TeleSéries
White Collar – Shoot the Moon
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White Collar já foi muito melhor do que a sua quarta temporada. Hoje resta a esperança de que a crescente dos últimos episódios culmine em uma ótima season finale e tenha força para embalar o quinto ano da série. Para tentar salvar a quarta temporada, Shoot the Moon chegou com um reforço de peso: Sara Ellis. A amiga amante de Neal já aparece na primeira cena do episódio e eleva as expectativas para a história que vem a seguir. Shoot the Moon pode ser considerado um dos episódios mais interessantes da temporada, mas não passa disso, White Collar ainda está longe de reviver seus melhores momentos.
Além da participação de Sara e da presença de Jackson Rathbone, o vampiro Jasper da saga Crepúsculo, como um dos sequestradores, o episódio colocou em risco a vida de dois personagens que mexem com o coração dos fãs: Elizabeth e Peter Burke. No entanto,o drama não foi tão dramático assim e no final do episódio a audiência chega a ter pena do casal de sequestradores. A sacada diferente no caso é que Neal, Jones e Diana demoram a descobrir que o assalto à exposição de Sara também virou o sequestro de Peter e Elizabeth. O caso também é enriquecido porque os assaltos contam uma história de amor e nada melhor que os amigos amantes Neal e Sara para descobrirem a verdadeira razão dos atos do casal Oz e Penny.
A tensão do assalto e do sequestro não duram muito. Oz é um jovem que fugiu da prisão, mas sua revolta é porque acabou sendo condenado a uma pena muito maior do que deveria cumprir. Já Penny não tem antecedentes, mas resolve ajudá-lo por amor. Além disso, a balística descobre que eles usaram balas de festim nas armas utilizadas no assalto à exposição de Sara. Logo, o espectador percebe que a dupla de bandidos do episódio, não é tão bandida quanto a maioria dos vilões da televisão.
Dessa forma, a vida de Peter e Elizabeth não parece estar tão em risco assim e isso diminuiu a emoção do episódio. Os melhores momentos do sequestro são quando Elizabeth resolve ajudar Oz a cozinhar. Se lembrarmos dos episódios que contaram os sequestros individuais de Peter e Elizabeth, Shoot the Moon fica muito atrás das fantásticas histórias que White Collar sabe fazer.
Shoot the Moon também poderia ter uma participação mais ativa de Mozzie, ele sempre faz falta na série. No final do episódio é difícil até de lembrar em quais cenas Mozzie participou. Até mesmo Sara poderia ter um espaço maior na história e as cenas de cativeiro poderiam ter sido mais intensas, porém curtas.
A história de Shoot the Moon é rica, diferente, romântica e interessante, mas parece que faltou o ritmo certo para que ela fosse contada e encantasse a audiência durante seus quarenta e poucos minutos. Nem a possível promoção de Sara para Londres afeta muito a emoção do episódio. A personagem já estava afastada do núcleo da série, volta em um episódio aleatório e anuncia o que pode ser um afastamento ainda maior. Agora Sara e Neal são apenas “amis-amants”, mas a liga do casal se perdeu desde a fuga de Neal no final da temporada passada.
Shoot the Moon falou de amor e embalou a série romanticamente para os dois últimos episódios da temporada. Apesar do ritmo lento, White Collar deve ter um ótimo encerramento de temporada. O próximo episódio, The Original, promete novidades sobre o passado do pai de Neal e um enfrentamento entre os dois. As cenas prévias que mostram Caffrey dizendo a James que Peter foi mais pai pra ele do que jamais James conseguiu ser, já mostra como White Collar se preparou para a season finale.
Encerramos a review com uma frase da querida personagem Sara, que sempre que aparece dá um charme a mais aos episódios de White Collar: “Não há segurança nessa terra, apenas oportunidade”. Sara Ellis
The Walking Dead – I Ain’t A Judas
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Até Carl sabe o que precisa ser feito em The Walking Dead para que a série recupere o ritmo que marcou a terceira temporada até o ano passado: Daryl e Hershel devem liderar a coisa toda. Rick foi dominado pela chatisse de Lori, não toma nenhuma atitude sobre nada que acontece e fica andando em círculos até que um errante apareça em seu caminho. Maggie e Glenn entraram em uma DR sem fim e Andrea pode até fazer a grande diferença em uma vitória da turma do presídio, mas isso vem nos custando muita paciência com a personagem.
I Ain’t A Judas mostrou a reintegração de Daryl e Merle ao grupo de Rick e nada de muito emocionante abalou a dupla. Merle até procurou uma forma de pedir desculpas a Michonne, mas precisa se esforçar mais pra convencer. Carol e Beth vêm se mostrando personagens mais que secundárias, terciárias, mas mesmo assim tem participações cada vez mais ricas na série. Enquanto o grupo desmorona, Beth tem mantido o bebê de Rick/Shane/Lori saudável e tranquilo e até precisou acalmar Maggie e fazê-la voltar a ajudar o grupo. Nem conseguimos mais lembrar daquela menina assustada que tentou se suicidar na temporada passada. Beth mostra aos poucos que é muito mais que uma personagem que canta músicas de incentivo na calada da noite no presídio.
Carol vem se destacando como personagem espelho e deu uma ideia a Andrea para que ela usasse sua posição de confiança para matar o Governador. Cresceu a personagem e ela ainda criou um dos momentos de tensão do episódio, isso porque esses momentos foram muito poucos. No entanto, Andrea fraquejou, mesmo depois de ter animado a torcida quando fugiu e foi até o presídio. A loirinha é feita de boba o tempo todo pelo Governador e neste episódio foi até enganada pela falsa amizade de Milton, logo ele que não tem capacidade nem de matar um errante sozinho.
A fuga de Andrea ainda custou um reforço para Woodbury contra Rick, suas alucinações e a turma do presídio. Tyreese e seu grupo vão reforçar a cidade do Governador e deixar ainda mais difícil a tarefa de vencê-lo. Como se não bastasse a situação ruim, Rick e companhia ainda estão com falta de mantimentos, armas e munição. Além disso, ficam cada vez mais cercados de errantes.
I Ain’t A Judas deu o que falar nessa semana, e não foi pela emoções (ou a falta delas). O episódio tem um erro que deu o que falar nas redes sociais. Quando o Governador está olhando a ferida do seu olho no espelho, ele parece que está com o olho esquerdo machucado, e não o direito. Acredito que o erro foi na sequência da cena, quando chega o Milton e o Governador se vira. Como a imagem abre para trás de Philip e ele ainda gira pela sua esquerda dá a impressão que o espectador estava no lugar do espelho olhando para o governador e não na visão do governador olhando para o espelho.
Quarenta e poucos minutos depois em I Ain’t A Judas, Rick tomou a decisão de ir até Woodbury. Ele, Michonne e Carl contra uma cidade de mais de 70 pessoas influenciadas pelo Governador. As chances de sucesso passam pelas mãos e pela cabeça de Andrea, mais do que viver em cima e atrás dos muros a loirinha vai precisar tomar um atitude diferente desta vez. Do contrário o trio do presídio tem grandes chances de ser capturado, torturado e talvez morto. Quem pode impedir o Governador? Talvez só um erro de continuidade para deixar Philip com os dois olhos machucados.
The Following – The Siege
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Na review do último episódio de The Following, Mad Love, escrevi que o pequeno Joey começava a mostrar que era um tanto esperto e deveríamos esperar alguma reação inteligente do pequeno Carroll. Também disse que para série manter o envolvimento dos espectadores Ryan deveria ganhar alguma briga com Joe logo na sequência. Vida de herói é difícil, mas uma hora cansa ficar o tempo todo com pena de Ryan e vendo tanta desgraça acontecer na vida dele. Até Joe, se quisesse escrever um bom livro, concordaria que uma reviravolta estava se fazendo necessária.
A vitória de Ryan veio. De certa forma, é claro. Na metade do episódio parecia que o FBI recuperaria Joey, mas perderia Claire. No entanto, The Following vem nos surpreendendo e a saída certamente não seria tão óbvia. Ryan conseguiu uma grande vitória, descobriu a localização da casa onde Joey estava sendo mantido pelo trio de anormalidades Jacob, Emma e Paul. Mesmo assim, como tudo não poderia ser perfeito, o episódio terminou com o melhor cliffhanger da série até agora, ou com a situação que melhor define um cliffhanger em uma série de televisão. Dessa forma, o resultado do cerco ficou para o próximo episódio e mesmo quem não tem marcapasso ficou com o coração aflito por Ryan e Joey.
Ryan ganhou uma briga. Mesmo tendo sido rendido por Paul ele achou a casa onde estava Joey e o reforço deve estar chegando. O elemento interessante de The Siege foi justamente o fato de que Carroll, pela primeira vez, não estava tão tranquilo quanto parecia no início da temporada. Ryan acabou sendo mais esperto do que ele previa e Joe precisou ativar mais pessoas do seu culto. Além dos novos seguidores Roderick e Hank, a ex-advogada de Joe, Olívia, entrou na história e foi obrigada a enviar um comunicado de Carroll à imprensa e entregar uma mensagem a Claire.
Ainda não foi revelado qual o motivo do medo que Olívia sente de Carroll, apesar de não ser preciso muita coisa para ter medo dele. Joe deve ter uma carta na manga muito importante que pode usar contra a advogada. A edição das imagens atuais com as imagens de flashback mostrou como Olívia passou a ter muito mais medo de Joe agora, do que em 2010. Provavelmente depois da visita que recebeu de um dos assustadores seguidores de Joe, Hank.
A carta na manga de Carroll com relação a sua ex-mulher é Joey e ele virou uma isca para a captura de Claire. Não se brinca com desespero de mãe, mas depois de saber que Ryan e o FBI estavam perto da localização de Joey foi muito arriscado Claire acreditar no recado de Joe e aceitar a carona de um dos seus seguidores, sem nem mesmo ver se Joey estava com ele. Agora, mesmo que Ryan consiga salvar Joey do trio de anormalidades, Claire já está nas mãos de Carroll. Imagina de quantos nomes feios Ryan vai chamar o agente do FBI Scott Turner. Além de Turner não gostar de Ryan, ele era responsável pela segurança de Claire e deixou que ela acabasse nas mãos da seita de Carroll.
A melhor parte do episódio foi a sequência de cenas da fuga de Joey, sua captura, o ataque ao casal de idosos e o cerco de Ryan e do policial local a casa de Jacob, Emma e Paul. A correria dessas cenas mostrou que o coração e o marcapasso de Ryan estão em dia. Os espectadores também devem preparar os corações para os próximos capítulos de The Following. A série engatou uma sequência de episódios impressionante e tem boas perspectivas de seguir assim até o final. Ryan mostrou que ainda está em forma, pode ser um perigo para os planos de Joe e mudar o final da história do livro de Carroll.
The Walking Dead – Home
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Depois de um início de temporada arrasadora The Walking Dead parece ter perdido o gás após o hiato de dois meses. Apesar da iminência de uma guerra entre Woodbury e o pessoal do presídio, o ritmo dos episódios diminuiu e a série não é mais tão envolvente. Em Home o grande momento foi a cena final em que o Governador leva um “presente” até o presídio, um caminhão cheio de errantes que dá o recado de que Woodbury não está para brincadeira.
No ataque, uma das baixas foi o ex-presidiário Axel, um personagem relativamente chato, mas até simpático. O tiroteio poderia ter acabado com a assombração da Lori também, além de ser uma personagem chata quando viva ela continua nos assombrando com sua chatice. Além de deixar Rick cada vez mais louco, claro. A imagem final do último episódio, The Suicide King, foi impactante, mas a linha da história que envolve a loucura de Rick já começou a ficar irritante.
O ponto principal do episódio foi a volta de Daryl ao presídio (os fãs agradecem). Até o retorno de Merle, que chegou ajudando a salvar a vida de Rick, pode trazer um ritmo diferente a série. Eu gostaria de ver Merle abdicando de sua maldade e insanidade para poder ficar próximo ao irmão e ser aceito no grupo do presídio. Até porque, a rebeldia, o pouco caso com a vida alheia e o mimimi de ter sido abandonado pelo grupo no início da série já cansou o espectador.
Quem também anda em uma “DR” terrivelmente chata é o casal ou ex-casal Glenn e Maggie. Glenn pirou e só pensa em matar o Governador e Maggie já cansou da história toda. Hershel passou o episódio novamente tentando trazer Rick de volta para a civilização das pessoas sãs e tentando fazer Glenn e Maggie pararem com essa chacrinha. Tarefa simples para um homem que foi mordido por um errante e sobreviveu, mas ele continua sendo o personagem mais sensato do grupo do presídio e a esperança de que Rick e Glenn voltem a ser quem eram no início da temporada.
Hershel faz o papel de “personagem espelho”, que tenta fazer os outros personagens pensarem sobre suas próprias atitudes. Esse incentivo a reflexão pode mudar o rumo da história dos personagens. Em Home, Rick pela primeira vez abriu o jogo sobre suas visões e as conversas nas ligações misteriosas para o telefone do presídio. Talvez seja um passo para ele voltar a ser quem era e liderar o grupo do presídio. Após o ataque do Governador a “família” vai precisar dele, agora mais do que nunca.
Quem voltou e vai reforçar o grupo é Daryl, que continua sendo o personagem mais interessante da temporada. Mesmo no meio do mato com Merle, ele conseguiu manter o espírito de herói e salvou um grupo de pessoas de errantes. O detalhe da discussão sobre a proximidade do rio Yellow Jacket e depois os dois encontrarem a ponte sobre o rio foi ótima. Daryl badass.
Em Home deu pra entender um pouco mais porque Daryl fez questão de acompanhar Merle. Além de irmãos, os dois têm uma ligação mais forte. Ambos foram abusados quando crianças, pelo que deu pra entender foi provavelmente pelo pai ou padrasto. A descoberta de Merle que Daryl também foi abusado após ele fugir de casa pode ser um gatinho para que o irmão mais velho resolva ser um pouco menos ruim com o próximo. Difícil acreditar, mas seria uma virada interessante do personagem. Ele já foi burro o suficiente para se surpreender que Daryl também havia sido abusado. Se ele foi e fugiu, Daryl acabou se tornando o “substituto” do abusador, é quase uma lógica.
O Governador é outro personagem que vem crescendo e se transformando. Foi afetado pelo ataque de Michonne e depois pela vitória do pessoal do presídio em Woodbury. Nesse episódio ele pede ajuda de Andrea, mesmo não confiando em sua lealdade. Durante o ataque ao presídio a raiva fez com que ele nem se importasse de ser atingido. Enquanto seus homens se protegiam e atacavam, o Governador mal piscava para as passagens das balas.
Foram quase dez minutos da cena de ataque, a melhor do episódio, mas mesmo assim essa passagem não conseguiu salvar o ritmo de Home, que foi lento em relação ao alto nível da terceira temporada da série. Mesmo assim o episódio reforça as expectativas para o que vai acontecer na sequência. O grupo do presídio vai querer revidar, mas ao mesmo tempo seu “quartel general” está infestado de errantes.
Provavelmente a opção mais sensata vai ser a que Hershel sugeriu, voltar a peregrinar pelo mundo afora. Pelas imagens que foram mostradas do próximo episódio podemos esperar finalmente uma ação de Andrea quanto a seus amigos no presídio e Rick será forçado a voltar a si. Acho que com esses dois reforços o time do presídio será páreo para o Governador e seus seguidores. Resta saber se isso fará bem a série e se The Walking Dead vai conseguir recuperar o ritmo que empolgou os fãs no início da temporada.
White Collar – Empire City
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White Collar não é uma série que atinge um grande público e um dos motivos está estampado em Empire City. Apesar de ser uma das melhores séries policiais da atualidade, mesmo com a queda de rendimento na quarta temporada, White Collar tem uma trama complexa de ser entendida e muitas vezes, se o espectador não prestar a atenção, pode ficar perdido na resolução da história. As características dos crimes de colarinhos branco e o ritmo empregado nos episódios exigem um espectador mais atento.
Empire City apresenta um caso que envolve comercialização ilegal de licenças para táxis em New York. A vítima é Mozzie, ou melhor Hal Hoover, um “homem que só está tentando uma vida honesta”. Essa é mais uma das grandes coincidências da série, mas uma figura como Mozzie atrai todo o tipo de situação cômica. A cena do chilique dele quando vê outro táxi usando o seu número de licença e começa uma perseguição é uma das melhores do episódio.
Apesar da complexidade de entendimento de alguns casos, White Collar sempre ganha com a simpatia dos personagens. Mozzie é uma das figuras mais originais da televisão americana na atualidade e a dupla Neal e Peter caiu no gosto do público desde o episódio piloto. Outros personagens paralelos como Elizabeth, Diana, Jones e figuras características como o chaveiro mestre, do episódio Brass Tacks, chamam a atenção do trabalho de construção de personagem.
White Collar também voltou a investir em saídas um tanto óbvias, mas que funcionam muito bem quando se tem em mãos um personagem como Mozzie. Após ser escanteado por Peter no início da investigação no Cotton Club, Mozzie acaba fazendo uma corrida para o dono do bar em questão. Coincidência? Talvez sim, mas é o tipo de situação que os espectadores estão acostumados a acompanhar com Mozzie.
Com a ajuda de Mozzie, Empire City mantém um nível considerável em relação aos outros episódios da quarta temporada. White Collar ainda está um pouco distante da ótima apresentação dos anos anteriores, mas agora na reta final a série ganhou um gás e melhorou de qualidade nos dois últimos episódios. Considerando o histórico de ótimas seasons finale, ainda vale esperar algo bem elaborado para os últimos episódios da atual temporada.
Empire City também teve algumas características especiais. O uso do vinil e a ambientação voltada ao jazz clássico, inclusive com trilha sonora de June, deu um toque saudosista ao episódio. A edição ficou interessante quando mesclou imagens da preparação do vinil e do registro falso com as imagens de June gravando seu EP de amostra. No entanto, o clímax de Empire City foi o desfecho nervoso, quando a equipe de Peter consegue pegar Angelo Wells, sem incriminar o irmão bonzinho Delmon.
O detalhe que não ficou claro foi como Neal entrou tão tranquilamente na parte destinada ao escritório do bar. O segurança usou um detector de metais na entrada, mas não questionou porque um homem que não era funcionário do bar estava entrando no local que levava ao escritório e ao reabastecimento de charutos. Por outro lado, Neal era o “empresário” de June e o segurança pode ter deixado ele passar pois Neal poderia estar indo se reunir com um dos donos do bar. Ainda assim, achei a facilidade dele entrar no local um pouco forçada. No entanto, aceitamos uma licença poética de Neal Caffrey, depois de tudo que ele aprontou até aqui, com certeza merece uma.
Mesmo com um tropeço de Neal e a decaída na quarta temporada, White Collar voltou a acertar em Empire City. O plot da temporada que envolve a família de Neal continua tendo espaço, mas a trama se desenvolveu no início e no final do episódio. Assim a série ganha mais tempo para trabalhar em um caso melhor elaborado. Por outro lado, os últimos casos ainda patinam perto de alguns episódios das três primeiras temporadas. No entanto, já é um caminho para volta aos grandes momentos da série da USA, quando o seriado fazia os 40 e poucos minutos passarem voando na telinha da televisão, Neal supreendia a cada cena, Mozzie só fazia entradas triunfais e Peter era a cereja do bolo.
Empire City ainda resgatou um pouco do passado da série e Peter lembrou de detalhes de quando ainda perseguia o ladrão Neal Caffrey. Tudo serviu para descobrir onde encontrar a vista da chave que Ellen deixou como enigma. O local em que Neal foi guiado era nada mais, nada menos, que o Empire State Building, um prédio de 102 andares que já foi considerado uma das estruturas mais altas do mundo.
Além do mistério envolvendo o Empire State Building, o próximo episódio de White Collar promete um sequestro de Peter e Elizabeth, dessa vez juntos. Os dois já foram sequestrados anteriormente, cada um de uma vez, e as duas tramas renderam ótimos episódios. Aposto que os fãs podem esperar muito de Shoot the Moon, que tem participação de Jackson Rathbone, o vampiro Jasper da saga Crepúsculo.
The Following – Mad Love
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É difícil lidar com o charme de Joe Carroll e se Ryan Hardy está tentando ganhar a briga é fazendo com que o público sinta pena dele. A vida de Ryan até agora foi tão miserável que encarar a morte nos olhos de Joe não parece mais ser um problema tão atormentador para quem perdeu a mãe para a leucemia, o pai assassinado e um irmão mais velho no atentado de 11 de setembro. Mesmo assim Ryan tem recuperado um pouco do herói que Carroll quer ver como protagonista do seu livro. Novamente caímos no encantamento de Joe e na felicidade dele ao descobrir que Ryan matou Rick e assim está recuperando seu “charme”.
Além da vida miserável de Ryan, Mad Love nos mostrou outras vidas não menos que miseráveis. São as três “aberrações instáveis” da vida de Carroll. Jacob, Emma e Paul são mais afetados psicologicamente do que qualquer um poderia imaginar nos primeiros capítulos. No entanto, é exatamente isso que os torna personagens tão singulares e tão caprichados no elenco de Carroll.
A revelação do segredo de Jacob não assusta tanto, mas apresenta mais um tópico no plot do triângulo amoroso que já está virando um ménage à trois, segure-se quem puder. Coitado do Joey vivendo com aquelas três aberrações, mas já mostrando que não é nenhuma criança boba. Podemos esperar bons movimentos do pequeno Carroll.
Mas nenhuma dessas três aberrações ainda tem a frieza de Maggie, ou Margaret Schuller, como soletrou aplicadamente Carroll. Como mencionei na review passada, Joe tem grande apreço pelas mulheres entre seus seguidores. Além de Emma ser a líder do grupo, Maggie se mostrou uma ótima atriz e manipuladora de primeira, com um jeito muito parecido com a forma de Carroll de lidar com seus “amigos”.
Além de inteligente, Maggie não segue tão a risca os mandamentos de Carroll, ela age de acordo com sua vontade, mas é guiada pela forma como Joe gostaria que as coisas se desenvolvessem. Para Carroll, Maggie foi uma ótima personagem dentro do contexto da história do seu livro. Joe descreve Maggie como incrivelmente engenhosa, impressionante e persistente e ainda entrega que ela foi responsável por uma matança no Arkansas que nunca teve os casos solucionados.
Todo esse contexto deixa mais assustador o que acontece na sequência. O sequestro da irmã de Ryan por Maggie trouxe à tona toda a vida familiar do ex-agente do FBI e toda a morte e a tristeza que envolvem seu passado. A carga negativa é tão forte que Ryan não acredita que pode fazer alguém feliz e esse é um dos motivos que o afasta de Claire. Para contar a triste saga da família Hardy, novamente os flashbacks que contam o passado e mesclam as cenas com os acontecimentos atuais brilharam em The Following. Tudo muito bem sincronizado, tanto para facilitar o entendimento da história quanto para manter o ritmo do suspense.
Quem ganhou uns pontinhos em Mad Love e cresceu como personagem foi Mike. Além de ter salvo a noite, ele vem se mostrando um tanto rebelde em relação as regras do FBI e isso o torna um personagem mais interessante. As diversas tentativas dele de se aproximar de Ryan também chegam a ser engraçadas em alguns momentos, os dois têm um bom potencial de serem realmente parceiros em The Following. Será que Carroll vai querer que seu personagem principal tenha um parceiro na história do seu livro? Já é engraçado ver Ryan se impressionando com a lealdade gratuita que Mike tem por ele. Quem diria que Ryan Hardy teria seu próprio seguidor.
A trilha sonora não tinha aparecido tanto no último episódio, mas voltou com força em Mad Love na cena da tentativa de fuga de Megan. A tensão só foi maior com Maggie e seus ímãs que quase interromperam o marcapasso e a vida de Ryan. Na cena final a trilha sonora fechou bem o episódio, um dos melhores da temporada até agora. A cena de Claire tentando convencer Ryan a ficar e comer alguma coisa mesclada com recortes de Ryan conversando com Jenny sobre o porquê de ter dado um tempo com seu relacionamento com Claire foi uma das melhores montagens que a série apresentou até aqui. A edição e os efeitos sonoros para enfatizar a troca do presente com o passado fecharam com chave de ouro o quarto episódio de The Following.
The Walking Dead – The Suicide King
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A saudade zumbi bateu forte nos fãs de The Walking Dead nesses dois meses que a série ficou em hiato. Apesar da ausência de sangue e mortes, o núcleo do seriado não ficou livre de cortes. O showrunner Glen Mazzara, que estava na função desde o ano passado quando substituiu Frank Darabont, vai deixar a série na quarta temporada. Isso, o sucesso zumbi da AMC ganhou mais uma temporada completa e isso não chega a ser uma surpresa depois do retorno que The Walking Dead tem dado ultimamente. A saída de Mazzara gerou polêmica e o produtor executivo da série Scott Gimple foi confirmado como novo showrunner. A AMC evita falar em polêmica e afirma que a saída de Mazzara foi consensual. Nem o showrunner resistiu a matança da terceira temporada de The Walking Dead, mas os fãs estavam mais preocupados com a vida de outra figura importante na série durante o último ano: Daryl.
O último episódio de 2012 de The Walking Dead, Made to Suffer, deixou os espectadores apreensivos quanto a sobrevivência de Daryl contra a fúria de Woodbury. Dois meses depois, o retorno da série mostrou que o personagem de Norman Reedus continua vivo na saga zumbi. No entanto, os fãs, Rick e o grupo do presídio perderam Daryl para Merle, um dos personagens mais irritantes da atualidade. Rick até pode estar meio transtornado, mas foi muito sensato quando deu uma coronhada e derrubou Merle. Nenhum personagem, nem Daryl, aguentava mais ouvir Merle e suas bobagens. Graças a ele, a frase mais repetida no episódio foi “cala a boca”. Resta saber quanto tempo Daryl vai conseguir conviver ao lado do irmão. Eu, os fãs e o grupo do presídio esperamos que seja por muito pouco tempo.
Mesmo tendo alguns personagens irritantes como Merle, o que enriquece muito The Walking Dead são exatamente os seus personagens e a complexidade em que eles estão envolvidos. Michonne surpreende a cada episódio e agora ela deve mostrar mais claramente quem ela é se quiser participar do grupo de Rick. Daryl vai fazer falta e o grupo de Tyreese ainda precisa achar seu espaço dentro da série, mas seu cruzamento com o grupo de Rick deve render uma ótima trama, principamente com o enfrentamento eminente com o Governador.
Daryl foi o personagem que mais cresceu na terceira temporada da série. As tiradas dele, como a de chamar Michonne de a “última samurai”, enriquecem ainda mais o personagem. Daryl também tem uma relação curiosa e bonita com Carol e o modo como ele é leal a Rick e como segurou a barra quando o xerife enlouqueceu após perder a esposa fazem do personagem um dos mais carismáticos da temporada. Daryl foi até o personagem escolhido para estrelar o vídeo promocional de The Walking Dead durante a exibição do Super Bowl este ano.
Agora a guerra não é somente contra zumbis moribundos vagando pelo mundo, o Governador e seus homens devem sair atrás de retaliação e atacar o grupo de Rick. Andrea segue sendo uma decepção, mas resta uma esperança de que ela possa ser uma peça chave para derrubar o Governador e salvar seus antigos amigos. Por outro lado, a loirinha segue sendo de fundamental importância para manter o povo de Woodbury feliz com seu Governador e acatando todas as ideias malucas que passam por aquela mente doentia. No entanto, Philip já apareceu em cenas do próximo episódio afirmando não ter certeza da lealdade de Andrea.
Depois de tantas reviravoltas nesse episódio, de Merle fugir com Daryl, do novo grupo que chegou ao presídio e dos mistérios que Rick vê em Michonne, quem realmente assustou todo mundo foi a assombração de Lori. Rick ainda está bem traumatizado com os últimos acontecimentos e Glenn voltou diferente de Woodbury. A raiva, a violência e o medo de perder as pessoas próximas estão afetando a cabeça de Rick e Glenn. Hershel ainda tenta manter o equilíbrio no grupo e alinhar os pensamentos de Rick, mas nesse quesito Daryl fará muita falta ao grupo. Em The Suicide King, além de Hershel tentar clarear a mente de Rick ele ainda tentou melhorar o clima entre Glenn e Maggie, sem sucesso.
A terceira temporada de The Walking Dead é a melhor da série até agora e os fãs ficam cada vez mais apreensivos com os próximos episódios. The Suicide King não voltou com aquele impacto que todos esperavam para um retorno de hiato, mas quem duvida que a série ainda vai surpreender muito até o final da temporada? O showrunner Glen Mazzara, em recente entrevista ao site EW, prometeu muito sangue na série para os próximos episódios. Isso até pode parecer uma obviedade, mas se tratando de The Walking Dead, quanto mais promessa de sangue, melhor.
PS: O que foi o “Ass Kicker” com coraçõeszinhos, estrelinhas e sorrisinhos na caixa/berço do bebê?
The Following – The Poet’s Fire
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“Crítico generoso apaga o fogo do poeta e ensina ao mundo razões para se admirar”. Edgar Allan Poe
Depois de Joe Carroll você nunca mais vai olhar o seu professor de literatura da mesma maneira. Quem não tem um professor de literatura vai querer ter um e quem ainda não começou a assistir The Following precisa se matricular o quanto antes nessa disciplina e seguir as aulas de uma das melhores histórias dessa temporada.
Como um bom professor, Carroll nos ensinou em The Poet’s Fire que precisamos criar algo único e que seja só nosso. Segundo ele, isso acaba se transferindo para a nossa escrita, ou no caso dos seus seguidores, na maneira de matar alguém. Enquanto Joe encantava seus alunos com essas afirmações e despertava neles a vontade de encontrar sua própria voz, ele também entrava na mente do agente do FBI que investigava seus assassinatos.
As imagens de flashback estão sendo muito bem trabalhadas em The Following e no último episódio elas mostraram um pouco mais sobre a influência que Joe conseguiu exercer, e ainda exerce, em Ryan. Carroll sabe diagnosticar e cutucar as fraquezas das pessoas e na sequência se oferece como uma alternativa. Quando conversou com Ryan, ainda como professor, Joe falou como deveria ser solitário um agente do FBI e em seguida se ofereceu como uma ótima companhia.
Outro plot que foi melhor explicado em The Poet’s Fire foi o triângulo amoroso Jacob/Emma/Paul. As cenas de ciúme e ódio no momento atual foram mescladas com passagens anteriores que explicaram como os dois discípulos de Joe acabaram se passando por um casal gay e como esse fingimento acabou se tornando realidade com o passar do tempo.
Enquanto o trio amoroso entra em crise, Rick Kester se engajou na produção de seu capítulo do livro, um capítulo que trata de vingança. Nós espectadores, como bons alunos, aprendemos mais uma lição de Carroll: “toda boa história precisa de uma vingança”. Joe responsabiliza três pessoas pela queda na sua carreira: um coordenador da universidade, um crítico e Ryan. A partir dessa lista, o aprendiz de serial killer, como se completasse uma tarefa escolar, assassina os dois primeiros e deixa um recado para Ryan “foi tudo para você”.
Tudo é sobre Ryan. Toda a nova história de Carroll tem apenas uma finalidade: afetar Ryan. Mesmo quando Debra entrevista Joe, é Ryan o centro das atenções do serial killer. Tudo o que ele quer é afetar o herói da história e a má notícia é que Joe está conseguindo. Matar Ryan pode ser o final que Carroll espera para o seu segundo livro, mas toda a trama que envolve essa história vai girar em torno de destruir o herói antes mesmo de matá-lo. As cenas do flashback mostram como Joe já manipulava a mente de Ryan antes mesmo de ter seu segredo revelado. Carroll quer fazer Ryan sentir culpa por todas as pessoas que estão sendo mortas. E não é pouca coisa, sangue é o que não anda faltando em The Following.
A primeira vítima desse capítulo foi o “homem tocha”, que também foi inspirado na obra de Edgar Allan Poe. Rick teve sucesso, porém o aluno de Carroll foi muito descuidado e não foi difícil o FBI descobrir sua identidade e seu endereço. Mais uma vez The Following mostrou que nenhum personagem é confiável e a esposa de Rick bancou uma ótima atriz, enganou todo mundo e acabou matando um dos agentes. No entanto, Maggie deu dicas de que alguma coisa estava errada. Se ela tivesse medo do ex-marido e separada dele por seis meses porque não trocou as fechaduras da casa? O bom trabalho de Maggie rendeu mais uma morte para a lista de culpa de Ryan.
A série está conseguindo cumprir com sua promessa. Qualquer pessoa pode morrer (menos Joe e Ryan) e qualquer um pode ser um discípulo de Carroll. Nesse capítulo passei a desconfiar do agente Mike Weston, que é fã assumido de Ryan e chega até ser chato em alguns momentos. Debra também está na lista de desconfianças, mas acredito que ela não seja uma seguidora de Carroll, mas um personagem que ainda tem muita história para contar em The Following.
O trabalho de Joe também mostra que as mulheres são as que controlam o grupo de seguidores. Maggie, além de assassina, mostrou que sabe mexer com a cabeça das pessoas e Emma segue no controle de tudo, principalmente de Jacob. O vídeo realizado com Joey e enviado para Claire foi arrepiante. O filho de Carroll está sendo iniciado na seita de serial killers.
The Following vem balançando a favor de Carroll nos primeiros capítulos, mas acredito que para a história se manter interessante Ryan deve ganhar alguma briga com Joe logo em seguida. Apesar de ser apaixonante, espero que o serial killer encontre um empecilho maior do que o planejado em seu caminho. Isso mantém o público ansioso pela reação de Carroll em frente a uma adversidade. Ryan é um herói mal tratado, sua cena de impacto nesse último episódio foi o enfrentamento com Rick, e seu machucado coração aguentou firme. Por outro lado, nós precisamos mais Ryan. Joe precisa mais.
PS: Achei menos impactante a trilha sonora nesse episódio, estava ficando acostumada com o alto nível implantado por The Following nesse quesito. Preciso mais.
White Collar – Brass Tacks
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Como animar a audiência de White Collar após um retorno tão morto quanto foi Family Business? Dando espaço para Mozzie, claro. Uma das melhores coisas que a série da USA trouxe ao mundo foi o personagem interpretado por Willie Garson. A ligação telefônica dele que foi acidentalmente atendida pelo senador Pratt foi o melhor momento do episódio. Outra estratégia que sempre funciona em White Collar é colocar Mozzie para trabalhar em dupla com Diana ou Jones, nesse caso sobrou para o “Quantico” e rendeu ótimas risadas para os fãs da série.
TeleSéries também é conhecimento: Para quem não entendeu a piada do Mozzie, Quantico é uma cidade localizada no Estado de Virginia, Condado de Prince William, Estados Unidos. Em 2006 a cidade tinha apenas 625 habitantes, ela sedia a base e centro de treinamento do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos (US Marine Corps), é totalmente cercada pelo rio Potomac e também abriga as academias do FBI e DEA.
Mas nem tudo é Mozzie em White Collar. Pelo contrário, Neal Caffrey segue o centro das atenções, mas Neal anda muito emocional na quarta temporada da série. Aquele Caffrey genioso que conhecemos vem sendo afetado pelas lágrimas do menino que teve a família quebrada por um homem poderoso.
Brass Tacks não poupa tempo e na primeira cena Peter chega com o nome do provável culpado por toda essa bagunça na vida de Neal: o senador Terrence Pratt. Foi ele quem ordenou a transferência de Dennis Flynn Jr. e assim também é o provável responsável pelo assassinato da única testemunha que poderia denunciar quem está por trás de todo esse ninho de crimes. Pratt é ex-policial e foi capitão da polícia na época de Ellen e de James Bennett. O vilão é interpretado por Titus Welliver, que já tem familiaridade com esse tipo de personagem e conta com memoráveis participações em Lost, The Good Wife, Grimm e CSI, entre muitos outros seriados e filmes.
O que engrandeceu Brass Tacks, em comparação com episódios como Family Business, é o tempo utilizado para se trabalhar com o caso. Neal e Peter passam boa parte do episódio seguindo todos os passos de Pratt, enquanto isso Mozzie e Jones (o estagiário) vão encontrar com um especialista em moedas “O Chaveiro Mestre”, um personagem pra lá de estranho que pareceu ser tirado do filme Goonies. Mas nada supera Mozzie falando com Pratt e pedindo atenção para o grupo ativista “Pessoas Antenadas a Objetos Próximos a Terra”. Em alguns momentos, e devido a algumas referências a histórias infantis e filmes, esse episódio de White Collar pareceu ser tirado de um livro de lendas americanas.
Longe de ser a Alice seguindo o coelho branco, Peter, Neal e Diana na sua perseguição a Pratt conseguem conectá-lo a uma fraude imobiliária que rende milhões. No entanto, apesar de conseguirem prender o responsável pela construtora, Cole Edwards, Peter acabou no hospital. Pratt, como retaliação por ter sido investigado, fez com que o chefe do FBI Reese Hughes (interpretado pelo ótimo James Rebhorn), fosse forçado a se aposentar antecipadamente.
Apesar da quarta temporada estar mais fraca que as três primeiras, White Collar conseguiu construir uma trama que pode gerar um ótimo fechamento para a temporada. Apesar de Neal tentar proteger Peter, Burke não vai querer ficar de fora dessa briga com Pratt. Para Peter, fazer Pratt pagar por todos os crimes que cometeu também é pessoal, como ele mesmo disse: “eu acredito nesse sistema, e se alguém o está poluindo é nosso trabalho acertar as coisas”.
Enquanto Peter não descobre o verdadeiro motivo que fez Neal mentir pra ele o próximo episódio promete uma caçada ao tesouro. A chave de Ellen indica um local na cidade, e agora Neal & Mozzie e Peter & Jones vão partir cada dupla para uma busca em separado. A edição de imagens no final do episódio mostrando as duas duplas descobrindo o real significado da chave foi ótima e agora eles só devem cruzar seu caminho no episódio da semana que vem. Até lá collars!
The Following – Chapter Two
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Seguidores, cúmplices, fãs. O nome das pessoas que Joe Carroll conquistou e que agora o ajudam a conduzir sua história não importa. O mais preocupante é descobrir até onde vai o poder de Joe de controlar a mente dessas pessoas. Qualquer um pode estar ao lado dele e o segundo episódio de The Following mostrou que não se pode confiar em ninguém. A nova agente que assumiu o caso nesse episódio, Debra Parker, também é suspeita, mas quem chamou a atenção em Chapter Two foram Jordy, Emma, Jacob e Paul, estudantes de assassino que foram responsáveis diretos pelos primeiros capítulos do novo romance de Joe Carroll.
Além de entregar um livro de Edgar Allan Poe para Joe na prisão, Debra pareceu conhecer muito bem como Carroll mexe com as pessoas. Ryan percebeu isso durante a vistoria na antiga casa de Emma quando as evidências mostraram o quanto Joe usou de romantismo gótico, literatura, Poe, sua beleza e carisma para construir uma seita de serial killers. Como cita Debra, Joe identifica pessoas com distúrbios e as faz sentir a vida pela primeira vez e a acreditarem que a única forma de viver realmente é continuar matando. Debra ainda explica que entende muito do assunto pois trabalhou no FBI coordenando a unidade de religião alternativa. Mas, como acreditar nela?
Já Jordy nitidamente é um boneco nas mãos de Joe, mas mesmo assim é uma marionete sem valor para o serial killer. Jordy foi enviado para matar Claire, mas obviamente Joe esperava que Ryan o matasse antes. No final do episódio onde Ryan e Joe pareciam balançar os acontecimentos do capítulo do livro, Joe ficou surpreso ao perceber que sua história teve um desdobramento diferente e Jordy acabou preso e colocado em uma cela próxima dele. Ryan agora vai tentar jogar fã contra ídolo ao contar a Jordy o que Carrol realmente acha dele: um filhote sem importância. Difícil vai ser Ryan conseguir burlar essa nuvem de adoração que o fã tem por seu ídolo.
Já Emma tem um outro peso para Carroll e o episódio mostra como ela foi conquistada e como Joe guiou os passos dela, apresentando-lhe um namorado, outro seguidor dele, e levando a garota a matar a própria mãe. The Following mostra todo o processo muito sutilmente, Emma era uma garota tímida, se achava feia e era menosprezada pela mãe. Joe já no primeiro contato com ela e ao perceber o interesse da menina já soube como agir para “ganhar” Emma. Pediu licença para arrumar seu cabelo, elogiou seus olhos e matriculou mais um futuro assassino na sua escola de morte. É um talento, como ainda disse Ryan no episódio piloto.
Emma é uma das peças de comando de Joe, mas mesmo nesse fã clube existem problemas mal resolvidos e que podem afetar a história do “novo livro”, ou talvez seria tudo um plano de Joe? Difícil saber, mas essa turbulência enriquece a história do seriado, pois, como foi prometido durante a promoção da série, já dá pra perceber que qualquer um pode morrer a qualquer momento e todos os núcleos do seriado estão sujeitos a reviravoltas. Mas vamos combinar que nem Ryan nem Joe devem morrer antes de uma series finale de The Following, quanto ao resto é bom se manter em alerta.
Mas quando se fala de uma história de Joe Carroll nem tudo é matança, existe também o romance e ele esteve no ar em vários momentos do episódio. Flashes do passado mostraram como o caso de Ryan e Claire começou até chegar ao primeiro beijo e na atualidade já deu pra perceber que os dois ainda estão envolvidos. O apego entre o herói e a mulher adorada pode ser notado descaradamente quando Claire corre pra abraçar Ryan, pois vê nele um protetor. Momentos sutis também mostram o carinho entre os dois, como quando Claire mostra coragem ao ir enfrentar Joe, mas toca Ryan um pouco antes de entrar na sala de visitas como para ter força, e quando pega a mão dele depois de descobrir que a babá na realidade era outra seguidora de Joe.
Já Emma, Jacob e Paul quase parecem um triângulo amoroso, mas o poder de Emma sobre os seguidores é grande, já que ela é a mais antiga do grupo, a primeira “aquisição” de Joe. O Poe mascarado que atacou Ryan também já tem nome, é Rick e já contou o final que Joe programou para seu segundo livro: a morte de Ryan. De acordo com as caligrafias identificadas nos inúmeros rabiscos na casa de Emma Joe já tem pelo menos nove seguidores em sua seita.
O segundo episódio de The Following seguiu um bom ritmo e a série segue uma forte candidata a melhor estreia da temporada. Outro ponto a destacar novamente é a trilha sonora muito bem escolhida, com músicas de rock pesado, com um tom de romantismo gótico, embalando os momentos de maior tensão e entrando nas batidas certas para embalar o movimento das cenas. O cuidado com a direção de arte também continua sutil e pontual. Joey ganhou um quarto igual ao seu no “cativeiro”, o que deixou ótima a edição de imagens no final do episódio quando a mãe aparece dormindo com o urso do filho e a imagem corta para Joey também dormindo da mesma forma.
Em Chapter Two a intenção de Joe era que seu herói aceitasse o desafio da sua jornada e assim a história seguiria sua trajetória. No entanto Ryan também sofre com o poder hipnótico de Joe, o herói precisa burlar os planos do próprio autor da história se quiser continuar vivo, salvar Claire e achar Joey. Carroll afirma ter inúmeras surpresas esperando por Ryan, e Jordy tinha sido apenas algo para recuperar a forma do seu herói. Nesses momentos Joe tenta mexer com a mente do seu herói, no entanto Ryan e talvez Claire sejam as únicas pessoas que conseguem afetar um pouco a mente de Joe e a resistir a ele.
White Collar – Family Business
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White Collar poderia ser elencada com uma das melhores séries policias se levássemos em conta suas três primeiras temporadas. No entanto o quarto ano da série tem beirado a decepção. O seriado continua bom, mas passa longe do nível em que acostumou os fãs que acompanharam a série desde o início. O plot que envolve o aparecimento do pai de Neal não tem empolgado como deveria, considerando o tempo em que a série gasta abordando o caso.
A summer finale da série tentou empolgar e apresentou uma revelação: Sam na realidade era o pai de Neal. Mas o que era para ser a grande revelação dos dez primeiros episódios vazou muito antes disso entre os fãs do seriado e essa “surpresa” não fugiu de uma saída óbvia para os fatos que estavam ocorrendo. Agora com o retorno da quarta temporada nem essa mudança na vida de Neal parece estar indicando que a série deva retomar seu alto nível.
Então chegou a hora de conhecermos a história de Sam, ou melhor, James Bennett, contada por ele mesmo. E o enredo foi simples, quem forçar a memória pode lembrar de uns cinco filmes com situações muito parecidas. James era um bom detetive até que um belo dia se deparou com uma bolada de dinheiro e tentou pegar um pouco para ajudar a família. Até que o chefe corrupto (que apareceu magicamente do nada) pega ele no ato e força o pai de Neal a trabalhar para um grupo de criminosos. Na tentativa de se livrar do trabalho sujo James acaba encrencado e acusado pelo assassinato de um policial. Como cereja do bolo ainda ganhamos um “James Jovem” nada parecido com o ator Treat Williams, ou seja, muito diferente do “James Velho”.
A edição das cenas antigas com os inserts de James conversando com Neal também não deram um bom ritmo ao episódio e comprometeram o entendimento da história. Por outro lado, a chegada de Peter na casa de Neal deu emoção ao início de Family Business e o agente é que parece o verdadeiro “pai protetor” de Neal. Outra situação que incomoda é que o destino da mamãe Caffrey ainda não foi devidamente tratado na série.
Como aconteceu na maioria dos episódios nessa temporada o caso desenvolvido no episódio foi bom, mas foi trabalhado por pouco tempo. Mozzie e Neal ficando bêbados para falsificar uísque foi ótimo, e melhor ainda foi ver Neal de ressaca e Peter fazendo ele beber o suco de picles. Nesses momentos é que o eterno charme de White Collar vem à tona. Aquele jeito que a série tem de apaixonar. Assim acontece no momento em que Neal improvisa, além de ter entre as suas habilidades a falsificação de bebidas também coloca Mozzie no caso do episódio, tendo que fabricar garrafas personalizadas. Falando no Mozzie, como assim ele é alérgico a cavalos?
Apesar de tudo White Collar ainda retorna com um bom episódio, mas sabemos que a série pode muito mais que isso. A boa notícia é que James vai ter que se esconder em um dos lugares secretos de Mozzie e assim acredito que a série terá mais tempo de trabalhar o caso de cada episódio. A caçada pelo responsável pela bagunça na vida de Neal continua, e cada vez mais se afunila entre os grandes nomes da polícia de New York. Talvez esteja aí uma grande saída para que a quarta temporada nos lembre um pouco mais o que foi os três primeiros anos da série. Como White Collar já está renovada para uma quinta temporada, Neal, Peter e Mozzie ainda tem garantido um bom tempo para correrem atrás da qualidade de episódios como Burke’s Seven, da segunda temporada e Countdown, da terceira, só para exemplificar alguns momentos em que a série valeu cada minuto.
Primeiras Impressões – The Following
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Edgar Allan Poe foi autor, poeta, editor e crítico literário. Não era do tipo que gostava de seguir regras e morreu aos 40 anos em uma situação misteriosa. O trabalho de Poe envolveu morte, romantismo, ficção científica, mistério policial e terror psicológico. Tudo isso parece ter feito parte dos últimos momentos do autor, que morreu quatro dias após ter sido encontrado delirando na rua e usando roupas de outra pessoa. Poe nunca conseguiu explicar como ficou naquela situação, os boatos sobre a causa da sua morte vão de embriaguez a diabetes, sífilis, raiva, e doenças cerebrais raras.
Entender um pouco de quem foi Edgar Allan Poe ajuda o telespectador de The Following a entrar na mente do novo serial killer da televisão: Joe Carroll, muito bem interpretado por James Purefoy. O ator participou de séries como Episodes, Revenge, Camelot e Rome, e de filmes como John Carter – Entre Dois Mundos e Coração de Cavaleiro.
The Following marca também a presença de um ator consagrado no cinema. Kevin Bacon ganhou o Globo de Ouro em 2010 pelo filme para televisão O Retorno de Um Herói (Taking Chance), mas entre seus principais trabalhos estão os filmes para o cinema Sobre Meninos e Lobos, X-Men: Primeira Classe, Frost/Nixon, O Lenhador, Sleepers – A Vingança Adormecida, Apollo 13 – Do Desastre ao Triunfo, Footloose, O Clube dos Cafajestes e o clássico da Sessão da Tarde O Rio Selvagem.
A lista de filmes é grande, muitos marcaram minha infância e adolescência e mesmo assim nunca simpatizei com Kevin. Sim, vou chamá-lo pelo primeiro nome, depois de assistir tantos filmes do ator enquanto eu virava adulta me achei íntima. Agora acabei esbarrando com ele em The Following, eu como reviewer e Kevin como Ryan Hardy, um ex-agente do FBI aposentado. Pela primeira vez depois de tantos filmes um personagem de Kevin ganhou minha simpatia e já não tenho mais medo do malvado Wade, de O Rio Selvagem.
Ryan tem a tarefa árdua de capturar pela segunda vez o serial killer Joe Carroll, que foi responsável por 14 assassinatos de universitárias, todos inspirados em histórias de Edgar Allan Poe. Ryan foi responsável pela prisão de Joe e salvou a vida de uma de suas vítimas nove anos antes dos fatos relatados no início da série, mas o agente do FBI ficou com sequelas e acabou se aposentando. Agora seu coração não é mais o mesmo, Ryan usa um marcapasso, e o caso deixou o agente com problemas psicológicos e o levou ao alcoolismo. O que realmente aconteceu durante a primeira captura de Joe e os anos seguintes estão sendo mostrados com propriedade pela série, em flashbacks intercalados com o que acontece na atualidade.
Ao contrário de séries como Revolution e Lost que apelam pelo mistério em vários pontos da narrativa, The Following se esforça em explicar ao espectador o que acontece e o que já aconteceu nas vidas de Ryan e Joe. Detalhes na edição das imagens, enquadramentos, roteiro e montagem do episódio fazem com que em poucos minutos o espectador já esteja mergulhado no mundo de The Following. A ressaca e a vodka de Ryan indicam o alcoolismo, a câmera mostra o livro que ele escreveu sobre Joe, Sarah aparece com roupa de profissional médico, mostrando que já não é mais uma estudante. A direção de arte tem uma importância crucial no enredo da história. Essa parece ser a ideia do criador e produtor executivo da série Kevin Williamson (The Vampire Diaries, Dawson’s Creek e da série de filmes Pânico) e do diretor e também produtor executivo Marcos Siega (Veronica Mars e True Blood).
A história de The Following começa com a fuga de Joe do corredor da prisão depois de matar cinco guardas. Ele vai atrás da única vítima que sobreviveu a seus ataques, a ex-estudante e atual médica Sarah Fuller (Maggie Grace, de Lost), coloca o FBI em alerta e faz com que Ryan seja convocado para consultor do caso. A equipe responsável pela re-captura de Joe não fica muito feliz com a participação do agente, a não ser por Mike Weston (Shawn Ashmore, o Iceman da saga X-Men), que é fã do trabalho de Ryan. O objetivo de Joe não é só finalizar seu trabalho, mas também assegurar um “herói falho” para a sua nova história. Ryan é um homem falho e quebrado procurando redenção. O protagonista ideal para o novo clássico de Joe. De certa forma The Following é uma criação da sua própria criatura, Joe Carroll já no primeiro episódio tomou as rédeas da história da série.
O mais intrigante em Joe é que ele não é uma pessoa introvertida e com problemas sociais, como normalmente é o estereótipo de um serial killer. Joe foi professor de literatura, é sedutor, inteligente e tem a habilidade de formar seguidores ao seu redor. No entanto, uma habilidade que começou atingindo seus alunos agora se estende a um culto de serial killers, seus “amigos”, como ele gosta de chamá-los. The Following apresenta dados de que existem mais de 300 assassinos em série nos Estados Unidos, e Joe pode estar aumentando esse número. Como se isso não bastasse, agora eles não atuam mais sozinhos.
Outra curiosidade no relacionamento de mocinho e vilão é que Ryan é um cara introvertido e sem amigos. Já Joe é extremamente carismático e é essa habilidade que faz com que ele forme o culto de seguidores. Seu olhar profundo justifica sua obsessão por Edgar Allan Poe e a famosa frase do autor “os olhos são a janela da alma” parece ter sido feita para Joe. Ao contrário de Hannibal Lecter, famoso serial killer do cinema, Carroll tem pinta de galã e o charme do sotaque inglês do ator que o interpreta faz do assassino uma pessoa encantadora. Até mesmo Ryan se sente afetado pela presença de Joe. Em entrevistas para divulgar a série, Kevin Bacon disse que se não fosse um assassino em série, Joe seria o tipo de amigo que Ryan gostaria de ter.
The Following gerou polêmica na mídia antes mesmo de sua estreia, isso porque a temática lembra tragédias que se repetem nos Estados Unidos, como o tiroteio em um cinema no Colorado e a chacina na escola primária de Newtown, em Connecticut. A própria inspiração do projeto foi de um fato ocorrido há quase 15 anos: o Massacre de Columbine. No dia 20 de abril de 1999, dois adolescentes americanos de classe média alta do Condado de Jefferson, também no Colorado, entraram atirando em uma das melhores escolas de ensino médio dos Estados Unidos e se mataram em seguida. Na ocasião, 13 estudantes morreram e mais de vinte ficaram feridos. No entanto, a história da série fica muito mais próxima de filmes como O Silêncio dos Inocentes, principalmente pela afinidade e proximidade entre vilão e mocinho.
Como nem tudo poderia ser uma matança, The Following também tem amor e, mais do que isso, um triângulo amoroso. Como aprendemos com o próprio Joe: “toda a boa história precisa de um romance”. Ryan e Joe são herói e vilão, beiram um bromance do avesso e ainda possuem uma mulher entre eles. Claire Matthews (Natalie Zea) é ex-esposa de Joe e foi através dela que Ryan começou a descobrir o serial killer por trás do professor de literatura. Claire acaba se envolvendo com Ryan e esse caso ainda deve ser melhor explicado através dos flashbacks. Por enquanto já é engraçado ver Claire aceitando falar somente com Ryan e ignorar os outros agentes que não gostam dele.
O elenco da série ainda conta com a agente Jennifer Mason (Jeananne Goossen), Debra Parker (Annie Parisse) e Will Wilson (Nico Tortorella). The Following ainda promete as participações dos atores Marin Ireland (Homeland e Boss) e David Zayas (o sargento Angel Batista, de Dexter).
The Following representa uma grande esperança para a Fox de alavancar a audiência do canal, que sofreu com baixos índices no segundo semestre de 2012. A temática dos serial killers é uma grande tendência da temporada 2013. Além de The Following, três assassinos famosos chegam aos televisores esse ano: a NBC prepara Hannibal, que estreia na metade do ano, Bates Motel – que narra a vida do serial killer de Psicose ainda na adolescência – chega em março ao canal A&E, e Ripper Street, sobre Jack, o Estripador, estreou há duas semanas na BBC do Reino Unido. A Fox também anunciou recentemente mais um piloto com tema macabro, a série chama-se Boomerang e envolve a história de uma família de assassinos.
A primeira temporada de The Following tem 15 episódios encomendados e o contrato dos atores já garante a intenção de seguir com a série por pelo menos sete anos. Se a continuidade do seriado depender da audiência do episódio piloto, The Following tem um futuro promissor. Mais de dez milhões de espectadores acompanharam a estreia da série na Fox dos Estados Unidos. A classificação demográfica, que leva em consideração o público preferencial de adultos entre 18 e 49 anos, ficou em 3.2 pontos percentuais, o que colocou a série na posição de segunda maior estreia da temporada. O drama apocalíptico Revolution, da NBC, continua na liderança, já que teve demo de 5.9 em sua estreia, em setembro de 2012.
Os números não foram de graça, a Fox investiu forte na divulgação da série com a produção de inúmeros vídeos virais, trailers, entrevistas com os atores e fotos promocionais. Não por acaso The Following chamou a atenção da mídia e até a polêmica por causa da violência da série ajudou a promovê-la. O que será da continuidade de The Following todos estão curiosos para saber. Como diria Joe Carroll: vamos acompanhar isso juntos? Será um clássico.
O segundo episódio de The Following se chama Chapter Two e vai ao ar na próxima segunda-feira, dia 28 de janeiro, às 21h. No Brasil, a série chega no dia 21 de fevereiro, às 22h50, pelo Warner Channel. Para não esquecerem do clima da série até lá fiquem com a ótima trilha sonora que embalou a última cena do episódio, em que Ryan quebra os dedos de Joe, Marilyn Manson com Sweet Dreams (Are Made Of This). Até semana que vem, The Following segue com reviews semanais aqui no TeleSéries, conto com vocês, meus “amigos”.
PS: Para fazer esse texto me guiei em várias matérias do TeleSéries, a maioria escrita pela colega Gabriela Pagano, vale a pena clicar nos links e conferir o trabalho dela e várias curiosidades sobre The Following.
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