NBC anuncia continuação da série ‘The Bible’ para 2015

Data/Hora 17/12/2013, 20:36. Autor
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O canal NBC anunciou, em julho deste ano, que iria produzir a continuação da minissérie The Bible, originalmente exibida pelo canal History, onde foi alvo de polêmicas ao mostrar um ator fisicamente parecido com o presidente Barack Obama interpretando o diabo.

Quase meio ano depois, a NBC deu sinal verde para a execução do projeto e a série deve estrear na primavera de 2015, nos Estados Unidos (que acontece no primeiro semestre). O projeto de doze episódios irá continuar de onde a versão exibida pelo History Channel parou. “Vocês devem pensar que a história termina na crucificação [de Cristo], mas esse é apenas o começo”, disse a chefe de entretenimento da NBC, Jennifer Salke.

O próximo parágrafo contém spoiler.

De acordo com Salke, o primeiro episódio da nova temporada mostrará Judas, que, após trair Jesus, irá tirar a própria vida. A negação de Pedro e a ressurreição de Cristo também serão explorados no episódio de estreia.

Os produtores da versão original da série, Mark Burnett, Roma Downey e Richard Bedser, continuam no projeto. Atores e diretor serão anunciados em breve. O roteiro é de Simon Block (The Shooting of Thomas Hurndall, Lewis). The Bible foi uma das maiores audiências da TV paga americana em 2013 e foi vista por mais de 13 milhões de espectadores na estreia, em março.

Com informações do TV Line.

Morre, aos 81 anos, o ator irlandês Peter O’Toole

Data/Hora 15/12/2013, 21:08. Autor
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Morreu ontem (14), aos 81 anos, o ator irlandês Peter O’Toole, conhecido mundialmente pelo trabalho no filme Lawrence da Arábia (1962). Segundo os representantes do ator, O’Toole estava internado em um hospital de Londres, na Inglaterra, e estava doente fazia algum tempo. A causa específica de sua morte, no entanto, não foi revelada.

O’Toole nasceu na cidade de Connemara, na Irlanda, em 2 de agosto de 1932, e foi indicado ao Oscar oito vezes, nunca tendo levado a estatueta para a casa em uma competição. Ao Globo de Ouro, foram onze indicações, em que ele saiu vencedor quatro vezes. A última indicação ao Oscar foi em 2006, no filme Venus, do diretor Roger Michell (Um Lugar Chamado Notting Hill). Em 2002, a Academia decidiu lhe conceder um Oscar honorário pelo reconhecimento de seu trabalho aclamado na sétima arte – ele era considerado o ator mais vezes indicado ao Oscar sem nunca ter levado a estatueta. O’Toole negou a homenagem e enviou uma carta à Academia, dizendo que ainda era vivo e, portanto, poderia vir a competir pelo prêmio. No ano seguinte, em 2003, ele decidiu aceitar a homenagem e recebeu o Oscar honorário das mãos de Meryl Streep. Ele esteve em filmes como O Último Imperador (1987), O Leão no Inverno (1968) e Stardust: O Mistério da Estrela (2007).

O ator foi indicado ao Emmy em três edições. Em 1981, pela minissérie Masada, em 1999, pelo telefilme canadense Joana D’Arc, e em 2003, pelo telefilme Hitler: The Rise of Evil.

Ainda na TV, ele ficou conhecido por dar voz ao detetive Sherlock Holmes, na década de 1980, em uma série de telefilmes britânicos de animação. Em 2005, ele participou da série Casanova, da BBC inglesa. Os trabalhos mais recentes do ator na televisão foram na série do Showtime The Tudors, em 2008, e na minissérie Iron Road, uma produção entre o Canadá e China de 2009.

O’Toole foi casado com a atriz galesa Siân Phillips e teve três filhos. A morte do ator foi lamentada por diversos produtores do cinema e da televisão.

Com informações da Variety.

Elementary – Internal Audit

Data/Hora 15/12/2013, 20:47. Autor
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Mais um excelente episódio na lista de Elementary. Internal Audit misturou um bom caso de polícia com a vida pessoal dos personagens principais, sendo que não dava para separar as duas coisas; ela estavam assim mesmo, misturadas. Para começar, Holmes e Watson foram chamados para cuidar de um assassinato envolvendo um homem poderoso e a mulher que encontrou o corpo da vítima era, justamente, uma ex-paciente da Watson.

Isso foi bem interessante, porque, ao mesmo tempo em que pudemos conhecer um pouco mais sobre a ex-médica (Elementary sempre propicia descobertas inesperadas sobre seus personagens), ainda tivemos que acompanhar os dilemas éticos da agora-detetive, que se via emboscada entre as condutas morais de seus dois ofícios: no primeiro, como ex-companion, ela deveria manter a identidade de sua ex-paciente preservada; na segunda, como alguém que ajuda a polícia, ela não deveria esconder os fatos. O Holmes, é claro, não facilitou a vida da amiga e, a muito custo, manteve o segredo da mulher entre eles.

Quem também apareceu na história foi Alfredo, o padrinho do AA de Sherlock, que o ajudou em sua saga para ficar sóbrio. Como uma fã entristecida com o cancelamento de Copper, na BBC America, sempre fico feliz quando o ator Ato Essandoh participa da série, ele é excelente! Alfredo tinha uma proposta importante a fazer ao detetive: que Holmes se tornasse o padrinho de um ex-viciado também. Nesse momento da história, em que Sherlcok está tão amargurado, em que ele praticamente perdeu a compaixão pelo próximo – ou a colocou para dormir -, é uma condição que pode ser crucial para o personagem, que pode fazê-lo redescobrir aquele “Sherlock fofinho” a que estávamos acostumados. Estou bastante interessada em ver como esse plot vai se desenvolver e que tamanho ele terá na série – apesar disso, imagino que o novo personagem será apenas recorrente, como é o Alfredo.

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O detetive Bell apresentou melhoras em relação ao trauma sofrido na braço, mas ainda não conseguiu superar outro trauma: Sherlock Holmes. É evidente que ele culpa Holmes, de alguma forma, pelo que aconteceu a ele e o próprio Holmes se martiriza por dentro, mesmo que faça questão de provar para si mesmo que não fez nada de errado e tudo foi um acidente de percurso. Bell, que agora realiza um trabalho mais burocrático na NYPD, já que não consegue carregar uma arma, recebeu uma oferta: ir para outra divisão da polícia, que trabalha com serviços de inteligência. O homem que fez o convite frisou que ouviu dizer que Bell era uma detetive excepcional e isso me deixou um tanto contrariada.

Para mim, o Bell só se destacou nessa segunda temporada. No ano de estreia do programa, o personagem se limitava a anotar no caderninho tudo o que Holmes ia dizendo na cena do crime. Nada excepcional, convenhamos. Uma criança de sete anos faria isso. Se Bell vai aceitar a proposta ou não, ainda não temos a resposta. Quem sabe Sherlock tenha um papel determinante nessa decisão? Alguma mudança vai acontecer aí. Para descobrirmos mesmo, só em janeiro, já que a série entra em um hiato de três semanas a partir daqui. Boas festas, meus caros leitores! 🙂

Atriz brasileira Morena Baccarin terá participação reduzida em ‘Homeland’

Data/Hora 14/12/2013, 15:32. Autor
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A atriz brasileira Morena Baccarin aparecerá menos na série Homeland a partir do próximo ano, informou o site especializado TV Line. De acordo com a publicação, Baccarin, que vive nos Estados Unidos desde os sete anos de idade, não terá mais personagem regular no seriado do canal Showtime, mas as portas estão abertas para que ela faça participações especiais.

A notícia não chega a ser uma grande surpresa para o público, uma vez que Jessica, papel que ela interpreta, já apareceu com menor frequência na atual terceira temporada do programa, situação que pode ter sido motivada pela gravidez da atriz na vida real (ela deu à luz um menino no final de outubro).

Outra que também não deve voltar com participação regular na trama é Morgan Saylor, que dá vida à filha de Jessica na história, Dana. Em Homeland, Jessica e Dana são, respectivamente, esposa e filha de Nicholas Brody, papel do ator Damian Lewis, o protagonista da série ao lado de Claire Danes.

Homeland está no ar desde 2011 e é uma das atrações mais aclamadas da TV americana atualmente. O Showtime ainda não se pronunciou sobre a nova condição das duas atrizes no programa.

Além de Homeland, Morena Baccarin esteve em séries como V: Visitantes e Firefly.

Com informações do TV Line.

‘Pretty Little Liars’ vai ganhar linha de roupas

Data/Hora 13/12/2013, 00:29. Autor
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A série Pretty Little Liars, do canal ABC Family, sempre agradou os amantes de moda de plantão. Os figurinos caprichados de Spencer (Troian Bellisario), Aria (Lucy Hale), Hanna (Ashley Benson), Emily (Shay Mitchell) e Alison (Sasha Pieterse) tornaram as personagens verdadeiras referências de estilo para espectadores do mundo inteiro – assim como fizeram Sex and the City e Gossip Girl. E se você faz parte do time, preste atenção nessa notícia, a gente jura que não se trata de nenhuma “mentirinha”.

Segundo informou o site EW, a Aéropostale, uma das principais marcas têxteis dos Estados Unidos, vai lançar uma coleção inspirada na série no próximo dia 5 de janeiro de 2014 – poucos dias antes do retorno de Pretty Little Liars à TV americana, que acontece em 7 de janeiro. Essa é uma tentativa da empresa de aumentar as vendas entre os consumidores adolescentes, público que a companhia viu cair consideravelmente no ano de 2013.

A coleção será assinada por Mandi Line, que trabalha como designer na atração da ABC Family. “É um sonho realizado”, garantiu Line ao site EW. A figurinista contou que o trabalho, uma parceria entre a Warner Bros. e a marca de roupas, tem sido como o de uma grande família e se mostrou otimista quanto à recepção dos fãs. De acordo com ela, as peças serão inspiradas individualmente em personagens da série e deverão custar entre 18 e 72 dólares.

Apesar de a Aéropostale ter lojas espalhadas pelo mundo, como na Ásia e Europa, ainda não há informação sobre a venda em outros países.

Com informações do EW.

Dracula – Of Monsters and Men

Data/Hora 10/12/2013, 12:22. Autor
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Depois de um começo de temporada morno, a segunda metade da série Dracula começou a pegar fogo – literalmente! Aliás, não foi apenas a série que quase ficou em chamas, como, também, o Drácula propriamente dito. Nesse episódio, o vampiro, tão bem interpretado pelo Jonathan Rhys Meyers, precisava sair à luz do dia a fim de manter seu disfarce como empresário americano frente à Ordem do Dragão. Apesar de todo o sofrimento, ele conseguiu.

Foi interessante ver como toda a história de sair à luz do dia se desenrolou. Começou com a Mina que, enquanto testava, escondida, alguns medicamentos na sala do Van Helsing, foi flagrada pelo mentor. Quando ele entrou na sala de surpresa, confesso que fiquei feliz, porque Mina está se transformando em uma dessas mocinhas irritantes, perfeitinhas e, sem dizer, extremamente intrometida. Mas notar que Van Helsing iria estourar o cérebro dela com um martelo, para proteger seu segredo, foi bastante assustador. Digo e repito: Van Helsing é muito pior que o Conde Drácula.

Já Drácula precisava provar para a Ordem que não é um vampiro. Para isso, ele teria que comparecer a uma reunião marcada ao meio dia. Diante da urgência, Van Helsing precisou aplicar uma nova técnica diretamente no personagem, sem usar cobaias previamente. O resultado disso foi que Drácula compareceu ao almoço sem saber exatamente quanto tempo teria, antes que ficasse em chamas, deixando Renfield – e, nós, pobres espectadores – aflitos! O disfarce, como era de se esperar, funcionou, mas Drácula começou a queimar (discretamente) ainda na reunião. Para se curar das queimaduras, ela precisou recorrer (se é que vocês me entendem) a uma velha conhecida, uma atriz que ele havia contratado previamente para enganar Harker…

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Por essa, nem Harker, nem eu, esperávamos! Drácula não contratou o jornalista chato apenas para conseguir informações privilegiadas – até porque, quem consegue esse tipo de coisa, na verdade, é o próprio Renfield -, mas, acima de tudo, para manipulá-lo e, assim, conseguir o que deseja da Ordem. Mas agora que Harker sabe que seu patrão o enganou, o vampiro pode estar com os planos em perigo. Tudo isso aliado ao fato de que Mina também não se deu por convencida com a explicação de Van Helsing sobre os medicamentos que podem burlar a morte. O casal insosso pode, quem diria, vir a dar trabalho. Por outro lado, não sei se o bobo do Harker percebeu que quem havia contratado a atriz para se passar por contadora e fazer denúncias falsas foi Drácula. Do jeito que ele é lento, deve estar achando que o patrão foi enganado por tabela. Perco minhas esperanças na humanidade nessas horas. Melhor ser vampiro. Se bem que o Drácula anda tão bonzinho, que, ai, melhor ser Van Helsing. Enfim, prossigamos.

A Lucy, coitada, meteu os pés pelas mãos. Influenciada por Lady Jayne, que provavelmente quer seu caminho livre para conquistar o coração de Drácula, a loira acabou se declarando para Mina, que, assim como o noivo, é bastante lenta e ainda não tinha percebido que a amiga suspirava por ela. A amizade, nesse primeiro momento, acabou… mas não dá para saber como isso vai ficar. Para Lady Jayne, tenho uma má notícia: o coração de Drácula nunca vai bater por ela… nem com a ajuda das pesquisas do Van Helsing.

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Fato é que, agora que Drácula pode passar mais tempo exposto ao sol, muita coisa deve mudar, tanto em relação a Ordem quanto à Mina. Ao que parece, a série – e apenas a série – vai realmente começar a pegar fogo. E ninguém chame os bombeiros do Chicago Fire, porque é agora que a coisa vai ficar boa! haha Por falar em pegar fogo, o casal é tão desinteressante que quase esqueci de comentar: Mina e Harker tiveram a primeira noite de amor (nem que o amor seja só por parte dele). Achei a Mina bem “para frente” para a época, mas, só para variar, foi uma cena sem graça… até Lady Jayne e Drácula se divertem mais.

O próximo incêndio, digo, episódio, só no dia 3 de janeiro de 2014. Até lá!

p.s.¹: na primeira cena do episódio, Drácula entra em um jardim com uma fonte, e sente o sol no rosto. O cenário era tão parecido com a casa da Lucy, no filme do Coppola, que fiquei tão chocada e quase não notei que o Drácula estava no sol! Prioridades…

p.s.²: e aquele efeito de visão do Drácula, de enxergar com zoom, lupa, seja lá o que for? Não sei se gostei ou não, mas é inesperado e diferente.

p.s.³: o Harker é tão bobo que, naquela cena do restaurante, em que ele estava com a Mina e o Drácula chegou, bastou o vampiro fazer um joguinho de baralho para ele, usando uma poesia barata com Rainha de Copas e blá blá blá, que ele já se derreteu. Depois, ele ainda quer falar da Mina encantada com os truques do garçom. Por favor, jornalista, você envergonha a classe.

Elementary – Tremors

Data/Hora 08/12/2013, 10:13. Autor
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São 2h43 da madrugada de sexta para sábado e eu estou num dilema existencial gigantesco, sem poder recorrer a quaisquer amigos (que ou estão na balada, ou estão dormindo). Elementary, aquela série que, semanalmente, faço questão de repetir que é genial e, também, quase religiosamente, avalio com a nota máxima (5.0), se torna melhor e melhor a cada episódio. Eis que me pergunto: será ruim dar nota máxima a todos os capítulos? Mas se o próximo é melhor do que o atual, não estaria sendo injusta e incorreta? Desculpa, mas não sei responder. Então, vou ficar com a “nota cinco” mesmo. E prossigamos.

O décimo episódio da segunda temporada da série parecia Sleepy Hollow meets The Good Wife. Primeiro, porque a história começou com um homem invadindo a NYPD e dizendo que era um cavaleiro, que havia matado sua rainha. Oi? Mas, ao contrário de Ichabod Crane, o protagonista de Sleepy Hollow da Fox, esse homem era mesmo esquizofrênico. Em seguida, soubemos que aquilo a que assistíamos era, na verdade, um flashback, mostrado através da perspectiva de Sherlock Holmes, que narrava os acontecimentos na corte – ou mais ou menos isso. Ele estava sendo julgado porque um policial havia sido ferido por culpa dele. E era toda a informação que tínhamos até então.

Durante seu depoimento, Holmes tratou de dar detalhes sobre um caso em que ele e Watson trabalharam. Acho que, no fundo, aquilo tudo não tinha relevância para o julgamento e servia apenas para que um enredo fosse contado ao espectador. Contar uma história audiovisual a partir do depoimento ouvido em um julgamento não é uma técnica exatamente nova, mas, tirando as séries jurídicas, não é sempre usada. Imagino que porque, na maioria das vezes, seja difícil se concentrar e acompanhar um episódio assim. Mas como os roteiristas de Elementary são… sim… geniais… claro que funcionou super bem!

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Basicamente, a namorada do paciente esquizofrênico foi assassinada e ele se declarava culpado. A moça, no entanto, fazia um tratamento agressivo contra um câncer e precisou recorrer a uma firma de seguros para pagar a medicação – aí, tínhamos outros dois suspeitos em potencial: o médico e o homem do seguro.

Se, em um primeiro momento, todos tinham certeza que a culpa era do funcionário da seguradora, depois, descobrimos que o assassino mesmo era o médico, que queria abafar os efeitos colaterais do tratamento que aplicava na vítima. Ele, então, se utilizou das deficiências mentais do namorado dela para fazê-lo pensar que o culpado era, na verdade, ele.

Mas lembra do cara do seguro? Pois bem, ele não apareceria na história por nada. Só nos dez minutos finais do episódio soubemos o que aconteceu de verdade, por que o julgamento acontecia. Enquanto Holmes, Watson e o detetive Bell deixavam a delegacia, depois de fechar o caso da moça, o segurador os abordou na rua e estava enfurecido com Holmes, dizendo que ele era o responsável por sua demissão. Holmes reagiu da pior maneira possível – ele anda mais amargurado desde o episódio passado – e o homem tirou uma arma do bolso e puxou o gatilho. Bell se colocou na frente e, desde então, pode nunca mais retornar à polícia, devido ao estado de saúde crítico.

Apesar de não terem revelado no começo do capítulo que Bell era o policial ferido, a gente soube disso um pouco antes dessa cena em frente à delegacia. Imagino que o fato de ser Bell a vítima devesse ser uma grande surpresa para o espectador, mas eu já sabia que era ele, devido a um post na página do Facebook da série (muito obrigada CBS; só que não). Depois de ver a cena em que o ato ocorreu, fiquei me perguntando: Bell gostava tanto de Holmes assim para, sem nenhum colete à prova de balas, se colocar em frente ao detetive-consultor? Não sei quais são as recomendações éticas nesse caso, mas, naquela situação, parecia uma questão de trocar a vida dele pela de Holmes. Uma coisa interessante é que o personagem, durante boa parte da primeira temporada do programa, ficou de escanteio e era quase descartável ao seriado. Agora, não, nesse segundo ano, Bell tem se envolvido diretamente em praticamente todos os acontecimentos mais importantes. Que bom!

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O Holmes, como era de se esperar, não foi visitar seu salvador no hospital e só o fez no final do episódio, depois que Bell salvou sua pele pela segunda vez (agora, sem tiros). É que, no julgamento, o juiz sugeriu que Watson e Holmes não deveriam mais prestar consultorias a NYPD, mas a decisão de verdade cabia a um conselheiro, que, antes de tomar a decisão final, foi vistar Bell (outra grande sacada). Sherlock não queria ver o detetive porque, segundo ele, não tinha nada a oferecer além de uma conversa meio fiada, dessas que a gente diz quando alguém está em uma situação ruim. E foi aí que Watson surpreendeu e revidou: e quem disse que isso não é o suficiente? O que faz todo sentido. Quando a gente está mal, qualquer palavra amiga means the world, mesmo que a gente saiba que não é verdade.

As surpresas não pararam por aí, não: quando Holmes foi visitar Bell e até ofereceu ajuda financeira para o tratamento do braço lesionado, Bell não só recusou como, também, disse que não queria mais ver Sherlock por lá. Não esperava essa reação, não esperava que ele, de certa forma, culpasse Holmes pelo ocorrido. Vamos ver como isso se desenrola. Nessa cena, também foi interessante acompanhar a enorme e sofrível dificuldade do Holmes em fazer duas coisas; pedir desculpas e agradecer a ajuda. Até então, a gente só tinha visto o detetive ser sentimental, de maneira mais pessoal, com a Watson. Um progresso e tanto depois da cena final do episódio passado, lembram? Em que ele foi super ríspido com a amiga e disse que é essencialmente um pessoa ruim.

Momentos engraçados:

Durante o julgamento, enquanto Holmes narrava uma passagem na delegacia de polícia, ele diz que, ao ser questionado por Watson sobre trabalho, o Capitão Gregson a interrompeu dizendo “Dê um tempo a ele, ok? Ele é um bravo e brilhante instrumento de justiça. Tudo o que temos que fazer é ficar fora de seu caminho, que ele nos guiará precisamente a verdade.” Quando o juiz diz que conhece Gregson e sabe que ele não diria uma coisa dessas, Holmes replica cinicamente, “Ele pode ter usado outras palavras para dizer a mesma coisa”. Claaaaro.

Ainda sobre o julgamento, Holmes – que trabalhava em sua própria defesa, obviamente – decide fazer algumas perguntas à Watson, que estava sendo entrevistada como testemunha. “Devo referir a mim mesmo como ‘seu companheiro’ ou devo referir a mim mesmo em primeira pessoa?”, pergunta ele ao juiz, que responde que “tanto faz”. O detetive, é claro, escolhe a forma mais peculiar… “seu parceiro”.

O que foi Sherlock fazendo pudim e, em seguida, jogando no lixo, porque não gosta de comê-los? Passei vontade.

O ponto alto mesmo foi durante a cena da visita ao detetive Bell no hospital. Holmes bem que se esforçou, mas… essa é a cara de “Obrigada” do Sherlock:

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Cara feia, para mim, é fome. Vai pegar os pudins do lixo, detetive! 🙂

P.S.: para quem gosta de histórias narradas a partir de um depoimento, de um julgamento, sugiro um filme francês chamado Esses Amores (Ces Amours-là), do Claude Lelouch. Nunca vi a técnica ser TÃO bem utilizada! A primeira metade do filme é arrastada, mas persista, você vai ficar satisfeito por chegar até o final. É incrível.

‘Sleepy Hollow’: 8 lições de moda que Ichabod Crane aprenderia vendo TV


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Desde que ele apareceu nas telas da Fox, na fall season desse ano, Ichabod Crane fez a cabeça e ganhou o coração dos fãs. É que o protagonista da série Sleepy Hollow parece ter saído de um sonho: ele é alto, tem olhos azuis e pequenos, cabelos esvoaçantes e um sorriso irônico. Não bastasse tudo isso, é só ele começar a falar para a gente perceber outro atributo cheio de charme do moço: o sotaque britânico!

Crane é interpretado pelo inglês Tom Mison, de 31 anos, um aclamado ator de teatro – com pequenas passagens pelo cinema e, mais expressivamente, pela televisão britânica – e que faz sua estreia na TV americana. Mison, que já derreteu corações ao viver o fofíssimo Mr. Bingley na série da ITV Lost in Austen, uma versão moderna de Orgulho e Preconceito, namorou por três anos a atriz-queridinha Carey Mulligan.

Mas desde que atravessou o Oceano Atlântico e desembarcou no vilarejo de Sleepy Hollow, no estado de Nova Iorque, ele conquistou uma legião de fãs no mundo inteiro e foi eleito, pelo site especializado E!, o Fall TV Crush da temporada! E olha que ele nem precisou de muito para isso, não. Ichabod Crane é ironizado pelos admiradores, nas redes sociais, porque veste sempre a mesma roupa. Para quem não conhece a série, Crane morreu há 250 anos, durante a Guerra da Independência dos Estados Unidos e, devido a um feitiço lançado por sua mulher, Katrina (uma bruxa), ele acorda nos dias de hoje e precisa lidar com as modernidades do século 21. Desde que a série começou, há nove episódios, ele praticamente não tirou a roupa do corpo (e até entrou na lista de um site americano sobre 10 personagens que nunca trocam o figurino). Eca!

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O assunto é levado a sério. Tom Mison já disse que uma das primeiras perguntas que ele ouve, sempre que encontra espectadores e jornalistas, é quando Ichabod irá usar novas vestimentas. O criador do programa, Alex Kurtzman, garantiu que, muito em breve, o personagem secular irá descobrir os benefícios de se ter uma roupa lavada. Mas convenhamos que apenas a roupa limpa não é o suficiente. Ichabod precisa ficar mais antenado na moda! Apesar de seus trajes terem uma pegada militar – uma tendência das passarelas, nas últimas temporadas -, eles não são exatamente… contemporâneos.

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Como o Natal está próximo e essa é a última coluna Estilo do ano, proponho uma brincadeira: e se, depois de descobrir as maravilhas da Internet, Ichabod fosse apresentado ao controle remoto ou ao Netflix e, então, conhecesse o mundo encantado das séries televisivas? Ele, com certeza, iria ter noções de estilo através de vários personagens da telinha. Listamos abaixo algumas lições fashion que Crane deveria aprender com os seriados – ele pode até pedir de presente de Natal para a amiga Abbie (Nicole Beharie). A gente sugere algumas peças… E, de quebra, quem sabe elas sirvam de inspiração para o presente daquele amigo secreto que você, leitor, foi convidado. Pegue o carrinho!

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1) Os suspensórios de Chuck Bass!

Chuck Bass, o vilão da série Gossip Girl, além de ter um estilo bastante tradicional e “engomadinho”, era um cara que sabia se adaptar conforme a situação. Para o jogo de golfe, nas horas de folga, ele escolheu um suéter com estampa argyle (o xadrez em losangos), que “combinava descombinando” com as meias geométricas, além de bermuda. Se a ocasião era formal, Chuck não inventava moda, não. Camisa, calça social e gravata, o trio de ouro. Os suspensórios davam uma turbinada na produção. Por falar nisso, uma das principais críticas por parte dos fãs de Sleepy Hollow (pessoas exigentes) é que Ichabod anda muito magrinho. Como já basta um cavaleiro que perdeu a cabeça na história, ninguém quer outro personagem perdendo as calças. Como Crane anda muito ocupado, combatendo as forças sobrenaturais da série, e não vai ter tempo para enfrentar a academia, o jeito é investir no acessório (quase de segurança). Coloca no carrinho!

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2) O color block do Nolan…

O Nolan, de Revenge, é provavelmente um dos personagens mais fashionistas das séries. Assim como Chuck, ele frequenta as luxuosas propriedades dos Hamptons, cidade litorânea nas proximidades de New York City. E como Nolan gostar de “chegar chegando”, como minha avó sempre diz, ele investe nas cores vibrantes, de preferência, tudo junto – uma tendência também conhecida como color block (ou o bloco de cor).

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Okay, okay, Ichabod. O color block pode ser, assim, pedir um pouco demais para um homem tão… tradicional… como você. Mas não muda de canal, não, continuemos em Revenge

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3) Xadrez is the new black, não é Jack?

Nem pretinho, nem laranja (Orange is the new black, hã, hã, entenderam?). No moderno ano de 2013, o xadrez é o “novo pretinho básico” e se adéqua a qualquer contexto, além de estar disponível em cores e modelos diversos. Então, compre várias camisas, que vale o investimento. O Jack Porter, de Revenge, consegue variar bastante usando, quem diria, a mesma estampa.

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4) Xerife Graham: um galã todo trabalhado no couro e coletinho.

Se existe outro personagem capaz de fazer espectadoras suspirarem ao redor do planeta, ele é o detetive Graham, de Once Upon a Time. Graham é interpretado pelo também britânico Jamie Dornan (que ganhou o papel de protagonista de 50 tons de cinza) e as coincidências não param por aí: ambos têm mais de 30 anos, são altos, loiros, barbados e de olhos claros. Nada mais justo que Ichabod também compre uma jaqueta de couro militar e combine com um coletinho. Um visual para inglês nenhum botar defeito!

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Ainda não acabou, há muito o que mudar!

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5) Schmidt… Uma fonte inesgotável de estilo.

Quem assiste New Girl sabe que Schmidt passa vinte e quatro horas do dia pensando em como ser — ainda mais — bonito. O metrossexual mais metrossexual da telinha está por dentro de todas as tendências de roupas e cosméticos. Por isso, quem acompanha New Girl também sabe que aquele “casaquinho de vovô”, feito de lã ou linho, com botões na frente, não se chama apenas “suéter”, mas “cardigã”, e voltou à moda já faz algumas temporadas.

 

Mas como Schmidt é uma fonte inesgotável de lições fashionistas – Crane deveria era fazer uma maratona de New Girl (só não sugiro um box da série porque não se encaixa em presentes de moda) -, em um episódio da primeira temporada, o rapaz apareceu usando um tênis de cinco dedos que vibrava (exercitando dedos e tornozelo). O que dizer das botas de Crane? Antigas e nenhum pouco ortopédicas.

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6) Bazinga! Amo/sou nerd.

Toda pessoa atualizada que se preze já assistiu a um episódio de The Big Bang Theory – e 99% delas ficou viciada. Ser geek está na moda e, mesmo que você não seja um de verdade, acredite: em algumas situações, você será obrigado a fingir que é! Por isso, melhor garantir a camiseta com a estampa “Bazinga!” (o bordão do personagem Sheldon) no guarda-roupas. Ela é um verdadeiro clássico entre os nerds de hoje e é facilmente encontrada em lojas virtuais do nicho geek. Ichabod Crane já foi apresentado ao computador… E já que é para ser nerd, não dá para ir até a loja comprar. Em pleno século 21 ainda? No way. Vista a camisa e faça novos amigos.

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Até que não ficou estranho.

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7) The Voice Brasil: lenço e turbante, para salvar o pescoço (e a cabeça).

Nesse mundo globalizado em que vivemos, Ichabod Crane assinou a Globo Internacional e segue acompanhando o The Voice Brasil. Assistindo ao reality show brazuca, ele pode perceber a elegância dos lenços do técnico Lulu Santos, conhecido por ter uma coleção do acessório. Afinal, em uma série em que muita gente já foi decapitada pelo cavaleiro do Apocalipse, nada melhor do que proteger o pescocinho. Ou, ainda, ele pode se inspirar em um dos turbantes de Carlinhos Brown para que, assim como o jurado, ele possa proteger sua cabeleira esvoaçante. Quase uma versão masculina da Carrie Bradshaw.

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8) Não é o filme do Tim Burton, mas… mãos de tesoura!

Calma, calma! Não estamos sugerindo que Crane decapite ninguém por aí usando uma tesoura. Credo! Mas vamos falar a verdade: que cabelo mais sem corte esse do Ichabod! Assim que providenciarem roupas limpas (e novas?) ao protagonista de Sleepy Hollow, deveriam pensar também em uma passagem pelo cabeleireiro. Não precisa ser nada radical, basta aparar as pontas. O Caleb, de Pretty Little Liars, mantém os fios mais compridos na parte de trás e um leve repicado na frente.

Muito juvenil? Tudo bem. Há outra opção. Quem aí ainda não reparou no charme maduro de Killian, o irmão misterioso de Witches of East End? O moço também investe no repicado na parte frontal do cabelo e deixa quase uma falsa franja na altura dos seus lindos olhos. Ichabod Crane, como já dissemos, não deixa nada a desejar nesse quesito “ocular”. Ah, e já que ele vai estar na cadeira do cabeleireiro, aproveita e faz uma hidratação… está precisando! Será que Ichabod aprovaria nossas dicas?

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Por enquanto, a (prometida) passagem pela lavanderia já é um avanço. Tudo bem que Ichabod é apegado às suas roupas, porque elas são as únicas coisas que o ligam com o passado – e a gente te ama assim, Ichabod, cafoninha. Mas não precisa ser apegado com os germes, né? Sabão em pó neles! Sabão… em pó… Ichabod. ;/

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Victor Garber, ator de ‘Titanic’ e da série ‘Alias’, vai participar de ‘Sleepy Hollow’


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Os fãs de Victor Garber vão perder a cabeça com essa notícia! É que o ator – conhecido, na TV, pelo papel em Alias e, no cinema, por Titanic – já tem passagem comprada para as próximas semanas… O destino é o vilarejo de Sleepy Hollow, em Nova Iorque. Ele foi confirmado na nova série da Fox inspirada em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça – e quem deve se alegrar com a visita é Ichabod Crane (Tom Mison).

Esta notícia contém spoilers.

No episódio de Ação de Graças de Sleepy Hollow, exibido no último dia 25 de novembro, nos Estados Unidos, Ichabod Crane estava triste porque não poderia passar o feriado tradicional com Katrina, sua amada esposa. Mas, ao que tudo indica, Katrina não será o único membro da família de Crane a quem seremos apresentados.

Segundo informou o site TV Line, Victor Garber deve aparecer em, pelo menos, um episódio da atração da Fox interpretando… o pai de Ichabod!

Os roteiristas da série já haviam dado a dica de que a figura paterna de Crane poderia surgir em breve, uma vez que, também no episódio de Ação de Graças, Ichabod contou à detive Abbie (Nicole Beharie) que sentia falta de passar o tempo com o pai, enquanto ele ainda lecionava na Universidade de Oxford.

Não se sabe ao certo quando Garber irá aparecer na atração, que tem 13 episódios encomendados para a primeira temporada, e nem em que contexto isso acontecerá (provavelmente, um flashback). Os fãs do ator, no entanto, também vão poder conferir o trabalho dele na série The Good Wife, da CBS, em que ele vai interpretar um juiz ainda nesta temporada.

Sleepy Hollow é exibida nas noites de segunda-feira, às 21h, pela Fox americana. A série ainda não chegou ao Brasil.

Com informações do TV Line.

Dracula – The Devil’s Waltz

Data/Hora 01/12/2013, 21:54. Autor
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O quinto episódio de Dracula veio com o título de The Devil’s Waltz (A Valsa do Diabo, na tradução) e então eu conclui que, se o diabo dança, essa valsa deve ser bastante entediante de se assistir. Porque… que episódio arrastado!

Basicamente, o capítulo se resumiu em acompanhar Renfield ser torturado pela Ordem – o que foi torturante, de verdade -, os arranjamentos para a festa de noivado da Mina – o que, convenhamos, era muito chato – e as experiências de Van Helsing para que Drácula possa sair ao Sol – o que é mais ou menos cansativo.

Mas vamos falar primeiro do Renfield. A situação em si, de vê-lo torturado, foi difícil de assistir, mas não porque era ruim. Na verdade, foi bonito ver o quanto ele é fiel a Drácula, algo que todos nós já imaginávamos. Mas, ali, tivemos a certeza de que, sim, ele morreria pelo vampiro. Ao mesmo tempo em que, pudemos perceber, em nenhum momento ele desacreditou que Drácula apareceria para salvá-lo; ele tinha certeza disso e sabia que deveria resistir apenas até o vampiro chegar. Drácula, por sua vez, também se mostrou bastante afetuoso com o amigo e quase perdeu a festa de noivado de Mina e Harker para resgatá-lo. Ainda pudemos saber como os dois se conheceram, em um trem. A história foi meio mal contada, superficial e clichê, mas assim é a relação do vilão rico/obscuro e seu fiel escudeiro negro, no século 19. Drácula é muito mais um anti-herói do que um vilão, propriamente dito. Mas não vou discutir mais isso. Eu não gosto, sei que é mais uma questão de gosto pessoal. A maioria dos espectadores da série se agrada com isso.

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Já a Mina teve um sonho “ousado” com Alexander Grayson, vulgo Drácula, e, na minha interpretação, ele invadiu os sonhos dela, tal como o vampiro fazia nos livros (inclusive com Lucy). A festa de noivado de Harker e Mina foi um tédio só. Vou resumir o “acontecimento”: alguém chamava Drácula para uma rodinha, ele apertava a mão, dizia “licença” (ou o nome da pessoa a quem fora apresentado, por exemplo, “Van Helsing”) e saía. E assim ele ia, de rodinha em rodinha. Dormi.

O ponto alto, no entanto, foi quando o TROUXA do Harker – ai, como esse homem me irrita – concedeu o que ele tinha de mais valioso ao Drácula, como agradecimento por ele disponibilizar sua casa para dar a festa. E, aí, fomos surpreendidos com o bobo do Harker oferecendo a primeira valsa com Mina ao Drácula. A burrice do Harker chega a ser forçada, porque é tão óbvio que Mina e o vampiro se querem. Mas, se o jornalista não tinha percebido tal fato até agora, na festa ele percebeu isso… E na frente de todo mundo! Não esperava que Mina e Drácula fossem ser tão indiscretos em frente à sociedade, mas, pelo menos, serviu para dar uma agitada na história (e na festa). Harker ficou bravo, mas não brigou. Lady Jayne e Lucy estavam arrasadas – ainda não consigo gostar da Lucy apaixonada por Mina, não acrescenta ao enredo. O mais legal da cena mesmo foi ver Drácula rasgando a garganta de Harker, quando ele interrompeu a valsa do protagonista com a namorada – infelizmente, não era verdade! Era apenas a consciência do vampiro (e a minha vontade).

Os testes de Van Helsing para fazer com que Drácula saia no sol estão progredindo e espero que, no próximo capítulo, finalmente vejamos o vampiro caminhando por aí à luz do dia. O vídeo promocional do próximo episódio sugeriu que ele irá, mas não dá para confiar nisso, já que esses comerciais costumam nos iludir bastante. Gostaria de mencionar uma cena em específico, em que Drácula informa ao Van Helsing que Renfield havia sido capturado, provavelmente pela Ordem, e, uma vez que Drácula afirma que o criado jamais o trairia, Van Helsing diz que está tudo bem, “deixa para lá” – enquanto Drácula está, visivelmente, abatido. Uma inversão de valores aí. Van Helsing é o grande badass de Dracula. Drácula é apenas um homem sofrido e cheios de mágoas. Vou ali chorar, “licença”.

Elementary – On The Line

Data/Hora 25/11/2013, 10:20. Autor
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É outono em Nova Iorque e a temporada não é outra coisa senão de um doce novembro para os espectadores de Elementary. Foi em uma ponte tradicional da cidade, em meio às árvores cujas folhas são de um amarelo que só se vê por lá, que a série protagonizada por Sherlock Holmes começou – e, ali, também se iniciava um dos melhores episódios da história do programa. Não estou sendo exagerada. Quando terminei o episódio e abri o TeleSéries para resenhá-lo, não sabia por onde começar, de tão feliz que estava com o que tinha visto. Depois de refletir bastante, cheguei a uma conclusão óbvia: melhor começar pelo começo. É.

Como eu disse antes, o episódio se inciou em uma ponte, sobre um enorme rio nova-iorquino, de onde uma jovem amarrou um peso ao revólver que tinha nas mãos e atirou na própria cabeça, fazendo com que a arma caísse na água e seu caso fosse, então, investigado como um assassinato. Diante de uma cena tão intrigante, a gente mal conseguia prever o desenrolar da façanha… mas Sherlock desvendou os últimos atos da moça em menos de dois minutos, ele sabia que aquilo se tratava de um suicídio; não havia, portanto, uma vítima ou assassino. A história, é claro, não acabava ali.

É que a suicida, antes de tirar a própria vida, fez uma ligação para a polícia e disse que um homem a ameaçava. Ela queria culpá-lo de um crime que, já sabemos, ele não cometeu. Só que, na sala de interrogatório policial, enquanto esse mesmo homem realizava um teste no polígrafo (o “detector de mentiras”), Holmes percebeu que o interrogado não havia mesmo assassinado a jovem encontrada na ponte – mas a irmã dela. Aquele rapaz era, na verdade, um serial killer.

A maneira como Sherlock chegou à conclusão foi bastante interessante, pois ele percebeu que o rapaz mordia a língua para responder às perguntas do detive Bell, conseguindo, assim, controlar os batimentos cardíacos e sabotar o teste no polígrafo. A informação por si só já era instigante, não sabia que era possível controlar a pulsação dessa forma e, contextualizado na história, tal fato deixou o cenário ainda mais convidativo e… obscuro. Sim, Elementary é uma dessas estradas mal iluminadas, que a gente nem sabe onde vai dar, mas decide atravessá-las de qualquer jeito, correndo o risco.

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Pois bem. O destino final dessa viagem foi um verdadeiro presente ao espectador, que se deparou com um dos melhores casos de polícia já mostrados na série. Mais do que isso. Atrevo-me a dizer que este foi o segundo melhor capítulo que Elementary apresentou até hoje, ficando atrás, apenas, da season finale da primeira temporada. O tempo inteiro, Holmes acreditou que aquele homem era mesmo um serial killer, ainda que as evidências apontassem o contrário. E ele foi aos extremos para provar isso. Em uma das cenas, Holmes chegou a discutir com o investigador de um caso antigo (uma investigação em que o homem/potencial assassino também havia sido acusado e saído ileso) e humilhou o detetive veterano em frente à toda NYPD, no desespero de provar que o policial estava errado e ele certo. Conseguir isso, agora, havia se tornado quase uma questão de honra.

Por vezes, cheguei a duvidar de que o homem seria o assassino e pensei no quão emocionante seria ver Sherlock errado, humilhado diante de um policial convencional. Não era o caso. Aquele era um assassino engenhoso, que soube driblar como um mestre as investigações e se safar delas. Não bastasse isso, o serial killer não se continha apenas em matar suas vítimas, como também criava identidades falsas em redes sociais, na Internet, para manter contato com os familiares dos assassinados. Em uma das ocasiões, Holmes e Watson foram enganados pelo homem, que fez uma ligação falsa à dupla de detetives e marcou um encontro que nunca aconteceria. A única coisa legal disso foi ver Sherlock e Joan pegando a estrada. Mas tiveram que dar a meia-volta, diante do engano.

Apesar de o homem ser bastante engenhoso, Holmes não é um “policial convencional”, como os outros, e, a partir do momento que em que ele cruzou o caminho do rapaz, seu destino já estava sentenciado. Após reviravoltas inesperadas, o detetive conseguiu provar que o homem era mesmo o vilão do capítulo. A boa surpresa ficou por conta de que, uma das mulheres que haviam sumido anos atrás, cujo corpo nunca fora encontrado, deixando o marido desolado, estava viva! E foram felizes para sempre.

Fim.

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Nem pensar. A melhor parte, ainda não comentei: a arrogância de Sherlock Holmes. 

Logo no início do episódio, quando Holmes afrontou aquele detetive veterano, Watson ficou extremamente incomodada com o amigo. Ele havia desrespeitado um policial veterano em frente aos colegas por causa de um erro que ela mesma poderia ter cometido. Holmes não se comoveu com o sermão de Joan e seguiu hostil durante todo o episódio, mesmo depois de Watson ter se afastado dele para formar dupla, temporariamente, com Bell.

Ao final do capítulo, ainda irritadíssima com o comportamento de Holmes, ela obteve, finalmente, uma resposta do companheiro. E, ali, presenciamos um dos diálogos mais importantes da série. Um diálogo que, mais do que nunca, nos fez lembrar do personagem clássico de Conan Doyle.

Homes disse friamente, encarando a Watson:

– Eu não sou uma pessoa legal. Não existe uma versão mais afetuosa e simpática de mim esperando para sair daqui de dentro. Eu sou amargo. Posso ser cruel. Esse é quem eu sou, bem lá no fundo. E não estou orgulhoso, nem envergonhado disso. Sou simplesmente assim.

Enquanto a gente – e a própria Watson – refletia que isso não era verdade (afinal, por diversas vezes, vimos o detetive quase chorar diante da maldade humana e era admirável o carinho que ele tinha pela amiga), ele próprio interrompeu nossos pensamentos para dizer justificar seu comportamento:

– Watson, eu te considero excepcional e, portanto, faço um esforço excepcional para te deixar confortável.

Reafirmando que ele era cruel e assim ele era, ponto final, que todos teriam que suportá-lo desse jeito, Watson replicou que ninguém poderia aceitar uma coisa dessas a vida inteira. E foi assim, com essa incerteza sobre o futuro da dupla de maior sintonia da televisão – e sem saber se teremos um detetive diferente daqui para a frente -, que o episódio acabou. Sem música bonita, sem clima de perdão. Parecia que, dentro da tela, o novembro não era, afinal, tão doce. Estou ansiosa por dezembro.

Se, pela primeira vez, em Elementary, tivemos um diálogo típico do Sherlock Holmes como o conhecemos dos livros – frio, arrogante, auto-suficiente -, o seriado conseguiu, ainda assim, refletir a sociedade moderna, uma constante da série. Quantas vezes ao dia não nos deparamos com pessoas que, por julgarem que sabem mais que as outras (como Holmes sempre deixa bastante claro), diminuem os feitos de alguém próximo? Melhor ainda se tudo puder ser testemunhado por uma plateia (como foi a NYPD). O mundo é cheio de Sherlock’s Holmes – pior ainda; muitas vezes, sem a genialidade quase utópica do detetive. Uma sociedade em que existissem mais Watson’s, que pregam a cordialidade e o respeito mútuo, seria uma sociedade mais fácil. Mas, apesar do nome da série, a gente sabe que a vida não é assim… elementar. A boa notícia é que, com sua qualidade narrativa, Elementary segue discutindo os dilemas, não de Sherlock Holmes, mas os dilemas do mundo moderno.  E isso vai ser sempre delicioso.

Para terminar: se o novembro não foi doce para a Watson, o outono em Nova Iorque, pelo menos, permitiu que ela voltasse a usar suas conhecidas meias-calças. Um charme só, bem como a fotografia desse último episódio. Vai dizer que você não queria um outono no hemisfério norte?

Elementary – Blood Is Thicker

Data/Hora 19/11/2013, 14:00. Autor
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De todos os episódios da segunda temporada de Elementary até agora, o oitavo capítulo foi o menos “pessoal” deles. Se, até então, a série vinha dando grande destaque à vida familiar de seus protagonistas, na história da semana passada, o caso policial foi personagem central.

O episódio começou quando uma jovem caiu de um prédio sobre um carro de entregas, já morta. Holmes, Watson e a NYPD deram início às investigações e descobriram que a moça estava ligada a um empresário influente. Se, no começo, eles desconfiavam que ela era amante do homem, mais tarde, foi sabido que ela era, na verdade, uma filha bastarda, alguém que ele renegou a vida inteira até descobrir que possuía uma doença fatal e precisava de transfusão de sangue – como seu tipo sanguíneo era raro, o empresário recriou os laços com a filha ignorada.

O pai rico e a filha ignorada são, então, unidos pela doença, no leito de morte… Nada disso é exatamente novo, mas Elementary sempre recorre aos clichês de forma criativa e envolvente. Sim, é possível ser criativo mesmo diante de um clichê, meus caros leitores. É legal, também, notar como os roteiristas sempre recorrem aos aspectos da vida moderna e da cultura popular para dar uma “temperada” na história. No episódio passado, o famoso empresário usou um dublê quando fingiu estar em uma viagem de negócios na Malásia – e ele estava, na verdade, em um quarto de hotel, sendo medicado. Isso te faz lembrar Madonna, Lady Gaga? Pois é.

Voltando à série, o fato de a mulher do rico-enfermo ter planejado a morte da filha dele, bem como a do próprio marido, com a ajuda do advogado da família, me pegou de surpresa. Quando a mulher contou aos detetives que a ideia de colocar a filha bastarda no testamento do empresário tinha sido dela e que, mesmo diante da morte da moça, ela não se beneficiaria disso, fiquei convencida de que não era ela a assassina. Depois, em uma sacada genial, a Watson conseguiu desenvolver todo o crime e, sim, a esposa era a culpada. Pois bem: a mulher de um ricaço planejar a morte do marido junto ao advogado de confiança é… clichê! Mas um clichê criativo, verdade.

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A Watson se destacou muito durante todo o episódio, tanto como profissional quanto como pessoa. Como profissional porque ela conduziu toda a investigação e foi extremamente sensível em suas percepções, a fim de chegar na resposta certa. Ela também foi sensível ao lidar com o novo dilema pessoal de Holmes, que talvez precise reduzir o alto padrão de vida e arranjar um jeito de pagar as próprias despesas, já que o pai dele pode cortar a mesada muito em breve. Watson e Holmes são parceiros da vida! (Como shippar os dois? “Watsolmes”? “Hotson”? Não sei…)

Já o Mycroft parecia, finalmente, se entender com o irmão Holmes. Fiquei comovida com o progresso que houve na relação deles e no quanto Sherlock começou a recuar diante do, agora, “amigo”. No final do capítulo, entretanto, soubemos que Mycroft está planejando algo e que o pai de Holmes não irá deserdá-lo em breve caso o detetive não retorne a Londres. O que Mycroft quer? Aproximar o pai do irmão, já que os dois não se falam “há séculos”? Ele, Mycorft, quer o irmão perto dele mesmo? Ele ainda não perdoou Sherlock pela traição com a noiva e planeja uma vingança? É cedo para saber. Mas a julgar pela expressão maléfica do Mycroft na última cena, eu ficaria com o pé atrás. Watch your back, my dear Holmes.

p.s: e aquele apartamento de tirar o fôlego em que a filha bastarda morava? Liiiindo! Me lembrou o luxo do apartamento de Match Point, do Woody Allen! Ao invés do Rio Hudson, que aparecia na série, o apartamento do filme tinha vista também para um rio… o Tâmisa, de Londres. Sonho de consumo… Ai ai.

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