TeleSéries
The Crazy Ones – Models Love Magic e The Intern
17/12/2013, 13:46. Gabi Guimarães
Reviews
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Preparados para uma review dupla de The Crazy Ones? Here we go!
Models Love Magic. Ou dia em que The Crazy Ones conheceu o Brasil. Ou pelo menos uma de nossas representantes mais deslumbrantes. Adriana Lima chega na Lewis, Roberts & Roberts pronta para causar!
O décimo episódio da série trouxe de volta o que ela tem de melhor, e o resultado não poderia ter sido mais divertido. Desta vez, o pessoal da Lewis, Roberts & Roberts se divide para conquistar duas missões bastante diferentes: a primeira delas, uma campanha para a Victoria’s Secret – com seu sutiã de 10 milhões de dólares; a segunda, mas não menos importante, a campanha das “Tortas da Tia Mary”.
Ri demais com o plot da Victoria’s Secret, porque tudo funcionou muito bem ali: de Adriana Lima, passando por Marvin Trank – segurança mal-humorado que tem a ingrata missão de ser o guardião do sutiã milionário –, e chegando aos nossos queridos publicitários.
“Modelos também são gente. Não zombe delas só porque são lindas. Só namoro modelos para combater este preconceito.” – Zach
“Você é tão corajoso.” – Andrew
Ver Zach todo preocupado com sua aparência e falhando miseravelmente ao flertar com as top models foi hilário (para não dizer inédito!), e sem dúvida, um dos pontos altos do episódio. Nem seu sorriso, nem Katy Perry com seus “fogos de artifício” foram capazes de derreter seus coraçõezinhos de pedra. Nada ajudou o bonitão, já acostumado a “pegar” as modelos do catálogo da Sears. Zach aprendeu da maneira mais difícil que a Sears, no fim das contas, não é a Victoria’s Secret. Quão sensacional foi ver Andrew tirar da cartola – quase literalmente! – seus truques de mágica e atrair toda a atenção das beldades, para alterar um pouquinho a ordem natural das coisas? Ri alto com o “models love magic”, e o título do episódio passou a fazer todo o sentido!
Logo de cara, Marvin já vai estabelecendo suas regras: ninguém além dele e dos seios da Adriana Lima podem tocar no sutiã, ou terão de sofrer as consequências. Isso tinha alguma chance de dar certo? Simon não demora a deixar muito claro que não. Completamente alheio à regra – e à qualquer resquício de noção –, já chega apavorando, como de costume, e simplesmente coloca o sutiã de 10 milhões na cabeça, assim, só porque achou engraçado (oi?).
Enquanto isso, Lauren confessa adorar o tal sutiã, e se diverte nas horas vagas cortando a cabeça de Adriana Lima das fotos do catálogo para colocar sua própria foto no lugar. Mas isso é normal… Não é? Aliás, ela confessa para a própria top model que não só cortava sua cabeça de todas as fotos, mas também as queimava e enterrava suas cinzas. Sorte dela que, aparentemente, Adriana gosta de trabalhar com “garotas perturbadas”. O problema todo, entretanto, começou quando Lauren foi deixada à sós com o “fantasy bra” nos bastidores da sessão de fotos. Bad, bad idea.
Ela veste o sutiã, e… Não consegue mais tirá-lo. Aliás, ninguém consegue abrir o fecho do tal sutiã, e toda a sessão de fotos fica comprometida.
“Sydney vai me matar. Ela tem 3 metros de loucura num corpo de 1.60m.” – Lauren
Syd, com seu discurso cheio de boas intenções – “eu sou uma mulher poderosa, mas não se sintam intimidadas por isso!” – mas que sai pela culatra, surta quando fica sabendo da “pequena” dificuldade técnica e tem que se desdobrar para evitar um desastre, já que Adriana Lima e companhia perdem a paciência com toda a demora e simplesmente decidem ir embora sem fazer seu trabalho. Desesperada, Syd joga na cara dela que, por contrato, ela não pode fazer isso.
Quando ela pergunta à Adriana se a top model ao menos sabe ler, somos presenteados com o “Clube do Livro das Modelos”, outro ponto alto do episódio que me fez gargalhar. A cena das modelos discutindo “A Metamorfose”, de Kafka, e sua “identidade transformativa” foi nada menos que sensacional. Afinal de contas, “a barata representa a feiura da humanidade rodeada pela beleza do livre arbítrio”. A expressão de completo pavor na cara de Syd quando a questionam sobre o “estado final da barata” só não foi mais engraçada do que quando ela afirma com toda a convicção que leu todos os OUTROS livros de Kafka, inclusive o “Código da Vinci”. Poxa, Syd! Diante de tamanha ignorância, Adriana a expulsa do Clube do Livro.
Andrew, então, tem uma ideia brilhante. Bom, quase isso. Ele fala para Zach que ele só conseguirá tirar o sutiã da Lauren se der uns bons amassos nela. Sabe como é… “Memória muscular” e tal… Ri muito com a cena de suspense: a música, a contagem regressiva, as modelos debandando, Zach e Lauren se agarrando, até que… Zach consegue abrir o bendito sutiã! Mas as modelos estão irredutíveis: cansaram de esperar e estão decididas a ir embora. Mas Andrew e seu “cachecol mágico” chegam para salvar o dia. Syd também decide dar uma de durona e mostra quem manda ali: se as “angels” não trabalharem, não receberão um centavo. Pronto, problema resolvido!
Enquanto isso, Gordon e Simon estão se desdobrando para garantir a campanha das “Tortas da Tia Mary”, e se metendo em confusão! Os clientes são extremamente conservadores e tradicionais, e Gordon – sim, Brad Garrett is back… again! – se sente na obrigação de esconder que é gay e tenta se transformar na pessoa que ele acha que seus clientes querem que ele seja. E, mais do que isso, quer que Simon também seja!
Bom, todos nós já cansamos de ressaltar o perigo dos exageros de Robin Williams na série, e o quanto sua atuação pode ser muitas vezes caricata, mas também temos que dar o braço a torcer e admitir que de vez em quando ele acerta! Enquanto Gordon se esforçava para convencer os clientes que Simon é “tão tradicional que é praticamente um amish”, nos divertimos horrores vendo a lenda da publicidade dando uma aula de passarela para as “angels”, com direito à asas e tudo… Voando, rebolando, “pairando”.
“Eu nunca sei o que vai sair da sua boca.” – Chef
“Eu sei! Bom senso e valores tradicionais.” – Gordon
Gordon quer convencer Simon a ser “normal” em um almoço com os clientes conservadores. Missão impossível, pra dizer o mínimo. Além disso, Simon está bastante contrariado com a ideia, e não acredita nesta estratégia de fingir ser quem não é apenas para agradar os caprichos de um cliente antiquado. Afirma com toda a convicção que prefere manter a “ética e a dignidade”. Então, Simon se dá conta da estratégia que Gordon vem usando há anos para fechar os negócios com seus clientes mais “certinhos”, sem que ele interfira ou atrapalhe. E como eu ri!
“Não tenho culpa que você se distrai com objetos brilhantes.” – Gordon
Desnecessário dizer que o almoço não sai exatamente como o planejado quando um Timothy histérico liga para Gordon para dizer que um guaxinim invadiu a casa deles. Como ele não tem a menor intenção de deixar Simon sozinho com os clientes, decide ignorá-lo, o que deixa Simon irritado. Ele dá um jeito de levá-lo até o banheiro e dá uma bela lição de moral no sócio.
Simon confessa que a gravata que Gordon passou a noite toda criticando foi um presente que ele mesmo lhe deu há 25 anos, como uma forma de celebrar a primeira campanha da agência: uma sopa de casamento italiano (que diabos é isso? Anyone?). Timothy, inclusive, estava preparando o prato quando o “guaxinim de olhos espumantes” invadiu a casa, e planejava uma comemoração a três para aquela noite.
“Não tínhamos vergonha de quem éramos” – Simon
Gordon se sente muito mal por ter esquecido a data importante, e, quando os clientes começam a tirar sarro de Simon – e sua gravata feiosa – ele toma suas dores e, enfim, parte em sua defesa. Faz um discurso lindo sobre como “ignorou as necessidades” de Simon e “colocou os clientes em primeiro lugar”, e eis que tudo termina com um beijo. Na boca! Na frente dos clientes caretões. E com direito a “eu te amo” de ambas as partes.
Surpreendendo a todos, os clientes decidem continuar com a Lewis, Roberts & Roberts, mesmo com a certeza de que eles vão “arder no fogo do inferno”.
“Então, as frutinhas querem vender algumas tortas?” – Cliente
Saldo do episódio:
- “Perdi o sutiã de 10 milhões e as modelos me fizeram sentir estúpida. Foi o pior dia da minha vida.” – Syd.
- “Seu pai mandou os clientes para o inferno, e aí libertou as lagostas do restaurante.” – Gordon
- “Timothy quer ficar com o guaxinim.”
- Nota 4.7 para um episódio quase perfeito.
Eis que chegamos ao último episódio de 2013. E, para terminar seu ano de estreia em grande estilo, The Crazy Ones traz uma participação especial de peso: Ashley Tisdale, a eterna Sharpay de High School Musical.
Em “The Intern”, Ashley é Kelsi Lasker, herdeira das “Carnes Lasker”, um dos maiores – e mais ricos – clientes da Lewis, Roberts & Roberts. Formada pela “Faculdade Lasker de Administração” – reconhecem o nome? –, a menina não parece ser exatamente brilhante, mas, como um favor a seu pai, Simon a aceita como estagiária na agência.
Sydney, identificando-se com Kelsi por também ser uma “herdeira”, sai em defesa da menina quando todos insinuam que ela não deve ser mais do que uma patricinha mimada e privilegiada, que nunca teve que trabalhar ou se esforçar por nada na vida. Oh, Syd…
Quando finalmente conhecemos Kelsi – com sua Mercedes vermelha de placa PRINCES$ -, ela já está atrasada para seu primeiro dia de trabalho, e chega cheia de drama com a sua roommate Brooke – “ela é tão áries!” –, com quem está disputando o “maior quarto do apartamento”.
“Cindy, tem uma ligação para você naquele treco plugado no troço.” – Kelsi
Nice job, Kelsi! É assim que ela interrompe a reunião da equipe com o cliente “Merlot to go”, um vinho sem álcool. Depois que ela chama o vinho de “fajuto” (oi?), o cliente pede a opinião de Kelsi sobre como deixar o produto mais “cool” para sua geração, e, quando todos se apavoram com a ideia, Sydney mais uma vez defende sua estagiária. Tudo termina com o cliente discutindo o drama com a roommate de Kelsi, em expressões como “smh” (= shaking my head) e “nbd” (= no big deal)… Pois é, além de tudo, a menina parece ser incompetente também na difícil arte de formar frases com palavras completas.
Uma semana depois, Simon e Syd chamam a menina para uma reunião, tentando dar um feedback sobre seu desempenho na agência. Enquanto ela insiste no já insuportável drama com a roommate e no “por que você está gritando comigo?”, acaba deixando escapar, para horror de Sydney, que pouco se importa com aquele estágio, já que seu pai é milionário e seu emprego certamente está garantido, confirmando que todos estavam certos sobre seu caráter (ou a ausência dele). Syd fica pessoalmente ofendida quando a menina insinua que Simon fez o mesmo por ela, e…
“Escuta aqui, sua idiota requebrante: eu quis te dar o benefício da dúvida, mas nós não somos parecidas! Eu mereci este trabalho, e você nem tenta! Ao menos eu oro a Deus que você não esteja tentando, porque se estiver, é realmente patético!” – Sydney
Well said, Syd! Kelsi fica louca da vida, e sai da agência fazendo um escândalo digno de uma criança mimada.
“Trinta milhões de dólares acabam de nos mostrar o dedo do meio.” – Simon
Temendo uma demissão iminente e a perda de uma conta que representa singelos 30 milhões de dólares anuais para a agência, Simon, Syd e Andrew partem em uma missão suicida atrás de Kelsi numa festa universitária de uma fraternidade judaica.
“Andrew, venha conosco, podemos precisar de você” – Simon
“Eu não sou judeu.” – Andrew
“Sério? Não tenho tempo para repensar você. Vamos.” – Simon
E não é que Simon estava certo?
“Esta é uma festa particular!” – Carinha sem nome da fraternidade
“Eles estão comigo.” – Andrew
“Shabat Shalom, irmão!”
Ri demais quando Simon descobre que Zach é judeu e ele nem se esforça para esconder a decepção:
“Eu poderia estar aqui com Zach?”
Kelsi insiste em decidir tudo numa partida de “beer pong” (!). Representando a Lewis, Roberts & Roberts, Simon joga e Syd bebe, enquanto Andrew dá apoio moral. O resultado? Uma Sydney completamente bêbada – aparentemente, Kelsi tem anos de experiência no jogo – tem uma ideia brilhante:
“O que podemos te dar que você já não tenha?” – Simon
“Coragem de terminar uma palavra?” – Andrew
Não, Andrew, nada disso. Convencer Brooke, sua roommate, a aceitar ficar no quarto menor. Afinal de contas, “somos publicitários. Vendemos coisas que as pessoas não querem comprar todos os dias.”
E assim começa a “OPERATION ROOMATE”, que, obviamente, sai pela culatra. Ao montar uma campanha publicitária exaltando as qualidades do quarto menor (e que incluiu até Abraham Lincoln, pelo amor de Deus!), nossos publicitários favoritos despertaram todo o interesse de Kelsi (tão sagitário!), que começou a brigar com Brooke novamente, porque agora as duas queriam o quarto menor. Haja paciência!
Então, Martin Lasker, pai de Kelsi, aparece para salvar o dia. No fim das contas, ele queria apenas que sua filha mimada fosse como a Sydney, trabalhadora e merecedora da posição que tem na empresa do pai, e achava que ela poderia aprender alguma coisa com a experiência. Think again, Mr. Lasker! Pelo menos ele consegue massagear o ego ferido de Syd, que sempre lutou para não ser vista como uma filhinha de papai burra e mimada. Mas ouvir isso de um completo estranho fez toda a diferença.
Como termina a confusão?
“Você é velho. Eu estou braba com meu pai. Quer sair daqui?” – Kelsi
Andrew, pobrezinho, acaba usando a patricinha como sua “rebound girl”, depois de dar um fora em Lauren. Mas espera aí… Andrew e Lauren? Como é que é?
Enquanto toda a atenção da agência estava focada em Kelsi, Lauren estava em busca de seu homem ideal. Insatisfeita com o status de seu affair com Zach, que considera um “mau hábito”, ela resolve substitui-lo por outro “hábito”, mas um que lhe cause “menos danos”.
“Não é culpa nossa. Somos jovens, gostosos e cheirosos. Somos como os pandas do zoológico nacional.” – Zach
Se você pensou no fofo do Andrew, acertou em cheio! Logo ficamos sabendo que o moço acabou de terminar o namoro com a sofrível Nancy – ele até usou suas “calças tristes” por 4 dias seguidos, como bem observado pela Syd –, mas sua relação com Lauren é muito mais platônica e, digamos, menos “carnal”. Não demorou nada, e ele, tão romântico, estava apaixonado pela colega. Ela, por sua vez, gosta de sua companhia, gosta de conversar com ele, mas… Nada de sexo!
Zach, Andrew. Andrew, Zach. Eis que o homem perfeito sempre esteve ali, mas Lauren nunca tinha reparado:
“Zandrew! Era isso que eu procurava!” – Lauren (ou seria Andrach?)
Ri demais deste momento de epifania de Lauren. Evidente que isso não daria certo, e Zach e Andrew logo descobriram o que estava acontecendo e vão tirar satisfações. No fim, ela perde os dois, mas é bem-sucedida no propósito de “quebrar o mau hábito”. Sem o café e a conversa com Andrew como “preliminar”, ela simplesmente não consegue mais transar com Zach. Scooore!
“Good luck finding THIS again!” – Andrew
Ashley Tisdale estava ótima em seu papel de “herdeira mimada”, e certamente “agregou valor” ao episódio. O arco de Lauren e Zandrew também funcionou bem e rendeu ótimos momentos. Mas, muito embora este também tenha sido um bom episódio, recheado de momentos engraçados, ainda achei o episódio da semana passada – “Models Love Magic” – melhor, mais “redondinho”, por assim dizer. E vocês, o que acharam?
The Crazy Ones entrou em hiatus na semana passada e retorna com episódios inéditos apenas no dia 2 de janeiro. Então, um Feliz Natal, um excelente 2014 a todos vocês e… Até lá! J
PS: “Você deveria voltar para o inferno da Disney do qual você veio!” – Syd.
Melhor. Erro de gravação. EVER. Apenas. A reação da Ashley é impagável!
PS2: Lauren é:
a) Porto-riquenha
b) Marroquina
c) Portuguesa
d) Libanesa
e) Nova-iorquina de Long Island
f) Outro
Façam suas apostas!
PS3: O melhor diálogo do episódio:
“Há quanto tempo você está dormindo com a Lauren… de novo?” – Simon
“Duas semanas. I asked her for a hand with this job, she misunderstood and I just went with it.” – Zach
“(…) como seguidor do seu tumblr, apenas sugiro que você troque os nomes e siga em frente.”
PS4: Brad Garrett, cadê você? Volte logo, por favor!
Nashville – I’m Tired of Pretending
12/12/2013, 10:05. Gabi Guimarães
Reviews
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Nashville está de volta – após um breve hiatus – com um episódio bom (mas não ótimo), cheio de altos e baixos. A seguir, tentarei explicar por que gostei e não gostei de I’m Tired of Pretending, o nono episódio desta segunda temporada da série.
Gostei, em primeiro lugar, porque ele soube explorar os pontos fortes da série: o fortalecimento da relação pai x filha entre Maddie e Deacon, o papel fundamental que Rayna desempenha na relação de Maddie com seus dois pais, a explosiva personalidade de Juliette e seus relacionamentos fracassados – tanto pessoais quanto profissionais –, e a situação de Lamar, praticamente esquecida desde o episódio em que ele foi preso.
Por outro lado, sinto que é necessário insistir em alguns pontos negativos que eu já mencionei diversas vezes em outras reviews, mas que se fizeram mais presentes do que nunca no episódio da última semana: Will Lexington, Layla, Teddy e Peggy, além daquele horroroso “quadrado amoroso” formado por Gunnar, Zoey, Scarlett e Avery, ganharam um excessivo tempo de tela, na minha opinião, tornando os 42 minutos lentos – e sonolentos! – em mais momentos do que eu gostaria de admitir.
“Quero ver minhas netas de novo, antes que eu morra aqui.” – Lamar
Bom, impossível não começar esta review falando de Lamar. He’s FINALLY back, baby! E nossa, como demorou! Quando Rayna vai visitá-lo na cadeia, Lamar não me parece muito diferente que o usual: forte como uma pedra, ele não parece estar muito abatido ou incomodado com a sua situação (certeza da impunidade, talvez?). Não demora a contar para Rayna que seus advogados pedirão prisão domiciliar, mas que, para isso, precisa de testemunhas de caráter – piada pronta! – para afirmar que ele não representa qualquer risco de fuga. Mas enganou-se redondamente quem pensou que era a ajuda de Rayna que ele queria: Lamar não é idiota, sabe bem que nunca teve um bom relacionamento com sua filha famosa, e sequer esperava que ela aparecesse na audiência. O que ele queria era saber de Tandy, a filha que um dia foi seu braço direito, que não só trabalhou com e para ele, mas também sabia melhor do que ninguém o que ele fez ou deixou de fazer no exercício de sua profissão. A mesma filha que, mal sabe ele, trocou todos os seus segredos mais sujos por sua imunidade, e é nada menos que a principal testemunha da Promotoria.
Quando Rayna a confronta sobre o pai, Tandy deixa claro que não tem a intenção de defendê-lo publicamente (mas não é isso o que vemos a seguir, não é mesmo?). Rayna diz que ela deveria pelo menos considerar a possibilidade, mas ao mesmo tempo, conhecendo a (falta de) caráter do pai, não sabe se ela mesma é capaz de apoiá-lo.
Tandy, claro, está numa situação bastante delicada. Ela confessa ao Promotor que está sendo muito difícil para ela esconder tudo da irmã, que está enlouquecendo com as mentiras e as “saídas pela tangente”, e que – pasmem! – está considerando testemunhar a favor do pai, apesar de tudo. Quer dizer que a Promotoria apresenta provas irrefutáveis de que Lamar está envolvido até o pescoço na morte de sua mãe, e nem mesmo isso é capaz de demover Tandy da ideia de defendê-lo em sua primeira audiência? Uau. Isso é baixo até mesmo para você, Tandy! Ela é “convencida” a manter sua posição inicial apenas quando o promotor garante que, neste caso, ele seria obrigado a expô-la como sua testemunha-chave, já que Lamar representa perigo real aos seus inimigos.
“Você está disposta a fazer isso apenas para que ele possa ficar no conforto de sua casa?” – Promotor de Justiça
Ao final do episódio, acho que ninguém ficou surpreso quando Tandy não compareceu à audiência do pai, fazendo com que Rayna testemunhasse em seu lugar. Foi no mínimo estranho ver Rayna dizer que Lamar não faria nada para comprometer sua família. Really? Tem certeza disso, Rayna? O pedido é negado (tá aí, uma das muitas diferenças entre os Estados Unidos e o Brasil!), e Lamar volta para sua solitária cela. Fiquei pensando em como Tandy conseguiria explicar sua ausência e a mudança em seu comportamento com o pai, mas, quando questionada pela irmã, ela apenas se limita a dizer que precisa manter a distância por um tempo, já que percebeu “que não o conhecia tanto quanto imaginava”. Acho que não vai demorar muito para Rayna perceber que algo está muito errado nesta história.
Mas este não foi o único momento de fortes emoções para a nossa protagonista neste episódio. Em meio ao drama envolvendo Lamar, vimos Rayna também ao lado de Teddy e Maddie, que surpreendeu ambos ao perguntar se poderia ter aulas de violão com Deacon. Teddy fica obviamente contrariado com o pedido da filha, mas Rayna garante a ele que ninguém está tentando substituí-lo e argumenta que de nada adiantaria tentar separar Maddie de seu pai biológico, pois seria inútil e doloroso.
Rayna merece ganhar o prêmio de mãe do ano pela forma madura e amorosa com que tem lidado com todo este caos na vida de sua filha mais velha. Ela tem apoiado Maddie de todas as maneiras possíveis, dando-lhe carinho, amor, e os melhores conselhos, tomando todo o cuidado para não afastar nem Teddy, nem Deacon da vida da menina. Pena não poder dizer o mesmo sobre Teddy, que é um completo babaca e, sem sombra de dúvidas, tornará este momento tão importante muito mais difícil para todos, especialmente para a filha a quem ele diz amar tanto.
“Três acordes e a verdade.” – Deacon
Segundo Deacon, é tudo o que você precisa para escrever uma canção. Mais uma vez, Maddie e Deacon foram responsáveis por um dos momentos mais bonitos da série. A “estranheza” da primeira aula de violão, a confissão de Maddie de que não consegue parar de ouvir o álbum do pai – e a confissão dele, ao dizer que tem planos de gravar outro! –, o convite de Maddie para que ele a veja tocar no festival de música, enfim, todos os momentos entre pai e filha são de uma delicadeza incrível, e eu não me canso de dizer como é bonito ver os dois se descobrindo, pouco a pouco.
Como não se emocionar com o mais aguardado dueto desta temporada? Ver Maddie e Deacon, enfim, juntos no palco foi um presente para nós, fãs da série. Ao som de A Life That’s Good, vimos os dois, lindos, complementando um ao outro, como pai e filha devem fazer.
“Sittin’ here tonight
By the fire light
It reminds me I already have more than I should
I don’t need no fame, no one to know my name
At the end of the day
Lord I pray, I have a life that’s good (…)”
Não, Teddy. Desculpe cortar o seu barato, mas nem o seu chilique ridículo foi capaz de estragar esse momento. E gente, acho que não estou sozinha, mas eu vibrei muito com a reação do nosso (ex?) guitarrista favorito. Enfim, Deacon mostra o homem que é, e levanta a cabeça para lutar pelo que acha certo, por aquilo que quer.
“Você ainda deveria estar preso por todo o mal que causou à minha família.” – Teddy
“Todo o mal? Que tal se casar com sua amante e pedir para suas filhas cantarem no casamento?” – Deacon
Clap, clap, clap… *standing ovation* Ninguém poderia ter dito melhor, Deacon! Que orgulho!
As consequências desta discussão foram muitas, e sobrou para todo mundo: de um lado, Peggy tira satisfações com Teddy pela briga com Deacon (e aqui um breve parênteses: eu juro que não lembrava que ela não sabia que Maddie é, na verdade, filha de Deacon!). Por outro, Megan questiona um Deacon muito revoltado:
“Você está preparado para ser uma parte permanente da vida da Maddie?”
Esta é a pergunta que não quer calar desde a bombástica finale da primeira temporada, mas essa história ainda tem um terceiro lado, e talvez o mais importante: Maddie. Ela fica tão chateada, que começa a se questionar se não seria melhor simplesmente eliminar os dois de sua vida de uma vez por todas. E aí, o que seria de todos se não fosse a Rayna?
“O engraçado nas pessoas é que cometem muitos erros que acabam machucando quem está à volta. E o que percebi é que isso não os faz te amar menos.” – Rayna
A pequena “reunião” entre Rayna, Teddy e Deacon serve apenas para ilustrar o meu argumento: Rayna é uma excelente mãe, e está disposta a colocar o bem-estar da filha acima de qualquer coisa, inclusive de si mesma. Pede cautelosamente que Deacon e Teddy não deem à Maddie “um motivo para se afastar dos dois homens mais importantes da vida dela.” Tenho a certeza absoluta de que Deacon a ouviu com todo o seu coração, mas… O que falar de Teddy? Tão maduro quanto uma criança de 5 anos, mexe seus pauzinhos e retira o nome de Deacon da lista de apresentações do festival da prefeitura. Que vergonha, Teddy. Uma combinação de péssimo pai, péssimo caráter e falta de vergonha na cara estão me fazendo criar uma aversão total pelo personagem. Apesar dos esforços de Rayna, Maddie certamente tem muito mais a ganhar se afastar-se de seu pai adotivo.
Enquanto isso, Scarlett, Avery, Zoey e Gunnar continuam com seu chatíssimo “quadrado amoroso”. Aquela cena das ligações telefônicas foi no mínimo embaraçosa, e eu começo a duvidar da amizade de Zoey por Scarlett. Se elas são melhores amigas, por que diabos Zoey decidiu esconder dela seu affair com Gunnar? Isso não faz sentido nenhum. Entre melhores amigas, não existem – ou não deveriam existir! – segredos, certo?
Mais uma vez, fiquei com pena de Scarlett ao vê-la se sentindo tão deslocada. Ao contrário de Gunnar, que aparentemente faz amizade “com tudo que se mexe”, a personalidade de Scarlett não permite que ela seja ou aja assim, tão despreocupada e extrovertida. A novidade é que a essa sensação de “deslocamento” agora não diz mais respeito apenas à sua nova vida de artista. Ao se encontrar com Zoey, Avery e Gunnar e ver o quanto a amizade deles floresceu enquanto ela estava fora, ela percebe que também não se encaixa mais em sua antiga vida de garçonete do Bluebird. Isso a deixa bastante desconcertada, e, em seu sentimento de “não pertencer à lugar nenhum”, ela recorre justamente à Zoey para desabafar. Zoey, claro, faz o papel da boa amiga, com aquele belo discurso do everything’s-gonna-be-alright, que termina com um abraço e um incômodo “eu não sei o que faria sem você”. Dica: Nós sabemos como isso vai terminar, Scarlett, e não vai ser legal para você.
Desnecessário dizer que Scarlett obviamente flagra Zoey e Gunnar se beijando na porta do quarto do hotel, e ficamos agora na expectativa (ou não) para saber qual será a reação dela. Confesso: para mim, este arco continua absolutamente insosso, e é, de longe, o mais desinteressante da série (Will Lexington manda lembranças). Boooring, mas… Até quando? Scarlett e Gunnar formam um casal muito mais interessante, assim como a eterna possibilidade de um romance entre Avery e Juliette (Ah, Avery, por que você ignorou o recado dela?).
Falando em Juliette, nossa rainha evil was on fire! Estou adorando os arcos dela nesta temporada, e, mais uma vez, digo que Hayden Panettiere é merecedora de todos os elogios por ser capaz de interpretar com perfeição uma personagem tão difícil, tão cheia de “camadas” como ela.
Eis que Layla, enfim, mostra a que veio. Me diverti horrores com a briga de egos entre as duas durante todo o episódio, mas confesso que, apesar dos pesares, sou #TeamJuliette até o fim. E que festival de bitch slaps presenciamos!
“Difícil lidar com uma diva e uma diva em treinamento.” – Brent
Will – com sua atitude infantil de “só estou tentando viver como uma estrela” – que o diga! Ficou no meio do fogo cruzado, e pelo jeito assim ficará por muito tempo ainda.
Depois de ser passada para trás por Layla em seu último show, quando a novata estendeu seu set list “sem querer” e, assim, diminuiu o seu tempo no palco, Juliette toma as rédeas da situação – passando por cima de seu empresário, como sempre – e se vinga da menina ao trocar a ordem de seu show, deixando-a por último, depois de Will. Tudo isso, claro, com a “melhor” das intenções, já que Layla precisava chegar em casa cedo para dormir. Ha.
Layla, por sua vez, decide tirar proveito da situação e cantar um dueto com Will. Juliette, claro, toma o lugar da menina na última hora e entra no palco de Will em seu lugar, para surpresa de todos – “Ela que começou!”. Mas o que Juliette – e ninguém! – esperava era o desfecho dessa história. Provando que Will e Juliette tinham toda a razão quando a chamaram de manipuladora, Layla faz uma ligação anônima para o TMZ (of all places!), e…
“Quer saber por que Charlie e Olivia Wentworth se separaram? Duas palavras: Juliette Barnes.”
No fim das contas – quem diria? – eu não estava completamente enganada quando falei aqui que Juliette seria vítima de um slut shaming muito público. As coisas só não aconteceram da maneira como eu esperava!
Justo agora que a história com Charlie parecia ter se resolvido da melhor maneira possível…
Ele bem que tentou convencê-la de suas boas intenções, de que realmente queria construir uma vida com ela, mas Juliette é muito mais esperta e não acredita nele, mesmo quando o bom moço anuncia publicamente sua separação da sofrível Olivia. Juliette afirma gostar da forma que Charlie a vê, afinal, ele tem todo um jeito de fazê-la se sentir especial. No entanto, ela está preocupada com sua imagem recém reconstruída, e não quer adicionar “destruidora de lares” à lista de seus escândalos pessoais (irônico, não?).
“Eu acho que você gosta de jogos, e eu não sou um brinquedo.” – Juliette
E é exatamente em dois momentos que aparentemente nada tem a ver que Juliette percebe que Charlie não é o homem da sua vida. Em mais uma de suas intermináveis discussões, Glenn mostra para ela que, apesar de Charlie não ter nada a ver com sua carreira, ele tem um jeito de trazer à tona o que de pior ela tem. Juliette não dá a mínima para o comentário, até ouvir as sábias palavras de Will Lexington (que só não é capaz de usar o conselho em sua própria vida, mas enfim…):
“Se eu tiver sorte, quem sabe um dia encontre alguém que me faça sentir como a melhor versão de mim mesmo.”
E para que mais serve o amor, não é mesmo? A “hora da verdade” entre Juliette e Charlie me surpreendeu justamente pela maturidade que ela demonstrou. Sem querer, Glenn e Will mostraram para ela que Charlie não a ama de verdade, ama apenas o desafio que ela representa, um impulso, nada mais. O próprio Charlie admite, ao final, que não a ajuda a ser a melhor versão de si mesma, muito pelo contrário… Mas agora, com a “ajudinha” de Layla, o que vai acontecer?
Eu estou muito ansiosa por essa Winter Finale. O último episódio de Nashville em 2013 vai ao ar esta semana nos Estados Unidos, e em breve estarei de volta com mais uma review. Até lá!
PS: Luke, cadê você?
The Crazy Ones – Sixteen-Inch Softball
30/11/2013, 11:00. Gabi Guimarães
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Sobre softbol e Nancy Cardigan.
Mais um episódio de The Crazy Ones, e desta vez vimos uma Lewis, Roberts & Roberts mais descontraída – se é que isso é possível! –, menos focada na campanha publicitária da vez e mais preocupada com o jogo-de-softbol-de-dezesseis-polegadas (ufa!) – também conhecido como “a irmã mais gorda do softbol”, seja lá o que isso signifique.
A perda da conta da “Motocicletas Pocket”, que aparentemente feriu várias crianças gordas por ter ignorado os limites de peso em suas motocicletas, gerou uma crise na agência e a urgência em demitir um dos funcionários. Aparentemente, a lógica na Lewis, Roberts & Roberts é essa: quando a agência conquista uma nova conta, contrata um novo funcionário; quando a perde, demite alguém. Mas… Como definir quem será a bola da vez? Em uma aposta, a ser decidida no jogo anual de softbol da agência, claro! Afinal, é lá que Simon e Gordon decidem todos os seus percalços profissionais – inclusive o terrível dilema dos mictórios mais altos (oi?).
“Por que privar as crianças magras? Elas não fizeram nada de errado!” – Simon
Isso só faz aumentar a tensão e a rivalidade já estabelecida entre os “Gordon’s Gorillas” – equipe dos “Comerciais”, liderada por Lewis (Brad Garrett está de volta, yay!) –, e os “Creative Birds” – equipe dos “Criativos”, liderada por Simon.
Simon – quem diria? – é uma lenda do esporte (!) e trunfo da equipe criativa desde que marcou cinco home runs e venceu sozinho o jogo há 10 anos. Para Gordon, claro, tudo não passou de um golpe de sorte: “Simon Roberts, you lucky son of a bitch.”
Simon e Zach se reúnem para traçar estratégias para o jogo, já que todos os “Criativos”, pouco a pouco, desistiram de participar por medo de provocar a própria demissão ou a de algum colega. Zach tenta convencer Simon a deixar sua “aposentadoria” no esporte, certo de que sua participação incentivaria a todos. “A equipe precisa acreditar que pode vencer”, certo?
E aí veio uma das poucas cenas deste episódio que me fizeram rir (e muito!): a comédia física absolutamente ridícula de Robin Williams e seu Simon, desprovido de qualquer resquício de coordenação motora, tentando apanhar as bolas que Zach arremessava em sua direção. Não, Simon não é uma lenda do softbol de dezesseis polegadas. Na verdade, nosso publicitário favorito estava completamente chapado quando marcou aqueles cinco home runs há uma década, em um jogo que aparentemente envolvia “30 mil mãos sem corpo, pinguins e pombos que viram abutres” … Oh, Simon …
“Não sou atlético. Nunca fui. Uma vez passei um dia inteiro enroscado numa corda de pular. Quando me encontraram, acharam que eu era suicida.” – Simon
Ele, então, faz um discurso para seus “Passarinhos Criativos” torcendo para que o seu “apoio moral” seja suficiente para incentivá-los a participar do jogo. Desnecessário dizer que deu tudo errado e Simon se viu obrigado – e literalmente carregado! – a se inscrever para a partida.
Zach corre em seu socorro, e vai treiná-lo em segredo. Aliás, esses dois formam uma dupla e tanto, não? Mas pobre Zach, com sua “dor na coluna, tornozelo torcido e maxilar duvidoso”, o que Simon precisava era de um milagre, não de um treinador.
“Você não tem flexibilidade, coordenação e não entende o que é o jogo em si.” – Zach
E agora, Zach? Ora, enquanto os “Criativos” acreditarem estar jogando na companhia de uma lenda – e não do Homem de Lata! – terão uma chance de ganhar o jogo e poupar seus empregos, certo? No pressure, Simon!
Enquanto isso, eis que conhecemos a famosa – e infame! – Nancy Cardigan. Lembram dela? Pois é, a namorada iô-iô de Andrew deu as caras na série pela primeira vez para mexer com os brios – e sentimentos – da nossa Syd. E como mexeu!
Andrew e Syd estão em uma reunião para decidir os rumos da campanha do cereal “Rice Krispies” quando ela liga. E qual não é a surpresa de Syd ao ver Andrew confessar que Nancy a odeia, por causa daquele beijo, que tanto fez a nossa alegria. O problema é que Andrew contou para Nancy uma versão bastante, digamos, “editada” da história, onde foi Syd quem o agarrou e lhe tascou um beijo na boca.
“Tive que ser honesto, mesmo mentindo.” – Andrew
Ahã, tá bom, Andrew. Mas tudo é válido, afinal, o ciúme de Nancy fez o sexo muito melhor!
Diante disso, Syd passa a fazer de tudo para agradar Nancy e tirar tamanha má impressão. Por incrível que pareça, Syd quer ser sua amiga! (Impressão minha ou Syd a odiava quando a mencionou pela primeira vez? Aliás, todos a odiavam! Furinho no roteiro ou apenas uma tentativa desesperada – meio Monica Geller! – dela de agradar a todos?)
“Seu cabelo é tão perfeito que parece uma peruca!” – Sydney
Para começar, dá de presente para o casal um cupom de massagem num spa chiquérrimo de Chicago. Quando as coisas pareciam estar melhorando no relacionamento entre as duas, eis que chega o dia do famigerado jogo…
“Hey ho, let’s go!”
Simon é sabiamente deixado por último, com seu fiel escudeiro Zach oferecendo valioso apoio moral. Um a um, os “Criativos” vão cumprindo seu papel no jogo em momentos bastante divertidos. Lauren sem saber o que fazer depois de rebater a bola – “RUUUUUN!” – foi impagável, e o que dizer de Zach sensualizando loucamente com a adversária?
“Não costumo passar tanto tempo na 1ª base. Se você quiser, podemos ir para a 2ª ou a 3ª…” – Zach
Simon entra em campo ovacionado: “eu sou uma lenda.”
E não é que a estratégia de intimidação dá certo? Toda vez que Simon entra em campo, os “Comerciais” fazem corpo mole.
“Obrigado, Jesus do baseball.” – Simon (mas… não era softbol?)
Quando decidem efetivamente jogar, por pressão dos próprios “Criativos”, que estão confiantes demais em seu taco, Simon confessa a Zach que gosta de ser uma lenda e não quer perder a sua fama. Egoísmo? Não, Simon, imagina!
“É a definição de egoísmo.” – Zach
“Como faço para que isso seja sobre mim sem ser egoísta?” – Simon
Tremendo de medo de rebater sua primeira bola e revelar para o mundo que é péssimo no esporte, Simon é salvo por sua coluna reumática. Sai de campo carregado por Gordon.
No intervalo do jogo, Nancy se aproxima de Syd para agradecê-la pelo presente e a convida para almoçar. Ri demais com a empolgação dela dizendo para Nancy que toparia comer QUALQUER coisa.
“Você viu?” – Sydney
“O que? A sua derrocada para a diabetes tipo 2?” – Andrew
Andrew, visivelmente desconfortável com a aproximação das duas mulheres de sua vida, fica possesso e as proíbe de se tornarem amigas, alegando que fica confuso pela “história de dois segundos” entre eles. Ahã, tá bom, Andrew.²
Mas a alegria de Syd com essa nova amizade dura muito pouco, já que na sua vez de jogar ela acerta Nancy no olho. Poxa, Syd! A moça, revoltadíssima, diz que ela é um monstro e revela para todos que ela correu atrás de seu namorado. É, a casa caiu. A melhor cena do episódio, sem dúvidas, foi ver a reação de todos – Zach e Lauren, estou falando com vocês! –, e Syd vestindo a carapuça da “destruidora de lares” para não desmascarar a mentira de Andrew.
“Se eu não posso tê-lo, nenhuma mulher pode.” – Syd
Meu Deus, como eles ainda podem insistir nessa ideia de que tudo não passou de um “momento de dois segundos”? A confissão de Andrew de que a amizade entre as duas o deixa confuso, e Syd protegendo a sua mentira foram um mimo para os fãs do casal. Já estou shippando Sydrew (ou seria Andney?) e espero ansiosamente pelo momento em que este arco será explorado como merece.
Eis que depois de toda esta confusão, todas as atenções se voltam para o jogo novamente quando Simon volta ao campo completamente chapado após tomar um relaxante muscular injetável para aliviar a dor em suas costas. Em sua mente dopada, ele volta ao jogo, rebate a bola com extrema facilidade, a torcida enlouquece, a bola destrói o placar, e até Flizz – personagem fofo criado por Andrew para a campanha do “Rice Krispies” – faz uma aparição especial e lhe manda um beijinho, mas…
“Por que ele está correndo? Ele não acertou a bola.” – Syd
“Porque ele é uma lenda.” – Zach.
Tudo não passava de uma alucinação. #euri
Os “Criativos” perdem o jogo, claro, e quando Simon está quebrando a cabeça tentando decidir quem será demitido – “são como filhos para mim!” –, Gordon chega para salvar o dia e diz que o jogo não valeu porque Simon estava fora de si.
“Vamos decidir isso como profissionais!” – Lewis
… como só na Lewis, Roberts & Roberts: em uma corrida de mini-motocicletas!
Na minha opinião, esse episódio ficou um pouquinho abaixo dos apresentados até aqui. Confesso que não foi nem de longe meu episódio favorito, mas também não foi um desastre completo, teve seus bons momentos. Apesar de raros, os momentos que me fizeram dar risada fizeram valer o episódio.
Essa semana não tivemos episódio inédito de The Crazy Ones nos EUA em virtude do feriado de Thanksgiving, mas semana que vem estarei de volta com mais uma review. Até lá!
Nashville – Hanky Panky Woman
26/11/2013, 14:41. Gabi Guimarães
Reviews
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O episódio de Nashville desta semana começa exatamente onde o último terminou: Olivia agarrando Juliette, numa tentativa de provar para a cantora que seria muito melhor como amante do que o seu marido. Mas… espera aí! Não foi bem isso o que aconteceu, foi? Como se a situação em si já não fosse bizarra o suficiente, Juliette, ainda atônita pela reação da “mulher traída”, mal tem tempo de se recuperar antes de levar outro soco na boca do estômago: Olivia propõe à ela um ménage à trois, aparentemente com a bênção de Charlie. Whaaat?
Pelo menos essa bizarrice toda serviu para aproximá-la de Avery novamente. Na verdade, não deu para entender muito bem como essa reaproximação aconteceu, já que na última vez em que os vimos, Avery estava muito magoado com Juliette – com razão – por ser “apenas mais um funcionário na folha de pagamento”. Fiquei um pouco surpresa ao vê-los juntos na casa de Juliette compondo como se nada tivesse acontecido, mas foi uma surpresa muito positiva. Gosto dos dois, e acho que a amizade (amor?) entre eles funciona muito bem na série. Uma prova disso é que Avery não levou nem dois minutos para perceber que algo estava errado com a amiga – pobre iPhone! – e não hesitou em oferecer seu ombro e seus conselhos para ela.
Juliette confia nele e conta toda a novela envolvendo “Charlivia”, e de como se sente “o prato do mês” no meio desta confusão. Avery, por sua vez, conta sobre quando foi seduzido por sua empresária, que acabou arruinando a sua carreira (mas vamos combinar que a culpa não foi só dela, né Avery?).
“Você não é descartável. E você não precisa deixar os ‘Wentworths’ do mundo te tratarem como lixo. Precisa parar de dar poder para essas pessoas.” – Avery
Mais uma vez, gostei muito de ver Juliette lutando suas próprias batalhas. Ela vai à Dallas atrás de “Charlivia” – afinal, ela também tem um jatinho particular! – e joga as cartas na mesa, sem quaisquer papas na língua. Vê-la dando uma bela lição de moral em quem quer que seja é bastante estranho – afinal, estamos falando de Juliette! – mas, no fim das contas, ela estava coberta de razão quando disse que de nada adianta ter sangue azul se você é uma “cadela bilionária” e fútil.
“Minha educação de pobre deixou a desejar, porque eu não fui esperta o suficiente para perceber o quão vazios vocês são.” – Juliette
Enquanto Juliette sente que tirou um peso enorme de seus ombros e termina seu dia com uma taça de vinho, agradecendo a Avery pela “sessão de terapia musical” e relembrando como eles se conheceram, Charlie fica inconformado com a situação. Tão inconformado que vai para Nashville confrontá-la:
“Acho que estou me apaixonando por você.” – Charlie
E agora, Juliette? Charlie já havia demonstrado ser um cara bacana e mais pé no chão do que uma primeira impressão poderia sugerir, e agora ele abriu seu coração à ela dizendo que não quer mais ser a pessoa vazia em que se tornou. Mas será que ele é realmente tão bom, tão perfeito assim? Confesso que gostaria de ver Juliette e Avery juntos, mas não sei se esse ainda seria o momento para desenvolver esse arco. Além disso, acredito que ela realmente sinta algo por Charlie. O que a vida amorosa de Juliette aguarda daqui para frente? Uma caixinha de surpresas, com certeza…
Rayna, por sua vez, também tem sua porção de problemas para resolver. Enquanto arruma suas malas – repletas de lingerie sexy, diga-se de passagem – para ir ao primeiro show de Scarlett na turnê de Luke em Tampa, Florida, ela é surpreendida com uma ordem judicial para que entregue as matrizes de seu novo álbum, já que estaria de posse ilegal de propriedade da Edgehill Records. Ah, como não amar esse Jeff Fordham? Rayna se vê sem saída e entrega todo o material para a polícia.
Depois de sabotar a Highway 65, roubando Will e intimidando Scarlett, Jeff quer capitalizar com o acidente que quase tirou a vida de Rayna. O problema é que quanto mais o novo álbum demorar para sair, menor será o lucro. Afinal, “tempo é dinheiro”, “os fins justificam os meios” e mais um monte de outros clichês do gênero, certo? Aquela arte para a capa do álbum foi nada menos que medonha, assim como todo o conceito de “Renascendo das Cinzas”. Buck tenta argumentar que Jeff está sob enorme pressão para entregar um bom primeiro trimestre, mas Rayna está irredutível – para o bem de sua própria carreira!
Como se não bastasse, Jeff ainda intimida Scarlett logo antes de seu primeiro show, dizendo que como Rayna não conseguiu comprar a Highway 65 ela deve responder à ele e à Edgehill Records.
Scarlett ganhou enorme destaque neste episódio, e, enfim, pôde dar o pontapé inicial em sua carreira como cantora. Como já havia comentado em uma review anterior, tenho uma única certeza: independente da intimidação de Jeff, ela terá enorme dificuldade em se adaptar a esta nova vida de estrela da música country justamente por ser tão meiga, tão ingênua, tão… Scarlett. Todo cuidado é pouco para que ela não seja engolida pela “selvageria” da indústria fonográfica.
“Eles estão aqui para ver o Luke.” – Scarlett
Visivelmente nervosa e desconfortável, ela se apavora quando percebe que não consegue ouvir o retorno nos vocais e interrompe a apresentação várias vezes. Diante das vaias, foge do palco como um cachorro escorraçado, mas Rayna a obriga a voltar para retomar a apresentação. Mais do que isso: Rayna vai ao palco com ela, e dá uma pequena lição de moral nos 41.807 fãs de Luke, hostis e pouco receptivos. Como foi difícil assistir isso! Scarlett continua deslocada e nervosa na segunda tentativa, mas consegue levar a apresentação até o final. Só não consegue se livrar da sensação aterrorizante de que decepcionou Rayna. A cena entre mestre e pupila foi muito bonita, e a veterana tratou de resgatar um pouco da auto-estima de Scarlett ao reafirmar o seu talento e o quanto acredita nela como artista.
Quem ficou contrariado com essa situação foi Deacon, que expressou toda a sua preocupação em uma conversa com Rayna, que discordou dele: “O aço é forjado em fogo”. Ao contrário de Deacon, que acha que esta hostilidade pode ser prejudicial à uma jovem artista, Rayna acredita que Scarlett deve enfrentar seu medo do palco, pois essa é a única maneira de ela conseguir realizar seu sonho.
“Nem todos são durões como você.” – Deacon
No segundo show de Luke, vemos uma Scarlett completamente diferente. Confiante, comandando o palco, dona de seus escassos 25 minutos de apresentação. Deacon admite para Rayna que estava errado a respeito de Scarlett. O que ninguém viu – e eu não esperava! – foi vê-la falando ao telefone com sua mãe, largada na cama em posição fetal, completamente entregue à tristeza, chorando ao fim do episódio. Preocupante, para dizer o mínimo. Gosto muito da Scarlett e espero vê-la dando a volta por cima, pois talento não lhe falta. Espero também que Deacon perceba que sua sobrinha não está tão bem quanto parece. Mas, no fim das contas, acho que quem vai ajudá-la mesmo é Gunnar.
Depois daquele primeiro encontro meio constrangedor no ônibus da turnê, fiquei bastante feliz ao ver os dois se reaproximando. Quando Gunnar encontra dificuldades em escrever um novo hit para Luke Wheeler – com seus 30 milhões de discos vendidos e seu conselho de que “nem todos ficam famosos. Como cantores ou compositores” – é ela quem corre para socorrê-lo. O resultado é “Ball and Chain”, um dueto que Luke gostou tanto que cantou ao lado de Rayna em seu show. Arrisco dizer que a mágica de Gunnar e Scarlett como artistas acontece quando eles estão juntos, não necessariamente como um casal, mas como meros parceiros musicais. Arrisco ainda dizer que a solução para toda a insegurança de Scarlett no palco será ter Gunnar ao seu lado. Estou adorando esse arco e ansiosa para ver o que nos aguarda. Nashville só tem a ganhar com os dois juntos. Impressão minha ou aquele “quadrado amoroso” nonsense não fez a menor falta? Zoey who? (Aliás, Will e Layla também não deram as caras e não fizeram falta.)
E eis que Rayna – com a valiosa ajuda de Luke – encontra uma solução para seu impasse com Jeff e a Edgehill Records, ao propor que ele lance o novo dueto como música digital para aumentar as vendas trimestrais, desde que ele devolva as matrizes de seu novo álbum (e esqueça aquela ideia horrorosa de “Renascendo das Cinzas”!).
“Nada me daria tanto prazer quanto uma parceria de sucesso com você, Rayna!” – Jeff
Eu continuo sem saber muito bem o que achar do casal Rayna & Luke, mas parece que a nossa protagonista já caiu nas graças dele e está cada vez mais envolvida. Luke, inclusive, parece ser o exato oposto de Deacon em certos momentos, sempre sereno, seguro, compreensivo e dono dos melhores conselhos, mostrando a Rayna que ela pode contar com ele.
Teddy e Peggy… Ah, o que dizer desses dois? Apenas que cansei. A mentira de Peggy começa a cair por terra quando Teddy diz que quer ir com ela ao médico ver o bebê. Aí Nashville se transforma na mais canastrona das novelas mexicanas quando Peggy “passa mal” e usa o sangue de porco (???) que comprou para forjar um aborto. Really? Zzzzzz… O mais assustador é ver o quão genuína é a tristeza dela pela “perda” do bebê. Ou ela é uma excelente atriz, ou é apenas insana e psicótica mesmo. Não acredito nem por um segundo que aquilo tudo seja apenas insegurança em relação ao amor do marido. De qualquer forma, zzzzzzzzzzz… Teddy, meu querido: até quando?
E, para terminar: alguém mais ficou com a pulga atrás da orelha com Deacon? Primeiro, aquele diálogo misterioso com Luke, onde ele insinua que ambos deveriam estar dividindo o palco – “É uma pena o que aconteceu com a sua mão”. E depois, aquele diálogo com Scarlett:
“Eu arruinei todas as chances que tive de ser um artista solo.” – Deacon
“Você não morreu ainda.” – Scarlett
“Não morri, e não desisti.” – Deacon
Aí tem! E eu mal posso esperar para ver o retorno de Deacon! Como vocês acham que ele vai acontecer?
Essa semana não teremos episódio inédito, mas estarei de volta na semana que vem com mais uma review. Até lá!
PS: Mais uma semana sem Lamar. Quando teremos a oportunidade de vê-lo na cadeia? E o seu julgamento? Tantas perguntas ainda sem resposta…
Nashville – She’s Got You
20/11/2013, 13:11. Gabi Guimarães
Reviews
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Mais uma semana, mais um episódio ótimo de Nashville. E que episódio!
Hoje, vou começar a review já comentando o final – bombástico! – do episódio pelos motivos óbvios. Quando eu já estava pronta para reclamar que Nashville tinha abandonado por completo o arco de Olivia e sua descoberta da traição de Charlie e Juliette, eis que os roteiristas sambam na minha cara e nos entregam aquela cena final estapafúrdia! Sim, estapafúrdia. Porque eu não consigo imaginar um adjetivo melhor para descrever o que se passou. Fiquei completamente surpresa – e chocada! – com o rumo que este arco tomou, mas… Alguém aí pode dizer com sinceridade que esperava que Olivia fosse agarrar Juliette e mostrar que a traição deveria ter sido “ao contrário”? Uau. Eu, que até comentei em outra review que esperava um “slut shaming” público para a cantora, não faço a menor ideia do que esperar daqui pra frente, mas o que já aprendi até aqui é que podemos esperar qualquer coisa quando se trata de Juliette…
Aliás, esse episódio foi cheio de acontecimentos para ela, não? Confesso que nessa queda de braço entre ela e Layla, sou mais Juliette, até porque a Ms. Grant já provou que não é flor que se cheire. Gostei bastante de ver Juliette lutando suas próprias batalhas, mesmo que de um jeito meio torto (meio Juliette!) – sob a influência de Charlie –, e se rebelando contra o status quo da indústria da música. A cena em que ela se abre para Charlie sobre o quão humilhante é ser uma mulher jovem e bonita neste meio foi poderosa, e mostra por que, mesmo com todos os seus imensos defeitos, eu ainda não consigo detestar Juliette por completo. Hayden Panettiere merece todos os elogios por conseguir interpretar com maestria todas estas “camadas” da personagem. E o que dizer de Bobby Delmont?
“Nós o chamamos de ‘Papai Noel’ porque cantoras jovens tem que sentar em seu colo para tocar na rádio.” – Juliette
Seriously? Charlie não demora a mexer os seus pauzinhos – nada como ser dono de metade da mídia americana – e Delmont é demitido. Adorei ver Juliette tirando proveito da situação da melhor maneira possível e usando toda aquela maldade que lhe é peculiar para, digamos, fazer o “bem”. Quem não ficou com a alma lavada quando ela colocou aquele pervertido em seu devido lugar?
Layla bem que gostou e se mostrou mais do que confortável nesse jogo, adorando sua posição de “jovem estrela” da rádio KCUT, e esnobando com toda a arrogância, inclusive, o conselho que Juliette lhe deu, em um raríssimo momento de boa vontade.
Ainda não consegui definir bem a que Layla veio nesta temporada, e acho que ainda não pudemos ver o suficiente sobre a personagem para formar uma opinião, mas uma coisa é certa: temos uma nova Juliette em formação, que, ao contrário da nossa antagonista, carece de um lado mais solidário e humano. Por enquanto, esse plot não me atrai muito, e eu posso dizer o mesmo de tudo o que envolveu Will Lexington até agora. O casal formado por esses dois – por motivos estritamente “profissionais” – é insosso, até agora não teve razão nenhuma de ser, e me parece ser uma tremenda perda de preciosos minutos do episódio, que poderiam de repente trabalhar melhor outros arcos muitos mais interessantes (onde foi parar Lamar?).
Além disso, o dilema homossexual de Will também já se tornou extremamente cansativo e, sinceramente, não é mais capaz de me comover. Muito pelo contrário: Will me dá sono toda vez que aparece. Fraco e covarde, quer provar para todos – e para si mesmo – que é machão e que gosta mesmo é de mulher. Sorte da Layla. Presencia uma cena grotesca de homofobia à Brent e seu namorado Craig, e prefere esperar os bullies do lado de fora e arranjar um pretexto qualquer para enchê-los de porrada a fazer a coisa certa. Deus o livre de alguém descobrir a verdade! Apenas… Não.
Enquanto isso, Scarlett finalmente sai em turnê com Luke e qual não foi sua surpresa ao ver ninguém menos que Gunnar se juntar à eles, numa oportunidade incrível que lhe foi dada por Jeff Fordham. Confesso que não achava que essa reunião entre os dois teria algum resultado positivo para Gunnar, ainda mais considerando o grande canalha que Jeff mostrou ser, mas estou ansiosa para ver o que esta reaproximação forçada vai fazer com o ex-casal. Seria um adeus para Avery e Zoey? Eu espero que sim. Também quero ver o que esta oportunidade significará para a carreira de Gunnar.
Rayna, por sua vez, ainda tenta lidar com o turbilhão de sentimentos de Maddie em relação à Deacon e ao casamento de seu pai, enquanto ela mesma tenta entender o que Luke significa em sua vida.
Sob o pretexto de negociar a participação de Scarlett em sua turnê, Luke se reúne com Rayna em sua casa e – surprise, surprise! – tudo termina em sexo. Ainda não sei bem o que acho do casal – shippo Rayna e Deacon, eu admito! –, mas achei muito bacana as cenas em que ela abre seu coração para ele, e ele se mostra muito compreensivo e dá conselhos valiosos sobre como lidar com o divórcio, as filhas e o novo casamento de Teddy.
Maddie – bem-vinda de volta à Nashville! – ainda está revoltada com todos os acontecimentos em sua vida, e não aceita o casamento de seu pai com Peggy. Embora esse plot também esteja se tornando já um pouco cansativo, foi muito válido explorá-lo novamente pois desta vez ele proporcionou ótimos momentos e tornou “She’s Got You” um episódio melhor em todos os aspectos. Adorei as cenas entre mãe e filha, e foi lindo ver Rayna incentivando-a a ter uma boa relação com seus dois pais, apesar de tudo. Já disse anteriormente e volto a dizer: Nashville cresce toda vez que as talentosíssimas Lennon e Maisy Stella tem a oportunidade de cantar. Até arrisco dizer – com todo o devido respeito aos demais – que as irmãs (na ficção e na vida real) são as artistas mais talentosas desse elenco. Ver uma Maddie muito mais madura e serena – apesar da pouca idade – dedicar uma música à Teddy durante seu casamento e fazer as pazes com ele foi lindo.
Lindo também foi todo o arco envolvendo Deacon, sem dúvida nenhuma o ponto alto do episódio. Finalmente vimos uma reaproximação – ainda cautelosa – entre ele e Rayna, e isso aconteceu justamente por causa de Maddie (thank you, baby!). Enfim, a realização de que “não podemos manter a distância, temos uma filha e ela pergunta por você” …
A menina quer se aproximar de seu pai biológico, quer conhecê-lo melhor, e Rayna se mostra um tanto receosa com esta possibilidade, já que sequer sabe se Deacon quer ser o pai dela. Ela quer proteger à si mesma e à filha, e se Maddie terá um relacionamento com Deacon, é óbvio que Rayna também terá. Impossível separar as coisas. Confesso que fiquei de coração partido quando Maddie pergunta para a mãe: “Você acha que Deacon vai olhar para mim um dia como o papai olha para a Daphne?”
“Era bem mais fácil quando eu era o tio Deacon. (…) Preciso ser alguém de quem ela se orgulhe.” – Deacon
Determinado em se tornar um homem de quem Maddie possa ter orgulho, Deacon procura Avery – depois daquela cena absurdamente constrangedora no café-da-manhã – e pede sua ajuda para voltar à música. Está aí, mais uma parceria musical completamente inesperada! Está sendo um grande prazer ver o personagem voltar a ser aquele cara confiável e querido por quem nos apaixonamos na 1ª temporada, e, mais do que isso, é inspirador vê-lo voltar àquilo que mais ama. Desta vez, o piano é deixado de lado e tivemos a oportunidade de ver quem Deacon é como vocalista – e apenas vocalista. Um pouco atrapalhado sem sua guitarra, sem saber o que fazer com seus braços “desocupados”, foi uma lição de humildade ver sua persistência.
Ele reluta em voltar ao Bluebird, pois sente que decepcionou a todos, mas engole o orgulho e vai lá, por Maddie. A melhor cena do episódio foi vê-los ali, juntos, conversando na mesa do bar, vendo que realmente são pai e filha e tem muito mais em comum do que imaginavam – e Deacon até pede desculpas por ter transmitido à sua herdeira a completa inabilidade de fazer uma performance sem um violão.
“Só não cresça muito rápido. Eu acabei de chegar.”
Perfeito.
Até a semana que vem!
PS: Alguém aí se importa com o casamento de Teddy e Peggy, sua falsa gravidez e a preocupação com a reputação política do marido? É, eu também não.
The Crazy Ones – The Stan Wood Account
19/11/2013, 13:24. Gabi Guimarães
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“Mal podemos esperar para mostrar o dedo à América de novo” – Simon
Em uma semana cheia de participações especiais, o oitavo episódio da série mais maluca da televisão começa com toda a equipe da Lewis, Roberts & Roberts amontoada na frente da tela do computador para assistir pelo Youtube um antigo comercial desenvolvido por Simon nos primórdios de sua carreira para um produto de limpeza chamado “Dust It”, com um garoto-propaganda excêntrico, porém muito popular chamado Mr. Finger – “O dedo nunca mente!”.
O vídeo postado no Youtube faz tanto sucesso – 3 milhões de visualizações! – que Simon decide ressuscitar a campanha, contratando, inclusive, o Mr. Finger original, um ator ainda mais excêntrico que seu personagem – se é que isso é possível – e já bastante idoso chamado Glenn Hastings (em uma participação especialíssima de Ed Asner, Mary Tyler Moore Show).
Glenn, então, vai até a agência e…
“Você é tão charmoso e bonito. Como é possível estar solteiro?” – Sydney
“Minha esposa está morta.” – Glenn
Pobre Syd (ah, se eu ganhasse um centavo toda vez que escrevo isso!) … Ao tentar ser simpática com o Mr. Finger, ela passa uma impressão completamente errada e acaba seduzindo-o. Quer dizer, o velhinho – que de bobo não tem nada – entende que Syd está flertando com ele (e realmente estava, mesmo sem querer!), e as coisas desandam de vez após um jantar dos dois, quando Syd estende a mão para pedir um táxi para Glenn, e ele… tasca um beijo nela. Na boca! Podemos afirmar com toda a certeza que esta foi a maior surpresa da vida dela. A expressão de choque e absoluto horror de Sarah Michelle Gellar por si só merecia um Emmy e me fez rir demais. Sensacional. Mas agora… Como lidar com a situação sem ferir os sentimentos da estrela do comercial? Ai Syd…
De volta à agência, ela conta o ocorrido à Zach, Andrew e Lauren, e, como não poderia ser diferente, eles tiram sarro dela (Syd, você não aprende!), e, pior que isso, confirmam as suas suspeitas: sim, ela estava flertando com Glenn! Os flashbacks das falas de Syd em sua versão “sensualizada” foram engraçadíssimos e me também me renderam boas gargalhadas.
“Eu estou saindo com um velho de 80 anos” – Sydney.
Tentando esclarecer as coisas, ela procura Glenn e fica se sentindo muito mal com a reação dele ao que houve. Acaba aceitando almoçar com o velhinho para que ele se sinta melhor. Hmm, já vimos essa história antes, não? Danny Chase manda lembranças. Syd, faça um favor à si mesma e aprenda a dizer não! De novo.
Minha única reclamação sobre este episódio, no geral, foi a forma como esse arco se resolveu (ou não se resolveu). Sydney simplesmente sumiu do episódio com a desculpa de que iria continuar cuidando da campanha do Mr. Finger, enquanto o restante da equipe participava do outro arco, do qual falarei a seguir. Achei bastante estranho ela não ter participado nem mesmo do desfecho de seu próprio arco, que, no fim das contas, ficou a cargo de Andrew. Não entendi a escolha do roteiro, mas imagino que deve ter havido algum motivo plausível para a ausência de Sarah Michelle Gellar na metade final do episódio. De qualquer forma, foi um ponto bastante negativo e que me deixou com um baita ponto de interrogação.
“Ele é um homem com coração e alma que cresceu sem um tostão nas ruas de Cleveland.” – Andrew
Falando no fofo do Andrew, se no episódio passado foi Zach quem deu uma de tiete, essa semana foi a vez dele ficar “fangirling” o Mr. Finger sem vergonha nenhuma (a não ser a alheia, né?). Ele não somente leu a sua biografia – “Eu, Dedo”, como não amar? – como também sabia as falas do comercial original de cor, proporcionando momentos impagáveis ao longo de todo o episódio. Assim como Syd e Lauren já fizeram antes, Andrew vem ganhando destaque na série, e também um espaço no meu coração.
Aliás, foi em um de seus momentos tiete nos bastidores da gravação do comercial que Andrew descobriu que Glenn, na verdade, não tinha nada de inocente e que Sydney ficara se sentindo culpada a troco de nada, já que o velhinho estava flertando descaradamente com todas as mulheres presentes no set de gravação. Indignado, ele sai em defesa de Sydney (e ainda é um cavalheiro, gente! Como lidar com tamanha fofura?).
“Você não merece ser o Mr. Finger!” – Andrew
Glenn, com medo de perder o posto de garoto-propaganda, aceita trabalhar em outra campanha em troca do silêncio de Andrew, o que me leva ao outro arco deste episódio.
Estamos desde a estreia da série, há 7 episódios, falando em Lewis, Roberts & Roberts, e nunca havíamos ouvido sequer qualquer menção à esse tal de Lewis. Quem é ele? E, se ele é sócio da agência, por que nunca apareceu? Pois a espera – e a curiosidade! – acabaram nesta semana, quando fomos apresentados à Gordon Lewis, interpretado pelo ótimo Brad Garrett (Everybody Loves Raymond).
Sócio igualitário de Simon na agência (porém com um escritório inexplicavelmente 30% menor), Gordon – gay e a personificação do mau humor, o que pode ter algo a ver com a “dieta do suco” que seu marido Timothy o obrigou a fazer – definitivamente não faz parte da equipe criativa, ocupando-se apenas do trabalho burocrático e da contabilidade da agência. Sendo assim, ele dá as caras para perguntar para Simon quem diabos é “Stan Wood Papéis de Parede”, que está em dívida com a agência.
“Eu lembro de tudo.” – Lewis
“Menos de aparar os pelos do nariz. É como olhar para dois sovacos.” – Simon
Simon está obviamente escondendo algo de Gordon com a ajuda de toda a equipe (menos Andrew), e isso fica dolorosamente óbvio quando Simon se passa por Stan no telefone, fazendo um horroroso sotaque polonês (Varsóvia é a capital da Polônia, Simon. Fica a dica!) e sendo facilmente desmascarado por ele.
Logo descobrimos que Andrew não é bom com segredos, que a “Stan Wood Papéis de Parede” é, na verdade, “Carros Usados Pete Hadary”, e que Simon precisa esconder a verdade de Gordon pois manter a concessionária Hadary em sua lista de clientes é um conflito de interesses, já que a agência também representa a Midwest R. Ford, outra concessionária de carros, muito maior e mais lucrativa que a primeira.
Simon reluta em abandonar Hadary, porque ele foi seu primeiro cliente, e argumenta que a agência precisa manter algumas contas não apenas pelo dinheiro. Para ele, é uma questão de lealdade, o que foi bem bonitinho de ver.
“Stan Wood o ajuda a dormir à noite.” – Simon
“Um orgasmo também ajuda.” – Zach
Lewis, claro, descobre a farsa (e vejam: não foi Andrew que abriu o bico! Que orgulho!) e dá um ultimato a Simon, obrigando-o a escolher uma das concessionárias. Ele ficará com a Ford, cliente que lhe rende milhões (Tammy e seus pugs agradecem!), ou com Pete Hadary, cliente pequeno que só lhe traz prejuízos? Simon se vê sem escolha e, com o coração na mão, comunica a Pete que não pode mais manter a conta de sua concessionária. Simon se martirizando e a referência genial à Ike Turner foram bem propícias – “ninguém lembra de suas habilidades musicais”. A cultura pop mais uma vez marcando presença em The Crazy Ones.
Simon fica tão arrasado que resolve ajudar o amigo a vender todos os 53 carros da concessionária para que ele possa se aposentar e se mudar para a Flórida. Para isso, convoca Andrew, Zach e Lauren, que aderem à causae literalmente vestem a camisa de Pete. Andrew, inclusive, solta a frase mais sensacional do episódio nesse momento:
“Somos publicitários. Vendemos qualquer coisa. Estamos a um cafetão de nos tornarmos prostitutas.”
E não é que ele tinha razão? Com a ajuda do Mr. Finger, que foi chantageado pelo Andrew por causa de sua canalhice com Sydney, nossos publicitários conseguem vender (quase) todos os 53 carros.
“Preciso que sobre pelo menos um carro para parecer real quando eu incendiar o local para receber o dinheiro do seguro.” – Pete
“Você é um bom homem, Pete.” – Simon
Ri demais com as “técnicas” de venda de todos, especialmente com Zach e Lauren sensualizando até o último fio de cabelo.
“Você teve um orgasmo emocional, ou um “soulgasm”, se preferir.” – Simon
“Estou feliz por ter sido com alguém como Pete” – Zach
E, nesse espírito de celebração, até mesmo Lewis aparece por lá para comprar um carro na tentativa de conseguir o perdão de Timothy, que descobriu que ele trapaceou na dieta. No fim das contas, esse tal de Gordon Lewis não é um cara tão mau assim. Muito pelo contrário: até que esse grandalhão é bastante generoso.
O carro escolhido? Acho que a imagem vale mais do que mil palavras, não?
Apesar de não ter sido tão engraçado quanto alguns de seus antecessores, “The Stan Wood Account” ainda foi um bom episódio. Foi ótimo finalmente poder conhecer o Lewis da Lewis, Roberts & Roberts, e eu espero que o Brad Garrett faça mais participações na série. O ponto fraco foi mesmo a ausência meio inexplicada – que desculpa esfarrapada! – de Sarah Michelle Gellar na metade final do episódio, o que me fez dar uma nota um pouco mais baixa essa semana.
Para terminar, uma menção honrosa para todos os erros de gravação exibidos no final. O elenco todo (exceto SMG) imitando o boneco de ar da concessionária me fez gargalhar alto.
“Eu estudei em Juilliard!” J
Até a semana que vem!
Jason Ritter está de volta à ‘Parenthood’
18/11/2013, 19:28. Gabi Guimarães
Notícias, Participações Especiais
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Após Us & Them – sua nova série na Fox – ter sua produção drasticamente reduzida após a gravação de apenas seis episódios (cancelamento iminente à vista!), Jason Ritter está de volta à Parenthood como Mark Cyr, o querido professor de inglês e ex-namorado de Sarah (Lauren Graham).
Jason retornará à série da família Braverman apenas para o episódio 19 desta quinta temporada – por enquanto! –, que tem previsão de ir ao ar em 24 de abril de 2014. A única informação divulgada é que, no episódio, Mr. Cyr encontrará por acaso um membro da família Braverman (não necessariamente Sarah).
A última participação do ator em Parenthood foi ainda na season finale da quarta temporada, quando teve seu coração partido por Sarah, que preferiu dar uma chance à seu relacionamento com Hank (Ray Romano).
Um fato curioso é que Us & Them conta também com Alexis Bledel em seu elenco. Alexis é conhecida do grande público por ter interpretado Rory Gilmore em Gilmore Girls, filha de Lorelai, personagem de Lauren Graham.
Com informações do TV Line
The Crazy Ones – Sydney, Australia
13/11/2013, 09:04. Gabi Guimarães
Reviews
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Sydney, Austrália. Sydney Roberts. O que as duas tem em comum? Muito, aparentemente.
O sétimo episódio de The Crazy Ones foi centrado, como o próprio título sugere, não somente em Sydney, a cidade australiana, mas também na nossa protagonista de mesmo nome. Desta vez, os roteiristas optaram por repetir, de certa forma, a fórmula tão bem-sucedida utilizada no episódio anterior, unindo todos os personagens em um mesmo arco. Ou quase isso. Nesta semana, os dois arcos distintos que dividiam o episódio a princípio, se juntaram magicamente – mentira, foi com um empurrãozinho de Simon, Zach e Andrew! – e se transformaram em um único arco. E não é que funcionou?
Já no início vemos Simon, Zach e Andrew em uma teleconferência com o Conselho de Turismo da Austrália, que quer que a Lewis, Roberts & Roberts desenvolva sua nova campanha publicitária com o objetivo de aumentar o turismo no país. Em menos de um minuto, aprendemos três coisas muito importantes: 1- Simon detesta a Austrália com todas as suas forças (e, aparentemente, o motivo desse ódio todo envolve uma sunga, álcool, jogadores de rúgbi, um canguru cinzento e uma mulher aborígene!); 2- O pessoal do Conselho de Turismo daquelas bandas é bastante exigente; 3- Simon também os odeia. Uma combinação explosiva como essa é garantia de confusão!
Enquanto isso, Syd fica bastante desapontada com a publicação de uma entrevista sua na revista Ad Age – especializada no mundo da publicidade – que a chama de “indiferente” e “distante” e, como se isso não fosse suficiente, a reduz a um mero papel coadjuvante na agência: “contraponto perfeito a seu pai gregário”.
Mas eis que aparece Danny Chase (em uma participação especialíssima do cantor Josh Groban), um compositor de jingles com quem Sydney trabalhou nos primórdios de sua carreira na década de 80 (que corte de cabelo era aquele, Syd?), para salvar o dia! Sua paixão platônica por Syd renasce das cinzas quando ele a vê na revista, e ele resolve mandar uma cesta para ela. Com um cd de uma música só. E o que dizer desse cd, meu Deus?
“Sydney, you’re one of a kind
Sydney, you’re so fine”
Música chiclete, no melhor estilo “PRE-PA-RA!”, duvido muito que alguém não passou horas a fio cantarolando esse refrão depois de assistir o episódio. A versão remix (!) e suas pérolas – “Você é mais gostosa do que uma asinha de frango” e “Você faz a dieta de Atkins, mas come como um camelo” – só não me fizeram rir mais do que Zach e Lauren revelando suas estratégias de stalkers veteranos. Da Lauren, já aprendemos a esperar QUALQUER coisa, mas… Até tu, Zach? Google alert!
Andrew aconselha Syd a não responder essa “gente tarada” – ao que Zach e Lauren respondem: “é, às vezes nós paramos” –, mas a moça é boazinha demais para ignorar o rapaz, ainda que ele seja completamente estranho. Danny fica tão feliz com a resposta que liga imediatamente para ela e a convida para o lançamento de seu álbum. Sem querer ferir os sentimentos do rapaz, ela sai pela tangente, mas topa tomar um café com ele. Syd, você realmente tem que aprender a dizer não!
“Ele não sabe que ignorar é o sinal internacional do ‘pare de ligar’? – Sydney
“Mas, para um perseguidor, ignorar é um tipo de preliminar… Notei que sua pergunta era retórica. Desculpe” – Lauren
Após ter inúmeras ligações ignoradas por Syd, Danny não consegue entender a indireta e simplesmente aparece na agência com o almoço (salada de ovo, really?), já que “a vadia tem que comer”! Sydney, enfim, dá um sonoro fora nele.
Enquanto isso, voltando ao drama australiano, Simon se desespera com a insatisfação do Conselho de Turismo à toda e qualquer ideia apresentada, e quer desistir de tudo quando o cliente pede que ele “emburreça” (!!) a campanha, que está “muito sofisticada”.
“If I could bitch-slap a country” – Simon
A partir daí, vemos o Mr. Roberts, Zach e Andrew se desdobrando para simplificar a tal campanha e somos presenteados com uma sequência bastante engraçada, que envolve até mesmo Priscilla. Ela mesma, a Rainha do Deserto! E com direito aos três vestidos de drag queen. O que mais poderíamos querer?
E como nem mesmo ela conseguiu agradar os australianos – “não sabemos quem é ela!” – Simon chuta o pau da barraca e xinga a Austrália, o que o deixa em uma saia justa, pois dessa vez os australianos ouvem tudo!
E foi justamente nesse momento de aperto – como sempre, quando se trata de Simon – que ele teve uma brilhante ideia: usar a música da Sydney. Sydney Roberts, que fique claro! E não é que os australianos adoraram a “simplicidade” daquele refrão estúpido?
“Sydney, you’re one of a kind
Sydney, you’re so fine”
Aparentemente, isso define o espírito único da Austrália. Então tá!
E é aí que vemos os dois arcos se juntarem da maneira mais inesperada possível. Agora, todos da Lewis, Roberts & Roberts estão unidos nesta missão (quase) impossível de convencer Danny – escorraçado por uma Sydney nada gentil, naquilo que foi a “pior coisa que Lauren já viu”. E olha que ela já foi estagiária de japoneses baleeiros! – a vender sua música para eles.
“Então você quer que eu rasteje até o meu perseguidor, que saiu chorando quando o mandei sair da minha vida para sempre, e peça que ele venda a canção?” – Sydney
“Na verdade, a sua ideia é melhor. O que imaginei era bem mais humilhante.” – Simon
Pobre, Sydney! Com o apoio moral de seu pai, Zach, Andrew e Lauren, ela vai ao lançamento do cd de Danny com essa missão suicida. E é aqui que a série realmente funciona melhor: quando reduz o tempo de tela de Robin Williams e dá uma chance para o restante de seu elenco – talentosíssimo, por sinal! – brilhar.
Gargalhei com Andrew se passando pelo namorado da Syd ao mesmo tempo em que flertava com todas as garotas que cruzavam o seu caminho, contando dos bons e velhos tempos de faculdade em que abria os shows de uma banda chamada “Fedor Penetrante”. E o que dizer de Zach? Fangirling o Danny com vontade, cantando e curtindo suas músicas – e merchandising! – com a desculpa de que “são boas músicas para desacelerar depois do treino. Não que eu precise!”.
Syd, enfim, pede desculpas a Danny. Depois de rir muito com o Simon dizendo que tudo era culpa dele, “já que eu casei com uma vaca que só deu maus exemplos”, veio o momento fofo, onde Danny confessa que a música era, na verdade, um agradecimento, já que foi ela quem o incentivou a seguir uma carreira na música e convenceu-o que o mundo era feito de muito mais do que jingles. Syd, claro, se sente o último dos seres humanos, e ainda tem que ouvir a nova música de Danny, em uma vingancinha besta, porém cômica.
“Sydney é como o cara que partiu o coração da Adele” – Simon
E então, para resolver a questão de uma vez por todas, Simon vai até o camarim/banheiro de Danny (e Roland!) para ter uma conversa de homem para homem com ele. Bastou um discurso bem meia-boca do tipo “ela partiu o seu coração e você se tornou um artista” para que ele cedesse. Ou quase isso.
Convencido por Simon de que Sydney é como “o cara que partiu o coração da Adele”, Danny concorda em vender sua excêntrica love song para a agência sob uma condição: Sydney tem que concordar em partir o seu coração de vez em quando para, vocês sabem, manter sua inspiração em dia e transformá-lo num artista melhor.
Depois da tempestade, tudo está tranquilo para o pessoal da agência. Exceto para Sydney, que continua se punindo por ter sido tão grossa com Danny. E, para salvar o dia, Simon traz à tona um pedacinho de sua história, permitindo que o público também veja um lado mais humano do personagem. Afinal de contas, por que ele odeia tanto a Austrália?
Ele confessa: a Austrália lhe custou tudo, inclusive sua casa e seu casamento. Quem diria? Simon lembra da festa de aniversário surpresa que Syd havia lhe preparado após sua viagem, e que ele perdeu por estar bêbado demais. “Perdi tudo, menos você”, ele confessa. Syd, afinal, foi a única que não o julgou e ficou do seu lado, mudando a vida de seu pai, mesmo sem saber. Quem diria que Simon parou de beber por causa dela? É, Syd, não se preocupe: você é uma pessoa bastante generosa…
Aquele final foi a cereja do bolo! Antes de voltar para casa, Simon quer resolver mais um assunto com Danny: seu ódio pela Austrália em mais uma música genial. Mas… Foi na Nova Zelândia! E agora?
Apesar de não ter sido tão sensacional quanto o seu antecessor, Sydney, Australia merece quase a nota máxima, pois soube repetir uma fórmula que tem dado muito certo até aqui: além de reunir toda a equipe em um único arco – na medida do possível –, diminuiu o tempo de tela de Robin Williams, utilizando-o sabiamente, e permitindo, assim, que os demais personagens também tenham seu espaço para brilhar.
Até a semana que vem!
PS: Menção honrosa para aquele que foi, de longe, o diálogo mais engraçado de todo o episódio!
“Danny will sell us the song, if Sydney blows him off every now and then.” – Simon
“Phew! I thought this was going in another direction!” – Zach
The Crazy Ones – Hugging the Now
08/11/2013, 08:30. Gabi Guimarães
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Hugging the Now, o sexto episódio de The Crazy Ones, foi perfeito em todos os sentidos. Engraçado e terno ao mesmo tempo, abusou dos pontos fortes da turma da Roberts & Roberts, e é mais do que merecedor da nota máxima, provando com louvor, enfim, a que a série veio.
A primeira mudança significativa foi que, pela primeira vez desde a estreia da série, não tivemos um episódio dividido em dois arcos, separando seus personagens: todo o elenco trabalhou junto no desenrolar do episódio, e – meu Deus! – como isso funcionou bem! Até mesmo Robin Williams estava na medida certa, com um tempo significativamente menor de tela, o que evitou as suas já exaustivamente discutidas atuações caricatas, trejeitos e exageros.
“Coloque pimenta no piu-piu do vovô.” – Simon
Já nos primeiros minutos fomos presenteados com toda a equipe da Roberts & Roberts reunida na agência, tentando – com a inestimável ajuda de um coral gospel (!) – vender sua campanha para o Paratis, uma pilulazinha verde para disfunção erétil. Ou seja: uma versão genérica – e verde – do Viagra. E desta vez, as piadinhas de cunho sexual também foram certeiras e sem qualquer resquício de vergonha alheia. Todos os personagens foram utilizados de maneira inteligente, e o resultado foi engraçadíssimo. Sydney apresentou a campanha, enquanto Simon se passou pelo “homem branco de 60 anos com problemas na cama”. Ri alto com aquela combinação bizarríssima do Andrew lendo os efeitos colaterais e contraindicações da medicação – “em caso de ereção superior a 4 horas, procure um médico” –, enquanto Simon e o coral interagiam em diálogos/versos completamente nonsense sobre o assunto – “Dê um tempo à garota!”.
Em seguida, ficamos sabendo que Simon foi, mais uma vez, indicado ao “Impact Award”, que premia os publicitários mais criativos do ano. Gargalhei com Simon treinando seu “discurso da vitória” e agradecendo os “mineiros chilenos e o marido de Hilary Swank”.
“Você não é só uma assistente. Você é uma mulher forte e poderosa, que fez uma garota se borrar.” – Simon
Concordo, Simon. A cena com Lauren não ficou atrás, e a personagem mostrou novamente sua faceta meio psicopata (quem não lembra de seus poemas assustadores?). Aparentemente, Lauren tem planos de envenenar Simon e se aproveitar do momento de luto e instabilidade emocional de Sydney para tomar as rédeas da agência. Uau.
Mas nem só de loucuras vive a nossa querida assistente. Em um raro momento sério de Simon, em que ele se sente velho, ultrapassado, e decide que quer ganhar o prêmio para se sentir relevante e parte do presente, Lauren dá uma brilhante ideia ao publicitário, sugerindo que ele faça o que sabe fazer de melhor para conquistar este objetivo: uma campanha pelo prêmio. Sua ideia de transformar Simon em um super-herói, mostrando os nomes de todos os seus clientes foi nada menos que genial. Será que agora Lauren conseguirá mais espaço na série? O cargo de assistente está ficando pequeno para ela!
“Se você fosse mulher, eu ficaria muito atraído por você” – Zach
Enquanto isso, Sydney fica visivelmente desconcertada e nostálgica ao descobrir que Josh Hayes, sua paixão platônica nos tempos do colégio, é o principal concorrente de seu pai na corrida pelo prêmio. E eis que no coquetel proporcionado por Simon, eles se reencontram e – vejam só! – o moço fala tudo o que Syd queria ter ouvido há 18 anos, e ela se entrega a um love affair com sua ex-paixão platônica, com direito a maratonas de Bones e elogios rasgados a David Boreanaz (Clara, é você?). Aliás, as inúmeras referências à cultura pop (inclusive – e principalmente! – à Buffy) tem se mostrado um ponto forte da série.
O problema foi Syd ter se deixado envolver demais pelo moço. Apaixonada, ela acabou abrindo para Josh todos os planos e estratégias de seu pai para ganhar o prêmio – e ainda pôs a culpa em uma combinação de 8 horas de Bones com vinho. O resultado? Josh tomou posse de todas elas, arruinando as chances de Simon de conquistá-lo. A raiva foi tanta que Syd não hesitou em ir à agência dele para tirar satisfações em alto e bom som. Em meio às exclamações e aos berros de “você não merece ser o pai do Taylor e da Jayden” e “Bones foi uma mentira?”, quem diria que Sarah Michelle Gellar teria tanto talento para comédia física? Impossível não rir da cena em que ela sai da sala de Josh tropeçando em seus próprios pés, com um dos saltos quebrados.
“Tem algo nesse cara que eu não gosto.” – Andrew
“São seus lábios carnudos ou os olhos sonhadores?” – Lauren
E no meio de toda essa confusão amorosa na vida de Sydney, quem aí não amou ver o Andrew morrendo de ciúmes de Josh? Como disse em outra review, não acho que o casal será desenvolvido tão cedo dentro da série, mas os roteiristas estão nos fazendo torcer por eles em doses homeopáticas. Hamish Linklater, seu lindo! Impossível não torcer pelo seu Andrew.
“O cara do globo pode não ser o Josh, mas eu tenho certeza de que ele está por aí” – Simon
A cena final foi a melhor da série até aqui, e um mimo para todos aqueles que a acompanharam desde o piloto. Toda a equipe reunida em um bar após a derrota de Simon, que percebe, enfim, que tem tudo de que precisa.
E naquele “momento perfeito” – sob o olhar atento e satisfeito de Simon –, Zach, Andrew e Lauren recriam o sonho romântico de Sydney, ao som de “Eternal Flame”, com direito à Andrew no piano, neve e Zach fazendo o príncipe encantado (de cachecol vermelho e tudo!). Só faltou mesmo o cavalo branco. Mas poxa, não podia ser o Andrew dançando de rosto colado com a Syd?
O episódio merece a nota máxima e a certeza de que vale a pena continuar assistindo a série. Que os talentosos roteiristas percebam aquilo que funcionou tão bem e nos proporcionem muito mais episódios como esse!
Até a semana que vem!
PS: “Por que você dormiu com Ernest Borgnine?”
Nashville – It Must Be You
07/11/2013, 10:30. Gabi Guimarães
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Ah, Juliette…
Se na review passada a nossa revolta foi para a Rayna e sua péssima decisão de pedir dinheiro à Lamar para rescindir seu contrato com a Edgehill, neste último episódio toda a nossa frustração certamente foi dirigida à Juliette.
O sexto episódio desta temporada reuniu grande parte de seus personagens no Belle Meade Polo Match, uma partida de polo realizada pelo country club da cidade com toda a pompa e circunstância, e que, como tal, reúne toda a nata da sociedade de Nashville. Deacon e sua namorada Megan, Rayna e Tandy, Luke Wheeler e até mesmo Juliette estavam lá, cada um com sua própria “agenda pessoal”, por assim dizer.
No início do episódio, vemos a Ms. Barnes ser surpreendida por um convite anônimo para a partida de polo. Ela recebe o convite com estranheza, já que, em suas próprias palavras, ela “não pertence àquele lugar”, e muito menos “àquelas pessoas”. Chegando lá, Juliette não demora a entender por que – ou melhor, por quem – foi convidada: Charlie Wentworth. Sim, o ricaço que há alguns episódios contratou a cantora para o aniversário de sua esposa Olivia, tudo para depois terminar na cama… de Juliette (e quem mais seria?)! Receita certa para o desastre.
Não esperava que esse arco simplesmente desaparecesse, mas fiquei surpresa ao constatar que Charlie, aparentemente, não é o vilão nessa história. Ok, trair a esposa continua sendo péssimo e reprovável, mas… como aguentar uma Olivia na vida? Tarefa para poucos, já que a moça mostrou quão fútil e mesquinha é na briga com Charlie. Juliette, claro, estava lá para ouvir tudo e tirar suas próprias conclusões. E Charlie se encanta pela nossa antagonista justamente porque ela devolveu o carro que ele lhe deu de presente, provando, assim, que ela não tem qualquer interesse na sua fortuna. Mas, espera aí… tem certeza de que estamos falando da mesma Juliette?
Ela já nos provou que tem inúmeras qualidades (e defeitos), mas essa personalidade altruísta não combina nada com a Juliette que conhecemos. Ela sabe usar suas máscaras com a experiência de uma veterana e interpretar o personagem perfeito toda vez que sobe ao palco ou aparece em público, além de saber como ninguém manipular quem quer que seja para conseguir o que quer. Os fins justificam os meios, certo? Ela é audaciosa, destemida, mas, sempre na defensiva, também pode ser desnecessariamente cruel e egoísta. Por outro lado, falha miseravelmente em todos os aspectos de sua vida pessoal. Apesar de termos visto em vários momentos da série o quanto a vida dela foi difícil e sofrida, não consigo sentir empatia (quase) nenhuma pela personagem. Fim da digressão.
Sendo assim, é claro que não me surpreendi com as atitudes dela em relação à Charlie. O moço, exemplo clássico do “pobre-menino-rico-preso-num-casamento-sem-amor”, amoleceu seu coração ao mostrar que sim, é uma pessoa simples ao preferir ficar no estábulo com seus empregados entoando canções country e cuidando pessoalmente de seus cavalos (e gente, aqui vale a observação: até o pessoal do estábulo é ridiculamente talentoso nessa série! Ponto para a produção musical!). Juliette sucumbiu ao seu charme e às suas investidas, e mais uma vez foi para a cama com ele. Com o flagra de Olivia, podemos esperar fortes emoções adiante. “Charlivia” acabou (será?), mas alguém duvida que lá vem um “slut shaming” muito público por aí? Além disso, fica claro que este arco está longe de acabar, já que Charlie fez um acordo com Teddy para patrocinar o festival da prefeitura, e pediu que Juliette fosse a garota propaganda do evento. É, Juliette, você realmente deveria ter ouvido o sábio conselho de Rayna!
“Eu sou daqui, mas este não é bem o meu mundo, se é que me entende” – Rayna
Falando nela e em conselhos, vimos uma Rayna incomodada e desconfortável acatar o de Tandy e ir ao Belle Meade para tentar atrair investidores para a Highway 65. Com todos os bens de seu pai bloqueados pela justiça, só resta à nossa protagonista apelar para um evento como este para tentar conseguir a tão desejada ajuda financeira daqueles que, nas palavras de Tandy, tem dinheiro suficiente para investir em arte.
A presença de Tandy, claro, foi vista com maus olhos, e atrapalhou muito mais do que ajudou, já que ela foi o braço direito – e CFO – do pai por mais de quinze anos nas indústrias Wyatt, e muitos dos milionários presentes foram prejudicados ou vítimas das falcatruas de Lamar. Péssima ideia, Rayna. Aliás, se tem uma personagem na série que eu desprezo com todas as minhas forças é a Tandy. Falsa, hipócrita, ela com certeza herdou o mau caráter do pai. Denunciou-o muito mais por uma vingança pessoal do que por estar “fazendo a coisa certa”, e também tem muita culpa no cartório (ou alguém acredita na inocência dela?). A cena em que ela questiona Rayna se ela se sente aliviada por não ter pego o dinheiro do pai é uma prova de seu cinismo. Vê-la tão na defensiva, ofendidíssima por uma suposta “desconfiança” de Rayna – que na verdade só estava agradecendo por sua ajuda – foi a gota d’água.
Por outro lado, tivemos Luke Wheeler. Alguém aí esperava que ele fosse um novo possível interesse amoroso de Rayna? Eu confesso que fui pega de surpresa, mas gostei do que vi. Estou ansiosa para ver o que será desse love affair. Será que tem futuro? Sorte da Scarlett, que saiu no lucro, e, depois da negativa – e chilique! – de Juliette, vai abrir os shows de Luke (só eu pensei que a turnê da Juliette já estava superlotada com shows de abertura de Will e Layla – que, aliás, como Jeff, sumiram nesse episódio?).
E eis que chega a vez de Scarlett brilhar, e Rayna está investindo pesado na carreira da única artista de sua gravadora, buscando construir para ela uma base de fãs sólida antes mesmo do lançamento de seu primeiro álbum. Pensando nisso, a veterana marca uma apresentação da menina no Bluebird, onde ela será assistida pela primeira vez por importantes críticos de música. Passo importante para ela, que, tenho certeza, encantou todos com sua voz delicada! Além disso, vimos Rayna trabalhar duro e suar a camisa tentando encontrar um grande artista que topasse dar uma oportunidade à talentosa novata em sua turnê, mas essa história a gente já sabe como termina (uma dica: não foi com a ajuda de Juliette!). Thank you, Luke!
E aqui, chegamos à parte que eu menos gostei do episódio: o “quadrado” amoroso entre Scarlett, Avery, Gunnar e Zoey. Mas que grande confusão! Não tenho palavras para expressar o quanto eu odiei Avery e Scarlett juntos novamente. Essa coisa deles estarem “orgulhosos” um do outro me soou tão forçada que eu não consegui acreditar. Depois de tudo o que o Avery fez, Scarlett? Really? Acho que o rock-star em formação evoluiu muito desde a primeira temporada, mas ainda precisa comer muito arroz e feijão para alcançar a redenção e o perdão de Scarlett. Trabalhar com a Juliette com certeza foi um passo na direção certa e o ensinou a ser um pouco mais humilde, mas como ele mesmo disse, “prefiro fazer minha própria música a usar algemas de ouro”. Não sei que direção este arco tomará, mas não estou muito ansiosa para ver o que nos aguarda, ainda mais quando Scarlett pede um tempo para “entender o que aconteceu”.
O mesmo vale para Gunnar e Zoey. Toda aquela culpa, o papo de “prezar pela amizade de Scarlett” apenas para soltar um “esqueça tudo o que eu disse” cinco minutos depois, foi extremamente cansativo e, na minha opinião, não funcionou. Melhor mesmo seria se esses quatro se concentrassem apenas na música, não? De Gunnar e Avery só me interessa a inesperada e bem-sucedida parceria musical – e aqui, Zoey também é bem-vinda. Saudade do Gunnar da primeira temporada!
Deacon e Megan também compareceram à partida de polo, mas eu confesso que apesar de estar feliz em vê-lo sair daquele poço de autopiedade e seguir em frente, não me importo muito com o casal. Nosso anti-herói foi ao Belle Meade contra a sua vontade apenas para agradar Megan, e o resultado foi um encontro completamente estranho e cheio de dedos com Rayna e o que parece ser o fortalecimento da relação dele com a namorada, que enfim compreendeu que a cantora faz parte da vida do amado (afinal, ela é uma das únicas que sabem a verdade sobre Maddie!) e que isso não deve ser necessariamente um obstáculo para esta nova relação (mas nós sabemos que será, não é mesmo?). Menção honrosa para o piano de Scarlett, que mais uma vez foi o personagem principal nesta tentativa de Deacon de voltar à música ao compor uma linda nova canção.
Apesar de não ter mantido o ritmo de seus dois antecessores, gostei bastante do episódio e espero que Nashville mantenha a qualidade de seu roteiro daqui pra frente. Nota 4!
Essa semana não teremos Nashville nos EUA em virtude da transmissão do CMA. Mas semana que vem estarei de volta com mais uma review! Até lá!
McKayla Maroney e Richard Schiff farão participação especial em ‘Bones’
04/11/2013, 22:34. Gabi Guimarães
Notícias, Participações Especiais
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A nona temporada de Bones mal começou e a série já prepara duas super participações especiais. Booth e Brennan devem encontrar em breve Richard Schiff e McKayla Maroney. Isso porque o ator e a ginasta vão aparecer em um dos próximos episódios do seriado.
Enquanto Schiff é conhecido do grande público por ter interpretado Toby Ziegler, diretor de Comunicações da Casa Branca em The West Wing, Maroney é uma ginasta americana que se consagrou campeã olímpica por equipes no ano passado em Londres. Mas se engana quem pensa que Maroney virou estrela nos EUA “apenas” por causa de seu ouro olímpico. Na final do salto sobre o cavalo, prova em que era favorita absoluta, McKayla sofreu uma queda, para surpresa e frustração de todos, e apareceu no pódio para receber sua medalha de prata com cara de poucos amigos. Virou meme. Basta digitar no google “McKayla is not impressed” para se deliciar com uma infinidade de memes da garota nas mais inusitadas situações. A popularidade da menina é tanta que até Obama se rendeu à sua careta mais famosa e posou ao lado dela na Casa Branca com sua melhor “not impressed face”.
Esta não será a primeira série em que McKayla faz uma participação especial. Em 2012, a atleta participou de dois episódios de Hart of Dixie e não fez feio. Em Bones, ela será Ellie, amiga e rival de Amanda – filha do Dr. Leon Watters (personagem de Richard Schiff), descrito como “o Dr. Brennan da física” –, vítima de um brutal homicídio. Brennan (Emily Deschanel), reconhecendo muito de si mesma em Watters, aproxima-se dele numa tentativa de ajudá-lo a superar a morte da filha.
Com informações do Zap2it.
The Crazy Ones – She’s So European
30/10/2013, 10:39. Gabi Guimarães
Reviews
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“Vá arranjar uma garotinha, Simon.” – Sydney
Sexo. Este foi o tema dominante do quinto episódio de The Crazy Ones. As referências sexuais não são exatamente uma novidade na série, muito pelo contrário. Até agora, vimos uma infinidade delas sendo exploradas – sem muito sucesso, é verdade, e com direito a alguns momentos meio “vergonha alheia” –, mas esta certamente foi a primeira vez que um episódio foi praticamente dominado pelo tema. E, ao contrário de seus antecessores, neste caso elas até que funcionaram bem.
Mais uma vez, o episódio foi dividido em dois arcos bem diferentes: o primeiro deles – e também o principal – envolvia Simon, Sydney e Zach desdobrando-se para desenvolver um novo site de encontro para idosos (genial!) para sua cliente/amiga/amante (não necessariamente nessa ordem!) Helena, uma britânica bem saidinha, ousada e tão, mas tão… Europeia! O outro arco foi todo de Andrew, que – com a ajuda sempre inestimável de Lauren – tentava sair da sombra de Simon ao assumir o comando de uma campanha de perfume masculino. Pena que, para isso, ele precisava domar um locutor estrela e seu ego monstruoso.
“Adoro ouvir o meu pai falando sobre sua vida sexual. O que seria desconfortável nisso?” – Sydney.
Eis que logo nos primeiros minutos somos apresentados à Helena, uma amiga/cliente de Sydney a quem ela admira com um entusiasmo bastante exagerado. Numa tentativa de ser mais como a amiga, Sydney faz de tudo para parecer mais cool e fugir do estereótipo de “americana pudica” – nas palavras de Helena – para se tornar tudo aquilo que não é: mais liberal e… Europeia. O problema é tentar ser totalmente cool quando o assunto em questão é a vida sexual de seu pai. Pobre, Sydney!
“Sean Connery foi o melhor 007 com quem já transei.” – Helena
“Você escolhe seus amantes como eu escolho meus M&Ms.” – Sydney
Sem saber o que fazer com suas noites livres em Chicago, Helena escolhe Zach – e quem mais poderia ser? – para ser seu amante, e em seguida vemos a moça fazer uma detalhada descrição para Sydney sobre a sex face aparentemente “charmosa” e “sonhadora” de seu colega de trabalho. Zach, entretanto, não foi suficiente para apagar o fogo de Helena – o furacão europeu –, e a próxima vítima da moça foi ninguém menos que Simon. Por si só, a situação já seria bastante embaraçosa, não fosse o flagra – que nenhum filho gostaria de dar em seus pais – que Sydney deu nos dois. E, segundo Helena, ao contrário de Zach, Simon é um “gemedor”. Meu Deus! Será que Helena – e a Inglaterra – nunca ouviu falar em “too much information”?
O auge do episódio aconteceu exatamente na disputa entre Zach e Simon por Helena (arruinando, no caminho, todos os filmes favoritos da infância de Sydney). Simon com ódio mortal da “experiência transcendental” de Zach com a moça foi impagável. Na verdade, essa disputa só perdeu para aquela pelo pote de maionese, com direito a show de Robin Williams e James Wolk interpretando suas sex faces. Aliás, a cena (e os erros de gravação!) de Lauren relembrando a antiga sex face de Zach merece uma menção honrosa. Ah Lauren, sempre você!
Com o profissionalismo há muito jogado pela janela, o desconforto tomou conta da agência, e quando Simon, Sydney e Zach resolvem se concentrar apenas no trabalho, vemos o nada discreto incômodo de Sydney com o tal site de encontros para idosos – para o qual Simon sugeriu o elegante nome “Grisalho Lá Embaixo”. Ri alto com as reações dela às sugestões para campanha.
“Estamos assistindo ‘The Walking Dead’?” – Sydney
E falando em Lauren, o outro arco do episódio mostrou Andrew e a assistente precisando tomar a liderança de uma campanha, já que Simon estava envolvido – e como! – com a campanha de Helena. Para isso, Andrew teve que lidar com o Sr. Fred Melamed, um locutor de currículo invejável, cujo ego gigantesco manda lembranças para a mais arrogante das pessoas. E como foi difícil! Andrew – ou seria Mandrew? –, com seu jeito doce, bonzinho, teve enorme dificuldade em se impor diante desse gênio difícil, que fez dele gato e sapato. A primeira experiência com Melamed foi tão traumática que, ao saber que teria uma segunda chance com o locutor, sua reação foi sair pela tangente.
“Serei jurado neste dia. E também terei diarreia.” – Andrew
Mas no fim tudo deu certo, vimos Andrew se impor – com voz grossa e tudo! –, conquistar o respeito de Fred Melamed, e conseguir tirar dele a locução perfeita para a campanha de Musk.
“Eu estava abraçando um menino, e solto agora um homem.” – Fred Melamed
Como não rir dessa cena? Andrew, aos poucos, também vem ganhando seu merecido espaço na série, e acho que a dobradinha com Lauren é receita certa para o sucesso. Espero ansiosamente por mais cenas desses dois!
E, para fechar com chave de ouro esse episódio “sexy”, Melamed e Helena se encontram na saída da Roberts & Roberts e, claro, se tornam amantes quase que instantaneamente. Afinal, quem aí seria capaz de resistir àquela cantada/texto publicitário nonsense na voz arrasadora do locutor? Essa é a pergunta que não quer calar.
Até a semana que vem!
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