Sessão de Terapia – Semana 2

Data/Hora 20/10/2013, 12:42. Autor
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Se você ainda vai ver a maratona, melhor voltar depois. Contém revelações sobre o enredo.

Mais uma semana de trabalho (árduo) para Theo. Mais cinco dias para seus pacientes confrontarem (ou fugirem de) seus fantasmas. Um passo a mais para o espectador se envolver e se identificar com suas histórias. São vivências muito diferentes entre si e ao mesmo tempo têm muito em comum e uma delas é que toda existência tem um ciclo, muitas vezes aquele no qual nós mesmos nos colocamos. Vamos acompanhar quais são os ciclos destes personagens?

Carol, segunda, 16 h
Cliclo: raiva – recusa de ajuda – solidão

carol - sessão de terapia 2 - TS

Carol chega à sessão visivelmente tensa. No meio de uma briga com seu ex-namorado, Tony, a bateria do celular acaba, interrompendo a conversa dos dois. O nervosismo de Carol aumenta não pelo corte abrupto do diálogo em si. O que busca no rapaz é abrigo, conforto e aproximação, já que “se você está com ele, está bem”, uma clara referência à fase em que se encontra: a negação de sua grave doença. Tony é o único além de Theo que sabe da enfermidade da estudante de Arquitetura. O que mais irrita Carol é que seu amor já está com outra pessoa. A vida do ex-namorado segue em frente, enquanto a dela, bem, ela se sente como que com uma sentença de morte nas mãos. Acostumada a ter alguém que “sempre consegue consertar as coisas”, Carol entende que é a única responsável pelas decisões que toma, inclusive se continua a terapia e se vai, finalmente, aceitar o tratamento médico que sua condição exige. Ela e Theo se aproximam em uma questão: assim como Carol acreditava que Tony poderia salvá-la, o terapeuta toma para si a responsabilidade de cuidar dela, evitando que mais um paciente morra por omissão de sua parte.

Otávio, terça, 9 h
Ciclo: apego – pânico – impotência

Mais uma vez, vemos um paciente colocar no outro as respostas que busca para suas próprias questões. Otávio menciona sua preocupação com o retiro espiritual no qual a filha imergiu e divide sua intenção de ir até Goiás para buscá-la. Para o terapeuta, entretanto, este cuidado exagerado reflete a dificuldade de Otávio de desapegar da moça e, consequentemente, do trabalho que está consumindo sua saúde. Para o pai, os longos e-mails que a filha escreve são um “pedido de socorro”. A elaboração desta missão de resgate, observa Theo, ocorre uma semana após de sua crise de pânico. Otávio se recusa a falar sobre o assunto e revela ter tido outro ataque “mil vezes pior” do que o primeiro. Aconteceu quando ele estava parado no engarrafamento, perto de um cemitério. A lembrança de ter perdido o irmão de 23 anos em um acidente de carro o faz refém do presente pelo medo que tem de morrer da mesma forma. Otávio pede a Theo uma solução rápida para seu problema, o que significa tomar um remédio que o permita seguir normalmente com sua vida. Conversar sobre seus problemas? Nem pensar. Theo volta a lembrar ao empresário que o que ele precisa é admitir que não pode ter controle sobre tudo: nem sobre o trabalho, nem sobre a filha e nem sobre o poder da empresa que está fugindo de suas mãos. Mas pelo menos em uma coisa ele tenta demonstrar domínio: é Otávio quem encerra a sessão, lembrando a Theo que o tempo acabou.

Paula, quarta, 11 h
Ciclo: relacionamentos familiares conturbados – culpa – controle

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É muito interessante como as tramas dos pacientes de Theo se interligam, embora não de forma aparente. Assim como Otávio, Paula é pragmática e não reconhece a importância de seu histórico familiar. Quando toma conhecimento de que as chances de engravidar estão diminuindo se vê diante de um dilema que nunca pensou ter. É nesta semana que percebemos como Paula segue o modelo de seu pai. A advogada rejeita comparações com a mãe, que foi embora quando ela tinha 3 anos de idade e a única coisa que fez pela filha foi escolher seu nome. O pai é alvo de toda admiração, respeito e carinho. Seus olhos brilham quando fala dele. Durante a sessão, Paula recebe um telefonema (do pai) e Theo e o público percebem que a relação deles é, na verdade, de controle, uma vez que se sente incapaz de dizer “não” para ele. Até quando engravidou o pai lhe agendou um aborto. De onde vê, não quer ser mais uma mulher a decepcionar o homem que se sacrificou para criá-la. Enquanto Carol delegou a responsabilidade por sua felicidade para o ex-namorado, e Otávio busca aliviar sua insegurança salvando a filha, Paula condiciona sua satisfação ao agrado do pai. Além disso, acusa a nova esposa dele de manipulá-lo, um jogo de poder em lugar de afeto. Paula, a chefe que sente prazer no poder, não é dona nem de suas vontades.

Daniel, quinta, 14h
Ciclo: choro – mãe contar para o pai – briga entre os pais

dani - sessão de terapia 2 - TS

Daniel está no meio do divórcio dos pais. Quer dizer, no meio mesmo: entre as brigas, assuntos mal resolvidos e rancores dos dois. O menino se irrita quando Theo diz que sensibilidade é um tipo de inteligência, pois acostumou-se a se sentir ofendido com palavras. A professora o considera ausente e preguiçoso. Mais tarde o pai se refere a ele (sem que o filho ouça) de bebê chorão. Os colegas de escola, por sua vez, passam um bilhete para toda a turma avisando para chegarem antes de Daniel em uma festa de aniversário se quisessem comer doce e uma professora já o esqueceu em uma sala, onde ele ficou sozinho por quatro horas. A autoestima do menino está tão abalada que ele finge ir ao aniversário, mas fica escondido no jardim e é alvo de uma estranha e cruel brincadeira. Os pais, enquanto esperam a hora de entrar para a sessão, conversam mais amigavelmente e até chegam a flertar. Ana, a mãe, sugere que João, o pai, volte para a casa. Ele recusa a proposta. Em uma última tentativa, ela pede que o faça pelo filho, sem sucesso. Mais uma vez, os dois terminam a sessão brigando sobre quem vai levar Dani para casa e para ele, dormir no apartamento do pai seria admitir que a separação não tem volta. É muito fácil se envolver com sua história e seu jeito direto de falar. Ficamos torcendo para que Theo consiga ajudá-lo a passar por esta fase e que como tudo que chega ao fim, passe pelo luto necessário e siga em frente.

Theo, sessão com Dora, sexta, 17 h
Ciclo: raiva – culpa – responsabilidade pela vida dos outros

O que é mais intrigante nas sessões que Theo tem com Dora, sua terapeuta, é o extremo deboche e ironia que ele utiliza para mascarar seus sentimentos, ou seja, Theo é um ótimo psicanalista, se o paciente não for ele mesmo. Assim como Otávio, Theo quer uma solução imediata para o seu atual problema, no caso o processo que o pai de Breno abriu contra ele. O que pede é um parecer de Dora, como sua analista, afirmando que ele não foi responsável pela morte de ninguém. Mas Dora o conhece, e sabe que pode até escrever algo, e mesmo assim nenhum papel convencerá o próprio Theo de que não pode salvar seus pacientes. A pergunta-chave para Theo é: de que(m) você tem raiva? De Breno, por ele ter cometido suicídio e prejudicado sua carreira e capacidade de discernimento? Dele mesmo, por não ter sido capaz de salvar o policial? Ou da sua mãe? Theo ri do rumo que Dora propõe. Aos poucos sabemos que sua mãe tinha depressão, e o menino cuidava dela como uma frágil boneca de porcelana. O dia mais marcante de sua vida foi um Natal que passou na casa de uma amiga. O menino compartilhou pela primeira vez de momentos felizes em família, ainda que não a dele. Ao voltar, a mãe havia tentado se matar e até hoje sente-se culpado por deixá-la e revolta-se por ela ser, a seu ver, fraca, ao contrário da mãe de Míriam, a “mulher mais forte do mundo”. Para Theo, ela permaneceu feliz (e viva) pelos filhos. Em um momento da conversa, a câmera se afasta de Dora muito lentamente até chegar a Theo, sem cortes. Na hora pareceu estranha uma cena como aquela, mas fez sentido, pois sentimos a distância entre a percepção da verdade por parte dele e seu estado emocional atual.

É como dizem, de perto todos temos problemas, uns mais evidentes do que outros. Theo, pelo menos, aceitou voltar à terapia e viu que colocar a culpa na mãe não era um clichê da Psicanálise, mas uma verdade que ele não havia admitido para si. E cada semana, um véu cai, revelando mais de cada personagem. E, porque não, de nós também.

New Girl – The Box

Data/Hora 18/10/2013, 18:32. Autor
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As coisas andam mesmo diferentes no loft de New Girl. No quinto episódio desta temporada, Schmidt está preocupado em ser uma pessoa bondosa, Winston é o mais sensato do grupo e aquele que restaura a ordem das coisas, Nick torra seu dinheiro em coisas fúteis e a Jess é uma mulher responsável que pensa no futuro, ou seja, ou a terra está girando em sentido anti-horário, ou o inimaginável aconteceu: os personagens de  New Girl estão amadurecendo.

Foi um episódio de gente grande, pontuado pelos já queridos diálogos sem-noção. A história começa com Schmidt se sentindo terrível. A culpa pelo que fez com Cece e Elizabeth faz mal ao rapaz, destrói seu belo rostinho com olheiras, além de fazê-lo chorar ouvindo música tecno. Esses fatos o levam a aconselhar-se com seu rabino que o revela a importância de se pensar nos outros antes de si mesmo.

– Mas eu penso nos outros. Penso no que posso conseguir através deles, no prazer que podem me dar, se eles têm um andar engraçado que eu possa tirar sarro…

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Clássico Schmidt.

Ao sair do encontro com seu mentor espiritual quis o roteirista destino que um ciclista fosse atropelado e ele não desperdiçasse sua chance de salvar a vida de alguém. O peso que sai de suas costas o faz cantar e dançar em plena rua, mas o herói precisa de reconhecimento e  implora para que uma alma caridosa o diga o quão bom ele é. Apenas Winston, como amigo, sem que precisasse pedir, diz que o fato de ter feito algo ruim não o faz uma pessoa ruim. É estranho ver Winston tão lúcido. Entretanto, este lar precisa de alguém  para manter a turma unida e a salvo dos males do mundo. Jess já fez sua parte neste sentido.

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Ah, e por que Nick está torrando seu dinheiro? Logo ele, conhecido por sua mão de vaquice? Seu pai deixou uma herança trazida em um saco de papel, que ele acreditou conter uma mão, dado o passado de golpista do falecido. Eram, na verdade oito mil dólares, os quais Nick começa a gastar como se não houvesse amanhã. O barman deixa o restante em uma caixa que Jess descobre estar cheia de contas vencidas.

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– É onde guardo toda porcaria com a qual não estou a fim de lidar.

Por isso o pessoal de New Girl parece mais adulto. Não entulham mais as coisas que preferem ignorar. Abrir a caixa é crescer e lidar com a parte chata de ser maduro.

Ao tentar convencer Nick de que precisa pagar suas contas Jess acaba brigando com ele, encontrando, ao final, uma forma de ser um pouquinho mais como o namorado, que por sua vez, passa a compreender a intenção da amada.

Não foi um episódio especialmente engraçado, mas Jess, Nick, Schmidt e Winston (que passa o tempo todo tentando receber o dinheiro que Nick lhe deve, sem precisar pedir) mantêm sua essência, e continuam se metendo na vida um do outro.

Particularmente, sinto falta das múltiplas gargalhadas que a série me proporcionava. E claro, dos mini-flashbacks.

Você está acompanhando a terceira temporada de New Girl? O que está achando?

Sessão de Terapia – Semana 1

Data/Hora 12/10/2013, 14:07. Autor
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Quem nunca assistiu à Sessão de Terapia talvez já deve ter se perguntado: “por que eu assistiria uma série em que nada acontece além de uma conversa entre um terapeuta e uma pessoa que o paga para ouvir os seus problemas?”

A série é um fenômeno mundial. Originalmente criada em Israel por Hagai Levi, já ganhou adaptações em 30 países. Até a HBO fez uma versão para o público estadunidense em 2008, com Gabriel Byrne (do filme Stigmata) interpretando o competente- porém intenso – psicoterapeuta. Por lá a série teve três temporadas. Para uma história que se passa quase que totalmente em apenas um lugar (o consultório-casa de Theo) o texto, a direção e o elenco, precisam ser muito bons. O fato de a duração do episódio ser no tempo real da sessão também contribui para um maior envolvimento.

O que fascina as audiências de todo mundo é que apesar de as tramas serem adaptadas para a cultura de cada país, elas permanecem essencialmente fieis ao seu original. A distância inicial entre a poltrona de Theo (o terapeuta, Zécarlos Machado) e o sofá onde se sentam seus pacientes torna-se menor a cada sessão, as questões ali tratadas são universais e em pelo menos um conflito a gente se vê um pouquinho.

Para quem estava aguardando ansiosamente a segunda temporada (dedicada ao ator Cláudio Cavalcanti, morto semana passada), os personagens já foram apresentados. Em comum são pessoas que nunca cogitaram fazer terapia levadas por algum evento extraordinário até aquele endereço. Todos resistem em falar o que realmente lhes perturba, porém Theo tem seus meios de conduzi-los às suas vozes interiores.

Theo abriu a porta e convidou seus pacientes a entrar. Vamos conhecê-los?

carol sessão de terapia - TS

Paciente das segundas-feiras: Carol, 23 anos, estudante de Arquitetura.
Frase:O que eu quero saber é se as pessoas te procuram para contar de coisas pesadas”.

Carol (Bianca Comparato, ex-A menina sem qualidades, da ex-MTV) começa a sessão contando sobre seu irmão, que está depressivo. A escalada de seu nervosismo, entretanto, é cada vez mais evidente. Vendo que não tem como escapar, ela propõe o questionamento acima. Mas o que ela tem pra contar é tão pesado que não consegue dizer: escreve em um pedaço de papel para o Theo ler. E, sim, é pesado, porém o psicólogo conduz a conversa calmamente para que Carol enfim, admita a verdade. É como se contar seu problema para alguém o tornasse definitivo. E foi por isso que chegou ali, ninguém sabia (com exceção de um garçom aleatório para quem contou em uma mesa de bar). Carol olha para uma ampulheta que indica que seu tempo está acabando, muda de assunto e se volta para os deveres mundanos, no caso, a entrega de sua monografia. Será que Theo a convenceu de que precisa da ajuda?

claudio cavalcanti sessão de terapia - TS

Paciente das terças-feiras: Otávio, presidente de empresa, à qual dedicou 40 anos de sua vida.
Frase: “No meu mundo fazer terapia é sinal de fraqueza.”

Talvez este tenha sido o episódio mais emocionante da semana. Isso porque quando Theo abre a porta, vemos Otávio (Cláudio Cavalcanti). O empresário sempre foi forte – pois assim têm que ser os líderes – porém ficou doente, foi a médicos, fez inúmeros exames e durante uma reunião teve um colapso. Este homem poderoso, então, senta-se no sofá e o assunto da morte e todas estas coisas que devem passar pela cabeça de quem acredita estar perto dela vêm à tona, o que torna a conversa particularmente arrepiante ao lembrarmos que o ator que deu vida a este personagem tão brilhantemente (sem exagero) não está mais entre nós. Otávio fala com especial destaque de uma filha que escreve longos e-mails falando sobre como se sente. Será ela o lado que o pai, de tanto reprimir, o deixou enfermo? É um personagem muito, muito rico e o objetivo de Theo é levá-lo a entender que o medo da morte não é nada mais do que temor de perder o controle que ilusoriamente pensamos ter sobre a própria vida. Chega logo, terça-feira!

paula sessão de terapia - TS

Paciente das quartas-feiras: Paula, 41 anos, advogada
Frase: “O pessoal do escritório diz que tenho que ser menos pessoa jurídica e mais pessoa física.”

Paula se expressa claramente, tem argumentos lógicos e convincentes para tudo e pela sua atitude não deve ser nada fácil estar contra ela em um tribunal. A princípio, sua personalidade forte causa certa antipatia, uma vez que julgamos as pessoas pelo que parecem, ou nos sentimos ameaçadas por elas. A explicação que dá quando perguntada sobre o motivo de estar ali é “Porque meu óvulos estão ficando velhos”. Ou seja, ela se casou com um homem que já tinha filhos (decisão racional) e achou que não se precisaria se preocupar com maternidade, até ouvir a sentença de que seu relógio biológico está rodando. Paula acredita que se não conseguir engravidar é por incompetência sua. E ela chega ao consultório de Theo assim, uma mulher que gosta de mostrar o poder que tem e que, com a habilidade de Theo, expõe seu lado feminino o quala vida profissional desencorajou a desenvolver. Paula já terminou sua primeira sessão muito mais “pessoa física” do que quando entrou. Será que conseguirá lidar com isso? Detalhe: Adriana Lessa, excelente!

dani sessão de terapia - TS

Paciente das quintas-feiras: Daniel, 10 anos
Frase: “ A vida é uma guerra.”

Vinda de um garoto adolescente, acostumado a bater em mulheres e dar tiros em jogos de videogame sua fala poderia passar desapercebida pelos mais distraídos. O que assusta é que ele (Derick Lecouflé) aprendeu este conceito com pai, que está em processo de separação da mãe. O casal foi atendido na temporada passada por Theo, porém a terapia os levou à admissão de que não havia mais nada que pudesse ser feito para salvar o casamento. Dani é impaciente. Ele não gosta da casa do pai, pois as regras são claras e há uma evidente pressão para o garoto emagrecer. A mãe, por outro lado, faz as vontades dele e é superprotetora. Durante a sessão, Theo tenta saber o que incomoda Dani e não o deixa dormir, enfatizando que os pais nunca vão saber o que ele contar. Há um encontro do casal no consultório e percebemos logo o que tira o sono de Daniel. Ele é invisível. Está ali, porém seus pais brigam, falam sobre ele na terceira pessoa, e em nenhum momento o envolvem na conversa. Será que Theo conseguirá fazer Dani se abrir? E seus pais? Vão perceber o mal que estão fazendo pra ele?

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Paciente das sextas-feiras: Theo
Consulta com: Dora (Selma Egrei)
Frase de Dora para Theo: “Quem é esta figura que você quer salvar?”

Fazer com que as pessoas mergulhem em suas verdades mais profundas (e reprimidas) pode tomar um rumo inesperado. Nesta primeira semana, um personagem volta para atormentar o terapeuta: o pai de Breno, policial e ex-paciente morto na temporada passada. Antônio (Norival Rizzo) o comunica que vai processá-lo e fazer de tudo para que perca sua licença, afinal colocar a culpa no outro é sempre mais fácil, não?  Theo terá que lidar com a culpa de ter se envolvido demais na vida de seus pacientes antigos (Júlia e Breno),  e em como os problemas passados estão interferindo no exercício de sua profissão. O próprio espaço em que mora serve de consultório e é uma representação de como é difícil para ele, mesmo com toda sua experiência e profissionalismo, separar o pessoal do profissional. Vamos ver se Theo aguenta tanta pressão.

 

Se você ainda não assistiu a Sessão de Terapia, tem maratona hoje (12) e amanhã (13), dos cinco primeiros episódios, no canal GNT a partir de 21:30h e 18:45h, respectivamente. Tomei cuidado para não entregar o ouro todo para que você que ainda não assistiu desfrute do prazer da descoberta de cada personagem. Mesmo se não viu a primeira temporada, dá uma olhadinha e confira porque a série está causando tanto alvoroço.

Observação final: fala-se muito do Selton Mello como diretor da série, e seu trabalho por trás das câmeras é feito com muita sensibilidade. Os ângulos, os objetos de cena que são mostrados, a direção de atores e o texto, sob o comando de Jaqueline Vargas, tudo feito em um padrão que deveria ser mais frequente em produções nacionais.

Deixe seu comentário. Afinal aqui no TeleSéries você não precisa marcar hora para abrir seu coração.

New Girl – The Captain

Data/Hora 09/10/2013, 22:34. Autor
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A terceira temporada de New Girl chegou ao quarto episódio e nele  Jess e Nick completam um mês de namoro. Ambos estão naquela fase do relacionamento em que tudo é sensacional, ficam jogando sua felicidade na cara alheia e nada os abala. Em resumo:

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Após ser obrigado a admitir que estava namorando Cece e Elizabeth ao mesmo tempo, Schmidt ameaçou fazer a vida do novo casal um inferno. E já no final do episódio passado ele começou a plantar a semente do mal nas mentes dos colegas, que acabaram confessando suas esquisitices um para outro.

Agora, sua dor de cotovelo chega a outro nível. Schmidt está tão confiante que acredita poder romper até mesmo o casamento real de Kate e William. Além de sarcasticamente oferecer um bolo para comemorar o pouco tempo de relacionamento de Jess e Nick, enche a cabeça do amigo de ideias e diz a Jess que o rapaz gosta de praticar algo muito estranho entre quatro paredes, o que ele “carinhosamente” chama de “O capitão”.

Winston, para variar, está sem ninguém para oferecer todo seu afeto. A não ser que consideremos Fergurson, o gatinho que ele adotou. Antes de levar o animal para ser castrado, resolve providenciar para ele uma louca noite de amor, e encontra uma fêmea perfeita para isso. Ele fica tão empolgado com a ideia que nem percebe que outra gata está doida para ficar com ele. Ao se aproximar de uma bela mulher na pet shop, Winston só tem olhos para Fatty, a pequena felina que a moça segura. Achando que ele está apenas usando os seus bichinhos de estimação para se aproximar, ela aceita ir à sua casa, sem saber que Winston quer mesmo é que seu gato tenha uma despedida de solteiro.

De volta à casa, após a nada motivadora conversa com Schmidt, Nick não consegue se concentrar na hora de ficar com Jess e na tentativa de animá-lo, ela tenta de tudo, até usar uma fantasia. De Papai Smurf. Gente, é a Jess, normal, né?

Embora o liquidificador não nos permita ouvir as atrocidades que Schmidt inventa sobre o gosto duvidoso de Nick (em uma das melhores cenas do episódio, apesar de o ciumento amigo estar agindo como um psicopata) sabemos que é algo tão estranho que Jess depois descreve “como um ato que não é apenas depreciativo para as mulheres, mas para toda a humanidade”.

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A questão central, entretanto é bem mais simples: ela quer falar o que está sentindo, saber o que o amado está pensando, discutir a relação, enquanto ele não se expressa e tem crises de pânico quando confrontado (quem nunca passou por isso que atire o primeiro livro de autoajuda). Jess tanto insiste para Nick se abrir sobre o que sente, que ele acaba falando: e sem parar. Winston, após se dar conta que perdeu a oportunidade de ficar com uma mulher que estava a fim dele (e não do seu gato), diz uma das coisas mais sensatas da história de New Girl, e olha que é do Winston que estamos falando.

Não é possível que eu, que tenho um bordel de gatos no meu quarto, seja a única pessoa normal desta casa.

Conclusões:

– Schmidt tem um lado vilão assustador. Medo do Schmidt.

– Há salvação para Winston, afinal de contas.

– E por falar em expressar os sentimentos, confesso que esta semana tive de usar de boa vontade depois das impressões do último episódio. New Girl é uma comédia divertida, sem dúvida, porém tem oscilado muito na qualidade entre um episódio e outro. Os diálogos rápidos e sem noção, as circunstâncias que unem este grupo de indivíduos tão distintos, os mini-flashbacks,e o carisma dos protagonistas são fatores que me fazem querer continuar assistindo. Mas a versão psicótica de Schmidt – embora engraçada –  foi meio arriscada.

E vamos ver o que a próxima semana nos reserva. E você? Assistiu The Capitain? O que achou?

Walter White, de ‘Breaking Bad’, ganha homenagem inusitada em jornal de Albuquerque

Data/Hora 07/10/2013, 11:04. Autor
Categorias Notícias


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Esse texto contém spoilers!

Se você ainda não viu o final de Breaking Bad, melhor deixar esta leitura para depois.

O episódio final de Breaking Bad, exibido há pouco mais de uma semana, deixou saudades nos fãs e em Albuquerque, cidade do Novo México que ganhou visibilidade no mundo inteiro, graças à história do ex-professor de Química que se tornou um dos mais temidos chefes do tráfico dos Estados Unidos.

Para lidar com o luto pela morte de Walter White/Heinsenberg (e pelo fim da série), um grupo de fãs da região publicou um obituário do personagem interpretado por Bryan Cranston. A homenagem ao homem que “colocou” Albuquerque no mapa foi publicada em um jornal local, reproduzido a seguir:

Homenagem Walter White
“WHITE, WALTER também conhecido como “Heinsenberg”, 52, natural de Albuquerque, morreu domingo após uma longa batalha contra um câncer de pulmão, e por um ferimento de bala. Cofundador da empresa Gray Matter, White era pesquisador, lecionou Química no ensino médio e, mais tarde, criou um império de fabricação de metanfetamina. Ele deixou esposa, Skyler Lambert; filho, Walter “Flynn” Júnior; e filha Holly. Um funeral privado foi realizado por sua família. No lugar de flores, doações podem ser feitas a uma entidade de prevenção ao vício em drogas de sua escolha. Sentiremos muito sua falta”.

O responsável pela publicação é David Layman, curiosamente, professor de Ciências com um aluno chamado Jesse. Além de fotos de Walter White/Heisenberg espalhadas por sua sala o fã adotou o mesmo visual do personagem.

Albuquerque lamenta por Walter White . E seus fãs, em diferentes partes do globo, também sentirão a sua falta.

Com informações de Huffington Post.

Primeiras Impressões – Super Fun Night

Data/Hora 04/10/2013, 10:11. Autor
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A Fall Season 2013 continua sua maratona de estreias. Esta semana foi ao ar Super Fun Night, nova série que a rede ABC de televisão – espertamente – programou para começar logo após a multipremiada Modern Family, ganhadora dos Emmys de melhor série de comédia desde 2010. Com a estratégia, a história de Kimmie e suas amigas garantiu o primeiro lugar de audiência na última quarta-feira (02) entre espectadores na faixa de 18 a 49 anos.

Inicialmente, a comédia iria ao ar pelo canal CBS, e precisou ser refilmada para adaptar-se à casa nova. Super Fun Night é mais uma série a apresentar o estilo “câmera única” e o episódio exibido na estreia, Anything for Love, originalmente, seria o segundo episódio. Tantas mudanças já suscitam rumores sobre o futuro incerto da produção. Vale lembrar que SFN conta com um nome de peso, o do popular comediante e apresentador  Conan O’Brien, e a assinatura (literalmente) de Rebel Wilson, que é intérprete da protagonista, além de produtora e roteirista.

Wilson é um rosto familiar para quem gosta de filmes cômicos. Esteve, por exemplo, em Operação madrinha de casamentoSuper Fun Night parece mesmo ser a cara da atriz, e tem identidade própria, embora o vídeo promocional com música do Queen lembre Glee e as primeiras cenas do episódio tragam semelhanças com Bridget Jones, aquela que tinha um diário e muitos momentos embaraçosos para contar.

 

A história começa com Kimmie (Wilson) fazendo um videolog sobre sua vida. Conhecemos sua rotina no escritório de Advocacia, onde foi recém-promovida. Conhecemos, ainda, o filho de seu chefe, Richard (Kevin Bishop), com quem mantém uma relação de afinidade meio indefinida; e sua antagonista, a mais nova advogada da empresa, Kendall, mulher decidida, bem-sucedida e que deseja ser a melhor em tudo o que faz, o oposto de como Kimmie se sente. É o velho confronto líder de torcida popular x nerd hostilizada reencenada no mundo adulto.

Aliás, este é o fantasma que persegue Kimmie e suas amigas: o passado mal resolvido de “loser” (perdedora) e o desafio de quebrar o padrão. Para agitar a sua rotina, ela, ao lado de Marika  (Lauren Ash) e Helen-Alice (Liza Lapira, veterana em séries, com papéis fixos em NCIS e Dexter), escrevem ideias para uma “noite super divertida” em pedaços de papel que serão tirados a cada semana, de modo que sempre terão algo diferente e ousado para fazer. A primeira noite, entretanto, é em um piano bar. As garotas preferem começar a curtição em lugares menos propensos à vergonha alheia. Mesmo assim, neste dia, Kimmie terá de enfrentar seu medo de se apresentar em público, um dos muitos obstáculos que a impedem de progredir e se relacionar com as outras pessoas.

O estilo de humor de Super Fun Night é justamente brincar com a tênue fronteira entre o engraçado e o ridículo. É um gênero que ao contrário da época do repertório musical do episódio, os anos 80, não é feito de alunos populares. No século XXI, a indústria do entretenimento descobriu que o nerd/deslocado/incompreendido sem talento algum para socializar é o personagem da vez. Rir de suas tentativas desastradas para ser notado, ou passar sem ser percebido. De sua falta de sutileza e objetividade quando trata de assuntos românticos. E, principalmente, rir da sua figura adoravelmente constrangedora.

Super Fun Night parece ter potencial para permanecer na televisão. As piadas soam forçadas, mas os personagens vão conquistando seu lugar aos poucos, e, no final, até conseguimos simpatizar com os eles. As opiniões dos espectadores e críticos estão bem divididas. Até escrever este texto foi difícil, já que o roteiro e a execução ora agradam, ora perdem a mão.  Rebel Wilson facilita um pouco o processo de empatia, o que pode determinar a permanência da série na grade da ABC. Mas seria o suficiente? E o público brasileiro vai gostar das piadas embaladas em números musicais extravagantes e cantores caricatos? É o que descobriremos no dia 14 de outubro, quando Super Fun Night estrear por aqui, pelo canal Warner. 

New Girl – Double Date

Data/Hora 03/10/2013, 13:19. Autor
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O grande dia de Schmidt chegou.

Ao perceber que havia perdido Cece, Schmidt fez a fila andar. Ou melhor, voltou no tempo para reencontrar sua namorada da universidade, Elizabeth. O problema foi que o rapaz, acreditando estar fazendo um favor para a modelo, sabotou seu casamento e se viu pressionado por ambas a fazer sua escolha.

Schmidt optou por ficar com as duas. E por algum tempo acompanhamos suas manobras para evitar que uma soubesse da outra. Claro que esta história não poderia ir muito longe e seu fim acabaria machucando alguém. No terceiro episódio da temporada, Double Date, Schmidt finalmente é descoberto e precisa encarar a verdade.

Tudo começa quando Jess tem a ideia de sair com o novo casal -Schmidt e Cece – e seu namorado, Nick. Sem ter como escapar e despertando a desconfiança de todos com seu desespero nada discreto, é neste episódio que Schmidt terá, realmente, que tomar um decisão e fazer algo para consertar toda a confusão que sua indecisão causou.

Enquanto isso, Nick acaba se envolvendo no assunto e faz de tudo para que Jess não descubra verdade sobre o triângulo amoroso do amigo. Em vão. O que seria apenas um jantar entre dois casais de amigos (e Winston) torna-se um desconcertante acerto de contas agravado pela mentira adicional que Schmidt conta a Cece em uma última tentativa de se salvar.

Jess, defendendo os interesses da melhor amiga, quer confrontar Schmidt, que conta mais uma mentira para Cece, que acaba acreditando que o traidor da história é Nick.

A conclusão desta história que, vamos combinar, já estava ficando longa demais, teve até torta na cara.

E após todo esse rolo, o namorador ainda coloca a culpa em Nick e Jess e joga um veneninho para abalar a relação dos dois.

Winston, para variar, está como um apêndice na história. Responsável por guardar os lugares do badalado restaurante onde o encontro foi combinado age de maneira quase que psicopata para reservar os assentos dos amigos.

Neste terceiro episódio – que seria apenas um encontro duplo entre amigos – observamos algo interessante. Quando a história tende para uma situação mirabolante, a exemplo do que aconteceu em All In, os personagens parecem perder as características que os tornaram tão queridos entre os fãs da série. Até Schmidt, mulherengo assumido, tem a simpatia do público. Neste episódio, porém, provocou raiva a imaturidade de suas atitudes. Nem Jess e Nick se salvaram. Apenas no diálogo final, quando decidem contar um para o outro suas esquisitices (Jess tem medo de…peras?) para que nenhum segredo os separe, voltamos a reconhecê-los, ainda que muito rapidamente. Winston está solto, sem trama própria. O episódio como um todo não foi tão engraçado, bem diferente do anterior.

Por enquanto, New Girl ainda está oscilando na qualidade da narrativa e da exploração dos personagens. Será que Jess, Nick, Winston e Schmidt voltarão a ser quem são?

É o que descobriremos na semana que vem!

Atriz de ‘Body of Proof’ diz que emissora poderá se arrepender sobre cancelamento

Data/Hora 02/10/2013, 21:01. Autor
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Após três temporadas a rede de televisão ABC cancelou a série Body of Proof. A história de Megan Hunt, médica legista cuja habilidade é interpretar os sinais deixados nos corpos das vítimas  enquanto luta para se relacionar bem com os vivos, deu lugar à nova série Lucky 7.

Segundo a atriz Dana Delany (Megan Hunt), a emissora poderá se arrepender de sua decisão. “Eu acredito que tivemos três temporadas fortes”, defende, “apenas gostaria de dizer que a série que nos substituiu alcançou metade dos telespectadores que nós tínhamos”.

A series finale de Body of Proof obteve 1.3 no índice de audiência em maio deste ano, o que significam 7,6 milhões de espectadores entre 18 e 49 anos. Já Lucky 7, uma das apostas da fall season 2013,  obteve em sua estreia, no último dia 24 de setembro, uma audiência de 4,6 milhões de pessoas.

Segundo a atriz, a série estava indo bem e teria fôlego para mais episódios. “Eles provavelmente se arrependerão”, afirmou, acrescentando que está feliz com o período de férias que ganhou. Houve especulações sobre outra emissora ter interesse em manter a produção, porém nada foi oficializado.

Será que Lucky 7 terá a audiência que Body of Proof não conseguiu em três temporadas? Dê sua opinião sobre esta troca.

Com informações do Huffington Post

Ator de ‘CSI:NY’ participará da quinta temporada de ‘Justified’

Data/Hora 02/10/2013, 20:24. Autor
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Após deixar CSY:NY, cancelada este ano em sua noa temporada, o intérprete do técnico de laboratório Adam Ross, A. J Buckey, participará da quinta temporada de Justified. O ator viverá um “sociopata romântico” na nova temporada do drama do canal FX.

Na pele de Danny Crowe, ele será mais um membro da família, ao lado de Dewey, a ter “vocação” para o crime. O ator se junta aos também confirmados na nova temporada da série, Michael Rapaport e Alicia Witt.

Prepare-se porque vem perigo por aí!

Com informações do TV Line

‘Breaking Bad’ ganha homenagem feita com lego

Data/Hora 01/10/2013, 15:45. Autor
Categorias Notícias


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A série Breaking Bad acabou, mas ainda está dando o que falar. E pelo visto vai continuar a ser um dos assuntos mais comentados da rede por um bom tempo. A história do ex-professor de Química que conquistou fãs em todo mundo ganhou uma criativa homenagem de um de seus seguidores, Andy Bauch, programador de software de dia, e artista “clandestino” nas horas vagas. Como o protagonista nerd Walter White/gênio do crime Heinsemberg, Andy divide seu tempo em atividades completamente distintas uma da outra.

Bauch fez um retrato “daquele que bate à porta” inteiramente feito de lego. Foram utilizadas duas mil peças para construir o quadro, inspirado na imagem que se tornou ícone pop e símbolo da primeira campanha de Barack Obama.

O dado mais curioso é que Andy, que faz arte com legos desde 2010 (conheça mais do trabalho dele aqui), estava tão ansioso na semana anterior a series finale de Breaking Bad que este foi único jeito de acalmá-lo. “O suspense sobre o episódio final estava me matando, e fazer um mosaico de lego com 2.000 peças é uma boa maneira de aliviar a tensão”, afirma o jovem.

O resultado, um primoroso trabalho que durou uma semana para ser concluído e contou com a ajuda de um assistente,  pode ser visto no vídeo abaixo. Com efeito de aceleração de tempo e música tema da série. A peça está à venda por 1.400 dólares.

 

E aí? Que tal um desses na sua sala?

Com informações de Huffington Post.

Paget Brewster deve voltar em ‘Criminal Minds’


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Quando a agente Emily Prentiss, interpretada pela atriz Paget Brewster, deixou a equipe especializada em traçar perfis criminosos na sétima temporada de Criminal Minds, trouxe saudade (e dor) não apenas para seus companheiros de trabalho. Os fãs da série também lamentaram sua saída. A atriz, entretanto, retornará em um episódio especial.

A ideia é trazê-la de volta  no episódio de número 200 já que, de acordo com Erica Messer, produtora da série, “não seria possível contar esta história sem a Paget”.

As especulações sobre este inesperado regresso surgiram após Brewster publicar em seu Twitter uma foto de um estojo de maquiagem indicando que ela estaria no set de Criminal Minds. Outro indício foi a indireta em tom de brincadeira dada por A.J. Cook, que interpreta a agente especial J.J., afirmando que 9ª temporada estaria repleta de “rostos conhecidos”.

O regresso de Paget/Emily, previsto para fevereiro de 2014, quando o 200º episódio irá ao ar, também pretende explicar o que aconteceu com J.J. no ano em que esteve afastada de suas atividades (temporada 6).

Depois de sua saída de Criminal Minds, Paget Brewster fez participações em Law & Order:SVU e na comédia Modern Family.

Parece que algumas lacunas serão preenchidas. Ficou curioso para assistir este episódio especial?

Com informações de TV Line.

 

Primeiras Impressões – We Are Men

Data/Hora 30/09/2013, 09:54. Autor
Categorias Preview


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Com tantas estreias e aguardadas temporadas de programas que já fazem parte das grades das emissoras (e dos nossos corações), a fall season 2013 está cheia de novidades. O TeleSéries já conferiu ótimas surpresas e também acompanhou algumas decepções.

We Are Men, cuja proposta é ser filmado inteiramente no estilo “câmera única” (em vez de vários destes equipamentos no estúdio) é uma das apostas da CBS, que tem também Mom e The Crazy Ones como novas séries cômicas . O piloto, entretanto, revelou muitos clichês, falta de empatia pelo protagonista. Além do mais, por ser uma comédia, faltaram as risadas que deveria provocar.

O primeiro episódio será exibido hoje (30) nos Estados Unidos, porém já está disponível no site da emissora de televisão.

A história começa com o dia que marcou a mudança na vida de Carter Thomas (Crhis Smith, que participou, dentre outras séries, de 30 Rock e How I Met Your Mother). Prestes a dizer o “sim” diante de uma igreja lotada, vê seu casamento interrompido por um ex-namorado da noiva.

Depois de recorrer a algumas alternativas, resolve  morar em um condomínio que serve de habitação provisória para homens divorciados. É neste cenário que conhece seus três novos amigos, todos com problemas afetivos em andamento. Eles o ajudam a passar pelos cinco estágios da dor, que servem tanto para a morte quanto o fim de um relacionamento: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.

Gil Bartis traiu a mulher e foi descoberto. Mesmo depois de mais de um ano, acredita que vai se reconciliar com a esposa. Gil é interpretado por Kal Penn, comediante conhecido e que já foi o Dr. Lawrence Kutner,  da equipe de House, papel que abandonou para ocupar um cargo político na Casa Branca.

O outro novo amigo de Carter é o médico Stuart Weber (Jerry O’Connell). Sua primeira mulher é advogada especializada em divórcios, conhecimento que usa mais tarde contra Stuart. Sua segunda esposa está em processo de divórcio, com a ajuda da primeira, motivo pelo qual o obstetra mora no condomínio e esconde suas posses para que a futura ex não abuse na hora de levar a sua parte. O’Connell é um rosto bastante familiar, participa de muitos filmes e em séries de TV, já foi advogado ao lado de James Belushi em The Defenders e detetive em Crossing Jordan, com direito a repetir o personagem na série Las Vegas.

E para fechar, Frank Russo, o representante mais velho do grupo, que já buscou a felicidade em tantos casamentos arruinados que agora só quer se divertir, preferencialmente, com asiáticas. Russo é, certamente, o mais famoso e querido entre nós, fãs de séries, pois é feito por Tony Shalhoub, o inesquecível detetive obsessivo-compulsivo Adrian Monk.

We Are Men é sobre se redescobrir, curtir com os amigos e buscar a essência da masculinidade perdida. A premissa de quatro pessoas com personalidades diferentes que se unem por afinidades comuns é bastante explorada em sitcoms, mas este nem é tanto o problema da série. As piadas do piloto são bem fraquinhas, o protagonista não desperta, pelo menos de cara, empatia e não se percebe química entre os atores. Para terminar, o recurso da narração, este sim já saturado com suas frases de efeito e minibiografias dos envolvidos, torna os pouco mais de vinte minutos um tanto previsíveis.

Talvez um olhar masculino veja algo a mais nesta série. É fato que se espera muito de um primeiro episódio, afinal ele determina o futuro da série, e são muitos os casos de seriados que não emplacaram logo na primeira temporada. Seinfeld, por exemplo, chegou a ser cancelado após o piloto, consagrando-se, duas temporadas depois, como uma das comédias mais aclamadas da TV.

Pela repercussão na rede e na crítica especializada, o piloto desta comédia sobre “caras sendo caras” não foi muito bem recebido, e somente ganhará uma segunda temporada se a audiência surpreender e der bons índices na estreia. O que nos resta é aguardar e ver até quando a jornada dos quatro amigos vai durar.

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