Suits – This is Rome

Data/Hora 25/08/2014, 18:44. Autor
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Com a missão de ser o último episódio do ano, This is Rome prometeu e cumpriu. O episódio foi bombástico para o futuro da série e deixou todos nós apreensivos com o futuro da Pearson Specter. A saída de Louis Litt da firma foi, sobretudo em seu final, imensamente triste e comovente. Jéssica foi irredutível e não teve compaixão ao jogar um de seus mais antigos sócios no lixo.

Não poderíamos esperar outra coisa de Jéssica, assim como não nos surpreendemos quando Harvey, Mike e Donna tentaram de alguma maneira ficar ao lado de seu amigo. No entanto, nem mesmo quando Donna apelou para o coração de Louis as coisas funcionaram como deveriam. Ser rejeitado por Sheila, e ver pela segunda vez a chance de ser feliz se esvaindo por entre seus dedos, eram as últimas coisas de que Louis precisava. Ele tinha chegado ao fundo do poço.

E neste momento ele começa a perder sua razão. O seu bom senso se vai, capaz de escrever uma carta de demissão tocante como a do último episódio, e tudo o que sobra é um advogado emocional, que não consegue diferenciar amigos de inimigos. Isso fica claro quando ao ter a chance concebida por Mike de trabalhar com Robert Zane, Louis corre atrás exatamente de um cliente de Harvey, que tinha acabado de conseguir 2 empregos esnobados por ele.

Suits - This is Rome

Quando as chances de Louis trabalhar para Zane são frustradas devido ao plano de Mike e Harvey, ele se recolhe, e mais uma vez seus amigos estão lá para ajudá-lo. Harvey tenta pessoalmente persuadir Zane a dar o emprego ao seu amigo enquanto Mike vai cara a cara dar apoio a quem ele deve seu emprego na Pearson Specter.

No ato de amizade de Mike, ele próprio se trai. E desta vez, não há como ludibriar um Louis obsessivo pela verdade. Ele descobre o segredo que move a série, se sente traído por todos aqueles que estavam ao seu lado e decide declarar guerra contra tudo e todos. Ele procura Harvey e Jéssica, mas acaba vendo Donna, sua (ex)amiga mais próxima. Foi uma das cenas mais lamentáveis que já vi na série.

Donna sempre escondeu o segredo de Louis, assim como de Jessica quando ela ainda não sabia de nada e teve que aguentar todo o sentimento de traição que Louis sentia no momento sem poder argumentar, mesmo sabendo que nada daquilo que ele dizia era verdade. Donna foi aos prantos, mas ela era apenas a primeira com quem Louis iria se encontrar. Logo chegou a vez de Jéssica, a última cena do episódio.

“Você disse que eu não poderia ter, mas agora eu posso. Pearson Specter Litt”. Louis demandou aquilo que sempre lhe foi negado, muito mais do que pensar em se vingar, ele pensou em sua ambição ao confrontar Jéssica. Todos nós sabemos que ela está contra a parede e terá que aceitar, mas como imaginar Harvey, Louis e Jéssica gerindo a firma? Os conflitos serão inúmeros e de grande proporção. Mas agora, não há como voltar atrás, Louis se colocou como inimigo dos interesses de todos os outros e será tratado como tal.

A segunda parte da quarta temporada de Suits tem estreia prevista para março de 2015.

Suits – Exposure e Gone

Data/Hora 19/08/2014, 17:51. Autor
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Forte, tocante e surpreendente. O desfecho das acusações contra Harvey e a Pearson Specter pela CVM trouxe à tona o acordo ilegal de Louis com Forstman e uma corrida contra o tempo para que este erro não afetasse a todos na firma.

Após ter entregado todos os documentos sob a premissa de acabar com o caso, Harvey e Jéssica se veem de mãos atadas em uma luta onde não podem perder. O tamanho da raiva que Harvey teve ao saber dos erros de Louis todos nós vimos na sua expressão, seu discurso ríspido e sua desaprovação eram mais do que esperados. No entanto, quem surpreendeu foi Jéssica ao pensar exclusivamente no caso ao acalmar um Louis desesperado após confessar e no segundo seguinte em que ele se retira dizer que irá demiti-lo.

Por mais fria e calculista que Jéssica sempre tenha sido, ela sempre demonstrou afeto por seus funcionários. Mas a hora não era para afeto ou consideração, era hora de ela saber o que sua posição representa e agir para o bem de todos, e foi exatamente o que ela fez: mais uma vez não pensou em seu relacionamento com Jeff e usou sua antiga conexão com a CVM para retirar informações que Harvey pudesse utilizar no caso.

Ao longo do processo tivemos momentos engraçados como Mike chamando a relação de Harvey e Cahill de bromance, mas também momentos que chegaram a apertar o coração como Mike colocando Rachel contra a parede mais uma vez por não aceitar sua traição em uma ótima cena dos dois.

Suits - Gone2

No entanto, com o desenrolar do caso, era apenas uma questão de tempo para que a farsa fosse descoberta e Louis fosse condenado. E após admitir seu erro para seus patrões, ele fez algo ainda mais difícil, admitiu que errou, e vinha errando a muito tempo por si só. Encarou suas atitudes como um homem, não em busca de redenção e foi até o final em busca apenas de fazer a coisa certa e proteger seus próximos.

Louis reviu seus conceitos, pediu desculpas a Jeff pela maneira que o tinha tratado em relação a Jéssica, sabia que mesmo sendo o culpado por tudo aquilo ainda poderia ajudar e era apenas o que ele queria fazer. Nem mesmo Harvey e Mike após uma noite de trabalho conseguiram uma brecha para frear as acusações contra a firma, mas Louis teve a talvez melhor teoria maluca que ele poderia ter tido em toda a sua vida. E assim lá se vão CVM, Cahill e Forstman, de preferência para um lugar que não voltem nunca mais.

Só restava uma questão pendente, e nem mesmo os argumentos de Harvey conseguiram mudar a decisão de Jéssica de demitir Louis. Aqui vale o destaque para a diferença de postura entre os dois sócios nominais na fala de Harvey na qual ele diz “Você quer passar a mensagem , e eu quero dizer até logo”. A partir deste momento, nunca mais precisaremos dizer que “bem no fundo” Harvey respeita e gosta de Louis, ele deixou isso em alto e bom som para todos nós nesta cena.

E nessa hora tudo faz sentido, o corte de câmeras funciona perfeitamente, a trilha sonora cai como uma luva e não tem como você não se sentir na pele daquele que nos foi apresentado como o carrasco da Pearson Specter no piloto, mas que até hoje tudo o que fez foi apenas para poder se sentir tão capaz quanto aqueles que ele tanto admira. Com um discurso TOCANTE, Louis se demite e vai embora, embora de sua casa.

Suits – We’re Done

Data/Hora 06/08/2014, 10:00. Autor
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Saem de cena os processos e entram os relacionamentos. Suits deu uma pausa nas brigas judiciais e resolvou fazer um balanço no coração dos personagens. É neste momento que Jessica e Jeff se colocam na mesma página, e que Mike e Rachel têm, ao menos por enquanto, um ponto final.

Desde o início, o relacionamento entre Mike e Rachel esbarrava nos segredos que separavam os dois. E foi somente quebrando essas barreiras que os dois finalmente conseguiram ficar juntos. No entanto, em We’re Done, mais uma vez um muro os afastou. O muro da traição de Rachel, que de tão escancarada na sua expressão de culpa, contrastou ainda mais perante a um Mike totalmente cego de confiança por sua mulher.

Não dá para julgar a reação do Mike, querer que ele perdoe logo ou que esqueça o que não sai da sua cabeça. Ninguém pensa com a cabeça quando o que aconteceu mexe com o coração. A briga dele com o Logan foi ótima visualmente, afinal uma ação em meio aos processos sempre é bem vinda. No entanto, não resolvia nada, apenas mostrava o quanto aquilo o tinha atingido.

Em completa crise, Mike corre para o único capaz de estancar sua dor. Harvey já mostrou o quanto detesta relacionamentos devido aos problemas e experiências com infidelidade, mas naquele momento ele foi o parceiro de que Mike precisava. Toda a luta que os dois tiveram não afetou em nada sua amizade, apenas aumentou a admiração de um pelo outro.

Suits – We’re Done2

Porém, em meio a todo o processo de separação de Mike e Rachel, um certo alguém foi quem mais aprendeu sobre uma relação a dois. “Para que servem as coisas boas se não tenho a pessoa com quero compartilhá-las?”, a frase soou como um soco na mente de Louis, e ele percebeu o quão errado foi abrir mão da mulher que ele amava. Trazer Sheila de volta para a série foi uma grata surpresa, mas ele ainda tinha algo melhor para fazer: não deixar que Mike cometesse o mesmo erro que ele ao fazer negócios com Forstman.

Usando sua recompensa, Louis fez algo que nem Harvey conseguiu. Trouxe Mike de volta à Pearson Specter e fez Jessica torcer o braço, mais uma vez. Ver a cara de surpresa de Jessica e Harvey foi sensacional, e Harvey fez questão de mostrar sua satisfação. Indiretamente, Louis Litt vem influenciando em todos os momentos chave da temporada até agora, seja como um tonto ou com atitudes nobres, ele é um personagem incrível.

Agora, as coisas irão voltar ao normal. Mas o clima entre Rachel e Mike, ambos trabalhando para Harvey promete. A bomba relógio da transferência ilegal de Louis logo irá estourar e toda a Pearson Specter pode ser afetada.

Com uma reaproximação bonita entre Mike e Harvey, Suits retornou, e não poderia ser diferente, ao seu ponto de partida. O time está de volta! E como é bom saber disso.

Suits – Pound of Flesh e Litt the Hell Up

Data/Hora 30/07/2014, 20:02. Autor
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A guerra entre Mike e Harvey finalmente terminou. Tanto os personagens envolvidos quanto quem assiste já estavam tendo dores de cabeça com tantas reviravoltas no caso. O fim da disputa pelas Indústrias Gillis teve, ainda que com ressalvas, o lado de Harvey e Logan como vencedores. Para Mike, o término da disputa foi também seu fim no grupo de investimentos de Sidwell. Sua saída pela porta dos fundos e tachado como traidor é um contraste extremo ao fim da terceira temporada, quando sua saída da Pearson Specter se deu após um aperto de mãos sadio com seu chefe na época.

Não se pode culpar Mike, ele lutou até o fim e de todas as maneiras. A imagem de eterno aprendiz já não existe mais, ele se mostrou um grande advogado, mesmo lutando contra o maior deles. Seu único erro foi aliar-se a Forstman, que no final de tudo acabou traindo Mike.

Fora da batalha jurídica, os episódios trouxeram surpresas agradáveis e outras nem tanto. Donna e Louis no teatro foi uma das coisas mais engraçadas e bonitas dessa temporada. Saber que, mesmo brilhando, a secretária ainda se importa tanto com seus companheiros a ponto de fazer com que Louis superasse seu trauma foi lindo. Donna é especial, consegue gerenciar a vida de todos sem se meter e quando faz isso, faz para ajudar.

E somente uma pessoa tão especial faria Harvey esquecer-se de todos os problemas para, em uma cena que muitos fãs devem ter adorado, dizer “I’m a Donna fan. Nunca fui de torcer para casais, mas esses dois são tão completos juntos que fica difícil, todas as outras temporadas salvo algum episódio deixavam esse romance de lado, mas essa cena deve ter reacendido a paixão dos fãs de Donna e Harvey até as alturas.

Pulando do romance desejado por muitos para o odiado por milhares agora, sempre entendi que a relação do passado de Rachel com Logan iria influenciar no caso, mas a maneira como eles a trataram foi incômoda. Uma coisa é ter química, ser jovem e se entregar ao desejo. Outra é usar toda essa desculpa esfarrapada para fazer com que Rachel traísse Mike, logo ela, tão companheira e fiel. Assim como Mike usar Louis friamente em outro episódio, brincando com seus sentimentos, usar Rachel dessa maneira apenas para ter ainda mais uma reviravolta no caso trouxe uma certa indignação em quem vos escreve. Agora ela deve ou não contar o que fez? Sinceramente não sei o que é pior, vê-la contando e dizendo que sentiu desejo por outro homem ou apenas fingir que nunca traiu Mike e continuar em silêncio.

Suits - Pound of Flesh e Litt the Hell Up

É inegável que Suits é incrível com toda a história do Mike, aquela “coisa” que a Donna faz com as pessoas, com os dramas jurídicos e tudo mais. Mas sejamos honestos, quem segura a série mesmo é Harvey. O fato dele ser o casca-dura que se importa, ter as respostas sempre na ponta da língua e sempre saber o que fazer chama involuntariamente o público. É incrível como ele está em todos os lugares e tomando decisões sem titubear por um instante. Seja contra Mike, contra Sean Cahill ou até mesmo mimando o ego da Donna, Harvey sabe o que faz e o faz com maestria.

Mas dessa vez teve alguém que sabia o que fazer, antes mesmo que Harvey. Tudo bem que ele é atrapalhado, faz bobagens em certas ocasiões e é um tanto quanto excêntrico, mas ninguém pode julgar a capacidade de Louis Litt quanto à sua profissão. Quando tudo parecia perdido, foi ele quem salvou o dia, foi ele que chegou até Harvey com a solução e foi ele que se encheu de orgulho ao ouvir o reconhecimento. Sei que muitos não entenderam, ou acharam melodramática demais a decisão dele de aceitar evitar os impostos ilegalmente da compra das ações. Mas ele salvou o dia, ele e mais ninguém, e não posso julgá-lo por não querer que essa afirmação não mude.

Com Mike despedido é difícil prever o que esperar, talvez ele aceite a proposta de Forstman, ou talvez  Harvey consiga um jeito de trazê-lo de volta para a Pearson Specter, seja como for a decisão de Louis certamente virá à tona nos próximos episódios como uma bomba. E Jéssica e Harvey vão precisar de todas as manobras possíveis para se livrar de uma acusação como essa.

PS: O melhor do episódio:

Suits - Pound of Flesh e Litt the Hell Up2

 

Suits – Leveraged

Data/Hora 17/07/2014, 14:43. Autor
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Com um episódio morno esta semana, Suits trouxe uma perigosa atração para Rachel e Mike entrando em um túnel sem saída no caso contra Harvey. Na Pearson Specter os problemas tomam proporções ainda maiores quando segredos são revelados.

Jeff Malone, o caso de Jéssica, tem me incomodado desde o princípio. Entrou na série fazendo exigências, conseguiu seu lugar na firma, mas até agora parece muito mais preocupado em ser respeitado do que ser competente. Jéssica e principalmente Harvey já demonstraram seu desconforto com a postura do advogado. No episódio, ao derrubar os sete processos contra clientes da firma, Jeff não consegue prever que estava fazendo um favor a seu inimigo, e agora, os ataques da CVM virão diretamente contra Harvey.

Enquanto Mike luta contra Harvey no caso das Indústrias Gillies, quem acaba passando mais tempo com Rachel é seu antigo amor, Logan. Nunca vou questionar o sentimento de Rachel por Mike, mas não dá pra negar que a sombra do passado dela e de Logan juntos ainda balança sua cabeça. Bastaram algumas horas juntos para ela se sentir a vontade com Logan e quase hesitar em negar a tentativa de aproximação dele. Mike que se cuide, porque Logan está tentando muito mais do que adquirir a empresa, está tentando reconquistar Rachel.

E agora quero falar sobre Mike. O garoto está tão preocupado em ganhar o caso que só falta dizer “os fins justificam os meios”. Neste episódio chegou a ser triste vê-lo utilizar um golpe baixo contra Louis para desestabilizá-lo frente ao juiz. Por mais que as intenções dele sejam boas, a pressão do chefe e a vontade de se provar perante seu antigo mestre estão fazendo com que ele se perca em um caminho que já se mostrou perigoso demais. Sempre gostei dos ideais positivos de Mike, mas é exatamente isto que o levou a esta situação. Agora ele corre uma corrida que não pode vencer. Seu futuro longe do grupo de investimentos agora é somente uma questão de tempo.

Suits sempre foi dinâmica em seus casos, mas o começo desta temporada tem demorado a engrenar. O próximo episódio vai trazer muitas notícias bombásticas e nos resta aguardar para que Harvey consiga dar conta de ganhar o caso contra Mike e ainda se defender contra as acusações da CVM. Na dúvida, é melhor não duvidar que ele faça isso e ainda saia com a típica pose Harvey Specter.

 

Suits – Two in the Knees

Data/Hora 03/07/2014, 15:19. Autor
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Não importa de que tipo de homem você esteja falando, basta colocar uma mulher no meio e todo o cenário muda de figura. Foi assim que Mike se livrou mais uma vez de ser descoberto e que Jeff manipulou Louis sem pensar que suas reais intenções iriam ser descobertas em Two in the Knees.

Era questão de tempo, e sabíamos que uma hora ou outra agir contra seu pupilo iria afetar Harvey. Ele pode estar lá, com seu terno bem cortado e fazendo a mesma pose de poder de sempre, mas a verdade é que ele nunca hesitou tanto para tomar decisões. No entanto, Harvey não é Harvey à toa. Manobrou as intenções de seu cliente o máximo que conseguiu e, mesmo que momentaneamente, protegeu Mike.

Essa não é a primeira vez, e com certeza não vai ser a última, que Harvey se expõe para proteger Mike. Mas foi a primeira vez que o vimos se importar com algo além de vencer o caso. Antes, ele protegia seu associado sim, contra tudo e todos, mas os dois trabalhavam juntos. Mas desta vez, mesmo estando em um ring, Harvey segurou o braço na hora de socar seu adversário. E isso é um ato de grandeza para o personagem. Ele pode dizer quantas vezes for que criou Mike do nada, que sem ele o rapaz não seria mais do que poeira do seu sapato, mas a verdade é que nesse discurso existem muito mais palavras vazias do que qualquer outra coisa.

Suits – Two in The Knees2

Quem nasceu para ser bobo da corte, nunca será realeza. Foi assim que Jeff se aproveitou de Louis até onde pode para ficar perto de Jéssica. Eles até tentaram mostrar um lado diferente do advogado revelando um pouco do seu passado e tentando transformá-lo em algo mais do que um simples romance para Jéssica, mas a verdade é que isto está longe de colar. A realidade é que ele gosta tanto desse joguinho de sedução que sua imagem de advogado, ao menos agora, fica arranhada em segundo plano. Enquanto ele tenta de todas as formas quebrar a defesa de sua superior pelo menos podemos nos divertir assistindo a cenas como essa acima. Louis achando que o rapaz era gay foi demais.

Aqui retornamos ao caso de Mike, e mais precisamente à situação de Rachel. Vemos mais um flashback dela e temos alguns detalhes de como seu relacionamento com Logan aconteceu. Bater novamente naquela mesma porta foi muito mais do que enfrentar o passado, foi superá-lo de uma maneira tão digna que somente ela poderia ter feito. Foi enfrentando aquilo que ela conseguiu defender Mike. Foi revelando seu passado que ela mostrou quem ama de verdade e foi ali que ela salvou a pele de Harvey, Mike e qualquer outro que pudesse ser prejudicado com a descoberta dos segredos de Ross.

O fim do episódio mostra que o caso está tomando cada vez mais proporções maiores com muita lenha ainda para queimar, e que problemas grandes estão chegando para a Pearson Specter logo adiante. Mas, como nem tudo acontece para o mal, vemos que apesar de adversários no caso e inimigos por um breve momento, Harvey e Mike estão longe de esquecer a relação que criaram por três anos.

 

 

Suits – One-Two-Three Go e Breakfast, Lunch and Dinner

Data/Hora 22/06/2014, 13:07. Autor
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A Pearson Specter deu adeus a Mike Ross na última temporada, mas o futuro de ambos está ainda mais conectado agora do que antes. A quarta temporada de Suits não perdeu tempo para conflitar não só interesses financeiros, como também pessoais entre o fundo de investimento em que agora Mike trabalha e um grande cliente de Harvey. Confesso que achei que as coisas demorariam mais a engrenar, mas fiquei feliz ao ver que eles começaram com tudo.

Embora fora da empresa, Harvey ainda trata Mike com a mesma boa e velha indiferença de quando ele era apenas um associado novato. No entanto, é exatamente essa costumeira falta de consideração do Sr. Specter que cria a tensão entre o cliente Mike e seu agora advogado Harvey. É nesse meio tempo que Logan Sanders aparece e demanda que Harvey tome conta da aquisição da mesma empresa de que Ross estava atrás. Circo armado e é hora do show.

Muito mais do que um simples caso para a firma, a situação afeta principalmente Rachel. A agora associada direta de Harvey revela que seu antigo caso, mencionado na primeira temporada, era Logan. E apesar de estar contra Mike e trabalhando para o ex, ela não se omite em revelar tanto a Mike quanto a Harvey seu passado. Aqui vale destacar como Mike e Rachel se saem bem dessas situações, seus problemas ficam do lado de fora da casa e bem longe da cama, ao menos por enquanto.

Suits - One-Two-Three Go e Breakfast, Lunch and Dinner2

Ele desde o começo foi o alívio cômico da série, e é incrível como Suits consegue a cada dia mais usar Louis como um desafogo para quando os momentos estão tensos ao extremo. Antigamente, quando ele e Harvey ficavam se engalfinhando pelo escritório era engraçado pelo simples fato de cada provocação gerar uma situação hilária. No entanto, hoje em dia vejo a relação de Louis por Harvey muito mais como uma idolatria do que uma rivalidade. Basta lembrar do “você é o cara!” para notar o quanto ele valoriza e respeita Harvey.

Talvez todas essas maluquices do personagem tenham feito com que, com o tempo, ele conseguisse nos conquistar. Eu adoro ver ele se dar mal, na depressão ou algo do tipo, mas acho ainda mais engraçado as extravagâncias de quando ele está feliz. E foi exatamente isso que Jéssica tirou dele nesses dois episódios.

Ao colocar Jeff Malone, seu affair, para tomar conta de algo que Louis julgava ser o escolhido, Jéssica fez exatamente o que Harvey fazia, desvalorizou seu funcionário o colocando de lado em uma situação em que ele deveria estar incluso. Felizmente a genial Donna fez uma de suas intervenções mais do que necessárias e acabou resolvendo esse erro de Jéssica.

Se antes a relação de Harvey e Mike era de Batman e Robin, como os mesmos já definiam, com a saída de seu pupilo, Harvey agora está um tanto quanto mais fechado e recluso. Com o cenário se complicando a cada episódio, vai ser difícil tanto para Harvey quanto para Mike não acabarem mal com essa briga. Como bem definiu Harvey: é uma luta de rua, onde somente um vai ficar de pé.

Game of Thrones – The Watchers on the Wall e The Children

Data/Hora 19/06/2014, 15:21. Autor
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Assim como o navio partindo até Braavos, Game of Thrones nos abandona mais uma vez com o fim desta tão polêmica quarta temporada. Os dois últimos episódios trouxeram a guerra na Muralha em uma proporção tão grande que até mesmo a Batalha na Água Negra ficou pequena, enquanto ao Sul grandes personagens tomaram novos rumos.

O tão aguardado nono episódio, sempre um expoente ao longo da temporada, não foi menos do que grandioso. Exército imenso, mamutes e gigantes tomaram a tela e atacaram o frágil Castelo Negro. Bom, como o tempo é de Copa, acho a metáfora válida. O peso da camisa dos antes amedrontados Patrulheiros veio à tona. Conhecemos um novo lado dos homens que se vestem de preto quando a hora da verdade chegou: coragem, bravura, irmandade. O espírito daqueles que morreram com honra durante centenas de anos estava ao lado dos poucos que ali combatiam os selvagens. A cena em que o juramento da Patrulha da Noite é citado é o símbolo de tudo isto. Foi um dos destaques da batalha.

E falando em destaques, Ygritte e Jon Snow finalmente se reencontraram e a famosa frase foi repetida pela segunda e última vez. O amor da selvagem por Jon foi tão grande que o pequeno momento de hesitação dela acabou por lhe custar a vida. Jon, tão bravo diante da batalha, ajoelhou-se e se limitou a lamentar a morte daquela que o fez quebrar seus votos, enterrando-a posteriormente.

Game of Thrones - The Children1

O último episódio dessa temporada foi mais longo que os demais, mas engana-se quem pensa que esse tempo foi usado para explorar algum personagem em específico ou desenvolver um novo cenário. The Children foi um ping-pong de núcleos tão grande que até um episódio duplo faria dar nó na cabeça de quem assiste.

Normalmente criteriosa no número de tramas exploradas por episódio, a produção jogou tantos acontecimentos para o final da temporada que acabou perdendo o impacto e oportunidade de fechar a temporada de uma forma melhor do que a que acabou acontecendo. Apesar de bonito e poético, o navio no horizonte é um final muito aquém para uma temporada que foi, na minha opinião, a melhor de todas.

Jon, em uma última tentativa de tentar evitar um segundo ataque dos selvagens, vai até Mance com a intenção de matá-lo. Apesar de falha, a tentativa teve mais sorte que juízo. Stannis, o novo Lannister nadando no dinheiro do Banco de Ferro, rumou surpreendentemente para o Norte e acabou salvando a vida de Jon, dissipando assim o exército selvagem que havia batido à porta da Muralha na noite anterior. Não sei se ficou confuso apenas para mim, mas ficou meio nebulosa a escolha de Stannis de atacar primeiramente o Norte.

Dany, que ao final da última temporada era carregada e nomeada a “Quebradora de Correntes”, desta vez chorou. Com ex-escravos pedindo para voltar à vida que tinham antes e seus dragões causando dor ao povo, ela se viu contra a parede. Sua despedida desta temporada foi triste. Com a dor de uma mãe que precisa, mas não quer ferir seus filhos ela se vê obrigada a parar com as ameaças dos dragões, colocando-os no instrumento que ela tanto detesta, as correntes. Sem Jorah, com Daario longe e problemas na cidade ela parece muito mais distante do Trono de Ferro comparada ao início da temporada.

Já Bran finalmente chegou ao seu destino. Ele, que talvez tenha o núcleo com mais problemas e menos valorizado na série, pode ter causado o maior questionamento nesse fim de temporada. Após perder Jojen confrontando esqueletos vivos, ele se encontra com um povo totalmente novo que demonstra uma forte ligação com a magia. Sem muita explicação, ele é guiado ao encontro do corvo de três olhos que após se apresentar diz a Bran que ele será capaz de voar. Olha, eu amo a parte mágica do mundo de Westeros, mas a saga do Bran destoa muito de todo o tal “jogo dos tronos”. Eu espero que ele sente com aquele velhinho agora e tenhamos uma boa dose de explicação, como aconteceu com os wargs por exemplo. A história dele tem potencial, mas precisa ser melhor trabalhada na próxima temporada.

Game of Thrones - The Children2

E eis que, uma última vez, Tyrion decidiu brilhar na temporada. Libertado pelo irmão Jaime uma noite antes de ter sua sentença concluída ele vai atrás daquele que julga culpado pelas injustiças que sofreu e acaba sofrendo mais uma decepção. Ao se aproximar da cama no quarto de seu pai, Tyrion encontra a mulher que, mesmo lhe traindo no tribunal, ainda amava. Talvez só o ódio pudesse se comparar a decepção de vê-la ali, entregue ao seu pai. E foi exatamente o ódio que o fez matá-la sem hesitar, sem pena, sem misericórdia. Assim como a vida dela, o amor que ele sentia morreu ali, nas suas mãos.

No entanto, ele estava ali por seu pai, encontrá-la potencializou o sentimento de tristeza por Tywin para ódio. E foi com ódio, e uma besta em suas mãos, que Tyrion o encontrou. Ali, vulnerável na latrina e não o poderoso Tywin intimidador. Nada de que Tywin dissesse poderia mudar sua cabeça, e com dois dardos atirados à queima roupa o poderoso Lannister caiu. Sem remorso, Tyrion então partiu para bem longe da Capital, para qualquer lugar onde possa esquecer seu sobrenome e tentar esquecer seu passado.

Longe disso tudo aconteceu uma das coisas mais legais do episódio. O encontro de Arya com Brienne. Primeiramente por Arya, apesar de não confiar, admirar Brienne logo de cara por sua personalidade meio masculina e um tanto quanto parecida com a sua. E segundo, é claro, pela luta sensacional que acabou dando fim a um personagem considerado maldoso, mas que eu gostava bastante. Sandor tinha seus problemas e já tinha feito muita coisa errada servindo por anos os Lannisters, mas sua convivência com Arya mostrou um lado dele mais humano que por um momento me fez esquecer que ele era mal e me importar por assisti-lo agonizando após perder uma luta para uma mulher, coisa que para ele era humilhante. No fim, vemos Arya indo embora de um lugar que só lhe trouxe dor e sofrimento. Sem família, ela agora ruma às Cidades Livres, um cenário pouco explorado pela série e que com certeza vai dar o que falar daqui para a frente.

Perceberam quantas sub-tramas? Quantas decisões? Quanta coisa para um episódio só?

Não posso deixar esse final manchar a melhor temporada de Game of Thrones até o momento. Tivemos tantos acontecimentos grandiosos que fica até difícil citar todos. Em praticamente todos aconteceu algo que nos deixou de boca aberta. Tyrion e Mindinho na minha opinião roubaram a cena e foram donos dos maiores atos. Sei que muitos ficaram descontentes por cortarem algumas partes dos livros, mas isso é natural até certo ponto. O quinto ano da série promete ainda mais com o Trono caindo no colo de Cersei, Stannis fortalecido e Dany agindo sem seus dragões. Já Arya, Bran e Petyr são uma total incógnita em minha cabeça. Espero que a dança das cadeiras com o Trono de Ferro continue porque, afinal de contas, todo mundo quer saber quem vai reinar por último.

Game of Thrones – The Mountain and the Viper

Data/Hora 04/06/2014, 22:44. Autor
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É após um episódio como esse que pensamos “CHEGA, não dá mais pra mim, não vou mais me iludir”. Seja no núcleo da Dany, na Muralha ou em Porto Real, nada parece dar certo. A série voltou de uma pequena pausa com sangue nos olhos, e mostrou que as surpresas até o fim da temporada estão longe de acabar.

Ao saber do passado de seu escudeiro, Dany foi firme, como uma rainha deve ser. Mandar Sor Jorah embora foi talvez o ato mais difícil que ela já teve que tomar (e talvez por isso, não conseguiu ordenar que o matassem), mas ela fez o que tinha que fazer. Eu sempre senti pena dele, seja pelo exílio ou pelo amor oculto e não correspondido pela Dany. O fato é que Jorah não merecia isto, vê-lo finalmente dizer que a ama de joelhos pedindo perdão foi duro demais. Mas a trama de Tywin e Varys funcionou, e agora Dany perdeu um de seus grandes conselheiros. Sempre fortalecida a cada episódio, dessa vez Dany ficou mais fraca.

Do outro lado do mar, houve trocas de poder importantes: Roose Bolton, aquele traidor que deu o golpe fatal em Robb, é o novo dono do Norte. E graças a Reek, Ramsay agora é um Bolton legítimo. Juntos eles seguiram para suas novas terras e podem ou não intervir na luta que se aproxima na Muralha.

Já no Ninho da Águia, Mindinho e Sansa ludibriaram o conselho do castelo e agora mandam e desmandam em quem deve passar pela Porta da Lua. O pobre e pequeno Robin Arryn, novo Senhor do Vale, é a mais nova marionete de Petyr. No entanto, o destaque todo aqui fica com a ex-tonta Sansa Stark. Ela leu a situação perante o conselho e agiu tão friamente ao inocentar Petyr que ele a amou ainda mais depois disso. Na cena seguinte, vemos os dois conversando e Sansa diz saber o que Petyr quer. Após isso, vemos ela de preto e com um novo semblante. Menos inocente e mais adulta ela parece ter mudado, não só a mente, mas acredito que de menina para mulher. Sua troca de olhares com Petyr é quase uma denúncia, acho que ela não está longe de ceder ao desejo dele.

Game of Thrones-The Mountain and the Viper1

E então, a hora de Oberyn finalmente chega. Diferentemente do universo criado por Tolkien, em Westeros não há o bem e o mal totalmente definidos, há interesses. No entanto, por alguns minutos, tivemos essas linhas separadas diante de nossos olhos no mundo de Game of Thrones. De um lado, o ódio de Cersei somado à força cruel de Gregor Clegane. De outro, a esperança de Tyrion somada à vontade de fazer justiça por Oberyn. A Montanha e a Víbora fizeram jus às suas alcunhas e digladiaram-se de maneira tão bela quanto um combate entre dois grandes guerreiros deve ser.

Sem piscar os olhos acompanhava a destreza nos movimentos da Víbora, enquanto a Montanha tentava de todas as maneiras acabar com a luta. Oberyn não queria que aquilo terminasse rápido, ele queria mais, ele queria que Gregor sofresse, que confessasse seus atos contra Elia Martell. Ver o sorriso no rosto da Víbora a cada embate de espada e lança me dava certeza de que aquilo acabaria bem. Eu pensava, hoje sim. Hoje teremos aquilo que merecemos, um pouco de justiça.

“Você estuprou minha irmã. Você a assassinou. Você matou os filhos dela!”

Por diversas vezes Oberyn dizia o motivo de estar fazendo tudo aquilo. Imagino quantas vezes aquilo se passava em sua mente. Quantas vezes ele imaginou aquele cenário? Os gritos de sua irmã até a morte. O maior mérito desse combate não foi sua coreografia de luta, foi a série nos fazer torcer não somente por Tyrion, mas também por Oberyn. Desde o momento em que apareceu, no início da temporada, a Víbora se mostrou um total badass, mas foi no seu discurso a Tyrion, ainda no episódio passado, que ele conseguiu me ganhar. Foi ali, na fragilidade de ambos ao deixar as lágrimas saltarem aos olhos, que Oberyn se mostrou tão injustiçado quanto o anão.

É difícil para mim escrever essa parte, Martin insiste em matar todos os personagens com quem eu me identifico. Ned, o homem que morreu com honra. Robb, o Rei que nunca perdeu uma batalha, e agora Oberyn. A Víbora Vermelha de Dorne que caiu perante a emoção.

A cada esquiva, a cada golpe desferido pela lança dele, eu pensava “hoje sim, você vai morrer, Montanha”. E quando Oberyn conseguiu derrubá-lo, eu estava certo de que aquele era o fim. Era a nossa vez, um pouco de felicidade para quem vê essa série. Hoje sim, hoje sim, hoje não.

Tão rápida quanto a mudança do meu semblante ao assistir, Oberyn perdeu seus dentes e sua cabeça. Tyrion é sentenciado à morte e sobem os créditos. Por quê? Por que sempre assim? Por que sempre se negar a dar um pequeno momento de glória para aqueles que já sofreram tanto?

É assim, odiando o amor que sinto por Game of Thrones que me despeço de Oberyn Martell, a Víbora Vermelha de Dorne.

PS: “O pilar e as pedras” TARGARYEN, Daenerys.

Game of Thrones – Mockingbird

Data/Hora 23/05/2014, 22:54. Autor
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Surpresas e mais surpresas são o que o Mockingbird nos trouxe. Romance, traição e uma boa quantidade de sangue jorrando marcaram o sétimo episódio da quarta temporada da série. A sempre em risco vida de Tyrion ganha uma nova esperança enquanto o Ninho da Águia tem seu novo senhor de forma surpreendente.

Após o explosivo discurso do último episódio, Tyrion se viu refém da realidade na qual uma luta de espadas decidirá se seu pescoço irá ou não à forca. Os trechos dele tentando convencer seu irmão Jaime e Bronn a lutarem contra o campeão de Cersei são muito bem feitos, principalmente com Bronn. Os dois discutindo sobre o que seria mais vantajoso para o antes mercenário e agora cavalheiro foi sensacional. No entanto, Tyrion se viu sozinho quando até mesmo Bronn disse que uma luta contra a Montanha, Sir Gregor Clegane é brincar com a morte.

E então, Oberryn surge. O Príncipe de Dorne vai até Tyrion e consegue, em apenas uma cena, fazer com que a nossa torcida para o combate não seja só pelo Lannister se salvar, mas também pela vingança do Dornês. Ele cita a época onde Tyrion não tinha sua boca para se defender de acusações e mostra que odeia a Família Lannister tanto quanto o anão. Que dupla, gente! Eu já gostava do Oberryn pela audácia com que encarava as situações diplomáticas e Tywin, mas agora, mal posso esperar para vê-lo vencendo essa luta e obtendo sua vingança.

A vingança, o sentimento que motiva Oberryn, é algo tão forte que motiva os seres a coisas inimagináveis. Arya é, talvez, o maior símbolo disso, é uma tristeza que ela não tenha tido ainda tanto espaço nessa temporada para brilhar. Entretanto, nesse episódio vimos pela primeira vez ela e o Cão se dando bem, como amigos (ou qualquer coisa parecida com isso) e tenho que dizer que achei bem bonita a cena. A tal história de como o Sandor ficou com o rosto desfigurado serve bem para ilustrar que ali, naquele mundo, não existe bem e mal, mas sim interesses que levam a atitudes e alguns vão mais longe que outros em busca do que querem.

E falando em conseguir o que quer, chegamos a Daario e Daenerys. Fazia tempo que os olhares se cruzavam, que a coisa tava prometendo e finalmente aconteceu. Primeiramente fico feliz pela personagem da Dany, que largou a santidade a qual tinha se entregado desde que Drogo partiu pra se entregar aos prazeres da carne. Em segundo lugar, e tenho certeza que as mulheres vão discordar veementemente de mim, aquele ângulo era realmente necessário?

E o final do episódio estava guardado para o belo Ninho da Águia em um cenário lindo de neve. Sansa fez a coisa mais importante dela na série e construiu Winterfell em neve (vocês não sentem saudades da casa dos Starks?). Em meio a um desentendimento com o filho de sua tia Lisa, a mesma é protegida e amparada mais uma vez por Mindinho. E eis que Petyr faz sua jogada e consegue beijá-la. Lysa vê toda a cena e minha antiga dúvida, se ela era a mulher mais recalcada dessa série, fica mais do que clara. Em seu ódio, Lysa ameaça jogar Sansa pela Porta da Lua e é acalmada apenas por Petyr, que após deixar a filha de Catelyn em paz, diz em alto e bom som: “Eu só amei apenas uma mulher a minha vida toda… a sua irmã”. E com essas palavras Lysa aprendeu a voar, direto para a morte.

Não teremos episódio neste próximo domingo, dia 25. A série retorna somente no dia primeiro de junho, trazendo o embate que tem tudo para ser épico entre a Montanha e Oberryn Martell. Já posso ouvir os gritos de dor de ambos os lados. De que lado você vai ficar?

Primeiras Impressões – Rosemary`s Baby

Data/Hora 19/05/2014, 18:57. Autor
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Adaptando o romance de Iran Levin transformado em filme por Roman Polanski na década de 60, a NBC nos trouxe, no último dia 11 de maio, Rosemary`s Baby. Uma minissérie que embora seja muito comentada como terror, é muito mais um suspense do que qualquer outra coisa. Não que isso seja um fator negativo, é exatamente no suspense que a série mais acerta em seu piloto.

A série é estrelada por Zoe Saldana (Star Trek e Avatar) e Patrick J. Adams (Suits e Pretty Little Liars), eles interpretam, respectivamente, Rosemary e Guy Woodhouse, um casal recém chegado a Paris com muitos sonhos –  assim como poréns – em suas vidas. Ela ainda luta para esquecer o trauma da perda de seu filho ainda em gestação, enquanto seu marido tenta superar o bloqueio mental e a pressão de sustentar a família finalizando seu livro.

Logo na chegada a Paris, somos apresentados ao rejuvenescido e misterioso casal Castevet. Roman, interpretado por Jason Isaacs (o Lúcio Malfoy da Saga Harry Potter) e Margaux, interpretada pela atriz francesa Carole Bouquet (Sex and the City), aproximam-se do casal recém-chegado de uma maneira não menos do que peculiar. Cedendo roupas, jóias, conselhos e o tão famoso apartamento (que dessa vez fica em um condomínio de luxo e não em um edifício enorme como no filme).

Aos poucos Guy se rende aos conselhos de Roman, e segue cada um dos ensinamentos do seu agora benfeitor. Sobe rapidamente de posto em seu trabalho e a antes empacada escrita de seu livro flui como nunca antes. A vida deles melhora e Guy realmente parece acreditar que tudo aquilo é natural, embora sinais estranhos aparecessem a todo o instante à sua volta.

Rosemary é mais sensível, desconfiada e curiosa. Quando suas visões e pesadelos começam a atormentá-la, não demora a agir e procurar pelo passado de seus mais novos amigos íntimos e do local onde vive. Mortes, casos de polícia e mistérios. Nenhuma das respostas que ela encontra parecem dar algum tipo de segurança que ela buscava, chegou a lembrar-me o filme Paranóia. Mas ao mesmo tempo, não havia porque pensar que aquele casal tão generoso e solidário tivesse algum tipo de segundas intenções.

Talvez o principal motivo de eu ter gostado desse primeiro episódio foi ele ter se assumido pelo que é: uma adaptação. Ele não esconde o lado macabro do casal Castevet e mostra algo somente no fim, tentando surpreender. Ele mostra os rituais, as referências ao demônio desde o princípio e isso é um mérito, pois torna a história muito mais interessante desde o início.

Os easter eggs estão lá para quem gosta, é gato preto pra cá, closet atrás de armário pra lá. Com direção de Agnieszka Holland (O Jardim Secreto e Filhos da Guerra) e roteiro escrito por James Wong (American Horror Story) e Scoot Abbott (A Rainha dos Condenados), a série pareceu mais uma grande homenagem à obra prima de Polanski dos anos 60 do que uma reinvenção da obra original.

Game of Thrones – The Laws of Gods and Men

Data/Hora 13/05/2014, 10:00. Autor
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E assim como vocês eu fiquei sem palavras. E assim como a vocês, a injustiça me comoveu. E com certeza, assim como vocês, eu não vou me esquecer tão cedo deste episódioAs mortes estavam lá, assim como a ganância pelo trono. No entanto, não é disso que vamos nos lembrar. Iremos lembrar do dia em que um anão, que pouco se importa com o poder, se agigantou diante da Corte Real, do poderoso Tywin Lannister e da cadela que um dia ele cometeu o erro de amar, para dizer o que ele engoliu por uma vida inteira.

O início do episódio nos introduz em Bravos, que já foi muito citada anteriormente, cidade onde fica localizado o Banco de Ferro. O motivo? Stannis finalmente agiu, parou de lamentar sua derrota na Batalha de Blackwater e foi em busca do apoio da única instituição a que todos temem, inclusive o Rei de Westeros. Aproveitando-se da antiga dívida do reinado de Robert com o Banco, Davos e Stannis convencem os líderes do Banco que a Casa Baratheon é a melhor opção do Banco de Ferro para retomar todo o ouro que lhe pertence. E com o apoio do Banco, Stannis volta ainda mais forte na luta pelo Trono de Ferro.

Outro arco que tomou o episódio foi o quase esquecido (e agora fracassado) resgate de Theon Greyjoy por sua irmã Yara. Em uma invasão direta em busca de seu irmão Yara acaba percebendo ao encontrá-lo que o Theon que ela conhecia já não existe mais. A loucura de Theon em posse de Ramsey é tão grande que agora ele irá enganar sua própria família a favor de seu Senhor. Eu, que nunca fui muito fã de Theon desde a “traição” dele aos Starks, devo tirar o chapéu para a atuação que vem sendo feita, é incrível o medo e o temor que “Reek” passa até mesmo em seu olhar na presença de seu Senhor Ramsey.

Game of Thrones -The Laws of Gods and Men2

E então o julgamento de Tyrion se iniciou. Como sabíamos, todas as falsas acusações bem arquitetadas por Cersei caíram nos ombros do anão, o fazendo parecer ainda mais culpado do que antes. E, talvez, aqui esteja o grande mérito desse julgamento: ele brinca com você desde o princípio, te instiga a acreditar em algo e segue outro caminho. Ele massacra Tyrion desde o príncipio, não lhe dando nada senão calúnias. E quando estamos preparados para uma sentença, um sopro de esperança surge quando Jaime oferece um acordo a Tywin em troca da vida de seu irmão.

A sorte parece surgir, a agonia dá lugar à esperança antes inexistente e respiramos aliviados. “Ele vai se salvar!”, penso eu, erroneamente. E logo após esse vislumbre, Tywin chama Shae, que em seu testemunho fere Tyrion muito mais do que qualquer outro, faz seu coração sangrar. E a partir deste momento ele desaba. Sua mente, sempre tão inteligente, simplesmente desiste.

E o motivo pelo qual iremos lembrar desse episódio aparece: nesse momento Tyrion cede à pressão, cede a tudo o que aguentou por toda a sua vida. Uma vida que, desde o momento em que nasceu, foi considerado culpado pela morte de sua mãe. Uma vida que desde o momento em que nasceu, foi considerado uma mancha ao nome de sua família. Uma vida onde todos olhavam para ele como um nada.

“Eu queria ser o monstro que vocês acham que sou. Eu gostaria de ter veneno suficiente para matar todos vocês.”

Seu discurso é uma libertação, é um desabafo, um sopro de honra e a personificação de grandiosidade. Ele explodiu em ódio. E como foi absolutamente incrível a forma de interpretar do Peter Dinklage! A sua rebeldia na tela refletia a de todos que assistiam e prazerosa foi a sensação de ouvi-lo dizer cada uma daquelas palavras.

Tyrion é culpado sim, culpado por salvar a vida de um bando de tolos insignificantes. Culpado de ser tão melhor do que a família em que nasceu. É culpado por em um mundo regido pela busca por poder, viver de prazeres. Culpado por ser um dos personagens mais incríveis criados nessa saga.

Vida longa ao anão.

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