TeleSéries
Castle – The Way of the Ninja
19/03/2014, 20:54. Ana Botelho
Reviews
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Eu não sei vocês, mas esse hiato não serviu de nada para acalmar meus ânimos após aquela loucura que foi In the Belly of the Beast. E talvez esse meu coração ainda ligado no 220 tenha sido o grande responsável por eu ir com tanta expectativa pra esse episódio e dar um pouquinho com os burros n’água. Mas acalmem-se, o episódio não foi ruim. Só não foi eletrizante.
Não que isso seja ruim, claro que não. Afinal, essa sexta temporada tem sido tão elétrica, que respirar um pouco faz bem. Ou melhor, rir faz bem, e como eu ri nesse episódio, ein. Ri como se eu estivesse assistindo a segunda temporada. Resolveram trazer de volta, no mesmo episódio, um caso um tanto quanto peculiar, as teorias loucas e as piadas que só saem da cabeça do Castle, as tiradas da Beckett, romance e o meu querido bromance. É, eu realmente estava assistindo a segunda temporada.
Todo mundo tem aquela amiga (o) da escola que conheceu alguém, casou, está rica (o) ou bem na vida e adora te ligar, marcando um jantar, para passar horas e horas falando da sua linda e maravilhosa vida. Se até eu tenho, Beckett também tem. E The Way of the Ninja começou assim, despretensioso, jogando uma isca que só seria fisgada lá pra mais da metade do episódio.
Contudo, o episódio não foi somente sobre Castle e Beckett. Foi, também, sobre Castle e Gates, Castle e os meninos e claro, sobre a vítima, Jade Yamata. Mas antes de ir ao assassinato, eu queria comentar sobre todas as relações que foram exploradas nesse episódio e que não eram vistas – juntas – há muito tempo. Foi realmente muito bom ver Castle, Espo e Ryan indo à rua fazer o trabalho de campo da vez. Claro que o local permitiu que eles nos proporcionassem cenas ainda mais hilariantes, mas mesmo sem bares e dançarinas travessas querendo sentar no colo de quem não deve, qualquer investigação que tenha os três trabalhando juntos e sozinhos é algo a mais no episódio. Engraçado foi, também, toda as cenas Castle-Gates. Penny é uma grande atriz e a parceria de Gates com o escritor sempre me faz rir que nem uma louca. Quem não lembra da vez em que Castle quebrou a boneca de que ela tanto gostava? Por favor.
Mas em meio a tudo isso, tinha o assassinato da jovem bailarina japonesa Jade Yamata. A moça foi encontrada como tantas outras já foram: em um beco, vítima de uma agressão cruel. Mas o que caminharia como qualquer outro caso da NYPD, trocou de rua e seguiu por uma avenida beeeem diferente. Se os pedidos de Castle são uma ordem, o escritor finalmente conseguiu o que tanto queria. Depois de anos e anos, temporadas e temporadas, pedindo que o assassino dos casos fossem um ninja, ele não esperava que dessa vez isso realmente iria acontecer. E a cara dele quando um ninja apareceu e roubou a arma do crime e saiu pelo vento afora, enquanto ele e Beckett investigavam um prédio velho, foi IMPAGÁVEL. Impagável mesmo. Voltei umas três vezes e, mesmo assim, não fiquei satisfeita.
E logo depois de Beckett não acreditar no que Rick viu, muito menos Gates, vem a fatídica hora em que os meninos precisam ir a um bar investigar umas pistas encontradas do assassinato de Jade. Fatídica porque, se eu pudesse, socaria a cara daquela gueixa. Ou será que posso?
Quando no início do episódio Beckett fala para Castle sobre seu jantar chato e inconveniente, ela pede ao noivo que ligue para ela às 22h para tirá-la de lá. Você ligou? Pois bem, nem o Castle. Na hora combinada, Castle estava naquele trabalho de campo com Espo e Ryan, mais especificamente em um quarto privado com uma gueixa que tinha ACABADO de beijá-lo. Sim, aquela vaca japonesa dos infernos roubou um beijo e teve uma cena mais quente com Castle do que Beckett tem há semanas! Há meses! Surtei, mas só um pouquinho.
É claro que não demorou para descobrirem que os galãs do bar, na verdade, eram policiais, e Castle, Espo e Ryan foram expulsos com um pontapé na bunda, uma jogada de casaco na cara e uma conta de 6 mil dólares. E isso tudo só não era pior do que a bronca que Kate daria em Castle quando chegasse em casa. E foi nesse exato momento que a isca jogada lá no início do episódio foi pescada. Como a gente vem acompanhando, em cada episódio há uma espécie de plot especial do casal – e isso vem ocorrendo com mais frequência depois que eles ficaram juntos. Após a evolução do relacionamento na quinta temporada, o que mais vem aparecendo nessa sexta são conversas ligadas ao casamento, ou seja, as escolhas de cada pedacinho que irá constituir esse grande dia na vida deles. E como era esperado, nessa semana esse plot também surgiu. De uma forma mais leve, mas surgiu.
Após uma bronca um pouco exagerada por ele não ter telefonado para ela, Castle logo desconfiou de que o beijo da gueixa e o não-telefonema não eram as únicas coisas que estavam deixando Kate irritada. Na verdade, a insegurança estava batendo na porta da nossa querida detetive mais uma vez e ela mesma contou ao Castle sobre isso. No seu encontro, Beckett percebeu que após se casar, a sua amiga estava entediada. O casamento havia transformado-a em uma pessoa que só sabia reclamar da vida e do quão chata ela estava e Kate levou isso para casa. Afinal, ela não quer que a magia existente entra ela e Castle acabe. Não quer que os dois estejam em casa, num domingo, sentados no sofá e se olhem e pensem “o que eu estou fazendo com essa pessoa?”. Não quer que Castle seja obrigado a procurar outras opções para matar o tédio, como os caras que estavam naquele mesmo bar que o escritor havia ido. É por isso que ela, numa tentativa de afastar o medo, diz ao Castle que eles não serão esse tipo de casal. É claro que nós sabemos que isso não vai acontecer aos dois, mas quem consegue dizer isso ao assustado coração de Beckett?
Castle: Vamos botar isso nos nossos votos. Uma promessa para cada um de que mesmo casados, isso não significa que não haverá mais romance. E que nós nunca, nunca mesmo, ficaremos entediados.
Depois do ataque de fofura do Castle ao acalmar a nossa pequena e dos beijinhos fofos, eu fiquei pensando e pensando. Pensando coisas que não deveria e cheguei a uma ideia meio louca. Já falei em reviews anteriores que eles sempre estavam escolhendo, tentando se decidir, coisas sobre o casamento, mas que nunca eles realmente escolhiam algo. E tudo está tão linear (vestido, data, local, música), que eu realmente começo a me assustar sobre a sequência dos próximos episódios. Bracken, Vulcan e 3xk não foram (re)inseridos na série por nada. Castle e Beckett até agora não possuem nada certo e tudo está um conto de fadas. E se tudo vai muito bem em Castle, a gente sabe que algo de ruim vem por aí. A minha ideia não é uma indecisão por parte da Beckett que acarretará em uma desistência, mas tô começando a apostar em uma interferência. Pode ser de Bracken, de Vulcan, do 3xk. Seja lá de quem for, saio desse episódio com essa intuição e, pela primeira vez, espero estar errada.
Nada nunca foi fácil para Castle e Beckett, e assim como surgiu essa ideia, eu também sei que eles podem lutar contra qualquer coisa. Quem já escapou de congelar, de ser comido por um tigre, de um afogamento, de uma bomba e de tantas outras coisas, pode sair de qualquer perigo no futuro.
The Way of the Ninja não foi eletrizante, mas foi importante. A resolução do caso de Jade acabou bem triste, infelizmente. Descobrimos que a moça havia escapado do assassinato que matou toda a sua família e havia, com sua irmã, mudado de nome e tudo mais para que pudessem seguir em frente. No final das contas, o que fica do episódio é a incerteza sobre o futuro de Castle e Beckett e seus passados obscuros. Sei que a nossa season finale está marcada para o dia 12 de maio e sei, também, que ela promete fortes emoções. Minha bomba de oxigênio já está pronta para esse finalzinho de sexta temporada e espero, ansiosa, a próxima semana. Será que a gente sobrevive? Veremos.
Até semana que vem 🙂
PS1: Era um iPhone 5, seu ninja malvado. Um iPhone 5.
PS2: Nada contra o legista careca, mas será que podem deixar a Lanie como fixa em todos os episódios? Grata.
PS3: Minha seleção de cenas preferidas aumentou. E Castle atingindo Gates com aquela arma ninja que eu não sei o nome com certeza está no topo da lista.
PS4: O figurino da Beckett sempre está lindo, mas nesse episódio estava espetacular!
Castle – In the Belly of the Beast
04/03/2014, 19:55. Ana Botelho
Reviews
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“Porque amor é justamente isso, é ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle.” – Fabrício Carpinejar
E quem pode controlar as emoções? Alguns diriam que Beckett pode, mas nem ela consegue mais. Uma vez que amamos alguém além do que podemos nos permitir, a história passa da razão para o que a mente já não pode mais controlar. É aí que o medo e a insegurança passam a rondar o dia-a-dia de quem ama, mesmo que não haja nenhum motivo para isso. Nós vivemos tentando entender que amar é saber que um dia se pode perder, assim como é saber que o infinito mesmo é o que se vive hoje. Mas quem disse que é fácil não clamar pela eternidade? Eu sei disso, você sabe disso, e Castle e Beckett também.
Eu juro: não sei o porquê de eu estar aqui, escrevendo, tentando comentar pra vocês sobre In the Belly of the Beast. Porque o que deveria ter, no mínimo, imparcialidade, sobriedade e conjuntura – para que as frases saiam claras e nenhum erro seja cometido -, vai ser, definitivamente, um relato de uma experiência de uma fã que viveu o suficiente (obrigada, Deus) para ver/sofrer/entender/amar uma série por completo. Me chamem de louca, de estranha, mas Castle não é só um roteiro pra mim. Tampouco Beckett é apenas uma personagem qualquer, até porque se fosse, minhas unhas não estariam todas roídas, meu coração não estaria na boca até agora e eu, com certeza, não teria sofrido tanto como sofri nesses exatos 41 minutos e 9 segundos.
Quando o episódio começou, ele já se tornou amado por motivos de: cena caseira. Fui praticamente jogada nas emoções e lembranças da quinta temporada, que mostrou os primeiros passos da até então nova relação entre Castle e Beckett. Também lembrei que, assim como vimos em After the Storm, qualquer hora vaga para eles sempre acabará em uma coisa – pena que a gente não tem visto “essa coisa”, né? Mas todos sabiam que o episódio não ia ser doce assim, e o chamado para a realidade tocou no telefone de Beckett. Confesso que quando Gates pediu para que ela fosse sem Castle meu coração já começou a palpitar. Nunca gosto quando ela entra em uma missão em que Castle não sabe de nada, deixando o escritor com o coração na mão quando algo dá errado. É aí que começa o brilhantismo do episódio de uma série que – e me perdoem todos o que vão contra – desde o início deveria ter o nome dela: Beckett.
Stana deu um baile nesse episódio. Ela conseguiu se superar. Desde o piloto a gente conseguiu ver o que a atriz de cabelo curtinho e que usava pouca maquiagem tinha para mostrar. Ao longo dos anos, Stana simplesmente se tornou o coração da série. Episódio focado nela é episódio que vai te tirar o chão. Ela passa verdade, entusiasmo, emoção, e a minha vontade é de pegá-la e guardá-la em um potinho. E não diferente de todas as vezes que ela esteve em perigo ou teve a sua história tratada como principal em um episódio, a tensão no episódio foi grande. Mas nessa semana meu coração ficou um pouquinho mais apertado.
“Eu preciso que você saiba que a nossa parceria, que o nosso relacionamento, é a melhor coisa que já aconteceu comigo.”
O que era apenas uma missão sobre traficantes na qual Beckett atuaria infiltrada acabou se tornando algo bem mais obscuro – e tudo aconteceu muito rápido. Quando apontaram a arma para ela no elevador, eu já tinha entendido que as coisas não iriam funcionar no modo easy e isso me assustava. Eu sentia o cheiro de algo “grande” no ar, entende? Sabia que alguém do passado de Beckett com certeza iria voltar, e como Marlowe não dá ponto sem nó, a certeza só ia crescendo. De todos, nunca passou pela cabeça que seria Vulcan Simmons – aquele que ela pôs contra a parede, literalmente, no mais perfeito episódio do mundo, vulgo Knockdown.
Mas antes de (re)encontrar Vulcan, Beckett passou por maus momentos. Momentos esses que, se ela não fosse uma policial tão bem treinada, iriam ter consequências bem piores que tiveram. E, como eu falei logo no começo, por mais que Beckett seja a maior badass da NYPD de todos os tempos e uma mulher incrivelmente forte, o medo a rondava. Mas não o puro e simples medo da morte, mas sim de morrer e não poder viver ao lado de Castle. Quando ela começa a escrever na carta sobre como a relação deles foi a melhor coisa que já aconteceu a ela e sobre como Castle é um homem maravilhoso, um filme de toda a história deles passou pela minha cabeça. Não há palavras para descrever a mudança que Castle fez na vida de Beckett. Beckett era como um passarinho preso em uma gaiola – você só troca o passarinho por uma mulher e a gaiola pelas suas próprias emoções e lembranças. As paredes que a encarceravam naquele mundo em que só existia a dor e a vontade de vingar a morte da mãe, sensações e sentimentos estes que foram lentamente derrubados por Castle, tornando Kate, assim, uma pessoa mais forte e vulnerável, ao mesmo tempo.
Quando Beckett finalmente se permitiu ser feliz, em Always, a gente viu que para que ela tomasse a coragem de ir atrás do que o coração mandava, ela precisou sentir a vida escorregar pelos dedos. Assim foi em Still, quando em cima de uma bomba, a sua vida era regida por uma simples movimentação nos pés, Beckett disse que o amava. Mas, no início do episódio, sem nenhuma bomba a ameaçando ou nenhum cara jogando-a terraço a fora, ela proferiu as mesmas três palavras. Foi aí que eu percebi que ela finalmente se encontrou. Que ela finalmente se abriu por completo para Castle e, se antes a morte de sua mãe era o que a fazia ter forças, Beckett, agora, encontra seu foco em Castle e no lindo futuro que os dois têm pela frente. Por isso, em todo o momento, Beckett era forte e vulnerável: forte para lutar e seguir em frente com a loucura de se fazer passar por uma pessoa que ela nem conhecia para poder sobreviver e viver com Castle o que ela sempre sonhou em segredo, e vulnerável pelo medo de ser perder e, assim, acabar perdendo-o também.
Vulnerabilidade a parte, o que com certeza a fez ficar cara-a-cara com Vulcan sem titubear, sem entregar a missão, sem se deixar levar pela água congelante no rosto, foi Castle. E esse amor também foi o porto seguro em que Beckett se ancorou para aguentar aquele maldito, son of a bitch, desgraçado do Vulcan falando de sua mãe. Nessa hora, eu juro que queria entrar no computador e pegar aqueles gelos e… deixa pra lá.
Eu não sei o que se passa na cabeça do Marlowe e nem em como ele consegue construir tramas tão geniais, mas eu agradeço. Como nada se perde em Castle, e como uma boa história que não se fecha, quando Beckett é finalmente salva por Helena, a nossa detetive descobre que alguém a quer viva. Pelo menos na minha cabeça, só há um nome: Bracken. Aparentemente, só Beckett sente que o senador é quem está envolvido na grande lavagem de dinheiro e quem mandou Helena impedir que a matassem, mas tenho certeza que não vai faltar muito para que toda a história apareça. E Beckett vai caçar, caçar, caçar até toda a poeira sair debaixo do tapete.
Continuo, de verdade, com as emoções em frangalhos. Acho que por trás de toda a sujeira de Bracken, de todo o satanismo na voz e pessoa do Vulcan e de toda tortura e dor que causaram em Beckett, a beleza do episódio ficou mesmo na relação de cumplicidade, afeto, carinho e amor entre Castle e Beckett. Quando em Countdown, quase congelando, ela disse obrigada por ele estar ali e ele respondeu “always”, eu tive a certeza de que ele realmente estaria ali para ela sempre. E, desde então, a lealdade que um tem com o outro, mesmo antes dos dois ficarem juntos, é o “que” a mais que faz Castle ficar na frente de outras séries que possuem, também, histórias de casais. Porque Caskett nunca foi e nem será um casal normal, comum. Porque só eles completam as frases do outro, só eles conseguem se beijar com um aperto de mão, só eles permanecem juntos em meio a tigres, assaltantes, frio, algemas e qualquer outra coisa que possa aparecer pela frente. Porque só ela bate na porta dele, molhada, e diz que tudo o que ela quer é ele. Porque só ele vai levar café para ela somente para fazê-la sorrir. Porque só eles had no idea de como completariam um ao outro, porque se tivessem, já estariam juntos há muito tempo.
Bem, eu acho que nem preciso dizer que In the Belly of the Beast virou top 5, né? Se vocês sobreviveram até agora, façam mais um esforcinho para permanecerem assim até o final dessa temporada, porque muita coisa ainda está por vir. Marlowe já introduziu o gancho para um possível season finale e eu mal posso esperar para que casamento, Bracken, Vulcan e tudo mais seja resolvido e trabalhado na série. Espero que não tenha ficado cansativo esse tanto de coisa que eu escrevi, porque foi a única forma que encontrei para conseguir expressar tudo que estava na minha cabeça. Nós teremos, mais uma vez, um infeliz de um hiato, então vejo vocês no dia 17 desse mês. Até lá!
PS1: Russo já é lindo, na voz da Stana é de matar.
PS2: Gates sendo Gates é muito bom. All the awards para a mão na cintura e a cara de brava, por favor!
PS3: Castle fica gostosinho com aquela calça larga de dormir que o faz parecer não estar usando cueca. Fica sim, e eu nem te conto o porquê.
*Dedico a review a todas as meninas do OCD que sempre estão ali para mim quando eu preciso surtar. I Love you, always.
Castle – Room 147
26/02/2014, 09:57. Ana Botelho
Reviews
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Recuperado o fôlego de dois episódios que vieram para ferrar com nosso emocional (Dressed to Kill e Smells Like Teen Spirit), Castle trouxe, nessa semana, um plot que foge do padrão dos últimos pares de episódios. Focando no caso – caso esse, diga-se de passagem, muito diferente de tudo que já vimos na série -, o episódio não tratou de vestido, bolo, cerimonia, nem vela. Saindo um pouco, depois de muito tempo, da esfera “casamento”, Room 147 trouxe Alexis de volta para casa, trouxe mais um caso genial e trouxe, também, a terceira coisa que eu mais amo na série: Beckett se preocupando com os sentimentos de Castle – os quais , dessa vez, não se referem nem um pouco a ela.
Antes de qualquer coisa, um minuto para: Gates está de volta! Até que enfim, gente. Já não aguentava mais esperar pela presença dela e terminar o episódio chupando dedo. E quando tem Gates na parada, há, no mínimo, a ideia de que vai ser um caso bom, consistente e daqueles que te prendem o olho na tela do pc. E não é que foi tudo isso e muito mais? Foram tantos enigmas e tantas perguntas sem respostas, que o caso dessa semana conseguiu a proeza nunca antes vista: fez com que Castle não tivesse teoria alguma em sua cabeça. Aliás, a única coisa que ele tinha em mente era o grande nó que a morte de Justin Marquette formou, e não só na dele, como na minha e na de vocês, provavelmente.
Para se confessar, pegue a senha e espere ao lado
Quando Justin Marquette é encontrado morto em um quarto de hotel, tudo parecia caminhar como sempre para o pessoal da NYPD. Mas, ao serem surpreendidos com uma mulher que dizia querer confessar a morte de Justin, a pulga já podia ser sentida atrás da orelha. A questão é que a confissão durou 11 segundos – o que já era para se presumir que vinha coisa por aí, e das grandes. Um dos pontos que me ganhou com certeza foi a escolha desse caso. A cada segundo do episódio mais pistam iam aparecendo, só que em vez de ajudarem, elas só iam fazendo com que a história se embolasse ainda mais. Isso porque, no momento, a segunda testemunha ainda não tinha aparecido e eu nem fazia ideia de que haveria uma. Que dirá uma terceira.
E quando a segunda testemunha apareceu, a minha cara foi exatamente a mesma do Castle. Como se já não bastasse a primeira testemunha, Anita Miller, ter descrito perfeitamente a cena do crime embora não tenha estado lá, como foi descoberto por Espo e Ryan minutos depois, a segunda pessoa a confessar falou a mesma coisa que ela, com as mesmas palavras. Casos curiosos assim me envolvem e eu estava sentindo falta de um desses nessa temporada. Mas o bacana mesmo dessa semana é que, além de um caso super bem trabalhado, outras questões foram trazidas do limbo da série, já que quase tudo havia se tornado sobre o casamento. Não que eu não estivesse gostando, longe de mim. Mas vocês sabem que a série é feita de um todo, e esse todo voltou a aparecer. Gracias.
“Deve haver outra razão para Alexis não voltar para casa.”
Logo no início do caso, a gente pode perceber que o episódio não trataria apenas da estranha morte de Justin. E foi logo nesse início que eu acho que a série pecou. Achei que tivemos uma carga de informações muito grande para que pudéssemos digerir em menos de 10 minutos de episódio. E quando digo grande carga eu to falando de: 1. saber que Alexis e Pi já se separaram e 2. que Beckett ainda tem receio de estar atrapalhando/se metendo na vida de Castle de uma maneira que afeta a ele e a filha. Porque eu realmente achei que essa questão havia sido resolvida logo no início do relacionamento deles. Mas como não foi, também teve seu lado bom: serviu para vermos, mais uma vez, Beckett e Alexis conversarem. E, pelo menos ao meu ver, essa foi a primeira vez que eu realmente percebi que as duas estavam relaxadas uma com a outra.
Talvez essa seja a parte mais viajada da review, ou talvez eu esteja emocional demais, mas vou dizer o que achei dessa cena. ADOREI. Sim, gostei mesmo. Sei que muita gente não é fã da Alexis – vulgo eu -, mas essa cena tem seu toque especial, que se você ver a fundo, vai entender. Mas para isso a gente tem que voltar lá na história de Beckett, bem lá trás mesmo. Como a gente sabe, Beckett cresceu sem a mãe por perto, então tudo que nós, meninas, passamos e pudemos contar/compartilhar com nossas mães, ela passou também, mas sem a figura materna para poder se apoiar. Claro que Jim sempre esteve lá, mas um homem não consegue suprir o papel da mulher em determinadas – e específicas – horas. Bem, disse isso tudo para chegar no ponto de que acho que Beckett enxerga em Alexis ela mesma, de uma forma bem generalizada. Então por isso, não só de hoje, percebo um tom maternal na voz dela, até mesmo nos olhares, quando o assunto é aconselhar Alexis. Porque a única explicação para uma pessoa que até pouco tempo atrás construía um muro para se distanciar das emoções e que agora dá conselhos e se envolve dessa forma com um problema que passa do adolescente para o familiar, é que Beckett quer proporcionar à Alexis, ou até viver mesmo, o que ela não teve com Johanna. Ou vocês não concordam que assim como Alexis, Beckett também precisou de alguém para ouvi-la?
Mas passado o momento nostalgia e loucura da pessoa que vos escreve, o episódio seguiu com a mesma pegada: cada hora aparecia uma pista (ou testemunha) que os levavam para um lugar ainda mais identificado do caso. Nessa altura do campeonato, três testemunhas haviam confessado, um doutor de hipnose já havia sido consultado e, no final das contas, o desfecho foi tudo, menos o que eu esperava. Depois de saber que Justin tinha sido morto por vingança, eu pude parar e pensar, de fato, no que mais o episódio estava nos dando, já que eu estava tão curiosa pelo caso e tão emocionada pelas atitudes de Beckett, que deixei passar uma das coisas mais legais dessa semana.
Castle: Você deveria saber isso, já que você está noiva de um gênio.
Beckett: Sim, um gênio em me irritar.
Vocês repararam na quantidade de piadas, “retrucagens” que esse episódio teve? Quando Beckett responde que ele é um gênio em irritá-la, logo me lembrei de um outro diálogo bem parecido com esse, só que lá no início de tudo, quando os dois ainda fingiam que não se queriam: “Do I look like a killer to you?” “Yes, you kill my patience”. Sabe, é legal você chegar no sexto ano da série, com tanta coisa mudada, tantos caminhos tendo sido tomados, e ver que a essência mesmo – o pilar da história – continua ali. Talvez não tão recorrente quanto era na segunda temporada, mas de uma outra forma. Se ela diz pra provocar? É claro. Mas antes ela provocava um escritor de best-sellers que a irritava profundamente. Agora ela provoca o homem que vai deitar do outro lado da cama.
O final do episódio foi bem fofo, bem mesmo. Tirando o fato da Alexis ter impedido um beijo – que, caramba, já está difícil da gente conseguir -, a última cena me fez suspirar. Não sou a maior fã dela, mas sou a maior fã da relação que Castle tem com a filha. E se as “retrucagens” que eu falei continuam na série, o amor entre os dois também. Só que o Castle merece uma salva de palmas a mais por não ter julgado, feito perguntas, ou ser o idiota que às vezes ele é, involuntariamente. Ele apenas abriu os braços e a recebeu como todo bom pai deve fazer. Valeu o episódio, com toda certeza.
Se a sexta temporada ainda não era a minha preferida, agora é. Tenho tudo o que eu esperava para quando eles finalmente ficassem juntos, com exceção da falta de carinho que às vezes não é vista em um episódio ou outro. Mas a temporada em si, nossa, mais completa impossível. Room 147 foi só mais um dos inúmeros maravilhosos episódios que ainda estão por vir. Será que a gente aguenta? Bem, depois de ver a promo do episódio da semana que vem, acho que alguns desfibriladores precisarão ser acionados. Espero vocês aqui. Até!
PS1: A franja dá Alexis estava MUITO torta na hora que ela conversa com Beckett, ou eu que estou vesga?
PS2: Nathan deu um show nas caras e bocas nesse episódio. Passa ano, entra temporada, e o menino brincalhão e bobo não abandona o corpo do escritor <3
PS3: É pedir muito para Stana aparecer de lingerie igual em Hamptons? Tô cansada de só vinho no sofá. Existe quarto e cama, minha gente.
Castle – Smells Like Teen Spirit
18/02/2014, 22:03. Ana Botelho
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“Nothing goes as planned
Everything will break…”
Uma coisa que eu nunca gostei sobre séries de televisão e emissoras é o quão reveladoras são as informações que elas entregam sobre os episódios. Outra coisa, também, é o quão oportunistas algumas emissoras se tornam ao adiarem episódios apenas por uma maior audiência. Mas, por incrível que pareça, nada disso me irritou nessa semana. Porque tudo poderia ter sido revelado, assim como o episódio poderia ter demorado ainda mais outras infinitas – e dolorosas – semanas, que ainda assim valeria a espera. Valeria porque o caso foi ótimo, valeria porque a série é ótima e valeria, principalmente, porque nenhuma espera é maior que a alegria e satisfação que Castle me proporciona.
“Everything will change
Nothing stays the same…”
Eu poderia começar dizendo que o caso se tornou secundário para o grande final (e proposta) que o episódio nos entregou, mas aí eu estaria mentindo – e muito. Se tem uma coisa que eu sempre gostei na série, e temi quando eles terminaram com o eles vão/eles não vão e tornaram Caskett algo real, era que a série fugisse, por causa do casal, do seu real intuito: ser uma série policial, com uma dose alta de romance, que consegue correlacionar as duas coisas sem cair no clichê. E não é que continuamos assim, mesmo depois de 5 anos? Com um episódio de duas vertentes, Castle veio, nessa semana, mostrando que veterana não perde o brilho quando é escrita por uma majestade.
“Nós não temos uma música?”
Quem conseguiria imaginar um episódio que misturasse telecinese com a escolha da música do casal? Com a morte inicialmente sobrenatural de Madison Beaumont, uma menina rica, popular e malvada de uma high school, Castle entregou a segunda vertente do episódio – a primeira eu deixo pra daqui a pouco, porque cereja só vai pro bolo no final.
Como eu disse, com uma morte muito estranha, tendo sido presenciada por duas amigas de Madison enquanto elas se falavam pelo facetime, todas as suspeitas caíram para cima de Jordan, uma menina acanhada e que servia de piada para Madison e seu grupo. Tudo isso porque Jordan, em um vídeo, inexplicavelmente foi filmada numa cena em que cadeiras voaram em direção à vítima. É claro que pouco tempo faltou pra uma teoria louca de Castle entrar em cena – mas dessa vez elas foram bem cult. Gostei da citação de Carrie (no Brasil Carrie, a estranha), de Stephen King. A teoria do escritor de que Jordan teria telecinese (capacidade de mover um objeto físico só com a mente) fazia todo o sentido e deu ao caso um ar todo diferente, inovador, isso até o final, claro. Mas o bom mesmo foi o desfecho, que eu DUVIDO alguém ter acertado antes da revelação. Só aí Castle já ganharia nota 5. Mas tem mais, muito mais.
“Nobody is perfect
Oh, but everyone is to blame…”
Logo no início do episódio nós presenciamos mais uma ponta de um todo que o casamento de Castle e Beckett formam. Dessa vez, a grande questão do episódio parecia ser: banda ou DJ? Só que as ideias iam divergindo (como sempre <3), mas fundo os dois iam entrando nessa questão. De um minuto para o outro, banda ou DJ se transformaram em: nós temos uma música? Pois é. Eles têm? Engraçado que eu sempre me perguntei isso. Já foi falado, por eles mesmo, sobre nome de shipper, sobre momentos juntos, sobre tiradas e tudo mais que vimos naqueles flashs em Still, mas e sobre a música? Eles não só estavam entrando a fundo em mais uma questão sobre o casamento, como, também, sobre eles mesmo. Mas, afinal, eu pergunto: qual a música deles?
Seria Stop and Stare, que serviu de plano de fundo para o “primeiro momento” entre Castle e Beckett? Ou seria o piano de Duncan, que tocava furioso enquanto os dedos de Castle – também furiosos – despiam Beckett? Todas essas, e mais outras, que formam a trilha sonora de Castle ao longo desses anos poderiam ser a música deles – isso se já não existisse uma perfeita.
“Oh, you’re in my veins,
and I cannot get you out”
Não vou ser hipócrita: eu não imaginava qual seria o desfecho da pergunta. Não imaginava porque fiquei longe de todo e qualquer spoiler durante essa longa semana de espera – e não me arrependo. Indo atrás da verdadeira culpada pela morte de Madison, o casal volta, mais uma vez, à escola em que Castle quase se formou (o que achei muito bacana terem inserido na série porque sempre é muito bom saber mais do passado de Rick). Depois de prenderem uma das amigas de Madison, eles vão até o salão de festas ter, talvez, o que eles nunca tiveram ou reviver, de uma forma melhor, uma experiência memorável. A razão pela qual eles dançavam, na verdade, não importa muito. Sabe o que importa? Vou dizer pra vocês, ou melhor, vou deixar o Castle dizer:
“Tudo que eu já fiz, cada escolha que eu tomei, cada terrível e maravilhosa coisa que tenha acontecido comigo, tudo isso me levou para aqui. Para esse momento. Com você.”
Agora você me diz, tem como não surtar? Tem como não deixar o coração saltar pela boca? E todo esse cenário de amor, amizade e turbilhão de sentimentos se transformou em algo bem maior ao som da música que estava tocando. A música deles. In My Veins – que ecoou na cabeça de Beckett mais forte que aquela chuva em Always e a fez refletir sobre o grande passo que ela estava prestes a dar em relação a Castle – foi a grande escolhida para se tornar, oficialmente, a música deles.
Agora, eles possuem nome, música, amor e um caminho muito bonito para trilharem. Tudo que eles precisam é ficarem juntos. Always.
“Oh, you’re all I taste,
at night inside of my mouth”
Bem, nem preciso falar que eu gostei do episódio, né? Smells Like Teen Spirit foi uma surpresa boa, bem boa, aliás. Eu estou gostando demais desse passo a passo quando se trata do casamento, mas se me permitem, só há uma coisa que me incomoda: já perceberam que eles sempre estão escolhendo algo, mas que nunca chegam a finalizar a escolha? Isso me deixa receosa por: 1. criarem expectativas nas escolhas e, no final, fazerem algo totalmente contrário; 2. adiarem, adiarem, e perderem o timing certo para o casamento ser inserido. Mas essas preocupações são pequenas e vou deixar rolar para ver o que realmente acontece. Enquanto isso, a gente curte essa temporada maravilhosa e, se tiver um tempinho sobrando, vá rever essa cena final porque, né, não preciso nem falar mais. Até semana que vem!
PS1: Quero mais gates, quero mais Lanie e, por favor, Castle tem uma filha. Deem algo para ela ser útil na série, por favor.
PS2: Na hora em que Castle e Beckett estão na cozinha e eles vão brindar, perceberam que ela põe a língua entre os dentes? Era Beckett ou Stana ali? Eis a questão.
Castle – Dressed to Kill
04/02/2014, 13:00. Ana Botelho
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Depois de um hiato forçado, muita expectativa e as fotos e vídeos coçando nas pastas do computador para serem vistos, Dressed to Kill finalmente nos foi entregue… adiantado! Já não é a primeira vez que um episódio de Castle vaza antes da exibição e eu, sinceramente, não sou mal agradecida e curto muito quando isso acontece – ainda mais quando é um episódio desses. Mas a verdade é que o episódio esteve longe de ganhar uma nota máxima, mas também esteve longe de ser ruim. Pelas questões tratadas, pelo aprofundamento, e por trazer partes da vida da Beckett que pareciam estar esquecidas, o episódio merecia sim algo beirando o cinco estrelas. No entanto, achei a pegada do episódio meio lenta, pouco dinâmica, mas o que não impediu Castle de ter uma grande semana.
Antes de qualquer coisa, sabem o que eu aprecio muito na série? A forma como eles trabalham os casos e as problemáticas inseridas na história do show. Quando Castle a pediu em casamento, lá em Watershed, eu jamais pensei que eles mostrariam etapa por etapa do processo. Mas, felizmente, é isso que a gente tem visto: escolha de data, escolha do local e até prova de vestido. Tenho eu algo pra reclamar de um seriado que entrega tudo redondinho pra gente? Tenho não.
Agora, indo de fato para o episódio, vou confessar que não me prenderei no caso por motivos óbvios: muitas questões profundas a ser tratadas. Aliás, a ABC tinha prometido que a prova do vestido não seria a única vertente do episódio, e não foi mesmo. Dressed to Kill foi sobre moda e não foi, ao mesmo tempo. Gosto de olhar os episódios bem atentamente, de maneira mais profunda que um caso e histórias alheias a ele. Então, visto de cima, o episódio era sobre uma aspirante à estilista que foi morta pela máquina cruel que é o desejo de ser melhor, e que teria Beckett experimentando um vestido de noiva. Mas, visto com cuidado, os 42 minutos eram sobre a própria Beckett. O que ela pensa sobre o casamento, os seus gostos, as suas memórias e medos. Afirmo isso com a primeira cena, na qual a linda-fofa-sogrona Martha apresenta à Beckett o mundo das revistas de casamento. Primeiro: AMO cenas com os três e sinto falta (ouviu, Marlowe?) e segundo que a carinha de felicidade e o lugar pretendido por ela mostram que Beckett, por mais durona que seja, é igual a quase 90% das mulheres: sonham com o dia do casamento. Só que as descobertas não pararam por aí.
Quando eles precisam ir à Modern Fashion para investigar a morte de Ella Hayes, ex-secretária do local, além de lidarmos com uma fashionista que mais parecia a Miranda Priestly (de O Diabo Veste Prada), também descobrimos um fato curioso sobre Beckett. E quem podia imaginar que a detetive mais badass da NYPD já foi modelo? Tudo bem que foi só por uns 15 minutos e há mais de uma década atrás, mas mesmo assim é algo que te desorienta. Se o episódio não tivesse me dado ainda mais coisas sobre Beckett depois dessa revelação, eu com certeza ficaria imaginando-a desfilando por mais tempo que os 10 minutos que fiquei.
Enquanto Castle e Martha (mais uma cena com os dois, ain <3) iam ao local escolhido por ele e Beckett ver se tinha disponibilidade, Beckett era feita, pela segunda vez, de modelo pela Miranda Matilda. Só que o mundo é pequeno e as coincidências são grandes, e o vestido que Beckett teria que vestir era um de casamento – daqueles casamentos bem brilhosos, diria eu. Minha primeira reação ao vestido foi: meu Deus, não, nunca, não faça isso comigo, Miranda, Matilda, Beckett, quem quer que seja. Mas, reparando bem, olhando como ela fica linda com um vestido desses, até que ele não é tão mal assim. Claro, na minha concepção, é longe do que eu achava que combinava com a Beckett. Mas a ideia não é fazê-la gostar e fazê-la se sentir confortável? E ele não fez? Então que seja esse mesmo! Ok, ela não estava tão confortável assim. Mas não era nem um pouco por causa do vestido.
“Eu não quero perder mais nenhum tempo para darmos o próximo passo”
Mais uma vez, como o mundo é pequeno e as coincidências são grandes, o local escolhido só tinha vaga para 2015, o que deixou Castle triste – mas por pouco tempo. É que um casal tinha acabado de se separar e havia uma vaga para a primavera. É claro que é bem antes do planejado, e pegou Castle de surpresa, mas por que não, né? Mas, ao ligar para Beckett para saber a opinião dela, ele ficou ainda mais surpreso por ela dizer que não era uma boa ideia. Nessa hora meu coração apertou. Achei que ela ia jogar tudo para o alto e iria desistir. Ela estava feliz, dava pra ver, mas ao mesmo tempo, quando olhava pro vestido, havia dor. Assim como Castle, eu não estava entendendo nada, mas ficou bem claro quando ela falou da Johanna. O problema é que Beckett nunca teve a figura feminina da mãe enquanto crescia e essas coisas machucam quando, em uma situação de escolha de vestido de casamento, a mãe não está presente. Beckett teve que enfrentar várias fases da vida, dessas que todas as mulheres têm, sem a figura materna para servir de apoio, e é claro que, em certos momentos, a falta da mãe torna-se ainda mais insuportável. É um passo muito grande e não poder contar com a Johanna foi o que a fez vacilar.
Mas se Beckett não pode contar com a presença da mãe, ela tem Castle para apoiá-la. É claro que quando ela explicou a ele o porquê de ter recusado se casar na primavera, ele não demorou a entendê-la. Acho fofo a maneira como ele é solícito em tudo que diz respeito a ser o ombro de Beckett e estar ali para ela. Quando ele dizia, em várias situações, que estava ali para ela sempre, ele não estava brincando. Se a morte da mãe ainda dói? Óbvio que sim. Dói, e sempre vai doer, em vários momentos da vida da Beckett, mas ela sabe que Castle está ali para segurar a barra, e acho que saber que pode contar sempre com esse mesmo alguém é o primeiro passo para ter a certeza de que o casamento é a melhor escolha. Inclusive nessa primavera.
Dressed to Kill foi, desde que Castle a pediu em casamento, o episódio que mais entrou fundo nessa fase do relacionamento deles. Já disse e repito: acho interessante a forma que a série divide as etapas dessa fase pré-casamento, entregando cada parte em um momento singular do show. Gostei bastante desse episódio por mostrar uma Beckett mais vulnerável, tanto em relação às bobeirinhas para ajeitar do casamento quanto sobre a morte da mãe. Não sei se todos sabem, mas teremos mais uma semana de hiato. Então vejo vocês no dia 17 desse mês. Até lá!
PS1: Casos sobre moda tendem a ser chatos, e até mesmo piegas, mas o que se torna comum quando Castle decidir renovar o guarda-roupa de piadas e colocá-las todas em um mesmo episódio? Pode ter sido bem ruinzinha, mas quem não riu do cabelo azul da Katy Perry?
PS2: Depois de um tempão, Beckett voltou ao seu apartamento. Coincidência ou não, o apartamento de Beckett sempre está ligado a um episódio que traz algo de importante para o casal ou é feito de refúgio para Beckett.
PS3: 9 episódios sem beijo (segundo a melhor fonte: o fandom) e, finalmente, a ABC nos dá um. Se não fosse pela cena em si, e por tudo que ela representa, eu meteria o malho no beijo. Mas vou deixar pra lá.
PS4: Gates, I miss you.
Paul James, de ‘Greek’, fará participação especial em ‘Grey’s Anatomy’
25/01/2014, 14:54. Ana Botelho
Notícias, Participações Especiais
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Após a notícia da renovação dos contratos de Ellen Pompeo e Patrick Dempsey por mais dois anos, a emissora responsável pela série, ABC, também anunciou a participação de Paul James na décima temporada de Grey’s Anatomy.
Mais conhecido por seu papel em Greek, James entrará na história em meados do mês de março. Pouco se sabe sobre sua participação, mas seu personagem chegará ao hospital para ajudar em alguma pesquisa.
Além de interpretar Calvin Owens em Greek, Paul James também fez participações especiais em algumas séries como Torchwood, NCIS: Los Angeles, e CSI: Miami.
Grey’s Anatomy retorna com a sua décima temporada no dia 27 de fevereiro, pela ABC.
Com informações do TVLine.
ABC adia a exibição de ‘Castle’ para 3 de fevereiro
25/01/2014, 10:00. Ana Botelho
Notícias
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Parece que a procura de Beckett (Stana Katic) por um vestido de noiva fez sucesso antes mesmo de aparecer nas telas de TV! É que, aparentemente, o retorno que a ABC teve ao lançar fotos e notícias sobre Dressed to Kill foi tão grande que a emissora decidiu adiar a exibição do episódio para a época dos famosos sweeps – os grandes períodos de audiência. Por isso, o episódio, que seria transmitido nessa segunda-feira, será exibido somente no dia 3 de fevereiro.
No episódio em questão, Beckett está a procura de um vestido de noiva e contará com a ajuda de Matilda King (Frances Fisher), uma espécie de rainha da costura que fará da detetive a sua modelo por um dia. Contudo, a história não ficará somente em provas de vestido. Como prometido pela emissora, o episódio lidará com questões ainda mais profundas.
Devido o adiamento de Dressed to Kill, o episódio que viria em seguida, Smells Like Teen Spirit, também teve a data remarcada, e será exibido no dia 17 de fevereiro.
Com informações do TVLine.
‘How I Met Your Mother’: na marca do 200º episódio, a Mãe entra em foco
24/01/2014, 15:28. Ana Botelho
Notícias
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Que o fim está chegando, todos os fãs de How I Met Your Mother sabem. E mais, temem por isso. Mas quem disse que em 2014 não há o que comemorar? No ano em que a série se despede dos fãs, também chega, na próxima segunda, a marca dos 200 episódios, e a sitcom da CBS promete nada mais que um belo show de meia hora para os telespectadores. E a novidade é que a Mãe (Cristin Milioti) estará no foco da história.
Pela primeira vez na série, os fãs poderão obter mais informações sobre a Mãe e o seu passado, através de cenas que mostram sua família e até sua companheira de quarto – tudo isso visto por um ângulo diferenciado, promete a emissora.
Na quase meia hora de episódio, os telespectadores verão o que a Mãe fazia nos oito anos antes de conhecer Ted (Josh Radnor), assim como poderão revisitar a noite em que ele vai até a casa de Cindy (Rachel Bilson) e “vê”, pela primeira vez, a Mãe. Sem contar, é claro, no primeiro dia de Ted como professor, no qual o mocinho errou a sala de aula. A diferença prometida pela emissora é que, dessa vez, todas as histórias serão contadas a partir do ponto de vista da Mãe.
Sobre a mudança de ângulo para esse episódio, indo totalmente contra o que foi feito para a marca do 100º, o produtor executivo da série, Carter Bays, disse que o centésimo era mais uma celebração do elenco e que dessa vez seria um tipo diferente de história. “É sobre o conto. É um tipo diferente de 200º episódio, mas parece ser o melhor caminho a seguir para a grande história do show”, completa Bays.
Na galeria abaixo, você pode conferir algumas fotos do episódio.
How I Met Your Mother vai ao ar todas as segundas-feiras, pela CBS, às 20h do horário americano.
Com informações do TV Line.
Castle – Limelight
23/01/2014, 14:00. Ana Botelho
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Voltei. Ah, como é bom poder dizer isso! Não sei se todos sabem, mas tive uma gastroenterite causada por um rotavírus que me derrubou por quase duas semanas. E como eu não aguentava nem me levantar direito, a Mariela, editora de reviews e antiga reviewer de Castle, assumiu o comando enquanto eu me recuperava. A boa notícia é que estou de volta e fui presenteada com um episódio digno de uma sexta temporada delicinha demais.
Mas antes de falar de Limelight, eu preciso comentar: e não é que Castle voltou do hiato pegando fogo, literalmente? Se eu achava que após o hiato aquela sequência de episódios fortes iria diminuir, eu cometi um grande erro. Under Fire veio e nos trouxe a linda Sarah Grace e muitos apertos no coração ao ver Espo e Ryan em uma situação de perigo. Aí, como se não bastasse, logo na semana seguinte, Hunt reaparece trazendo, mais uma vez, o pai misterioso de Castle e nos mostrando uma face não muito carinhosa. Depois de tantas surpresas, é claro que viria um episódio daqueles que eu chamo de “respira, curte, que a gente está só começando”. Limelight, se vocês me permitem, é um aviso do Marlowe de que Castle não veio para brincadeira nessa sexta temporada. Leve, engraçado, comum. E não é que o comum, nas mãos de quem sabe, vira ouro?
Fama. Muitos querem ter, mas poucos sabem lidar. Desde que se conheceram, Beckett já sabia da ficha de Castle, da sua agenda lotada, da sua lista infinita de mulheres. Mas, ao se apaixonar por ele, esses grandes impasses que a impediam de pensar em algo mais sério com o escritor foram se tornando pequenos detalhes. É claro que a mudança de Castle no jeito de levar a vida ajudou – e muito -, então a sua fama e o seu passado são coisas que já não incomodam tanto a Beckett quanto antes. Isso até aparecer, em um tabloide desses da vida, que o escritor estava de romance, mais uma vez, com a ex-mulher (que é a sua assessora, infelizmente). Achei engraçado e até bom mexerem com isso a esse ponto do relacionamento deles e da série. Desde que Castle e Beckett assumiram o romance, inúmeras situações de ciúmes apareceram, mas as situações relacionadas à fama e a fofocas ainda não tinham sido trabalhados. E, enquanto Beckett dizia não se incomodar com as fofocas, as piadas dos seus colegas de trabalho iam acordando nela uma pontada de ciúme, e iam provocando em mim grandes risadas.
Mas Limelight não foi feito apenas de provocações com as fofocas feitas sobre Castle. O episódio mesclou vários pontos importantes e interessantes, o que fez dessa semana mais um gol marcado pela série. Ainda seguindo a questão da fama, o caso da semana é sobre Mandy Sutton, uma jovem estrela que, ao não saber lidar com os holofotes (assim como uma grande gama de famosos), se mete com drogas e álcool e quase acaba assassinada. Quase porque, mais para frente do episódio, descobrimos que na realidade a vítima era a “cover” de Mandy, Claire Samuels. Porém, o tal gol marcado pela série não foi a reviravolta no caso, mas sim trazer um episódio que, ao mesmo tempo, conseguiu tratar da fama e mostrar seu lado cômico e cruel e que também nos mostrou um contraste. Contraste esse que, se você não tem aquela sensibilidade de fã, provavelmente não percebeu.
Imagine se você, de um dia pro outro, passasse de uma simples pessoa a uma reconhecida mundialmente? Louco, não? Pois é, é da loucura que a fama trata. Dessa loucura em querer saber mais de uma pessoa, ir atrás dela, tirar fotos e tudo mais. A fama, quando não auxiliada por uma cabeça feita e pés no chão, pode trazer danos irreversíveis. No caso de Mandy, o “vírus da fama” contou com uma péssima base familiar e pés nada no chão para plantar na estrela em ascensão suas piores reações. E é basicamente por esse caminho que eu montei o contraste entre Alexis e Mandy. Olhando assim, na foto, são duas adolescentes cujas vidas correram de forma diferente por caminhos iguais. Alexis, com um pai famoso e uma mãe meio louca, poderia ter virado uma Mandy, mas não. O segredo está em como Castle criou a filha e em como ele tomou cada decisão relacionada a ela. Ela cresceu aos mimos do pai, mas logo mostrou ter responsabilidade. Foi duro deixá-la ir naquela aventura com Pi, mas Castle soube fazer o certo quando necessário. Se ele errou em algumas atitudes? É claro. Mas quem nunca? O fato é que foi muito bom ter Alexis e Mandy juntas para que eu pudesse enxergar, ainda mais claramente, o belo trabalho que Castle fez.
Aí vocês se perguntam: mas ela não se arrependeu? Ele não errou em deixá-la morar com Pi? Não, não errou. Primeiro que aceitar a decisão de Alexis era apenas o reflexo de tomar a consciência de que ela sabia o que estava fazendo e tinha responsabilidade o suficiente para tomar suas próprias decisões. Castle a guiou enquanto podia e ele sabe disso. Castle sabe, também, que Alexis provavelmente não dirá que tomou a decisão errada, mas que um dia voltará para casa – e, pelo o que nós vimos, esse momento está bem perto de acontecer. Não sei como a história vai se desenrolar, ou se darão visão para isso agora, mas tenho certeza que irá nos render bons momentos entre pai e filha.
Aliás, falando em bons momentos…
Sim, eu sei que preciso me conter, mas como não surtar com os últimos momentos do episódio? Qualquer pessoa, é, aquelas que não trazem Castle no coração, diria que um anúncio no jornal não representa nada além de um simples anúncio no jornal. Mas não. Quando Beckett diz que foi ela quem contou à imprensa que eles estavam juntos por querer que, quando fossem escrever sobre ele, falassem sobre eles, aquele “nós” me fez viajar na história dos dois. Porque eu ainda me lembro daquela parede. Me lembro como foi difícil quebrá-la, assim como foi difícil quebrar aquele gelo existente na segunda temporada quando ela dizia que “não existe nenhum nós”. Não são simples letras em uma folha de jornal. Aquele é o jeito dela de contar ao mundo que o Castle pertence a ela, e ela pertence a ele. Always.
Limelight foi um episódio gostoso de assistir. A cada semana, Castle me mostra o porquê de eu dizer que essa é a minha série favorita e vai me dando vários novos motivos pra continuar amando-a mais e mais. É complicado dizer o que esperar para os próximos episódios porque já tivemos tantas surpresas nessa temporada, que QUALQUER coisa pode surgir nos muitos 42 minutos que ainda estão por vir. Para a próxima semana, eu desejo, aos corações casketts, boa sorte, porque quem viu a promo sabe que Dressed to Kill veio para marcar. Vejo vocês na semana que vem! Até (:
PS1: Quero agradecer, pela enésima vez, a Mariela pela mão nessas últimas duas semanas.
PS2: Como Alexis aprendeu a se vestir, gente!
PS3: Chance para Esplanie, pelo o que eu percebi, só em situações de perigo, né? Será que precisaremos de outro prédio desabando na cabeça do Esposito para que haja mais um contato entre os dois?
Castle – The Good, the Bad & the Baby
27/11/2013, 22:21. Ana Botelho
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Final de ano, Natal chegando, presentes debaixo da árvore e nosso temido hiato de volta. É de regra as séries pararem em dezembro e só voltarem em janeiro, e Castle teve seu último episódio de 2013 exibido nessa segunda-feira. Poderia ser um episódio qualquer, algo que fosse leve, que nos fizesse rir e que encaminhasse a série para um bom retorno no próximo ano. E The Good, the Bad & the Baby foi isso tudo mesmo, menos um episódio qualquer. Ah, isso não mesmo.
Difícil até saber por onde começar, mas que tal comprar uma fantasia para o Thanksgiving? Como já tem sido rotineiro, Castle abre mais um episódio, depois de apresentar o crime, com uma cena Caskett. E, dessa vez, mesmo tendo sido engraçado o fato de Castle sugerir uma fantasia para passar o dia de ação de graças (tradição, né? Pobre Beckett), essa não foi a cena mais fofa-engraçada-eu quero eles pra mim que o 42 minutos nos trouxe. Essas fofas-engraçadas-eu quero eles pra mim só viriam lá no meio do episódio quando, por felicidade minha e geral da nação, Marlowe decidiu colocar um pequeno serzinho no meio do caminho deles, transformando os dois em pais por um dia.
Esse é Cosmo. Bem, pelo menos foi esse o nome que Castle deu ao pequeno bebê encontrado na cena do crime. É que Cosmo – nome que seria da Alexis caso ela fosse um menino – estava no colo do homem que entrou baleado na igreja e foi entregue por este nas mãos de um padre antes de cair morto no chão. Mas tudo isso não me surpreendeu mais do que a maneira que Castle lidou, ao longo de todo o episódio, com o bebê. Logo assim que o escritor encontra Cosmo, parece que um outro homem entrou em cena, um outro personagem estava ali. Mas se não era um outro homem, era um que ainda não conhecíamos: Castle apaixonado por bebês e com um lado afetivo para com crianças que, por infelicidade, só fomos ver agora, depois de 5 anos de show.
Não que eu já não soubesse o quão bom pai Castle é, mas sentar e conversar com uma filha adolescente, apoiá-la, dar conselhos e afins não é o mesmo que vê-lo segurando um bebê como se ele fizesse isso todo dia. Ele, na verdade, parecia uma leoa que tinha acabado de ter a sua cria e não queria parar de lambê-la e protegê-la. E, não querendo usar de demagogia – com alguns de vocês que não me conhecem por completo, e principalmente com aqueles que sabem como sou -, preciso ser sincera e dizer que nunca fui fã de episódios que giram em torno de bebês, ou sequer ficava impressionada ou muito empolgada. Mas, sendo sincera outra vez, confesso que ao final dos 42 minutos eu estava mais derretida que sorvete no sertão nordestino. E ainda estou.
Se eu pudesse dividir esse episódio em pontos positivos, seriam eles: descobrir um lado do Castle ainda não visto, descobrir uma Beckett totalmente sem jeito, ver como os dois sairiam caso ela engravidasse e ter, pela primeira vez, uma conversa direta ao ponto quanto a ter filhos no futuro. O primeiro eu já falei. Agora, se me permitem, vamos para os mais engraçados deles.
“Nós vamos ter um bebê!”
Eu precisaria de horas e muitos risos para definir o que foram essas sequências de cenas, mas como só tenho algumas linhas, vou tentar fazer algo a altura, começando com a cara da Beckett quando Castle disse, para a assistente social, que Cosmo ficaria com eles aquela noite. A gente já sabia, porque a detetive mesmo contou, que não era muito chegada a bebês, mas aquela cara que ela fez não era de desconforto, era cara de medo! Medo, minha gente. Mas o que Cosmo poderia fazer além de não parar de chorar, vomitar em Castle e trazer uma das cenas mais engraçadas que já vi em todas as temporadas? Nada, coitado.
Não sei se vocês concordam, mas só a Beckett segurando Cosmo como se ele fosse mordê-la já valeu o episódio inteiro. E eu não tive nem tempo de me recuperar dos risos, quando eles entram em uma espécie de missão impossível pra trocar uma fralda suja, me lembrando aquele filme – com um ator americano careca que não é importante lembrar o nome – Operação Babá. Mas, como eu disse, essa sequência de cenas foi grandiosa, e não parou por aí. Além de ter a Alexis chegando no apartamento e perguntando por quanto tempo esteve fora de casa (pergunta besta, mas eu ri, fazer o quê), Castle e Beckett vão para o departamento, depois de uma noite insone, totalmente destruídos, com cara de enterro, dormindo em pé, ou melhor, com a cara do futuro do Ryan.
“Tenho certeza que vai ser diferente quando nós tivermos o nosso.”
E, finalmente, chegou o dia! Já estava demorando para Castle e Beckett falarem abertamente sobre terem bebês e era quase impossível que essa conversa não aparecesse no episódio dessa semana. Depois da confissão de Beckett sobre não ter muito jeito com bebês, não só Castle ficou preocupado, mas eu também. Não que isso seja lá uma grande preocupação, tampouco merece linhas e linhas de reflexão, mas o relacionamento deles está avançando rápido, rápido demais para que não vejamos uma gravidez até o meio da temporada que vem. E eu pensei “e quando vier, como é que faz?”, e parece que minha perguntou chegou aos ouvidos da moça. Achei fofo e encorajador o que Beckett disse para o Castle naquele meio nada romântico enquanto estavam procurando evidências. Aliás, é interessante demais você olhar para a quarta temporada e ver uma Beckett presa, escondida, fechada a emoções e essa mulher de agora, apaixonada, sonhadora, passível de viver uma história de amor com tudo que ela tem direito, com medo, talvez, mas sem renegar nada. Deve ser por isso, por esse desenrolar incrível que Beckett teve, que a detetive seja uma das minhas personagens favoritas.
Quando acham os pais do bebê e resolvem o caso, eles descobrem que, na verdade, Cosmo se chama Benny e, com o fim da investigação, Castle teve que dar adeus ao little baby. Mas não havia tempo para ficar triste, porque Beckett mostraria seus dotes para escolher uma fantasia – mais uma vez (quem não lembra da fantasia sexy de Nebula 9, em The Final Frontier?). Mas, dessa vez, a detetive abandona o espaço e vai para a mata, trazendo uma espécie de Pocahontas moderna. Mas claro que não foi a toa. Lembram que Castle havia dito que era uma tradição da família se fantasiarem no Thanksgiving? Na verdade, tudo não passava de uma brincadeira, uma sacanagem com ela, no bom e velho português. Só que uma coisa que ele ainda não aprendeu durante todos os anos, é que não dá para zoar com Beckett porque você, no final, é quem será sacaneado. E não deu outra.
The Good, the Bad & the Baby, claro, não superou a semana passada, mas leva nota máxima por ter sido diferente, engraçado, gostoso de assistir. A série entra agora em um pequeno hiato, voltando com o 6×11 no dia 6 de janeiro de 2014. Anotem aí no calendário, porque tenho certeza que essa segunda metade da sexta temporada vai vir com tudo!
Já deixo aqui o meu muito obrigada por partilharem suas ideias e críticas sempre muito construtivas ao longo desses meses. Desejo a todos vocês boas festas e um feliz ano novo! Vejo vocês no novinho 2014. Até lá!
PS1: Ryan empata mais uma vez. Placar: 2×0.
PS2: Se Ryan não aprender a lidar com bebês, tenho pena da mulher dele.
PS3: Só deu Ryan nas observações hoje.
Castle – Disciple
20/11/2013, 23:19. Ana Botelho
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Quem aqui gosta de um suspense? Eu, particularmente, fico sempre em um meio termo. Para os livros, os romances-policiais, com uma pitada de suspense, sempre me ganharam (sou fã do Sidney Sheldon sem moderação!), mas quanto a séries, esse gênero nunca me conquistou. Porém, se tratando de Castle, houve uma exceção. Essa série que estreou em 2009 trazendo uma versão gostosa de uma mistura ente suspense, crime, drama e comédia saiu de todos os padrões quando o assunto é inovar. Não posso ter certeza, devido a junção deles, de qual desses gêneros eu mais gosto, mas de uma coisa eu sei, e afirmo: Castle é um gênio no mistério.
O melhor caso até agora, o mais elaborado, o mais arrepiante, o mais truncado. As pistas simplesmente não se encaixavam, e o desfecho foi ainda mais impressionante. Disciple traz de volta aquela dor de cabeça que surgiu lá no início da terceira temporada e parecia ter sido aniquilada na quinta. O episódio dessa semana ressuscita o maior vilão, se assim vocês me permitem nomeá-lo, que a série já apresentou. E o que parecia ser apenas algo relacionado à relação entre Lanie e Esposito se tornou maior do que a NYPD poderia lidar.
Que tal Nova Zelândia?
Uma moça é encontrada morta, enforcada, em uma marina. Apesar do fato de seus pés não encostarem no chão – o que nós só vamos perceber que era por causa de uma linha amarrada em seu pescoço depois do susto já ter sido dado -, até então nada era incomum. A cena, também, é amenizada pela voz do Castle adentrando-a, e logo em seguida por uma imagem que sempre me derrete: os dois naquela fase caseira. O escritor fazendo brincadeira com a comida, a detetive relaxada, e o assunto rondando a lua de mel. Castle quer, mais uma vez, levá-la a lugares exóticos, mas logo o barato dele é cortado. Beckett quer algo romântico, só que com uma ressalva: o lugar não poderia ter sido visitado por ele e por qualquer uma de suas ex-esposas. Mais difícil que isso só tirar água de pedra, né, querida? Não me espanta que só tenham sobrado Albânia e Finlândia.
Porém, essa cena inicial só serviu para nos despistar do que o episódio realmente seria feito. Aliás, despistar, enganar e deixar tudo muito vago foram as maiores características desse caso que, de tão complexo, eu tive que vê-lo umas duas vezes.
Como eu disse, com a morte nada havia de incomum – isso até verem seu rosto. Estranhamente, e por alguma razão inexplicável, o corpo da vez era de Pam Hodges, que possuía o rosto idêntico ao de Lanie! Mas não só o rosto, como o produto que usava no cabelo, as unhas, os cílios e o que mais espantou a nossa legista, uma mesma tatuagem, num mesmo lugar. Logo, e evidente, começamos a ligar ao caso a Lanie, e independente do quão assustador era aquilo tudo, o caso trouxe duas coisas que eu senti falta: Tamala e Esplanie. Eu tinha dito, em reviews anteriores, que o trabalho da Tamala era pouco utilizado e parece que alguém me ouviu. E, assim como ela apareceu mais vezes e teve a chance de mostrar seu potencial, Esplanie também ressurgiu das cinzas. Amo qualquer momento que os dois compartilham e juro, juro mesmo, que não entendo porque Marlowe ainda não os juntou de fato. A preocupação e o carinho que cada um sente pelo o outro é evidente e esse chove não molha não faz sentido algum pra mim. E mais! Como assim eles estão se vendo nos últimos 6 meses e nós não temos visto nada? *um minuto para deixar a indignação ir embora, por favor. Obrigada.*
Não, não é você, Esposito.
Voltando ao caso, tudo fica ainda mais confuso quando o corpo de Daniel Santos é encontrado dentro de um barco, e nas mesmas condições de Pam, mas agora o rosto imitado é o do Esposito. Nessa hora minha cabeça deu um nó. Eu pensei, peraí, isso não é só sobre Lanie, é sobre os dois! E era isso que eles queriam que a gente pensasse, que era algo superficial sobre o relacionamento deles. Mas não. Algo estava errado. Tinha que ter alguma conexão entre os dois. E tinha mesmo, com nome e sobrenome. Doutora Kelly Nieman.
Ela, a doutora, além da sua fixação pelo rosto da Beckett (te entendo, doc), conseguiu, também, escorregar da situação. Era sim ligada aos dois, um por ter feito uma cirurgia, outro por manter relações sexuais, mas nada que a ligasse concretamente ao caso. E só é quando Ryan aponta Carl Matthews como um suspeito, o segurança que havia aparecido de relance e mais parecia um figurante – está aí o porquê do show ser um gênio no mistério, quem suspeitava de Carl? Aliás, quem o tinha visto até então? – que uma pista finalmente parece ser concreta. Se o nó que havia sido feito logo no início já estava grande, imagina a essa altura do episódio? Mas como tudo em Castle pode ficar pior, o nosso escritor preferido surgiu com mais uma de suas teorias loucas, e que pela primeira vez eu não queria que estivesse certa.
Em caso de não saber para onde ir, vá para o lado do 3XK.
A última vez que Jerry Tyson, o carinhosamente apelidado de 3XK, apareceu na série foi em Probable Cause, quinto episódio da quinta temporada. E, como Castle havia atirado nele, Beckett não acreditou quando o escritor o sugeriu como causador dessas novas mortes. Mas como vocês bem lembram, o corpo de Tyson nunca foi encontrado e isso, em uma série, é quase como dizer “ei, ele não morreu e vai voltar, ok?”. E, se como isso só não bastasse, todos os arquivos dele sumiram do departamento, clareando as coisas quando descobrimos que foram retirados pelo Esposito. Não o verdadeiro, o falso.
Finalmente, as ligações começaram a ser feitas. No meio de todas as dúvidas, uma coisa era certa: os sósias foram feitos para roubarem os arquivos. Quem mandou? Não sabemos. Carl, que foi interrogado, confessou as mortes, mas nada disse sobre o 3XK. Como ele armaria tudo? É claro que tinha alguém por trás, mas tirando ele ter se hospedado no mesmo hotel e mesmo quarto que Jerry quando este estava sob custódia, nada havia de concreto para determinar que o serial killer era o mandante de tudo. Para mim, não restam dúvidas de que eles possuem uma ligação, mas para a NYPD só isso não basta.
Nieman também não estava limpa. Tempos depois, mais uma evidência que o 3XK está de volta surge: Nieman era médica voluntária na prisão em que Tyson estava, e entrou assim que ele chegou lá e também saiu quando ele foi embora. Se isso não bastava para culpá-la, fugir era o suficiente, não é? A doutora largou seu consultório, mas deixou um presentinho para Beckett. E, graças a isso, tivemos uma das melhores cenas que Castle já exibiu.
We’ll meet again…
Brilhante. É o que eu diria se tivessem perguntado como eu definiria essa cena. Não só pelo ar de suspense, mas principalmente pela atuação da Stana. Eu realmente fiquei com medo. Ela conseguiu passar toda a tensão, toda a surpresa que Beckett sentiu quando as primeiras notas da música começaram a eclodir pela sala. Algo ali mexeu com ela, e mexeu fundo. A música nunca apareceu na série – pelo o que eu me lembre -, mas tem algum sentido pra ela. Várias são as opções, mas é difícil ir por algum caminho. Que é algo do passado, ah, isso é. Uma memória da mãe? Uma música que as duas escutavam em casa? E se for, como que Nieman, e também 3XK, sabiam disso? A música representa algo de vulnerável em sua história e o fato de estar ali, naquele contexto, sendo escutada a deixou transtornada. Eu considero essa cena a melhor que eu já vi em Castle. Melhor que os dois congelando, melhor que ela quase caindo do prédio. O silêncio naquela sala me fez sentir calafrios e quando isso acontece, é porque a cena foi além de uma simples atuação.
Não tenho palavras para definir Disciple. Quem sabe melhor episódio da temporada até agora? A retomada do 3XK só afirma o fato de que a sexta temporada não vai ser nem um pouco só e somente sobre Caskett. E, ao saber também que a história do pai do Castle vai ser tratada de novo, eu fico cada vez mais animada pelos próximos episódios. Castle se tornou aquela série que você não faz A MÍNIMA ideia do que será tratado no episódio seguinte e isso é muito bom. Quando saberemos o que essa música representa? 3XK vai mesmo reaparecer? Vão falar de novo da mãe dela? Não sei, você não sabe, acho que nem Marlowe sabe ainda. Mas eis uma coisa que eu sei: estarei aqui, semana que vem, comentando mais um episódio e espero que vocês também. Até lá!
PS1: Essas roupas e cabelos da Beckett me lembram tanto a terceira temporada e me iludem quanto ao fato dela ter cortado o cabelo quase todo mais uma vez. Me façam feliz e continuem com o aplique.
PS2: Ryan empatava Caskett e agora empata Esplanie. Assim não dá.
PS3: Sabe um bom lugar para a lua de mel? Brasil, especialmente Rio de Janeiro. Calor aqui é o que não falta. #Rio40graus
Jan Nash é escolhida como nova showrunner de ‘Rizzoli & Isles’
18/11/2013, 19:56. Ana Botelho
Notícias
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A curiosidade estava apertando, mas a espera acabou! Sucesso na produção de séries como Without a Trace e Memphis Beat, Jan Nash será a nova showrunner de Rizzoli & Isles, substituindo a produtora e criadora do show da TNT, Janet Tamaro.
Tamaro, que esteve a frente da série desde 2010, deixou o comando de Rizzoli & Isles assim que finalizaram a produção da quarta temporada. O comunicado do departamento da escritora veio algumas semanas após o anúncio da morte do ator Lee Thompson Young, que interpretava o detetive Frost. Mas Tamaro não sairá definitivamente do show – para a quinta temporada, ela atuará como consultora de produção.
NOTÍCIAS | ‘Rizzoli & Isles’ dedica episódio a Lee Thompson Young.
Um dos primeiros pontos a ser tratado por Nash e sua equipe de roteiristas será lidar com a morte de Lee Thompson, que se suicidou em agosto desse ano. A morte do ator ainda não foi abordada nos episódios finais da quarta temporada, mas é prevista para que seja inserida durante a abertura da quinta.
Jan Nash tem um longo currículo como produtora de séries, e já trabalhou em Unforgettable, Caroline in the City, Fairly Legal e Made in Jersey. Estreou sua carreira em Ellen, sitcom da ABC.
Com informações do Deadline
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