Bates Motel – The Escape Artist

Data/Hora 05/04/2014, 22:04. Autor
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Quando um episódio de Bates Motel se inicia, a gente sabe que abrem-se as portas para romance, emoção e tensão. A série é essa mistura de sentimentos diferentes, uma combinação química desses elementos, que não cabe a mim explicar, mas que torna o espectador dependente dessa experiência que é assistir ao programa toda semana. Ok, vamos parar de enrolar e começar pelo mais leve.

O que Bates Motel teve de mais bonitinho, com certeza, foi o romance de Emma com o menino bonito do motel – o vendedor de maconha. Mas, como ela mesma disse ao Norman, que demonstrou indícios de ciúmes e logo passou, “ninguém é perfeito”. Pois é, ninguém é perfeito… nem o vendedor de maconha lindinho. Depois que a Emma contou para o affair em potencial que era virgem e que idealizava a primeira noite, o rapaz teve muita paciência com ela e conduziu a situação como um verdadeiro príncipe encantado (que sonha ter uma casa na colina e uma plantação de maconha pequena, para consumo próprio, é verdade). Não sei se esse menino é realmente tão bom partido como parece, tão bem intencionado, mas, até agora, ele não fez absolutamente nada que pudesse deixar a gente desconfiado dele – a não ser vir sendo legal demais. Por fim, ele e a Emma tiveram a primeira noite e achei que esse momento fosse ser mais explorado – não, eu não queria ver uma super cena de sexo na série, mas achei que seria mais romântico, mais fofinho, nem tão rápido.

O Norman também teve um dia de amor e foi com aquela menina problemática, sobre quem a Norma já tem uma lista de itens contra. Mas, sei lá, apesar de a menina parecer encrenca, em White Pine Bay os mais atormentados são, na verdade, as melhores pessoas, porque eles, no geral, sofrem ao não aceitar como as coisas funcionam na cidade. Os “bonzinhos” sempre escondem muita coisa… Então, não diria com certeza que a Emma está melhor acompanhada que o Norman, mesmo que eu tenha um crush pelo namoradinho dela.

O Dylan, que saiu de casa desde que descobriu que era filho do tio (?), continua se envolvendo em mais e mais problemas. Nesse episódio, ele foi atropelado depois de uma tentativa de alvejamento no meio da rua. Mas o que foi mais surpreendente mesmo é que, na cama do hospital (ou seja lá onde ele estava), ele conheceu a chefe dele de todo o negócio de maconha – uma mulher! Toda bonita, inclusive. Não me surpreenderia se, até a terceira temporada, o Dylan estivesse no controle do negócio, se é que vocês me entendem.

Outra que tem talento para a encrenca é a Norma, que recebeu a ajuda de um milionário para parar as obras do viaduto que vai desviar o tráfego do motel dela e, logo em seguida, foi informada de que o homem era um traficante.  Aliás, ele chegou a dizer para a Norma que “mexeria um pauzinho” sempre que ela precisasse de ajuda e tenho para mim que isso foi dito em duplo sentido. Para piorar a situação, o tal cara ainda mandou que matassem um político da cidade a favor do viaduto. A Norma vai ficar horrorizada. Ainda bem que o xerife Romero (ele não tem família?) está por perto para protegê-la…. Rolou um clima e já estou shippando os dois (se ele não for mesmo casado, claro).

Mas o que mais mexeu com meu coraçãozinho mesmo, durante o episódio, foi que a Norma precisou encontrar um biólogo que ajudaria num relatório contra o desvio e… adivinhem o nome dele: BRIAN FULLER!

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Com toda a certeza, foi uma referência ao Bryan Fuller, criador de Hannibal, na NBC, e das canceladas Wonderfalls, Pushing Daisies e Dead Like Me. Isso foi praticamente um crossover, considerando que ambas as séries abordam psicopatas famosos do cinema. O Bryan Fuller é um gênio e achei a homenagem muito digna! Além do mais, ele também entrou na brincadeira no twitter e ainda citou o criador da atração da A&E, Carlton Cuse:

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O mais engraçado é que o ator escolhido para interpretar o personagem era até parecido com o Fuller de verdade. Bates Motel é puro amor! Bryan Fuller idem.

“Suit Up”: mulheres também podem usar terno e gravata!


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Girls Vs. Suits. Quem é fã da série How I Met Your Mother – que chegou ao fim na última segunda-feira, 31 de março, nos Estados Unidos -, sabe que esse foi o título de um episódio do programa. O 12º episódio da quinta temporada, mais precisamente. Daí, você que não assiste à série, pode me dizer: por favor, o seriado teve NOVE temporadas, como é que alguém pode se lembrar desse detalhe?! É que justamente esse capítulo foi um dos mais engraçados da história da série. Na ocasião, o Barney (Neil Patrick Harris), um aficionado por ternos, precisava se desapegar de seu xodó para pegar outra coisinha… uma bartender que tinha trauma de homens engravatados!

É que Barney era um mulherengo de primeira e ainda não tinha ficado com uma bartender e, para cumprir esse objetivo de vida, ele precisava prometer à moça que iria se desfazer de todos os ternos. A paixão dele pela roupa era tão grande que deu origem à expressão “Suit up!” (suit é terno, em inglês). Se ele preferiu a mulher ou a gravata eu não vou contar aqui, mas é fato que o resultado disso foi uma das cenas mais legais (e musicais) da TV nos últimos anos.

 

E como muita gente já deve estar com saudade do engravatado mais galanteador da telinha, a coluna Estilo de abril vai mostrar que, na vida real, Barney não precisaria escolher entre uma mulher e um terno, ele poderia ter os dois juntos, no mesmo corpinho. É que já se foi o tempo em que terno e gravata eram peças exclusivas do guarda-roupa masculino. Hoje em dia, as grifes mais renomadas criam modelos com caimento perfeito para as formas do corpo feminino. Muitas das atrizes estonteantes que vemos nas séries de TV investem no visual, sem medo, em premiações e eventos públicos. O resultado é que elas ficam mais fatais do que nunca!

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Leighton Meester, mais conhecida por interpretar a Blair, de Gossip Girl, é provavelmente um dos casos mais famosos de mulheres que usam terninho – também conhecidos como tuxedo. Durante um evento em Nova Iorque, ela apareceu com um modelo clássico: um terno folgadinho, preto, gravata com nó frouxo e… salto alto! Apesar disso, foram as jóias que conferiram delicadeza ao visual da atriz.

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Jennifer Morrison, a Emma de Once Upon a Time, também preferiu investir no pretinho básico. Mas, diferentemente da Leighton, ela escolheu um modelo mais coladinho ao corpo e calça mais longa – já que a eterna Blair apostou no comprimento midi, até o tornozelo.

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Já a Emma da vida real – a Emma Roberts, de American Horror Story: Coven – decidiu ousar mais ao escolher um terninho para um evento da Vogue – afinal, trata-se de uma das revistas de Moda mais importantes do mundo. Roberts também usou uma calça midi, mas brincou com as estampas em losango e, para dar ainda mais humor ao look, escolheu um óculos retrô e clutch vermelha.

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No entanto, ninguém ganha da Ashley Greene – que participou da série Pan Am e é mais conhecida pelo filme Crepúsculo – no quesito “ousadia”. O que dizer da combinação blazer + calça vermelha risca de giz e camisa listrada por baixo? Deve ter quem aprove…

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Blake Lively, também da série Gossip Girl, é conhecida por ser uma mulher sensual e com corpo curvilíneo. E ela simplesmente estava “vestida para matar” nesse terninho azul klein, que ganhou feminilidade com a transparência nos ombros, feita de renda. Blake estava tão fatal, nesse dia, que até dispensou a camisa por baixo do blazer e saiu assim mesmo, toda trabalhada no decote profundo.

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E pelo jeito o azul é o novo preto. Quem também escolheu a cor para sair de tuxedo foi Taylor Schilling, da série Orange is the New Black, da Netflix. Ela foi mais clássica e apostou em um modelo mais soltinho, no “tom sobre tom”, e ainda dispensou a gravata. Convenhamos que, ali, a única coisa dispensável mesmo foi o sapatinho de couro. Nada a ver…

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As loiras, definitivamente, amam o azul (que também fica lindo nas morenas!). A atriz alemã Diane Kruger escolheu um blazer azul e gravata borboleta para desfilar sua beleza na festa de uma revista feminina. Para contrapor o visual “mais masculino”, ela optou por vestir uma saia ao invés da tradicional calça social. Ficou bem bonito!

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Já para quem tem medo de ousar tanto, vale seguir os passos da meiguíssima Rachel Bilson, de Hart of Dixie. A atriz usou o clássico blazer preto e gravata, mas preferiu a calça jeans para finalizar o look e deixar com cara de informal. O chapéu coco, no estilo de Charles Chaplin, deu um toque divertido!

E você, se sentiria feminina em um terninho-e-gravata? Ou, se você é homem, acha um charme mulheres vestidas assim? Comente!

Bates Motel – Check-out

Data/Hora 31/03/2014, 11:00. Autor
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Quarenta minutos foi pouco tempo para o tanto de coisas ocorridas em Bates Motel, na última semana! Como há vários episódios, o plot central continuou sendo entre Dylan e Norman, a relação que já era conturbada na primeira temporada e que, agora, entendemos por quê. No capítulo anterior, a Norma revelou ao filho que o irmão, aquele que abusava dela na adolescência, era o pai biológico do rapaz, que ficou atordoado com a novidade. A informação inesperada serviu para que a gente entendesse a falta de interesse que a Norma tem pelo filho mais velho.

Muitas vezes, a gente assistiu a cenas que deixavam claro que a Norma até se esforçava para amar o Dylan, mas parecia que uma força maior a impedia de tal sentimento. E se o fato dele ser fruto de um estupro explica essa condição, confesso que tenho minhas dúvidas se a Norma está dizendo a verdade por completo. Quando o Dylan conversou com o irmão dela (e pai dele, até que se prove o contrário) sobre o que a mãe lhe havia contado, o homem me pareceu muito honesto ao dizer que “não foi bem dessa maneira”. Ele não negou que fez sexo com a própria irmã, mas, ao que tudo indica, a história é bem mais complexa do que a Norma conta.

O Dylan ficou tão perdido no meio desse fogo cruzado, que se embebedou e amanheceu desmaiado no carro em frente ao motel. Já em um dos quartos, estendido na cama, a Norma até olhou o filho com piedade, mas foi incapaz de dizer um “eu te amo” e deixou o rapaz sozinho logo em seguida. Mais tarde, quando ele decidiu sair de casa, ela sapateou, chorou e, mais uma vez, não disse as três palavrinhas mágicas. Eu acho que ela ama o Dylan, sim, mas, talvez, nem ela saiba disso ainda. Tenho pena do Dylan, que é um bom rapaz apesar de certos valores distorcidos. Com uma mãe atenciosa, ele poderia ser “cem por cento”.

O “queridinho” da Norma – o Norman, é claro – vai de mal a pior. Na semana passada, eu disse que ele atraía más companhias, mas a má companhia é ele mesmo. Até a menina rebelde ficou assustada com as atitudes dele. Ao lidar com o tio, irmão da mãe, ele ficou psicótico e, em um momento bizarro, personificou a mãe, como se fosse a própria Norma que estivesse dizendo umas verdades ao irmão. O Fred Highmore, que começou a série muito bem, está excelente e esse episódio foi dele! Ele encontra o ponto certo ao interpretar aqueles surtos psicóticos e passa longe de ser caricato… ao invés disso, a gente fica tenso, verdadeiramente tenso, torcendo para que aquela cena acabe logo (junto com a nossa agonia). Apesar das intenções, o Norman não conseguiu matar o tio – até porque, essa história ainda vai render muito. Já o fato dele personificar a mãe foi interessante, pois remente ao filme Psicose, em que o protagonista usava as roupas da mãe, se passava por ela, no interior da casa (sem querer contar o final…).

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Mas vamos falar de coisas leves. A Emma vive uma paixonite adolescente, açucarada, com um menino fofo que vende maconha (essa segunda parte não é tão fofa, mas é White Pine Bay, né, gente?). Ela achou que tinha tido a primeira noite dela com ele e se sentiu “aliviada” ao saber que não. Ele ficou desconcertado com o verbo escolhido por ela (é tipo beijar e, em seguida, pedir desculpa), mas acabou entendendo os motivos dela e, pelo jeito, a primeira vez da Emma não vai demorar a acontecer. Se eu fosse ela, parava de me preocupar com Norman e me jogava nos braços do gatcheenho – ele é menos problemático e muuuuito mais bonito que o Norman, convenhamos. Se bem que quando a esmola é demais, o santo desconfia. E ali a esmola é demais… Hohoho.

Por fim, o xerife Romero foi ameaçar o cara loiro e insuportável, que trabalha mais ou menos com o Dylan (não consegui achar o nome dele), pelas matanças na cidade. Ao que parece, o tiro saiu pela culatara, já que, na última cena do episódio, a casa do xerife apareceu em chamas (e como existiam macas na cena, imagino que pessoas estavam lá dentro). Ou seja… É White Pine Bay que vai pegar (ainda mais) fogo!

Bates Motel – Caleb

Data/Hora 21/03/2014, 11:00. Autor
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Que episódio fantástico em Bates Motel! Comparado ao da semana passada, este foi bem mais assustador e deixou a gente com os nervos a flor da pele por boa parte do tempo. A começar pela chegada do irmão da norma, o Caleb, que abusava dela quando ela era criança.

O primeiro membro da família Bates que Caleb encontrou, ao chegar ao motel, foi justamente Dylan, o filho ignorado da Norma. Apesar da desconfiança inicial, o rapaz se afeiçoou ao tio então desconhecido e, embora a Norma repudiasse a presença do homem, Dylan parecia atraído por ele. E a química entre os dois personagens era tão grande que, logo de cara, considerei que Caleb fosse o pai do Dylan. Depois, pensei que isso seria muito bizarro, já que ele é irmão da Norma e só a ideia dos dois terem tido um filho causava rebuliço no estômago. Mas, pelo jeito, não existem limites para construir a narrativa de Bates Motel e Caleb é mesmo o pai – algo que ficamos sabendo apenas na última cena do episódio.

Agora, surgem algumas perguntas: quem era o homem que Dylan acreditava ser seu pai? Seria Caleb irmão de Norma mesmo ou existe alguma história ainda mais obscura em relação a isso? A julgar a velocidade com que as coisas acontecem na série – White Pine Bay está pegando fogo! -, teremos as respostas em breve. Uma coisa interessante é o tamanho que o Dylan vem ganhando na história. Se, na primeira temporada, ele era apenas o filho não amado (e agora sabemos o motivo), nesse segundo ano, ele praticamente manda nos negócios da cidade e a vida pessoal do personagem é central para todos os desdobramentos do enredo. O que é ótimo, já que o Max Thieriot é um excelente ator, cheio de talento e carisma.

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O Norman anda cada vez mais perturbado e escolhe sempre as pessoas mais problemáticas do lugar para se aproximar. Algo que pode ter herdado da mãe, que acaba de fazer uma nova amiga ricaça e, como todos que têm dinheiro naquela cidade, deve ser vista com muita desconfiança.

A Bradley, até segundo aviso, segue morta na história e mal posso esperar para ver como isso vai se desenrolar. Não acredito que simplesmente irão sumir com ela da história e fim. Quem sabe ela apareça na season finale?

Mas, voltando a falar da cena final do episódio, quando o Dylan tentou dizer à mãe que Caleb era uma pessoa legal…. como eu disse, até desconfiava que ele fosse o pai do rapaz. Só que jamais imaginei que, com a Norma contando sobre o estupro sofrido, o Dylan não fosse acreditar nela. E, agora, não só o personagem está em dúvida, como ele também colocou a “pulguinha atrás da orelha” dos espectadores. Afinal, a gente sabe que a Norma é uma mulher extremamente manipuladora e diria qualquer coisa para conseguir o quer. Mas, juntando as pecinhas –  Caleb é pai do Dylan -, tudo leva a crer que ela diz, sim, a verdade. O problema do Dylan (em não acreditar na mãe, ficar do lado do criminoso) não é falta de caráter, mas ausência de amor. Ele encontrou alguém que o ouvisse de verdade, o olhasse nos olhos, e simplesmente se sentiu cativado. Não vai ser fácil para a Norma recuperar o filho.

Por fim, o que foi aquela cena de luta entre o Norman e o Dylan? Debaixo do mesmo teto que o Norman, ninguém está seguro…

Elementary – The Hound of the Cancer Cells

Data/Hora 17/03/2014, 09:00. Autor
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Um episódio horrível em Elementary.

Não, não, é brincadeira. É que eu queria começar a review de outro jeito. Mas não tem como. Foi mais um episódio excelente da série mais linear da televisão americana. E, dessa vez, a história tinha uma pitada a mais de Arthur Conan Doyle.

Essa semana, Sherlock, Watson e os simpáticos detetives da NYPD precisavam desvendar o assassinato de um cientista. Ele, que trabalhava em um aparelho capaz de detectar se uma pessoa teria câncer – que denominaram “The Hound”, uma clara referência a The Hound of the Baskervilles, ou O Cão dos Baskervilles, no Brasil, considerada, por muitos, a melhor obra de Conan Doyle –, foi morto enquanto tomava banho, com gás hélio – agora, uma alusão ao conto The Adventure of the Retired Colourman, também de Conan Doyle. Mas o assassino do rapaz queria que todos pensassem que o caso era um suicídio. A NYPD nem precisou que o genial Holmes chegasse à cena do crime para descobrir que ele não havia se matado. Mas o resto do episódio não seria tão óbvio assim.

Primeiro, os detetives desconfiaram de uma mulher com quem Barry, a vítima, foi flagrado por câmeras de segurança discutindo. No início, parecia que os dois tinham algum envolvimento amoroso, mas, na verdade, ela era uma agente de inteligência de Israel e ele queria a ajuda dela. É que, semanas antes, uma espécie de jornalista anônimo (conhecido por desmascarar cientistas fajutos) havia lhe enviado um e-mail dizendo que o trabalho dele era uma farsa. Com as habilidades da amiga, ele esperava conseguir descobrir quem era o ameaçador. Ela não topou.

Watson e Sherlock, então, conversaram com o chefe de Barry, um homem cuja vida estava uma bagunça, em meio a um divórcio nem um pouco amigável e que, agora, tinha que lidar com a morte do amigo.

Portanto, o foco devia mesmo ser descobrir a identidade do jornalista, ou seja lá como podemos chamar o ameaçador. O que a gente não esperava era que o próprio Barry, em parceria com outra amiga cientista, fosse Adam Peer (o rapaz que ameaçava). Ou seja, a pessoa que escreveu o e-mail, na verdade, estava fingindo ser o conhecido “detetive da ciência”, mais ou menos como Sherlock se referiu a ele.

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Em seguida, para deixar tudo ainda mais confuso, a ex-mulher do chefe do Barry, aquela de quem ele estava se divorciando, apareceu morta – e a arma utilizada estava no nome do ex-marido. Ele ficou atordoado durante o depoimento na NYPD, dizendo que ele não seria burro a ponto de usar a própria arma para matar a ex-esposa. E era difícil não acreditar nele. Nesse momento, pensei: ela tinha um amante, que poderia ser inclusive alguém que competisse com a empresa do ex na invenção do detector de câncer, e, agora, esse amante a matou. Me senti um gênio das séries procedurais por prever tudo com tanta facilidade. Aaaah! 😉 Óbvio, eu estava errada!

O ex-marido era, sim, o culpado e planejou tudo com a nova namorada. Sabe quando dizem que o “menos é mais”? Então, ele fez com que todos os elementos da cena do crime (na morte da ex-mulher) apontassem para ele de forma tão, tão direta, que era impossível aceitar aquilo, de que ele era mesmo o culpado, de que ele seria tão burro. Na verdade, ele foi bem espertinho. Se Sherlock Holmes não estivesse no caso, quem sabe, ele poderia até escapar dessa… Next time, my dear killer.

Bates Motel – Shadow of a Doubt

Data/Hora 14/03/2014, 11:00. Autor
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O que foi esse segundo episódio de Bates Motel?! Houve momentos de muita tensão, de bastante violência… teve até musical e cenas de pura comoção. O capítulo dessa semana não poderia se encaixar em único gênero. A não ser que ele fosse o de “excelente”.

Para começar, a Bradley contou ao Norman que matou o assassino do pai dela e o garoto, ao ouvir o depoimento, deu um risinho de satisfação. É perceptível que a ideia de acabar com a vida de um ser humano causa emoção em Norman, que, mais do que nunca, vem fazendo aquela cara de psicopata. A Norma continua a negar aquilo que está embaixo do nariz dela, finge não ver que o filho tem problemas psicológicos. Tenho pena dela e parece que, nesse momento, ela está mais para mocinha sofredora do que vilã. Mas não dá para isentá-la dos estragos que ela causou e ainda causa em Norman.

Na cena do teatro, por exemplo, a pressão psicológica que ela fez sobre ele, o chorinho, bancando a vítima, abre os nossos olhos: por mais que tenhamos alguma compaixão por ela, ela não é confiável. É uma megera! Desculpa, mas é (e eu adoro essa palavra, tem força dramática hehe).

Por falar no teatro, achei adorável terem colocado esse elemento do musical na história. Acho que os musicais de terror são encantadores – Sweeney Todd, um beijo – e espero que continuem a explorar esse aspecto. Só fiquei na dúvida se era a Vera Farmiga mesmo quem estava cantando, porque, independente da voz ser dela ou não, durante a cena, a música foi dublada. Mas imagino que seja a Vera porque ela é dessas artistas completas, que vem da dança. O canto não me surpreenderia.

Já a Bradley, depois de matar o homem, desencadeou uma atmosfera ainda mais violenta em White Pine Bay. Personagens novos aparecem com certa frequência e matam (ou são mortos). Um verdadeiro caos. Séries muito violentas não, necessariamente, me agradam, mas, por enquanto, tudo está dentro do contexto. Achei curioso que, para salvar a pele da Bradley, Norman e o irmão tiveram que se unir – sempre muito fofo – e forjar a morte da menina. Será que esse argumento será mantido? Nunca gostei muito dela, mas confesso que, depois do assassinato, ela ficou mais interessante.

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Cada vez mais interessante, aliás, fica a professora Miss Watson – e olha que ela nem está mais viva. Agora, descobrimos que ela saía com muitos homens e, provavelmente, há muitas outras coisas ligadas a isso. No corpo dela, encontraram sêmens vindos de dois homens – um, a gente sabe quem é e ele levará a culpa pela morte, mesmo, ao que tudo indica, estar inocente (assim as coisas funcionam na cidade macabra). O outro é desconhecido e os fatos nos levam cogitar que ele seja Norman… eu não acredito nisso. Acho que ele ainda tem alguma pureza que não o permitiria tal feito.

E se as coisas já estão horríveis, tudo tende a piorar. O irmão da Norma acaba de chegar à cidade; seria o mesmo que abusava dela na infância? Se a resposta for sim, prepare-se. Tudo o que aconteceu até agora no seriado – que não foi pouco – parecerá pequeno perto do que está por vir. De gelar a espinha! E existe sentimento mais instigante do que o medo? Eu mesma, se pudesse, me mudava para a casa principal do Bates Motel, para não perder nenhum detalhe. Sem sombras de dúvida.

Elementary – Ears to You

Data/Hora 09/03/2014, 20:35. Autor
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Não sei mais o que fazer em relação a Elementary. Cada vez que assisto a um episódio, sempre fico extasiada, pensando que ele foi o melhor da série. Mas, aí, vem o próximo capítulo e percebo que ele foi melhor ainda. E não tem muito o que fazer: já havia dado a nota máxima nos episódios anteriores e dizer, toda vez, que ele é o melhor da história do programa já está ficando cansativo. Pois bem. Ears to You foi, sim, o episódio mais inteligente da série… até a próxima semana. Faz sentido?

Basicamente, Sherlock e Watson precisam lidar com dois dramas: um era Lestrade, que permanecia na casa deles (bem como as galinhas). O outro dizia respeito ao caso de polícia da semana. Vamos começar pelo mais fácil.

Lestrade não parecia muito empenhado em arrumar emprego e Sherlock queria vê-lo, desesperadamente, “pelas costas”, deixando Nova Iorque. Apesar de algumas ofertas de trabalho – incluindo em São Paulo, Brasil (achei bonitinho ele dizer “Brasil”, com o nosso “R”, e não com sotaque americano “Brazil”) -, Lestrade não se sentia motivado por nenhum deles. A Watson, sendo boa como sempre, bem que tentou ajudar o pobre ex-detetive, mas Sherlock pedia para que ela ficasse longe. Holmes, apesar de se esforçar para parecer indiferente ao amigo, estava, sim, muito preocupado.

Mas o destino de Lestrade mudou quando, quem diria, ele foi assaltado. Motivado por Watson a descobrir seu assaltante, ele iniciou as investigações – que incluíram até uma bicicleta verde e amarela – e pegou o criminoso. O problema é que, na casa do ladrão, ele encontrou uma pena de galo e teve certeza de que Holmes havia planejado tudo. Ele não só voltou ao lar de Holmes e jogou umas verdades na cara do detetive, como, também, ainda advertiu Watson sobre Sherlock. Nesse momento, pensei que, em um futuro não muito distante, a relação dela e do detetive vai sofrer uma crise séria. Afinal, já há algum tempo, ela não concorda com algumas ações do amigo. Mas, depois, Holmes jurou de pé juntos que nada tinha a ver com o caso do Lestrade e que era tudo imaginação dele. Não sei se ele foi sincero ou não, mas é impossível ter certeza. Pelo menos agora.

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Já o caso de polícia envolvia um homem aparentemente rico, cuja esposa estava sumida há quatro anos. Todos – incluindo a imprensa – acreditavam que ele havia a matado. Só que, em 2014, esse rapaz recebeu um par de orelhas cujo DNA combinavam com o de sua esposa e um pedido de resgate. A grande pergunta era se ele era culpado ou não (e o caso fazia referência às pessoas que, sem julgamento, são dadas como culpadas pela mídia e, consequentemente, por toda a população). E, durante o episódio, mudamos de opinião algumas vezes. Primeiro, porque ele matou o cara responsável por pegar o dinheiro do resgate. Depois, porque a mulher dele estava viva e disse que o DNA na escova, analisada pela polícia como sendo dela, era, na verdade, de uma amante do ex-marido.

O problema é que, agora, a mulher tinha mudado de identidade e estava casada com um cirurgião plástico e, ela mesma, em 2011, havia telefonado para o ex-marido fingindo estar em cativeiro. A partir daí, era óbvio o que tinha ocorrido (apesar da Watson não ter conseguido chegar a essa conclusão sozinha): as orelhas enviadas em uma caixa eram dela, mas o atual marido, cirurgião, havia feito crescer outras orelhas em suas costas e, depois, colocou essas novas cartilagens no devido lugar, na cabeça. Bem complexo, mas não impossível.

Por fim, o ex-marido bonitão era mesmo inocente. E acho que a gente, apesar de hesitar um pouco com as evidências, sabia disso desde o princípio. A partir do momento, ainda no início do episódio, que o personagem disse à NYPD que queria a esposa de volta, não por sentir falta dela, mas por estar cansado do olhar cheio de julgamento que as pessoas lançavam para ele, acho que ele provou que era inocente. Foi uma frase de efeito!

Elementary está chegando ao final da temporada e, nossa, nem tinha me dado conta disso. Que série fácil e gostosa de assistir…

p.s.: achei engraçado a Watson perguntando ao Lestrade se ele falava português. Vontade de responder “filha, aqui no terceiro mundo, a gente tem que aprender inglês na marra para falar com vocês… mesmo que a gente esteja no centro do Rio de Janeiro, no nosso país!”.

Terapia elegante: veja, em detalhes, o luxuoso escritório de ‘Hannibal’


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Quem frequentou as noites do canal AXN Brasil, no último ano, sabe que o escritório do Dr. Hannibal Lecter (Mads Mikkelsen), o psicólogo e canibal que dá nome à série original da americana NBC, é enorme e de muito bom gosto – com o perdão do trocadilho. Livros, esculturas de gesso e muitos quadros estão espalhados pelo lugar, reafirmando todo o charme do escritório gigante. Não é para menos. O Dr. Lecter, tradicionalmente, é conhecido como um personagem de muita elegância e refinamento.

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Por isso mesmo, a gente decidiu entrar e fuçar, sem nenhum constrangimento, nos quatro cantos da sala de terapia mais “chiquetosa” e cara da televisão. A não ser que você queira virar jantar do dono do recinto, feche a porta atrás de você…

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O centro da sala do Dr. Lecter é demarcado por um tapete estampado retangular. Uma grande mesa de madeira divide espaço com duas poltronas de couro preto, dessas com cara de que custaram uma fortuna e super aconchegantes, que foram colocadas frente à frente para as sessões de terapia. Sobre a mesa estão poucos objetos, organizados, que confirmam o caráter metódico de Hannibal. Uma luminária também está ali e nos dá a ideia de que o psicólogo é um homem estudioso. E não precisa ir muito longe para se ter certeza disso.

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É interessante observar a importância das cores nesse contexto. Tudo na sala tem um tom esverdeado e, também, amarronzado (desde madeira até um vermelho bem escuro, quase tijolo, como veremos em imagens a seguir). Para mim, o verde remete às veias, aos vasos sanguíneos, enquanto o vermelho parece sangue envelhecido. E a importância dos tons inclui os figurinos. Na foto acima, o Hannibal veste um terno verde e a gravata é justamente avermelhada. A camisa do Will também é esverdeada e a calça não chega a se destoar, vindo, provavelmente, de uma palheta de cores semelhante. Ou seja, tanto o Will quanto o Hannibal pertencem a esse lugar, a essa sala, eles não são estranhos ali. Afinal, alguns dos diálogos mais significativos entre os dois personagens, de cumplicidade e manipulação, ocorrem nessas cadeiras. Em uma série visual como Hannibal, as cores sempre estão nos avisando algo.

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Mas algumas coisas podem ser mera ilusão de ótica. Nem sempre as cores que a gente vê na tela condizem com as cores dos objetos, de fato. Ao criar os móveis da sala, por exemplo, os designers precisam ter em mente a iluminação e os filtros que serão utilizados na montagem da cena. Elementos como a luz artificial acabam por alterar a percepção que a gente tem na tevê.

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A parede vermelha tem quadros com cores sóbrias, dando frieza e nenhuma vida ao ambiente – afinal, Hannibal é morte. Até mesmo as cortinas nas janelas verticais possuem o mesmo tom da parede, como se fossem manchas de sangue. O divã, nunca utilizado, está logo abaixo dela.

O sofá não é verde, mas é de um azul claro, que não chama a atenção. As figuras na parede são orientais e não sei exatamente o que elas significam. Mas quando penso em culinária japonesa, logo lembro dos cortes de carne, do sushi. E também demonstram algum repertório cultural. Além disso, no filme Hannibal – A Origem do Mal, o personagem central (então interpretado pelo jovem Gaspard Ulliel) vivia com a tia de descendência oriental, a Lady Murasaki (inspirada na escritora japonesa de mesmo nome). Cada um interprete como sentir. Ainda sobre a imagem abaixo, o fato de a jornalista estar vestida de vermelho – harmonizando com a parede atrás dela; um mar de sangue? – nos deixa alerta: ela está em perigo!

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Na parte superior da sala, um mezanino, que se estende por quase todas as paredes, organiza a vasta biblioteca do Dr. Lecter. E, na minha opinião, é o que o escritório tem de mais charmoso. Eu adoro mezaninos! Já disse para minha melhor amiga, que é arquiteta, que minha casa terá um desses quando eu for ryca… Eles são uma opção criativa para dividir os ambientes e podem servir como biblioteca, ateliê (na novela Cobras & Lagartos, a personagem da Mariana Ximenes, que era perfumista, tinha um na casa dela) e já vi sendo utilizado até como espaço para as crianças brincarem. E também adoro tudo que tem escada! Acho elegante.

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Uma escada comum, de madeira, dá acesso à biblioteca no alto.

Já na lateral da sala, próxima à porta, há uma estante antiga com mais livros e jarros. Mas o que chama a atenção mesmo é o alce sobre a mesa ao lado. Quem acompanha a série sabe que o animal trata-se de um motif, um elemento visual utilizado com frequência para nos mostrar que, toda vez que ele aparece, significa que o agente Will Graham (Hugh Dancy) atribui a autoria do crime ao serial killer que o FBI investiga – mesmo que durante as alucinações do genial personagem.

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Mas nem sempre foi assim:

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O Bryan Fuller, que é criador da série e tem um escritório de design de interiores com o namorado, liberou algumas fotos do projeto do escritório do Hannibal Lecter.

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As paredes vermelhas e o chão de madeira estão indicados na figura.

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O projeto da sala do Hannibal também foi inspirado no John Soane Museum, que fica em Londres, na Inglaterra. É possível notar a mesma estrutura de pilares e os arcos nos dois lugares.

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Sir John Soane's museum, London, England, Great Britain

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Com uma sala dessas, fica até difícil conversar sobre outra coisa senão perguntar ao Dr. Lecter onde foi que ele comprou os móveis, não?

A segunda temporada de Hannibal estreia no dia 10 de março, às 23h, no AXN Brasil.

Bates Motel – Gone But Not Forgotten

Data/Hora 05/03/2014, 10:30. Autor
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Bates Motel é como um desses hotéis em que a gente vai todo ano em busca de descanso e… diversão. E o retorno da série, ainda mais durante  o tedioso carnaval, soou como um pacote perfeito para os dias de folia. O seriado voltou para uma temporada de dez capítulos fazendo o que sabe de melhor: contar uma boa história de suspense!

Como era de se esperar, o episódio se centrou, em especial, na morte da professora “Miss Watson”, que foi assassinada brutalmente na season finale do primeiro ano. Agora, Norman estava completamente obcecado com o caso e, ao que tudo indica, levantou suspeitas inclusive do xerife Romero (algo me diz que a Norma vai precisar fazer muito “favorzinho” para ele nessa temporada).

A grande resposta sobre quem matou a professora, no entanto, não nos foi dada logo de cara (era de se esperar que não, né?) e, ao invés disso, não temos dois suspeitos, mas agora três. É que, se antes desconfiávamos do próprio Norman e do namorado da moça (cuja identidade ainda não conhecíamos), agora, um personagem novo também pode ser o culpado – estou falando do homem na sepultura da professora. Sim, porque o namorado, ao que sabemos, é um dos chefes do Dylan e não o novo personagem no cemitério, como o Norman acreditava. Ou esse “novo homem” também estava envolvido com a professora – que, de santa, só tinha a cara -, ou ele é alguém da família, um amigo; algo que até acredito mais.

As surpresas não pararam por aí, não. Provavelmente, a informação mais chocante que recebemos no episódio era de que o pai da Bradley (também já assassinado) era amante da professora. Ou seja: o assassino de ambos tem tudo para ser o chefe do Dylan, com quem o pai da Bradley também trabalhava. Ao mesmo tempo em que isso pareceria óbvio demais. Aguardemos.

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Já a Bradley, coitada, está totalmente perdida. Tentou cometer suicídio e, depois, ainda seduziu o provável assassino do pai dela e o matou também. O que significa uma grande preocupação para a Norma, que, além de ter que cuidar para que o filho não vá mais ao cemitério, seguindo às recomendações do xerife, agora vai ter que encarar suspeitas ainda mais fortes sobre o menino. Afinal, depois de matar o homem, Bradley correu para o Bates Motel e pediu a ajuda do Norman para, provavelmente, se livrar da arma. Do jeito que o Norman gosta de guardar souvenir dos crimes com que tem alguma relação (ele está com o colar da professora e, no ano passado, guardou o cinto do homem morto no motel), é capaz de ele colocar o revólver embaixo do colchão.

Pobre, Norma! Como se ela já não tivesse preocupações suficientes com a construção do viaduto. Ela bem que tentou impedir as obras durante uma reunião na cidade, mas foi humilhada (e humilhou também, porque essa é uma mulher determinada!). Algo que me diz que ela e o homem da reunião terão história…

O Dylan, que tentava fazer o bom filho e ajudar a mãe com dinheiro, pagando o aluguel, foi contrariado. Norma não quer saber do dinheiro “sujo” proveniente da plantação de maconha. Acho intrigante o quanto ela é relutante em relação à droga, mas aceita (ou finge não ver) os crimes potencialmente cometidos pelo Norman. Um julgamento de valores, no mínimo, desequilibrado. Mas, aí, acho que a questão envolve muito mais os filhos – o Norman é o “queridinho” e o Dylan é sempre a “ovelha negra” – do que os atos em si.

Em suma, o primeiro episódio desse segundo ano foi muito bom e acho que nos preparou para as fortes emoções que vêm a seguir. Em uma das cenas, Norma disse ao filho, com muita ênfase, que “essa é a rodovia que vai arruinar as nossas vidas”. Quem viu o filme, sabe que é a mais pura verdade.

Fora isso, só tenho a dizer que a senhora Bates nos recebeu de volta ao hotel mais charmosa do que nunca com o novo corte de cabelo e o vestidinho marcado na cintura. Já o Norman está mais fortinho, né? O jardim do Bates Motel também está uma gracinha, todo florido. Bom, ainda teremos muito tempo para “tricotar” sobre a vida da família mais psicótica da telinha… Puxa uma cadeira aí! 🙂

Elementary – The One Percent Solution

Data/Hora 02/03/2014, 15:01. Autor
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Elementary voltou a ter episódio inédito, nos Estados Unidos, depois de um hiato de duas semanas. Eu adoro a série, mas, se existe alguma coisa extremamente irritante sobre ela, são esses hiatos recorrentes, que surgem do nada e a gente nunca tem certeza de quando o seriado retorna. Bom, dito isso, Elementary retornou, na minha opinião, com um dos episódios mais fracos da temporada até agora. Não que tenha sido ruim, só não foi ótimo.

O episódio começou com uma bomba caseira explodindo em um restaurante de hotel e, em seguida, já na casa de Holmes, vimos que o detetive tentava conseguir com que dois galos – que ele recuperou de uma dessas “brigas de galo” – fizessem as pazes. O fato, que parecia isolado no contexto do capítulo, tinha, na verdade, um propósito para lá de poético: os galos representavam Sherlock e Lestrade, que, no caso de polícia da semana, teriam que voltar a conviver no trabalho, apesar das enormes diferenças.

É sempre legal ver um personagem clássico das histórias de Sherlock Holmes na série, mas o Lestrade, particularmente, não me agrada. Não sei se é por causa da minha adoração ao personagem extremamente carismático da série da BBC (bjs, Rupert Graves) e porque me apeguei à imagem dele, ou se é por causa dessa aparência bêbada e, necessariamente, incômoda do personagem na série americana (e, veja, não estou culpando o ator Sean Pertwee, nada contra). O personagem é que é um chato de galocha mesmo. Bom, Lestrade reapareceu na história porque ele trabalhava para o executivo do banco cujos funcionários foram assassinados no hotel e seu contrato de trabalho dizia que ele teria total acesso às investigações da NYPD. Sim, achei meio forçado, mas tudo bem. Isso é o mundo fictício, não o mundo real, e tudo é permitido para o bem de uma boa história.

Durante a explosão no restaurante, alguns funcionários sobreviveram, dentre eles uma moça que não tinha uma função muito alta na empresa e, por isso mesmo, ela estava sentada ao final da mesa, uma posição que acabou sendo vantajosa quando a bomba explodiu. Apesar dela ter sido esquecida ao longo do episódio, a gente logo desconfiava dela – afinal, não é raro que em Elementary a primeira testemunha entrevistada, seja, na verdade, a culpada de tudo.

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E assim foi. Claro que, no desenvolver da história, outros potenciais autores do crime foram considerados – incluindo Lestrade e até um “terrorista” que explodia lugares em Nova Iorque desde 2006 -, mas a moça era, sim, a culpada e o motivo era clichê: ela queria subir na vida.

Ao final, os galos fizeram as pazes – bem como Lestrade e Holmes. Ou, pelo menos, eles deram uma trégua (e eu estou falando dos seres humanos). Má notícia apenas para a Watson, que, além de ter que aguentar o “mala” do Lestrade em casa – ele perdeu o emprego com o executivo depois de demonstrar que ainda lhe restava alguma integridade -, ainda vai ter que dividir o teto com dois galos. Em plena Nova Iorque! Inusitado e nenhum pouco elementar… pensa no barulho!

p.s.: e aquele ringtone do Holmes? Jurava que seria uma zoeira do tipo Justin Bieber, mas me decepcionei ao descobrir que era Daniel Powter (música Bad Day).

Elementary – Corpse de Ballet

Data/Hora 11/02/2014, 13:17. Autor
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Elementary começou, assim, de um jeito peculiar (se bem que, nem tanto, se considerarmos que o protagonista em questão é Sherlock Holmes). No episódio, ao entrar na cozinha de seu lar, doce lar, em Nova Iorque, Watson se deparou com um aviso: coito acontecendo ou recém ocorrido. De lá de dentro da sala, instantes depois, saiu uma moça em roupas sociais, chamada “Tatiana”. O fato não teria a menor importância se, minutos mais tarde, o sexo não tivesse sido feito justamente com a suspeita do crime que Holmes investigava. Mas, como digo sempre, vamos por partes.

Como é típico de uma história que se passa na Big Apple, a série teve um assassinato na famosa companhia de balé da cidade Cisne Negro feelings. Lá, uma das dançarinas principais foi cortada ao meio e cabia à NYPD resolver esse mistério. A suspeita inicial era a bailarina “número um” do mundo, já que um canivete que pertencia a ela foi usado para dilacerar a vítima. A moça, é claro, negou e disse que o objeto foi roubado dela há algumas semanas. Holmes não só estava convicto de que ela era inocente, como também, nas palavras da própria Watson, se comportou como um verdadeiro “fanboy” diante da diva da dança. Ele estava tão extasiado que até dormiu com ela – tudo pelas investigações do homicídio, é claro.

Mas, quanto mais o detetive tentava acreditar na inocência de sua musa, mais provas apareciam contra ela. A primeira era bastante clichê: apesar da genialidade, a bailarina não estava se encaixando bem ao papel do novo espetáculo e a menina morta havia sido cogitada para substituí-la. Portanto, ela tinha interesse na morte da moça por se sentir ameaçada. Eis que Sherlock deixa escapar uma pérola ao comparar a “dançarina número um” ao “detetive número um” – ele, of course. Segundo Holmes, a bailarina jamais se sentiria ameaçada por alguém, seria como se ele mesmo se sentisse ameaçado pelo “detetive número dois” do mundo. Então, tá. Confesso que, nesse momento, torci para que Sherlock estivesse errado e a moça fosse, de fato, a culpada. Ele estava mais ou menos errado.

A bailarina não cometeu o assassinato, mas ela se sentiu, sim, ameaçada pela jovem dançarina e seduziu a menina, tentando reverter sua situação no balé. O culpado mesmo era o advogado da bailarina que, sedento pelos holofotes, planejou um crime que ganhasse a mídia. Elementary tem casos geniais e bem amarrados, mas, na maioria das vezes, é fácil prever o assassino/criminoso. É, quase sempre, a pessoa menos carismática e com maior frieza em cena. Dessa vez, a técnica não falhou. Dito e feito – ou dito e escrito por esses, ainda assim, criativos roteiristas.

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A Watson também investigava um caso paralelamente e, embora essa fosse uma prática comum na primeira temporada, ela ainda não havia acontecido nesse segundo ano. É que um homem sem teto, que morou em um abrigo em que ela era voluntária, se envolveu com a polícia. Ao tentar ajudar o rapaz, ela descobriu que outro morador de rua estava desaparecido. No final das contas, uma mulher que se dizia irmã dele o mantinha em cativeiro, junto com outros rapazes também ex-militares – assim, ela podia receber benefícios pagos aos parentes de ex-veteranos de guerra. Como ela conseguiu fazer isso, não nos foi explicado. Aí, sim, fiquei surpresa, porque realmente acreditei que a mulher era boa pessoa. As aparências enganam, às vezes.

Devido a esse acontecimento, tivemos mais uma descoberta sobre a vida difícil dos dois protagonistas de Elementary: o pai de Watson é um morador de rua e sofre de esquizofrenia (o homem que conhecemos em um episódio passado era, na verdade, padrasto dela). Sherlock ficou comovido e até se ofereceu para levar cobertores aos moradores de rua, pois a noite era fria em Nova Iorque. Watson foi pegar o casaco.

Por mais melodramática que a vida dos personagens possa parecer (“nossa, mas tudo nesse mundo foi dar errado com eles, hein?”), achei que colocarem esse fato na história foi algo extremamente válido e bonito. A esquizofrenia é uma doença que afeta drasticamente a vida de todos aqueles que convivem com quem tem a doença e, muitas vezes, as pessoas não sabem lidar com o doente. Tenho amigos cujos pais sofriam disso e é realmente muito delicado e algo que a sociedade precisa discutir mais, para que todos tenham informações e lidem com o problema sem preconceito, com paciência, com humanidade. Ao final, o episódio que já havia sido ótimo por si só, com seus dois casos de polícia bem escritos, atingiu a excelência pela sacada inteligente – e social. Elementary não está aí apenas para nos entreter.

p.s.¹: já tinha reparado no episódio anterior, mas nesse estava ainda mais evidente; a voz do Jonny Lee Miller anda muito esquisita.

p.s.²: se tem uma coisa que eu AMO nessa vida são os trocadilhos, os mais infames possíveis. Achei o título desse episódio genial. “Corpo de balé”, em inglês, é “corps de ballet”. Já “Corpse”, em inglês, é “cadáver”. Ou seja… Colocou uma letra e… hehehe Em português, não teve tanto impacto, eu sei, mas vai dizer que o trocadilho não foi criativo?!

Ele… gantérrima, minha cara Watson!


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Lucy Liu tem 45 anos, um corpinho de dar inveja a qualquer menina de 20 e cabelos negros esvoaçantes. A atriz, que fez o mundo babar por sua beleza na sequência de filmes As Panteras, dá vida à discreta Dra. Joan Watson na série Elementary, uma versão moderna das histórias de Sherlock Holmes (papel do Jonny Lee Miller), exibida pelo Universal Channel no Brasil.

Mas se Watson é uma mulher ponderada, centrada, como sua nova profissão de detetive-consultora exige, as roupas da personagem são joviais e descontraídas. Não pense que a ex-médica tem medo de ousar: ela adora meia-calça, saias, botas e chapéus!

E é exatamente quando vivemos o verão aqui no Brasil que, em Nova Iorque, onde a série é gravada, o inverno está em seu auge. Por isso, assistir ao programa nessa época do ano pode ser torturante, mas, para quem gosta de moda, o esforço vale a pena: Watson traz figurinos inspiradores, que, com certeza, ajudarão a criar looks estilosos quando o frio chegar aqui (Amém!).

Como eu disse antes, em nove a cada dez episódios da atração, Joan aparece usando a combinação meia-calça + saia de algodão rodada. As roupas são democráticas, uma vez que, além de se adequarem a qualquer idade, ainda caem bem em todo tipo de corpo. Quem tem as pernas muito grossas, por exemplo, pode usar meia calça preta ou escura para disfarça-las. Já em quem tem pernas finas, as meias coloridas ajudam a dar impressão de que elas são mais grossas e ainda criam um look divertido (quem não se lembra das meias vermelhas e azuis da Blair em Gossip Girl?).

Como Watson trabalha junto com Holmes na resolução dos casos, ela sabe que o detetive excêntrico pode surgir com um caso urgente a qualquer momento. Aí, não pense que ela pode correr para o quarto e se trocar. Nem pensar! Pegou o casaquinho e “bora” para a rua. Por isso, ela usa composições que se adequam fácil a qualquer situação. Se a saia e a meia-calça dão conforto mesmo dentro de casa, um cardigã ou um suéter sobreposto a uma camisa de botão dão charme e ajudam a enfrentar o frio nova-iorquino em dias menos rigorosos.

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Os lenços e cachecóis também estão na lista de acessórios preferidos da personagem. E não pense que ela escolhe algo discreto, não. Para aguentar os dias mais extremos da gelada cidade americana, só mesmo muito pano no pescoço para dar conta do recado.

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Casacos e sobretudos não ficam de fora e, aí, Watson é bem eclética. Ela tem desde peças tradicionais, na altura da canela e com botões grandes na frente, até casacos com recortes abstratos. Esse abaixo deixou a detetive mais fatal, parecendo uma mulher morcego, e ainda ganhou charme com a blusa de crochê colocada por baixo. A ankle boot deu mais personalidade ao visual. Watson, aliás, está sempre de salto alto.

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O chapéu também faz, literalmente, a cabeça da moça. Para proteger o cabelo e o rosto do vento e do frio, Watson aposta no acessório que necessita, sim, de estilo e uma dose de coragem para ser usado.

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Quatr’olhos

Confesso que de todos os itens da Watson, os óculos de grau são os que mais desejo. Moderninhos, deixando a personagem com cara de intelectual-sexy, sabe?

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…E o que dizer dessa bolsa bapho?

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Estampas diferentes

Watson não tem medo de misturar. Aqui, ela escolheu um vestido com listras na parte superior e estampa de zebra mais perto da barra. O casaquinho branco deu ainda mais movimento ao visual.

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Para quem acha que a vida de detetive não tem seu glamour, saiba que você está enganado. E, se a ocasião pede traje de gala, Watson consegue ser mais elegante do que nunca!

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Gostou do estilo de Joan Watson? O melhor de tudo é que peças parecidas com as da personagem podem ser encontradas em qualquer fast fashion, sem gastar muito! Quer ver? Todas as peças usadas na montagem a seguir foram tiradas de lojas a preços populares. Watson é uma perita da moda!

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Elementary está em sua segunda temporada e vai ao ar nas noites de quinta-feira, às 22h, no Universal Channel Brasil.

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