Séries em quadrinhos, já nas bancas!

Data/Hora 17/09/2011, 13:18. Autor
Categorias Especiais


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Textura, cheiro, cores. As páginas das HQs são sempre cheias de sensações, um lugar ideal para roteiros bem feitos e emocionantes. Tendo isso em vista, alguns seriados deixaram a telinha e passaram a ilustrar o mundo de papel, desenhos, e balões!

No próximo dia 28, a Marvel Comics lança a versão em quadrinhos da série Castle. Mas antes do escritor e da agente Becket ilustrarem as páginas da Marvel, vários outros seriados fizeram a mesma transição e provaram que não há limites para a criatividade para as páginas das revistinhas.

Para começar, falarei de Buffy, série finalizada em 2003 que utilizou o mundo dos quadrinhos como recurso para continuar a história da caça vampiros mais popular da história da televisão. Sem dúvida foi uma boa escolha, já que as novas histórias serviram como uma oitava temporada, de 40 capítulos. No mesmo barco também entrou Angel, spin off de Buffy que também ganhou seu espaço nos quadrinhos, todos produzidos e supervisionados por Joss Wheldon, criador das duas séries. Inclusive, foi anunciado o lançamento da nona temporada da caçadora de vampiros, em quadrinhos claro, mas não deixa de animar os fãs da série, afinal é material exclusivo e inédito produzido pelo criador do mundo de Buffy.

No mesmo universo sobrenatural de vampiros, lobisomens, deuses, fadas, anjos, demônios, espíritos e afins, estão True Blood e Supernatural, séries veneradas por seus fãs que ganharam no mundo dos quadrinhos histórias complementares. No caso de True Blood, os quadrinhos servem para desenvolver tramas paralelas ao seriado e explorar personagens de forma mais aprofundada, como explicou Allan Ball, criador da série, quando anunciou o projeto das revistinhas durante a terceira temporada de seu filhote sobrenatural.

Já em Supernatural os quadrinhos surgiram em 2007 para explicar o passado dos irmãos Winchester e seu misterioso pai. Depois do primeiro volume intitulado Supernatural: Origem, veio a continuação ‘Supernatural: Rising Sun’ que explorava a trama dos Winchester, pai e filhos, caçando monstros em plena infância dos pequenos. Ambas as histórias foram escritas por Peter Johnson e Matthew Don Smith, que prometem uma terceira parte da história, mas sem previsão de lançamento.

Outra série que também se aventurou pelo mundo dos quadrinhos foi Smallville, aproveitando a própria origem nas histórias do Superman os roteiristas resolveram incrementar as tramas da série com histórias paralelas e complementares, mas nada que surpreendesse o público. Foram 11 edições publicadas entre 2003 e 2004 que incluiam os quadrinhos, entrevistas com os atores da série e guia de episódios. Como fã de Smallville tomo a liberdade para dizer que a iniciativa foi puramente caça-niquel por parte da Warner. Tudo naquelas revistas era dispensável, do desenho à narrativa.

E como entrei no assunto de erros e elementos desnecessários, não tem como não lembrar das HQ’s de Heroes, cuidadosamente elaboradas para inaugurar um marco na relação do mundo das séries com os quadrinhos e ao contrário do que foi feito em Smallville, cumpriu sua proposta. Heroes fez uma primeira temporada genial, disso todo mundo sabe, mas seus roteiristas perderam a mão nas temporadas seguintes. O grande triunfo da série foi trabalhar com convergência de mídias, disponibilizando o conteúdo  complementar da série em diversas plataformas e proporcionando uma experiência de expansão para os  espectadores. A cada semana era liberada uma HQ no site oficial da  produção dos heróis para complementar os acontecimentos dos episódios e até explicar a origem de alguns personagens que passaram pouco tempo na tela. Foi, com certeza, uma experiência única e bem explorada na série. Pena que para os que chegaram até o fim da quarta temporada tenha sido uma tortura e tanto.

Outro exemplo de série que complementou suas tramas nos quadrinhos é Battlestar Galactica, em 2006. Paralelamente, mas com propostas diferentes, temos 24 Horas, Arquivo X e CSI, todas com expansão em HQ’s mas com sucesso resumido a materiais de extras.

Você já leu algum quadrinho de séries? Gostou? Não? Gostaria de ver seu seriado preferido em HQ? deixe a sua opinião!

Alphas – Cause and Effect

Data/Hora 26/07/2011, 22:30. Autor
Categorias Reviews


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Série: Alphas
Episódio: Cause and Effect
Temporada:
Número do Episódio: 1×02
Data de exibição nos EUA: 18/07/2011

A aventura continua…

O mundo das séries é curioso. Enquanto algumas produções fazem pilotos ruins e capricham na sequência, outras fazem episódios iniciais magníficos e nos entregam mediocridades ao longo da temporada.  Ainda não é exatamente o caso de Alphas, mas devo admitir que esse segundo episódio esfriou todo o clima gerado no piloto. É possível até compreender por quais motivos isso aconteceu, afinal séries de humanos com superpoderes tendem a cair no clichê de um novo poder a cada capítulo. Alphas não deveria ter lançado mão de tal artifício, mas tirando o péssimo Marcus Ayres, elemento para intensificar a trama, tivemos um roteiro que diz pouco a respeito do que estar por vir.

A trama central do episódio envolveu intensamente o Dr. Rosen e um de seus ex-pacientes problemáticos, o já citado Marcus Ayres. E não demorou para descobrirmos que o responsável pelas atitudes malucas e psicóticas de Marcus era o próprio doutor, depois de alguns flashbacks reveladores. Claro que a culpa não é completa do Rosen, mas ele indiretamente contribuiu para a situação ao mandar o tal do Alpha para a cadeia especial, que no fim das contas está servindo para experimentos ilegais nessas pessoas com poderes extraordinários. É outro clichê absurdo colocar humanos contra a minoria superpoderosa, mas caso a série consiga abordar o assunto de forma diferente, o que é bem difícil, teremos um bom plot ao desenrolar dessa temporada e até das futuras. Governo e humanidade contra os Alphas, quem ganha essa batalha?

Apesar dos clichês, a originalidade dos poderes e seus elementos é o grande diferencial até aqui. Marcus é capaz de prever ações e manipulá-las ao seu bel-prazer, gerando situações geniais e absurdas, como foi a cena da fuga. Envolvida nesse poder também está a habilidade de enxergar o mundo de forma objetiva, como se cada ação fosse premeditada por cada um de seus autores. Sem dúvida não há melhor nome para o episódio do que causa e efeito, inclusive para pensar se Marcus voltará em outros momentos da temporada. Confesso que acho completamente desnecessário, mas tudo indica que o maluco ainda está vivo e planejando alguma coisa maior do que as mortes dos responsáveis por seu confinamento e tortura.

Enquanto isso tudo rolava, os outros pupilos de Rosen não receberam o destaque que mereciam e trabalharam como coadjuvantes durante todo o episódio, fazendo suas pequenas tarefas com o escritório novo e as ações para impedir o ‘freak’. Destaque para a história de Nina e seu medo de ser enviada para a mesma prisão onde estava Marcus. É possível que os dois ainda tenham alguma coisa a revelar para a série, mas por enquanto é só especulação minha.

Por fim, foi um episódio de transição, para introduzir dúvidas, mistérios e conflitos, mas poderia ter sido melhor, principalmente no quesito atuação e originalidade dos diálogos, que mais pareciam colagens de frases de efeito a cada segundo e tirando a naturalidade da história ao dar tudo mastigado ao espectador. Nesse aspecto,  Alphas precisa melhorar, aprender com Fringe e surpreender, ou estaremos diante de mais um fiasco envolvendo super-heróis.

P.S. David Strathairn não me convence com sua atuação.

 

Primeiras Impressões – Alphas


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Cansei de ler as comparações de Alphas com Heroes, The 4400 e tantas outras do gênero sci-fi que tem como trama principal pessoas normais com poderes extraordinários. Acreditem, até comparação com No Ordinary Family este que vos escreve encarou durante as leituras de pesquisa para produzir este texto. E por encontrar inúmeros clichês por todos os sites de séries, resolvi fazer algo que fuja das habituais apresentações.

O episódio piloto de Alphas cumpriu, e muito bem, o propósito de todo primeiro episódio. Apresentou seus personagens, os poderes de cada um, os conflitos pessoais que os motivam, os elementos chave para entender esses personagens e o conflito principal da temporada. Em conjunto temos também diálogos inteligentes, rápidos e com base científica excepcional. Claro que também estão no roteiro alguns momentos idiotas e vergonha alheia, vide Nina salvando o dia com um beijo em seu colega de trabalho. Clique aqui para continuar a leitura »

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