TeleSéries
Saiba a nossa opinião sobre a estreia dramática da oitava temporada de ‘Castle’
04/10/2015, 20:31. Ana Botelho
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Certa vez, li em algum lugar que, para espantar os demônios existentes dentro de cada um, há pessoas que não dormem senão com a televisão ligada (dizem que a voz de fora “acalma os espíritos internos”), não param para pensar, não descansam. Esses, chamados insones excepcionais, procuram qualquer outra coisa para ocupar a mente até que, inevitavelmente, as criaturas que vivem no pensamento sobrepõem-se, fazendo com que o indivíduo pense naquilo que tanto tentou afastar. Em XX, a possibilidade de vingar pessoas queridas foi o que despertou em Beckett um demônio já conhecido por nós: a sua sede de justiça.
Antes de tudo, voltemos, rapidamente ao cenário deixado para nós com o fim da sétima temporada. Com a renovação ainda sendo uma incógnita, os roteiristas optaram por fazer aquilo que de mais inteligente poderiam: deixar o final em aberto. Isso gerou não só margem para que uma outra temporada pudesse surgir, como também um problema além do final fraquíssimo: não dar, aos fãs, nenhuma previsibilidade (e gerar até certo medo) sobre o que se trabalharia caso existisse uma nova temporada. Depois de renovada, a pergunta sobre o que aconteceria dali em diante pairou sobre minha cabeça por meses. Até que foi respondida. Clique aqui para continuar a leitura »
‘Castle’: um balanço da sétima temporada
24/05/2015, 12:13. Ana Botelho
Reviews
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Quando a sétima temporada de Castle começou, duas coisas passaram pela minha cabeça: vai ser uma temporada maravilhosa e eu não vou atrasar nenhum episódio. Chegamos ao fim da season com a belíssima e gloriosa renovação da série, mas das duas coisas citadas acima, nenhuma delas foi concretizada inteiramente. Digo isso porque minha vida ficou uma bagunça e as reviews semanais atrasaram. Peço desculpas a vocês, leitores, que nada têm a ver com isso, e lamento também o fato desta sétima temporada ter escorregado e errado em pontos cruciais que impediram esse ano de ser o melhor de todos.
No final do sexto ano, com Castle sumindo no dia do casamento, eu pensei “meu Deus, é o 3XK, ele está de volta, é ele, tem tudo a ver com aquela música que escutamos no episódio da médica que faz plástica”. Fiquei animada e esperei ansiosamente pelo retorno da série. Com a nova temporada, iniciada com Driven, eu cheguei a dizer que os dois, com a confiança e amizade mútua que tinham, iriam atrás das pistas, ao longo da temporada, que esclarecessem o sumiço do escritor. E isso realmente aconteceu, por mais um ou dois episódios. A sensação que ficou foi a de que os escritores esperaram um momento certo para falar mais da história, talvez até estender para mais uma temporada, porém, com os boatos de uma não renovação, a história precisou ser finalizada e o foi, da pior forma possível como veremos daqui a pouco.
Em contraposição ao esquecimento do sumiço de Castle como se ele não tivesse sido APENAS o gancho de uma temporada para outra, tivemos (aí sim eles acertaram) um dos mais bonitos episódios de todos os anos: The Time of Our Lives. Sempre disse que o pedido de casamento e como eles conduziam os preparativos nem um pouco condizentes com o que eu tinha em mente para um casal como Caskett. O que ficava para mim é que o pedido tinha vindo sem o pacote completo, sem a devida carga emocional. Então, com o sumiço do noivo, o casamento foi adiado, chegando ao dia em que os dois decidiram se casar sem festão, sem muitos convidados, numa cerimônia pequena, bonita, a cara dos dois. E como em todo bom episódio da série, para deixar nossos coraçõezinhos batendo de puro amor, tinha que ter aquele elemento simbólico, nesse caso, In My Veins. Se esse não foi o melhor episódio da temporada, chegou perto.
Após o casamento, a série resolveu acrescentar ao roteiro algo que ainda não tinha sido experimentado: como seria ver Castle trabalhar separadamente da NYPD? Por mais curta que tenha sido a fase de investigador particular do Castle, achei enriquecedor para o show trabalhar com isso. O deslocamento do ator para fora do departamento fez com que outros personagens, principalmente os secundários, pudessem se sobressair, como foi o caso de Ryan, que incorporou o escritor na delegacia e até suas características de criar teorias loucas ele colocou em prática (pena que não deu muito certo haha).
Outro ponto alto da série, mesmo com a minha crescente impaciência por não ver nada sobre o sumiço do Castle, foi a dupla de episódios Resurrection e Reckoning. Por mais tenebroso que Jerry Tyson seja, quem aqui não estava louco para ver o 3XK de volta? É claro que serial killers nunca são legais, mas geralmente dão uma ação a mais à série e eu já estava, desde aquela música em Disciple, doida para que ele aparecesse novamente. “We’ll meet again”, a música falava. E eles realmente se reencontraram.
No episódio duplo, confirmamos o que já imaginávamos desde a temporada anterior: Tyson estava junto com a cirurgiã plástica. Na doença em que eles viviam, a doutora “preparava” as vítimas para que 3XK as matasse. Os dois, juntos, bolaram um plano para pegar Beckett e Castle, mas é claro que o escritor, com toda a sua inteligência, conseguiu passar os dois para trás. O que mais me cativou nesse episódio foi a atuação do Nathan, que abrilhantou ainda mais a história, e em como foi dinâmico o fechamento do caso. Fiquei feliz em não ter mais que me preocupar com Tyson e ansiosa para ver o que vão bolar para a próxima temporada para substituir o plot do serial killer.
Como vocês podem perceber, a sétima temporada de Castle contou com episódios pontuais e muito bons, é quase como dizer que eles tinham a faca e o queijo na mão para fazer desse ano o melhor de todos, porém isso não aconteceu. Por mais que os desfechos do casamento e do 3XK tenham sido bem construídos, os casos no total foram fracos, as participações especiais idem. No entanto, o que mais me incomodou foi a postura que os escritores tiveram com a história do sumiço do escritor. Passando por um episódio que em nada acrescentou à história, que foi Habeas Corpse, mas que foi muito engraçado e bom para reafirmar a química entre Espo e Ryan, chegamos finalmente ao desfecho, EM APENAS UM EPISÓDIO, de todo o gancho da temporada. Com vocês, Sleeper.
A partir de um noticiário na TV, Castle passou a ter sonhos e a relembrar sobre seu sumiço, no dia do casamento, que o deixou fora por dois meses. Confesso que eu esperava um desfecho melhor para a história. A sensação que ficou foi “o que a Al-Qaeda tem a ver com o show?”. Entendo que nem sempre a história precisa rondar a temática da série, mas quando Rick sumiu na temporada anterior, eu jurava que tinha algo a ver com eles, com a infância de Castle, com, sei lá, qualquer coisa, menos Al-Qaeda. O que ficou pra mim foi: como eles já tinham resolvido a história do 3XK, talvez por achar que a série não fosse renovada, estava faltando “vilão” para ser o culpado e eles tentaram expandir a história e isso, ao meu ver, não ficou bom. A única coisa boa do episódio foi rever o Dr. Burke, que me fez voltar à memória a época em que Beckett recebia conselhos sobre como “deixar o muro cair”. Uma pitada de nostalgia me invadiu, confesso.
Logo após o desfecho da história de Castle, como quem quer concluir algo para que não ficasse nada solto caso a série não fosse renovada, tivemos In Plane Sight, que assim como Habeas Corpse, em nada acrescentou de importante à série. Com mais um caso fácil de resolver, o único ponto que podemos ressaltar foi uma maior participação de Molly Quinn, que cresceu muito como atriz e esteve um pouco abandonada durante a temporada. Aliás, o sétimo ano somente reforçou algo que eu já havia reclamado: por que não temos mais espaço para os personagens secundários? Ah, nem cheguei a comentar ainda, mas o que foi o “desfecho” de Esplanie? Será que não deveriam dar mais atenção às histórias pessoais de Lanie, Espo e Gates? Oitava temporada está aí pra isso, amém.
Is he dead?, e foi assim que Martha, com sua elegância que sempre acrescenta, iniciou Dead from New York, o 150º episódio da série que, na verdade, em nada acrescentou à história do show. No entanto, isso não fez com que o episódio não fosse agradável demais e mega delicinha. Óbvio que a graça do episódio ficou em ver Martha participando mais da série, assim como sua relação com Castle, que há tempos não era explorada. Além disso, as cenas de ciúme do escritor com Beckett também nos rendaram boas risadas. Se a ideia era comemorar a marca à qual chegou a série, posso dizer, sem dúvidas, que conseguiram. Amo episódios assim e digo mais: sinto falta de um musical em Castle. Por que não expandir nossos horizontes. Fica mais essa dica para a oitava temporada.
Ao fim, tivemos a apresentação de uma season finale um tanto quanto diferente: não tivemos um gancho tão forte, não tivemos um episódio de tirar o fôlego, mas coisas importantes foram feitas e ditas e, por mais que não tenha sido a melhor, acho que conseguiram fechar bem a temporada, de maneira simbólica e simples, com o que eles tinham em mãos.
Em Hollander’s Woods, descobrimos o que levou Castle a escrever seus livros: um assassinato de uma mulher, na floresta, por um homem de máscara assustador. E enquanto eles tentavam achar o cara que havia praticado esse crime – e tantos outros, como descobriram mais para frente -, Beckett aguardava a resposta sobre sua prova para ser Capitã de departamento. Confesso que desde que essa ideia se instaurou na série, eu tenho estado muito ansiosa para vê-la em outra realidade que não seja a de detetive. Porém, fiquei realmente impressionada quando ela recebeu a proposta para ser senadora e mal posso esperar para ver qual será a resposta de Kate. Com um desfecho fofo e meigo, bem ao estilo da série, trazendo de volta passagens simbólicas para nós, fãs, como o nosso querido “always” e o “you’ve no idea”, Castle termina a temporada evidenciando como aquele grupo se tornou uma família e, definitivamente, é essa família que eu quero ver reunida na próxima temporada, independente do rumo que a carreira de cada irá tomar.
Então, não sei se vocês concordam, mas Castle realmente não teve uma ótima temporada, o que não fez da sétima algo ruim. O casamento, o fim de Tyson e a season finale foram momentos incríveis. No entanto, o desfecho do sumiço de Rick, bem como os enredos de quase todos os episódios e a falta de exploração dos personagens secundários (isso não é de hoje, infelizmente), fez com que esse sétimo ano ficasse, sim, um pouco atrás de muitos outros maravilhosos, como, por exemplo, a quarta temporada. Mas como nós tivemos uma chance de fechar com chave de ouro uma série tão importante (realmente acho que a oitava é o fim, por mais que me doa), eu espero ver, em setembro, mais Martha e Alexis, mais Gates, mais Espo e Lanie, mais serial killers, mais envolvimento do casal, mais luz na hora do beijo e mais casos envolventes. Fico no aguardo disso tudo e espero que vocês estejam aqui quando a série voltar para que a gente continue trocando ideias como sempre. Até lá! 🙂
Saiba mais sobre ‘Life in Pieces’, a nova comédia da CBS
16/05/2015, 08:00. Ana Botelho
Notícias
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Final de primeiro semestre e início de ano é sempre assim: as emissoras começam a soltar na rede seus novos projetos e nós, seriadores, ficamos loucos atrás de tudo quanto é trailer para sabermos quais acrescentaremos na nossa lista. Para não ficar atrás, a CBS já anunciou as suas estreantes, e figura, dentre elas, Life in Pieces, a nova série de comédia do canal.
Todos nós sabemos que a emissora encontra, desde o fim de How I Met Your Mother, dificuldades para encontrar uma nova comédia para completar sua grade, tendo como último projeto nesta linha – finalizado ainda na primeira temporada – Friends With Better Lives. Então, nesse cenário, Life in Pieces é mais uma aposta, para espantar de vez essa “zica”, dos produtores Justin Adler e Aaron Kaplan.
A ideia, como vocês viram acima, é bem interessante. As sinopses encontradas ainda são muito superficiais, mas, pelo que se sabe, a história vai falar de uma família bem grande, mas dividindo, em pequenas histórias, os acontecimentos envolvendo seus membros. O show terá atores bem conhecidos no elenco, como Zoe Lister-Jones (Friends With Better Lives), interpretando Jen, que acaba de virar mãe, e James Brolin (Castle, Catch Me If You Can), interpretando John Short, patriarca da grande família, além de Thomas Sadoski, Angelique Cabral, Colin Hanks, Betsy Brandt, Dan Bakkedahl e Dianne Wiest.
Estou mega ansiosa para a estreia e embora eu não seja referência para dizer se uma série de comédia vai vingar (eu realmente achava Friends With Better Lives maravilhosa). Mas acho que, pelo trailer, Life in Pieces pode, finalmente, tapar o buraco deixado pelo fim de How I Met Your Mother. E você, o que acha?
Com informações do Deadline.
Castle – The Wrong Stuff, Hong Kong Hustle e At Close Range
11/04/2015, 14:00. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: The Wrong Stuff, Hong Kong Hustle e At Close Range
Número dos episódios: 7×16, 7×17, 7×18
Datas de exibição: 23/02, 16/03 e 23/03/2015
Sim, eu sei, estou absurdamente atrasada com as reviews. Sempre prezei a entrega em dia, até porque sei que tem gente que gosta de ler e acompanhar, como a minha leitora Fátima, por exemplo (saudade, inclusive, e me perdoe pelo atraso). Mas em uma tentativa de conciliar os papéis de estudante, monitora de Português, reviewer, namorada, filha e futura mestranda, ando encontrando algumas barreiras – e uma enorme falta de tempo. No entanto, colocarei as reviews em dia da seguinte forma: hoje escrevo uma review tripla e, na semana do dia 20, faço a dupla já com o episódio dessa mesma semana, para, dessa forma, ficar em dia. Dito isso, sem mais delongas, espero que você, querido leitor, ainda esteja aí para ler as minhas considerações sobre esses três episódios que começou com uma “amaciada” nos ânimos após o desfecho do caso do 3xk.
Logo após um episódio duplo de tirar o fôlego, Castle resolveu trazer calmaria às nossas telinhas – calmaria até demais, eu diria. É que The Wrong Stuff veio pra amenizar o clima, mas trouxe um caso tão batido e um roteiro tão fraquinho que deixou a desejar. Posso estar sendo injusta, mas pra mim o episódio que tratou de um assassinato dentro de um simulador de Marte foi o mais fraco da temporada (pelo menos até agora). Óbvio que, sem dúvida, nenhuma temporada é feita somente do clímax, há sempre aqueles episódios em que a história é mais calma, o roteiro menos criativo, os personagens menos envolventes.
A falta de atratividade no episódio permitiu, no entanto, algumas boas cenas de humor. Sempre disse e volto a dizer: a série sabe muito bem preservar sua essência inicial e nunca abandonou o lado cômico, principalmente quando estamos falando de Richard Castle. O escritor continua bobo, com teorias engraçadíssimas e projetos ambiciosos e, ao mesmo tempo, incabíveis. Não é que ele tinha se inscrito pro simulador? Imaginem esse homem em Marte, gente? O que ele faria eu não sei, mas de uma coisa tenho certeza: se o caso pra gente foi um pouco chato, pra ele foi apenas mais um aguçador de seu imaginário fértil.
Além disso, o episódio introduziu uma questão importante: Castle finalmente percebeu que a casa estava tornando-se pequena. Alexis com seus amigos, Martha com seus pretendentes, Castle e Beckett formando uma nova família, obviamente que havia, ali, um conflito iminente de vontades/expectativas que, em algum momento, culminaria na saída de alguém do apartamento do escritor. E foi exatamente o que aconteceu.
Martha decidiu sair de casa e ter a sua própria. Desde que mundo é mundo e Castle é Castle, vemos Martha no apartamento do escritor, junto com Alexis, formando a tríade familiar mais fofa da televisão americana. A saída da atriz do apartamento do filho não só representa uma postura radical da personagem, mas também um sinal claro na trama: ei, queridos telespectadores, Castle e Beckett estão começando, de fato, a montar sua família. Fiquei imensamente feliz pela atitude e não poderia esperar nada além disso da sogra mais meiga do mundo.
No episódio seguinte, uma frase de Beckett foi como uma bomba explodindo em um ambiente completamente sem som. Quem aqui poderia dizer que a detetive sentia-se incompleta e, talvez, arrependida por largar aquele emprego na capital? Hong Kong Hustle contou com a participação especial da atriz Linda Park interpretando a multitarefada detetive/inspetora/mãe/esposa/rainha Zhanga, de Hong Kong. Acontece que, se o ego de Beckett já estava ferido ao ver, no jornal, que um amigo de escola havia alcançado patamares maiores que ela, a presença de Zhanga – que, supostamente, conseguia manter uma casa com filhos e marido e ainda ser maravilhosa EM TUDO que faz – só serviu pra alimentar o processo de comparação e inferiorização.
Porém, é fácil de entender o que se passa na cabeça da detetive. Beckett é infinitamente maior que o espaço da NYPD pode dar. Kate é maravilhosa naquilo que faz, senão a melhor de NY, mas parece não compreender ou não achar que seus esforços estão sendo retribuídos da maneira que merecia ou, então, que está colocando suas forças no local certo. Mudar, por exemplo, seria uma ideia, caso ela já não tivesse tentado antes e descoberto que o mundo “lá fora” é sujo e ilegal, o que, definitivamente, não corresponde com a moral da nossa detetive.
O que fazer, então? A resposta é evidente: mesmo o espaço sendo menor, Beckett está exatamente onde deveria estar, pelo menos por enquanto. Na NYPD ela pode colocar em prática tudo o que sabe, correr atrás da justiça, ser a melhor no que faz sem ultrapassar sua moral e, o mais importante, consegue ser a melhor sem deixar de ser ela mesma. E é exatamente nesse ponto que Beckett percebe, no jogo das comparações, a sua maior diferença com Zhanga: ela sabe até onde pode ir pelo trabalho e o que, ao final do dia, deve prevalecer. A presença da inspetora no episódio foi crucial para fazer Beckett compreender que ela merece, sim, evoluir na sua carreira, mas que isso virá com o tempo, sem que nenhuma etapa seja avançada, sem que nada de importante e essencial seja deixado para trás.
Logo após a presença da inspetora, tivemos a grande felicidade de assistir a um episódio voltado para o Ryan, coisa que amo, vocês sabem. Então, é nesse ritmo de dar vez/voz aos personagens secundários (tão importantes quanto os principais), que At Close Range surgiu nessa sétima temporada.
Desde que Sarah Grace nasceu Ryan vem fazendo bicos, trabalhos extras, geralmente como segurança. Dessa vez, quem arrumou o dinheirinho extra foi seu cunhado, Frank, e novamente o nosso detetive trabalharia como guarda-costas de alguém. No entanto, as coisas não andaram bem como ele esperava e, infelizmente, uma mulher foi morta enquanto ele deveria protegê-la. É claro que não demorou para ele se culpasse e corresse atrás do criminoso como um gato atrás do rato. Era preciso resolver aquilo para que sua consciência pudesse dormir em paz.
Gostei de como a trama do caso se desenvolveu, principalmente porque o assassino não era quem eu imaginava. Aliás, amo casos em que eles anunciam voz de prisão a pelo menos três pessoas e, no fim, não era nenhuma delas. Deixa um suspense, sabe? Porém, entre essas pessoas acusadas estava o próprio cunhado de Ryan, fazendo com que o detetive estivesse ainda mais inserido no caso – agora pessoalmente. É nesse contexto que foi criada a cena – considerada por mim, pelo menos – que mais reafirma o caráter de Ryan: ao ficar cara a cara com o cunhado, após este ter confirmado uma pequena participação no crime, ele não titubeou em prendê-lo. Eu não esperava outra coisa dele, mas gostei de terem realçado essa característica do personagem na série. Além disso, nesse episódio fomos mais a fundo da família do Ryan, só faltando analisarem mais a vida da Gates (alô, produção!).
Já no finalzinho do episódio, depois de terem descoberto que a braço direito do deputado que havia feito os disparos, Castle também faz uma descoberta significativa que, possivelmente, foi inserida nesse episódio pra fazer um gancho futuro (ou nem tão futuro assim). Como eu havia dito, o tempo de Beckett virá e ela não quer deixar ao acaso, quer dar uma mãozinho nesse destino estudando para a prova de capitã. Será que teremos uma nova comandante no departamento? Será que acontece na próxima temporada?
Muitas perguntas ficaram em aberto com esse episódio e espero que sejam respondidas logo. Porém, uma coisa me assusta: se ser capitã fosse o destino final da carreira da Beckett, os produtores terem investido nisso quer dizer que o fim da série se aproxima? Em todo final do show, pela demora em assinar o contrato de mais uma temporada, eu fico nesse nervosismo de não saber o que vai acontecer no dia seguinte. Mas enquanto a gente sofre nessa espera, continuemos aqui e na semana do dia 20 tem review dupla para que eu, enfim, possa ficar em dia com vocês. Agradeço a paciência e até lá 🙂
PS1: #Beckettparacapitã
PS2: Sobre Castle ser fã de One Direction: HAHAHAHAHA, OKAY.
Castle – Resurrection e Reckoning
23/02/2015, 21:11. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: Resurrection e Reckoning
Número dos episódios: 7×14 e 7×15
Exibição nos EUA: 09/02 e 16/02/2015
Episódios duplos, como não amá-los? Ou melhor, deixa eu refazer a pergunta: episódios duplos com serial killers, como não amá-los? Nessas últimas duas semanas presenciamos o fechamento de mais uma história em Castle. Para quem esperava um empurrãozinho para finalmente escolher a sétima como uma das melhores temporadas, talvez esses dois episódios tenham ajudado e muito. Para quem esperava ansiosamente o retorno dessas duas figuras, talvez esses dois episódios tenham servido e muito. Agora, para quem conhece a série e esperava só o momento certo para colocar o desfibrilador em uso, tenho CERTEZA que esses dois episódios foram cruciais – e muito.
Logo no início de Resurrection, enquanto Lanie observava a vítima, a legista já fazia o prenúncio de algo suspeito: a vítima era familiar. Eu, com a minha cabeça de vento, não juntei A com B e não me liguei ao fato de Susan Watts ser loira, bonita, ter um passado criminoso e ter morrido estrangulada. Lanie, brilhantemente – e muito rápido, por sinal -, logo juntou as coisas e afirmou: Susan teve o mesmo fim de Pam Hodges. Quem? A falsa Lanie, de Disciple.
We’ll meet again…
Disciple, como todos lembram, terminou com aquela música assustadora ecoando pela sala de Castle, vinda do pen drive deixado pela cirurgiã plástica Kelly Nieman para Beckett. Naquela época, as suspeitas de que Nieman tinha alguma ligação com Jerry Tyson (o maldito 3XK) eram enormes, mas nada comprovado. Até que, um ano depois, mais uma vítima com as mesmas características das vítimas de Tyson foi encontrada e, olhem só, Nieman estava metida no meio da história. Não faltou muito para que Beckett a encontrasse, muito menos para que as memórias de Nieman e Tyson entrassem pela cabeça da detetive e do escritor como duas sombras do passado que retornavam sem modéstia alguma.
Pra mim, um dos melhores momentos do episódio foi a cena entre Castle e Tyson – ou Michael Boudreau, como ele insistia em ser chamado – na cela. No passado não muito distante, Tyson tentou incriminar Castle e agora eles estavam ali, no mesmo lugar, mas em situações diferentes. Obviamente, a ligação entre Tyson e a doutora, após as evidências, ficou muito clara. Chega ser inacreditável, e um tanto quanto doentio, imaginar que Kelly preparava as vítimas de Tyson para que elas ficassem parecidas com sua mãe e, assim, o serial killer podia vingar-se, matando mulheres indefesas. Voltando para o caso, é claro que, com a junção da mente maligna de Tyson com a de Nieman, os dois não permaneceriam ali por muito tempo. Aliás, tudo se tratava de um jogo: enquanto os dois eram mantidos na delegacia, Amy Barrett (a moça com o mesmo rosto de Susan) ajudava-os a seguir com o plano, atacando Beckett e dopando-a.
O cara que enxerga a história
Não é de hoje que a gente sabe o poder que o Castle tem de ir além das pistas, de criar toda uma teoria, de enxergar pra fora da caixinha. Essa característica do escritor, além de ter ajudado a NYPD a desvendar vários casos ao longo dos anos, também fez com que Gates desse um voto de confiança ao escritor e o deixasse voltar ao caso. Além disso, Castle estava mais envolvido nisso do que nunca: Tyson pegara sua esposa e queria testar o quanto o escritor aguentava. Em Reckoning, como em toda situação de risco em que Beckett foi submetida algum dia, eu sabia que Castle não manteria a calma por muito tempo, mesmo sabendo que agir daquela forma causaria danos.
Se o poder de Castle é ver a história, o de Tyson é entrar na cabeça das pessoas – e foi o que ele fez com o escritor. Totalmente fora de si, Castle tentava encontrar maneiras de achar Beckett e, por algum motivo, achou que invadindo, armado, o apartamento de Tyson conseguiria alguma coisa. Todas as cenas em que Castle arriscou sua vida para encontrar Beckett me fizeram amar o personagem cada vez mais, e acho que até a Gates percebeu o quão esforçado é e pode ser o nosso escritor. No entanto, como eu disse acima, era tudo um jogo. Tyson jogava a isca, Castle pegava. Até que Rick começou a fazer o que ele sabe de melhor: enxergar a história, analisar os fatos, entrar na cabeça do outro, pensar como um dos personagens de seus livros. E, dessa forma, Castle armou para Tyson, que caiu feito um patinho.
Vê-lo finalmente morto (e agora é de verdade) foi um alívio. Alívio esse que não durou muito tempo, já que Beckett ainda estava sob domínio daquela criatura assustadora. Nunca cheguei a comentar isso nas reviews, mas acho que agora é um bom momento: como a série tem o dom de deixar que os atores brilhem nos momentos mais oportunos, né? Nathan teve seu momento durante a investigação e Stana teve seu momento no final, enquanto desenroscava o parafuso da maca e surpreendia Nieman com toda a sua força. Incrível, apenas.
Como todo bom episódio duplo em Castle, há, no final de toda a correria e sofrimento, aquele momento de alegria, de tranquilidade, em que um diz ao outro palavras que acalmam, que fazem o dia de tempestade terminar e um lindo dia de sol despontar no horizonte. E engana-se quem pensa que apenas Tyson e Nieman voltaram a aparecer: a nossa palavra-juramento-significação também apareceu e toda vez que ela surge é como se os diretores dissessem “ei, aguenta aí, porque eles passaram por mais essa” e vão passar por mais outras, e outras e outras, mas sempre, sempre mesmo, estarão um ali para o outro.
Bom, Resurrection e Reckoning entraram, definitivamente, na minha lista de melhores episódios duplos, e olha que dessa vez nem teve bomba, né? Amo quando os roteiristas assumem o papel de manter o nível da série e o de sempre se renovar. Adorei a fase de detetive particular do Castle, por mais que tenha sido curta. Foi interessante vê-lo naquele novo papel, assim como observar como é a NYPD sem ele, o que não víamos há muito tempo. Com o encerramento do caso, restou uma dúvida: se ninguém cogitou a participação de Tyson no sumiço de Castle, quem está por trás então? Ainda não fiquei sabendo de renovação para uma oitava temporada, mais creio que 9 episódios é muito pouco para que toda a história se desenrole e eu aposto numa Season Finale arrematadora. Espero conseguir, caso meu estômago permita, escrever a review dessa semana em dia e espero que vocês estejam aqui comigo na próxima, e na próxima e… vocês sabem. Até lá! 🙂
Ps1: Achei fofo a forma como colocaram a pauta “ter filhos” na história. Foi simples, pequeno e nem um pouco forçado. Não vejo a hora deles aprofundarem isso.
Ps2: Martha ganhou um papel! Mas na série anda apagadinha que só…
Ps3: Finalmente colocaram Lanie pra aparecer mais e até ser decisiva na história. Por um mundo no qual a legista possa deixar de ser uma secundária isolada, amém!
Ps4: Não contem pra ninguém, mas sentirei falta do suspense que era esperar a volta de Tyson. No final das contas, um bom serial killer – na série – não faz mal pra ninguém, né? rs.
Castle – I, Witness
06/02/2015, 14:24. Ana Botelho
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Série: Castle
Episódio: I, Witness
Número do episódio: 7×13
Exibição nos EUA: 02/02/2015
Como eu tinha prometido, aqui estou eu, em dia pela primeira vez em muito tempo! (yaay :P) Nessa semana a gente viu o jogo virar de uma maneira incrível, começando com o sempre assustador “12 horas antes” e terminando em um caso que eu julguei um dos mais bem arquitetados dessa sétima temporada.
Nós, fãs, nos acostumamos em, nesses últimos anos, ser Beckett a pessoa que recebe ligações do trabalho e por isso vivia deixando Castle com água na boca em muitas ocasiões. Como eu observei na review passada, desde o retorno da série que alguns papéis foram invertidos, principalmente porque agora o casal trabalha em empregos diferentes – o que definitivamente acarretou em um dinamismo ainda maior para o show. Dessa vez, vimos Castle receber a ligação e ter que escolher entre o dever e o cochilo, se é que vocês os entendem.
No telefone estava Eva Whitfield, uma antiga colega de escola de Castle, com um pedido ainda inédito para o novo detetive: ela queria que investigasse uma possível traição do marido. Assim como Castle, não acho que esse seja o caminho que ele deva tomar caso queira investir na nova carreira, mas como o pedido veio de uma amiga, ficou difícil de recusar. Então, com muita habilidade, Castle descobre a traição do marido e acaba se envolvendo mais do que podia imaginar. É, amigos, o detetive virara a única testemunha de um caso cheio de linhas paralelas e difíceis de serem resolvidas.
Paralelo a isso, a gente também viu antes do hiatus que Espo e Lanie deram um possível fim (com um ponto final de verdade dessa vez, quem sabe) na história deles e agora o detetive está à solta. Ryan, como um bom amigo e um pouco interessado também no típico programinha “4 é par”, resolveu ajudar Espo a encontrar uma boa moça para ele e, claro, para ocupar o lugar de Lanie no retiro de esqui para casais (brega, eu sei). Óbvio que Espo descobriu que Ryan e Jenny criaram um perfil para ele num site de relacionamento e mal posso esperar pra ver se os roteiristas vão trabalhar mais nessa história, mostrando-o com outras mulheres.
O único problema disso tudo, além de eu shippar Esplanie e estar com o coração em pedaços, é que sem o romance, Lanie fica apagada. A personagem já não tem uma carga muito grande, sua vida e história quase nunca são exploradas, então seu rola/não rola com Esposito era o que mantinha Lanie com um plot interessante além do “médica legista que ajuda nos casos”. E eu realmente acho isso uma pena, até porque a atriz é maravilhosa e investir nas histórias secundárias é uma boa opção para uma série que pretende ficar na TV ainda por algum tempo (quer dizer, assim eu espero, né? Oremos).
Voltando ao caso, após a morte de Eva e do até então cinismo do marido Cole que jurava não ter matado a esposa, mesmo sob os olhos “testemunhosos” de Castle, era óbvio que o escritor acabaria se envolvendo mais do que deveria. Foi estranho ouvir da Beckett o pedido para que Castle se afastasse um pouco do caso por estar muito envolvido, logo ela que já ouviu essa frase algumas vezes, quase sempre em casos relacionados à sua mãe. No entanto, Castle possui um sexto sentido e faro incríveis para afirmar com toda a certeza do mundo que o caso ainda não terminou. Achei espetacular o quadro que ele criou com a linha do tempo dos envolvidos no crime e, sem dúvida alguma, os anos que ele passou na NYPD geraram para ele experiências e aprendizados que vão além da bagagem para escrever best-sellers.
Como eu tinha dito, achei a armação da história muito boa, a melhor, talvez, até agora. Acho que passamos por uns 4 suspeitos e eu só fui pensar na advogada lá no fim do episódio. Com mais um caso resolvido, mas dessa vez com uma perda afetiva, Castle começou a repensar se sua carreira de detetive vale toda a carga emocional que ela pode trazer. Acho que Rick precisa pensar de cabeça fria e talvez o caso da semana que vem (vi a promo, é matadora) interfira consideravelmente em sua decisão.
Estou amando essa “nova fase” da série. I, Witness foi só o terceiro episódio com Castle trabalhando em outro departamento, mas já deu pra notar as diferenças que isso causou e eu adorei todas. Na semana que vem aconselho todos a pegarem uma bombinha de ar e deixarem ao lado quando assistirem ao episódio. Quem sobreviver apareça aqui para surtarmos juntos. Até lá! 🙂
P.s.1: LAAAAAAAAAAANIE VOLTOOOU… por alguns minutos.
P.s.2: Será que Espo nunca ouviu falar de Tinder? Rumores de que é um ótimo aplicativo para encontrar o par perfeito #ficaadica
P.s.3: Pra quem viu a promo e não lembra de quem estão falando, vale assistir novamente a Disciple, 6×09.
Castle – Castle, P.I. e Private Eye Caramba!
02/02/2015, 22:54. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: Castle, P.I. e Private Eye Caramba!
Número dos episódios: 7×11 e 7×12
Exibição nos EUA: 12/01 e 19/01/2015
Sim, eu sei, estou mais atrasada com as reviews do que o SISU com as notas do ENEM. Mas como é melhor tarde do que nunca, estou aqui, em mais um ano, para comentar esse retorno de temporada que está com as coisas às avessas – e até que está bom demais!
Quando, no final de Bad Santa, vimos que por ajudar a máfia, Castle não poderia mais combater os crimes ao lado da NYPD, eu JUREI que o retorno seria dramático, com o escritor procurando o melhor jeito de contar para Beckett o buraco em que se meteu. Previ brigas, desgaste emocional e até mesmo uma separação momentânea. Porém, aconteceu tudo, MENOS isso. E eu agradeço muito à produção, porque acho que cansei de casais que brigam por tudo, se separam por tudo. Castle inovou e se reinventou, e com eles, nós também!
Castle, P.I. começa com a inusitada notícia de que Castle, logo após ser “demitido” da NYPD, iniciou um curso de detetive particular na internet e resolveu chegar chegando na cena do crime e esfregando sua identificação na cara de todo mundo, inclusive de Beckett, que não sabia de nada. Óbvio que eu estranhei no início, afinal, foram 6 anos acompanhando os dois juntos, na mesma cena, no mesmo caso, às vezes em apuros, às vezes disfarçados – não importava como, era sempre os dois juntos. Aí, do nada, no meio de uma temporada despretensiosa, a produção me surge com essa bomba? É claro que eu amei!
Sou adepta do “só não muda o que não está vivo” e isso também serve para séries de televisão. Mudar o roteiro, fugir para outro cenário: reinventar. Essa é a palavra. E quando a série resolveu colocar Castle numa divisão diferente da de seus amigos, a série muda de ar, de rumo, de enredo. E percebam que a história não ficou mais fria, tampouco chata ou “estranha”, por assim dizer. De maneira inteligente e eficaz, fizeram com que Castle não trabalhasse mais com eles, mas seus casos se cruzam e, dessa forma, Castle está com a turma mesmo não estando.
Além disso, com o deslocamento de Castle para outra função, tivemos alguns novos papéis, como o de Ryan, que incorporou magnificamente bem a alcunha de “criador de teorias loucas”, graduado e licenciado na faculdade Richard Castle de Conspiração. O detetive aprendeu direitinho com o escritor como abrir sua mente e deixar que as ideias mais doidas e absurdas se unam e formem uma teoria que, quase sempre e inexplicavelmente, faz sentido. Outra pessoa que teve uma mudança de comportamento foi a própria Beckett. Se num primeiro momento ela estranhou ou até se sentiu um pouco desconfortável com o marido em um novo projeto, agora o ajuda dando-o casos e compartilhando pistas, como a gente viu em Private Eye Caramba!.
Aliás, esse compartilhamento de pistas, até segunda ordem proibido, tem sido uma experiência boa de assistir. Vê-los completando a frase do outro, mas em lados diferentes da investigação, foi definitivamente uma grande sacada de quem escreve caprichosamente o roteiro. Ainda sobre as mudanças observadas nesse retorno, o que podemos dizer da própria interpretação do Nathan e do novo Castle? Tem sido hilário vê-lo em ação, caçando pistas e usando suas armas tão potentes quanto as do Inspetor Bugiganga.
Tirando todo o riso extra que a gente ganhou nesses dois episódios com o nosso novo detetive particular, o casal também ganhou uma motivação extra para se agarrar em lugares impróprios (apertos de mão nunca mais!). Tudo bem que a ABC tem mostrado bem menos do que poderia, às vezes com pouquíssima luz, mas que as mudanças apimentaram a relação, ah, isso sim. Pena que a criação de empatas-foda está cada vez maior e o momento de Caskett foi pro ralo 🙁
Ficam aqui as minhas esperanças para um restinho de série empolgante e inovador. Tô realmente muito curiosa para saber até quando vão manter Castle e NYPD “separados” e quando vão catucar a história do sumiço do escritor. Gostei dos dois episódios e já tô sabendo que vem duplo por aí. Sou spoiler free, mas tô ligada nesses paranauês. Preparemos os corações 😛 A review do episódio de hoje sairá em dia, prometo! Até jájá 🙂
Ps1: Será que há algum motivo especial para não termos Lanie e no seu lugar o chato e insuportável do Perlmutter?
Castle – Bad Santa
13/12/2014, 18:07. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódio: Bad Santa
Número do episódio: 7×10
Exibição nos EUA: 08/12/2014
Nota do episódio: 8.7
Para ajudar a equipe,
A um chefe da máfia Castle foi se juntar.
Caso resolvido, Gates foi avisar
Que fora do departamento ele tem que estar.
Quem mandou Castle agir sem pensar?
Em ritmo natalino e poético, Bad Santa chegou para encerrar a exibição de episódios antes do tradicional hiato de fim de ano. Provavelmente, muitos esperavam um episódio mais grandioso de natal e ele realmente não foi essa coca-cola toda. No entanto, trouxe questões importantes e deixou um gancho terrível para a continuação em 2015. E a gente achando que o sumiço do Castle no início da temporada seria a única pauta desse sétimo ano, né? Tsc tsc.
Numa avalanche de clichê descobrimos que o caso da vez se tratava de um homem cujo assassino estava vestido de papai noel. Quantos não foram os episódios natalinos vistos por vocês que não trataram do caso da mesma forma? No início, foi o que pensei, mas ainda bem que eles saíram um pouco do clichê e tomaram outro rumo. Confesso que, na verdade, o caso em si não foi o que mais me chamou a atenção nesse episódio. Eis o que me matou logo nos primeiros minutos:
E eu gritei: ESPLAAAAAAAAAAAAAAANIE! E tive pequenos surtos porque, sim, eu os shippo desde a primeira insinuação, desde o primeiro beijo, e acho um desperdício os roteiristas não aproveitarem os atores e não aprofundarem essa história. Acho que Lanie e Espo possuem uma química maravilhosa e sou totalmente contra a ideia de que uma série tem que focar somente no shipper principal. Dito isso tudo, meu coração shipper surtou, mas também cambaleou numa falha terrível: desde quando eles estão assim? Achei péssimo o fato de introduzirem essa história da Lanie mentir pros pais sem que a gente tenha visto qualquer tipo de processo dos dois. Se tem algo que a equipe/produção de Castle falha, é na forma como exploram esse casal e sua “evolução”.
Paralelo ao fato da Lanie mentir para os pais dizendo que ela e Espo estavam noivos e toda a preparação psicológica dele para recebê-los, estava Beckett entrando numa fria maior que o Polo Norte: ela tinha que escrever, rimando, um poeminha que falasse de como o ano dela foi bom e o que tinha sido a melhor coisa. Óbvio que ela não tinha preparado nada ainda, né? Beckett ainda está entrando no ritmo das tradições da família do Castle e acho divertidíssimo vê-la se esforçar e saindo, quase sempre, com sucesso no final das contas.
E enquanto Beckett procurava palavras para rimar e apresentar ao Castle no dia da confraternização do departamento e Espo ia lidando com os pais de Lanie, Castle agiu quase que sem querer e sem pensar: para ajudar na investigação, prometeu ao chefe da máfia que descobriria o real assassino de Eric Mercer e, quando percebeu, havia feito um pacto de sangue para selar o compromisso. A princípio, o pacto feito por eles não parecia que traria grandes consequências, ainda mais porque com a benção do chefão, Castle pôde ouvir todos os integrantes da família Carlucci e isso ajudou muito na descoberta do real assassino. Mas como nem tudo são flores, a história foi para um caminho que ninguém esperava e/ou queria.
Após a surpresa e inesperada constatação de que o detetive da unidade de crime organizado era o real assassino, tudo parecia estar nos conformes. Ele seria preso, pagaria pelo crime, e Rick ficaria com um saldo positivo com a família Carlucci. No entanto, era óbvio que Dino não deixaria que o assassino de Eric fosse apenas preso: para a máfia, as contas se acertam com sangue, e bastou o detetive por os pés fora do departamento para ser morto pelos mafiosos.
O que ninguém esperava era o tamanho da consequência que esse novo assassinato causaria. O promotor, de alguma forma, soube que Castle estava colaborando com a máfia e, por infelicidade do destino, isso chegou aos ouvidos do prefeito. A bomba veio, então, pela boca de Gates: Castle não tem mais permissão para trabalhar com a polícia. Desde que o mundo é mundo e always é always, Castle tem ajudado Ryan, Espo, Lanie e Beckett nos mais variados tipos de caso. Suas teorias da conspiração sempre muito loucas – e as vezes muito coerentes – são partes fundamentais para a resolução dos assassinatos. Além disso, claro, toda a significação de ter o Castle lá, com ela, sendo seu parceiro no amor e no crime, está ameaçada com esse novo empecilho. Meu coração está apertadíssimo.
Pra piorar, mas talvez tenha sido a melhor escolha no momento, Castle não quis contar para Beckett, ainda mais porque a detetive veio toda animada para ler pro marido seus versinhos (que ficaram mega fofos, por sinal *-*). E como a desgraça nunca vem sozinha, pro lado de Esplanie as coisas não terminaram do jeito que eu esperava. Após os encontros e a mentirinha, ambos chegaram à conclusão de que gostavam um do outro, mas não para ter aquilo, não daquela forma. O que é infinitamente estranho, porque Espo recentemente disse para Ryan que estava pronto para avançar uma casa nessa relação com Lanie. Novamente, Castle insere o casal e no mesmo episódio corta de forma que deixa – não deixando – o shipper em aberto. Conseguem entender? Nem eu.
De qualquer forma, o gancho para a volta do hiato foi interessante, mesmo sendo doloroso. Tô curiosa para saber como Castle contará para Beckett essa novidade e como fará para reverter essa situação, até porque NYPD sem Castle é quase que o piu-piu sem o frajola. Até ano que vem, pessoal, e boas festas! 🙂
Castle – Once Upon a Time in the West, Kill Switch e Last Action Hero
09/12/2014, 21:13. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: Once Upon a Time in the West, Kill Switch e Last Action Hero
Número dos episódios: 7×07, 7×08 e 7×09
Exibição nos EUA: 17/11, 24/11 e 1/12/2014
Nota dos episódios: 9.3
Nunca antes na história desse país houve a situação em que eu precisei fazer review tripla… até que eu comecei a trabalhar e achar (tadinha) que daria conta de 6 cadeiras na faculdade, trabalho, redações para corrigir, séries pra ver e resenhas para escrever. Peço perdão e sei que Castle entrou em hiatos e digo fielmente: voltarei do hiatos cumpridora dos prazos! Dito isso, partiu comentar esses episódios lindíssimos?
Em Once Upon a Time in the West a magia do casamento ainda transborda no peito apaixonado do casal de pombinhos, até que eles precisam contar aos amigos que se casaram. E como contar que já colocaram alianças nos dedos e não os chamaram? Como sair dessa saia justa? Óbvio que Lanie foi a primeira a ceder (nós sabemos o quanto ela é manteiga derretida) e óbvio também que a gente já sabia que Ryan e Espo fariam aquele doce de sempre – até Gates entrou na onda. Mas como a gente também já sabe, nada com Castle e Beckett acontece de forma usual e logicamente que com a sua lua-de-mel não seria diferente.
Partindo da ideia de unir o útil ao agradável, Castle sugere que ele e Beckett aproveitem o fato de irem a um Rancho a trabalho e passem por lá mesmo a sua lua-de-mel. O resultado não podia ser diferente: ver Beckett vestida naquelas roupas foi muito engraçado, mas não mais que ver Castle entrando no clima do velho faroeste. Adoro episódios temáticos e adoro, também, quando eles vão disfarçados a algum lugar. E entre pistas e encrencas, alguns momentos fofos surgiam, mas logo eram interrompidos, seja por um homem pelado no banheiro, seja por uma cobra enroscando no pé do Castle.
Acho que a magia desse episódio esteve na simplicidade com a qual ele foi feito. Poderíamos, sim, ter uma lua-de-mel em Hamptons, com luzes, champanhe, vinho… tudo que a gente sabe que o Castle pode oferecer à Beckett. No entanto, não é mais legal quando a graça da coisa vem de um lugar e ocasião totalmente inusitados? Talvez, aos olhos de leigos, aquela última cena da Beckett puxando Castle tenha sido apenas mais uma cena engraçadinha para um episódio cômico. Para mim – e aposto que para vocês também – ela significou mais: mostrou que aquele casal, que agora são marido e mulher, sabem fazer de qualquer situação um verdadeiro conto de fadas.
“Sim, mas você ainda me lembra um pouco o Hooch”
Já em Kill Switch, os primeiros 20 segundos me fizeram surtar. Eu juro juradinho que achei que após o “I had no idea” nada mais que eles trouxessem à tona novamente iria me abalar: pois eu estava enganada. O “sim, mas você ainda me lembra um pouco o Hooch” me jogou de cara naquele passado não muito distante da segunda temporada, na qual aquela abertura linda ecoava pelos meus ouvidos a cada início de episódio. Tão significativo e tão carinhoso ao mesmo tempo! E como sobreviver ao restante do episódio com a cara da Beckett ao dizer isso pra ele? Ou seria a Stana brincando de matar os fãs do coração? Dúvida cruel.
Outro motivo desse episódio ter feito a minha cabeça girar de alegria foi a conversa que Ryan teve com Espo no carro. Meu coração apertou quando Espo perguntou como ele seria caso se tornasse pai e Ryan, como sempre, esteve ali para ele num momento de confissão íntima. Além disso, descobrimos algo que até então não tínhamos percebido: talvez, por mais surpreendente que possa parecer, Lanie e Espo não vão para a frente por causa dela, por medo ou por não estar pronta. Esposito deixou bem claro que está pronto para avançar mais uma casa, agora só falta a nossa querida legista criar coragem. Será, gente? Meu coração Esplanie agradece!
O episódio fica mais intenso à medida que fui percebendo que as coisas não estavam para brincadeira. Jared Stone, um hacker envolvido no crime de um empregado do Governo, fez em um metrô várias pessoas de reféns, incluindo Esposito. Claro que eu sei que Espo tem tranquilidade o suficiente para lidar com a situação, mas de qualquer forma é impossível não roer as unhas a cada ameaça de Jared, principalmente após ele mostrar que tinha, grudado no corpo, um colete de explosivos. Peça crucial para lidar com as exigências de Stone e seu descompasso foi a união do grupo. Óbvio que Esposito segurou a barra lindamente dentro do metrô, mas o papel da equipe toda do lado de fora foi imprescindível. Amo quando trabalham em grupo e esse episódio foi uma surpresa gostosa para quem não estava esperando um pouco de ação nessa madrugada solitária.
Depois do casamento e da lua-de-mel improvisada, o que faltava ao nosso casal preferido era juntar os paninhos – e foi isso que o Last Action Hero trouxe pra gente. Nunca duvidei que seria Beckett quem migraria, e também nunca duvidei da falta de feeling do Castle em perceber que, algumas vezes, ele magoa Kate sem notar. Aliás, eu me vi sendo representada por ela quando a detetive disse que estava tudo bem, sendo que, claramente, não estava (sim, faço isso ridiculamente sempre). E não poderia estar mesmo: Castle agora introduziu críticas e opiniões que não fazia quando eles estavam juntos no apartamento dela e isso incomoda sim, até demais. E pode colocar na conta que esse é o primeiro impasse da vida de casado do sr. e sra. Castle.
Mas deixando o impasse de lado, a vítima da vez era Lance Delorca, um ator que fez sucesso há muito tempo e que teve como fã de seus filmes a criança do o Castle. E se o caso quando não tem nenhum envolvimento com a sua vida, ele já mete o bedelho, imagina quando o homicídio envolve atores que fizeram parte da sua juventude? Eu não sei até que ponto era implicância ou ciúme da Beckett, mas que foi fofo vê-la afastar o Castle da atriz, ah, foi sim! Porém, nada disso impediu o nosso escritor de criar teorias malucas e se deleitar na possibilidade de estar envolvido num assassinato que envolve a polícia internacional e suspense. Passa ano, entra ano e o Castle continua achando que a NYPD é uma extensão de seus livros. Tsc, tsc.
E o que foi o Castle caminhando com os “Indestrutíveis” com aquela roupa? Se não era pra rir e/ou achar engraçado, então o efeito foi totalmente o contrário! Passando o momento de crise de riso, Castle e o resto da trupe armaram um plano para entrar na boate e pegar a evidência contra Boothe. E não é que deu certo? Castle pode, além de participar de um “Duro de Morrer” um tanto quanto real, ajudar na investigação, por mais que Beckett o tenha repreendido por ser um mau menino haha
Após a solução do caso, Beckett foi para o seu apartamento finalizar a mudança e, provavelmente, a sua venda. “Sair de casa” para a nossa detetive significa muito mais do que colocar nas caixas seus pertences. Significa fechar a porta para uma antiga vida cheia de memórias e abrir outra porta para uma nova vida ainda em branco esperando para ser preenchida. Claro que as memórias estarão com ela sempre e acho que a forma com que Beckett encarou a mudança – sem relutar – mostrou que Kate está preparadíssima para essa nova etapa no relacionamento com Castle. Quem vê nossa Kate assim, determinada e segura, nem imagina que um dia ela já se escondeu atrás de um muro enorme. Que orgulho!
Ps1: Confesso que ver Lanie toda preocupada com o Espo foi mega fofinho, mesmo naquela situação toda. E o abraço dos dois? #Sofrida
Ps2: O que foi aquelas piadas no final do Castle? hahahaha acho que ele está nos trilhos errados sim!
Ps3: Se a criação do Castle contou com aqueles filmes estranhos, então tudo faz sentido.
Castle – Meme is Murder e The Time of Our Lives
17/11/2014, 21:11. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódios: Meme is Murder e The Time of Our Lives
Número dos episódios: 7×05 e 7×06
Exibição nos EUA: 27/10 e 10/11/2014
Nota dos episódios: 9.5
Sei que ando atrasada e em falta. Sei também que hoje não é dia de entregar review de um episódio tão importante, e geralmente esses recadinhos vêm ao final do texto. Porém, peço infinitas desculpas pelos atrasos, mas eles têm explicação: trabalho e faculdade. Agora, sem mais delongas, vamos ao que interessa.
O que dizer de Meme is Murder? Sempre que eu penso no episódio o que me vem à cabeça é aquela musiquinha – mega engraçada – do final. Num episódio cujo tema era o cyberbullying, rolou de tudo: suspense, drama, comédia e o melhor, obviamente, foi a zoeira que fizeram com o Castle e o vídeo de lançamento de seu mais novo livro (o qual, aliás, aceito de natal. Grata). Em circunstâncias normais, eu falaria bem mais do episódio, mas como o seguinte foi de tirar os meus pés do chão, nada mais justo que eu dê atenção a um dia tão esperado por mim, por você e pela torcida do Flamengo.
Quem aí estava preparado para um episódio como The Time of Our Lives? Eu pelo menos não estava. E não digo nem por ser spoiler free, mas pela quantidade de carga emocional e significados que foram depositados em um dos episódios mais lindos que eu já vi em toda a minha vida de seriadora. Castle foi parar em um mundo paralelo, e tudo o que eu posso dizer é que vivo em outra realidade desde que essa série entrou na minha vida.
Logo no início, como de costume, a cena caseira dos dois me deixou no chão. Não sei porque, mas esse tipo de cena – os dois juntos na cozinha – costuma me derrubar desde a quinta temporada, e sempre que aparece, vários outros momentos vêm à tona. Porém, dessa vez ela me fez refletir: como seria a vida deles caso um não estivesse com o outro? Na minha cabeça já passava um filme triste de duas pessoas que, por infelicidade do destino, viviam privados de uma vida colorida: Castle provavelmente seria um crianção irresponsável, enchendo a cara, torrando o seu dinheiro em mulheres e noites caras; já Beckett teria o seu muro transformado em Muralha da China, seria incompleta, tanto pessoalmente, quanto profissionalmente. Não que eu seja vidente, nem nada, mas não é que foi basicamente isso o que aconteceu?
Numa espécie de viagem a um mundo paralelo a partir de um artefato do capeta bizarro, Castle viaja para uma vida alternativa na qual Beckett e ele não possuem um relacionamento e ninguém no departamento o conhece. Sua vida está como o previsto, sua mãe famosa, Alexis revoltosa de cabelo escuro e ele frustado e quase sem dinheiro. Beckett, por sua vez, virou capitã do departamento, mas segue os dias com o vazio de não ter finalizado o caso de sua mãe. Cabe dizer aqui que achei incrível essa sacada de fazer com que os dois meio que voltasse à estaca zero para que o próprio Castle repensasse em sua vida e, principalmente, em sua vida com Beckett.
E assim, com essa nova chance do destino, Castle tem a chance de tentar reconquistar, mais uma vez, a mulher da sua vida. O escritor que sempre digitou palavras encantadoras podia ser, agora, agente da sua própria história e reescrever por linhas tortas o que sempre, sempre, sempre mesmo esteve escrito nas estrelas. Obviamente, a tarefa não seria fácil, e cada vez mais eu me sentia de volta à primeira temporada – só com que com uns quilos e cabelos a mais.
Com o desenrolar do caso, vamos descobrindo que a versão encantada de Beckett também era fã dos livros de Castle (certas coisas não mudam haha), mas continuava firme em não ceder aos encantos do escritor. E embora a história estivesse engraçada, era hora de voltar à realidade: com um tiro no peito, que fez minha mente pular direto para a cena final da terceira temporada, Castle retorna ao mundo de verdade, no qual as coisas estão em seu devido lugar. Ou quase.
Ao final de Watershed e Valkyrie eu fiquei com a sensação de que algo faltava, de que o pedido de casamento tinha vindo sem o pacote completo. E não digo que não era hora, mas digo que ele veio sem um pensar sobre o assunto, sem uma conversa prévia: ele veio devido às circunstâncias. E aquele pedido, desde então, me fez esperar o dia do casamento, que foi planejado durante toda uma temporada e não aconteceu. E, então, numa segunda feira despretensiosa, eis que eu ouço as seguintes palavras: Katherine Beckett, você quer se casar comigo? E toda a minha vida voltou a fazer sentido.
Agora sim. Ali estava um pedido que veio após a percepção de que não há outro lugar em que eles deveriam estar a não ser ali mesmo. Ali estava um pedido que veio após inúmeros aprendizados que apenas serviram para ressaltar o fato de que os dois conseguem ultrapassar, juntos, qualquer percalço que vier pelo caminho. E, sendo cheio de significação, o pedido veio acompanhado de um casamento lindo, simples, recheado de um brilhantismo e sensibilidade os quais não me é possível relatar aqui. Não foi com o vestido previsto, não tinha os convidados da lista, nem mesmo tinha uma data definida. E acho que a beleza das coisas está mesmo nessa capacidade de acontecerem quando menos esperamos.
A carinha dela dizendo “mas eu já disse sim” foi impagável. Aliás, impagável e imprescindível para o sucesso da série é a forma com que os roteiristas trabalham as cenas de Castle. É óbvio que eles poderiam colocar uma música aleatória no final, pra ficar bonitinho, uma música de impacto. Mas não, eles vão além. Eles passam a barreira da sensibilidade e chegam no respeito que eles têm com o telespectador que acompanha fielmente cada episódio toda segunda-feira. Não podia tocar qualquer música, tinha que tocar In My Veins. Não podia apenas ser largada ao fundo do episódio, tinha que colocar o próprio Castle trazendo a música para o momento. E assim como Rick e Kate estão um na veia do outro, ambos estão correndo pelas minhas também. E, ah, eu não posso mesmo tirá-los daqui.
Novamente, peço desculpas. Não espero que ninguém pare hoje, faltando pouco tempo pro próximo episódio, pra ler a review, mas é compromisso meu estar aqui e, além disso, é sempre um prazer. As coisas estão melhorando na faculdade e estarei aqui cumprindo os prazos. Espero que essa semana eu consiga fazer a review mais cedo e espero que vocês continuem por aqui. Até já 🙂
Ps1: Se a Beckett não gosta que ele toque em tudo, eu gosto. Vem, Castle.
Ps2: Alexis deveria adotar esse cabelo escuro, ein?
Castle – Child’s Play
25/10/2014, 15:15. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódio: Child’s Play
Número do episódio: 7×04
Exibição nos EUA: 20/20/2014
Nota do episódio: 9.3
Há algumas coisas que me chamam a atenção em Castle. Claro que se eu fosse citá-las todas, a review passaria de algumas (muitas) páginas, mas posso aqui falar de duas: a capacidade de me surpreender e a simplicidade com que os episódios são feitos. De maneira simples, Child’s Play dosou muito bem o humor e o suspense. De maneira surpreendente, um episódio que eu jurei ser mediano foi infinitamente significativo pra mim. Isso é Castle, Brasil. Beijinho no ombro.
Como já é de costume, o episódio começa com uma cena caseira mega fofa – e quando digo que é de costume, longe de mim querer dizer que o óbvio ficou chato, ou que a fórmula está vencida, até porque os números de audiência provam que fórmula boa é pra ser usada mesmo. Mas voltando à cena, há nela um “quê” de família, um laço que vem sendo construído por Alexis, Martha, Castle e Beckett desde a quinta temporada. Sempre que me deparo com cenas assim eu lembro daquela Kate insegura por não saber se conseguiria encaixar-se numa família já montada. Hoje, a intimidade adquirida por ela é tão grande que imaginar a família de Castle sem Beckett é imaginar o Piupiu sem o Frajola.
Claro que além do sorvete compartilhado, a introdução do episódio serviu para nos mostrar o plot que seguiria paralelo ao caso: Alexis, ainda traumatizada com o sumiço do pai, meio que inverteu os papéis e agora estava exagerando na preocupação com Castle – o que chamou a atenção de Beckett, óbvio. Mas deixemos Alexis para depois e falaremos de Anton, a nossa vítima.
Quando eu disse que a série me surpreende, é exatamente do caso que eu estava falando. Ao ver, no início, a história de um vendedor de sorvete assassinado, jurei que o episódio seria um daqueles medianos, que servem para nos deixar respirar numa temporada que já começou elétrica. Mas como a gente sabe que não se deve julgar o livro pela capa, fui assistindo e, surpreendentemente, o caso virou a mesa e foi até pro lado da máfia russa. Anton, de 22 anos, vendia sorvete e estudava design gráfico numa espécie de faculdade comunitária. Quando os projetos dele foram deletados e uma possível ligação com um policial foi estabelecida, o caso começou a tomar proporções mais interessantes. De qualquer forma, é apenas quando Ryan percebe que havia alguém dentro da van que Anton usava, e que esse alguém era uma criança, que eu comecei a me animar. Amo casos com crianças envolvidas e, definitivamente, amo casos com crianças e Castle envolvido junto.
A partir de então, com toda a simplicidade do mundo e de maneira mais sutil impossível, que no meio do suspense surgiu aquela dose diária de humor já rotineiro das nossas segundas-feiras. Como a testemunha era uma criança, e crianças na maioria das vezes apenas confiam em crianças para contar algo, nada mais justo que colocar uma outra criança – mesmo que crescidinha – para lidar com essas de 8 anos. A cara da Beckett ao pensar em Castle foi tão engraçada e as cenas seguintes tão hilárias que, ao final da sequência, eu estava com as maçãs do rosto doloridas de tanto tempo que eu fiquei com o sorriso aberto sem perceber. Está vendo como é simples? Explorar uma característica já conhecida de Castle de uma outra forma que não seja a dele jogando videogame ou brincando com Alexis é genial e, ao mesmo tempo, super simples. E ainda pudemos descobrir que: Castle sofre bullying de crianças com seus livros, ele sabe muito bem construir um palácio imaginário, fica super bem com asas de fada e será um ótimo pai para os futuros filhos com Beckett. Ah, claro, nunca deixa de entrar numa briga de caretas.
E enquanto Castle lutava arduamente naquele campo de batalha chamado segunda série do fundamental, o caso de Anton ficava ainda mais complexo. A ligação com o policial foi confirmada, e eles dividiam no correio um cofre que, obviamente, servia de troca de alguma coisa. A questão é que Jaffe, o policial, também foi morto – possivelmente pelo menos assassino – e quando Dmitri Kalenkov, que era mais outra pista, também foi encontrado morto, o caso parecia, então, entrar num beco sem saída. Até que duas coisas aconteceram: Castle recebeu um desenho indicando que a testemunha estava mesmo ali na escola e o pessoal da NYDP descobriu que Anton usava suas habilidades de design gráfico para criar passaportes. Por quê? O bom moço queria apenas ajudar imigrantes russos que estavam no país sem condições de voltar para casa.
No entanto, ao criar os passaportes, Anton esbarrou com a foto de Polkovnik, um homem procurado pela Interpol e que fazia parte de um passado que Anton gostaria de esquecer. Dessas descobertas para o fim do caso foi um pulo: Castle e Beckett descobriram que o desenho era de Jason, mas a testemunha mesmo era a irmã do menino, coincidentemente a professora de Anton. Havia, então, uma foto de Polkovnik a qual Rick e Kate procuravam, sem sucesso, na casa de Natalie, até descobrirem que estava na máquina de Jason, na escola. Como Polkovnik estava debaixo da cama, soube para onde eles iriam e, como de costume, tivemos aquela luta básica que quase tira a gente do sério porque SEMPRE batem na Kate. Mas como contamos com a mente brilhante de Castle, as bolinhas usadas para derrubá-lo agora serviram para prender um bandido procurado mundialmente.
“Mas parte de ser adulto é perceber que nem sempre é possível proteger quem você ama.”
Como eu tinha dito, Alexis, por ainda estar traumatizada com o sumiço do pai, passou a mimá-lo e a querer protegê-lo de qualquer forma, invertendo os papéis de pai-filha. Claro que no início é bonitinho, mas essa preocupação toda não é saudável e Beckett percebeu isso, Castle também. Então, como bom pai que é, o escritor foi – numa das cenas mais bonitas que eu já vi dos dois – acalmar a filha, dando conselhos que são muito úteis para quem está começando a entrar na vida adulta. Alexis ainda não sabe lidar com todas as responsabilidades e pressões que a passagem dos anos traz para as nossas vidas e é assim mesmo. Para a felicidade dela, há alguém em casa que, mesmo brincalhão e 90% criança, sabe quando parar e falar sério, sabe quando precisa se impor como pai, como figura que está ali para auxiliar no crescimento da filha. Castle pode ser tudo o que você quiser ou imaginar, mas é de conhecimento geral a sua dedicação como pai e mesmo eu não sendo fã da Alexis, tenho – e devo – admitir que cenas como essas quebram meu coração em mil quadradinhos.
Bem, o tempo tá passando rápido, estamos indo já pro quinto episódio, e tudo o que eu tenho pra dizer até agora é: essa temporada está gostosa demais. Eu não sei que pó mágico é esse que faz de Castle uma série tão completa, mas continuem usando, queridos produtores. Child’s Play foi uma surpresa boa nessa minha manhã de sábado (sim, só consegui assistir hoje) e tenho certeza que o próximo vai manter o nível lá nas alturas. Até semana que vem =)
Ps1: Até agora não consegui descobrir se Beckett gostou ou não do sorvete estranho lá do Castle haha
Ps2: As cenas do Castle na escola me lembraram muito aquele filme Um Tira no Jardim de Infância, com Arnold Schwarzenegger. A diferença é que Castle sofreu muito mais bullying.
Ps3: Juro que eu não queria que os filhos viessem cedo, mas agora fiquei curiosa para saber como Castle lidaria com um recém-nascido e toda a sua evolução. Porém, se a série acabar na sétima, provavelmente veríamos apenas a gravidez e o nascimento 🙁
Ps4: Um mês para o período da faculdade terminar e as reviews saírem bem mais rápido. Rezem por mim!
Castle – Clear & Present Danger
17/10/2014, 12:00. Ana Botelho
Reviews
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Série: Castle
Episódio: Clear & Present Danger
Número do episódio: 7×03
Exibição nos EUA: 13/10/2014
Nota do episódio: 9.3
Após duas semanas tentando compreender melhor o que havia acontecido com Castle e tentando lidar com as mudanças sofridas ao longo daqueles dois meses de amnésia, nós voltamos àquele bom e velho ritmo Castelino: um episódio cheio de teorias loucas, engraçado e totalmente significativo. We’re back, bitches!
Como já era esperado, nenhum casal fica meses separados e voltam a ser a mesma coisa tão facilmente – até mesmo quando a culpa da separação não foi de nenhum dos dois. O fato é que na semana passada Beckett havia comentado com Lanie que estava difícil retornar à rotina deles, assim como não sabia de que forma – ou quando – as coisas voltariam ao normal. Já no começo de Clear & Present Danger a gente percebeu que o que realmente faltava aos dois era comunicação, e eu até entendo, até certo ponto. Quantos não são os casais que mesmo com anos de convivência deixam de colocar em pratos limpos tudo o que se passa em suas cabeças? Ah, claro, o resultado da falta de comunicação só podia ser um: ambos queriam a mesma coisa – leia-se sexo -, mas nenhum dos dois sabia como chegar a essa questão, e quando souberam… ah, telefonezinho filho de uma mãe.
Depois que eu entrei nessa onda de ser spoiler free, eu vou para os episódios totalmente crua, ou seja, não vejo fotos, sneaks, promos, nada. Então eu não sei para vocês, mas para mim não saber de nada foi o ponto chave desse episódio. Aliás, retifico: o ponto chave foi a volta das teorias absurdas de Castle, o humor e a conexão mental dos dois – sim, aquela que sempre os uniu desde sempre. Mas comecemos pelo caso da semana.
De todos os casos estranhos e bizarros que já vi em Castle, o dessa semana se não foi o mais assustador, foi o mais maluco-real. Quando William Fairwick é encontrado morto, com um taco de sinuca enfiado em seu peito, tudo parecia normal na medida do possível. A história começou a ficar estranha quando começaram a meter o diabo no meio, literalmente haha. A questão era: William jurava ter um pacto com o diabo e, conforme as pistas iam aparecendo, sua afirmação ficava cada vez mais “acreditável”. Aí, meus queridos, um punhado de terra vira um castelo nas mãos de quem tem uma imaginação fértil e nosso assassino foi de homem-aranha a homem invisível. E o pior é que era invisível mesmo.
E enquanto portas se abriam sem que ninguém realmente as abrisse e teorias loucas eram proferidas por Castle, o escritor e a detetive faziam planos para, enfim, conseguirem matar a fome que estava matando os dois, se é que vocês me entendem. Aí, adivinhem, o telefone tocou novamente. Sério, quem é o diretor desse episódio, Hart Hanson? Brincadeiras à parte, no caso de William as evidências continuavam a desaparecer, pessoas eram atacadas sem realmente ter alguém para atacá-las e uma namorada sentimental entrou na história. Confesso que ali eu já desconfiei dela, mas fingi que não tinha solucionado o caso aos 16 minutos e continuei curtindo o episódio que estava bom demais.
“O Homem Invisível te deu um beliscão?”
Claro que o palhaço do Castle não ia deixar escapar a oportunidade de brincar com a situação, até porque se ele não fizesse, não seria o Castle que a gente conhece (sim, estava sentindo falta disso e sim, caí de amores ainda mais, se é que isso é possível). Nessa cena eu tremi na base, juro. A interpretação da Stana foi tão real, que eu fiquei com medinho haha. E o Castle, obviamente, achou que Beckett havia entrado na dança e estava brincando com ele também, até perceber que a moça estava realmente sendo atacada pelo tal Homem Invisível. E após uma luta árdua no chão, com um Anderson Silva invisível (entendo de luta, vlw, flw), a malandragem de Castle venceu, e a pessoa/coisa levou o cartão de crédito no lugar da evidência. Palmas.
E se o episódio já estava hilário, ficou muito mais engraçado do que muita série de comédia que eu assisto quando Martha caiu na armadilha de panelas para pegar o Homem Invisível. Eu ri tanto, mas tanto, que tive que voltar e ver de novo. Só não foi mais engraçado porque também tive a tristeza de ver, pela terceira vez, o momento dos dois indo para o espaço. Mas momentos empatados à parte, o caso ia tomando proporções maiores e mais complexas quando uma agência de engenharia quântica entrou na história e clareou o caso na cabeça de todo mundo: William era um cientista que estava, junto com agentes do governo, testando o cloaking, uma nova tecnologia que seria capaz, a partir de uma roupa, deixar a pessoa invisível. A insatisfação do Castle ao descobrir que não era o Homem Invisível o nosso assassino só não foi maior porque ele logo se encantou com o “brinquedinho” que ele tinha acabado de conhecer.
Daí para o fim da história não faltou muito: como eu desconfiava, a namorada sentimental, na verdade, era uma namorada que se sentia usada e resolveu matá-lo usando o traje invisível. Aliás, se tem algo que eu curto nessa série são os links que eles fazem, seja com episódios passados – ou momentos -, seja com questões do próprio episódio. O primeiro link foi com a saudade que o Castle sentia daquelas conexões mentais que os dois sempre tiveram, desde o início da série. Lembra daquelas frases sempre completadas pelo outro? E as ideias que só de se olharem já eram trocadas? É, isso mesmo, todo aquela conexão maravilhosa que fizeram e fazem dos dois o casal mais interligado das telinhas estava de volta e, assim como Castle, eu também senti saudades.
O outro link, e esse muito sexy por sinal, foi a roupa (ou a não-roupa) que Beckett “vestiu” para Castle. Entrando na linha do traje invisível, a nossa detetive resolveu causar e entrar no quarto da forma que veio ao mundo. Pena que, assim como a roupa dela, a cena também ficou invisível para nós. Aí, quando não falta luz, a ABC resolve deixar no nosso imaginário o restante da cena. Até quando, Senhor?
De qualquer forma, mesmo com esse final que nos deixa feliz, mas também tristes porque eu sei que você queria ver mais (não negue, é feio), Clear & Present Danger foi um ótimo episódio. Divertido, com um caso bem diferente e muito real, e trouxe momentos bons dos quais eu sentia falta desde o início do hiatus. A sétima temporada já me ganhou e a gente está apenas na terceira semana. PRE-PA-RA porque vem muito mais por aí. Até semana que vem 🙂
Ps1: Confesso que fiquei com pena do Ryan quando ele disse que precisa trabalhar em mais outro lugar para sustentar o bebê, mas também achei engraçado o local onde ele arrumou serviço. Tadinho.
Ps2: Finalmente comecei a me acostumar com o cabelo da Stana/Beckett. Tô até gostando, viu? Mas nunca me ganhará mais do que o da quarta, sorry.
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