ajuda os dois. Eu achei a redenção dele bem feita desde que ele perdeu a mão, e gosto do personagem, mas o estupro é, e ainda vai ser, muito lembrado para diminuir qualquer ato que ele fizer, por mais nobre que seja.
Gélido, o Norte finalmente parece estar trazendo tudo o que prometeu. Jon Snow nunca foi um personagem que me convenceu, mas quando o rapaz teve a autorização para ir atrás dos desertores que se abrigaram na antiga casa de Craster, seu discurso foi mais que clichê e foi realmente tocante. No entanto, as incertezas dessa empreitada ainda são muitas. Brann foi capturado e certamente vai complicar qualquer ataque planejado por Snow, que em meio aos seus irmãos, tem infiltrado o capacho de Lorde Bolton em busca de Brann. É esperar pra ver quando a neve vai ser manchada de sangue novamente.
Redondo, o roteiro acertou quando cada citação final nos diálogos levava ao próximo cenário/personagem. Das poucas coisas que incomodaram, a falta de resistência militar de Meereen e o super foco na bondade de Jaime Lannister logo depois do episódio passado foram talvez os únicos deslizes. O plano aberto da posse de Meereen foi o mais bonito desde a saída do exército com Dany de Astapor e somente isso já valeria o episódio. Mas tinha mais, os misteriosos white walkers voltaram e a cena final transtornou muitos: o bebê, último filho de Craster, deixou a vida humana em um toque do demônio. Não sei vocês, mas agora todas as lendas sobre o Norte parecem ainda mais assustadoras.
Enfim, não posso concluir essa review sem antes dizer: Ollena, minha querida, como não te amar? Você desdenha dos nobres, ri dos lemas das casas e ainda mata o Joffrey. Por favor, não vá embora.
Game of Thrones – Breaker of Chains
21/04/2014, 19:08. João Freitas
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Atrás das lágrimas de uma mãe ao ver seu filho morrer em seus braços, se esconde a ira em busca de vingança. Sob e sobre a muralha, selvagens se organizam para destruir o Castelo Negro, e em Meereen a Filha da Tormenta traz esperança a mais uma cidade de escravos. Breaker of Chains dissipou o foco, antes totalmente em Porto Real, mas se fez necessário já que o futuro de Tyrion se decidirá ao mesmo tempo que os conflitos na Muralha e além do Mar Estreito ocorrerão.
Em certa ocasião ouvimos a frase “Quando você joga o jogo dos tronos, ou você vence ou morre”. Se esse realmente é o segredo para sentar-se definitivamente no Trono de Ferro eu não sei, mas lhes digo uma coisa: ninguém nos sete reinos está jogando tão bem como Mindinho. Depois de trair Ned Stark, mantendo-se sob as sombras, conseguiu agora raptar a herdeira de direito do Norte e partir para longe dos olhos de Tywin ou qualquer outro que pretendesse usar a filha de Ned Stark para reclamar suas terras. Traiçoeiro, ele certamente ainda vai incomodar muito em Westeros.
Os Lannisters
E é em frente ao corpo de seu filho que o Lannister – que pensávamos ser agora do lado bom da força – fez uma das coisas mais sem sentido desde que a HBO decidiu não por alguém com barba azul para interpretar Daario Naharis. Ele praticamente obrigou sua irmã a fazer sexo em frente ao corpo de seu filho. É uma pena que tenha acontecido esse regresso com o personagem do Jaime, ele parecia estar a cada dia se redimindo mais depois de perder a mão. Se ele ajudar o irmão a sair do julgamento vivo, já é motivo para se comemorar algo vindo dele.
Enquanto alguns envergonham o nome que possuem, outros mostram porque são tão respeitados. Tywin Lannister foi implacável no episódio. Ele não chora a morte do neto, mas vai atrás daquele que considera culpado. Ele não lamenta a perda do rei, mas coloca as mãos sobre o inocente Tommen, e desde já tenta ser o exemplo a ser seguido para que o pequeno seja uma marionete mais fácil de manipular do que Joffrey foi. A verdade é que sem ele Porto Real já teria caído em desgraça ainda com Joffrey em vida.
Uns envergonham, outros se preocupam em manter o nome. E enquanto isso o pobre Tyrion é o único que acaba pagando os pecados. Sozinho à espera de seu julgamento, ele que já perdeu Shae agora perde seu escudeiro Podrick. Para quem estava meio distraído enquanto os dois conversavam, o “Isto é um adeus” mostrou a importância do diálogo. Mesmo enjaulado, e quase sem esperanças, Tyrion não esquece de quem lhe foi leal todo esse tempo. E é isso que faz Tyrion o verdadeiro filho de ouro de Tywin, e é por isso que todo mundo ama o anão.
A CGI fala por si só, Meereen é linda. E como eu queria ver uns dragões voando por cima da pirâmide viu, HBO? Menos mal que Daenerys não decepcionou. Trouxe o que faltava ao episódio com a ação do duelo de Daario e principalmente um discurso tão marcante quanto o “Dracarys” eternizado na terceira temporada. Eu que não sou o maior fã da empreitada da libertadora de escravos me rendi às correntes quebradas lançadas à cidade tanto quanto os escravos vão se render à sua futura rainha.
E por fim, temos no limite da Muralha o Castelo Negro. A Patrulha da Noite encurralada pelos selvagens sabe que uma guerra está vindo, e sabe que sua derrota será certa se não surpreender o inimigo. A demora de Mance em atacar é a única chance de Jon Snow e seus irmãos conseguirem sobreviver a este conflito inevitável. Lhes resta tomar a decisão ou não de sair do Castelo Negro ou esperar pela morte vinda do Norte.
Um episódio de transição como esse é sempre necessário, porém o tempo de tela para Sam e seu romance com Gilly incomodou um pouco, assim como o trabalho honesto fajuto do Cão junto com a Aria. Tempo esse que poderia explicar onde está Mance e seu exército, e quando ele pretende atacar o Castelo Negro. No fim nos resta esperar, porque os conflitos iniciados neste episódio parecem pretender dar o tom para o resto da temporada.
Game of Thrones – The Lion and the Rose
15/04/2014, 10:29. João Freitas
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Escrito pelo mestre George R.R. Martin, The Lion and the Rose mostrou o que podemos esperar da quarta temporada da série. O tão esperado casamento real entre Joffrey e Margaery não foi menos que épico. E como o casamento vermelho, que marcou a queda da família Stark no Norte, os acontecimentos do casamento real podem ser um indício do que se avizinha para a poderosa casa Lannister.
Com um episódio centrado na Capital Porto Real, pouco tempo houve para que os outros núcleos pudessem ser mais aprofundados nesse episódio. No entanto, vale destacar o personagem mais insano da série – até agora -. Ramsey, o bastardo de Lorde Bolton, é sinônimo de incredulidade quando está em cena. Não bastasse a caça humana provida por ele a uma jovem logo no início do episódio, ele ainda brinca com seu escravo favorito, Theon Greyjoy. Mas não da para não gostar do personagem: além de imprevisível, ele ainda transformou o Theon, antes traidor, em um escravo amedrontado pela voz do dono.
E em Porto Real aconteceu de tudo um pouco. Após seu romance ter sido descoberto, Tyrion se vê obrigado a abrir mão de Shae e de seu relacionamento. Ele trata de convencê-la a embarcar em um navio, e Bronn garante que ela embarcou para longe da Capital, mesmo que ela estivesse contrariada e decepcionada com “seu leão”. Mas esse ainda não seria o maior problema do anão.
O casamento de Joffrey não poderia ser outra coisa se não exagerado. Vale o elogio a produção, de já costumeira perfeição: foi impecável a ambientação do cenário que trouxe um dos eventos mais esperados por todos. Mas engana-se aquele que pensa que o casamento centrou-se em Joffrey. Ele foi apenas a cereja do bolo.
Enquanto o Rei gozava de boa comida, vinhos e presentes, houve uma festa de inimigos se cruzando. Olenna e Tywin, Jaime e Loras, Cersei e Brienne, Oberyn e os Lannister. Seja por ciúme ou por poder, não faltaram alfinetadas, ameaças e tensão. Lindo de se ver. O teatro da batalha dos cinco reis foi formidável, apesar de insultar no mínimo metade dos presentes. Joffrey pouco ligou para os outros, e quem diria que isso lhe custaria tão caro e tão cedo.
Era hora então do ego do Rei transcender seu andar convencido, seu nariz empinado e seu orgulho do tamanho da Muralha. Era hora de pisar em seu tio Tyrion, e ele fez isso sem piedade. Tratando Tyrion como seu serviçal, Joffrey humilhou ele inúmeras vezes. E o já calejado anão, de uma vida inteira a sombra do nome de sua família e sua deformação física, nada pode fazer. Mas já dizia o ditado, “a justiça tarda mas não falha”. E pela boca Joffrey pagou. Envenenado por não se sabe quem, ele caiu e agonizou. Seu olhar de desespero na morte retrata bem o personagem mesquinho que sempre foi. Palmas para a interpretação sensacional do ator, ele foi incrível nos fazendo odiar o personagem em todos os segundos do seriado, desde a primeira temporada.
Talvez a morte mais desejada da série acabou tendo também seu lado negativo. Tyrion acabou levando a culpa, e agora carrega todo o ódio da mãe Cersei, que vai fazer de tudo para conseguir que o irmão morra. Vai ser mais um teste de fogo para o anão tão querido pelos fãs.
Um episódio sem Jon Snow, Aria e Daenerys é no mínimo arriscado, mas a série nem precisou do trio. O casamento e, principalmente, a morte de Joffrey, foram um tiro certeiro para deixar um sorriso na cara dos fãs. Ver o Rei agonizando de dor e desespero foi melhor do que ver um dragão cuspindo fogo, ou Aria matando por vingança. Que revelem o assassino, e o glorifiquem!
PS: Rains of Castamere, performada por Sigur Rós, junto aos créditos deu o tom perfeito para o final.
How I Met Your Mother – Last Forever Part 1 e Part 2
01/04/2014, 09:34. João Freitas
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Série: How I Met Your Mother
Episodios: Last Forever Part 1 e Part 2
Número dos Episódios: 9×23 e 9×24
Exibição nos EUA: 31/03/2014
Nota do Episódio: 10
Eu fiz uma longa reflexão sobre esse episódio, e mesmo assim ainda não consegui tirar mais do que conclusões inconclusivas dessa montanha russa emocional chamada fim. Fui do céu ao inferno, e do riso às lagrimas. Transbordei felicidade mas a tristeza logo me abateu. E no fim apenas uma grande questão deve ter pairado sobre a vossa cabeça, assim como aconteceu com a minha. Esse foi um final digno de How I Met Your Mother?
Às vezes, 3 respirações profundas podem mudar tudo.
Segui então o conselho da Tracy. Me acalmei, firmei os pés no chão e tentei reorganizar os pensamentos. Assistir o final de uma grande série sempre é emocionante, você fica tenso e ansioso. Sabia desde o princípio que esse final não seria a coisa mais “perfeitinha” do mundo. How I Met Your Mother deixou de ser puramente uma sitcom há muito tempo. A emoção sempre foi algo presente, tanto para o bem como para o mal.
Confesso, ao assistir aos episódios pela primeira vez me senti extremamente traído. A medida que o final se aproximava, mais eu temia. Eram decisões que ninguém esperava acontecendo uma atrás da outra. Como puderam ousar passar uma temporada inteira nos enganando sobre um casamento que não deu certo? Como se atrevem a separar o inseparável quinteto? Onde acharam tamanha coragem? Onde estavam com a cabeça para tamanha insanidade? Era o que eu me perguntava a todo o instante.
Mal sabíamos, mas o golpe fatal ainda estava por vir. Há muito tempo rolavam teorias e mais teorias sobre o futuro da Mãe, e para a incredulidade de muitos, uma delas se confirmou. Tracy morreu, e há seis anos Ted vivia sozinho com seus filhos. O motivo de toda essa história que demorou nove anos para ser contada? A falta de coragem de Ted em seguir em frente, de aceitar sua perda e buscar alguém para viver o resto dos seus dia ao lado. E quem seria esse alguém se não Robin, certo?
E então o final chega, assim, tão arrebatador como a decisão final de unir Ted e Robin novamente. Confesso que isto foi tudo o que consegui ver no episódio, onde todo o resto parecia não fazer diferença perto dessa bomba que foi o final. Não conseguia aceitar, era este o final planejado desde o início pelos dois criadores? Me senti obrigado a rever, talvez com alguma parte de mim esperando que aquilo fosse um devaneio meu. Assisti novamente a series finale e vi um final surpreendente sim, mas cheio de coerência com tudo que já foi dito na série até hoje.
Eu não vou me ater às piadas, foram muitas e a grande maioria clássicas (o que significa que foram ótimas). Prefiro focar nos nossos personagens, uma última vez. Entender que cada um tem suas peculiaridades e suas próprias ambições talvez facilite o processo para perceber como cada um tomou suas decisões nesse tão polêmico fim.
Lily e Marshall nunca foram uma novidade para ninguém. Uma casa cheia de filhos, uma família unida e o amor reinando sozinho sob o teto dos Eriksen. Tudo lindo e sem polêmica, não há o que comentar, eles mereciam isso.
Barney e Robin sempre foram o casal que todos amávamos – ou a grande maioria. Após uma temporada inteira só para o seu casamento, todos pensávamos que o final feliz entre os dois estaria certo. No entanto, a surpresa de sua separação foi grande sim, mas não sem sentido. Desde o princípio os dois sempre foram muito diferentes, a singularidade de cada um deixou sua relação sem perspectiva alguma. Eles tentaram mudar um pelo outro, mas não funcionou. A única saída foi, para ambos, voltarem a ser do único jeito que sabem ser. Barney, o mulherengo; e Robin, a sem tempo para o coração. Foi natural, nenhum deles teve culpa.
Aqui vale uma ressalva: Barney e sua cena no hospital foram uma das coisas mais bonitas da série. Ele pode não ter achado a mulher da sua vida em Robin, mas com certeza achou em sua filha. De uma emoção imensa ver ele segurando o bebê com os olhos cheios de lágrimas. Final mais do que digno para um dos personagens mais memoráveis da televisão.
E então chego finalmente a Ted e Tracy. O que falar da mulher que fez Ted verdadeiramente feliz todo o tempo em que esteve com ele? Que deu a ele seus dois filhos, que compartilhou uma vida a dois que somente pessoas que se amam verdadeiramente podem ter? A decisão de tirar Tracy da vida de Ted fez muitos chorarem de tristeza e outros xingarem a quinta futura geração dos criadores da série, mas ela realmente foi tão ruim? É claro que em um mundo hipotético onde a felicidade seria eterna isso não faria sentido. No entanto, esse mundo nunca existiu em How I Met Your Mother e a série sempre deixou claro que traumas e perdas fazem parte da vida, assim como enfrentá-los também. Acreditem em mim, eu sempre quis um final clichê. Portanto, nada foi “estragado” entre os dois. Isto somente deixou sua história ainda mais bela.
Tentei, por mais fã da série que sou, ser extremamente honesto com o que a mim foi apresentado. Foi um final polêmico, e também grandioso, digno do tamanho dessa série. Assim como todos os finais polêmicos, haverá quem vai dizer que esse foi o pior final possível, como também o contrário. No entanto nada vai apagar o que foi feito durante todas essas nove temporadas. O importante é para sempre relembrar de tudo que How I Met Your Mother nos deixou e ensinou. Seja você um simples adolescente ou mais velho, houve em alguma hora um momento especial que vai ficar marcado junto a ti. Tenho certeza disso.
Um High Five pra cada um de vocês, afinal, todos somos grandes bro`s desta para sempre memorável história.
O Manual do Relacionamento de ‘How I Met Your Mother’
30/03/2014, 21:02. João Freitas
Especiais
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Durante nove anos, How I Met Your Mother trouxe histórias engraçadas, cheias de momentos memoráveis e com toques especiais de emoção. A história que trazia um homem atrás do sonho de encontrar a mãe dos seus filhos deu mais pano para manga do que muita gente previa e, com o passar dos anos, o hábito dos amigos de ir juntos ao bar também se tornou o nosso.
Seja na busca de Ted pela mãe de seus filhos, ou na trajetória que Barney fez, usando de sua experiência com as mulheres para teorizar relacionamentos, a série sempre nos apresentou as mais diversas regras, tanto para a hora da conquista quanto para um relacionamento formado. Por isso, celebrando tudo o que a série nos ensinou até hoje, o TeleSéries resolveu criar para vocês um Manual do Relacionamento de How I Met Your Mother, no qual mostraremos as várias fases da busca, da conquista e da consagração do amor a partir das teorias mais inusitadas apresentadas na sitcom. Afinal, assim como Ted achou seu tão procurado guarda-chuva amarelo, você também pode achar o seu – e nós queremos fazer parte disso!
Mas antes de você começar a procurar um namoro, aqui vai uma dica: nunca, nunca mesmo, procure-o depois das 2h da manhã, porque…
Teoria: Nada de bom acontece depois das 2h da manhã
Episódio: Nothing Good Happens After 2 A.M (S01E18 )
Essa teoria é mais um conselho do que uma regra, e vem à tona quando Ted decide tentar um namoro à distância com fuso-horário. Mesmo gostando de sua namorada, as coisas acabam dando errado quando ele decide não seguir o velho ditado de sua avó. Ele vai até a casa de Robin – depois das 2h da manhã – e acaba “esquecendo-se” de seu namoro por um instante. O resultado dessa pequena mentira é que ele acaba perdendo tanto as chances de ficar com Robin quanto o seu namoro.
Por isso, nós avisamos: procure no domingo, no sábado, de noite, de manhã. Mas nunca, de verdade, vá à rua, encontros ou festas procurar o seu amor se o relógio já tiver passado das 2h da manhã.
Agora você já sabe o horário proibido, mas ainda não está totalmente pronto para ir à busca do seu par. Antes da busca, vem a restrição do local em que você vai procurar a sua alma gêmea.
Teoria: Regra da platina
Episódio: The Platinum Rule (S03E11)
A regra da platina tomou todo um episódio e provou em oito passos porque sair com quem você trabalha – ou divide responsabilidades chatas do seu dia-a-dia – sempre é uma má ideia. Quando Ted decide convidar a doutora com quem marcou 10 consultas para sair, usando os exemplos de todos os amigos, Barney explica a teoria. Segundo ele, os oito passos são: atração, barganha (o momento em que você tenta se convencer que o que aconteceu com os outros não vai acontecer com você); submissão (quando você cede à atração); benefícios (pequeno momento em que você acha que sua decisão foi uma boa ideia); ponto de virada (quando você percebe que fez uma bobagem); purgatório (quando você fica evitando a pessoa); confronto (quando chega a hora de dar um fim na história) e, por último, a ruína (quando a relação não consegue voltar ao que era).
Dessa vez, quem adverte é o Barney: quando for escolher um local para depositar todo o seu charme e presença, evite locais de trabalho, consultório do seu dentista, salas de aula. Sério mesmo.
Pronto! Agora que você já sabe as restrições, a sua busca está pronta para ser iniciada. Porém, um certo cuidado deve ser tomado na hora de direcionar o olhar para o seu (sua) pretendente.
Teoria: Efeito animadora de torcida
Episódio: Not a Father’s Day (S04E07)
A teoria lançada por Barney surge quando todos estão no bar observando um grupo de garotas. A princípio, todos as julgam bonitas, pois as veem como um grupo. Barney explica então como funciona este efeito: ao analisarmos todas em conjunto, deixamos de perceber seus defeitos. Porém, individualmente, elas acabam tendo suas características mais destacadas, mostrando sua real “beleza”. De fato, essa é uma das teorias mais pertinentes do personagem, que acabou sendo, mais tarde, comprovada por pesquisa (acredite se quiser).
Portanto, analise bem – principalmente quando sozinhas – as pessoas a quem seu olhar irá ser direcionado. Você não quer levar um susto, certo?
Pois bem, você já sabe analisar a pessoa a ser conquistada, então passaremos para a escolha. Na escolha é fundamental que um certo tipo de pessoa fique longe de ser o seu alvo. De quem estamos falando?
Teoria: Efeito wooo!
Episódio: Woooo! (S04E08)
Essa célebre teoria é aplicada na balada ou em barzinhos. Na série ela não é criada, apenas citada como uma daquelas teorias que existem há tempo muito. Segundo a teoria, garotas que fazem “wooo” com frequência normalmente são sozinhas e/ou infelizes, e acabam disfarçando esse problema com uma aparente felicidade. Essa teoria não se aplica somente às mulheres, pois até mesmo na série Ted sofre do efeito “wooo”.
Então já sabe, né? Pessoas que fazem “wooo” têm grandes chances de estarem tentando mostrar felicidade quando, na verdade, são infelizes por dentro. Nosso recado é: corra daqueles (as) que fingem ser o que não é.
Finalmente passamos de nível! Você já conheceu a pessoa e aí entra o primeiro passo importante: marcar um encontro. Quando marcá-lo?
Teoria: Regra dos três dias
Episódio: The Three Days Rule (S04E21)
Essa é uma das mais clássicas. Quando Ted decide ligar logo depois de conseguir o número de uma garota, Barney tenta impedi-lo explicando não só a regra dos três dias, mas onde ela nasceu. A origem? Ninguém menos que Jesus. Segundo Barney, Jesus esperou o número exato de três dias para ressuscitar, pois este seria o tempo certo para todos notarem sua falta, em uma interpretação hilária do que aconteceria se o mesmo não tivesse esperado o tempo certo.
Então, fica a dica: não se antecipe! Deixe que o gatinho, ou a gatinha, pense no quão bom foi te conhecer e dê à pessoa o tempo de três dias para ligar e marcar o encontro.
O encontro pode ir muito bem, mas também pode ser um fracasso! Caso você perceba que uma das partes envolvidas NÃO está afim da outra, saiba que essa pessoa pode desistir logo no início, afinal…
Teoria: Lei do limão
Episódio: The Duel (S01E08)
Com base na lei para carros, Barney criou uma nova forma de tentar evitar constrangimentos ou perda de tempo em um primeiro encontro. A lei do limão diz que não havendo interesse de uma das partes nos primeiros minutos de uma conversa, o termo pode ser utilizado para acabar com o encontro sem ressentimentos…
… afinal, você sempre pode usar a lei do limão para encerrar o fiasco que foi o encontro, voltar para casa e tentar achar outra pessoa. Ou você pode ser a pessoa que será o alvo, no encontro, dessa lei – nesse caso, voltar para casa e encher a cara também vale!
Mas digamos que você deu sorte e o primeiro encontro foi perfeito. Depois de um tempo, vocês começam a se ver com frequência e é nessa hora que você precisa começar a observar certas peculiaridades da pessoa.
Teoria: Escala de loucura x beleza
Episódio: How I Met Everyone Else (S03E05)
A teoria mais didática já apresentada na série, até gráfico teve! Mais uma vez, Barney mostra todo o seu conhecimento quando Ted apresenta uma de suas namoradas ao seu grupo de amigos. Segundo ele, a loucura de uma garota somente é permitida quando sua beleza é diretamente proporcional ou maior, compensando assim o seu “defeito”.
Ou seja, se você notar que a loucura está presente nessa pessoa mais do que o normal (afinal, loucos todos somos), tente ver se a beleza compensa toda essa loucura. Se não compensar? Com certeza Barney diria: pernas para que te quero!
Contudo, o primeiro encontro deu certo, a pessoa não é totalmente louca e você já está até pensando em algo mais sério. Para saber se o namoro vai dar certo, aqui vai um teste:
Teoria: Teoria das azeitonas
Episódio: Pilot (S01E01)
A teoria das azeitonas apareceu logo no Piloto da série. Segundo Ted, o que fazia seus amigos Marshall e Lily um casal tão perfeito era seu equilíbrio. Ele odiava azeitonas, ela amava. Apesar de ser uma das teorias mais conhecidas, ela foi desmascarada por Barney no próprio episódio. No entanto, a magia do casal continuou e a teoria se manteve entre os fãs.
Eba! Ela (ele) não curte azeitona, e você ama, ou vice-versa: quase feitos um para o outro. É claro que nenhuma teoria é 100% válida, mas caso a combinação dê certo, já é uma dica a mais de que o namoro de vocês tem tudo para dar certo. Yay!
Porém, nem tudo são flores e, além da teoria das azeitonas não ter funcionado, com o tempo você também percebeu que o namoro não daria certo de modo algum. Calma, não se desespere. Você ainda pode fugir da enrascada de um namoro ruim.
Teoria: A estrada do relacionamento
Episódio: First Time in New York (S02E12)
Quando é a hora certa de terminar uma relação já sem futuro? Até para isso Barney tem resposta! “Relacionamentos são como estradas”, e como todas as estradas possuem saídas certas, os relacionamentos também têm. Segundo ele, existem 7 saídas: seis horas após conhecer a pessoa, quatro dias, três semanas, sete meses, um ano e meio, 18 anos e por fim a morte. Faz sentido? Talvez nessa o personagem tenha exagerado.
Viu? Ninguém merece ficar infeliz ao lado de quem não gosta, ou empurrar com a barriga uma relação que você já sabe que tem seu “prazo de validade”. Quando achar que é o fim, saia da estrada e vá procurar um novo caminho.
Bem, depois de todos esses passos – independente de terem dado certo logo na primeira vez, ou não terem seguido-os nessa ordem – o relacionamento chegou e, com ele, a bagagem.
Teoria: Teoria da bagagem
Episódio: The Wedding Bride (S05E23)
Com base na experiência em sua busca pela mãe, Ted desenvolveu a teoria da bagagem. Segundo ele, cada pessoa possui a sua bagagem e por mais que se tente esconder, ela acaba se revelando. A solução para esse impasse? Compreensão. Se alguém está mesmo disposto a ficar com você, sua bagagem não vai fazê-lo desistir.
Portanto, a dica que fica aqui é: se há amor, se há amizade, o tamanho – ou peso – da bagagem do outro não importa. Afinal, uma bagagem é sempre mais leve quando carregada por duas pessoas.
Se How I Met Your Mother disse algo ao longo dos anos, é que não há relacionamentos perfeitos e você não encontra a felicidade sem correr riscos. As regras acima tentam determinar a variável de um relacionamento, e por mais sentido que façam, as coisas não são tão fáceis como parecem. Você vai quebrar seu coração muitas vezes, será surpreendido em outras e não há como prever isso. Muitas das teorias aqui citadas foram quebradas e, mesmo assim, casais deram certo, porque o grande segredo para qualquer relacionamento dar certo é apenas um: a vontade dos dois.
*Especial produzido com a ajuda de Ana Botelho.
How I Met Your Mother – The End of the Aisle
25/03/2014, 16:00. João Freitas
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Quando Carter Bays e Craig Thomas disseram que nos entregariam um final de verdade para a série, eles realmente não estavam brincando. O casamento, tão esperado e ansiosamente aguardado, finalmente aconteceu e vai ficar guardado nas nossas memórias. A felicidade de Barney e Robin encheu o episódio de brilho, e deixou o penúltimo episódio da série com o sabor especial que ele precisava ter. The End of the Aisle foi mais do que um casamento. Foi um voto de amor, na existência e renovação constante do sentimento mais bonito que o ser humano é capaz de sentir.
Com o casamento prestes a ter início, os noivos Barney e Robin começam a dar para trás e é tarefa de seus melhores amigos colocarem os dois de qualquer jeito no altar para que o casamento finalmente aconteça. Barney luta contra todas as suas ideias anti-casamento e surpreendentemente consegue superar facilmente sua crise. No entanto, Robin mergulha fundo em suas dúvidas e reacende uma antiga chama do passado.
“The bride is always right!”
Apesar de ter sido usada, por sorte, a premissa não foi seguida à regra durante todo o episódio. O medalhão de Robin surge novamente, colocando ela e Ted, mais uma vez, em uma conversa final sobre seus sentimentos um pelo outro. Robin, em um momento de fraqueza, diz TUDO, exatamente tudo o que Ted sempre quis ouvir. Que ela deveria estar se casando com ele e não com Barney, que ele sempre fez tudo por ela, enfim, entregou-se para Ted. E eis que o nosso protagonista faz o que eu há muito tempo desejava. Diz que já não a ama mais. Sem portas entreabertas. Ted diz que o homem que ela conheceu, que a amava, não existe mais. Ele finalmente seguiu em frente.
Fiquei mais do que feliz pela atitude de Ted. Mais do que uma negação a Robin, ele se mostrou amadurecido o suficiente para estar em frente a sua grande fraqueza e resistir. Ele finalmente está pronto para conhecer o amor da sua vida. E que bom que ela está logo ali, esperando por ele.
E então, quando Ted falha em acalmar Robin, entra em cena a Mãe. Fechando o ciclo e conhecendo todos os amigos de Ted, ela acalma a noiva e a deixa no altar. Os votos, motivo de discórdia durante o episódio, são uma falha tentativa humana de descrever o único sentimento que, por mais que se tente descrever, continua indescritível. Mesmo assim, Marshall e Lily conseguem fazer a cena mais fofa do episódio com seus votos atualizados.
O casamento não inventou moda – tirando o urso – mas nem por isso deixou de ser marcante. Teve o último tapa, Patrice tomando Classic Robin no meio do casamento e o final feliz para o casal mais legendary da televisão. Um casamento mais do que digno para esse casal.
E agora? O que esperar para o último episódio? Meu conselho é que peguem seus lenços e se preparem. O final duplo vai vir arrebatador, eu não tenho dúvidas: vai fazer eu, você e até o seu cachorro se emocionar. Afinal de contas, How I Met Your Mother não vai ficar na memória de todos nós. Já ficou!
How I Met Your Mother – Gary Blauman
18/03/2014, 22:15. João Freitas
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Demorou, é verdade, mas ele veio. Os trajes já foram vestidos, o casamento está para se iniciar e, junto com ele, o clima de despedida aparece e toma conta da tela. É assim que o episódio da semana traz, talvez, a lição de vida mais manjada que existe. No entanto, é impressionante como o episódio a faz funcionar da maneira que só How I Met Your Mother sabe fazer.
A história contada acontece em meio a um encontro entre Ted e a Mãe, e traz o personagem que dá nome ao episódio como centro da discórdia. Melhor que descrevê-lo, é deixar os próprios personagens falarem sobre ele. De um lado temos Robin, Lilly e William Zabka que o consideram uma pessoa legal. Do outro Ted, James e Barney que não gostam do sujeito. O conflito? A permissão ou não para que o mesmo possa ver o casamento juntamente com os convidados.
Em meio a tudo isso podemos ver, talvez exclusivamente dessa vez, um encontro entre Ted e a Mãe. Mas não um encontro qualquer, o primeiro. Algumas coisas valem a pena ser destacadas sobre a caminhada dos dois. Primeiramente o fato de Ted não ter esperado mesmo! Que ir pra Chicago que nada. Ele conhece a Mãe no casamento e desiste dos planos? Parece que eles vão viver grandes emoções quando se conhecerem. O segundo é o amadurecimento de Ted, fazendo ele tomar decisões que antes não tomaria. Quando se despede da Mãe, ele cita indiretamente seu discurso que fez no piloto da série para Robin, em uma cena no mínimo parecida, e diz que naquele momento sabia que aquilo não era necessário, que de alguma forma as coisas dariam certo. Toda essa cena só reforça o já batido discurso, repetido tantas e tantas vezes por Ted, justificando suas histórias como um ciclo para se transformar no homem que precisava ser para encontrar a mulher de sua vida.
Com o encontro de Ted e a Mãe resolvido, é hora do juiz Marshall resolver o conflito principal do episódio. Conforme os motivos de amor e ódio são revelados, podemos perceber que, na verdade, Gary era uma pessoa boa ou, no mínimo, decente. O tribunal, muito bem controlado por Marshall e seu sapato, dá o veredicto a favor do personagem que, no fim, recebe sua permissão para ficar junto a todos no casamento.
O final é aquele clássico: um discurso que já nos acostumamos, uma montagem de cenas sensacional e um ingrediente especial – o final de muitos dos personagens que cruzaram a vida de nossos amigos durante esses nove anos. Em especial James, que reatou com seu antigo namorado e ainda deixou a bola quicando para o spin-off da série que está para chegar, How I Met Your Dad. Bonitos e engraçados, os finais te confortam e ao mesmo tempo te fazem rir com alguns bem bolados e inesperados.
Bob Saget, a voz por trás do Ted no futuro, define perfeitamente o que acontece ao longo dos anos: pessoas próximas acabam ficando mais distantes e se tornando, eventualmente, apenas conhecidos. Nunca aconteceu com você? Pessoas que você se importava, mas que de algum jeito escaparam do seu convívio, e uma amizade que já foi grande um dia se tornou apenas uma memória. É por isso que “quando encontramos uma pessoa que queremos manter por perto, fazemos algo a respeito“.
How I Met Your Mother – Daisy
13/03/2014, 09:00. João Freitas
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De um lado a totalmente desconhecida mãe de Robin e de outro o mistério de Lily. Estes são os plots que carregaram Daisy para um final lindo e que, com certeza, ficou entre os mais queridos dos fãs da série e principalmente do casal Marshmallow e Lilypad. O episódio conta com a volta do Capitão, que é literalmente interrogado pelo juiz Marshall sobre a noite em que Lily passou em sua casa. Já no hotel, ouvimos as histórias da mãe de Robin e do quão parecido com seu futuro sogro é Barney.
Divertida – mas ao mesmo tempo estranha -, uma típica canadense, diga-se de passagem. Essa é a mãe de Robin. Não entendo porque a personagem nunca havia dado as caras na série, mas que bom que apareceu. Ela modificou os diálogos já sem graças entre Lily e Robin. Foi um show de horrores na cabeça de Robin saber que seu futuro marido é tão parecido com seu pai. Essa é uma teoria que How I Met Your Mother já tinha explorado com uma cena hilária mostrando os pais de Lily e Marshall na cama tempos atrás. O resultado disso tudo? A cabeça de Robin balançou. O diálogo final entre ela e sua mãe foi no mínimo perturbador. A cada frase, a cada característica que sua mãe dava e que definia o homem certo para se casar, mais claro ficava de que esse homem parecia muito mais Ted, e não Barney.
Lembram-se da cena em que Robin, vestida de noiva, chama Ted para seu quarto? Isso mesmo. Parece que o que ninguém mais aguenta ver vai se repetir. O jeito é torcer para que isso tome o menor tempo possível desses últimos episódios que ainda nos restam para o final da série.
Não era difícil imaginar como Marshall e Lily terminariam a série, e isso não é demérito nenhum para os dois. Família é, e sempre vai ser, o bem mais precioso que qualquer um pode ter. É com ela que compartilhamos os momentos felizes, mas também nos agarramos para não desabar nas dificuldades.
Quando Marshall, no calor de uma discussão, questionou sua esposa sobre o que realmente importava para ela, se era sua família ou seu sonho, não sabíamos a situação em que ela se encontrava. Digam o que quiserem, mas a Alyson me convence como poucos quando chora – é tocante. Desde a busca de Marshall por sua honra, duelando com o Capitão, até o momento da revelação da nova gravidez de Lily. Tudo funcionou perfeitamente bem.
O “final antecipado” do casal convence e toca até mesmo quem nunca foi tão chegado nos dois. Existiram poucos casais tão cúmplices, tão apaixonados e tão em harmonia como eles na televisão. Sua cena final na Itália é, além de engraçada, linda.Vê-los juntos e felizes é o que nos acostumamos a acompanhar e é bom assistir a isso uma última vez.
PS: Marshall falando italiano foi a melhor coisa que aconteceu nessa temporada!
How I Met Your Mother – Vesuvius
08/03/2014, 13:16. João Freitas
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Menos engraçado que o anterior, mas injetando aos poucos as primeiras doses de drama que o final da série irá mostrar. Esse foi Vesuvius, que mesmo não tendo trazido nada de impactante, conseguiu com todas as suas piadas do filme inspirado em Ted, ao menos, entreter.
Saem os filhos de Ted, entra a Mãe. É ela quem escuta pacientemente a história contada por Jed, digo Ted, sobre seus amigos na manhã do casamento. Os flashfowards, que sempre serviram para mostrar o que aconteceria no futuro da série, têm algo tão ou mais importante que esse papel: o de revelar o que acontece antes daquele momento, por entrelinhas ou frases perdidas, em diálogos aparentemente descompromissados. Não pude deixar de notar que quando a Mãe diz “A vida só continua para frente”, Ted se entristece por um fato que com certeza ocorreu no futuro e que ainda não vimos. Teorias e mais teorias é o que não faltam para os fãs discutirem.
Talvez o que tenha tornado o episódio tão sem sal tenha sido Lily e sua extrema paranoia com casamentos. A única coisa engraçada a se comentar foi o fato de tanto Barney como Robin não darem a miníma para ela. Ambos estão felizes e pouco na vida importa quando se tem a felicidade na mão.
Mas nem tudo foi perdido nesse episódio. Ted e Barney escolhendo o terno definitivo para o casamento foi uma maneira de lembrar o porquê de Barney possuir tantos ternos, e rir disso, é claro. O casamento de palavras de Ted, quando finalmente conseguem escolher, vai direto ao encontro de quando Barney revelou para Ted, logo la no início da série, que gostava de Robin com uma analogia mais óbvia do que chover no molhado, com a frase “O terno é a Robin”.
Lucy Hale dá as caras novamente na série, mas não faz mais do que uma participação especial, já que se tinha alguém que realmente queríamos ver da família de Robin no casamento, esse alguém era sua mãe. E, no final das contas, não é que ela apareceu? Provavelmente, o surto que Lily tanto pedia para Robin ter no dia do seu casamento vai acontecer em virtude de sua mãe ter aparecido prestes a cerimônia começar. É torcer para que a Robin não pegue o taco de Rockey e faça alguns danos no hotel.
Deixando todas as teorias conspiratórias que inundaram ainda mais a cabeça dos fãs da série de lado, Vesuvius tem de ser analisado pelo que traz, e ele é sim inferior ao episódio passado. E embora traga a melhor piada da série até hoje, isso é muito pouco para Swarley e seus amigos tão perto do fim.
Todos os flashes para ela: Hannah Simone é a modelo da Borracharia do TeleSéries
01/03/2014, 13:03. João Freitas
Borracharia
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Se a protagonista de New Girl falha em seduzir os homens, esse papel fica com a delícia da atriz britânica Hannah Simone, que interpreta Cece na comédia da Fox. Com corpo de modelo, mas sem abrir mão das curvas que todo homem gosta, a atriz traz para a Borracharia do TeleSéries toda a sua naturalidade na arte da sedução.
Com 33 anos, Hannah Simone já foi modelo e VJ de um canal musical no Canadá antes de virar a modelo da série da Fox. Provocativa e sem medo de seduzir, ela usa e abusa de seu poder sobre os homens (e mulheres?) e faz isso extremamente bem. Já foi eleita pelas revistas Complex e FHM uma das 100 atrizes mais sexies da televisão e talvez merecesse uma colocação ainda maior tamanha a sua beleza.
A morena é, sem dúvida, uma das mais belas atrizes da televisão. Sua beleza “certinha” – vinda do berço na Inglaterra – seria até sem graça se não tivesse a mistura de anos na América trazendo toda a maldade que o corpo de uma mulher pode causar na cabeça de um homem.
Mas aí você me diz “Essas modelos de hoje em dia estão tão sem sal que nem corpo tem para seduzir alguém” e eu lhe respondo: homem não gosta de peito e bunda, ou melhor, gosta sim, mas não só disso. Gosta de mulher com atitude, porque atitude é a coisa mais sensual que existe.
Acha a atriz sensual? Confira as fotos e o ensaio dela para a revista Maxim abaixo:
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