Despedida em grande ESTILO!

Data/Hora 03/12/2015, 22:28. Autor
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Minha história com o TeleSéries começou em 2009, enquanto eu cursava o segundo ano de faculdade. Uma das minhas colegas de sala, a Maria Clara, já fazia parte do site e enviou um e-mail convidando. Eu ainda não fazia ideia naquela época, mas o TeleSéries mudaria minha vida. Primeiro porque foi um grande aprendizado. Foi através do site que tive meu primeiro contato com “leitores de verdade”, e, pela primeira vez, meus textos não eram lidos apenas pelos professores da universidade. Eu aprendi muito com os leitores. Desde os elogios, guardados com carinho no coração, até as críticas, sempre ditas com doçura (às vezes nem tanto, é verdade, mas igualmente construtivas) e que me ensinaram tanto. Também aprendi com meus colegas de equipe, que, em pouco tempo, se tornaram uma grande família virtual. Aprendi muito sobre mim mesma, ganhei novas paixões e mergulhei num universo absolutamente fantástico.

Eu sabia que minha história com o TeleSéries chegaria ao fim em algum momento. Na verdade, ela já vinha se reduzindo gradativamente ao longo dos últimos anos. Não por falta de amor ao projeto, que sempre se manteve muito vivo. Mas porque a vida me levou para outros caminhos. Eu sabia que minha história terminaria, mas não sabia que o site também. E por mais que tenha sido um roteiro divertido e emocionante, a gente nunca está preparado para se despedir definititavente; é como a series finale de nossa série preferida. Pois bem. Mas chegou ao fim. Eu vou sentir saudades das palavras de cada leitor, que não eram milhares, mas se mantiveram fiéis por todos esses anos. Muitas dessas palavras ainda são nítidas na minha cabeça e assim permanecerão. Vou sentir falta das ideias, do verdadeiro brainstorming na nossa redação online. Vou sentir falta de, mês a mês, escrever minha coluna Estilo. E mais do que isso: vou sentir falta do estilo de escrita de cada um que preencheu as páginas deste site – meus colegas de equipe e amigos da vida. Clique aqui para continuar a leitura »

“Sorria, você está sendo filmado!” No Dia do Riso, conheça o estilo dos humoristas da TV americana

Data/Hora 06/11/2015, 11:48. Autor
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Eu sei que é piegas e demasiadamente difundido, mas trata-se de uma verdade absoluta: sorrir nunca sai de moda! Pode ser um sorriso largo, discreto, amarelo, exagerado, com covinhas, ou até meio torto. Não importa o jeito, é impossível resistir ao charme de alguém sorrindo. Melhor do que sorrir é fazer outra pessoa dar risada. Por isso, neste dia 6 de novembro, em que se comemora o Dia Nacional do Riso, a coluna Estilo homenageia os “donos” das risadas nas telinhas; atores e comediantes que fazem a gente rir até a barriga doer (ou não… mas o que vale é a intenção).

Sofia Vergara

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A colombiana Sofia Vergara é linda de viver. Não bastasse isso, ela também é mega engraçada, tem o maior salário entre as atrizes da TV americana e ainda namora o Joe Manganiello. Fica até difícil dizer o que chama mais atenção na beleza estonteante da atriz, mas as sobrancelhas são, definitivamente, uma marca registrada. Sofia as mantém bem grossas e só retira os excessos, sem trabalhar muito o formato. Deixando, inclusive, alguns pelinhos extras nas laterais. Clique aqui para continuar a leitura »

Os estilos que você não esqueceu durante o hiato de 3 anos de ‘Les Revenants’!

Data/Hora 02/10/2015, 21:32. Autor
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Quem acompanha os seriados europeus, sabe: muitas das produções advindas do Velho Continente superam as séries americanas em qualidade narrativa e estética – além do charme todo particular, é claro. A BBC inglesa, por exemplo, coleciona fãs fiéis ao redor do planeta. E não para por lá. Na outra extremidade do Canal da Mancha, uma produção – agora francesa – virou a queridinha de espectadores do mundo inteiro: Les Revenants.

Mas aí vem a parte ruim: se tem uma coisa que fã de série europeia sabe (e sabe muito bem) é que as produções de lá não acontecem na mesma velocidade que na gigante indústria americana. Sherlock é um caso clássico de sofrida e interminável (já é 2016?) espera, mas Les Revenants não fica atrás. A série retornou à televisão francesa, esta semana, depois de três anos em hiato. TRÊS ANOS. Trois ans. A espera, no entanto, deve valer a pena.

É que Les Revenants tem uma premissa das mais instigantes. Na história, que se passa em uma bela cidade interiorana (as gravações aconteceram em Alta Saboia, nos alpes franceses, que contribuíram para o clima de mistério do enredo), alguns moradores retornam para suas casas depois de anos… de mortos. As circunstâncias são bastante suspeitas e, a cada episódio, conhecemos um novo personagem que retorna da morte.

A nova temporada da série, que teve seu ano incial exibido pela HBO Max no Brasil, ainda não tem previsão de chegada por aqui. Mas, nesses três anos de espera, alguns traços marcantes no Estilo desses personagens não saíram da sua cabeça! Vamos recordar? 🙂

Os cabelos ruivos e esvoaçantes de Camille

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Camille é a primeira personagem a retornar para sua família. A jovem ostenta uma linda cabeleira ruiva (tem coisa mais tendência?!), que, graças às ondas indefinidas, imprime bem a rebeldia da adolescência. A irmã gêmea da personagem, Léna (Jenna Thiam), tem o mesmo estilo.

Os olhos levemente estrábicos de Simon

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A história de Simon, um rapaz que cometeu suicídio no dia de seu casamento, é uma das mais tristes e emocionantes da série. Não bastasse isso, os olhos levemente estrábicos e as sobrancelhas grossas do ator Pierre Perrier (que vontade de ficar repetindo esse nome!) dão ainda mais dramaticidade ao personagem.

O vestido de noiva de Adéle

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Um dos pontos inesquecíveis da série é justamente poder ver Adèle (Clotilde Hesme), a ex-noiva de Simon, com o vestido que seria usado em seu casamento. O modelo é bastante discreto, com alguns detalhes em renda e transparência, e expressa a enorme delicadeza do conto.

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:'(

O olhar penetrante de Victor

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Victor (Swann Nambotin) é um menino, no mínimo, horripilante. Quando ele aparece na história, ele não diz uma palavra, só lança olhares feios e fixos à enfermeira Julie (Céline Sallette). Vai dizer que você não teve pesadelos com esse menino? Eu hein, maior vibe de Norman Bates…

O jeans de Lucy

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A atriz Ana Girardot tem uma beleza singela, clássica. Só por isso, já fica impossível não reparar nela. Mas, na série, sua personagem, a garçonete Lucy, aparece usando jaqueta jeans despojada que contrastava – e, ao mesmo tempo, harmonizava – com um vestido rendado bem romântico. E aqui entre nós: é quase impossível esquecer um look jeans bem montado!

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Les Revenants estreou em 2012 no Canal Plus da França e é criada por Fabrice Gobert (Simon Werner Desapareceu). O elenco conta com nomes conhecidos da TV e cinema franceses, como Pierre Perrier (American Translation), Clotilde Hesme (do filme Canções de Amor, assista! <3), Anne Consigny (O Escafandro e a Borboleta) e Frédéric Pierrot (Jovem e Bela). O sucesso foi tanto – incluindo um Emmy em 2013 – que o canal americano A&E chegou a exibir um remake do seriado, The Returned. Já Resurrection, da ABC, tinha uma premissa parecidíssima, mas não se tratava de uma refilmagem (pelo menos, não declaradamente). Além disso, a série ainda ganhou versões na Itália e na Rússia.

Sem época ou localização definidas, ‘O Hipnotizador’ seduz com arquitetura bem pensada

Data/Hora 05/09/2015, 10:53. Autor
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Os diretores da série O Hipnotizador, Alex Gabassi e José Eduardo Belmonte, não fizeram nenhum segredo ao explicar que, durante a concepção do novo seriado da HBO, eles tiveram uma enorme preocupação com a estética do projeto. Diversas foram as entrevistas em que eles reafirmavam a intenção. Isso não significa que, para atingir objetivos tão elevados, a dupla precisou seguir alguma fórmula específica ou exata. Ao contrário. Embora a arquitetura da série remeta ao final do século 19 e comecinho do século 20, O Hipnotizador se passa já entre as décadas de 1920 e 1940, no intervalo entre as Grandes Guerras. Mas isso também não está muito acertado. Além disso, a cidade em que a história é contada não tem nome definido e muito menos uma língua oficial. No Hotel Las Violetas, onde grande parte das cenas acontecem, português e espanhol são falados – e compreendidos – com a maior naturalidade. E essa é apenas uma das várias antíteses da série que, na tela, se tornam super-harmônicas.

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O Hipnotizador é inspirada na HQ de mesmo nome do escritor argentino Pablo De Santis. A série, com direção brasileira, é protagonizada por outro argentino, o ator Leonardo Sbaraglia. Não pense que essa decisão foi premeditada. Inicialmente, a série seria em apenas uma língua, a portuguesa, mas foi com a entrada de Leonardo na atração que os diretores decidiram fazê-la bilíngue. É fácil entender o “sacrifício”. Leonardo Sbaraglia era um hipnotizador antes mesmo de estrear no programa. Considerado um dos nomes mais importantes do cinema e da televisão argentina – e, quiçá, de toda a América Latina -, ele é dessas figuras magnéticas; o interesse do espectador por ele é instantâneo. E da crítica também: Sbaraglia interpretou um motorista briguento no filme Relatos Selvagens, que concorreu ao Oscar em 2015, e foi indicado ao Emmy, em 2010, por viver, brilhantemente, um assassino na série Epitáfios. Um currículo cheio de pompa.

O protagonista misterioso

Na nova atração da HBO, Leo interpreta Arenas, um hipnotizador que, apesar de fazer as pessoas caírem no sono e descobrir seus segredos mais profundos, ele mesmo não consegue dormir. “O hipnotizador” acaba de chegar ao hotel Las Violetas e imediatamente desperta a curiosidade dos outros hóspedes. Arenas é um personagem “arenoso”, nos passa a impressão de deserto, de solidão, de quem anda por aí viajando; um andarilho, coberto de poeira – ele tem um visual um pouco sujo, ensebado.

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O hipnotizador é a atração principal de um teatro da cidade, que mais se parece uma arena de circo, já que as apresentações são feitas em forma de números independentes e não de peças teatrais. Vale dizer que, por vezes, essas cenas no teatro nos remetem ao filme O Ilusionista (2006) e ainda brincam com o universo fantástico.

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O antagonista sombrio

Darek – interpretado pelo excepcional Chico Diaz – é um psicanalista e hipnotizador que, ao que tudo indica, é o responsável pela insônia de Arenas, seu rival. Darek vem de “dark” e é um personagem mais obscuro do que Arenas. Os dois homens pertencem a extremidades opostas e que acabam dando um jogo de cena interessante.

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O uruguaio, a brasileira e o argentino

O hotel Las Violetas fica, provavelmente, na divisa entre Brasil, Argentina e Uruguai. É que ali passam personagens falantes dos três dialetos – todos os atores usam suas línguas maternas na série. O hotel é comandado por Salinero (no melhor estilo “Zé Bonitinho”), personagem do uruguaio César Troncoso. O ator já havia feito filmes e até novela no Brasil.

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A doce Anita, a camareira do estabelecimento, é interpretada pela brasileira Bianca Comparato. Na HQ, Anita era mais velha e robusta, mas Bianca, um dos maiores talentos jovens de nosso país, convenceu os diretores a trazerem uma versão bem diferente da personagem.

Por fim, o argentino Chino Darín dá vida ao mensageiro do hotel, Gregório. O próprio sobrenome entrega: Chino Darín é filho de Ricardo Darín, o ator mais famoso e celebrado da Argentina. Apesar da carreira recente aos 26 anos, Chino tem talento suficiente para ser reconhecido por méritos próprios.

Chino Darín e Bianca Comparato em cena

Chino Darín e Bianca Comparato em cena

Série não tem localização e época definidas

Segundo os idealizadores de O Hipnotizador, é impossível dizer, com precisão, o ano em que a história se passa, uma vez que ela traz elementos de períodos diferentes. No entanto, é sabido que a série acontece em algum momento do século 20, que foi marcado pelas importantes conquistas tecnológicas e as guerras sangrentas. Algo bastante conveniente, pois O Hipnotizador, mesmo sendo uma produção de época, narra, também, “um futuro que poderia ter acontecido”, apresentando um “quê” retrofuturista.

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A produção foi gravada em Montevidéu exatamente porque a capital uruguaia carrega, ao mesmo tempo, historicismo e modernismo, e não é uma cidade que teve sua arquitetura consideravelmente restaurada.

Além disso, a atmosfera que prevalece no seriado tem origem no expressionismo alemão, movimento que marcou o sentimento de horror e angústia no período que antecedeu a Primeira Guerra.

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// uma curiosidade: o filme considerado o marco inicial do cinema expressionista, O Gabinete do Dr. Caligari (1920), retrata justamente um hipnotizador //

Os prédios também contam histórias

Pela arquitetura presente no seriado, é possível ver influências do estilo neogótico, com construções do final do século 19 e começo do século 20. Por isso mesmo, a gente vê alguma semelhança arquitetônica entre O Hipnotizador e séries internacionais que se passam na Era Vitoriana, como Drácula, Penny Dreadful e Ripper Street.

A arquitetura neogótica se inspira na Idade Média e é conhecida pelas linhas irregulares

Também é notável o Art Nouveau, um movimento modernista que surgiu em seguida e que queria quebrar o sentimento historicista que prevalecia, até então, na arquitetura (como o próprio neogótico, que resgatava o gótico). Esse estilo tinha como intuito enaltecer os sentimentos e a natureza, através, por exemplo, do uso de curvas que imitavam as folhas de árvore. O Art Déco, que também aparece na série, teve seu auge na década de 1920 e tinha um estilo mais simples que o Art Nouveau, sendo bastante geometrizado, com linhas verticais e uma pegada futurista.

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A pensão que aparece no início da série é Art déco

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Art déco, art nouveau e neogótico (as torres ao fundo, à dir.) se misturam. Dirigíveis sobrevoam a cidade

Arenas que me desculpe, mas a arquitetura da série está mesmo dando um show a parte! Já para conferir o show principal – o do hipnotizador, é claro – a série vai ao ar nas noites de domingo, às 21h, pela HBO. A produção, de oito episódios e que é exibida simultaneamente em 23 países, tem tudo para ganhar uma segunda temporada. O primeiro episódio está disponível no canal da HBO no Youtube.

Série retrata cinema da Boca do Lixo e tem explosão de cores em plena ditadura militar

Data/Hora 08/08/2015, 22:17. Autor
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O senso comum nos leva a acreditar que, durante a ditadura militar, o Brasil viveu uma espécie de idade das trevas em relação às Artes – sobretudo, no cinema, que era fortemente censurado pelo regime. Não é bem assim. Foi justamente entre 1972 e 1982 que a “sétima arte” viveu sua “era de ouro” por aqui. E é exatamente essa a época que a série nacional Magnífica 70, em exibição na HBO, retrata. Por isso, o seriado é obrigatório para quem gosta e quer começar a entender a indústria cinematográfica brasileira, inclusive a atual. Não bastasse isso, a série ainda escancara toda a sua magnificência em qualidade técnica e estética.

Magnífica 70 se passa no ano de 1973, numa região conhecida como Boca do Lixo, perto da Estação da Luz, em São Paulo. O lugar foi um importante polo de cinema da época, tendo sido chamado de Hollywood brasileira, e produziu filmes que iam de desencontro ao Cinema Novo e às políticas públicas vigentes.  As famosas pornochanchadas eram feitas lá.

Na série, Vicente (Marcos Winter) é um funcionário público que trabalha no departamento de censura a filmes. Ele conseguiu o emprego graças ao sogro, o influente General Souto (Paulo Cesar Pereio). Vicente é casado com Isabel (Maria Luisa Mendonça), mas se apaixona pela atriz de pornochanchada Dora Dumar (Simone Spoladore). É por causa dela que ele se inicia na indústria cinematográfica, indo de censor a realizador de cinema. Já Dora entrou no negócio para ajudar o irmão, Dario (Pierre Baitelli), que acabou de sair da prisão e precisa de dinheiro.

A história é uma ficção e, portanto, nenhum personagem existiu de fato – embora exista uma menção a Zé do Caixão no episódio inicial! A série, no entanto, é fiel à essência da época, segundo os próprios integrantes da Boca do Lixo. Muito desse resultado se deve ao esforço dos diretores Cláudio Torres e Carolina Jabor, que chegaram a usar filmadoras Bolex (analógicas) na série, além de técnicas hoje quase ultrapassadas, mas que eram bastante comuns na época, como o “zoom in” e o “zoom out”. Algumas das cenas também possuem o charme do preto e branco.

As imagens em preto e branco reproduzem a ditadura militar

As imagens em preto e branco reproduzem a ditadura militar

CONTEXTO

Pode ser que você até já tenha ouvido o nome “Boca do Lixo” e não saiba exatamente do que se trata. Essa região no centro de São Paulo, hoje conhecida como Cracolândia, abrangia as ruas do Triunfo, Aurora, Santa Efigênia, Andradas e Vitória. O local era frequentado por jovens – amantes do audiovisual ou que estavam ali apenas pelo “negócio” – dispostos a fazer cinema de baixo custo na década de 70.  O Bar Soberano (na série, virou Bar Imperador) era o ponto de encontro entre essas pessoas e era nesse recinto que muitas das ideias de filmes e parcerias entre produtores, diretores e artistas, no geral, aconteciam.

Assim como o personagem Manolo (Adriano Garib) da série – que decide deixar o contrabando e é chamado, sem nenhuma experiência, para entrar para o cinema -, algumas pessoas eram convidadas, quase que aleatoriamente, para fazer filmes. A pessoa podia estar jogando futebol de várzea e, em uma conversa com alguém, surgir o convite.  Também era comum que essas figuras passassem por todas as funções na feitura de um filme até chegar ao cargo de diretor, por exemplo. Para os diretores da época, “a vida” era a maior escola de cinema do mundo.

Os filmes produzidos na Boca do Lixo eram feitos para entreter “o povo” e tinham um forte apelo erótico. As produções, no entanto, não agradavam a crítica especializada, que passou a chamá-las de “pornochanchadas”, no sentido pejorativo. Acreditava-se, na época, que esse movimento denegria a imagem que o cinema brasileiro queria construir, inclusive lá fora. A Boca do Lixo produzia diversos gêneros, que iam desde o drama, o faroeste, passando pelos filmes de ação, suspense e terror, quase sempre com apelo sexual.

Simone Spoladore e Júlia Ianina interpretam atrizes de pornochanchada

Júlia Ianina e Simone Spoladore  interpretam atrizes de pornochanchada

Durante a ditadura, o cinema foi utilizado estrategicamente pelos governantes, como forma de favorecer seus interesses. No final da década de 60, o governo criou a Embrafilme, empresa que tinha como objetivo promover o nosso cinema no exterior, incluindo em festivais. Depois, a Embrafilme passou a financiar, distribuir e até a coordenar as atividades cinematográficas na década de 70. Também foram criadas medidas de protecionismo à indústria cinematográfica nacional – foi nessa época que o cinema brasileiro viveu seu auge.

A exigência de um número mínimo de salas que exibissem filmes nacionais ajudou o cinema feito na Boca do Lixo. Porém, como é de se imaginar, os filmes produzidos ali não se sustentavam com os incentivos da Embrafilme e do dinheiro público. Apesar de não caírem nas graças dos críticos e dos governantes, o cinema da Boca do Lixo tinha grande êxito comercial, agradava aos espectadores, e conseguia se manter com os ganhos da bilheteria – algo um pouco distante da realidade do cinema nacional nos dias de hoje, que vive, em considerável parte (e isso aqui não é uma crítica), de incentivo público.

A fictícia Magnífica Cinematográfica, que fica na famosa Rua do Triunfo

A fictícia Magnífica Cinematográfica, que fica na famosa Rua do Triunfo

SÉRIE

Embora a história de Magnífica 70 se passe em São Paulo, as filmagens da série aconteceram majoritariamente no Rio de Janeiro, em um convento desativado. O prédio, de quatro andares, serviu de cenário para diversos locais, como a própria produtora Magnífica.

No seriado, é possível acompanhar todos os perrengues que os produtores passavam na época devido aos recursos escassos. Mas, ao mesmo tempo, isso garantia aos idealizadores trabalhar usando a criatividade, principalmente nos efeitos especiais. Em uma das cenas da série, por exemplo, queima-se pó de café para criar a impressão de neblina no cemitério.

Cena de Dora, no cemitério, tem metáfora

Cena de Dora, no cemitério, tem metáfora e preocupação estética

A vontade das atrizes em se tornarem grandes estrelas de cinema através das pornochanchadas – e assim aconteceu com muitas delas, na vida real – também está presente através das personagens Dora e sua rival, Helena (Júlia Ianina).

O seriado, aliás, é uma grande metáfora da vida. Segundo os criadores, a história se trata muito mais de personagens que tiveram suas vidas transformadas pelo cinema, quando finalmente puderam libertar desejos e vontades reprimidos por dentro (em suas próprias ditaduras internas), do que da indústria cinematográfica propriamente dita. Todas as personagens vêm de planos de fundo densos e angustiantemente dramáticos. No final das contas, Magnífica 70 faz valer o que Nietzsche dizia, “a arte existe para que a verdade não nos destrua”.

Vicente se liberta através do cinema

Vicente se liberta através do cinema

DECLÍNIO

A Boca do Lixo acabou junto com a ditadura, quando a nudez foi novamente liberada no cinema convencional. Além disso, a Embrafilme passou a oferecer maior incentivo ao cinema feito no Rio de Janeiro, com o qual a Boca do Lixo não conseguiu competir.

ELENCO 

Para contar uma história tão cheia de nuances, o seriado da HBO tem alguns dos melhores atores da TV brasileira. Marcos Winter, um ator de carreira discreta nos últimos anos, nos faz lembrar o quanto é bom apreciar o trabalho dele. Maria Luisa Mendonça é tão imponente que é impossível não reparar nela mesmo quando sua personagem não possui falas em cena. Num primeiro momento, quase não reconheci o Pierre Baitelli, precisei “dar um google” para ter certeza de que era ele mesmo. Está irreconhecível, diferente dos personagens “engomadinhos” a que acostumamos vê-lo. É, sem dúvidas, um dos melhores atores da nova geração. Quando se fala em veteranos, então, a série não é nada modesta. Joana Fomm e Paulo Cesar Pereio dispensam qualquer apresentação.

A MODA

A década de 70 é conhecida por não ter características definitivas na moda. A época ainda sofria influência do estilo hippie dos anos 60, com as calças bocas de sino e tecidos fluidos, mas já anunciava a moda disco, que se fortaleceria na década seguinte. Não por coincidência, Bee Gees e Abba explodiram nessa época. As roupas eram coloridas, usavam-se jaquetas de couro e bolsas com franjas, tamancos, estampas florais, futuristas e psicodélicas. Para compor o visual da série, a figurinista Ana Avelar percorreu diversos brechós paulistas e cariocas, optando por peças de “cores abafadas”.

A lolita Ângela (Bella Camero) tem ares de Bridget Bardot

A lolita Ângela (Bella Camero) tem ares de Bridget Bardot, símbolo sexual nas décadas de 50 e 60

Cores fortes e estampas futuristas marcaram os anos 70

Cores fortes e estampas futuristas marcaram os anos 70

Isabel é uma personagem mais sóbria. Detalhe para o telefone retrô...

Isabel é uma personagem mais reprimida, bem como suas vestimentas. Detalhe para o telefone retrô…

Cores quentes e a jaqueta de couro

Cores quentes e a jaqueta de couro

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A elegância da calça berinjela de Dora

Isabel é de família tradicional de São Paulo

Isabel é de família tradicional de São Paulo

As famosas botas coloridas setentistas também estão no figurino da série

As famosas botas coloridas setentistas também estão no figurino da série

Dario usa calça boca de sino e jaqueta de couro, dois clássicos da época

Dario usa calça boca de sino e jaqueta de couro, dois clássicos da época

Explosão de cores na Boca do Lixo

Texturas e decote profundo

Explosão de cores e texturas na Boca do Lixo

Explosão de cores na Boca do Lixo

General Souto e a esposa

General Souto e a esposa: sobriedade militar contrasta com artistas da Boca do Lixo

*

Magnífica 70 vai ao ar nas noites de domingo, às 21h, pela HBO. Onze dos treze episódios desta primeira temporada já foram exibidos.

Bryan Fuller diz que ‘Hannibal’ pode virar filme e que pretende repetir atores em ‘American Gods’

Data/Hora 14/07/2015, 23:15. Autor
Categorias Comic Con, Notícias


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Quando se está na Comic Con de San Diego, é natural que a mídia especializada e os fãs façam muitas perguntas aos atores e produtores de TV presentes – cada grupo com seus interesses distintos. Mas, em 2015, o que jornalistas e espectadores queriam saber de Bryan Fuller, criador da série Hannibal, era uma coisa só: o que vai acontecer com o seriado depois da terceira temporada?

Hannibal foi cancelada pela NBC há algumas semanas. Era esperado que serviços de streaming, como Netflix ou Amazon, dessem continuidade ao seriado, mas as duas empresas já declinaram. A Amazon detém os direitos de exibição das três primeiras temporadas da série e, para a Netflix, não interessava ter apenas o quarto ano em seu catálogo. Já a Amazon queria que a produção de um novo ano começasse imediatamente após o término da terceira temporada, e isso não era viável para os produtores da atração, já que Fuller está envolvido em um novo projeto no canal Starz.

Na Comic Con, Bryan Fuller revelou que, embora ainda não estejam descartadas, as chances de que uma quarta temporada aconteça são cada vez menores. No entanto, ele se mostrou confiante com a ideia de produzir um filme – e os atores Mads Mikkelsen e Hugh Dancy estariam bastante comprometidos em idealizá-lo. Fuller detém os direitos de Hannibal Lecter na TV e precisaria correr atrás dos direitos no cinema para que o filme acontecesse, de fato. Se, remotamente, nenhuma das alternativas der certo, o produtor assegurou que o final da terceira temporada de Hannibal irá servir como um fechamento adequado para a série (embora ele ainda deixe espaço para mais…).

Dragão Vermelho

Quem também esteve na Comic Con foi o ator Richard Armitage, mais conhecido por viver o Thorin na franquia de filmes O Hobbit. Em Hannibal, ele irá interpretar o personagem, provavelmente, mais aguardado da temporada: o Dragão Vermelho.

O Dragão Vermelho, também chamado de Fada dos Dentes, é, na verdade, Francis Dolarhyde. O personagem, que teve uma infância conturbada, torna-se um serial killer quando adulto. Entre suas características, estão morder as vítimas, assassinar famílias inteiras e até estuprar as mães. Segundo Bryan Fuller, o assédio sexual não será amplamente explorado na história, apenas insinuado. Para ele, o enredo irá tratar mais da violência para com a instituição familiar do que da violência contra a mulher, propriamente. Uma decisão consciente dele e de sua equipe.

Já sobre a relação do novo personagem com os protagonistas Will Graham (Dancy) e Hannibal Lecter (Mikkelsen), Hugh Dancy falou que Will enxerga Francis como uma versão do Dr. Lecter que ele pode ser capaz de salvar, enquanto Hannibal o vê como um Will Graham que ele poderá corromper.

As primeiras imagens do Dragão Vermelho, que participa de seis dos sete episódios restantes a serem exibidos na TV americana, foram liberadas no painel:

American Gods

Duarante a Comic Con, Fuller também falou, brevemente, de American Gods, série que irá escrever e dirigir no canal Starz, baseada no romance homônimo de Neil Gaiman. Fuller contou que esse projeto tem o dobro de orçamento do que qualquer outra série em que já esteve envolvido. Quando perguntado sobre sua tradição de levar atores e até personagens de suas séries antigas para as atuais, Fuller disse que tentará recrutar o máximo possível desses atores para fazer participações em American Gods. A nova atração começará a ser gravada apenas em março de 2016.

Além de Hannibal, Bryan Fuller criou as séries Wonderfalls (uma temporada), Dead Like Me (duas temporadas, sendo que Fuller abandonou o projeto ainda na primeira) e Pushing Daisies (duas temporadas). Em 2012, ele também produziu o piloto de Mockingbird Lane para a NBC, mas o projeto não passou disso. Todas as séries de Fuller sofreram com a baixa audiência e o cancelamento precoce, e, por esse motivo, ele é comumente mencionado como um “gênio incompreendido”. Com o passar dos anos, no entanto, Fuller consagrou um pequeno grupo de fãs apaixonados e devotos, que chamou o universo de suas séries de “Fullerverse” – devido às diversas referências que uma série costuma fazer a outra, como se elas se passassem em um mesmo “mundo”.

Por isso, ao ser questionado do que sentirá mais falta com o final de Hannibal, não foi surpresa nenhuma quando Fuller respondeu, sem hesitar: dos fãs da série! Bryan Fuller é mesmo um gênio; um gênio fofo.

Com informações da NBC e Crave Online.

Comic-Con: episódio natalino de ‘Sherlock’ será exibido nos cinemas. Veja o trailer!

Data/Hora 11/07/2015, 19:07. Autor
Categorias Comic Con, Notícias


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O endereço é o mesmo 221B da Baker Street, em Londres. Mas os tempos são outros: é 1895, na charmosa Era Vitoriana. O tempo também é outro: na enevoada e congelante cidade britânica, descem da carruagem Dr. Watson e Sherlock Holmes. A cena pode ser vista no primeiro trailer do episódio de Natal de Sherlock, da BBC – um dos acontecimentos televisivos mais aguardados do ano. E, dessa vez, felizmente, estou falando de 2015.

O vídeo foi revelado durante o painel da série na Comic Con de San Diego. E, apesar da vibração dos fãs, ele não trouxe muitas surpresas.

Como Steven Moffat já havia adiantado, o episódio natalino irá se passar na Era Vitoriana, período entre os anos de 1837 e 1901 (para se situar, é exatamente a mesma época em que séries como Penny Dreadful e Ripper Street acontecem). Segundo o cocriador do seriado, esse episódio – de noventa minutos – não tem nenhuma ligação com a quarta temporada de Sherlock, que deve começar a ser gravada apenas no primeiro semestre de 2016. Por isso, voltar ao tempo, nesse caso, não vai modificar o enredo do programa.

Assim sendo, esse episódio especial não deve dar dicas se Moriarty retornará à atração – Moffat indicou que não. Algo bastante triste, considerando o talento e a versatilidade do ator Andrew Scott, que ganhou até um BAFTA por seu trabalho como o vilão da série.

Mas eis aqui uma novidade para te fazer levantar do sofá: o episódio de Natal de Sherlock, assim como aconteceu com o especial de cinquenta anos de Doctor Who, no ano passado, será exibido nos cinemas de diversos países. Se você ainda não tinha programa para o final de ano, agora tem!

Já a quarta temporada da série deve estrear apenas no final de 2016, no Reino Unido. Pode reclamar do tempo.

Com informações do Deadline.

Para seguir: as tendências e o estilo de ‘Chasing Life’

Data/Hora 08/07/2015, 14:22. Autor
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Chasing Life é aquela típica série para fazer o público choramingar, torcer e vibrar junto. Super clichê e ultra água-com-açúcar, é impossível a gente não chorar – e também não sorrir – com ela. Por isso, nós, os amantes assumidos da vida dramática e romances sofridos (apenas na tela, que fique bem claro), esperamos ansiosos por essa segunda-feira, 6, data na qual a nova temporada do seriado estreou na TV americana.

E já que estamos no clima da série, que tal analisarmos o estilo de alguns personagens da atração? Todo mundo em Chasing Life é bonito e ostenta um guarda-roupas dos mais caprichados.

A protagonista April (Italia Ricci), antes de saber da doença de que sofre, era uma workaholic em início de carreira. Nessa fase da série, ela usava roupas sóbrias, como o blazer, mas sempre combinado a alguma estampa divertida, como poá, xadrez e listras.

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Depois, quando já em tratamento da leucemia, ela começou a usar roupas ainda mais femininas e românticas, e a perda do cabelo (que pode ser muito dramática para as mulheres, que vêem nele um ponto de sensualidade e feminilidade) se tornou um mero detalhe.

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O bom gosto para se vestir é de família. Sara (Mary Page Keller), mãe de April, é a personificação da elegância. Ela também prefere modelos e tons de roupas sóbrios e está sempre com a escova no cabelo em dia.

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A irmã mais nova da protagonista, Brenna (Haley Ramm), não foge à regra e é bastante discreta na escolha dos modelitos. Para um evento social, por exemplo, ela optou por um comportado vestido floral.

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Já Beth (Aisha Dee), a australiana mega estilosa da série e melhor amiga de April, é “qualquer coisa… menos discreta”. Cores chamativas como o amarelo (que dão um contraste lindo com a pela negra da personagem), estampas abstratas e listras estão entre as preferências dessa It Girl de Boston, onde o seriado se passa.

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Na primeira temporada, o coração de April estava dividido entre dois rapazes de estilo bem distintos. O primeiro foi o jornalista Dominic, que tem uma pegada mais “engomadinho”. O riquinho Leo, em contrapartida, é o típico motoqueiro com sua jaqueta de couro inseparável.

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Claro que eu não poderia terminar essa coluna sem falar da veterana em estilo (e experiência): a simpática vovó Emma (Rebecca Schull)! Vai dizer que ela não ficou linda nessa camisa burgundy com discretas bolinhas? É a cerejinha do bolo! 🙂

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O sorriso é o superpoder de Charlie Cox, o ‘Demolidor’!

Data/Hora 06/06/2015, 16:01. Autor
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[Tic-tac, tic-tac…] Era outono em Nova Iorque e o calendário quase alcançava meados de outubro. O ano, 2014. O palco: a Comic Con da cidade, onde o elenco da série Demolidor aparecia, junto, pela primeira vez. O painel caloroso, a longínquos seis meses da estreia, já antecipava as altas expectativas do público perante o novo projeto.

[Clap! Clap! Clap!] Charlie Cox, um rapaz de altura mediana, barba por fazer e vestido com uma despojada camisa jeans, entra batendo palmas e acenando para a plateia, carismaticamente. Em troca, ele é ovacionado por ela. Algo raramente esperado para um ator de carreira tão singela nas telas; quase um desconhecido. Talvez, a efusiva plateia ainda estivesse motivada por uma história que Jeph Loeb, diretor de TV da Marvel, tinha contado pouco antes. Ou, mais provavelmente, porque Cox tinha mesmo um sorriso avassalador; era impossível não se render a ele.

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Charlie Cox – caso você ainda não saiba ou não tenha percebido – é o “Demolidor, ele mesmo”, o protagonista da série da Netflix. Segundo Jeph Loeb contou no painel, Cox foi escolhido para viver o personagem quando a Marvel sequer detinha os direitos do herói nos cinemas ou na televisão (até 2013, eles eram da Fox). É que Joe Quesada, chefe de redação da editora de quadrinhos, viu o ator em um papel coadjuvante na série Boardwalk Empire, da HBO, e simplesmente se encantou com o trabalho dele. Naquele momento, Quesada decidiu: o Demolidor iria voltar para a Marvel e Charlie Cox interpretaria o vigilante!

Aconteceu, dois anos mais tarde. E olha que Charlie Cox nem possuía os mesmos adjetivos conferidos ao personagem dos quadrinhos, que é descrito como ruivo, alto e atlético. Moreno, com modestos 1,78 metros de altura e então pesando 72,5 quilos, o franzino ator teve apenas um mês para entrar em forma para o seriado.

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Mesmo sendo o “queridinho ao personagem”, Cox passou por testes. Ele recebeu o roteiro de um “projeto sem título”, com descrições de um personagem que seu agente acreditava ser o Demolidor. Charlie não conhecia o universo e foi surpreendido quando, às vésperas das audições, um amigo lhe perguntou se o Demolidor era cego. “Não, cara. Tenho certeza de que teriam me dito se ele fosse”, respondeu.

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Quando foi anunciado, oficialmente, como o novo Demolidor – doze anos depois de uma trágica experiência nos cinemas com Ben Affleck -, Charlie dividiu opiniões. Quem conhecia o trabalho do ator, que esteve com Claire Danes no filme Stardust e participou do piloto de Downton Abbey, confiou na escolha dele. Quem não estava tão familiarizado assim, nem tanto. Ele foi acusado de não ser suficientemente alto e até de interpretar personagens sorridentes demais; o Demolidor é sombrio.

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A conclusão desse suspense foi feliz. Depois da estreia do seriado, no dia 10 de abril, Charlie foi aclamado pela crítica e público, que o consideraram perfeito para o papel. Não demorou muito para que a série conquistasse alguns superlativos: seriado mais bem avaliado da história da Netflix, seriado mais assistido da Netflix, e segunda série mais pirateada em sua semana de estreia (ficando atrás de Game of Thrones). Ah! Os brasileiros foram os que mais piratearam…

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Eu assisti ao seriado um mês depois da estreia, mais precisamente há dois finais de semanas. Com exceção dos filmes do Homem-Aranha, na adolescência, quando ele ainda era interpretado por Tobey Maguire, e dos filmes do Batman, ainda na infância, nunca fui uma grande consumidora dos super-heróis. Nem vi nenhum dos filmes da Marvel lançados nos últimos anos. E, assim como Charlie, sequer sabia que o Demolidor era cego (I know, shame on me). Assisti à produção por causa da insistência de vários amigos, e, já que a série estava sempre ali nas sugestões do aplicativo da Netflix, achei que o universo conspirava para que eu desse uma chance, mesmo que tardiamente, a ela. Ainda bem que o fiz.

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Demolidor é, verdadeiramente, uma série incrível e o fato de Matt Murdock não ter superpoderes – ao invés disso, uma deficiência – facilitou as coisas para mim. Matt Murdock caminha mais próximo da morte do que qualquer outro super-herói. E isso é empolgante! Charlie Cox, por ser ele mesmo uma graça, também caiu nas graças do público. Ele é, com toda a certeza, um dos maiores responsáveis pelo sucesso do programa. E como (quase) todo mundo já conhece o novo personagem do Demolidor, a coluna Estilo deste mês apresenta, agora, o homem por trás da máscara! Charlie Cox – que teve um cachorro cego na infância e também foi criado no catolicismo – parece ter mais diferenças do que semelhanças com seu personagem famoso. Uma coisa é certa: ele tem um estilo e um sorriso que, como dizem por aí, é de demolir forninhos…

Ele é inglês e gosta de história

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Na série, Matt Murdock possui uma paixão fervorosa por Nova Iorque, principalmente pelo bairro em que foi criado, Hell’s Kitchen. Charlie Thomas Cox nasceu em Londres, na Inglaterra, e se considera “muito inglês”. Ele, que tem 32 anos e é o mais novo entre cinco irmãos (a diferença de idade entre o quarto filho e ele é de 10 anos), adora caminhar pelas ruas históricas de sua cidade. Para gravar o seriado, teve de se mudar para os Estados Unidos e disfarçar seu charmoso – e pesado – sotaque britânico.

Tem senso de humor

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Por não ter o tipo físico de um super-herói, nunca imaginou que seria chamado para viver um. Apesar do personagem em questão ser o Demolidor (Daredevil, em inglês, quer dizer “destemido”, “atrevido”), na infância, Cox acreditava, piamente, ser outro super-herói. “Quando eu tinha uns cinco anos, minhas mãos ficavam suadas e eu conseguia escalar o batente da porta. Pensei ‘Uau! Talvez eu seja o Homem-Aranha!’”, relatou o ator, aos risos, durante uma entrevista.

Por falar sorrindo. Digo, por falar em sorriso…

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Enquanto Matt Murdock está sempre tenso, Charlie (até o nome é simpático) tem um sorriso largo e constante. Sim, ele fala sorrindo! O tempo todo. <3 E acho que ainda não inventaram nada mais chique do que sorrir… sempre!

Aqui não, Homem-Aranha!

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Mas se tem algo que tira o sorriso do rosto do ator são as aranhas. Ele já revelou que não gosta nenhum pouco delas. Algo irônico se considerarmos que, nos quadrinhos, o Homem-Aranha é um dos melhores amigos do Demolidor e os dois combatem diversos vilões juntos. Na vida real, Andrew Garfield (que interpretou Peter Parker nos últimos filmes do personagem) também é um amigo próximo do ator.

O homem sem com medo

O Demolidor é conhecido como “O homem sem medo”. Charlie Cox vai na contramão e se considera pouco autoconfiante. Ele tem medo de altura e jamais andaria pulando de um prédio para o outro, como seu personagem. O ator também não se sente muito à vontade em público. E quem se sente? “Não confio em pessoas que não ficam assustadas quando estão em frente a grandes plateias”, disparou.

Lentes coloridas, sim!

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Nem pense que Cox e Murdock não têm nada em comum. Eles têm! Na série, Matt Murdock aparece, frequentemente, usando seus óculos escuros hippies, daqueles do tipo os que Ozzy Osbourne usa. Charlie Cox, diferentemente, quase não aparece com o acessório em público. Ainda assim, a gente sabe que, tal como Murdock, ele prefere os modelos com lentes coloridas.

Máscara X Chapéu

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Na série, o Demolidor usa uma mistura de lenço com máscara para proteger sua identidade. Na vida real, Cox é adepto do chapéu e fica muito bem nele! Tanto que ele investe no adereço nas mais diversas situações: seja em filmes, editoriais de moda ou premières.

De tirar o chapéu

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Mas se Charlie Cox tem algo “de tirar o chapéu” – e, só dessa vez, não estou falando no sorriso dele -, é o cabelo! De fazer inveja a Gisele Bündchen (okay, nem tanto…). E, ainda que chapéu seja superestiloso, é até pecado uma pessoa com esse cabelo escondê-lo embaixo de qualquer coisa que seja.

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No início da carreira, ele usava o cabelo mais compridinho. Nos filmes O Mercador de Veneza (2004), em que atuou com ninguém menos do que Al Pacino, e em Casanova (2005), Charlie tinha ares de Don Juan DeMarco…

Tatuagens

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Mesmo com essa carinha de menino, Charlie não faz apenas a linha “príncipe encantado” ou “conquistador romântico”. O ator tem seu lado, digamos, cheio de atitude, com direito a algumas tatuagens no braço. Consegue imaginar Matt Murdock tatuado?demolidor9

Couro… couraça!

Na série, o Demolidor adquire um uniforme feito com couraça, para proteger seu corpo durante as lutas com os vilões de Hell’s Kitchen. Coincidentemente, Charlie Cox é adepto das jaquetas de couro!

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Verdade seja dita: a gente está ansioso mesmo para vê-lo na já confirmada segunda temporada da série. Eis o superpoder para abrir o nosso sorriso. Não é não? 😉

O estilo dos trabalhadores de ‘Chicago Fire’ e ‘Chicago P.D.’

Data/Hora 01/05/2015, 12:53. Autor
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“Quando o trabalho é prazer, a vida é uma grande alegria. Quando o trabalho é dever, a vida é uma grande escravidão.” 

(Máximo Gorki)

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Enquanto todos correm do perigo, eles vão ao encontro dele, sem nem mesmo hesitar. Enquanto todos tentam salvar a própria pele, eles enxergam a vida das outras pessoas como prioridade. Enquanto muitos descansam a cabeça em travesseiros pomposos, após um dia cansativo de trabalho, eles começam seus plantões noturnos. E, mais do que ninguém, sabem o verdadeiro significado do “trabalho em equipe”. Eu estou falando dos bombeiros e detetives das séries Chicago Fire e Chicago P.D., mas poderia, muito bem, estar me referindo aos bombeiros e detetives da vida real, aos enfermeiros, médicos, policiais e tantos outros trabalhadores que, diariamente, sem efeitos especiais ou dublês, arriscam suas vidas para que os pais de família possam voltar aos seus filhos; para que os filhos possam sempre retornar ao acalento de seus pais. Gente que, todos os dias, tem como propósito de vida a vida do próximo.

Por isso, neste Dia do Trabalho, a coluna Estilo presta uma homenagem aos trabalhadores. Pessoas que, dentro de um escritório, de uma sala cirúrgica, do alto de um prédio ou das areias da praia, exercem seus ofícios com e por amor – e sempre com muito estilo, porque fazer as coisas com paixão nunca sai de moda!

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Na telinha…

É vestindo os uniformes, equipamentos de segurança e fardas que os bombeiros da Brigada 51, da série Chicago Fire, provavelmente, se sentem mais confortáveis.

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Isso não quer dizer que, fora do Esquadrão, eles não consigam usar trajes festivos. A bela Gabriela Dawson, por exemplo, ganhou elogios da Shay e do Matt ao usar um vestido pérola superdecotado.

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Matt também sabe se vestir muito bem socialmente. Para não errar, ele não arrisca, e sabe que blazer preto e camisa branca são combinações infalíveis para fazer bonito!

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Já Herrmann quer ser descolado, mas sem perder o “ar” de pai de família. A camisa xadrez – sempre bem abotoada, claro – cumpre a função.

Se tem uma peça que parece ser um must-have entre os bombeiros, ela é a jaqueta de couro preta. Gabriela, Severide e Mills são alguns dos adeptos.

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No quesito “Garota Rock ‘n Roll”, no entanto, ninguém chegava aos pés da Shay, que era a mais estilosa e cheia de personalidade entre todas as personagens – apostando em decotes, estampas e messy hair (saudade, Shay!).

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Claro que, para ficar em casa, ela era mais “basiquinha”…

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A cidade de Chicago é conhecida pelo inverno rigoroso, mas os bombeiros sabem aproveitar – e se vestir – para uma festa havaiana, assim, toda tropicaliente.

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Mas é justamente com seus trajes de inverno – trench coats <3 – que eles arrasam!

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Mouch está parecendo um lorde inglês com seus clássico “sobretudo” e guarda-chuva, não?

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Olivia Benson, de Law and Order: SVU, escolheu um trench coat impermeável e cheio de elegância para visitar os detetives da Chicago P.D. A personagem Lindsay estava igualmente estilosa.

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Mas foi em um vestido burgundy, de decote profundo e fenda, que Lindsay arrancou suspiros de Halstead – ele, aliás, estava todo trabalhado no charme.

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Mesmo com fendas e decotes, Lindsay não conseguiu ganhar de Burgess no quesito “fatalidade”, quando a moça se fez passar por garota de programa durante uma investigação.

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Por isso, nunca duvide: existe muita elegância e personalidade por trás de uma farda e distintivos!

Ah! E, também, muito amor…

Estilo…. sinistro?! Conheça o “lar doce lar” de Liv, a morta-viva de ‘iZombie’

Data/Hora 03/04/2015, 11:54. Autor
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Eu sei. Você está cansado das séries de zumbi. E-eu sei… você também está farto das séries baseadas em história em quadrinhos. Eu nem preciso comer seu cérebro para saber disso! Mas, ainda assim, insisto: se você não viu, dê uma chance a iZombie, nova atração do canal CW inspirada na HQ homônima do selo Vertigo, da DC Comics. (nem venha me dizer que você está cansado da CW, eterno adolescente! ;-])

Se, por um lado, o seriado se aproveita de dois ingredientes já banalizados na cobiçada fórmula do sucesso – os zumbis e os quadrinhos -, por outro, possui elementos que dão um gostinho especial e até nostálgico à receita. Primeiro, porque a série tem os mesmos criadores da “queridinha” Veronica Mars (vai dizer que o nome “Rob Thomas” não faz seu coração palpitar?). Depois, que a talentosa atriz neo-zelandesa Rose McIver (Power Rangers R.P.M.) está mais sexy do que nunca com seus cabelos “louros platinadíssimos” para interpretar a protagonista da atração, a morta-viva Liv Moore (e você nem vai reparar nas olheiras profundas). Mas não é deste estilo cheio de personalidade que irei tratar.

Nem mesmo falarei da melhor amiga dela, Peyton, uma advogada mega estilosa vivida pela estonteante Aly Michalka (Hellcats). Isso sem mencionar o ex-namorado de Liv, o fofinho-lindo-tudo-de-bom Major, papel do charmosíssimo Robert Buckley (ouço daqui os suspiros de vocês, fãs de One Tree Hill). Mas… não! Não é sobre ele que irei comentar. Desculpa, gente.

Apesar desse elenco super competente e bonito, é outra coisa que tem me chamado a atenção na série: a casa da Liv! Daí você pensou, “Cruzes! Tinha que ser logo a casa de um zumbi? Que atmosfera pesada, que pessoa sinistra…”. Pois fique sabendo que a casa da Liv é das mais encantadoras e suaves possíveis. Quer ver?

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Para começar, a porta de entrada da casa possui um vitral que dá um ar super retrô ao lugar. Além disso, o abajur, a maçaneta da porta e até o interruptor possuem um charme, digamos, todo antigo.

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Dá para perceber que Liv e Peyton – com quem ela divide o imóvel – não economizam quando o assunto é mobília. Muitos quadros e objetos decorativos ocupam o ambiente, e, por vezes, ele parece, sim, meio bagunçado e poluído. A estante de gesso embutida na parede, com duas lâmpadas em cada prateleira, é provavelmente o que a sala tem de mais elegante.

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Outra ideia criativa é a escada ao canto da imagem. Com a ajuda de alguns livros colocados horizontalmente entre o espaço de um degrau e outro, ela virou uma pequena estante improvisada. O tapete felpudo contrasta com os outros móveis rústicos do ambiente, e o puff substitui a mesa de centro – uma boa opção para quem gosta de receber muitos amigos em casa, é mais um lugar para servir de assento. Emendada à sala, fica uma discreta cozinha, com a ilha de madeira na parte central.

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Logo ao lado, a mesa de jantar é feita de madeira de demolição e as cadeiras são de fibra sintética. A luminária pendente, bem ao centro, é parecida com os abajures espalhados pela sala.

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Acima da lareira, ao invés dos convencionais quadros e fotos, Liv colocou um espelho, dando originalidade à decoração.

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Embora os tijolos vermelhos aparentes nos remetam ao clássico da arquitetura nova iorquina, a série se passa do outro lado do mapa dos Estados Unidos: em Seattle, município bastante chuvoso da Costa Oeste americana. A produção, no entanto, acontece a pouco mais de duzentos quilômetros dali, na cidade canadense de Vancouver (provavelmente como estratégia para a redução de custos). Os tijolos aparentes são, definitivamente, um charme, assim como os pilares entre um ambiente e outro. Mas é o banco colocado abaixo da janela que dá conforto ao lugar.

Na história, Liv era uma médica brilhante prestes a se casar. Um dia, ela é convidada para ir a uma festa e um ataque inesperado acontece. Liv é transformada em zumbi, deixa o noivo e começa a trabalhar no departamento de autópsias da cidade, onde pode obter cérebros humanos – sua principal fonte de energia – com maior facilidade. Mas, ao ingerir o cérebro de alguém, ela também adquire, momentaneamente, a personalidade e memória da vítima falecida, ajudando a resolver diversos casos de polícia (já teve gente reclamando da “semelhança” com Pushing Daisies, acredita?). Certa vez, ela consumiu o cérebro de um pintor… O resultado? Um quadro novo para a sala!

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Já o quarto de Liv é mais caótico do que a vida dela, com coisas espalhadas para todo o canto. O que chama a atenção é que a cabeceira da cama também é de madeira, material que prevaleceu em todo o apartamento.

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Valeu a visita, não? Caso queira saber mais, confira aqui a opinião do TeleSéries sobre o programa ainda inédito no Brasil.

Botas “over the knee”: elas são as queridinhas das atrizes no inverno!


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Somos mais de 7 bilhões de pessoas no mundo, com gostos e preferências bastante distintas. Mas, de norte a sul do planeta, uma coisa é certa: as botas, em suas mais variadas versões e cores, são as “queridinhas”, principalmente entre as mulheres, quando chega o inverno. Se o chapéu faz a cabeça de muita gente na estação gelada, as botas, definitivamente, fazem os pés. E também enchem os olhos dos espectadores de plantão! Afinal, nas séries de TV, vemos algumas personagens desfilar, com estilo e glamour, suas botas de grife. Nos últimos anos, um modelo em especial tem chamado a atenção: as botas over the knee.

Como o próprio nome indica – “over the knee” é a expressão em inglês para “acima do joelho” – essas botas possuem o cano bem alto (elas são também chamadas de “cuissardes”; “cuisse” é a palavra francesa para “coxa”). Elas surgiram ainda no século XIV e eram usadas pelos homens, que, acostumados a utilizar cavalos como meio de transporte, acabavam rasgando suas calças devido ao atrito do tecido com o animal. E como os materiais têxteis eram caros na época, as botas acima do joelho serviam para dar durabilidade e proteger o tecido.  Séculos mais tarde, elas ganharam o guarda-roupa feminino.

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Nina Dobrev: trench coat e over the knee boots

O modelo over the knee é ideal para mulheres altas de pernas finas, que não possuem restrições ao usá-las. Isso não significa que as baixinhas de coxas mais grossas não possam aderir ao modelo, que, além de ser muito estiloso, ainda dá sensualidade ao visual.

Quem é alta e tem pernas finas, como a atriz Blake Lively, de Gossip Girl, pode usar as botas com um pedacinho – e só um pedacinho – da coxa aparecendo. Fica sexy, sem ser vulgar.

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Bolsas grandes ficam lindas com esse tipo de bota

Já as mais baixinhas podem optar por usar uma meia-calça escura por baixo da bota – ou até mesmo uma calça jeans de tonalidade parecida com a do calçado. Dessa forma, além da silhueta ser alongada, fica a impressão de que as pernas são mais finas.

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Malin Akerman, da série Trophy Wife, tem 1,71 metros de altura, mas ficou parecendo mais alta com a bota no mesmo tom da calça

Como essas botas já tem certa sensualidade sozinhas, o ideal é não combiná-las com outras peças de roupa mais sexy. Vestidos, shorts não muito curtos, calças e trench coats ficam lindos com elas!

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Taylor Momsen interpretava uma personagem rebelde e sensual em Gossip Girl

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Diane Kruger, da série The Bridge, optou por um visual mais romântico

E não pense que a bota over the knee deve ser usada apenas no clássico modelo preto de couro. Versões coloridas e até de camurça são tão charmosas quanto! A variedade também está nos saltos, que vão desde botas rasteiras e de salto quadrado, práticas para o dia a dia, até os chiques saltos finos, para a noite. Invista e arrase, como uma diva das séries de TV! 😉

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Em Gossip Girl, Blake Lively apareceu com as botas em camurça, apostou na dobradinha chapéu e over the knee boots, além da combinação mega estilosa com a meia xadrez

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