Elementary – Dead Clade Walking

Data/Hora 05/02/2014, 09:16. Autor
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Depois de uma pequena pausa, Elementary retornou à telinha com um episódio histórico – I meant it. É que Dead Clade Walking, provavelmente, agradou aos fãs de Jurassic Park e de documentários sobre dinossauros. Na história, uma pedra que continha o esqueleto de uma espécie de dinossauro cujos fósseis são muito raros resultou na morte de algumas pessoas envolvidas no mercado negro. Pois é, nem preciso dizer que os olhos de Sherlock Holmes brilharam diante de seus mais novo caso (que, na verdade, era pré-histórico, de tão velho).

Confesso que, nos anos de escola, História ou Geografia nunca foram minhas matérias preferidas, mas, mesmo assim, achei o tema do episódio bem interessante e até divertido. Dinossauros mexem com a nossa imaginação e, misturados com outra figura ilustríssima – Sherlock Holmes, é claro -, transformaram nossos quarenta minutos assistindo à série em algo bem gasto.

O caso não começou de maneira habitual. Watson, na verdade, estava resgatando um caso antigo de Holmes que nunca foi solucionado, um caso em que ele trabalhou ainda quando era viciado em drogas – e, embora Watson chegue a mencionar isso diante do detetive, tal fato não teve tanta importância assim.

Um homem foi assassinado há alguns anos e nunca encontraram o assassino. Na releitura de Watson, entretanto, a moça foi capaz de perceber uma rocha no quintal da vítima – a rocha que continha o fóssil. A dupla de detetives descobriu, através de um homem que trabalhava no museu, que o esqueleto não pertencia aos Estados Unidos e foi contrabandeado ao país. Para piorar a situação, o fóssil, que agora estava na posse da NYPD, foi roubado de lá de dentro. Algo resolvido rápido: com algumas investigações e  telefonemas – e até cartas eróticas? -, Holmes e Watson descobriram que um senhor que atuava no mercado negro detinha o objeto. Mas, como era de se esperar, quando os dois chegaram à casa do bandido, ele estava morto e atirado ao chão, sem o esqueleto arqueológico.

Agora, os suspeitos em potencial eram alguns estudiosos que negavam que algum dinossauro tenha sobrevivido à chuva de meteoros que caiu sobre a Terra há milhões de anos e extinguiu os gigantes. O problema é que o fóssil descoberto tinha origem após esse período – ou seja, destruía as crenças e trabalhos desses pesquisadores. Assim sendo, qualquer um deles tinha interesse em eliminar essa “prova”. Em uma reviravolta no enredo, nós descobrimos que, apesar de interessados no assunto, nenhum pesquisador cometeu o crime – embora o DNA de um deles estivesse presente na cena do assassinato do bandido que atuava no mercado negro.

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Os roteiristas explicaram: o homem que trabalhava no museu, aquele que a gente já quase nem se lembrava mais, era o culpado de tudo. É que, no museu, ele alegava ter o único esqueleto completo, no mundo inteiro, de um dinossauro exposto ali. E isso era uma farsa, já que faltavam algumas partes do esqueleto e ele comprava fósseis no mercado negro para, digamos, completar o “quebra-cabeças”. O pesquisar cujo DNA estava na cena do crime trabalhou com o homem anos atrás e, por isso, seu material genético permanecia em alguns equipamentos utilizados por eles enquanto ainda eram uma equipe.

O caso da semana foi criativo, instigante, informativo e, como é de praxe, nada previsível. As pitadas de humor, como também “manda o figurino”, não faltaram: além de descobrirmos que Holmes trocava correspondências eróticas com uma mulher que ele sequer conhecia, o detetive estava com um humor muito áspero. O motivo, no entanto, tinha um quê emocional: o dependente de drogas que ele apadrinhava estava com problemas e podia ter uma recaída. Apesar da falta de jeito, Holmes se mostrou preocupado com o – amigo? – rapaz e, ao saber que ele tenha tido, de fato, uma recaída – ele sugeriu que os dois fossem, então, a uma reunião de grupo; algo que, em sua época de recuperação, Holmes fugia como quem foge da cruz. Uma demonstração de afeto e tanto, não?

Mais amor que isso, só a música que tocou no final do episódio (reparem na letra!):

 

 

Dracula – Let There Be Light

Data/Hora 26/01/2014, 11:00. Autor
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E a série Dracula, finalmente, chegou ao final – ou, pelo menos, ao final desse primeiro ano. Depois de uma temporada narrativamente arrastada, com índices de audiência baixíssimos, o programa teve uma season finale até que interessante, com índices de público um pouco mais altos.

O episódio passado tinha acabado na cena em que Drácula transformava Lucy em vampira e, com certeza, muitos espectadores esperavam saber quais seriam as consequências disso. Para a tristeza dessas pessoas, o acontecimento foi pouco explorado e o desenrolar dessa história ficou para a próxima temporada – se é que ela vai existir. Entendo as razões que levaram os roteiristas a não trabalharem essa parte do enredo agora. Afinal, com a escassez de conteúdo que a série apresentou em seu primeiro ano, melhor guardar um pouco para o segundo (insisto: se ele existir). Mesmo assim, ver Lucy transformada e conhecer algumas implicações disso teria dado uma movimentada na season finale que, apesar de ter tido cenas instigantes e até um cliffhanger digno, foi parada na maior parte do tempo. A coisa só pegou fogo nos dez minutos finais. Mas não vamos falar disso ainda.

Lá para a metade do episódio, algo surpreendente aconteceu. Van Helsing destruiu o local onde armazenava os ingredientes necessários para fabricar a poção que permitia que Drácula saísse ao sol e ainda matou Renfield, que o pegou no flagra. Não bastasse todas essas maldades, ainda descobrimos que ele transformou os filhos de Browning em vampiros, cortou o dedo de um deles e, em seguida, quando as crianças já estavam reunidas com o pai, matou todos eles queimados. Claro que a gente tem que considerar o que Van Helsing viveu no passado, ele testemunhou toda sua família ser assassinada. Mas, mesmo assim, todas essas ações foram extremamente malignas se considerarmos a imagem de Van Helsing que construímos a partir de histórias (literárias ou audiovisuais) que nos foram contadas até agora. E isso não é uma crítica. Só quero sustentar um argumento que formulei ainda no primeiro episódio da série: de que, na versão da NBC, Drácula e Van Helsing teriam seus papéis invertidos; o primeiro é bonzinho e, o segundo, o grande vilão.

E isso soa bastante estranho (não de um jeito negativo, apenas peculiar). Mesmo que consideremos tudo o que Van Helsing viveu no passado, a sede por vingança, ele ainda era o personagem humano da história e seus atos não demonstraram nenhuma humanidade. Ele não cogitou perdoar e, para tornar as coisas mais trágicas, também assassinou crianças que nada tinham a ver com os atos do pai. Ele foi cruel como poucos seres humanos conseguem ser. Drácula, o vampiro sem sentimentos, na tradição, teria sido mais piedoso…

Afinal, Drácula teve piedade de Lady Jayne em seus últimos suspiros de vida. A loira, que tentou exterminá-lo após descobrir a verdadeira identidade de Alexander, não foi boa lutadora. Sem dificuldade, Drácula a venceu e mostrou que ele era imune a todas as armas utilizadas por ela. Mas por quê? Seria pela idade? Ele é um vampiro mais forte? Pode ser.

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Já de volta para a casa, Drácula se deparou com Mina em sua sala. Ela observava o retrato de Ilona e não se incomodou com nada. Em uma história normal, o fato de Drácula ser apaixonado por alguém que era a cópia dela seria motivo para muito “mimimi”. O primeiro: Drácula não gosta dela, mas sim da cópia que ela representa da esposa dele. Mina, no entanto, não se incomoda com isso e acha, realmente, que existe uma ligação de vidas passadas entre os dois. Isso, com certeza, é verdade. Mas, se a segunda temporada existir, espero que as coisas não sejam tão simples assim.

No que depender de Van Helsing, não será. Quando já estávamos perplexos com toda a maldade que ele fez no episódio, a cena final nos deu certeza de que, a partir de agora, ele é o grande inimigo de Drácula (e não mais a Ordem, que foi enfraquecida com a morte de seus principais integrantes). O professor contou a Harker que Alexander é, na verdade, Drácula e, ao que tudo indica, ele vai ensinar o ex-jornalista a matar o vampiro. Mas, cá entre nós, se nem Lady Jayne conseguiu tal feito, irá Harker, o bobo, ser capaz de tamanha missão? Quando penso nisso, confesso que uma pontinha de curiosidade nasce em mim e quase chego a torcer pela segunda temporada. Mas penso melhor e, não, I’ll pass. Que furada, hein, Jonathan Rhys Meyers?

Apesar de tudo, para quem gostou da série, acredito, sim, que a NBC possa dar uma segunda chance ao seu projeto que, antes de mais nada, foi bastante divulgado pela emissora (o canal apostou alto na versão moderna-só-que-não das histórias de Bram Stoker). O cancelamento também não seria uma surpresa e ainda aposto mais nisso. Se o segundo ano acontecer mesmo, vou sentir saudade de Renfield. Será que ele morreu de verdade? As perguntas são muitas, as expectativas são altas e as respostas são sempre vagas. Pelo menos, tem o Jonathan Rhys Meyers para dar uma alegrada aos olhos. Que furada!

Obs.: dei a nota ao episódio considerando sua qualidade em relação aos outros episódios dessa mesma série exibidos até aqui e não sua qualidade como uma obra audiovisual em uma indústria. Comparada a outras séries, Dracula deve muito. 

Dracula – Four Roses

Data/Hora 20/01/2014, 12:36. Autor
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No penúltimo episódio da primeira temporada, Dracula apresentou um dos melhores capítulos da série. Four Roses teve alguns conflitos interessantes, que fizeram com que a gente prestasse atenção na história durante os quarenta minutos – sem desejar que o tempo passasse mais rápido, como tem acontecido com frequência. Uma das grandes “emoções” envolvendo o episódio dizia respeito às consequências da noitada de Harker e Lucy, já que a loira seduziu o namorado da melhor amiga para magoá-la. Mina, no entanto, sofreu um atentado e estava no hospital. Para a nossa surpresa, Harker sequer foi visitá-la, mas Lucy o fez e contou todo o ocorrido à Mina, que a expulsou do quarto.

O fato de Lucy ir até a amiga e contá-la que dormiu com o então noivo dela, Harker, não é exatamente uma surpresa – e confesso que, na hora, fiquei em dúvida se Lucy estava mesmo arrependida. Depois, a gente percebeu que ela estava. Mas o fato de Harker ignorar Mina em um leito de hospital foi surpreendente e era tudo o que Drácula precisava para ter a amada nos braços (e, quando ela finalmente lhe perguntou se ele a amava, Drácula não respondeu. Homens…).

O Harker, agora, integra a Ordem do Dragão e, como ele mesmo anunciava, deve desempenhar o papel de “Judas” na história. Na próxima semana, a gente sabe que Alexander irá fazer uma apresentação pública da energia wireless novamente, mas a Ordem planeja causar uma catástrofe durante a exibição – e o jornalista, com certeza, vai ter papel principal no feito. Quando Drácula soube que suas experimentações tinham sido liberadas pela Secretaria da Saúde (ou algo do gênero), ele ficou feliz, mas será que não imaginou que a Ordem poderia estar planejando algo? Como dizem, “quando a esmola é demais, o santo desconfia”. Vejo três possibilidades aí: ou ele está ciente do perigo e também planejará algo infalível para acabar com a Ordem; ou Harker irá se arrepender na última hora, trair a organização secreta e ajudar o ex-patrão; ou Drácula irá mesmo morrer e fim de história. Apesar da audiência baixíssima da série, a NBC ainda não cancelou Dracula. Ou a emissora vai esperar que todos os episódios sejam exibidos para, então, tomar uma decisão, ou a decisão já foi tomada (as notícias podem não ser boas para Drácula) e só falta assistirmos a finale para descobrirmos qual será ela.

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Qualquer que seja a decisão, confesso que, depois desse penúltimo episódio, já não detesto tanto a série como antes e nem tenho certeza de que desejo o cancelamento. Pela primeira vez, o programa apresentou um cliffhanger de verdade. Claro que alguns episódios terminaram com cenas de suspense interessantes, mas nada tão forte a ponto de dizermos “que baita cliffhanger”. Isso só aconteceu nesse nono capítulo, quando Drácula, irritado ao saber da traição de Lucy para com a Mina, decidiu transformar a moça em vampira! Que Lucy corria perigo, a gente desconfiava – já que Drácula é mesmo um vilão quando se trata de proteger a amada -, mas achei que a morte seria suficiente para ela. Agora, com Lucy transformada, a série imita a literatura. Será que o final também irá o fazer?

Se sim, com certeza, teremos um dos episódios mais emocionantes dos últimos tempos – Drácula a beira da morte, Lucy transformada, a traição de Harker, a sede por vingança de Van Helsing e Mina cada vez mais ligada à Llona. Fiquei perplexa quando ela contou ao Drácula que vê Llona há muito tempo em seus sonhos (achei conveniente demais para o enredo, espero que trabalhem isso melhor). Se não, teremos um episódio de tirar o fôlego – e com muito sangue. Afinal, nesse nono episódio, Drácula deu uma pequena demonstração sobre o que pode fazer com os integrantes da Ordem. Aos espectadores, ele também causou efeito!

Só para aumentar a ansiedade…

Elementary – All in the Family

Data/Hora 12/01/2014, 18:22. Autor
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Foi em trajes de gala, exalando elegância, que vimos Sherlock Holmes e Joan Watson na cena inicial do episódio de Elementary da semana. O motivo era que os dois investigavam um crime em um museu da cidade. Mas foi só isso. O caso que eles investigariam a seguir, no entanto, e no qual o capítulo seria todo baseado, era bem menos glamouroso, digamos.

É que o ex-detetive Bell, que agora trabalha em uma divisão anti-terrorista, encontrou um cadáver sem cabeça dentro de um latão. Primeiro, gostaria de saber se os índices de assassinatos em que a vítima é decapitada são mesmo altos, porque é uma tendência na TV americana. Não bastasse a série Sleepy Hollow, inspirada em A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, essa semana, na novata Chicago P.D., vítimas tiveram as cabeças cortadas e, se bem me lembro, não é a primeira vez que esse tipo de crime acontece em Elementary. E, olha, pode aparecer em quantas séries for… ainda revira o estômago ver coisas do gênero.

O episódio de Elementary misturou elementos pessoais dos personagens com o caso de polícia e não poderia dizer que um ou outro teve mais enfoque. Foi bem equilibrado. No caso de polícia, um homem foi morto e decapitado e Watson identificou o cidadão por causa de uma cicatriz na canela – essa Watson anda espertinha! O cara havia estado sob os holofotes anos atrás por pertencer a um grupo mafioso. Agora, as suspeitas se voltavam para a uma família com quem ele tinha pendências e que poderia estar atrás de vingança depois de tanto tempo. Nada disso era verdade. Em uma reviravolta, em que o tema de policiais corruptos foi exposto, a gente descobriu que o novo chefe de Bell, cujo passado negro queria esconder – ele foi colocado na polícia pela máfia -, arquitetou tudo. O pai da vítima encontrada no galão sabia do passado dele e “Da Silva”, o chefe de Bell, o queria morto (assim como todos que pudessem atrapalhar seus planos de ter uma aposentadoria tranquila).

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Isso, é claro, impactava a vida pessoal dos personagens. Pela primeira vez, vimos Bell em seu novo ambiente de trabalho e ainda bastante ressentido com Holmes. Sherlock, no entanto, parecia querer se impor na vida de Bell e até se ofereceu para prestar serviços ao atual departamento do ex-colega. Assim sendo, a acusação de que o novo chefe de Bell era corrupto foi levada quase ao plano pessoal, em que duas possibilidades estavam abertas: ou Holmes e Bell fariam as pazes ou a guerra estaria declarada de vez. Bell, bom moço que é, investigou o chefe, mesmo contrariado, e descobriu que Holmes estava certo. Não, eles não viraram melhores amiguinhos outra vez, mas, pelo menos, Bell retornou a NYPD e já consegue sorrir para Holmes.

Os dramas pessoais de cada personagem de Elementary são ricos e bem contextualizados, são fáceis de a gente se identificar com eles. Ninguém é apenas excepcional em tudo o que faz; tem que lidar, também, com medos e vícios – e assim é o ser humano. Quanto aos trabalhos na polícia, fiquei impressionada com a facilidade com que Holmes obtém informações. O homem morto e decapitado estava desaparecido há vinte anos, mas como Da Silva solicitou à Agência de Segurança Nacional que ele fosse “rastreado”, assim o fizeram. Mais tarde, quando o rapaz já havia sido assassinado e Holmes estava na investigação, um dos agentes da NSA entregou todas as informações ao detetive-consultor – que, embora seja um gênio, ainda é um consultor. Nada que ofusque o excelente enredo da série da CBS. p.s.: Watson divou usando chapéu!

Dracula – Come to Die

Data/Hora 12/01/2014, 12:18. Autor
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Agora que a série está se aproximando da fase final da temporada, alguns aspectos do enredo são finalmente desvendados ao espectador. E, nem assim, Dracula se torna um seriado mais interessante. Em seu oitavo episódio, entendemos melhor o que aconteceu a Drácula e à mulher dele – algo que já havia nos sido “esboçado” antes. Drácula era integrante da Ordem do Dragão, mas viu a seita se virar contra ele – e, merecendo punição maior que a morte, foi condenado a se tornar um vampiro. Como Lady Jayne mesmo disse “A Ordem criou Dracula”. Já Ilona foi raptada no quarto do casal (com direito a Jonathan Rhys Meyers sem camisa e com uma calça de couro ridícula) e, ao que tudo indica, porque, assim como Mina, ela, então, era o que Drácula tinha de mais importante.

O vampiro, por sua vez, parece estar mais apaixonado por Mina do que nunca. Ele concluiu que Mina não é apenas Ilona, mas é Mina também. Algo que a torna digna do amor dele duas vezes. Esse vampiro é mesmo um partidão! O problema é que, nesse episódio, a moça começou a desconfiar que “Alexander” não é exatamente um bom moço, depois de uma conversa com o noivo-sem-graça Harker. Mas o Harker, como é de se esperar, só percebe as coisas na hora errada e ele fez uma confusão enorme com a informação que tinha contra o patrão, caiu na lábia da Lucy e, provavelmente, jogou a amada para os braços de Drácula de novo. Sim, porque ele passou a temporada inteira sem enxergar o potencial romance entre Mina e o vampiro que estava bem debaixo do nariz dele. No único momento em que Mina realmente decidiu se afastar de Drácula, Harker vai lá e diz que não acredita nela. Um loser. Mas ainda bem! Acho que a Mina combina muito mais com o Drácula e Lucy e Harker têm uma química interessante!

Já a Lady Jayne colocou o Alexander para correr, uma vez que ela, pessoa esperta, percebeu que o coração dele é de Mina. A boa notícia para ela é que, aparentemente, a loira não vai ter tempo para sofrer a famosa “dor de cotovelo”, já que ela anda ocupadíssima a procura de um vampiro à solta em Londres – o lendário Drácula! É claro que ela ainda não sabe que Drácula e Alexander Grayson são a mesma pessoa, mas agora que lhe foi dito que o vampiro pode andar à luz do dia, não duvido que a descoberta aconteça no próximo episódio.

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O Lord Davenport pediu para que seus homens torturassem Mina ao tomar conhecimento de que o retrato que Drácula tentava comprar no leilão era dela (não exatamente dela, a gente sabe). O Lord é, sim, integrante da Ordem do Dragão, mas age sozinho, uma vez que a implicância dele com o vampiro é pessoal: ele acredita que Alexander seja o responsável pela morte de seu filho, depois de descobrir que o jovem era gay e chantageá-lo. E somente por Davenport agir sozinho que Drácula ainda não foi descoberto. Afinal, quando ele mandou os homens atacarem Mina, Drácula apareceu, matou todos de forma bastante violenta e mandou os cadáveres de lembrança para a Ordem, que imediatamente reconheceu que aquilo era obra do vampiro famoso. Portanto, se Drácula salvou Mina e sendo Mina a pessoa mais importante para Alexander Grayson, não é preciso muito para concluir que ambos são a mesma pessoa. Talvez, a fraqueza da Ordem se concentre nos segredos e egocentrismos de seus membros.

Outra pergunta que me faço: assim como a existência do retrato de Ilona, não teria uma imagem de Drácula por aí? A Ordem desconhece a face do monstro que criou? Se bem que, se paramos para pensar no retrato de Ilona, só mesmo Lord Davenport para reconhecer Mina ali. Para mim, está mais a cara da Angelina Jolie do que de qualquer outra pessoa.

Pois bem! Mas, agora, temos um círculo de fogo na série: o jogo sexual de Harker e Lucy, que colocará, respectivamente, o romance e a amizade com Mina à prova. Drácula pode, finalmente, ter Mina nos braços. Ao mesmo tempo, o protagonista precisa lidar com a Ordem, que, ao que tudo indica, está mais próxima da verdade do que nunca. Será que, assim como aconteceu no passado, Drácula terminará capturado e Mina na fogueira? Estou mais ou menos ansiosa pelos próximos capítulos – e não acredito na renovação do seriado. A gente se vê nas próximas duas semanas, espero, para o veredicto final.

Dracula – Servant to Two Masters

Data/Hora 08/01/2014, 09:30. Autor
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Confesso que não senti tanta saudade assim da série Dracula enquanto ela esteve em hiato. Acho, sim, que o seriado melhorou bastante ao longo dos sete episódios exibidos até agora, mas ainda está longe de ter uma história cativante e envolvente. Às vezes, tenho a impressão de que os capítulos são mais longos do que eles realmente são; falta ritmo ao enredo. Dito isso, tenho que admitir que o sétimo episódio foi, provavelmente, o melhor até hoje.

Primeiro, gostei da Lady Jayne instruindo a pobre Lucy a seduzir Harker, para dar “uma lição” em Mina. A Lucy ficou muito abalada com a reação da (ex) amiga depois que ela se declarou à moça. Diferente da Lucy dos filmes e do livro, a nossa Lucy da série é bastante ingênua e não sabe lidar tão bem com os assuntos amorosos, com a arte da sedução. Não sei como o Harker vai reagir a isso, já que ele é todo “certinho” e cheio de moralidades. Mas é fato que ele está desconfiado de Mina e Drácula e, por isso, pode ser que ele aceite as investidas de Lucy – se Lucy vai conseguir ir até o final com isso, não teria tanta certeza. Mas espero que sim! Acho que o Harker combina mais com ela do que com a zzzzZZZZzz…. Mina.

O Harker, depois de pensar muuuuito, de botar o cérebro para ferver, finalmente concluiu que foi mesmo o Drácula quem contratou a atriz para enganá-lo e sujar a imagem de um homem com honra. Ufa! Pensei que ele nunca iria perceber isso. Ele está com o pé bem atrás em relação ao patrão e não acho que Drácula possa confiar nele. Não que o vampiro esteja preocupado com isso. Mas talvez devesse começar a ficar em alerta, já que Harker foi convidado a integrar a Ordem do Dragão (a resposta dele ainda não nos foi revelada, mas não acredito que ele tenha dito “sim”; como disse antes, ele é “certinho” demais para alguém descrito como tão ambicioso).

Já a Mina e o Drácula tiveram seu momento “chameguinho” mais intenso até agora e, ao que tudo indica, a mocinha está se rendendo aos sentimentos por Drácula, digo, Alexander. Adoro ver os dois juntos e os momentos do casal são sempre o ponto alto da história. O problema é que, agora, a Ordem do Dração sabe que Mina é o que o empresário tem de mais importante, devido ao quadro roubado (achei o leilão, a pintura, de uma forma toda, muito forçado e aleatório, mas ok).

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Quem conquista, cada vez menos, o amor de Drácula, no entanto, é Van Helsing. O vampiro acredita que o professor esteja lhe usando e chega a culpá-lo por ter sido ele quem o trouxe de volta a esse mundo corrompido. No episódio da semana, acompanhamos Drácula experimentar um pouco de “humanidade”, ao caminhar por algumas horas ao sol. Para o personagem, entretanto, que precisava lidar com a sede por sangue, tudo não passava de ilusão, já que ele nunca mais seria um humano, de fato. E, aí, Drácula fez uma das constatações mais lúcidas da série: Van Helsing é um monstro pior do que ele e, um dia, ele ainda vai matar o professor por isso. Concordo. Porque Drácula, a todo momento, tenta lutar contra sua natureza de vampiro; ele não quer matar para se alimentar, por exemplo. Van Helsing está disposta a tudo (a tudo mesmo!) para conseguir a vingança que almeja.

O Drácula da literatura não é piedoso assim, mas uma série televisiva pode ter liberdade para criar e isso está, sim, funcionando bem. No começo, estranhei toda essa bondade do personagem porque, até então, pelos trailers, pelos materiais de divulgação, eles vendiam o personagem como um grande vilão; o que não era verdade. Mas, agora, com tudo sendo contextualizado, com todas as dificuldades enfrentadas pelo vampiro – e, talvez, esse dilema existencial seja a fórmula do sucesso da temática vampiresca nos últimos tempos -, chego a me sensibilizar com Drácula e fico me perguntando se ele vai falhar na missão e morrer no episódio final da série (não, não estou cancelando o programa, apenas estou tentando fazer uma previsão, porque é uma parte da história que me interessa bastante).

No final das contas, os instintos de Drácula o venceram e ele precisou se alimentar. Por conveniência, a vítima foi um policial que não permitiu que o evento da empresa dele, para apresentar novos resultados da energia wireless, acontecesse. Só achei meio indiscreto ele ter assassinado o homem bem na frente da companhia. Desse jeito, a culpa vai recair sobre ele e a Ordem do Dragão voltará a suspeitar dele. Outra coisa interessante é justamente a preocupação da Ordem em relação às pesquisas de energia wireless. A Ordem parece sempre estar um passo a frente de Drácula. Por isso, temo tanto por ele… Aguardemos os próximos capítulos.

p.s.: adoro quando o Drácula faz voz de serpente! Mostra que a natureza malvada dele está se externizando.

Elementary – The Diabolical Kind

Data/Hora 08/01/2014, 08:49. Autor
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Elementary retornou do hiato de final do ano e, junto com a série, a musa Natalie Dormer também voltou ao programa para a alegria da nação! Que Moriarty apareceria nessa temporada, a gente já sabia, uma vez que a personagem sempre foi muito citada na série e porque, no terceiro episódio desse segundo ano, We Are Everyone, a gente descobriu que ela e Holmes trocavam correspondências – uma coisa bem old style que o Holmes adora fazer (vocês se lembram daquela “assassina” com quem ele se correspondeu por anos, né?). Também quero cartinhas do Sherlock, por favor.

Mas vamos falar sério. Que episódio incrível. Nos cinco primeiros minutos de história, já me peguei pensando “Ai, lá vou eu dar nota máxima de novo”. Por favor, não me entendam mal. Não é que eu não seja criteriosa, a série é que é realmente muito boa! Acho que depois de termos um ator cuja performance como Moriaty foi tão aclamada no seriado Sherlock – Andrew Scott levou, inclusive, o BAFTA pelo trabalho -, a Natalie Dormer aceitou um desafio duplo: primeiro, fazer a personagem tão bem quanto o Scott (não adianta sapatear, comparações serão sempre inevitáveis, seja um hater ou não) e, segundo, ela tinha que fazer bem porque aquele papel seria mais uma reviravolta na história que até então conhecemos de Sherlock Holmes: agora Irene e Moriarty eram a mesma pessoa; sim, Moriarty, uma mulher. Que coisa mais doida. Mas funcionou incrivelmente bem! A Natalie simplesmente arrasa na pele da vilã e a personagem é das mais conflituosas possíveis. A Moriarty é muita rica em complexidade e imagino que, assim como é delicioso assistí-la, também deve ser delicioso escrever essa personagem (invejei vocês, roteiristas, que tem o melhor emprego do mundo!).

Pois bem. No episódio da semana, uma menina foi sequestrada e Moriarty queria convencer a todos de que ela não estava por trás do feito – mesmo que evidências apontassem para o contrário – e estava disposta a ajudar na investigação – já que ex-empregados dela sequestraram a menina. Durante a história toda, que não teve exatamente grandes momentos de tensão, a gente tinha certeza que ela estava, sim, por trás de tudo e que ela iria escapar da polícia em algum momento. No final, entretanto, não era nada daquilo: ela realmente não sequestrou a menina porque a menina era FILHA dela. Nessa hora, concluí “Okay, vou mesmo dar nota máxima, porque né.” Achei esse plot interessantíssimo e inesperado. Além disso, de certa forma, mostra um ponto fraco e humaniza a personagem.

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Quem também foi humanizado foi Holmes, que, depois de alguns episódios sendo rebelde, voltou a ser “fofinho”. O episódio deixou claro que ele nutre sentimentos por Moriarty e acredita que ela vá mudar para melhor (que clichê da vida, né? Nem podemos atirar pedras). Em uma das cenas finas, até tive a impressão de que Holmes iria queimar as cartas da ex-namorada na lareira, mas ele não o fez. Na verdade, acho que ele não conseguiu. Não imaginei que Holmes ficaria tão “mexido” com Moriarty dessa forma depois da season finale da primeira temporada. Considerando tudo o que ela fez, achei que, mesmo nutrindo uma paixão por ela, o detetive seria mais duro e indiferente. Mas até que ele foi bem bonzinho. Outra situação um pouco inesperada é o visível ciúme que Moriarty tem da Watson e diria que chega a ser uma pequena obsessão (ela pintou a ex-médica num quadro enorme). Isso sugere que Moriarty gosta do Holmes, bem como um potencial romance entre Wason e seu companheiro de trabalho (algo que não apostaria que vá acontecer em breve, não mesmo). Ainda assim, o triângulo é curioso (ou quarteto? Quem sabe a Watson finalmente “desencalhe”?). Só sei que espero ver a Moriarty em breve na série, porque a vilã é sempre-vinda. Ao 221B, em Nova Iorque e nas nossas casas.

p.s.: cadê o detetive Bell?? Sdds.

Borogodó: eles são os homens barbados mais charmosos da televisão!


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Barba é sinônimo de “borogodó”. Borogodó é algo que uma pessoa tem – um charme a mais, uma sensualidade extra, coisas assim – que não pode ser definido em palavras. Ou pode: borogodó. A primeira vez que eu ouvi essa expressão, tinha meus 13 anos, e foi em uma novela do Manoel Carlos (Mulheres Apaixonadas?). Desde então, adotei a palavra ao meu vocabulário e sou bastante criteriosa ao usá-la, of course. Não é qualquer rapaz por aí que tem borogodó. Pode ser alto, lábios carnudos, olhos negros… Lindo! Mas se não tiver um “plus”, nada de borogodó para ele. Dito isso, um homem que deseja adquirir o tal do borogodó pode começar por deixar a barba crescer. Poucas coisas nessa vida são mais charmosas que um rosto coberto de “cabelos”.

A barba pode ser “por fazer”, “cheia”, “rala”, não importa. Barba é um charme de qualquer jeito e em qualquer lugar do planeta. E na semana em que o Dr. Watson da série Sherlock apresentou um el bigodón que chamou a atenção de vários espectadores – o visual, definitivamente, não funcionou para ele -, que tal elegermos algumas das barbas mais charmosas, bonitas, cheirosas e limpinhas da televisão? Você pode acrescentar nomes à lista nos comentários! 🙂

10) David Giuntoli (o Nick Burkhardt, de Grimm)

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É só a série Grimm entrar em hiato que o protagonista da atração, David Giuntoli, de 33 anos, logo deixa a barba crescer. O visual, aprovado pelo público do programa, não pode, entretanto, ser conferido na TV – já que Nick Burkhardt, personagem de Giuntoli na série da NBC, faz a linha “policial certinho”. Mas bem que a barba “cheia” do ator dá um charme a mais a esse moreno de olhos azuis, não?

9) Tom Riley (o Leonardo Da Vinci, de Da Vinci’s Demons)

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O ator britânico Tom Riley, de 32 anos, poderia quase passar despercebido se não fosse a charmosa barba que ostenta. A cabeleira no rosto do ator é na medida certa; nem pouco, nem muito. O ator é a maior prova de que a barba pode dar uma sensualidade extra mesmo aos rostos mais comuns.

8) Ian Somerhalder (o Damon Salvatore, de The Vampire Diaries)

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Ian Somerhalder é aquele tipo de homem que “pararia a rua” com ou sem barba. Ele é simplesmente lindo! Mas até mesmo a perfeição pode ser “aprimorada” com o mustache. A barba do ator parece ter simetria com a sobrancelha arqueada. Um charme só… E o Ian sabe disso!

7) Tom Mison (o Ichabod Crane, de Sleepy Hollow)

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O personagem Ichabod Crane foi tema da edição passada da coluna Estilo. Apesar disso, ele entrou na lista novamente, já que é inegável que trata-se de um dos homens mais charmosos da TV atualmente. Na vida real, o intérprete de Ichabod, o ator inglês Tom Mison, de 31 anos, não tem a famosa cabeleira do seriado (ele usa uma peruca, claro), mas, ainda assim, ele continua lindo de viver. Já que o motivo de tanta beleza não é o cabelo, não existe outro veredicto: é a barba!

6) Thomas Kretschmann (o Van Helsing, de Dracula)

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Só existe um ator capaz de desviar nossos olhares do protagonista Jonathan Rhys Meyers, na série Dracula. E ele é Thomas Kretschmann, que interpreta o professor Van Helsing no programa. O alemão, de 51 anos, combina seu charme maduro a masculinidade da barba por fazer.

5) Mike Vogel (o Dale Barbara, de Under The Dome)

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Nada poderia dar errado em Mike Vogel: ele tem cabelos loiros, olhos azuis e boca vermelha. O tipo físico angelical do ator de 34 anos, entretanto, acaba dando a impressão de que ele é ainda mais jovem. Estrategicamente, o ator optou por deixar a barbar crescer e, assim, aparentar sua real idade.

4) Jamie Dornan (o xerife Graham, de Once Upon a Time)

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Outro ator jovem que usa a barba para ganhar um visual mais “maduro” é Jamie Dornan, de 32 anos. O ator, recentemente contratado para protagonizar o filme 50 tons de cinza, com certeza, estava usando barba no dia que fez o teste para o filme, digamos, “apimentado”!

3) Joe Manganiello (o Alcide Herveaux, de True Blood)

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Trinta e sete anos de idade e 1, 96m de altura. Não bastasse isso, o ator americano de ascendência siciliana ainda tem uma barba das mais charmosas da telinha – quem resiste aos fios levemente grisalhos?

2) Josh Hartnett (Ethan Chandler, de Penny Dreadful)

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Josh Hartnett é, provavelmente, mais conhecido pelo trabalho no cinema – quem não se comoveu com o triste destino do personagem dele em Pearl Harbor? Mas, em 2014, ele var dar as caras (barbadas, por sinal) na telinha. O ator, de 35 anos, está no elenco de Penny Dreadful, nova série de terror do canal Showtime. A nova atração ainda não tem data de estreia definida, mas, a julgar pelas fotos tiradas nos sets de filmagens, Hartnett vai estar mais cheio de borogodó do que nunca. A série também tem a diva Eva Green (Sombras da Noite) no elenco.

1) Nikolaj Coster-Waldau (o Jaime Lannister, de Game of Thrones)

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E a medalha de ouro no quesito “barba mais sexy da TV” fica com o ator dinamarquês Nikolaj Coster-Waldau, de 43 anos, conhecido por dar vida ao personagem Jaime Lannister na série Game of Thrones. Nikolaj é a maior prova de que, nem sempre, barba por fazer envelhece. Eu daria bem menos idade para ele! Em 2013, ele também chamou a atenção nos cinemas, ao viver dois personagens no elogiado filme de terror Mama.

Próximo passo: ir ao banheiro e jogar qualquer barbeador que encontrar pela frente no lixo.

QUIZ: Você (ainda) se lembra do último episódio de ‘Sherlock’?

Data/Hora 01/01/2014, 12:14. Autor
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Já faz dois anos que a série da BBC One, Sherlock, entrou em hiato –  o episódio The Reichenbach Fall foi exibido em 15 de janeiro de 2012 – e nos deixou com um dos maiores cliffhangers da história televisiva: como Sherlock Holmes escapou da morte após se jogar de um telhado?!

Essa pergunta começa a ser respondida hoje, quando o primeiro episódio da terceira temporada da série vai ao ar no Reino Unido (no Brasil, a estreia está marcada para 13 de janeiro, às 22h, na BBC HD).

VEJA MAIS | Os livros por trás da série ‘Sherlock’

Mas e você? Como anda sua memória? Será que você ainda se lembra dos acontecimentos do último episódio da temporada passada? Eles podem ser determinantes para que a gente entenda como Sherlock forjou a própria morte no capítulo de hoje. A resposta para esse grande enigma dos últimos anos, nós ainda não temos… Mas, ao invés disso, preparamos algumas perguntas para você testar a memória! Consegue responder?

Todas as questões são referentes ao terceiro episódio da segunda temporada, The Reichenbach Fall.

1) Onde o episódio começa?

a) 221B
b) Sessão de terapia do Watson
c) Torre de Londres

2) Holmes fica famoso. Que apelido ele ganha dos jornais?

a) Boffin Sherlock
b) Wacky Sherlock
c) Pedantic Sherlock

3) Por que Mycroft chama Watson para conversar?

a) Ele quer obter informações sobre o irmão
b) Ele precisa de um serviço de Sherlock para o governo britânico
c) Porque assassinos profissionais se mudaram nas proximidades do 221B

4) Quais locais do governo são invadidos por Moriarty?

a) Torre de Londres, Banco da Inglaterra, Prisão de Pentoville
b) Museu de Londres, Parlamento, Prisão de Pentoville
c) Banco da Inglaterra, Parlamento, Museu de Londres

5) O que Moriarty escreveu no vidro que continha a coroa da Rainha?

a) With love, Moriarty
b) Get Sherlock
c) God Save the Queen

6) Por quem Sherlock foi abordado no banheiro, antes do julgamento de Moriarty?

a) Uma fã
b) Advogada do réu
c) Jornalista

7) O júri considerou Moriarty…

a) Culpado
b) Inocente
c) Nenhum, ele fugiu.

8) Ao sequestrar os filhos de um diplomata, Moriaty usou que história dos irmãos Grimm para atrair Sherlock?

a) Chapéuzinho Vermelho
b) Os Três Porquinhos
c) João e Maria

9) Que outra história Moriarty usou para explicar a Sherlock que todos ficariam contra ele na Scotland Yard?

a) Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda
b) Jesus Cristo
c) Todo Mundo Odeia o Chris

10) Watson é detido pela polícia na mesma noite que Holmes. Por quê?

a) Ele socou um policial
b) Ele é considerado cúmplice na farsa de Sherlock
c) Ele se oferece para ir junto

11) Supostamente, quem é Richard Brook?

a) Um amigo de infância de Sherlock
b) Um dos assassinos contratados por Moriarty
c) Um ator contratado por Sherlock para se passar por Moriarty

12) Quem forneceu informações pessoais de Sherlock a Moriarty, para que o vilão fabricasse a história de que o detetive era uma fraude?

a) Molly
b) Mycroft
c) Sra. Hudson

13) Quando Holmes e Moriarty se encontram no telhado do hospital, que música o vilão estava ouvindo?

a) I will survive, de Gloria Gaynor
b) Stayin’ Alive, do Bee Gees
c) Firework, da Katy Perry

14) Para que servia o código criado por Moriarty?

a) Para invadir sistemas do mundo inteiro
b) Para espionar Sherlock Holmes
c) Para nada

15) Se Sherlock não se jogasse do telhado, quem morreria no lugar dele?

a) Watson, Molly e Sra. Hudson
b) Watson, Molly e Irene
c) Watson, Sra. Hudson e Lestrade

 

Respostas

1) B; 2) A; 3) C; 4) A; 5) B; 6) C; 7) B; 8) C; 9) A; 10) A; 11) C; 12) B; 13) B; 14) C; 15) C

De 11-15 acertos

Você tem uma memória de Sherlock Holmes elefante e, provavelmente, não terá grandes problemas ao assistir ao episódio inédito da série, mesmo depois de doooois anos.

De 6-10 acertos

Você até vai assistir ao novo episódio sem passar por sérios apuros… mas, se sobrar um tempo, não hesite em rever a season finale da temporada passada. Sabe como é, melhor garantir! Para quem já esperou dois anos, o que são noventa minutinhos a mais revendo uma boa história, não é?

De 0-5 acertos

Você fracassou no teste de memória e, definitivamente, vai precisar rever o episódio anterior antes de se aventurar nas novas histórias de Sherlock. Melhor pegar uma xícara de café para ficar ligado dessa vez!

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Os livros por trás da série ‘Sherlock’

Data/Hora 01/01/2014, 10:03. Autor
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Sherlock Holmes é um personagem velho e ranzinza. Não levem a mal, mas é isso mesmo. Ele apareceu, pela primeira vez, no romance A Study in Scarlet (ou Um Estudo em Vermelho, em português), publicado pela revista britânica Beeton’s Christmas Annual, em novembro de 1887 – o que faz de Holmes um senhor de 126 anos. Na ocasião, o escritor Arthur Conan Doyle descreveu o detetive – que, pouco mais tarde, se tornaria célebre – como um homem “de hábitos tranquilos e regulares”, que nunca estava acordado depois das dez da noite.

Mais de um século, quatro romances e 56 contos depois, o detetive de inteligência acima da média e humor deliciosamente áspero continua a ser um fenômeno entre o público – “leitores” se tornou um termo muito restritivo para o tamanho que Sherlock Holmes alcançou. Para se ter uma ideia, nos últimos três anos, o personagem virou protagonista da série da BBC Sherlock, uma das mais aclamadas da atualidade, é também personagem central em Elementary, seriado da CBS que surpreendeu ao conseguir popularidade mesmo diante de uma reviravolta no enredo, e ainda é tema de uma sequência de filmes protagonizados por Robert Downey Jr. e Jude Law – dois atores que dispensam outras apresentações -, dirigida por Guy Ritchie (embora não haja confirmação oficial, sabe-se que existe a intenção de realizar o terceiro filme). E não pense que o mundo se cansou de Sherlock Holmes. O ator veterano Ian McKellen (O Senhor dos Anéis; série Vicious) vai interpretar uma versão mais velha e com alzheimer do detetive em um longa metragem a ser rodado no próximo ano.

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Domínio Público

Ao que tudo indica, pode vir muito mais pela frente. Na última semana, uma decisão judicial, nos Estados Unidos, definiu que quase toda a obra relacionada a Sherlock Holmes é considerada de domínio público e, assim, qualquer pessoa que deseja realizar um trabalho inspirado no detetive poderá fazê-lo. O veredicto foi dado após uma disputa nos tribunais entre os herdeiros de Conan Doyle e Leslie Klinger, especialista sobre o famoso detetive e autor de alguns livros inspirados no tema. É que no Reino Unido e em muitos países, toda obra torna-se de domínio público 70 anos depois da morte de seu autor, o que vale para as histórias centradas em Holmes, uma vez que Conan Doyle morreu em 1930. Essa lei, no entanto, foi estabelecida em 1977, nos Estados Unidos, e ficou valendo apenas para as obras lançadas após o período. Por lá, obras anteriores ao ano de 1923 são consideradas de domínio público, mas aquelas lançadas entre 1923-1977, não – e precisam esperar 95 anos, a partir da data de seu lançamento, para que sejam liberadas. Dessa forma, The Casebook of Sherlock Holmes (Os Arquivos de Sherlock Holmes, no Brasil), uma reunião de 10 contos publicada em 1927, ainda levará alguns anos para entrar em domínio público. Todas as outras histórias centradas no detetive estão liberadas para o uso a partir de agora, quer os herdeiros do escritor gostem ou não.

O restante do texto pode conter spoilers.

Dominou o público: a aclamada série da BBC

Mas o que a gente gosta mesmo é que, justamente hoje, é um dia especial para os fãs do detetive. Depois de dois longos anos de espera, a terceira temporada de Sherlock finalmente estreia na TV britânica – no Brasil, as novas histórias começam a ser exibidas no dia 13 de janeiro, às 22h, pela BBC HD. O que o mundo inteiro aguarda é que o maior enigma dos últimos vinte e quatro meses seja, enfim, respondido: como o detetive forjou a própria morte???!

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Como isso aconteceu, a gente ainda não sabe. Mas fato é que a série britânica que elevou Benedict Cumberbatch (Holmes) e Martin Freeman (Dr. Watson) à categoria de astros internacionais se utiliza dos livros de Conan Doyle para narrar suas aventuras. Vale lembrar que a quarta temporada do programa está praticamente garantida, mas pode levar algum tempo para ir ao ar (devido à agenda lotada dos atores e produtores). Uma boa dica para sobreviver ao hiato (fã que é fã sofre por antecipação) são os livros centrados no detetive. Através deles, podemos conhecer diversos aspectos não mencionados na série e ainda comparar as duas versões. A gente sabe que, muitas vezes, fãs de obras literárias ficam indignados com as versões audiovisuais, mas esse não é bem o caso aqui. Muitos dos episódios da série aclamada – nem todos –  são inteiramente inspirados em um livro ou conto específicos e alguns dos diálogos chegam a ser idênticos tanto na versão literária quanto no seriado. Os livros também costumam ser curtos, originalmente com menos de 100 páginas, enquanto os episódios de Sherlock tem 90 minutos. Dá para ler o livro e assistir ao capítulo em seguida. Se você pretende usar as férias ou até mesmo os finais de semana para aceitar o desafio, a gente dá uma amostra do quanto isso pode ser… emocionante!

S01E00 – Pilot

(Não exibido)

Como é comum acontecer com as séries, o piloto de Sherlock (aquele episódio utilizado para apresentar a série à emissora) não foi exibido na televisão. O primeiríssimo capítulo, no entanto, acabou vazando na Internet e mostra que seriado e livro têm muitas coisas em comum. No episódio, de apenas uma hora, Sherlock tenta decifrar uma série de assassinatos cujas vítimas, aparentemente, não têm nenhuma ligação entre si. Ele descobre que o assassino, um taxista, escolhe suas vítimas ao acaso e propõe um jogo: ele oferece duas pílulas, uma comum e outra envenenada. A vítima deve escolher uma e ele, então, toma a outra. Num jogo de sorte, assassino ou vítima – e apenas um deles – continuará vivo. No livro, as vítimas não são escolhidas ao acaso, mas, sim, por vingança; em todos os casos, as vítimas estavam bêbadas. No livro, o assassino estava preses a morrer de um aneurisma cerebral, enquanto, no livro, a morte foi causada por um problema no coração.

Alguns diálogos do início do episódio também são idênticos. No início do livro e da série, Watson encontra o velho amigo Stamford. Ao saber que o médico procurava alguém para dividir apartamento, Stamford exclama nos dois casos “Você é a segunda pessoa a me dizer isso hoje”. “Quem foi a primeira?”, replica Watson. A resposta era óbvia: Sherlock Holmes. Em seguida, em ambas as versões, o detetive adivinha que Watson veio do Afeganistão e ainda somos apresentados à conhecida “Ciência da Dedução” de Holmes.

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S01E01 – A Study in Pink

(Exibição: 25 de julho de 2010)

O primeiro episódio exibido na TV, a Study in Pink (agora já com os típicos noventa minutos), como o próprio nome indica, também foi inspirado em Um Estudo em Vermelho – algumas cenas do piloto foram repetidas nesse primeiro episódio televisivo. No capítulo, a polícia investiga alguns “suicídios em série”, colocando todos em alerta diante de termo desconhecido e improvável. Aparentemente, as vítimas haviam tirado a própria vida ao ingerir pílulas que continham o mesmo tipo de veneno, mas elas não se conheciam, nem tinham qualquer relação. Enquanto, na série, o cadáver de uma mulher foi encontrado no chão junto à inscrição “Rache”, no livro, o corpo de um homem estava entendido em uma sala com as mesmas palavras escritas com sangue na parede. Embora, no seriado, Holmes chegue a cogitar que Rache seja a palavra alemã para “vingança”, ele acaba por concluir que aquela era mesmo uma tentativa de escrever “Rachel”; já na versão literária, se tratava, de fato, da palavra alemã (afinal, vingança condizia com o enredo).

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Holmes não acredita que os casos se tratem de suicídio e, mais tarde, descobre que o assassino era um taxista, que também estava morrendo e tinha um “patrocinador”, Moriarty. Nesse episódio, ainda somos apresentados a Mycroft, o irmão de Holmes, que sequestra Watson a fim de obter algumas informações. Nem Moriarty, nem Mycroft, são introduzidos na versão literária dessa história.

Semelhanças no plano físico

“Nos encontramos no dia seguinte e fomos ver o apartamento no 221-B da Baker Street, que oferecia dois quartos confortáveis e uma espaçosa sala de estar, alegremente mobiliada e iluminada por duas amplas janelas. Tão bem correspondia às nossas necessidades e o preço era tão acessível, assim dividido por dois, que imediatamente o alugamos e recebemos a chave.” Dr. Watson

No livro, que é narrado por John Watson, o personagem descreve a primeira visita ao famoso endereço 221-B:

 

221-b

Na série, quando Holmes e Watson entram no apartamento pela primeira vez, é possível ver as duas janelas. A senhoria da casa, a Sra. Hudson, também menciona a existência de um segundo quarto no andar de cima, caso precisem – sugerindo que os dois amigos eram, na verdade, um casal; o que causa um divertido constrangimento em Watson.

Quer relacionar as histórias também? Abaixo, seguem os episódios de Sherlock e os livros/contos em que foram inspirados.

S01E02 – The Blind Banker

(Exibição: 1 de agosto de 2010)

No episódio, Sherlock é contratado para investigar uma invasão a um banco da cidade, cujos idealizadores deixaram um símbolo grafitado na parede. Dois assassinatos ocorrem em seguida e os mesmos símbolos são desenhados na cena do crime. Mais tarde, Holmes e Watson descobrem que os acontecimentos têm ligação com um grupo da máfia chinesa, que deseja recuperar um objeto valioso que lhes foi roubado. Segundo os roteiristas da série, o episódio foi inspirado no conto The Adventure of the Dancing Men (Os Dançarinos, de 1903), que também explorava um crime com mensagens codificadas, e no livro The Valley of Fear (O Vale do Terror, de 1915), que, assim como o episódio, abordava uma pessoa sendo perseguida por uma “ceita”. Outra semelhança era a marca (nos pés, na série) que caracterizava os membros do grupo secreto. Por fim, o capítulo coincidia com o livro The Sign of the Four (O Signo de Quatro, de 1890), em que a vítima é encontrada em uma sala fechada, acessível apenas por escalação, tal como na série.

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S01E03 – The Great Game

(Exibição: 8 de agosto de 2010)

O terceiro episódio da primeira temporada não é inspirado em nenhum conto ou livro especificamente, mas faz alusões a fatos descritos em diversas histórias literárias. Nesse episódio, Mycroft pede a ajuda de Sherlock para decifrar o assassinato de um membro do governo. Além disso, pessoas com explosivos ligados ao corpo começam a contactar o detetive, que precisa resolver algumas charadas para impedir que essas pessoas sejam mortas. O autor do jogo é ninguém menos que Jim Moriarty. Essa é a primeira vez que o ator Andrew Scott aparece na série na pele do professor-vilão.

As coincidências entre fatos da série e os livros são inúmeras. Um dos funcionários do MI6 (serviço de inteligência britânico) se chamava Andrew West. Esse nome foi inspirado em uma das vítimas no conto The Adventure of the Bruce-Partington Plans, Arthur Cadogan West. Em outro momento, Sherlock diz “I’d be lost without my blogger”, que pode ter sido inpirada na frase “I am lost without my Boswell”, do livro A Scandal in Bohemia (Um Escândalo na Boemia).

S02E01 – A Scandal in Belgravia 

(Exibição: 1 de janeiro de 2012)

No episódio, conhecemos Irene (Lara Pulver), uma dominatrix que mantém fotos comprometedoras com uma pessoa da família real em seu celular. A moça é alvo de diversas forças políticas e Mycroft aciona o irmão para que o celular não caia em mãos inimigas. Como o nome indica, o episódio foi inspirado em A Scandal in Bohemia (Um Escândalo na Boemia). A adaptação no título do episódio se deve ao fato de que Belgravia é um distrito de West London, nas proximidades do Palácio de Buckingham

No livro de Conan Doyle, o rei da Boêmia recorre a Sherlock Holmes porque Irene Adler, a mulher com quem mantinha um caso, pode usar uma fotografia dos dois para provar o relacionamento que tiveram. Holmes tenta se apoderar da imagem para impedir que a mulher atrapalhe a vida do Rei, que está prestes a se casar. O livro, no entanto, é conhecido por ser o primeiro em que Holmes falha em sua missão.

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S02E02 – The Hounds of Baskerville

(Exibição: 8 de janeiro de 2012)

Um homem contacta Holmes e Watson depois que o pai dele é morto por um cão monstruoso na floresta. A inspiração do capítulo é óbvia: trata-se do livro O Cão dos Barskervilles (1902), o terceiro livro centrado em Sherlock Holmes escrito por Conan Doyle e considerado o melhor e mais famoso deles. A obra literária gira em torno de Charles, um homem que morreu de infarto após se deparar com um cachorro gigante que aterrorizava a região em que morava. O animal matava, há gerações, integrantes da família Baskerville que tentavam habitar o solar ali existente. A verdade, no entanto, era outra… E cabia a Holmes decifrá-la.

Uma curiosidade é que esse é o primeiro livro em que Sherlock reaparece depois da morte. Isso porque, no conto anterior, The Final Problem, Conan Doyle, cansado de sua criação famosa, decide matar o detetive. O autor achava que o detetive o distraía de ambições literárias mais sérias. A indignação do público, na época, foi tão grande, que o escritor se viu obrigado a trazê-lo de volta. A explicação era que o Cão dos Barskerville se passava antes de The Final Problem.

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S02E03 – The Reichenbach Fall

(Exibição: 15 de janeiro de 2012)

Moriarty coloca toda a cidade de Londres contra Sherlock Holmes, a fim de convencê-los de que o detetive era uma fraude. Para finalizar o plano, o vilão obriga Sherlock a cometer suicídio – caso contrário, ele mandaria seus homens matarem Watson, a Sra. Hudson e Lestrade. Holmes e Moriarty discutem no telhado de um hospital e o vilão percebe que Holmes daria um jeito de fazê-lo cancelar os planos. Moriatry, então, dá um tiro na própria cabeça, deixando Holmes sem nenhuma outra opção para salvar a vida dos amigos senão se atirar do prédio. Watson acompanha o suicídio de Sherlock  da calçada.

O episódio foi inspirado em The Final Problem, conto em que Conan Doyle mata Moriarty e Holmes. O título do capítulo é uma alusão a Reichenbach Fall, cataratas localizadas na Suíça e onde os dois personagens morreram na versão literária. O lugar foi escolhido por Conan Doyle durante uma viagem à região que ele fez com a mulher, que o inspirou a ter a ideia das mortes.

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Terceira temporada

(É hojeee!)

O episódio de hoje de Sherlock se chamará The Empty Hearse e é inspirado no conto The Adventure of the Empty House (1903). A história foi publicada no livro The Return of Sherlock Holmes e explica como o detetive sobreviveu à queda nas cataratas. Após o sucesso de O Cão dos Baskerville, que se passava antes da morte do detetive (embora tenha sido publicado depois), Conan Doyle foi pressionado a reviver seu personagem famoso. É claro que a gente não vai contar a história do livro aqui – vai dizer que você não ficou tentado a ler a obra? -, mas os produtores da série já disseram que a resolução para a falsa morte no programa será outra.

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Aos fãs de Andrew Scott, uma má notícia: Moriarty está mesmo morto.

Como o detetive é descrito nos livros…

Em Um Estudo em Vermelho, o Dr. Watson começa a escrever um livro sobre seu mais novo – e peculiar – amigo, Sherlock Holmes (na série, que se passa nos dias de hoje, o ex-médico começa um blog). E uma das experiências mais gostosas dessa primeira obra é justamente ir conhecendo o detetive ao mesmo tempo em que Watson o faz.

sherlock-holmes_-benedict-cumberbatch“Evidentemente, a convivência com Holmes não era difícil. Tinha hábitos tranquilos e regulares. Era raro vê-lo de pé depois das dez horas da noite e, invariavelmente, já preparara o seu pequeno almoço e saíra quando eu me levantava da cama. Às vezes passava o dia no laboratório químico, outras, na sala de dissecação, e ocasionalmente em longos passeios, que pareciam levá-lo aos bairros mais sórdidos da cidade. Nada podia esgotar a sua energia quando tomado por um acesso de atividade.”

//

“Quanto à estatura, passava de um metro e oitenta, mas era tão magro que parecia mais alto ainda. Tinha olhos agudos e penetrantes, e o nariz delgado, aquilino, acrescentava às suas feições um ar de vigilância e decisão. Também o queixo, quadrado e forte, indicava ser um homem resoluto. As mãos andavam invariavelmente salpicadas de tinta e manchadas por substâncias químicas, mas possuíam uma extraordinária delicadeza de tato, como frequentemente tive ocasião de notar ao vê-lo manipular os seus frágeis instrumentos de alquimista.”

Alguém duvida que Benedict Cumberbatch (que, by the way, tem 1m83 de altura) é o Sherlock Holmes perfeito?!

No início do livro, Watson também esquematiza os conhecimentos de Sherlock:

1. Literatura: zero.
2. Filosofia: 
zero.
3. Astronomia: 
zero.
4. Política: 
escassos.
5. Botânica: 
variáveis. Conhece a fundo a beladona, o ópio e os venenos
em geral. Nada sabe sobre jardinagem e horticultura.
6. Geologia: 
práticos, mas limitados. Reconhece, à primeira vista, as
diversas qualidades de solo. No regresso dos seus passeios, mostra-me
manchas nas calças e diz-me, pela sua cor e consistência, em que parte
de Londres as apanhou.
7. Química: 
profundos.
8. Anatomia: 
exatos, mas pouco sistemáticos.
9. Literatura sensacionalista: 
imensos. Parece conhecer os pormenores
de todos os horrores ocorridos neste século.
10. Toca bem o violino.
11. É habilíssimo em boxe, esgrima de armas brancas e de bengala.
12. Tem um bom conhecimento prático das leis inglesas.

Elementar, meu caro Watson.

Apesar da frase ter ficado famosa, ela nunca apareceu em qualquer história de Conan Doyle. É isso mesmo. Sherlock Holmes nunca disse “Elementar, meu caro Watson” em qualquer página da literatura. O detetive chegou a dizer apenas “Elementar” e “meu caro Watson” algumas vezes, mas as duas expressões nunca apareceram juntas. A popularização da frase se deve, provavelmente, à adaptação das histórias de Conan Doyle em um antigo programa de rádio, que, pela primeira vez, utilizou a (agora) famosa expressão.

Livros e contos em que Sherlock Holmes apareceu

(ordem de publicação)

Romances

Um estudo em vermelho (A Study in Scarlet); 1887.

O signo dos quatro (The Sign of the Four); 1890.

O Cão dos Baskervilles (The Hound of the Baskervilles); 1902.

O vale do terror (The Valley of Fear); 1915.

Contos

As Aventuras de Sherlock Holmes (The Adventures of Sherlock Holmes) – 12 contos; 1892.

Memórias de Sherlock Holmes (The Memoirs of Sherlock Holmes) – 11 contos; 1894.

O Retorno de Sherlock Holmes39 (The Return of Sherlock Holmes) – 13 contos; 1905.

O último adeus de Sherlock Holmes (His Last Bow) – 8 contos; 1917.

 Os Arquivos de Sherlock Holmes (The Case-Book of Sherlock Holmes) – 12 contos; 1927.

[RETROSPECTIVA 2013] Os especiais mais especiais do Teleséries

Data/Hora 28/12/2013, 12:30. Autor
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Verdade seja dita: 2013 pode não ter sido o ano da Copa do Mundo para os brasileiros e amantes de futebol – que o enxergaram apenas como um “esquenta” para algo maior -, mas, com certeza, foi um ano de acontecimentos importantes na televisão, que aqueceram nossas noites do sofá; seja de raiva, de emoção, de saudade. Teve série fazendo meio século de história, teve seriado clássico deixando de ir ao ar, teve polêmica entre as indicações do Emmy Awards, teve beijo esperado.

Todos esses acontecimentos não passaram despercebidos pela equipe do TeleSéries, que trabalhou 365 dias para levar o melhor conteúdo aos leitores – e amigos – do site. Quando a gente não estava assistindo televisão, a gente estava de olho no calendário, para tirar proveito de todas as datas comemorativas – a gente usou as séries para falar de deficiência física, autismo, promover o Dia Mundial Sem Carro, homenagear os professores e… até as mamães dos colaboradores entraram na festa que foi o ano de 2013!

Pois bem… Antes de convidá-los a passar 2014 com a gente, nós te convidamos a relembrar alguns dos especiais mais marcantes que deram vida – de verdade – às nossas páginas esse ano. A gente espera que você possa rir e chorar com a gente de novo e de novo. Até 2050!

Assuntos sociais

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Dia Internacional do Deficiente – Mais um dia normal, não?

O TeleSéries convidou os leitores a saírem daquele conhecido clichê usado para designar os deficientes físicos e se utilizou dos personagens das séries para mostrar que, no fim do dia, o que um o portador de deficiência quer é viver plenamente, como qualquer mortal.

O autismo nas séries de TV

Inúmeros são os personagens com autismo no mundo televisivo. A discussão, no entanto, nunca é demais, já que os portadores da síndrome – que, dentre as característcas, apresentam dificuldades de interação social e alto nível de aprendizagem – são comumente estereotipados. Para não cometer o erro, vale a leitura!

Dia Nacional da Consciência Negra: eles enfrentaram o preconceito e venceram!

Nesse dia, um especial sobre personagens negros da TV que superaram as dificuldades e o preconceito foi ao ar e gerou um debate interessante entre os usuários. Temas como a cota para negros em universidades públicas foram abordados.

Dia da Visibilidade Lésbica – Armário para quê? Séries mostram que diversidade é vida

A preferência sexual das pessoas ainda é um tabu na sociedade de hoje, principalmente quando se ama alguém do mesmo sexo.  A gente resolveu usar, mais uma vez, nossos queridos personagens da telinha para mostrar que, na vida, o importante mesmo é amar. E só.

O TeleSéries veste a camisa pelas causas das mulheres

As mulheres conquistaram grandes direitos ao longo dos anos, mas ainda há muito para o que se lutar. Nas séries de TV, diversos episódios nos dão exemplos de mulheres fortes, que superaram desde o preconceito até a violência física, e são grandes inspirações para lutadoras e vencedoras da vida real.

Educação e comportamento

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Dia do Professor – Como usar seriados em sala de aula

Nem sempre é fácil prender a atenção dos alunos em sala de aula e, muitas vezes, os professores precisam ser bastantes criativos para conseguir a concentração dos discípulos. Como alguns dos colaboradores do TeleSéries também escolheram a gratificante profissão de professor para a vida, eles fizeram uma sequência de planos de aula inspirados nas séries e provaram que os seriados podem, sim, ajudar na escola.

Desafio de leitura da Rory Gilmore: A menina e seus livros

A Rory Gilmore, de Gilmore Girls, era uma verdadeira devoradora de livros. Por isso, no Dia do Livro, a gente listou as mais de 300 (!!!) obras literárias citadas por ela na série. Vale até fazer uma maratona de leitura nas férias, o que acha?!

No Dia Mundial Sem Carro, tire sua bicicleta de casa

No Dia Mundial Sem Carro, a gente não só usou os personagens da telinha para mostrar os benefícios de se usar a boa e velha “bike”, como também deu algumas dicas valiosas para que a bicicleta seja um transporte seguro!

Profissão

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Não foram apenas os professores os homenageados pelo site. Os bibliotecários e os peritos criminais também tiveram seus ofícios bisbilhotados e investigados – com o perdão do trocadilho – pelos colaboradores e leitores do site!

História

Conheça o efeito do “tiroteio Columbine” nas séries de TV

O Tiroteio de Columbine é um dos maiores massacres ocorridos na história dos Estados Unidos e chocou o mundo em 1999, quando dois rapazes entraram em uma escola no Colorado e atiraram nos alunos. Mais de dez anos depois, o acontecimento continua a servir de inspiração para os episódios das séries e o mais importante: ajudam a discutir as consequências do bullying entre os jovens. Relembre essas (tristes) histórias com a gente.

Mamães

[DIA DAS MÃES] – Filhos de peixe, peixinhos somos

No dia delas, as mamães dos colaboradores do TeleSéries foram acionadas para contar quais eram seus seriados preferidos! Sabe como é… filho de peixinho, peixinho é!

Carreiras

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Da telinha para os palcos do Rock in Rio 2013

Um dos maiores eventos do ano, em 2013, aqui no Brasil, foi o Rock in Rio. O que muita gente não sabe é que vários dos artistas que se apresentaram no palco de um dos maiores festivais de música do mundo já se aventuraram nas artes cênicas ou, mais especificamente, nos seriados. A memória está fraca? Não tem problema. A gente relembra quem são esses astros.

O que aconteceu com elenco de ‘Lois & Clark’?

Falando em carreira… por onde anda o elenco de Lois & Clark? Tem ator que até fez filme brasileiro. Sabe de quem se trata, né?

Premiações

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Quem merece levar o Emmy Awards como Melhor Atriz de Drama?

Tatiana Maslany foi reverenciada por espectadores do mundo inteiro ao interpretar SETE personagens diferentes em Orphan Black. Os organizadores do Emmy Awards, no entanto, parecem ter ignorado a atriz, que sequer foi indicada ao prêmio na categoria melhor atriz de drama. A gente não precisa dizer que essa foi uma das maiores polêmicas do ano envolvendo uma premiação… Até teve enquete no site para eleger uma atriz preferida candidata ao troféu. Você se lembra quem ganhou?

Episódios 

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Os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013 (aqui, aqui e aqui) 

O TeleSéries tem muuuuitos colaboradores com gostos bastantes distintos. Um dos maiores desafios do ano foi entrar em um consenso para eleger os 30 melhores episódios da temporada 2012-2013. Será que a gente conseguiu?

Os beijos mais esperados da TV

O romantismo também esteve no ar e elegemos os beijos mais aguardados das séries. Ai, ai… Foi um ano inteiro shippando.

Festas de Halloween que você gostaria de ser convidado (ou não!)

Mas como nem só de romance a gente vive a vida, nós não perdemos tempo e tratamos logo de relembrar as melhores festas de Halloween já realizadas em um seriado televisivo. A bruxa esteve solta!

Séries

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Doctor Who – 50 anos (aqui, aqui e aqui)

Não é todo dia que uma série faz 50 anos e a gente celebrou o meio século de Doctor Who em grande estilo! Foi uma viagem na máquina do tempo, literalmente!

‘Arquivo X’ – Guia dos melhores episódios da série

Vinte anos depois da estreia de Arquivo X (The X-Files), a gente reuniu os melhores episódios da série que se tornou referência para muito do que foi produzido no gênero de ficção, fantasia e terror desde então.

Adeus, Fringe! (aqui e aqui)

Ainda sobre as séries de ficção, Fringe se despediu de seu público fiel em 2013 – a série estava no ar desde 2008. A atração protagonizada por Anna Torv, Joshua Jackson e John Noble tinha fãs aqui no site, que fizeram questão de dizer adeus ao seriado de maneira honrosa.

Programação

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Guia das Estreias – Fall Season 2013/2014

A chegada da fall season é sempre um momento de muitas emoções para os espectadores, que poderão, finalmente, ver episódios inéditos de suas séries preferidas, bem como conhecer séries estreantes e grandes promessas. Para ninguém ficar perdido, o TeleSéries organizou um guia moderno sobre todas as novas séries da fall season 2013-2014.

Cancelar ou renovar? Como funciona a audiência nos seriados

Nem todas as séries “preferidas” retornam na fall season. Muitas delas ficam pelo caminho e partem nossos corações, devido aos temidos “cancelamentos”. Mas o que leva um seriado a ser ou não cancelado? É apenas a audiência que conta? A gente analisou e respondeu à pergunta.

É isso. Está aberta, oficialmente, a temporada 2014!

15 noites de Natal da TV que você gostaria de ter sido convidado!

Data/Hora 24/12/2013, 17:34. Autor
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Há muitas versões sobre a origem da tradição da ceia de Natal. A mais famosa delas é atribuída ao nascimento de Cristo, no dia 25 de dezembro. Segundo dizem, após a Missa do Galo, realizada à meia noite do dia 24 pela Igreja Católica, uma refeição era oferecida aos fiéis e pode ter dado origem à ceia que conhecemos nos dias de hoje. Outra versão diz que os antigos europeus costumavam deixar as portas das casas abertas na noite natalina para receber viajantes e peregrinos que passavam por ali e, então, pudessem celebrar a data de extrema importância para o calendário cristão. A tradição, no entanto, pode ter começado muito antes do nascimento Cristo. É que antes mesmo do Império Romano, os povos pagãos realizavam grandes banquetes em celebração ao solstício de inverno, que ocorre quando o Sol alcança a maior distância em relação à linha do Equador. No hemisfério norte, o fenômeno se dá justamente entre os dias 22 e 25 de dezembro.

Independente da origem, a verdade é que de Norte a Sul e de Leste a Oeste, na noite do dia 24 para o dia 25 de dezembro, todo mundo se une com um só sentimento: fazer o bem e estar próximo das pessoas que ama. Nas séries de TV, não é diferente. Os episódios natalinos são sempre um dos mais esperados da temporada e é quando alguns dos momentos mais emotivos – ou mais atrapalhados – acontecem. Por isso, nós separamos algumas noites de Natal que a gente bem que gostaria de ter participado (ou não).

Feliz Chrismukkah: ‘The O.C.’ mostra como inovar nas festas de final de ano!

Desde já, o TeleSéries agradece sua companhia ao longo de 2013 e te deseja uma noite de Natal linda e deliciosa… A gente se vê em 2014!

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