TeleSéries
Elementary – Solve for X
06/10/2013, 20:47.
Gabriela Pagano
Reviews
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Na semana passada, Elementary nos ofereceu um dos melhores episódios da série até hoje, sem sombras de dúvida. Se, no final da temporada aterior, conhecemos mais a fundo a história de Sherlock (Jonny Lee Miller), desta vez, foi a hora de sabermos um pouco mais sobre a Watson (Lucy Liu). Até então, sabíamos que um paciente havia morrido nas mãos dela, durante uma cirurgia, o que fez com que ela se afastasse da Medicina.
Pois bem. Os roteiristas não precisaram formular nada mirabolante para explicar esse momento delicado na vida da ex-cirurgiã: Watson cometeu um erro durante o procedimento cirúrgico e matou um homem, cuja esposa ficou enfurecida e processou a Watson, enquanto o filho mais novo lhe escreveu uma carta dizendo que não a culpava pelo ocorrido. Só que, agora, vários anos depois, esse filho ressurgiu na vida da Watson e precisa de dinheiro emprestado. Ela, claro, recorreu ao milionário-low-profile Holmes, que, por sua vez, fez uma constatação inteligente: não existe nada tão tóxico quanto a culpa. O detetive estava preocupado com a amiga, pois achava que o rapaz estava se aproveitando da fragilidade da Watson para conseguir dinheiro. Um fofo!
No final das contas, não ficou definido qual era a intenção de verdade do moço, mas a Watson encontrou uma maneira muito bonita e sincera de ajudá-lo, oferecendo o dinheiro para financiar os estudos dele – e não comprar um bar, como ele queria. Não sei se o personagem vai retornar ao seriado em algum momento, eu bem que gostaria de saber como terminou isso tudo, já que ficou no ar. Mas Elementary, infelizmente, tem um histórico de nos apresentar figuras interessantes e nos dar o prazer dessas companhias por apenas 43 minutos – ou um capítulo -, deixando-as esquecidas depois (Sdds, Moriarty).
Mas o fato é que eu achei LINDA a preocupação do Sherlock com a Watson. O detetive ofereceu uma quantia em dinheiro ainda maior do que ela havia pedido, para que ela conseguisse fazer com que o rapaz a deixasse em paz, de uma vez por todas. Apesar de o Holmes ser uma pessoa “acelerada”, cheia de coisas na cabeça, ele encontra tempo para se preocupar com a Watson da forma mais sincera e profunda possível. Se as pessoas acham que Elementary é uma versão menos inteligente do famoso detetive de Conan Doyle, então saibam que, ao menos, é uma sincera lição de amizade.
Não bastasse isso, Sherlock Holmes ainda pediu a Watson para ir junto com ela ao cemitério na próxima vez que ela for visitar o túmulo de seu paciente morto. Aí, me derreti. Como é cativante esse detetive! Acho que, instintamente, as mulheres gostam de se sentir protegidas pelos homens (seja o pai, o namorado, o irmão), e imagino que os rapazes também sintam prazer em proteger as mulheres que amam (e aí, é claro, mães, namoradas, irmãs, tias…). Não quero, com isso, disseminar nenhuma filosofia machista. Mas essa sensação faz parte da nossa essência e isso é bonito, nos torna humanos. O Sherlock de Elementary protege a Watson, ele mostra os caminhos a ela e, mais do que isso, estende a mão, para caminharem juntos. E, ainda que não seja para ver um caso enigmático e profundo como gostaríamos, que liguemos a TV, então, para ver uma história de amor e amizade real.
Caso policial da semana
O caso policial da semana envolvia matemática e milhões de dólares. Confesso que não me apeguei em tentar compreender aquelas teorias todas porque matemática não é o meu forte. Uma coisa que eu considero falha na série e que, quase sempre, a gente sabe quem é o verdadeiro culpado desde o começo. O enredo pode dar voltas, mas a gente sempre tem aquela intuição (na maioria das vezes, certeira) sobre quem é o “assassino”. Foi assim no último episódio, no momento em que a Lynn Collins apareceu na tela, eu sabia que era ela! A Lynn Collins é aquela atriz que foi tão criticada/culpada quanto o Taylor Kitsch (Friday Night Lights) pelo fracasso do filme John Carter, da Disney. E, realmente, ela é fraca…
No episódio, ela atirou em um matemático e, ao sair da casa dele, se deparou com um assaltante, tendo atirado nele também. Só que, quase no final do capítulo, a gente descobre que o assaltante sobreviveu e reconhece uma foto dela, a “atiradora”. Por favor. Uma mulher, uma matemática, tão inteligente, não se preocupou com esse detalhe, não calculou esse risco, de que o homem estaria vivo? Aham.
Outra coisa que me incomoda. Quando o Sherlock conversou com a personagem da Lynn Collins pela primeira vez, ele chegou ao nome de outro matemático, que estaria trabalhando em parceria com a primeira vítima na resolução da teoria que valia milhões. Aí, quando Sherlock ligou para a NYPD para contar sobre um novo suspeito em potencial, eis que o detetive Bell informa: pois bem, o suspeito está na sala de autópsia, mortinho. Acho que já vi esse filme, digo, episódio, antes. Clichê.
Mas, no geral, o episódio foi extremamente interessante, um dos melhores até aqui e super dinâmico. Além de apresentar um caso de polícia envolvente (matemática, prêmios milionários e assassinatos são temas recorrentes de bons filmes de suspense), a vida profissional da Watson, que se mistura com a particular, é importante para a gente, enquanto espectador. Não sei vocês, mas me reconheço muito na Watson. E, agora, reconheço alguns dos meus amigos no Sherlock. Porque Elementary pode não ser a história dos livros do Doyle, mas, sem dúvida, é a história da vida. Da vida de todo mundo. Da vida de gente comum; não dos “meus caros”. É simples… Elementar.
De tirar o chapéu: o estilo dos bruxos!
04/10/2013, 14:00.
Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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(Visualize em tela cheia)
Elementary – Step Nine
28/09/2013, 12:09.
Gabriela Pagano
Reviews
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“Londres é sempre uma cidade diferente”, foi assim que Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller) definiu a cidade européia pouco antes de atravessar o Oceano Atlântico e voltar para casa – a capital da Inglaterra.
O episódio de Elementary que se passaria em Londres foi amplamente divulgado pela CBS, mesmo antes da primeira temporada chegar ao fim, no primeiro semestre de 2013. Elementar: Holmes finalmente retornaria para a o 221B, endereço pelo qual todos o conhecem há décadas, seja nos livros ou filmes. Quando Elementary estreou, em 2012, a maior crítica feita à série – depois de transformarem “o” Watson em “a” Watson, claro – foi justamente terem feito o famoso detetive tipicamente britânico se mudar para Nova Iorque, provavelmente, a cidade mais americana que existe.
Pois bem. Essa semana Holmes esteve de volta ao lar, doce lar. Porque, apesar de durante todo o primeiro ano do programa terem explorado o fato de que o detetive deixou o velho continente caído em desgraças, Sherlock estava feliz em voltar à capital inglesa, simplesmente por ser um homem novo. Que ele é um homem novo, a gente sabe – e talvez Conan Doyle até se revire no túmulo por isso. Mas Doyle era britânico, apegado à tradição, e a gente, enquanto espectador, pode, sim, deixar que esse “novo” detetive caia nas nossas graças. Mesmo gostando das mudanças que a CBS fez, confesso que quando descobri que Holmes voltaria para Londres, meus olhos brilharam com a possibilidade de ver o personagem de Lee Miller interagir com alguma coisa que fosse clássica à literatura do detetive. A verdade é que não foi.
Para começar, o 221B tinha tijolos verdes por fora, o que achei horrível esteticamente. Mas isso não vem ao caso. Depois, quando ele entrou no apartamento, ele tinha uma mobília moderna, até refinada e aí meu coração partiu. Gente, mexam com Sherlock Holmes, mas não mexem com o 221B, por favor! Lugar sagrado. Tradicional. Então, explicaram que aquelas coisas, na verdade, não eram de Sherlock, mas do irmão dele, Mycroft, que havia se instalado na ex-moradia do detetive. Outro nome conhecido da literatura – porque, até então, os únicos personagens da série também conhecidos dos livros eram Watson e Gregson, que nada tinham a ver com o que Doyle criou, já que Watson originalmente era um homem e Gregson era britânico, da Scotland Yard, e tinha alguma rivalidade com Lestrade (este também apareceria no episódio minutos mais tarde).
Voltemos ao Mycroft. Na versão da CBS, ele é um homem com cara de psicopata, dono de restaurante, esteve muito doente e quer fazer as pazes com Sherlock. Porque, se Sherlock é mais humano na versão da CBS, Mycroft também haveria de ser. Achei que a relação dos dois fosse ser mais explorada, que alguns conflitos intensos fossem ser colocados, mas não. A doença amoleceu o coração de Mycroft, que só precisou destruir (com uma bomba caseria, há!) as coisas de Sherlock para perdoar o irmão, que dormiu com a ex-noiva dele para provar que ela só estava interessada na fortuna da família (isso, sim, é um jeito bem Sherlock Holmes de provar as coisas). O detetive, por sua vez, ficou muito calmo ao ver suas pequenas relíquias indo ao ar e deu indícios de que a relação com o irmão realmente estava renascendo. Será que, da próxima vez, Mycroft vai pegar um avião rumo à Big Apple? Espero que sim, gostaria de vê-lo de novo e que essa história de irmãos pudesse ser aprofundada – e, quem sabe, alguns segredos obscuros de Sherlock nos fossem revelados?!
Já Lestrade apareceu na forma de detetive no fundo do poço, destituído do cargo e bêbado barato. É que quando Holmes foi para a reabilitação em Nova Iorque e o policial da Scotland Yard se viu obrigado, pela primeira vez, a investigar um caso de verdade. Sozinho, ele “colocou os pés pelas mãos” – como diz minha avó -, e precisou ser afastado da função. Para ajudar o amigo (Sherlock anda fazendo muitas amizades), o detetive começou a re-investigar um caso antigo de Lestrade e provou que o policial estava certo quanto ao culpado de um assassinato, ajudando-o, assim, a retomar a carreira. Nessa relação, os roteiristas também quiseram fazer uma metáfora com o vício de Sherlock: enquanto Holmes era viciado em drogas, Lestrade era viciado em holofotes e isso estava o destruindo. O que é bem interessante nos dias de hoje, soa quase como uma crítica às muitas celebridades, mas acima de tudo, a políticos e até mesmo policiais que a gente cansa de ver na TV, mais preocupados em aparecer do que em ajudar à população. Confesso que achei estranho ver Lestrade tão no fundo do poço como em Elementary, porque, talvez até influenciada por Sherlock, da BBC, eu o imaginasse mais como “um tipão”, um homem forte e bem resolvido. Achei que transformaram o personagem em um grande bobo, mas, mesmo assim, a história ao redor dele foi interessante e sentimental, como uma volta para a casa deve ser.
O episódio também mostrou vários pontos turísticos de Londres e isso foi bem bacana. Imagino que, assim como eu, muita gente sonhe em conhecer a capital da Inglaterra e a série, com certeza, não economizou ao mostrar alguns dos lugares mais famosos e bonitos da cidade. Gostei do episódio, achei genial a sacada de levarem um Holmes tão modernizado de volta para o seu antigo lar, mas acho que ficou apenas nisso: levar Holmes para a casa. Como se estivessem se redimindo pelas tantas mudanças ao enredo clássico até aqui. Poderiam ter explorado mais a relação do detetive com o irmão, com a Scotland Yard (tenho certeza que ele deixou vários inimigos por lá) e até Irene (ou seria Moriarty?) podia aparecer, mandar um bilhete misterioso, sei lá. Algo que surtisse efeito. Foi emocionante ver Holmes em Londres, mas ficou um gostinho de quero mais. Até porque, o nome do episódio era Passo 9, que é exatamente fazer as pazes com os velhos desafetos. Eles poderiam ter caprichado um pouquinho mais. Também achei que o caso policial foi resolvido de forma muita rápida, a primeira teoria de Sherlock se comprovou certeira. Gosto quando existe uma reviravolta, ele precisa lidar com imprevistos. A impressão que deu era que Holmes era um gênio e Lestrade um mero incompetente, sabe-se lá como chegou à polícia londrina… Tirando isso, foi tudo emocionante!
Uma frase que achei interessante no episódio foi quando Mycroft, na cozinha do 221B, disse à Watson: Sherlock is addicted to being himself (Sherlock é viciado em ser ele mesmo). Engraçado porque, depois desse episódio, tudo o que tive certeza é de que Sherlock Holmes não é Sherlock Holmes (não aquele dos livros de Conan Doyle, definitivamente). E não vejam isso como uma crítica, por favor. Tenho achado esse Holmes cheio de amigos e com coração mole (que até escreve uma carta de desculpas – interrompida por Lestrade) uma delícia de acompanhar. É só mesmo uma constatação. E ponto.
p.s.¹: quem adorou ver a Lucy Liu golpeando um cara bem no comecinho do episódio, em um parque de Nova Iorque? A Alex, de As Panteras, baixou ali… Só faltou ela sensualizar e balançar aqueles cabelos longos ao vento.
p.s.²: bem que poderia ter rolado um crossover com Sherlock; um personagem da série britânica aparecer ali (que fosse até o Lestrade). Sonha, Gabriela…
BBC America cancela ‘Copper’
19/09/2013, 15:58.
Gabriela Pagano
Notícias
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No próximo domingo, 22, quando o último episódio da segunda temporada de Copper for ao ar, se despeça definitivamente da série de Tom Fontana. Não vai haver um terceiro ano. A BBC America acaba de cancelar a atração, que foi sua primeira produção própria e estreou em 2012, com índices de audiência satisfatórios.
O segundo ano, no entanto, apresentou números de público mais modestos – situação que se tornava mais preocupante quando comparada ao sucesso crítico e de público de Orphan Black, outra série própria da emissora que estreou em 2013.
Copper narrava o cotidiano do detetive irlandês Kevin Corcoran. O policial, recém-chegado da Guerra Civil a Nova Iorque, tenta fazer justiça no longínquo ano de 1864 e proteger os mais pobres das forças políticas no bairro de imigrantes Five Points. A história, que se passa em um cenário de doenças e prostituição (inclusive infantil), começa, mais ou menos, onde Gangues de Nova Iorque (filme de 2002 de Martin Scorsese protagonizado por Leonardo DiCaprio e Daniel Day-Lewis) termina.
A série era protagonizada pelo inglês Tom Weston-Jones (Mundo Sem Fim, Spooks) e tinha o renomado Tom Fontana – vencedor de três prêmios Emmy por St. Elsewhere e Homicide: Life on the Street – como criador.
Em nota, a BBC disse que estava orgulhosa de sua produção e justificou o ponto final no enredo. “Depois de 23 episódios, com Lincoln morto e a população sendo curada, parece ser o momento certo para concluir essa história americana”, argumentou.
A primeira temporada de Copper teve dez episódios e a segunda terá treze capítulos, com final marcado para o próximo domingo, nos Estados Unidos. O aumento de episódios, pelo jeito, não era exatamente um investimento no seriado, que ainda não chegou ao Brasil.
Além de Weston-Jones, a série tinha no elenco Kyle Schmid (Being Human US), Anastasia Griffith (One Upon a Time), Franka Potente (American Horror Story: Asylum) e Ato Essandoh (Elementary). Donal Logue (Sons of Anarchy), Alfre Woodard (nomeada ao Oscar por Retratos de Uma Realidade, 1983) e Billy Baldwin (Gossip Girl, Hawaii-Five 0) eram as novidades do segundo ano.
Com informações do SpoilerTV.
15 razões pelas quais Tatiana Maslany merecia ser indicada ao Emmy
19/09/2013, 10:30.
Gabriela Pagano
15 Razões, Colunas e Seções
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Tatiana Maslany é uma atriz canadense nascida no dia 22 de setembro de 1985, mais conhecida por protagonizar a série Orphan Black, da BBC America. Ela foi indicada ao seu primeiro Emmy Awards em 2013… Não, pera.
TATIANA MASLANY NÃO FOI INDICADA AO EMMY EM 2013! WHAT THE HELL?! Pois é. Já faz algum tempo que a lista dos indicados ao Emmy foi liberada, mas, até agora, muita gente não engoliu o fato de Miss Maslany ter sido deixada de fora das indicações na categoria Melhor Atriz de Drama. Primeiro, porque o trabalho dela na série estreante foi aclamado pelo público e pela crítica – tanto que ela levou para casa, esse ano, o TCA Awards e o Critics Choice Television Award, ambas as premiações oferecidas por uma banca de críticos especializados.
Mas a Academia ignorou essa atriz que, por dez episódios, interpretou de forma (assustadoramente) distinta S-E-T-E personagens. Isso mesmo: sete papéis. É que, em Orphan Black, ela vive vários clones ameaçados de morte e prova que, apesar da pouca idade, ela é uma atriz de talento e muita técnica. Ao todo, 10 clones foram citados na história, mas 7 deles apareceram, de fato, na tela: Sarah (britânica), Elizabeth (canadense), Alison (canadense), Cosima (americana), Helena (ucraniana), Katja (alemã) e Rachel (origem desconhecida).
Só por essa breve descrição, já deu para notar que o trabalho de Maslany para compor as personagens não foi fácil. Não para por aí, não. Confira as 15 razões pelas quais ela merecia, sim, ser indicada ao prêmio Emmy (e não é mimimi).
1) Coragem
A Tatiana Maslany é uma moça bonita, talentosa, que, já há algum tempo, vinha conseguindo vários papéis tanto na TV quanto no cinema. Aceitar um trabalho como Orphan Black exige coragem. Primeiro, porque quando um show dá errado, a culpa sempre recai, de certa forma, sobre o protagonista. E, nesse caso, ela era sete vezes a estrela do show – o que aumenta, obviamente, a pressão sofrida. Sete personagens serão sete preparações diferentes para a interpretação ideal. Mais do que coragem, requer fôlego, disposição. Ela poderia ter dito “não” e esperado outra oportunidade para brilhar nas telas. Claro que Orphan Black é o maior trabalho da Maslany até aqui, mas, com certeza, uma boa oportunidade não demoraria a aparecer se ela tivesse se recusado. Pois bem: ela não só aceitou o trabalho árduo como também o desempenhou com maestria.
2) Sotaque
Os clones da série vinham de diferentes lugares do mundo e, por isso, cada personagem tinha um sotaque diferente. Na verdade, mesmo pessoas que moram na mesma cidade não falam de maneira igual, cada um tem um jeito diferente de fazer as pausas, de respirar, pronunciar o “s”. Então, cada pessoa distinta que ela interpreta, essencialmente, já precisa de um cuidado especial. Mas, no caso dos clones, não era apenas isso. Ela precisou aprender inúmeros sotaques diferentes, desde o canadense (que é natural dela), britânico, russo… Gente, eu não consigo falar nem português de Portugal, ver Maslany arrasando assim me faz sentir uma incompetente, pelo menos, nesse aspecto linguístico.
3) A gente esquece que é a mesma atriz
Cada uma das moças clonadas tinha trejeitos extremamente distintos. Uma era mais recatada, a outra tinha um ar rock, a outra era doida varrida. E Tatiana Maslany foi perfeita ao interpretar cada uma das sete personagens. Em determinado ponto da série, a gente até esquece que é a mesma atriz e passa a encarar cada clone de forma muito singular. E, se você assistir a uma entrevista qualquer da Maslany, vai perceber que ela mesma é bem diferente (na gesticulação e afins) de qualquer um de seus papéis na série. Além disso, todas as personagens são mulheres fortes. Não tem uma geniosa, outra meiga. Todas são mulheres fortes, com características muitíssimo bem definidas. O que deixa a atuação dela ainda mais restrita de técnicas como “essa vai falar baixinho, andar corcunda”. Não, ela teve que se reinventar, porque todas eram mulheres de garra! Ela teve que encontrar sete “garras diferentes”.
4) Nenhum pudor
Sete personagens diferentes culminavam em ter que lidar com sete contextos diferentes. E aí, Maslany teve mais de um par romântico, cenas em que ficava nua, beijo homossexual e outras cenas fortes. Não importa, ela fez. Ela se entregou a personagem sem medo, ela se jogou!
5) Interagia com o ar
Assistindo aos bastidores de Orphan Black, dá para ver que em muitas das cenas em que as clones apareciam juntas, Maslany tinha que interagir com o ar, ela tinha que reagir “ao nada”. Okay, isso não é tão raro e filmes que misturam pessoas e animação, por exemplo, costumam usar desse artifício. Mas vou repetir: são VÁRIAS VEZES. Intercalando entre as dublês e o ar. Não dá para dizer que ela não era criativa e, acima de tudo, tinha muita técnica.
6) Trabalha mais que todo mundo
E aí entra outro ponto: a série tinha um elenco pequeno, que a gente acabava, por vezes, nem se dando conta devido ao número de clones. Ou seja… Provavelmente, Maslany via muitos de seus coleguinhas de cena indo embora e ela continuava lá, na labuta, só ela e o ar (claro que tinha uma dublê, o diretor, os produtores, que também merecem prêmios). Mas a atriz era ela, as atenções estavam voltadas para ela.
7) Tempo na cadeira de maquiagem
Cada clone tinha um visual bem distante da outra. Desde o cabelo até o esmalte da unha do pé. Imagina quanto tempo essa menina não passava na cadeira de maquiagem? Haja paciência. Eu me irrito só com uma escova de meia hora, por favor. A Helena, por exemplo, tinha várias cicatrizes espalhadas pelo corpo, um detalhe que aumentava ainda mais o tempo no trailer de maquiagem. Dormi.
8) Shakira versão Asylum
Só a personagem Helena já valeria a indicação ao Emmy da Maslany – e nem é porque ela mais parecia a Shakira depois de ir para o hospício. Era uma personagem complexa, cheia de altos e baixos, nuances, uma louca. Imagino que deva ser divertido interpretar papéis assim, mas deve ser desafiador. Não cair no caricato, convencer o público de que a personagem acredita em todas aquelas paranoias que vive não é fácil. E ela fez muito bem, obrigada.
9) Vocabulário complexo da Cosima
A Cosima é uma estudante PhD em genética e, por isso mesmo, tem um vocabulário dificílimo de entender. Eu nem tentava! O que ela dizia entrava por um ouvido e saía pelo outro, meu Deus, complexo demais. Agora, imagine para nossa amiga Tatiana, que não só precisava decorar as falas de sete personagens, como ainda tinha que aprender a falar esses termos científicos que são verdadeiros trava línguas!
Uma atriz qualquer agiria mais ou menos assim:
MAS TATIANA DIVAVA! E fazia parecer qualquer palavra cheia de consoantes soar fácil.
10) Quase no fim… Rachel!
Aí, passou a temporada inteira e a Maslany achou que finalmente tinha conseguido dominar cada uma de suas tantas personagens… Surpresa! Bem no final, surge mais uma. Novo desafio. Uma mulher refinada, com intenções duvidosas, diferente do que ela tinha vivido até agora. A gente, enquanto espectador, se delicia com cada nova personagem! Mas deve dar um friozinho naquela barriga chapada da Maslany!
11) Exigência física
Não foi apenas emocionalmente, psicologicamente, que a Tatiana precisou trabalhar. Cada personagem tinha um comportamento muito singular, mas, uma coisa, todas tinham em comum: estavam sendo perseguidas e assassinadas. Portanto, as cenas de ação eram frequentes na série e a atriz precisava pular, lutar, atirar, e dar conta das altas emoções – como se ela já não estivesse cansada pelo trabalho “dobrado” com tantas personagens (eufemismo, né, minha gente).
12) A relação com Paul
Tudo bem, o Paul provavelmente era a recompensa que ela tinha por trabalhar tanto. Que homem bonito! Mas o fato é que, apesar de todas as tensões que a série passava, Maslany ainda conseguiu formar um casal interessante com o ator Dylan Bruce, fazendo com que a gente pudesse shippar o amor meio bandido, meio impossível dos dois. A gente agradece <3
13) A relação com Kira
Um dos clones, a Sarah Manning, era mãe de uma menina fofa, a Kira (Skyler Wexler). Imagino que para uma atriz que não é mãe na vida real seja difícil criar esse laço tão bonito (e, então, desconhecido) com uma filha que você nunca teve. Mas ela fez isso de maneira sensível e nos proporcionou, junto com a atriz mirim, de talento impressionante, cenas emotivas em que ficava evidente uma cumplicidade entre as duas. Essa relação só confirmava que a personagem interpretada pela Maslany tinha sua complexidade e a atriz devia se apegar os detalhes (que não eram poucos).
14) Se você consegue elencar qualquer motivo para que outra atriz mereça ganhar o Emmy, saiba que, pela mesma razão, Maslany merece sete vezes mais.
Apenas.
15) São 7 indicadas ao prêmio esse ano.
Coincidência? Não! Maslany deveria ter sido indicada a todas as setes vagas, uma por cada clone que interpretou. Além disso, a gente bem que gostaria de vê-la tacando a mão na testa e fazendo “blllllllu” na frente de todo mundo, na hora de agradecer. Porque Maslany não faz cerimônia. Não… Pera.
A cerimônia do Emmy acontece no próximo domingo, 22 de setembro, em Los Angeles, nos Estados Unidos. Na categoria de Melhor Atriz de Drama estão indicadas Michelle Dockery (Downton Abbey), Elizabeth Moss (Mad Men), Claire Danes (Homeland), Vera Farmiga (Bates Motel), Kerry Washington (Scandal), Robin Wright (House of Cards) e Connie Britton (Nashville). Na ausência da Maslany, já elegeu sua preferida?
ENQUETE | Quem merece levar o Emmy de Melhor Atriz de Drama em 2013?
‘Sleepy Hollow’: criadores chamam série de “‘Fringe’ sem cabeça” e falam das diferenças com o filme
08/09/2013, 16:25.
Gabriela Pagano
Notícias
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Sleepy Hollow, série inspirada no conto A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, do escritor Washington Irving, estreia no próximo dia 16, segunda-feira, às 21h, na tela da Fox americana. Mas foi em 1999, quando Johnny Depp era um ator bem menos conhecido e nem sonhava em se tornar o capitão Jack Sparrow, que a história ganhou fama internacional. Foi naquele ano que Depp, ao lado de Christina Ricci, estrelou o filme de mesmo nome dirigido por Tim Burton, um clássico cult do Corujão da Globo.
Agora, 14 anos mais tarde, a Fox trabalha na divulgação de seu novo seriado, que foi eleito o mais aguaradado da Fall Season pelos leitores do site especializado TV Line. “É difícil diferecenciar nossa série do filme”, contou o co-criador e diretor Len Wiseman. “Eu amo o filme do Tim Burton. Eu amo os efeitos visuais que ele utilizou. Mas acho que daremos nossa própria versão a isso tudo”, prometeu.
Wiseman ganhou renome por produzir e dirigir a franquia de filmes Anjos da Noite. Para Roberto Orci, criador de Sleepy Hollow (e também dos novos filmes de Star Trek), é exatamente a experiência do diretor nos longas vampirescos que vai conferir à atração televisa ares cinematográficos. “Nós ficamos inspirados pelo que o Len fez em Anjos da Noite. Ele modernizou lendas antigas de lobisomens e vampiros de uma maneira que fosse tão real e visceral”, elogiou. Segundo Orci, justamente porque eles planejavam modernizar A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, eles precisam de alguém que fizesse com que algo tão mirabolante parecesse real. “Quando vocês virem o que ele fez [com a série], vocês vão dizer ‘Meu Deus, isso é tão assustador e empolgante”, revelou.
Ainda de acordo com Orci, o fato de Wiseman ser não apenas diretor como, também, o co-criador do projeto ajuda bastante, já que ele não irá dirigir apenas o piloto e ir embora, como costuma acontecer na televisão. “Estou preso a isso”, brincou Wiseman.
O enredo
Na série, Ichabod Crane (papel de Depp no filme e de Tom Mison, na TV) é um soldado em combate na Guerra da Independência dos Estados Unidos, no século 19, que decapita um cavaleiro e também morre em seguida. A mulher de Crane, Katrina (Katia Winter), era uma bruxa e lança um feitiço sobre o marido, fazendo com que ele acorde 250 anos depois, nos dias de hoje. O cavaleiro sem cabeça retorna do passado junto com ele, sedento por vingança, e Crane contará com a ajuda da detetive Abbie Mills (Nicole Beharie) para tentar detê-lo. Abbie é a única pessoa que dá algum crédito a Ichabod, já que todos o vêem como um louco que acredita ser do passado. A confiança prestada colocará a moça em maus lenções na polícia, já que ela precisará desobedecer algumas ordens para ajudar seu novo “parceiro”.
“Abbie viu algumas coisas estranhas quando era criança, então, quando ela se depara com Ichabod, é como se ele fosse a confirmação de coisas que ela passou a vida inteira negando”, explicou Orci, que ainda acrescentou que nem tudo será fácil para a detetive, pois ela precisa se manter na linha.
Quando perguntado sobre um possível envolvimento amoroso entre Crane e Abbie, o ator inglês Tom Mison (Um Dia), o protagonista do seriado, disse que ele e Nicole Beharie já debateram o assunto. “Se algo acontecer entre os dois, Ichabod estará traindo a esposa, morta há 250 anos?”, indagou o ator, sem responder a pergunta. “Vamos ver o que acontece”, se limitou a dizer.
Para Mison, Ichabod vai estar mais ocupado tentando tirar a mulher do Purgatório, algo que, não opinião dele, será “grandioso” para a televisão.
Nova guerra? Ichabod X Modernidade
No primeiro trailer da série, ficou evidente que Ichabod terá dificuldades em se adaptar às modernidades do ano de 2013 – nas imagens, ele fica perplexo com a quantidade de Starbucks existentes na cidade. Para Mison, seu personagem irá tratar de se adaptar às novidades o mais rápido possível. “Só porque ele é orgulhoso e arrogante. Ele não quer que as pessoas vejam que ele não entende nada de tecnologia. Então, ele finge entender mais do que realmente entende”, contou o ator, que ainda revelou esperar ver Crane usando fones de ouvido grandes, com iPod no bolso, ao som de Lady Gaga.
Monstros da semana
Além do cavaleiro sem cabeça, Ichabod e Abbie irão se deparar com outras criaturas sobrenaturais. Os criadores da atração, no entanto, garantiram que não se trata de uma série em que novos monstros aparecem a cada semana – como Grimm, por exemplo -, nem de uma história em que, a cada episódio, o cavaleiro tenta encontrar uma nova forma de aterrorizar os protagonistas. “Estamos contando a história de Ichabod Crane e Abbie Mills, da aventura deles em um mundo incrédulo”, explicou o showrunner Mark Goffman. “Há monstros diferentes, vilões diferentes, mas não todas as semanas”, completou Wiseman.
Fringe sem cabeça
Os produtores também falaram das semelhanças de Sleepy Hollow com Fringe (série da qual Orci também foi criador). Ambos os seriados parecem possuir a mesma premissa: uma protagonista feminina que forma parceria com um cara estranho que, aparentemente, está conectado às coisas estranhas que aconteceram à ela. Len Wiseman não discorda. “Eu li o roteiro e fiquei dizendo ‘Roberto, é Fringe sem cabeça, é Fringe sem cabeça”, contou sobre sua primeira experiência com o enredo. “No papel, se parece com Fringe, mas quando vocês assistirem Sleepy Hollow, verão que é algo único”, defendeu-se Orci. Para ele, a nova série aborda religiões e mitologias, com recursos do gênero sobrenatural, muito mais do que qualquer “ciência estranha”.
Com informações do iO9.
‘Pushing Daisies’: revisite os cenários da série inspirada por Amélie Poulain
06/09/2013, 16:16.
Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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Setembro chegou há quase uma semana e esse deve ser o mês do ano recebido com mais sorrisos por metro quadrado. Primeiro, porque o “mês do desgosto” ficou para trás. Depois que, não por acaso, setembro é o mês da primavera e tudo na vida volta a ser flores. Por último, mas não menos importante: é quando a FALL SEASON (assim, de uma alegria histérica) tem início na TV americana.
Não sei se é só comigo, mas início de fall season sempre me fez lembrar séries já canceladas e que, portanto, não vão voltar. E, por mais dramático que isso possa parecer, todo fã de seriado sabe a dor de se tornar órfão de um programa querido. Ei! Espera… Séries canceladas, flores e metro quadrado. Que outro seriado, senão Pushing Daisies, tem mais flores por metro quadrado e jaz lá no fundo da nossa memória-barra-coração-partido?
ESPECIAL | GUIA DE ESTREIAS – Fall Season 2013/2014
Pushing Daisies era protagonizada por Anna Friel e Lee Pace e tinha uma das histórias mais “chameguinho” de todos os tempos. O Ned (Pace), que fazia as tortas de morango mais gostosas de que se tem notícia, tinha um dom especial: ao tocar em uma coisa morta, ele a trazia de volta para a vida, mas, se a tocasse novamente, então, essa coisa morreria para sempre (poderia ser uma pessoa, um animal ou até uma fruta apodrecida). No primeiro episódio, depois de muitos e muitos anos, ele reencontra o amor de infância dele, Chuck (Friel). Sabe onde? Em um caixão! Ele, então, a traz de volta ao mundo dos vivos e, desde então, a dupla apaixonada precisa vencer o desejo que um tem de tocar o outro e viver um amor, assim, “à distância”, ainda que os dois dividissem o mesmo quarto. Pushing Daisies, criada por Byran Fuller (Hannibal), foi cancelada em 2009 e, na época, o desespero dos fãs fiéis foi tão grande que alguns deles até se propuseram a enviar tortas e girassóis/margaridas (“daisies”, em inglês) para a ABC a fim de tentar convencer a emissora a reconsiderar o cancelamento.
Não eram apenas os personagens fofinhos que cativavam os espectadores, não. Os cenários da série tinham cara de casa de vó, aconchegantes. Quando a gente começava a ver um episódio, queria logo ver vários seguidos, para não precisar sair de lá.
O cenário principal de Pushing Daisies era a The Pie Hole, a charmosa confeitaria do Ned. No exterior, a construção tinha formato de torta e janelas redondas, bem retrô. Lá dentro, tudo seguia o formato oval (os lustres eram um show à parte; Olive que o diga), exceto o piso, que era quadriculado, tipo caderno de caligrafia do primário.
As paredes de tijolo, já no interior da cozinha, onde as tortas eram preparadas, davam um ar mais rústico e sério ao lugar.
As paredes, aliás, eram verdadeiras obras de arte espalhas pelos outros sets. Dava vontade de entrar na tela, de tão fofos. O que predominava era o papel de parede – que a gente via muito, nos anos 1990, depois sumiram e, recentemente, viraram tendência no design de novo.
O apartamento da Olive (Kristin Chenoweth) era o meu preferido! Tudo ali tinha temática floral. Tudo mesmo! Não importava se a parede estivesse estampada com flores… Sofá e almofadas também seriam assim (inclusive os pijamas da garçonete-diva). Na vida real, ficaria cansativo morar em uma casa desse jeito, mas, na tela, funcionava bem. Dizer o que da Olive? Uma florzinha de gente!
Até os utensílios domésticos esbanjavam elegância e não estavam ali por acaso. Jogo de xícaras de porcelana, abajures e TV vintage deixavam o cenário ainda mais convidativo para o chá e boa conversa!
O quarto da Olive era menos “menininha”, mas também era milimetricamente planejado. Papel de parede, roupa de cama, carpete, cabeceira da cama, poltrona, tudo na mesma estampa. Ela quase não gostava de combinar…. Para quebrar um pouco a monotonia, alguns objetos delicados foram colocados sobre cômodas e criados-mudos. Tudo bem romântico.
O quarto do Ned, é claro, não tinha papel de parede floral. Nem por isso, o cenário perdia o charme. O papel usado no cantinho dele era todo listrado em vermelho e amarelo – as cores das tortas! O cômodo, se fosse divido ao meio, teria duas partes iguais: camas e tapetes idênticos, além do criado mudo e o abajur simples. Uma das cenas mais emocionantes do seriado aconteceu entre essas quatro paredes (está abaixo)!
Mas se o quarto do Ned não era cheio de meiguices, o telhado era um mundo encantado à parte. Além de possuir muitas flores, Ned criava abelhas (e mel) ali. Tudo para agradar a amada, já que apicultura era o grande passatempo da Chuck. Até algumas luzinhas estavam penduradas ali…
O bom gosto na hora de mobiliar a casa vem da infância. Quando criança, Ned morava em uma casinha com papel de parede floral (sempre ele), toalha quadriculada na mesa (algo que, mais tarde, ele levou para a confeitaria) e cortinas amarelas de galinha (bem, essa, ele deixou só no passado mesmo)!
Já o quarto dele era tudo “combinandinho”, como a gente diz. O papel de parede de cowboy combinava com o carpete no chão. Além disso, os objetos pendurados na parede reforçavam o tema do quarto. É muita preocupação com os detalhes!
Mas não pense que essa preocupação se limitava apenas aos sets usados com frequência na atração. Em uma das casas que pertencia a uma personagem que apareceu em apenas segundos de um episódio, é possível ver que Pushing Daisies não economizava na hora de brincar de casinha. O cenário em questão parece ou não uma casa de boneca? Os arranjos de flores são um show! A lareira dá a impressão de aconchego, conforto, e as luminárias de parede (que também aparecem na The Pie Hole) fazem a gente recordar os castelos nos filmes da Disney.
Pushing Daisies é levemente inspirada no filme francês O Famoso Destino de Amélie Poulain (um dos preferidos do criador Bryan Fuller), algo que fica perceptível não apenas pelo narrador que adora contar o tempo, mas, inclusive, pelos sets de filmagem – o café em que Amelie trabalhava e as paredes (cheias de pequenos quadros) do quarto dela são parecidos com os cenários da série.
Ficou com saudade? Dá vontade de trancar a Chuck e o Ned dentro de casa e não deixar que eles saiam mais, né? Pois bem… Agora, vamos ao balde de água fria, ao choque de realidade.
Isso…
Na verdade, era assim…
E nem ouse querer pular lá embaixo, porque…
Hm, não vai dar.
A boa notícia é que o Bryan Fuller já disse que pretende, sim, ressuscitar a série (poético, não? vai render trocadilhos). Mas, dessa vez, em forma de filme!
O Ned te acompanha até a saída…
Volte sempre! 😉
Conhecidos na “telinha”, eles já passaram pela Broadway…
19/08/2013, 12:02.
Gabriela Pagano
Especiais
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Quebre a perna! Merda! Não, não estou estressada com ninguém. Nem irritada porque é segunda-feira. É que hoje, dia 19 de agosto, é Dia do Artista de Teatro. E essas “expressões” nenhum pouco educadas (fora do contexto) significam “boa sorte” para eles, os artistas de teatro.
Não se sabe quando ou como o teatro teve origem, mas é certo que isso aconteceu ainda na Antiguidade. O primeiro ator reconhecido como tal foi Téspis, da Grécia Antiga. É que o teatro grego surgiu como forma de celebrar Dionísio, o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro. A celebração religiosa era composta por rituais sagrados, procissões e recitações e podiam durar até dias. Certa vez, Téspis surpreendeu a todos ao vestir uma máscara humana e dizer, sobre o tablado em praça pública, “Eu sou Dionísio”, deixando todos atônitos por se colocar no lugar de um deus. Desde então, ele é considerado o primeiro ator da história do teatro ocidental.
De lá para cá, o teatro evoluiu bastante e, cada vez mais, apresenta produções grandiosas, feitas para agradar e surpreender os mais variados gostos e exigências. Mas se existe um lugar almejado por todos aqueles que querem viver das artes cênicas, esse lugar é a Broadway. Localizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, a avenida é composta por várias casas de apresentação e por lá passaram e passam grandes estrelas do cinema e da TV – e muitas daqueles que, um dia, serão astros televisivos estão lá nesse momento. O Teatro da Broadway é considerado o mais elevado nível de se fazer teatro na línguia inglesa.
Não por acaso, atores como Zachary Levi, Zachary Quinto e Sarah Jessica Parker podem ser encontrados em um único endereço: atravessando a movimentada Times Square… logo ali na BROADWAY! Quer saber mais sobre essa história? Confira nossa programação de artistas de TV que são, também, artistas de teatro. A apresentação aqui é única, mas é gratuita… E inesquecível.
Atualmente na Broadway
Zachary Levi
Zachary Levi é um nerd bonitão que conquistou admiradores no mundo inteiro depois de protagonizar a série Chuck, extinta em 2012. O que algumas pessoas desconhecem é que um dos passatempos preferidos do ator de 32 anos e dono do site The Nerd Machine – além de jogar videogames – é cantar. Ele já gravou uma participação na música Terrified, da cantora Katherine McPhee (a Karen, de Smash), e ainda dublou e soltou a voz no filme da Disney Enrolados (Tangled), ao lado de Mandy Moore. A estreia na Broadway aconteceu em junho de 2013, com a peça First Date. Na história, Aaron (Levi) tem um primeiro encontro com Casey (Krysta Rodriguez, de Smash) e tudo o que poderia dar errado acontece nesse jantar.
Para quem está nos Estados Unidos, a comédia musical tem 1h30 de duração, é encenada diariamente (menos às segundas-feiras) no Longacre Theatre e os ingressos custam a partir de 35 dólares.
Zachary Quinto
Definitivamente, os Zac’s invadiram a Broadway. O ator de American Horror Story, também conhecido pelo trabalho em Heroes, subirá aos palcos da Broadway, em breve, para encenar o drama The Glass Menagerie – nem só de musicais vive a rua artística. Na história, Amanda (Cherry Jones, da série Awake) é uma mulher amargurada que sonha que o filho, Tom (Quinto), encontre o marido perfeito para sua filha, Laura (Celia Keenan-Bolger), uma menina tímida e com deficiência física. A peça, originalmente, foi escrita pelo vencedor do Pulitzer Tennessee Williams, em 1944, e já teve diversas montagens.
Quinto, que atualmente trabalha na divulgação do filme Além da Escuridão – Star Trek namorou, por mais de um ano, o ator Jonathan Groff, o Jesse St. James de Glee e veterano da Broadway. Zachary ainda não foi confirmado na nova temporada de American Horror Story, subintitulada Coven.
Por isso, quem quiser pegar um avião para vê-lo em breve (muito amor!): o espetáculo The Glass Menagerie estreia no dia 5 de setembro, no Booth Theatre, e os ingressos mais baratos custam 77 dólares.
Vanessa Williams
Vanessa Williams tem um currículo tão extenso na televisão que chega a cansar os dedos de tanto digitar. 666 Park Avenue, Desperate Housewives, Ugly Betty e South Beach são alguns exemplos de séries em que a atriz já apareceu. Além das artes cênicas, Williams é cantora – e já lançou mais de dez álbuns! Por isso, nos palcos da Broadway, ela deve se sentir em casa. Ela esteve em O Beijo da Mulher-Aranha, de 1994, e foi indicada ao Prêmio Tony, o Oscar do teatro, por Into the Woods, de 2002. Agora, ela está em cartaz com The Trip to Bountiful. O espetáculo não é um musical, trata-se de um drama, e é baseado no filme de 1985 de Peter Mastersone.
Os ingressos custam a partir de 37 dólares e a encenação acontece todos os dias, menos às segundas, no Stephen Sondheim Theatre, com 2h20 de duração.
Mary-Louise Parker
Na série Weeds, Mary-Louise Parker vende maconha para os vizinho para poder sustentar os filhos. Na vida real, a atriz parece também não medir esforços para “dar conta do recado”. Parker estrela a peça dramática The Snow Geese. Assim como sua personagem na série do canal Showtime, o papel de Parker no teatro é uma viúva, que perdeu o marido na Primeira Guerra Mundial. Agora, Elizabeth precisa restabelecer a vida na companhia de seus dois filhos.
Essa não é a primeira vez que a atriz pisa nos palcos da Broadway, não. Ela participa de peças por lá desde os anos 1990 e, em 2001, até ganhou o prêmio Tony por seu trabalho na montagem Proof.
The Snow Geese estreia no dia 1 de outubro, no Samuel J Friedman Theatre. Informações sobre os preços ainda não foram divulgadas.
Sarah Jessica Parker
Quem aqui assistiu Sex and the City, na HBO, e nunca sonhou em cruzar os caminhos de Carrie Bradshaw? Isso, talvez, não seja possível, mas quem quiser ver a intérprete da fashionista, Sarah Jessica Parker, mais de pertinho, anota aí: a atriz vai estar, a partir de outubro, na peça THE COMMONS OF PENSACOLA, ao lado de Blythe Danner (Up All Night, Will & Grace).
Judith (Danner) é uma mulher que se vê obrigada a deixar a vida de luxo para trás depois que um esquema do marido, um executivo da Wall Street, vai parar na capa dos jornais. Quando Judith recebe a visita da filha Becca (Jessica Parker) e do namorado cineasta dela, as verdadeiras motivações de todos são colocadas em questão. Judith vive, agora, em Pensacola, na Florida, e o futuro da família é incerto.
A peça estreia no dia 22 de outubro, no Manhattan Theatre Club. Preços ainda não foram informados.
Essa não é a primeira vez da ex-Carrie no teatro. Sarah começou a carreira nos palcos e um de seus primeiros trabalhos foi justamente na Broadway, no musical Annie (1977-1981) – inicialmente, com um papel pequeno, até que, depois, substituiu a protagonista da montagem no papel da jovem órfã.
Debra Messing
Aos 45 anos, a cabeleira ruiva de Debra Messing já encantou telespectadores pelos mais variados programas e canais. Pode ter sido como a Julia Houston, em Smash, ou como Grace Adler, de Will & Grace. Ou pode ter sido, ainda, como qualquer outra personagem, que são tantas.
Mas, em 2014, os fãs de Messing vão poder ver a atriz como Rosemary, uma mulher irlandesa, em OUTSIDE MULLINGAR. Rosemary é vizinha de Anthony (Brían F. O’Byrne), um homem tímido e acostumado à fazenda. Ela está decidida a viver um romance com ele, mas, para isso, terá que enfrentar sua família e a família do moço, que não vivem exatamente em paz. O final promete romance e poesia, como uma típica história irlandesa.
OUTSIDE MULLINGAR estreia no dia 2 de janeiro, no Samuel J Friedman Theatre. Os preços ainda não foram divulgados.
Já estiveram na Broadway
Lee Pace
Muita gente ainda está de “luto” desde que a série Pushing Daisies, que ele protagonizava, foi cancelada em 2009. Os dedos mágicos de Ned (Pace) traziam de volta à vida não só os personagens e morangos da série, como também tocaram o coração de espectadores no mundo inteiro. Lee Pace, desde então, engatou carreira no cinema, tendo participado dos famosos A Saga Crepúsculo e O Hobbit.
Mas os fãs já puderam conferir o talento desse ator de 34 anos e 1.91 metros de altura de perto. Em 2011, ele esteve na peça The Normal Heart, em que seu personagem, Bruce Niles, era um banqueiro e gay assumido, que se tornava ativista. Na mesma peça, outro conhecido das séries e também estreante na Broadway, Jim Parsons (o Sheldon de The Big Bang Theory), interpretou Tommy Boatwright, outro ativista gay. O cenário era uma Nova Iorque que testemunhava o crescimento da AIDS entre sua população, na década de 1980. A produção ganhou o prêmio Tony como melhor remontagem de uma peça.
Quem não foi à Broadway poderá conferir a história na TV em breve. Ryan Murphy (Glee) fechou acordo com a HBO e trabalha em um telefilme de The Normal Heart. Parsons vai reprisar seu personagem na TV, enquanto Pace será substituído por Taylor Kitsch (Friday Night Lights). Julia Roberts, Matt Bomer (The White Collar) e Alec Baldwin (30 Rock) são algumas das adições ao projeto. Murphy, inicialmente, planejava lançar o filme nos cinemas, mas não encontrou apoio de nenhum estúdio.
Katie Holmes
Na televisão, ela será sempre lembrada como a Joey Potter, de Dawson’s Creek, em que participou entre 1998 e 2003. Para muitos, ela é, ainda, a ex-mulher de Tom Cruise. Na Broadway, Katie Holmes também é uma “nem tão velha” conhecida. A estreia da atriz nos palcos aconteceu em 2008, com a peça All My Sons, uma remontagem da produção dramática de 1947 escrita por Arthur Miller. Na época, Holmes divergiu a crítica sobre seu trabalho. Quatro anos mais tarde, em 2012, ela retornou à Broadway, dessa vez, em uma comédia. Dead Accounts durou pouco: ficou menos de três meses em cartaz, devido à escassez de público. A peça girava em torno de um família problemática e um roubo de 27 milhões de dólares por um de seus integrantes, o filho mais velho. Holmes era Lorna, uma das filhas.
Lea Michele
Lea Michele cresceu nos camarins da Broadway. Com apenas oito anos de idade, ela estreou na peça Les Misérables (que tem o mesmo enredo do filme indicado ao Oscar em 2013). Na peça, ela dava vida à jovem Cosette, papel de Isabelle Allen (e Amanda Seyfried, na fase adulta) na versão cinematográfica. Depois, em 1998, Lea esteve em Ragtime. Em 2006, ela participou da remontagem de Um Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof). A peça original, de 1964, foi uma das que ficaram mais tempo em cartaz na famosa rua. No mesmo ano de 2006, Lea estrelou a peça Spring Awakening e foi indicada a prêmios. A peça, que narrava as descobertas sexuais na adolescência, era co-protagonizada por Jonathan Gross, com quem Lea trabalharia mais tarde na série Glee.
A série da Fox, que terá sua última temporada esse ano, devido à morte prematura do ator Cory Monteith, deve virar um musical na Broadway. Segundo o presidente da 20th Century Fox, Gary Newman, o projeto vinha sendo discutido desde 2011 e, agora, deve sair da gaveta.
Kevin Bacon
Muito antes de perseguir o serial killer Joe Carroll, na série The Following, da Fox, Kevin Bacon já buscava a carreira de ator nas proximidades da Broadway. Ele foi aluno da escola Circle in the Square Theater, situada na famosa rua, e estreou nos palcos da Broadway com a peça Slab Boys, em 1983, ao lado de Sean Penn e Val Kilmer. Bacon arrancou elogios da crítica, na época. Mesmo assim, ele só retornou aos palcos quase vinte anos depois, em 2002, para estrelar An Almost Holy Picture. É que nesse meio tempo, mais especificamente em 1984, apenas um ano depois da estreia no teatro, ele ganhou fama mundial ao estrelar o filme musical Footloose.
Você sabia que o tenso Ryan Hardy, de The Following, tinha um lado mais, digamos, descontraído?
Patrick Wilson
Na televisão, Patrick Wilson é mais conhecido por protagonizar A Gifted Man, série médica-espiritual que ficou no ar entre 2011 e 2012 na americana CBS. O seriado, no entanto, não atraiu público e foi cancelado logo na primeira temporada. Na TV, ele ainda participou de alguns episódios de Girls, na HBO. Mas Patrick Wilson é um ator aclamadíssimo… Na Broadway! Por lá, ele já esteve em diversas montagens, tanto na Broadway, quanto na chamada Off-Broadway (teatros próximos à Broadway, mas com capacidade de público menor). A estreia foi em 1999, com The Gershwins’ Fascinating Rhythm. Desde então, ele esteve em histórias populares, como Romeu e Julieta, Dreamgirls, Oklahoma e, mais recentemente, em All My Sons (de 2008, ao lado de Katie Holme). No cinema, ele é conhecido por trabalhar em filmes de terror, mas tem um trabalho marcante em O Fantasma da Ópera, que estrelou ao lado de Emmy Rossum (da série Shameless) – e arrepiou ao soltar a voz.
Lauren Graham
Que Lauren Graham é uma mulher de muitos talentos, ninguém duvida. Depois de encantar espectadores como a simpática Lorelai, de Gilmore Girls, ela encontrou uma folga nas artes cênicas – e das gravações de Parenthood – e até lançou um livro, Someday, Someday, Maybe, que deve virar série na CW em um futuro próximo. Pensa que os palcos da Broadway ficariam longes da atriz de 46 anos? É claro que não.
Em 2009, ela soltou a voz por lá, quando estreou na remontagem de Guys and Dolls, uma das peças mais famosas da Broadway, cuja montagem original se deu em 1950. A peça narrava a história do submundo de Nova Iorque, em que as ruais estavam cheias de gângster e apostadores. Graham era Miss Adelaide, uma cantora de um clube noturno que estava decidida a se casar com Nathan, um apostador. A peça também tem uma versão cinematográfica que, no Brasil, recebeu o nome de Eles e Elas. O filme, lançado em 1955, tinha Frank Sinatra e Marlon Brando como protagonistas. Brando era um viciado em apostas, chamado Sky Masterson, que desafia Nathan (Sinatra) a levar a fanática religiosa Sarah até Havana, para um jantar a dois.
A versão com a talentosa Graham, você confere abaixo:
Eu bem que gostaria de um passagem para Nova Iorque! E você?
Dois anos de espera: divulgado o primeiro vídeo da terceira temporada de ‘Sherlock’
02/08/2013, 19:27.
Gabriela Pagano
Notícias
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Foram quase 2 anos de espera – um ano, seis meses e dezessete dias -, mas os fãs de Sherlock terão, finalmente, acesso às primeiras imagens inéditas da série em… Bastante tempo! A BBC divulgou, agora à noite, o primeiro teaser da terceira temporada de Sherlock. Nas imagens, Holmes (Benedict Cumberbatch), quem todos acreditavam estar morto, entra em um (ao que tudo indica) restaurante e se depara com… Veja o trailer:
Uma das coisas que chamam a atenção – além da expressão facial do detetive ao ver o amigo – é o novo visual de Dr. Watson (Martin Freeman), que ostenta um bigode.
A segunda temporada de Sherlock foi ao ar em janeiro de 2012 no Reino Unido. Desde então, a série está em hiato, devido à carreira promissora de seus dois protagonistas no cinema. Mesmo com a agenda lotada de projetos na big screen, dentre eles O Hobbit, Cumberbatch e Freeman sempre fizeram questão de declarar o amor ao programa televisivo da BBC One – e querem até a quarta temporada da série.
Mas acalmem os ânimos: não foi dessa vez que a data de estreia do terceiro ano foi divulgada.
A boa notícia é que a produção da série segue a todo vapor na capital inglesa e Benedict Cumberbatch disse estar mais confortável com o personagem do que nunca. “A segunda temporada foi estranha. Porque foi um sucesso fenomenal e nós estávamos um pouco distantes de ter uma rotina, de habitar esses personagens”, contou o ator ao site Entertainment Weekly. “Nessa temporada, fomos direto a eles, confortáveis. E os personagens se encaixam perfeitamente sob a nossa pele”, completou.
Quando perguntado se ele poderia adiantar alguma coisa sobre as histórias que estão por vir, ele não fez rodeios. “Não, nada que valha o meu fígado ou qualquer parte do meu corpo que eles [produtores da série] arrancariam caso eu contasse alguma coisa”, brincou.
“A gosto”: os papais charmosos e versáteis das séries de TV
02/08/2013, 17:59.
Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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É muito comum a gente ouvir os homens dizerem “Tenho três camisetas brancas, duas pretas, calça jeans e isso me basta para sobreviver”. Embora haja uma evidente mudança nos últimos anos – os rapazes fazem as unhas, as sobrancelhas e se preocupam se o que vestem está “combinando” -, ainda há homens mais, digamos, conservadores, que acham que Moda é mesmo assunto de mulher. Há quem argumente, até, que não exista um conceito, de fato, para a Moda masculina.
Isso não é verdade. Desde sempre, as mulheres recorreram ao guarda-roupas dos homens para emprestar deles a praticidade do dia-a-dia, sem perder o estilo – e abandonar, de vez, os espartilhos, saias e salto alto. Foi assim com a camisa branca que, a partir do século 20 e através da estilista Coco Chanel, entrou no closet feminino. Há algumas estações, o sapato Oxford – tradicionalmente usados pelos estudantes da Universidade de Oxford, na Inglaterra – fez os pés das mulheres, enquanto os chapéus fizeram, literalmente, a cabeça das moças. Até as gravatas ganharam suas versões femininas e conceberam um par perfeito com outras peças adaptadas pelas mulheres muito antes, como smoking, blazers e terninhos.
No domingo, dia 11 de agosto, é o Dia dos Pais aqui no Brasil. Muita gente vai protestar, alertando “Dia dos pais é todo dia, isso é apenas uma data comercial”. Tudo bem, ninguém discorda do fato implícito nisso. Mas também é verdade que, quando a gente ama alguém, qualquer desculpa vira motivo para fazer um agrado. Então, que seja no dia “comercial” deles. E se, toda vez que você visse seu pai, você pudesse se lembrar daquele personagem da sua série preferida? Ia ser lindo, né?! Todo viciado em série sonha com isso! Melhor que isso, só a companhia do pai para assistir aquele episódio da série favorita.
Pois bem, já que aqui o assunto é seriado, vamos recorrer às séries de TV (e aos papais queridos da ficção) para tirar inspirações perfeitas para presentes do Dia dos Pais!
O detetive Kevin Corcoran (Tom Weston-Jones), da série Copper, da BBC America, é um pai jovem, porém muito vivido, que experimentou grandes amarguras da vida. Ele participou da Guerra Civil dos Estados Unidos, no século 19, e precisou deixar a família e partir para o conflito. Quando retornou para casa, ele descobriu que a mulher estava desparecida e filha, de 4 anos, morta. Kevin, então, passou a ver em Annie, menina de rua que se prostituía, uma nova forma de externizar o forte instinto paterno existente nele. Apesar de ser um policial rígido nas caóticas ruas de Five Points, ele é terno e paciente como pai.
O principal figurino de Kevin é um casaco de couro – material pouco comum na época em que a série se passa (a princípio, 1885). Um erro histórico por parte dos figurinistas? Obviamente, não. Segundo a estilista Delphine White, a responsável pelo figurino da série, a escolha do material foi justamente para mostrar que Corcoran era diferente dos outros personagens da história. “Com Corcoran, queríamos ilustrar que ele é um homem conflituoso e não-convencional – um cara real, das ruas”, disse ela em entrevista ao site da BBC America. “Nós cortamos [o casaco] de uma forma muito tradicional, mas feito de couro, para mostrar que ele realmente não é tão convencional como o resto dos homens”, explicou.
Segundo a figurinista, alguns dos casacos da série (chamados frock coats) foram inspirados no estilo de Mick Jagger (o líder do Rolling Stones) e do fotógrafo Robert Mapplethrope, nos anos 70, mais do que em livros de história de fato, já que os visuais reais eram, nas palavras dela, esquisitos. A atmosfera de Copper é, então, marcada pelo rock ‘n’ roll, pelos ares de rebelião. Além do casaco de couro, o chapéu é outro item que se faz notar no figurino do policial e anti-herói do enredo.
Corcoran, acostumado a passear tanto pela elite quanto pelos becos de Nova Iorque, veste camisas de botão com coletes e um relógio de bolso, que dá um charme à produção. Ele não usa gravata, ao invés disso, lenços amarrados ao pescoço substituem a peça clássica. Tudo de um tom esverdeado, que dá a ideia de um ambiente precário, sujo, misterioso.
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Em Once Upon a Time, Rumpelstiltskin (Robert Carlyle) passou por uma situação parecida com a do detetive Corcoran e teve o filho tirado de seus braços – embora ainda estivesse vivo. Rumpelstiltskin era um homem bom, terno, de coração puro, até que, certa vez, após ser humilhado em frente ao menino, se transforma no Senhor das Trevas. Um dos figurinos clássicos do personagem foi usado no episódio Skin Depp (S01E12), em que ele, assim como o “copper”, usava uma jaqueta de couro, imitando a pele de um réptil. As mangas eram bordadas. O figurino remetia às vestimentas de uma majestade, mas de uma soberania selvagem, das obscuridades da floresta; assim como um jacaré, que está ali, camuflado em seu habitat, mas cujo ataque pode ser fatal.
O figurinista da série, Eduardo Castro, já revelou que as roupas usadas no programa são inspiradas no trabalho do estilista inglês Alexander McQueen (morto em 2010), considerado o gênio da alta-costura e conhecido por combinar força e fragilidade em suas peças góticas.
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Rufus Humphrey (Matthew Settle), de Gossip Girl, era um pai moderno, sensível e artístico. Diferentemente dos outros personagens da série, Rufus era um homem de riquezas modestas, morador do Brooklyn, onde tinha uma simpática galeria de artes – sendo, ele mesmo, ex-membro de banda musical. Ele era, também, a definição perfeita para o que a gente chama de “coroa”. Rufus já tinha passado dos 40 anos de idade, mas estava com tudo! Alto, corpo sarado e cabelos repicados, esbanjando sensualidade e modernidade, o jeito “descolado” se refletia nas roupas, que podiam ser camisetas com decote V (elas não ficam bem apenas em “mocinhos”, é uma questão de personalidade), lenços e cachecóis, bolsas transversais (siiiim!), camisa xadrez, suéter de lã, colares de couro e correntes. Até um óculos hipster tinha vez naquele rosto enrugado e bonito.
Ele até ficava um gato de terno e gravata (com todo respeito, é claro), mas Rufus era Rufus quando estava de camiseta surrada e jaqueta jeans, bem Brooklyn.
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Se é para falar de pais que são sexy (e aqui eu repito: com todo respeito), Seeley Booth (David Boreanaz) é um homem que transborda “borogodó”. Mas de um jeito diferente do Rufus Humphrey, já que sr. Booth é mais “engomadinho”, social. E não é para menos, ele é o agente do FBI em uma das séries procedurais mais famosas da televisão, Bones. Como muitos pais da vida real, o personagem usa terno e gravata na maior parte do dia, mas, nem por isso, deixa o charme de lado. E nem estou falando daquele truque famoso de largar uns botõezinhos estrategicamente abertos. Booth é alinhado e o colarinho está sempre devidamente abotoado. O que não quer dizer que ele não seja eclético: Booth vai desde um pretinho básico, passando pela sarja e, quem diria, a jaqueta de couro também tem vez no guarda-roupas do bonitão! Os suspensórios, que ficaram esquecidos na gaveta do vovô por anos, conferem ao agente um tom bem humorado. Pensa que para por aí? Nã-não. As gravatas de Mr. Booth são es-tam-pa-das. Jamais subestime as habilidades fashion de um homem que veste terno e gravata.
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Richard Castle (Nathan Fillion) até acompanha Beckett na resolução de seus casos policiais, em Castle, mas o personagem é, na verdade, escritor. Por isso, ainda que ele use o paletó com certa frequência, ele dispensa a gravata (e os botões fechados até o pescoço, idem).
Ele está mais para um casual chique, que pode vir até com calça jeans e sapatos sociais. A sobreposição entre as listras mais grossas da camisa com as listras finas do blazer deram um ar de elegância ao personagem, sem perder a autenticidade – e provam que o terno risca de giz não precisa vir acompanhado, necessariamente, de uma camisa lisa por baixo.
Uma coisa é certa: sarado ou barrigudo, estiloso ou cafona, de terno e gravata ou camisa rasgada, pais são daqueles presentes que a gente ganha na vida e não faz a troca jamais. Eles são do nosso número, do tamanho perfeito (do tamanho “paizão”), feitos sob encomenda… Para aquecer nossos corações, seja outono-inverno ou primavera-verão! Feliz Dia dos Pais para os papais-leitores do TeleSéries!
‘Sleepy Hollow’: Tom Mison e Nicole Beharie discutem os potenciais da nova série da Fox
27/07/2013, 16:25.
Gabriela Pagano
Notícias
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Sleepy Hollow, nova série da Fox inspirada no conto A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça (do escritor Washington Irving), pode até carregar o nome famoso da literatura (e até do cinema, através do filme homônimo de Tim Burton), mas a verdade é que a produção se mostrará muito diferente de qualquer versão que a gente já viu, quando chegar aos televisores no dia 16 de setembro.
Na série, Ichabod Crane (Tom Mison, do filme Um Dia) é um soldado que luta na Guerra da Independência dos Estados Unidos. Durante o conflito, muito ferido, ele decapita um cavaleiro e morre em seguida. Como num passe de mágica, 250 anos depois, ele acorda da morte nos dias de hoje: é que a esposa dele, Katrina (Katia Winter, de Dexter), era um bruxa e enfeitiçou o marido. Nos dias atuais, ele tenta lidar com as novidades do mundo moderno (ele fica impressionado com a quantidade de Starbucks existentes na cidade), ao mesmo tempo em que tenta exterminar o cavaleiro sem cabeça, que também veio do passado para se vingar. Para isso, ele contará com a ajuda da detetive Abbie Archer (Nicole Beharie, do filme Shame), uma mulher forte e destemida.
Em entrevista ao site TV Line, o ator inglês Tom Mison falou sobre as diferenças entre a história clássica e o conto moderno da Fox, que tem entre seus produtores a dupla de Star Trek, Alex Kurtzman e Roberto Orci, além de Len Wiseman (Anjos da Noite). “[O conto] serve como alicerce para a série, ela é baseada na lenda que todos nós conhecemos, a partir daí, damos asas à imaginação”, disse Mison. “Mas o seriado se mantém firme ao que conhecemos”, ponderou.
Nicole Beharie argumentou que a liberdade criativa da história é o ponto alto da série e seu companheiro de cena concordou. “Ao final do piloto, você percebe que tudo pode acontecer neste mundo que eles criaram, não há muitas regras”, começou Tom Mison. “As pessoas retornam da morte, pessoas morrem inesperadamente, há monstros por toda a parte”, exemplificou.
Quando o jornalista quis saber se os dois personagens, Ichabod e Abbie, iriam se envolver romanticamente, Mison e Beharie disseram que não acreditam nisso. Pelo menos, não nos primeiros episódios. “Eu já sou casado… 250 anos atrás, é verdade”, brincou o ator. “O que é legal do programa é que os dois são parceiros de um jeito diferente de situações românticas, há mais do que isso. Mas há sempre possibilidades”, completou Beharie.
Depois, o jornalista perguntou se a dupla já esteve na cidade de Sleepy Hollow. Uma das pequenas polêmicas envolvendo o seriado é que, no vilarejo real, situado no estado de Nova Iorque, não existe nenhuma loja do Starbucks – e no trailer da série, a cafeteria aparece aos montes. Os atores se mostraram surpresos com a informação e não preocupados.
Sleepy Hollow estreia na Fox americana, no dia 16 de setembro, às 21h.
Com informações do TV Line.
‘Black Sails’: com estreia marcada para 2014, série do diretor de ‘Transformers’ é renovada
27/07/2013, 14:28.
Gabriela Pagano
Notícias
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Black Sails, série pirata que tem Michael Bay (Transformers) entre seus produtores, foi renovada para a segunda temporada pelo canal Starz. O fato curioso é que o seriado nem chegou às telinhas ainda e, nos Estados Unidos, estreia apenas em janeiro de 2014.
Segundo o presidente da emissora, Chris Albrecht, a renovação precoce se deve à boa resposta que o projeto estreante obteve na Comic-Con na semana passada, evento que aconteceu em San Diego e reuniu produtores e apreciadores de cinema, TV e quadrinhos do mundo inteiro.
NOTÍCIAS | ‘Black Sails’: Elenco e produção falam sobre expectativas da série
Black Sails é inspirada no livro A Ilha do Tesouro, do escritor Robert Louis Stevenson, e gira em torno do Capitão Flint (Toby Stephens), que, dentre seus tripulantes, conta com a companhia do jovem John Silver (Lucas Arnold). Na história, acompanharemos as aventuras de piratas em busca de tesouros enterrados em lugares secretos, enquanto lutam pela sobrevivência na ilha de New Providence – o paraíso criminoso mais notório da época, onde os piratas estão cercados pela ameaça de extinção. Vale lembrar que a série se passa vinte anos antes do acontecimento narrado no livro.
Jessica Parker Kennedy (The Secret Circle), Hannah New, Zack McGowan (Shameless) e Tom Hopper (Merlin) também estão no elenco. A série é criada por Jon Steinberg (Jericho) e Robert Levine (Touch) e tem Michael Bay como produtor-executivo.
A primeira temporada terá oito episódios, enquanto o segundo ano recebeu a encomenda de dez capítulos. As gravações acontecem na África do Sul.
Com informações do TVbyNumbers.
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