Teen Wolf – Code Braker

Data/Hora 23/08/2011, 22:10. Autor
Categorias Reviews


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Série: Teen Wolf
Episódio: Code Braker
Temporada:
Número do Episódio: 1 x 12 (Season Finale)
Datas de Exibição nos EUA: 15/08/2011

Em Co-Captain tivemos um clima excelente que caminhava para um final de temporada’ mais que agradável, mas em Formality o ritmo deu um diminuída focando mais no puro entretenimento do que no desenvolvimento da trama principal. Estava em dúvida se essa baixa adrenalina se dava para ganhar fôlego no último episódio ou se a trama realmente estava se perdendo ao tentar encontrar os ‘cliffhangers’ necessários para um final satisfatório. Para a nossa surpresa, Teen Wolf ganhou o fôlego todo de volta e mais um extra para nos entregar um roteiro amarradinho e com pouco suspense; mas suficientes para me agradecer por esta ótima primeira temporada.

Não há razão para me estender tanto na análise desta season finale; com exceção da trilha sonora, todos os demais elementos estavam lá; bem apresentados e em sincronia.

O episódio começou em um frenesi típico de qualquer season finale, e os roteiristas não deixaram a peteca cair em nenhum momento.

O que a princípio me chamou muito a atenção foi a presença da mãe de Allison; uma presença imponente e marcante que poderia ter sido explorada ao longo dessa primeira temporada a fim de torná-la ainda mais sombria. A mulher é uma controladora; bem pior que o Sr. Argent. Estranhamente, até o momento não sabemos os nomes do Sr. e Sra. Argent o que me faz indagar o que os roteiristas podem possivelmente trabalhar na próxima temporada referente a esse mistério. É necessário que tanto mistério em torno dos nomes renda algo em um futuro. Clique aqui para continuar a leitura »

Teen Wolf – Formality

Data/Hora 12/08/2011, 12:24. Autor
Categorias Reviews


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Série: Teen Wolf
Episódio: Formality
Temporada:
Número do Episódio: 1×11
Data de Exibição nos EUA: 08/08/2011

Sabe aquela vontade que se tem de gritar muito quando um episódio foi excelente? [o famoso ‘WTF’ para os mais íntimos]. Pois então, com Formality você só tem essa vontade nos 7 minutos iniciais e nos 40 segundos finais.  O restante do episódio foi um belo de um ‘filler’, mas que nos trouxe inúmeros momentos agradáveis.

Nesse décimo primeiro episódio, Kate decide revelar à Allison boa parte das verdades por trás da família Argent e neste momento começamos a notar o porquê desse capítulo não possuir apenas saldo positivo; afinal, toda essa revelação familiar poderia muito bem ter sido ocultada dos nossos olhos, pois chegou até a trazer certo desconforto. Esse incômodo veio da atuação sofrível de Crystal Reed quando está dirigindo seu carro e seu diálogo vergonhoso com o Sheriff Stilinsky. Dou também um cartão vermelho para a trama de Kate que chega a dar sono de tão ‘boring’. Mas vale dizer que mais uma vez fiquei contente com o trabalho de edição realizado nesses ‘flashbacks’ de Allison [não poderia ser de todo injusto e não parabenizar um trabalho tão bem executado].

Toda essa decepção precisava ser recompensada de alguma forma e os roteiristas definitivamente acertaram em cheio ao abordarem, de forma sutil, o segundo maior questionamento desta temporada: quem ou o que é o veterinário e patrão de Scott McCall? Após o episódio passado, certamente esse foi o tópico de maior discussão dentre os fãs da série ‘teen’; e o que mais me agradou foi o fato de termos tido apenas uma “palhinha” do que ele pode fazer. O diálogo entre Peter e o veterinário foi tão intenso que fez com que grudássemos os olhos na tela só para perceber o alfa sendo desafiado; e de quebra descobrimos que cinzas da montanha são o “condimento” necessário para impedir que os lobisomens ultrapassem certo território.

“Let me be as clear as possible. We are closed!”

Acho que é simplesmente impossível alguém não ter amado esta cena; a cadeira se despedaçando antes mesmo que tocasse o veterinário foi, de fato, a melhor cena do episódio. E agora, nos resta especular ainda mais sobre sua identidade. Chego a cogitar a possibilidade de ele ocupar um cargo maior na hierarquia “licantrópica”, mas como já disse; seriam apenas especulações.

Após esses momentos tensos e ternos [lembrando do maravilhoso diálogo entre mãe e filho], precisávamos de um pouco de humor, que, felizmente, nunca falta nos episódios de Teen Wolf.

Começamos com a desnecessária, porém divertida cena do Scott tentando passar a noite em claro protegendo sua pseudo-namorada. Como eu disse, muito engraçada, mas tão descartável quanto as lamentações da garota em relação à origem de sua família. O interessante mesmo foi o show de chantagens que vimos com a delicada persuasão de Scott para que Jackson fosse o par da garota Argent [o “mauricinho” até pode ser um sujeito desagradável, mas tem um tino para o humor que é o máximo] e o empurrãozinho que Allison deu para que Lydia desse uma chance a Stiles.

E em se tratando de Stiles; que felicidade ele nos trouxe quando colocou pra fora tudo o que sentia e pensava por Lydia. Há algum tempo não sinto tanta alegria em ver um casal junto [na verdade senti saudades de Seth e Summer na saudosa The OC]. Infelizmente, desta vez não foi Stilinsky que roubou a cena cômica do episódio e sim Scott [para a nossa surpresa] quando tirou Danny para dançar em uma bela estratégia de não ser expulso do baile pelo treinador. Essa mereceu uma salva de palmas pela originalidade.

Agora voltando ao papo sério, estranhamente, me sensibilizo com essa fixação do Jackson em ser transformado; é lindo ver como os roteiristas inseriram nas entrelinhas de sua trama a realidade de milhares de jovens que buscam uma aceitação em determinado grupo que julga ser superior. Esse empenho em ser o que não é muitas vezes traz consequências desagradáveis para outros ao seu redor; neste caso, Lydia acabou tornando-se vítima da obsessão de seu ex-namorado.

Quando a vimos no campo procurando pelo ‘playboy’, já era de se imaginar que coisa boa não aconteceria; o que me satisfez nesse momento foi a coragem de Stiles em enfrentar Peter pela garota que ele ama e diante de tal situação, ainda ser fiel à McCall e seu mentor, levando até o limite, a negação de que sabia algo a respeito do paradeiro de Derek. Amizades como essa muitas vezes fazem com que eu me sinta tão desleal aos meus amigos; não sei responder qual seria minha reação em situação semelhante.

Tomando como base o episódio anterior que foi simplesmente fantástico, exatamente por dar início as revelações e ‘cliffhangers’ necessários para uma ‘season finale’ decente, esse Formality deixou sim a peteca cair ao dar demasiado foco no romance de Scott e Allison. Concordo que ambos precisavam de um desfecho para decidirem se ficariam ou não juntos novamente, mas a declaração de amor de McCall talvez tenha sido utilizada de forma prematura, pois quando achávamos que o casal ficaria em paz, por pelo menos alguns episódios, o pai da garota estragou tudo e fez com que Scott se transformasse diante da namorada [ou deveria continuar dizendo, ex namorada]; o que provavelmente trará ainda mais drama para a relação.

Enfim, é sabido que relações com muitos altos e baixos durante uma mesma temporada podem vir a irritar os telespectadores, porém, em se tratando de relacionamentos, há sempre muita discussão independente do caminho que os roteiristas determinam. Colocando na balança, diria que o episódio foi bem positivo ao levantar mais poeira a respeito da identidade do veterinário; ao mostrar um desenvolvimento na relação de Lydia e Stiles; ao dar um caminho a ser explorado para a obsessão de Jackson.

Só continuo me questionando se é saudável para o futuro da série focar tanto a ‘season finale’ na relação entre Scott e Allison, em detrimento da batalha entre os caçadores e suas caças. Basta termos esperança para que nesta reta final Teen Wolf não se perca no clichê e se torne mais uma série sobre uma relação entre uma humana e algo sobrenatural.

Teen Wolf – Co-Captain

Data/Hora 07/08/2011, 22:42. Autor
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Série: Teen Wolf
Episódio: Co-Captain
Temporada:
Número do episódio: 1×10
Data de exibição nos EUA: 01/08/2011

Sometimes the people closest to you, are the ones holding you back the most

Após alguns eventos do episódio passado (a paranóia de Jackson com seu machucado na nuca; a revelação da identidade do lobisomem alfa; e não tão relevante, porém divertidíssimo, a descoberta da homossexualidade de Danny), confesso que fiquei bastante animado e até ansioso com o que veria neste décimo episódio que pela ‘preview’ se mostrava bastante promissor. Acredito que felizmente tivemos um saldo extremamente positivo ao fim de Co-Captain; houve a ação necessária, um roteiro bastante agradável e, sim, um momento romântico que Scott precisava desesperadamente.

Mas vamos comentar parte a parte, não é mesmo. Para que haja certa coesão em minha exagerada emoção (positiva) no fim deste episódio.

Já começo dizendo que fiquei muito feliz pelo episódio ter se iniciado com o fim da partida de lacrosse, pois não sou muito fã do esporte e seria apenas uma forma deles ocuparam preciosos segundos da série. Agora convenhamos, esse vestiário está protagonizando momentos maravilhosos na série; o local é um labirinto por si só e permite o uso de momentos bastante sombrios; se bem que a essa altura do campeonato, utilizá-lo em todos os episódios fará com que em breve os momentos sombrios se tornem previsíveis e monótonos. Não foi o caso agora, felizmente. Jurava que a qualquer momento Peter Hale apareceria (em sua forma humana), mas para a minha surpresa e espero que para de muitos, foi Derek que primeiramente se apresentou como o mais novo aliado de seu tio.

Sinceramente, achei muito repentino e suspeito essa lealdade de Derek para com seu tio Peter Hale; quem é que em sã consciência perdoaria o assassinato da própria irmã em questão de uma hora? Até o momento não compreendi e muito menos aceitei. Porém, por meio do ‘flashback’ que Scott teve sobre o passado de Peter (que aliás teve uma edição muito competente), pudemos perceber que foram, na verdade, as decisões de Kate que o tornaram no psicótico vingativo que estamos conhecendo agora.

Ainda em se tratando de Peter; apesar de previsível, sua decisão em sair com a Sra. McCall nos proporcionou o momento mais tenso e ao mesmo tempo mais cínico do episódio; eu até queria rir, mas não conseguia. A criação do personagem Peter Hale foi brilhante e uma adição mais que bem vinda e positiva para Teen Wolf. A passagem em que Scott atende a porta e Peter lhe dá uma lição de moral:

Se me permite interromper sua lista das 5 coisas mais ameaçadoras, por um momento, tente lembrar que estive em coma por 6 anos. Não acha que eu gostaria de jantar com uma linda mulher? Ou talvez, acha que vim com uma ideia, de como seria fácil convencê-lo a ser parte do bando se sua mãe também for

Só por este momento o episódio já merecia cinco estrelas, mas os roteiristas nos presentearam com inúmeros momentos relevantes e prazerosos (dos quais, alguns, infelizmente, não poderão ser abordados nesta ‘review’ para não torná-la entediante e excessivamente longa e descritiva).

Mas voltando o foco para Scott, achei muito maduro seu discurso para Stiles e Jackson sobre ele não poder proteger todo mundo o tempo todo. É um trabalho árduo uma vez que ele é um lobisomem e não um vampiro que pode correr extremamente rápido e chegar onde quiser em um piscar de olhos. Sua vida social foi praticamente dizimada quando foi transformado e esse drama tem sido muito bem trabalhado ao longo desta temporada, em minha opinião. Sua maturidade em assumir a responsabilidade nos momentos de perigo só nos mostra o quão bem  o personagem vem sendo construído; sempre que posto a prova, suas decisões  me parecem certas. Sua brilhante ideia em fazer Stiles acidentalmente bater no carro de Peter a fim de salvar a Sra. McCall das presas e garras de Tio Hale nos rendeu no mínimo boas risadas (o que não é de nos surpreender já que Dylan “Stiles” O’Brien estava no comando; com seu ‘timing’ impecável para o humor).

Agora, Jackson! Faça-me o favor de não protagonizar outra cena tão vergonha alheia como a que fez ao praticamente implorar pela sua vida aos pés de Derek. Foi um deleite presenciar esse momento, porém é de sentir muita vergonha que alguém que se mostra tão valente e destemido se torne num chorão. Como sempre, desde o início da temporada criei certa antipatia pelo personagem, pois o cara é o tipo que sempre estará praticando o ‘bullying’ sem qualquer remorso. E concordo plenamente quando Derek diz “aposto que não teve um dia em toda a sua vida que você não tenha sentido medo de algo”, pois pessoas como Jackson só querem acreditar que são bem vindas neste ou naquele círculo, quando na verdade são a escória.

Esta penúltima passagem foi igualmente intensa e pôde trazer, acredito, a performance mais convincente de Tyler “Derek” Hoechlin nesta temporada quando diz a Jackson o quanto insignificante ele é. Mas já que o foco agora está em Derek, porque não dizer o quanto estou confuso com suas intenções. A princípio se mostra uma ameaça; então se revela um guardião e professor para Scott; no começo deste episódio nos dá a entender que sua lealdade mudou de lado, mas então quando seu protegido é baleado, fica todo preocupado. Fico me questionando se esse interesse é só pelo fato de querer McCall no bando ou se realmente sua preocupação é fraternal.

Por último quero comentar sobre a sonolenta, mas não menos importante, ‘plot’ de Alisson neste episódio. Após descobrir que Scott realmente fez tudo o que fez na escola apenas para protegê-la, a garota pôde ter certeza de que o sentimento que existe entre eles é real; mas isso não quer dizer que seja sincero. Na verdade, creio que é difícil encontrar uma relação tão bem balanceada. A ex-namorada de Scott começou o episódio mostrando que dará mais uma chance para o mais novo capitão do time, mas isso estava fadado acontecer uma vez que a garota não pára de ter sonhos eróticos com o menino lobo todas as noites; sonhos estes que me trouxeram até calafrios (que bela montagem fizeram para representar esse desejo que ela ainda mantém por McCall).

Para ajudar a trazer ainda mais transtornos para a vida amorosa do casal “Scottson”, Alisson descobre ainda mais segredos sobre sua família e podemos dizer que começa a compartilhar com sua amiga Lydia, que acredito que ainda fará seu nome ser lembrado por algo (ainda não me esqueci de quando os professores estavam dando os perfis dos alunos e ao falar de Lydia, a descreveu como uma garota extremamente inteligente que age sempre com um propósito). Só me pergunto se com a cena que encerrou este episódio – a revelação da existência de lobisomens feita de Kate para Alisson -, a cumplicidade entre essas duas garotas continuará a mesma.

Mas se a intenção dos roteiristas ao exibirem essa cena no final era nos fazer discutir o assunto, eles não poderiam ter escolhido pior. Digo isso porque, pelo menos para mim, não me importa saber, no momento, como a sobrinha de Kate lidará com a revelação que sua tia fez; mas sim entender o que o chefe de Scott, o veterinário, quis dizer quando revelou ao seu funcionário que só cuida de cães e gatos em 90% do seu tempo. O que será, então, que ele faz nos demais 10% de seu tempo? Eu poderia ficar especulando durante parágrafos e parágrafos, mas prefiro não arriscar. Já foi cogitado, e muitos acreditaram na possibilidade (inclusive eu), que o veterinário pudesse ser o Alfa, mas agora que sabemos que Peter Hale é o tal lobisomem que assassinou inúmeros figurantes durante toda a temporada, resta perguntar: quem é o veterinário que salvou a vida de Scott McCall?

Preview: Bored to Death

Data/Hora 22/11/2009, 12:00. Autor
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Bored to Death

Ao assistir ao piloto de Bored to Death, a conclusão a que se chega é que ainda é muito cedo para ovacionar ou vaiar esta série que se apresenta como “comédia” e que, nesta fall season, tem a difícil tarefa de manter o padrão de qualidade da HBO, responsável por sucessos como Em Terapia, Entourage e a queridinha dos críticos e do público, True Blood. Mas se tenho que tomar partido no papel de espectador crítico, diria que a série está mais na linha de Hung na vida – que muito promete e pouco cumpre (ou ao menos cumpre parcialmente). O clima noir que o marketing da série vinha prometendo é pouco explorado e isso não se dá por culpa dos personagens ou dos atores. Acredito que realmente seja cedo demais para julgar o que Bored To Death é, e o que pretendia ser.

Jason Schwartzman é Jonathan Ames, um escritor de romances que, em meio a um bloqueio criativo, ao alcoolismo e ao abandono de sua namorada Suzanne, decide tornar-se investigador policial em tempo parcial. É engraçado como vemos essa abordagem com olhos não muito esperançosos considerando esta sinopse, já que em Hung tivemos um roteiro parecido, no qual um professor divorciado decide tornar-se um michê freelancer. Soma-se a isso o fato de Hung também ser um programa da mesma emissora e então já imaginamos que o poder criativo dos roteiristas está se esgotando. O que muito surpreende e que provavelmente atrairá os curiosos de plantão são as pessoas envolvidas neste projeto. Clique aqui para continuar a leitura »

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