TeleSéries
Grimm – Mr. Sandman
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“’E agora temos olhos – olhos – um belo par de olhos de criança’, ele sussurou”.
As imagens de “próximo capítulo” de Grimm, que são exibidos sempre ao final dos episódios, muitas vezes contêm spoilers que atrapalham o acompanhamento da série na semana seguinte. No caso de Mr. Sandman, como eu já sabia que Nick seria ferido pelo wesen, fiquei metade do episódio esperando o momento em que Nick ficaria cego e, na sequência, ver o que Rosalee e Monroe fariam para salvá-lo. Enquanto esse momento não chegava, Grimm apresentou um episódio mediano, com algumas cenas fracas no contexto e outras tiradas divertidas. Monroe pareceu que esteve menos presente do que o necessário temperando as cenas de Grimm. O mistério de Juliette ficou ainda mais confuso e assim Mr. Sandman acabou um pouco sem sal.
Apesar da falta de tempero, o episódio teve cenas interessantes como o jantar de Rosalee, Monroe, Nick e Hank. Quem aí não ficou com vontade de sentar numa mesa e tomar um vinho com essa turma? O assunto da roda também era interessante. Rosalee afirmou que o interesse de Renard em Nick é porque ele é meio príncipe, meio hexenbiest e assim não é aceito na família real. Ter um amigo Grimm seria ótimo para o bastardo Renard tem alguma vantagem. Agora, Nick precisa descobrir em qual lado o capitão está e, como bem lembrou Monroe, “quantos lados ele tem?”
Enquanto Nick e sua turma não descobrem mais informações sobre Renard, Portland continua movimentada, mas não tão empolgante. A morte da primeira vítima do Jinnamuru Xante foi um tanto irritante. Ela estava na própria casa e mesmo assim o nervosismo foi tanto que a moça teve a brilhante ideia de escalar a própria estante da sala, estante com vidro! Como assim? Outra situação que fica cada vez mais inexplicável em Grimm e em Mr. Sandman ficou evidente, é como os wesen do mundo gostam de provocar problemas em Portland. Nesse episódio até uma espécie típica da África do Sul veio aparecer na cidade.
Apesar da “participação internacional” o caso de Mr. Sandman continuou mediano, acredito que um pouco prejudicado pelo preview apresentado no final do episódio anterior, Natural Born Wesen. Depois de seu hiato Grimm ainda não atingiu o ótimo nível que alcançou nos primeiros episódios da temporada. Fora o caso do homem mosca que se alimenta de lágrimas, Mr. Sandman tratou de várias situações paralelas que estão se demorando em apresentar uma solução. A dúvida sobre as verdadeiras intenções de Renard só aumenta, Adalind conseguiu uma aliada no seu plano maluco da gravidez e Juliette acha que está enlouquecendo com as visões que a perturbam dentro de casa.
A loucura de Juliette tende a ter uma resolução simples, até demais. No episódio descobrimos que a nuvem de fumaça que parecia uma pessoa tem as feições de Nick e isso pode caracterizar o retorno progressivo da memória de Juliette. Se for só isso, a história até funciona, mas o desfecho de todo esse plot da amnésia da ex de Nick vai ficar muito fraco. Assim, meu voto continua sendo para que a personagem se atire no buraco no meio da própria sala.
Por outro lado, uma personagem que se destacou em Mr. Sandman foi a irmã da segunda vítima, Casey. Além de quase salvar a irmã, ela conseguiu se defender do Jinnamuru Xante, ou Andre, e acabou matando o wesen. Depois da primeira vítima ter sido muito desastrada, Casey surpreendeu e chamou a atenção no episódio. Pena que a história não mostrou se a sua irmã sobreviveu. Outro ponto positivo do episódio foi ver Hank, Monroe e Nick trabalhando juntos no trailer do Grimm.
Ainda assim a melhor consequência do episódio foi que os parasitas do Jinnamuru Xante, que deixam a vítima cega e causam oncocercose, acabaram dando mais poderes a Nick. Os parasitas afetaram seu senso de localização. Mesmo sem enxergar Nick consegue visualizar o que está ao seu redor, como se tivesse um sonar dentro de si mesmo, como se fosse um morcego ou golfinho que enxergam por meio de infrassons e ultrassons. Outro feito do Grimm no episódio foi o golpe final que apagou Andre, quando eu crescer quero aprender como fazer um igual.
The Following – Love Hurts
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O amor machuca. Não, aqui não estamos tentando construir a letra do mais novo hit da melhor banda de todos os tempos da última semana. O amor machuca e fere até mesmo um serial killer. Talvez seja esta a verdadeira dor em que acreditam Joe Carroll e seus seguidores. Todo o resto é apenas encenação, um trecho de um livro, umas palavras perdidas que talvez tenham algum significado, talvez não. Em Love Hurts, The Following produziu novamente um capítulo caprichoso de uma história que pode mudar de rumo a cada episódio, cada página de livro, cada cena, cada morte.
A busca pelo amor de Claire ainda é o centro do que move The Following. Apesar desse fato ficar mascarado pelas mortes, a seita, adorações, sacrifícios, histórias e até pela captura de um grupo de serial killers pelo FBI. Enquanto a força policial não se der conta de que a seita de Carroll é muito mais que um grupo de assassinos reunidos, o rato vai continuar fugindo do gato e fazendo a festa pela casa. Os súditos de Joe não são apenas assassinos, são pessoas problemáticas que realmente acreditam que fazer todo o possível para participar da história de Joe é o que basta para que suas vidas tenham algum significado. Eles são capazes de tudo e esse tudo é muito mais abrangente do que o FBI está acostumado a lidar.
Enquanto a burocracia segue atrapalhando o trabalho de Ryan, o ex-agente é beneficiado pela ligação dele com Joe, tanto a ligação que faz os dois serem o centro do que acontece com a série, quanto a ligação que Carroll faz para Ryan em Love Hurts. Joe questiona a saúde de Mike, Ryan diz que sente muito pelas mortes dos homens de Carroll. A acidez de Ryan diverte, a frieza de Carroll sobre a morte de seus “amigos” dá medo: “Tudo bem, tenho mais deles”.
Quanto mais seguidores Joe consegue reunir junto dele, mais mortes significativas são apresentadas na série. Depois de Charlie, Love Hurts traz as mortes de Paul e Louise, dois potenciais seguidores de Joe, mas que acabaram mortos no nono episódio dessa primeira temporada. Mais uma característica significativa da série, The Following não poupa os personagens de mortes prematuras. Os seguidores de Joe realmente acreditam que estão tornando suas vidas significativas quando morrem e matam por Carroll. Curiosamente, as mortes de seguidores como Charlie, Louise e Paul tornam-se significativos para o contexto do seriado.
A história do capítulo da nervosa e angustiada fã de Carroll, Amanda Porter, foi também significativa. Tentar atingir Claire e Ryan indo atrás de outras mulheres que também têm o nome Claire Matthews foi assustador. Principalmente porque na história do seriado existem 87 Claire Matthews nos Estados Unidos, 14 no Estado da Virgínia e 5 que residem em Richmond, incluindo a original, a ex de Carroll e amor de Ryan.
A perseguição pela última Claire Matthews foi um bom momento do episódio, apesar do clichê de uma possível vítima de assassinato resolver comparecer a uma festa de máscaras ao ar livre e deixar o celular em casa. O que vem se tornando repetitivo é a captura dos seguidores de Carroll. Desta vez foi Amanda, e se ela seguir o ritmo de seus coleguinhas, quando foi interrogada no quartel general vai aceitar falar somente com Ryan, e em algum momento ela vai dar um jeito de morrer e dizer que isso aconteceu por causa dele.
Mas nada fica mais estranho que a vida amorosa de Emma. Roderick falando que cada um possui uma área cinza e usando como exemplo a situação de Emma foi até cômico. Emma dormiu com Joe, que ama a sua esposa, mas Emma também tem um namorado e esse namorado também tem um namorado. Foi hilário. O ciúme que Emma tem de Joe é esperado, e chega a ser divertido como ele a usa e logo depois foge dela. A chegada de Jacob, com a cara que ele chegou, promete muito em The Following. Principalmente agora em que ele finalmente se tornou um assassino.
Roderick também deve desenvolver mais no próximo episódio. Em Love Hurts Emma questionou como ele conseguiu se tornar xerife da cidade e Roderick esteve especulando o caso de Emma e Joe. Com a morte de Louise, o braço direito de Carroll estará ainda mais sozinho e pode deixar transparecer um ciúme, que às vezes parece ter de Joe, ou entrar na roda de Emma, quem duvida?
Jacob chegou no quartel general de Carroll sozinho e transtornado. A cena mais forte do episódio foi a morte de Paul. A trilha sonora foi perfeita, Jacob se tornou um assassino e as circunstâncias da morte de Paul quase fazem o espectador entender o lado de um seguidor de Carroll, sobre o que é significar alguma coisa. Com certeza, a cena, o ato, o amor entre os dois e até mesmo a sina doentia por assassinato e morte deixou tudo muito significativo. Fica difícil imaginar a mãe e o pai de Jacob encontrando o corpo de Paul no sofá da sala, um homem assassinado pelo próprio filho enquanto dizia “eu te amo”.
Love Hurts de certa forma teve um “final feliz” como Amanda programou por tanto tempo em seu capítulo. Ryan conseguiu salvar a vida da xará do seu amor, Claire Matthews. O herói da história de Carroll teve um ponto a seu favor, mas a saudade que sente de Claire o machuca e Joe brincou com isso.
Ryan é um bom herói. Umas das coisas que mais gosto em The Following é que os heróis, normalmente Ryan e Mike, realmente atiram para matar, e não ficam acreditando que os vilões vão se entregar ou que eles não vão acertar o tiro. Eles atiram e matam, simples assim. A morte de Louise é um exemplo.
The Following não tem mais números, notas, estrelinhas. Fica difícil medir o nível em que a série chegou. Se o episódio apresenta alguns deslizes podemos diminuir um pouco a nota. Do contrário, só é possível seguir a classificação máxima para mostrar o quanto a estreia da série conseguiu ser significativa para os fãs do gênero. The Following é uma das melhores estreias dos últimos anos. Dizer só isso já é significado suficiente.
The Walking Dead – Prey
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Desde o seu retorno, depois de um hiato de quase dois meses, The Walking Dead não conseguiu recuperar o ritmo que implementou no início da terceira temporada. The Suicide King foi ao ar no dia 10 de fevereiro acabando com a ansiedade de muitos fãs que aguardavam o retorno da série, as expectativas foram enormes e o seriado não conseguiu dar conta. Nessa segunda parte da temporada parece que The Walking Dead perdeu o fôlego, gastou toda a sua história nos primeiros oito episódios. Agora a série se arrasta para uma batalha inevitável, mas que vem sendo adiada já a vários capítulos: Woodbury e o Governador versus Rick e o pessoal do presídio.
Então, enquanto o dia tão esperado não chega, e haja espera, a série enrola a gente com uma demorada negociação que vai levar exatamente até onde todo mundo está esperando, a batalha entre Rick e o Governador. Dentre todos os episódios que nos enrolaram até agora, Prey é um dos que trouxe mais emoção para a série. Nunca antes o Governador tinha parecido tão doente, inescrupuloso e disposto a qualquer coisa para garantir sua vingança. Andrea finalmente resolveu se rebelar, mas foi tarde demais. Milton finalmente resolveu tomar uma atitude, mas também demorou demais.
O episódio começa com um sutil resgate ao passado. Andrea e Michonne conversando, ainda quando estavam sobrevivendo sozinhas nas florestas infestadas de errantes. Já na primeira cena, Prey mostrou quais seriam as personagens que ditariam o rumo dos próximos episódios. Até o final da temporada restam só mais duas exibições de The Walking Dead e Andrea e Michonne vão ser essenciais para o desenrolar final da história.
Rick e o pessoal do presídio terão que decidir comprar a briga de Michonne, enfrentar o Governador e salvar Andrea de outro presídio, um presídio de tortura em Woodbury. E é claro que eles vão decidir por isso, ao invés de entregar Michonne e tentar fugir, se não poderiam ter nos avisado para abandonarmos a série antes do retorno do hiato.
Do outro lado do barco, apesar da ótima interferência de Milton e Andrea nessa altura do campeonato, vamos combinar que os dois viveram tempo demais no mundinho de conto de fadas de Woodbury. Demorou muito para os dois perceberem que o Governador é verdadeiro vilão da história e não está muito interessado no bem-estar da população da “cidade modelo”. Mesmo assim, Milton não consegue abandonar o barco, alega conhecer o Governador ainda antes, quando este era apenas Philip.
Um mistério ainda maior se estende para a figura apavorante do Governador. Quem ele era antes do mundo ser dominado por errantes? Um homem comum que perdeu a mulher em um acidente de carro, tinha um emprego ruim e ainda teve a filha mordida por um errante quando a epidemia tomou conta da terra? O resumo da vida de Philip não é animador, mas se todos nesse novo mundo que tiveram suas vidas destruídas resolvessem virar um vilão de história em quadrinhos, o mundo estaria de perdido. Isso se for possível se perder ainda mais nesse mundo de The Walking Dead.
Já quem está ganhando simpatia são os irmãos Tyreese e Sasha, ainda mais agora que eles parecem ter se virado contra o governador e são os principais suspeitos do incêndio nas covas dos errantes. Deu até pra rir de Tyreese treinando tiro ao alvo e de Andrea tentando enganar os dois para poder sair de Woodbury. Aliás, uma vez na vida Andrea teve sorte e encontrou as únicas duas pessoas nos portões da cidade que a deixariam sair. Também não sei se podemos chamar de sorte, depois que ela percorreu um longo caminho e fugiu do Governador no meio do prédio abandonado, acabou sendo pega por ele nos portões do presídio, segundos antes de Rick poder enxergá-la.
A cena da perseguição do Governador a Andrea foi a melhor parte do episódio. Finalmente relembramos como era a antiga Andrea treinada por Shane. A melhor desenvoltura da moça foi quando usou os próprios errantes para conseguir ganhar tempo e fugir de Philip. No final das contas tudo foi em vão e Andrea foi parar na “oficina” de tortura do Governador. Mesmo assim, essa linha que foi costurada em Prey deve render muito no próximo episódio, This Sorrowful Life. Outro ponto forte do episódio foi o mistério que envolveu o incêndio dos errantes da cova do Governador.
A ótima trilha sonora de The Walking Dead embalou o final de Prey e deixou duas curiosidades para seres desvendadas nos dois últimos episódios da temporada. Quem ateou fogo nas covas dos zumbis e quem salvará Andrea? Apostas? Depois de uma temporada que começou surpreendente e de uma decaída após o hiato, a série da AMC finaliza a sua terceira temporada já com saldo positivo e prometendo muito mais para quem segue fã do seriado. Vale lembrar que a quarta temporada também já foi confirmada. Sente no seu sofá e “shoot them at the head”.
Grimm – Natural Born Wesen
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“Então os animais debateram sobre como expulsar os ladrões, e finalmente concordaram com uma sugestão”.
Quem ainda não pensou em começar uma aula de alemão depois que virou fã de Grimm? Pelo menos Nick e Hank deveriam começar a considerar a possibilidade. Principalmente depois de conhecerem o Gesetzbuch Ehrenkodex, algo como código de honra em alemão. Imaginei o Silas Weir Mitchell, ator que faz o Monroe, treinando para falar isso. O próprio blutbad tenta facilitar a conversa e explica que o Gesetzbuch Ehrenkodex também é conhecido como Código de Swabia, vamos combinar que não ajudou muito.
Esse código de honra wesen é a novidade de Natural Born Wesen e constrói um caso interessante que leva Nick e Hank a prenderem um grupo de ladrões wesen que não se importam de mostrar suas caras feias por aí. O problema é que as consequências para quem não respeita o código são muito piores do que ser preso pela Polícia de Portland. É quando conhecemos mais um “clã” do mundo Grimm, o Groot (um Conselho Wesen), que já pareceu muito mais eficaz que as famílias reais e seus inúmeros capangas monstros.
O caso do episódio foi interessante, mas Natural Born Wesen pecou na sequência do plot da cura de Renard e Juliette. O episódio acabou e não deu pra entender porque era necessário o sangue de Nick para quebrar o encanto. Talvez seja porque ele é um Grimm, talvez seja porque ele foi a pessoa que sumiu da memória de Juliette, por enquanto não sabemos.
Rosalee também fez uma misteriosa consideração sobre o segundo passo da participação de Nick na cura de Renard e Juliette e no final das contas eram só umas gotas de sangue dele que eram necessárias. Depois de tanta coisa estranha que acontece em Grimm e do mistério que Rosalee fez, dava para esperar muito mais da participação de Nick nos ingredientes da poção.
Outra situação que desafiou a nossa lógica foi novamente a chata da Juliette. A moça chega em casa, encontra um buraco gigantesco no meio da sala, fica presa dentro de casa e o que ela faz? Dorme. Que vontade de sacudir a personagem. Se ela pelo menos gritasse, Nick poderia ouvi-la, já que estava de guarda do outro lado da rua. Mas não, ela dormiu.
No entanto, ainda havia uma esperança: o celular. Porque usar o celular para chamar ajuda se ela pode dormir um pouco. Ok. Ela dorme, acorda e o que ela faz? O celular toca, ela vai lembra que tem um celular e vai ligar pra alguém até que… o celular cai no buraco. Agora, me explica sociedade. Como não torcer para Juliette cair no buraco misterioso e nunca mais aparecer na série. Como?
A participação da ex de Nick em Natural Born Wesen acabou se resumindo ao relacionamento dela com o tal buraco e a ligação misteriosa do telefone, onde alguém diz que quer contar toda a verdade a ela. Não deu nem para ficar curioso (a) com as cenas que envolveram Juliette, o máximo que deu para fazer foi torcer para que elas acabassem logo.
Os pontos fortes do episódio ficaram para a participação do Groot, a tentativa de reconciliação de Nick (magoadinho) com Renard e o caso que envolveu a ajuda de Hank e Monroe. Nos próximos episódios Nick deve se aliar com o capitão. Se o Grimm pretende vencer a briga com as famílias reais, Renard pode ser um ótimo aliado. Depois de Monroe e Hank, o capitão foi o próximo a entrar no “clubinho” de Nick. O Grimm, que começou a série sem nem entender o que eram aquelas criaturas que ele via, evoluiu e agora até conseguiu formar um time. Esse quarteto pode enriquecer, e muito, a continuidade da série da NBC.
The Following – Welcome Home
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Joe Carroll está solto, de novo. Fora das grades ele fica muito mais charmoso e igualmente apavorante. A magia que envolve seu grupo de seguidores é tão forte que ele mesmo tem dificuldades de acreditar que aquelas pessoas todas são capazes de qualquer coisa por ele. Por outro lado Carroll ainda não tem o que mais deseja: o amor de Claire e o carinho do seu filho Joey. Está aí o dodói de Joe e nenhum seguidor dele está conseguindo dar conta desse recado.
Enquanto isso, se você pensava que a vida de Ryan não podia ficar pior é porque ainda não assistiu Welcome Home. Como se não bastasse a desgraça total de Carroll ter fugido pela segunda vez, o FBI manda mais um comandante para ficar controlando o caso. Nick Donovan (Mike Colter, de The Good Wife e Ringer) chega com arrogância esperada para um chefe do alto escalão do FBI e já nas suas primeiras atividades enfatiza que Ryan é apenas um consultor e acaba suspendendo Mike e o mandando pra casa e consequentemente para ser torturado.
Assim como aconteceu com Debra na sua chegada, Nick resolve entrevistar sozinho o preso do momento e obviamente não conseguiu nada, já que David só aceitou falar com Ryan. A situação parecia que não poderia ficar pior, já que não existe a possibilidade de Carroll fugir novamente já que ainda está solto. No entanto, David não falou nada com nada, brincou de “disputa de encarar” com Hardy, fez algumas citações, mostrou o quanto é pirado e se matou muito rapidamente na frente dos olhos apavorados de Ryan.
Apavorado, de novo. Ryan ainda não conseguiu se acostumar com esses seguidores de Carroll que matam e se matam como se estivessem trocando de roupa. Já o espectador já se acostumou tanto com isso que foi impossível não ter certeza absoluta de que Mike seria pego pelos seguidores de Carroll assim que deixou o FBI para ir até o hotel. Isso eleva alguma suspeita para cima de Donovan. Quando ele optou por não mostrar o arquivo de David para Ryan, ele sabia que Mike tentaria burlar o sistema e assim poderia ser suspenso. Votaria no Donavan para seguidor de Carroll, mas acredito que isso seria um pulo muito alto para a seita de Joe.
Falando em pulo grande, Welcome Home deu boas vindas para a nova casa de Joe Carroll e apresentou seu grande amigo Roderick. Como era de desconfiança geral, Roderick é peixe grande, xerife de uma pequena cidadezinha nos Estados Unidos e assim conseguiu organizar toda essa equipe em volta de Carroll. O mais assustador de tudo foi a revelação de que Roderick também é responsável pelas mortes que colocaram Joe na cadeia, Carroll assumiu toda a culpa e por isso Roderick lhe é tão devoto.
O episódio também mostrou um Joe atual que nós não estávamos acostumados a ver. Carroll se diz apaixonado por Claire e Joey, mas é um doente, um assassino frio, calculista e muito inteligente. O mundo que envolve ele e seus seguidores é sinistro e muitas coisas desafiam nossos olhos, que se esforçam para ver algo que às vezes fica longe de ser um drama policial e beira a ficção científica. No entanto, em alguns momentos Joe é apenas um bêbado sendo assediado por sua aluna. A química entre ele e Emma é evidente. Também é evidente que ainda não descobri o que essa menina tem, além de ser atirada é claro, que anda pegando todo mundo nesse seriado.
No entanto, um dos que certamente Emma não vai pegar é Ryan, o nosso herói, que deu espaço em Welcome Home para outro herói, Mike. A grande sacada do episódio foi causar uma tensão sobre a possível morte dele. Sim, qualquer um pode morrer na série e fora Carroll e Hardy, já percebemos que isso realmente pode acontecer. Perder Mike deixou o episódio nervoso, mas é aí que o herói surge. Mike aguentou a tortura no osso e não falou onde estava Claire. Além disso, pegou Roderick de surpresa e o deixou com cara de besta quando conseguiu identificá-lo. Deu um aperto no coração quando Ryan chegou e Mike se esforçou para dizer que não contou onde Claire estava.
Ryan esteve muito bem salvando Mike do grupo de insanos de Carroll, mas ainda não consegui entender porque Debra ficava de guarda, próxima a um carro pronto para partir, e não ficou perto do carro. Depois que eles fogem aí sim ela sai correndo atrás bem atrapalhada e não acerta nem um tiro em nenhum pneu ou nada que pudesse atrapalhá-los. Assim fica difícil do FBI ganhar alguma batalha nessa guerra.
Mesmo assim quem saiu perdendo peças foi Carroll. Além dos cinco homens mortos por Ryan, sobrou o coitado do doente do Charlie, que falhou novamente na tentativa de recuperar Claire e deixou Carroll sacrificá-lo. A cena da morte dele foi fria, uma das coisas mais doentes até aqui em The Following. O momento em que Louise chega com o plástico para não sujar o chão foi de arrepiar e a trilha sonora, novamente perfeita, pareceu nos levar sem convite para dentro do que estava acontecendo. Charlie era um dos seguidores mais sem noção e mais chatos que Joe tinha. Para a audiência ele não vai fazer falta, já Carroll vai precisar procurar outra pessoa para cuidar da informática do seu clubinho.
No fim de Welcome Home é difícil escolher algum lado que tenha saído ganhando. Mike foi gravemente ferido e Ryan conseguiu atrapalhar os planos de Carroll, mas nenhum dos dois deu grandes avanços em seus planos. Joe continua solto e Ryan ainda tem Donovan no seu encalço. Por outro lado, em matéria de lazer Carroll tirou o atraso com Emma, enquanto Hardy passou uma noite deprimente ao lado de Mike no hospital. De uma forma ou de outra nosso herói sempre fica com fama de “loser”.
The Walking Dead – Arrow on the Doorpost
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The Walking Dead tão acostumada a emendar finais de episódios emocionantes e seguir no próximo episódio com a sequência da cena, deu um pulo entre Clear e Arrow on the Doorpost. Após aumentar o estoque de armas e munição com a ajuda de Michonne e Carl, Rick aparece com Hershel e Daryl em uma reunião sinistra com o Governador no meio do nada no mundo dos mortos vivos .
O que poderia ainda assim ter muita tensão acabou monótono, e a melhor notícia é que o drama pode aumentar porque o Governador ofereceu paz em troca de Michonne. No entanto, o que poderia gerar uma grande tensão, acaba não funcionando tão bem assim. Rick conta apenas a Hershel sobre a proposta de Philip e confessa que ficou na dúvida se ia aceitá-la. Nesse momento toda a esperança se esvai. Apesar de Rick ter melhorado sua sanidade mental, é irritante ver que ele chegou a cogitar que se entregasse Michonne ao Governador, Philip não mataria todos eles da mesma forma.
Agora o que pode acontecer é uma luta pela sobrevivência e, uma hora ou outra, a verdade sobre a proposta do Governador vai surgir. No entanto, acredito que essa verdade não traga tanta discussão no restante do grupo, porque é praticamente óbvio que o Governador quer matar todo mundo de qualquer forma, assim como Merle descreveu para o grupo do presídio em alguns episódios atrás. Philip vai querer matar um por um e deixar o Rick por último, para que ele acompanhe o sofrimento dos seus amigos.
Em Arrow on the Doorpost o que de mais assustador aconteceu foi a abertura do episódio, que está ótima nessa terceira temporada da série. Uma explicação para isso pode ser que a responsável pelo encontro de Rick e Philip foi Andrea, uma personagem que está se tornando uma das mais irritantes do seriado, depois que Lori abandonou o posto e ainda assim continuou chateando a audiência depois de morrer. Para piorar a situação de Andrea, nem o Governador e nem Rick deram muita importância para ela, a moça seguiu em cima do muro, a conversa não serviu para praticamente nada e um dos encontros mais esperados da temporada foi quase uma decepção.
Apesar de tudo, Arrow on the Doorpost apresentou um Rick do qual estávamos ficando com saudade. O líder do grupo da prisão defendeu sua família, enfrentou bem o Governador e chamou ele de “o bêbado da cidade que derrubou minhas cercas e destruiu meu quintal”. Adorei o Rick enfrentando o Philip, pena que faltou um pouco mais de efetividade na conversa entre os dois. A única coisa que podemos esperar agora é um ataque iminente. O mais intrigante é que The Walking Dead não deixou nenhuma pista de como esse enfrentamento pode acontecer. Dessa forma, se o próximo episódio resolver resgatar o ritmo dos primeiros da temporada, podemos aguardar boas surpresas.
O episódio também teve outros dois pontos muito interessantes. Um deles foi o fato de Milton estar organizando um livro contando a história do que acontece nesse mundo pós-apocalíptico, ele tentando entrevistar Daryl foi algo. E outro ponto interessante é ver o trabalho de mensagem de texto e vídeo. No início do episódio Andrea tenta alertar o Governador sobre como seria importante fazer um acordo de paz com Rick, pois o verdadeiro inimigo dos dois grupos é o mesmo, os errantes. Logo adiante no episódio Daryl, Martinez e Andrea são obrigados a lutar juntos contra um grupo de mortos vivos que aparece perto do prédio onde ocorre a conversa nebulosa entre Rick e o Governador.
As conversas entre Martinez e Daryl e Hershel e Milton foram muitos mais interessantes do que a dos seus comandantes. Eles mostraram como no final das contas seus desejos são muito parecidos e o “bêbado da cidade” realmente é o Governador. No entanto, se nem Andrea conseguiu sair de cima do muro, como esperar alguma coisa de Martinez e Milton? Mesmo sendo difícil de acreditar The Walking Dead tem elementos interessantes para trabalhar uma rebelião em Woodbury.
Outro ponto interessante é que o Governador tentou se conectar com Rick quando contou como perdeu a mulher e como o povo de Woodbury espera que ele os proteja, pois não existe mais ninguém capaz de fazê-lo. Philip foi muito esperto na conversa, já Rick mostrou que sua cabeça anda bem melhor, mas em alguns momentos ele pareceu tolo. Não consegui acreditar que ele realmente pensava que o Governador ia pedir a prisão pra ele e também acho difícil que o grupo continue acreditando nisso e não resolva, então, pensar em ir embora ao invés de comprar a briga com Woodbury. Aí sim Rick precisaria contar a verdade a eles.
Outro ponto é que a trilha sonora de The Walking Dead segue ótima, ao contrário da percepção de realidade de Andrea. Não dá pra acreditar que ela realmente caiu na história de que ajudou muito a implantar a paz mundial quando marcou o encontro entre Rick e o Governador. Depois da reação de Milton com a conversa da “carnificina” eu acredito que Woodbury pode se rebelar antes mesmo de Andrea cair na real. No entanto, as imagens prévias do próximo episódio, Prey, mostram que deve acontecer bem ao contrário. Os fãs de Andrea podem inflar os pulmões para o próximo episódio, a moça parece que vai fazer a diferença.
Grimm – Face Off
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“A vontade de conquistar é a primeira condição da vitória”.
Nos primeiros minutos de Face Off lembrei porque Grimm deixou saudades nesses quase quatro meses de hiato. Monroe fez uma falta tremenda, principalmente com suas pitadas de humor no meio das situações dramáticas. Essas tiradas de Monroe ainda ficaram mais frequentes porque a vida de Nick só tem piorado nesta última temporada e o retorno da série mostra que o Grimm ainda vai ter muito trabalho pela frente se quiser sorrir de novo.
Apesar de ter descoberto o motivo de ter perdido a namorada para o chefe, o clima entre Nick e Juliette tende a esfriar ainda mais depois desses amassos todos dela com o capitão Renard. Considerando que Nick e Juliette nunca chegaram perto de um casal com química alguma, os últimos acontecimentos chegam como uma esperança de que Nick comece uma vida de solteiro ou ache um par mais emocionante para acompanhá-lo nessa vida de Grimm. Inclusive Renard e Juliette tiveram muito mais química do que jamais a moça conseguiu ter com Nick.
Talvez a química esteja mesmo com Renard, porque Juliette nasceu para ser sem graça. Já o capitão se deu bem em Face Off e além de pegar a ex de Nick pegou de jeito a ex de Hank e mostrou que tem ainda mais química com Adalind. No time do Grimm o único que se deu bem mesmo foi Monroe, que recebeu com flores a volta de Rosalee. O retorno da moça deixou todos mais felizes, os fãs da série e principalmente Nick, Renard e Juliette que finalmente viram uma luz no fim do túnel para acabar com o feitiço feito pela hexenbiest Adalind. Aliás, um dos poucos momentos que Juliette teve graça foi quando abriu a porta de casa e deu de cara com Nick e Renard juntos: “agora o quê”?
Como citado antes, o toque especial de Grimm segue sendo as cenas de humor sarcástico de Monroe e Nick. Uma das mais engraçadas foi a cena do surto de Nick: “Existe algo que não acabe em morte?” E o melhor ainda foi a sinceridade de Monroe: “Na verdade não”. Rosalee ainda tenta dar algum tipo de esperança “Não… que eu saiba”. Na sequência ainda tivemos a ótima edição que conta a história do destino do gato que infectou Juliette. A montagem das imagens de Nick empolgado com a descoberta de um possível antídoto, Rosalee e Monroe lembrando o que tinha acontecido com o gato e as imagens em flashback mostrando que não seria mais possível ter a ajuda do gato na produção do antídoto foram ótimas.
A falta do gato obriga, segundo Rosalee, que Nick participe do processo que vai quebrar o encanto entre Juliette e o capitão. A curiosidade ficou sobre qual será o papel de Nick, além de precisar passar pelo terrível processo de purificação. Apesar da cena catastrófica do final do episódio, todos sabemos que Nick deve sobreviver ao processo, assim como o capitão precisou fazer para despertar Juliette do coma.
O episódio também merece destaque pela cena de luta entre Nick e Renard, muito bem coreografada. A atitude do capitão de entregar a chave ao Grimm não chega a ser uma surpresa. Sempre tive suspeitas sobre a verdadeira posição dele em relação à Nick, e um pouco antes do encontro com o Grimm, Renard decidiu sozinho que não entregaria a chave para Adalind, que certamente a levaria até a realeza.
O mistério mesmo ficou sobre o porquê de Adalind querer engravidar de Renard, e que linha temporal foi essa que Grimm tentou apresentar no episódio. No que pareceu no máximo a passagem de menos de um dia, depois que Adalind conseguiu “pegar” o capitão, ela já aparecia vendo o resultado do teste de farmácia. Pareceu rápido demais, principalmente porque na cena anterior Nick estava se contorcendo com a poção da purificação. E vamos combinar que só Adalind e a cabeça dos figurinistas de Grimm para colocar a personagem fazendo teste de gravidez com um salto gigantesco daqueles. Quase Grimm caiu do salto.
Face Off não foi um grande episódio, mas trouxe um elemento muito importante nessa altura da segunda temporada da série. Finalmente Nick sabe quem é Renard e de agora em diante provavelmente os dois estarão do mesmo lado e contra a realeza. Assim como a descoberta de Hank sobre o mundo Grimm fez a série evoluir, acredito que essa nova revelação deva acrescentar muito para o seriado da NBC. Grimm tem tudo para fechar uma ótima segunda temporada, que certamente já conseguiu ser muito superior ao primeiro ano da série.
White Collar – In the Wind
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In the Wind passou longe das grandes season finales que já acompanhamos em White Collar. No entanto, depois de uma temporada muito abaixo do alto nível da série, o episódio conseguiu fazer o que era mais importante: deixar um cliffhanger medonho para os fãs do seriado. Peter acaba preso, James foge e Neal fica decepcionado e encurralado. Impossível não esperar ansiosamente pela quinta temporada de White Collar. Depois de um quarto ano devagar a produção acertou o pulo. Vai ser difícil os fãs abandonarem a série e não voltarem religiosamente a assistir a saga de Peter e Neal no outono americano. White Collar tomou fôlego para mais uma temporada pela USA.
Enquanto os fãs ganharam uma esperança de que a série volte aos seus bons tempos, Neal Caffrey viu toda a sua figura paterna desmoronar novamente na frente de seus olhos, assim como aconteceu quando ele era apenas uma criança. A edição da cena final em que James foge, ficou ótima com inserts do passado, mostrando que essa era a segunda vez que Neal estava sendo abandonado pelo pai.
Por outro lado, Caffrey mostrou ainda mais fortemente, nos dois últimos episódios, como é apegado a Peter e o considera parte da sua família. Na próxima temporada Neal terá mais um desafio, limpar o nome de Burke, que foi incriminado por James. Para Neal pode ter sido uma surpresa ver o pai abandoná-lo novamente. No entanto, o sempre desconfiado Mozzie já estava com uma pulga atrás da orelha há muito tempo.
Além da participação ativa de Mozzie, do retorno de Reese Hughes e da presença de Sara Ellis no plano do Empire State Building, a season finale da quarta temporada de White Collar premiou os fãs com três participações mais que especiais. Emily Procter continuou interpretando a ambiciosa Amanda Callaway, Treat Williams teve destaque como James Bennet e Titus Welliver encerrou sua participação na série como o senador Terrence Pratt.
Entre as participações, Sara sempre é um destaque. A cena do pedido de casamento de Neal foi linda, mas a dupla não agradou na cena do clonador de chave eletrônica. A brincadeira não surtiu o efeito esperado para explicar o funcionamento do aparelho de Mozzie, não foi engraçada, se estendeu demais e não foi nem bonitinha. No entanto, um dos momentos mais engraçados do episódio foi quando James confunde Sara com Kate e Alex antes de acertar seu nome, e logo na sequência Peter, Mozzie e James não entendem por que Sara foi “chamada” na reunião. Este sim um momento daqueles que merecem umas risadas e que White Collar sabe fazer tão bem, mesmo tendo esquecido um pouco disso nesta temporada.
Já ficou cansativo falar da diferença de nível entre esta temporada e as anteriores da série, e novamente é necessário apontar que a season finale da quarta temporada de White Collar não passou de um bom episódio. Por mais que o plano tenha sido bem esquematizado, me incomodou muito a facilidade com que James entregou a pasta ao segurança de Pratt. Depois James perde as estribeiras e “tranquilamente” atira no senador. Peter acredita que ele não tinha intenção de ter atirado, mas James em momento algum pareceu titubear. Já Emily Procter interpretando a estranha Amanda Callaway parecia um robô sem rumo. Peter escapou da custória da chinesinha puxa-saca de Callaway com uma facilidade assustadora, que chega a irritar quem assiste o episódio.
Pequenos detalhes em White Collar têm incomodado nesta temporada, mas lá no fundo a série mostra que ainda possui a mesma alma de seus três primeiros anos. O seriado continua bom, mas perdeu seu clima fantástico. Resta torcer para que seu criador, Jeff Eastin, retorne na quinta temporada com a sua série de volta aos bons tempos em que 40 minutos de White Collar passavam voando.
The Following – Let Me Go
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Uma das piores coisas que poderia acontecer para Ryan em The Following aconteceu no episódio dessa semana. Let Me Go impôs seu nome sugestivo e apresentou a fuga de Joe Carroll da prisão. No entanto, o mais assustador disso tudo é que a seita de Carroll é muito, mas muito maior do que o FBI está imaginando, e deve dar muito trabalho a SWAT, U.S. Marshals, Polícia Estadual e tudo o mais que o FBI conseguir colocar na conta. Carroll está solto, armado, cercado de pessoas que morreriam por ele, e é perigoso, muito perigoso.
Quem deveria ter notado isso anteriormente é a sua advogada sem noção Olívia. Em qual momento do seu dia infeliz ela achou que Carroll ia deixar ela seguir livre, leve e solta e ia perder a oportunidade de matá-la depois de estar fora da cadeia e não precisar mais dela? Por que ela pelo menos não escondeu uma arma no carro? Olívia ganhou a medalha “dã” da semana. A morte da advogada foi uma das mais angustiantes até agora, foi demorada e Ryan acompanhou tudo por telefone.
Ryan também precisa diminuir o drama, Carroll quer atingir ele matando as pessoas e dizendo que isso acontece por causa dele. Ryan precisa parar de mostrar que se sente tão afetado com isso e ficar mais firme frente a essas atitudes de Carroll. Joe manipula tudo para fazer com que Ryan sofra e se sinta responsável por todas as mortes arquitetadas por ele, e consegue isso com muita facilidade.
The Following é uma das melhores estreias da atual temporada americana e um dos motivos são as edições que deixam os momentos de tensão do episódio ainda mais apreensivos. A série investe em enquadramentos diferenciados e edições que mostram dois momentos diferentes, mas contam uma mesma história. Isso acontece quando a montagem mostra Debra forçando os policiais a abrirem o camburão onde deveria estar Carroll, e também insere imagens de Ryan e Mike abrindo o porta-malas do carro do diretor Monteiro. The Following ainda consegue surpreender mais um pouco, e na sequência mostra que Carroll não está em nenhum dos dois lugares e sim conseguiu fugir no carro da sua advogada.
Let Me Go teve até referência aos The Beatles, feita, é claro, por Joe Carroll. Ryan teve que ouvir isso e muito mais quando viu Carroll escapar na sua frente. Joe falou o que nós já tínhamos percebido há muito tempo. Ele planejou meticulosamente, durante nove anos, todo o plano de seu livro e está apenas concluindo a primeira parte dele. Enquanto Carroll planejava tudo em sua cela, Ryan foi um ser humano decadente, alcóolatra, precisou sair do FBI, se afastou da irmã e seu relacionamento com Claire durou muito pouco. Enquanto Carroll planejava tudo o que estamos acompanhando agora, Ryan regrediu e por isso está sempre um passo, e um passo bem grande, atrás de Carroll.
Enquanto Ryan processa o que aconteceu, a cena de Joe chegando no seu “clubinho” lembrou muito os filmes do X-Men. O tamanho da casa, o ar sombrio e aquele monte de pessoas estranhas que Joey se assustou só de olhar para elas, mostra um pouco mais do tamanho que chegou o grupo de seguidores de Carroll, são praticamente um exército. Ryan ficou sem nada depois de Let Me Go, talvez alguma surpresa venha com a descoberta do paradeiro de Bo ou de alguma coisa que Emma tenha deixado para trás. Vale lembrar que Jacob e Paul também não deram mais sinal de vida e devem estar muito chateados.
Let Me Go não foi tão excitante quanto episódios anteriores, mas foi um ótimo episódio e deixou muitas curiosidades sobre o que virá na sequência. Como disse Carroll para Ryan: “Há muito mais por vir, Ryan. Estarei em contato”.
The Walking Dead – Clear
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Clear pareceu um daqueles episódios que as séries fazem para poupar um dinheiro no meio da temporada. A história se centrou em poucos personagens principais e economizou em elenco, mas por outro lado o que não deve ter sido nem um pouco econômico foi a quantidade de detalhes na direção de arte e o número de figurantes zumbis. O episódio foi vagaroso, é fato, mas rico em detalhes que parecem que foram feitos para os fãs da saga. No entanto, Clear ainda fica muito longe do ritmo imposto por The Walking Dead no início da temporada e que tanto empolgou a audiência.
Nas primeiras cenas Rick, Michonne e Carl passam de carro por um homem peregrinando sozinho e logo depois encontram uma placa destinada a “Erin” e indicando um caminho onde seus familiares ou amigos estavam indo. Logo que chegam perto da cidade, o carro atola e um dos errantes que ataca o carro tem uma pulseirinha que diz “Erin”. Até conseguirem matar os vários errantes e desatolar o carro o homem da estrada reaparece desesperado, mas o trio parte com o carro novamente. Já nas últimas cenas Rick, Michonne e Carl passam novamente pelo homem solitário, mas dessa vez só pedaços de seu corpo estão espalhados pela estrada. O trio volta e pega a mochila abandonada pelo homem.
Foram detalhes como os citados acima que deram um ar diferente para Clear e enriqueceram os detalhes do episódio. No entanto, o ritmo central da história seguiu morno nos 40 minutos em que a saga do trio se arrastou pela cidade armadilha. Apesar de não ter sido um ótimo episódio Clear mostrou que tinha um propósito. A ideia era trabalhar peculiaridades do contexto de The Walking Dead e características específicas dos personagens. A direção optou por não mostrar Rick, Carl e Michonne matando aquela horda de errantes que cercou o carro, optou por trabalhar o psicológico dos personagens.
A desconfiança de Carl sobre Michonne vira uma parceria que possibilitou a conquista do presente de Judith: uma foto de sua família. Rick reencontrou Morgan, que salvou sua vida logo no primeiro episódio da série e agora está quase enlouquecendo nesse mundo tomado de mortos vivos. As armadilhas de Morgan foram interessantíssimas, pela primeira vez vimos em The Walking Dead um planejamento de segurança que realmente é criativo e funciona. Talvez não por um grande período de tempo, mas a ideia central de defesa é vista pela primeira vez com um planejamento interessante.
O resultado da aventura da Carl, Michonne e Rick é a conquista de um maior arsenal de armas, que deve dar mais segurança ao grupo do presídio. No entanto, esse acréscimo ainda não é garantia de que o Governador não tenha vantagem em um confronto direto. Continuo acreditando que para uma vitória do grupo de Rick é fundamental a interferência de Andrea. Já Michonne ganhou mais confiança de Rick depois dessa empreitada e quem vai ganhar com isso é o próprio Rick. Quem não gostaria de ter uma Michonne em seu exército? Se um dia o mundo como conhecemos for dominado por errantes quero encontrar com a Danai Gurira. Só de olhar para o semblante da “Michonne” já me sentiria mais segura.
Como a questão psicológica foi a linha central de Clear, a negação de Rick em ajudar o homem solitário mostra como o grupo está ferido emocionalmente e não sente remorso em não ajudar outro alguém. Depois de tantos problemas com as pessoas que pediam ajuda, Rick e o resto do pessoal do presídio se acostumou a se defender simplesmente, e não tentar ajudar os outros e talvez plantar um problema em seu grupo. Morgan é um exemplo de como a loucura pode afetar uma pessoa que perde a família toda, terrivelmente, para essa praga zumbi. Vivendo sozinho ele não tem mais esperanças de uma vida melhor e nem aceitou seguir Rick para se juntar a turma do presídio.
Clear apresentou uma situação muito interessante que foi o crescimento de Carl como personagem e como figura importante no grupo de Rick. Carl não é mais um menino, atira bem e tem mobilidade nas ações de defesa e ataque. No entanto, ainda é uma criança que precisa de orientações e a parceria dele com Michonne caiu muito bem no episódio.
Outro ponto interessante da terceira temporada de The Walking Dead é a trilha sonora, em Clear mais uma ótima música encerra o episódio. Devemos lembrar também das cantorias coletivas puxadas por Beth em alguns episódios do último ano da série. Em mais uma exibição vagarosa de The Walking Dead, após a sua volta do hiato de final de ano, o episódio destacou os pontos psicológicos dos personagens e isso pode ter uma importância crucial a partir de agora na série.
Rick parece mais são, Michonne já passa a ser mais confiável aos olhos de Carl e Rick, e tudo isso pode refletir nas relações do grupo nos próximos episódios e para o enfrentamento com o Governador, que deve estar bem próximo de acontecer. Podemos ter tido um episódio lento e cheio de carga psicológica envolvida, mas The Walking Dead parece ter reservado muita ação para o embate entre os dois núcleos da série.
White Collar – The Original
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Um episódio de White Collar que começa com uma cena de Mozzie tentando vender sorvete (com licença) para um turista do Kansas em plena New York tem grandes probabilidades de ser um ótimo episódio. The Original foi uma ótima exibição da série da USA, mas ainda um pouco distante dos grandes momentos de White Collar. Agora o seriado parte para a sua season finale e deixa todas as expectativas para seu encerramento. Com uma quinta temporada confirmada, Neal e Peter precisam garantir a fidelidade de seus fãs depois de um ano em que a série deixou a desejar, em comparação com as três primeiras temporadas.
Para agitar a divisão de crimes do colarinho branco do FBI, a série conta com a chegada da nova diretora do núcleo, Amanda Callaway (Emily Procter, a Calleigh de CSI Miami). E a moça agitou bastante as mentes de Peter e Neal, a famosa van da divisão e também as informações para o senador Pratt. Nada de pior poderia acontecer com Neal e Peter do que Pratt infiltrar alguém de sua confiança no comando da divisão de crimes do colarinho branco. Para disfarçar as desconfianças da dupla, Callaway foi esperta e fingiu ser uma chefe chata que quer de resultados impactantes e rápidos.
O que pode parecer ruim para nossos heróis é ótimo para quem segurou firme e acompanhou toda a quarta temporada da série. Considerando as situações que devem ser resolvidas e trabalhadas na season finale e que a série tem histórico de produzir finais excepcionais para as suas temporadas, White Collar tem grande chance de fechar com chave de ouro um ano fraco para a série.
The Original honrou o nome do episódio e construiu sua própria marca única. Nunca. Jamais. Em nenhum outro seriado da televisão você deve acompanhar novamente a teoria dos “sexers” de galinhas. Melhor que o nome da teoria é a explicação de que ela é uma base científica para explicar o funcionamento do instinto.
A teoria também deve, de alguma forma, servir para explicar como Neal pode ser altamente competente em diversas atividades diferentes. James teve uma participação muito boa ao questionar o filho sobre o porquê de Neal não investir em trabalhos próprios, tanto em pintura como escultura. O trabalho nessa área não teria a adrenalina que Caffrey necessita para viver, mas com certeza ele seria um grande artista e o destaque disso, por James, foi muito interessante para o contexto do personagem de Neal. O rebote de Caffrey dizendo que para ser um artista a pessoa deve saber quem é, e Neal precisou usar três nomes diferentes durante a sua vida, foi um ótimo fechamento da situação.
Falando em James, um dos grandes méritos de The Original foi ter sido o melhor episódio da temporada até agora em mesclar o plot que envolve o mistério do pai de Neal com o caso em questão do episódio. Além da solução do caso estar diretamente ligada a descoberta da caixa de Ellen, as duas histórias não ficaram nem longas demais e também nenhuma das duas linhas do episódio passou muito rápido ou foi mal explicada. Pela primeira fez na quarta temporada White Collar dosou na medida certa.
O deslize do episódio está na resolução do caso de Neal e Mozzie. Sempre é uma realidade que o mundo conspira a favor dos dois e eles se aproximam do MacGyver, na questão de conseguir desarmar um alarme com um cartão de crédito e um chiclete, mas a organização dos fatores do plano deles para scannear o piso do Empire State Building foi de uma precisão cirúrgica e sorte mágica. Licença poética de White Collar.
A quarta temporada foi relativamente fraca perto do nível da série, mas preciso afirmar que The Original me ensinou que devo confiar nas galinhas sexys e me lembrou que ainda existe o “juramento do dedinho”. As falas do episódio renderam tanto que viraram diversas imagens e montagens de quadros, tipo quadrinhos de histórias, divulgados na página oficial do Facebook da série. Tudo para segurar os fãs até a season finale, que deve fechar bem a quarta temporada de White Collar. No entanto, depois de uma temporada devagar, os fãs devem guardar suas esperanças para o quinto ano da série, que ele venha para reviver o nível das três primeiras temporadas.
The Following – The Fall
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The Following construiu uma sequência fantástica de episódios em sua temporada de estreia. Entre eles The Fall se destaca como um dos melhores até agora, e como é difícil elencar os melhores episódios da série. Finalmente acompanhamos um embate entre Ryan e o trio Jacob, Paul e Emma, e ninguém saiu vitorioso. Ryan não conseguiu recuperar Joey nem prender os súditos de Carroll. Por outro lado, a união do trio foi destruída.
Jacob, Paul e Emma viviam um estranho e conturbado triângulo amoroso, mesmo assim, nos momentos em que o trabalho precisava vir primeiro, o grupo funcionava. Ryan feriu gravemente Paul e obrigou Emma a fugir com Joey e abandonar seus dois namoradinhos. Agora o trio se separou, Paul está quase morrendo e Jacob está muito decepcionado com Emma.
Mas The Fall foi muito mais que a queda do trio estranho de admiradores de Carroll. O episódio mostrou que devemos realmente acreditar quando os produtores avisam que, no roteiro de The Following, todo mundo pode morrer e qualquer um pode ser um traidor. Os seguidores de Joe Carroll estão espalhados por todos os lugares e são muitos. Joe tinha uma seguidora na Polícia Estadual, próxima da casa onde o trio estava escondido, o que acabou garantindo fuga de Emma durante o cerco da polícia e do FBI.
Ninguém ganhou. Ninguém perdeu. Mas quem comemora são os seguidores de The Following. Ryan ganhou mais personalidade em The Fall, mostrou que não se importa em morrer, só quer garantir que ninguém mais morra por causa dele. Já Carroll trabalha exatamente nesse ponto fraco de Ryan. Joe quer que o ex-agente do FBI acredite que cada morte esquematizada por ele e seus seguidores seja feita por causa de Ryan. Carroll também faz questão de garantir que Ryan fique sabendo disso.
Mesmo sendo um herói ferido, Ryan fez um ótimo trabalho psicológico com Jacob e Paul e parecia inclusive ter aprendido aquilo com Carroll. Ryan bagunçou os pensamentos da dupla e só foi enfrentado a altura com a chegada de Emma. As cenas de Ryan tentando confundir Paul e Jacob chegaram a ser engraçadas, principalmente pelo sarcasmo. De tão nervosos Jacob e Paul não se deram ao trabalho nem de ficar irritados. Ryan ainda brinca com eles quando questiona se Jacob está dormindo com Emma e se eles são gays. A situação ainda piora quando Ryan assiste Paul questionar Emma sobre como está a cabeça de Jacob sobre a relação dos três. Ri muito das caras do Ryan.
The Fall também trouxe a tona o passado da agente Debra Parker e mostrou que ela tem uma história familiar muito obscura e ligada de uma forma muito estranha a cultos e seitas. A história sobre seu passado afasta a desconfiança de que ela pudesse estar ligada a Carroll e reforça os motivos do conhecimento da agente sobre o funcionamento da mente de uma pessoa que participa de um grupo desse tipo. Debra tenta interferir nos pensamentos de Emma e de certa forma o trabalho parece funcionar na mente da garota e afetá-la de alguma forma.
Quem também passou por emoções fortes em The Fall foi Claire. Depois da péssima decisão de fugir de casa acreditando que veria Joey, ela passou horas na companhia de um dos seguidores de Carroll, e um dos mais estranhos. Charlie era o seguidor particular de Claire, fazia anotações, fotos e filmes do seu dia a dia e levava tudo para que Joe pudesse acompanhar a vida de sua ex-mulher e seu filho.
O mais assustador é que Charlie acabou se apaixonando por Claire e no cativeiro ela ainda acabou sendo beijada por ele, em um momento de fraqueza do seguidor de Joe. Charlie é um típico discípulo de Carroll, é eficiente com equipamentos técnicos, de comunicação e informática, foi dispensado do exército por causa dos exames psicológicos e já matou pessoas simplesmente porque gostaria de vê-las mortas. É uma pessoa útil, perdida e sem escrúpulos, justamente o tipo de discípulo que Carroll busca e consegue atingir.
Depois de The Fall podemos ter certeza que o grupo de seguidores de Carroll vai longe, tanto em número quanto em loucura. Quando Charlie liga para Roderick ele ainda fala com outra pessoa, que passa a ligação para o que parece ser a pessoa que controla tudo do lado de fora para Carroll. A equipe de seguidores de Joe é muito maior do que o pequeno grupo que o FBI estava contando inicialmente.
Para piorar a situação dos bonzinhos da história, quem mais perdeu psicologicamente em The Fall foi Ryan, ele chegou muito perto de Joey, mas não conseguiu cumprir com sua promessa para com Claire. Os seguidores de Carroll estão presentes cada vez em maior número, são pessoas instáveis e a procura de um sentido na vida. Elas acreditam que estão aprendendo a sentir a vida com Carroll. The Following sabe muito bem como se aproveitar das características psicológicas desses personagens e aumentar a tensão a cada episódio.
A trilha sonora da série novamente fez a diferença, principalmente nas últimas cenas em que o episódio mostra a chegada abatida de Ryan e seu encontro com Claire. A cena ainda é editada com inserts nervosos de Jacob, Paul e Emma. Carroll promete começar a próxima parte da sua história no episódio seguinte, Let Me Go, para isso aciona novamente a sua advogada Olívia. Ryan sofreu uma baixa na sua autoestima, mas vai ter que se recuperar logo porque o que quer que seja que Joe está planejando, deve acontecer na sequência e muito bem roteirizado.
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