TeleSéries
Elementary – Art in the Blood
12/05/2014, 12:00. Gabriela Pagano
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No início do episódio, quando Sherlock entrou em casa depois de receber um telefonema de Watson – que lhe informava estar bem após o sequestro -, o detetive logo quis se desculpar com os agentes secretos, que ali se encontravam, pelo irmão ser um homem criminoso. Ele estava reluzente com esse triunfo pessoal. Cheio de si. E não sabia de nada o inocente.
Logo em seguida, Mycroft contou para o irmão que vinha trabalhando para o serviço de inteligência da Inglaterra – o MI6 – nos últimos dez anos. Sherlock não só ficou furioso ao notar que o irmão não era tão medíocre como imaginava, como ainda não se perdoou por não ter percebido isso durante toda a última década – ele não é tão genial como pensava. A Watson também não gostou da novidade e acabou com qualquer esperança que o Mycroft tinha de reatar o affair com a moça ( e a nossa também, sniiiff…).
Nesse episódio, a NYPD teve a participação praticamente nula, já que a história se concentrou nos agentes ingleses – e me dói o coração dizer que eles nem fizeram tanta falta assim. É que o chefe de Mycroft queria contratar Sherlock para um caso especial: um ex-analista do MI6 havia sido morto e ele tinha certeza de que não se tratava de um roubo seguido de morte. Como Holmes não tinha exatamente a opção de negar o favor – tratava-se de uma retribuição do que eles fizeram por Watson -, ele e a ex-médica começaram as investigações.
O ex-analista, que tinha tatuagens “secretas” no corpo, visíveis apenas com luz especial (<33333), acreditava que o MI6 tinha um espião e essa pessoa, provavelmente, era o autor do crime. Sherlock começou as investigações, mas, após colher algumas evidências, apenas as entregou para a agência secreta, sem tentar decifrá-las. O universo, entretanto, conspirou para que ele continuasse na investigação. Quase por acaso, a NYPD disse ter encontrado a arma de onde veio o disparo que matou o ex-analista britânico e as digitais, que ainda não haviam sido reconhecidas, tinham uma cicatriz peculiar. Na mesma hora, Holmes levantou da cadeira e saiu em disparada. Aí, é claro, a gente já sabia que as impressões eram de Mycroft.
Enquanto isso, Joan e Mycroft faziam as pazes no apartamento dele. O irmão de Sherlock contou que havia deixado o MI6 um tempo atrás, mas foi obrigado a voltar quando Sherlock, ainda no vício por drogas, se meteu com uns terroristas e seria preso. Joan ficou comovida e tascou um beijo no rapaz. Esse foi o primeiro beijo de um dos protagonistas da série! Foi um tanto estranho no começo, mas Joan e Mycroft combinam…
O que Mycroft não esperava era que Sherlock estava a caminho da casa dele, pois, tendo reconhecido a impressão digital do irmão, acreditava que ele era o verdadeiro espião do MI6. Aparentemente, Joan não comprou a história e achou que deve haver uma explicação mais complexa… Também acredito nisso. Que Mycroft anda bonzinho demais e muuuuito irmão exemplar e altruísta, é verdade – e não confio em gente boazinha demais -, mas não acredito que os roteiristas iriam cultivar um afeto por Mycroft no coração dos espectadores e destruí-lo tão rápido. Nem tudo deve ser como parece. Apesar disso, a gente deve considerar que Mycroft ficou bastante incomodado, lá no início do episódio, quando Sherlock foi convidado a trabalhar nesse caso… Bom, impossível saber o que vem aí. Estou ansiosíssima por essa season finale, que vai pegar fogo!
Bates Motel – The Immutable Truth
08/05/2014, 09:00. Gabriela Pagano
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E chegou aquele (temido) dia, no Bates Motel, que todos os hóspedes-espectadores terão que fazer as malas e voltar para a casa. Partir e esperar a próxima temporada do hotel mais macabro da televisão. Mas é claro que a gente não ia se despedir do lugar sem que antes eles nos oferecessem o que o motel tem de melhor atração: as fortes emoções! A season finale da série foi tão boa, tantas coisas aconteceram, que nem parece que coube tudo em quarenta minutos.
No capítulo anterior, o Dylan matou o Nick Ford, que era o líder de uma das famílias que mantinham um enorme negócio de maconha na cidade. Isso colocava a vida do Norman em maior perigo ainda, já que os capangas do agora defunto poderiam se vingar tirando a vida do menino. Isso, é claro, não aconteceu e nem vai acontecer, uma vez que ele é o protagonista do programa e está vivo no filme Psicose – que, teoricamente, se passa no futuro da série. Mas a gente gosta de sofrer um pouquinho, acompanhar as cenas sem piscar os olhos. Pois bem. Depois de sair correndo da casa do Nick rumo à floresta, o Dylan acabou na beira da estrada e deu de cara com o carro do xerife Romero, que não só lhe deu cobertura, como resolveu toda a situação em White Pine Bay (nos mostrando que é ele quem manda na cidade, podem os ricaços se espernearem).
Ele não só encobriu o assassinato cometido por Dylan, como ainda bolou um plano contra Zane na casa da irmã do bandido. A moça ligou para o irmão e pediu para que os dois se encontrassem, pois ela queria conversar com ele sobre como acabariam com Dylan. Só que, na verdade, Dylan e Romero estavam com ela e pretendiam encurralar Zane, que já deu problemas demais por essa temporada. O que é estranho é que, na “hora H”, a moça pegou uma faca e foi ao encontro do irmão, que ainda chegava à propriedade. Ele estava armado e atirou nela, obviamente. O xerife Romero, que se encontrava no mesmo andar que eles na casa, só apareceu mesmo quando Zane ia disparar contra o Dylan. Agora, ao que tudo indica – e assim Romero deseja -, o filho mais velho de Norma Bates vai assumir o negócio de maconha do município.
Mas, ainda assim, devo dizer que a cena toda foi estranha. Por que a moça foi confrontar o irmão na porta de casa? Romero orientou que ela ficasse no quarto, no andar de cima. É claro que o irmão dela a mataria! E por que o Romero demorou tanto para aparecer e atirar em Zane? Será que ele já não planejava que a irmã também fosse morta naquele dia? Aposto que sim… Além disso, o Dylan não pareceu muito comovido com a morte dela, não. Sei lá, os dois tiveram um caso…
Ok. Não dá para julgar. Ele estava cheio de problemas familiares (é a família Bates, né?). Apesar de ter encontrado o Norman – e ganhar um “eu te amo MUITO” da mãe -, os conflitos só cresciam. O Norman colocou na cabeça que foi ele quem matou a Miss Watson e a Norma, desesperada, planejou fugir do país. O que o Dylan não esperava – e nem a gente – é que a Norma comprasse uma passagem de avião para ele também, pois fazia questão de ter toda a família reunida. Não bastasse isso, ela ainda fez uma declaração linda para o filho, dizendo que, apesar de todo sofrimento e a forma como ele foi concebido, ela não desejava que nada fosse diferente. Foi uma das cenas mais comoventes da série! E acho que ela falou de verdade, com o coração (isso, é claro, até ela ter que escolher entre Norman ou Dylan novamente…). Mas foi importante para o enredo!
Enquanto isso, o Norman quis tentar suicídio. E juro que quase torci para que ele conseguisse, ele anda problemático demais. Só que a Norma, que está sempre em volta dele, chegou a tempo de impedir e ainda tascou uma bitoca na boca do filho. A relação entre ela e o Norman é bastante estranha, sempre teve esse lado meio sexual, meio complexo de Édipo. E essa condição se torna cada vez mais acentuada.
Para piorar, o Romero pediu para que o Norman – que pesava de tanta culpa – fizesse um teste de polígrafo, para que ele descobrisse quem matou a professora. E ele fez. Foi o teste de polígrafo mais macabro que eu já assisti! E, em uma cena poética, um tanto desvairada, Norman teve uma nova alucinação e imaginou que a Norma confessava que tinha matado a professora, não ele. Aí, foi fácil o menino passar no teste e sair inocente. Se for parar para pensar, foi uma saída um tanto bizarra para salvar o personagem. Conveniente em demasia. Mas, ao mesmo tempo, é difícil para nós, leigos, sabermos o que se passa na cabeça de uma pessoa com distúrbio mental. Alucinações totalmente fora da realidade, incabíveis, são completamente possíveis.
A cereja no bolo ficou para os segundos finais, quando Norman encarou a câmera…
Lembra alguma coisa? Me recordei daquele filme… Psicose…
Elementary – Paint in Black
05/05/2014, 20:35. Gabriela Pagano
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“Eu acho que ela é a pessoa que você mais ama no mundo.” Foi utilizando a frase simples e sucinta que Mycroft definiu, com perfeição, o sentimento de Holmes por Watson – melhor do que eu tentei fazer, por meses, durantes as reviews. Watson é a pessoa que Holmes mais ama na vida. Se ele a enxerga como mulher ou como amiga, isso não importa e, talvez, nem ele conheça a resposta. O fato é que Holmes está disposto a fazer qualquer coisa nesse mundo – incluindo suplicar e se humilhar diante de uma agência de inteligência do governo – para manter Joan viva. E essa foi a necessidade do último episódio de Elementary.
Paint in Black era a continuação do capítulo anterior da série, The Man With The Twisted Lip, algo incomum na atração, que costuma apresentar episódios independentes. Na semana anterior, Joan foi sequestrada por um grupo de mafiosos que frequentava o restaurante de Mycroft, logo depois de ela aceitar iniciar um romance com o irmão de Sherlock Holmes. Agora, a gente lidava com duas emoções em relação a isso: a primeira, ver a heroína do programa ser salva. A segunda, saber se o romance entre ela e Mycroft vingaria já que, ao que tudo indicava, o personagem fazia negócios com os foras da lei…
Para conseguir resgatar Watson, Mycroft ofereceu os serviços do irmão – o melhor detetive do mundo – para encontrar uma lista de clientes roubadas de um banco. Algo em que os suecos tinham interesse. Holmes, outrora a personificação da autoconfiança, foi tomado pelo medo. Uma falha, agora, custaria a vida de Joan. Nem preciso dizer que ele ficou enfurecido com o irmão e chegou a dizer a Mycroft que desejava que ele tivesse morrido de leucemia, doença a qual já havia nos sido revelada que Mycroft venceu. O irmão de Sherlock, no entanto, não fez o sentimentalista e cumpriu a missão de manter o irmão focado nas investigações para salvar a vida de Watson. E a maneira como tudo se desenrolou foi bastante simples, muito mais simples do que qualquer outro caso de polícia que Sherlock já resolveu em Elementary (não precisava daquele medo todo…).
Já a Watson ganhou alguma simpatia dos homens que a mantinham em cativeiro. É que o primo de um deles havia sido baleado e ela fez tudo o que pôde para tentar ajudar a vítima. Um enredo um tanto clichê, é verdade. Mas acho que era mais uma desculpa para a personagem não ficar totalmente de fora do episódio, já que a atriz Lucy Liu estava dirigindo o capítulo, e, talvez por falta de tempo com a proximidade da season finale, teve a participação reduzida na frente das câmeras.
Paint in Black, mais do que mostrar toda a trajetória do resgate da Watson, serviu mesmo para explorar a relação dos irmãos Holmes – uma relação que foi bastante trabalhada ao longo dessa segunda temporada, mas que parece longe de chegar a um ponto definitivo, de amor. E isso caracteriza bem o cotidiano de qualquer irmão na vida real. Podem se amar, se odiar, intercalar os dois sentimentos… mas, ao final, um sempre pode contar com o outro. E a parceria entre Sherlock e Mycroft resultou, é claro, no sucesso da operação em encontrar a lista com os nomes dos clientes. O que aconteceu depois disso é que foi imprevisível…
Holmes queria avisar a NSA para dar cobertura na troca entre Watson e a lista que os mafiosos queriam, já que ele não confiava nos suecos. Mas Mycroft acabou o “traindo” e foi ao encontro dos homens sozinho. E, aí, aconteceu o que Holmes previa: Mycroft entregou aos mafiosos o que eles desejavam e o chefe deles, ao invés de soltar a Watson, ordenou aos capangas que matassem a dupla. Então, eu fiquei pensando “É agora que Sherlock aparece para salvar o irmão mau caráter”. Nem pensar. Agentes secretos apareceram, sim, mas eles nada tinham a ver com Sherlock. Eles trabalhavam em parceria com Mycroft – que, ao que tudo indica, também é um agente secreto na Inglaterra e estava infiltrado em Nova Iorque.
A partir de agora, uma série de conflitos nos foi colocada: como Holmes, que durante o episódio inteiro menosprezou a capacidade de dedução do irmão, irá lidar com isso? Afinal, Mycroft não é tão medíocre como ele acreditou – e sentiu prazer em acreditar – a vida inteira. Watson e Mycroft ainda ficarão juntos? Ele estava interessado nela de verdade ou tudo fazia parte do plano ultra secreto? Essa resposta, ao contrário do sentimento de Sherlock por Joan, não é simples assim…
O primeiro trench coat a gente não esquece…
02/05/2014, 10:00. Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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A escolha do tema para a coluna Estilo desse mês de maio teve um motivo bastante pessoal. Na semana passada, fiz 24 anos – sim, “tenho sonhos adolescentes, mas as costas doem…” – e ganhei um trench coat de presente da minha mãe. O trench coat (também conhecido como “sobretudo”) é aquele casaco elegante, cujo comprimento pode ser acima do joelho ou até mesmo na altura das panturrilhas, com múltiplos botões na frente. Já fazia algum tempo que eu ensaiava comprar um, mas como o frio no Brasil não é muito rigoroso e o trench coat, como a maior parte das peças de inverno, não é exatamente suuuuper barato, sempre deixava para o “próximo ano” (para não dizer que nunca me rendi, tenho um vermelho de lã, basiquinho, para o dia-a-dia mesmo). Mas, dessa vez, minha mãe deu um empurrãozinho e mal posso esperar para que o frio aperte e eu possa estreá-lo! Disse isso porque lembro de várias e várias vezes em que um personagem de filme – e, especialmente, de série – apareceu ostentando o casaco e eu fiquei ali, babando, completamente apaixonada por ele. E o primeiro trench coat a gente nunca esquece…
“Trench”, em português, quer dizer “trincheira” e “coat”, na tradução, significa “casaco”. É que o modelo, do qual as marcas inglesas Burberry e Aquascutum “brigam” pelo título de criadoras, foi utilizado pelos soldados britânicos durante a Primeira Guerra Mundial. O casaco, que originalmente apresentava um forro xadrez e dez botões na frente, protegia os militares do frio e ainda dispunha de bolsos e divisórias próprias para que os soldados pudessem guardar objetos como mapas e armas. Mais tarde, quando o conflito já havia acabado, os militares continuaram a usar o trench coat, que se tornou popular entre homens e mulheres da época. De lá para cá, a peça nunca mais saiu de moda e novos modelos foram sendo criados. Mas foi há uns quatro ou cinco anos, quando a tendência militar voltou a dominar as passarelas do mundo inteiro, que os casacos viraram um verdadeira febre e teve Kate Middleton, a mulher do Príncipe William e It girl soberana, como uma das maiores adeptas.
Por isso, vale investir nos trench coats nas compras de inverno desse ano. Além de eles serem lindos, eles costumam ser reforçados e vão durar por muitas temporadas – e o melhor: sem sair de moda! Na telinha, as inspirações são diversas e estão em séries de comédia até as mais fashionistas, como Gossip Girl. Mas o interessante é que são justamente personagens de séries de ficção científica e fantasia que mais aparecem usando o modelo. Muitos deles vestem o trench coat a série inteira.
1) Fringe
Fringe é um exemplo clássico. No seriado, diversos personagens usaram constantemente o casaco. Olivia Dunham (Anna Torv) e o Dr. Walter Bishop (John Noble) até apareceram em pôsteres do programa com o modelo. Na foto abaixo, o trench coach de Olivia, ao invés de botões, possui zíper na parte frontal. Acho que fica bem menos charmoso, mas é mais prático de vestir (abotoar e desabotoar exige muita coordenação, verdade).
Peter Bishop (Joshua Jackson) e Nina Sharp (Blair Brown) também investiram em versões do modelo:
2) Buffy – The Vampire Slayer
O vampiro Spike (James Masters), de Buffy – A Caça Vampiros, preferia as peças de couro, que davam ar rebelde ao visual.
3) Angel
Também não era raro ver Angel (David Boreanaz), da série Angel – um spin-off de Buffy – vestindo o trench coat.
2) The X-Files
Os agentes Danna Scully (Gillian Anderson) e Fox Mulder (David Duchovny), da série cult Arquivo X, vestiram o casaco com os botões abertos. E fica a dica: usá-lo assim ajuda a disfarçar aquelas gordurinhas.
5) Supernatural
O trench coat é uma das marcas registradas do anjo Castiel (Misha Collins) em Supernatural. O modelo usado por ele é bem clássico: da cor bege, com botões na frente e lapela.
6) Doctor Who
O décimo Doutor, interpretado por David Tennant, também tinha um trench coat: que foi presenteado pela cantora Janis Joplin!
6) Sherlock
O casaco de Sherlock Holmes é, provavelmente, um dos mais famosos da TV e da literatura. O utilizado pelo ator Benedict Cumberbatch, na série aclamada da BBC Sherlock, alonga a silhueta e ainda dá um ar de versatilidade ao personagem.
9) Bates Motel
A cada temporada, a matriarca Norma Bates (Vera Farmiga) – da série inspirada em Psicose – anda mais estilosa.
Mas o meu preferido (!!!) mesmo é o azul que ela usou no S02E08:
Norma usou o trench coat fechado, marcando a cinturinha, o que ajuda a alongar a silhueta. Para os dias menos frios, dá até para usar como vestido, sem calça ou meias por baixo.
10) Suits
A Jessica (Gina Torres), de Suits, tem alguns casacos no guarda-roupa, mas o modelo na cor burgundy (ou vinho) tem um charme a mais e dá destaque à pele negra da atriz!
11) Revenge
A elegantééérima Victoria Grayson (Madeleine Stowe), da série Revenge, também já usou diversos modelos de trench coat. Mas foi um da grife Burberry, verde e com laço na cintura, que causou burburinho entre os espectadores. O mesmo trench coat foi usado por Donna (Sarah Rafferty) em Suits. O modelo custa nada menos do que 5 mil dólares. Para quem pode!
12) Pretty Little Liars
E quem não se lembra da foto clássica de Pretty Little Liars?
13) Gossip Girl
A queridinha Blair Waldorf (Leighton Meester) não podia ficar de fora. Durante as seis temporadas em que Gossip Girl ficou no ar, ela usou incontáveis modelos de trench coat. O mais moderninho era esse verde, sem mangas e com bolsos e botões grandes na frente. O lenço de poás deu um ar vintage à produção. Tem como não amar?
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O mais legal do trench coat é que dá para criar visuais diferentes usando a mesma peça. Dá para combiná-lo com lenços de pescoço, meia-calça, calça jeans, saia, vestido, bota de cano alto, scarpin… Uma infinidade de coisas! E o melhor, ele se adapta a qualquer tipo de corpo (as mais baixinhas devem preferir modelos mais curtos, assim, ele não vai encurtar a silhueta). E que venha o frio! Brrrrrrrrr….
Bates Motel – The Box
01/05/2014, 10:00. Gabriela Pagano
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O nono – e penúltimo – episódio de Bates Motel foi um dos melhores da temporada! Não tivemos nenhum momento leve, de pouco peso. Durante todo o tempo, acompanhamos Norma lidar com o sumiço do filho Norman, que foi praticamente enterrado vivo. Precisa dizer mais alguma coisa? Tenso, tenso, tenso.
No início do capítulo, quando a Norma chegou ao motel vinda da casa do advogado, com quem tinha dormido, achei meio cômico ela entrar em casa toda malandra, tentando não acordar o Norman. Ela quis dar uma de espertinha, achava que ia se safar, e nem imaginava que o filho não estava ali. Nessa hora, só consegui pensar “Sabe de nada, inocente /piscadela”. Mas o restante do capítulo foi bem complicado para ela.
O Norman estava sendo mantido refém pelo pessoal do Nick Ford. E, gente, precisava colocar o menino naquelas condições?! Porque, embora ninguém tenha jogado terra em cima dele, ele foi quase enterrado vivo. Poxa, ele é só um adolescente que nada tinha a ver com os negócios do Dylan ou da mãe. Um cativeiro – desses em um quarto mofado, com colchão velho jogado ao chão, como a gente sempre vê em filmes – estava de bom tamanho. O que me preocupou mesmo foi o fato de os capangas do Nick terem visto que o Norman carregava o colar e um artigo de jornal da Miss Watson. Acho que o Nick não desconfiou que o Norman assassinou a filha dele – ninguém pensa uma coisa dessas -, mas que ele ficou intrigado, ah, isso ficou.
Ainda bem que o Dylan resolveu esse probleminha, já que, ao que parece, Nick Ford foi fazer companhia à filha no mundo dos mortos. Como toda a história vai se desenvolver, principalmente na disputa pela cabeça de Zane, prefiro não tentar adivinhar. Mas bem que eu gostaria de ver o Zane morto. E espero que o fato de o Dylan ter matado o Nick não custe a vida dele, pois o Dylan é um dos melhores personagens da série!
A Norma estava tão nervosa com a situação toda que descontou em quem mais se preocupa com ela. A Emma – que, às vezes, acho uma intrometida irritante; em outras, me afeiçoo a ela – pediu demissão por se sentir excluída da família Bates (já pode criar um grupo de apoio com o Dylan) e tudo o que obteve foi um “Ok, eu entendo” vindo da Norma. Já o advogado bonitão foi vítima da mais desesperada histeria da senhora Bates… e sem nenhum motivo. Mas com aquela cara de bobão, aposto que logo ele perdoa a Norminha e tudo vai ficar bem.
O que ninguém esperava é que nesse episódio obteríamos a grande resposta da temporada: quem matou Miss Watson? E para o meu espanto (!!!) FOI O NORMAN. Não achava que ele teria sido capaz disso, até para a história se tornar mais complexa. Mas foi ele. E o grande conflito da season finale será a maneira como ele vai lidar com isso. E, provavelmente, será da pior forma. O Norman tende a não se culpar pelas coisas que faz, sempre tem um “bode expiatório”. E, a julgar pelo filme Psicose e, mais ainda, pelo preview do próximo capítulo, melhor a Norma se cuidar.
Agora, outra questão é levantada: qual será a postura do xerife Romero em relação a tudo isso? Ele é um homem honesto, mas me parece meio inclinado a ajudar a Norma sempre que for preciso…
Primeiras Impressões – Penny Dreadful
30/04/2014, 10:32. Gabriela Pagano
Preview
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Antes de apertar o “play” para assistir Penny Dreadful, hesitei. Respirei fundo, uma, duas vezes, e temi pelo que estava por vir. Não que as séries de terror me assustem de maneira tão execrável, tão insuportável, não me entenda errado. Um dos maiores prazeres da minha vida é justamente contemplar uma boa – e temível – história de horror. Meu medo era de não gostar daquilo que assistiria nos próximos cinquenta minutos, diante de toda a expectativa que cultivei, por meses, em relação àquilo. Uma decepção me parecia insustentável. E aposto que não estava sozinha nisso.
Penny Dreadful é criada e escrita por John Logan, que foi indicado ao Oscar de melhor roteiro três vezes – pelos filmes A Invenção de Hugo Cabret, O Aviador e Gladiador. Ele produz a série em parceria com Sam Mendez, premiado pela Academia como melhor diretor em Beleza Americana. Títulos de deixar a gente impressionado. Na frente das câmeras, o elenco não é mais modesto: Josh Hartnett, conhecido pelo trabalho no cinema, como no clássico de guerra Pearl Harbor, é o grande protagonista masculino, enquanto a lindíssima Eva Green (de Sombras da Noite) é a heroína.
Já na cena inicial do primeiro episódio, a gente leva um grande susto – que não vou narrar aqui por um só motivo: não quero que aqueles que ainda não assistiram ao capítulo sejam privados de deliciosa experiência. Em seguida, somos apresentados a uma abertura provocativa. Cobras, aranhas, crucifixos e insetos que devoram um cadáver povoam a tela… a mão ensanguentada segura uma tesoura; um corpo é aberto com o bisturi…. uma xícara cheia de sangue se estilhaça no chão enquanto o morcego, vejam a ironia, levanta voo. Essa abertura só deixa claro que a atração não vai se intimidar em mostrar nada (ou tudo), não poupará esforços para causar calafrios no espectador. Aos corajosos, é hora de, finalmente, mergulhar nesse mundo sombrio.
“Penny Dreadful”, para quem não sabe, era o nome dado a publicações baratas e sensacionalistas que circularam na Era Vitoriana. Os pequenos jornais, de poucas páginas, continham histórias de terror seriadas, publicadas semanalmente, e que, com bastante violência, serviam para entreter os jovens operários da época. É desse universo literário que a série do Showtime tira suas inspirações e apresenta alguns dos célebres personagens de terror criados no século 19.
Josh Hartnett é Ethan Chandler, um americano que trabalha em um circo recém-chegado a Londres. Ostentando uma peruca que chega a causar vergonha alheia, o personagem exibe a mira invejável, ao usar o revólver, diante do (estupefato) público presente. Ethan tem olhos estreitos, um cavanhaque perfeitamente delineado e cabelos esvoaçantes. Ares de Don Juan. Sensação causada, especialmente, pela fala cheia de marra, que nos dá a impressão de que ele está constantemente flertando com quem conversa. É, também, logo no início do episódio, que vemos Ethan amar a primeira mulher na história, cujo nome ele nem se dá o trabalho de perguntar. Ele jura a ela que conhecê-la tornou sua viagem especial, mas que “infelizmente, teria que partir para Paris em seguida”. Talvez fosse até verdade, mas os planos do rapaz seriam interrompidos por Vanessa Ives.
Vanessa é interpretada pela francesa Eva Green. Ela é uma mulher forte e misteriosa, lê o tarô e possui algum talento para com as forças sobrenaturais. Sem revelar exatamente suas verdadeiras intenções, ela contrata Ethan para um trabalho na mesma noite – algo que ele sabe somente que pode envolver um ato ilegal. Não que ele se importe. A partir daí, a gente consegue entender melhor do que Penny Dreadful se trata. Uma sinopse que, até então, era abstrata na cabeça dos espectadores. No fim das contas, Penny Dreadful é sobre algo bem simples: somos convidados a conhecer uma Londres do século 19 dominada pelas forças ocultas, onde ninguém está seguro. E é isso.
Timothy Dalton – conhecido por interpretar James Bond nos filmes da década de 80 de 007 – é Sir Malcolm Murray, um homem influente que está atrás da filha. Ela desapareceu já faz algum tempo e foi levada por criaturas que habitam o submundo de Londres. Ele conta com a ajuda de Vanessa e, de início, a gente não entende qual é exatamente a ligação dos dois personagens. Quando decidem entrar um um beco cheio de sangue e cadáveres, eles precisam de Ethan – e das armas dele – para dar cobertura diante de todo o perigo iminente. E, aí, conhecemos algumas figuras horrendas, dessas com uma grossa camada de pele, nenhum cabelo no corpo e quase invertebradas. Em determinado momento, ao constatar o ambiente macabro em que se encontrava, Ethan dispara um desesperado “Jesus Cristo!”, que, no contexto, chegou a ser cômico, mostrando que a série tem, sim, uma pitada de humor.
As emoções não são apenas instigadas por elementos visuais. Como eu disse anteriormente, a série traz alguns personagens famosos da literatura de horror (Drácula e Dorian Gray não apareceram nesse primeiro episódio, mas a presença deles está garantida na história). Por isso, quando Sir Malcolm vai atrás de um médico para analisar um cadáver e o dono do lugar diz “Veja se meu assistente pode atendê-lo”, a gente fica arrepiado – e empolgado! – ao reconhecer, ainda de costas, a célebre figura do Dr. Victor Frankenstein (interpretado por Harry Treadaway). Ele é um jovem arrogante, cheio de si, mas cuja ânsia pelo conhecimento não o permitirá ficar de fora dessa aventura de vida ou morte. Sir Malcolm o convida para integrar o time que irá lutar contra as forças malignas e recuperar a filha dele. Victor faz charme no começo, mas acaba por se render à proposta irrecusável.
O Victor Frankenstein da série também trabalha na experiência em dar vida a um corpo que já estava morto. Mas as coincidências com o livro acabam aí. No seriado, a criatura criada por ele não é tão horrenda e desprezível – nem tem tantos metros de altura ou se afasta da aparência humana – como aquela descrita por Mary Shelley. Victor também não abomina sua criação, como na literatura. Pelo contrário. Ao perceber que, quase por acidente, sua experiência ganhou vida, o personagem parece muito mais emocionado com o acontecimento do que assustado. Ele não consegue conter as lágrimas diante da conquista e, numa cena linda e sensível, a criatura chega a roubar-lhe uma lágrima do rosto e colocá-la no seu, como quem ainda está descobrindo o mundo. Aí, eu percebi que Penny Dreadful não é uma série feita apenas para arrepiar até o último fio de cabelo, como pensei lá no início com aquela abertura provocante – o episódio tem até momentos bem “parados”. A série é, na verdade, uma montanha russa de emoções, como a própria vida…. e tudo finda com a morte (ou não).
Resumindo, Penny Dreadful é uma série elegante, provocativa e com qualidade. Os cenários são detalhistas, bem como os figurinos, e todos os atores são bonitos – mas não de uma beleza comum, óbvia. Praticamente todos os protagonistas são morenos de olhos claros, nesse contraste, e possuem uma imagem imponente. Eva Green domina todas as cenas em que aparece, é verdade, mas isso não diminui a força dos outros personagens. O Josh Hartnett sempre me deixa na dúvida e isso não é particular à série. Nunca sei se ele é excelente ator ou é ruim demais, porque ele é um tanto inexpressivo, beira à falta de carisma – e consegue ser, ainda assim, irresistível. Faz sentido? A narrativa da série é instigante, prende a gente durante o episódio inteiro, embora tenha, sim, momentos de pouca ação. Diálogos feitos para impressionar – como aquele que Sir Malcolm constata “o momento em que você percebe que não é mais o caçador, você é a caça” – aparecem aos montes e, por vezes, dificultam nosso entendimento do enredo. Nada muito grave. A série é toda poética, bem pensada, bem feita. Ah! Nem mesmo as cenas de nudez foram censuradas – foi tudo bem comedido, mas estava lá. E sabe a filha desaparecida do Sir Malcolm? Então, é uma velha conhecida nossa…
//
Bem… Quando eu digo “cabelos esvoaçantes”, I mean it:
Em tempo: O Showtime liberou a série mais cedo, no Youtube, mas a estreia oficial, na TV americana, acontece apenas no dia 11 de maio. No Brasil, a atração será exibida pela HBO a partir do dia 13 de junho, às 22h.
Elementary – The Man With The Twisted Lip
28/04/2014, 10:56. Gabriela Pagano
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Para começar, Mrs. Hudson finalmente REAPARECEU na série (ele apareceu, uma vez, no episódio 19 da primeira temporada)! Sim, porque ela já foi citada várias vezes esse ano, mas, finalmente, pudemos rever o rosto dessa senhora. Não, pera… senhora só na série da BBC. Em Elementary, a senhora Hudson é uma mulher jovem, de uns “quarenta e poucos” anos. Mas a aparição foi coisa rápida, só para fazer um charme.
No caso dessa semana, Sherlock e Watson trabalhavam em algo, digamos, bastante moderno. É que a irmã de uma moça – que frequenta o mesmo grupo de apoio para ex-viciados que Sherlock – desapareceu e ele precisava encontrá-la. E assim o fez, mas a mulher, que teve uma recaída em heroína, estava morta – assassinada, não de overdose. E não percamos o foco: o verdadeiro assassinado era um homem cujo cadáver estava próximo ao dela. O cara, um desses inventores de robôs ou coisas do tipo, foi executado em um parque da cidade e a irmã da “conhecida” do Sherlock testemunhou tudo, sendo morta por precaução do assassino.
O que eu achei curioso é que, enquanto a moça perdia a irmã, Sherlock ganhava o irmão. Mycroft acabou de chegar na cidade e tem apenas um objetivo: (re)conquistar o coração da Watson! Mas isso fica para depois. Voltemos à investigação policial.
O desenvolvimento do caso de polícia não foi excepcional: como acontece no mundo de protótipos, invenções tecnológicas, o cara tinha alguns inimigos, concorrentes e gente tentando roubar-lhe o projeto. E, daí, até uma mosca-robô saiu cometendo uns assassinatos por New York.
Mas havia algo nos distraindo da NYPD nesse episódio – e estava distraindo Sherlock também. Como eu disse antes, era a proposta amorosa de Mycroft para com Watson (até pareci uma personagem de novela de época da Globo falando agora). O legal é que, antes da série estrear, em 2013 – quando foi divulgado que “o” Watson seria “a” Watson -, muita gente questionou se, em determinado momento, Sherlock e a nova companheira teriam um caso amoroso. A gente ainda não tem certeza disso, já que Holmes demonstrou, sim, algum sentimento “a mais” pela amiga. Mas chega a ser divertido que seja justamente o IRMÃO dele a ter um envolvimento com ela, primeiro.
Ainda não sabemos o que vai acontecer daqui para frente – alguns conflitos grandiosos foram colocados: Watson dá estabilidade a Holmes, mas, ao mesmo tempo, ela tem direito de ter a vida dela. E mais… ela pensa em sair de casa, ir morar sozinha! Como Sherlock vai ficar com a situação toda, bem… as previsões não são as melhores. Afinal, nesse episódio, ele chegou a esconder heroína em um dos livros da sala. Talvez, ele nos surpreenda. Mas é difícil não imaginar que, em uma série aclamada como Elementary, que tem tudo para ficar no ar durante muitos anos, em nenhum momento Holmes sofra uma recaída. Seria humano explorar algo assim… Entretanto, não sejamos ansiosos.
Por enquanto, sabemos que Watson mais ou menos aceitou o pedido de Mycroft e um romance pode ou não começar em breve. O problema é que alguns criminosos frequentam o restaurante do irmão de Sherlock (Mycroft está envolvido?) e, tendo Watson fotografado um deles – que notou o ato -, ela terminou o episódio sequestrada por ele. E teremos que aguardar o próximo capítulo para saber como isso será resolvido. O próximo capítulo, aliás, que será dirigido por LUCY LIU! Mal posso esperar.
Bates Motel – Meltdown
27/04/2014, 10:00. Gabriela Pagano
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A guerra foi praticamente declarada em White Pine Bay e, aparentemente, não apenas entre as gangues rivais na produção de maconha. A julgar pelo último episódio (e pelo preview do próximo), a vida de ninguém na cidade anda fácil – tudo bem que nunca esteve fácil mesmo, mas está cada dia pior.
Se dizem que a melhor maneira de se vingar de alguém é o desprezo, a indiferença, então a situação é ainda mais insustentável para a Norma, que está tendo que lidar com o desprezo do filho-queridinho Norman. O menino quer que a mãe lhe dê detalhes sobre os apagões que ele sofre e ela se nega a fazer isso. Não entendo bem a razão, já que, para a segurança dele e da nação, seria melhor se ele tivesse “consciência” da gravidade do problema. E outra: será que ele não pensou em ir ver um médico? É a primeira coisa que qualquer ser humano normal faria. Opa… É, eu sei.
Já do Dylan, a Norma até tentou se aproximar, depois que Nick Ford pediu um favor envolvendo o moço e dele dizer que a filha (Miss Watson) morreu quando os dois já não eram mais próximos e isso lhe doía. A Norma até ficou feliz em ver que o Dylan tem uma sala só dele no negócio de maconha, apesar de ser de maconha (Norma é a típica moradora de cidade pequena, adora um status), mas não foi dessa vez que os dois se aproximaram de verdade (e acho que esse dia ainda demora a chegar).
Com o universo conspirando contra, ela foi afogar as mágoas (e quase se afogou na chuva, porque ô dilúvio nesse episódio) na cama do advogado bonitão. Antes ela confessou a ele que toda a história que ela vinha contando – de que fez faculdade, de que o marido tinha uma seguradora – era falsa. E, gente, com certeza tem mais mentiras aí debaixo desses lençóis (olha o trocadilho infame). E aposto que não só da parte dela. Dele também.
O Norman, como eu tinha dito na review passada, está mais perigoso do que nunca, porque agora ela tem certa consciência dos atos um tanto maléficos que comete e sente prazer em relação a isso. Mas talvez não seja muito fácil ele se livrar do xerife Romero, que deu uma verdadeira encurralada nele com a história da Miss Watson. Não vejo a hora de saber quem é o verdadeiro assassino dela! E ficaria MUITO surpresa se a resposta fosse Norman…
Ao que tudo indica, no entanto, teremos que esperar mais um pouquinho pela resolução desse caso, já que, na cena final do episódio, o Norman foi raptado pelos homens do Nick Ford – e, agora, Dylan precisa agir.
Que ele vai matar Zane, não tenho tanta certeza. Quem sabe ele o entregue ao xerife Romero? Não sei… Mas ele vai ter que decidir se vai ajudar o irmão e aposto que sim, uma vez que a birra dele é apenas com a mãe. Já a irmã de Zane, aquela que é dona do negócio de maconha, como eu previa, já está quase acatando as ordens do Dylan, de tão donzela sem rumo e em busca de um príncipe encantado que ela se encontra. O céu é o limite para o Dylan!
Bates Motel – Presumed Innocent
18/04/2014, 16:58. Gabriela Pagano
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No episódio dessa semana, o conflito colocado no capítulo anterior – Norman matou, ainda que por acidente, o pai da amiga – foi completamente resolvido, mas significou o início de um novo (e mais grave) problema.
Durante todo o episódio, o caso de polícia em que o Norman se envolveu foi resolvido de forma bastante dinâmica. Em nenhum momento a gente foi levado a realmente acreditar que o Norman seria condenado pelo crime – até porque, dessa vez, a culpa não era exatamente dele mesmo -, mas toda a situação serviu para nos mostrar melhor a relação de Norma e Norman com os demais personagens da série.
A Norma, por exemplo, pode confiar no advogado charmoso, irmão daquela amiga bonitona e poderosa. Quando ele soube da confusão em que Norman estava envolvido, ele logo foi para a delegacia dar apoio à mais nova “amiga”. Tal fato, no entanto, serviu mais para apresentar o grande triângulo amoroso que, provavelmente, vai ser explorado daqui para frente – entre Norma, o advogado e o xerife Romero -, do que para mostrar que Norman estava protegido perante a lei. Agora, que esse advogado é bonzinho demais, isso ninguém pode negar. O que é muito estranho…
Já o xerife Romero parecia estar fazendo de tudo para provar a inocência do Norman e acho que ele acreditava nisso verdadeiramente. Mas o Norman agiu como um mestre durante o interrogatório: chorou pacas, disse que a culpa era dele, porque, se ele não estivesse na casa do homem, o acidente não teria acontecido e blá blá blá. Se culpar “não se culpando” é cartada de mestre! Mostra que você, apesar de inocente, tem (ressaca) moral para dar e vender.
A menina amiga do Norman, e agora órfã, pareceu relutante em proteger o amigo de primeiro momento, mas a verdade é que ela gosta dele e faria qualquer coisa para não vê-lo condenado. Até porque, como eu disse antes, dessa vez ele não tinha culpa do crime e nem teve um “apagão” durante o acontecimento. Foi um fato isolado. Mas se existe uma personagem sóbria nessa série, essa personagem é a menina moderna. Ela sabe que o Norman tem um problema sério e sabe que a Norma renega isso como pode.
O Dylan, por sua vez, parece realmente ter desistido da família e nem telefonou para saber se o irmão mais novo estava bem. A Emma, única personagem cujo bom coração a gente não questiona, até tentou intermediar, mas não funcionou. Aliás, o Norman estava todo “bravinho” com ela, tentando culpá-la pelo ocorrido (já que foi uma “fofoca” feita por ela que o levou à casa da vítima), mas notei um olhar especial dele para ela. Acho que vem coisa aí… Ainda mais que o menino bonitinho, affair dela, sequer deu o ar da graça (literalmente!) nesse episódio.
Por falar nos olhares do Norman, acho que ele está mais manipulador do que nunca. Na conversa que ele teve com o xerife Romero, apesar de todo o choro e dele se culpar indiretamente pelo ocorrido, acho que ele tinha plena consciência do que estava fazendo. Ele escolheu as palavras certas para levar o policial a comprar a versão dele. O Norman está tão ciente de tudo o que acontece ao redor dele que até percebeu que a mãe não acreditou em sua inocência. O Norman está começando a ficar verdadeiramente perigoso…
Enquanto isso, o Dylan tinha que lidar com as ameaças no trabalho. Parece que depois que ele conheceu a chefe – e descobriu que Zane é irmão dela -, ele está mais assustado do que nunca. Parece um menino bobão até! E alguma coisa muito séria e definitiva vai acontecer em breve, porque não dá para ficar nesse lenga-lenga entre os dois grupos rivais no negócio de maconha – um faz daqui, o outro revida dali… Isso cansa e, com a proximidade do final da temporada, sinto que algo muito sério irá acontecer nesse aspecto.
Mas o grande acontecimento do episódio foi a revelação de que o sêmen encontrado dentro da professora morta era do Norman! O xerife Romero, que por gostar da Norma tentava proteger o menino, vai ter que trabalhar horas extras se quiser livrar o Norman dessa. O Norman fez sexo com a professora, de fato. Mas, pessoalmente, não acredito que ele tenha a assassinado. Acho que eles podiam estar lá, tendo uma relação, e o namorado dela chegou e a matou, por exemplo. Estou muito ansiosa para saber a verdade sobre isso! Como essa temporada no Bates Motel voou. Só mais três episódios para o grand finale.
p.s.: e aquele erro de continuação bizarro em uma das cenas inicias? A Norma estava no telefone com o Norman e, quando chegou em frente à prefeitura, desligou o celular e colocou no bolso. A câmera mudou de ângulo e novamente vimos a Norma com o celular próximo à orelha e o abaixou, colocando no bolso. Pfvr, sociedade.
p.s.: e naquela cena em que o xerife Romero foi buscar a Norma na prefeitura para levá-la à delegacia? Aquelas mãos nas costas dela estavam cheias de segundas intenções…
Elementary – No Lack of Void
16/04/2014, 09:00. Gabriela Pagano
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Segunda-feira já é tradicionalmente aquela preguicinha, aí a chuvinha bate na janela e você decide entrar embaixo das cobertas para ver o episódio mais recente de Elementary. Elementary, aquela série charmosíssima que se passa em Nova Iorque e tem a não menos elegante figura de Sherlock Holmes como protagonista. Mas o que deu um chameguinho a mais mesmo para a minha noite foi a música que tocou na cena final do episódio, Wrapped In My Memory, do Shawn Smith. Por isso, quem quiser, vai com a barra de rolagem até o final dessa página e dá play na música, que é uma delícia de ouvir!
O episódio da última semana foi mais “direto ao ponto” do que os outros episódios da série costumam apresentar. Tivemos que lidar apenas com um caso de polícia que, em sua resolução, não apresentou muitos suspeitos. A polícia estava atrás de um homem, que participava de um grupo de ataque ao governo americano, e que, provavelmente, pretendia intoxicar Nova Iorque inteira com uma substância química chamada “anthrax”.
Acontece que o homem não estava mais ligado ao grupo extremista e, ao invés de querer matar a população nova iorquina, ele queria mesmo era exterminar as vacas criadas pelo irmão. Ele e o irmão herdaram a fazenda do pai e, como o negócio ia mal, planejaram matar os gados e ficar com o dinheiro do seguro. O que a gente não imaginava é que o irmão, que posou de bom moço para a NYPD e disse que não apoiava as atitudes do irmão contra o governo (como se ele ainda adotasse essa postura), planejava não só dar o golpe do seguro como, também, matou o irmão para ficar com o dinheiro só para ele.
Ao contrário de muitos episódios de Elementary que a gente “entra” no caso e tenta ir solucionando tudo com os personagens, não acho que a estratégia tenha sido possível nesse capítulo. Os roteiristas não nos ofereceram muitas informações ao longo da história e tivemos que só ir assistindo à série mesmo, sem pensar muito. Algo que não diminuiu a qualidade do roteiro e foi perfeito para a noite preguicinha e chuvosa!
Além disso, Sherlock teve que lidar com a morte de um amigo querido, quem conhecemos há alguns episódios. Allistair era um ex-usuário de drogas que estava limpo há 30 anos e teve uma recaída fatal. Durante boa parte do tempo, nós ficamos nos perguntando se Sherlock estava chateado pela morte do amigo ou porque essa morte evidenciava que ele, também ex-usuário, não estava livre de um destino igual. O próprio Sherlock se questionou sobre isso – e a fúria era tanta que até jogou um prato de porcelana no chão! Mas a resposta veio… E veio da forma mais linda. Na lápide do amigo, Holmes disse a uma espécie de “aparição” do homem: você era meu amigo. E a música… A música não poderia se encaixar melhor. O que eu mais gosto em Elementary é que eles sempre escolhem uma música especial para tocar no final do episódio, que sempre é uma cena de lição de vida, de “moral da história”. E essas músicas são sempre de cantores mais underground, que não são absolutamente famosos. Mesmo assim, quando a gente ouve aquela última música, a gente sempre sabe – e sente – que ela é especial. E sempre será.
Bates Motel – Plunge
10/04/2014, 20:26. Gabriela Pagano
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Que episódio b-i-z-a-r-r-o em Bates Motel! E em se tratando da série mais psicótica da televisão, não poderia haver elogio maior. O sexto episódio da segunda temporada foi tenso em cada milésimo de segundo de seus 40 minutos e deixou o espectador com o coração na mão.
Se, até o episódio passado, Dylan foi o personagem principal e sofreu horrores, essa semana as coisas estavam mais leves, já que ele foi para a casa da chefe (que nariz estranho essa moça tem!), se recuperar do acidente sofrido, e ainda teve uma “noite” com ela. É claro que ele está mais apavorado com a presença da mulher em questão do que quando precisava lidar, no trabalho, com aqueles homens mal encarados e com arma de fogo, mas isso é só um detalhe. No lugar dele, eu também estaria desconfiada, afinal, “a chefe” do negócio de maconha era a figura mais enigmática da série – era tipo o Lombardi, do Sílvio Santos; todo mundo ouvia falar, mas não sabia quem era – e, de repente, ela leva o inofensivo Dylan para a casa dela, para o lar doce lar. Mas, apesar da desconfiança, acho que ele não está em maus lençóis, não (ai, eu adoro um trocadilho infame).
Já o Norman, meu Deus, anda mais surtado do que nunca. Os apagões estão cada vez mais recorrentes e a frequência com que ele mata alguém idem. A vítima da vez foi o pai da menina problemática e, pelo jeito, a Norma vai ter que fazer algumas ameaças e usar a recém-conquistada influência como conselheira da cidade para não ver o problema do filho exposto para todo mundo.
Por falar no Norman e na menina problemática, o que foi aquela cena em que ele berrou com ela, na cachoeira? Apesar do casinho dos dois, está na cara que ele não gosta dela – acho que ele só gostou da Bradley de verdade. Mas foi curiosa toda a situação. Primeiro que, quando a Emma e o Gunner (o menino bonito) chegaram na cachoeira e encontram o Norman e a garota no maior chamego, foi impagável, engraçadíssimo. O constrangimento da Emma e do Norman foi divertido, já os respectivos deles não se importaram com a situação. Entretanto, logo o humor passou e, com o incidente da Emma, que decidiu pular na água sem o equipamento para respirar, Norman perdeu as estribeiras e descontou na amiga “moderna”.
Depois, ele ainda abraçou a Emma e quis cuidar dela, deixando o Gunner – é bom a gente aprender o nome do galãzinho, o personagem está crescendo – totalmente de lado. Apesar de o episódio sugerir alguma coisa entre Norman e Emma, não acredito que ele goste dela. Ele gosta dessa situação de proteger a donzela em perigo, de se sentir no controle. Afinal, a própria Norma, apesar de manipuladora, passa uma impressão de inocência, de que não sabe se defender sozinha.
Ela, talvez, não saiba mesmo, embora se ache muito esperta. Na cena em que ela foi conversar com o prefeito de White Pine Bay, de olho na cadeira do conselho da cidade, ficou evidente que até o homem que comanda o município politicamente tem medo dos novos amigos da Norma (e ela está apavorada com isso, pois só está se dando conta da gravidade agora!). Ainda bem que o xerife Romero está por perto e fez, inclusive, uma pequena investida nela – dizer que ele podia ver através das cortinas do quarto dela, quando as luzes estavam acesas, é “chamar para algo a mais”, desculpe. Mas isso prova duas coisas: a primeira, ele realmente tem segundas intenções com ela e a segunda é que, independente de quantas intenções ele tenha, todas elas são boas. Ao que tudo indica, Romero é mesmo um homem decente e quer ajudar a Norma, protegê-la – inclusive dos olhares indiscretos de terceiros. Até porque, o filme do Hitchcock em que Bates Motel é inspirada é Psicose e não Janela Indiscreta… Como sou engraçada… Não.
O que não vai ter graça mesmo é o próximo episódio da série: Norman acaba de cometer um assassinato (ou uma tentativa, a gente não sabe se o homem morreu) e a polícia está atrás dele. Será que os encantos da Norma darão jeito no xerife Romero? Ou ela vai jogar charme para cima do ex-advogado que a ajudou a entrar no conselho? Dylan vai entrar em ação também? A menina problemática vai escolher a amizade pelo Norman a fazer justiça pelo pai? Em Bates Motel, as respostas nunca são óbvias e nada do que parece realmente é. O jeito é olhar indiscretamente pela janela de qualquer quarto do motel em que você estiver hospedado. E não tenha pressa em sair… A série acaba de ser renovada e muita coisa ainda vai acontecer. Até a próxima semana.
p.s.: tadinho do Norman, não vai dirigir o carro da mãe pelas próximas temporadas!
p.s.² (e mais importante): o Keenan Tracey, que interpreta o Gunner, além de ser lindo e atuar, também canta (suspiros, meninas) – e canta até que bem, obrigada!
Elementary – The Many Mouths of Aaron Colville
08/04/2014, 13:44. Gabriela Pagano
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O caso de polícia de Elementary, na última semana, foi excelente, como todos os seus antecessores. Mas não dá para negar que ele foi muito mais criativo! É que a investigação do caso policial do episódio foi toda moldada em uma… dentadura – com o perdão do trocadilho!
Tudo começou quando uma cena de crime atual levou os detetives a dois assassinatos ocorridos quase dez anos atrás e que, por coincidência, Watson estava envolvida. É que, no caso de agora, a vítima tinha uma marca de mordida no corpo e esse foi um dos sinais deixados por um assassino que mordeu suas vítimas em 2005 – e, depois de ser esfaqueado na prisão, acabou na mesa de cirurgia de Watson e um parceiro dela. Para tornar a história toda ainda mais complexa, o então assassino de 2005 acabou morrendo ainda no centro cirúrgico e Watson acreditava que tinha sido imprudência de seu companheiro de equipe, que queria ver o criminoso morto.
Ou seja, com a possibilidade do “mordedor” estar atacando novamente, tudo indicava que o homem preso nove anos atrás era, na verdade, inocente… e o erro pode ter sido mortal (de novo, com o perdão do trocadilho). Watson, íntegra que só ela, estava com ressaca moral por ter testemunhado tamanha injustiça e se empenhou para resolver a nova dúvida surgida.
O desenrolar da história foi cheio de vai e vem, como é típico de Elementary. Nessa série, eles encontram um suspeito, ele prova a inocência, encontram outro criminoso em potencial e outro, e outro…. e, de repente, estamos suspeitando do primeiro cara novamente. Nunca se sabe quem é o culpado até os minutos finais, embora, naturalmente, a gente faça as nossas apostas. E assim foi. Quando descobrimos que o então assassino preso em 2004 tinha tido sua arcada dentária usada como modelo para fabricar outras próteses – e, assim, várias pessoas tinham uma arcada idêntica a dele -, logo desconfiei do assistente da clínica. Não só eu, como imagino que muita gente. O cara tinha ar de serial killer, não dava para negar. E sendo tão óbvio assim, claro, não era ele! Não adianta a gente subestimar a inteligência dos roteiristas.
O final dessa história mirabolante foi que a mãe do assassino de 2005, de olho em ganhar uma indenização da cidade de Nova Iorque, conseguiu próteses moldadas na arcada dentária do filho e, agora, cometeu alguns assassinatos usando os mesmos padrões que ele. Assim, com os assassinatos ocorridos quase um década depois da morte do filho, ficaria óbvio que, em 2005, a NYPD prendeu o homem errado. Na vida real, talvez ela até obtivesse sucesso nisso, ainda mais com o desespero de forças políticas em abafar casos como esse. Só que, nas histórias de Sherlock Holmes, ninguém engana o melhor detetive do mundo. Ninguém!
p.s.: pelo jeito, a faxineira de Holmes se chama Mrs. Hudson! MS. HUDSON, como nos livros! Puro amor.
p.s.²: Clyde reapareceu!
p.s.³: só eu adoro que o Sherlock sempre escolhe as roupas que a Watson vai vestir? Geralmente, ela acata a decisão fashion dele, mas não foi o caso essa semana…
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