TeleSéries
Dracula – From Darkness to Light
18/11/2013, 10:12.
Gabriela Pagano
Reviews
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A audiência de Dracula segue caindo na TV americana e a qualidade da série… bem, a qualidade da série não melhora. O que faz sentido, já que uma coisa leva a outra. Em seu quarto episódio, Dracula continuou a ser o que se mostrava desde o começo: uma série regular, que até entretém num momento em que você não tenha nada de mais interessante para fazer. E só. JRM é um colírio aos olhos e isso torna a experiência ainda mais suportável. Mas isso não deve ser motivo maior. E, no caso, por vezes, é.
Nesse quarto capítulo, continuamos a acompanhar a saga de Drácula para aperfeiçoar a energia elétrica wireless e, consequentemente, derrubar a Ordem do Dragão, que tenta dominar o mercado de petróleo, material então utilizado para fabricar energia. Além de conseguir o avanço tecnológico, o protagonista tratou de seduzir ganhar a confiança de Lady Jayne, mulher contratada pela ordem para caçar os vampiros. O resultado disso é uma química interessante (e em ponto de ebulição) entre os dois personagens. Apesar de não existir nada de muito diferente nessa premissa – de um lado, a mulher independente que cai nas garras / se apaixona por seu maior inimigo e fica vulnerável; do outro lado, o anti-herói que, para salvar a pele, seduz sua maior ameaça -, a história é bem interessante e até imprevisível, ficando difícil saber quem vai vencer. Se, de um lado, Drácula é um vampiro muito velho e forte, de outro, a Ordem do Dragão é um grupo influente, com pessoas espalhadas por diversos setores, não sendo um inimigo fácil de reconhecer e vencer.
Apesar de tudo acontecer lentamente, causando certo tédio, esse plano de fundo satisfaz o espectador e, qualquer hora, pode até fazer a gente pular do sofá, de susto, com uma ação inesperada. Por enquanto, cada parte do conflito se prepara, como pode, para a batalha final. E que vença o melhor – ou o pior.
Por falar em pior, Drácula começou a mostrar que é realmente mau (ironicamente, o episódio se chamava From Darkness to Light; só que ao contrário, né?). Para despistar a Ordem e fazê-la acreditar que eles haviam exterminado o vampiro que assombrava Londres, o protagonista sacrificou o próprio amigo (também vampiro) a fim de enganar Lady Jayne. Ele chorou, no final, é verdade, mas, ainda assim, engoliu o choro e fez o que deveria ser feito. Visivelmente abalado, Drácula disse a Renfield que, às vezes, para se chegar à Rainha, é preciso sacrificar alguns cavalos – só eu achei que Renfield ficou balançado com essa afirmação? De qualquer forma, a lealdade dele será colocada a prova, agora que ele foi capturado pela Ordem. Apesar da impressão causada naquela cena anterior, não acho que ele vá trair Drácula. Como ele mesmo disse, o problema do amigo vampiro de Drácula não era falta de lealdade, mas a natureza dele, um vampiro. Renfield não é vampiro e talvez, por isso mesmo, seja mais resistente.
Quanto à história de Harker e Mina, fiquei revoltada. No comercial desse episódio, a NBC deu a entender que o casal iria suspeitar do exagerado interesse de Drácula na relação deles, assim como a Ordem iria desconfiar de sua identidade. Nada disso era verdade e tudo não passou de um truque de montagem. Não bastasse a Ordem achar que o vampiro de Londres está, agora, morto, Mina e Harker confiam em Drácula mais do que nunca. Quando Mina desconfiou do interesse do personagem na relação dela com Harker, o noivo logo tratou de dizer que Drácula é praticamente o padrinho do namoro deles, já que foi o nobre personagem que o estimulou a valorizar Mina quando os dois romperam. Ou seja, Drácula conseguiu o que queria: ao ajudar Harker, no episódio passado, ele, na verdade, estava se fazendo de bom moço para comover Mina. Ela, aliás, ao saber que Drácula aprovava e era entusiasta do namoro dela com Harker, ficou visivelmente decepcionada – afinal, ela ficou balançada desde que Drácula a abraçou naquela cena do incidente nos testes de energia elétrica e saber que o personagem aprovava o namoro dela com outro homem era quase como levar o toco.
Já Lucy está, cada vez mais, incomodada com o casamento da amiga, por quem, ao que tudo indica, ela é apaixonada (e ainda não acho que, no contexto da série, isso acrescente algo). Mais incômodo do que isso, só mesmo a tolice de Harker ao acreditar que Drácula está super bem intencionado e de que o patrão o considera mais do que apenas um empregado (por favor, né, meu filho, inteligente como você é, deveria saber que quando a esmola é demais, o santo desconfia… abre o olho!).
Em suma, Dracula continua sendo aquela série mais ou menos, falta ação ao enredo. A beleza estética é inegável e isso é evidente na utilização das câmeras lentas (recurso quase sempre mal usado nas produções audiovisuais, deve-se enfatizar; pela façanha, Dracula merece aplausos sinceros). No último episódio, a técnica se destacou por duas vezes. Primeiro, no incidente nos testes de energia, quando Drácula abraçou Mina e o mundo pareceu, literalmente, parar naquele momento – e a câmera em slow motion (combinada às lâmpadas brilhando ao fundo) conseguiu traduzir os sentimentos do vampiro, que viu a mulher morrer em sua frente já há alguns séculos e estava ali, agarrado à cópia mais fiel da amada – bem como a descoberta de um sentimento por parte de Mina. O conforto que ela sentiu nos braços de Drácula foi transpassado para a gente, enquanto espectador. Foi uma cena simples e tocante. Em contrapartida, uma cena de sexo entre o vampiro e Lady Jayne, que se misturava, sincronicamente, com uma cena de briga entre duas mulheres, também ficou visualmente interessante e criativa. Agora, só falta melhorar o roteiro.
p.s.: e a mão do Drácula queimando? Meu Deus, que aflição!
Elementary – The Marchioness
11/11/2013, 14:41.
Gabriela Pagano
Reviews
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Elementary conquistou uma qualidade narrativa tão linear, os roteiristas encontraram um tom para a série de forma tão acertada, que fica até difícil falar dela toda semana. Em The Marchioness o seriado apresentou um episódio com personagens carismáticos, um caso de polícia inteligente e uma história envolvente, por trás de tudo. Mas isso não é nenhuma novidade. É?
No último capítulo, tivemos uma grata surpresa: a visita do irmão de Sherlock Holmes, Mycroft (Rhys Ifans, de O Espetacular Homem-Aranha), que veio de Londres para abrir um restaurante em Nova Iorque e… pedir a ajuda na resolução de um mistério na vida da ex-namorada (como dizem, quando se trata de família, é sempre o pacote completo).
Holmes, é claro, ficou bastante irritado por ter que ajudar Nigella, a mulher com quem ele dormiu para provar ao irmão que a “então noiva” era mau caráter e só estava interessada no dinheiro dele. Mal sabia Holmes que outra coisa o deixaria ainda mais contrariado: o fato de que Watson dormiu com Mycroft quando eles estiveram na Inglaterra, na estreia da nova temporada! Confesso que, por essa, nem eu esperava…
O Holmes ficou afetadíssimo pela descoberta e isso rendeu “horrores”, com direito até a um interrogatório constrangedor no carro, enquanto davam continuidade no caso (o detive quis saber, inclusive, se o irmão era bom de cama). A gente já acompanhou diversas cenas em que Holmes deixava bastante evidente a importância de Watson na vida dele, mas, ainda assim, fiquei surpresa com o quanto ele ficou incomodado. Em um conversa com a Watson, já em casa, ele falou sobre o relacionamento deles, que funciona bem, falou sobre “intimidade” e, então, achei que ele fosse se declarar para ela – e ainda estou em dúvida se ele não o fez muito discretamente.
A Watson, por sua vez, segue como uma mulher firme e decidida, sem fraquejar diante do Holmes. Acho que, se o detetive nutre alguma paixão por ela, esse sentimento não é correspondido. Ela está mesmo interessada no irmão dele… e isso daria um triângulo delicioso, não? Imaginem, Holmes admite que gosta dela (nem que for para ele mesmo), mas ela investe no romance com Mycroft. Holmes ficaria impossível numa situação dessas… maravilha!
Quanto ao caso policial da semana, ele foi inteligente, gostei que exploraram algo não tão recorrente e que envolvia muitas artimanhas para ser executado: falsificar as impressões digitais – no caso, o culpado usava a mão esquartejada de uma vítima passada para não ter suas digitais reconhecidas, mas já vi histórias em que o assassino usava ácido para alterar os pequenos “desenhos” de seus dedos. E, nossa, como americano gosta de falar de cavalos!
Mas, enfim, adorei o episódio por completo, do começo ao fim. O Mycroft é um personagem extremamente carismático e provoca reações no Holmes que são sempre interessantes de acompanhar – nada melhor do que ser criado ali um bromance com irmãos de verdade, não? Todo mundo que tem um irmão se identifica, de alguma forma, com qualquer história de irmãos, porque ser irmão é assim, um cotidiano de diversos clichês. Talvez porque amar seja assim. E, consequentemente, a história deles não se trata de outra coisa senão o perdão (aí, vem outro clichê, “amar é perdoar” e Elementary mostra que sim). Espero que o Mycroft (que perdoou a ex-namorada de forma tão bonita) se torne um personagem recorrente na série, pois quero ver como a amizade desses dois irmãos irá se desenvolver – bem como a relação dos dois com a Watson, cada um de sua maneira (ou da mesma maneira, nunca se sabe…). Agora que Mycroft comprou um restaurante em Nova Iorque, acho que podemos ser esperançosos em relação a isso. Tão linda e envolvente quanto o enredo todo, só a música que embalou a cena final, em que os dois irmãos dividiam um café no balcão do restaurante. Café, Nova Iorque, boa música. Dá uma vontade de entrar na tela e viver uma vida assim, não dá? Infelizmente, não consegui descobrir qual era a canção. Aparentemente, é de uma banda de Portland, OR (amo essa cidade, Grimm feelings) chamada AgesandAges. Se alguém souber, diz aí, para a gente poder apertar o play e tentar sentir um pouquinho do que os irmãos Holmes vivenciaram naquela cena. Simples assim.
Dracula – Goblin Merchant Men
11/11/2013, 13:38.
Gabriela Pagano
Reviews
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Dracula foi uma dessas séries que esperei tanto, mas tanto mesmo, para estrear, que, no matter what, eu queria ser otimista em relação a ela, acreditar que as coisas iriam melhorar. Pois bem, depois de um segundo episódio bastante superior ao primeiro, em seu terceiro capítulo, Dracula voltou a ser uma série… medíocre.
Segundo o dicionário Michaelis,
“Medíocre: adj (lat mediocre) 1 Médio ou mediano. 2 Meão. 3 Que está entre bom e mau. 4 Que está entre pequeno e grande.”. É exatamente assim que a série é.
O terceiro episódio começou com uma cena de flashback na qual pudemos compreender o que aconteceu realmente com Vlad Tepes. Por algum motivo, ainda desconhecido, ele foi condenado pela Ordem do Dragão, que, além de queimar a mulher dele viva, ainda o condenou com a imortalidade, ao fazê-lo beber sangue (The blood is the life). Essa passagem foi um pouco parecida com o filme do Coppola, bem como o fato de a mulher dele, Ilona, “reencarnar” em Mina (Winona Ryder na versão cinematográfica). O livro não menciona a esposa do Conde Drácula.
Voltando à série, Van Helsing fica sabendo que Lady Jayne procura a cura para os videntes e corre contar para Drácula, a fim de bolar um plano para detê-los. Assistir à cena toda é quase bizarro; VAN HELSING correndo contar as coisas para o DRÁCULA? Esse mundo está muito errado. No começo, achei que fosse surgir um bromance aí, mas, por enquanto, não é o caso, não, e tudo parece bastante esquisito.
Outra coisa estranha: Lucy levou Mina para badalar e curar a dor de cotovelo que sentia desde a briga com Harker (que estava menos insosso nesse episódio). Em uma cena em que Lucy fica olhando Mina dormir, deu a impressão de que a loira espevitada tem sentimentos ocultos pela amiga – o que também é inadmissível considerando a história original.
Mina, por sua vez, que é uma mulher tão inteligente, parecia estar com as faculdades afetadas desde o rompimento amoroso. Ao chegar em casa depois de uma festa, ela se deparou com um buquê de flores e um cartão. Ao ler “Quando se trata de sonhos, você pode até hesitar, mas a única maneira de falhar é abandoná-los”, ela não descobriu que a surpresa vinha de Drácula. Forçou, né, amiga?
O Jonathan Rhys Meyers passou o episódio inteiro bancando o vampiro de coração partido. Primeiro, por causa de Mina – que ele, inclusive, ajudou a fazer as pazes com o Harker (como-assim, sociedade???!) -, depois, por causa dos videntes, que estavam aprisionados no palácio da Lady Jayne – ele voltou para a cama com ela chorando (isso mesmo, Drácula CHORANDO). Daqui a pouco, ele vai ligar para o Edward Cullen e pedir uns conselhos amorosos.
Não bastasse esse sentimentalismo todo, ainda soubemos que Drácula toma uma VACINA para ficar pouco mais de três minutos ao sol. Desculpa tantas palavras em caixa alta, mas estou histérica com essas mudanças todas. Minha histeria só cessou quando precisei parar e rir do Drácula dizendo “Três minutos?! Isso só me dá tempo de tomar uma xícara de chá antes de pegar fogo”. De fato.
Olha, sinceramente, o Drácula está muito bom moço para ser aquele vampiro criado pelo Bram Stoker (que “fez” aniversário essa semana). No final do episódio, o personagem mesmo admitiu que estava surpreso com sua bondade (se ele está surpreso, imagine a gente…). Até o Van Helsing está mais “durão” que esse vampiro chorão! De verdade, tem horas que o Drácula mais parece um bêbado, sem nenhuma lucidez, tentando se livrar das próprias mágoas, do que um vampiro secular, sem sentimentos, que calcula muito bem seus passos e quase não falha (…se não fosse no último capítulo do livro).
A julgar pelo preview do próximo episódio, Drácula será obrigado a colocar suas vilanias em prática para manter-se anônimo. Assim espero! Apesar de ter me preocupado em destacar os pontos negativos da série aqui, ainda sinto prazer em assisti-la. Não sei se isso se deve ao fato de eu ser muito fã do JRM, se é porque os atores são muito bons ou se é pelos cenários e figurinos lindos. A verdade é que, ainda que não seja uma obra-prima, Dracula não é exatamente um lixo, dá para encarar. Na minha opinião, um dos erros foi contratar um cara estreante na TV para escrever o roteiro. Pelo que pesquisei, o Cole Haddon escreveu algumas HQs que fizeram sucesso entre o público, mas nunca tinha feito nada para a TV – e, mesmo no mundo das HQs, ele é novato. Ou seja, contratar alguém sem experiência para escrever um projeto do tamanho de Dracula, que não é outra coisa senão pretensioso, pode ser um erro fatal.
A série segue caindo em índices de audiência nos Estados Unidos e pode ser que não dure mais do que uma temporada. O JRM já disse que não enxerga a série além de dois anos, acha que não tem história para isso. Pelo que vimos até agora, talvez o enredo não renda mais do que uma temporada. Além disso, pode se transformar em um grande (hashtag) mimimi.
‘Sleepy Hollow’: haverá uma mudança no figurino de Ichabod Crane
06/11/2013, 10:54.
Gabriela Pagano
Notícias, Spoilers
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O fato de um personagem colocar as roupas para lavar em uma série não é exatamente digno de notícia, mas, quando se trata de Ichabod Crane, o personagem central de Sleepy Hollow, o assunto se torna quase de interesse público; ou do público. É que na atração estreante da Fox – que tem feito sucesso entre os espectadores e já garantiu a renovação para o segundo ano -, o personagem do ator inglês Tom Mison praticamente não tirou as vestimentas do corpo desde o primeiro episódio e tem sido vítima do sarcasmo dos espectadores, que não deixaram a, digamos, limitação fashion de Crane, aliada à falta de higiene pessoal, passar despercebida.
Mas saibam que as gracinhas estão com os dias contados: o protagonista da história, que retornou do passado como num passe de mágica, está prestes a retirar sua roupa secular e colocá-la para lavar… Ou mais ou menos isso. Clique aqui para continuar a leitura »
Elementary – An Unnatural Arrangement
04/11/2013, 11:00.
Gabriela Pagano
Reviews
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Depois de um começo de temporada eletrizante, com episódios dignos de nota máxima, beirando à perfeição, Elementary apresentou um episódio apenas… muito bom. O capítulo de número seis da série que revolucionou Sherlock Holmes cavou a vida pessoal de um de seus personagens. Mas, dessa vez, a “vítima” foi alguém bastante inesperado: o discreto Capitão Gregson.
No início do episódio (depois de uma cena divertida em que Holmes passa um exercício à Watson na cadeia), um homem invade a casa de uma mulher e pergunta para ela onde está seu marido. A mulher, claramente preparada para agir nesse tipo de imprevisto, aciona o alarme e corre para o quarto, onde pega um revólver e atira no invasor, sem matá-lo. Foi também, com surpresa, que descobrimos que a mulher é, na verdade, a esposa de Gregson – ou, pelo menos, foi a esposa dele (outra surpresa!).
Conhecer a vida pessoal do capitão da NYPD foi bem legal, porque ele é sempre frio nas cenas, objetivo, dá espaço apenas para a resolução dos casos. De repente, a gente foi convidado a entrar não só na casa dele, como a acompanhar o casamento falido. Os roteiristas de Elementary têm uma visão muito ampla da história e sempre fico admirada com o trabalho deles, me sentindo na obrigação de citar aqui, semanalmente. Em uma das cenas, ao falar do casamento, Gragson ficou com os olhos marejados, uma coisa ultra, mega fofa! Com o Holmes emotivo, já estou acostumada. Agora, o Gregson entrou também para o clube dos homens sentimentais? Own! Essa série só tem bom partido. Ou nem tanto. Já que a esposa dele estava se separando justamente pela falta de atenção do marido, cujo trabalho requer dedicação integral. Achei esse motivo um tanto clichê, batido, mas deve haver muita verdade nisso. Ao mesmo tempo, pensei que, quando a senhora Gregson viu sua casa invadida e recebeu todo o apoio da polícia para permanecer protegida, ela não refletiu que era exatamente isso que o marido dela fazia para outras pessoas, no quanto o trabalho dele é importante, salva vidas e, por isso, mantém famílias unidas? Okay, seria mais um clichê, mas já que é para ser trivial, vamos nos jogar.
Outra cena fofa foi aquela do final, quando Gregson levou o cachorro com aversão a homens para mulher (que sacada genial, história amarradinha) e disse que ia dar a ela o tempo que ela precisava, mas não estava desistindo do casamento deles. Mais uma vez, os olhos do policial debulharam-se em lágrimas e eu, se estivesse no lugar da esposa, teria dado um abraço e convidado para uma xícara de chá. Tadinho!
No final das contas, invadiram a casa dos Gregson por engano e o crime não tinha ligação nenhuma com eles, mas sim com um artefato roubado pelo vizinho. E isso foi frustrante, queria que tivessem abordado a vida pessoal de um personagem conhecido nosso do começo ao fim. Só por isso não vou dar nota cinco ao episódio de semana passada.
Gostei de como o Holmes se solidarizou com o Capitão, mesmo sem acreditar no casamento, e até ofereceu a Watson, caso ele precisasse de um ombro amigo. E, por favor, não sejam injustos com ele. A intenção foi das melhores. Afinal, a gente já sabe O QUANTO ele tem ciúmes da Watson e emprestá-la, assim, exige que ele goste muito da pessoa. E eu gosto muito dele. E vocês?
p.s.: só eu tenho achado que o detetive Bell anda sem função na história? Ficou totalmente de escanteio, quase um secretário do Holmes.
Dracula – A Whiff of Sulphur
04/11/2013, 10:14.
Gabriela Pagano
Reviews
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Depois de um primeiro episódio visualmente pomposo, mas pouco energético em termos de enredo, Dracula apresentou uma segunda semana avassaladora. No excelente sentido. Em A Whiff of Sulphur (Um Cheiro de Enxofre, na tradução) Jonathan Rhys Meyes estava mais Dracula do que nunca. Se no primeiro episódio ele já parecia ser a escolha adequada para o personagem, agora este é um fato consumado. Adorei as nunces na voz dele, como ele deixava a voz mais rouca, quase como uma serpente, nos momentos de fúria maior. Parecia que ele estava muito mais confortável com o personagem no episódio de agora.
Muito pode se dever pela qualidade do enredo que, sem dúvidas, melhorou muito. Esse segundo capítulo foi mais dinâmico, mais convincente e convidativo para que acompanhemos o terceiro, para então descobrirmos o desenrolar dessa história charmosa, instigante e imprevisível. Porque assim foi Dracula em sua segunda semana!
Ainda não consigo analisar muitos dos acontecimentos da série, porque, até aqui, conhecemos apenas fragmentos de algo maior, de uma história de obsessão pelo poder, de vingança, de conspirações. Aliás, esse é um problema na série. Por vezes, eles apresentam alguns fatos sem nos explicarem o contexto por completo e, aí, a gente fica perdido, na dúvida se esqueceu alguma coisa, se não acompanhou o raciocínio direito… Até que, vários minutos depois, a gente se depara com o restante da informação. Isso pode tornar a experiência de assistir Dracula um pouco cansativa, mas, ainda assim, as atuações tão eficientes, os cenários luxuosos e enredo sedutor fazem a série, no final das contas, valer a pena.
O Dracula da NBC é um vampiro educado, extremamente cordial com as pessoas, enquanto o Jonathan Harker é quase irritante. O vampiro dos livros é mesmo um homem refinado e, se não fosse a sede por sangue impiedosa, jamais seria um vilão. Então, até aí, a série não é diferente da obra literária. Mas essa versão ambiciosa (e engomadinha) do Harker está um tanto patética. A hostilidade dele com a Lucy não faz muito sentido e não chega a ser divertida, como deve ter sido a intenção dos roteiristas. Até pensei que corria o risco de Dracula, o vilão, virar o “mocinho”, e Jonathan, que nos livros é um homem absolutamente íntegro, se transformar no anti-herói. Depois, quando o Dracula matou aquela mulher a sangue frio, vi que não era o caso, mas, mesmo assim, o Harker tem tudo para se transformar em um daqueles personagens que a gente torce para que o Dracula mate logo e suma da história. Também torço para que o vampiro se aproxime de Mina de uma vez por todas. Não shippo os dois ainda, mas eles formariam um casal interessante, não dá para negar. Aquela cena da carruagem foi uma das mais legais do episódio, deu para notar que o Rhys Mayers e a Jessica De Gouw esbanjam química e existe certa cumplicidade no olhar. Enquanto a Mina era só sorrisos para o “empresário americano” recém-chegado, “Alexander Grayson” tinha um olhar misterioso delicioso, desses que a gente adoraria que fossem lançados para a gente.
Por falar na cena da carruagem, toda série joga algumas frases de impacto aos espectadores e todo roteirista deve viver por esse momento, o clímax de sua genialidade. Dracula apresentou uma reflexão que achei linda e que serve para o meu momento, até encheu meus olhos de lágrimas. “Em se tratando de sonhos, você pode até vacilar, mas a única maneira de realmente falhar é abandoná-los!” Isso tudo sendo dito com aquela voz profunda e olhar sedutor do Rhys Meyers. Nem preciso dizer que vi e revi mil vezes, né?
Mais uma coisa sobre a sequência na carruagem. Quando Renfield parou a Mina na rua e Dracula abriu a porta do carro, dizendo “Bom Dia”, logo ele olhou para o céu, para nos mostrar que, apesar de ser dia, era um dia de chuva (então, tudo bem um vampiro estar na rua). Achei engraçado como foi tudo explicadinho. Depois, deu para ver que também justificava a oferta de carona à Mina, que estava à pé. Mas, com certeza, os roteiristas quiseram deixar tudo bem “amarradinho” naquela cena.
Já a relação do Dracula com o Van Helsing ainda me soa estranha. Van Helsing trazendo Dracula de volta para se unirem em um plano de vingança? Ah, por favor. O Van Helsing também tem aparecido muito pouco na série e ele é um personagem com tanto potencial. Adoro o humor que envolve a relação dele e do Dracula – ainda que, no contexto da cena, não haja nenhum humor implícito naqueles diálogos.
Estou curiosíssima para saber como vai se desenvolver essa história de o Dracula querer andar no sol, ser como um homem normal (algo que Van Helsing acredita que ele nunca será). Também achei interessante o vampiro dizer que logo as pessoas começarão a notar a aversão dele pela luz do dia, deixou a história mais real.
Outra curiosidade: por que Mina se parece tanto com a ex-esposa do Dracula? Seria mesmo uma reencarnação? Provavelmente, sim. Caso contrário, o romance perderia um pouco do encanto.
Para finalizar, quero ser paradoxal e falar da abertura… Demais! No primeiro episódio, quando só colocaram o letreiro de Dracula na tela, pensei “Eita, que coisa mais pobre, não acredito que vai ser isso”. Mas, agora, com “tudo nos conformes”, Dracula foi charmosa do começo ao fim.
FIM.
Chapeleiro maluco: os chapéus fazem a cabeça das personagens da TV
01/11/2013, 18:30.
Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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O chapéu é daqueles acessórios cobiçados por muita gente, mas poucas (ou nenhuma) são as ocasiões para usá-los. Muitas vezes, a gente fica babando pelos modelos apresentados nas séries de TV e, quando passa na loja corre para o provador, faz poses com ele na frente do espelho, acaba deixando ali mesmo, na prateleira – se leva para a casa, eles ficam é na prateleira do quarto.
Tem gente que diz que, no Brasil,o chapéu não é comum porque é muito calor para usá-lo na rua, no dia-a-dia. Mas a origem do charmoso acessório, que se deu milhares de anos antes de Cristo, ainda na pré-história, foi justamente para proteger a cabeça dos trabalhadores do sol. O chapéu era usado sobretudo pelos homens, que, além de sair para caçar, também defendiam as mulheres de quaisquer ameaças. Mais tarde, os chapéus foram ganhando modelos mais refinados e trabalhados e viraram sinônimo de status social. Até hoje, é um pouco assim – quem acompanha o cotidiano da família real inglesa, por exemplo, sabe que, tão importante quanto escolher o vestido adequado, é saber que chapéu vai usar.
No “mundo real” a história é outra, não é tão fácil adequar o chapéu à vida corrida e sem nenhum glamour. Eu mesma acho o acessório lindo de viver, mas não teria coragem de desfilar com ele por aí e admiro quem enfrenta apelidos como “Robin Hood” e “Peter Pan” numa boa. Se um dia, entretanto, eu fosse visitar Paris, gostaria de ter um chapéu na minha foto em frente a Torre Eiffel, porque né, aprendi com Gossip Girl (nunca saí do país, mas amigas já me disseram que, mesmo na Europa, ao contrário do que a gente pensa, precisa, sim, ter alguma ousadia para usá-los, eles não são tão comuns por lá quanto parecem).
Reprimido ou não, uma coisa é certa: o amor pelo chapéu prevalece em 8 a cada 10 corações humano-fashionistas (fontes: eu mesma). E no coração dos personagens da telinha, também! Sendo assim, que tal se inspirar neles para escolher seu modelo preferido?
Clochê (abaixo): mais usado nas produções de época, já que o modelo fez sucesso nos anos 20, com seu formato de sino (“clochê” é a palavra francesa para sino). Eu acho um charme, mas complicado de usar nos dias de hoje. A não ser que você pratique hipismo ou use roupas elegantes.
- A Blair Waldorf era uma das mais adeptas do modelo clochê
- Blair Waldorf
- A Quinn Fabray, de Glee, também fica linda com o modelo!
Chapéu coco (abaixo): esse modelo é mais comum e vai com qualquer tipo de roupa. Ele dá bastante estilo e personalidade à produção (combinado com óculos grandes, dá um ar meio rock, meio hipster). Ele tem copa redonda e aba curvada, tendo se popularizado entre os homens britânicos depois da Primeira Guerra Mundial. Não por acaso, ele era uma das marcas registradas do ator inglês Charles Chaplin.
- Boardwalk Empire
- New Girl
- The Vampire Diaries
Fedora: um dos mais famosos, geralmente feito de feltro, com abas pequenas ou médias, viradas para cima, e meio afundado no topo. O modelo também é conhecido como “Al Capone”, por ter sido muito utilizado pelo lendário gangster americano – e, por isso, o modelo é relacionado à classe dos mafiosos.
- Vira e mexe, a Jessa, de Girls, aparece usando um chapéu. O modelo fedora acompanhava a handbag da Louis Vuitton
- A Jessa combinou seu fedora com um lenço com estampa de poá. Antenada!
- Em The Vampire Diaries, Tyler ficou irresistível com o acessório
Matinê: outro modelo popular, com abas grandes e bem estruturadas. Embora possa ser feito de tecido, a versão de palha é bastante conhecida dos brasileiros e usada na praia.
- Hart of Dixie
- Gossip Girl
- Scandal
Panamá: provavelmente, o mais famoso de todos os chapéus. Nem pense que ele foi inventado no país de mesmo nome, não. A origem do chapéu é o Equador. Dizem que o acessório recebeu esse nome porque o presidente americano Theodore Roosevelt usou um modelo desses em uma visita ao Panamá. Apesar de lembrar um pouco o modelo Fedora, o chapéu Panamá é feito de palha. Muito estiloso!
- Hart of Dixie
- Gossip Girl
Floppy: o modelo mais parecido com o “chapéu das bruxas”. Tem abas largas e arrendondadas, levemente dobradas para cima, dando a impressão de “ondas”, movimento.
- Girls
- Gossip Girl
Mas quando eu digo “largas”, não quero dizer exatamente isso…
Fascinator: de porte pequeno, ele é usado na lateral da cabeça.
- A “certinha” Blair
- A “ousada” Lucy
- A “moleca” Jess
- A “antenada” Shoshanna
- A “sensual” Caroline
Casquete: são extravagantes e conhecidos por serem um dos modelos preferidos da Duquesa de Cambridge, Kate Middleton. Os casquetes são maiores que o modelo fascinator e também são inclinados.
Cartola: esse dispensa apresentações! As cartolas são altas, arredondadas e, dependendo da composição, pode ter um ar formal ou divertido.
- Hart of Dixie
- Copper
- Copper
Turbante: o turbante não é exatamente um chapéu, mas fez a cabeça de muitas atrizes e personagens nas últimas temporadas. Assim como o chapéu, o turbante protege do sol e dá o maior estilo à produção. A (versão cinematográfica de) Carrie Bradshaw foi uma das primeiras adeptas da tendência.
Então, é isso. Já escolheu seu modelo preferido? Agora, crie coragem e saia arrasando por aí 😉
Até mês que vem! Não esqueça de pegar seu chapéu na saída.
Elementary – Ancient History
28/10/2013, 21:57.
Gabriela Pagano
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Estou aqui em um dilema. Não posso mais dar nota 5 aos episódios de Elementary, porque, a cada semana, a história melhora e fico impossibilitada de aumentar minha avaliação. Mas o episódio da semana passada foi tão, tão legal, que, me desculpem, mas não posso dar outra nota que não seja 5 – e que venham os próximos capítulos!
O episódio começou com um cadáver ensaguentado ao chão. Depois, uma amiga de Watson a procurou para falar de um amor mal resolvido, um fotojornalista que ela conheceu há um ano e, desde então, não tivera mais notícias. Ela queria que a ex-médica-agora-detetive encontrasse, quem ela acreditava ser, o amor de sua vida. Nessa hora, já pensei “Coitada, que trágico! É o cadáver da primeira cena.” Felizmente, para ela e para a gente, não era. O buraco, com o perdão do trocadilho, era mais embaixo.
Essa semana, Sherlock estava entendiado com o baixo índice criminal de New York City e decidiu ir até o necrotério pesquisar defuntos em potencial; potencial para um caso complexo. Eis que um dos corpos, um rapaz que morreu durante um acidente de moto, revelava algo mais: antes de partir, o homem havia, também, mandado outra pessoa “dessa para a melhor”. As investigações começaram, em meio a uma história de criminosos russos (sempre eles, coitados), e Sherlock, como sempre, concluiu a investigação com louvor. O fato de a mulher do morto ter a ver com tudo não me surpreendeu, pois já tínhamos visto enredos nessa linha antes. E, apesar de ter sido uma boa história policial, esse não foi o ponto alto do episódio.
O que mais gostei foi o senso de humor de Holmes, que estava mais “impossível” do que nunca. Depois de a temporada se inciar com quatro capítulos bastantes densos, agora, foi a vez de dar uma respirada, acompanhar algo mais leve. E Sherlock nos ofereceu todo o sarcasmo típico do personagem – mas, como estamos falando de Elementary, esse sarcasmo é diferente, mais “bobo da corte” do que “tia megera”, como nos livros.
Primeiro porque, quando Watson pediu a ajuda dele para encontrar o ex-affair da amiga, ele classificou o caso como uma “caça ao ganso selvagem”. E durante o tempo todo ele se referiu ao caso com muita, mas muita ironia (sugeriu que a “mal amada” contratasse um gigolô e, depois, perguntando se a moça era bonita, disse que ele mesmo poderia fazer “o favor” de graça). No final, veio a explicação para tamanha chacota: ele era o “fotojornalista” que Watson procurava, já que tinha se envolvido com a amiga dela depois de segui-la uma noite, quando ainda eram meio desconhecidos um para o outro. No momento em que ele disse isso, pensei que fosse brincadeira, mas era sério: Sherlock dormiu com a moça e a deixou apaixonada! Mais irreverente do que isso só o fato dele ter ido até ela, confessar tudo e, mais uma vez, oferecer seus talentos sexuais. Ainda dava para melhor e a Watson deu o troco, sugerindo que ele havia engravidado a amiga dela! Que bagunça virou essa história do Sherlock Holmes, hein? Que nível! Mas, confessemos: uma bagunça deliciosa!
Não sei se é coisa da minha cabeça, mas a impressão que eu tenho é que, quando a Watson conhece alguém ou vai sair para a noitada, o Sherlock fica enciumado. Ela, não. Mesmo sabendo das aventuras de Holmes com a amiga, dava para ver que ela até achou alguma graça da situação. Mulher no controle na casa dos Watson-Holmes.
Para dar ainda mais encanto a toda essa bagunça que foi ao episódio, só mesmo citarem o Brazilian Day (a Globo deve ter comemorado) em meio a isso tudo. Brasileiro, pegação, pelo jeito, tem tudo a ver. Mas nem acho que eles denegriram a imagem do nosso país, nem nada. Ou, se assim fizeram, já vimos coisas bem piores em séries de TV americana. Se foi o Brazilian Day, eu não sei, mas Ancient History foi, com certeza, Sherlock Day. Melhor para a gente.
O episódio teve só um momento mais emocional, quando Holmes e Watson abordaram a mulher do homem morto no acidente de moto, pela primeira vez. Julgando que ela não sabia do passado do marido, um ex-assassino profissional, Sherlock tentou dar apoio à viúva, tentando confortá-la com suas próprias experiências trágicas no amor. Ele está cada vez mais humano e isso é lindo! Aliás, Moriarty é tão mencionada na série que, com certeza, ela ainda irá dar as caras nessa temporada. Ansiosa!
p.s.: o que foi aquela esposa do homem morto? E o pior de tudo é que a atriz era realmente americana. Lenta daquele jeito, falando em soquinho, não dá. Time is money e paciência tem limite, pessoal.
Primeiras Impressões – Dracula
26/10/2013, 20:30.
Gabriela Pagano
Preview
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Segundo contam, quando o irlandês Bram Stoker escreveu Dracula, em 1887, Arthur Conan Doyle, autor de Sherlock Holmes, enviou-lhe uma carta dizendo que havia gostado muito da obra vampiresca e que era a melhor história diabólica que havia lido em bastante tempo. Coincidência ou não, algumas décadas mais tarde, tanto Dracula quanto Sherlock Holmes foram adaptados para a televisão em versões diferentes daquelas narradas nos livros clássicos. Mas se Elementary, por exemplo, funciona bem diante das reviravoltas criadas pelos roteiristas, ainda é cedo para afirmar o mesmo sobre Dracula, que estreou na NBC na noite de ontem.
Antes de começar a falar da série, quero mencionar uma coisa: no dia da estreia, li no site especializado EW algo que me deixou intrigada. “Se Dracula der errado, vai ser um pouco vergonhoso para a NBC, já que não temos um drama vampiresco sem sucesso há anos – True Blood, The Vampire Diaries, Being Human, todos eles funcionaram. A NBC não vai querer ser a emissora que vai matar a moda dos vampiros”, dizia o artigo. Sério, até eu me senti pressionada com essas linhas tão sentenciosas – e olha que, mesmo se a série “flopar”, eu não serei um centavo mais pobre e nem prejudicará em nada meu currículo. Mas achei forte, justamente por haver alguma verdade na constatação.
Para atrair o público, a NBC escolheu Jonathan Rhys Meyers (The Tudors) para interpretar o vampiro secular. E não há dúvidas de que JRM é uma figura imponente. O ator – conhecido pela batalha contra o álcool, o temperamento difícil e, supostamente, até uma tentativa de suicídio – era apontado por público e imprensa como o vampiro perfeito. Para quem não leu o livro ou não viu os filmes, Dracula não é exatamente um anti-herói, está mais para um vilão propriamente dito; um monstro. O personagem também é “conde” e, por isso, esbanja elegância, certa postura – algo que não falta a Rhys Meyers, sempre bastante educado e cordial em suas entrevistas. Pois bem. JRM não deve ter decepcionado aqueles que acompanharam a estreia da série. O Dracula interpretado por ele foi, durante todo o tempo, “na medida”. Não houve exageros em gestos, frases alongadas em demasia, nem nada parecido. Foi um Dracula como a gente imagina. A diferença é que, na versão da NBC, ao invés de ser originário da Romênia, Dracula se disfarça de cidadão americano. Chega a ser de partir o coração ver JRM – ator irlandês com extensa lista de personagens britânicos – fazer sotaque americano, tão “comunzinho”. Perde parte do charme, é verdade, mas, enquanto espectadores, vamos sobreviver. Se existe algum defeito em relação ao ator irlandês ser o Dracula, isso em nada tem a ver com a atuação dele: é que JRM tem 1.78m de altura e quase todos os outros atores em cena são maiores do que ele (nos livros, Dracula é descrito como um homem muito alto).
As diferenças entre a obra literária e a série não param por aí. Na nova versão, Mina (Jessica De Gouw, de Arrow) é uma das primeiras mulheres a estudarem Medicina e é aluna de Van Helsing (Thomas Kretschmann, do filme King Kong). Ela se parece com a esposa falecida de Dracula. O noivo dela, Jonathan Harker (Oliver Jackson-Cohen, de Mr. Selfridge), agora é um jornalista ambicioso e nada tem a ver com os negócios imobiliários londrinos. Aliás, não sou eu que estou dizendo que ele é ambicioso, assim o personagem foi descrito em cena – eu até o achei meio “bobão”, o Dracula dando em cima da namorada dele daquele jeito e ele nem se importou. Acho que ele ainda vai surpreender… Já Renfield (Nonso Anozie, de Game of Thrones) deixou de ser um paciente psiquiátrico que come moscas para se tornar o braço direito de Dracula, uma espécie de assistente, que acerta todos os detalhes para que os planos de vingança do vampiro sejam providenciados (e é, ainda, uma espécie de conselheiro, um guia, que “puxa a orelha” do chefe quando precisa). É a ele também – homem negro, alto e forte – que cabe parcela dos diálogos engraçados da série. Ou seja, aquele típico “braço direito” de todo protagonista rico/nobre de um seriado.
Outra personagem estereotipada é Lady Jane (Victoria Smurfit, de The Clinic), uma mulher sensual, que gosta de sexo e é um tanto vulgar. Ela tem a ver com a Ordem do Dragão, algo como uma organização secreta de quem Dracula pretende se vingar – a ceita matou a mulher dele, séculos atrás, e está ligada com sua maldição da imortalidade.
A Ordem do Dragão tem negócios em diversas áreas, mas é através do monopólio de petróleo (utilizado na geração de eletricidade em diversos países) que pretende dominar o mundo. Para impedi-los, Dracula investe na criação de energia elétrica “wireless” (sim, ele usou essa palavra; moderno, não?), a energia sem fio. O vampiro está em uma corrida contra Thomas Edison e Nikola Tesla, tentando ser pioneiro na descoberta. Segundo o criador da série, o estreante Cole Haddon, Dracula, inclusive, era amigo da dupla de inventores – será que veremos essas figuras histórias em breve na tela?
Livro e filmes
Quem não leu o livro ou não assistiu aos filmes (que são vários, eu mesma só vi aquele dirigido pelo Coppola) não precisa se preocupar: a série cria um contexto próprio e se estabelece sozinha. Isso não quer dizer que não haja semelhança com a versão literária, há sim. Na verdade, é uma mistura do livro com o que foi apresentado no cinema, um pouco de tudo, somado à criatividade dos roteiristas. Uma das primeiras frases ditas na série é “The blood is the life”, que aparece tanto no livro, quanto no filme do Coppola. Quando os convidados chegam a sua casa, Dracula diz “Leave some of the happiness you bring”, frase também familiar para aqueles que acompanham a trajetória do vampiro há algum tempo.
A casa de Dracula não é um castelo com torres – e isso deve fazer sentido já que ele não está na Transilvânia. Mesmo assim, os sets de filmagem – construídos em Budapeste, ainda que a história de passe em Londres – são lindíssimos! Parte das locações existe de verdade, mas algumas ruas foram construídas em estúdio, para que as gravações (que devem parecer noturnas na tela, uma vez que o protagonista é um vampiro) pudessem acontecer mesmo durante o dia. Baita investimento!
Nesse piloto, também tivemos uma cena de luta no telhado, entre Dracula e um integrante da ordem (o sneak peek pode ser visto aqui). A cena foi bem bonita, embora curta, e se utilizava do bullet time (aquela câmera lenta que ficou famosa em Matrix). A técnica, que, pelos trailers, ainda vai aparecer em outros episódios, foi usada somente nesse momento e deu um charme extra ao episódio. Quando usado o tempo todo, o bullet time fica chato, mas, por enquanto, souberam se utilizar disso.
Além dos cenários lindos e dos efeitos de câmera lenta, o figurino é outro aspecto que dá ainda mais beleza ao seriado. Mesmo para aqueles espectadores que nem ligam para a moda, o estilo dos personagens não irá passar despercebido.
Dracula X Sleepy Hollow
O enredo da série é um pouco estranho em alguns aspectos, mas, até aí, Sleepy Hollow era perita em bizarrice e parece estar dando certo (tanto Dracula quando Ichabod Crane foram “ressuscitados” em uma caverna, nas primeiras cenas de seus respectivos episódios; mas por que Dracula estava naquele estado?). Apesar de algumas esquisitices, a história tem, sim, potencial e pode se sustentar nos outros nove episódios que estão por vir. Alguns diálogos são um pouco “vergonha alheia”, tipo novela do Manoel Carlos, e nem JRM dá jeito naquilo (sabe aqueles flertes que nem a minha avó teria coragem de dizer? Então). Mesmo assim, é uma série que merce continuar sendo acompanhada, seja pela qualidade visual (percebe-se que os produtores tiveram um cuidado com isso), seja pelos atores eficientes. Esperava um pouco mais do piloto, um pouco mais de ação e até sangue. Achei tudo um tanto lento. Mas uma revelação na cena final deu uma esquentada no enredo: Dracula tem um parceiro de vingança e você nem vai desconfiar de quem seja!
P.S.: durante a Ópera, já fiquei achando que Dracula iria entrar em cena e revelar um talento extra: o canto (já que JRM arrasa nesse quesito)! Mas melhor eu parar por aqui, porque Dracula – O Musical faria Bram Stoker revirar no túmulo… Ou, quem sabe, o vampiro vir puxar meu pé à noite.
Elementary – Poison Pen
20/10/2013, 22:20.
Gabriela Pagano
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Elementary continua a cavar fundo no passado de Sherlock Holmes (Jonny Lee Miller). Se, nas histórias clássicas, Holmes era um homem misterioso, assustadoramente frio e disciplinado – como a gente imagina que um verdadeiro gênio, do alto de sua inteligência, seja -, o detetive da CBS nada mais é do que uma vítima da (cruel) sociedade. Um gênio incompreendido.
No episódio da última semana, Poison Pen, Holmes e Watson investigavam o assassinato de um poderoso executivo por envenenamento. O homem foi encontrado por uma garota de programa estendido no chão, usando uma roupa preta de látex. Quase um fetiche entre os roteiristas hollywoodianos (American Horror Story manda beijos). A primeira desconfiança recaiu sobre um funcionário subalterno da vítima, que, depois, confessou que encontrou o chefe morto no apartamento, colocou a vestimenta “imoral” no defunto e chamou uma prostituta, tudo para que a empresa não tivesse que desembolsar uma alta quantia à família do homem. Acreditaram nele e, desde então, ele sumiu do episódio. Simples assim.
Em seguida, Sherlock descobre que a babá dos filhos do assassinado havia mudado de identidade e que ela era, na verdade, uma ex-acusada de matar o próprio pai, que abusava dela, pelo mesmo tipo de envenenamento muitos anos atrás. E foi aí que começou a viagem ao passado de Mr. Holmes. O caso da moça aconteceu quando o detetive era ainda um adolescente, em Londres; um menino mais inteligente que os colegas de sala e que, também sofrendo abusos por parte deles, resolveu trocar correspondências com a acusada americana. E por causa de uma tatuagem que a moça disse ter feito em uma das cartas, Holmes a reconheceu no caso de agora. No começo, achei tudo isso muito conveniente e um pouquinho forçado, mas, com o passar do episódio, conhecemos uma face ainda mais sentimental de Sherlock (ou seria, coração?) e vi que tudo fazia era muito sentido.
Durante todo o tempo em que trocaram correspondências, Holmes sabia que a moça havia, de fato, assassinado o pai. Mas porque o homem era um monstro, Sherlock a compreendia e até a protegia (o Sherlcok da CBS é extremamente protetor) de tal crime. Ele nunca revelou sua desconfiança a ela até os dias de hoje, quando, diante das fortes evidências contra ela, o detetive precisou abrir o jogo. Depois, descobriram que a vítima de agora, o executivo poderoso, abusava sexualmente do filho de 17 anos e que o jovem matou o pai. A babá, disposta a proteger o rapaz, quase como uma mãe, decide confessar um assassinato que sequer cometeu. E fim de história.
Fiquei com dó da moça ir presa e o episódio ter terminado com essa “injustiça”, com a NYPD e o próprio Sherlock engolindo uma mentira, deixando o rapaz solto e a babá “inocente” presa. Mais tarde, entendi que ela estava, na verdade, pagando pelo assassinato que cometeu contra o pai no passado e que, para ela, seria um conforto, um consolo, finalmente, ser cobrada pelo que fez. E talvez Holmes entendesse isso.
O caso foi complexo, extremamente emocional e bem “amarrado”. A gente se envolveu com aqueles personagens como se os conhecêssemos há anos, como se fossemos íntimos deles, íntimos dos sentimentos e da história deles. A atriz Laura Benanti (Go On, Royal Pains, Law & Order: SVU) foi incrivelmente competente ao desempenhar o papel da babá/assassina e merece ser citada pelo feito.
Já o Holmes é nos apresentado, cada vez mais, como um ser humano. Uma pessoa sofrida, que utilizou-se da dor para desenvolver seu talento – enquanto, na versão britânica e nas histórias de Conan Doyle, o detetive se colocava em situações de sofrimento para compreender algumas coisas. Havia algo de quase sobre-humano nisso. Acho incrível a experiência de ver um personagem tão “acima da humanidade” se aproximar da gente desse jeito, de podermos, em certos pontos, nos reconhecermos diante dele. Obrigada, CBS, por nos proporcionar essa riqueza enquanto espectadores.
A Watson é outra pessoa na atual temporada. Se, no primeiro ano da série, ele era mulher frágil, que havia perdido a profissão (e, consequentemente, a identidade, quem ela era), na nova temporada, ela é uma mulher forte, determinada e bem sucedida. Fiquei perplexa, primeiro, com a observação dela sobre a tatuagem da babá, de que Holmes reconheceu a moça por isso e de que ela não tinha o desenho na época da morte do pai. Segundo, quando ela encontrou o notebook escondido no escritório da outra vítima. Ela realmente aprendeu o trabalho e, olha, pelo andar da carruagem, vai superar seu mestre Holmes. O que reflete o papel da mulher na sociedade moderna, que é a que vivemos. Quando os roteiristas de Elementary, antes do programa estrear, prometeram uma versão moderna dos contos de Sherlock Holmes, isso não significava apenas transformar “o doutor” Watson em mulher e Holmes em um ex-viciado.
Elementary contextualiza e reflete a sociedade atual em suas histórias de forma competente e convincente e é por isso, apenas por isso, que o seriado se mantém um sucesso entre o público. Diante de mudanças tão grotescas na base da história, as pessoas não engoliriam uma “quebra” tão grande com uma das histórias mais clássicas da literatura se essa “quebra” fosse outra coisa, senão, genial. Eu sei que sempre uso essa palavra para falar de Elementary, mas é isso que a série é: GENIAL!
Desculpem-me os fãs de Sherlock, da BBC, que não conseguem gostar da versão americana. Cumberbatch é um Sherlock mais próximo ao que Doyle criou? É. Ele é mais Holmes do que o Lee Miller? Admito, é. Sherlock é mais refinada? Pode até ser. Mas Elementary, dentro do que se propõe a fazer, dentro de seu gênero, é espetacular. E ninguém pode dizer o contrário – até pode, porque liberdade de expressão deve sempre prevalecer, mas vejam uma temporada inteira da série, pelo menos; não se pode julgar um seriado como esse por dois ou três episódios, é preciso acompanhar o crescimento dos personagens, conhecer o passado deles e chegar até o ponto onde Irene, ahá, é Moriarty.
O quarto episódio da segunda temporada da série só comprova uma coisa: Elementary conquistou uma linearidade e chega a ser difícil acreditar que ela apresentará alguma “baixa” daqui para frente. Desde o retorno, Elementary tem sido o que sempre foi… Sim, vocês sabem… Genial. Genial, meus caros leitores.
P.S.: Amei os óculos de grau novos da Watson!
Elementary – We Are Everyone
13/10/2013, 11:42.
Gabriela Pagano
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O terceiro episódio da nova temporada de Elementary foi tão bom (ou ainda melhor) que o capítulo anterior. Em We Are Everyone, Sherlock Holmes tentava descobrir o paradeiro de um homem que vazou informações secretas sobre o governo americano – uma clara apologia ao caso do jornalista Julian Assange, do site Wikileaks, e ao do ex-analista de inteligência Edward Snowden.
O episódio foi ao ar justamente uma semana antes de o filme O Quinto Poder ser lançado nos Estados Unidos, no próximo dia 18 de outubro. O longa metragem, inspirado na vida de Assange, é estrelado por Benedict Cumberbatch (o Holmes da versão britânica Sherlock) e já causa polêmica, uma vez que Assange mostrou-se contra a realização do filme, tendo, inclusive, tentando conversar Cumberbatch a não fazê-lo.
Achei a referência genial e, desde o começo, fiquei curiosa para saber de que lado a CBS iria se posicionar: do homem que evidenciou os abusos do governo da maior potência econômica mundial – e visto como herói por muitos – ou do governo propriamente dito. A verdade é que Holmes parecia fazer parte dos defensores do rapaz no começo do capítulo, mas, depois, o foragido tornou-se um assassino e a CBS, obviamente, não iria se manifestar contra o governo.
Foi um episódio inteligente, cheio de reviravoltas, imprevisível e instigante. É um tema atual e que, portanto, desperta o interesse de todo mundo. Elementary não se limita aos casos de homicídio e sabe, sim, ser uma série política.
Já a Watson, depois de conversar com uma amiga, resolveu que precisava “viver a vida”, encontrar sua metade da laranja e se inscreveu em um site de namoros. Holmes ficou visivelmente incomodado, mas ainda não sabemos se por ciúmes da Watson ou se por frustração no amor desde o ocorrido com Irene, digo, Moriarty (talvez, pelos dois motivos). No final das contas, a Watson até encontrou um namorado em potencial (e, ao que tudo indica, rolou até um beijo). Apesar de ter achado o cidadão um fofo, fiquei desconfiada: que tipo de pessoa bate na porta de uma mulher que dá seu endereço na Internet e ainda escreve coisas picantes (ainda que ela não fosse a autora, na verdade)? Bem intencionado ele não estava….
Holmes, por sua vez, começou a ler uma carta de amor toda reflexiva. A carta, obviamente, foi escrita por Irene, mas, até certo ponto, não sabíamos se era uma correspondência antiga ou atual. Eis que, ao final, somos informados – e surpreendidos – por um “Sempre sua, Jamie Moriarty”. Pois é! Moriarty ressurgiu na história e, pelo jeito, Watson e Holmes não vão dar uns amassos – entre eles – tão cedo, já que cada um, agora, tem seus “respectivos”. Imagino que se Elementary durar muitas temporadas, uma hora, o envolvimento amoroso dos dois será inevitável. Por agora, estou achando interessante ver os dois personagens descobrirem o amor em caminhos separados. Se for para ficarem juntos, que já estejam calejados pela vida, que estejam, finalmente, prontos um para o outro. Porque, se for para acontecer, tem que ser especial.
Ah! Nesse episódio a Watson (quase) começou a escrever sobre Holmes, como o personagem (então, masculino) fazia nos livros. E o título do texto era The Casebook of Sherlock Holmes. Exatamente: o nome de um dos contos escritos por Arthur Conan Doyle (no Brasil, Os Arquivos de Sherlock Holmes). Tão emocionante quanto isso, só mesmo a tartaruga Clyde reaparecendo. Estava com saudades dela.
“Não veremos algo assim em nenhum outro programa de TV”, diz Jonathan Rhys Meyers sobre ‘Dracula’
10/10/2013, 22:56.
Gabriela Pagano
Notícias
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Ele seduziu espectadores do mundo inteiro como o rei Henrique VIII, da série The Tudors, que ficou no ar pelo canal Showtime entre 2007 e 2010. E, em 2013, o ator e ganhador do Globo de Ouro, Jonathan Rhys Meyers, promete causar o mesmo impacto… Nem que, para isso, ele precise te morder. No próximo dia 25 de outubro, ele aparecerá em Dracula, nova produção da NBC, em que ele interpreta o vampiro secular criado pelo escritor Bram Stocker. Hoje, a emissora divulgou um vídeo com os bastidores de sua anunciada produção.
Dracula, série de 10 capítulos, vai ao ar nas noites de sexta-feira, nos Estados Unidos, logo após a estreia da terceira temporada de Grimm, e chega para fortalecer o bloco sobrenatural da NBC – com a promessa de não seguir a mesma tendência dos outros vários dramas vampirescos televisivos, já que, agora, estamos falando de um vampiro tradicional.
Na nova série, criada pelo estreante Cole Haddon, Dracula usa a falsa identidade de Alexander Grayson, um cidadão americano recém-chegado a Londres que pretende investir nos estudos de energia elétrica, útil para quem evita o dia. Mas o que ele quer, na verdade, é se vingar das pessoas que, séculos atrás, o amaldiçoaram com a eternidade.
“Nossa versão é mais forte e mais sexy”, garante a atriz Victoria Smurfit, intérprete da personagem Lady Jayne Wetherby. “A gente caminhou pelos estúdios e foi de tirar o fôlego”, contou ela sobre a riqueza em detalhes dos enormes sets de filmagem, construídos em Budapeste, onde a história original se passava. “É tudo muito, muito bonito. É tudo muito, muito vislumbrante. Não acho que veremos algo assim em qualquer outro programa de TV”, concordou o protagonista Jonathan Rhys Meyers.
Para o ator irlandês, que também é aclamado pelo trabalho no cinema, seu personagem pode ser definido através de três personalidades diferentes: Alexander Grayson, o nome que ele usa para o mundo do comércio; Vlad Tepes, o conde humano amaldiçoado; e Dracula, o vampiro propriamente dito. “Dracula é um monstro”, sentencia Meyers.
No enredo, Dracula irá se deparar com Mina Murray (Jessica De Gouw, de Arrow), uma mulher que muito se parece com sua falecida esposa. “Ela vai distraí-lo do propósito central”, contou o ator. Para ele, essa combinação de sentimentos garantem o sucesso do programa. “Vingança, dor, amor e perda. A brutalidade é também a beleza, são temas universais”, garantiu Meyers, conhecido pelo temperamento difícil e pelo histórico da luta contra o vício em álcool na vida real.
O vídeo de bastidores que a NBC divulgou está abaixo e, nele, Dracula avisa: algumas vezes, as pessoas a quem estamos predestinados nos pegam de surpresa. Para não ficar desprevenido, anota aí: a série estreia dia 25 de outubro, às 22h, na NBC americana.
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