TeleSéries
Nashville – Don’t Open That Door
29/10/2013, 10:28. Gabi Guimarães
Reviews
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“Acho que está na hora do Jeff Fordham conhecer o lado Wyatt da Rayna James” – Rayna.
É exatamente neste clima de guerra que começa o quinto episódio desta segunda temporada de Nashville. Episódio fantástico, diga-se de passagem, e que merece a nota máxima, na minha humilde opinião.
Rayna, insatisfeita com o novo chefe da Edgehill Records e sua maneira um tanto escusa de lidar com os negócios, resolve arregaçar as mangas e correr atrás de sua independência. Acho que é seguro dizer que todos nós gritamos de pura frustração com a tela da TV quando vimos a nossa protagonista pedir socorro justo à seu pai para que ela possa pagar a multa de rescisão com a Edgehill e se tornar dona da própria carreira, da Highway 65, e de tudo mais que vem com esta nova responsabilidade. O preço a pagar? Vinte milhões de dólares, e Lamar como o principal investidor de seu novo selo. Essa é uma péssima ideia, sim ou com certeza? E nem precisamos esperar por outros episódios para falar “eu te avisei, Rayna”, não é mesmo?
“(…) o silêncio é a melhor proteção para você e sua família” – Procurador de Justiça.
Em seguida, vimos Tandy seguindo a orientação de seu advogado – mesmo sob seus tímidos protestos – e aceitando o pacto de silêncio proposto pelo Procurador de Justiça em troca de sua completa imunidade na investigação federal contra seu pai. Vimos também o quanto foi doloroso para ela manter esse segredo da Rayna quando esta lhe confidencia sobre seus planos de rescindir o contrato com a Edgehill com a ajuda financeira – essencial – do pai. Ela sabia que nada daquilo iria se concretizar, e foi bastante angustiante assistir o silêncio da personagem. Isso para não mencionar o envolvimento de Lamar na morte da mãe de ambas! Acho que este arco, apesar de nunca ter sido o de maior destaque da série, tem bastante potencial e, se bem desenvolvido, pode render ótimos momentos para Nashville.
“Dói estar perto da música e não poder e não poder tocar” – Deacon.
“Nunca diga que a música acabou para você” – Rayna.
Deacon, ao que parece, está finalmente seguindo em frente, fazendo planos de ser sócio em uma loja de violões, e isso foi muito bacana de ver! Apesar de todos os erros e defeitos do personagem, acho impossível não torcer por ele. A cena com Rayna foi bastante tensa – e intensa! – e foi um alívio para os fãs do casal perceber o quanto eles ainda se importam um com o outro, mesmo apesar de tudo. Rayna falando para ele que esta é uma ótima oportunidade para que ele descubra realmente quem é sem um violão foi emocionante. Emocionante também vê-lo “flertando” com o piano de Scarlett, dando-se uma segunda chance.
A cena com Juliette também teve seu valor, e mais uma vez mostrou o lado humano da nossa antagonista. Ela se preocupa com Deacon, e foi reconfortante para ele vê-la tentando ajudá-lo a se reerguer, de uma forma ou de outra. Será que teremos um novo pianista ou um novo diretor musical na série?
E, já que o assunto é emoção, como não mencionar a linda música cantada por Scarlett e Deacon ao final do episódio? Acho que todos nós podemos ficar tranquilos, pois, ainda que a produção musical de Nashville tenha mudado nesta temporada, a qualidade dos números musicais continua excelente. Com quanto talento somos presenteados a cada episódio!
E, por falar na parte propriamente musical do episódio, vimos uma improvável porém deliciosa parceria entre Gunnar e Avery. Quem diria? Os dois, sentindo falta de um vocal feminino em sua nova composição, tem a ideia de chamar Zoey – a melhor amiga de Scarlett – para desempenhar este papel. E aqui devo confessar: a música é linda e Zoey tem uma bela voz, mas… Não dei a mínima para este novo casal Gunnar & Zoey. E vocês? Acham que Scarlett ficará magoada ao ver a melhor amiga com seu ex-namorado? E o que acham desta parceria entre Gunnar e Avery?
“Eu só quero ser eu mesma” – Scarlett.
Confesso que eu sempre achei que Scarlett seria mesmo engolida pela indústria da música – ela é muito doce, muito ingênua, e, como ficou claro, não sabe lidar com o glamour e todo o resto que inevitavelmente virá com uma carreira musical de sucesso. Eu não esperava nada diferente dela. Por isso achei bastante corajoso de sua parte decidir, contra os conselhos da Edgehill, e para a fúria do inescrupuloso Jeff Fordham, “ser ela mesma” em seu primeiro tapete vermelho. O resultado foi desastroso, claro, mas serviu para nos mostrar que Layla, ao contrário de Scarlett, não é nada ingênua e sabe muito bem a que veio, mesmo que isso signifique que ela tenha que passar por cima de Scarlett e de quem mais cruzar o seu caminho. Será que temos uma nova Juliette em formação? Will, por outro lado, já percebeu as segundas intenções da nova estrela da música country e não mediu palavras ao tirar satisfação com a moça.
“Um fato sobre os erros de novato, Will, é que quanto mais você os comete, por mais tempo permanece novato” – Jeff Fordham.
Will precisa se provar para Jeff novamente, após o fiasco com a música de Gunnar. E a chantagem de Juliette – sempre ela! – veio bem a calhar e agiu em seu favor. Will, batizado pelo próprio como o “novo Luke Wheeler”, sairá em turnê com Juliette e Layla, e eu mal posso esperar para ver o que vai sair da união destas três personalidades geniosas! Ainda mais se considerarmos que, a partir de agora, para todos os efeitos, ele e Layla são um casal.
Entretanto, o auge do episódio foi ver Rayna nos palcos e cantando como nunca novamente. Após anunciar a indicação da Juliette ao Grand Ole Opry – e a Ms. Barnes pareceu genuinamente comovida, quem diria? –, Rayna é surpreendida com um pedido para cantar. Visivelmente apavorada com a possibilidade, ela fica sem escolha: começa a entoar Best Songs assim, insegura, deixando o público levar a canção, e quando menos se esperou, soltou sua linda voz… e foi como se ela nunca tivesse parado de cantar! Aplausos para a Connie Britton, porque a sua atuação foi impecável e muito emocionante. Sentimos a emoção da Rayna ao perceber que sua voz ainda estava ali, e sentimos seu alívio através de suas lágrimas.
Menção honrosa para a Juliette, claro, dizendo que Rayna estava “acabando com o seu momento”. Como não dar uma boa risada com esta criatura?
“Foi o Teddy!” – Lamar.
Lamar, antes de seu mundo cair, vai até a prefeitura para uma reunião com Teddy, e propõe patrocinar um evento cultural numa tentativa frustrada de restabelecer o laço das Indústrias Wyatt com a cidade. A atitude hostil de Teddy, como vimos no fim do episódio, ainda vai lhe trazer muitos problemas, já que Lamar acredita piamente que foi ele quem o denunciou.
“Eu não poderia estar mais orgulhoso de fazer parte do próximo capítulo da carreira dela” – Lamar.
E é exatamente neste momento que Lamar é merecidamente preso por incríveis 22 acusações de todo o tipo de crime do colarinho branco – com a preciosa ajuda de Tandy –, e teve todos os seus bens congelados até o seu julgamento. E agora, Rayna?
“Estou cheia” – Rayna.
Depois da acirrada discussão que teve com Jeff e a sua ameaça de rescindir o contrato com a Edgehill, como Rayna lidará com essa nova situação? Papai certamente não poderá mais ajudá-la de dentro de sua cela, então só podemos presumir que ela terá de engolir o seu orgulho e trabalhar com Jeff e seu caráter duvidoso por mais algum tempo.
Eu gostei muito deste episódio – assim como o da semana passada – e acho que, a partir de agora, Nashville tem tudo para ter uma excelente segunda temporada, apesar de seu início um tanto quanto lento. Espero também que, com isso, a série aumente sua audiência que vem em franca queda já há algum tempo. Tudo depende de como os roteiristas trabalharão estes arcos, mas eles tem um enorme potencial.
Senti falta apenas da presença de Maddie e da continuidade à sua história, mas, dado o destaque que teve no último episódio, isso é perfeitamente perdoável. Aliás, vale dizer que eu sempre sinto falta das “Stella sisters” (Lennon Stella e Maisy Stella, Maddie e Daphne na série, respectivamente) quando elas não aparecem, pois acho que as duas são absurdamente talentosas. Espero ansiosamente pelo dia em que as meninas poderão explorar mais o seu lado musical na série. Por outro lado, a quase ausência de Teddy e Peggy (com sua falsa gravidez) não fizeram falta nenhuma, concordam?
Pra terminar, gostaria apenas de dizer que, a partir de agora, eu sou a responsável pelas reviews de Nashville, já que a Gabriela Assmann teve de se afastar momentaneamente do posto por motivos pessoais. Espero fazer jus às suas reviews, minha xará!
Até a semana que vem!
The Crazy Ones – Breakfast Burrito Club
21/10/2013, 21:40. Gabi Guimarães
Reviews
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“Quando eu te perguntar, “quando foi que te decepcionei?”, lembre-se desta data, que você já deve saber, porque é a mesma data que, em 1979, eu fiz xixi no sapato de Andy Warhol no Studio 54” – Simon
A review dessa semana já começa com a ótima notícia, anunciada pela CBS na semana passada, de que The Crazy Ones terá uma temporada completa.
Breakfast Burrito Club, o quarto episódio da série, girou em torno de uma campanha publicitária sobre… Burritos! O prazo para entrega da campanha foi reduzido drasticamente a pedido do cliente, e a equipe da Roberts & Roberts tem que se desdobrar para encontrar a propaganda perfeita. Sydney, que deveria sair de férias – forçadas – no início do episódio, se vê obrigada – e aliviada! – a mudar seus planos para ajudar a agência neste momento de aperto, revelando-se uma clássica workaholic.
“Então todos vão ficar aqui trabalhando, e eu vou ter que ir para o Havaí. Ótimo!” – Sydney.
Simon, ao contrário do restante da equipe, está tranquilo e tem certeza absoluta que a qualquer momento terá uma ideia brilhante que salvará o dia – e a noite! – de todos. O que vemos a seguir é um delicioso brainstorming, onde podemos perceber, tal qual a realidade de uma agência de publicidade, de quantas más ideias se faz uma boa campanha, com direito a café de cocô de gato (!), “guacamortes”, “torturadillas”, e Lauren recitando uma poesia de sua autoria, que inspira Simon a renovar sua licença de porte de armas (!!). E Lauren, quem diria, aparentemente tem tendências homicidas e lésbicas!
Andrew: “Lauren, está anotando tudo?”
Lauren: “Sim, café de cocô de gato, Sydney percebeu que a flor dela é a vagina, Simon não gosta de falar sobre a flor/vagina da Sydney, e burrito, burrito, burrito.”
É por falas como essa que Lauren sempre terá um lugar cativo no meu coração! Com estas sábias palavras, ela conseguiu traduzir perfeitamente o espírito desse episódio. Impossível não rir com esse brilhante “trabalho em equipe”.
E quando tudo parecia estar perdido, eis que surge Sydney com sua “Pasta da Criatividade”, ou como bem observado pela própria, seu “sydstema” (TOC e Monica Geller, alguém?). Quem mais ficou chocado com os círculos desenhados por ela com perfeição milimétrica?
“Morra, demônio de algodão!” – Simon
No fim das contas, a culpa pelo bloqueio criativo na Roberts & Roberts era de Andrew e sua namorada ioiô Nancy Cardigan, digo, Norris. A solução “óbvia” (!!!) foi promover o exorcismo do cardigã de Andrew, já que, segundo Simon, “os deuses da criatividade estão bravos e querem sangue de suéter”. O pequeno incêndio provocado por Simon aciona o alarme, o que acaba nos presenteando com o momento talvez mais fofo e inesperado: Sydney e Andrew. Juro que nunca tinha pensado na possibilidade dos dois como um casal – ainda é cedo demais para isso! – mas pensando bem, isso faz bastante sentido: ambos são “certinhos”, comedidos, e complementam um ao outro. Os roteiristas me fizeram torcer pelo casal logo de cara, quando, em meio à água, Sydney se desespera ao tentar salvar sua “Pasta da Criatividade” e sai carregada por Andrew da sala de reuniões. Não acredito que a história do casal será devidamente explorada tão cedo, até porque estamos apenas começando! – mas já é algo que podemos esperar ansiosamente.
“Adultério e café da manhã, enfim, juntos” – Zach
Para solucionar de uma vez por todas a questão da campanha, Simon resolve retornar às origens, e ir para a lanchonete onde trabalhava antes de iniciar sua carreira como publicitário e, vamos combinar, a ideia de “trair” o seu café-da-manhã com burritos foi uma sacada genial, digna de Simon Roberts.
Muito embora eu ainda não esteja perdidamente apaixonada pela série, sinto que seus personagens estão começando a ganhar um espaço cada vez maior no meu coração (Lauren e Sydney, estou falando com vocês!). E apesar de também acreditar que The Crazy Ones travará uma batalha eterna com os potenciais exageros e atuações caricatas de seu protagonista, acredito que Robin Williams, por ora, tenha encontrado o tom certo para seu Simon Roberts. E como não se apaixonar por Sydney? A atuação de Sarah Michelle Gellar merece elogios também. Fico bastante feliz de ver a série crescendo, mostrando que tem uma linguagem própria e única e conta com um elenco entrosado e cada vez mais afiado. Acho que quem insistir na série, pode acabar sendo surpreendido positivamente.
Até a semana que vem!
PS: Alguém mais ficou desconcertado ao ver Zach, que desta vez foi deixado um pouco de lado, todo apaixonado – ainda que momentaneamente – pela garota da vez?
The Crazy Ones – Bad Dad
13/10/2013, 22:49. Gabi Guimarães
Reviews
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“Finalmente verei o nascimento de algo que me orgulho… Exceto você. Você é legal.” – Simon
Nesta semana, fomos presenteados com o que foi, a meu ver, o episódio mais “redondinho” de The Crazy Ones até o momento. Enfim, vimos a série focar na relação entre pai e filha. Simon e Sydney tomaram para si grande parte deste episódio, e o resultado foi uma delícia.
O terceiro episódio da série foi centrado, mais uma vez, em dois arcos principais, que podem ser resumidos da seguinte maneira: rêmoras e aulas de direção.
Desta vez, pai e filha se uniram em prol de uma campanha publicitária sobre… Pais e filhos (e o que mais poderia ser?)! A tentativa de criar uma campanha perfeita, que mostrasse a importância da presença dos pais nos momentos marcantes da vida de seus filhos, causou muita confusão e foi um prato cheio para a série nos presentear com cenas ao mesmo tempo engraçadas e ternas entre nossos protagonistas, mostrando um pouquinho do que foi a infância e a adolescência da pobre Sydney.
A campanha, baseada na primeira experiência de Sydney aprendendo a dirigir, causou estranheza ao pessoal que avaliava a propaganda. Aquilo que para Simon era apenas mais uma lembrança divertida, do “pai legal” que ele julgava ser, nada mais era do que uma lembrança traumática e reprimida na vida de Sydney. Não é à toa que a moça se sente eternamente medrosa e jamais dirigiu novamente!
“A caneca de “Melhor Pai do Mundo” que você me deu está errada. Todas as minhas canecas mentem? Será que eu gosto de segundas-feiras?” – Simon
Simon, chocado com a descoberta de que não é o “melhor pai do mundo”, resolve dar uma segunda chance à ideia de ensinar sua filha a dirigir, e é justamente aí que chegamos ao ápice do episódio. A cena da – trágica – morte do pombo, e aquela em que os nossos dois protagonistas confrontam o pai e a filha que estavam passando pela mesma experiência no carro em que Sydney bateu fizeram valer o episódio. E aqui é preciso dizer: as atuações de Robin Williams e Sarah Michelle Gellar foram impecáveis. Esqueçam as ressalvas que fiz até aqui (pelo menos neste episódio, que fique claro!), pois o que vimos foi um Robin Williams comedido, engraçado na medida certa, sem exageros, e uma Sarah Michelle Gellar engraçada, divertida, mostrando a que veio e que, sim, ela é capaz de fazer comédias!
No outro arco do episódio, assim como na semana passada, vimos mais uma “disputa” entre Zach e Andrew. Zach, o galã da agência, mulherengo, puxa-saco número um de Simon, é o exato oposto de Andrew, o diretor de arte nerd, introvertido, que faz tudo para chamar a atenção do chefe e insiste em seguir todos os passos de seu colega bonitão. Como bem observado por Lauren, Andrew é a rêmora de Zach.
Hã? Sabe aquele peixinho que tem um órgão de sucção na cabeça e vive literalmente “grudado” em peixes maiores, principalmente tubarões, aproveitando-se para se alimentar de seus restos? Pois é, eu também não. Mas – quem diria! – The Crazy Ones também é cultura! E eis que a ala masculina da agência passa a ficar dividida entre “tubarões” e “rêmoras”. Andrew é a rêmora de Zach, que por sua vez é a rêmora de Simon. Uns puxando o saco de seus respectivos “tubarões” e vivendo dos restos dos outros.
Aliás, um beijo para os roteiristas que ouviram minhas preces e deram maior destaque para a Lauren nesse episódio. Seus comentários foram nada menos do que geniais (sempre dando sua “opinião honesta”) e eu realmente espero que eles continuem enxergando todo o potencial da personagem, porque ela vem funcionando muito bem. Um exemplo?
“Aprendi a dirigir quando estava com meu tio na Síria. Ele foi baleado pela polícia e eu era a única que podia levá-lo ao hospital. Mas ainda acho que a sua experiência foi mais assustadora.”
Fazendo um balanço da temporada, com apenas três episódios até aqui, acho que posso dizer que a série está começando a conquistar a sua audiência e encontra o seu equilíbrio. Williams não esteve (muito) caricato nos dois últimos episódios, e a trama entre pai e filha, que a princípio é o carro-chefe da série, vem ganhando mais espaço. Agora nos resta apenas esperar para ver o desenrolar desta história, até porque, o alvoroço da “nova série de Robin Williams” não vai durar para sempre. Será que a série se sustenta? O que vocês acham?
Até a semana que vem!
The Crazy Ones – The Spectacular
08/10/2013, 09:44. Gabi Guimarães
Reviews
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“As melhores coisas da vida acontecem quando você sai da sua zona de conforto” – Simon Roberts.
Com um Robin Williams um pouco mais comedido, este segundo episódio de The Crazy Ones conseguiu mostrar porque a série é a grande aposta da CBS para esta fall season.
Centrado em duas histórias principais, o episódio começa mostrando o ciúme de Andrew da relação meio pai-filho construída entre Simon e Zach. Quando Simon fica sabendo como Andrew se sente “excluído”, tenta convencê-lo – com um empurrãozinho de Zach – de que também gosta dele, tentando uma aproximação forçada, incluindo-o no seu projeto pro bono de cuidar de um bando de patinhos, que devem ser os primeiros moradores do recém-restaurado Lago Arrowhead (e, quem diria, o próprio Simon foi responsável pela destruição do lago com uma campanha desastrosa nos tempos de outrora!).
A história rende ótimos momentos, com Andrew fazendo de tudo – tudo mesmo! – para agradar o chefe, o que inclui lavar e escovar as bundinhas dos filhotes com uma escova, já que a mamãe pata “não está presente para lambê-los”. Zach não demora a se sentir ameaçado por esta aproximação, e fica com ciúmes. E é exatamente aqui que vemos a mágica nascer em The Crazy Ones: nas cenas entre Zach e Simon. Na verdade, o relacionamento entre os dois vem sendo o destaque da série até aqui, funcionando melhor até mesmo do que aquele entre Simon e Sydney.
Sarah Michelle Gellar, inclusive, esteve bastante apagada neste episódio. Se na review anterior eu mencionei que me incomodava o exagero e a atuação um tanto caricata de Robin Williams, hoje é a vez de falar que ainda falta à nossa eterna Buffy encontrar o tom, justamente para não ser engolida pela performance sempre grandiosa – para o bem ou para o mal – de Williams.
No outro arco do episódio, Simon incentiva sua filha, sempre certinha e contida, a sair da sua zona de conforto ao desenvolver uma campanha publicitária para o Windy City Coffee. O tiro, claro, sai pela culatra, quando Sydney resolve arriscar, fazendo um grande evento em praça pública, com direito a uma xícara de café gigantesca e petiscos gratuitos para o público, tudo para promover a marca de café. Ela só não contava com a ventania que assolou a praça justo na hora do evento, e muito menos com a chuva de café derramado sobre os convidados (Chicago e Windy City Coffee, Sydney! Oi?). Mas no final tudo acabou bem, claro, e Sydney conseguiu fazer uma bela limonada com estes limões que a vida lhe deu, utilizando o fiasco do evento a seu favor ao criar uma campanha extremamente criativa para o seu cliente.
Mas a cena mais fofa do episódio foi, de longe, quando Andrew fica emocionado ao ter que se despedir de seus patinhos, e acaba tendo que entrar no lago para que eles sigam sua nova “mamãe” e se habituem à sua nova casa. E como ele fica feliz ao perceber que Simon está orgulhoso dele!
Lauren, a assistente atrapalhada interpretada por Amanda Setton, foi deixada um pouco de lado neste episódio, mas suas poucas falas foram muito pontuais e engraçadas. Espero que a personagem seja melhor aproveitada e ganhe mais destaque daqui pra frente.
Mais uma vez, os erros de gravação exibidos ao final do episódio deram o que falar e foram destaque. E isso acontece porque é justamente nesses momentos em que fica mais evidente o quanto Robin Williams não se atém ao roteiro e é livre para improvisar o quanto quiser, criando, entre erros e acertos, cenas memoráveis.
E vocês, o que acharam deste segundo episódio? Pretendem continuar assistindo a série?
Primeiras Impressões – The Crazy Ones
27/09/2013, 23:48. Gabi Guimarães
Preview
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A notícia de que Robin Williams retornaria à televisão após nada menos que três décadas de dedicação quase que exclusiva ao cinema causou grande alvoroço no mundo dos aficionados por séries. Junte isso ao fato de que o retorno do ator se daria em uma série do aclamado roteirista e produtor David E. Kelley, que tem em seu currículo obras como Ally McBeal, O Desafio (The Practice), Justiça Sem Limites (Boston Legal), Boston Public – entre tantas outras -, e você terá a medida da expectativa criada em torno de The Crazy Ones, a grande aposta da CBS para esta fall season.
A série também marca o retorno de Sarah Michelle Gellar às telinhas após o fracasso de Ringer, e conta com um elenco de peso como James Wolk (Mad Men, Political Animals), Hamish Linklater (The New Adventures of Old Christine) e Amanda Setton (The Mindy Project, Gossip Girl).
A história, centrada em Chicago, gira em torno da “Lewis, Roberts & Roberts”, uma agência publicitária comandada por Simon Roberts (Williams) – um excêntrico e imprevisível publicitário -, e sua filha Sydney (Gellar), que é o completo oposto do pai em todos os sentidos. Séria, comedida e centrada, ela prima por dar ao pai o juízo e a seriedade que lhe faltam, numa tentativa (muitas vezes frustrada, é verdade) de conferir equilíbrio ao ambiente profissional. A equipe de trabalho conta ainda com Zach Cropper, o copywriter talentoso; Andrew Keanelly, o diretor de arte; e Lauren Slotsky, a atrapalhada assistente de Simon.
No piloto, logo de cara vemos a agência correndo o risco de perder um de seus maiores clientes, o McDonalds. O que se segue é a tentativa desesperada de toda a equipe da agência de impedir que isso aconteça, custe o que custar.
O auge do episódio, sem sombra de dúvidas, é a participação da cantora Kelly Clarkson. Sem muita experiência como atriz (a não ser que você considere From Justin to Kelly), a cantora mostra a que veio e não tem medo de interpretar uma versão antipática – mais, digamos, “sexualizada” de si mesma. A cena em que Simon e Zach tentam convencê-la a cantar o jingle da nova campanha é impagável e rende muitas risadas.
O fato da participação especial de Kelly ser o auge do episódio, entretanto, não desmerece nem ao piloto, nem tampouco ao restante do elenco e dos personagens coadjuvantes, que tem muito potencial a ser explorado. A única ressalva fica para um certo exagero nos momentos de comédia pastelão por parte de Robin Williams. Em algumas cenas – em especial no início do episódio -, essa busca incessante pelo riso do telespectador soou um pouco forçada e até mesmo caricata. Falta encontrar o tom certo, mas eu sinceramente acredito que a série e, especialmente o Robin Williams, serão capazes de fazê-lo ao longo da temporada. De qualquer forma, isso não chega a prejudicar o episódio.
Menção honrosa para o “erro de gravação” engraçadíssimo exibido logo após o término do episódio, que mostra a Kelly Clarkson rindo muito em uma cena com Robin Williams e James Wolk.
E embora a série tenha recebido um bocado de críticas negativas da imprensa especializada nos EUA, T” estreou já conquistando uma das maiores audiências desta fall season, com um total de 15,61 milhões de telespectadores. Eu, com certeza, pretendo continuar assistindo (e fazendo as reviews semanais do seriado). E vocês?
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