TeleSéries
Como sair impune de um assassinato… com estilo!
02/02/2015, 01:30. Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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Fevereiro é mês de carnaval aqui no Brasil. Mas, no Unidos do TeleSéries, o sofá da sala vira a Sapucaí e as atrações principais do desfile são só mesmo os figurinos que as personagens desfilam na tela. E se tem uma série que conquista NOTA 10 em diversas categorias, ela é o thriller jurídico How to Get Away With Murder.
A nova atração da ABC é incontestavelmente uma das “queridinhas” da última temporada – nos quesitos técnicos e criativos. Assinada pela poderosa Shonda Rhimes (Grey’s Anatomy, Scandal), a série até rendeu uma indicação ao Globo de Ouro à atriz Viola Davis. O enredo gira em torno da seguinte tríade: uma prestigiada advogada e professora universitária, interpretada por Davis; seus alunos estagiários; e um assassinato. O diferencial da atração é que ela não segue um tempo cronológico e, através de muitos flashbacks, as pistas vão nos sendo dadas aos poucos, até que a gente descubra a totalidade do crime, que envolve diretamente a protagonista.
Os tribunais de justiça são conhecidos pela formalidade e elegância com que as partes são apresentadas. Sendo assim, How to Get Away With Muder nos presenteia com figurinos de extremo bom gosto e que inspiram poder. Mas, como grande parcela das personagens é jovem, também é possível aprender, através da série, a se adequar aos protocolos do cotidiano jurídico sem parecer uma beata.
Além disso, o perfil psicológico das personagens é bem demarcado e típico de uma história de vítimas e culpados.
Viola Davis é Annalise Keating, uma famosa advogada criminal conhecida por não perder causas. Ela dá aulas na fictícia Universidade de Middleton, na Filadélfia. Há de se comentar o crescente número de mulheres negras à frente das atrações na TV americana. HTGAWM deixa nítido que sua intenção é mostrar uma afro-descendente poderosa, determinada, que passa por cima de qualquer eventual dificuldade. Annalise usa peruca de cabelos lisos – Viola Davis era adepta de perucas na vida real, mas revelou que decidiu assumir o cabelo afro. À primeira vista, pode parecer contraditório que a advogada use o acessório, mas ele é fundamental para a história. Em um dos momentos mais baixos da personagem, Annalise aparece em frente ao espelho, tirando jóias, cílios postiços, maquiagem e a peruca (é a primeira vez que nos é revelado que a personagem a utiliza). A mensagem estava dada: naquele instante, Annalise estava ali, despida, sem nenhuma proteção, frágil.
Mas essa é uma exceção. Annalise esbanja confiança e costuma ter tudo sob controle. Para mostrar essa força, o figurino da personagem é composto de couro, colares de pérolas ou maxicolares. A maquiagem também não costuma ser discreta e os olhos são bem pretos.
Toda mulher poderosa tem sua fiel escudeira, que, independentemente das humilhações, estará sempre ali. Essa é a personagem da atriz Liza Weil, Bonnie. Ela é uma advogada associada ao escritório de Annalise e o braço direito da veterana. A personagem é toda certinha, usa saias na altura do joelho, terninhos, cardigãs e acessórios discretos.
Já Charlie Weber é Frank, o galã maduro da série. Tudo bem que ele é jovem para ser considerado maduro – e eu disse maduro, não “coroa” -, mas, comparado ao restante do elenco, ele é, sim, um pouco mais velho. Frank é o sonho de qualquer moça jovem: alto, barbudo, misterioso e parece estar sempre pronto para salvar a donzela do lobo mau. Ele não é advogado, mas presta assistência à Annalise tanto quanto Bonnie.
A donzela encantada é justamente o papel que ficou com a mexicana Karla Souza e sua Laurel Castillo. Ela é certamente a “bonitona” da série – com seus traços de Brooke Shields -, mas é, também, a “santinha” – nem que seja do pau oco. Por isso, Laurel usa looks comportados, como saia plissada e meia caça, e camisa com suéter sobreposto. Na minha opinião, é a personagem mais estilosa (não gosto de looks muito “quadradinhos”, sociais ao extremo).
A “miss quadradinha” do programa é Michaela Pratt (Aja Naomi King). A personagem é extremamente ambiciosa, quer ser uma advogada respeitada e arranjar um bom casamento. Aquela típica mulher que almeja mostrar para as amigas a família exemplar que construiu, a vida perfeita e regrada que leva, em uma bela casa de cômodos grandes… Michaela usa roupas bem formais para uma jovem que acabou de chegar à universidade e os vestidos de cintura marcada são, definitivamente, uma preferência.
O oposto é Rebecca Sutter, personagem da canadense Katie Findlay (quem gosta das séries criminais deve se lembrar dela como a Rosie Larsen de The Killing). Aqui, ao invés de vítima, ela é a principal suspeita de matar a melhor amiga. Cabe à Annalise tentar reverter a situação. Rebecca é a inconfundível rebelde sem causa e tem um visual gótico (afinal, você nunca vai ver um rebelde sem causa com chapéu de palha, ouvindo música country; pelo menos, não na Filadélfia). Portanto, no guarda-roupas dela, calça rasgada e jaqueta de couro. E delineador na necessaire, claro.
Toda rebelde sem causa atrai um menino bom e pobre, que fará de tudo para protegê-la. Esse é Wes Gibbins, interpretado por Alfred Enoch, de quem todo mundo deve se lembrar da franquia Harry Potter (eu não me lembro, porque só vi três filmes do bruxinho, há milhões de anos; mas você deve se lembrar… ou não…). Wes entrou na universidade em lista de espera, mas nem por isso é menos competente do que seus colegas. Ele é meio nerd, super estudioso, mas é aquele nerd que se esforça para ser descoladinho, sabe? Resultado: haja camisa xadrez!
Já Asher Millstone (Matt McGorry) só está ali por causa do pai influente. É um jovem rico que está acostumado a ter tudo de “mão beijada” e não gosta de fazer sacrifícios para conseguir as coisas – colar na prova é totalmente a filosofia dele; além de sair com muitas mulheres, claro. Habituado a meios sociais privilegiados, Asher está sempre vestido socialmente, sem nem esquecer a gravata.
Connor Walsh segue um caminho parecido, o narcisimo. Ele se aproveita da boa aparência para conseguir o que deseja e se dar bem no trabalho. Connor faz o estilo “engomadinho” com muita sensualidade e experiência, apesar da barba rala. Não tem nem um fio de cabelo fora do lugar ali…
É isso! 🙂
*
Escrevi a coluna e fiquei tentando buscar na memória alguma série jurídica brasileira nos últimos tempos. Não me lembrei de nenhuma. É notável que a nossa televisão passa por um momento de renovação; gêneros, além da já gasta comédia, estão sendo amplamente explorados. Depois de ver a Polícia Federal retratada em Dupla Identidade, conhecer os bastidores da administração pública em Felizes Para Sempre?, seria legal termos uma série contextualizada nos legendários tribunais, não? E não é que nos falte tradição nisso. Afinal, o Brasil tem alguns casos criminais célebres em sua história, e fica aqui, mais especificamente no estado de São Paulo, o maior Tribunal de Justiça do mundo. Deve ter assunto que não acaba mais! Seria incrível… Eu acho.
Estilo: ‘Lili, a Ex’ transborda!
02/01/2015, 12:29. Gabriela Pagano
Estilo
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Já fazia um tempo que eu planejava fazer uma coluna sobre a personagem Lili, da série Lili, a Ex, do GNT. Mas sempre surgia algo de que me parecia mais adequado falar “naquele mês” e acabava adiando a coluna dela. Ano novo, no entanto, se encaixa perfeitamente à personalidade (e ao estilo) da Lili e eu explico o motivo mais adiante. Antes, vou falar um pouco da série.
Lili, a Ex é baseada nas tirinhas homônimas de Caco Galhardo. O programa narra o cotidiano de Lili, uma figurinista de 32 anos que tem apenas um objetivo de vida: atrapalhar qualquer novo relacionamento de seu ex-marido, Reginaldo (Felipe Rocha). A personagem é completamente maluca, sem escrúpulos, e é o pior pesadelo de qualquer pessoa que já tenha estado em um relacionamento. A série estreou em outubro passado na TV paga, tem 13 episódios, e certamente vai ganhar a segunda temporada. A produção é da 02 Filmes, que tem Fernando Meirelles dentre os sócios-fundadores – alguns episódios são até dirigidos pelo filho dele, Quico Meirelles.
Lili, a Ex foi muito bem recebida pela crítica e pelo público – confesso que só vi o piloto e achei “mais ou menos”, mas não se pode julgar uma série apenas por um episódio. Você deve estar se perguntando, então, qual a razão de eu a ter escolhido para ser tema da primeira coluna do ano. Explico: além dos figurinos serem perfeitos – eis aqui o “porquê” principal -, para mim, Lili representa o espírito perfeito de um ano que se incia.
Claro que a personagem é pirada, praticamente uma psicopata, e ninguém deve agir como ela, para o bem da sociedade! Ela é caricata, como são tipicamente as personagens das séries cômicas. Mas, ao mesmo tempo, Lili nos presenteia com algumas lições preciosas, como amar, transbordar, e não ter medo de ser julgada.
Gosto de pensar que amo incondicionalmente. E não apenas as pessoas. Eu amo as minhas coisas, que não necessariamente têm valor monetário, eu amo o cheiro de café de manhã, eu amo meus sonhos, meu filme preferido, amo minha série favorita, minha música preferida, eu amo minhas canecas com estampas divertidas, eu amo. E amo intensamente; quando descubro uma coisa nova e me apaixono por ela, eu vou a fundo, faço tudo o que posso para descobrir até a última “gotinha” dessa coisa. E, aí, transbordo. Então, me sinto feliz. É engraçado, mas parece que é justamente quando a gente sente que está transbordando algo que nos move, nesse momento exato, quando a última gota cai e derrama, que a gente se sente feliz, pleno. Eu amo as pessoas também. E nem sempre isso é tarefa fácil, não vou ser hipócrita. Viver em sociedade é um exercício diário, que exige bastante paciência, mas que se torna gratificante no final do dia – até porque, já diziam os Titãs, “cada um sabe a alegria e a dor que traz no coração.” E é justamente aí que Lili reside.
Ela ama incondicionalmente o Reginaldo, ela o transborda, sofre por estar separada dele, e faz absolutamente tudo o que pode para não perdê-lo para outra – incluindo se mudar para o apartamento ao lado do dele. Ela faz coisas insanas, mas não tem medo de ser julgada. Ela age assim porque acredita que está certa, acredita no amor dela por ele e que se dane o resto. Repito: ela é quase uma sociopata, não estou sugerindo que ninguém persiga o ex-namorado como ela. Também não estou aqui dizendo que não é para “suplicar” pelo amor do próximo. Amor próprio é importante, sem dúvidas, mas acredito que existam, sim, pessoas que amem os outros acima de si mesmas. Jamais vou apontar o dedo na cara de alguém que ame. Se faz bem para a pessoa e ela não está fazendo mal para ninguém, então, está tudo certo.
O problema da Lili é que ela não sabe quando virar a página; não existe nada de errado em começar de novo. Ao se deparar com uma folha em branco, a gente escreve, escreve, escreve e, se não couber lá no finalzinho, aperta a letra e escreve mais um pouco. Até transbordar, ponto.
O guarda-roupas
Dito isso, agora que já tracei, analisei e filosofei sobre o estilo psicológico da Lili (hahaha), vou falar do estilo das roupas – que são bem mais sensatas, garanto. Lili tem um estilo romântico, meio retrô, e não poderia ser diferente. Ela abusa de saias curtas, jardineiras, cardigãs, camisetas com estampas bem-humoradas (ou mal-humoradas, depende do ponto de vista) e acessórios nenhum pouco discretos (óculos, colares e brincos gigantes).
Acho a Maria Casadevall linda. Ela tem uma beleza clássica, com “um quê” de Audrey Hepburn, e um corpo esguio (ela tem 1m76 de altura!). Ou seja, é maravilhosa de qualquer jeito. Dentre todos os figurinos da personagem dela, o que mais gostei foi este com a camisa de poá aberta, saia de pregas e a camiseta com os dizeres “Sex Kittens” (o modelo, que era vendido no Urban Outfitters, virou tendência depois que Rihanna apareceu com um em 2012).
Outra peça de roupa que diz muito sobre a personagem é a blusa com a estampa Not a morning person, algo como “uma pessoa não-matutina”.
Apesar de as roupas terem quase sempre um ar romântico, é difícil definir com precisão o estilo da Lili. Ela ousa e varia bastante… tem para todos os gostos, definitivamente:
É isso! Assim como a Lili, em 2015, tudo o que fizer, faça por amor… até transbordar! E se alguém reclamar, vale o velho ditado: “transbordo, não nego; volto quando couber.”
Ha Ha Ha… Os suéteres natalinos mais cafonas da televisão!
05/12/2014, 11:00. Gabriela Pagano
Estilo
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Então é (quase) Natal e eis aqui a última coluna Estilo do ano! E, gente, 2014 passou voando, hein? Chocada. Mas… Como não poderia deixar de ser, as festividades natalinas são o tema da nossa coluna de dezembro. Confesso que não sou nenhuma apaixonada por Natal, acho até meio depressivo, mas é inegável a importância que ele tem nas tradições de países do mundo inteiro. Agora, verdade seja dita: para quem passou a adolescência vendo Eloise no Plaza, na Sessão da Tarde, ter nascido no Brasil, especialmente por causa dessa época do ano, é uma verdadeira injustiça do destino, um infortúnio, uma falta de sorte frustração. A gente não tem neve, pinheiros gigantes, roupas de frio, fumacinha saindo da boca e nem passeio no Central Park decorado. Na melhor das hipóteses, vem aquela chuvinha de verão do nada para estragar a chapinha no cabelo e dar um clima menos “moro num país tropical, abenç…” à ceia.
Mas, de todos os exemplos citados acima, se tem uma coisa que me dói o coração não poder fazer no Natal é justamente não poder usar aqueles suéteres natalinos bregas que sempre aparecem na séries de TV, sabe? É um pior que o outro e parece que as personagens fazem até competição para saber quem se supera no quesito cafonice. Só que, lá, é um cafona glamourizado… Aqui no Brasil, por exemplo, se você usar qualquer coisa de lã na noite natalina vai ganhar por cafonice, sim, mas é desidratado.
Por isso, para celebrar o Natal diretamente das terras tupiniquins (e eu não odeio o Brasil, não me entenda errado), essa coluna vai dar sequencia a uma tradição natalina digna dos brasileiros: gorar admirar o suéter alheio. Mas, antes, um pouco de história.
ORIGEM
O suéter, mais comumente feito de lã, no formato de uma blusa com gola V, está presente no guarda-roupa de homens e mulheres nos quatro cantos do planeta desde o século 19. É verdade que, por algum tempo, ele saiu de moda. Muita gente o considerava “uniforme do vovô” e não arriscava usá-lo nem sob tortura. Mas, a partir do final dos anos 90 ou começo dos anos 2000, eles voltaram a cair no gosto dos fahionistas de plantão e, desde então, são uma peça coringa para qualquer pessoa e se adequam desde às situações formais como, também, às mais casuais. Coincidentemente, o suéter natalino, propriamente dito, se tornou bastante popular mais ou menos nessa época. Não se sabe ao certo quem começou com essa tradição, nem quando exatamente ela foi iniciada, mas publicações americanas, como a respeitada Times, consideram que o comediante Bill Cosby contribui com a popularização dessa vestimenta de forma humorada. É que, na década de 80, ele estrelou uma das sitcoms mais famosas da NBC, The Cosby Show. Na atração, seu personagem Dr. Cliff Huxtable era conhecido por usar suéteres estampados, digamos, bem originais…
Além disso, o filme National Lampoon’s Christmas Vacation (Férias Frustradas no Natal, no Brasil), lançado em 1989 e em que o ator Chevy Chase aparecia usando uma versão da peça com estampas natalinas, pode ter sido definitivo para que o suéter entrasse, de vez, nas comemorações de Natal.
Foi no final da década de 90 e comecinho dos anos 2000, que os suéteres natalinos bregas (conhecidos como Ugly Christmas Sweater) viraram febre sobretudo no hemisfério norte, onde inclusive festas temáticas são realizadas e cada um exibe seu modelito de gosto duvidoso. E isso se reflete no conteúdo das séries de TV. Para que um episódio de Natal não decepcione, ele precisa ter o bom e velho suéter natalino. Então, a gente separou 15 deles para rir e, quem sabe, se inspirar… Ou não.
1) SETH COHEN, O ENTUSIASTA
Apesar de sua família por parte de pai ser judaica – e não celebrar o Natal -, Seth Cohen era um verdadeiro entusiasta das festividades natalinas. O amor era tanto que ele, provavelmente, até já dormia com o suéter para não perder nenhum tempo.
2) COMO ENTUSIASTA, UM DITADOR DE TENDÊNCIA
Dito isso, o Seth era praticamente a Glorinha Kalil dos Natais. Por isso, anota aí: a estampa de rena é um must have.
3) CAFONICE EM FAMÍLIA
Em Modern Family, é verdade, todos os personagens são “peculiares” o ano inteiro… mas, no Natal, eles capricham!
4) FLOQUINHOS DE NEVE
Ainda em Modern Family… Vai dizer que você não achou um bapho esse suéter bordado com floquinhos de neve do Cameron?
5) MAIS FLOQUINHOS, POR FAVOR
É tão cafona que até a Betty, a Feia, a rainha de todas as cafonas, aderiu aos floquinhos.
6) COMBINANDINHO EM 30 ROCK
O Natal é dia de se unir e esquecer todas as ~diferenças~. Literalmente.
7) DIGAM “GLEE”
O cartão de Natal da série mais magya da TV!
8) SEJA INVERNO OU VERÃO
O tempo pode ser de sol na Filadélfia, mas Charlie não resistiu ao suéter de lã natalino. Não julgo.
9) SUÉTER “O AMOR É BREGA”
E How I Met Your Mother também. Vai falar que você não disse “Owwwwn” com essa demonstração pública de afeto em plena noite de Natal?
10) SUÉTER FOFINHO 2
Kristen Bell, a Veronica Mars, e o marido Dax Sherpard (Parenthood) são naturalmente um casal fofinho. Mas, esse ano, eles extrapolaram todos os limites. Em um comercial feito para a Samsung, eles vivem um casal obcecado pela época natalina. No vídeo, Dax ajuda a mulher grávida a organizar o Natal perfeito e usam mais de um suéter cafoninha.
Em 2011, Matt Smith, o então protagonista de Doctor Who, e Karen Gillan, a acompanhante do doutor, vestiram suéteres natalinos para gravar uma vinheta de fim de ano da BBC. E, se no Brasil, a gente ri de todas as vinhetas típicas bregas criadas pela Globo, na TV britânica foi a coisa mais linda! Assista aqui.
12) I’M SEXY AND I KNOW IT
Nos talk shows da TV americana, os convidados costumam usar roupas mais discretas e sociais. John Mayer, no entanto, não se intimidou em mostrar seu belo suéter natalino durante uma participação no programa da diva Ellen DeGeneres. Mas, cá entre nós, esse cara seria um charme até vestido de Grinch.
13) SANTA CLAUS FEAT. CARNAVAL
No quesito cafonice, tenho que admitir: ninguém ganha do Matt Damon durante uma entrevista ao Today Show.
14) HOBBIT NATALINO
Elijah Wood, da série Wilfred e do filme O Senhor dos Anéis, estava bem fofinho na entrevista ao Conan O’Brien, não?
15) CONO’EL
Melhor que isso, só o próprio O’Brien e sua trupe inteira – incluindo o cachorrinho – vestidos para a ceia. É muuuuito amor!
Cross-genre, trocadilhos e… Memória afetiva! Esse é o estilo do “FULLERVERSE”
07/11/2014, 16:44. Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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MINHA MEMÓRIA AFETIVA
Sempre achei que o que faz a vida valer a pena são as memórias afetivas que a gente carrega. Não é dinheiro, não é o emprego que a gente tem e muito menos quem a gente conhece. São as coisas que a gente viveu. Por isso, quando vejo alguém dizer que quem olha para trás tem medo do futuro, sinto pena e penso que essa pessoa não deve ter vivido coisas incríveis no passado. O futuro, sem dúvidas, é instigante. Pensar na página em branco que podemos preencher com absolutamente qualquer coisa é a melhor sensação do mundo! O presente, ora é um sufoco, ora é pura alegria… Mas “é o que a gente tem para hoje”. Já o passado… Aaaah, o passado! Como é bom relembrar todas as coisas que foram tão importantes em nossas vidas e que definiram o que somos agora.
No último sábado, o escritor Pedro Bandeira esteve em minha cidade, no interior de São Paulo. Um velhinho com um bigode engraçado, de fala enérgica – e apaixonada. Foi lendo a série de livros Os Karas, no ensino fundamental, que eu descobri um carinho pela leitura. Com ela, veio uma paixão avassaladora pela escrita, que foi determinante para que eu fizesse a faculdade de Jornalismo.
Na faculdade, pensando em um dia me especializar em Moda, fui fisgada, quase sem querer, por outra paixão: as narrativas audiovisuais. Aí, o Jornalismo, simplesmente por não ser ficção, perdeu seu charme; a Moda, puramente, eu deixei para lá… a escrita e o cinema, nunca! Sempre gostei de ver filmes e séries, mas, nos últimos cinco anos, virou uma verdadeira dependência. Se meu dia começa com uma xícara de café bem quente, ele termina com um episódio da(ssss) minha(sssss) série(sssss) preferida(sssss). E se, na literatura, Pedro Bandeira sempre teve um cantinho especial no meu coração, no audiovisual esse posto é ocupado pelo Bryan Fuller. Você deve estar se perguntando: okay, mas o que tem a ver isso? É que foi de todas essas relações, desses pequenos acontecimentos na minha semana e de sentimentos rebuliços aqui dentro, que saiu a coluna de hoje; da minha memória afetiva, de todas as coisas guardadas com carinho no meu passado.
UMA DÉCADA DE BRYAN FULLER NA TV
Coincidentemente, no último dia 31 de outubro, fez dez anos que o último episódio de Dead Like Me foi exibido. Em dezembro, será a vez de Wonderfalls completar uma década desde seu último episódio. As duas séries foram os primeiros projetos de Fuller na TV americana e, embora não tenham tido um enorme sucesso de público, foram aclamadas pela crítica, tornando-se, agora, um clássico cult… Uma memória afetiva para um grupo específico – incluindo esta pessoa que vos escreve! 🙂
Mesmo que você não tenha assistido às séries, provavelmente, já teve contato com o trabalho de Bryan Fuller. Ele é conhecido por ter escrito alguns dos melhores episódios da série Heroes, ainda como colaborador, além de capítulos de Star Trek: Deep Space Nine, e também foi responsável pelo roteiro do filme Carrie, a estranha, que passava toda semana, no SBT, até poucos anos.
Depois de Dead Like Me e Wonderfalls, ele continuou a criar clássicos cult televisivos. Pushing Daisies, de 2008, também não conseguiu grande sucesso de público, mas é ovacionada pela crítica até hoje. Mockingbird Lane, que só teve o episódio piloto produzido e exibido, sequer chegou a virar série por falta de audiência. Hannibal, que vai para a terceira temporada depois de muito sufoco, é um recorde para Bryan, que parece lutar para encontrar seu público. Não por acaso, ele é conhecido como gênio incompreendido. E se as séries dele são especiais, mesmo diante de tantas dificuldades, é exatamente por se tratarem de memória afetiva.
Primeiro, porque elas falam de sonhos, de sensações comuns às crianças. Quem nunca fingiu falar com um animal, como a carismática protagonista de Wonderfalls? Ou quis trazer um ente querido de volta à vida, como podia o confeiteiro Ned de Pushing Daisies? E as tortas feitas por ele, hmmmm. Tem coisa mais casa da vó do que tortas com frutas? Não bastasse isso, os seriados criados por Fuller estão cheios de referências uns aos outros. Ele utiliza atores repetidos, nomes de personagens repetidos e até lugares repetidos. Eu falei: é pura memória afetiva! É tanto afeto que os fãs dessas séries até apelidaram essa “nuvem” de referências como FULLERVERSE (algo como “Universo Fuller”).
Por estratégia, vou começar com WONDERFALLS, o segundo seriado dele. Outro dia, estava lendo um texto acadêmico sobre conteúdo televisivo e o autor citava a série como exemplo de atração que não teve tempo suficiente para ficar no ar e conquistar espectadores – ela foi cancelada ainda na primeira temporada, com menos da metade dos episódios exibidos na TV. Segundo o autor, a série requeria tempo para que os espectadores pudessem compreendê-la, adaptar-se a ela e, assim, conquistar seu público, tamanha a originalidade criativa que propunha. Em outras palavras, as séries de Bryan Fuller não são feitas sob medida para a enorme massa, mas nada impede que essa massa goste delas. As séries exigem abertura por parte do espectador, doses fartas de sensibilidade. Não estou dizendo aqui que ninguém é mais ou menos inteligente por assistir a uma série dele. Mas elas falam, sim, para um público específico.
Wonderfalls é a série mais fácil de ser assistida dentre as criações desse gênio da televisão. Jaye (Caroline Dhavernas) é uma menina de 24 anos, formada em Brown, uma das melhores universidades dos Estados Unidos, que volta para a cidade natal e vai morar em um trailer depois de fracassar em conseguir um emprego. Agora, ela trabalha em uma lojinha de souvenirs em frente à Niagara Falls, catarata localizada na fronteira americana com o Canadá. Para tornar tudo ainda mais dramático, ela começa a conversar com os bonecos de animais vendidos ali e, depois, de todos os lugares.
A atração tinha ares de comédia romântica e passava longe de ser infantil, como uma leitura da sinopse à primeira vista pudesse sugerir. Wonderfalls, na verdade, ousava justamente ao BRINCAR COM OS SONHOS E FANTASIAS DE CRIANÇAS, ao resgatar esses sentimentos inocentes nos adultos. A série pode ter falhado em conseguir esse sucesso diante de seu público-alvo, mas não foi por falta de bom conteúdo.
Bryan Fuller disse que a história se inspirava em Joana d’Arc (que alegava ouvir vozes divinas e foi condenada à fogueira) e, num balde de realismo, revelou que Jaye poderia, sim, se tratar de uma personagem com problemas mentais. Sem romantismo. Não que ele tenha dito isso como veredicto final. Existe uma coisa sobre o Fullerverse que você precisa saber: as perguntas nunca são respondidas de fato, fica tudo no ar, vez ou outra Bryan Fuller até dá umas entrevistas bombásticas para deixar a gente com “a pulga atrás da orelha”. Mas as respostas ficam sempre à mercê da nossa própria imaginação.
Uma coisa interessante nos trabalhos de Fuller é o CROSS-GENRE, ou mistura de gênero. Isto é, quando dois gêneros opostos – humor e terror, por exemplo – são usados ao mesmo tempo em cena. Comédia, musical, terror e suspense andam juntos no Fullerverse. Não raramente, no meio de uma passagem cômica, uma situação de perigo nos é apresentada e, a partir daí, a iluminação e o tom de voz dos personagens ganham ares obscuros repentinamente, tudo de forma meio pasteurizada, sem deixar o humor para trás. Beira o trash mesmo. O cross-genre ocorria principalmente em Wonderfalls e Pushing Daisies – a última, até tinha cenas musicais.
DEAD LIKE ME deu mais trabalho para eu acompanhar. O seriado narrava o cotidiano de ceifadores – popularmente conhecidos como “a morte” – que viviam entre os humanos roubando-lhes as almas.
A atração era protagonizada por Ellen Muth, que interpretava Georgia, uma adolescente que morria depois que o assento de um vaso sanitário de uma estação espacial caía sobre a cabeça dela – você riu, eu sei. Desde então, ela virou uma ceifadora. O grande problema para mim é que a Georgia me parecia uma personagem arrastada, mórbida, sem energia… sem vida. Fiquei extremamente incomodada com a aparente falta de carisma da Ellen Muth no papel principal. Só depois percebi que estava sendo incoerente. Como é que eu queria que uma personagem morta fosse, na verdade, cheia de vida? Desde o primeiro instante, Muth acertou o tom do personagem, que não poderia ser outra coisa senão moribundo. E quando, finalmente, me dei conta disso, percebi o quanto essa série era genial. E, aí, pronto, vi em uma sentada só! Com o perdão do trocadilho, é claro.
Dead Like Me tinha um HUMOR NEGRO, em que o politicamente incorreto era explorado de forma escrachada. E isso é recorrente nas séries do Bryan Fuller. Todos os personagens se utilizam de meios moralmente questionáveis para conseguir o que querem, para ganhar a vida (ou a pós-vida, no caso). E o mais legal é que não precisa ser o vilão da história para agir imoralmente. Por exemplo: na série seguinte, Pushing Daisies, o Ned explorava os mortos para ganhar dinheiro….
….e nem ouse pensar mal dele! Ned era um chameguinho em forma de personagem.
Fuller o escreveu especialmente para o ator Lee Pace, com quem ele tinha trabalhado em Wonderfalls (e quem ele quer, loucamente, que participe de Hannibal). Lee Pace é desses atores ultra fofos, que fala baixinho e sorri com as sobrancelhas (a-ham!). Na história, ele interpretava um confeiteiro cujas habilidades iam muito além do preparo das deliciosas tortas vendidas na Pie Hole. Ele tinha um poder especial: sempre que ele tocasse em algo que estivesse morto, essa coisa – podendo ser uma fruta, uma pessoa, um besouro – voltava à vida. Se ele tocasse de novo, então essa coisa morreria para sempre. E ele tinha um minuto para realizar o ritual, uma vez que, passado um minuto e ele não tocasse o indivíduo novamente, outra pessoa próxima morreria no lugar do, agora, ex-cadáver.
Ele, então, conhece o detetive Emerson Cod e, juntos, eles lançam um plano. Sempre que uma pessoa morresse e fosse oferecida uma recompensa para solucionar o caso, Ned traria a vítima de volta à vida e perguntaria o que aconteceu com ela. Em um minuto, ela estaria morta novamente e eles, mais ricos. Bem imoral. Mas fica pior.
No primeiro episódio, Chuck (Anna Friel), o amor de infância de Ned, morre. Ele a traz de volta e nunca mais a toca novamente, colocando a vida de Emerson, que estava próximo ao caixão dela, em risco. A partir daí, Ned e Chuck, completamente apaixonados, nunca poderão estabelecer qualquer contato físico, senão ela morre para sempre. Meio Romeu e Julieta.
Por falar em outras histórias, Pushing Daisies estava repleta de referências a outros clássicos do cinema. A primeira inspiração a ser notada é O Fabuloso Destino de Amelie Poulain. Bem como no filme francês, PD tem um NARRADOR que, logo nas primeiras cenas, nos conta que Ned descobriu seu poder especial aos “9 anos, 27 semanas, 6 dias e 3 minutos de vida” “por ressuscitar o seu Golden Retriever, Digby”. E, aí, eu quase tive um treco. Detesto o enfadonho destino da desocupada Amélia e quando vi que a série teria ares do filme, quase desisti. Não era apenas o narrador que fazia lembrar o clássico, mas as cores da série, a fantasia em demasia. Mas, depois de acompanhar um pouco mais, percebi que PD se parecia com Amelie apenas esteticamente – e nesse quesito, não há o que falar, o filme é GENIAL. A história, em si, mais se parece com A Fantástica Fábrica de Chocolate. É que Amelie, embora seja fantasioso, tenta nos vender uma ideia de que aquilo seria possível, é uma ideia romantizada da vida e que nos é vendida como podendo ser real – quando não é. Já A Fantástica Fábrica de Chocolate segue o mesmo roteiro, mas deixando claro se tratar puramente de fantasia. E é aí que PD reside.
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Outra referência memorável foi um capítulo que homenageou Alfred Hitchcock. Primeiro, aconteceu um assassinato em que golpes de faca eram dados no ar, com uma música parecidíssima com a de Psicose e sua famosa cena do chuveiro. Depois, houve uma referência ao filme Vertigo e a cabeça de Emerson flutuando. Compare:
O piloto de MOCKINGBIRD LANE foi exibido em 2012, na NBC, e se conseguisse audiência seria transformada em série. Não deu. Bryan Fuller esperneou, dizendo que a data escolhida para a transmissão não o beneficiou, e o canal exibiu o piloto mais uma vez, como especial de Halloween. Falhou de novo. A série seria uma remontagem de The Munsters, clássico da CBS nos 1960, parecido com A Família Addams. Eu assisti ao episódio e com muita, mas muita dor no coração, devo dizer: não gostei. Embora esteticamente fosse interessante, os diálogos e situações simplesmente não prenderam. Apesar do humor negro e da família de mortos-vivos, marcas de Fuller, estava abaixo daquilo que ele já apresentou.
Como já deu para perceber, a MORTE sempre foi o tema principal das séries desenvolvidas por Fuller. Desde os ceifadores de Dead Like Me, passando pela volta à vida em Pushing Daisies, até a família de mortos-vivos de Mockingbird Lane. Dá para dizer que a única exceção foi Wonderfalls, que narrava uma jovem com o poder de falar com os animais. Mesmo que Hannibal não trate a morte diretamente – todos os personagens, a princípio, estão vivos – a gente pode dizer, sim, que se centra no tema, já que o protagonista é um assassino serial.
Hannibal é a série mais madura de Fuller. É um enredo mais denso, em que o humor é menos explorado e nosso psicológico é pressionado a todo instante. Nos primeiros episódios, a gente tem até alguma dificuldade em entender a história, cheia de complexidades e quebra-cabeças.
LEIA MAIS: TERAPIA ELEGANTE: VEJA, EM DETALHES, O LUXUOSO ESCRITÓRIO DE ‘HANNIBAL’
Esteticamente, Fuller vive seu auge. Hannibal é sempre mencionada como um exemplo de série visual, em que verdadeiras metáforas – tanto em palavras, quanto em objetos – nos são jogadas de forma constante.
As cores na tela sempre nos dão pistas e indicam quem está a salvo ou corre perigo na série. Verde e marrom são as cores de Lecter e Will Graham.
Como eu disse, não é apenas visualmente. Os trocadilhos e as dicas também estão nos inteligentes diálogos da atração – Fuller até ganhou um troféu pelos trocadilhos em uma premiação promovida por um blog americano.
Por exemplo, na segunda temporada da série, Will (Hugh Dancy) está preso porque o FBI acredita que ele cometeu os crimes. Em um diálogo com o agente Jack Crawford (Laurence Fishburne), Will dispara:
– You don’t believe me now.
Ele, então, faz uma pausa dramática e diz enfaticamente:
– You WILL.
“You will” não quer dizer apenas que Jack VAI acreditar, mas “Will” é o nome do próprio personagem que disse a frase. Além disso, “will” ainda significa “desejo”, “vontade”, “determinação” em inglês. Tudo isso, e não apenas a tradução “você vai”, reforçava ainda mais a ideia de que o agente Crawford iria acreditar em Will Graham – ao mesmo tempo, remetia à cena inicial do episódio, que se passava alguns meses depois dessa narrada, e que mostrava o agente em uma luta corporal épica com Hannibal Lecter, o verdadeiro assassino.
A cena de luta, aliás, teve cada detalhe milimetricamente pensado, para que tudo ficasse criativo – e visual – na tela:
Alguns episódios mais tarde, quando Will quer que Hannibal pense que ele matou uma jornalista, Will diz que “ela não irá se levantar das cinzas, mas o assassino dela irá”. Tudo em duplo sentido, é claro:
– She won’t rise from the ashes… but her killer will. (but her killer Will Graham).
Lecter é interpretado pelo renomado Mads Mikkelsen. A pronúncia correta é “Més Míquelsen”, mas o ator dinamarquês não se incomoda em ser chamado de “Méds” – inclusive pelos colegas de elenco. Finesse!
Diversidade
Por último, mas não menos importante: Bryan Fuller, que é homossexual, gosta de colocar personagens gays em todas as suas séries. Em Wonderfalls, ela era Sharon, a irmã da protagonista Jaye. Inicialmente, em Dead Like Me, era para o pai de Georgia ser homossexual, mas quando Fuller deixou a série – ainda na primeira temporada por diferenças criativas com o Showtime -, os roteiristas mudaram isso e deixaram Fuller bastante chateado. Em Pushing Daisies, o legista do necrotério Coroner, interpretado por Sy Richardson, também era homossexual e tinha uma quedinha por Emerson. Em Hannibal, há um burburinho sobre a relação do Dr. Lecter e Will e muita gente torce para que eles tenham um caso amoroso. Fuller diz que se diverte com as teorias criadas pelos seguidores do seriado, mas não revela muito. Para ele, Hannibal poderia, sim, querer algo mais com Will, mas, segundo ele, Will é definitivamente hetero.
POR DENTRO DO FULLERVERSE
E mais:
– No quarto episódio da segunda temporada de Hannibal, uma das investigadas pelo FBI se chama Katherine Pimms, nome que Chuck usava como disfarce em Pushing Daisies.
Genial, não? Por isso, tenho certeza que, daqui dez anos, verei todas essas séries com a mesma empolgação que vejo hoje. Ou talvez até mais. Graças a minha memória afetiva!
A fall season 2014 está cheia de… ESTILO!
03/10/2014, 01:59. Gabriela Pagano
Estilo
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A fall season 2014 teve início nas últimas semanas na TV americana e, desde então, a vida de muita gente tem sido uma loucura para tentar acompanhar o maior número de estreias possíveis. Acho outubro um mês de euforia para quem gosta tanto de séries quanto de cinema, uma vez que, não bastasse a temporada de outono na televisão, esta também é a época em que os filmes de terror mais aguardados estreiam nas telonas (é Halloween!).
Como em outubro do ano passado, as bruxas foram tema da coluna Estilo, esse ano resolvi pegar leve. Acompanhei várias estreias “mais adolescentes” na atual fall season e, para os amantes de moda, como eu, que também já viram essas atrações, tenho certeza que o alarme fashion apitou diversas vezes. Algumas séries nem são tão consistentes assim, mas os figurinos, definitivamente, estão caprichados.
Não é só isso. Quando iniciamos a coluna Estilo, aqui no TeleSéries, há mais de um ano, a ideia era abranger a palavra num sentido amplo: estilo de roupa, de vida, decoração, etc. Uma coisa que tem me chamado a atenção nas séries novas é que o estilo de vida do século 21 – e, em especial, as redes sociais – tem sido bastante explorado, ocupando espaço de personagem principal mesmo. Por isso, separei três séries estreantes que, provavelmente, irão agradar os fãs de estilo, no sentido mais amplo da palavra.
A primeira delas é Selfie. Eu, particularmente, não me encantei tanto assim com a atração da ABC, mas achei o tema pertinente. Na série, a Karen Gillan – a eterna Amy Pond, de Doctor Who – dá vida a uma jovem viciada em redes sociais, que vê sua reputação desmoronar depois de um incidente no avião em que viajava – e, claro, todos a bordo tinham um celular para registrar o momento. Depois disso, ela recorre a um expert na área de marketing (Jon Cho) para ajudá-la a melhorar a imagem – e, consequentemente, se desapegar da web.
O tema é, provavelmente, um dos mais discutidos nos últimos meses já que as pessoas passam cada vez mais tempo checando e “alimentando” as redes sociais com fotos de comida, sapatos e o que estiver na frente. Eu sei que todo mundo se diz imune a esse mal, mas esse discurso só sustenta até alguém tentar tirar a força o celular da sua mão. Aí, a coisa pega!
Na série cômica, Eliza (Gillan) é uma menina que está sempre impecavelmente vestida – afinal, nunca se sabe quando surgirá uma oportunidade para a próxima foto. A Karen Gillan é, provavelmente, a ruivinha mais linda da TV mundial – que me perdoe Marina Ruy Barbosa – e os cabelos longos estão perfeitos na atração. Imagino que ela tenha feito alongamento, pois, não faz muito tempo, ela precisou raspá-los para integrar o elenco do filme Guardiões da Galáxia. O que chama a atenção mesmo são as meias-calças da personagem. Eliza prova que dá para variar usando a mesma estampa. Na imagem acima, a personagem escolheu meias de poá – ou bolinhas – totalmente distintas; uma mais séria e sensual e a outra lhe deu ares (e pernocas) de bonequinha de pano, divertida.
Selfie vai ao ar a partir de 8 de outubro, às 20h, no Warner Channel Brasil.
Na comédia romântica Manhattan Love Story, Analeigh Tipton (do filme Crazy Stupid Love) interpreta Dana, uma moça meiga, recatada, e recém-chegada a Nova Iorque. Na grande cidade, ela vai cair nas garras do garanhão convicto Peter (Jake McDornan), que pode se transformar em príncipe encantado por causa do amor.
O conceito da série é totalmente clichê, os personagens foram criados sob fortes estereótipos, mas, ainda assim, a gente consegue reconhecer alguns de nossos sonhos e inseguranças através da protagonista. Para começar, Dana se sente totalmente insegura diante das redes sociais. Depois de um primeiro encontro com Peter, ela preenche imediatamente seu status como “solteira” numa espécie de Facebook fictício. Avisada pela amiga, que considerou o ato falho, ela muda para “em um relacionamento sério”. Muito rápido, afinal, foi só um encontro. Ela muda o status de novo. De novo. E de novo. Quem nunca, né?
O sonho de construir uma carreira de sucesso numa grande cidade do mundo também deve ter passado pela cabeça de muitos. E, de preferência, que ele venha com uma história de amor digna de filme.
Se a série abusa dos clichês, por outro lado, ela capricha no visual e tem ares de 500 Dias Com Ela. O fato de se passar em Nova Iorque ajuda a produção a ficar bonita, é verdade. Combinado a isso, estão os figurinos românticos de Dana. A personagem é o cúmulo da delicadeza. Tem a pela claríssima, olhos azuis, cabelos loiros e perfeitamente ondulados, além da fala baixa e tímida. Cardigãs e vestidos florais fazem o guarda-roupa da moça.
Peter é um moço descolado. Gosta de camisas jeans e xadrez, estrategicamente desaboatoadas, e jaquetas. O cabelo é bagunçado e a barba é deixada por fazer. Quem já viu a série, vai concordar comigo: ele é irresistível! A verdade é que, mesmo de camiseta furada, ele pareceria sexy. Sei que é apenas uma questão de gosto, mas nunca me senti atraída por caras muito engomadinhos, que usam terno e gravata até para dormir. Nada como um visual intencionalmente desarrumadinho…
Manhattan Love Story ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
A outra série é Red Band Society. A atração narra o cotidiano de um grupo adolescentes em um hospital nos Estados Unidos. Basicamente, ela mostra que é possível, sim, ser feliz e aproveitar a melhor fase da vida mesmo diante das restrições que a saúde lhes impõe.
Uma das personagens que se destacam é Emma (Ciara Bravo). A menina sofre de distúrbios alimentares e nós acompanhamos a luta dela para ganhar peso. Não é de hoje que esse tema vem sendo discutido e, com certeza, ele continua em pauta. A aparência “perfeita” ainda é o objetivo de muitas jovens, principalmente em tempos de redes sociais. Emma tem um visual que a gente chama de indie – ou alternativo – com o chapéu coco, camisa social e casaquinho sobreposto. Cardigãs listrados e camisetas com mensagens engraçadas também têm vez no closet dela.
A dramédia não tem data marcada para chegar à TV brasileira.
O estilo “mãezona” da Dona Nenê, de ‘A Grande Família’
05/09/2014, 14:05. Gabriela Pagano
Estilo
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Na próxima quinta-feira (11/9), a série A Grande Família se despede de vez dos espectadores brasileiros depois de 13 anos e 14 temporadas no ar. É um sentimento agridoce. Embora o seriado da Globo tenha nos rendido deliciosas gargalhadas ao longo dos anos, despedidas, quase sempre, são dolorosas. “Pirraça pai! Pirraça mãe! Pirraça filha! Eu também sou da família, eu também quero pirraçar.” Ainda que a gente se sinta parte do clã Silva, tamanha a intimidade conquistada em mais de uma década, nem adianta espernear: tudo o que é bom chega ao fim. Pelo menos, essa atual versão do programa chegará, já que a série original, com outros atores, foi ao ar na década de 70. Quem sabe venham algumas outras pela frente…
A Grande Família, como a conhecemos agora, estreou no dia 29 de março de 2001 na grade da Globo e se consagrou a série brasileira que mais tempo ficou em exibição. A história da família carioca de classe média, acostumada a viver com escassos luxos – muitas vezes, conquistados com anos de economia -, retratou não apenas o cotidiano de uma família típica do Rio de Janeiro, mas das famílias Silva espalhadas pelo Brasil inteiro. O sucesso foi imediato. Talvez porque, se utilizando de uma narrativa única, a televisão nos mostrava que era possível, sim, ser feliz com pouco – e muito feliz!
Com porções generosas realismo e uma pitada de romantismo, a receita parecia infalível. Na Grande Família, “gente como a gente” experimentou, semanalmente, histórias incríveis e para lá de especiais; inesquecíveis. E se consideramos todos os treze anos que o seriado ficou no ar, podemos até dizer que a “alegria de pobre”, quem diria, durou bastante! Personagens como Floriano (Rogério Cardoso), Tuco (Lúcio Mauro Filho), Bebel (Guta Stresser), Agostinho (Pedro Cardoso) e Lineu (Marco Nanini) vão ficar para sempre na memória de Oliveiras, Cavalcantes, Bastos, Paganos e detentores de tantos outros sobrenomes por aí. Não, eu não me esqueci da Dona Nenê (Marieta Severo). É justamente ela a homenageada da coluna Estilo do mês de setembro!
A matriarca do lar mais aconchegante do Brasil é do tipo que dedica tempo integral para cuidar da família – e, muitas vezes, esquece dela mesma. Não é raro ver Dona Nenê abrir mão das próprias vontades, sem hesitar, para deixar os filhos contentes. Ela é do tipo “mãezona” mesmo! Aposto que muita gente reconhece a própria mãe em Dona Nenê, mesmo que a mãe nem seja tão classe média assim. Amor de mãe é universal, não escolhe raça, religião ou classe social. E Dona Nenê dispensava qualquer vaidade para se ocupar em deixar seu lar mais feliz. Para fazer de sua casa… um lar.
Por isso, no primeiríssimo episódio de A Grande Família, ela apareceu, digamos, descabelada, usando um conjuntinho de gosto duvidoso, como tem que ser, de camiseta de bolinhas e bermudas, bem simples para faxinar a casa. Na ocasião, Bebel travou uma discussão histérica com Agostinho ao flagrá-lo com uma revista de “mulher pelada”. Revista que Lineu acabou pegando emprestada… O episódio recebeu o divertido nome de “Meu marido me trata como seu eu fosse uma geladeira”.
Nenê sempre foi adepta do autêntico estilo “dona de casa”. Os cabelos de comprimento médio dispensam grandes cuidados, mas, de início, eram protegidos com lenços. Ela também gosta de vestidos tubinhos, que podem ser usados dentro de casa ou até mesmo para uma rápida ida à feira, de última hora. As camisas de botão também dão conforto e praticidade à vida da personagem. Além disso, as estampas florais são, definitivamente, uma preferência da Dona Nenê.
O visual da personagem foi inspirado nos anos 50, época marcada pela feminilidade e elegância (passado o difícil e restritivo período da Segunda Guerra, as mulheres podiam, finalmente, voltar a usar alta costura). A partir de 2009, no entanto, os figurinistas da série decidiram arriscar um pouco mais. Nenê começou a usar decotes um pouco mais profundos e acessórios, como pequenos pingentes até maxi colares.
Em 2012, ela mudou o corte do cabelo, que ficou mais moderno e curtinho. O vestido tubinho nunca saiu do guarda-roupa da personagem.
Isso não quer dizer que Dona Nenê não sabia ousar. Quando ela decidia fazer isso, as risadas eram certas. E, aí, dá para lembrar de duas ocasiões divertidas. Na primeira, Nenê deixou a estampa floral de lado para apostar no “animal print”! É que a dona de casa decidiu fazer um ensaio sensual depois de ter sido chamada de “careta”. Uma verdadeira ousadia – de todas as partes!
Em outro episódio, Lineu (re)montou uma banda de rock de nome sugestivo: os Fiscais do Ritmo. E, aí, Dona Nenê encarou a clássica jaqueta de couro (vermelha, ainda por cima!).
Mas se a ocasião pedia uma “roupinha melhor”, Dona Nenê também não fazia por menos. A estampa floral ficava ainda mais elegante com o decote de renda 3D. As jóias, provavelmente guardadas na caixinha apenas para ocasiões especias, saiam de lá e davam muito charme à matriarca Silva.
A gente sempre lê nos jornais que a classe média brasileira está viajando mais. Ao longo de seus treze anos de exibição, a Família Silva “da série” também foi experimentando todas as mudanças no estilo de vida dos “brasileiros da vida real”. A muito custo e longas economias, Lineu e Nenê conseguiram fazer uma viagem internacional. O destino foi Buenos Aires… Aposto que até Cristina Kirchner ficaria com inveja da Dona Nenê nesse lindo echarpe vermelho, não?
É isso. Se, lá no primeiro episódio de A Grande Família, Dona Nenê nos foi apresentada como “meu marido me trata como se eu fosse uma geladeira”, a gente pode dizer que, depois de todos esses anos, ela derreteu nossos coraçõezinhos com tanta devoção à família. Todos nós nos sentimos um pouquinho filhos da Dona Nenê – e das Donas Nenê’s do mundo. Na próxima quinta-feira, todos nós ficaremos um pouquinho órfãos dessa matriarca a quem adotamos como mãe. A gente foi uma família muito unida…
Terapia elegante II: a charmosa sala do Theo, de ‘Sessão de Terapia’
01/08/2014, 17:05. Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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Imagine acompanhar, literalmente, uma sessão de terapia por vinte minutos. Assim mesmo, de forma orgânica. O personagem senta no sofá e começa a falar, falar, falar e falar. O que poderia parecer insuportável é, na verdade, a fórmula de uma das séries mais bem sucedidas dos últimos anos. Uma série, não; várias. É que, no próximo dia 4 de agosto, o canal GNT estreia a terceira temporada de Sessão de Terapia. O seriado dirigido por Selton Mello é adaptação de uma série israelita, Be Tipul, que tem diversas versões espalhadas pelos quatro cantos do planeta, incluindo a americana In Treatment.
E como muita gente está ansiosa para a reestreia de Sessão de Terapia na próxima segunda-feira (me incluam nessa!), acho que faz todo sentido falar do seriado na edição de agosto da coluna Estilo. Até porque, em março, quando Hannibal voltou a ser exibida no AXN Brasil, a gente falou da sala de terapia do Dr. Lecter (está aqui). Então, vamos falar da sala tupiniquim também! Uma coisa eu posso assegurar: o gosto para decoração do Dr. Theo Cecatto (Zécarlos Machado) não fica atrás, no quesito charme, em comparação ao refinado Dr. Lecter! Afinal, se vamos passar uma temporada inteira dentro de uma mesma sala, que ela seja aconchegante…
Na primeira temporada de Sessão de Terapia, o Theo tinha o consultório em um cômodo anexado à casa em que morava com a esposa e os filhos. O que eu mais adorava no lugar eram as paredes com tijolinhos aparentes, bem no estilo londrino, que é um charme só! Se, na sala do Hannibal, o que eu mais amava era o mezanino, no consultório do Theo minha paixão eram os tijolinhos, definitivamente! Quando eu tiver minha casa, com certeza, a sala vai ser assim, nem que eu tenha que sair destruindo a parede! E os tijolos aparentes dão um ar rústico ao ambiente, que pode ser equilibrado ou contrastado com os móveis, com o tipo de sofá, mesas que você escolher. A sala também era cheia de janelas enormes e portas, que fortaleciam ainda mais essa ideia de arquitetura londrina, nova iorquina. A moldura das portas, aliás, eram grossas e de gesso, bem acabadas, que iam ao oposto da impressão de “incompletude” causada pelos tijolinhos. Uma luminária pendente no teto também dava ideia de inacabado – afinal, as pessoas estavam ali justamente para tratar as pendências da vida, assuntos não concluídos.
O Dr. Theo não usava aquele famoso divã e os pacientes se acomodavam em um sofá que, dependendo da iluminação, parecia avermelhado, cor de tijolo ou burgundy. E se em Hannibal as cores davam informações ao espectador, em Sessão de Terapia não é diferente. Nas fotos promocionais da primeira temporada, por exemplo, Theo aparecia com uma camisa no mesmo tom do sofá e das paredes, afinal, a sala e os personagens pertenciam a ele, de alguma forma. Outra coisa legal é que a mulher dele, Clarice, aparece com um trench coach xadrez. Tem coisa mais londrina?
Assim como o Dr. Hannibal Lecter, o Dr. Theo tem muitos livros, que se dividem na sala entre prateleiras, cômodas e estantes. Até o trilho da porta de correr serviu para guardar algumas obras. A sala é bastante ampla e, por isso, tem muitos móveis dispostos (sofás, prateleiras, escadas, mesas de canto, abajures, mais de um tapete, etc.). Pequenos quadros também estão por toda parte (e não apenas nas paredes) e confirmam essa ideia de “bagunça organizada” do consultório.
Por falar em objetos espalhados, uma coisa interessante é que o Theo tem várias miniaturas de “alguma coisa” sobre os móveis. Os barquinhos são, provavelmente, os mais recorrentes e não é para menos: na primeira temporada, a gente ainda não sabia, mas o barco e o mar significariam algo importante para o Theo no futuro.
A roda-gigante e uma ampulheta (metáforas da vida?) e um corpo nu, como o próprio paciente em uma sessão de terapia, dão poesia ao lugar sob a perspectiva dos espectadores mais atentos. Outra coisa que chama a atenção é quantidade de luminárias e abajures em um mesmo cômodo!
E, agora, meu cantinho preferido da sala do Theo: a mesa do café. E não pense que era um cantinho qualquer, não. Como constatou o Breno, um dos personagens mais marcantes de toda a série, “seu café revela muito sobre você.” Se você assistiu ao seriado, aposto que nunca mais preparou um café do mesmo jeito…
Já no segundo ano da série, o terapeuta se mudou de casa e fomos levados a um novo consultório. O lugar é levemente mais elegante que o da primeira temporada, na minha opinião. Até porque, a essência continuou igual – a sala pode ser diferente, mas o dono é o mesmo, não é?
O novo consultório também tem paredes com tijolos aparentes, mas dessa vez eles foram pintados de branco, dando um visual mais “limpo” ao lugar (e à nova fase na vida do psicólogo). As cômodas de canto e os barquinhos também vieram na mudança do Dr. Theo. A maioria dos móveis, aliás, foram mantidos. O sofá é a exceção mais evidente, já que, agora, é mais discreto no ambiente, acinzentado. Há, ainda, uma pequena copa ao fundo, com armários embutidos.
Um aparador atrás do sofá dá elegância à sala e serviu para acomodar alguns livros (algo útil quando se tem vááários):
A nova sala do Theo também tem janelas grandes e cortinas que lembram bastante as da sala do Hannibal (não quero ficar comparando, mas os dois ambientes têm muito em comum).
Para a terceira temporada, que estreia dia 4, pouquíssimas mudanças devem ser feitas, já que Theo vai ficar no mesmo endereço. O GNT inclusive liberou um vídeo com os bastidores da construção do cenário para esse novo ano. Está bem legal!
A terceira temporada de Sessão de Terapia irá ao ar de segunda a sexta, às 22h30, no GNT. Uma novidade desse ano é que, pela primeira vez, a série irá apresentar histórias e personagens inéditas (e não adaptadas do seriado original).
Veja outras versões de Be Tipul:
O estilo fatal de Eva Green dentro e fora das telas
03/07/2014, 21:18. Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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“Eva Green é tão linda que chega a ser indecente.” A frase em questão foi dita pelo diretor italiano Bernardo Bertolucci, que “descobriu” Eva e a lançou para o estrelato em 2003, ano em que ela protagonizou o filme Os Sonhadores, dirigido por ele – até então, a atriz nascida em Paris tinha feito apenas teatro. Pois bem, a frase foi dita por ele, mas poderia, muito bem, ter sido proferida por qualquer pessoa na face da Terra. Há mais de uma década, Eva Green conquista espectadores do mundo inteiro no cinema e, mais recentemente, na TV. A atuação dela em Penny Dreadful, aclamadíssima série estreante do Showtime – exibida pela HBO, no Brasil – vem sendo apontada como o grande destaque do programa. Não é para menos. Além de um talento indiscutível para as artes dramáticas, Eva ainda tem indiscretos olhos azuis, grandes e redondos, usa cabelo castanho desgrenhado – apesar de ser loira naturalmente -, e não é exatamente baixa, com 1.68 m de altura. Combinações que fazem a presença dela ser forte e marcante. Por que estou dizendo tudo isso? Amanhã, essa atriz vencedora do BAFTA, pelo filme 007 – Casino Royale, completa 34 anos!
Eva nasceu em Paris no dia 5 de julho de 1980, filha de uma atriz francesa e um dentista sueco – quem ela disse nunca ter tratado seus dentes; intimidade demais na relação entre pai e filha. Green decidiu ser atriz ainda na adolescência, quando assistiu ao filme A História de Adèle H., uma biografia sobre o amor não correspondido da filha do escritor Victor Hugo por um oficial inglês. Foi bem mais tarde, aos 23 anos, que ela chamou a atenção do mundo logo em seu filme de estreia: Os Sonhadores, que tem Michael Pitt (Hannibal) e Louis Garrel completando o trio de protagonistas, gerou bastante polêmica por causa das cenas eróticas. A sensualidade de Eva nunca passou despercebida. Tanto que ela foi escalada para viver a Bond Girl no filme Casino Royale, de 2006, e já foi apontada como a quarta maior Bond Girl de todos os tempos por uma revista especializada.
Nem mesmo no longa Sombras da Noite, do diretor Tim Burton – conhecido por criar uma atmosfera particularmente sombria em seus trabalhos -, a “fatalidade” de Green foi ignorada e ela protagonizou divertidas cenas de sexo com o vampiro interpretado por Johnny Depp. Talvez ela já estivesse ensaiando para a grande performance em sua carreira televisiva. É que Penny Dreadful, sua atuação mais expressiva na telinha, é povoada por seres do mundo obscuro de Londres e Eva Green não tem pudor ao fazer cenas de nudez e sexo – mas, dessa vez, sem nenhuma dose de humor.
Diante de toda a personalidade, talento e beleza estonteante dessa atriz, seria impossível não homenageá-la na coluna Estilo de julho, uma vez que Eva merece, com certeza, o título de aniversariante mais estilosa do mês! Por isso, a partir de agora, a gente vai analisar as produções de Green dentro e fora das telas.
SOMBRAS DA NOITE (2011)
Em Sombras da Noite, para viver a vilã Angelique, Eva usou um tom de cabelo loiríssimo, que quase se misturava com a pele pálida de sua personagem. Os olhos esfumaçados de preto e o batom vermelho contrastavam com a falta de cor.
Na premiere do filme, em Los Angeles, Green escolheu um vestido da coleção de Tom Fontana, longo e bordado com pedras. Na ocasião, já com os cabelos escuros, ela optou por um coque parecido com aquele usado por Vanessa, em Penny Dreadful.
007 – CASSINO ROYALE (2007)
As bond girls são conhecidas pela sensualidade. E é claro que Eva Green não teve nenhuma dificuldade em interpretar a agente secreta no filme protagonizada por Daniel Craig.
Na sequência abaixo, Green aparece com os cabelos soltos e um lindo vestido na cor berinjela, com decote profundo tanto nos seios quanto nas costas – obviamente, ela conquistou todos os personagens em cena!
Para promover o longa metragem, em Paris, ela escolheu um vestido preto fluido, com transparências e pedras, além dos ombros marcados. O batom vermelho é queridinho da atriz. Funciona bem para ela, né?
300 – A ASCENSÃO DE UM IMPÉRIO (2014)
Todo fã de séries e quadrinhos sabe bem da importância da Comic Con em San Diego. Além disso, o evento vem atraindo cada vez mais as estrelas do cinema. Eva Green esteve na última edição da convenção para divulgar 300 – A Ascensão de um Império, em que contracenou com o brasileiro Rodrigo Santoro.
Um vestidinho azul bic, até os joelhos, e com um modesto decote no colo valorizou toda a beleza da atriz, que ainda ostentava uma estilosa franjinha.
CAMELOT (2011)
Talvez, nem todo mundo saiba, mas o primeiro papel de Eva Green na TV foi como a feiticeira Morgana, na minissérie Camelot, que narrava a famosa história do Rei Arthur. Tem como não se sentir enfeitiçado por ela?
PENNY DREADFUL (2014)
É em Penny Dreadful, no entanto, que a atriz caiu de vez no gosto dos apaixonados por televisão. Na série, ela interpreta a misteriosa Vanessa Ives, uma mulher forte e que chama a atenção das forças ocultas que vivem no submundo londrino – aparentemente, Drácula está atrás dela. Vanessa é elegante, sempre usa saias e vestidos com rendas e tecidos finos, além de cabelos presos, para tirar um pouco da sensualidade (se é que isso é possível).
Na premiere da série, Eva não deixou a transparência nos sets de filmagem e usou uma criação do estilista libanês Elie Saab.
Já em um encontro com jornalistas em Londres, ela optou por um vestido cheio de babados e tules, que, na minha opinião, foi uma decisão muito mais acertada.
O próximo trabalho de Eva Green é no filme Sin City: A Dama Fatal, que estreia em agosto – e, adivinhem, já teve um de seus pôsteres censurado nos Estados Unidos por mostrar a atriz nua (pelo menos, não dá para dizer que o título do longa não combina com ela…). Já Penny Dreadful foi renovada para a segunda temporada e retorna em 2015.
O que esperar da 2ª temporada de ‘Hemlock Grove’
02/07/2014, 15:40. Gabriela Pagano
Preview
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“Há mais ação. E, definitivamente, mais sangue.” É assim que o ator Bill Skarsgård define os novos episódios de Hemlock Grove, deixando escapar uma risadinha maliciosa. A frase é parte de um vídeo promocional da série liberado pela Netflix (no final desta página). “A segunda temporada possui um tom diferente. É um mix de assassinato, mistério, terror e sobrenatural”, completa ele. “O clima ficou muito mais sinistro. O sangue jorra para cima do espectador”, concorda seu colega Landon Liboiron, com o mesmo riso de canto cínico, típico de menino que vai fazer arte – e eles fazem.
Eu assisti ao vídeo descrito acima logo depois de ver os seis episódios iniciais da segunda temporada do seriado. Não, você não perdeu a noção do tempo. A reestreia da atração é mesmo no dia 11 de julho. É que a Netflix liberou esses episódios um pouco mais cedo para alguns sites especializados, entre eles o TeleSéries. E, ao ver o vídeo promocional, fiquei intrigada, pois os adjetivos utilizados pelos atores da trama foram exatamente aqueles que passaram pela minha cabeça enquanto assistia à nova temporada do programa. Hemlock Grove está mesmo mais sinistra. Tem, indiscutivelmente, muito mais sangue do que no primeiro ano. E, de fato, a série mistura alguns gêneros, que envolvem a gente do começo ao fim. Comparada ao primeiro ano, essa nova temporada também está mais fácil de entender (a complexidade em demasia do enredo era a reclamação de grande parte dos espectadores). Com todas as cartas colocadas na mesa no final da temporada passada, agora a gente compreende muito melhor todas as situações que as personagens centrais precisam vivenciar.
Se você não se recorda muito bem do que aconteceu na finale da temporada passada – precisei revê-la para lembrar de tudo -, vou ajudar: o cigano Peter (Landon), o “riquinho” Roman (Bill) e a prima dele, Letha (Penelope Mitchell), passaram a temporada inteira tentando descobrir quem era o vargulf da cidade (o lobisomem “mau” que estava matando moradores do vilarejo, crimes pelos quais Peter e Roman eram acusados). No capítulo final, o trio encarou o vargulf em uma propriedade abandonada dos Godfrey. Quando o lobo estava prestes a matar Roman, Shelley (a desengonçada irmã dele) apareceu e matou o animal, expondo sua identidade: o vargulf era Christina (Freya Tingley), uma colegial problemática. Em seguida, Shelley desapareceu e deixou o irmão desolado. Letha – que havia engravidado de um anjo – entrou em trabalho de parto, mas morreu após uma hemorragia bizarra no Instituto da família. Secretamente, Olivia (Famke Janssen) recuperou a criança e Roman, então revelado como pai do bebê, virou um upir – o termo “vampiro” não é citado. A palavra “vampiro” se originou, provavelmente, da palavra “upir”, que foi usada na Rússia pela primeira vez. Segundo a lenda, é preciso que a pessoa acabe com a própria vida para que ela se transforme em um upir, uma espécie de dragão que se alimenta de sangue humano e tem o dom da hipnose. Para finalizar a temporada, Roman matou a mãe e arrancou-lhe a língua.
Atmosfera diferente
O que é legal é que essa segunda temporada de Hemlock Grove não se trata majoritariamente de lidar com as consequências desastrosas das novas descobertas. Muito pelo contrário. Agora, os personagens apenas tentam viver com elas, dia após dia, da maneira mais simples possível. Não temos mais situações extremistas e, por incrível que pareça, a série está ainda mais envolvente. O seriado é sobre tentar viver a vida normalmente em uma cidade completamente anormal. Vou dar um exemplo: depois de se transformar em um upir, o Roman não saiu por aí como quem diz “descobri meus superpoderes e agora vou salvar o mundo (ou destruí-lo de vez).” Não, como a gente bem sabe, “com grandes poderes vêm grandes responsabilidades”. E ele tenta, genuinamente, lidar com a sede por sangue, com os seus demônios interiores. A situação toda pode parecer bem clichê – e Hemlock Grove apresenta clichês aos montes -, mas é tratada sob uma abordagem diferente. Ao se descobrir uma criatura sedenta por sangue e pela vida humana, Roman não virou o “mocinho” chato e moralista que luta contra isso com todas as forças. E muito menos se transformou no anti-herói cheio de fraquezas, que sucumbe em algum momento decisivo. Roman mantém o auto-controle o tempo todo (ou quase, não vou entregar a enorme complexidade do caso, né?) e o personagem não chega nem perto de se tornar cansativo. Ele é sedutor.
Como já havia sido nos mostrado ao final da primeira temporada, Bill faz jus a sua família de atores famosos (ele é filho de Stellan Skarsgård, do filme Piratas do Caribe, e irmão de Gustaf e Alexander, das séries Vikings e True Blood, respectivamente). O jovem ator domina muito bem seu personagem e nos presenteia com uma atuação cheia de nuances, que vão desde a fúria incontrolável até trejeitos psicóticos, em alucinação pura, sem ser caricato. Algo espantoso em um ator de apenas 23 anos – mas que acaba por fazer todo sentido quando a gente olha a longa filmografia dele.
O retorno nunca é fácil
A temporada, no entanto, está mais focada em Peter, papel do ainda mais jovem Landon Liboiron. O cigano havia deixado Hemlock Grove ao final da primeira temporada, tentando fugir de toda a tristeza que o vilarejo lhe proporcionou – ele teve o trailer que morava com a mãe vandalizado e ainda perdeu seu grande amor, Letha. Mas ele é obrigado a retornar à cidade quando a matriarca é acusada de vários crimes e é levada de volta para lá. Como o vídeo promocional da nova temporada já adiantava, ele ainda se transforma em lobisomem na lua errada. Ao que tudo indicada, isso lhe trará consequências bastantes graves. Os problemas não acabam aí. Se existe uma coisa que pode ser afirmada sobre esse novo ano do seriado, é que nenhuma relação é como antes. Peter e Roman já não são mais muito próximos e é a chegada de um nova personagem que poderá uni-los ou separá-los de vez. Miranda, interpretada por Madeline Brewer (de Orange is the New Black), apareceu na cidade sob circunstâncias misteriosas. O carro dela quebrou na estrada, depois de um acidente, e ela foi até o guincho em que Peter trabalha para buscar assistência. Antes, ela parou na casa de Roman e pediu o telefone emprestado. Embora Miranda tenha sofrido um acidente de fato, a gente desconfia de que a moça saiba (e deseje) muito mais do que demonstra – afinal, até mesmo a “prima-cigana-vidente” do Peter acusa-a de estar mal intencionada. Só o dia 11 de julho nos dirá…
Sonhos e máscaras
Outra coisa que une Peter e Roman é um sonho em comum, uma espécie de premonição noturna que lhes revela assassinatos prestes a ocorrer. O autor do crime, dessa vez, não é um lobisomem malvado, mas sim um homem mascarado, típico de filmes de terror. Se no primeiro ano os personagens tiveram que driblar as investigações de Clementine Chasseur, agora é o irmão dela, o detetive Michael Chasseur (Demore Barners), quem chega a Hemlock Grove para descobrir o que aconteceu à irmã e, ainda, tentar parar seja lá o que há de tão macabro na cidade. A Ordem do Dragão, organização para a qual ele trabalha e Olivia tem alguma ligação, está bem presente nesses novos episódios também.
Já ouvi esse nome antes…
Por falar em Ordem do Dragão, uma coisa deliciosa na série é como a mitologia de terror, os diversos clássicos da literatura e cinema sobrenatural, se cruzam na trama. A Ordem do Dragão é conhecida nas histórias do Drácula, já que o vampiro é inspirado em um imperador de verdade, Vlad Tepes, que era integrante da Ordem. Além disso, na história, a organização secreta parece estar ligada à Igreja Católica, que está de olho em Roman. Roman, em inglês, quer dizer romano, e Roma é a sede do catolicismo. Além disso, Roman nos lembra a palavra “Romênia” (“Romania”, em inglês), pais em que se situa a Transilvânia… lar dos vampiros (e de onde Olivia provavelmente veio). Já Norman, o “tio” Godfrey, nos remete ao lendário Norman Bates, o psicopata do filme Psicose (e retratado na série Bates Motel). Por fim, Shelley é uma clara referência à criatura descrita pela escritora Mary Shelley no livro do Dr. Victor Frankenstein (também retratada na série estreante do Showtime, Penny Dreadful).
Nessas horas, me pergunto como ainda existem pessoas com tanto preconceito com séries de terror/sobrenaturais, que acham que são histórias forçadas, sensacionalistas e superficiais… quando, na verdade, existe uma complexidade nesses enredos, uma mitologia que une todos eles e nos faz, enquanto consumidores, querer conhecer mais e mais, pois uma coisa nos leva à outra. É repertório que não acaba mais!
Ares (e cores) de Hannibal
Além disso, a segunda temporada de Hemlock Grove está muto mais visual, é nítida a preocupação estética dos produtores. Em alguns momentos, ou melhor, em vários momentos, a série se parece bastante com Hannibal, da NBC, cultuada pelos padrões estéticos. Em uma das cenas, por exemplo, sangue em abundância jorra na tela; um mar de sangue. Uma imagem verdadeiramente caótica, para, depois, sermos avisados de que foi tudo ilusão de um personagem desequilibrado (Will Graham o entenderia).
Resumindo: sangue!
Em suma, essa segunda temporada da série da Netflix só vem confirmar a tendência e o alto nível das séries de terror na indústria americana atualmente. Nos dois episódios iniciais da nova temporada, os roteiristas nos mostram como os personagens lidam com os acontecimentos da season finale do primeiro ano. A partir do terceiro capítulo, a série começa, então, a surpreender de verdade! Aí, prepare-se para ver mais sangue esguichando na tela, mais nudez, cenas de tortura.. e até um certo humor macabro, meio noir. A julgar pelos seis episódios iniciais, essa segunda temporada é MUITO melhor que a primeira. E terá dez episódios (três a menos que a temporada anterior). Não vou te julgar caso você esteja com “sangue-no-olho” morrendo para que o dia 11 de julho chegue logo e as novas histórias sejam, finalmente, disponibilizadas no catálogo da Netflix. Sinceramente… eu estou! 😉
O estilo “apaixonado”
06/06/2014, 20:07. Gabriela Pagano
Colunas e Seções, Estilo
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Para quem não tem namorado, junho é o mês das festas juninas, tempo de enfiar o pé na jaca – digo, no pé de moleque, quentão, pipoca, bolo de fubá, chocolate quente… – e aproveitar as guloseimas do mês mais gostoso do ano. Para quem namora, entretanto, esse mês tem um gostinho ainda mais especial: no próximo dia 12, é Dia dos Namorados. Aaaaaaah! E como não dá para deixar a data passar em branco vermelho é a cor da paixão, a coluna Estilo desse mês está toda… sentimental.
Nessa edição, a gente não só quer agradar o coração dos shippers de plantão – existe coisa mais emocionante do que shippar um casal da telinha? -, como também quer mostrar que, quando se ama alguém, nada mais importa. Quem ama de verdade não não liga para cor, tipo de tecido, preço de grife… e muito menos para idade, raça, religião ou opção sexual. Como diria Mario Quintana, “Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo…”
Blair e Chuck – Gossip Girl
Não adianta! A série Gossip Girl é uma constante nas edições dessa coluna, mas não dá para evitar. O seriado da CW foi um dos mais fashionistas de todos os tempos e ditou tendências que sobrevivem até hoje, depois do cancelamento da atração. No Upper East Side de nova Iorque, onde a série se passava, o casal Chuck e Blair sempre foi um dos preferidos do público. O casalzinho, de início, era bem improvável, já que eles começaram a primeira temporada fazendo mais uma parceria de vilanias do que de amor, propriamente dito. Mas, ao longo dos anos, os dois tiveram idas e vindas e o amor acabou prevalecendo, no final de tudo.
Além de terem personalidades cool, eles também eram os mais estilosos dentre os personagens da série! Blair não tinha um estilo definido – ela ia desde o visual romântico, passava pelo “lolita” e aparecia até em looks com pegada rock ‘n’ roll – e era a maior inspiradora de tendências do programa. Os vestidos florais prevaleciam, assim como as meias-calças (quem não se lembra da moda das meias-calças coloridas?). Chuck fazia o mesmo estilo da namorada – moderno, sem perder a linha. Era comum ver o personagem em camisas com estampa xadrez e suspensórios, já que, embora ele fosse jovem e usasse visuais divertidos, ele também era herdeiro de uma das famílias mais importantes da Big Apple, não podendo, portanto, perder o equilíbrio.
Rachel e Finn – Glee
Outro casal improvável foi Rachel e Finn. Ela, menina romântica e sonhadora que queria ser uma diva da música, suspirava pelo esportista Finn, o bonitão popular da escola. E foi no palco do teatro do colégio que o amor deles cantou e encantou espectadores do mundo inteiro na aclamada série da Fox – mesmos espectadores que ficaram emudecidos com a morte prematura e inesperada do ator Cory Monteith, que interpretava o Finn, aos 31 anos. O amor de Rachel e Finn era tão especial que transcendeu as telinhas e foi parar no mundo real. Lea Michele e Monteith formavam um dos casais mais queridos e talentosos de Hollywood.
Na série, a Rachel, como eu disse antes, era uma jovem romântica e cheia de sonhos. Isso se refletia no figurino da personagem, que usava estampa de poá (ou bolinhas), babados, aconchegantes cardigãs e cabelos escovados. Finn parecia um verdadeiro príncipe encantado: era alto, tinha o cabelo bem cortado e alinhado e usava suéteres que caiam com perfeição em seu corpo atlético. Era impossível não suspirar por esse casal!
Ned e Chuck – Pushing Daisies
Está para existir casal mais chameguinho do que Ned e Chuck, de Pushing Daisies. E se tem um amor que pode ser chamado de “improvável” é o deles! Na série cult criada por Bryan Fuller (Hannibal, Dead Like Me), Ned era um confeiteiro que tinha dedos mágicos. Não, não estou dizendo que ele tinha um talento único para preparar as tortas vendidas no Pie Hole. É que o personagem interpretado por Lee Pace tinha um talento especial: ao tocar uma coisa morta, ela viveria novamente. Se ele a tocasse mais uma vez, então, essa “coisa” (que poderia ser desde uma pessoa até uma planta) morreria para sempre. No primeiro episódio, Chuck – o amor de infância de Ned – é assassinada e ele decide trazê-la de volta à vida. A partir de então, eles nunca mais devem se tocar – ainda que sejam apaixonados e vivam sob o mesmo teto. Dizem que o amor tem desses sacrifícios…
Ned fazia a linha “certinho e tímido”, por isso, suas roupas nunca chamavam muita atenção. Ele usava camisas e casacos em tom neutro, cabelo desgrenhado – como quem não liga para isso – e, claro, o tradicional avental branco, de confeiteiro. Chuck também era uma moça romântica, apaixonada por abelhas. O figurino dela tinha tons pastéis – como o próprio amarelo -, e vermelho, mostrando que, apesar da meiguice, Chuck sabia muito bem o que queria da vida – afinal, ela já havia a perdido uma vez.
Alana Bloom e Hannibal Lecter – Hannibal
Apesar de exercerem a mesma profissão – a Psiquiatria -, não dá para dizer que a Dra. Alana Bloom e o Dr. Hannibal Lecter são exatamente um casal com grandes probabilidades. Desde o começo da série, Alana deixava claro que não concordava com a metodologia de tratamento adotada por Hannibal e se preocupava com a influência que ele exercia sobre Will Graham, o agente especial do FBI por quem ela arrastava um bonde inteiro! Mas como Will se tornou, cada vez mais, um homem problemático e cuja sanidade mental era mais do que questionada, a Dra. Bloom, arrasada, foi buscar consolo logo nos braços do “melhor amigo” dele. É de se compreender: apesar de o personagem ser ultra engomadinho, Mads Mikkelsen, que interpreta o famoso serial killer, é um dos atores mais charmosos da atualidade.
Alana é uma mulher bem-sucedida de trinta e poucos anos, trabalha para o FBI e tem sempre um semblante sério. O figurino dela, portanto, é composto majoritariamente por cores sóbrias – verde e azul escuro, por exemplo. Como a série é gravada no Canadá, uma região bastante fria do planeta, a personagem está sempre vestindo um trench coat, que garante toda a seriedade e elegância que uma agente federal precisa ter. Hannibal não fica distante disso. O personagem criado pelo escritor Thomas Harris é um homem refinado, conhecedor da cultura erudita, e não tem um fio de cabelo fora do lugar. O Dr. Lecter da série tem uma coleção de ternos (e gravatas) de fazer inveja a qualquer homem e o de estampa xadrez é um must have.
Mas, se na série da NBC, Hannibal é todo alinhadinho, o mesmo a gente não pode dizer sobre os bastidores…
Ned e Felix – The Normal Heart
Nos anos 80, período em que o telefilme The Normal Heart se passa, a história de amor entre Ned (Mark Ruffalo) e Felix (Matt Bomer) era bastante improvável – e eles tiveram que não só lutar pelos direitos dos homossexuais, como pela própria vida, já que o filme conta a história do surgimento da AIDS. Hoje, mais de trinta anos depois, felizmente, essa história parece bem mais provável (embora haja, sim, muito o que se conquistar pelos direitos dos homossexuais). O telefilme da HBO, dirigido por RYan Murphy (criador de Glee) e que estreou no mês passado na grade da emissora, vem recebendo a aclamação crítica que merece e, também, vem comovendo audiências no mundo inteiro. Taylor Kistch, Jonathan Gross, Jim Parsons e Julia Roberts completam o elenco.
Na trama, Ruffalo dá vida ao polêmico escritor Ned Weeks, inspirado no ativista Larry Kramer. Ned não tem vergonha nenhuma de sair gritando por aí que é gay e luta, com todas as forças, para salvar homens e mulheres do vírus da AIDS, que já matou centenas de milhares. Ele não liga para a aparência, não tem corpo atlético e ostenta um estilo de se vestir bastante básico. Nada disso impede que ele se apaixone – e seja intensamente correspondido – pelo jornalista Felix Turner, um homem lindo e bem vestido, que trabalho no prestigiado The New York Times.
O telefilme é inspirado na peça da Broadway que já havia comovido os nova-iorquinos alguns anos atrás. Se você ainda não viu, fica a dica: é um filme lindo para ver com o namorado ou a namorada.
E muito amor para todo mundo! =]
Primeiras Impressões – Crossbones
31/05/2014, 21:46. Gabriela Pagano
Preview
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Antes de embarcar na série pirata Crossbones – que, em português, quer dizer “Ossos cruzados” -, temi que a nova atração da NBC se tratasse de um barco furado. Já tinha lido algumas resenhas sobre o seriado em sites estrangeiros e em nenhuma delas o crítico havia sido favorável à atração. Não sou fascinada por piratas – embora eles despertem, sim, minha simpatia – e sei muito pouco sobre o lendário Barba Negra, personagem central da trama. Na verdade, como a grande maioria das pessoas, imagino, conheço a figura mais pelos filmes da franquia Piratas do Caribe, em que o temível pirata é interpretado pelo ator Ian McShane. E aí vai um aviso: se você está pensando em tentar a série por causa dos filmes da Disney, repense a viagem. O tom utilizado no programa em nada se parece com aquele das histórias do (Capitão) Jack Sparrow.
Na série da NBC, é John Malkovich (aplausos, aplausos!!!!) quem dá vida ao Barba Negra. O pirata interpretado por ele é muito distante da figura desgrenhada e encardida a que fomos acostumados no cinema e na TV. Malkovich tem dentes brancos e bonitos (mas fala cuspindo), é careca, usa roupas tropicais e ostenta uma modesta barba… branca. Por vezes, é até difícil lembrar que se trata de um pirata em nossa tela. No entanto, se o personagem se distancia fisicamente do pirata tradicional – e isso não é uma reclamação -, Barba Negra ganha força com a brilhante atuação de Malkovich. Barba Negra existiu de verdade e, segundo os livros de História, ele ameaçava e amedrontava muito mais por sua figura imponente do que por atos violentos, de fato. Assim é na série: em nenhum momento Malkovich levanta seu (delicioso) tom de voz suave para ameaçar o prisioneiro Tom Lowe (Richard Coyle). É através da utilização perfeita de pausas, de “vírgulas” bem pronunciadas, que o ator cumpre seu papel, mostrando toda a técnica que o consagrou, merecidamente, um dos maiores de todos os tempos.
Richard Coyle, cujos trabalhos mais recentes na TV são em Covert Affairs e na minissérie da ITV Life of Crime, também exerce bem a missão de interpretar Tom Lowe. Lowe é um médico que trabalha para a Marinha britânica e deve proteger uma nova invenção que ajudará os ingleses a navegar pelos mares desconhecidos. Trata-se de um dispositivo que permite ao navegador saber sua localização exata (latitudes e longitudes) no oceano. O problema é que os piratas – liderados por Barba Negra – também estão de olho no dispositivo e invadem o navio que transportava o localizador e seu inventor. Nessas condições, Lowe tem uma só missão: destruir o dispositivo e seu inventor, a fim de proteger o “segredo”, bem como matar Barba Negra.
O médico é levado para a ilha comandada pelo lendário pirata – que faz questão de dizer que apenas a lidera enquanto assim seu povo desejar -, onde deve curar o homem que inventou o cobiçado dispositivo – quem Lowe deixou à beira da morte antes que o inventor pudesse ser capturado e torturado pelos piratas. Caso contrário, ele morre junto. Mas Lowe é um homem astuto, destemido, que consegue enganar a todos com certa facilidade. Sabendo que salvar a vida do inventor não era mais uma possibilidade, ele decorou todas as anotações feitas pelo homem acerca da invenção e depois incendiou o arquivo. Dessa forma, Barba Negra se veria obrigado a mantê-lo vivo.
Uma coisa interessante é que Lowe aparece mais em cena do que o próprio Barba Negra e, por vezes, a gente chega a achar que ele é o verdadeiro protagonista da história. Daí, você pode me dizer: o Barba Negra é o vilão e Lowe é o mocinho, simples assim. Mas não acho que seja o caso. O que temos são dois anti-heróis igualmente importantes para o enrendo, cada um lutando de um lado – por enquanto… A química entre os dois personagens é evidente e sugere um bromance entre eles. Isso porque é difícil determinar de que lado está cada personagem da série. Barba Negra, por exemplo, pode estar sendo traído por parte de sua tripulação.
Dente eles, se destaca Selima (Yasmine Al Massri), que deve desvendar o dispositivo com a ajuda de Lowe. Ela é uma mulher muito bela, mas Barba Negra lhe adverte que é a inteligência dela que a mantém viva – se ela falhar em recriar o localizador, ela morre. Já Nenna é uma pirata forte e eficiente e é interpretada por Tracy Ifeachor (Doctor Who), que lembra bastante a Lupita Nyong’o, seja pela aparência física, seja pela força de sua presença.
A ilha ainda é habitada pela doce – e, ao mesmo tempo, enérgica – Katherine Balfour (Claire Foy), que chefia o comércio no vilarejo. Ela e Lowe se encantam um pelo outro à primeira vista, mas Kate é comprometida. O marido dela é um homem preso à cadeira de rodas, mas ele a observa constantemente do alto de sua janela. Perigo iminente. Pelo menos, Lowe conta com a ajuda do assistente Fletch (Chris Perfetti), um jovem que jamais o trairia, mas também não iria muito longe para salvá-lo, de tanto medo que sente.
Personagens apresentados, é hora de falar mais sobre o enredo. Por enquanto, é difícil determinar muita coisa. A série ainda tem vários fios soltos, histórias que não se completam e deixam muitas perguntas no ar. No começo do episódio, por exemplo, Lowe diz que é médico, “mas isso não é tudo” o que ele é. Mais tarde, Barba Negra revela que enxerga no inglês um potencial pirata (por isso eu disse que os dois lutam em lados distintos “por enquanto”). Barba Negra, aparentemente, está doente. Ele tem alucinações, fortes dores de cabeça e sangramento no nariz (sintomas de um tumor no cérebro? Não sei…). Apesar das dúvidas, o roteiro da série apresenta situações bastantes previsíveis. Quando Lowe entra no quarto de Kate para roubar uma chave, a gente sente que ela irá o descobrir. Assim acontece. Em seguida, Lowe diz que apenas queria recuperar a foto da esposa falecida, que lhe foi roubada no momento de sua captura pelos piratas. Kate acredita, mas a gente sabe que aquilo não é verdade, que deve haver algo nessa foto de que Lowe precisava. De fato.
Definir o gênero do programa também não é tarefa fácil. Crossbones se trata, majoritariamente, de uma drama. Mas nem por isso deixa de apresentar doses de humor ácido – que soam como música na boca de Malkovich – e cenas de embrulhar o estômago (prepare-se para ver muitas gargantas serem rasgadas). As excelentes atuações são outros pontos a serem mencionados. Posso dizer que me surpreendi positivamente com a série. Comecei a assistir ao seriado esperando muito pouco da história e assumo que, durante todos os cinquenta minutos de episódio, não foi difícil permanecer atenta ao enredo. Bons conflitos foram colocados e muitas das situações, embora sejam um tanto estranhas, têm potencial de desenvolvimento. Além disso, estou louca para saber como o romance entre Lowe e Kate irá se desenrolar e, mais ainda, para saber se ele e Barba Negra irão virar “melhores amiguinhos” de infância.
Para ser sincera, eu soube que o episódio seria bom (não ótimo, não entendam errado) logo nos primeiros segundos em que comecei a assisti-lo, quando Malkovich, então na função de narrador, dizia com um tom de voz vibrante: o Império Britânico, a força mais poderosa que a humanidade já conheceu, temia não apenas os deuses e monstros que afundavam navios ingleses nos mares, mas, acima de tudo, um monstro muito mais real e brutal – Barba Negra, é claro. Não era apenas o tom de voz dele que era vibrante; as cores das paisagens, de uma fotografia estonteante, quase saltavam da tela. Eu também estava vibrante. Nesse momento, tive a certeza: melhor do que ser John Malkovich, é poder assisti-lo! Aplausos!
Elementary – The Grand Experiment
19/05/2014, 10:00. Gabriela Pagano
Reviews
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A season finale de Elementary não teve cara de season finale. Depois de uma temporada com episódios dramáticos, inteligentes e eletrizantes, o último capítulo do segundo ano da série foi apenas… mediano. O episódio dava continuidade à história iniciada uma semana antes, quando Mycroft revelou que era agente da MI6 e caiu em uma armadilha feita por um de seus colegas na agência de inteligência britânica.
Ao contrário do que eu pensei na semana passada, Sherlock não acreditou que Mycroft era mesmo um espião e fez tudo o que pôde para provar a inocência do irmão. Com a ajuda da Watson, eles iniciaram uma investigação um tanto entediante, complexa e confusa, e provaram que Mycroft é mesmo um bom rapaz. O problema é que o irmão de Sherlock agiu precipitadamente (ou não, nunca se sabe…) e acabou fazendo um acordo com a NSA para salvar a própria pele e a pele de Watson e Sherlock, que estavam ameaçados por um grupo criminoso. Para isso, os agentes americanos decidiram forjar a morte de Mycroft, que, agora, vai precisar “sumir” do mapa.
E isso é muito triste. Primeiro porque o Mycroft é um personagem cativante, a presença dele na série é bem-vinda e dá uma dinâmica interessante ao enredo, já que a relação dele com Sherlock é de amor e ódio, uma típica relação de irmãos. Não bastasse isso, ele ainda se envolveu com a Watson e, aí, inúmeros conflitos deliciosos nos são propiciados. O primeiro é o caso amoroso por si só. Shippar dois personagens é uma das coisas mais divertidas que um telespectador pode fazer. A segunda diz respeito ao fato de dois irmãos se apaixonarem pela mesma mulher – tema que sempre atraiu interesse das civilizações, desde os primórdios… É verdade que a gente não sabe se Sherlock é realmente apaixonado pela Watson ou apenas nutre um amor incondicional por ela como amigo. Fato é que a dúvida nos foi colocada, especialmente nessa temporada, e o triângulo amoroso entre eles foi, definitivamente, considerado.
Só que, agora, com Mycroft se afastando, a gente pode esperar que a terceira temporada seja totalmente diferente. Afinal, esse segundo ano se tratou, basicamente, de explorar a relação de Sherlock e Mycroft, uma relação extremamente ruim na primeira temporada, mas que, nessa segunda, conseguiu evoluir bastante, ao ponto de chegarmos a essa season finale e vermos Mycroft dizer um emocionado “Eu te amo” ao irmão. Não foi dessa vez que Sherlock retribuiu as palavras, mas foi, sim, importante para a relação dos dois.
Mycroft vai mesmo sumir na terceira temporada ou é apenas um conflito típico de todo final de temporada e que, com certeza, será resolvido no início da próxima? Para ser sincera, não acredito que essa relação dos irmãos será, ainda, tema principal da série. Acho mesmo que Mycroft terá a participação reduzida. Ao que tudo indica, o terceiro ano de Elementary irá se focar na relação de Sherlock com Joan (teremos nossas perguntas finalmente respondidas?). Tanto que, em uma das cenas finais desse último episódio, vimos Sherlock pegar um pacote de heroína que estava escondido na sala de sua residência. Caso ele use mesmo a droga, existem duas possibilidades: ou a saída de Watson de casa realmente mexeu com ele e ele está depressivo… ou é uma maneira de ele obrigar que ela fique na casa que os dois dividem, pura manipulação. Talvez, ambas as coisas. Mas ainda não sabemos se ele terá coragem de usar a substância…
Apesar de a possível recaída de Sherlock ser um conflito instigante, a gente espera que o cliffhanger de uma season finale seja mais bombástico do que isso. De disparar o coração. Não foi o caso, achei fraco. Elementary veio de uma temporada inteira de episódios incríveis e parece ter perdido o fôlego no final. Bom, os roteiristas têm até o segundo semestre para o recuperar, quando o seriado retorna para o terceiro ano. Assim espero – e acredito.
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