Castle – A Murder Is Forever

Data/Hora 14/11/2013, 23:11. Autor
Categorias Reviews


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Ah, relacionamentos. Tão complicados, tão complexos, tão bonitos, tão gostosos. É um contraste sem fim que se desenrola em infinitos caminhos, transformando cada história entre duas pessoas que se amam em algo único. Desde que mundo é mundo, eu sei e você sabe, conciliar duas vidas, dois gostos, duas personalidades, nunca é fácil. Às vezes, abrir mão se torna um ato glorioso, mas muito difícil de se dar o primeiro passo. Mário Quintana tinha razão quando disse que “o amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser”, mas talvez ele não soubesse, ou sim, mas preferiu guardar pra si, que deixar transformar-se nem sempre é  tão fácil quanto possa parecer.

O que dizer de A Murder Is Forever senão o que eu já venho dizendo há mais de oito semanas? É uma temporada perfeita, de alusão aos melhores pontos que transformaram Castle nesse sucesso que ela é hoje. Mas, saindo do foco da temporada, e indo realmente para o episódio, alguns pontos me ganharam. Começando pela “problemática” da vez, levar a atenção para o relacionamento deles foi algo que me deixou feliz. Como já disse em reviews anteriores, a sexta temporada está bem diversificada, e já foram tratados tantos pontos que eu nem conseguiria enumerá-los assim, de cabeça. Porém não somente o foco em Caskett me agradou, mas também o caso. Casos interessantes agregam (sem menções ao Rei do Camarote, por favor) um valor imenso à série. Mas que tal irmos para a cena que gerou toda a questão seguida pelo episódio?

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Felinos, sempre eles. Quando não estão tentando comê-los (Cuffed, yes!), então atrapalhando-os de alguma forma. E, por incrível que pareça, o “medo” não afetou ao bobão da série – leia-se Castle -, mas sim a Beckett. É claro que o ponto em questão não era tratar dessa repulsa ao quadro do Linus, o leãozinho preso na parede do Castle, mas sim apresentar mais um problema rotineiro de um casal: lidar com dois gostos diferentes. Ela não quer o quadro porque a incomoda, ele não quer tirá-lo porque, além de gostar, faz parte da história dele. Complicado, não? A pequena desavença entre os dois foi o que deu ao episódio uma cara de terceira temporada, onde um problema era dado e, ao longo dos 42 minutos, eles tentavam resolvê-lo do único jeito que sabiam. E quando digo único, eu estou falando de piadas, de indiretas, de tiradas, de risos. Ou melhor, estou falando de “e se quiser ser convidado ao meu território de novo, deveria, provavelmente, repensar isso.”

Mas deixando essa questão guardada para daqui a pouco, e voltando a atenção para o crime, nós também fomos felizes quanto ao caso. Foi algo bem dinâmico, e o mérito vai quase todo para a forma que a equipe da NYPD trabalha. A morte da renomada escritora e terapeuta não licenciada, Alice Clark, trouxe o desejo de obter um diamante de mais de 100 quilates como motivo para assassinato. Duas coisas me agradaram, e muito, no desenrolar da procura do assassino da Alice: a primeira foi a presença daquela conexão que se estabelece entre Castle e Beckett toda vez que eles estão resolvendo um crime juntos. Aliás, foi exatamente essa característica que me fez apertar o play do segundo episódio da série, há uns dois anos atrás. O segundo ponto foi a cena de tiroteio com Ryan e Espo. Devo confessar que sinto falta deles trabalhando fora do departamento, sabe? Acho que a amizade dos dois, assim como o quão bons detetives eles são, constituem fatores poucos trabalhados na série. Faz falta.

Outra coisa que faz falta e que anda me incomodando muito – e talvez seja o responsável pela perda dos 0,6 pontos na nota – é a pouca participação da Gates e da Lanie. Tudo bem, eu até consigo entender, até certo ponto, que não há muito espaço, dentro de um caso, para que a Lanie apareça, mas oras, que inventem um! Tamala é uma excelente atriz e é um talento desperdiçado – isso porque nem falei de Esplanie. Assim como eu quero vê-la mais presente, também acho que a Gates deveria ser inserida com mais veemência nos casos. Ou, quem sabe, um caso ser sobre ela, atingi-la diretamente, como muitas vezes aconteceu com o Montgomery. Torço de verdade para que eu veja uma mudança significativa nesse ponto e acho que ainda temos episódios suficientes para isso

Agora, tornando para a questão Castle-Beckett-leãozinho fofo, deixa eu colocar a cereja do bolo nessa review.

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Como eu disse lá em cima, relacionamentos são complicados, ainda mais quando se refere a conciliar dois modos de vida, duas bagagens diferentes, dois gostos. Não é a primeira vez que eles discordam de algo, mas como casal e como futuros construtores de uma nova história, sim. A discordância entre tirar ou não o quadro porque um quer e o outro não, vai muito além de um simples objeto que enfeita um quarto. Ela vai para o lado de que é preciso, muitas vezes, ter consciência de que para se viver em dupla, a maioria das coisas deve ser pensada assim também, em dupla. É claro que Castle não tem que fazer todas as vontades dela, assim como ela também não, mas bater na mesa e dizer “não vou tirar porque ele faz parte da minha história” é vetar qualquer tipo de conversa para chegar a um consenso. E isso não pode. Nunca.

Porém, como sempre me surpreendendo, parece que a luz da consciência iluminou a cabeça do Castle e o fez entender o que é realmente ser dois. Ser dois é você abrir mão de certas coisas que afetam o relacionamento, é deixar o orgulho de lado, é conversar, é compreender que quando tem mais alguém além de você, esse alguém vai, automaticamente, criar com você uma nova história, uma história dos dois. Foi assim que o quadro do Linus, que remetia ao passado do Castle, deu lugar a um quadro feito por ele (AWWWWWN *-*) com as pedras catadas pelos dois na primeira vez que estiveram em Hamptons. Era algo significativo tanto para ele, quanto para ela e não doeu nem um pouco abrir mão do tal quadro do leão. Além disso, ele nos propiciou um sorriso imenso de felicidade estampado no rosto da Beckett quase tão grande quanto o meu por ver meu shipper amadurecendo mais e mais.

A Murder Is Forever foi leve e prazeroso de assistir. O padrão de bons episódios continua, o que me torna uma fã ainda mais feliz a cada semana. Aos leitores que prezam uma review mais ligada ao caso, peço desculpas. Ficou quase impossível pensar em assassinato com uma questão dessas a ser tratada no relacionamento deles – parece que nasci para falar desses dois e ainda tem muito para ser dito (socorro!). Mas espero vê-los aqui na semana que vem e, ah, rumores de que o episódio vai ser muito bom. Até lá!

PS1: Ryan, colete de lã combina com você. Não dê ouvidos para o Esposito. Be free, baby boy.

PS2: Às vezes acho que estou escutando demais, ou sou louca mesmo, mas só eu ouvi o piano do Duncan (aquele lá que tocou em Always) na última cena? Toda cena romântica entre Castle e Beckett ou quase toda, eu ouço as batidas da música e meu coração dispara. Sofro.

 

Damon Wayans Jr., o Coach, permanecerá em ‘New Girl’ até o final da temporada

Data/Hora 07/11/2013, 19:05. Autor
Categorias Notícias


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Quando surgiu a confirmação do retorno de Damon Wayans Jr., o Coach, a New Girl, os fãs ficaram curiosos para ver como seria essa volta e como ele se encaixaria na série depois de tanto tempo. Para matar a curiosidade e descobrir se Coach ainda possui um espaço no loft, aí vem uma boa notícia: Wayans Jr. foi escalado para permanecer na comédia da Fox até o final dessa terceira temporada.

O ator teve a sua reaparição exibida no episódio intitulado Coach, que foi ao ar nos Estados Unidos no dia 05 de novembro. Quanto a sua permanência na série, ele é previsto para aparecer em cada episódio da temporada, embora ainda seja tido como convidado especial, já que ele precisa estar disponível caso queira estrelar o piloto de um projeto de comédia da Fox o qual ele é produtor executivo.

Só para lembrar, Damon Wayans Jr. participou do primeiro episódio de New Girl, como integrante do loft junto a Jess (Zooey Deschanel), Nick (Jake Johnson) e Schmidt (Max Greenfield). O ator deixou a série por ter um papel fixo em Happy Endings, da ABC, e foi dado como motivo uma suposta viagem (inexplicada) de Coach. Porém, quando Happy Endings foi cancelada, nada demorou para que rumores de uma possível volta de Wayans Jr. surgissem, e logo ele foi confirmado para participar de quatro episódios – isso até ser efetivado para o resto da temporada.

Após a saída de Coach, o loft ganhou um novo integrante, Winston, interpretado por Lamorne Morris. O que deixa os fãs curiosos, e preocupados, é o futuro de Winston, caso a permanência de Coach seja prolongada. Será que há espaço para os dois no pequeno apartamento da turma?

Damon Wayans Jr. é ator, produtor e diretor e, além de New Girl e Happy Endings, já trabalhou em séries como The Underground e My Wife & Kids.

New Girl é exibida todas as terças-feiras, pela Fox.

Com informações do Deadline.

Castle – Like Father, Like Daughter

Data/Hora 06/11/2013, 14:00. Autor
Categorias Reviews


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Estou começando a ficar com medo de parecer sem vocabulário, ou cair em repetição, mas não dá: essa sexta temporada está demais! Mas, se tem algo que não se repetiu foi a temática do episódio. Like Father, Like Daughter é aquele tipo de episódio que te faz lembrar o ditado “nunca julgue um livro pela capa”. Botar a Alexis em “foco” foi uma atitude arriscada, visto que os produtores sabem o quão fiéis a histórias relacionadas a Caskett os fãs são. Contudo, explicando o uso do ditado, fomos, talvez, com uma certa expectativa e, pelo menos eu, recebi muito mais do que esperava.

Com mais um caso consistente, a cada episódio a sexta temporada surpreende e inova. A série amadureceu e você pode perceber isso na medida em que a cada caso a história é mais bem trabalhada, usam-se mais recursos que explorem a imaginação do telespectador, que atraiam nossos olhos. E, além desse amadurecimento da produção do show, Castle também está tendo a temporada mais diversificada que já teve. O sentimento que tinha ficado, ao final da quinta temporada, era que a sexta viria só e somente sobre Castle, Beckett e a transição entre noivado e casamento. Mas não (thanks, God Marlowe!). Quantas histórias já não foram tratadas? Estamos só na sétima semana, e Castle está se mostrando cada vez mais versátil quando o assunto é escolher quais histórias serão tratadas no episódio. Mesmice? Jamais!

Agora, se me permitem, e antes de falar da Alexis e dizer pra vocês que finalmente tomei uma posição quanto às atitudes dela, vamos para Castle, Beckett, casamento no espaço e o peso no ombro de alguém que tem toda uma bagagem de vida e precisa aprender a ajustá-la a outras nessa nova formação de família.

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Que tal um casamento no espaço? É claro que a resposta seria um não, bem redondo, e cheio de piada pra zoar com a face do nosso escritor. E, quem vê os dois assim, rindo, decidindo quem procura o quê para o casamento, até pensa que nenhuma questão os aflige. Quanto ao Castle, não posso dizer sem saber. Mas, pro lado da detetive, eu posso e afirmo: nem tudo são flores nos campos de lírio da Beckett.

Desde o início, ter um sentimento pelo Castle e vê-lo crescer a cada dia mais sempre foi algo que Beckett demorou para aprender a lidar. O assassinato da mãe a fechou e a cegou a um único propósito, e Castle suou para demolir toda aquela parede que ela havia construído ao longo dos anos. Mas, com o tempo, Beckett aprendeu a aceitar e reconhecer tudo o que sentia pelo Castle, aprendeu a se doar, a compartilhar momentos que antes ela guardava para si mesma. Nas inúmeras etapas do relacionamento dos dois, ela sempre encontrou dificuldades e sempre as venceu, e com o casamento não seria diferente. As dificuldades e anseios estão aí, e eu pergunto: quem poderá nos salvar? Isso, a voz do Fandom em forma de pessoa, sim, sim, Lanie!

“Viver é ser outro”, já dizia Fernando Pessoa, e foi quase o que a Lanie deu de conselho para Beckett. Não que ela precise mudar de personalidade, ser outra pessoa, mas sim encarar as novas coisas que vêm como uma mudança essencial, como uma forma de fazê-la sentir e viver novas etapas. É claro que a formação de uma nova família já assusta por si só, agora imaginem entrar em uma já formada? Como disse Lanie, sempre representando nossa voz, o que ela precisa é pegar as histórias dela e juntá-las às do Castle, da sua filha e da sua mãe para que assim eles criem uma nova bagagem, dessa vez com Beckett no pacote. Não é fácil, mas também não é impossível. E assim como todos os outros medos vencidos, esse também logo logo será superado.

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Passando para o foco em si do episódio, tivemos a amostra de um lado da Alexis que não conhecíamos – ou pelo menos eu não. E não é que esse novo lado deixou o episódio ainda mais interessante? Ter Castle e a filha trabalhando juntos era algo que não tínhamos visto ainda, talvez pelo fato de associarmos a Alexis a uma eterna adolescente e pela série ter feito essa associação até pouco tempo atrás. Mas não, agora ela cresceu e junto com isso vieram senso crítico, a busca pela justiça e aquele instinto de não desistir nunca, que com certeza veio do Castle. Como todos sabem, eles estavam brigados e eu na review passada não tinha tomado uma posição quanto às atitudes da Alexis, mas agora as coisas ficaram mais claras.

Primeiro, vamos ao caso. Tentando salvar a vida de um homem condenado a execução, Alexis vai pedir a ajuda do pai porque sabe que ele é o único que só pararia de investigar quando achasse o real assassino. Eu achei a forma que ela tratou o Castle, em quase todo o episódio, dura demais. Tudo bem que eles não estavam em seu melhor momento, e tudo bem também ela querer liberdade, mas Alexis confundiu, por várias vezes, autonomia com falta de respeito. Adulta, criança, crescida ou não, Castle é ainda o pai dela e ela precisa respeitá-lo. Em contrapartida, Alexis se mostrou madura, me fez acreditar que a real intenção dela em ter saído de casa é por querer o seu próprio espaço, caminhar com as próprias pernas.

Por outro lado, Castle, com a procura da filha, não viu somente uma chance de salvar a vida de um homem aparentemente inocente, mas também a de criar uma ponte de acesso a Alexis. E essa interação entre os dois gerou ao episódio uma pegada boa, uma dinâmica diferente. Além disso, o caso foi atraente, instigante e revelador. No final, com a salvação de Frank, e com os ânimos aflorados, Castle e Alexis trocaram desculpas amenas, mas sinceras. Contudo, esse não foi o único avanço tido nesse episódio.

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Devo confessar que também fiquei com aquela carinha de boba quando vi essa cena. Mas não só boba, como feliz. Feliz pelo Marlowe não ter tomado o rumo de transformar as questões da Alexis em questões relacionadas à Beckett, porque isso só iria prejudicar a série. Além de travar o enredo, de deixar chato, cansativo, “montaria” a imagem de uma Alexis indigna do personagem. E, visto por olhos esperançosos, retomar a aproximação das duas é diminuir os medos da Beckett. A gente só tem a ganhar, certo?

Como eu disse, eu enxerguei Like Father, Like Daughter como algo realmente muito bom, com questões boas para serem analisadas e pensadas a fundo, e com um caso digno de grandes séries de crime/drama. Espero que os problemas entre Alexis e Castle tenham sido superados, senão diminuídos. Não sou de ferro, e quero logo começar a ver uma maior movimentação para o casamento e também estou a espera do famoso episódio duplo de cada temporada nos dai esse ano. Mas por enquanto vou me conter em esperar e curtir essa sexta temporada delicinha, que está só no começo, e que ainda tem muito o que render.

Espero vocês aqui na semana que vem. Até lá!

PS1: Como Castle/Nathan está magrinho. Tchutchuco.

PS2: Jurei que iria ouvir um “always” quando a Alexis o agradeceu. Pode ser uma viagem muito grande da minha parte, mas eu assemelhei o uso do “anytime” para ela, deixando o “always” só para quando se refere a Beckett, mostrando algo próprio da tal bagagem que o casal já formou ao longo dos anos. É como se aquela palavra fosse só deles. Vocês podem não concordar, até porque isso é muito subjetivo, mas gosto de ver por essa forma.

Castle – Get a Clue

Data/Hora 31/10/2013, 22:58. Autor
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“É o Código da Vinci da vida real”

Mais um. Mais um o que, vocês podem estar pensando. Vou responder, então, queridos leitores curiosos: mais um ótimo episódio pra consagrar essa temporada PERFEITA. Desculpa a caixa alta, mas é preciso. Eu estou em êxtase com essa sexta temporada, é sério. Parece que estou vivendo a essência de Castle, entendem? Sabe os motivos que fizeram eu e vocês cairmos de amores por essa série? Então, eles foram se dividindo ao longo dos anos, uns aparecendo pela primeira vez, outros sendo reintroduzidos. Mas nesse ano não. Dessa vez é tudo junto. Uma mistura mágica de tons, falas, olhares, piadas, romance, medo, casal, conquistas, enfim, TUDO que fez de Castle a série que ela é hoje. É por isso que a sexta já se fez a minha favorita e é por isso que Get a Clue me fez vibrar, sorrir e me encantar como se fosse a primeira vez.

Exótico, leve e engraçado. O caso dessa semana, como o próprio Castle fez questão de falar e repetir inúmeras vezes, parecia um jogo de caça ao tesouro típico de romances de suspense. E eu, como boa amante de livros do Dan Brown, não posso dizer senão que gostei – e muito – do episódio, né? Mas não só por isso, o caso me fez entrar em uma máquina do tempo e viajar lá para os primórdios da série, onde os episódios eram cheios de aventura, engraçados, repletos de pistas, maldições. Só era difícil ver a Beckett compactuando com as ideias do Castle, e até nisso nós fomos privilegiados nessa semana.

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– Você está bagunçando a ordem natural.

Uma contadora é encontrada morta de forma peculiar e logo surgem as primeiras pistas sobre seu assassinato: símbolos. E um caso cheio de símbolos é um prato feito para o quê mesmo? Sim, muito bem, para as teorias vindas do mundo particular do Castle, que ele vive tentando fazer com que sejam verdade e muitas vezes não é compreendido (vem aqui que eu te entendo, baby boy!). Mas dessa vez, para a alegria minha e geral da nação, Beckett resolveu seguir a mesma linha de raciocínio do Castle, aderindo às suas ideias e teorias da conspiração. Na minha opinião, Beckett se mostrar receptiva a essas ideias foi o que tornou o caso interessante. Acreditar, ou melhor, fazer com que acreditássemos que a teoria dos símbolos, dos monges e dos maçons estava correta, foi o que deixou o caso com um suspense a mais, com uma pitada extra de graça e um saquinho de magia. A fuga da Kate racional, nem que seja por um breve momento, é sempre muito válida. Mostra as várias faces da personagem, sabe? Faz dela múltipla. Não, melhor. Faz da série múltipla.

Mas como vocês viram, eu não iniciei a review na ordem cronológica do episódio. Eu gostei desse episódio de graça, e a causa teve nome e sobrenome: a introdução de um caso que misturou aventura e enigma junto com alguns aspectos singulares da série. Precisava expor logo esse ponto para que vocês entendessem o que mais me cativou, o que fez de Get a Clue algo bom. Contudo, esse episódio também teve um ponto mais difícil de ser trabalhado, complexo, e que me deixou confusa quanto ao o que eu acho e penso sobre certas atitudes. É claro que eu estou falando da Alexis e a problemática dela em morar com o Pi.

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Eu tive que refletir muito sobre essa cena, junto com a do final, para que eu tentasse entender todos os lados, para que eu não caísse em contradição. Contradição porque sim, acho e sempre achei a introdução do Pi um fator de soma para a série, especialmente no que se refere a Alexis. A personagem precisava de algo a mais para ser trabalhada, uma espécie de novo estágio, e acho que é exatamente isso que o Marlowe teve em mente ao botá-lo na história.

Porém, esse novo estágio, ao meu ver, não foi tão evolutivo assim, ou ainda está em processo de construção. Acho que tudo depende da intenção. Qual é o real motivo da Alexis em querer sair de casa? É para achar o seu lugar no espaço? É para caminhar com as próprias pernas? Se sim, ótimo, ela está amadurecida, deixem ela mostrar isso. Mas e se for pirraça? E se for uma tentativa de chamar a atenção, de levar isso para o campo Castle-Beckett? Se for por aí, então sim, ela está fazendo errado. Por isso, até que a real intenção dela seja visível ao meu entendimento, não a julgarei e continuarei vendo Pi como um bom mecanismo de crescimento da personagem.

Agora, passando para o outro lado do jogo, está o Castle. Se olharmos somente para as ações da Alexis, além de nos equivocarmos, não chegaremos à conclusão alguma. Falta entendimento e compreensão de AMBOS os lados. Castle precisa aceitar que a filha cresceu, precisa acreditar na Alexis e, se ele quer que ela tome atitudes maduras, precisa ser maduro também – afinal, exemplo vem de casa. Deixe que ela vá lá e quebre a cara. Ou deixe que ela vá lá e descubra um mundo maravilhoso. A única forma de saber se ela está pronta para o mundo e deixá-la viver o mundo. Dito isso, concordo com a Alexis em pedir um espaço, mas discordo da forma que ela fez isso. Como eu disse, é complexo, é paradoxal, mas não são assim as relações familiares? E vocês sabem o que é isso? Verossimilhança. E fazer de um show algo próximo à vida real é um dos segredos desses 6 anos de Castle.

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– Antes que você me mate, você precisa saber de algo. Eu sou muito bom nisso.

Tornando mais uma vez para o caso e seus enigmas, três cenas me chamaram muito a atenção e perpetuaram esse episódio: a cena da luta de espadas, Castle dando aquele sustinho básico e Beckett em cima daquela mesa (ou algo assim). A primeira me surpreendeu demais! Quando ele falou que era muito bom na tal coisa, eu jamais imaginaria que era da esgrima que ele estava falando. Fazia tempo que não o víamos assim, e nas outras vezes era sempre brincando com a Alexis, e achei muito inteligente fazer com que ele botasse em prática todo o seu “treinamento”. Já a cena do sustinho me fez cair na gargalhada. Ai, que palhaço! A Beckett é muito racional e controlada, porque se fosse eu, depois daquele grito, eu faria ele gritar de verdade. E, por fim, a cena dela em cima de algo parecido com uma mesa, procurando sinal, me lembrou Cuffed. Só faltou o Castle subir também para que a Beckett montasse em seus ombros. Ótima chance para fazer tudo aquilo sem o tigre.

Outra vez, estou apaixonada por essa sexta temporada! Já está ficando chato eu repetir isso, mas tá tudo tão perfeitinho, tão completinho, e saber que ainda nem chegamos na metade me deixa em êxtase. Get a Clue foi um ótimo episódio. Sim, também senti falta de um beijo, de um envolvimento maior entre Caskett, também sou fã do casal. Mas acho que dosar o quanto de romance entra e o quanto de suspense, de foco no caso vai ser utilizado é um grande ponto alto da série e não deve ser visto com maus olhos. Esperem, esperem. Tudo que vocês querem ver, vocês vão ver. A gente sabe disso. In Marlowe we trust. Até semana que vem!

PS1: Martha é a cara da riqueza mesmo escorregando de um sofá.

PS2: Ai que cabelo lindo, Beckett! Deixa eu pegar, please.

PS3: Estou tão “na seca” por algum momento Esplanie, que só de ter Espo e Lanie juntos, na mesma cena, sozinhos, meu coração já bate forte.

*Peço desculpas pela demora. A gripe bateu na minha porta e a faculdade está querendo sugar minha vida. A próxima sai na terça, se tudo ocorrer como planejado.*

Castle – Time Will Tell

Data/Hora 23/10/2013, 09:27. Autor
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“Este acabou de se tornar o meu caso preferido.”

Uma semana após o retorno de Beckett à NYPD nós recebemos o primeiro episódio escrito por Marlowe e Terri nessa sexta temporada. Time Will Tell veio com o selo MilMar de qualidade e era tão óbvio que nós não iríamos nos desapontar, que antes mesmo de ver o episódio eu já estava com as cinco estrelas na mente. Engraçado, dinâmico, leve e dando espaços para que outros pontos fossem trabalhados e não somente o casal – alguém aqui, além de mim, o relacionou com os padrões da terceira temporada? Pois bem, tenho 900 palavras ainda pela frente e eu juro, juro mesmo, que farei dessa review algo próximo da beleza que foi Castle nessa semana.

“Mas pense nos bons momentos que tem pela frente, no futuro dela e no nosso.”

Antes de tudo, devo tirar dos PS uma coisa que desde o início eu falei que seria algo bom: utilizar Pi como ponte para mostrar o relacionamento pai-filha existente entre Castle e Alexis, além de dar uma margem maior para que a filha do escritor aparecesse e  pudesse se posicionar com mais firmeza na série. E não é que isso aconteceu? Castle vai ter sim o Pi fora de sua casa (Beckett diz amém porque ninguém é obrigado a vê-lo, logo pela manhã, só de toalha, convenhamos), mas também verá sua filha saindo. A decisão de Alexis serviu – e muito – para que nos fosse mostrado como Castle lida com uma filha adolescente, como ele trabalha os diálogos quando aparece um empecilho ou desacordo. É claro que ele ainda precisa aprender que Alexis cresceu e já pode caminhar sozinha, e esse aprendizado não será feito de um dia pro outro. Mas o caminho para isso vai ser interessante, ainda mais se tivermos uma Beckett estilo “madrasta”, dando conselhos sobre o que fazer com tudo aquilo que estava acontecendo. Fofo demais, por favor.

Agora se me permitem, vamos para 2035 o caso.

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Uma mulher é encontrada morta em seu apartamento, com o pescoço quebrado e sinais de espancamento – até aí, nada de diferente do que a gente já cansou de ver. Mas é quando um homem barbudo é dado como suspeito, e o mesmo é encontrado, que vem o pequeno fato curioso: ele diz ser um viajante. Mas não um viajante qualquer, um viajante do tempo. Foi nesse momento que o episódio começou a caminhar pelos padrões da terceira temporada, na qual a cabeça fértil e sonhadora do Castle surgia com ideias mirabolantes, ao passo que a racionalidade da Beckett destruía cada teoria com fatos e provas.

Independente de quem acreditou ou não no viajante, o homem veio do futuro tentar impedir que uma série de eventos no tempo presente implicasse em mudanças nos anos seguintes. Com base em seus relatos meio que, digamos assim, confusos, a turma da NYPD foi seguindo os rastros de um outro suspeito, ainda mais porque outra morte havia acontecido. Tudo se encaixava. Por maior loucura que parecesse, as coisas que Doyle dizia iam se ligando e cada vez mais o episódio ficava interessante. Até que ele se tornou mágico.

“Richard Castle mora em NY com a esposa senadora Beckett e três filhos.”

Quando eles vão procurar o outro suspeito, Beckett é atacada por Ward e Castle, numa tentativa de defendê-la, só faz a gente ter orgulho e rir do pobre coitado que precisa de umas aulas de luta. Mas não é esse o ponto que eu quero chegar. Quem salva a vida dos dois é Doyle, o viajante do tempo, e como ele chegou lá também é outra coisa que não nos ateremos agora. Preso e em uma tentativa, talvez, de fazer com que acreditassem nele, Doyle solta uma informação lida na capa de um dos livros do Castle: ele é casado com Beckett, que havia se tornado senadora, e possuíam três filhos. Três filhos. Três.

Nessa hora eu surtei. Sim, surtei. Primeiro levei um susto, porque sair três crianças da Beckett vai contra qualquer teoria que eu tinha, e depois do susto eu ri, ri demais. Já pensou esses dois com a casa cheia de crianças? Beckett vai ficar louca e isso vai ser incrivelmente engraçado. Além de outras questões pessoais que poderiam ser trabalhadas com a vinda dos filhos, se a série trabalhasse com isso, acho que só teria a ganhar para o enredo. Logicamente, está cedo. Não quero e não pretendo ver Beckett grávida até o meio da próxima temporada, mas não deixo de ficar esperançosa. E aos que não acreditaram muito em Doyle ou duvidam que o Marlowe vá por três frutos do romance de Caskett nesse mundo, vale lembrar: alguém, lá na terceira temporada, em He’s Dead, She’s Dead, já falou sobre o futuro e acertou. O tal Alexander que mudaria a vida da Beckett é o Castle e que ele veio para ficar todos nós sabemos. Dito isso, eu, se fosse vocês, começava a comprar os presentes do chá de bebê. Porque dois é bom e três é melhor ainda.

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“Você está tentando me deixar louca, não está?”

O episódio segue, Ward é preso e Ryan e Espo descobrem que tudo não passou de um ato de vingança e que havia sim uma ligação entre Doyle e Ward, mas não tinha nada a ver com o futuro: os dois estiveram no mesmo hospital psiquiátrico. É claro que, como qualquer outra disputa entre os dois (senti falta disso, de verdade!), Beckett foi se vangloriar por estar certa. Digo, parcialmente certa. Quando todos achavam que Doyle era mesmo um louco, duas coisas aconteceram. Primeiro que o homem sumiu do nada enquanto Castle corria atrás dele para devolvê-lo a bugiganga, e segundo que Beckett derrubou o café na carta, deixando-a exatamente igual como ela foi encontrada no “futuro”. Deu pra notar os rostinhos preocupados, eu só não sei se era por existir mesmo um viajante do tempo ou se já era o peso dos três filhos batendo na porta. Isso, só o tempo vai dizer.

Time Will Tell foi uma surpresa gostosa. Não por ser bom, porque isso já era previsível, mas por trazer de volta elementos que fizeram eu me apaixonar por Castle e me fazer sentir como se eu estivesse lá no início da série. Para a próxima semana, eu não tenho nenhum palpite, a não ser o fato de que com certeza vai ser um bom episódio. A sexta temporada tem seguido uma linha boa e, se continuar assim, vai roubar o posto de melhor temporada, deixando a terceira quietinha, em segundo lugar. Espero vocês aqui na semana que vem. Até lá!

PS1: As roupas da Beckett nesse episódio foram simplesmente perfeitas!

PS2: Coisas importantes que você deve saber sobre Esposito: Ele assiste Doctor Who.

Castle – Number One Fan

Data/Hora 16/10/2013, 09:54. Autor
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Divertido, instigante, dinâmico. Number One Fan veio embalado pelo ritmo do episódio anterior e trouxe tudo o que eu queria ver – e aposto o que vocês também. A premissa já era boa por si só: nós iríamos descobrir o que faria Beckett depois de ser despedida e como ela voltaria à NYPD, ou melhor, se voltaria de imediato. Nós não só tivemos a resposta, como pudemos assistir a mais um episódio onde uma fã entra em ação e mexe com os nervos dos personagens – e com os nossos, é claro. Eu não sei vocês, mas quando rola um perigo extra a história fica ainda mais interessante. E é exatamente por aí que a quarta semana de Castle fez eu me apaixonar de vez por essa sexta temporada.

Começando com uma cena caseira daquelas que faz a gente querer lamber a tela do computador e botar esse shipper dentro de um potinho, o episódio dessa semana se iniciou com Beckett acordando desempregada e Castle acordando – ou dormindo, ou dois, não sei. E, como se não bastassem as dúvidas dela, a detetive ainda teve que enfrentar um café ruim, um agregado folgado que entra quase pelado no quarto, uma enteada que trouxe o agregado folgado para dentro de casa e isso tudo, meus amigos, na mesma manhã. O que com certeza salvou a manhã da moça foi o acordar ao lado do Castle, ou seria melhor dizer, do sugar daddy?

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Mas deixando o coraçãozinho shipper de lado, Beckett estava preocupada e curiosa, e eu também. A forma que ela faria o seu retorno à NYPD era o que mais me deixava apreensiva e eu nem sequer imaginava que ela se daria da forma que ocorreu. Aliás, quem aqui pensou que iríamos tropeçar em mais um episódio onde uma fã roubaria a cena? Depois das mortes ocorridas semelhantemente às histórias do livro de Castle, lá nos primórdios da série, em Flowers for Your Grave, e do serial killer obcecado por Nikki Heat, em Tick, Tick, Tick…/Boom!, eu jamais imaginaria que logo nesse início de sexta temporada nós veríamos isso de novo. E mais, que isso seria um step para Beckett voltar a trabalhar na NYPD – mesmo sem estar trabalhando de fato.

Contudo, Emma Riggs, a nossa fã da vez, é um pouco diferente das outras histórias que já vimos: a moça diz ser inocente, mas faz todos presentes em um consultório dentário de reféns. Até aí, tudo bem, paradoxo em Castle já é algo normal. A peculiaridade foi quando Emma diz só falar com o escritor de best seller que todos nós conhecemos bem. Nervosismo a parte, a história foi fundamental para que o episódio ficasse bem redondinho e cheio de significação. Beckett, por ter o noivo em um quase cárcere e por ter ideias e pistas valiosas, consegue permissão para trabalhar no caso, mesmo que não oficialmente. Os ventos do poder (capa) no cabelo da detetive já anunciavam o que seria dito lá no final do episódio: ela está de volta, bitches!

Além da volta prévia de Beckett ao departamento, o caso de Emma proporcionou ao Castle entrar em ação e junto com ele o seu, o meu, o nosso tão amado colete escrito “writer”. E eu adoro quando ele entra diretamente na cena, confronta algum bandido, ou simplesmente mete o nariz aonde não é chamado, porque isso com certeza irá trazer para o episódio uma dinâmica maior, um envolvimento diferenciado por nós, fãs, que não desgrudaremos os olhos da tela enquanto o nosso baby boy não sair da zona de perigo. Aliás, falando em perigo, quem é que não gritou quando Castle levou um tiro? É o segundo tiro em quatro episódios. Cada vez mais acho que o tio Marlowe quer testar quem aqui vai no cardiologista com frequência.

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Depois do susto sempre vem um cheeseburger! Não, brincadeirinha. Depois do susto tomado, e por ser salvo pelo seu, o nosso, o meu tão amado colete, as quatro cabecinhas pensantes se juntam ao detetive que ri de tudo e que não nos interessa o nome, para solucionar o caso e descobrir se Emma é ou não inocente. Mesmo sem ser dita uma sequer palavra sobre, Beckett estar lá entre eles era um alívio e alegria que estavam presos dentro do peito. Não foi preciso uma sequer palavra para que eu notasse a felicidade de seus companheiros, Ryan e Espo, e até da Gates em tê-la no departamento. Pode parecer forçação de barra da minha parte, mas casos em que eles trabalham juntos, como o dessa semana e o da semana passada, sempre são mais cativantes.

Talvez a parceria de anos influencie, talvez as mentes se completem, talvez haja muito mais ali do que eu possa pensar e refletir agora, mas o que eu sei é que o lugar da Beckett é ali, em casa. E eu não via a hora que ela fosse admitida de vez, para que todo episódio fosse assim: com um gostinho de lar doce lar.

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Agora Beckett está de volta, e não se esqueçam que o Castle também. Depois de uns três episódios – o que eu julguei rápido, até – tentando arrumar a casa, a sexta temporada tira do foco a questão da escolha profissional da detetive e como isso iria prosseguir ao longo dos episódios, e voltará os olhos ao que, presumo eu, seja o outro gancho deixado pela premiere: a aceitação do pedido.

Acho que veremos, de agora em diante, como o casal lidará com essa nova fase do relacionamento, conciliando sempre trabalho-tempo-família, e como eles vão caminhar para um casamento – quem sabe até não teremos uma conversa sobre bebês? Castle e Beckett ainda têm muito o que conversar, ainda mais pelas circunstâncias e meio no qual o pedido foi inserido na última temporada, mas tenho total certeza de que no final, quando chegar a hora de por o vestido branco, nenhuma questão vai ter sido deixada para trás. E eu espero você aqui, semana que vem, para que a gente possa compartilhar de mais um passo dado por Caskett. Até!

PS1: Beckett voltou, Castle voltou e, finalmente, Lanie também!

PS2: Pi é extremamente folgado. Eu o julguei, logo assim que ele apareceu na série, um vetor a mais para que Castle pudesse mostrar sua relação com Alexis, mas por enquanto o agregado só serviu para nos arrancar boas risadas. Acho que ele pode ser uma grande arma para diversificar os temas abordados nos episódios e eu espero muito que ele seja usado para tal.

PS3: Vocês repararam como Caskett estava em sincronia? Eram sorrisos no mesmo tempo, balançadas de cabeça ritmadas igualmente e caras e bocas idênticas. Assim vocês me matam.

Plano de Aula – O Realismo literário de ‘Capitu’

Data/Hora 15/10/2013, 09:34. Autor
Categorias Especiais


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Plano de aula desenvolvido por Ana Botelho, estudante de Letras e colaboradora do TeleSéries.

Objetivos

– Introduzir as características do Realismo no Brasil.

– Entender os temas abordados pela escola literária.

Comentário introdutório

O Realismo surgiu, no Brasil e no mundo, como uma reação contra o Romantismo. No Romantismo, havia a valorização do sentimento, sendo os principais temas abordados os amores platônicos, a morte e seus mistérios.

Com o surgimento do Realismo, o sentimento e os mistérios da vida ficam um pouco de lado e entram em cena um homem mais crítico, uma literatura voltada aos problemas sociais e elementos do cotidiano.  Sua  primeira fase é baseada na análise das classes menos privilegiadas da sociedade, com enfoques políticos,  e sua segunda fase no estudo comportamental dos homens que compunham as classes inferiores da sociedade brasileira.

Vale lembrar que, no Brasil, o Realismo inicia-se em 1881, com o romance realista Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.

Estratégia

– Leitura e interpretação de um capítulo do romance Memórias Póstumas de Brás Cubas.

– Discutir em sala com os alunos alguns conceitos:

* como o Realismo eclodiu no Brasil

* quais são seus principais temas

* qual sua importância para a sociedade

* qual era o perfil dos seus autores

–  Escolher um dos temas propostos pela escola literária e trabalhá-lo em uma atividade diferenciada.

 

Atividades

1)      Em grupos, os alunos assistirão ao episódio piloto da série Capitu (adaptação de Dom Casmurro para a televisão) e irão analisá-lo e identificar quais os temas do Realismo que puderam observar no piloto da série.

2)      Em seguida, o professor deve criar uma roda na sala de aula para que os alunos possam debater sobre os resultados encontrados.

3)      Propor uma aula em que se possa fazer uma análise comparativa entre os enfoques dados pelo Realismo e no que se assemelham, nos dias atuais, esses temas.

Castle – Need To Know

Data/Hora 10/10/2013, 22:42. Autor
Categorias Reviews


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Eu estava esperando por esse momento há exatas três semanas! Desde que Castle iniciou a sua sexta temporada, eu sentia que faltava algo – talvez as cenas caseiras, talvez o enfoque na NYPD, não sei, mas faltava. E quando eu apertei o play para assistir a Need To Know, pessoal, eu juro, jamais imaginaria que eu receberia tudo o quê eu queria logo assim, no terceiro episódio.

Recheado de características que fazem da série ser o que ela é hoje, além de ser o mais completo da temporada até agora, o episódio dessa semana veio para abrir uma porta que nós sabíamos que não ficaria fechada por muito tempo, mas que estávamos torcendo pela comprovação o mais rápido possível – sim, é da porta da NYPD mesmo que eu estou falando. Agora, o que Beckett vai encontrar quando decidir voltar, ou qual será o caminho da detetive até lá, nós não sabemos. Contudo, o que você precisa saber é: ela vai voltar e eu já estou com a pipoca e o refri na mão para assistir de camarote a tudo isso.

Mas enquanto isso não acontece, Beckett não estar fisicamente em NY não significa que o casal mais charmoso da telinha não vá passar umas boas horinhas juntos. Como? Ora, a explosão tecnológica não poderia ter sido à toa! Desde que Beckett aceitou o trabalho em D.C., os dois têm arrumado várias formas de estarem juntos, mesmo que isto implique o uso da tela de um iPhone. Mas sabe o que realmente me agradou nessa escolha do virtual como forma de aproximação? É que esse procedimento é a coisa mais comum em casais que namoram a distância. Dito isso, eu nada mais preciso falar sobre o quão Castle se assemelha à vida real e o quão enriquecedor é isto para o show.

Agora sim, introduzida a parte sexual virtual do episódio, vamos falar do que fez Need To Know ganhar a avaliação total e ser declarado por mim o melhor episódio da temporada até agora. Vem, meninos, eu estou chamando vocês!

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Novos ares rondam a NYPD e, com os novos ventos, também veio um novo detetive. É tudo muito novo e parece que o único que ainda não se acostumou – porque aceitar ele nunca aceita nada mesmo – foi o Castle. Embora os meninos sintam falta da Beckett pelo departamento, quem teve uma mudança radical em sua vida foi o nosso escritor. Ele até tenta dar um jeitinho aqui e ali, mas está tudo tão diferente, tudo tão fora do usual, que ele parece um peixinho fora d’água. Mas é aí quando a gente pensa que vai ficar com o coraçãozinho na mão por vê-lo assim, tão descolado, que o Marlowe faz a sua já habitual arte de mostrar para nós a sua mente brilhante. Não é que o homem põe NYPD e polícia federal para trabalharem juntos? E mais, ele volta com o trio do bromance, traz um Esposito e um Ryan ciumentos ainda não conhecidos por nós, e finaliza o episódio com um desfecho surpreendente. Clap clap.

Foi o primeiro episódio desde a estreia em que o enfoque é voltado também para o pessoal de New York. Eu apreciei – e muito – tudo isso por perceber que o roteiro de Castle está sendo bem trabalhado, conciliando sempre os dois cenários, não apenas focando nos casos e na vida de Beckett na capital. A junção das duas unidades foi o que deixou o episódio com uma pegada mais dinâmica, diferente do que já havia sendo apresentado, o deixou mais versátil. Além disso, episódios que trazem o bromance sempre são episódios dignos de uma nota 5. Os meninos alegram a história, a deixam completa, mostra que a série não é feita apenas de um shipper e seus beijos fervorosos. Se Castle é um conjunto da obra – como eu sempre tive orgulho de dizer – os meninos estão ali para mostrar que eu não estou errada.

Falando ainda no bromance, a introdução de cenas de ciúmes com o Ryan e o Esposito foram pontos fortes e certos de risada. Eles sentem falta da amiga. A saída repentina de Beckett e a escolha dela por novos caminhos mexeram diretamente com eles no que diz respeito à parceria que eles tinham com ela. E, como forma de por tudo o que estava preso para fora, nada melhor do que dividir o departamento entre aqueles que querem a atenção da moça e aqueles representam a “nova vida” dela. Castle, coitado, estava parecendo cego em um tiroteio. Eu já havia definido o meu lado desde o princípio. A Beckett também, e vocês sabem no que isso resultou.

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Se eu tivesse participado de um bolão para adivinhar a maneira que ocorreria a transição FBI-de volta para NYPD, eu teria perdido todo o dinheiro que já não tenho. É claro que a conduta com que a polícia federal leva alguns casos e o modo de agirem deixou Beckett com algumas ressalvas. Mas que ela seria demitida, ah, isso não passou pela minha cabeça. Se me perguntam se eu gostei?Sim, gostei. Desde o início eu disse que não acho o FBI um lugar onde Beckett possa ser uma pessoa melhor e, por conseguinte, fazer o melhor – que é o que ela deseja desde que nós a conhecemos. Por maior que seja a sua capacitação, e por mais que também haja condutas erradas na NYPD, o foco que eu levo em mente é: ela, no antigo departamento, nunca teve que deixar de ser quem era e ela no FBI, eventualmente, teria que deixar de ser.

Foi rápida essa demissão? Sim, talvez. Eu esperava mais um pouco de Lisa Edelstein, mais um pouco do casal movendo céu e terra para conseguirem um tempo juntos. Em contrapartida, a distância já estava sufocando os dois e como a premissa dessa temporada seria mostrar para nós os frutos de toda aquela evolução da quinta temporada, o problema “lidar com a distância e tratar de forma madura os obstáculos” já pode ser riscado da lista. Nesse meu estado de dúvida, eu entrego tudo na mão do Marlowe e que seja feita a vossa vontade.

Need To Know foi uma surpresa boa em uma semana turbulenta. Parece que tudo o que eu sentia falta nesse início de sexta temporada está de volta. Certamente, a demissão dela não vai ficar somente por ali – ainda teremos algumas preocupações pela frente. Mais uma vez, eu termino um episódio cheia de questões em mente. Será um adeus ou um até logo para McCord e toda a polícia federal? Será que a nossa detetive vai logo voltar para NYPD? Bem, acho que isso a gente descobre na semana que vem. Para as minhas dúvidas, um bom final de semana está vindo para aquietá-las e para vocês, meus queridos, hubba hubba!

PS1: Só eu tenho raiva daquele legista careca quando ele aparece no lugar da Lanie?

PS2: Gates está com saudades da Beckett. Pausa para risos eternos.

*Gente, agradeço a espera pela review. O atraso foi devido a um problema pessoal, mas aqui estou eu e vida que segue. Semana que vem a review volta a sair toda terça e eu prometo sempre escrevê-la o mais rápido possível. Deixo aqui, também, o meu obrigada à Mariela pela compreensão e ajuda em tudo.*

Castle – Dreamworld

Data/Hora 01/10/2013, 23:18. Autor
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Uma semana após a grande estreia da esperada sexta temporada, Dreamworld veio para livrar aquela respiração presa no peito, aquietar aquele coração que batia forte e aliviar aquela tensão imposta pelo fato de Castle ter apenas mais um dia de vida. Repleto de palavras-chave, com um grande caso típico de uma polícia federal ainda tendo Castle e Beckett trabalhando juntos, mais uma vez, até que fim, é isso aí, o segundo episódio da temporada foi um presente para quem, como eu, estava esperando algumas coisas ressurgirem.

A primeira coisa que eu vou falar, e não sei se vocês perceberam ou se vão concordar, é o seguinte: achei meio frio … frio não … meio estranho e alheio o modo que trataram a possível morte do Castle. O homem não tinha só mais um dia pra viver? A Beckett não ia perder o homem da vida dela caso não achassem o antídoto? Tudo bem que em terra de Castle nós sabemos que eles ficam por um dedinho mindinho de um penhasco e sobrevivem, mas que faltou um pouquinho mais de “drama”, uns olhares mais apreensivos – olhares esses que eu só vi do meio do episódio para o final – ah, faltou. Dito isso, eu separo esse episódio em três grandes pontos-chave, começando por aquele que serviu para deixar o episódio com um toque de briga de cachorro grande: o caso.

Como vocês sabem, eu não me atenho muito ao caso. Mas esse – que começou em Valkyrie e foi encerrado no episódio de ontem – precisa ser comentado porque ele terá um papel muito importante nos primeiros indícios de dúvida que vão surgir na cabeça da nossa detetive. Primeiro de tudo, ele é o caso que traz de volta Castle e Beckett trabalhando juntos! Como eu estava com saudade de ver esses dois usando da telepatia que só eles possuem ao desvendarem as pistas sem ao menos uma palavra ser dita. E, com isso, voltam os olhares, os risinhos contidos no canto da boca, os palpites brilhantes do Castle. Aos poucos, a polícia federal foi sendo invadida por um espírito de trabalho em equipe já conhecido na velha e saudosa NYPD. Só faltou mesmo os apertos de mão.

Em segundo plano, o caso trouxe para Castle uma pegada mais séria, um assunto que, se é recorrente aqui, imagina lá nos Estados Unidos. Sim, eu estou falando do Oriente Médio, de bases militares, de Al-Qaeda. De longe eles não entraram em questões específicas, tampouco relacionaram com terrorismo, mas o mérito de criar um caso proporcional ao nível, digamos assim, de um FBI, isso sim, merece ser reconhecido. O desenrolar todo foi muito bem escrito, organizado, e pode introduzir, além da volta da dupla mais querida desse mundo, uma nova McCord que vai nos fazer falta. Lisa Edelstein entrou com o papel de “representar” Ryan e Esposito nessa nova etapa da vida de Beckett e, se faltou qualquer demonstração de companheirismo na semana passada, tudo se desfez no episódio de ontem.

Além disso, e o que merece ser dito é como Beckett não se perdeu. Eu tinha muito medo que o FBI e toda a pressão da troca de uma unidade por outra ainda maior fizessem com que ela se retraísse, se sentisse intimidada. Mas não, tudo permaneceu (hell yeah!). Os gritos e batidas na mesa nos interrogatórios, a coragem de se meter aonde não deve, e o coração que continua sendo seguido. E é aí, exatamente nesse ponto, que o caso se fez importante. É quando a gente fala do seguir com o coração, dos princípios e valores da nossa detetive, que a gente tem o nosso terceiro ponto. Mas como eu sei um pouquinho de matemática, a gente vai passar pelo segundo ainda.

De cara eu já lembrei da cena em Rise, em que o Castle chega para visitar a Beckett no hospital depois dela ter levado um tiro no peito, no final da terceira temporada. E como para Marlowe uma referência só não basta, a música de Always também esteve presente. Só nisso aí já valeria eu ter posto essa cena como segundo ponto alto do episódio, mas é claro que ainda falta uma coisa. O diálogo entre eles não foi escrito à toa, solto assim, só para o Castle dizer mais uma daquelas frases que grudam em nossas cabeças e que me fazem escrevê-las pela parede do meu quarto. Não. O diálogo entre eles é uma introdução àquela conversa que eles ainda não tiveram. O diálogo é a amostra de que Beckett está sentindo a mudança, é a amostra de que os dois vão precisar mover mais alguns pauzinhos para que o trabalho não consuma essa relação.

Algumas vezes, as coisas mais difíceis na vida são as que mais valem a pena.

Chegando finalmente ao último e terceiro ponto, que junto com os outros formaram um tripé para o episódio, eu ressalto o papel de Beckett no FBI, a sua conduta e até onde a detetive se encaixa nos parâmetros exigidos pelo novo emprego. E é lá na cena final, em que Beckett conversa com McCord sobre o que vai ser feito do culpado, que eu uso de argumento pra mostrar minha opinião. O FBI não é para Beckett. Tudo bem que a moça possui um talento e inteligência imprescindíveis – e muito condizentes com o emprego, por sinal -,  mas os seus valores e princípios batem de frente com a “proposta” e conduta dos agentes da polícia federal. É claro que, por serem casos maiores, a conduta deles é certíssima para eles, mas já se perguntaram se ela se fará certa também para Beckett? Para mim, ela deixará o coração gritar mais uma vez e, dessa forma, o retorno para NYPD fica cada vez mais próximo.

Embora eu ainda ache que falte alguma coisa nessa nova temporada (sim, eu sei, está muito no início), Dreamworld me deixou com um gostinho de quero mais e me deixou ansiosa pelo desenrolar de toda essa história entre Beckett-relacionamento-emprego. Confio no que Marlowe tem como proposta para esse ano e mal posso esperar para o que vai acontecer com todas essas questões em aberto. Mas enquanto isso, vamos caminhando passo por passo, porque se em Castle a história não se atropela, quem sou para pular etapas, certo? Vejo vocês semana que vem. Até la!

PS1: Mais um episódio sem Lanie e Gates e eu entro em depressão.

PS2: Sim, ele estava lá! Por mais que a aparição de Pi essa semana tenha sido bem curta, continuo achando que ele foi a introdução de personagem mais genial que houve na série. Por favor, Mr. C. é demais pra mim.

Castle – Valkyrie

Data/Hora 24/09/2013, 23:19. Autor
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– “Não”?

– Não, não, não “não”.

– Então “sim”? 

– Não é um “sim”?

– Não, não é um “não sim”.

– Você sabe como isso funciona, não é?

Com muitas revelações e um certo alívio, Castle volta de um hiato de pouco mais de quatro meses para resolver um gancho que fez nossa cabeça borbulhar enquanto Nathan e Stana “pegavam uma prainha”. Valkyrie nos é apresentado com fortes expectativas comuns recebidas à um primeiro episódio de temporada. E então, logo após sua abertura, com a aceitação do pedido de emprego em D.C. e também a aceitação do pedido de casamento de Castle, todas as minhas ideias, suposições e alternativas foram por água abaixo. Beckett não só iria dar um grande passo no relacionamento deles, como teria que engrossar as pernas para conseguir unir relação à trabalho. Será que ela consegue? Isso a gente descobre daqui a pouco.

Antes de tudo, preciso confessar: se eu pudesse, teria ido a nado até Los Angeles e bateria no Marlowe por aquele início de episódio! Como é que alguém põe a sua personagem preferida levando tiros, depois de quatro meses de abstinência, e não bota nem uma legenda avisando que aquilo era um treinamento e tudo não passava de uma brincadeirinha? Mal, muito mal. Mas como in Marlowe we trust, e eu já compartilhei aqui o meu sofrimento e momento de raiva, deixemos de papo furado e vamos ao que interessa: Lisa Edelstein, polícia federal e Beckett sendo mais badass do que nunca!

É claro que muita coisa mudaria com ela passando da NYPD para a polícia federal, assim como ela teria um choque muito grande entre esses dois mundos que, como visto, não foram superados nesses seis meses de mudança de emprego. A “pegada” da polícia federal é outra, o ritmo é outro – e os companheiros também. Além daquele agente que tentou passar um charme na Beckett e por um segundo se atreveu a chamá-la para sair, eu dou destaque para a atuação da Lisa Edelstein. Não que eu tenha me esquecido do Ryan nem do Esposito, mas que a moça abrilhantou o episódio, ah, abrilhantou.

Outro fator que ainda não foi ajustado – e creio que será assim por muito tempo e ainda me permito dizer que talvez seja esse o ponto principal para pensarmos em uma desistência do emprego em D.C. – é a conciliação entre tempo de trabalho e tempo para o casal. Mas quem não sabia que ia ser assim? Por mais que ambos prometessem que o amor que um sentia pelo outro seria capaz de vencer as barreiras da distância, a nova rotina de Beckett é quase que esmagadora. Entretanto, no meio de toda essa bagunça de horários e possibilidades de encontros, eis que me surpreendo com uma ação: nosso Castle amadureceu e, em vez de ficar todo triste em casa e fazer aquele doce que só nós sabemos como é chato (e perigoso para o casal), ele vai atrás do que quer. E como vocês sabem, se Maomé não vai até à montanha…

… A montanha vai até Maomé – e olha que eu nem estou gastando linhas para relacionar essa tal montanha à bunda do Castle! Mas a real questão aqui é: assim como a Beckett, eu também estava sentindo falta dos dois trabalhando juntos. E quem não sentiria depois de 5 anos convivendo com puxões de orelha, frases sendo completadas e olhares compartilhados que por si só já resolvem quase um caso inteiro? Eu a entendo por querer perseguir um sonho, e até acho a coragem dela de largar tudo em New York para agarrar todo um novo mundo com apenas duas mãos uma atitude honrosa, mas a falta que faz a nossa velha equipe trabalhando junta me faria olhar para trás. Aliás, acho que se ela olhasse para trás, eu não seria a única que voltaria para casa.

Coragem e saudades a parte, para a nossa tristeza, ela não permite que Castle ajude a resolver o caso. Mas para a felicidade geral da nação, Castle é Castle – amadurecido ou não -, e é por isso que ele não dá ouvidos a detetive. É claro que ele vai arranjar inúmeros problemas, vai nos arrancar várias risadas, vai matar a nossa saudade de ter um escritor metido a detetive, e também vai por na história quem faltava para fazer de Valkyrie um típico episódio de Castle: Ryan e Esposito.

O caso sozinho já era consistente, inteligente e bem escrito, mas com a entrada dos dois detetives tudo se tornou ainda melhor. Eles dão dinâmica às investigações – dinâmica essa que a Lisa, por exemplo, e a equipe da polícia federal não possuem. O fato deles trabalharem juntos há tanto tempo, misturado às rápidas percepções e sacadas, fazem da NYPD um exemplo para os federais. Contudo, como sempre ocorre quando Castle se intromete em alguma coisa,  das duas uma: ou ele seria sequestrado, ou ele seria preso. Agora, quando as duas se juntam, boa coisa não poderia sair dali.

Nesses minutos finais meu coração bateu forte. Ele, que já vinha fraco pelas emoções iniciadas em maio e terminadas no início desse episódio, sofreu ainda mais com a revelação de que Castle possuía, em sua corrente sanguínea, uma toxina adquirida pela ventilação do carro do sequestrador. Como se não bastasse, o meu escritor favorito descobre que o resta menos de um dia. Se eu pudesse ressaltar uma coisa que eu vi nessa cena foi o medo. Medo da morte, medo da perda, medo de chegar aonde quer com a pessoa que você mais ama e descobrir que, por causa de uma confusão ocasionada pelo famoso “estar no lugar errado na hora errada”, tudo irá para o espaço em menos de 24 horas. E é nessa hora que eu penso que, se eu sobreviver essa espera até a próxima segunda eu sobrevivo a um episódio que mistura bomba, Hamptons e In My Veins.

Para mim, a sexta temporada começou bem. Marlowe, com aquele final em Watershed, deixou um campo bem amplo para poder trabalhar nessa nova temporada. A quinta, como eu disse, foi a temporada da evolução e acho que agora nós teremos um ano de amadurecimento e uma boa oportunidade para vermos como Caskett lida com todos os imprevistos e novos rumos que a vida nos concede. Para esse novo passo, eu desejo a eles sorte. Para vocês, é um até semana que vem – isso se sobrar alguém vivo. Até mais!

PS1: Tudo bem que não teria muito aonde encaixá-la, mas episódio sem Lanie merece até perder esses 0,5 na nota.

PS2: Deadly Heat ficou magenta mesmo. Acho que alguém andou lendo as reviews por aqui.

PS3: A introdução de Pi na série foi brilhante. Além dele dar margem para uma frequência maior nas aparições de Alexis, ele também será um vetor a mais para Castle mostrar sua relação com a filha. Além disso, Mr. C. vai virar hit de verão, esperem só!

‘Beauty and the Beast’: ator de ‘One Tree Hill’ é escalado para participação especial


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Essa notícia contém spoiler.

Para os fãs órfãos de One Tree Hill, aqui vai uma bela notícia: Paul Johansson, o Dan Scott da série finalizada em sua nona temporada, irá participar de Beauty and the Beast como um magnata arrogante e poderoso.

Johansson entrará na série no sexto episódio da nova temporada dando vida à Kurt, pai de Tori (Amber Skye Noyes). Kurt é um poderoso magnata dos negócios em Manhattan, mas sua ascensão na carreira não o impediu de abusar da arrogância. Por causa do grandioso salto econômico, ele se tornou paranóico com sua segurança, cercando-se de guarda-costas e mantendo sempre em alerta o olhar sobre tudo, inclusive sobre sua filha.

NOTÍCIAS | ‘Beauty and the Beast’: CW divulga novo pôster e vídeo promocionais da segunda temporada.

Beauty and the Beast retorna nessa Fall Season em um contexto que inclui três meses após Vincent (Jay Ryan) ter sido capturado por Muirfield. Ryan, durante a Comic-Con, revelou que quando Vincent reaparece, ele é uma versão “sobrecarregada” de si mesmo. De acordo com os produtores, os três primeiros episódios mostrarão como o desaparecimento de Vincent impactou a vida de todos, e a nova temporada mergulhará numa mitologia ainda maior que a anteriormente trabalhada.

Além de trabalhar em One Tree Hill, Paul Johansson co-estrelou em CSI e Criminal Minds.

Beauty and the Beast estreia sua segunda temporada no dia 7 de outubro, na CW.

Com informações do Spoiler TV e The Hollywood Reporter

Ator de ‘Prison Break’, Robert Knepper, fará participação especial em ‘The Blacklist’


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Com menos de uma semana para a estreia, The Blacklist, o novo drama da NBC, contará com a participação especial do ator Robert Knepper, o T-Bag de Prison Break.

Knepper participará do quinto episódio da série e interpretará um alvo bastante procurado pelo FBI. Junto com ele, outros atores já foram anunciados como futuras participações na série estreante. Dentre eles estão Isabella Rossellini (Blue Velvet), Tom Noonan (Damages), Jane Alexander (Tell Me You Love Me) e Clifton Collins Jr. (The Event).

NOTÍCIAS | Parminder Nadra, de ‘ER’, terá papel regular em ‘The Blacklist’.

The Blacklist é uma nova produção da NBC, criada por Jon Bokenkamp, que terá nos papéis principais os atores James Spader (Boston Legal), Megan Boone (Law & Order: Los Angeles) e Harry Lennix (Dollhouse). O enredo girará em torno de Raymond “Red” Reddington (James Spader), o fugitivo mais procurado pela polícia, que se entrega ao FBI com o propósito de ajudar os agentes a prenderem outros criminosos e terroristas que estão em sua “lista negra”. Porém, ele possui uma ressalva: só irá colaborar com o FBI se trabalhar com a nova agente Elizabeth Keene (Megan Boone).

Além do seu trabalho em Prison Break, interpretando um dos presidiários mais perigosos e violentos da penitenciária Fox River, Robert Knepper também participou de séries como Cult, Heroes e Criminal Minds.

The Blacklist estreia dia 23 de setembro, segunda-feira, pela NBC, às 22h.

Com informações do TV Line

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