15 razões pelas quais ‘Happy Endings’ deveria ter sido salva pelo USA

Data/Hora 01/08/2013, 11:45. Autor
Categorias 15 Razões


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A audiência na TV norte-americana é um mistério. Enquanto algumas séries que estão longe da excelência conseguem números astronômicos, outras, reconhecidamente incríveis, mal são vistas. E com isso, o cancelamento é inevitável. Este foi o caso de duas comédias geniais da ABC este ano, Happy Endings e Don’t Trust the B—- in Apartment 23.

Ainda durante sua exibição, os fãs de Happy Endings já sabiam o que aguardava a série: o cancelamento era inevitável. Mas uma luz parecia ter surgido no fim do túnel. O canal USA demonstrou interesse em salvar a série, assim como o TBS fez com Cougar Town no ano passado. No entanto, no fim das contas, o USA resolveu não resgatá-la. Pensando nisso, a coluna desta semana aponta as 15 razões pelas quais o USA deveria ter salvado Happy Endings.

1 – O elenco reunido

É claro que poderemos rever todos eles em outras séries, mas o legal de Happy Endings era ver esse grupo de atores talentosos e hilários trabalhando juntos. Todos conseguiam se destacar sem ofuscar ou atrapalhar o trabalho do outro, pura química. Quem não gostaria de ser amigo deles?

2 – Brad e Jane

Sério, não existe casal mais completo e incrível. Apaixonados e loucos no mesmo nível, Brad e Jane nos mostram que um casamento não precisa ser chato e clichê. O que vai ser de nós sem essa dupla?

3 – Max

A televisão está cheia de estereótipos e personagens gays são algumas das maiores vítimas, sempre retratados de acordo com aquele perfil arrumadinho, ligado à moda, à aparência e às tendências, às vezes meio hipster, às vezes afetadíssimo, mas Max está longe de tudo isso. O personagem é desleixado, preguiçoso, um perdedor total, que evita ter um emprego a todo custo e prefere passar o dia deitado na cama comendo a qualquer outra coisa. Ah, e além disso tudo, Max ainda é extremamente engraçado. Mas isso não é novidade vindo de Happy Endings.

4 – AM-AH-ZING

Todos os personagens adoram fazer abreviações com palavras e criar novas pronúncias. Totes (totally), abbrevs (abbreviations), sooks (sucks), obvs (obviously), relayshe (relationship) e a mais famosa: AMAH-ZING!

 

5 – Penny

Muitas das abreviações citadas acima são obras dela. Além disso, Penny tem as melhores tiradas e não tem medo de ser a mais romântica do grupo, apesar de só se dar mal com isso. Irresistível também é Penny dançando. Ela tem as melhores coreografias. Sem contar que ela fala italiano quando fica bêbada. E ela citando No Scrubs, das TLC? Como viver em um mundo sem Penny Hartz?

6 – Roteiro

Os roteiristas de Happy Endings faziam um trabalho espetacular ao criar roteiros que realmente contavam histórias ao mesmo tempo em que faziam o mais importante: humor de qualidade. A série deve ter uma das maiores médias de piada por minuto da TV norte-americana. Sem contar os diálogos tão rápidos e no ponto que soavam naturais como uma conversa de bar entre amigos. Claro que aquelas páginas nada seriam sem o nosso item número um desta lista: o elenco impecável que dava vida a aqueles personagens.

 

7 – Referências a cultura pop

Além do roteiro incrível toda semana, os escritores sabiam como ninguém utilizar referências à cultura pop atual. O episódio em que Dave fez o permanente e falam que ele está parecendo Keri Russell depois de destruir Felicity, além de tantas outras referências a The Wire, 24 Horas e até Friends, série com a qual sempre era comparada. Que outra série consegue ser tão referencial sem soar gratuito?

“It could be just like The Butterfly Effect. That one little movie led to Ashton Kutcher doing a lot of bad movies”

 

8 – Dave e Penny

Uma das coisas que poderia acontecer na próxima temporada era a aproximação de Dave e Penny. Depois de um pequeno relance de envolvimento na segunda temporada, os dois teriam a quarta temporada para resolver aquela questão que ficou inacabada, já que Dave finalmente colocou um ponto final na situação com Alex.

 

9 – Alex

Não existe personagem tão adorável e burra como Alex. Ah, e apaixonada por costelinha. Ao contrário dos outros personagens, Alex foi sendo moldada com o passar dos episódios até que ganhou todo mundo com sua falta de noção e comentários estúpidos. Mas ela também tinha seus momentos de inteligência pura, vide o episódio The Marry Prankster. “I’m not as dumb as I am” em uma cena que mais uma vez usa e abusa, da melhor forma possível, das referências, parodiando Os Suspeitos.

10 – As ótimas participações especiais

Durante suas três temporadas, Happy Endings teve uma série de participações especiais excelentes, como Fred Savage, Busy Philipps, Colin Hanks e James Wolk. Além disso, não dá para não desejar ver mais uma vez Megan Mullally (a eterna Karen, de Will & Grace), como a mãe de Penny.

 

11 – A batalha entre Max e seu ex-roommate

Chase (Mark-Paul Gosselaar) teve sua vida destruída ao morar com Max e prometeu vingança. Apesar de diversas tentativas, nenhuma delas deu certo, afinal, Max é o que ele mesmo descreve como alguém “unsabotagable” (algo como insabotável), mas ele prometeu não desistir e quando Max menos esperasse, ele estaria por lá. Pena que nunca veremos isso acontecer.

12 – As fantasias de halloween

Penny e Max como mãe e filho, Alex de Marilyn Monroe, Dave de Austin Powers, Jane de Bacon e todo mundo de Jackson 5 (e LaToya). Com fantasias tão incríveis fica a curiosidade: qual seriam as deste ano?

13 – Mandonna e Boyz II Menorah

Uma banda apenas com homens fazendo cover da Madonna e uma dupla para animar bar mitzvah. Ideias geniais que só poderiam ter saído da mente de Max, apoiado, claro, por Brad, que nas duas situações é simplesmente sensacional. Já pode implorar por uma turnê de reunião da Mandonna?

 

 

14 – Derrick

O coadjuvante mais engraçado de Happy Endings. Sua primeira participação na série, no episódio The Quicksand Girlfriend, foi um dos momentos mais engraçados que já vi. Acho que há muito tempo eu não ria tanto com um personagem e seu nível de humor se manteve em todas as suas aparições. Já era praticamente um sétimo amigo, para mim. D-R-A-M-A.

 

15 – Happy Endings também é cultura

Que outra série nos ensinou tanto sobre como ser hipster? Apenas por essa cena Happy Endings merecia ser renovada eternamente!!!

The New Normal – Stay-at-home Dad, Gaydar e Diary Queen

Data/Hora 18/02/2013, 09:21. Autor
Categorias Reviews


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Ah, os pais de primeira viagem. Querem que tudo seja perfeito, buscam apenas o melhor e sofrem horrores com as incertezas e dúvidas diante do seu preparo para a criação de uma criança. E com Bryan e David não poderia ser diferente.

A poucos meses do nascimento de seu filho, o casal segue nos preparativos e tentando descobrir a melhor forma de criar o bebê. No episódio Stay-at-Home Dad, Bryan e David entram em uma discussão para saber qual dos dois será o pai que vai ficar em casa e cuidar do bebê quando ele nascer. Para tirar a dúvida de quem seria o melhor para o trabalho, Bryan e David mandam Goldie para um spa e ficam incumbidos de tomarem conta da Shania, algo que nem chega a ser uma grande novidade para os dois, já que indiretamente eles já vêm fazendo este serviço por vários episódios. No entanto, sem nunca terem ficado com total responsabilidade sobre a garota, agora eles percebem o quanto é difícil cuidar de uma criança.

No geral, um episódio divertido, com boas cenas e momentos bem engraçados, apesar de extremamente exagerados, claro. Entretanto, o destaque do episódio ficou com Rocky, mais uma vez. Com a possibilidade de ter que deixar de trabalhar para cuidar do bebê, Bryan coloca Rocky como a produtora da sua série de TV, Sing, a paródia de Glee, do próprio produtor de ambas as séries, Ryan Murphy. E com este papel temos momentos impagáveis de Rocky fazendo piadas certeiras sobre o quão surreal e exagerado Sing (Glee) é, como quando ela questiona adolescentes de hoje em dia cantando apaixonadamente músicas que foram sucesso 30 anos atrás. É óbvio que há adolescentes que curtem este tipo de música, mas eles não são a maioria, como ela bem aponta.

O episódio seguinte, Gaydar, deu um tempo nas temáticas “aprendendo a cuidar do bebê” para discutir um pouco sobre pré-conceito, mas sem deixar a criança de fora do contexto. A temática surge quando Jane conhece Bryce (John Stamos), um corretor que trabalha na mesma empresa que Jane e que decide que ela precisa de uma transformação para se encaixar melhor no mercado e se modernizar. De acordo com suas características, Jane acredita que ele é gay, o que desencadeia a discussão sobre saber a orientação sexual de uma pessoa a partir da aparência e do gosto pessoal. Também entra na mistura o novo interesse de Rocky, Chris, com quem ela acredita ter um envolvimento, mas que, segundo Shania e Goldie, é gay.

Diante do impasse, Jane e Rocky concordam em promover um jantar na casa de Bryan e David para que elas, juntos com os dois, Shania e Goldie, tentem descobrir qual a orientação de cada um. Para isso, Shania – que afirma ter um ótimo gaydar – e Bryan desenvolvem um jogo que consiste em procurar nos estereótipos para conseguir desvendar os segredos dos dois. O momento em si resulta em boas piadas, algumas ótimas sacadas com o universo gay e suas características. No entanto, toda a discussão acaba ficando superficial e é resolvida de maneira corrida.

Em relação ao bebê, que eu citei no começo não ficar de fora da discussão, o embate é em relação ao que ele vestirá em seu batizado. Bryan quer que ele use uma espécie de túnica, o que David prontamente se coloca contra. A trama ajuda e revelar um pouco do passado de David, que, quando garoto, não se aceitava e preferia ser preconceituoso com outros garotos para esconder sua própria realidade. É uma trama interessante e que poderia ter sido muito melhor explorada durante o episódio, o que é uma pena.

Por último, tivemos Dairy Queen, um episódio que foi no mínimo estranho. Tratando de amamentação, além de discutir a preocupação de David e Bryan sobre como lidarão com a situação, descobrimos que Goldie nunca amamentou Shania, o que deixa a garota inconformada. O tema é válido e é compreensível a reação de Shania em ficar desapontada por não ter sido amamentada, principalmente diante das provas médicas do quão bem faz para a criança, mas ver Shania tentando beber leite materno comprado pela internet foi um pouco demais para mim. Tudo isso claro, para depois descobrirmos que a maior preocupação da garota é, na verdade, em ficar distante da mãe após o nascimento do bebê, o que torna tudo mais compreensível.

Já Bryan passa todo o episódio fixado em amamentar – ele até compra uma espécie de colete para que homens possam realizar a tarefa. Suas atitudes são divertidas e totalmente exageradas, como sempre. O ponto alto é o flash mob que ele promove para ajudar as mães que querem ter a liberdade de amamentar em qualquer lugar ao som de Milkshake, da Kelis.

A subtrama do episódio diz respeito ao relacionamento de Jane e Brice (John Stamos). Jane está cada vez mais afim do colega de trabalho e ela então resolve investir, com algumas dicas de Rocky. É legal vê-la bem e Brice tem um bom efeito nela, tornando uma pessoa melhor. Vamos ver até onde isso vai.

No mais, The New Normal continua sendo uma série divertidíssima que eu amo, mas tenho sentido falta de um pouco de profundidade, digamos assim. Tá, eu sei que é uma comédia, e tal, mas custa sair um pouco do conforto da fórmula “um tema por episódio” e investir em tramas mais trabalhadas, com um pouco mais de desenvolvimento dos personagens – Goldie, por exemplo, só come, atualmente –, e até um pouco de conflito para o casal protagonista. Seria divertido e faria a série ser imbatível.

The New Normal – The Goldie Rush

Data/Hora 13/01/2013, 22:34. Autor
Categorias Reviews


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The New Normal voltou e voltou muito bem. Como senti falta durante estas semanas que a série ficou fora do ar dos comentários incríveis do Bryan, da fofura do roteiro e até mesmo do racismo exagerado de Jane.

The Goldie Rush foca no planejamento familiar de Bryan e David. Ambos querem ter mais filhos, além do que estão esperando, o que vem à tona durante uma entrevista que Bryan dá para uma de suas revistas favoritas. Agora, o que é importante saber é como esses outros bebês serão concebidos, o que para ambos é óbvio: por Goldie, mais uma vez. Decisão que eles tomam antes mesmo de consultá-la e que gera certo desconforto na grávida esfomeada.

O episódio, assim como os anteriores, traz o perfeito equilíbrio entre comédia e momentos mais sentimentais, como quanto Bryan e David, apesar de todas as diferenças, se mostram a verdadeira alma gêmea um do outro, que é comprovada por meio de pensamentos que, mesmo simples, comprovam o caminho semelhante que ambos querem seguir em suas vidas.

Outro destaque é o retorno do sempre ótimo Michael Hitchcock como Gary Snyder, o proprietário da agência de barrigas de aluguel. Hitchcock é sempre hilário, mas neste episódio estava particularmente incrível. Seus ataques de bipolaridade e suas tentativas desesperadas de chamar a atenção renderam piadas sensacionais. Quem também aparece em The Goldie Rush é Matt Bomer, de White Colar, como Monty, o ex-namorado festeiro de Bryan. Bomer investe em um olhar arregalado que confere certa loucura e descontrole perfeitos para o perfil inicial “sem compromissos” do personagem. E apesar de ambos estarem muito bem, achei um pouco assustadora a relação dos dois no final, sem contar que foi muito rápida.

E por falar em loucura, o que foi Nana Jane e Rocky ensinando Shania como lidar com as mean girls da escola? Além da cena impagável, também foi sensacional suas versões drags com a presença do ótimo Willam, de RuPaul’s Drag Race. Já Shania continua sendo a fofa mais esperta que todos por ali, enquanto que Goldie só come há uns três episódios. Vamos ver se agora, com a sua nova meta, a personagem ganha algo mais para fazer na série. Se bem que ela deve começar a ganhar mais destaque conforme for chegando a hora de dar a luz ao bebê.

No mais, Andrew Rannells continua roubando todos os momentos em que está em cena. Cada aparição sua é impecável, seus comentários são hilários e suas caras e bocas impagáveis, vide a cena em que reencontram seu ex-namorado Monty sem camisa. A amizade entre Jane e Rocky continua rendendo bem e acho que poderia ser trabalhada de forma ainda melhor.

Matt Dallas, de ‘Kyle XY’, assume ser gay e anuncia noivado

Data/Hora 11/01/2013, 13:22. Autor
Categorias Notícias


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O ator Matt Dallas, de Kyle XY e Eastwick, anunciou em seu twitter, no último dia 7 de janeiro, que está noivo do cantor Blue Hamilton. Dallas postou uma foto em seu perfil e comentou: “Começando o ano com um novo noivo, @bluehamilton. Uma ótima forma de começar 2013!”

A notícia veio apenas para confirmar os rumores antigos sobre a sexualidade de Dallas.

Blue Hamilton, 25 anos, é um produtor musical e já trabalhou com o astro teen Justin Bieber. Dallas é conhecido pelas séries  Kyle XY e Eastwick.

Com informações do The Hollywood Reporter.

Previously on… The New Normal

Data/Hora 08/01/2013, 14:26. Autor
Categorias Opinião


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Antes de qualquer coisa, gostaria de me desculpar, mais uma vez, pela ausência e atraso nas reviews de The New Normal. Estive tão ocupado ultimamente que quando vi o atraso já era grande demais. Por isso, resolvi fazer uma espécie de recapitulação comentada para nos prepararmos para o retorno da série amanhã. The New Normal se tornou a menina dos meus olhos e agora, com as coisas finalmente entrando nos eixos, espero poder acertar minha situação e fazer o esforço máximo para que as reviews da série sejam postadas o mais rápido possível.

Dito isso, vamos ao que interessa. A última vez que escrevi sobre The New Normal foi antes da pausa causada pela cobertura das eleições e da supertempestade Sandy, por isso, temos muito assunto para colocar em dia. Para começar, é necessário comentar o episódio de halloween da série, que deixou de ser exibido por causa da supertempestade e depois foi disponibilizado para download nos EUA pelo iTunes.

The Para-New Normal Activity estabelece algumas tramas que sem este episódio ficam meio soltas no restante da trama. Por exemplo, neste episódio Clay, o pai de Shania, aparece de surpresa para passar o feriado com a garota na tentativa de se reaproximar da filha, já que está com um processo pela sua guarda, e com isso acaba decidindo se mudar para Los Angeles e tentar a carreira de ator. Achei ótima a ideia, já que Jayson Blair é garantia ótimas piadas.

Além disso, o episódio rende momentos impagáveis por parte de Bryan, como sempre, e participações para lá de incríveis. Nicole Richie aparece como ela mesma e rende um dos melhores momentos do episódio, quando ela e Bryan saem para comprar abóboras. Timing e interação nota 10 entre os dois. Quero Nicole sempre na série! A outra participação foi de George Takei (Star Trek), que aparece maquiando Bryan exageradamente engraçado. Ah, e também temos o momento mais “what?” da série: Nana e Rocky se aproximando. Apesar de que, pensando bem, se tem alguém com quem Nana pode se dar bem ali da turma é Rocky, já que apesar dos pensamentos opostos as duas possuem personalidades parecidas.

Dito isso sobre o episódio não exibido, podemos seguir em frente. Unplugged, que se tornou o oitavo oficial da temporada, retoma aos momentos de aprendizado e mudança para os futuros papais. Bryan e David decidem que precisam se desconectar um pouco do mundo e das tecnologias para poder dar a atenção necessária para o bebê quando ele nascer, tudo depois de uma cena hilária em que eles tentam aprender como realizar primeiros socorros em um bebê com uma professora tão insana quanto qualquer um desta série, cortesia da ótima participação da comediante Cheri Oteri. Em contrapartida, Rocky ensina Nana a usar a internet e ao criar uma conta no Twitter para a personagem de Ellen Barkin, ela nem imaginava estar criando um monstro virtual.

Unplugged ainda tem a ótima sacada de fazer do Bryan uma espécie de Ryan Murphy e tirar sarro de uma outra série do próprio produtor: Glee. Temos versões de todos os personagens da série musical fazendo graça com as personalidades dos personagens e dos atores.

No nono episódio, Pardon Me, vemos a versão “New Normal” do feriado de Ação de Graças. E como tudo na série, as coisas acabam não saindo da forma esperada. No episódio, motivados por mais um dos discursos nada realistas de Shania, mas que funcionam para eles e para a gente, David, Bryan, Goldie e Rocky decidem utilizar o jantar de thanksgiving para perdoar seus familiares com os quais estão com problemas. Claro que o perdão para Nana não dura muito, já que ela consegue extrapolar seu racismo de uma maneira tão desconcertante que junto com todos os outros problemas do dia fazem Bryan explodir e acabar com toda aquela encenação que não estava dando nada certo.

Mais uma vez vemos o equilíbrio perfeito que The New Normal carrega desde o seu início entre humor e drama com pitadas de comédia romântica açucarada. E também mais uma vez Andrew Rannells toma conta de cada cena em que está. Sobre o romance entre Goldie e o irmão de Rocky, continuo não vendo a mínima química entre os dois. Boooring!

The XY Factor gira em torno do sexo do bebê de Bryan e David. Contrariando a vontade dos dois de não saber se seria um menino ou uma menina, Goldie vai a outro médico para matar sua curiosidade. Como já era de se esperar, ela não aguenta e acaba soltando que os dois terão um menino, ou como o médico diz, “o gênero superior”. O que para David é a realização de um sonho, é o maior pesadelo de Bryan que acredita não ter o mínimo jeito para lidar com um garoto e que com isso não conseguirá ter um contato com o filho da forma que deseja.

Momentos de destaque do episódio: Shania e sua interpretação de Cher, simplesmente hilária. E não teve como não morrer de dó de Bryan quando ele sente que não se encaixa em nenhum dos grupos, nem no dos pais curtindo os filhos jogando futebol, nem no das mães que só estão ali para tomar vinho. Mas o momento também rendeu boas risadas com sua personificação, ou pelo menos, tentativa dela, de pai machão treinador de futebol. O episódio também marca a descoberta de Goldie sobre sua verdadeira vocação. Evolução para todos os personagens em um dos mais bem escritos e trabalhados roteiros da série.

Baby Proofing da continuidade no tema levantado lá no oitavo episódio: as aulas para cuidar melhor do bebê e preparar a casa para a chegada da criança. Cheri Oteri retorna como a louca professora que só em The New Normal teria o aval dos pais para ensinar qualquer coisa que seja sobre crianças. Mas, ao contrário de Unplugged, o episódio, como o próprio nome entrega, vai fundo no assunto de cuidados para garantir a segurança do bebê, o que começa a deixar Bryan louco.

O último episódio exibido antes do hiatus também serviu para criar uma nova subtrama para Jane, que decide se dedicar totalmente a criar uma carreira como corretora em Los Angeles. Esta linha mostra um pouco de uma Jane assustada e mais humana que finalmente encontra alguém pior que ela nos comentários depreciativos. No entanto, algo me incomodou bastante em Baby Proofing: as ações de David. Não acredito que alguém se torne tão obsessivo com proteção para um bebê que ainda vai levar alguns meses para nascer. Este fato me fez achar o episódio um pouco mais fraco que os outros.

Entretanto, o que é uma escorregadinha para uma série que vinha me agradando tanto? The New Normal continua sendo, na minha opinião, a melhor estreia da fall season e já consta na minha lista de favoritas. Mal posso esperar pelo retorno amanhã!!!

NBC desiste de fazer remake do clássico ‘Os Monstros’

Data/Hora 27/12/2012, 23:06. Autor
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Não podemos dizer que é uma grande surpresa esta notícia, mas com certeza é uma grande perda. A NBC resolveu não seguir em frente com a produção de Mockingbird Land.

O remake/reboot da série The Munsters (conhecida no Brasil como Os Monstros), produzido por Bryan Fuller (Pushing Daisies), teve seu episódio piloto exibido em outubro como um especial de halloween e apesar de ter registrado 5,4 milhões de espectadores e 1.5 na demo, o melhor resultado da emissora para o horário em uma sexta-feira dos últimos dois anos, parece que não foi o suficiente para que o piloto ganhasse ordem para se tornar série.

A notícia oficial veio do próprio Fuller, que usou o Twitter hoje para dizer o quanto lamentava pela decisão. “Eu tweeto com o coração pesado”, disse. “A NBC não seguirá em frente com #Mockingbird Lane. Dos produtores e do elenco, obrigado por todo o entusiasmo e apoio”.

Mockingbird Lane contava com Jerry O’Connell (The Defenders) como Herman, Portia de Rossi (Arrested Development) como Lily, Mason Cook como o filho Eddie, Charity Wakefield como Marilyn e Eddie Izzard como Granpa.

Com informações do TV Line.

‘Parks and Recreation’: Jean-Ralphio ganha irmã gêmea


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Como se um Jean-Ralphio já não fosse o suficientemente incompetente, agora teremos a sua irmã gêmea, que também vai provar não ser grande coisa. O site EW noticiou hoje a contratação de Jenny Slate (Saturday Night Live) para uma participação em um episódio futuro desta temporada de Parks and Recreation como a irmã gêmea do personagem interpretado por Ben Schwartz.

A personagem, chamada Mona Lisa, será contratada por Tom (Aziz Ansari) para ser a vendedora de sua loja de aluguel de roupa, a Rent-A-Swag, mas ele vai descobrir que, assim como o irmão dela, Mona Lisa não é um exemplo de funcionária.

Antes de Saturday Night Live e Parks and Recreation, Slate teve um papel recorrente na cancelada Bored to Death e fez algumas participações este ano em seriados como Girls e Raising Hope.

Com informações do EW.

The New Normal – The Godparent Trap

Data/Hora 29/10/2012, 22:07. Autor
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Depois de uma semaninha de hiato, The New Normal voltou na última semana com mais um episódio incrível. Equilibrando perfeitamente – como sempre -, humor, drama e debate social, o episódio The Godparent Trap mais uma vez tratou de temas polêmicos: religião e religiosidade. No episódio, Bryan e David, depois de decidirem que precisam encontrar um padrinho para seu futuro bebê, percebem que ainda precisam se reconectar com a sua própria religiosidade.

Bryan, nascido e criado em uma família católica, há 15 anos não frequenta uma igreja por causa do preconceito compreensível de que ele não será aceito, resultado do histórico não favorável das mais diversas religiões em se tratando de homossexuais. Esta ideia fixa do personagem também está presente no espectador, o que ajuda em um dos fatos mais legais do episódio: a quebra com a direção esperada dos acontecimentos, o que causa surpresa. Quando Bryan resolve voltar para a igreja, seu encontro com o padre é totalmente diferente do esperado, tanto para o personagem quanto para a gente. É mais uma indicação daquela máxima que todos sabemos existir, mas nunca levamos em consideração: não tirar conclusões precipitadas.

Esta trama do episódio ainda dá espaço para conhecermos um pouquinho do lado espiritual de Rocky, o qual nem nós nem os próprios protagonistas sabiam que existia, como Bryan deixa bem claro ao dizer que achava que ela era apenas palavrões e bebida. Rocky é uma ótima personagem e nunca me canso do seu estilo ghetto diva.

E se Ellen Barkin faz muita falta no episódio, a situação só não é pior por causa da presença, mesmo que breve, de Gary, o conselheiro que ajuda no processo de ter um filho por barriga de aluguel. Michael Hitchcock é simplesmente impagável em sua caracterização exagerada e divertidíssima. Ele é responsável por algumas das piadas que mais fogem do politicamente correto e sua interação com Shania é ótima.

A menina, junto com sua mãe, é o foco da subtrama do episódio, com Goldie preocupada com a ligação que a garota tem criado com Bryan e David. Apesar de menos relevante no episódio que a discussão principal, a história rende momentos tocantes que aproximam ainda mais esta família nada normal. E no fim das contas, Bryan e David não poderiam ter escolhido madrinhas melhores para seu bebê, mesmo que um pouquinho passadas. Fico imaginando o que Shania e Rocky ensinarão para esta criança.

E como já é costume em The New Normal, The Godparent Trap também foi recheado de referências hilárias à cultura pop, uma melhor que a outra. Teve Saved By The Bell, Josh Hartnett e o melhor diálogo do episódio:

Bryan: Does Jesus forgive Britney Spears?
Priest: Yes.
Bryan: Does He forgive Amanda Bynes?
Priest: Yes
Bryan: The Kardashians?
Priest: … Yes.
Bryan: KIM Kardashian?
Priest: …yesss?
Bryan: If Khloe Kardashian walked into this church right now would she burst into flames?
Priest: Yes.
Bryan: That’s what I thought.

Campanha “Um Emmy para Andrew Rannells”. Quem me apoia?

The New Normal – Nanagasm e Bryanzilla

Data/Hora 14/10/2012, 21:00. Autor
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Alguém me explica como The New Normal consegue ser tão fofa? E não é só de momentos “own” que vive a série. Ryan Murphy e Ali Adler produziram uma série que além de ser muito engraçada – foco principal de uma comédia –, ainda toca em temas polêmicos e relevantes e emociona. E os últimos dois episódios não foram diferentes disso.

Nanagasm, apesar de para mim ter sido o episódio menos engraçado até agora, tem foco, como o título do episódio já indica, em um evento um tanto quanto prazeroso para Nana Jane e consequentemente coloca a ótima personagem interpretada brilhantemente por Ellen Barkin no centro da história. O episódio usa as restrições de uma mulher de meia idade que sempre viveu uma vida de restrições e que sente pela primeira vez um orgasmo para fazer humor e ainda discutir de forma divertida e inteligente a necessidade da mulher se impor e buscar sua felicidade sexual, não importando a idade. Em uma ida ao bar do hotel em que está ficando, Jane acaba encontrando um cara mais novo que mostra interesse por ela. Disposta a arriscar e tentar algo novo, Jane se entrega a uma noite de sexo casual que lhe rende um orgasmo, uma sensação que ela mesma não faz ideia do que é e que causa uma confusão de sentimentos na personagem.

Em Nanagasm também conhecemos a figura um tanto quanto estranha que é a mãe de David, Frances, uma mulher super protetora que disputa o amor e atenção do filho com o mega competitivo Bryan. Tudo isso rende ótimos flashbacks com disputas culinárias hilárias entre os dois. No entanto, o problema de Bryan com Frances vai além do ciúmes por ter que dividir a atenção do amado, Bryan na verdade tem um pouco de inveja da relação honesta e de cumplicidade que seu amado tem com sua mãe, algo bem diferente da relação dele com a sua, com quem ele não fala há muito tempo. Mas Frances não está ali apenas para embates épicos com Bryan, ela também serve como espelho de uma mulher da terceira idade bem resolvida e que vive a vida ao máximo, algo que Jane ainda não sabe fazer devido as suas convenções e suas restrições.

Além disso, o episódio ainda dá continuidade na história geral da série, outro ponto positivo de The New Normal. Ao contrário de algumas comédias, em que cada episódio tem um tema único e a história maior fica esquecida por um tempo, The New Normal sempre dá continuidade, mesmo que em pequenos momentos, à linha desenvolvida no episódio anterior. Aqui vemos os reflexos do pedido de custódia do pai de Shania no comportamento da garota, que faz uma lista de tudo que ela sonha em realizar enquanto vive na Califórnia.

Já no episódio Bryanzilla, o foco é a discussão do casamento gay. Os roteiristas utilizam o casamento falso de Shania com Wilbur, o seu namoradinho estranho da escola – algo a lá Batata e Rita em Avenida Brasil, mas sem todo o lixo e com muito mais dinheiro e glamour -, para estabelecer o caminho para debater a liberdade do casamento para qualquer pessoa. No episódio, Wilbur decide pedir Shania em casamento por causa da possibilidade de perdê-la, já que o pai da garota entrou com o pedido por sua custódia. O acontecimento gera a oportunidade que Bryan sempre sonhou de organizar uma festa e mostrar para David o quando ele é louco para que eles se casem. Neste momento, presenciamos outro flashback do passado dos dois em que mostra a época em que eles estavam começando a sair e conversando sobre a possibilidade de se casaram, o que David prontamente se diz contra.

É claro que, como sempre, Nana Jane se mostra totalmente contrária às ideias, tanto do casamento falso de Shania quanto da possibilidade de dois homens se casarem e é aí que o roteiro mais uma vez tira suas boas sacadas. Jane recruta garotinhas da escola de Shania cujos pais votam em Romney e que, segundo ela, são futuras mães integrantes do One Million Moms* para ajudarem a destruir o casamento falso de Shania. A ação, apesar de desnecessária, serviu para mostrar o quanto Jane se preocupa com sua neta e bisneta, além de forçar Goldie a finalmente se impor. Tudo também serve para mostrar para David o quanto um casamento, ou mesmo uma cerimônia de compromisso, é importante para Bryan, o que conduz o episódio a seu ápice da fofura: o pedido de casamento.

Com seu bebê como testemunha, David faz o pedido da forma romântica que parece só acontecer em séries e filmes e com isso nos deixar apenas sonhando se há alguém neste mundo capaz de algo minimamente parecido.

*Grupo real de mulheres conservadoras dos EUA que se posicionaram totalmente contra a exibição da série antes mesmo de sua estreia por lá.

p.s. Tem como não amar Rocky recitando Right Thru Me da Nicki Minaj? E a referência a Single Ladies? E o convite a Willow Smith e a referência às Kardashians? Adoro este uso do mundo pop real no roteiro das séries.

p.s. 2 Continuo achando incríveis as cenas dos créditos finais com Bryan e Shania.

p.s. 3 Totalmente off topic: já estou nostálgico com o fim de Avenida Brasil.

p.s. 4 A nota final é mais ou menos uma média dos dois episódios juntos.

The New Normal – Obama Mama

Data/Hora 01/10/2012, 01:50. Autor
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E mais uma vez Ryan Murphy e Ali Adler utilizaram The New Normal para tratar de assuntos mais sérios além do humor já costumeiro. Assim como no episódio anterior, que tratou da não aceitação da grande maioria em relação às demonstrações de afeto por casais gays em público, Obama Mama teve sua parcela social ao discutir política e um pouco de hipocrisia. The New Normal também tem servido para desmistificar impressões generalizadas sobre certos grupos de pessoas e se preocupado em mostrar que o ser humano não pode ser taxado de uma coisa ou outra por características pré-definidas.

Em Obama Mama, Bryan e David tentam provar para Nana Jane que eles não são liberais apenas da boca para fora. Para isso, eles fazem um jantar para apresentar para Nana todos os amigos negros deles. O problema é que o mais próximo de um amigo negro que eles possuem é um indiano. A premissa do episódio também dá espaço para mais momentos com a divertida NeNe Leaks, que interpreta Rocky, a assistente de Bryan que promovida a amiga e convidada para a festa. Leaks pode não ser a melhor atriz do mundo, mas tem seus bons momentos e consegue carregar a personagem.

Murphy e Adler escrevem os confrontos entre a dupla de protagonistas e a personagem de Ellen Barkin de forma sensacional. Cada um ali tem seu papel e movimenta a história da sua forma, mas também influencia no desenvolvimento dos outros personagens. Eles tornam Jane melhor e ela abre os olhos deles para a dura e importante verdade. E por falar em Barkin, a atriz domina a cena do jantar dando um show de interpretação.

Assim como os outros episódios da série, em Obama Mama há diversas subtramas que proporcionam um pouco mais de história para a construção total daqueles personagens. Conhecemos o David preocupado com a alimentação – o que já era de se esperar, vide a pessoa certinha que ele é –, conhecemos também um pouco do Bryan no trabalho, e também temos um possível interesse amoroso para Goldie – que não sei se vai vingar ou se foi algo apenas para este episódio, mas que já não me agradou. Há também o gancho final que deixa no ar a situação de Goldie com o ex dela, que, apesar de não gerar tanta ansiedade, afinal, sabemos que ela não vai voltar para Ohio, já serve para acrescentar um drama à história.

p.s. As citações e referências de Bryan continuam impagáveis. A melhor do episódio: “Talvez a gente consiga que o elenco de Treme venha. (…) Já que ninguém assiste aquela série mesmo, eles poderiam se passar facilmente por pessoas comuns não famosas”.

p.s. 2 A cena final da conversa do Bryan com a Shania sobre quem venceria em uma eleição entre o Bob Esponja e a Dora, a exploradora, é impagável.

p.s.3 Desculpem pela demora da review, problemas com internet e tempo para ver e escrever sobre o episódio.

The New Normal – Baby Clothes

Data/Hora 22/09/2012, 15:18. Autor
Categorias Reviews


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The New Normal continua sua escalada para o posto de comédia mais engraçada e fofa da atualidade. Com um episódio quase tão incrível quanto o da semana anterior, a série conseguiu esta semana manejar o humor costumeiro com um pouco de debate social sem em nenhum momento deixar de lado a história de fundo proposta pela série e o desenvolvimento de alguns personagens.

Baby Clothes mostra o sentimento de ansiedade chegando para os futuros papais Bryan e David. Bryan, compulsivo como sempre, já sai comprando roupas de bebê como um louco, só que David, cauteloso como sempre, acha que não é uma boa ideia, já que a gravidez de Goldie está apenas no começo. No entanto, este conflito serve apenas para criar o cenário para algo bem maior, a discussão sobre a coragem de ser quem você é em qualquer lugar que você esteja e a luta por este seu direito, tudo isso desencadeado por um simples e apaixonado beijo.

É incrível ver uma série de uma emissora grande norte-americana tratando destes assuntos de forma tão aberta e corajosa e é por esta coragem toda que a NBC é hoje a casa das melhores comédias da TV aberta norte-americana. Além disso, Ryan Murphy e sua parceira Ali Adler, responsáveis pelo roteiro destes três primeiros episódios exibidos, tem trabalhado de forma impecável e séria estes personagens e sua inclusão nas discussões reais, resultado provável da experiência real dos dois com o mundo LGBT. E por mais que a discussão já não seja a maior novidade do mundo, ela ainda é extremamente válida, afinal, se mesmo com o assunto sendo pauta o tempo todo na TV e no cinema a grande maioria ainda apresenta pensamentos parecidos com os daqueles personagens preconceituosos, imagine se tudo fosse deixado de lado pela pequena aceitação velada existente hoje.

E como a temática envolvendo os protagonistas era um pouco pesada e merecia o tratamento mais sério, o humor do episódio ficou por conta de Shania, seu primeiro namoradinho da escola e “nana” Jane Forrest. Só eu que acho esta menina incrível e uma fofa?! E apesar de a personagem de Ellen Barkin continuar sendo a máquina de disparar frases racistas caricata e exagerada – e isso é um elogio -, vemos no final deste episódio uma pitada de humanidade que ainda não tinha dado as caras na série.

Mas não pense que porque os protagonistas estava envolvidos em uma discussão mais séria durante o episódio que eles não tiveram seus momentos. Bryan é sempre o destaque, claro, e não tem como não amar cada momento em que ele aparece na série e cada uma de suas frases geniais. Comentei sobre a possibilidade de ver Andrew Rannells indicado ao Emmy no ano que vem durante o meu texto com as minhas primeiras impressões, mas quero oficializar aqui que estou começando a campanha “um Emmy para Andrew Rannells”. Para encerrar, não dá também para deixar de comentar, mais uma vez, a química perfeita entre os Rannells e Justin Bartha. Apenas “owns” eternos!

Momento impagável do episódio: A cena do consultório do médico com a discussão sobre a possibilidade da criança ser ruiva. Começo a rir sozinho só de lembrar.

The New Normal – Sofa’s Choice

Data/Hora 17/09/2012, 12:00. Autor
Categorias Reviews


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É oficial, já estou totalmente apaixonado por The New Normal. O segundo episódio, exibido nesta semana que passou, simplesmente confirmou tudo que eu tinha sentido em relação à estreia. The New Normal equilibra de forma impecável humor, drama e aqueles momentos “own”. Além disso, os personagens são os mais incríveis e adoráveis. Há muito tempo eu não via uma série tão gostosa e esta conexão automática me dá um pouco de medo afinal, como qualquer série no ar, há a possibilidade de cancelamento. Mas não vamos ficar sofrendo antecipadamente sobre as possibilidades da vida e vamos falar do agora, o episódio Sofa’s Choice.

O episódio começa e logo descobrimos que o resultado do teste feito por Goldie no final do primeiro episódio foi negativo. Além disso, a cena inicial já serve para introduzir a discussão principal do episódio que girará em torno do momento de dúvida mais que normal do casal sobre ter ou não um filho. Primeiro é Bryan que começa a pensar no assunto depois de ter seu sofá tão amado riscado supostamente por Shania. Já David, que sempre foi o mais envolvido emocionalmente com a gravidez, passa a duvidar de sua escolha com a crise comum envolvendo o fim da juventude e a perda da liberdade. Para Goldie, o episódio é mais um momento de crescimento, autodescobrimento e de libertação de sua vida anterior repleta de erros e problemas.

Sofa’s Choice ainda nos presenteia com uma das cenas mais fofas e bem escritas do ano: o dia em que Bryan e David se conheceram. Ali já vemos como os dois são tão diferentes e como, ainda assim, eles se completam. Além disso, a cena serve apenas para consolidar a química incrível entre Andrew Rannells e Justin Bartha. Aplausos de pé pela sensibilidade e leveza que Murphy e sua parceira Adler empregam ao texto, além do bom uso de pedaços da realidade e da cultura pop para dar ainda mais caldo para a história.

Este segundo episódio também serviu para confirmar minhas primeiras impressões e consolidar Andrew Rannells como o centro da série. O ator é simplesmente incrível e rouba todas as cenas em que está presente. Sua composição é impecável e suas falas são as melhores (“Cobri a oferta do James Franco apenas para ver sua veia do pescoço pulsar de frustração sexy”). Além disso, neste episódio, seus momentos em tela com Bebe Wood (Shania) são os principais responsáveis pelas gargalhadas. Mas não pense que o restante do elenco fica muito atrás. Ellen Barkin ressurge ainda mais politicamente incorreta e nos presenteia com frases impagáveis (“Fui cegada por estes gays. Aqueles frutinhas são canibais, eles só comem frutas”). NeNe Leakes aparece pouco, mas tem bons momentos e boas sacadas.

Da forma que caminha, The New Normal tende a ser a melhor comédia estreante da temporada 2012-2013, pelo menos até agora não vi nada melhor. Nota máxima para este episódio, sem dúvidas.

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